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Edital nº 02/2013

SUMÁRIO

Português - Prof. Carlos Zambeli . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5


Português Apostila Complementar - Prof. Carlos Zambeli . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Interpretação de Texto - Profª Maria Tereza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Interpretação de Texto - Apostila Complementar - Profª Maria Tereza . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197
Redação - Profª Maria Tereza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221
Atualidades do Sistema Financeiro - Prof. Edgar Abreu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 241
Legislação Específica - Prof. Pedro Kuhn . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 275
Cultura Organizacional - Prof. Rafael Ravazolo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 289
Técnicas de Venda e Marketing - Profª Amanda Lima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329
Atendimento: Legislação - Profª Tatiana Marcello . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 403
Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 417
Informática - Prof. Sérgio Spolador e Prof. Márcio Hunecke . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 527
Raciocínio Lógico-Matemático - Prof. Dudan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 793
Matemática Financeira - Prof. Edgar Abreu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 891
Inglês - Prof. Rafael Dupont . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 913

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Português

Professor: Carlos Zambeli

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Sumário e Planejamento das Aulas

Edital

Morfologia e sintaxe. Concordância nominal e verbal. Regência nominal e verbal. Compreensão


e interpretação de textos. Intertextualidade. Significado das palavras. Denotação e conotação.
Pontuação. Redação (reconhecimento de frases corretas e incorretas).

Conteúdo desenvolvido por aula

Aula 1 Morfologia/ Significado das palavras página 09


Aula 2 Sintaxe Interna página 23
Aula 3 Sintaxe Externa página 29
Aula 4 Concordância nominal e verbal página 37
Aula 5 Regência nominal e verbal página 47
Aula 6 Pontuação página 57

Caros alunos da Casa do Concurseiro, este material foi desenvolvido com base no edital do
concurso do Banco do Brasil 2013. Contem comigo! Bons estudos a todos!

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Aula 1

Morfologia

Além dos elementos que compõem e que formam as palavras, a morfologia está agrupada em
dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo,
Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e Interjeição.
Substantivo: sendo a classe de palavras variáveis em gênero, número e grau, o substantivo
denomina os seres em geral (coisas, pessoas, animais, lugares, ações, estados ou qualidades
tomadas como seres).

Coisas (objetos variados): mesa, garrafa, escova de dentes, etc.


Pessoas: Maria Cristina, João, Paulo, etc.
Animais: gato, cachorro, pássaro, etc.
Lugares: Porto Alegre, Rússia, Parque Farroupilha, etc.
Ações: leitura, corrida, cozinhar, etc.
Estados: alegria, tristeza, tédio, etc.
Qualidades: lealdade, sinceridade, honestidade, etc.
Sentimentos: amor, ciúme, ódio, etc.

Artigo: sendo variável em gênero e número, o artigo é a palavra que antecede o substantivo,
determinando-o de modo preciso ou não.

O artigo definido determina o O artigo indefinido determina o


substantivo de modo preciso substantivo de modo vago
Singular o/a um/uma
Plural os/as uns/umas

Os alunos do Zambeli fizeram a pesquisa solicitada.

Uns alunos do Zambeli fizeram uma pesquisa sobre os tipos de conjunções.

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Detalhes zambelianos

1. Substantivação:
Esperamos um sim de você, Carlos.

2. Nomes próprios: Artigo facultativo


Sérgio foi à praia.

O Sérgio foi à praia.

3. Pronomes possessivos: Artigo facultativo


Sua fome está aumentando?

A sua fome está aumentando?

4. Não utilizar artigo depois do pronome cujo:


ERRADO: Feliz é aquele cujos os sábados são de festa.

CERTO: Feliz é aquele cujos sábados são de festa.

5. Depois do pronome indefinido todo, emprega-se o artigo para conferir ideia de


totalidade.
A ausência deste confere ideia de qualquer elemento.

Ele bebeu toda a água. (a água toda)

Toda mulher é vaidosa. (qualquer mulher)

Adjetivo: sendo variável em gênero, número e grau, o adjetivo é a palavra que caracteriza o
substantivo, dando-lhe qualidade, estado ou modo de ser. Ele sempre exerce função sintática
relativa ao substantivo, atuando como adjunto adnominal ou como predicativo do sujeito ou do
objeto.

Tempo nublado.
Comida gostosa.
Garota simpática.

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Há casos em que o adjetivo não é representado por uma palavra apenas, mas por uma expressão
formada geralmente por uma preposição e por um substantivo (ou advérbio). Essas expressões
são chamadas de locuções adjetivas.

Consegui marcar a reunião da tarde (vespertino).

Os brincos de Diana são de ouro (áureo).

Amanhã será um dia de chuva (chuvoso).

Te liga!!!
Colocação do adjetivo:

1. O voluntário ajudou o pobre homem.


2. O voluntário ajudou o homem pobre.

1. Aquela grande mulher é um exemplo!


2. Aquele mulher grande é um exemplo!

Detalhe Zambeliano

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Advérbio: sendo uma classe de palavras invariáveis, o advérbio é a palavra que modifica o
sentido de um verbo, de um adjetivo e também de um advérbio, expressando a circunstância
em que determinado fato ocorre. Os advérbios podem ser classificados como:

a) lugar: ali, aqui, aí, cá, lá, longe, perto, junto, acima,
Marcos, fique aqui!
abaixo, atrás, adiante, dentro, fora, além, etc.;
b) tempo: amanhã, agora, hoje, ontem, antes, já,
jamais, nunca, sempre, breve, tarde, cedo, ainda, Hoje nós iremos ao jantar dos formandos.
etc.;
c) modo: bem, mal, assim, depressa, devagar e a
maioria dos advérbios terminados em “mente” Trabalhe devagar; no entanto, trabalhe bem.
(alegremente, etc.);
d) negação: não, tampouco, nunca, jamais, etc.; Nunca fomos aos jogos do Brasileirão.
e) dúvida: talvez, acaso, possivelmente,
Provavelmente iremos à praia no Carnaval.
provavelmente, quiçá, etc.;
f) intensidade: muito, pouco, bastante, bem, mais,
Meu irmão, Rafael, é tão inteligente!
menos, demais, tanto, tão, etc.;
g) afirmação: sim, certamente, realmente,
Você certamente emagreceu!
efetivamente, seguramente, etc.

Há casos em que o advérbio não é representado por uma palavra apenas, mas por uma
expressão que exerce a mesma função. Essas expressões são chamadas de locuções adverbiais.

À direita.
Em breve.
De vez em quando.

Na linguagem coloquial muitas vezes o advérbio recebe sufixo diminutivo. Nesses


casos, embora ocorra este tipo de sufixo, o advérbio assume valor superlativo:
Edgar e Sérgio chegaram cedinho. (ou seja, muito cedo)

Preposição: sendo uma palavra invariável, a preposição une os termos de uma oração, de forma
que o sentido do primeiro termo é completado pelo segundo, criando, então, uma relação de
subordinação.

Zambeli, quais são as preposições?


a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob,
sobre, trás.

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Não sei trabalhar sob pressão.

Vamos sair com Ana?

Deixei todos os teus livros sobre a mesa.

O prazo para a entrega dos documentos é até sexta-feira.

Vivemos entre o bem e o mal.

Ante a sua falta de educação, me retiro deste ambiente!

A palestra é direcionada a professores de Língua portuguesa.

As preposições são capazes de modificar completamente o sentido do que está sendo dito.

Regência verbal:
Giovana assistiu o paciente que estava na UTI.

Giovana assistiu ao filme de ação.

Regência nominal:
Tenho capacidade para ir bem nas provas.

Pronome: sendo variável em gênero, número e pessoa, o pronome é a palavra que:

Pronomes pessoais Pronomes possessivos


Retos Singular: meu/meus/minha/minhas
teu/teus/tua/tuas
Singular: eu, tu, ele seu/seus/sua/suas

Plural: nós, vós, eles Plural: nosso/nossos/nossa/nossas


vosso/vossos/vossa/vossas
seu/seus/sua/suas

Oblíquos
Átonos
Singular: me / te / o / a / lhe / se
Plural: nos / vos / os / as / lhes /se

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Tônicos
Singular: mim/comigo, ti/contigo, si/consigo/ele/ela
Plural: nós/conosco, vós/convosco, si/consigo/eles/elas

Pronome: sendo variável em gênero, número e pessoa, o pronome é a palavra que Acompanha
ou substitui o nome, designando-o como a pessoa do discurso (a pessoa que fala).
Raquel é excelente aluna; ela sempre apresenta bons trabalhos.

Os meus materiais ainda estão contigo.

Agora os cães estão bem; Mariana adotou-os.

Aquela fotografia dos meus pais, ainda tens?

Temos que descobrir quantas questões sobre pronomes aparecem na prova.

A professora observou que nenhum aluno era capaz de realizar a atividade.

Quem esqueceu as chaves do carro?

Pronomes demonstrativos Pronomes relativos


Variáveis
este, esta, estes, estas, isto o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas
quanto, quanta, quantos, quantas
esse, essa, esses, essas, isso

aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo Invariáveis


que, quem, onde, como
Pronomes indefinidos Pronomes interrogativos
Variáveis Variáveis
algum, nenhum, todo, vário, certo, qual
muito, pouco, tanto, qual, qualquer quanto

Invariáveis Invariáveis
quem, alguém, ninguém, outrem, quem
algo, tudo, nada, onde, que, cada que

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Atenção!!!
Emprego dos pronomes pessoais

1. Os pronomes do caso reto exercem a função de sujeito da oração, ao passo que o


pronome oblíquo exerce a função de complemento. É errado, portanto, o emprego do
pronome reto na função de complemento. Assim não se deve dizer “Convidei ele” e
sim “Convidei-o”.

2. Quando precedidos de preposição, os pronomes retos (a exceção de eu e tu) funcionam


como pronomes oblíquos. Poderão, portanto, ser usados como complemento:
Convidei a ele.

Convidaram a nós.

3. Os pronomes eu e tu não podem ser precedidos por preposição, exceto quando são
sujeito de um verbo no infinitivo.
ERRADO: Entre eu e tu não há qualquer mágoa.
CERTO: Entre mim e ti não há qualquer mágoa.
ERRADO: Sérgio pediu para mim guardar os materiais.
CERTO: Sérgio pediu para eu guardar os materiais.

4. Os pronomes oblíquos se, si e consigo devem ser empregados como pronomes


reflexivos.
João arranhou-se.

Quero que cada um estude por si.

O jogador trazia a bola consigo.

Emprego dos pronomes possessivos


Recebi notícias suas. (ou seja, notícias sobre você).

Recebi suas notícias. (ou seja, notícias transmitidas por você).

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Emprego dos pronomes demonstrativos

1. Quando indicam espaço:


este, esta, isto – perto de quem fala
esse, essa, isso – perto de quem ouve
aquele, aquela, aquilo – longe de ambos

2. Quando indicam tempo:


este, esta, isto – presente/futuro
esse, essa, isso – passado breve
aquele, aquela, aquilo – passado distante

3. Quando referem-se ao discurso:


este, esta, isto – vai ser dito
esse, essa, isso – já foi dito

Emprego dos pronomes indefinidos

1. Semântica: Livro algum resolveria o teu problema.

2. O pronome cada deve ser seguido de um substantivo ou de um numeral.


Compramos dois quilos de frutas cada um.

3. O pronome indefinido certo.


Certas (pronome indefinido) garotas deveriam ocupar lugares certos (adjetivo).

Detalhe zambeliano

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Numeral: é a palavra que indica a quantidade de determinado elemento e a sua ordem de


sucessão.
a) cardinal: um, dois, quarenta, setecentos, mil, milhão, etc.
Cento e cinco alunos da Casa do Concurseiro passaram no concurso.
b) ordinal: primeiro, terceiro, décimo quinto, etc.
Matheus passou em segundo lugar no processo seletivo para o doutorado.

Interjeição: sendo invariável, a interjeição é a palavra que exprime emoções, sensações,


estados de espírito ou apelos.

Oh!, Ah!, Ui!, Viva!,


Nossa!, Psiu!, Credo!,
Oba!, Alô!, Hum...!
Conjunção: sendo invariável, a conjunção é a palavra que liga duas orações ou palavras de
semelhante função numa mesma oração.

Observação: O assunto de verbos será estudado em outra aula.


Orações assindéticas: não se ligam por meio de uma conjunção.
Entrou em casa, largou as sacolas, acariciou o cachorro.
Orações sindéticas: ligam-se por meio de uma conjunção.
Rafael estudou na Casa do Concurseiro e passou no concurso.
Orações subordinativas: ligam orações dependentes, de sentido incompleto, a uma oração
principal que lhe completa o sentido. Podem ser adverbiais, substantivas e adjetivas.

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Questões

1. Se houvesse a seguinte transformação III –Carnaval.


em frases do texto: A situação da Itália IV –instituição.
e da Suíça é grave. Projeções indicam
que _______ (referindo-se à Itália) V –festa.
está prestes a _______: encolherá de Quais das palavras acima formam o plural
fato, os pronomes que completariam apenas acrescentando a letra “S” ao
correta e respectivamente as lacunas singular?
correspondentes a palavras seriam:
a) Apenas I, II e V.
a) aquela e isto. b) Apenas I, III e IV.
b) aquela e isso. c) Apenas II, III e V.
c) esta e isto. d) Apenas II, IV e V.
d) essa e isso. e) Apenas III, IV e V.
e) essa e aquilo.
5. Considerando a classificação morfológica
2. No trecho “a igreja suprimiu dez dias”, todas das palavras, assinale a alternativa correta.
as alternativas abaixo poderiam substituir a
a) As palavras sublinhadas em “Ronaldo já
palavra sublinhada sem acarretar mudança
foi a terceira pessoa mais conhecida do
de sentido na frase, MENOS:
mundo” são substantivos.
a) eliminou. b) Em “um símbolo do que o nosso
b) excluiu. país tem de melhor”, há pronome,
c) cortou. preposição, artigo, entre outras classes.
d) extinguiu. c) A palavra “várias”, em “Ronaldo usou
e) inteirou. várias vezes a palavra “aproximar”,
classifica-se como advérbio.
3. As palavras sublinhadas nas linhas em: “o d) Há adjetivo e advérbio em “fazer a
país costuma parar, parcialmente, suas ponte entre o governo federal e a
atividades.”/ “Somente com a entrada em Confederação Brasileira de Futebol
vigor do atual calendário” classificam-se (CBF)”.
como: e) Em “um símbolo da identidade
nacional”, as palavras sublinhadas são
a) Pronomes. respectivamente pronome e adjetivo.
b) Advérbios.
c) Conjunções. 6. Em tudo isso, indago: se as usinas atômicas
d) Adjetivos. são um perigo em si, por que insistir em
e) Numerais. mantê-las? Por que matar o futuro e cultivar
o apocalipse?
4. Analise as assertivas a seguir, que contêm
palavras retiradas do texto, considerando o Em relação aos pronomes contidos no
plural de cada uma delas: período acima, afirma-se que:
I –doutrina. I – Apenas o pronome isso tem referente
externo ao período.
II –Páscoa.

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II –Todos os pronomes têm referente no I –Nove formas verbais deveriam sofrer
próprio período. alteração para manter a concordância
III –O pronome las poderia, sem causar correta do período.
qualquer incorreção à frase, ser substituído II –Todos os adjetivos que compõem o
por elas. fragmento sofreriam alteração.
Quais estão corretas? III –Além das formas verbais e dos
a) I. adjetivos, nenhuma outra modificação seria
b) II. necessária.
c) III. Quais estão corretas?
d) I e II. a) I.
e) II e III. b) II.
c) I e II.
7. Exatamente com esse objetivo foi criado, d) II e III.
em 2001, o Instituto Akatu, que procura e) I, II e III.
conscientizar o cidadão do impacto de suas
escolhas ao adquirir algum produto ou 9. Assinale a alternativa que apresenta
serviço. classificação INCORRETA dos advérbios.
Em relação às palavras esse, que, suas e a) muito (Tenho um problema muito sério
algum, analise as afirmações que seguem, com o Natal.) – intensidade.
assinalando C, se corretas, ou E, se erradas. b) só (... o Natal virou uma festa pagã
( ) Todas são pronomes. em que só se pensa em comer e dar
( ) Apenas três são pronomes. presentes) – modo.
c) mais (... e poucas coisas me dão mais
( ) o referente de esse é externo ao alegria do que sair ) – intensidade.
período. d) sim (É bom, sim, com tantos presentes
( ) suas indica relação de posse entre os na árvore...) – afirmação.
vocábulos cidadão e escolhas. e) sempre (Nem sempre tenho tempo para
ela...) – tempo.
A ordem correta de preenchimento dos
parênteses, de cima para baixo, é: 10. Considerando a formação do período
a) C – E – C – C. composto, assinale a alternativa que indica
b) E – C – C – C. quantas orações formam o período seguinte
c) E – C – E – C. período:
d) C – E – E – E.
e) C – E – C – E. "É preciso rever o que a repetida divulgação
de casos famosos faz no inconsciente das
8. A pessoa se sente lenta, cansada, sonolenta; pessoas."
dorme demais, às vezes tem insônia. Fica a) 1.
inapetente, emagrece, perde o interesse nas b) 2.
coisas do cotidiano, diminui ou cessa suas c) 3.
atividades físicas e pode ter pensamentos d) 4.
suicidas. e) 5.
Caso a palavra pessoa fosse passada para o
plural, que outras alterações deveriam ser
feitas para manter a correção do período?

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11. Assinale a alternativa que NÃO apresenta


relação de sinonímia possível para o
vocábulo “ápice”.
"E esse risco sistêmico chega ao seu ápice
quando o Poder Judiciário...."
a) Vértice.
b) Cume.
c) Cimo.
d) Apogeu.
e) Ostracismo.

12. Considerando os processos de formação


de palavras e as classes gramaticais às
quais as palavras pertencem, a alternativa
que apresenta um vocábulo cuja classe da
palavra primitiva diverge das demais, é:
a) quinteto
b) barulhentos
c) bairristas
d) religiosos
e) simbólicas

Gabarito: 1. A 2. E 3. C 4. A 5. B 6. A 7. A 8. D 9. B 10. C 11. E 12. A

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Aula 2

ANÁLISE SINTÁTICA

SUJEITO – é o ser da oração ou a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma declaração.

Que(m) é quê?

Ainda restam algumas vagas para o turno da noite.

Um bando de torcedores vaiou o juiz.

Corrigiram-se as provas.

Alguém discordou daquela questão.

Caminhavam em direção à lanchonete o gerente e os funcionários.

Casos especiais
Indeterminado – existe o sujeito, mas não pode ser identificado. Ocorre em duas situações:
•• verbo na 3ª pessoa do plural sem antecedente expresso.
Aceitaram todos os argumentos sem hesitação.

Falaram sobre esse assunto no meu trabalho.

•• verbo na 3ª pessoa do singular + se – VTI, VI e VL.


Luta-se por melhores salários.

Mora-se bem naquele bairro.

Era-se menos preocupado naqueles tempos.

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Inexistente (oração sem sujeito) – ocorre quando há verbos impessoais na oração.
•• haver significando existir, ocorrer, acontecer ou indicando tempo decorrido.
Haverá mais concursos neste ano.

Deve haver mais interessados naquela vaga.

Há meses não vou faço testes de português.

•• fazer indicando tempo, temperatura ou fenômeno natural.


Amanhã fará dois dias que me inscrevi na Casa do Concurseiro.

Irá fazer quatro meses que terminamos o namoro.

Faz dias muito quentes no mês de março.

•• Fenômenos meteorológicos.
Choveu bastante no verão passado.

Está anoitecendo.

Observação: quando empregados em sentido conotativo, haverá sujeito.


Choveram gritos naquela sessão de votação.

1. Sublinhe e classifique o sujeito das orações abaixo.


a) Entre os estudantes, foi encontrado um aluno dorminhoco.

b) Contar-se-ão as novidades neste site.

c) Convém que estudes mais.

d) Obedeceu-se às regras do concurso.

e) Será preciso que façamos o simulado da Casa do Concurseiro.

f) Vai haver simulado neste domingo!

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TRANSITIVIDADE
1. Verbo Intransitivo (VI) – verbo que não exige complemento
A professora se casou no sábado.

Todos os alunos chegaram ao curso na mesma hora.

2. Verbo Transitivo Direto (VTD) – precisa de complemento sem preposição.


As indicações deste dia registram a presença de temporais no sul da cidade.

As pessoas aspiravam, durante a passeata, aquele fedor de carniça.

3. Verbo Transitivo Indireto (VTI) – precisa de complemento com preposição.


Meus comentários, à margem da folha de redação, referem-se ao seu texto.

As crianças deveriam sempre obedecer a seus professores durante uma aula.

4. Verbo Transitivo Direto e Indireto (VTDI) – precisa de 2 complementos. (OD e OI)


As meninas da turma deram ao colega o melhor presente de todos.

Aos alunos dedico meu livro.

5. Verbo de Ligação (VL) – não indicam ação. Esses verbos fazem a ligação entre 2 termos: o
sujeito e suas características. Estas características são chamadas de predicativo do sujeito.
Os alunos desta aula parecem cansados, mas continuam felizes.

Fiquei doente antes da prova.

Adjunto Adverbial
Como o próprio nome indica, são advérbios ou locuções adverbiais que vêm associados a
verbos, adjetivos ou outros advérbios, acrescentando-lhes circunstâncias específicas.
Os exercícios muito difíceis ajudam-nos a compreender mais rapidamente as noções
fundamentais que precisamos dominar para atingir, durante o ano, os objetivos da aula
zambeliana.

Detalhe zambeliano

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Adjunto adnominal
É o termo que caracteriza e/ou define um substantivo. As classes de palavras que podem
desempenhar a função de adjunto adnominal são adjetivos, artigos, pronomes, numerais,
locuções adjetivas. Portanto se trata de um termo de valor adjetivo que modificara o nome ao
qual se refere.
Aquele restaurante de luxo serve, durante as refeições, dois pratos lindíssimos.
Artigo – As provas de português estão bem acessíveis.
Adjetivos – A prova azul será anulada.
Pronome – Aquele simulado da Casa do concurseiro...!
Numeral – Trinta pessoas realizaram o simulado do curso.
Locução adjetiva – O problema da empresa continua afetando aqueles funcionários.

