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HABILIDADES CIRÚRGICAS – OTORRINOLARINGOLOGIA

SAUL J MARTINS T18P

SIMULADO 1

1) A.F., 12 anos, masculino, procedente de Farroupilha, há cerca de 3 meses iniciou


com obstrução nasal progressiva acompanhada de epistaxe bilateral severa, não cessando
com digitocompressão nasal ou tamponamento com vasoconstritor. Na última crise
procurou assistência médica ficando hospitalizado por 3 dias. A hipótese diagnóstica mais
provável é:
a) angiofibroma
b) sinusite crônica
c) adenóides
d) hemofilia
e) leucemia

2) O encontro de polipose nasal em crianças faz-nos suspeitar da coexistência de


outra patologia sistêmica. Qual a das citadas abaixo é a mais provável?
a) asma brônquica
b) síndrome do cílio imóvel
c) neoplasia
d) fibrose cística
e) n. r. a.

3) O pólipo coanal (pólipo de Killian ou pólipo solitário) sempre se origina:


a) do seio maxilar
b) das células etmoidais posteriores
c) da nasofaringe
d) do seio esfeinoidal
e) do corneto superior

4) A disacusia causada por exposição prolongada do órgão auditivo ao excesso de


ruído apresenta à audiometria:
a) disacusia neurossensorial com perda acentuada em todas as freqüências
b) disacusia condutiva com perda acentuada em todas as freqüências
c) disacusia neurossensorial com perda mais acentuada entre 6 e 8 kHz
d) disacusia neurossensorial com perda mais acentuada entre 4 e 6 kHz
e) disacusia condutiva com perda mais acentuada entre 4 e 6 kHz

5) Paciente jovem com diminuição da acuidade auditiva, autofonia, melhorando em


ambientes ruidosos. Trata-se provavelmente de:
a) hipoacusia neurossensorial
b) hipoacusia condutiva
c) trauma acústico
d) hipoacusia em freqüências agudas
e) n. d. a.

6) em relação as provas acumétricas, podemos afirmar que:


a) devem ser sempre realizadas para confirmar os resultados da audiometria
b) o teste de Rinne é negativo na surdez neurossensorial
c) o teste de Weber lateraliza para o lado melhor na surdez condutiva
d) podem excluir uma surdez neurossensorial
e) não tem valor na surdez mista

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7) Qual a atitude frente a uma criança do grupo de risco de surdez?


a) o potencial evocado auditivo deve ser realizado para quantificação da perda
b) avaliar após a idade de 6 anos
c) as provas laboratoriais (STORCH) são imprescindíveis na avaliação
d) a impedanciometria faz o diagnóstico de certeza
e) n. d. a.

8) MAN, 35 anos, feminina, branca, nutricionista. Informa perda auditiva bilateral


progressiva há 2 anos, acompanhada de acúfenos bilaterais condutivos. Nega infecções,
trauma, ototóxicos ou trauma acústico. Apresenta história familiar de surdez. Otoscopia:
MT intacta e transparente, mobilidade preservada. Qual o diagnóstico mais provável?
a) surdez familiar progressiva
b) tiimpanosclerose
c) otosclerose
d) neurofibromatose tipo II
e) presbiacusia

9) No caso clínico anterior, qual o padrão acumétrico mais provável?


a) VAD > VAE; R(+) OD E R(+) OE; W indiferente
b) VAD = VAE; R(+) OD E R(+) OE; W lateraliza para D
c) VAD = VAE; R(+) OD E R(+) OE; W indiferente
d) VAD = VAE; R(-) OD E R(-) OE; W lateraliza para E
e) VAD = VAE; R(-) OD E R(-) OE; W indiferente

10) Na presibiacusia a hipoacusia:


a) normalmente inicia-se após 80 anos
b) é acompanhada de vertigem
c) é do tipo condutivo
d) é do tipo neurossensorial, pior em freqüências graves
e) é do tipo neurossensorial, pior em freqüências agudas

