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Cadernos PDE
I
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
NRE Ibaiti
O TEXTO LITERÁRIO:
CAMINHOS E PERCURSOS NO DISCURSO DA SEMIÓTICA
IBAITI-PARANÁ
2016
ANDRÉA CAPOTE MENDES
O TEXTO LITERÁRIO:
CAMINHOS E PERCURSOS NO DISCURSO DA SEMIÓTICA
IBAITI-PARANÁ
2016
O TEXTO LITERÁRIO:
CAMINHOS E PERCURSOS NO DISCURSO DA SEMIÓTICA
Autor: Andréa Capote Mendes 1
Orientador: Profª Doutoranda Tania Regina Montanha Toledo Scoparo 2
Resumo: O presente Artigo tem como objeto a abertura de caminhos para que se desenvolva com mais
atenção uma reflexão sobre a interpretação de textos literários, dado que estes são a maior dificuldade de
nossos alunos. Faz-se um percurso fundamentado nos conceitos básicos do modelo teórico e metodológico
da semiótica de Algirdas Greimas, (atualizado pelo contemporâneo Denis Bertrand), mais especificamente o
nível discursivo (temas e figuras). Todo o corpus textual trabalhado parte de uma leitura semiótica, levando
o aluno a visualizar os textos literários, através das análises de figuras da semântica discursiva, os temas
parciais e/ou centrais subjacentes às figuras, levando os alunos a usar a semiótica como um instrumento de
interpretação e compreensão dos textos literários, entendendo a sua linguagem nas dimensões do saber
crer- ”verdades do texto”, e do saber fazer, posicionando-se diante do mesmo, como um leitor crítico.
Entende-se que a semiótica, possa contribuir de forma concreta para uma melhoria do processo de leitura
do aluno, fazendo com que o mesmo, ao compreender o texto, posicione-se diante dele como um leitor
crítico. Soma-se assim, tal metodologia, a outros passos que temos dado nessa direção.
1- INTRODUÇÃO
1
Professora do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE 2014/2015, da Escola Estadual Dona
Macária, Conselheiro Mairinck, NRE de Ibaiti. – PR. Graduada em Letras, Português-Francês, com
especialização em Arte e Comunicação, pelas Faculdades Integradas de Ourinhos - SP, e Educação do
Campo, pelas Faculdades Integradas do Vale do Ivaí (UNIVALE). E-mail: andreacmk@seed.pr.gov.br
2
Graduação e Especialização em Letras pela Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de
Jacarezinho (atual UENP). Especialização em Mídias Integradas na Educação, Universidade Federal do
Paraná – UFPR/PR (2011). Mestrado em Comunicação, com área de concentração em Ficção na Mídia
(2008), Universidade de Marília/SP. Doutoranda em Estudos da Linguagem na Universidade Estadual de
Londrina– UEL/PR. Atua na Secretaria Estadual de Educação do Paraná.Contato: taniascoparo@uol.com.br
que estes reclamam intensa participação do leitor, forçando-o a acessar seu cabedal
sociocognitivo para que haja compreensão e produção de sentido (KOCH, 2010). Aqueles
considerados alfabetizados em nível primário ou analfabetos funcionais, que, no Brasil,
são considerados pelas estatísticas como alfabetizados, não conseguem ler textos
literários e produzir sentido para eles, pois seu universo sociocognitivo está muito aquém
daqueles que são capazes de lê-los, dando-lhes um sentido (KOCH, 2000, 2002).
A escola vem sofrendo um processo de escolarização, no qual o artificialismo
revela-se de modo recorrente por meio de atividades, exercícios escolares isolados, sem
que o aluno perceba a leitura como “ação cultural historicamente constituída”, ao trabalhar
com textos literários, priorizam-se atividades como: título da obra, nome do autor,
interpretações superficiais, onde o aluno não precisa fazer nenhum esforço, esta se torna
uma mera decodificação, pressupondo assim um leitor passivo. A tais fatos, Soares
(2003, p. 51), denomina de “escolarização inadequada, que acaba por deformar o leitor ou
afastá-lo do texto definitivamente”. Outro problema no espaço escolar são os livros
didáticos, que muitas vezes são utilizados como único instrumento nas aulas de
interpretação de texto, observam-se exercícios que exploram a leitura de textos literários
com o predomínio de perguntas que ou requerem apenas uma leitura superficial, mera
localização de informações onde o leitor não é estimulado a inferir, preencher as
entrelinhas e reconstruir as pistas textuais até atingir um nível maior de criticidade no ato
de ler, pelo contrário, apenas repetem informações específicas e explícitas, ficando assim
com uma compreensão fragmentada do texto (Quem é o personagem principal? Onde
vivia?) ou perguntas de cunho ideológico com as famosas perguntas: Em sua opinião...