Aposto – termo que apresenta uma explicação extra a respeito de outro, cujo intuito é o
esclarecimento, detalhamento.
Para vencer na vida, são necessárias três qualidades: coragem, determinação e paciência.
Encontrei o Sérgio, professor de informática do curso, hoje perambulando pelas ruas.
Vocativo – sua função é interpelar o interlocutor. Termo independente.
Meu bem, que tal pegarmos um cinema hoje?

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Questões

1. (FCC 2012) "Fica calmo, meu caro jornalista, c) A legenda de riquezas inapreciáveis por
avião comigo não cai", procurava me descobrir corre a Europa...
tranquilizar dr. Ulysses... d) O comércio interno europeu [...]
havia alcançado um elevado grau de
O segmento em destaque exerce na frase desenvolvimento no século XV...
acima a mesma função sintática que o e) Outros países tentarão estabelecer-se
elemento grifado exerce em: em posições fortes.
a) Como a Folha era o único veículo ...
b) ... essas coisas não pegariam bem para 4. (FCC – 2012) “... quando vierem as cheias...”
um repórter.
c) ... em que tudo devia estar acertado... O segmento em destaque exerce na frase
d) Viajava com os três líderes da campanha acima a mesma função sintática que o
em pequenos aviões fretados... elemento grifado exerce em:
e) ... quem era o comandante. a) ... todos fogem diante dele...
b) .. as coisas do mundo sejam governadas
2. (FCC) A República criou o brasileiro genérico pela fortuna e por Deus...
e abstrato. c) ... mas deixa a nosso governo a outra
metade...
O mesmo tipo de complemento verbal d) ... sem poder contê-lo minimamente...
grifado acima está na frase: e) ... só resta aos homens providenciar
a) ... esse esporte assumiu entre nós barreiras e diques...
funções sociais extrafutebolísticas ...
b) ... respondem por sua imensa 5. (FCC 2012)... de modo que ele próprio o
popularidade. anunciou no orçamento de 1925.
c) O advento do futebol entre nós coincidiu
com a busca de identidades reais ... Considerando-se o contexto, o verbo grifado
d) ... a vida recomeça continuamente ... acima está empregado como
e) ... os 22 jogadores não atuavam como a) transitivo indireto pronominal.
dois times de 11 ... b) transitivo indireto.
c) bitransitivo.
3. ( FCC - 2012) ... intervêm nele importantes d) transitivo direto.
fatores políticos. e) intransitivo.
O segmento em destaque exerce na frase 6. (FCC 2011) “Destes proviriam as pistas que
acima a mesma função sintática que o indicariam o caminho ...”
elemento grifado exerce em:
a) A partir daí a ocupação da América deixa O verbo empregado no texto que exige o
de ser um problema exclusivamente mesmo tipo de complemento que o grifado
comercial... acima está também grifado em:
b) A ocupação econômica das terras a) ... a principal tarefa do historiador
americanas constitui um episódio da consistia em estudar possibilidades de
expansão comercial da Europa. mudança social.

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b) Os caminhos institucionalizados 9. (FCC 2013) A substituição do elemento
escondiam os figurantes mudos e sua grifado pelo pronome correspondente,
fala. com os necessários ajustes, foi realizada de
c) Enfatizava o provisório, a diversidade, a modo INCORRETO em:
fim de documentar novos sujeitos ...
d) ... sociabilidades, experiências de a) acreditava incutir o ardor = acreditava
vida, que por sua vez traduzissem incutí-lo.
necessidades sociais. b) Nada superará a beleza = Nada lhe
e) Era engajado o seu modo de escrever superará.
história. c) não correspondera a seu sonho = não
lhe correspondera.
7. (FCC 2011- Banco do Brasil) A interiorização d) resolve o problema da vida = resolve-o
das universidades federais e a criação de e) para ilustrar essa perplexidade = para
novos institutos tecnológicos também ilustrá-la.
mudam a cara do Nordeste...
10. (FCC 2012) ... o tema das mudanças
O mesmo tipo de complemento grifado climáticas pressiona os esforços mundiais
acima está na frase: para reduzir a queima de combustíveis.
a) ... que mexeram com a renda ... A mesma relação entre o verbo grifado e o
b) ... que mais crescem na região. complemento se reproduz em:
c) ... que movimentam milhões de reais ...
d) A outra face do "novo Nordeste" está no a) ... a Idade da Pedra não acabou por falta
campo. de pedras ...
e) ... onde as condições são bem menos b) ... o estilo de vida e o modo da produção
favoráveis ... (...) são os principais responsáveis...
c) ... que ameaçam a nossa própria
8. (FCC 2013) E como dizer que a cidade, ao existência.
fim, deixara de corresponder à modernidade d) ... e a da China triplicou.
empenhada? e) Mas o homem moderno estaria
preparado ...
O verbo que exige o mesmo tipo de
complemento que o verbo grifado acima
está empregado em:
a) Houve um sonho monumental...
b) Nada superará a beleza...
c) Filho de fazendeiros, fora o único ateu e
comunista da família...
d) No Planalto Central, construíra a
identidade escultural do Brasil.
e) Brasília [...] resultara em alguma
decepção.

Gabarito: 1. E 2. A 3. B 4. A 5. D 6. A 7. C 8. E  9. B 10. C

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Aula 3

Análise Sintática Externa

As conjunções podem ser classificadas em:


Coordenativas: ligam orações independentes, ou seja, que possuem sentido completo.

1. aditivas: expressam ideia de adição, soma, acréscimo.


São elas: e, nem,não só... mas também, mas ainda, etc.
•• Carla estudou e foi bem em todos os exames.

•• Edgar não gosta de pipocas nem aprova essa orgia gastronômica no cinema.

2. adversativas: expressam ideia de oposição, contraste.


São elas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante, etc.
•• Carla estudou, mas não foi bem em todos os exames.

•• O investimento no projeto foi enorme; o retorno financeiro, porém, foi insignificante.

3. alternativas: expressam ideia de alternância ou exclusão.


São elas; ou, ou... ou, ora... ora, quer... quer, etc.
•• Ora prefere que eu me cale, ora prefere que eu fale bastante!

•• Ela virá ao encontro, quer chova, quer faça sol.

4. conclusivas: expressam ideia de conclusão ou uma ideia consequente do que se disse


antes.
São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, de modo que, em vista disso então,
pois (depois do verbo) etc.
•• A torta é feita com chocolate, portanto está deliciosa!

•• Os alunos já haviam estudado tudo, de modo que não precisaram revisar nada.

•• Recebemos a incumbência há pouco; não poderíamos, pois, ter concluído hoje.

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5. explicativas: a segunda oração dá a explicação sobre a razão do que se afirmou na primeira
oração.
São elas: pois, porque, que.
•• Não iremos à festa porque trabalharemos no dia seguinte.

•• Não insista, Mônica, que Eduardo não virá sem as pipocas!

Subordinativas: ligam orações dependentes, de sentido incompleto, a uma oração principal


que lhe completa o sentido. Podem ser adverbiais, substantivas e adjetivas; neste caso,
estudaremos as conjunções que introduzem as orações subordinadas adverbiais.

1. causais: expressam ideia de causa, motivo ou a razão do fato expresso na oração principal.
São elas: porque, porquanto, posto que, visto que, já que, uma vez que, como, etc.
•• Como o valor da carne aumentou, comeremos arroz e feijão.

•• Edgar ficou indignado, porque arranharam seu carro.

2. comparativas: estabelecem uma comparação com o elemento da oração principal.


São elas: como, que (precedido de “mais”, de “menos”, de “tão” ), etc.
•• Minha mãe é como uma dama da alta sociedade.

•• Esses alunos falam mais do que papagaios.

3. condicionais: expressam ideia de condição ou hipótese para que o fato da oração principal
aconteça.
São elas: se, caso, exceto se, a menos que, salvo se, contanto que, desde que, etc.
•• Repenso a tua demissão contanto que acabes com este preconceito.

•• Caso você descubra uma questão de crase, envie para mim.

4. consecutivas: expressam ideia de consequência ou efeito do fato expresso na oração


principal.
São elas: que (precedido de termo que indica intensidade: tão, tal, tanto, etc.), de modo que,
de sorte que, de maneira que, etc.
•• A alegria era tanta que chorei de felicidade.

•• Edgar falou tanto durante a aula que ficou sem voz.

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5. conformativas: expressam ideia de conformidade ou acordo em relação a um fato expresso


na oração principal.
São elas: conforme, segundo, consoante, como.
•• Farei a tarefa conforme fui orientado.

•• Como havíamos previsto, o conteúdo está de acordo com o edital.

6. concessivas: expressam ideia de que algo que se esperava que acontecesse, contrariamente
às expectativas, não acontece.
São elas: embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, apesar de que, etc.
•• Embora pretendesse chegar a tempo para a aula, o aluno se atrasou.

•• “Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada
seria.”

7. finais: expressam ideia de finalidade. São elas: a fim de que, para que, que, etc.
•• O texto foi traduzido a fim de que os alunos irlandeses o compreendam.

•• Os professores capricham na apostila para que seus alunos gabaritem a prova.

8. proporcionais: expressam ideia de proporção, simultaneidade. São elas: à medida que, à


proporção que, ao passo que, etc.
•• Ao passo que comes muito, deves engordar.

9. integrantes: introduzem uma oração que integra ou completa o sentido do que foi expresso
na oração principal. São elas: que, se.
•• A população deseja que haja uma educação digna.

•• Convém que você saiba isso!

10. temporais: expressam anterioridade, simultaneidade, posteridade relativas ao que vem


expresso na oração principal. São elas: quando, enquanto, assim que, desde que, logo que,
depois que, antes que, sempre que, etc.
•• “Quando o sol bater na janela do teu quarto, lembra e vê que o caminho é um só.”

•• “Enquanto você se esforça prá ser um sujeito normal e fazer tudo igual...”

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Questões

1. (FCC 2012) Aos poucos, contudo, fui 4. (FCC 2012) E assim, num impulso, lança a
chegando à constatação de que todo perfil primeira pincelada que, embora imprevista
de rede social é um retrato ideal de nós ....
mesmos.
Mantendo-se a correção e a lógica, sem
Mantendo-se a correção e a lógica, sem que nenhuma outra alteração seja feita na
que outra alteração seja feita na frase, o frase, o elemento grifado acima pode ser
elemento grifado pode ser substituído por: substituído por:
a) ademais. a) contudo.
b) conquanto. b) entretanto.
c) porquanto. c) apesar de.
d) entretanto. d) porém.
e) apesar. e) enquanto que.

2. (FCC 2012) Vencido o estágio mais básico 5. (FCC 2013) Como a agremiação partidária
da sobrevivência, esse grupo passa a não correspondera a seu sonho, descolara-
se preocupar com o futuro ... (último se dela, na companhia de seu líder, em
parágrafo). 1990.
Iniciando-se o período acima por Esse Sem prejuízo para a correção e o sentido, a
grupo passa a se preocupar com o futuro, frase acima pode ser reescrita do seguinte
o elemento grifado pode ser corretamente modo: Descolara-se da agremiação
alterado para: partidária, na companhia de seu líder, em
1990,
a) para vencer.
b) enquanto vencia. a) contanto que ela não correspondera a
c) à medida que vencia. seu sonho.
d) conquanto vencesse. b) conquanto ela não correspondera a seu
e) depois de vencer. sonho.
c) por conseguinte ela não correspondera
3. (FCC 2012) No entanto, da Antiguidade aos a seu sonho.
tempos modernos a história é fértil em d) se bem que ela não correspondera a
relatos protagonizados por guerreiras. seu sonho.
e) visto que ela não correspondera a seu
Mantendo-se a correção e a lógica, sem sonho.
que qualquer outra alteração seja feita na
frase, o segmento grifado acima pode ser 6. (FCC 2011) O conetivo portanto (linha 24)
substituído por: pode ser substituído, sem alteração de
a) Todavia. sentido, por:
b) Conquanto. a) porquanto.
c) Embora. b) entretanto
d) Porquanto. c) no entanto.
e) Ainda que. d) então.
e) conquanto.

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7. As orações subordinadas adverbiais, d) causa.
destacadas nos períodos abaixo são e) explicação.
respectivamente :
11. (FCC 2012) Não teria graça se só melhorasse.
Sempre que estava comigo, era a me beijar.
Segurava-lhe uma das mãos para que ela O elemento grifado na frase acima pode ser
não fugisse. corretamente substituído por:

A gente, por ser pobre, não deixava de a) conquanto.


apreciar o que é bom. b) porquanto.
c) caso.
Não tendo o rapaz reagido, nada aconteceu d) pois.
então. e) embora.
a) final – temporal – causal – concessiva
b) temporal – final – concessiva – causal 12. (FCC 2012) Nascidas do povo mais humilde
c) temporal – concessiva – final – causal do Brasil, as Escolas afirmam a vocação dos
d) concessiva – causal – temporal –final brasileiros, de todos os brasileiros, para a
e) causal - final – concessiva – temporal grandeza.
A oração grifada acima tem sentido ......
8. (FCC 2012) ... embora não literárias... e, ao reescrevê-la com o emprego da
Considerando-se o contexto, o elemento conjunção adequada, a oração resultante
grifado pode ser substituído corretamente deverá iniciar-se por ...... .
por: As lacunas estarão corretamente
a) ainda que. preenchidas, respectivamente, por:
b) entretanto. a) final – Para que tivessem nascido.
c) portanto. b) temporal – Enquanto tinham nascido.
d) por conseguinte. c) concessivo – Ainda que tenham
e) enquanto que. nascido.
d) consecutivo – Desde que tenham
9. Em "Como estamos na corte, aproveito nascido.
para elogiar o rei", a conjunção destacada e) condicional – Caso tenham nascido.
poderia ser substituída sem que se
provocasse nenhuma mudança no sentido e 13. No período “Isso tudo se a vida fosse um
na forma da frase por: filme”, o trecho sublinhado poderia ser
a) já que. substituído, sem prejuízo de seu sentido
b) se. original, por:
c) enquanto. a) desde que a vida fosse um filme.
d) porque. b) apesar de a vida ser um filme.
e) assim que. c) enquanto a vida fosse um filme.
d) mesmo que a vida fosse um filme.
10. A relação de sentido que há entre as orações e) em razão de a vida ser um filme.
do período "Foi uma sensação nova tão
desagradável que ele deu de andar quase 14. (FCC 2012) Quase metade da Amazônia
fugindo" é de: brasileira pertence hoje à categoria de área
a) condição. protegida por lei contra a devastação, ainda
b) conclusão. que essas reservas continuem sofrendo com
c) conseqüência.

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gestão precária e com a falta de pessoal c) finalidade.


para monitorá-las. d) proporção.
e) concessivo.
O segmento grifado na frase acima pode ser
substituído corretamente, sem alteração do 18. (FCC 2011) Quando a bordo, e por não
sentido, por: poderem acender fogo, os viajantes tinham
a) embora essas reservas continuam de contentar-se, geralmente, com feijão
sofrendo. frio, feito de véspera.
b) conquanto que essas reservas
continuem sofrendo. Identificam-se nos segmentos grifados na
c) apesar de que essas reservas continuam frase acima, respectivamente, noções de:
sofrendo. a) modo e consequência.
d) mesmo que essas reservas b) causa e concessão.
continuassem sofrendo. c) temporalidade e causa.
e) porquanto essas reservas continuem d) modo e temporalidade.
sofrendo. e) consequência e oposição

15. (FCC 2012) Mas, embora ele não tivesse 19. (FCC 2012) Victor fracassou porque cedeu a
sido nomeado, todos sabiam quem era o uma predisposição da natureza humana...
comandante.
O elemento grifado na frase acima tem o
Em relação à frase em que está inserido, o mesmo sentido de:
segmento grifado acima possui um sentido: a) ainda que.
a) condicional. b) conquanto.
b) causal. c) enquanto.
c) concessivo. d) embora.
d) comparativo. e) uma vez que.
e) conclusivo.
20. (FCC 2012) Com o avançar da idade, eles
16. (FCC 2011) A expressão No entanto (linha 8) precisam de mais cálcio e vitaminas...
pode ser substituída, alterando o significado
da frase, por: Iniciando o período por Eles precisam de
mais cálcio e vitaminas, o segmento grifado
a) entretanto. poderá passar corretamente a:
b) porquanto. a) à medida que a idade vai avançando.
c) todavia. b) conquanto a idade avance.
d) porém. c) se a idade for avançando.
e) contudo. d) ainda que a idade vá avançando.
e) em comparação à idade que avança.
17. (FCC 2011) A principal delas é a reconstrução
de cinco estações de pesquisa na Antártida, 21. (FCC 2011) A oração sublinhada exprime
para realizar estudos sobre mudanças uma finalidade em:
climáticas, recursos pesqueiros e navegação
por satélite, entre outros. a) Ele trabalha por trabalhar, e não por
qualquer razão mais nobre.
O segmento grifado na frase acima tem b) Kucinski escreveu um livro por sentir-
sentido de: se indignado com as atitudes de seus
a) adversativo. colegas.
b) consequência.

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c) Há jornalistas que perseguem valores 23. (FCC 2012) Preços mais altos proporcionam
éticos para orientá-los no exercício de aos agricultores incentivos para
sua profissão. produzir mais, o que torna mais fácil
d) A ideia de trabalhar para a comunidade a tarefa de alimentar o mundo. Mas
não está comovendo os jovens eles também impõem custos aos
profissionais. consumidores, aumentando a pobreza e o
e) Ele dedicou parte de sua vida ao descontentamento. (início do 2o parágrafo)
jornalismo enquanto acreditava na alta
relevância de sua profissão. A 2a afirmativa introduz, em relação à 1a ,
noção de:
22. (FCC 2012) Os resultados preocupam. É a) condição.
indiscutível que a prática de esportes, b) temporalidade.
associada a uma alimentação regrada, c) consequência.
está diretamente ligada a uma vida mais d) finalidade.
saudável. e) restrição.
Transformando as duas afirmativas acima 24. “Segurança depende de um processo que
em um só período, com as alterações chamo de “validação”, embora para os
necessárias, a conjunção que deverá uni-las estatísticos o significado seja outro.” A
está grifada em: palavra embora poderia ser substituída,
a) Os resultados preocupam, pois é sem prejuízo de seu significado no texto,
indiscutível ... por:
b) Os resultados preocupam, contanto
que seja indiscutível ... a) já que.
c) Os resultados preocupam, caso seja b) desde que.
indiscutível ... c) ainda que.
d) Os resultados preocupam, porém é d) no entanto.
indiscutível ... e) enquanto.
e) Os resultados preocupam, para que
seja indiscutível ..

Gabarito: 1. D 2. E 3. A 4. C 5. E 6. D 7. B 8. A 9. A 10. C 11. C 12. C 13. A 14. E 15. C 16. B 17. C 
18. C 19. E 20. A 21. C 22. A 23. E 24. C

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Aula 4

CONCORDÂNCIA VERBAL

Regra geral
O verbo concorda com o núcleo do sujeito.
As alunas dedicadas estudaram esse assunto complicado ontem.

1. Verbos impessoais
a) Verbo Haver
O verbo haver é impessoal ( permanecendo na 3o. pessoa do singular) quando significa : existir,
acontecer, ocorrer. Formando locução com outro verbo, a impessoalidade a ele se estenderá.
Comentam que vai haver questões anuladas na prova!

Havia cinco pessoas na fila.

Aqui houve modificações.

Está havendo rebeliões no presídio.

Estão ocorrendo rebeliões no presídio.

b) Verbo Fazer
Esse verbo é impessoal, mantendo-se na 3o. pessoa do singular e não apresentando sujeito,
quando indicar: tempo , temperatura ou fenômeno natural. A impessoalidade será transmitida
para o outro verbo, quando houver locução.
Está fazendo cinquenta anos que casei.

Já fez mais de cinco minutos que ela saiu.

Fez frio na serra gaúcha.

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c) Verbo Ser
É impessoal quando se refere a Horário, Data e Distância. Nesses casos, não há sujeito, e a
concordância será feita com o predicativo.
Hoje são 25 de março.

Hoje é dia 25 de março.

Eram dezessete horas em Brasília.

Daqui até Porto Alegre são 229 km.

2. A voz passiva sintética


Em expressões do tipo “vendem-se casas”, o verbo deve concordar com a palavra que o
acompanha, porque ela é o sujeito, a menos que venha precedida de preposição.
Assim, na frase vendem-se casas, a palavra casa não é objeto direto, como se poderia pensar ao
primeiro exame, mas sujeito. A frase deve ser entendida assim: Casas são vendidas.

Se o termo que acompanha o verbo vier preposicionado, não será sujeito (porque o
sujeito não pode ser preposicionado), e o verbo ficará no singular.

Compare

Se - Se -
Aluga-se uma bicicleta. Precisa-se de professores.
Alugam-se duas bicicletas.
Nunca se assistiu a tanta violência na tevê.
Consertam-se motores.
Obedecia-se, durante a aula, às regras.
Veem-se, desta janela, os raios do sol.

3. Expressões de tratamento
Vossa senhoria, queremos parabenizá-la pela sua nova conquista.

4. Sujeito posposto ao verbo


(faltar, restar, sobrar, existir, ocorrer, acontecer, bastar, etc..)
Faltam poucas vagas para o simulado.

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Existem pessoas desagradáveis nesta turma!

Durante a palestra, restariam algumas crianças na sala de aula.

Exercícios

1. Classifique:
1 – se – partícula apassivadora
2 – se – índice de indeterminação do sujeito
a) Precisa-se apenas de uma oportunidade. ( )
b) Não se perdoam certas atitudes. ( )
c) Aqui, anda-se muito. ( )
d) Manga chupa-se no pé. ( )
e) Aqui se vive em paz! ( )
f) debateu- se essa matéria na aula. ( )
g) Alugam-se bicicletas no Rio de janeiro. ( )
h) Repreendia-se o aluno durante a aula. ( )
i) Necessitava-se de vagas de emprego. ( )

CONCORDÂNCIA NOMINAL

Regra geral
Concordam com o substantivo:
Artigo;
Pronome;
Numeral;
Adjetivo;

Casos especiais:

1. Adjetivo + substantivos de gênero diferente: concordância com o termo mais próximo.


O concurseiro faz complicados simulados e provas.

O concurseiro faz complicadas provas e simulados.

