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MATEMÁTICA DISCRETA – RAV1

PROFESSORA HELGA BODSTEIN, D.Sc.


RAV1
Conteúdo
• Teoria dos Conjuntos
• Conjuntos numéricos
• Conceitos de Permutações, Arranjos e Combinações
• Teorema Binomial, Triângulo de Pascal
• Relação Binária
• Representação gráfica de uma Relação Binária
• Propriedades em uma relação binária
• Ordem parcial em um conjunto
• Representação gráfica de uma Relação de Ordem por um diagrama
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Introdução à Teoria dos Conjuntos

Conjuntos - Coleção não ordenada de objetos


(denominados elementos ou membros do conjunto).

- Conceitos

• Pertinência – Notação:∈

Qualquer objeto que seja elemento de um conjunto é


dito pertencer aquele conjunto, ou ainda, o elemento x
possui o predicado P.
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Introdução à Teoria dos Conjuntos


- Conceitos

Se o elemento x não pertence ao conjunto, denota-se

por ∉, que também pode ser equivalente a dizer que x

não está no conjunto, ou ainda que x não possui o


predicado P.
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Introdução à Teoria dos Conjuntos

Como definir um conjunto?

1. Listando (ou listando parcialmente) os elementos:


Conjunto das vogais: A = {a,e,i,o,u}

2. Indicando um padrão (normalmente para conjuntos


infinitos):
P = {2, 4, 6, 8, ...}
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Introdução à Teoria dos Conjuntos

Como definir um conjunto?

3. Descrevendo uma propriedade P que caracterize o


conjunto de elementos:
A={x|x é um inteiro e 3 < x < 7}
S={x|x é solução para x2 – 4 = 0}
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Introdução à Teoria dos Conjuntos

• Conjunto Universo – Notação: U

Chama-se Conjunto Universo ou simplesmente


Universo de uma Teoria a todos os entes que são
considerados como elementos nesta Teoria.

Exemplo: em geometria, o Universo é o conjunto de todos


os pontos.
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Introdução à Teoria dos Conjuntos

Conjunto Potencia: P(A)

Dado um conjunto arbitrário, é possível construir


novos conjuntos cujos elementos são partes do conjunto
inicial.

Sendo A um conjunto qualquer, de nota-se por P(A) o


conjunto constituído por todos os subconjuntos de A, isto é:
P(A) = { X : X ⊆ A}
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Introdução à Teoria dos Conjuntos

Complemento:
U

Dado um conjunto A qualquer, A


o conjunto complementar de
A em relação ao Universo é A’

formado por todos os


elementos do Universo que não pertencem ao conjunto A.

O conjunto complementar de A será: A’ ou Ā.


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Introdução à Teoria dos Conjuntos

Conjuntos Finitos e Infinitos

Podemos dizer que um conjunto é finito se for


possível contar os seus elementos, ou seja, se for o
conjunto vazio ou se for possível estabelecer uma
correspondência entre os seus elementos.
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Introdução à Teoria dos Conjuntos

Operações sobre Conjuntos


• União:
A∪B = {x | x ∈ A ou x ∈ B }
Diagrama de Venn :

A B

AUB
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Introdução à Teoria dos Conjuntos

Operações sobre Conjuntos


• Intersecção:
A∩B = {x | x ∈ A ou x ∈ B }
Diagrama de Venn :

A B

A∩B
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Introdução à Teoria dos Conjuntos

Operações sobre Conjuntos


• Diferença:
A-B = {x | x ∈ A ou x ∉ B }
Diagrama de Venn :

A B

A-B
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Introdução à Teoria dos Conjuntos

Relações entre conjuntos

• Continência - Notação: ⊆

Se todo o elemento de A também for elemento de B


(independentemente do fato de todo o elemento de B poder
ser ou não elemento de A) podemos dizer que o conjunto A
está contido no conjunto B.
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Conjunto do números Naturais - N

Como decorrência da necessidade de contar objetos


surgiram os números naturais que é simbolizado pela
letra N e é formado pelos números 0, 1, 2, 3, D, ou seja:

N = {0; 1; 2; 3; A}
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Conjunto do números Naturais - N

Subconjuntos:
• N* ={1, 2, 3, 4, 5, ..., n, ...} - conjuntos dos números
naturais positivos
• Np={0, 2, 4, 6, ..., 2n, ...} n ∈ N - conjunto dos números
naturais pares
• Ni={1, 3, 5, 7, ..., 2n+1, ...} n ∈ N- conjunto dos números
naturais ímpares
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Conjunto dos Números Inteiros – Z

Chama-se o conjunto dos números inteiros, representado


pela letra Z, o seguinte conjunto:

Z = {A, -3; -2; -1; 0; 1; 2; 3; A}

Introdução dos números negativos!


