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David João
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Feira de Ciências e Feira de Saúde;
Vídeo;
Universidade Rovuma
Índice
1.Introdução............................................................................................................................................4
Feira de Ciências......................................................................................................................................5
Feira de Saúde.........................................................................................................................................7
O vídeo....................................................................................................................................................8
Trabalho de campo................................................................................................................................11
Excursões...............................................................................................................................................12
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Conclusão..............................................................................................................................................14
Bibliografia.............................................................................................................................................15
1.Introdução
Este trabalho, surge no âmbito dos exemplos das inovações pedagógicas na cadeira de Didáctica
de Biologia II, cujo seu desenvolvimento esta baseado nos aspectos expostos, apois a definição
de cada um dos exemplos da inovação pedagógica, segue se um detalhe.
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Inovação pedagógica como ruptura de natureza cultural, se tivermos como fundo as culturas
escolares tradicionais e, abertura, para emergência de culturas novas, provavelmente estranha aos
olhares conformados com a tradição. Para olhos assim viciados pelas rotinas escolares
tradicionais, é evidente que resulta complicado definir inovação pedagógica, e tornar a definição
consensual. No entanto o caminho da inovação raramente passa pelo consenso ou pelo senso
comum, mas por saltos premeditados e absolutamente assumidos em direcção ao muitas vezes
inesperado (Fino, p 1).
A inovação envolve obrigatoriamente as práticas, portanto a inovação pedagógica não deve ser
procurada nas reformas do ensino, ou nas alterações curriculares ou programáticas, ainda que
ambas reformas e alterações possam facilitar ou mesmo sugerir, mudanças qualitativas nas
práticas pedagógicas.
Inovação
Neste trabalho vamos nos focar na análise da inovação pedagógica que é considerada como
desenvolvimento de propostas pedagógicas que são demarcadas pela novidade em sua
constituição e execução; tem relações com a contrição de uma gestão inovadora na edução e com
um compromisso da sociedade e das instituições educativas em desenvolver naturalmente
propostas educativas comprometidas com o processo de mudanças sociais, valorização dos
sujeitos e de suas aprendizagens.
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São uns dos exemplos da inovação pedagógica a serem desenvolvidas neste trabalho:
Vídeos;
Feira de Ciências
Como qualquer actividade educacional que busca resolver ou solucionar uma determinada
situação em prol do desenvolvimento metodológico, a Feira de Ciências é uma ferramenta
primordial para a educação por possibilitar ao aluno um primeiro contacto com a criação, o
desenvolvimento e a apresentação de um projecto de pesquisa e, por conseguinte desenvolver
diversas habilidades não trabalhadas em um ambiente normal de sala de aulas.
Segundo Ormastroni (1990, p 7) citado por Machado, uma Feira de Ciências é uma
exposição pública de trabalhos científicos realizados por alunos. Estes efectuam
demonstrações, oferecem explicações orais, contestam perguntas sobre os métodos
utilizados e suas condições.
Há troca de conhecimentos e informações entre alunos e o publico visitante.
Ela assume um papel importante social incentivando a própria cultura a investigação do
desenvolvimento das competências como liderança e trabalho em equipe, a inovação e o
empreendendorismo na região.
Basicamente a Feira de ciências é importante nas aulas de Biologia, visto que, incentiva a
criatividade e a reflexão dos alunos através da criação, desenvolvimento e apresentação de
projectos científicos;
Desperta a atenção dos alunos em relação aos conteúdos desenvolvidos através da observação
dos objectos reais e o seu possível manuseamento, tirando ao aluno do abstracto.
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Para (Machado, 2014), a realização da Feira de Ciências aponta mudanças benéficas nos
alunos e professores que se evidenciam durante e a partir dos processos de investigação
provocados por estas feiras.
Na óptica de Lima (2004), salienta modificações significativas e positivas nos alunos, tais como
o compromisso com a qualidade, a ampliação de aprendizagem, o estimulo ao trabalho
cooperativo a formação de atitudes e desenvolvimento de concepção política do saber científico.
A Feira de Ciências, proporciona um contacto mais cedo dos futuros professores com as
actividades de sala de aula, bem como aguçar sua criatividade na elaboração e na proporção de
práticas diferenciadas.
Feira de Saúde
Em geral, a feira de saúde é um evento em que as organizações teem a oportunidade de divulgar
informações sobre saúde para o público em estandes realizarem exames de saúde com objectivo
de promover actividades de educação em saúde. Em Biologia asa feiras de saúde são realizadas
como um recurso para difundir mensagens e fazer demonstrações sobre um dado conteúdo
relacionado a saúde pública. Ė um momento de encontro de alunos e professores seleccionados,
cada um ou cada grupo com seu conteúdo a desenvolver no ar livre, onde busca se através de
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acções educativas, estimular a população a adoptar hábitos saudáveis de vida, estimulando o
cuidado com suas faculdades físicas e mentais e despertando a necessidade de obediência as leis
da saúde.