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2. Substantivos de gênero e número diferentes mais adjetivo: concordância com o termo mais
próximo ou uso do masculino plural.
Aquele jovem tem pai e mãe compreensivos.

Aquele jovem tem pai e mãe compreensiva.

Atenção!

3. SÓ
Adjetivo X Advérbio
Ela só quer revisar tudo antes da prova.

Ela ficou só durante sua revisão.

4. OBRIGADO
Muito obrigado! – disse Sérgio a Ana.

Muito obrigada! – disse Ana a Sérgio.

5. BASTANTE
Adjetivo X Advérbio
Aproveitamos e compramos bastantes livros de concursos naquela loja.

Achei bastante complicadas as questões da prova.

No feriado, revisei bastante.

6. TODO, TODA, TODO O , TODA A


Toda vítima tem direito à indenização nesse caso.

Toda a turma riu dessa situação.

7. É BOM, É NECESSÁRIO, É PROIBIDO, É PERMITIDO


Ricota com cebolinha é bom.

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A ricota com cebolinha está muito boa.

A cautela é necessária no trato com concurseiros estressados.

É necessário cautela com esses estudantes.

8. MEIO
Adjetivo X Advérbio
Sérgio comeu meia bacia de pipocas.

Ana é meio desconfiada, pois não aceita meias palavras.

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Questões

1. (FCC - 2012) A frase em que a concordância c) A comunidade internacional trata os


está em conformidade com o padrão culto direitos humanos de forma global, justa
escrito é: e equitativa, em pé de igualdade e com
a mesma ênfase.
a) O seu intenso trabalho em favor das d) A maior parte dos países compreende
pessoas desassistidas pelas diferentes que o direito ao trabalho é de vital
instâncias governamentais tornaram- importância para o desenvolvimento de
se exemplos dignos de referência, povos e nações.
merecedores de aplausos. e) A declaração de Direitos Humanos de
b) Na região central, foi destinado aos Viena, de 1993, reconhece uma série de
jovens arquitetos uma área bastante direitos fundamentais, como o direito
grande para que nela se fizessem o ao desenvolvimento.
maior número de melhorias urbanas
possíveis. 3. (FCC 2013) As normas de concordância
c) Mais de um residente procurou o setor verbal estão plenamente observadas na
de instrumentos médico-cirúrgicos para frase:
solicitar que fosse preparados com
urgência os que seriam utilizados pelo a) Cabem a cada um dos usuários de uma
professor. língua escolher as palavras que mais
d) Apesar de ser os menos preparados lhes parecem convenientes.
tecnicamente, foram eles que se b) D. Glorinha valeu-se de um palavrório
distinguiram no combate às chamas pelo qual, segundo lhe parecia certo,
que, em segundos, chegou a destruírem viessem a impressionar os ouvidos de
uma vila inteira de casas. meu pai.
e) Fossem quais fossem os escolhidos para c) As palavras que usamos não valem
a tarefa, certamente não haveriam de apenas pelo que significam no
faltar com a palavra dada, pois o grupo dicionário, mas também segundo o
todo já tinha se comprometido em dar contexto em que se emprega.
o melhor de si. d) Muita gente se vale da prática de utilizar
termos, para intimidar o oponente,
2. (FCC 2012) O verbo flexionado no singular numa polêmica, que demandem uma
que também pode ser corretamente consulta ao dicionário.
flexionado no plural, sem que nenhuma e) Não convém policiar as palavras que
outra alteração seja feita na frase, está se pronuncia numa conversa informal,
destacado em: quando impera a espontaneidade da
fala.
a) Para promover os direitos humanos, a
consolidação da democracia em todos 4. (FCC 2013) Estão plenamente acatadas as
os países é extremamente necessária. normas de concordância verbal na seguinte
b) Cada um dos países do Conselho de frase:
Direitos Humanos da Organização das
Nações Unidas (ONU) há de zelar pela a) A virtude da confiança, assim como a
manutenção dos Direitos Humanos. da desconfiança, não independe das
circunstâncias que a requisitam.

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b) As ações de confiar ou desconfiar a) Será preciso ler Libertinagem para
constitui uma alternativa que não raro que se ...... (reconhecer), na poesia de
corresponde a um dilema. Bandeira, suas formas “libertinas”.
c) Destacam-se, no capítulo das b) A literatura muito freqüentemente
desconfianças, a escola dos filósofos explora esse tipo de conflito que ......
clássicos identificados com o ideário do (costumar) interiorizar as pessoas de
ceticismo. todas as épocas.
d) Entre todas as virtudes, a da confiança c) A razão de muitas tensões que nos
é das que mais requer argumentos para assaltam ......(estar) nas oscilações
se afirmarem junto aos críticos. provocadas pelos sucessivos
e) Aos desconfiados parecem inaceitável mascaramentos.
ingenuidade pensar que o otimismo e a d) Se cada norma de conduta a que nos
esperança possam nutrir alguém. ...... (submeter) fosse avaliada como
inteiramente justa, seríamos menos
5. (FCC 2013) Substituindo-se o segmento em tensos.
destaque pelo colocado entre parênteses ao e) ...... (acabar) por equilibrar-se num
final da frase, o verbo que deverá manter-se fio de navalha os que oscilam entre as
no singular está em: verdades e as máscaras.
a) Houve um sonho monumental...
(sonhos monumentais) 8. (FCC) Quanto à concordância verbal, está
b) Bem disse Le Corbusier que Niemeyer... inteiramente correta a frase:
(os que mais conheciam a sua obra) a) Devem-se ressaltar, nos meios de
c) Assim pensava o maior arquiteto... comunicação, a constância com que
(grandes arquitetos como Niemeyer) promovem abusos, na exploração da
d) O comunismo resolve o problema da cultura popular.
vida... (As revoluções vitoriosas da b) Nem mesmo um pequeno espaço
esquerda) próprio querem conceder à cultura
e) Niemeyer vira a possibilidade... (Os popular os que a exploram por
arquitetos da geração de Niemeyer) interesses estritamente econômicos.
c) Restam das festas, dos ritos e dos
6. (FCC 2013) O verbo que pode ser artesanatos da cultura popular pouco
corretamente flexionado no plural está mais que um resistente núcleo de
grifado em: práticas comunitárias.
a) Como teria sido a Primavera Árabe sem d) Muita gente acredita que se devem
e-mail, Twitter e Facebook? imputar aos turistas a responsabilidade
b) ...na última década surgiu a por boa parte desses processos de
comunicação digital... falseamento da cultura popular.
c) ...e parte das interações sociais adquiriu e) Produzem-se nas pequenas células
um caráter virtual... comunitárias, a despeito das pressões
d) ...é difícil definir e medir separadamente da cultura de massa, lento e seguro
a contribuição... dinamismo de cultura popular.
e) Mais tarde, nas cidades, havia
discussões em praça pública... 9. (FCC 2013) Atualmente, ...... que o número
de brasileiros conectados na internet já ......
7. (FCC) O verbo indicado entre parênteses ultrapassado a casa de 80 milhões, sendo
deverá flexionar-se numa forma do singular que 72.640.000 são usuários ativos de redes
para preencher corretamente a lacuna da sociais, e 56% destes ...... um aparelho
frase: celular para acessar a internet.

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(Dados publicados em www.agenciaopen. 12. (FCC 2012) Estão plenamente observadas as


com/blog/perfil-do-brasileiro-nas-redes- normas de concordância verbal na frase:
sociais-o-que-ha-de-novo/).
a) Dentro da elite nunca se criticou, diante
Preenchem corretamente as lacunas da da rotina do sistema penitenciário
frase acima, na ordem dada: brasileiro, os horrores a que os presos
a) estimam-se - tenham - usa. são submetidos.
b) estima-se - tenham - usa. b) Reserva-se ao pobre, tantas vezes
c) estima-se - tenham - usam. identificado como potencialmente
d) estimam-se - tenha - usa. perigoso, as opções da resignação ou da
e) estima-se - tenha – usam. marginalidade social.
c) Sem altos investimentos não haverão
10. (FCC 2012) O verbo empregado no plural como minimizar os horrores que vêm
que também poderia ter sido flexionado no caracterizando as nossas penitenciárias.
singular, sem prejuízo para a correção, está d) A nenhum dos intérpretes de um fato
em: faltarão argumentos para considerá-
a) Para o domínio desse jogo, especialistas lo segundo seu interesse e sua
dão instruções sobre ... conveniência.
b) Todos os jogos se compõem de duas e) Ainda que não lhes convenham fazer
partes ... altos investimentos, as elites terão que
c) As vitórias no jogo interior talvez não calcular os custos de tanta violência.
acrescentem novos troféus ...
d) Mas, por algum motivo, a maioria das 13. (FCC 2008) A concordância verbo-nominal
pessoas têm mais facilidade para ... está inteiramente correta na frase:
e) ... todos os hábitos da mente que
inibem a excelência do desempenho. a) No século XIX foi feito previsões
catastróficas sobre a falta de alimentos
11. (FCC 2012) As normas de concordância no mundo, mas não se levou em conta
verbal estão plenamente acatadas em: os progressos da tecnologia.
a) Aos ateus não se devem dispensar b) Novos usos para o etanol têm sido
o mesmo tratamento de que foram pesquisados, como seu emprego
vítimas os primeiros adeptos do até mesmo em aviões, além do
cristianismo. aproveitamento da biomassa da cana-
b) Nunca faltaram aos homens de todas de-açúcar.
as épocas o recurso das crenças no c) Produtos agrícolas, por sua natureza,
sobrenatural e a empolgação pelas é renovável, ao contrário do petróleo,
artes da magia. cada vez mais escasso e, portanto, com
c) Não se deixam levar pelas crenças preços cada vez mais elevados.
transcendentes quem só costuma d) Existe muitas críticas, sempre dirigida
atender as exigências do pensamento às condições de trabalho na colheita da
racional. cana-de-açúcar, e também preocupação
d) Poupem-se da ira dos fanáticos de com o meio ambiente.
sempre aquele tipo de pesquisador que e) Pesquisas realizadas pela comunidade
se baseia tão somente nos fenômenos científica tenta desenvolver projetos
que se podem avaliar. sustentáveis de energia inteiramente
e) Nunca se abrandaram nos homens limpa e renovável.
e mulheres que não se valem da fé
religiosa a reação hostil dos que se
proclamam filhos de Deus.

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14. (FCC 2012) Uma vez ...... as limitações
fundamentais da condição humana, é
possível dominar a fantasia e ...... as
possibilidades concretas que se ...... para
todos nós.
Preenchem corretamente as lacunas da
frase acima, na ordem dada:
a) aceita – testar – abrem.
b) aceitas – testar – abrem.
c) aceita – testarem – abre.
d) aceitas – testar – abre.
e) aceita – testarem – abrem.

Gabarito: 1. E 2. D 3. D 4. A 5. A 6. C 7. C 8. B 9. E 10. D 11. B 12. C 13. B 14. B

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Aula 5

REGÊNCIA VERBAL

Transitivos Diretos – exigem um complemento sem preposição, chamado de objeto direto.


Ex.: O carro atropelou um pedestre.
Transitivos Indiretos – exigem um complemento preposicionado, chamado de objeto indireto.
Ex.: Concordo com o professor Zambeli.
Transitivos Direto e Indireto – exigem um objeto direto e um objeto indireto.
Ex.: Escrevi uma carta ao presidente!

Dica zambeliana
•• As preposições essenciais são: a, ante, após, com, contra, de, desde, em, entre,
para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
•• No caso de você hesitar em classificar em verbo como transitivo direto ou
indireto,lembre-se de que SÓ os diretos têm passiva.
•• É bom lembrar que os pronomes oblíquos O, A, OS, AS funcionam como objeto
direto.

Regência de alguns verbos:

1. Agradecer – VTDI :OD- coisa; OI- pessoa prep. (A)


•• Agradeceu a preferência aos fregueses!
2. Aspirar
(A) = respirar, cheirar – é VTD.
•• Não aspire essa poeira.
(B) = desejar, pretender – é VTI.
•• Não aspiro A esse cargo!
Obs.: não aceita lhe: não aspiro a ele.

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3. Assistir
(A) = ver – é VTI.
•• Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida.
(B) = ajudar– é VTD.
•• Assistindo a criatura que morria, perdeu-lhe o ódio!

4. Agradar
(A) = ser agradável, contentar – é VTI.
•• O governo estadual tomou medidas que agradaram à população.
(B) =fazer carinho – é VTD.
•• Quando a mãe agradou o filho, nós nos emocionamos.

5. Esquecer / lembrar
(A) quando desacompanhados de pronome oblíquo, são VTD
•• Esqueci aqueles cadernos.
•• Lembramos o problema.
(B) quando acompanhado de pronome oblíquo, são VTI
•• Tu te esqueceste do compromisso.
•• Lembro-me daquela triste história!

6. Implicar
(A)= acarretar, causar – é VTD.
•• Várias crendices implicam comportamentos e gestos especiais para a passagem do ano.
(B)= embirrar, ter implicância. É VTI.
•• Implicas pouco com teus colegas, né?

7. Pagar/perdoar
(A) Paga-se o que se deve. Perdoa-se alguma coisa.
•• O prefeito paga suas contas. Só perdoou a briga porque eram amigas!
(B) Paga-se a quem se deve. Perdoa-se a alguém.
•• Paguei o pão ao padeiro! (VTDI

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8. Preferir
Prefere-se A a B ( não “ mais A do que B”)
•• Prefiro leite a café.

9. Atender
(A) VTD – quando se refere a pessoas
•• Atendemos os clientes!
(B) VTI- quando se refere a pessoas ou “coisas”
•• Atenda ao telefone! Atendemos aos clientes!

10. Obedecer/ desobedecer


VTI = prep. A
•• Obedeço ao professor.

11. Responder
VTI = responde-se A alguma coisa.
•• Você já respondeu ao meu bilhete?

12. Informar
•• Informou os colegas DE/SOBRE sua decisão.
•• Informou aos colegas sua decisão.

13. Querer
(A) VTD = no sentido de “desejar”
•• “ Eu quero uma casa no campo...”
(B) VTI = no sentido de “ gostar de, amar, querer bem”
•• Ele quer a seus colegas.

14. Chegar/ ir
VI – não precisa de complemento; ao significarem deslocamento de um lugar a outro, por meio
de movimento próprio, são regidos pela preposição “a”.
•• Cheguei ao colégio!

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15. Visar
(A) VTD – quando significa “mirar”
•• O caçador visou a testa do animal!
(B) VTI – quando significar “ pretender, almejar, ter por objetivo”
•• Visamos ao bem da nação!
(C) VTD- quando significa “assinar”
•• O cônsul visou nosso passaporte.

EXERCÍCIO
1. Complete as lacunas das frases abaixo de acordo com a regência dos verbos:
a) O governo almejava, para este mês, ____ uma inflação menor.
b) O diretor chamou _____ o funcionário à sua sala.
c) Ele não conhece ____ os pais.
d) Ele desconhece ____ nossas decisões.
e) Ele não reconheceu ____ acusados.
f) O resultado das pesquisas desagradou _____ diretores da empresa.
g) A verdade é que eles desobedeceram _____ acordo.
h) Ele esqueceu _______ todos os documentos.
i) Ele se esqueceu _______ todos os documentos.
j) Eu não lembro ______ seu nome.
k) Eu não me lembro ______ seu nome.
l) A decisão do árbitro acabou favorecendo ____ Flamengo.
m) A filha namorava _____ o primo.
n) Devemos obedecer _____ os sinais de trânsito.
o) Obedeça _____ sinalização.
p) O coordenador quer _______ todos os professores na reunião.
q) Os alunos querem bem ______ todos os professores.
r) A secretária procedeu _____ o chamamento dos candidatos.
s) Ele respondeu ____ o questionário.
t) Ele sempre usava _________ alguns meios ilícitos.
u) Agradeci __________ resultado _______ professores.
v) Acabou vencendo _____ o adversário com facilidade.
x) Muitos políticos visam __________ o poder.

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REGÊNCIA NOMINAL

É o nome da relação existente entre um substantivo, adjetivo ou advérbio transitivos e seu


respectivo complemento nominal. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição.
Deve-se considerar que muitos nomes seguem exatamente a mesma regência dos verbos
correspondentes. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime
dos nomes cognatos.
Por exemplo, obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos
pela preposição a:
Obedecer a algo/a alguém; obediência a algo/a alguém; obediente a algo/a alguém;
obedientemente a algo/a alguém.

admiração a, por horror a


atentado a, contra impaciência com
aversão a, para, por medo a, de
bacharel em, doutor em obediência a
capacidade de, para ojeriza a, por
devoção a, para com, por proeminência sobre
dúvida acerca de, em, sobre respeito a, com, para com, por

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Questões

01. (FCC - 2012) A frase que, segundo os 03. (FCC 2012) ... Amapá, Roraima, Pará e
preceitos da gramática normativa do Amazonas possuem mais da metade de seu
português do Brasil, está correta quanto à território nessa categoria.
regência é:
O verbo grifado acima tem o mesmo tipo de
a) A cada pequena discussão, costumava complemento que o verbo empregado em:
lhe chamar de aventureiro e até como a) Terras indígenas e unidades de
irresponsável, e disso já se havia conservação contribuem de modo
coletado muitas provas. quase parelho para o número total de
b) Nada daquela maluca versão interessava áreas protegidas...
a ele, principal testemunha do caso, b) ... cujo nome já diz tudo...
e por isso manifestou- se quanto c) ... esse número no mesmo período foi
à imediata retirada do indesejável de 2,1%.
depoimento. d) Quase metade da Amazônia brasileira
c) A afinidade entre os colegas pertence hoje à categoria de área
intensificava-se ao mesmo tempo que protegida por lei contra a devastação ...
seus estudos se desenvolviam, e disso e) É pouco mais do que um quarto de
surgiu uma amizade que todos tinham todas as terras do Brasil.
orgulho.
d) Sua obra é daquelas que se pode dizer 04. (FCC 2012) ... o recurso à coerção atenta
tudo, menos que passará despercebida contra os princípios do direito internacional
a futuras gerações, seja para negar-lhe ...
méritos, seja para reconhecê-los.
e) Aquele professor é a verdadeira razão O verbo que exige o mesmo tipo de
de que muitos estudantes decidiram complemento que o grifado acima está
dedicar-se à pesquisa, o que lhe faz ser empregado em:
constantemente mencionado como
a) Se nossos objetivos maiores incluem a
exemplo a ser seguido.
decidida defesa dos direitos humanos ...
b) ... o Brasil incorpora plenamente esses
02. (FCC 2012) Cronistas de reinos passados, valores a sua ação externa ...
gênios das navegações [...] não falam de c) A ONU constitui o foro privilegiado para
discos, pratos ou charutos voadores ... ...
O verbo que NÃO foi empregado com o d) Em meados da década de 90 surgiram
mesmo tipo de complemento que o verbo vozes que ...
grifado acima está em: e) ... a relação [...] passou por várias
etapas.
a) ... sequer pensarmos em outros mundos
... 05. (FCC) Está correto o emprego do elemento
b) Enjoaram de nós? sublinhado na frase:
c) Venceu a hipótese de naves ...
d) Começou com um piloto norte- a) Quem não se irrita por ser o destinatário
americano de caças ... de mensagens por cujo assunto não tem
e) ... que simplesmente desistimos deles? o menor interesse?

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b) Como reagir à recepção de textos aos c) ... no entanto ele possuía enorme
quais jamais houve solicitação nossa? delicadeza de toque ...
c) A autora refere-se ao deus Janus d) ... qualidades que espelham as de seu
Bifronte, às duas faces suas em cujas criador.
representavam-se o passado e o futuro. e) ... um novo caso produza em Holmes
d) Quem matou o hábito das cartas foi o uma onda de entusiasmo ...
telefone, em que o reinado começou
junto com o século XX. 09. A moça ____ feições me lembro, encontrava-
e) Os e-mails acabam chegando a se à porta ____ me referi.
destinatários de cuja privacidade não
costumam respeitar. a) cujas – à qual.
b) de cujas – a que.
06. (FCC 2012) ... e favoreça os seus amores por c) de cujas – a qual.
ela... d) cujas – a que.
e) de cujas – à que.
O verbo que exige o mesmo tipo de
complemento que o grifado acima está 10. Assinale a opção que completa corretamente
empregado em: as lacunas das frases:
a) A jovem é irmã de Hersé... I – O lugar ____ moro é muito pequeno.
b) ... este espetáculo a corrói... II – Esse foi o número ____ gostei mais.
c) ... Palas Atena vai à morada da Inveja...
d) ... e ordena-lhe que... III – O filme ____ enredo é fraco, tem dado
e) Assiste com despeito aos sucessos dos grande prejuízo.
homens... a) onde – que – cujo.
b) em que – de que – cujo o.
07. (CESPE) Julgo o item c) que – que – cujo o.
Segundo o Ministério da Justiça, a partir d) em que – de que – cujo.
de 2011, outros estados devem integrar- e) no qual – do qual – cujo o.
se gradativamente ao sistema. A previsão 11. (FCC) A interiorização das universidades
é que, em nove anos, todos os brasileiros federais e a criação de novos institutos
estejam cadastrados em uma base de dados tecnológicos também mudam a cara do
unificada na Polícia Federal. Nordeste... (3o parágrafo)
Pergunta:
O mesmo tipo de complemento grifado
O emprego da preposição a na combinação acima está na frase:
“ao” (em negrito e sublinhado) é exigência
sintática do verbo “integrar”. a) ... que mexeram com a renda ...
b) ... que mais crescem na região.
( ) Certo ( ) Errado c) ... que movimentam milhões de reais ...
d) A outra face do "novo Nordeste" está no
08. (FCC 2012) ... salvo durante os intervalos de campo.
torpor a que aludi. e) ... onde as condições são bem menos
favoráveis ...
O verbo que exige o mesmo tipo de
complemento que o grifado acima está em: 12. As crianças diferem entre si quanto aos tipos
a) ... começarão por Sherlock Holmes. de brinquedos ...............: algumas crianças
b) ... mas que fosse marcadamente ............ brincar com bonecas ............... jogar
diferente das narrativas ... xadrez, baralho, tênis e pingue-pongue.