Se fosse você... Não que isso algumas vezes se torne necessário, não podemos aqui
julgar que numa primeira leitura, alguns desses conceitos possam ser aproveitados, mas
que, como professores, devemos ir além... percorrer outros caminhos.
Diante dessa problemática, definiu-se o tema desta pesquisa: apresentar e
implementar uma estratégia de leitura de textos literários, utilizando os princípios básicos
da semiótica Greimasiana, nível discursivo ( temas e figuras), que possibilita ao aluno
encontrar, com auxílio da análise semântica discursiva, os temas subjacentes aos textos,
através das análises de figuras que concretizam esses temas. Reconhecer, através da
análise dos temas parciais, o tema central; Interpretar o texto entendendo a linguagem
nas dimensões do saber crer “verdades” do texto literário, e do saber fazer, posicionando-
se diante do mesmo, como um leitor crítico. Esta implementação torna-se relevante pois,
possibilita ao aluno um instrumento/ metodologia para conquistar uma maior capacidade
de fruição e utilização da literatura, tornando-se um leitor competente/eficiente.
2- REVISÃO DA LITERATURA
Leitura não é esse ato solitário; é interação verbal entre indivíduos, e indivíduos
socialmente determinados: o leitor, seu universo, seu lugar na estrutura social,
suas relações com o mundo com os outros; o autor, seu universo, seu lugar na
estrutura social, suas relações com o mundo e os outros.
Neste contexto entendemos que se torna necessária a busca por novos/ velhos
caminhos que, ou ainda não foram trilhados, ou foram trilhados equivocadamente. Assim,
trilharemos aqui alguns atalhos pelos textos literários, conforme as Diretrizes Curriculares
do Estado do Paraná (2008) propõem, ou seja, o trabalho com textos literários deve ser
feito ao longo de todos os períodos de escolarização do educando, potencializa uma
prática diferenciada da oralidade, leitura e escrita.
A palavra semiótica provém da raiz grega „semeion‟, que denota signo. Assim,
desta mesma fonte, temos „semeiotiké‟, a „arte dos sinais‟. Esta esfera do conhecimento
existe há um longo tempo, e revela as formas como o indivíduo dá significado a tudo que
o cerca. Ela é, portanto, a ciência que estuda os signos e todas as linguagens e
acontecimentos culturais como se fossem fenômenos produtores de significado, ela lida
com os conceitos, as ideias.
Semiótica Discursiva, fundada por Algirdas Julien Greimas (1917–1992), linguista
lituano radicado na França, tem filiação saussuriana e hjelmsleviana; por isso está
ancorada numa teoria da linguagem de postulados estruturais e na concepção de que a
língua é uma instituição social, que concebe o texto como um simulacro do mundo real,
uma vez que nele são representados sujeitos, fatos, objetos, valores que retratam o
mundo.
Greimas (2008, p.197) procura explicar o sentido do texto pelo exame de seu
plano de conteúdo, baseando-se nos seus princípios, “considera-se que um texto é o
produto da união entre plano da expressão (aparência) e plano do conteúdo (imanência
do conteúdo), a significação do texto se dá pela união desses dois planos”.
Para Barros (2005, p. 10), a semiótica “insere-se, portanto, no quadro das teorias
que se (pre) ocupam com o texto”, ainda segundo a mesma autora, (2005, p. 11) “A
semiótica tem por objeto o texto, ou melhor, procura descrever e explicar o que o texto diz
e como ele faz para dizer o que diz”. Ainda sobre o assunto Barros (2001, p. 12),
acrescenta:
Diante do que foi dito podemos entender que a semiótica evoluiu teoricamente e
metodologicamente numa ciência da linguagem, num produto interdisciplinar.
[...] as formas abstratas do nível narrativo são revestidas de termos que lhe dão
concretude. Assim, a conjunção com a riqueza aparecerá no nível discursivo como
roubo de jóias, recebimento de uma herança, descoberta de mina de ouro, jogo
bem-sucedido na Bolsa de Valores, acerto da quina da Loto, etc...
Embreagem
A embreagem é o efeito de retorno à instância da enunciação, através da
neutralização das categorias de pessoa, tempo e/ou espaço. Assim, pela embreagem,
obtém-se um efeito de identificação entre sujeito do enunciado e sujeito da enunciação,
tempo do enunciado e tempo da enunciação, espaço do enunciado e espaço da
enunciação. Portanto, para toda embreagem está pressuposta uma debreagem (Bertrand,
2003, p. 90-92).
Em síntese, resumem-se os dois efeitos dizendo que a debreagem é que funda o
discurso na terceira pessoa e a embreagem que instaura o discurso na primeira e na
segunda pessoa.