11) RS, 9 anos, masculino, com febre (39° C) há 3 dias, odinofagia, linfonodos
paláveis e dolorosos e mal-estar geral. Ao exame ORL: Rinoscopia - secreção mucóide
em ambas fossas nasais. Otoscopia – diminuição da transparência no ouvido D. Oroscopia
– amígdalas palatinas aumentadas, vermelhas e recobertas por placas branco-amareladas.
Marque a alternativa correta quanto à provável etilogia e conduta mais correta:
a) Amigdalite fuso-espiralar; clindamicina
b) Amigdalite viral; amoxicilina

c) Amigdalite estreptocócica; penicilina


d) Amigdalite diftérica; soro anti-diftérico
e) Mononucleose infecciosa; antitérmico e repouso

12) O antibiótico de primeira escolha na amigdalite aguda bacteriana é:


a) cafalosporina de segunda geração
b) penicilina
c) sulfametoxazol com trimetoprim
d) clindamicina
e) ciprofloxacina

13) Qual das alternativas abaixo se constitui em indicação absoluta de


amigdalectomia?
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a) mais de 6 infecções ao londo de um ano


b) paciente portador de febre reumática
c) halitose
d) apnéia do sono
e) obstrução total das vias aéreas

14) DLO, 14 anos, masculino, estudante, refere inflamação na garganta há 7 dias. Com
febre e placas brancas nas amígdalas palatinas, tendo tonado azitromicina durante 3 dias
sem resultado. Qual a conduta a seguir?
a) mudar o antibiótico para ampicilina
b) baixar o fazer penicilina EV + corticóide
c) usar AINE VO + pastilhas com analgésico + sulafametoxazol com trimetoprim
d) repouso + analgésico + hemograma com monoteste
e) soro anti-diftérico + cefalosporina de terceira geração

15) FD, 15 anos, estudante. Há 3 dias com dor de garganta intensa mais à esquerda e
39° C de febre. Refere dificuldade para abrir a boca (trismo) e otalgia esquerda à
deglutição. Também apresenta cefaléia, mal-estar geral e desidratação. Qual a suspeita
diagnóstica?
a) amigdalite de Clude-Vincent
b) abcesso amigdaliano
c) corpo estranho de faringe d)aamigdalite diftérica
e) n. d. a.

16) Qual das alternativas abaixo se constituem em indicação relativa de


amigdalectomia?
a) mais de 4 infecções ao longo de um ano
b) paciente portador de glomerulonefrite corônica
c) suspeita de malignidade
d) ronco
e) todas as anteriores

17) AJK, 21 anos, sogreu TCE com fratura de rochedo E pós-queda do moto. Evoluiu
com cofose OE e crises vertiginosas que desapareceram ao longo de algumas semanas.
Qual o provável mecanismo de compensação relacionado a este caso?
a) bloqueio cerebelar sustentado ipsilateral
b) restabelecimento do receptor peroférico
c) bloqueio cerebelar sustentado contralateral
d) neorritmo vestibular central ipsilateral
e) desativação do receptor periférico contralateral

18) Crises de vertigem rotatória antecediads por tinidos e presença de audição


flutuante são características de:
a) neurite vestibular
b) doença de Menière
c) neurimona do acústico
d) otosclerose
e) n. d. a.

19) Correlacione o(s) sintoma(s) associado(s) à vertigem com a doença


correspondente:
1. crise vertiginosa com audição normal
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2. crise de vertigem, otalgia e febre


3. crise de vertigem, surdez flutuante, zumbido, plenitude no ouvido
4. vertigem ou tontura relacionada com fome
5. tontura, instabilidade e surdez unilateral progressiva
6. vertigem em posição específica que se esgota permanecendo na mesma posição
( ) vertigem posicional paroxística benigna
( ) neuroma do acústico
( )metabolopatia
( )neurite vestibular
( )labirintite
( )doença de Menière
a) 6, 5, 4, 1, 2, 3
b) 1, 3, 4, 2, 6, 5
c) 1, 3, 4, 2, 5, 6
d) 6, 5, 4, 1,3, 2
e) 1, 3, 2, 4, 6, 5

