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Controle Externo TCU TEFC e AUFC (TI e Bibliotec.) 2014
Teoria e exercícios comentados
Prof. Erick Alves Aula 03
AULA 03
Olá pessoal!
SUMÁRIO
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Leitura obrigatória:
LO/TCU, art. 1º; RI/TCU, art. 1º
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1 A Resolução TCU 142/2001 dispõe sobre as competências atribuídas ao Tribunal pela LRF.
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divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público (LRF, art. 51).
O responsável pelo cumprimento dessa obrigação no âmbito do Executivo
Federal está sujeito à fiscalização do TCU.
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2 MS 26.547/DF, DJ 29/5/2007. Segundo o STF, o poder geral de cautela que assiste ao Tribunal de Contas
decorre, por implicitude, das atribuições que a Constituição expressamente outorgou à Corte de Contas
(Teoria dos Poderes Implícitos).
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XXIV – decidir sobre denúncia que lhe seja encaminhada por qualquer
cidadão, partido político, associação ou sindicato, bem como sobre representações
em geral;
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XXV – decidir sobre consulta que lhe seja formulada por autoridade
competente, a respeito de dúvida suscitada na aplicação de dispositivos legais e
regulamentares concernentes a matéria de sua competência;
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Nos dois primeiros exemplos a consulta não foi conhecida, uma vez
que os requisitos de admissibilidade não foram preenchidos. No primeiro
caso, o objeto da consulta residiu na avaliação de proposta de Projeto de
Lei, ou seja, não versou sobre dúvida na aplicação de dispositivos legais
ou regulamentares, uma vez que a proposta de Projeto de Lei ainda não
pertence ao mundo jurídico. No segundo caso, a consulta foi formulada
por pessoa não legitimada e ainda tratou apenas de caso concreto. O
Tribunal não se manifestou sobre nenhuma das duas consultas e
determinou o arquivamento dos processos, após comunicação aos
consulentes.
Já no último exemplo, a consulta foi respondida pelo Tribunal, uma
vez atendidos os requisitos de admissibilidade. Perceba que a resposta do
Tribunal apresentou caráter geral, em tese, não tratando de caso
concreto. O entendimento manifestado deverá ser adotado por toda
Administração a partir de então.
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A página Contas Públicas6 foi criada e é mantida pelo TCU por força
da Lei 9.755/1998.
O objetivo da página é divulgar informações sobre arrecadação de
tributos, repasse de recursos, execução orçamentária, balanços contábeis,
resumos de instrumentos contratuais e relações mensais de compras
feitas pela administração direta e indireta, consolidando dados da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
6 http://www.contaspublicas.gov.br
7 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei Darcy Ribeiro.
8 Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação.
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9 MS 24.312, DJ 19/12/2003.
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BATERIA DE QUESTÕES
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10. (TCE/ES – Auditor 2012 – Cespe) De acordo com o STF, o TCU e, dado o
princípio da simetria, os tribunais de contas estaduais detêm legitimidade para
requisitar, diretamente, informações que impliquem a quebra de sigilo bancário.
Comentário: O quesito está errado. Segundo o STF, o TCU e, por simetria,
os demais tribunais de contas, não possui legitimidade para requisitar,
diretamente, a quebra de sigilo bancário. Veja a ementa do MS 22.934-DF, de
17/4/2012:
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO.
QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SEGURANÇA CONCEDIDA.
O Tribunal de Contas da União, a despeito da relevância das suas funções, não
está autorizado a requisitar informações que importem a quebra de sigilo
bancário, por não figurar dentre aqueles a quem o legislador conferiu essa
possibilidade, nos termos do art. 38 da Lei 4.595/1964, revogado pela Lei
Complementar 105/2001. Não há como admitir-se interpretação extensiva, por tal
implicar restrição a direito fundamental positivado no art. 5º, X, da Constituição.
Precedente do Pleno (MS 22801, rel. min. Menezes Direito, DJe-047 de 14.03.2008.)
Ordem concedida.
Gabarito: Errado
12. (TCU – AUFC 2011 – Cespe) A criação de cargos no seu quadro de pessoal e a
fixação da remuneração de suas carreiras serão propostas pelo TCU ao Congresso
Nacional.
Comentário: O quesito está correto. Refere-se à autonomia que o TCU
possui para organizar-se internamente, conforme previsto no art. 1º, XV da
LO/TCU e art. 1º, XXXIV do RI/TCU. Perceba, porém, que a criação dos cargos e
a fixação da remuneração são matérias que devem ser objeto de Lei, aprovada
mediante o devido processo legislativo no Congresso Nacional. Ou seja, não é
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o TCU quem realiza esses atos; o que o Tribunal faz é propô-los ao Congresso,
por meio do envio de projeto de lei.
