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ANAIS ELETRÔNICOS III ENILL

Encontro Interdisciplinar de Língua e Literatura. 1


29 a 31 de agosto de 2012, Itabaiana/SE: Vol.03, ISSN: 2237-9908

REFERENCIAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE SENTIDO: ANÁFORAS


INDIRETAS EM TEXTOS DE ALUNOS DA EJA

Isabela Marília Santana (graduada/UFS)

INTRODUÇÃO

Adam (2008) propõe em sua obra uma análise textual dos discursos. Como se
observa na citação a seguir:

a presente obra deseja, no quadro das ciências da linguagem e de uma


reorganização das ciências e disciplinas dos textos, propor uma definição da
textualidade como conjunto de operações que levam um sujeito a considerar, na
produção e/ou na leitura/ audição, que uma sucessão de enunciados forma um
todo significante. A partir dessa base, a linguística textual tem como ambição
fornecer instrumentos de leitura das produções discursivas humanas.” (ADAM,
2008, p. 25)

O texto acima traz a textualidade com uma forma de atribuir sentido e


significação a uma sucessão de termos, expressões e enunciados, as quais se podem
considerar como texto, gerando relações de sentido, mesclando elementos linguísticos e
extralinguísticos. Diante disso, a LT procura estabelecer critérios para que se analise e
estude todo e qualquer tipo de manifestação discursiva humana que pode ser tida como
modelos textuais.

o meu ponto de partida para a elucidação das questões relativas ao sujeito, ao


texto e à produção textual de sentidos tem sido uma concepção sociointeracional
de linguagem, vista, pois, como lugar de ‘inter-ação’ entre sujeitos sociais, isto é,
de sujeitos ativos, empenhados em uma atividade sociocomunicativa (KOCH,
2006, p.19).

Assim, “a interação – escutar/ler um texto – dos sujeitos com o texto torna-se


de fundamental importância para conferir completude ao fenômeno textual” (BENTES;
REZENDE, 2008, p. 32). É o que se propõe na presente pesquisa, estabelecer sentidos
através de modelos textuais baseados em modelos mentais a partir de conceitos
sociocognitivos. Desta forma, é na atividade de produção de texto que os referentes vão
sendo estabelecidos pelos seus interactantes e vão inferindo sentidos através de seus
conhecimentos de mundo partilhados, sua bagagem prévia e internalizada.
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Diante dos fatos, propõe-se analisar, em textos de alunos do terceiro ano do


ensino médio da Educação de Jovens e Adultos do Centro de Referência Professor Marcos
Ferreira localizado na cidade de Simão Dias/Sergipe, a construção de sentidos evidenciada
através de processos e estratégias de referenciação, em especial das anáforas indiretas que
compreendem “formas nominais que se encontram em dependência interpretativa de
determinadas expressões da estrutura textual [...] possibilitando, assim, a mobilização de
conhecimentos dos mais diversos tipos armazenados na memória dos interlocutores”
(KOCH, 2006, p. 107).
A elaboração dos textos ocorreu a partir de discussões, realizadas em sala de
aula mediante interação dos alunos com a pesquisadora em questão, sobre assuntos dos
mais variados temas, sobretudo polêmicos e que os estimulava a produzir modelos textuais
de caráter opinativo, argumentativo.

1. REFERENCIAÇÃO E (OU) ANÁFORAS INDIRETAS CONSTRUINDO SENTIDOS

O campo da Linguística Textual vem, nas últimas décadas, passando por


grandes mudanças, uma delas é a passagem da noção de referência à referenciação.
Atribuindo, desta forma, uma nova roupagem ao texto e aos conceitos que o circundam
relacionando-os às questões de ordem sociocognitiva e interacional.
Corroborando com esta ideia, Marcuschi (1983) já propõe que se veja a
Linguística do Texto, “mesmo que provisória e genericamente, como o estudo das
operações linguísticas e cognitivas reguladoras e controladoras da produção, construção,
funcionamento e recepção de textos escritos ou orais” (MARCUSCHI (1983) apud KOCH,
2009, p. 27).
A referenciação se realiza no discurso e interage com ele, acontece no
momento em que o sujeito dá sentido ao mundo e as coisas através da inserção de novos
referentes ampliando seus domínios de significação, recategorizando o discurso como um
todo. Isso acontece pela forma como enxergamos o mundo e de acordo com as condições
estabelecidas pelos nossos conceitos, personalidades, realidades, culturas, linguagens,
enfim, de acordo com nosso conhecimento de mundo internalizado. Esses esquemas são
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chamados por Van Dijk (2004) de elementos pertencentes à cognição social, que para ele
é um sistema de processos e estratégias mentais partilhadas pelos interactantes do
discurso.