20) JHS, 45 anos, F, B. refere desequilíbrio (sensação de embriaguez) há 2 anos,


associado à perda auditiva progressiva em OE, acúfenos ipsilaterais. Paciente em bom
estado geral. Qual o diagnóstico topográfico mais provável?
a) doença de Menière – CT normal
b) meningioma de asa de esfenóide - lesão osteolítica em base de crânio
c) Schwanoma vestibular – erosão do lábio óseo do CAI
d) Schwanoma vestibular – dilatação do sistema ventricular
e) Schwanoma vestibular – destruição do osso temporal e invasão da fossa média e
posterior

21) Referente ao caso clínico da questão anterior, qual o padrão acumétrico mais
provável?
a) VAD < VAE; R(+) OD e R(+) OE; W lateraliza para E
b) VAD = VAE; R(+) OD e R(-) OE; W indiferente
c) VAD > VAE; R(-) OD e R(-) OE; W lateraliza para E
d) VAD > VAE; R(-) OD e R(-) OE; W lateraliza para D
e) VAD > VAE; R(+) OD e R(+) OE; W lateraliza para D

22) Qual o quadro clínico mais típico de Doença de Menière clássica?


a) surdez progressiva, totura posicionais e pressão no ouvido
b) surdez flutuante, vertigens, acúfenos, pressão no ouvido
c) surdez flutuante, desequilíbrio, cefaléia
d) normoacusia, vertigens típicas, paralisia facial
e) paralisia facial recorrente, amaurose e ageosia

23) Qual dos seios paranasais é mais acometido por processos inflamatórios na criança
até os 2 anos de idade?
a) etmoidal
b) maxilar
c) frontal
d) esfenoidal
e) todos acima

24) Quais dos fatores anatômicos abaixo que mais predispõe a um quadro de sinusite?
a) desvio do septo a nível do vestíbulo nasal
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b) hipertrofia de corneto inferior


c) desvio de pirâmide nasal
d) hipertrofia de corneto médio com comprometimento do meato médio
e) adenóides

25) Em relação ao tratamento das sinusites deve-se:


a) permitir e favorecer boa ventilação
b) controlar processos alégicos
c) uso de antibiótico adequado por tempo útil
d) controle da dor
e) todas as anteriores estão corretas

26) O diagnóstico de rinite gonocócia no lactente condiz com os seguintes achados:


I) instalação logo após o parto
II) secreção fétida
III) secreção piosanguinolenta
IV) obstrução nasal moderada
V) conjuntivite precedente a rinite

a) I, IV, e V
b) I, II e IV
c) apenas I
d) apenas I e III
e) apenas IV e V

27) Na rinite catarral aguda do lactente, qual dos sintomas abaixo são característicos?
I) instalação em qualquer tempo
II) conjuntivite após rinite
III) lesóes do vetíbulo nasal
IV) obstrução nasal grave
V) desde o início é purulenta
a) I, II e III
b) I, II e IV
c) III e IV
d) II, III e IV
e) todas estão corretas

28) São complicações cirúrgicas da traqueostomia


I) fístula traqueo-esofágica
II) estenose de traquéia
III) pneumotórax
IV) paralisia do nervo recorrente

a) todas estão corretas


b) três afirmações estão corretas
c) duas afirmações estão corretas
d) uma afirmação está correta
e) todas as afirmações estão erradas

29) Em relação às fraturas nasais:

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I) em crianças pequenas, o diagnóstico pode ser difícil devido ao edema precoce. As


cartilagens deslocam-se com mais facilidade das estruturas ósseas adjacentes, mas o
hematoma septal é menos freqüente
II) em crianças requer tratamento expectante. A correção deve ser realizada após o
desenvolvimento da pirâmide nasal uma vez que os procedimentos precoces geralmente
conduzem a deformidades
III) a redução incruenta tem melhores resultados quando ralizada nas 3 primeiras
horas após a lesão. Os autores concordam que a redução possa ainda ser feita em 3 a 7
dias, quando o edema já regrediu, mas consideram praticamente impossível após 15 dias
pela consolidação espontânea.
a) existe só uma correta

b) somente 2 corretas
c) todas são corretas
d) nenhuma está correta

30) Paciente do sexo masculino, 58 anos, apresenta-se difônico há mais de 20 dias.