Gabarito: Certo
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caso concreto, com efeitos apenas entre as partes (Súmula 347 do STF);
(c) errada, pois, de acordo com a Súmula 347 do STF, o TCU pode, no exercício
de suas atribuições, apreciar a constitucionalidade de leis e atos do Poder
Público (controle difuso); (d) certo, o TCU aprecia – não declara – a
constitucionalidade de leis e atos normativos. Caso considere a lei
inconstitucional, pode afastar a sua incidência no caso concreto; (e) errada,
pois como já dissemos, o controle de constitucionalidade exercido pelo TCU é
incidental, ou seja, na apreciação do caso concreto.
Gabarito: alternativa “d”
16. (TCU – ACE 2004 – Cespe) No âmbito do direito brasileiro, embora o controle de
constitucionalidade seja realizado eminentemente por parte do Poder Judiciário, o
TCU pode, no exercício de suas competências, reconhecer a incompatibilidade de
uma norma jurídica com a Constituição.
Comentário: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode
apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público
(Súmula 347 do STF). Portanto, a questão é correta. Porém, tome cuidado, pois
apreciar é diferente de declarar a constitucionalidade. Apreciar a
constitucionalidade é exercer controle difuso ou incidental, no caso concreto,
com efeitos entre as partes, e apenas em matérias da competência do Tribunal
de Contas. Declarar a inconstitucionalidade, por outro lado, é controle
abstrato, em tese, cuja competência é exclusiva do Poder Judiciário.
Gabarito: Certo
17. (TCU – ACE 2005 – Cespe) Compete ao TCU realizar inspeções e auditorias
requeridas pela Câmara dos Deputados, pelo Senado Federal ou por determinadas
comissões do Legislativo federal. Todavia não há imposição expressa para que
apresente pronunciamento conclusivo de matéria cuja apreciação lhe foi solicitada
por um desses órgãos.
Comentário: A primeira frase está errada, pois compete ao TCU realizar
auditorias e inspeções requeridas pelo Congresso Nacional, suas Casas ou
por quaisquer comissões do Congresso, do Senado ou da Câmara, e não por
determinadas comissões, como está no quesito (LO/TCU, art. 1º, II; RI/TCU, art.
1º, II e art. 232, III). Embora a Constituição somente se refira às comissões
técnicas e de inquérito, a LO/TCU estende a todas as comissões do Legislativo
a faculdade de solicitar fiscalização ao TCU. Por sua vez, a segunda frase
também está errada, eis que o art. 72, §1º da CF c/c art. 1º, IV do RI/TCU,
preceitua que o TCU emite pronunciamento conclusivo sobre a matéria que lhe
seja submetida pela comissão mista permanente de deputados e senadores
referida no §1º do art. 166 da CF (CMO).
Gabarito: Errado
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18. (TCU – ACE 2004 – Cespe) Um dos efeitos possíveis das decisões dos tribunais
de contas é a inelegibilidade do gestor público que tiver suas contas rejeitadas por
irregularidade insanável e por decisão irrecorrível do órgão competente. Para a
eficácia desse julgamento, no que tange à inelegibilidade, a decisão da corte de
contas não precisa ser homologada pela justiça eleitoral.
Comentário: A partir da edição da LC 135/2010 (Lei da Ficha Limpa) são
inelegíveis “os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou
funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato
doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão
competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder
Judiciário, para as eleições que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes,
contados a partir da data da decisão, aplicando-se o disposto no inciso II do
art. 71 da Constituição Federal, a todos os ordenadores de despesa, sem
exclusão de mandatários que houverem agido nessa condição”.
De pronto, vale salientar que não é o TCU quem declara o responsável
inelegível. O TCU apenas encaminha ao Ministério Público Eleitoral os nomes
dos responsáveis cujas contas foram julgadas irregulares nos cinco anos
anteriores à realização de cada eleição (LO/TCU, art. 91). A competência para
decidir e declarar a inelegibilidade é da Justiça Eleitoral, que pode declará-la
ou não. A questão não deixou esse procedimento claro, por isso foi anulada.
Não obstante, repare que não basta o julgamento pela irregularidade das
contas para a Justiça Eleitoral declarar a inelegibilidade. A irregularidade deve
ser insanável e, adicionalmente, decorrer de ato doloso (intencional) de
improbidade administrativa. Assim, atos culposos que tenham motivado a
irregularidade das contas, decorrentes de imperícia, imprudência ou
negligência, ainda que insanáveis, não são suficientes para macular a
elegibilidade do candidato. Apesar disso, o TCU informa os nomes de todos os
responsáveis que tiveram as contas julgadas irregulares, independente se a
irregularidade decorreu de ato doloso ou culposo.
Gabarito: Anulada
19. Os royalties recebidos pelo estado de Sergipe são considerados como receitas
públicas originárias deste ente federativo.