Na sintaxe do discurso, esses mecanismos podem ser usados nas palavras de
Barros (2005, p. 60), como “procedimentos argumentativos que definem o discurso como
objeto de comunicação manipuladora entre o enunciador e o enunciatário.
[...] O discurso define-se, ao mesmo tempo, como objeto produzido pelo sujeito da
enunciação como objeto de comunicação entre um destinador e um destinatário.
Os dois tipos de mecanismos sintáticos confundem-se, em geral, pois os
dispositivos empregados na produção do discurso servem também de meios de
persuasão, utilizados pelo enunciador para convencer o enunciatário da “verdade”
do seu texto. (BARROS, 2005, p. 54)
Imagine uma alta montanha na noite. A meia-altura, uma janela. Barras na janela.
Uma das barras serrada. Lençóis amarrados com nós, ao longo do muro. Um
homem pendurado nos lençóis. O medo... Imagine agora um bosque. A corrida
desenfreada do homem entre as árvores. Seu desaparecimento na noite.
(BERTRAND, 2003, p. 37)
Você é capaz de imaginar essa cena? Com certeza sim, isso se deve as figuras
(elementos concretos presentes no texto) que na explicação de Bertrand (2003 p. 37,38),
Ao lermos esta sequência de figuras (isotopias, que para Bertrand (2003, p. 153)
“designa em semiótica discursiva a permanência de um efeito de sentido ao longo da
cadeia do discurso”), teremos um efeito de sentido no decorrer do desenvolvimento
discursivo.
Referindo-se a esse conceito, Bertrand (2003, p.154,) entende que a figuratividade
é a correspondência entre figuras semânticas e figuras do mundo, ou melhor, como
representação do mundo na linguagem, por meio de recorrências semânticas, as
isotopias, que recobrem estruturas mais profundas e abstratas e fazem com que o leitor
veja, sinta, experimente o mundo. São essas figuras que constituem a dimensão figurativa
dos discursos. Para isso, observam-se as transformações sofridas pelo conceito de
figuratividade em semiótica, desde as mais estruturais até a incorporação progressiva dos
dados da percepção, chegando-se à noção de “tela do parecer”, que, por sua imperfeição,
revela possibilidades de além-sentido. A dimensão figurativa coloca o leitor, bem como o
expectador de um quadro ou de um filme, de frente com o seu mundo para ver, sentir e
experimentar.
2.7- O Caminho Percorrido
Trilhamos até aqui por percursos e caminhos (entendamos percurso como uma
orientação, um rumo, busca de um caminho) apresentando conceitos básicos da
semiótica aplicados aos textos literários, buscando principalmente no nível discursivo um
instrumento, uma estratégia para interpretação desses textos. Torna-se imprescindível o
estudo de tal literatura fundamentada na realidade do texto e do discurso. Abordaremos
neste momento de forma mais simples a metodologia que será utilizada nesse projeto,
mais precisamente a semântica discursiva, já comentada anteriormente. Essa semântica
é definida como o estudo do significado ou teoria da significação dos discursos, esses
discursos recebem revestimentos semânticos figurativos. No nível discursivo, as formas
abstratas do nível narrativo são revestidas de termos concretos através dos temas e das
figuras.
A figura é o termo que remete a algo do mundo natural: árvore, vagalume, sol,
correr, brincar, vermelho, quente, etc. Assim, a figura é todo conteúdo de qualquer
língua natural ou de qualquer sistema de representação que tem um
correspondente perceptível no mundo natural. Considerar gradual a oposição
concreto/abstrato permite aplicar essa categoria a todas as palavras lexicais e não apenas aos
substantivos como sempre fez a gramática. [...]. Tema é um investimento semântico, de
natureza puramente conceptual, que não remete ao mundo natural. Temas
são categorias que organizam, categorizam, ordenamos elementos do mundo
natural: elegância, vergonha, raciocinar, calculista, orgulhoso, etc. (FIORIN, 1999,
p.65)
Conforme o mesmo autor “dependendo do grau de concretude dos elementos semânticos que
revestem os esquemas narrativos, há dois tipos de texto: os figurativos e os temáticos” (1999, p. 65).
Os primeiros criam um efeito de realidade, pois constroem um simulacro da realidade,
representando, dessa forma, o mundo; os segundos procuram explicar a realidade, classificam e
ordenam a realidade significante, estabelecendo relações e dependências.
Para Fiorin (1999) os discursos figurativos têm uma função descritiva ou
representativa, enquanto os temáticos têm uma função predicativa ou interpretativa. É importante
ressaltar que, quando se fala em textos figurativos e temáticos, fala-se, respectivamente, em
textos predominantemente, e não exclusivamente, figurativos e temáticos. Nenhum texto é
totalmente figurativo, pois, aparecem algumas figuras nos textos temáticos, e nenhum texto é
totalmente temático, pois aparecem figuras nestes. Resumindo, os textos figurativos criam um
efeito do real, construindo um simulacro da realidade, representando a forma e o mundo.