Para alem disso, elas estimulam ao aluno a estabelecer uma interacção inicial no método
cientifico experimental de modo que tenha competências necessárias tanto para a actividade
assistencial típica da profissão como para a elaboração do saber que a fundamenta, o que
permitira uma prática de base cientifica, um saber fazer sempre reactualizado pelo avanço da
ciência, um saber fazer sempre transformado pela experiencia individual.
O vídeo
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Nos dias actuais o uso de vídeo se destaca como um dos mais populares recursos de audiovisual
utilizados na escola, por ser de maior uso quotidiano pelos alunos, devido ao seu predominante
papel na ligação das pessoas com o mundo, com diferentes realidades e enfoca diversas fases:
tristeza, alegria, informação, diversidade, as imagens são lúdicas, dinâmicas, impactam e ate
interagem com as crianças sendo importantes que o educador ensine ao seu aluno a
importância de leitura de imagens e sons (MORAN, 1993), citado por (Pazzini.p 4).
Neste contexto, a aprendizagem significativa por meio de vídeos é um desafio constante, mas sua
pratica bem aplicada, abre possibilidades para uma maior eficiência da arte de ensinar.
Com isso, cabe ao professor pesquisar, buscar progressos nos próprios vídeos, devendo ser cada
vez mais dinâmicos, atractivos e respondendo a sensibilidade e afectividade dos alunos antes da
razão, sendo que a comunicação resulta no encontro de palavras, gestos e movimentos incomuns
nas actividades da sala de aula e da rotina escolar.
Segundo Moran, citado por (Pazzini, p 5) o vídeo é sensorial, visual, linguagem falada,
linguagem musical e escrita, linguagens que interagem super postas, interligadas, somadas, não
separadas. Dai a sua forca nos atinge em todos os sentidos e de todas as maneiras.
O vídeo nos seduz, informa, entretêm, projecta em outras realidades no imaginário em outros
tempos e espaços.
O vídeo tem um grande impacto positivo nas aulas de biologia, visto que, combina a
comunicação sensorial cinética, com a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a
razão.
O vídeo, ajuda ao professor e os alunos, por ser um processo de aprendizagem, pois os temas
escolhidos são trabalhados em sala de aula, ao professor, antes de escolher o uso desse meio de
ensino, cabe lhe a tomada de certos cuidados, um deles que é de escolhe – lo com critérios para
evitar deixar os alunos dispersos e alguns pontos devem ser levados em conta:
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Definir o seu objectivo.
Tendo bem esclarecida esses aspectos e articulando o material a outras linguagens, esse recurso
entra como um elemento de apoio no contexto escolar, aproximando a sala de aula a realidade.
O vídeo é um recurso inovador que permite experimentar sensações do mundo e de nos mesmos,
por isso sua utilização em espaços escolares para diversificar as actividades exigindo dos
professores um preparo inicial, como visualizar a qualidade do material, sua duração, som,
imagem, cor e aspectos pedagógicos, o que torna a aprendizagem a ser significativa, pois o
conhecimento sofre um processo de continuo elaboração e reelaboração de significados.
Actualmente os vídeos, vêem sendo usados com muita frequência como um recurso pedagógico,
uma vez que os professores compreendem que os alunos, aprendem melhor quando são
submetidos a estímulos visuais e sonoros, em comparação com uma educação baseada somente
em textos.
Tendo em conta o estado económico do nosso pais, a ideia a cima supracitada, parece não
constituir a verdade, devido ao numero reduzido de escolas e alunos que teem tido acesso o uso
desse recurso nas suas aulas, isto porque a aquisição do material é tão elevado, que segundo a
politica educativa do nosso pais, torna se difícil expandir para todas escolas que o pais tem. Mas
mesmo com essas dificuldades, nas escolas em que faz se uso do vídeo, principalmente nas aulas
de biologia, como recurso pedagógico, o professor oportuniza os meios, criando situações e
desenvolvendo alternativas, para que os alunos tenham uma aprendizagem significativa.
As informações obtidas a partir de vídeos em conjunto com as concepções dos alunos, conduzem
a construção de projectos e a discussão de problemas em sala de aula. Isto porque, ao analisar um
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vídeo, o aluno desenvolve seu olhar nas questões de identificação, selecção, observação e
hierarquia das imagens, como natureza, sociedade e reciclagem.
A discussão permite que os alunos mostrem seus talentos e suas capacidades estudantis em sala
de aula, no caso das aulas de biologia, os alunos dão seu ponto de vista, desenvolvem suas
habilidades e fundamentam o tema em destaque mostrando exemplos concretos.