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22. (TCU – ACE 2006 – ESAF) Indique, entre as opções apresentadas abaixo, qual
autoridade não tem legitimidade para formular consulta ao TCU, quanto à dúvida
suscitada na aplicação de dispositivos legais e regulamentares concernentes a
matéria de sua competência.
a) Advogado-Geral da União.
b) Presidente da República.
c) Ministros de Estado ou autoridades do Poder Executivo federal de nível
hierárquico equivalente.
d) Comandantes das Forças Armadas.
e) Procurador-Geral da Fazenda Nacional.
Comentário: O art. 264 do RI/TCU informa o rol de legitimados a formular
consulta ao TCU. O Procurador-Geral da Fazenda Nacional não está entre eles,
ao contrário de todos os demais mencionados na questão.
Gabarito: alternativa “e”
24. (TCE/AC – ACE 2008 – Cespe, adaptada) As decisões do TCU que importem
em multa equivalerão a título executório.
Comentário: Perceberam o detalhe? Na hora da prova a atenção deve ser
total! As decisões do TCU que importem em multa equivalerão a título
executivo, e não executório.
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26. (TCE/AC – ACE 2008 – Cespe, adaptada) O TCU pode representar ao poder
competente sobre irregularidades e abusos apurados, indicando o ato inquinado,
inclusive os praticados por Ministro de Estado. Entretanto, não cabe ao tribunal a
definição de responsabilidades, cuja competência é do titular do controle externo.
Comentário: O TCU possui competência para representar ao Poder
competente sobre irregularidades ou abusos apurados. Ao fazer isso, o TCU:
(i) indica o ato inquinado; e (ii) define responsabilidades, ou seja, indica o
autor do ato irregular (LO/TCU, art. 1º, VIII).
Gabarito: Errado
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32. (TCE/RN – Assessor Técnico 2009 – Cespe) A respeito da LRF e dos TCs,
julgue o item a seguir: Cabe ao TCE determinar a suspensão das obras com indícios
de irregularidades.
Comentário: De acordo com o art. 59 da LRF, os Tribunais de Contas
alertarão os órgãos dos respectivos Poderes sobre indícios de irregularidades
na gestão orçamentária.
No que tange à fiscalização de obras públicas na esfera federal, vale
lembrar que as LDO, nos últimos anos, têm determinado que o TCU encaminhe
ao Congresso Nacional a relação de obras e serviços financiados com
recursos da União nos quais tenha encontrado indícios de irregularidades
graves. Assim, a execução física, orçamentária e financeira dos contratos,
convênios, parcelas ou subtrechos em que foram identificados os indícios
ficará condicionada à adoção de medidas saneadoras pelo órgão ou entidade
responsável, sujeitas à prévia deliberação da CMO, embora a respectiva LOA
possa contemplar subtítulos relativos a essas obras e serviços.
Mas, ao constatar indício de irregularidade, pode o TCU determinar, por si
só, a suspensão cautelar da obra? Sim, com base no seu poder geral de
cautela, em caso de urgência, de fundado receio de grave lesão ao erário, ao
interesse público, ou de risco de ineficácia da decisão de mérito, até que o
Tribunal decida sobre a matéria (RI/TCU, art. 276). A comunicação enviada ao
Congresso, por determinação da LDO, tem por objetivo subsidiar a elaboração
da LOA, podendo o Legislativo, por intermédio da CMO, suspender a execução
das obras com indícios de irregularidades, cortando o recurso na “fonte”.
Porém, como a questão pede julgamento com base na LRF, que apenas
preceitua o “alerta” aos órgãos responsáveis, então está errada.
Gabarito: Errado
33. (TCE/RN – Auditor 2002 – Cespe, adaptada) O TCU emite parecer sobre
consultas que lhe são formuladas para interpretação de disposições legais e
regulamentares relativas ao controle externo. Podem formular consultas os chefes
dos Poderes, os Ministros de Estado ou titulares de órgãos equivalentes e os
dirigentes de entidades da administração indireta.
Comentário: A primeira frase contém uma impropriedade, pois o TCU
decide – não emite parecer – sobre consultas que lhe são formuladas para
interpretação de disposições legais e regulamentares relativas a matérias de
sua competência. Quanto à segunda frase, lembre-se que as únicas
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34. (TCE/RN – Auditor 2002 – Cespe, adaptada) São atos sujeitos a registro, entre
outros, a admissão e a concessão de aposentadoria de servidores civis da
administração federal direta, autárquica e fundacional, incluindo as melhorias
posteriores que alterem o fundamento legal do respectivo ato.
Comentário: A questão está correta, de acordo com o art. 71, III da CF.