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a) de que gostam – preferem – mais do 15. (FCC 2012) Seja qual for a resposta, em
que. seu poema ele lhe dizia que sua beleza era
b) que gostam – preferem – mais que. maior do que a de uma mortal.
c) que gostam – preferem – do que.
d) que gostam – preferem – mais do que. O verbo que exige o mesmo tipo de
e) de que gostam – preferem – a complemento que o grifado acima está
empregado em:
13. (FCC 2013) O acesso ...... redes sociais a) ... como um legado que provê o
voltadas para a carreira pode ajudar o fundamento de nossas sensibilidades.
profissional ...... conseguir uma colocação b) Poe certamente acreditava nisso...
no mercado de trabalho. Mas é preciso c) ... a primeira capaz de dar à palavra
atenção ao se criar um perfil na internet, escrita uma circulação geral...
pois todo o conteúdo ali veiculado afetará d) ... a primeira, em suma, a tornar-se
positiva ou negativamente ...... imagem do letrada no pleno sentido deste termo...
profissional. e) Eis aí duas culturas, a grega e a romana,
que na Antiguidade se reuniram para...
Preenchem corretamente as lacunas do
texto acima, na ordem dada:
a) às - à - a.
b) às - a - a.
c) as - à - a.
d) as - à - à.
e) às - a - à.

14. (FCC 2012) Apenas exigem imperiosamente


um final feliz...
O verbo que exige o mesmo tipo de
complemento que o grifado acima está em:
a) Leitores de romances policiais não são
exigentes.
b) ... e os meios para obtê-la.
c) ... que contribua com eficiência maior...
d) Os leitores contemporâneos acreditam
firmemente na onipotência...
e) ... porque lhes falta o valor literário.

Gabarito: 1. B 2. A 3. B 4. E 5. A 6. B 7. C 8. A 9. B 10. D 11. C 12. E 13. B 14. B 15. C

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Aula 6

PONTUAÇÃO

Emprego da Vírgula

Na ordem direta da oração (sujeito + verbo + complemento(s) + adjunto adverbial), NÃO use
vírgula entre os termos. Isso só ocorrerá ao deslocarem-se o predicativo ou o adjunto adverbial.
•• Todos os alunos entregaram as redações ao professor no término da aula.

•• Todos os alunos entregaram ao professor as redações no término da aula.

•• Ao professor todos os alunos entregaram as redações no término da aula.

•• As redações entregaram todos os alunos ao professor no término da aula.

Entre os termos da oração


•• para separar itens de uma série. (Enumeração)
•• Alegrias, tristezas, fracassos e êxitos fazem parte da vida.

•• para assinalar supressão de um verbo.


•• Ele prefere cinema; eu, teatro.

•• para separar o adjunto adverbial deslocado.


•• Naquele exato momento, lembrou o nome dela.

Obs.: Se o adjunto adverbial for pequeno, a utilização da vírgula não é necessária, a não ser que
se queira enfatizar a informação nele contida.
•• Ontem lembrou o nome dela.
•• para separar o aposto.
•• Naziazeno, personagem do romance “Os Ratos”, precisava arrecadar dinheiro para
pagar o leiteiro.

•• para separar o vocativo.

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•• Senhores passageiros, desliguem os celulares.
•• para separar expressões explicativas, retificativas, continuativas, conclusivas ou enfáticas
(aliás, além disso, com efeito, enfim, isto é, em suma, ou seja, ou melhor, por exemplo, etc).
•• Falar ao celular no cinema é, em suma, manifestação de falta de respeito.

Entre as orações
•• para separar orações coordenadas assindéticas.
•• Deu a volta na quadra, encontrou a vaga, estacionou o carro.

•• para separar orações ligadas por conjunções coordenativas (exceto e).


•• Ela queria muito o presente, entretanto não ganhou.

•• para separar orações coordenadas sindéticas ligadas por “e”, desde que os sujeitos sejam
diferentes.
•• Estacionou o carro, e logo o guarda infligiu a multa.

•• para separar orações adverbiais, especialmente quando forem longas.


•• Em determinado momento, ele ficou bastante estressado, porque não encontrava vaga
para estacionar.

•• para separar orações adverbiais antepostas à principal ou intercaladas, tanto desenvolvidas


quanto reduzidas.
•• Quando terminou a prova, sentiu-se aliviado.

•• Terminada a prova, sentiu-se aliviado.

•• para isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.


•• A telefonia móvel, que facilitou a vida do homem moderno, provocou também
situações constrangedoras.

Orações Subordinadas Adjetivas


Podem ser:
•• Restritivas – delimitam o sentido do substantivo antecedente (sem vírgula). Encerram uma
qualidade que não é inerente ao substantivo.
•• Os concurseiros que estudaram obtiveram ótima classificação.

•• Explicativas – explicações ou afirmações adicionais ao antecedente já definido plenamente


(com vírgula). Encerram uma qualidade inerente ao substantivo.
•• O homem, que é racional, percebe a verdade.

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Emprego do Ponto-e-Vírgula

•• para separar orações que contenham ideias opostas ou independentes entre si.
•• A partida não seria um desastre; via-se que os jogadores estavam preparados para
vencer.

•• Aproximei-me; todos continuavam calados.

•• para separar orações que contenham várias enumerações já separadas por vírgula ou que
encerrem comparações e contrastes.
•• Os jogadores estavam suados, nervosos, procurando a vitória; os espectadores
gritavam, incentivavam o time, exigiam resultados; o treinador angustiava-se, projetava
substituições.

•• para separar orações em que as conjunções adversativas ou conclusivas estejam deslocadas.


•• Sem dúvida, jogaram bem; não conseguiram, no entanto, a vitória.

Emprego dos Dois-Pontos

•• para anunciar uma citação.


•• Os eleitores desabafam: “Não aguentamos mais ouvir promessas de campanha.”

•• para anunciar uma enumeração, um aposto, uma explicação, uma conseqüência ou um


esclarecimento.
•• Encontramos vários amigos: alguns da infância e outros atuais.

•• Não há motivo para preocupações: tudo já está resolvido.

Observações
•• É possível substituir vírgulas que isolem apostos, adjuntos adverbiais ou orações adverbiais
deslocados por travessões ou parênteses, conferindo maior ênfase à informação.
•• Os vestibulandos – depois da prova – comentaram sobre o tema da redação.

•• Também é possível substituir a vírgula que isola o aposto terminativo por dois-pontos.
•• Precisamos ficar atentos a um detalhe: o olhar.

•• A vírgula após as conjunções adversativas ou conclusivas em início de período é facultativa.


•• Portanto, não desistimos. / Portanto não desistimos.

•• Não se usa vírgula após as conjunções adversativas “mas” e “porém”.


•• Porém não concordamos com qualquer ideia.

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•• Os parênteses podem ser utilizados para destacar expressões, frases explicativas, reflexões,
digressões, pensamentos subentendidos, etc.
•• O primeiro beijo (creio) é dado com os olhos.

•• As aspas podem destacar citações, neologismos, gírias, expressões populares, afirmações


irônicas, etc.
•• Eu “adoro” fazer redações.

Exercícios
1. Pontue estas frases:
a) Na praia pela manhã comemos muitos lanches cachorro-quente queijo assado e acarajé.

b) Nós comemos bolinho de bacalhau eles croquete.

c) Ingerir bastante líquido fundamental para a hidratação é nosso hábito quando vamos à
praia.

d) É proibido trafegar pelo acostamento estacionar pode.

e) Parecíamos uns pimentões o protetor solar não havia sido suficiente e sentíamos frio.

f) Já em Porto Alegre aonde chegamos por volta das 2 horas da manhã fazia frio e chovia.

g) O mar estava tranquilo as ondas eram pequenas o vento soprava refrescante.

h) Aos convidados os anfitriões oferecerão uma lembrança após a festa.

i) Assustado o candidato preenchia a folha de respostas.

j) Tu gostarias de falar sobre concurso por exemplo?

l) Levei bastante tempo. Mas finalmente terminei de ler o livro.

m) Na Páscoa com muito amor e carinho Pedro entregou o presente à namorada.

n) Porto Alegre capital do pôr-do-sol é hospitaleira.

o) Se os homens soubessem o valor que têm as mulheres viveriam de joelhos a seus pés.

p) Vamos comer gente?

q) O dia da festa estava próximo e as obras ainda não haviam terminado.

r) Organizamos a festa e conseguimos patrocinadores.

s) Ao perceber a confusão saíram correndo.

t) Quem não quer raciocinar é um fanático quem não sabe raciocinar é um tolo quem não
ousa raciocinar é um escravo.

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Questões

1. (FCC – 2013) A frase que apresenta haver dois sinônimos perfeitos, há que
pontuação inteiramente adequada é: se empregar com toda a precisão os
vocábulos de uma língua, ainda que
a) Ainda que tenha se aproximado dos com isso, se corra o risco de passar por
poetas concretos, Paulo Leminski, pernóstico.
deixou uma obra poética, que não b) Acredita-se, sobretudo entre os
se reduz ao concretismo mas que é estudiosos da linguagem que, por não
caracterizada, antes de tudo, por uma haver dois sinônimos perfeitos há que
dicção extremamente pessoal avessa, a se empregar, com toda a precisão, os
todas as tentativas de rotulação. vocábulos de uma língua ainda que
b) Ainda que tenha se aproximado dos com isso, se corra o risco de passar por
poetas, concretos, Paulo Leminski pernóstico.
deixou uma obra poética que, não c) Acredita-se sobretudo entre os
se reduz ao concretismo, mas que é estudiosos da linguagem que, por não
caracterizada antes de tudo por uma haver dois sinônimos perfeitos, há que
dicção extremamente pessoal, avessa a se empregar com toda a precisão, os
todas, as tentativas de rotulação. vocábulos de uma língua ainda que,
c) Ainda que tenha se aproximado, dos com isso, se corra o risco de passar por
poetas concretos, Paulo Leminski pernóstico.
deixou uma obra poética, que não d) Acredita-se, sobretudo, entre os
se reduz ao concretismo, mas que é estudiosos da linguagem, que, por não
caracterizada antes de tudo, por uma haver dois sinônimos perfeitos, há que
dicção extremamente pessoal, avessa a se empregar com toda a precisão, os
todas as tentativas de rotulação. vocábulos de uma língua, ainda que
d) Ainda que tenha se aproximado dos com isso, se corra o risco de passar por
poetas concretos, Paulo Leminski pernóstico.
deixou uma obra poética que não e) Acredita-se, sobretudo entre os
se reduz ao concretismo, mas que é estudiosos da linguagem, que, por não
caracterizada, antes de tudo, por uma haver dois sinônimos perfeitos, há que
dicção extremamente pessoal, avessa a se empregar com toda a precisão os
todas as tentativas de rotulação. vocábulos de uma língua, ainda que
e) Ainda, que tenha se aproximado dos com isso se corra o risco de passar por
poetas concretos, Paulo Leminski pernóstico.
deixou uma obra poética que não se
reduz ao concretismo, mas, que é 3. (FCC – 2013) Está plenamente adequada a
caracterizada, antes de tudo por uma pontuação do seguinte período:
dicção, extremamente pessoal, avessa a
todas as tentativas de rotulação. a) Acredita-se sobretudo entre os
estudiosos da linguagem, que por não
2. (FCC – 2013) Está plenamente adequada a haver dois sinônimos perfeitos, há que
pontuação do seguinte período: se empregar com toda a precisão os
vocábulos de uma língua, ainda que
a) Acredita-se sobretudo entre os
estudiosos da linguagem, que por não

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com isso, se corra o risco de passar por Os dois-pontos poderiam ser substituídos
pernóstico. por um travessão, sem prejuízo para a
b) Acredita-se, sobretudo entre os correção e a lógica.
estudiosos da linguagem que, por não III – Algo semelhante ocorre com a fortuna,
haver dois sinônimos perfeitos há que que demonstra toda sua potência ali onde a
se empregar, com toda a precisão, os virtude não lhe pôs anteparos...
vocábulos de uma língua ainda que
com isso, se corra o risco de passar por A retirada da vírgula implicaria alteração do
pernóstico. sentido da frase.
c) Acredita-se sobretudo entre os Está correto APENAS o que se afirma em:
estudiosos da linguagem que, por não
haver dois sinônimos perfeitos, há que a) I e II.
se empregar com toda a precisão, os b) II.
vocábulos de uma língua ainda que, c) II e III.
com isso, se corra o risco de passar por d) III.
pernóstico. e) I e III.
d) Acredita-se, sobretudo, entre os
estudiosos da linguagem, que, por não 5. (CESGRANRIO – 2012) A pontuação é um
haver dois sinônimos perfeitos, há que recurso de que dispõe a língua escrita para
se empregar com toda a precisão, os auxiliar o leitor na construção dos sentidos
vocábulos de uma língua, ainda que do texto.
com isso, se corra o risco de passar por Sendo de base sintática na língua
pernóstico. portuguesa, a pontuação NÃO está
e) Acredita-se, sobretudo entre os empregada de acordo com a norma-padrão
estudiosos da linguagem, que, por não em:
haver dois sinônimos perfeitos, há que
se empregar com toda a precisão os a) Quando vemos um menino de rua,
vocábulos de uma língua, ainda que afastamo-nos rapidamente.
com isso se corra o risco de passar por b) Meninos de família, crianças educadas
pernóstico. e honestas, frequentam a escola.
c) Meninos de rua, que vivem à própria
4. (FCC – 2012) Atente para as afirmações sorte, sofrem agressões todos os dias.
abaixo. d) Meninos, é preferível estar em um
abrigo a passar as noites embaixo de
I – Não ignoro que muitos tiveram e têm a marquises.
convicção de que as coisas do mundo sejam e) As autoridades, tudo fazem para
governadas pela fortuna e por Deus... minimizar o problema dos menores
Uma vírgula poderia ser colocada abandonados.
imediatamente depois do termo convicção,
sem prejuízo para a correção e o sentido. 6. (FCC – 2012) Sobre a pontuação empregada
em um segmento do texto, é correto
II – Comparo-a a um desses rios afirmar:
devastadores que, quando se enfurecem,
alagam as planícies, derrubam árvores e a) Em um dos mais abrangentes relatórios
construções, arrastam grandes torrões de sobre as áreas protegidas amazônicas,
terra de um lado para outro: todos fogem que acaba de ser publicado pelo ISA
diante dele, todos cedem a seu ímpeto sem (Instituto Socioambiental) e pelo Imazon
poder contê-lo minimamente. (Instituto do Homem e Meio Ambiente
da Amazônia), no primeiro parágrafo, a

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vírgula poderia ser substituída por dois- poderiam ser substituídos por vírgulas,
pontos, sem prejuízo para a correção. sem prejuízo para a correção e a lógica.
b) Em Vários levantamentos apontam que d) Em Esse interesse contrapõe Espanha
formalizar a posse de certas áreas por e Portugal, “donos” dessas terras, às
seus habitantes nativos é uma excelente demais nações europeias, o emprego
maneira de evitar o desmatamento das aspas denota a atribuição de um
nelas (3º parágrafo), uma vírgula sentido particular ao termo destacado.
poderia ser colocada imediatamente e) Em A partir desse momento a ocupação
depois de apontam, sem prejuízo para a da América deixa de ser um problema
correção. exclusivamente comercial: intervêm
c) O segmento isolado por parênteses nele importantes fatores políticos, os
no início do segundo parágrafo - as dois-pontos indicam uma quebra da
de proteção integral, cujo nome já diz sequência das ideias.
tudo, e as de uso sustentável, nas quais
é possível a extração controlada de 8. (FCC – 2012) Está plenamente adequada a
madeira, por exemplo - constitui uma pontuação da seguinte frase:
ressalva ao que se afirma.
d) Em E, de fato, a taxa de desmate de a) O texto é polêmico, de vez que,
1998 a 2009 é a menor nas terras busca estabelecer um equilíbrio de
indígenas: cerca de 1,5% da área (3º julgamento, num terreno em que via de
parágrafo), os dois-pontos introduzem regra dominam as paixões, já que tanto
uma especificação do que se acabou de a religião como a ciência advogam para
afirmar. si mesmas, o estatuto do conhecimento
e) No segmento as de proteção integral, verdadeiro.
cujo nome já diz tudo (2º parágrafo), b) O texto é polêmico, de vez que
a vírgula poderia ser retirada sem busca estabelecer, um equilíbrio de
prejuízo para a correção e o sentido julgamento, num terreno em que via de
originais. regra dominam as paixões; já que tanto
a religião como a ciência advogam para
7. (FCC – 2012) A afirmação INCORRETA sobre si mesmas, o estatuto do conhecimento
a pontuação empregada em um segmento verdadeiro.
do segundo parágrafo do texto é: c) O texto é polêmico, de vez que:
busca estabelecer um equilíbrio de
a) Em A descoberta das terras americanas julgamento num terreno em que, via de
é, basicamente, um episódio dessa regra, dominam as paixões já que tanto
obra ingente, a retirada simultânea das a religião, como a ciência, advogam para
vírgulas manteria, em linhas gerais, o si mesmas o estatuto do conhecimento
sentido da frase. verdadeiro.
b) Em De início pareceu ser episódio d) O texto é polêmico, de vez que
secundário, uma vírgula poderia ser busca estabelecer um equilíbrio de
colocada imediatamente depois do julgamento num terreno em que, via de
termo início, sem prejuízo para a regra, dominam as paixões, já que tanto
correção e a lógica. a religião como a ciência advogam para
c) Em A Espanha - a quem coubera si mesmas o estatuto do conhecimento
um tesouro como até então não verdadeiro.
se conhecera no mundo - tratará e) O texto é polêmico de vez, que
de transformar os seus domínios busca estabelecer um equilíbrio de
numa imensa cidadela, os travessões julgamento, num terreno em que via de
regra, dominam as paixões já que, tanto

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a religião como a ciência, advogam, para mero fantasma, mas ruiu exatamente
si mesmas, o estatuto do conhecimento conforme as previsões de Kant.
verdadeiro.
Outra pontuação para a frase acima, que
9. (ESAF – 2012) Os trechos a seguir mantém o sentido e a correção originais, é:
constituem um texto adaptado do Editorial a) O equilíbrio alcançado pelo sistema
de O Globo de 20/3/2012. Assinale a opção de Estados nacionais, não foi um
correta quanto ao emprego dos sinais de mero fantasma (mas: ruiu exatamente
pontuação. conforme as previsões de Kant).
b) O equilíbrio alcançado pelo sistema
a) Estudo recente de uma instituição de Estados nacionais não foi: um mero
americana, mostra que, em termos da fantasma; mas ruiu, exatamente,
produtividade do trabalho, estamos conforme as previsões de Kant.
atrás da Argentina, do Chile, do México, c) O equilíbrio alcançado pelo sistema
do Uruguai, do Peru e da Colômbia, de Estados nacionais não foi um mero
para citar apenas algumas nações fantasma. Mas ruiu exatamente,
sul-americanas. Superamos apenas a conforme as previsões de Kant.
Bolívia e Equador. d) O equilíbrio alcançado pelo sistema
b) O aumento da escolaridade, foi um de Estados, nacionais, não foi um
passo à frente, pois os jovens estarão mero fantasma - mas ruiu; exatamente
mais aptos ao aprendizado necessário, conforme as previsões de Kant.
a um bom desempenho em suas e) O equilíbrio alcançado pelo sistema
profissões e atividades do que as de Estados nacionais não foi um mero
gerações anteriores. fantasma; mas ruiu, exatamente
c) Porém, para se nivelar aos parâmetros, conforme as previsões de Kant.
até mesmo, da maioria dos países do
continente, o Brasil, terá de andar bem 11. (FCC 2012) Está inteiramente adequada a
mais rápido. pontuação da frase:
d) O país já se encontra em um estágio
no qual os saltos de produtividade a) Como já se disse, poeta é aquele que,
não ocorrerão sem investimentos mais ao aplicar-se conscientemente à difícil
expressivos. Além de equipamentos, arte do desaprender, passa a ver o
automação e outras ferramentas da mundo com olhar infantil, despido das
tecnologia, parte desses investimentos camadas de preconceitos e prejuízos
precisará estar voltada para os recursos que, quase sempre à nossa revelia,
humanos. acumulamos ao longo da vida adulta.
e) É recente (menos de vinte anos) um b) Como, já se disse, poeta é aquele que ao
envolvimento mais vigoroso do poder aplicar-se conscientemente à difícil arte
público, nesse esforço, para qualificar do desaprender, passa a ver o mundo,
os recursos humanos disponíveis. Até com olhar infantil, despido das camadas
então, a iniciativa partia de instituições de preconceitos e prejuízos, que quase
privadas ou das empresas, muitas vezes sempre à nossa revelia, acumulamos ao
agindo de maneira isolada. longo da vida adulta.
c) Como já se disse poeta é aquele, que ao
10. (FCC – 2012) O equilíbrio alcançado pelo aplicar-se conscientemente à difícil arte
sistema de Estados nacionais não foi um do desaprender, passa a ver o mundo
com olhar infantil despido das camadas
de preconceitos e prejuízos que, quase

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sempre à nossa revelia acumulamos, ao prazo mais curto, que as circunstâncias


longo da vida adulta. permitiram.
d) Como já se disse poeta, é aquele que ao c) A conferência que o autor pronunciou
aplicar-se conscientemente à difícil arte na Sorbonne, foi traduzida e publicada
do desaprender, passa a ver o mundo no Brasil, mas não, na íntegra.
com olhar infantil despido das camadas d) Tanto os trajes masculinos quanto os
de preconceitos, e prejuízos, que quase femininos, foram incorporados aos
sempre à nossa revelia acumulamos ao bens da companhia, vendidos todos, a
longo da vida adulta. preço muito inferior ao de mercado.
e) Como já se disse, poeta é aquele que e) A promessa inicial feita a si mesmo e à
ao aplicar-se, conscientemente, à difícil irmã, cumpriu-se quando tinham ainda
arte do desaprender passa a ver, o pouca idade mas ao que tudo indica,
mundo, com olhar infantil despido das conseguiram mantê-la em segredo por
camadas de preconceitos e prejuízos décadas.
que quase sempre, à nossa revelia,
acumulamos ao longo da vida adulta. 14. (FCC 2012) Sobre a pontuação empregada
em um segmento do texto, é correto
12. (FUNDATEC – 2009) Em relação às vírgulas afirmar:
usadas no período, afirma-se que:
a) Em mas elas trazem recompensas
“Nas estradas estaduais, a regra é algo valiosas, que são permanentes e que
parecida, mas há menos variações.” contribuem de forma significativa...
I – Ambas são usadas face à mesma (3o parágrafo), a retirada da vírgula
justificativa. implicaria prejuízo para o sentido.
b) Em Todos os jogos se compõem de
II – A primeira separa um adjunto adverbial duas partes: um jogo exterior e um jogo
deslocado. interior (1o parágrafo), os dois-pontos
III – A segunda separa orações. introduzem uma consequência do que
foi enunciado.
IV – A segunda poderia ser retirada, pois c) Em Este é o jogo que se desenrola na
seu uso é facultativo. mente do jogador, e é jogado contra
Quais estão corretas? obstáculos como... (2o parágrafo), a
retirada da vírgula implicaria prejuízo
a) Apenas I e II.
para a correção.
b) Apenas II e III.
d) Em Para o domínio desse jogo,
c) Apenas III e IV.
especialistas dão instruções sobre como
d) Apenas I, II e III.
utilizar uma raquete ou um taco... (1o
e) Apenas II, III e IV.
parágrafo), a vírgula isola um segmento
que indica causa em relação ao que vai
13. (FCC 2012) A frase que está pontuada
ser enunciado.
segundo as orientações do padrão culto é:
e) Em Este é o jogo que se desenrola
a) Antecipando o destino que aquela na mente do jogador (2o parágrafo),
relação amorosa conheceria - o convívio uma vírgula poderia ser colocada
harmônico sempre celebrado -, os pais imediatamente depois do termo
da jovem serenamente abençoaram a jogo, sem prejuízo para o sentido e a
união. correção.
b) Identificados, os documentos
originalmente dispersos, nas pastas,
passou-se a catalogá-los; o que se fez no

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15. (FCC 2012) Está inteiramente adequada a d) Objetos voadores não identificados,
pontuação da frase: mais conhecidos como óvnis, foram
não apenas objeto de acaloradas
a) Objetos voadores não identificados, controvérsias, como tema de inúmeros
mais conhecidos como óvnis foram, filmes de sucesso, principalmente
não apenas objeto, de acaloradas aqueles produzidos em Hollywood,
controvérsias, como tema de inúmeros essa verdadeira fábrica de sonhos.
filmes de sucesso, principalmente e) Objetos voadores, não identificados,
aqueles produzidos em Hollywood essa mais conhecidos como óvnis foram
verdadeira fábrica de sonhos. não apenas, objeto de acaloradas
b) Objetos voadores, não identificados, controvérsias, como tema de inúmeros
mais conhecidos como óvnis foram, filmes, de sucesso principalmente
não apenas objeto de acaloradas aqueles produzidos em Hollywood,
controvérsias, como tema de inúmeros essa verdadeira fábrica de sonhos.
filmes de sucesso, principalmente,
aqueles produzidos em Hollywood essa
verdadeira fábrica de sonhos.
c) Objetos voadores não identificados
mais conhecidos, como óvnis foram
não apenas, objeto de acaloradas
controvérsias, como tema de inúmeros
filmes, de sucesso, principalmente
aqueles produzidos, em Hollywood,
essa verdadeira fábrica de sonhos.