A referenciação constitui, assim, uma atividade discursiva. O sujeito, por ocasião


da interação verbal, opera sobre o material lingüístico que tem à sua disposição,
operando escolhas significativas para representar estados e coisas, com vistas à
concretização de sua proposta de sentido (KOCH, 2006, p.61).

Situando o tema central desta pesquisa, pode-se afirmar que ocorrências como
as das anáforas indiretas são comuns tanto em textos falados como em textos escritos, em
vários gêneros textuais. Quando falamos em AI nos reportamos a uma noção bem mais
ampla de anáfora, pois ela não irá retomar apenas termos já mencionados, e sim,
reintroduzir no contexto da gramática, aspectos sociocognitivos de grande importância e
relevância para a construção dos sentidos.
A referência, nesse caso, é determinada pelo contexto comunicativo e não
reflete apenas a realidade e a definição entre linguagem e mundo. E sim, é construída no
processo de produção discursiva à medida que vão sendo formados no desenrolar do
texto, os objetos de discurso que não preexistem e não possuem estrutura fixa, mas se
desenvolvem e se transformam na dinâmica do texto.

essa realidade é construída, mantida e alterada não somente pela forma como
nomeamos o mundo, mas acima de tudo, pela forma como, sociocognitivamente,
interagimos com ele. Nós interpretamos e construímos nossos mundos na
interação com o entorno físico, social e cultural (KOCH, 2008, p. 61).

Como assinala Marcuschi, “mesmo inexistindo um vínculo de retomada direta


entre uma AI e o cotexto, persiste um vínculo coerente na continuidade temática que não
compromete a compreensão.” (MARCUSCHI, 2012, p. 54). Não é necessário que se
retome termos, mas que se remeta e que faça alusão ao contexto, ao tema geral no
momento de cada nova inferência.
Diferentemente das anáforas diretas, correferenciais que somente retomam
elementos referenciais já presentes no discurso, reativando-os previamente, as AI admitem
uma visão mais alargada de anáfora, pois, como diz Marcuschi (2012), nesse caso não
apenas são retomados referentes e sim são consideradas as inferências e as estratégias
cognitivas responsáveis pela textualização.
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Reportando-nos, assim, à questão da coerência que, nesse caso, não se


restringe somente à questão do encadeamento enunciativo, à boa forma do texto, mas
como um princípio de interpretação, de processamento cognitivo.

a coerência deixa de ser vista como mera propriedade ou qualidade do texto,


passando a dizer respeito ao modo como os elementos presentes na superfície
textual, aliados a todos os elementos do contexto sociocognitivo mobilizados na
interlocução, vêm a constituir, em virtude de uma construção dos interlocutores,
uma configuração veiculadora de sentidos” (KOCH, 2006, p. 17).

Enfim, segundo Schwarz citado por Marcuschi (2012) para que aconteça uma
anáfora indireta é necessário que: (i) haja uma âncora, (ii) uma entidade ou um contexto
semântico que estabeleça relação com o novo referente e (iii) que este não apenas retome
nenhuma expressão, mas faça remissões ao elemento central. É importante salientar que a
realização das AI se dá comumente, através de elementos não pronominais, como os
sintagmas definidos, sendo que vez ou outra os pronominais e indefinidos possam
aparecer.
Estas estratégias indiretas desencadeiam, muitas das vezes, uma relação de
tema-rema, ou seja, a cada novo referente inserido, o chamado rema, há uma afirmação
do referente anteriormente citado, que é o tema, ocorrendo uma recategorização dos
referentes através de expressões e conceitos atributivos contribuindo, assim, para a
progressão temática e remática do modelo textual. Deste modo, “as anáforas indiretas,
consideradas do ponto de vista da estrutura informacional, constituem tematizações
remáticas, que acarretam no texto continuidade e progressão no fluxo informacional”
(KOCH, 2006, p. 110).
Diante de tudo que foi exposto, afirma-se que:

No caso da Anáfora Indireta trata-se de expressões definidas [e expressões


indefinidas e pronominais] que se acham na dependência interpretativa em
relação a determinadas expressões [ou informações constantes] da estrutura
textual precedente [ou subsequente] e que têm duas funções referenciais textuais:
a introdução de novos referentes (até aí não nomeados explicitamente) e a
continuação da relação referencial global. (MARCUSCHI, 2012, p. 59).

