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LINGUÍSTICA + SEMÂNTICA
Metarregras de coerência - Charolles (1978)
Obs.: COSTA VAL, acrescenta a importância dos fatores cognitivos - partilha de conhecimentos.
LINGUÍSTICA + SEMÂNTICA
Princípios da Textualidade - Beaugrande e Dressler (1981)
COESÃO como os elementos da superfície textual se conectam mutuamente. Os
recursos linguísticos são sinalizadores de conexão entre os elementos
textuais.
LINGUÍSTICA + PRAGMÁTICA
A Linguística de texto depois da virada pragmática e dos
estudos sociocognitivos
propósito
prática
interação
coerência
TEXTO
conhecimento multimodalidade
contexto
O conceito de Koch (2004, p. 32-33)
na concepção interacional (dialógica) da língua, na qual os sujeitos são vistos
como atores/construtores sociais, o texto passa a ser considerado o próprio
lugar da interação e os interlocutores, sujeitos ativos que – dialogicamente – nele
se constroem e por ele são construídos. A produção de linguagem constitui
atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos que se realiza,
evidentemente, com base nos elementos linguísticos presentes na superfície
textual e na sua forma de organização, mas que requer não apenas a
mobilização de um vasto conjunto de saberes (enciclopédia), mas a sua
reconstrução e a dos próprios sujeitos – no momento da interação verbal.
A Linguística textual do Protexto…
OLHAR MULTIDISCIPLINAR
“o estudo das manifestações (por vezes, mais marcadamente linguísticas) do texto ou das
estratégias nele presentes, efetuado com base numa proposta global de abordagem das
significações.”
O sentido do texto
se constrói apenas
pelo verbal?
Fonte:
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exerci
cios-redacao/exercicios-sobre-texto-contexto.ht
m. Acesso em: 02 set 2023.
From: "T" <t@yahoo.com.br>
To: <CVL@yahoogroups.com>
Sent: Tuesday, May 18, 2004 5:49 PM
Subject: [CVL] cotas para negros, índios
O sentido do texto se
constrói apenas pelo
olha, estou gostando do debate. pela primeira vez, vejo as que está na superfície?
pessoas assumirem suas opiniões sem nenhum medo de serem
censuradas. concordo com a colega d quando ela chama atenção
para dois pontos importantes (...).
(re)construção do sentido.
“os critérios analíticos da LT são como que motivados por uma tentativa de explicação para as escolhas
textuais pelas quais o sujeito age sobre seu dizer, reelaborando-o a todo instante, negociando-o com os
prováveis interlocutores (em seus papéis sociais), para buscar atender a seus propósitos”
(CAVALCANTE et al, 2020, p. 15)
“os sujeitos têm algum poder de mudar a realidade, por isso é possível observar os empreendimentos
argumentativos na conjuntura do espaço social regrado por normas institucionais” (CAVALCANTE et al,
2020, p. 15)
Atualmente, um assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo
é a proibição do uso de celulares na sala de aula.
A proibição do seu uso em sala de aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de
aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da
matéria. Nesse contexto, o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha
não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.
Um estudo divulgado no mês passado pela London School of Economics mostrou que alunos de escolas da Inglaterra que
baniram os smartphones melhoraram em até 14% suas notas em exames de avaliação nacional.
O aumento acontece principalmente entre estudantes com conceitos mais baixos. Na faixa etária entre 7 e 11 anos, o
banimento ajudou alunos com aproveitamento abaixo de 60% nas provas. Para o resto, não mudou nada.
Segundo os autores do estudo as distrações atingem todo mundo, mas são piores em alunos com celulares. E ainda piores
naqueles com notas mais baixas.
O impacto da proibição, diz especialista, é o equivalente a uma hora a mais de aula por semana. O estudo "Tecnologia,
distração e desempenho de estudantes" foi feito com 130 mil alunos desde 2001, em 91 escolas de quatro cidades.
Fonte: Assembleia Legislativa do estado de São Paulo. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=365340. Acesso em 02 set 2023.
Fonte: Instagram @visitfortaleza. Disponível em: https://www.instagram.com/p/CvPYFqKO46n/. Acesso em: 02 set 2023
Emergência e incorporação
“É por isso que dizemos, com Hanks (2008), que o texto emerge na
interação, dando uma sensação de presentificação aos participantes. Acontecer
como evento é condição fundamental para se tratar de texto e considerá-lo em
cada cenário específico, que incorpora valores e práticas dos campos sociais,
mas que os atualiza toda vez que um texto se realiza. Se o texto "herda" traços
do contexto, é no cenário de interação que o texto atualiza (e recria) o
contexto.” (CAVALCANTE et al, 2022, p. 26-27)
Emergência e incorporação
“O contexto não se reduz, portanto, nem somente aos fatos, valores e crenças
presentes na memória discursiva dos grupos sociais, nem somente à situação
imediata da interação que dá uma sensação de presentificação do texto, mas
à conjunção desses aspectos que, ao emergirem no acontecimento textual,
são incorporados aos sentidos que os participantes da comunicação vão
recriar.”
Aspectos Aspectos
tecnológicos
sociais
Aspectos
discursivos
Processo de Textualização
Incorporação da TAD pela LT
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes
campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, uência e criticidade, de modo a se
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos
pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para
expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e
refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Curricular. Brasília: MEC, 2018.
COSTA VAL, M. D. G. Repensando a textualidade. IV Fórum de Estudos Lingüísticos.
FALE/UFMG (conferência), 21 out 1999.
CAVALCANTE, M. M. et al. Linguística Textual: conceitos e aplicações. Campinas, SP:
Pontes editores, 2022.
CAVALCANTE, M. M.; FILHO, V. C. Revisitando o estatuto do texto. Revista GELNE,
Piauí, v. 12, n.2, 2010. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/26452.
Acesso em: 15 ago 2023.
LIMA, A. H. V.; SOARES, M.L.; CAVALCANTE, S. A. D. S. (Orgs.). Linguística Geral: os
conceitos que todos precisam conhecer. São Paulo: Pimenta Cultura, 2020.