Gabarito: 1. D 2. E 3. E 4. C 5. E 6. D 7. E 8. D 9. D 10. E 11. A 12. B 13. A 14. A 15. E

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Português
Apostila Complementar

Professor: Carlos Zambeli

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Aula 1

Emprego do Sinal de Crase

Ocorre Crase
• Assistimos à cena de vandalismo no youtube. (A prep. + A artigo)

• A cena à qual nos referimos é extremante chuva. (A prep. + A do pronome relativo A Qual)

• Esta onda de protestos é semelhante à de 1970. (A prep. + A pronome demonstrativo)

• As notícias fazem referência àquele protesto. (A prep. + A pronome demonstrativo Aquele).

1. Substitua a palavra feminina por outra masculina correlata; em surgindo a combinação AO,
haverá crase.

• Eles foram às ruas.

• Nunca fomos indiferentes às manifestações do povo.

2. Substitua os demonstrativos
Àquele = a este, àquela = a esta, àquilo = a isto

• Preferimos este material àquele livro velho e desatualizado.

• Não entregarei isso àquelas turmas.

3. Antes de nome próprio de lugares, deve-se colocar o verbo VOLTAR; se dissermos VOLTO
DA, haverá acento indicativo de crase; se dissermos VOLTO DE, não ocorrerá o acento.

• Vou à Bahia. (volto da). Vou a Florianópolis. (volto de).

Observação: Se o nome do lugar estiver acompanhado de uma


característica (adjunto adnominal), o acento será obrigatório.
• Vou a Portugal. Vou à Portugal das grandes navegações.

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4. Nas locuções

Exemplo: à frente de; à espera de; à procura de; à noite; à tarde; à esquerda; à direita; às vezes;
às pressas; à medida que; à proporção que; à toa; à vontade, etc.

Note a diferença

• Lavar a mão. Lavar à mão.

• Lavar a máquina. Lavar à máquina.

• Veio a tarde. Veio à tarde.

• Estudarei a sombra. Estudarei à sombra.

• Às vezes, ele trabalha à noite.

• À medida que o tempo passava, Sérgio falava à vontade.

• Na indicação de horas determinadas.

• Os protestos começarão às 18h no centro da cidade. (ao meio dia)

• Ele está aqui desde as duas horas. (o meio-dia).

Crase Opcional

1. Antes de nomes próprios femininos.


• A banca organizadora do concurso enviará, em vinte dias, um cartão a Ana (ou à Ana).

2. Antes de pronomes possessivos femininos adjetivos no singular.


• Nunca desobedeci a sua ordem (ou à sua ordem).

3. Depois da preposição ATÉ.


• Fui até a manifestação. (ou até à manifestação).

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Banco do Brasil 2013/2 – Português – Prof. Carlos Zambeli

Não ocorre crase

1. Antes de palavras masculinas.


• Cheirava a suor. Só vendem a prazo. Andava-se a pé naquele lugar.

2. Antes de verbos.
• Estou disposto a colaborar com ele. Eu só estava a contemplar os protestos.

3. Antes de artigo indefinido.


• Assisti a uma manifestação na rua. Encaminhou a proposta a uma empresa.

4. Antes de alguns pronomes

• Repassamos a ela todas as informações.

• Nossos alunos podem ir a qualquer lugar com essas dicas.

• Não me refiro a esta indignação coletiva.

• A pessoa a quem me dirigi estava atrapalhada.

• A empresa a cuja dona me referi foi multada em alguns milhões.

• Enderecei a correspondência a sua senhoria.

5. Depois de preposição.

• As pessoas foram para as praias. Estava perante a grande manifestação!

6. Quando o A estiver no singular e a palavra a que ele se refere estiver no plural.


• Agrediram-se a bofetadas. Nunca obedeci a suas ordens!

7. Em locuções formadas pela mesma palavra.


• Aplique o remédio gota a gota.
(cara a cara, lado a lado, face a face, passo a passo, frente a frente, dia a dia, etc.)

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Exercícios

1. Utilize o acento indicativo de crase quando necessário.

a) Renunciar as coisas boas da vida é um gesto contrário a mentalidade atual.

b) Resistiria a qualquer pressão, pois pretendia ser fiel a seu ideal.

c) O assunto vai da página cinco a oito.

d) Não dava atenção a normas propostas, pois estava pensando na festa regada a chope.

e) A fase a que chegamos é crítica.

f) Quero uma roupa igual a que vi ontem.

g) A medida que o aluno estuda, seu desempenho vai melhorando.

h) Sua prova está curiosamente igual a do vizinho!

i) Confiei a execução da tarefa a uma pessoa especializada.

j) Ele começou a gaguejar quando respondia as perguntas.

k) A cantora a cuja voz sempre me refiro estará entre nós neste ano!

l) Não venderemos a prazo durante a crise. Só a vista!

m) Voltamos para a escola.

n) Compareceu perante a turma.

o) A propósito, você se refere a ela ou a mim?

p) Graças a intervenção de um professor, reformulou a decisão.

q) Devemos dar exemplo as pessoas e induzi-las a preservação do meio ambiente.

r) Jamais chegaremos aquele ponto.

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Questões

1. (7629) PORTUGUÊS | CESGRANRIO | CEF | a) Os pesquisadores dedicaram um


2012 ASSUNTOS: CRASE estudo sobre games à um conjunto de
pessoas idosas.
O sinal indicativo de crase está b) Daqui à alguns anos, os pesquisadores
adequadamente usado em: pretendem verificar por que os games
são viciantes para os jovens.
c) Muitos dos idosos pesquisados
obtiveram resultados positivos e
passaram à se comportar de nova
maneira.
d) A escolha de um determinado
game se deveu à preocupação dos
pesquisadores com as características
que tal jogo apresentava.
e) Os estudos dos efeitos dos jogos
eletrônicos sobre os idosos vêm sendo
realizados à vários anos.

2. (7630) PORTUGUÊS | CESGRANRIO | BNDES


| 2011 ASSUNTOS: CRASE
O sinal indicativo da crase está empregado
de acordo com a norma-padrão em:
a) Depois de aportar no Brasil, Cabral
retomou à viagem ao Oriente.
b) O capitão e sua frota obedeceram às
ordens do rei de Portugal.
c) O ponto de partida da frota ficava no
rio Tejo à alguns metros do mar.
d) O capitão planejou sua rota à partir da
medição de marinheiros experientes.
e) Navegantes anteriores a Cabral haviam
feito menção à terras a oeste do
Atlântico.

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3. (7631) PORTUGUÊS | CESGRANRIO | FINEP se compromete com um corte de 17% até
| 2011 ASSUNTOS: CRASE 2020.
O sinal indicativo da crase é necessário em: As palavras que, na sequência, preenchem
as lacunas anteriores corretamente são:
a) Os cartões-postais traziam as novas
notícias de quem estava viajando. a) as ‒ à ‒ a ‒ a.
b) Recife abriga a mostra de antigos b) às ‒ à ‒ a ‒ a
cartões-postais, fruto do esforço de um c) às ‒ a ‒ à ‒ à.
colecionador. d) as ‒ a ‒ a ‒ à.
c) Reconhecer a importância de antigos e) as ‒ a ‒ a ‒ a.
hábitos, como a troca de cartões-
postais, é valorizar o passado. 6. (7633) PORTUGUÊS | CESGRANRIO |
d) Enviar um cartão-postal aquela pessoa PETROBRÁS | 2011 ASSUNTOS: CRASE
a quem se ama era, nos séculos XIX e Em qual dos pares de frases abaixo o a
XX, uma forma de amor. destacado deve apresentar acento grave
e) Durante muito tempo, e em vários indicativo da crase?
lugares do mundo, a moda de trocar
cartões-postais permaneceu. a) Sempre que possível não trabalhava a
noite. / Não se referia a pessoas que
4. (7638) PORTUGUÊS | CESGRANRIO | não participaram do seminário.
PETROBRÁS | 2010 ASSUNTOS: CRASE b) Não conte a ninguém que receberei
um aumento salarial. / Sua curiosidade
O sinal indicativo de crase deve ser usado aumentava a medida que lia o relatório.
somente no a presente em: c) Após o julgamento, ficaram frente
a) Mas a dor de dente pode passar a ser a frente com o acusado. / Seu
um problema. comportamento descontrolado levou-o
b) Os pais costumam levar a seus filhos a a uma situação irremediável.
obrigação de serem felizes. d) O auditório IV fica, no segundo andar,
c) Não se deve dar importância a a esquerda. / O bom funcionário vive a
chamada da capa da revista. espera de uma promoção.
d) Os livros publicados por universidades e) Aja com cautela porque nem todos
devem ser levados a sério. são iguais a você. / Por recomendação
e) O dinheiro não traz a felicidade que se do médico da empresa, caminhava da
imagina, quando se luta por ele. quadra dois a dez.

5. (7636) PORTUGUÊS | CESGRANRIO | BACEN 7. (5401) PORTUGUÊS | CESGRANRIO | EPE |


| 2010 ASSUNTOS: CRASE 2012

Leia as frases abaixo ASSUNTOS: CRASE


A Inglaterra aprovou uma lei pela qual o país No trecho “50% e 70% das falhas ocorridas
terá de cortar em 80% ____ suas emissões no passado em linhas de transmissão
de carbono. brasileiras estavam relacionadas às
condições climáticas” (L. 13-16), o sinal
O fato de as cifras virem ____ tona antes indicativo da crase deve ser empregado
da conferência é outro sinal alentador. obrigatoriamente.
Esse cipoal de números torna complexa
_____ discussão em Copenhague, mas não Esse sinal também é obrigatório na palavra
a inviabiliza. O Presidente Barack Obama destacada em:
anunciou que vai _____ Copenhague e que

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8. (5400) PORTUGUÊS | CESGRANRIO | EPE |


2012 ASSUNTOS: CRASE
O uso do sinal indicativo da crase é
obrigatório em:

a) O Brasil sofreu as consequências da


grande perda de carbono da floresta
Amazônica.
b) A transformação acelerada do clima
deve-se as estiagens em várias partes
a) A metrópole exerce influência social
do mundo.
e administrativa sobre a maioria das
c) Alguns tipos de vegetação dificilmente
cidades da região.
resistem a uma grande mudança
b) Cada vez mais, os moradores têm
climática.
acesso a bens de consumo como
d) As usinas hidrelétricas, a partir de
eletrodomésticos e celulares.
1920, estavam associadas a regiões
c) Nas grandes cidades, o crescimento
industriais.
populacional é sempre aliado a índices
e) O aumento da temperatura do planeta
econômicos altos.
causará danos expressivos a seus
d) O governo precisa investir na saúde
habitantes.
para corresponder a expectativa da
população.
e) O planejamento familiar é necessário
para não levar o mundo a uma situação
insustentável.

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9. (7637) PORTUGUÊS | CESGRANRIO | BANCO 10. (7635) PORTUGUÊS | CESGRANRIO |
DO BRASIL | 2010 ASSUNTOS: CRASE ELETROBRÁS | 2010 ASSUNTOS: CRASE
O sinal indicativo da crase deve ser aplicado O acento indicativo da crase só está
em qual das sentenças abaixo? corretamente empregado em:
a) Estarei na ilha a partir de amanhã. a) Só consegui comprar a televisão à
b) Ele é um cavalheiro a moda antiga. prestações.
c) O sabiá é admirado devido a seu belo b) O comerciante não gosta de vender à
canto. prazo.
d) Daqui a uma hora se iniciará o recital. c) Andar à pé pela orla é um ótimo
e) O pomar fica próximo a uma horta. exercício.
d) Entregue o relatório à uma das
secretárias.
e) Chegaremos ao trabalho à uma hora da
tarde.

Para ver a explicação do professor sobre as questões, acesse o link a seguir ou baixe
um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código.

http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=60383

 9. (7637) B 10. (7635) E


Gabarito: 1. (7629) D 2. (7630) B 3. (7631) D 4. (7638) C 5. (7636) A 6. (7633) D 7. (5401) B 8. (5400) D

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Aula 2

Processos Sintáticos: Coordenação e Subordinação

As conjunções podem ser classificadas em:

Coordenativas

Ligam orações independentes, ou seja, que possuem sentido completo.

1. Aditivas: Expressam ideia de adição, soma, acréscimo.


São elas: e, nem, não só... mas também, mas ainda, etc.
• Discutimos várias propostas e analisamos possíveis soluções.
• “Os amigos têm tudo em comum, e a amizade é a igualdade.” (Pitágoras)
• Não revisam a matéria, nem fazem exercícios de fixação.

2. Adversativas: Expressam ideia de oposição, contraste.


São elas: Mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante, etc.
• Queria arrumar um namorado, todavia não conseguia ser feliz sozinha.
• O país é extremamente rico; o povo, porém, vive em profunda miséria.

3. Alternativas: Expressam ideia de alternância ou exclusão.


São elas; ou, ou... ou, ora... ora, quer... quer, etc.
• Ou você assume essa relação, ou verá o resultado da sua opção.
• Ora age com calma, ora trata a todos com muita aspereza.

4. Conclusivas: Expressam ideia de conclusão ou uma ideia consequente do que se disse


antes. São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, de modo que, em vista
disso então, pois (depois do verbo) etc.
• Apaixonou-se; deve, pois, sofrer em breve.
• “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance,
ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”
(Charles Chaplin)

• A inflação é o maior inimigo da Nação, portanto é meta prioritária do governo eliminá-la.

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5. Explicativas: A segunda oração dá a explicação sobre a razão do que se afirmou na primeira
oração. São elas: pois, porque, que.
• Saia, pois você está incomodando.
• Aceite os fatos, pois eles são o espelho da realidade.
• Ana devia estar cansada, porque se separou rapidamente dele.

Subordinativas

Ligam orações dependentes, de sentido incompleto, a uma oração principal que lhe completa o
sentido. Podem ser adverbiais, substantivas e adjetivas; neste caso, estudaremos as conjunções
que introduzem as orações subordinadas adverbiais.

1. Causais: Expressam ideia de causa, motivo ou a razão do fato expresso na oração principal.
São elas: porque, porquanto, posto que, visto que, já que, uma vez que, como, etc.
• “Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes.” (Willian
Shakespeare)

• “Eu possa me dizer do amor (que tive): que não seja imortal, posto que é chama.
Mas que seja infinito enquanto dure. “ (Vinicius de Morais)

2. Comparativas: Estabelecem uma comparação com o elemento da oração principal. São


elas: como, que (precedido de “mais”, de “menos”, de “tão” ), etc.
• “Como arroz e feijão, é feita de grão em grão nossa felicidade.” (Teatro Mágico)
• “Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.” (Albert Einstein)
• Esses alunos falam mais do que papagaios.

3. Condicionais: Expressam ideia de condição ou hipótese para que o fato da oração principal
aconteça. São elas: se, caso, exceto se, a menos que, salvo se, contanto que, desde que, etc.
“Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...” (Mario Quintana)

• “Se a gente já não sabe mais rir um do outro, meu bem, então o que resta é chorar.” (Los
Hermanos)

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4. Consecutivas: Expressam ideia de consequência ou efeito do fato expresso na oração


principal. São elas: que (precedido de termo que indica intensidade: tão, tal, tanto, etc.), de
modo que, de sorte que, de maneira que, etc.
• Tanta era a expectativa para o concurso que não dormi à noite.
• A gente é tão cúmplice um do outro que nem precisa se olhar!

5. Conformativas: Expressam ideia de conformidade ou acordo em relação a um fato expresso


na oração principal. São elas: conforme, segundo, consoante, como.
• “Os homens estimam-vos conforme a vossa utilidade, sem terem em conta o vosso
valor” (Balzac)
• Como havíamos previsto, o conteúdo está de acordo com o edital.

6. Concessivas: Expressam ideia de que algo que se esperava que acontecesse, contrariamente
às expectativas, não acontece. São elas: embora, conquanto, ainda que, se bem que,
mesmo que, apesar de que, etc.
• “Mesmo que você tenha que partir, o amor não há de ir embora.” (Titãs)
• “Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor eu
nada seria.” (Legião)

7. Finais: Expressam ideia de finalidade. São elas: a fim de que, para que, que, etc.
• “Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos.” (Pitagoras)
• Os professores capricham na apostila para que seus alunos gabaritem a prova.

8. Proporcionais: Expressam ideia de proporção, simultaneidade. São elas: à medida que, à


proporção que, ao passo que, etc.
• Ao passo que estudas muito, deves ficar mais confiante.

9. Integrantes: Introduzem uma oração que integra ou completa o sentido do que foi expresso
na oração principal. São elas: que, se.
• A população deseja que haja uma educação digna.
• Convém que você saiba isso!

10. Temporais: Expressam anterioridade, simultaneidade, posteridade relativas ao que vem


expresso na oração principal. São elas: quando, enquanto, assim que, desde que, logo que,
depois que, antes que, sempre que, etc.
• “Quando o sol bater na janela do teu quarto, lembra e vê que o caminho é um só.”
• “Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra.”
(Bob Marley)

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Questões

1. (4477) PORTUGUÊS | CESPE | PC - ES | Julgue os seguintes itens, relativos ao texto


2011 / ASSUNTOS: SINTAXE DA ORAÇÃO anterior.
E DO PERÍODO (COORDENADAS E
SUBORDINADAS)/NEXOS A expressão “até que” (L. 6) confere ao
período a noção de tempo.
( ) Certo ( ) Errado

3. (4635) PORTUGUÊS | FCC | INSS | 2012


ASSUNTOS: SINTAXE DA ORAÇÃO
E DO PERÍODO (COORDENADAS E
SUBORDINADAS)/NEXOS
"[...] embora a maioria das pessoas
consuma calorias suficientes [...]" (início do
2º parágrafo)
A conjunção grifada acima imprime ao
Em relação às ideias e a aspectos gramaticais contexto noção de
do texto acima, julgue os itens a seguir.
a) finalidade de uma ação.
No trecho “ainda que deixasse entrever”
b) temporalidade relativa a um fato.
(L. 8-9), a locução conjuntiva “ainda que”
c) concessão quanto à afirmativa que a
poderia ser substituída por embora, sem
segue.
que fosse alterado o sentido da oração.
d) conjectura que não se realiza.
( ) Certo ( ) Errado e) incerteza quanto à comprovação de um
fato.
2. (4585) PORTUGUÊS | CESPE | PRF |
4. (5448) PORTUGUÊS | CESGRANRIO | EPE |
2012/ASSUNTOS: SINTAXE DA ORAÇÃO
2012
E DO PERÍODO (COORDENADAS E
SUBORDINADAS)/NEXOS ASSUNTOS: SINTAXE DA ORAÇÃO
E DO PERÍODO (COORDENADAS E
SUBORDINADAS)/NEXOS
No texto, a expressão No entanto (L. 37)
pode ser substituída, sem alteração do
sentido, por:
a) Desde que.
b) Entretanto.
c) Porque.
d) Quando.
e) Uma vez que.

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a junção da última oração ao lado com sua
antecedente, sem alterar o sentido, é
a) logo.
b) porque.
c) mas.
d) pois.
e) embora.