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Conjunto dos Números Inteiros – Z

Subconjuntos
• Z+ = {0; 1; 2; 3; A} - conjunto dos inteiros não negativos
• Z- = {A; -3; -2; -1; 0}- conjunto dos inteiros não
positivos:
• Z* = {A, -3; -2; -1; 1; 2; 3; A} - Conjunto dos inteiros
não nulos
• Z+* = {1; 2; 3; A} - Conjunto dos inteiros positivos
• Z-* = {A; -3; -2; -1} - Conjunto dos inteiros negativos
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Conjunto dos Números Racionais – Q

O conjunto dos números racionais, simbolizado pela


letra Q, é o conjunto dos números que podem ser escritos
na forma de uma fração p/q, com p e q inteiros quaisquer
e q diferente de zero:
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Conjunto dos Números Racionais – Q

Subconjuntos

• Q* (conjunto dos números racionais não nulos),


• Q+ (conjunto dos números racionais não negativos) e
• Q- (conjunto dos números racionais não positivos).
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Conjunto dos Números Irracionais – I

Os números irracionais são decimais infinitas não


periódicas, ou seja, os números que não podem ser
escritos na forma de fração (divisão de dois inteiros).

Exemplos:
• O número 0,212112111... não é dízima periódica, pois os
algarismos após a vírgula não se repetem
periodicamente.
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Conjunto dos Números Reais – R

O conjunto dos números reais, simbolizado pela letra R, é o


formado por todos os números racionais e por todos os
números irracionais:

R = {x | x é racional ou x é irracional}
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Conjunto dos Números Reais – R

Desse modo todos os conjuntos numéricos (N, Z e Q), bem


como o conjunto dos números irracionais são subconjuntos
de R.
Q I

N
Z

R
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Cardinalidade de um Conjunto

Define-se a cardinalidade de um conjunto A como ao


número de elementos que pertencem ao conjunto A .

Denotamos a cardinalidade de um conjunto A por


card(A) ou o(A) , e se lê “cardinalidade de A” ou
“número de elementos de A”.
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Princípio Fundamental da Contagem - PFC

Suponhamos que uma ação seja constituída de duas


etapas sucessivas:
→ A primeira etapa pode ser realizada de p maneiras
distintas. Para cada uma dessas possibilidades, a 2ª etapa
pode ser realizada de q maneiras distintas.

Então, o número de possibilidades de se efetuar a ação


completa é dado por p x q.
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Princípio Multiplicação

Uma lanchonete oferece a seus clientes


apenas dois tipos de sanduíches: hot dog e hambúrger.
Como sobremesa, há três opções:
sorvete, torta ou salada de frutas.

Pergunta-se: quantas são as possibilidades de uma pessoa


fazer uma refeição incluindo um sanduíche e uma
sobremesa?
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Princípio da casa dos Pombos

Teorema : Se n + 1 pombos voam em direção a n casas e


todos os pombos entram em uma casa, haverá pelo menos
uma casa com pelo menos dois pombos.
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Princípio da casa dos pombos

Exemplo: Entre um grupo


de 367 pessoas, pelo menos
duas possuem o mesmo
dia de nascimento,
pois existem apenas
366 possibilidades.
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ARRANJO SIMPLES

Dado um conjunto com n elementos distintos, chama-se


arranjo dos n elementos, tomados p a p, a qualquer
seqüência ordenada de p elementos distintos, escolhidos
entre os n existentes.

Temos um Arranjo quando os


agrupamentos conseguidos n!
An, p =
ficam diferentes ao se inverter (n − p)!
a posição dos seus elementos.
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ARRANJO SIMPLES

Exemplo: Quantos números de três dígitos distintos


escolhidos entre 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, podemos formar?

n!
An , p =
(n − p )!

7! 7.6.5.4!
A7 ,3 = = = 7.6.5 = 210
(7 − 3)! 4!
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PERMUTAÇÃO SIMPLES

Permutações simples é uma técnica combinatória utilizada


quando desejamos contar as possibilidades de formação de
uma fila ou seqüência em que não há repetição de
elementos e todos esses elementos são utilizados no
problema.