Lembrar que o TCU não aprecia, para fins de registro, a aposentadoria dos
empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista, bem
como do servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão, visto que
são concedidas à conta do Regime Geral de Previdência Social. Também não
aprecia as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do
respectivo ato.
Gabarito: Certo
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44. (TCU – ACE 2004 – Cespe) Estão sujeitas à fiscalização do TCU as entidades
de fiscalização do exercício profissional, que são autarquias e que cobram e
dispõem sobre contribuições parafiscais.
Comentário: As entidades de fiscalização profissional enquadram-se no
art. 5º, V da LO/TCU, pois são autarquias que recebem contribuições
parafiscais. Nada obstante, lembre-se da excepcionalidade da OAB, que não
está sujeita à fiscalização do TCU, embora seja entidade de regulamentação
profissional e arrecade receitas de natureza parafiscal.
Gabarito: Certo
45. (TCU – TCE 2004 – Cespe) Não compete ao TCU realizar controle externo das
contas dos administradores do Poder Judiciário.
Comentário: A jurisdição do TCU abrange as contas dos administradores
de toda a Administração Pública Federal, direta e indireta, incluindo os
responsáveis pelos órgãos administrativos do Poder Judiciário, do Poder
Legislativo, do Ministério Público e do próprio TCU, além é claro, do Poder
Executivo (CF, art. 71, II e IV).
Gabarito: Errado
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46. (TCU – TCE 2004 – Cespe) Pelo fato de as sociedades de economia mista
serem pessoas jurídicas de direito privado, as contas dos seus administradores não
estão submetidas à fiscalização do TCU.
Comentário: A jurisdição do TCU alcança a administração direta e
indireta, incluindo as sociedades de economia mista, ainda que sejam pessoas
jurídicas de direito privado, exploradoras de atividade econômica (CF, art. 71, II
e IV).
Gabarito: Errado
47. (TCU – Procurador 2004 – Cespe) Incumbe ao TCU efetuar o cálculo das
quotas dos tributos federais a serem repassadas ao fundo de participação dos
municípios e ao fundo de participação dos estados e do Distrito Federal.
Comentário: Atenção à “pegadinha” nessa questão! As quotas dos
tributos federais (IR e IPI) a serem repassadas ao FPM e FPE já estão definidas
na Constituição (art. 159, I). Assim, o TCU - nem ninguém - efetua o cálculo das
quotas, pois seus percentuais já estão expressos na CF, daí o erro. A
competência do TCU é relativa ao cálculo das quotas de participação de cada
Estado e/ou Município no FPM e/ou FPE, considerando dados populacionais
informados pelo IBGE (CF, art. 166, parágrafo único; RI/TCU, art. 290).
Gabarito: Errado
48. (TCU – Procurador 2004 – Cespe) Atos administrativos cuja nulidade venha a
ser constatada pelo TCU devem ser por este sustados, caso recomendação nesse
sentido não seja acatada pela autoridade administrativa competente.
Comentário: Verificada nulidade em ato administrativo, o TCU assina
prazo para a adoção das providências necessárias ao exato cumprimento da
Lei que, nesse caso, seria a anulação do ato, retirando-o do mundo jurídico, e
não a sustação, daí o erro do quesito. Mas perceba que a competência do TCU
se restringe a determinar a anulação do ato eivado de ilegalidade. A anulação,
em si, somente pode ser efetuada pela própria Administração ou pelo Poder
Judiciário. O mesmo vale para os contratos administrativos. A diferença de
procedimentos entre atos e contratos ocorre a partir daí, caso a Administração
não anule o ato/contrato, pois surge a hipótese de sustação, cuja competência
primária é do TCU, quando se trata de ato administrativo, e do Congresso
Nacional, no que se refere a contrato administrativo.
Gabarito: Errado
49. (TCU – Procurador 2004 – Cespe) O julgamento de consulta por parte do TCU
constitui prejulgamento da tese jurídica que o tribunal tenha apreciado, mas não
serve como decisão de caso concreto; este deve ser objeto de processo específico.
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e) o registro prévio dos atos de admissão dos servidores públicos federais, bem
como o das concessões de aposentadorias, reformas e pensões.
Comentário: Vamos analisar cada alternativa, buscando a que apresente
corretamente uma competência do TCU:
(a) Errada, pois o julgamento das contas prestadas anualmente pelo
Presidente da República compete ao Congresso Nacional e não ao TCU
(CF, art. 49, IX). Em relação a essas contas, o TCU apenas emite parecer
prévio, no prazo de 60 dias a contar do seu recebimento (CF, art. 71, I). O
parecer prévio do TCU deve possuir caráter conclusivo, porém não vincula o
julgamento do Congresso, vale dizer, o Parlamento não é obrigado a seguir o
entendimento manifestado no parecer prévio do TCU sobre o mérito das
contas do Presidente.