6. (4463) PORTUGUÊS | CESPE | TCU | 2012


ASSUNTOS: SINTAXE DA ORAÇÃO
E DO PERÍODO (COORDENADAS E
SUBORDINADAS)/NEXOS
Em relação aos sentidos e às estruturas
linguísticas do texto, julgue os itens que se
5. (5451) PORTUGUÊS | CESGRANRIO | BNDES seguem.
| 2011
Seriam mantidos a correção gramatical
ASSUNTOS: SINTAXE DA ORAÇÃO do período e o seu sentido original se a
E DO PERÍODO (COORDENADAS E conjunção “pois” (L. 7) fosse substituída por
SUBORDINADAS)/NEXOS qualquer uma das seguintes: porque, visto
que, uma vez que, conquanto.
Na passagem “Você tem sido um vizinho
muito compreensivo, e eu ando muito ( ) Certo ( ) Errado
relapsa na criação dos meus cachorros. Isso
vai mudar!” (L. 4-6) a conjunção que permite

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7. (5481) PORTUGUÊS | CESGRANRIO | CMB |


2012
ASSUNTOS: SINTAXE DA ORAÇÃO
E DO PERÍODO (COORDENADAS E
SUBORDINADAS)/NEXOS
Os conectivos são responsáveis por
relacionar termos e orações, criando entre
eles relações de sentido, conforme se
observa no trecho abaixo.
“É por isso, talvez, que, se vemos uma
criança bem-vestida chorando sozinha num
shopping center ou num supermercado
[...].” (L. 21-23)
Os sentidos expressos por se e ou são,
respectivamente,
a) tempo e lugar.
b) causa e adição.
c) concessão e modo. 9. (22259) PORTUGUÊS | CESPE | TCE - RS |
d) proporção e oposição. 2013
e) condição e alternância.
ASSUNTOS: SINTAXE DA ORAÇÃO
E DO PERÍODO (COORDENADAS E
8. (5454) PORTUGUÊS | FGV | TRE - PA | 2011
SUBORDINADAS)/NEXOS
ASSUNTOS: SINTAXE DA ORAÇÃO
Com base no texto acima, julgue o item que
E DO PERÍODO (COORDENADAS E
se segue.
SUBORDINADAS)/NEXOS
Se o termo “quando” (L. 13) for substituído
Ficam hibernando à espera do momento
pela conjunção se ou pela conjunção desde
eleitoral quando deveriam estar em praça
que, haverá prejuízo da coerência textual.
pública em busca de militantes e se expondo
ao debate. (L. 38-41) ( ) Certo ( ) Errado
A conjunção quando, no período anterior,
tem valor
a) proporcional.
b) comparativo.
c) consecutivo.
d) temporal.
e) concessivo.

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10. (22012) PORTUGUÊS | CESPE | PRF | 2013
ASSUNTOS: SINTAXE DA ORAÇÃO
E DO PERÍODO (COORDENADAS E
SUBORDINADAS)/NEXOS
Dado o fato de que nem equivale a e não,
a supressão da conjunção “e” empregada
logo após “inviolável”, na linha 10, manteria
a correção gramatical do texto.
( ) Certo ( ) Errado

Para ver a explicação do professor sobre as questões, acesse o link a seguir ou baixe
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8. (5454) E 9. (22259) Errado 10. (22012) Errado


Gabarito: 1. (4477) Certo 2. (4585) Certo 3. (4635) C 4. (5448) B 5. (5451) C 6. (4463) Errado 7. (5481) E

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Aula 3

Colocação Pronominal

Trata da colocação dos pronomes clíticos: me, te, se, o(s), a(s), lhe(s), nos, vos.
São três as posições que ficam na oração:
Antes do verbo: próclise: Não me abandone.
No meio do verbo: mesóclise: Dar-te-ei todo meu material.
Depois do verbo: ênclise: Entregou-nos os livros.

Próclise

a) Expressões negativas (sem pausa entre a palavra de negação):


“Não me deixe só.”
Nunca te viram só.
Ninguém me ajudou durante o concurso.
Nada nos aproxima mais.
Não mandou notícias, nem me telefonou.

b) Orações exclamativas ou orações optativas:


Macacos me mordam!
Deus nos ajude!
Bons ventos o levem!

c) Pronomes
Quem te chamou aqui?
Aquilo me a vida é muito frágil!
Esse me ajudou na aprovação.
As pessoas que me ajudaram merecem meu respeito!
Tu te lembras de mim?

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d) Orações subordinadas:
“Quando me perdi, você apareceu.”
Edgar pode ajudar, se o convidarmos para ir também.
Esses protestos saíram conforme nos disseram.
Ele disse que te viu com outra!

e) Advérbios (sem pausa entre eles e o verbo):


Aqui se aprende Português. (mas: Aqui, aprende se Português.)
Talvez te ajude nesse projeto.
Não nos apoiam!
Se, após a palavra atrativa houver pausa (vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos, etc.), a atração
perde força e o pronome deve posicionar-se após o verbo:
Não nos falaram a verdade. Não, falaram-nos a verdade.
Agora nos fale a verdade. Agora, fale-nos a verdade.

f) Em + verbo no gerúndio:
Em se comentando o caso, seja discreto.
Em se tratando de concursos, conte conosco!

Mesóclise
Com verbos no futuro do presente ou futuro do pretérito:
Emprestar-me-á o carro amanhã?
Comprá-lo-ei, se for necessário.
O concurso realizar-se-á no próximo mês.
Far-lhe-ia um convite, se não fosse casada.

Ênclise
Ocorre em períodos iniciados por verbos (exceto no tempo futuro), pois não se abre frase com
pronome oblíquo.
“Sigam-me os bons!”
Ajude-me, colega!

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Locução Verbal
O pronome oblíquo átono pode posicionar-se em qualquer das três formas a seguir:

Infinitivo ou Gerúndio
Vou-lhe confessar. Estou-lhe telefonando.
Vou confessar-lhe. Estou telefonando-lhe.
Não lhe vou falar. Não lhe estou perguntando.
Não vou lhe falar. Não estou lhe perguntando.
Não vou falar-lhe. Não estou perguntando-lhe.

Particípio
Tenho-lhe contado a verdade.
Não lhe tenho contado a verdade.

Exercício

1. ( ) Vamos, amigos, cheguem-se aos bons.

2. ( ) O torneio iniciar-se-á no próximo Domingo.

3. ( ) Amanhã dizer-te-ei todas as novidades.

4. ( ) Os alunos nos surpreendem com suas tiradas espirituosas.

5. ( ) Os amigos chegaram e me esperam lá fora.

6. ( ) O torneio iniciará-se no próximo domingo.

7. ( ) Tinha oferecido-lhes as explicações, saíram felizes.

8. ( ) Este casamento não deve realizar-se.

9. ( ) Para não falar- lhe, resolveu sair cedo.

10. ( ) É possível que o leitor nos não creia.

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Questões

1. (4644) PORTUGUÊS | FCC | MPE - AP | 2012 3. (4489) PORTUGUÊS | CESPE | TRT - 10ª
REGIÃO (DF E TO) | 2013
ASSUNTOS: PRONOMES: EMPREGO,
FORMAS DE TRATAMENTO E COLOCAÇÃO ASSUNTOS: PRONOMES: EMPREGO,
FORMAS DE TRATAMENTO E COLOCAÇÃO
Ao se substituir um elemento de
determinado segmento do texto, o pronome
foi empregado de modo INCORRETO em:
a) e têm a convicção = e têm-na.
b) que demonstra toda sua potência = que
lhe demonstra.
c) alagam as planícies = alagam-nas.
d) só resta aos homens = só lhes resta.
e) providenciar barreiras e diques =
providenciá-los.

2. (16129) PORTUGUÊS | A CASA DAS


QUESTÕES | TRT - 18ª REGIÃO (GO) | 2013
ASSUNTOS: PRONOMES: EMPREGO,
FORMAS DE TRATAMENTO E COLOCAÇÃO
Com relação ao texto acima, julgue os
A frase em que se indica a substituição seguintes itens.
do elemento sublinhado por uma forma
pronominal correta é No trecho “A economia solidária vem-se
apresentando” (L. 1), o deslocamento do
a) Festas da empresa pedem pronome pessoal oblíquo para depois do
comportamento adequado. = pedem- verbo principal da locução não prejudicaria
lhe. a correção gramatical do texto: vem
b) ele avalia as promoções = avalia-as. apresentando-se.
c) A chegada dos celulares multiplicou a
responsabilidade = multiplicou ‒ ela. ( ) Certo ( ) Errado
d) Resolver assuntos confidencias =
Resolver-lhes.
e) começam a avaliar também a postura e
os valores morais = começam a avalia-
las também.

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5. (4665) PORTUGUÊS | FCC | TRE - SP | 2012
ASSUNTOS: PRONOMES: EMPREGO,
FORMAS DE TRATAMENTO E COLOCAÇÃO
A substituição do elemento grifado
pelo pronome correspondente, com os
necessários ajustes no segmento, foi
realizada de modo INCORRETO em
a) único veículo que mandava repórteres
= único veículo que os mandava.
b) Impunha logo respeito = Impunha-o
logo.
c) fazia questão de anunciar minha
presença = fazia questão de anunciá-la.
d) um telefone para passar a matéria = um
telefone para passar-lhe.
e) sugerir caminhos para as etapas
seguintes = sugeri-los.

6. (4655) PORTUGUÊS | FCC | MPE - PE | 2012


ASSUNTOS: PRONOMES: EMPREGO,
FORMAS DE TRATAMENTO E COLOCAÇÃO
Ao se substituir um elemento de
determinado segmento do texto, o pronome
foi empregado de modo INCORRETO em:
a) e mantém seu ser = e lhe mantém.
b) é dedicado [...] a uma mulher = lhe é
dedicado.
c) reviver acontecimentos passados =
revivê-los.
4. (5457) PORTUGUÊS | CESGRANRIO | EPE |
d) para criar uma civilização comum = para
2012
criá-la.
ASSUNTOS: PRONOMES: EMPREGO, e) que provê o fundamento = que o provê.
FORMAS DE TRATAMENTO E COLOCAÇÃO
7. (5459) PORTUGUÊS | CESGRANRIO |
No 6º parágrafo do texto, a palavra ela (L. LIQUIGÁS | 2012
43) refere-se a
ASSUNTOS: PRONOMES: EMPREGO,
a) infraestrutura (L. 31). FORMAS DE TRATAMENTO E COLOCAÇÃO
b) rede de transportes (L. 40).
c) priorização do automóvel (L. 44). “A gente se acostuma a morar em
d) impermeabilização (L. 47). apartamentos de fundos.” (L. 2-3)
e) pavimentação (L. 47).
Nós nos acostumamos a morar em
apartamentos de fundos.

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Banco do Brasil 2013/2 – Português – Prof. Carlos Zambeli

A troca de pronomes também respeita as 9. (4494) PORTUGUÊS | CESPE | TJ - AC | 2012


regras de concordância estabelecidas na
norma-padrão em ASSUNTOS: PRONOMES: EMPREGO,
FORMAS DE TRATAMENTO E COLOCAÇÃO
a) Tu te acostuma / Você se acostuma.
b) Tu se acostuma / Você se acostumas.
c) Tu te acostumas / Você se acostuma.
d) Tu te acostumas / Você vos acostuma.
e) Tu te acostumas / Você vos acostumais.

8. (4640) PORTUGUÊS | FCC | TRF - 5ª REGIÃO


| 2012
ASSUNTOS: PRONOMES: EMPREGO,
FORMAS DE TRATAMENTO E COLOCAÇÃO
Ao se substituir o elemento grifado em
um segmento do texto, o pronome foi
empregado de modo INCORRETO em
a) Julio Cortázar tem um conto = Julio
Cortázar tem-no.
b) ele encontrou esta frase = ele
encontrou-a.
c) desarticular as palavras = desarticular-
lhes.
d) dava arroz à raposa = dava-lhe arroz.
e) não só encantou o menino = não só o
encantou.

O vocábulo “seu” (L. 15) tem como referente


“consumo” (L. 13).
( ) Certo ( ) Errado

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9. (4494) Errado
Gabarito: 1. (4644) B 2. (16129) B 3. (4489) Certo 4. (5457) B 5. (4665) D 6. (4655) A 7. (5459) C 8. (4640) C

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Questões Complementares

Emprego das classes de palavras 3. (CESGRANRIO – 2010) A troca da palavra


destacada pela expressão entre parênteses
altera o sentido completo do trecho APENAS
em
1. (CESGRANRIO – 2012) As palavras
destacadas abaixo não se diferem somente a) “Hoje acho que teria dificuldade em
quanto à pronúncia mais ou menos forte. encontrar papel carbono...” (de)
“A gente se acostuma a coisas de mais.” (L. b) “com diversas vantagens sobre o
45) “não há muito o que fazer” (L. 51-52 sistema atual,” (em relação ao)
) A frase em que a palavra destacada foi c) “Sei de gente que dedica todas as suas
usada adequadamente à norma-padrão é a horas vagas à Internet, no sem-número
seguinte: de grupos de que se pode participar.”
(do).
a) Sua casa fica a muitos quilômetros
d) “Assim mesmo, não sobra tempo para
daqui.
responder à enxurrada diária de e-mails
b) Visitarei meu irmão daqui há dois dias.
e mensagens variadas.” (de)
c) Passei no vestibular a cerca de sete
e) “Assim como, do ponto de vista do
anos.
leitor,” (sob o)
d) Há muitas crianças dediquei a minha
vida.
4. (CESGRANRIO – 2010) A frase que se
e) A dois dias cheguei da viagem ao Pará.
completa corretamente com a palavra mau
é
2. (CESGRANRIO – 2010) A opção cuja classe
da palavra destacada difere da das demais é a) Sabia mergulhar mas nadava _____.
b) Escolheu um _____ momento para
a) “O futuro é construído a cada instante
brincar.
da vida,” (L. 1)
c) _____ conseguia respirar de tanta
b) “Perguntas a que também quero
alegria.
responder,” (L. 13)
d) Não havia _____ que resistisse a uma
c) “... os erros inerentes a minha
temporada de banhos de mar.
condição,” (L. 15)
d) “retirando a morte,” (L. 17)
e) “pode ser perfeitamente aplicável daqui
a um tempo.” (L. 36)

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Concordância verbal e nominal 3. (CESGRANRIO – 2012) A forma verbal em
destaque no trecho poderia estar tanto
no singular quanto no plural, conforme a
concordância exigida na norma-padrão.
1. (CESGRANRIO – 2011) A sentença em que
o verbo está corretamente flexionado de “A maior parte dos sabores que sentimos ao
acordo com a norma-padrão, sem provocar provar alimentos industrializados não vêm
contradição de significado, é: de ingredientes de verdade.”
a) O acaso ou a intencionalidade foi a Um outro exemplo dessa dupla possibilidade
causa da descoberta do Brasil. é:
b) Haviam 60% de possibilidades de o
Brasil ter sido descoberto por acaso. a) A metade dos jovens compareceram ao
c) Eu e vocês acreditam na descoberta campeonato no fim de semana.
casual do nosso país. b) Mais de 80 países participaram da
d) Não gastava a corte tempo com olimpíada de informática.
as preocupações que ocupava os c) Muitos de nós gostamos de comidas
historiadores. típicas de países orientais.
e) Devem haver mais evidências para a d) Naquela tarde, menos de cem mil
tese de descoberta casual do Brasil. pessoas foram ao estádio de futebol.
e) Os menores preços daquele antivírus
2. (CESGRANRIO – 2012) Considerando-se que estão disponíveis na internet.
há palavras variáveis e palavras invariáveis
na língua portuguesa, qual é a frase que 4. (CESGRANRIO – 2012) A seguinte frase
está em DESACORDO com a norma-padrão, apresenta concordância nominal de acordo
no que diz respeito à concordância? com as regras da norma-padrão da língua
portuguesa, já que o adjetivo anteposto
a) Estamos todos alerta em relação ao concorda com o primeiro dos dois
problema dos menores de rua. substantivos que o seguem.
b) A população está meio descrente em
relação a soluções de curto prazo. “Com esse resultado, renomadas
c) As organizações que cuidam das consultorias e bancos começam a revisar
crianças receberam bastantes recursos a projeção do Produto Interno Bruto (PIB)
este ano. deste ano.”
d) A partir de hoje, é proibido a adoção No caso de um adjetivo vir posposto a
de crianças que tenham pais biológicos dois substantivos, as seguintes expressões
vivos. apresentam concordância de acordo com a
e) No caso de crianças sob maus tratos, norma-padrão, EXCETO
muitas vezes, elas próprias fogem para
as ruas. a) empresas e consultorias renomadas
b) consultorias e bancos renomadas
c) consultorias e bancos renomados
d) bancos e consultorias renomadas
e) economistas e bancos renomados

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5. (CESGRANRIO-2011)Em que sentença a 8. (CESGRANRIO) Leia as frases abaixo.


concordância segue os parâmetros da I – Fazem, hoje, três meses que participo de
norma-padrão? um trabalho voluntário.
a) Paguei a dívida e fiquei quites com II – Seremos nós quem conseguirá levar
minhas obrigações. esperança para os enfermos.
b) A secretária disse que ela mesmo ia
escrever a ata. III – Não deve haver pessoas que não
c) Junto com o contrato, segue anexo a apreciem as nossas brincadeiras.
procuração. Em relação à concordância dos verbos
d) A vizinha adotou uma atitude pouca destacados, está(ão) correta(s) a(s) frase(s)
amistosa.
a) I, apenas.
e) Após a queda, a criança ficou meio
b) I e II, apenas.
chorosa. c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
6. (CESGRANRIO –2011)A concordância verbal e) I, II e III.
está de acordo com a norma-padrão em:
9. (CESGRANRIO – 2011) Considere as frases
a) Cada um dos curadores foram
abaixo. I – Há amigos de infância de quem
responsáveis por um tema.
nunca nos esquecemos. II – Deviam existir
b) Muitos cartões vem decorados com
muitos funcionários despreparados; por
guirlandas de flores.
isso, talvez, existissem discordâncias en- tre
c) A maior parte dos cartões expostos
os elementos do grupo. Substituindo-se em
encantou os visitantes.
I o verbo haver por existir e em II o verbo
d) Está acontecendo diversos eventos
existir por haver, a sequência correta é
sobre meios de comunicação na cidade.
e) Haviam poucos estudantes interessados a) existem, devia haver, houvesse.
em meios de comunicação do passado. b) existe, devia haver, houvessem.
c) existe, devia haver, houvesse.
7. (CESGRANRIO – 2011) Considere a frase: O d) existem, deviam haver, houvesse.
chefe de vários departamentos identifica e) existe, deviam haver, houvessem.
a mudança no cenário da informática. A
palavra “identifica” pode ser substituída, 10. (CESGRANRIO – 2011)
mantendo o sentido da sentença, pelo verbo I – _________________ ontem, na reunião,
ver, flexionado de acordo com a norma- as questões sobre ética e moral.
padrão, por
II – __________________ muito,
a) vêm atualmente, sobre política.
b) veem III – __________________ considerar as
c) vem ponderações que ela tem feito sobre o
d) vê assunto.
e) viram
As palavras que, na sequência, completam
corretamente as frases acima são:
a) Debateram-se / Fala-se / Devem-se
b) Debateu-se / Fala-se / Devem-se
c) Debateu-se / Falam-se / Deve-se
d) Debateram-se / Fala-se / Deve-se
e) Debateu-se / Fala-se / Deve-se

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11. (CESGRANRIO – 2010 – BNDES) Substituindo- e) O assunto que o pesquisador se
se o verbo destacado em “Só existem dois interessou traz uma marca de
dias...” por uma locução verbal, ficará em romantismo.
DESACORDO com as regras de concordância
verbal, segundo o registro culto e formal da 2. (CESGRANRIO – 2011) Substituindo o verbo
língua, a expressa em destacado por outro, a frase, quanto à
regência verbal, torna-se INCORRETA em:
a) podem existir.
b) hão de existir. a) O líder da equipe, finalmente, viu a
c) há de haver. apresentação do projeto. / O líder
d) deve haver. da equipe, finalmente, assistiu à
e) deve existir. apresentação do projeto.
b) Mesmo não concordando, ele acatou as
12. (CESGRANRIO – 2009) Ela ____________ me ordens do seu superior. / Mesmo não
contou que havia comprado uns óculos mais concordando, ele obedeceu às ordens
modernos. É ______________ a entrada nas do seu superior.
Festas Literárias de Paraty, sem a apresentação c) Gostava de recordar os fatos de sua
do convite. Ela andava ____________ infância. / Gostava de lembrar dos fatos
mulambenta pelas ruas da cidade. de sua infância.
d) O candidato desejava uma melhor
Tendo em vista a concordância nominal, colocação no ranking. / O candidato
as frases acima devem ser completadas, aspirava a uma melhor colocação no
segundo o registro culto e formal da língua, ranking.
com as palavras e) Naquele momento, o empresário
trocou a família pela carreira. / Naquele
a) mesma – proibido – meio. momento, o empresário preferiu a
b) mesma – proibido – meia. carreira à família.
c) mesma – proibida – meio.
d) mesmo – proibida – meia. 3. (CESGRANRIO – 2010 – BNDES) Em relação à
e) mesmo – proibido – meio. regência nominal ou verbal, qual a frase em
que NÃO se emprega o pronome relativo
precedido de preposição?
Regência nominal e verbal a) O físico ______ frase sempre me
recordo quebrou paradigmas com sua
1. (CESGRANRIO 2011) Cada período abaixo é nova forma de pensar.
composto pela união de duas orações. Em b) A conferência ______ assistimos
qual deles essa união está de acordo com a marcou o início de uma nova etapa em
norma – padrão? nossa vida.
c) Era impossível aceitar as provocações
a) A exposição que o pesquisador se ______ foram submetidos durante o
referiu foi prorrogada por mais um mês. discurso.
b) Mora em Recife o pesquisador que os d) As provações ________ estamos
postais estão sendo expostos. expostos são importantes para
c) Os estúdios em que eram elaborados os descobrirmos novas oportunidades.
postais ficavam na Europa. e) Os obstáculos _______ transpusemos
d) Foi impressionante o sucesso cuja ao longo da vida profissional nos
exposição de cartões-postais alcançou. ajudaram a atingirmos o sucesso.

