matA12 – probabilidades e combinatória

Experiência aleatória, conjunto de resultados, acontecimentos

Experiência aleatória é uma experiência com as Conjunto de resultados ou espaço amostral de uma experiência
seguintes características: aleatória é o conjunto de resultados possíveis que lhe está
- pode-se repetir tantas vezes quantas se queira nas associado e representa-se habitualmente por S, E ou .
mesmas condições; Acontecimento elementar – Se o resultado de uma experiência
- são conhecidos os resultados possíveis; aleatória consta de um só elemento do conjunto de resultados,
- não é possível prever (determinar) o resultado de dizemos que se trata de um acontecimento elementar.
cada uma das experiências.
Acontecimento de uma experiência aleatória é cada um Acontecimento certo – Se o resultado de uma experiência aleatória
dos subconjuntos do conjunto de resultados (). consta de todos os elementos do conjunto de resultados, dizemos
Acontecimento composto – Se o resultado de uma que se trata de um acontecimento certo.
experiência aleatória consta de dois ou mais elementos Espaço de acontecimentos é o conjunto de todos os subconjuntos
do conjunto de resultados, dizemos que se trata de um de .
acontecimento composto.
Acontecimento impossível – Se o resultado de uma Acontecimento contrário (ou complementar) do acontecimento X
experiência aleatória não tem qualquer elemento do resulta da sua negação e representa-se por X .
conjunto de resultados, dizemos que se trata de um
acontecimento impossível.
Acontecimentos incompatíveis – dois acontecimentos X
e Y, dizem-se incompatíveis se a sua verificação
simultânea for o acontecimento impossível, ou seja,
X Y  
Operações com acontecimentos
Reunião União Diferença Leis de Morgan
A   A   A A B  A B A B  A B
A    A A      A B  A B
A A   A A   
Definição clássica de probabilidade – Lei de
Definição axiomática de probabilidade
Laplace
A probabilidade de um acontecimento A de um Axioma 1: p     1
espaço de resultados constituído por
acontecimentos elementares equiprováveis é Axioma 2: p  A  0
nº de casos favoráveis em que ocorre A Axioma 3: A  B     p  A  B   p  A  p  B 
p  A 
nº de casos possíveis
Teoremas e corolários sobre probabilidades
Se A é uma acontecimento impossível, então p  A  0 .
Se A é o acontecimento contrário do acontecimento A, então p A  1  p  A . 
Se A e B são acontecimentos tais que A  B , então p  A  p  B  .
Para qualquer acontecimento A, tem-se que 0  p  A  1 .
Se A e B são dois acontecimentos compatíveis, então p  A  B   p  A  p  B   p  A  B  .
Probabilidade condicionada Teorema da probabilidade total
Sendo A e B dois acontecimentos de um espaço de Seja A um acontecimento do espaço de resultados , assim como B1, B2,
resultados com p  B   0 , chama-se probabilidade …, Bn (n acontecimentos). Sabendo que B1, B2, …, Bn são incompatíveis e
condicionada de A, dado B ao valor definido por. que B1  B2  ...  Bn   , então
p  A  B p  A  p  B1  p  A | B1   p  B2  p  A | B2   ...  p  Bn  p  A | Bn 
p  A | B 
p  B Acontecimentos independentes
Relações obtidas com base na definição: Dois acontecimentos A e B, associados a uma certa experiência aleatória
são independentes se e só se
p  A  B   p  A | B   p  B   p  B | A  p  A
p  A  B   p  A  p  B 
p  B | A  p  A
p  A | B  Os acontecimentos A e B, com p  A  0 e p  B   0 , são
p  B
independentes se e só se
p  A | B   p  A , ou de modo equivalente, p  B | A  p  B 

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Permutações, arranjos e combinações

Permutações – A todas as sequências diferentes que é possível obter com
os n elementos chama-se permutações de n elementos. Pn  n!  n   n  1   n  2   ... 1

Arranjos sem repetição (importa a ordem mas não podemos repetir os n!

elementos) – A todas as possíveis sequências que é possível obter com p
n
Ap 
elementos escolhidos arbitrariamente entre os n dados não podendo existir  n  p !
repetição dá-se o nome de arranjos sem repetição de n elementos p a p. Nota: n An  Pn  n!
Arranjos completos ou com repetição (importa a ordem e podemos
repetir os elementos) – A todas as possíveis sequências que é possível
obter com p elementos escolhidos arbitrariamente entre os n dados n
Ap  n p
podendo existir repetição dá-se o nome de arranjos completos ou com
repetição de n elementos p a p.
Combinações (não importa a ordem e não podemos repetir os elementos)
– Ao número de subconjuntos, com p elementos, que se podem formar de n!
Cp 
n
um conjunto que tenha n elementos dá-se o nome de combinações de n  n  p ! p !
elementos p a p.
Permutações com repetição – A todas as sequências diferentes que é n!
possível obter com n elementos, dos quais n1, n2, … são repetidos. n1 !n2 !...
Triângulo de Pascal Propriedades do triângulo de Pascal
Linha Todas as linhas começam e acabam em 1 nC0  nCn  1
n=0 0
C0 O triângulo é simétrico nC p  nCn  p , com n, p  en p
0
n=1 1
C0 1
C1
Soma de dois números consecutivos de uma linha
n=2 2 2 2
C0 C1 C2 n
C p  nC p 1  n 1C p 1 , n  , p  0 e n  p
3 3 3 3
n=3 C0 C1 C2 C3
A soma dos elementos de qualquer linha n é 2n
4 4 4 4 4
n=4 C0 C1 C2 C3 C4 n
C0  nC1  nC2  ...  nCn  2n , n  0

Binómio de Newton
n
 a  b   nC p .a n  p .b p  nC0 .a n  nC1.a n 1.b  nC2 .a n  2 .b 2  ...  nCn 1.a1.bn 1  nCn .bn
n

p 0
Tp 1  nC p .a n  p .b p

Valor médio ou
Média Desvio padrão populacional
esperança matemática
n

xn i i
x1n1  x2 n2  ...  xn nn n   p1 ( x1   ) 2  p2 ( x2   ) 2  ...  pn ( xn   ) 2
x i 1
    xi pi  x1 p1  x2 p2  ...  xn pn
n
n1  n2  ...  nn
n
n

 p (x  )
i 1
i  i i
2
i 1 i 1

Modelo binomial B  n, p  Valor médio e desvio padrão (binomial)

Experiências de provas repetidas de Bernoulli
  np ;   np 1  p 
p( X  k )  nCk . p k . 1  p 
nk
, 0k n
Modelo normal ou gaussiano N   ,  
p      X       0,6827 p    2  X    2   0,9545 p    3  X    3   0,9973

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