(b) Certa. Nos termos do art. 71, VI, da CF compete ao TCU:
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante
convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao
Distrito Federal ou a Município;
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(II) Errada, pois tal competência – fiscalizar as contas nacionais das empresas
supranacionais – é do TCU, e não do Congresso Nacional, nos termos do
art. 71, V da CF;
(III) Errada, pois tal competência – aplicar sanções aos responsáveis em caso
de ilegalidade de despesas ou irregularidade de contas – é do TCU, e não
do Congresso Nacional, nos termos do art. 71, VIII da CF.
Gabarito: alternativa “a”
56. (TCE/AP – Analista 2012 – FCC) Uma entidade de assistência social, sem fins
lucrativos, recebeu recursos de um município do Estado do Amapá, a título de
subvenção social, para a realização de despesas de custeio. Quando da fiscalização
pelo Tribunal de Contas, o contabilista da Prefeitura informou que não exigiu a
prestação de contas da beneficiária pois entendeu que ela não estava obrigada a
apresentá-la. A informação prestada pelo servidor pode ser considerada
(A) correta, uma vez que a entidade é sem fins lucrativos.
(B) correta, uma vez que a entidade presta serviços na área da assistência social.
(C) incorreta, pois a beneficiária somente estaria isenta da obrigação de prestar
contas se a finalidade do repasse fosse a realização de investimentos.
(D) incorreta, pois deve prestar contas qualquer pessoa jurídica que utilize dinheiro
público.
(E) correta, uma vez que subvenção a entidades não está sujeita à prestação de
contas em razão do interesse público de suas atividades.
Comentário: Qualquer pessoa física ou jurídica beneficiária de recursos
públicos deve prestar contas da sua utilização. Não importa a finalidade dos
repasses (se para custeio, investimento ou atividade de interesse público), ou
mesmo a natureza da entidade (se sem fins lucrativos ou não): a regra é a
prestação de contas. A Constituição do Estado do Amapá, seguindo a
orientação expressa no art. 70, parágrafo único da Constituição Federal,
positivou esse princípio em seu art. 111, §2º:
§ 2º Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos
quais o Estado responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza
pecuniária.
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Bons estudos!
ERICK ALVES
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RESUMÃO DA AULA
COMPETÊNCIAS INFRACONSTITUCIONAIS DO TCU
Realizar auditorias operacionais em Podem solicitar: CMO ou Comissão técnica de qualquer das
projetos e programas de Governo Casas Congresso Nacional.
Processar e julgar infrações administrativas Não são crimes. Sujeitam o responsável a multa de,
contra as finanças públicas e a exatamente, 30% dos seus vencimentos anuais.
(2)
responsabilidade fiscal
Fiscalizar a aplicação dos recursos Fiscaliza a aplicação dos recursos repassados pela União.
repassados ao COB e CPB
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Implementar e manter página de contas Divulgar informações consolidadas sobre as contas públicas
públicas na Internet. da União, Estados, DF e Municípios.
Realizar outras fiscalizações ou outras Ex: enviar lista de responsáveis com contas irregulares para o
atribuições previstas em lei Ministério Público Eleitoral
(3) Autoridades competentes para formular consulta ao TCU (RI/TCU, art. 264):
Advogado-Geral da União;
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3. (TCU - ACE 2005 - Cespe) O Tribunal de Contas da União (TCU) exerce competências
específicas que decorrem de comandos constitucionais e infraconstitucionais. Nesse
contexto, redija um texto dissertativo a respeito das competências que a Constituição de
1988 e, mais recentemente, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) atribuíram ao TCU,
abordando, necessariamente, os seguintes aspectos (20 linhas):
competência do TCU no exame das contas de governo da República;
competência do TCU no exame das contas dos administradores federais, indicando a
eficácia da decisão proferida;
competência legal do TCU em relação aos montantes fixados para a despesa total
com pessoal e para o endividamento público;
competência do TCU no exame das contas dos administradores de entidades
privadas responsáveis pela gestão de recursos públicos federais.
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4. (TCDF – Auditor 2002 – Cespe) (...) redija um texto dissertativo abordando os seguintes
aspectos (20 linhas):
Natureza dos processos que tramitam nos tribunais de contas (TCs);
Adoção de medidas cautelares pelos TCs;
Competências dos TCs para fiscalizar atos e contratos celebrados pela
Administração Pública;
Executoriedade das decisões proferidas pelos TCs;
Possibilidade de as decisões dos TCs serem revistas pelo Poder Juiciário.
9. (TCE/ES – Auditor 2012 – Cespe) Caso tome conhecimento de que o chefe do Poder
Executivo estadual tenha cometido em determinado certame licitatório, graves
irregularidades relativas à gestão do dinheiro público, o dono de uma empresa licitante
poderá, nos termos da Constituição Federal (CF), denunciar o fato diretamente ao
tribunal de contas estadual.