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4. (CESGRANRIO – 2010) “A imprensa Crase


internacional foi convidada para assistir os
debates em Copenhague.” De acordo com
a norma escrita padrão da língua, na frase 1. (CESGRANRIO – 2011 – BNDES) O sinal
acima há um DESVIO de indicativo da crase está empregado de
a) regência nominal. acordo com a norma-padrão em:
b) regência verbal. a) Depois de aportar no Brasil, Cabral
c) concordância nominal. retomou à viagem ao Oriente.
d) concordância verbal. b) O capitão e sua frota obedeceram às
e) pontuação. ordens do rei de Portugal.
5. (CESGRANRIO- 2010) Em relação à c) O ponto de partida da frota ficava no
regência nominal, em qual das frases a rio Tejo à alguns metros do mar.
seguir a preposição empregada NÃO está d) O capitão planejou sua rota à partir da
ADEQUADA? medição de marinheiros experientes.
e) Navegantes anteriores a Cabral haviam
a) A partir daí, estava apto para ajudar feito menção à terras a oeste do
alguém. Atlântico.
b) Ele, então, estava sedento por um
futuro melhor. 2. (CESGRANRIO – 2012) As crases grafadas no
c) Não seja inconstante em suas decisões. início de cada uma das seguintes frases do
d) Na vida, todos nós somos passíveis a texto se justificam pela exigência do verbo
equívocos. acostumar: “Às bactérias de água potável.
e) Temeroso de um resultado negativo, À contaminação da água do mar. À lenta
não seguiu sua intuição. morte dos rios.”
6. (CESGRANRIO) É mais do que suficiente Uma quarta frase que poderia estar nessa
o vocabulário _____ dispomos. O termo sequência, grafada de acordo com a norma-
_______ o autor se refere é surfar. padrão, seria a seguinte:
Tendo em vista a regência verbal, a) À ver injustiças
completam-se corretamente as frases com: b) À vida sem prazer.
a) de que – a que. c) À alguma forma de tristeza.
b) com que – de que. d) À todas as mazelas do mundo
c) que – de que e) À essa correria em busca do sucesso.
d) a que – que.
e) a que – com que. 3. (CESGRANRIO – 2012) O sinal indicativo de
crase está adequadamente usado em:
7. (CESGRANRIO – 2009) Assinale a opção em a) Os pesquisadores dedicaram um estudo
que a preposição destacada constitui caso sobre games à um conjunto de pessoas
de regência nominal. idosas.
a) “se adaptar rapidamente a uma nova b) Daqui à alguns anos, os pesquisadores
situação,” pretendem verificar por que os games
b) “saber se comunicar com a equipe...” são viciantes para os jovens.
c) “ter capacidade de negociação são c) Muitos dos idosos pesquisados
características extras...” obtiveram resultados positivos e
d) “Para chegar a esta conclusão foram passaram à se comportar de nova
analisados três fatores:” maneira.
e) “e para aqueles com quem se
relaciona.”

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d) A escolha de um determinado b) Não conte a ninguém que receberei
game se deveu à preocupação dos um aumento salarial. / Sua curiosidade
pesquisadores com as características aumentava a medida que lia o relatório.
que tal jogo apresentava. c) Após o julgamento, ficaram frente
e) Os estudos dos efeitos dos jogos a frente com o acusado. / Seu
eletrônicos sobre os idosos vêm sendo comportamento descontrolado levou-o
realizados à vários anos. a uma situação irremediável.
d) O auditório IV fica, no segundo andar,
4. (CESGRANRIO – 2011) O sinal indicativo da a esquerda. / O bom funcionário vive a
crase é necessário em: espera de uma promoção.
e) Aja com cautela porque nem todos
a) Os cartões-postais traziam as novas são iguais a você. / Por recomendação
notícias de quem estava viajando. do médico da empresa, caminhava da
b) Recife abriga a mostra de antigos quadra dois a dez.
cartões-postais, fruto do esforço de um
colecionador. 7. (CESGRANRIO) Em “...que tem imputado
c) Reconhecer a importância de antigos àqueles que se empenham...”, ocorre
hábitos, como a troca de cartões- o acento grave, indicativo da crase, no
postais, é valorizar o passado. vocábulo destacado. Assinale a opção cujo
d) Enviar um cartão-postal aquela pessoa “a” também deve receber o acento grave,
a quem se ama era, nos séculos XIX e indicativo da crase.
XX, uma forma de amor.
e) Durante muito tempo, e em vários a) Referiu-se a busca exagerada por
lugares do mundo, a moda de trocar conhecimento.
cartões-postais permaneceu b) Dia a dia buscava informações diversas.
c) Nada falava a respeito da valorização
5. (CESGRANRIO – 2011) O sinal indicativo de do saber
crase é necessário em: d) O conhecimento atinge a todos.
e) O equilíbrio é necessário a quem busca
a) A venda de computadores chegou a o saber.
reduzir o preço do equipamento.
b) Os atendentes devem vir a ter novo 8. (CESGRANRIO) A corrida dos atletas em
treinamento. busca de medalhas deu ____ todas as
c) É possível ir as aulas sem levar o pessoas muita emoção. ____ muito tempo,
notebook. eles se referem ____ prova que foi ganha
d) Não desejo a ninguém uma vida infeliz. na Itália como ____ mais difícil. Assinale a
e) A instrutora chegou a tempo para a opção que preenche adequadamente as
prova. lacunas do texto acima.
6. (CESGRANRIO – 2011) Em qual dos pares de a) à – À – a – a.
frases abaixo o a destacado deve apresentar b) a – À – à – a.
acento grave indicativo da crase? c) à – Há – a – a.
d) à – Há – à – à.
a) Sempre que possível não trabalhava a e) a – Há – à – a.
noite. / Não se referia a pessoas que
não participaram do seminário.

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9. (CESGRANRIO) Os profissionais do riso, 12. (CESGRANRIO – 2010- BNDES) Já disse ____


________ partir de amanhã, darão você que, ____ medida que o tempo passa,
assistência, também, ________ família ____ situação se torna mais complicada
dos pacientes que estão internados, e não é mais possível ficar ____ espera
__________ espera de um transplante. da solução almejada. A sequência que
preenche corretamente as lacunas do
As palavras que preenchem, corretamente, período acima é
as lacunas da frase acima são
a) à – a – a – a.
a) à – à – à b) à – à – a – à.
b) à – à – a c) a – à – a – à.
c) a – à – à d) a – a – a – à.
d) a – a – à e) a – à – à – a.
e) a – a – a

10. (CESGRANRIO) Em “...inerentes a minha


condição,” (L. 15), segundo o registro culto
Conectores
e formal da língua, o acento grave indicativo
da crase é facultativo. A crase também é
facultativa na frase 1. (CESGRANRIO -2012) Em um texto, as
frases relacionam-se umas com as outras,
a) A ninguém interessam os meus erros. estabelecendo entre si relações que
b) Contou os seus problemas a um contribuem para a construção do sentido
profissional especializado. do texto. Essas relações podem não
c) Ele estava disposto a tentar de novo. ser explicitadas por meio do uso de um
d) Correu até a amiga para pedir conectivo, como é o caso das duas frases do
desculpas. fragmento abaixo.
e) Fez, de caso pensado, críticas a ela.
“Fui logo dizendo que não tinha, certa
11. (CESGRANRIO) Observe as frases. de que ele estava pedindo dinheiro. Não
estava.”
I – Dedicou-se às artes e ao estudo da língua
portuguesa. A relação construída entre essas duas
frases pode ser expressa, sem alteração de
II – O texto faz referência às importações sentido, pelo seguinte conectivo:
estrangeiras desnecessárias.
a) onde
III – Compete à nós zelar pelo nosso b) como
vocabulário. c) contudo
O acento indicativo da crase foi d) portanto
corretamente empregado APENAS na(s) e) conforme
frase(s)
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) I e II

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2. (CESGRANRIO -2010) Assinale a opção 5. (CESGRANRIO -2010) Assinale a opção em
em que, na linha argumentativa do texto, que é possível substituir, de acordo com
NÃO há correspondência entre a ideia a norma culta, a expressão grifada pela
introduzida pelo conector destacado e o palavra “onde”.
valor a ela atribuído.
a) O cinema em que nos encontramos
a) “mas podem ser corrigidos.” – passa bons filmes.
[oposição] b) Vejo você às 11 horas, quando iremos
b) “Quando você passar por uma almoçar.
tragédia,”– [tempo] c) Se o tempo melhorar, então vamos à
c) “Para salvar seu crédito,”– [finalidade] praia.
d) “...se você quer ser bem sucedido.”– d) A situação que ele criou não é aceitável.
[condição] e) Lembrei-me do tempo no qual íamos
e) “O sucesso, pois, decorre da juntos trabalhar.
perseverança...”– [explicação]
6. (CESGRANRIO -2009) “Porém aquele que
3. (CESGRANRIO -2011) Considere a sentença fala, mal ou bem, sempre fala de s mesmo.”
abaixo.
Por qual conector a conjunção destacada
Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o acima pode ser substituída sem que haja
ônibus. As duas orações do período estão alteração de sentido?
unidas pela palavra “e”, que, além de indicar
adição, introduz a ideia de a) Logo.
b) Pois.
a) oposição c) Entretanto.
b) condição d) Porquanto.
c) consequência e) Quando.
d) comparação
e) união 7. (CESGRANRIO-2010) Em “No entanto,
sem a criatividade nascida de uma boa
4. (CESGRANRIO -2011) “As coisas novas que imaginação,”, na linha argumentativa do
aprendo exercitam o cérebro.” tem a mesma texto, o conector destacado introduz um
classe da palavra destacada em: enunciado que, em relação ao anterior, se
configura como
a) “[...] um sintoma de que eu me
tornaria” a) adição.
b) “[...] um teste vocacional que, para b) alternância.
minha imensa surpresa, deu arquitetura c) condição.
c) “Tenho a comunicar que – aos 58 anos d) oposição.
– comecei a ter aulas de piano” e) consequência.
d) “Dizem que, quando chegamos a uma
certa idade, é bom aprendermos”
e) “Acho que nunca vou conseguir fazer
piruetas patinando, [...]”

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8. (CESGRANRIO – 2012) Os conectivos são 10. (CESGRANRIO – 2010)O valor gramatical do


responsáveis por relacionar termos e vocábulo que, no trecho “Há maníacos pela
orações, criando entre eles relações de propriedade que colocam tiras de papel no
sentido, conforme se observa no trecho interior da caneta com seu nome.” (??. 36-
abaixo. 37), é o mesmo que ele apresenta em
“É por isso, talvez, que, se vemos uma a) “É moda dizer que o socialismo
criança bem-vestida chorando sozinha num fracassou devido à natureza humana.”
shopping ou num supermercado” (??. 1-2)
b) “Não há nada mais comunista do que a
Os sentidos expressos por se e ou são, caneta Bic.” (??. 12-13)
respectivamente, c) “você não comprou nem 5% das Bics
a) tempo e lugar que usou em sua vida.” (??. 19-20)
b) causa e adição d) “São socializadas e ninguém se
c) concessão e modo desespera ao ver que sua Bic sumiu”
d) proporção e oposição (??. 22-23)
e) condição e alternância e) “pois tem certeza de que, em meia
hora, outra estará caindo em suas
9. (CESGRANRIO – 2009) Indique a opção em mãos.” (??. 24-25)
que a reescritura do período “ ‘Somos todos
corredores naturais, apesar de boa parte de
nós ter se esquecido desse fato,’ “ (l. 23-25)
NÃO mantém o mesmo sentido com que
ocorre no texto.
a) Somos todos corredores naturais,
embora boa parte de nós tenha se
esquecido desse fato.
b) Somos todos corredores naturais,
mesmo que boa parte de nós tenha se
esquecido desse fato.
c) Somos todos corredores naturais, já
que boa parte de nós se esqueceu
desse fato.
d) Somos todos corredores naturais, mas
boa parte de nós se esqueceu desse
fato.
e) Somos todos corredores naturais,
porém boa parte de nós se esqueceu
desse fato.

Gabarito:
Emprego das Classes de Palavras: 1. A 2. D 3. C 4. B
Concordância Verbal e Nominal: 1. A 2. D 3. A 4. B 5. E 6. C 7. D 8. D 9. A 10. A  11. E 12. C
Regência Nominal e Verbal: 1. C 2. C 3. E 4. B 5. D 6. A 7. C
Crase: 1. B 2. B 3. D 4. D 5. C 6. D 7. A 8. E 9. C 10. D 11. D 12. C
Conectores: 1. C 2. E 3. C 4. B 5. A 6. C 7. D 8. E 9. C 10. C

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Gabarito: 1. C 2. E 3. E 4. D 5. A 6. A 7. E 8. E 9. B 10. D 11. B 12. D 13. D 14. C 15. A 16. A 
17. C 18. E 19. C 20. A 21. D 22. D 23. E 24. E

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RESOLUÇÃO
Para responder às questões de números 1 a 6, c) por economistas que se especializam
considere o texto abaixo. em avaliar os objetos de consumo mais
procurados pelas pessoas.
O preço foi uma das mais revolucionárias d) pelo acordo possível entre pessoas
criações de todos os tempos. Invenção sem que desejam comprar e aquelas que
dono. Melhor seria chamá-la de uma evolução precisam desfazer-se de seus bens.
darwinista, resultado de milhares de anos de e) pela relação que as pessoas fazem
adaptação do ser humano à vida em sociedade: habitualmente entre custo e benefício
sobreviveu a maneira mais eficiente que quando tomam suas decisões.
o homem encontrou para alocar recursos
escassos, no enunciado da definição clássica da 2. A ideia contida no 2º parágrafo é:
ciência econômica.
a) o cálculo do preço de qualquer produto
Diariamente tomamos decisões (comprar uma pode basear-se não somente em
gravata, vender um apartamento, demitir um aspectos objetivos como também em
funcionário, poupar para uma viagem, ter elementos subjetivos.
um filho, derrubar ou plantar uma árvore), b) todas as escolhas feitas determinam um
ponderando custos e benefícios. É a soma preço real, calculado pelos envolvidos
dessas ações, feitas no âmbito pessoal, que nos negócios, a partir da importância
regula o custo e a disponibilidade de gravatas, de cada uma dessas escolhas.
apartamentos, funcionários, viagens, filhos ou c) as decisões de comprar ou vender
mesmo árvores. algo são rotineiras em uma sociedade
Como diz o jornalista americano Eduardo Porter
de consumo, fato que dá origem a um
em O preço de todas as coisas, "toda escolha
cálculo do valor dos produtos.
que fazemos é moldada pelo preço das opções
d) os benefícios resultantes da fixação de
que se apresentam diante de nós, pesadas em
preços adequados para as diferentes
relação a seus benefícios". As consequências
decisões tomadas individualmente
dessa atitude, mostra Porter, nem sempre
atingem todo o grupo social.
são óbvias. Até as formas femininas estão
e) as pessoas geralmente tendem a
submetidas a uma virtual bolsa de valores, e o
optar por escolhas cujo preço esteja
que se apresenta como grátis também tem seu
de acordo com as possibilidades de
preço – sem falar que a dinâmica da fixação
realização daquilo que pretendem
de preços pode falhar miseravelmente, como
obter.
comprovam as bolhas financeiras.
3. Invenção sem dono. (1º parágrafo). A
(Giuliano Guandalini. Veja, 3 de agosto de 2011, afirmativa acima se justifica pelo fato de
com adaptações) que:

1. De acordo com o texto, o preço de todas as a) as condições que regulavam as


coisas é estabelecido, trocas comerciais na antiguidade
não permitiam estabelecer valores
a) pelo valor das escolhas pessoais, adequados para os objetos em
apesar das regras da economia clássica circulação.
existentes na sociedade de consumo. b) a história da humanidade não tem
b) por sua situação no mercado registros a respeito do primeiro grupo
consumidor, que determina custos social que estabeleceu preços para
menores em função do aumento da todas as coisas.
oferta.

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c) o preço das coisas sofreu evolução e) demonstração da eficácia das teorias
resultante da necessidade de econômicas no controle de preços.
acomodação do homem às condições
da vida em sociedade. 6. (comprar uma gravata, vender um
d) os formuladores das doutrinas apartamento, demitir um funcionário,
econômicas que atualmente vigoram poupar para uma viagem, ter um filho,
no mercado não se preocuparam em derrubar ou plantar uma árvore). O
identificar os idealizadores da fixação segmento entre parênteses constitui:
de preços.
e) os poucos recursos à disposição do a) transcrição de um diálogo, que altera
homem primitivo impediam que o foco principal do que vem sendo
houvesse qualquer espécie de transação exposto.
comercial, o que impossibilitava a b) constatação de situações habituais, com
fixação de preços. o mesmo valor de mercado, vivenciadas
pelas pessoas.
4. Evidencia-se uma opinião pessoal do autor c) reprodução exata das palavras do
e não simplesmente um fato no segmento, jornalista americano citado no texto,
referentes à rotina diária das pessoas.
a) ... uma evolução darwinista, resultado d) interrupção intencional do
de milhares de anos de adaptação do desenvolvimento das ideias, para
ser humano à vida em sociedade acrescentar informações alheias ao
b) O preço foi uma das mais revolucionárias assunto abordado.
criações de todos os tempos. e) sequência explicativa, que enumera
c) ... que o homem encontrou para alocar as eventuais decisões que podem ser
recursos escassos, no enunciado da tomadas diariamente pelas pessoas.
definição clássica da ciência econômica.
d) É a soma dessas ações [...] que regula o
custo e a disponibilidade de gravatas ... Para responder às questões de números 7
e) As consequências dessa atitude, mostra a 10, considere os Textos I e II abaixo.
Porter, nem sempre são óbvias.
Texto I
5. ...sem falar que a dinâmica da fixação de Entre outras, constam no Dicionário Houaiss
preços pode falhar miseravelmente, como as seguintes definições a respeito do verbo
comprovam as bolhas financeiras. vender:
O segmento grifado acima constitui, no •• transferir (bens ou mercadorias)
contexto, para outrem em troca de dinheiro;
•• praticar o comércio de; comerciar
a) comentário crítico do autor do texto à com; negociar;
obra do jornalista americano citado.
b) exemplo para realçar o equilíbrio nos •• convencer (alguém) a aceitar
preços de todas as coisas nas relações (alguma coisa); persuadir (alguém)
de compra e venda. das boas qualidades de (uma ideia,
c) argumento que confirma a um projeto etc.);
possibilidade de erros de avaliação no •• trabalhar como vendedor;
estabelecimento de preços. •• ser facilmente vendável; ter boa
d) referência a uma situação que contribui aceitação de consumo. [...]
para o desenvolvimento da economia.

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Texto II 8. Com base no Texto II, conclui-se que o


sentido de propaganda está corretamente
Também são determinantes no discurso expresso em:
persuasivo a afirmação e a repetição.
A propaganda não pode dar margem a a) repetição de uma única ideia até que o
dúvidas; a meta é aconselhar o destinatário público a quem se dirige a mensagem
e conquistar a sua adesão. Daí as frases se canse de ouvir sempre as mesmas
afirmativas e o uso do imperativo na frases.
peroração ("abra sua conta", "ligue já"). A b) serviços oferecidos por um vendedor,
repetição objetiva minar a opinião contrária ao criar novas ideias em um mercado já
do receptor por meio da reiteração. estabilizado e conhecido.
É possível encontrá-la não apenas na c) imitação por vendedores de um
construção frasal, sobretudo nos slogans fenômeno da natureza, o de espalhar
que são insistentemente repetidos (quer na ideias como se faz a reprodução de
forma verbal quer na escrita) junto à marca plantas.
do produto, mas também nas diversas d) difusão de mensagens convincentes
inserções da peça publicitária nos veículos e repetitivas, faladas ou escritas, nos
conforme seu plano de mídia. Não por meios de comunicação, visando ao
acaso, o termo propaganda [...] originou-se consumo de um produto.
do verbo propagare, "técnica do jardineiro e) insistência voltada para os benefícios
de cravar no solo os rebentos novos das trazidos pelo consumo, seja de produtos
plantas a fim de reproduzir novas plantas naturais, seja de objetos criados pelo
que depois passarão a ter vida própria" – homem.
uma ação, portanto, nitidamente repetitiva.
(Carrascoza, João A. A evolução do texto publicitário. 9. ...a meta é aconselhar o destinatário e
São Paulo: Futura, 1999, p. 44 e 45) conquistar a sua adesão. (Texto II). Entre
os verbos que constam como sinônimos de
7. Tomando-se como referência o que consta vender no Texto I, o sentido mais próximo
nos dois textos, a afirmativa correta é: do segmento destacado acima é:

a) O Texto I pode ser corretamente a) transferir (bens ou mercadorias) para


entendido como uma espécie de outrem em troca de dinheiro.
resumo do assunto que é desenvolvido b) persuadir (alguém) das boas qualidades
no Texto II. de (uma ideia, um projeto etc).
b) O desenvolvimento do Texto II está c) praticar o comércio de.
desvinculado do que consta do d) ser facilmente vendável.
dicionário em relação aos sentidos do e) trabalhar como vendedor.
verbo vender.
c) O conteúdo do Texto I apresenta sentido 10. “técnica do jardineiro de cravar no solo
de oposição ao que se lê no Texto II. os rebentos novos das plantas a fim de
d) O sentido principal do Texto I está no reproduzir novas plantas que depois
verbo vender, enquanto o do Texto II passarão a ter vida própria.” (Texto II)
está no verbo propagar, verbos que
O segmento transcrito acima,
não podem ser empregados como
sinônimos. a) esclarece o sentido exato do antigo
e) A ideia central do Texto II aparece verbo propagare.
explicitada em um dos possíveis b) contém a ideia principal de todo o
significados do verbo vender, transcritos parágrafo em que ele se encontra.
no Texto I.