Trabalho de campo
O trabalho de campo é um instrumento didáctico que corresponde Á observação, colecta, analise
e interpretação de factos e fenómenos que ocorrem dentro, seus nichos, cenários e ambientes
naturais de vivencia. Este recurso, vem sendo amplamente utilizado pelos professores de biologia
numa intenção de associar teoria e prática.
Esta actividade exploratória ocorre fora do ambiente escolar, é um tipo de actividade que é na
maioria das vezes muito aceite pelos alunos em função da possibilidade de sair da rotina escolar
de sala de aula.
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Num trabalho de campo, o aluno é o centro da acção pedagógica, visto que, ele é participante
activo na aula, relacionando o que observa na prática com os dados da literatura. Nesta
perspectiva, é possível desenvolver inovações pedagógicas que impliquem o domínio de
significados claros e transferíveis, facilitando a aprendizagem por parte do aluno para lidar com
novas situações que exijam o conhecimento desenvolvido no ambiente educacional. Torna se
necessário também desenvolver pratica colectivas com os alunos contribuindo para o
desenvolvimento de acções em equipa, competência considerada essencial para as acções dos
alunos em projectos e estudos em biologia.
Neste contexto, o trabalho de campo contribui uma excelente alternativa que permite explorar
múltiplas possibilidades de aprendizagem dos alunos desde bem planejadas, e elaboradas.
Segundo (CARBONELL, 2002) citando por Gardner (2000), defende que a mente tem a
capacidade de aprender e reter melhor as informações quando o corpo interage de maneira
activa na exploração de lugares, enquanto experiencias em que o sujeito é passivo tendem a ter
impacto de curta duração e atenua se com o tempo.
Com este pensamento, entendemos que o trabalho de campo permite o contacto directo com o
ambiente, pois possibilita que o aluno se envolva e interaja em situações reais, confrontando a
teoria e a pratica, alem de estimular a curiosidade e aguçar os sentidos. Num trabalho de campo,
o aluno se sente protagonista de seu ensino, que é um elemento activo e, não um mero receptor
do conhecimento.
Excursões
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São uma modalidade didáctica para o ensino de biologia que é executado pelos alunos fora da
sala de aula e, como qualquer actividade deve ter objectivos específicos que demandam a busca
de informações em ambientes naturais sem o artificialismo dos experimentos de laboratório, o
que propicia uma experiencia educacional insubstituível.
Muitas vezes, as aulas de biologia, são caracterizadas pelo uso da exposição, método este que
coloca o aluno numa situação de passividade, usando se a excursão que consiste em sair da sala
de aula e ir a uma fonte natural para fazer a observação e um estudo minucioso do objecto em
destaque, o aluno torna se activo e competente, podendo tocar ou apalpar os objectos reais em
sua frente.
Ė de extrema importância o uso das excursões nas aulas de biologia, isto porque, muitos
conteúdos desenvolvidos requerem uma pratica e não só teoria, por exemplos se falamos das
briófitas que é o primeiro grupo de plantas que habitam em solo ou em substratos como rochas e
troncos das arvores e paredes velhas, precisa sair da sala de aula ir ate o local onde se encontram
essas plantas, esse processo todo só a excursão pode suportar. E durante as excursões, aprofunda
se as relações professor aluno e entre alunos, num processo de aprendizagem social.
Conclusão
As inovações pedagógicas, sendo estratégias que um professor e os alunos devem usar na
melhoria da qualidade do ensino, são de importância extrema principalmente nas aulas de
biologia onde muitos conteúdos requerem o manuseio dos objectos naturais e, não só a teoria.
Aos futuros professores de biologia, cai lhes essa nobre missão de sempre dar em conta as
inovações pedagógicas, porque cada vez mais que o tempo passa, mudam os interesses, as
emoções as atitudes dos alunos, sendo necessário acompanhar o processo educativo com os
novos talentos, visto que, a aprendizagem não é um processo estático mas sim dinâmico. Não
podemos ficar de braços cruzados e de mentes limitadas com modalidades de ensino antigas,
devemos acompanhar o tempo e inovar o nosso pensamento para que estejamos engajados nas
novas realidades de ensino.
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Bibliografia
DAYAN Parrat Sílvia, A discussão como ferramenta para o processo de socialização e para a
construção do pensamento, Sílvia.parrat-dayan@pse.unige.ch, 2007;
DORNFELD Busco Carolina, et al., Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,
edição UNESP, ilha solteira 2011;
PAZZINI Avila Nalu Darlin, Araújo Viero Fabrício, o uso do vídeo como ferramenta de apoio
ao ensino aprendizagem;
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