2. ANÁLISE DOS TEXTOS DE ALUNOS DA EJA


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A escolha e a determinação dentre qual processo ou estratégia referencial


escolher se dá no momento da produção textual e diz respeito à situação em que se
encontra seu produtor, vai depender dos ambientes em que se relacionam, sua cultura,
opiniões e pontos de vista, domínios e papéis sociais, enfim, de uma gama de fatores de
ordem sociocognitiva e discursiva que influenciam na linguagem e na forma como
escrever e se expressar. É o que poderá ser identificado nos exemplos que seguem.

Texto 1

Eu sou contra o aborto no Brasil, porque nós ser humano devemos nos amar
cada vez mais. Uma pessoa que for afavor do aborto ela não tem deus no
coração. Deus não perdoa uma coisa dessa porque ali é mais uma vida que é
retirada do ventres da sua mãe com 1k, e depois é jogado na lata do lixo que o
feto agoniza por horas, e ainda pior raramente o feto e queimado ainda vivo.
Essa e a minha opinião sobre o aborto, o aborto deve ser legalizado contra ao
aborto no Brasil. (Aluno A)

A âncora representada nesse exemplo é o sintagma “aborto”. Ao longo da


progressão textual, alguns referentes são construídos como: “uma vida que é retirada do
ventres da sua mãe” e “o feto”, os quais recategorizam o tema “aborto”, contribuindo
para a construção dos sentidos, dando-lhe novas dimensões significativas. Diante dessas e
de outras expressões, identificamos como anáfora indireta o sintagma nominal “uma coisa
dessa” que encapsula (resume) as proposições antecedentes explicitadas no cotexto, e
possui relação com a entidade central “aborto”. Sua interpretação aparece no contexto
sociocognitivo, no modelo de mundo textual, caracterizando esse tipo de estratégia.

o emprego de elementos anafóricos caracteriza-se como um fenômeno de


retomada informacional relativamente complexa, em que intervém o saber
construído linguisticamente pelo próprio texto e os conteúdos inferenciais que
podem ser calculados a partir de conteúdos linguísticos tomados por premissas,
graças aos conhecimentos lexicais, aos pré-requisitos enciclopédicos e culturais e
aos lugares-comuns argumentativos de uma dada sociedade (BERRENDONNER
(1986) apud KOCH, 2009 p. 61-62)

Além do que essas inferências só possuem significação e entendimento através


do conhecimento de mundo partilhado entre seus interlocutores, através de modelos
mentais, exigindo mais do trabalho com o cognitivo. Ou seja, só se sabe que estes
referentes possuem relação com a questão do “aborto” quem possui conhecimento e
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entendimento sobre o assunto, isso prova que os discentes se encontram atualizados e


antenados com temáticas atuais.
Desta forma, como assinala Marcuschi (2012), a anáfora indireta é um
processo de referência textual, ela constroi sentidos ao longo do modelo textual enquanto
insere referentes de acordo com a intenção de seus produtores em uma dada situação de
interação. Assim, os processos cognitivos e as estratégias inferenciais formam um universo
textual e contribuem para o processo de textualização.

Texto 2

Quando fala-se de aborto, serei sempre contra mesmo que seja fruto de um
estrupo. Porque mesmo que seja uma pequena semente que esteja crescendo no
ventre da mulher, mas é uma vida. Mesmo que seja contra a sua vonde (vontade)
essa criança deve vir ao mundo, se não quizer cria-lo dê para adoção que com
certeza outra pessoa irá cria-lo com muito amor e carinho. No caso das meninas
que praticam o sexo muito novas e não previnem-se com certeza se essas garotas
causarem o aborto, ou seja, cometem esse crime elas merecem ser jugadas e até
mesmo responder pelo fato acontecido. Porque há somente um Deus que da a
vida e somente ele poderá tira-la. (Aluno B)