10. (TCE/ES – Auditor 2012 – Cespe) De acordo com o STF, o TCU e, dado o princípio da
simetria, os tribunais de contas estaduais detêm legitimidade para requisitar,
diretamente, informações que impliquem a quebra de sigilo bancário.
11. (TCDF – ACE 2012 – Cespe) Cabe ao controle parlamentar apreciar a legalidade dos
atos de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Poder
Executivo, e não avaliar a economicidade de tais gastos e contas.
12. (TCU – AUFC 2011 – Cespe) A criação de cargos no seu quadro de pessoal e a fixação
da remuneração de suas carreiras serão propostas pelo TCU ao Congresso Nacional.
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14. (TCU – AUFC 2011 – Cespe) A responsabilidade pela manutenção da página eletrônica
Contas Públicas, implementada pelo TCU na Internet, foi transferida ao terceiro setor.
15. (TCU – ACE 2006 - ESAF) Sobre o controle de constitucionalidade exercido pelo
Tribunal de Contas da União, pode-se afirmar que:
a) o Tribunal de Contas da União tem legitimidade para entrar com uma Adin – Ação Direta
de Inconstitucionalidade – no Supremo Tribunal Federal.
b) o controle abstrato de constitucionalidade realizado pelo TCU gera efeitos ex tunc.
c) o TCU não pode realizar controle difuso da constitucionalidade de leis.
d) o Tribunal de Contas da União, no âmbito de suas atribuições, pode examinar a
constitucionalidade de lei e declará-la inconstitucional, com o fito de afastá-la de
aplicação em um caso concreto.
e) não cabe controle incidental de constitucionalidade pelo TCU, mesmo quando
examinando aplicação de lei por órgão jurisdicionado.
16. (TCU – ACE 2004 – Cespe) No âmbito do direito brasileiro, embora o controle de
constitucionalidade seja realizado eminentemente por parte do Poder Judiciário, o TCU
pode, no exercício de suas competências, reconhecer a incompatibilidade de uma
norma jurídica com a Constituição.
17. (TCU – ACE 2005 – Cespe) Compete ao TCU realizar inspeções e auditorias requeridas
pela Câmara dos Deputados, pelo Senado Federal ou por determinadas comissões do
Legislativo federal. Todavia não há imposição expressa para que apresente
pronunciamento conclusivo de matéria cuja apreciação lhe foi solicitada por um desses
órgãos.
18. (TCU – ACE 2004 – Cespe) Um dos efeitos possíveis das decisões dos tribunais de
contas é a inelegibilidade do gestor público que tiver suas contas rejeitadas por
irregularidade insanável e por decisão irrecorrível do órgão competente. Para a eficácia
desse julgamento, no que tange à inelegibilidade, a decisão da corte de contas não
precisa ser homologada pela justiça eleitoral.
(TCU – ACE 2008 – Cespe) Um deputado estadual de Sergipe, insatisfeito com os recursos
que o estado vinha recebendo da União, resolveu apresentar um projeto de lei estadual
criando um novo imposto, incidente sobre a exploração da atividade de lavra de petróleo
nesse estado por empresas privadas e estatais.
19. Os royalties recebidos pelo estado de Sergipe são considerados como receitas públicas
originárias deste ente federativo.
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20. Na situação em apreço, compete ao TCU fiscalizar a aplicação dos recursos recebidos a
título de royalties pelo estado de Sergipe, já que esses recursos são repassados pela
União aos estados.
21. (TCU - ACE 2006 - ESAF) Sobre as competências do Tribunal de Contas da União, não
se pode afirmar que àquela Corte de Contas compete, na forma estabelecida no seu
Regimento Interno e em sua Lei Orgânica
a) fiscalizar declarações de bens e rendas apresentadas pelas autoridades e servidores
públicos, nos termos da legislação em vigor e na forma definida em atos normativos
específicos.
b) fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a
União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo e na
forma estabelecida em ato normativo.
c) julgar as contas prestadas anualmente pelo presidente da República, mediante parecer
a ser elaborado em noventa dias a contar do recebimento dos balanços gerais da União
e do relatório do órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo sobre
a execução dos orçamentos de que trata o § 5º do art. 165 da Constituição Federal, ou
seja, o orçamento fiscal, o das estatais e o orçamento da seguridade social.
d) propor ao Congresso Nacional a criação, transformação e extinção de cargos e funções
do quadro de pessoal de sua Secretaria, bem como a fixação da respectiva
remuneração.
e) representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados, indicando
o ato inquinado e definindo responsabilidades, mesmo as de ministro de Estado ou de
autoridade de nível hierárquico equivalente.