Enquanto que os temáticos tentam explicar a realidade, classificando-a e ordenando-a.
Para melhor compreender, vejamos o quadro abaixo:
[...] reserva-se o nome de percurso figurativo. [...] Para que um conjunto de figuras
ganhe um sentido, precisa ser a concretização de um tema, que, por sua vez, é o
revestimento de enunciados narrativos. Por isso, ler um percurso figurativo é
descobrir o tema que subjaz a ele.
2.7.3- Isotopias
Novamente, poderemos iniciar com outra indagação de Fiorin (1999, p. 81) “Que é
que garante a coerência semântica de um texto?”
O que dá coerência semântica a um texto, o que faz dele uma unidade é a reiteração, a
redundância, a repetição, a recorrência de traços semânticos ao longo do discurso. Esse
fenômeno recebe o nome de isotopia. Empregou-se esse termo inicialmente na Física,
onde isótopo serve para designar elementos do mesmo número atômico, mas de massas
diferentes. Como têm o mesmo número atômico, ocupam um único lugar na tabela
de Mendelejev. Em análise do discurso, isotopia é a recorrência do mesmo traço
semântico ao longo de um texto.
A isotopia oferece ao leitor um plano de leitura, determina o modo com que o texto
deve ser lido, que para a análise do discurso é denominado de recorrência do mesmo
traço semântico ao longo de um texto. Sintetizando e concluindo a discussão teórica
citaremos Barros (2012, p. 174)
4- A CONTRIBUIÇÃO DO GTR
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo procurou apresentar os conceitos básicos da Semiótica
Greimasiana, (mais especificamente Nível Discursivo) aplicados aos textos literários,
buscando utilizar-se de tal instrumento teórico como uma estratégia, um estudo destes
textos fundamentado na realidade do texto e do discurso. Procurou também apontar
caminhos e/ou alternativas que possibilitem ao professor e ao aluno possíveis ensino-
aprendizagem de leitura, permitindo ao primeiro ensinar o aluno a ler e ao segundo a
oportunidade de aprender a ler, transformando os textos lidos numa leitura mais
significativa e concreta.
No decorrer da Unidade Didática, nas atividades realizadas pelos alunos, na
correção da avaliação final e no desempenho destes, concluiu-se que a estratégia de
leitura de textos literários (Teoria Semiótica Greimasiana, mais especificamente no nível
discursivo- semântica discursiva- temas e figuras) proposta neste projeto é de grande
eficiência e contribui de forma significativa para a interpretação destes textos,
oportunizando ao aluno uma leitura imanente do texto, construindo assim uma leitura mais
crítica, viva.
Entende-se então que os objetivos do Projeto de Intervenção Pedagógica foram
alcançados, pois os alunos através das atividades conseguiram utilizar-se dos princípios
da teoria semiótica- nível discursivo (temas e figuras) como uma estratégia de leitura de
textos literários; encontraram, com auxílio da análise semântica discursiva, os temas
subjacentes aos textos, através das análises de figuras que concretizam esses temas;
reconhecer, através da análise dos temas parciais, o tema central; e principalmente
interpretar o texto entendendo a linguagem nas dimensões do saber crer “verdades” do
texto literário, e do saber fazer, posicionando-se diante do mesmo, como um leitor crítico.
Esta metodologia para o ensino de leitura pode ser sim uma abertura de caminhos, um
rumo, uma orientação para que nós professores possamos trilhá-lo, e assim ensinarmos
os nossos alunos a caminhar, ou até mesmo conduzi-lo na direção de uma leitura mais
significativa, crítica, tornando-os leitores competentes e autônomos, é possível ensinar a
ler, é possível aprender a ler.
6- REFERÊNCIAS
BLANCHOT, Maurice. O Livro por Vir. 13 ed. Lisboa: Relógio D‟água, 1984.
BARROS, Diana Luz Pessoa de. A semiótica no Brasil e na América do Sul: rumos, papéis
e desvios. Rev. Est. Ling., Belo Horizonte, v. 20, n.1, p. 149-186, jan./jun.2012 2007.
BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto. São Paulo. Ática, 2005.
FIORIN, J.L.; SAVIOLI, Platão F. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 2006.
________.Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003. FIORIN, J.L.
Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto/Edusp, 1999.
KOCH, I.G.V., Desvendando os segredos do texto. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2002.
________. O texto e a construção dos sentidos. 4 ed. São Paulo : Contexto, 2000.
LAJOLO, Marisa. No mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática,
2004.