Neste exemplo, alguns sintagmas ligam-se ao elemento central, aborto, como


“fruto”, “esse crime” e “fato”, todas estas expressões aparecem no modelo de mundo
textual com a intenção de fazer menção ao referente “aborto”, sendo que cada uma traz,
ao mesmo tempo, uma nova roupagem, uma nova categorização ao tema. Outros
sintagmas que merecem destaque e que também funcionam como anáforas são “pequena
semente” e “ventre da mulher”, elas desencadeiam o assunto “uma vida” e funcionam
como um esquema cognitivo em que podem surgir vários elementos possíveis de ativação
e/ou de interpretação.
O elemento anafórico passa a assumir um significado de acordo com o querer-
dizer do produtor, logo esse sentido proposto para o objeto de discurso não pode ser
individual, deve possuir relação com o contexto cultural e social dos interlocutores. Ou
seja, cada indivíduo, de acordo com seus domínios sociais, interpreta os enunciados de
maneiras diferentes de acordo com seus pontos de vista e conceitos.
Assim, as anáforas indiretas contribuem para ampliação do modelo de mundo
textual através de novas informações e dados, ao passo que faz remissão ao mesmo
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domínio de referência, ocasionando a construção e manutenção da coerência, da


progressão textual a partir da continuidade temática.

O uso da linguagem é mais que a produção e a compreensão pelas pessoas de


um conjunto de sentenças com significados particulares. É uma classe de
atividades coletivas: o significado do falante (o que o falante quer dizer)
desempenha um papel necessário. Nessas atividades, os falantes desenvolvem
ações (tomam atitudes) pelas quais significam coisas (dizem algo), e seus pares se
coordenam com eles na tentativa de compreender o que eles querem dizer.
Ambos tentam alcançar certos objetivos, alguns comuns, outros, não. O uso da
linguagem, portanto, não acontece em um vácuo, mas em arenas de ações
altamente estruturadas. (CAVALCANTE, 2012, p. 137)

Essas discussões serviram para salientar a importância de se trabalhar com


textos em sala de aula, principalmente, o trabalho com temas polêmicos e textos
opinativos que estimulam os alunos a escrever. E ainda mais, para evidenciar a relevância
dos processos de referenciação na construção e reconstrução dos sentidos no momento da
produção textual. Ora por destacar os referentes na organização das informações, na
atuação da manutenção da continuidade e progressão do tópico discursivo e na orientação
argumentativa do texto.

CONCLUSÃO

Enfim, todas essas discussões e análises destacam a importância de se levar em


consideração uma noção mais ampla da língua, que destaque os conhecimentos prévios
dos alunos na construção dos sentidos. Foi possível notar que os alunos conseguiram
combinar elementos e/ou referentes com a intenção de enriquecer o texto, o discurso,
dando ênfase ao contexto, ao tema central.
Podemos enquadrar estes fatos como uma riqueza de fenômenos, pois
demonstra a capacidade e habilidade das mais variadas por parte desses discentes
baseadas em aspectos sociais, culturais e históricos decorrentes de suas vivências e
experiências e, ainda, a utilização de recursos referenciais, até mesmo os anafóricos, e
suas estratégias com o intuito de promover a dinâmica textual.
Corroborando com estas ideias, é possível associar estas investigações às
mesmas trazidas pela Linguística textual, pois ampliam as noções de discurso, de
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construção de sentidos e até mesmo da noção de retomada de termos ao longo da


produção textual, que diz respeito à referenciação.
Assim, levando essas práticas para a sala de aula será possível propor aos
alunos que desenvolvam a partir do trabalho com textos, tanto lendo e escrevendo como
identificando suas peculiaridades, situações sólidas, convicções e conceitos
próprios/individuais com base em objetos de mundo, os quais os possibilitam descrever
suas próprias histórias como cidadãos críticos e conscientes aptos a desenvolver seus
papéis sociais, (re) construindo seus mundos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADAM, Jean-Michel. A linguística textual: Introdução à análise textual dos discursos.


Revisão técnica Luis Passeggi, João Gomes da Silva Neto. São Paulo: Cortez, 2008.

BENTES, Anna Christina; REZENDE, Renato Cabral. Texto: Conceitos, questões e


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Koch, Ingedore Villaça. MORATO, Edwiges Maria. BENTES, Anna Christina (Orgs).
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KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Desvendando os segredos do texto. São Paulo:


Cortez, 2006.

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Paulo: Contexto, 2008.

_______. O texto e a construção dos sentidos. 9ed. São Paulo: Contexto, 2009.

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Ingedore Villaça. MORATO, Edwiges Maria. BENTES, Anna Christina (Orgs).
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MONDADA, Lorenza; DUBOIS, Daniele. Construção dos objetos e categorização: uma


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Linguística)

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de Ingedore V. Koch. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2004. (Caminhos da Linguística).

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