22. (TCU - ACE 2006 - ESAF) Indique, entre as opções apresentadas abaixo, qual
autoridade não tem legitimidade para formular consulta ao TCU, quanto à dúvida suscitada
na aplicação de dispositivos legais e regulamentares concernentes a matéria de sua
competência.
a) Advogado-Geral da União.
b) Presidente da República.
c) Ministros de Estado ou autoridades do Poder Executivo federal de nível hierárquico
equivalente.
d) Comandantes das Forças Armadas.
e) Procurador-Geral da Fazenda Nacional.
23. (TCE/AC – ACE 2008 – Cespe, adaptada) Conforme a doutrina majoritária, a natureza
jurídica do TCU é administrativa.
24. (TCE/AC – ACE 2008 – Cespe, adaptada) As decisões do TCU que importem em multa
equivalerão a título executório.
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25. (TCE/AC – ACE 2008 – Cespe, adaptada) Competem ao TCU as decisões sobre
consultas pertinentes a matéria de sua competência, as quais terão caráter normativo e
consultivo e constituirão prejulgamento da tese ou do caso concreto.
26. (TCE/AC – ACE 2008 – Cespe, adaptada) O TCU pode representar ao poder
competente sobre irregularidades e abusos apurados, indicando o ato inquinado,
inclusive os praticados por Ministro de Estado. Entretanto, não cabe ao tribunal a
definição de responsabilidades, cuja competência é do titular do controle externo.
27. (TCE/AC – ACE 2008 – Cespe) Considerando as funções dos tribunais de contas,
assinale a opção correta.
a) A função opinativa dos tribunais de contas se reveste de conteúdo vinculativo.
b) A função sancionadora ocorre quando os tribunais de contas, por exemplo, efetuam
recolhimento da multa proporcional ao débito imputado.
c) A função de fiscalização dos tribunais de contas compreende as ações relativas ao
exame e à realização de diligências relacionadas a recursos de alienação dos ativos.
d) O julgamento das contas dos responsáveis por bens e valores públicos constitui função
corretiva dos tribunais de contas.
e) Assiste aos tribunais de contas o poder regulamentar, também chamado de normativo,
que, em certos casos, pode ir além de sua competência e jurisdição.
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32. (TCE/RN – Assessor Técnico 2009 – Cespe) A respeito da LRF e dos TCs, julgue o
item a seguir: Cabe ao TCE determinar a suspensão das obras com indícios de
irregularidades.
33. (TCE/RN – Auditor 2002 – Cespe, adaptada) O TCU emite parecer sobre consultas
que lhe são formuladas para interpretação de disposições legais e regulamentares
relativas ao controle externo. Podem formular consultas os chefes dos Poderes, os
Ministros de Estado ou titulares de órgãos equivalentes e os dirigentes de entidades da
administração indireta.
34. (TCE/RN – Auditor 2002 – Cespe, adaptada) São atos sujeitos a registro, entre outros,
a admissão e a concessão de aposentadoria de servidores civis da administração
federal direta, autárquica e fundacional, incluindo as melhorias posteriores que alterem
o fundamento legal do respectivo ato.
35. (TCE/RN – Auditor 2002 – Cespe, adaptada) É lícito ao TCU, a qualquer tempo, por
iniciativa de Ministro ou do Ministério Público junto àquele Tribunal, rever a interpretação
adotada na solução de consulta, baixando, para tanto, resolução normativa. No entanto,
a mudança de interpretação jurídica acarreta a revisão ou anulação dos atos praticados
de acordo com a interpretação anterior.
36. (TCE/RN – Auditor 2002 – Cespe, adaptada) Qualquer cidadão, autoridade, partido
político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar ao TCU irregularidades
ou ilegalidades de que tiver notícia, atribuídas a administrador ou responsável sujeito à
jurisdição desse Tribunal.
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38. (TCDF – Procurador 2002 – Cespe, adaptada) A competência do TCU restringe-se aos
órgãos e entidades que integram a estrutura da União, não alcançando, por exemplo,
uma pessoa de direito privado que, por força de convênio, receba recursos federais.
39. (TCDF – Procurador 2002 – Cespe, adaptada) O TCU possui competência para
conhecer somente consultas que lhe sejam formuladas pelas autoridades competentes,
nos termos da Lei Orgânica do TCU. As respostas a essas consultas poderão,
eventualmente, ser atacadas por meio de ação direta de inconstitucionalidade.
42. (TCE/PE – Auditor de Contas Públicas 2004 – Cespe, adaptada) O TCU somente
pode agir mediante provocação do Ministério Público ou das demais autoridades
financeiras e orçamentárias previstas na Constituição Federal.
44. (TCU – ACE 2004 – Cespe) Estão sujeitas à fiscalização do TCU as entidades de
fiscalização do exercício profissional, que são autarquias e que cobram e dispõem sobre
contribuições parafiscais.