Pn = n!
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PERMUTAÇÃO COM ELEMENTOS REPETIDOS

Se entre os n elementos de um conjunto, existem a elementos


repetidos, b elementos repetidos, c elementos repetidos e
assim sucessivamente, o número total de permutações que
podemos formar é dado por:

n!
P n
( a ,b ,c , d ,e...)
=
a!b!c!d !e!...
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PERMUTAÇÃO SIMPLES

Exemplo: Quantos anagramas podem ser formados com a


palavra LIVRO começando com vogal?
___ ___ ___ ___ ___

O ou A 4 letras

2.P4 = 2.4!= 2.4.3.2.1 = 48


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COMBINAÇÃO SIMPLES

Combinação simples é uma ferramenta combinatória utilizada


quando desejamos contar as possibilidades de formação de
um subgrupo de elementos a partir de um grupo dado.

São as possibilidades de formação de um


subconjunto formado a partir do conjunto dado.

n! n 
Cn , p = =  
p!(n − p )  p 
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COMBINAÇÃO SIMPLES

Exemplo: Dentre 9 Cd’s distintos que estão em oferta em uma


loja, João deseja escolher 5 para comprar. De quantos modos
diferentes João pode escolher os 5 Cd’s?

=
n! 9 9!
Cn , p
p!(n − p)!
C9 , 5 =  C9 , 5 =
5 5!(9 − 5)!

9! 9.8.7.6.5!
C9 , 5 = = = 126maneiras
5!4! 5!4.3.2.1.
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Coeficientes Binomiais

Dados dois números naturais, n e p, com n ≥ p,


definimos o coeficiente binomial n sobre p, e indicamos por:

n  =
n!
  ou Cn , p
p!(n − p)!
 p

onde n é dito numerador e p chamado denominador.


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Triângulo de Pascal
O triângulo de Pascal é uma sequência de números
binomiais, isto é, inteiros da forma C(n, p), dispostos em uma
tabela em forma de triângulo, como na figura abaixo:

Linha 0
Linha 1
Linha 2
Linha 3
Linha 4
Linha 5
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Triângulo de Pascal
Representação no Triângulo

C (0,0)
C (1,0) C (1,1)
C (2,0) C (2,1) C (2,2)
C (3,0) C (3,1) C (3,2) C (3,3)
C (4,0) C (4,1) C (4,2) C (4,3) C (4,4)
C (5,0) C (5,1) C (5,2) C (5,3) C (5,4) C (5,5)
C (6,0) C (6,1) C (6,2) C (6,3) C (6,4) C (6,5) C (6,6)
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Triângulo de Pascal

Propriedade: Em uma mesma linha, os coeficientes


binomiais equidistantes dos extremos são iguais.

Aplicando a fórmula de combinação para a linha 5, por


exemplo:

5  5 5  5 5  5


           
 0 1   2  3  4  5
= = = = = =
1 5 10 10 5 1
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Teorema Binomial
O teorema binomial fornece uma fórmula para a potência de
um binômio, isto é, uma fórmula que permite calcular
diretamente uma expressão do tipo (a + b)n, onde n é um
inteiro positivo.

Para n = 0  (a + b)0 = 1
Para n = 1  (a + b)1 = a + b
Para n = 2  (a + b)2 = a2 + 2ab + b2
Para n = 3  (a + b)3 = a3 + 3 a3b + 3ab3 + b3
Para n = 4  (a + b)4 = ( a + b)3 (a + b) = a4 + 4a3 b + 6a2b2 + 4ab3 + b4
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Teorema Binomial

Fórmula do teorema binomial:

n
 n  n−k k
(a + b) = ∑  .a .b
n

k =o  k 
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(a + b)5 = ?
- 1º termo: 
5  5−0 0
.a .b = 1.a5.1 = a5
 0
 5  5−1 1 n
 n  n−k k
- 2º termo:  .a .b
1 
= 5.a4.b (a + b) = ∑  .a .b
n

k =o  k 
 5  5− 2 2
- 3º termo:  .a .b = 10.a3.b2
 2

 5  5−3 3
- 4º termo:  .a .b = 10.a2.b3
 3

- 5º termo:  5  5− 4 4 = 5.a1.b4
 .a .b
 4

- 6º termo:  5 .a 5−5 .b5 = 5.a0.b5 = 5b5


 5
(a + b)5 = a5 + 5.a4.b + 10.a3.b2 + 10.a2.b3 + 5.a1.b4 + 5b5
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Produto Cartesiano

Dados dois conjuntos A e B, chama-se produto cartesiano


de A em B ao conjunto formado por todos os pares
ordenados cuja primeira coordenada seja pertencente a A, e a
segunda coordenada seja pertencente a B. O símbolo do
produto cartesioano é x.