Qual a primeira conduta a tomar?
a) fazer uma laringoscopia indireta
b) solicitar hemograma
c) solicitar estudo radiológico cervical
d) fazer uma rinofaringoscopia
e) observar a evolução

31) Paciente feminina, 52 anos, menopáusica, fumante, com disfonia progressiva.


Qual a patologia mais provável?
a) neoplasia maligna
b) edema de Reinke
c) nódulo de corda vocal
d) cisto de prega vocal
e) papiloma de laringe

32) Em um processo de investigação de uma lesão cervical, a biópsia de linfonodo


deve ser:
a) incisional e precoce
b) incisional, após pesquisa exaustiva
c) incisional com congelação
d) excisional
e) punção com agulha fina

33) ER, 50 anos, m, b, natural e procedente de Alegrete. História de vassa cervical


posteiror endurecida e sem siais inflamatórios. Qual a primeira medida propedêutica a ser
tomada?
a) biópsia excisional com congelação
b) biópsia incisiona com congelação
c) exame otorrinolaringológico completo
d) RX de tórax
e) n. d. a.

34) Paciente feminina, 18 anos, notou auento do volume da região cervical média de
cerca de 2 cm, amolecido com mobilidade à protrusão da língua. O diagnóstico mais
provável é:
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a) cisto tireoglosso
b) cisto traqueal
c) cisto sebáceo
d) cisto dermóide
e) tireóide ectópica

35) Na OMA, em criança procedente da comunidade, quais os antibióticos de primeira


escolha?
a) cefuroxima ou clindamician
b) sulfa ou amoxicilina
c) roxitromicina ou ceftriaxome
d) Pen-V oral ou Penicilina G benzatina
e) azitromicina ou ertiromicina

36) Em relação à colocação de tubo de ventilação:


a) deve ser colocado sempre na parte superior da membrana
b) deve sempre realizar-se adenoidectomia concomitante
c) deve ser colocado quando o acúmulo de líquido no ouvido médio é irreversível
d) a sua colocação é sempre bilateral
e) está contra-indicada na síndrome de Down

37) J, 4 anos, feminina, procedente de Viamão. Iniciou há 48h com quadro de IVAS,
seguido de otaltia E intensa, hipertermia de 38°C e irritabilidade. Ao exame mostrava
membrana timpânica E hiperemiada e abaulada. Nesta situação, assinale a reposta correta:
a) OMA – pseudomonas – gentamicina
b) OMA – pneumococo – sulfametoxazol + trimetoprim
c) OMA – penumococo – amoxacilina + clavulanato
d) OMA – estafilococo – amoxacilina
e) OMA – hemófilos – ampicilina

38) Quadro clínico de sensação de plenitude no ouvido, otalgia moderada, prurido e,


ao exame, presença de eritema do canal é mais sugestivo de:
a) otite externa maligna
b) doença de Menière
c) furunculose
d) otite externa micótica
e) ceratose obliterante

39) O tratamento correto das otomicoses consiste em:


a) antifúngico local e sistêmico + corticóide e lavagem
b) antibiótico sistêmico + analgésico + gotas otológicas
c) limpeza do conduto + antifúgico tópico + medidas gerais
d) limpeza do conduto com água morna + gotas antibióticas + curativo oclusivo
e) antifúngico local + corticóide sistêmico + curativo oclusivo

40) A otite externa maligna é uma forma grave e agressiva de otite externa que:
a) ocorre em pacientes idosos e diabéticos
b) ocorre em pacientes imunodeprimidos em qualquer idade
c) o principal microorganismo causador é o Pseudomonas
d) todas acima estão corretas
e) somente a e b estão corretas

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1. A
2. D
3. A
4. D
5. B
6. D
7. C
8. C
9. E
10. E
11. C
12. B
13. E
14. D
15. B
16. A
17. D
18. B
19. A
20. D
21. E
22. B
23. A
24. D
25. E
26. A
27. B
28. A
29. A
30. A
31. B
32. E
33. C
34. A
35. D
36. C
37. C
38. D
39. C
40. D

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