45. (TCU – TCE 2004 – Cespe) Não compete ao TCU realizar controle externo das contas
dos administradores do Poder Judiciário.
46. (TCU – TCE 2004 – Cespe) Pelo fato de as sociedades de economia mista serem
pessoas jurídicas de direito privado, as contas dos seus administradores não estão
submetidas à fiscalização do TCU.
47. (TCU – Procurador 2004 – Cespe) Incumbe ao TCU efetuar o cálculo das quotas dos
tributos federais a serem repassadas ao fundo de participação dos municípios e ao
fundo de participação dos estados e do Distrito Federal.
48. (TCU – Procurador 2004 – Cespe) Atos administrativos cuja nulidade venha a ser
constatada pelo TCU devem ser por este sustados, caso recomendação nesse sentido
não seja acatada pela autoridade administrativa competente.
49. (TCU – Procurador 2004 – Cespe) O julgamento de consulta por parte do TCU constitui
prejulgamento da tese jurídica que o tribunal tenha apreciado, mas não serve como
decisão de caso concreto; este deve ser objeto de processo específico.
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51. (SRF – ATRFB 2009 – ESAF) O controle externo da Administração Pública, no que está
afeto ao Tribunal de Contas da União (TCU), compreende
a) o julgamento das contas prestadas anualmente pelo Presidente da República.
b) a fiscalização da aplicação dos recursos financeiros repassados pela União para os
Estados, mediante convênio.
c) o julgamento das contas relativas à aplicação das cotas dos Fundos de Participação
transferidas para os Estados e Municípios.
d) o registro prévio das licitações e respectivos contratos, para compras, obras e serviços.
e) o registro prévio dos atos de admissão dos servidores públicos federais, bem como o das
concessões de aposentadorias, reformas e pensões.
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e) que qualquer cidadão é parte legítima para denunciar irregularidades perante o Tribunal,
que será apurada em caráter sigiloso até que se comprove sua procedência.
54. (TCE/SE – Analista 2011 – FCC) As decisões prolatadas pelo Tribunal de Contas do
Estado de Sergipe em processos de consulta
(A) têm caráter normativo e constituem prejulgamento da tese, do fato e caso concreto.
(B) têm caráter normativo e constituem prejulgamento da tese, mas não do fato ou caso
concreto.
(C) constituem prejulgamento da tese, mas não do fato ou caso concreto e não têm caráter
normativo.
(D) constituem prejulgamento da tese, do fato e caso concreto, mas não têm caráter
normativo.
(E) têm caráter normativo, mas não constituem prejulgamento da tese, do fato nem do caso
concreto.
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(E) II e III.
56. (TCE/AP – Analista 2012 – FCC) Uma entidade de assistência social, sem fins
lucrativos, recebeu recursos de um município do Estado do Amapá, a título de subvenção
social, para a realização de despesas de custeio. Quando da fiscalização pelo Tribunal de
Contas, o contabilista da Prefeitura informou que não exigiu a prestação de contas da
beneficiária pois entendeu que ela não estava obrigada a apresentá-la. A informação
prestada pelo servidor pode ser considerada
(A) correta, uma vez que a entidade é sem fins lucrativos.
(B) correta, uma vez que a entidade presta serviços na área da assistência social.
(C) incorreta, pois a beneficiária somente estaria isenta da obrigação de prestar contas se a
finalidade do repasse fosse a realização de investimentos.
(D) incorreta, pois deve prestar contas qualquer pessoa jurídica que utilize dinheiro público.
(E) correta, uma vez que subvenção a entidades não está sujeita à prestação de contas em
razão do interesse público de suas atividades.
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GABARITO
1) a 2) e 3) - 4) - 5) C 6) E
55) a 56) d
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Referências:
Alexandrino, M. Paulo, V. Direito Administrativo. 13ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2007.
Almeida, G. H. de la Roque. Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União anotada:
normativos correlatos. Belo Horizonte: Fórum, 2006.
Aguiar, A. G. Aguiar, M. P. O Tribunal de Contas na ordem constitucional. 2 ed. Belo
Horizonte: Fórum, 2008.
Aguiar, U.D. Albuquerque, M.A.S. Medeiros, P.H.R. A administração Pública sob a
perspectiva do controle externo. Belo Horizonte: Fórum, 2011.
Chaves, F.E.C. Controle externo da gestão pública: a fiscalização pelo Legislativo e
pelos Tribunais de Contas. 2 ed. Niterói: Impetus, 2009.
Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 20ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2007.
Lima, L.H. Controle externo: teoria, jurisprudência e mais de 500 questões. 4 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2011.
Meirelles, H. L. Direito administrativo brasileiro. 35 ed. São Paulo: Malheiros, 2009.