O produto cartesiano de dois conjuntos A e B é o conjunto de


todos os pares ordenados:
A x B = {(x, y) | x ∈ A e y ∈ B}
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Produto Cartesiano

Por exemplo, dados os conjuntos A = {1, 2, 5} e B = {2, 4, 9},


o produto cartesiano de A em B é o conjunto (A x B) descrito a
seguir:

A x B = {(1,2), (1,4), (1,9), (2,2), (2,4), (2,9), (5,1), (5,4), (5,9)}


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Relações Binárias
Dados dois conjuntos quaisquer A e B, uma relação binária
entre A e B é um subconjunto obtido do produto cartesiano
AxB destes conjuntos.

Uma relação binária de A em B é um conjunto R de pares


ordenados, onde o 1º elemento de cada par vem de A e o
2º vem de B, ou seja R ⊆ A x B.
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Relações Binárias

Exemplo: Sejam os conjuntos A = {1, 2, 5} e B = {2, 4, 9}.

O conjunto R= {(1,2), (2,4), (2,9)} é um subconjunto (A x B),


logo é define uma Relação Binária de A em B.
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Relações Binárias

Dado um conjunto A, uma relação binária sobre A, é um


subconjunto do produto cartesiano (AxA), ou seja, um
subconjunto de pares ordenados de elementos de A.

O produto cartesiano do conjunto A com ele mesmo,


denotado por (A x A) ou A2, é o conjunto de todos os pares
ordenados de elementos de A.
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Relações Binárias

Uma relação binária R sobre um conjunto A nada mas é do


que um subconjunto de (AxA) que pode ser descrita na forma
abreviada por:

x R y ↔ (x, y) R
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Domínio e Contradomínio:
Em uma Relação Binária de A para B, o conjunto A é
chamado de domínio da relação e o conjunto B é chamado
de contradomínio da relação.

Exemplo: Na relação, R= {(2, 3), (3, 4), (4, 5), (5, 6)}

- O Domínio é o conjunto {2, 3, 4, 5}


- O Contra-Domínio é o conjunto {3, 4, 5, 6}.
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Domínio e Contradomínio:

Representação gráfica:

A = {a,b,c,d}
B = {1,2,3}

R = {(a,3), (b,3), (c,2), (c,3), (d,2), (d,3)}


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Classificação das Relações Binárias

Seja R uma relação binária do conjunto A para o conjunto B.


R pode ser classificada como uma das relações:

• um para um
• um para muitos
• muitos para um
• muitos para muitos
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Relações no Plano Cartesiano (R x R) ou R2

- Plano Cartesiano

O plano cartesiano ortogonal é constituído por dois eixos x e y


perpendiculares entre si e que se cruzam num ponto O
chamado de origem dos eixos.

O eixo horizontal é chamado de eixo das abscissas (eixo OX)


e o eixo vertical é chamado de eixo das ordenadas (eixo OY).
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Relações no Plano Cartesiano (R x R) ou R2

Os eixos x e y dividem o plano cartesiano em quatro regiões


distintas chamadas de quadrantes:
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Gráficos de Relações Binárias em (R x R) ou R2

Relações binárias podem ser representadas por gráficos.


Um gráfico é nada mais do que uma curva (o nome se
aplica mesmo a gráficos com apenas retas) que representa
visualmente a relação binária, para cada par ordenado em
que ela se defina.

O gráfico formado assim é também chamado de gráfico


cartesiano, por representar um produto cartesiano.
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Exemplo: Seja X = {0, 1, 2, 3, 4}. Então, x R y ↔ y = x2.

R = {(0,0), (1,1), (2,4), (3,9), (4,16)}


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Relações Binárias
• Endorrelação ou auto-relação

Considere um conjunto A não vazio. Uma relação binária R


sobre A ou endorrelação ou auto-relação é qualquer
subconjunto do produto cartesiano A×A, isto é,

R ⊆ A ×A (leia-se: R é subconjunto de A x A)

Podemos chamar relação de A em A de


Relação Interna sobre o conjunto A.
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Relações Internas

Exemplo: Considere o conjunto A = {1, 2, 3} e a relação


binária sobre A: R = {(1,1), (2,1), (3,3)} ⊆A×A.

A relação R pode, por exemplo, ser representada pelo


diagrama a seguir:
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Propriedades das Relações Binárias

- Relação Reflexiva

Seja R uma relação sobre o conjunto A. A relação R é dita


REFLEXIVA se todo elemento de um conjunto A está
relacionado consigo mesmo, ou seja:

(x,x) ∈ R, ∀ x ∈ A
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Propriedades das Relações Binárias

- Relação Simética

A relação R é dita SIMÉTRICA se quando x está relacionado


com y, implicar em y estar relacionado com x, ou seja:

(x, y) ∈ R→
→ (y, x) ∈ R, para x, y ∈ A
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Propriedades das Relações Binárias

- Relação Transitiva

A relação R é dita TRANSITIVA se quando x está relacionado


com y e y está relacionado com z, implicar em x estar
relacionado com z, ou seja:

(x, y) ∈R e (y, z) ∈R→(x, z) ∈ R, para x, y, z ∈ A.


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Propriedades das Relações Binárias

- Relação Antiassimétrica

A relação R é dita ANTISSIMÉTRICA se quando x está


relacionado com y e y está relacionado com x somente
quando x = y.

∈R e (y, x) ∈R→
(x, y)∈ → x = y, para x e y ∈ A
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Propriedades das Relações Binárias

Exemplo: Seja S= {a, b, c}, classifique a relação R = {(a,a),


(b,b), (c,c), (a,b), (a,c)}

• R é reflexiva, todo elemento tem um laço


• R é antissimétrica, existem flechas sem duas pontas
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Propriedades das Relações Binárias

- RELAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA

Uma relação R sobre um conjunto A não vazio é chamada


relação de equivalência sobre A se, e somente se, R é
reflexiva, simétrica e transitiva.

Exemplo: Seja o conjunto A={a,b,c}, então a relação R sobre A


descrita por:
R = {(a,a), (b,b),(c,c),(a,c),(c,a)} é de equivalência.
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Propriedades das Relações Binárias

RELAÇÃO DE ORDEM

Intuitivamente, podemos pensar numa relação de ordem


quando lembramos de uma fila no banco, de uma fila de
alunos dispostos numa sala de aula, na relação "menor
ou igual" no conjunto dos números naturais, etc.
•Parcial
•Total
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Propriedades das Relações Binárias

RELAÇÃO DE ORDEM PARCIAL

Exemplo: A relação no conjunto dos números reais:


x R y se e só se x ≤ y é uma relação de ordem parcial.

→ É reflexiva (aRa), antissimétrica (se aRb e bRa, então a=b)


e transitiva (se aRb e bRc, então aRc).
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Propriedades das Relações Binárias

Relação de ordem total

É uma relação de ordem onde todo elemento do conjunto está


relacionado a todos os outros elementos.

Exemplo: S = {a, b, c}

R = { (a,a), (b,b), (c,c), (a,b), (b,c),(a,c)}


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Propriedades das Relações Binárias

Diagramas de Hasse de Conjuntos munidos de uma


Relação de Ordem

– Conjuntos munidos de uma relação de ordem são uma


relação e portanto pode-se desenhar seu grafo.

– No entanto, muitas arestas não precisam estar presentes


em virtude das propriedades da relação de ordem (reflexiva e
transitiva).
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Propriedades das Relações Binárias

Diagramas de Hasse de Conjuntos munidos de uma


Relação de Ordem

– Para simplificar a representação, retira-se de seus grafos as


arestas que sempre devem estar presentes.

– As estruturas obtidas desta forma são chamadas de


DIAGRAMAS DE HASSE da relação de ordem.
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Exemplo: Dados o conjunto A = {1, 2, 3, 6, 12, 18} e a relação


de ordem "x divide y", monte o diagrama de Hasse:

12 18

2 3

1
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Exemplo: Dados o conjunto A = {1, 2, 3, 6, 12, 18} e a relação


de ordem "x divide y", monte o diagrama de Hasse:

12 18

2 3

1
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Exemplo: Dados o conjunto A = {1, 2, 3, 6, 12, 18} e a relação


de ordem "x divide y", monte o diagrama de Hasse:

12 18

2 3

1
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Exemplo: Dados o conjunto A = {1, 2, 3, 6, 12, 18} e a relação


de ordem "x divide y", monte o diagrama de Hasse:

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