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c) confirma a informação de que não pode grupos sedentários fica menos diversificada,
haver dúvida na propaganda. concentrando-se em poucas espécies que
d) traz a informação de que jardineiros se reproduzem rápido, como lebres, raposas
também são propagandistas de ideias. e aves. E só quando o uso dos recursos
e) diferencia o trabalho manual daquele selvagens chega ao limite, sinais claros de
que envolve a divulgação de ideias. vegetais cultivados aparecem.
(Reinaldo José Lopes. Folha de S. Paulo, Ciência, C15,
15 de abril de 2012, com adaptações)
Para responder às questões de números 11
a 15, considere o texto abaixo.
11. A afirmativa que resume corretamente o
Depois de passar quase 200 mil anos desenvolvimento do texto é:
vivendo em pequenos grupos nômades,
os seres humanos (ou alguns deles, pelo a) alguns povos primitivos descobriram
menos) resolveram que era hora de técnicas de reprodução rápida de
assentar, criando vilas e cidades. A questão diversas espécies animais.
é: por quê? b) o cultivo de alimentos permitiu o
assentamento de seres humanos em
Durante muito tempo, a resposta-padrão vilas bastante povoadas.
foi simples: por causa da invenção da c) a agricultura acelerou a evolução
agricultura. Ao descobrir maneiras de da espécie humana em núcleos
produzir alimentos em grande escala, certos densamente habitados.
povos que viveram a partir de uns 10 mil d) pesquisas arqueológicas indicam que a
anos atrás desencadearam uma explosão vida urbana pode ter surgido bem antes
populacional que foi resolvida com outra da agricultura.
invenção, a da vida urbana. Acontece que a e) dados arqueológicos revelam cultivo
sequência verdadeira pode ser exatamente intenso de vegetais em núcleos de
a oposta, indicam dados arqueológicos que habitação bastante primitivos.
se acumularam nos últimos anos.
Ao menos no Crescente Fértil – a região que 12. (ou alguns deles, pelo menos) (1º
engloba países como Iraque, Israel, Turquia parágrafo). Considerando-se o contexto, a
e Síria, considerada o berço da civilização observação transcrita acima,
ocidental –, as pessoas parecem ter primeiro a) sugere que a explosão populacional
se juntado em assentamentos densos e da antiguidade foi a consequência
só depois – em parte como consequência imediata da invenção da vida urbana.
da aglomeração – ter desenvolvido o b) confirma a hipótese de que a resposta
cultivo de plantas e a criação de animais. para o assentamento urbano está na
E o processo parece ter começado muito invenção da agricultura.
antes do momento em que a agricultura c) assinala que a descoberta de maneiras
propriamente dita entra em cena. de produzir alimentos em larga
Restos de plantas aparecem em sítios escala extinguiu os pequenos grupos
arqueológicos com indícios de população nômades.
cada vez maior. O número de espécies d) restringe a afirmativa de que os seres
vegetais usadas se reduz, mas essas humanos resolveram que era hora de
plantas continuam com suas características assentar, criando vilas e cidades.
selvagens, o que indica que estavam apenas e) indica que as primeiras cidades
sendo coletadas mais intensivamente. Da surgiram há muito tempo no Crescente
mesma maneira a caça consumida por esses Fértil [...], berço da civilização ocidental.

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13. Da mesma maneira a caça consumida e) é extremamente difícil encontrar dados


por esses grupos sedentários fica menos arqueológicos que tragam respostas
diversificada, concentrando-se em poucas para explicar o modo de vida do homem
espécies que se reproduzem rápido ... primitivo nos aglomerados urbanos.
(último parágrafo)
A partir do segmento grifado na frase acima, 15. Ao descobrir maneiras de produzir
é correto afirmar que: alimentos em grande escala, certos povos
que viveram a partir de uns 10 mil anos atrás
a) alguns povos primitivos se alimentavam desencadearam uma explosão populacional
unicamente da caça aos pequenos que foi resolvida com outra invenção, a da
animais criados nos assentamentos. vida urbana.
b) somente animais domesticados podiam
servir de alimento para as pessoas que Outra redação para a frase acima, em que
viviam em assentamentos. se mantêm a correção, a clareza e, em
c) um grande número de pessoas em linhas gerais, o sentido, está em:
núcleos bastante povoados levava à
necessária oferta de alimentos. a) Há mais ou menos 10 mil anos, a
d) a reprodução de animais era sinal da descoberta da produção de alimentos
prosperidade dos grupos que passaram para um grande número de pessoas
a viver em comunidades primitivas. permitiu o crescimento da população
e) o número de espécies animais e, em consequência, os aglomerados
criadas pelo homem primitivo nos urbanos.
primeiros assentamentos era grande e b) O vertiginoso aumento da população,
diversificado. onde se criou os assentamentos
urbanos, com a produção de alimentos
14. Há no texto informação clara de que: para o grande número de pessoas que
a) as cidades da região mais civilizada da ali viviam, há 10 mil anos.
antiguidade serviram de modelo para c) Com a descoberta dos alimentos e o
as sociedades que se espalharam por que podia ser cultivado para manter um
todo o mundo conhecido nessa época. grande número de seres humanos nos
b) o homem que vivia em núcleos urbanos assentamentos, criou-se as condições
somente passou a cultivar vegetais da vida urbana, em época primitiva.
depois que se reduziu a oferta de d) Foi uns povos primitivos, de 10 mil anos
recursos naturais, que eram até então atrás, que descobriram como cultivar
coletados. alimentos, destinados para as pessoas
c) a produção de alimentos foi responsável que explodiram a população da vida
pela explosão populacional em uma urbana, também criada.
região que, por sua localização, facilitou e) Aos 10 mil anos, com a descoberta de
o surgimento das primeiras cidades como ter alimentos cultivados para
bem organizadas. a explosão do número das pessoas
d) a maior dificuldade existente nos vivendo em núcleos de vida urbana,
assentamentos urbanos mais antigos permitindo sua alimentação.
se concentrava na área de cultivo
de alimentos, em função do grande
número de habitantes.

Gabarito: 1. E 2. A 3. C 4. B 5. C 6. E 7. E 8. D 9. B 10. A 11. D 12. D 13. C 14. B 15. A

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Resolução 1: "toda escolha que fazemos é moldada pelo preço das opções que se apresentam
diante de nós, pesadas em relação a seus benefícios".;
Resolução 2: (comprar uma gravata, vender um apartamento, demitir um funcionário, poupar
para uma viagem, ter um filho, derrubar ou plantar uma árvore);
Resolução 3: evolução darwinista, resultado de milhares de anos de adaptação do ser humano
à vida em sociedade;
Resolução 4: uma das mais revolucionárias criações = juízo de valor;
Resolução 5: fixação de preços pode falhar: exemplo = “bolhas financeiras;
Resolução 6: tomamos decisões, a saber = trecho entre parênteses. Expressões explicativas são
isoladas por vírgulas, travessões ou parênteses;
Resolução 7: convencer (alguém) a aceitar (alguma coisa); persuadir (alguém) das boas
qualidades de (uma ideia, um projeto etc.);
Resolução 8: discurso persuasivo a afirmação e a repetição [...](quer na forma verbal quer na
escrita) [...]aconselhar o destinatário e conquistar a sua adesão [...]veículos [...] de mídia;
Resolução 9: conquistar = fazer aderir a; atrair ao seio de, para (alguma coisa). / persuadir =
mostrar a importância, a necessidade ou a conveniência de;
Resolução 10: observe que o trecho, apresentado imediatamente após o verbo propagare, está
isolado por vírgula – marca dos termos explicativos;
Resolução 11: indicam dados arqueológicos [...]as pessoas parecem ter primeiro se juntado
em assentamentos densos e só depois – em parte como consequência da aglomeração – ter
desenvolvido o cultivo de plantas e a criação de animais;
Resolução 12: os (= todos os) seres humanos X alguns deles (= quantidade, quantia ou medida
indeterminada de algo; nem muito, nem pouco);
Resolução 13: pessoas parecem ter primeiro se juntado em assentamentos densos [...]
população cada vez maior = esses grupos sedentários; logo, os grupos são numerosos / espécies
que se reproduzem rápido redundam em maior oferta de alimentos;
Resolução 14: vida urbana. [...]O número de espécies vegetais usadas se reduz, mas essas
plantas continuam com suas características selvagens, o que indica que estavam apenas sendo
coletadas mais intensivamente. [...] E só quando o uso dos recursos selvagens chega ao limite,
sinais claros de vegetais cultivados aparecem;
Resolução 15:
(B) O vertiginoso aumento da população, (onde) DEVIDO AO QUAL se (criou) CRIARAM os
assentamentos urbanos, (com) PROVOCOU a produção de alimentos para o grande número de
pessoas que ali viviam (,) há 10 mil anos.
(C) (Com) DEVIDO À descoberta dos alimentos e (o) DO que podia ser cultivado para manter um
grande número de seres humanos nos assentamentos, (criou-se) CRIARAM-SE as condições da
vida urbana (,) em época primitiva.
(D) (Foi uns) Povos primitivos, HÁ 10 mil anos (atrás), (que) descobriram como cultivar alimentos
(,) destinados (para as) ÀS pessoas que (explodiram) COMPUNHAM ASSENTAMENTOS DENSOS
/ NUMEROSOS NÚCLEOS URBANOS (a população da vida urbana, também criada).
(E) HÁ (Aos) 10 mil anos, (com a) DEVIDO À descoberta (de) DA MANEIRA como (ter) CONTAR
COM alimentos cultivados (para) A FIM DE ATENDER AO (a explosão do) GRANDE número
(das) DE pessoas (vivendo) QUE VIVIAM em núcleos (de vida urbana) URBANOS, (permitindo)
PERMITIU-SE sua alimentação.
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EXERCITANDO
Exame Médico
Reforçam-se as evidências da baixa qualidade de ensino em cursos de medicina do país. Esse
retrato vem sendo confirmado anualmente desde 2005, quando o Cremesp (Conselho Regional
de Medicina do Estado de São Paulo) decidiu implementar uma prova de avaliação, facultativa,
dos conhecimentos dos futuros médicos.
Neste ano, 56% dos formandos que prestaram o exame foram reprovados. O número já é
expressivo, mas é razoável supor que a proporção de estudantes despreparados seja maior.
A prova não é obrigatória, e os responsáveis por sua execução avaliam que muitos dos maus
alunos boicotam o exame, frequentemente estimulados por suas faculdades.
A prova da Ordem dos Advogados do Brasil pode fornecer um parâmetro, ainda que imperfeito.
Na primeira fase do exame da OAB neste ano, o índice de reprovados na seccional paulista
chegou a 88%. A vantagem do teste entre advogados está em sua obrigatoriedade. Trata-se de
uma prova de habilitação, ou seja, a aprovação é indispensável para o exercício da profissão.
É do interesse da sociedade, da saúde pública e de seus futuros pacientes que os alunos de
medicina também sejam submetidos a uma prova de habilitação obrigatória.
O Cremesp, que defende o exame compulsório, diz, no entanto, que a aplicação de testes
teóricos, aos moldes do que faz a OAB, seria insuficiente. Devido ao caráter prático da
atividade médica, seria imprescindível, afirma a entidade, a realização de provas que
averiguem essa capacidade entre os recém-formados. Se implementado nesses moldes, um
exame obrigatório nacional cumpriria dupla função: impediria o acesso à profissão de recém-
formados despreparados e, ao longo do tempo, estimularia uma melhora gradual dos cursos
universitários de medicina.
(Editorial da Folha de S. Paulo, 17 de dez. de 2009, Opinião, A2)

1. Considere as afirmações abaixo sobre o editorial.


I – Faz sugestivo jogo de palavras: usa a expressão Exame médico, que remete à inspeção feita
no corpo de um indivíduo para chegar a um diagnóstico sobre seu estado de saúde, para referir
uma prova de avaliação a ser realizada por formandos em medicina.
II – Aproxima a área médica e a área do direito, acerca da avaliação dos indivíduos que desejam
exercer as respectivas profissões, de modo a evidenciar o reconhecimento, em plano mundial,
da fragilidade da formação desses futuros profissionais.
III – Critica a imperfeição do sistema de avaliação dos formados em direito, considerando essa
falha como fator que tira da prova realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil a possibilidade
de ser tomada como padrão para outras áreas do conhecimento.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) II e III.

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Inferno e paraíso
1. Por certo, existe o Carnaval. Mas a ideia de que o Brasil é uma espécie de paraíso onde pouco
se trabalha corresponde, em boa medida, a um preconceito, quando se tomam em comparação
os padrões vigentes nas sociedades europeias, por exemplo.
Já se a métrica for a realidade de países asiáticos, não há razão para 5.tomar como especialmente
infelizes as declarações do empresário taiwanês Terry Gou, presidente da Foxconn, a respeito
da operosidade dos brasileiros. O Brasil – país em que a empresa de componentes eletrônicos
planeja investir uma soma bilionária para fabricar telefones e tablets –, tem grande potencial,
disse Terry Gou numa entrevista à TV taiwanesa. Mas os brasileiros “não 10.trabalham tanto,
pois estão num paraíso”, acrescentou o investidor.
A frase, relatada pelo correspondente da Folha em Pequim, Fabiano Maisonnave, insere-
se entre outras ressalvas feitas pelo empresário quanto à possibilidade de o Brasil tornar-se
fornecedor internacional de componentes eletrônicos.
15. Quaisquer que sejam os seus julgamentos sobre o Brasil, as declarações do empresário
embutem um paradoxo típico da era globalizada. Refletem o clássico modelo da ética do
trabalho – antes associada aos países anglo-saxônicos, agora proeminente nas economias do
Oriente. Ocorre que, na sociedade de consumo contemporânea, a esse modelo veio sobrepor-
se outro – 20.o da ética empresarial.
Nem sempre os modelos coincidem. Haja vista as frequentes denúncias a respeito de
superexploração de mão de obra nas economias asiáticas, que já se voltaram, por exemplo,
contra empresas de artigos esportivos e agora ganham projeção no mundo da informática. A tal
ponto que a Apple, preocupada com o 25.impacto moral negativo em sua imagem, instituiu um
sistema de inspeções de fornecedores para precaver-se de acusações dessa ordem. A própria
Foxconn, de Terry Gou, foi objeto de severas reportagens e denúncias a respeito.
É de perguntar em que medida a globalização dos mercados – e dos 30. próprios hábitos
culturais – permitirá, no futuro, a coexistência entre regimes “infernais” e “paradisíacos” nas
relações de trabalho. Sob crescente pressão pública, é possível que noções como a de Terry
Gou venham, aos poucos, parecer bem menos modernas do que os produtos que fabrica.
(Folha de S.Paulo. Editoriais. A2 opinião. Domingo, 26 de fevereiro de 2012. p. 2)

2. O editorialista,
a) confronta a Foxconn com a Apple, com o objetivo de defender a segunda como modelo que
garante, em escala global, todos os direitos do trabalhador em empresa de eletrônicos.
b) admite desconhecer os verdadeiros motivos de o taiwanês Terry Gou ter declarado que o
Brasil é um país paradisíaco.
c) apresenta as razões que o fazem defender a competência do Brasil em tornar-se fornecedor
internacional de componentes eletrônicos.
d) interpreta a fala de Terry Gou como expressão do específico momento histórico em que o
intercâmbio econômico e cultural entre países é uma realidade.
e) analisa as implicações econômicas da falta de coerência dos empresários internacionais ao
avaliarem a capacidade produtiva de um país que deseja ingressar no mercado globalizado.

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Banco do Brasil – Interpretação de Texto – Prof. Maria Tereza

3. No primeiro parágrafo, quando o autor,


a) vale-se da expressão Por certo, está tornando patente que a frase constitui uma resposta ao
empresário taiwanês, que supostamente pôs em dúvida essa expressão cultural brasileira,
o carnaval.
b) emprega a expressão uma espécie de, está antecipando o detalhamento que fará do grupo
a que pertence o Brasil em função de seus hábitos culturais.
c) refere-se ao Carnaval, está apresentando um fato que poderia, em parte, ser tomado como
justificativa para a ideia de que o Brasil é uma espécie de paraíso onde pouco se trabalha.
d) menciona um preconceito, está expressando seu entendimento de que a ideia de que o
Brasil é uma espécie de paraíso onde pouco se trabalha é um prejulgamento absolutamente
inaceitável.
e) cita os padrões vigentes nas sociedades europeias, está remetendo a uma base de
comparação que considera sinônimo de excelência.

4. O editorial abona o seguinte comentário:


a) Se o parâmetro de avaliação do Brasil por Terry Gou for a realidade de países asiáticos, o
peso de seus comentários sobre o trabalho nesse país está por si só minimizado.
b) Considerado o ramo de componentes eletrônicos, os países asiáticos são reconhecidamente
insuperáveis no que se refere a sua capacidade de trabalho e à excelência dos seus
produtos.
c) Apesar do grande potencial que o Brasil tem de ser um líder mundial na fabricação
de eletrônicos, o atual contexto da globalização não lhe é favorável, dado o especial
desenvolvimento dos países do Oriente.
d) São muitas, e as mais variadas, as opiniões que empresários estrangeiros têm a respeito
dos brasileiros no trabalho, mas todas coincidem no que se refere à pouca produtividade
do Brasil quando comparado aos outros países.
e) A relevância da economia dos países orientais se deve a seu apego ao modelo clássico
de produção e distribuição de produtos, ainda que com adaptações à realidade
contemporânea.

5. Afirma-se com correção que o editorialista:


a) lança dúvidas sobre o futuro do mercado globalizado, dado que os específicos hábitos
culturais dos países que o integram impedem uma estrutura organizacional adequada a
cada um deles.
b) lança a hipótese de que a influência coativa da população pode tornar ultrapassados
regimes de trabalho que ele denomina “infernais”, como o das economias asiáticas.
c) defende a harmonia entre o produto comercializado e o regime de trabalho adotado para
sua manufatura, do que decorre, necessariamente, a coexistência de distintos sistemas
produtivos.
d) defende a superposição da ética do trabalho e da ética empresarial, sob a condição de que
os empresários vigiem para que sua mão de obra não especializada não afete a imagem do
produto.
e) mostra que o povo, informado pelos meios de comunicação, poderá monitorar a presença
simultânea dos regimes ditos “infernais” e “paradisíacos”, visando à adequada adoção de
cada um deles.

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CRÔNICAS
Pós-11/9
Li que em Nova York estão usando “dez de setembro” como adjetivo, significando antigo,
ultrapassado. Como em: “Que penteado mais dez de setembro!”. O 11/9 teria mudado o mundo
tão radicalmente que tudo o que veio antes – culminando com o day before [dia anterior], o
último dia das torres em pé, a última segunda-feira normal e a véspera mais véspera da História
– virou preâmbulo. Obviamente, nenhuma normalidade foi tão afetada quanto o cotidiano de
Nova York, que vive a psicose do que ainda pode acontecer. Os Estados Unidos descobriram
um sentimento inédito de vulnerabilidade e reorganizam suas prioridades para acomodá-
las, inclusive sacrificando alguns direitos de seus cidadãos, sem falar no direito de cidadãos
estrangeiros não serem bombardeados por eles.
Protestos contra a radicalíssima reação americana são vistos como irrealistas e anacrônicos,
decididamente “dez de setembro”. Mas fatos inaugurais como o 11/9 também permitem às
nações se repensarem no bom sentido, não como submissão à chantagem terrorista, mas para
não perder a oportunidade do novo começo, um pouco como Deus – o primeiro autocrítico –
fez depois do Dilúvio. Sinais de revisão da política dos Estados Unidos com relação a Israel e os
palestinos são exemplos disto. E é certo que nenhuma reunião dos países ricos será como era
até 10/9, pelo menos por algum tempo. No caso dos donos do mundo, não se devem esperar
exames de consciência mais profundos ou atos de contrição mais espetaculares, mas o instinto
de sobrevivência também é um caminho para a virtude.
O horror de 11/9 teve o efeito paradoxalmente contrário de me fazer acreditar mais na
humanidade. A questão é: o que acabou em 11/9 foi prólogo, exatamente, de quê? Seja o que
for, será diferente. Inclusive por uma questão de moda, já que ninguém vai querer ser chamado
de “dez de setembro” na rua.
(Luis Fernando Verissimo, O mundo é bárbaro)

6. Já se afirmou a respeito de Luis Fernando Verissimo, autor do texto aqui apresentado que
"trata-se de um escritor que consegue dar seriedade ao humor e graça à gravidade, sendo ao
mesmo tempo humorista inspirado e ensaísta profundo". Essa rara combinação de planos e
tons distintos pode ser adequadamente ilustrada por meio destes segmentos do texto:
I – Que penteado mais dez de setembro! e Os Estados Unidos descobriram um sentimento
inédito de vulnerabilidade.
II – um pouco como Deus – o primeiro autocrítico – fez depois do Dilúvio e o instinto de
sobrevivência também é um caminho para a virtude.
III – fatos inaugurais como o 11/9 também permitem às nações se repensarem e não se devem
esperar exames de consciência mais profundos.
Em relação ao texto, atende ao enunciado dessa questão o que se transcreve em:
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) II, apenas.

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7. Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:


a) significando antigo, ultrapassado (1º parágrafo): conotando nostálgico, recorrente.
b) reorganizam suas prioridades para acomodá-las (1º parágrafo): ratificam suas metas para
as estabilizarem.
c) atos de contrição mais espetaculares (2º parágrafo): demonstrações mais grandiosas de
arrependimento.
d) teve o efeito paradoxalmente contrário (3º parágrafo): decorreu de uma irônica contradição.
e) foi prólogo, exatamente, de quê? (3º parágrafo): a que mesmo serviu de pretexto?

8. Ao comentar a tragédia de 11 de setembro, o autor observa que ela:


a) foi uma espécie de prólogo de uma série de muitas outras manifestações terroristas.
b) exigiria das autoridades americanas a adoção de medidas de segurança muito mais
drásticas que as então vigentes.
c) estimularia a população novaiorquina a tornar mais estreitos os até então frouxos laços de
solidariedade.
d) abriu uma oportunidade para que os americanos venham a se avaliar como nação e a
trilhar um novo caminho.
e) faria com que os americanos passassem a ostentar com ainda maior orgulho seu decantado
nacionalismo.

Notícias municipais
Chegaram notícias de minha cidade natal. Um pouco antigas: têm quarenta anos e estão numa
coleção de jornais velhos que me ofereceu um amigo, conterrâneo. Começo a compreender a
atitude de Machado de Assis, ao responder a alguém que lhe dizia serem feias certas casas do
Rio: “São feias, mas são velhas”. O prestígio da ancianidade, que não é aparente, velava a seus
olhos a mesquinhez da arquitetura.
Assim me ponho a folhear com emoção estas páginas amarelecidas, temendo que se rasguem,
porque a fibra do papel se gastou como fibra humana. Cheiram preciosamente a 1910, e
embora ninguém tenha nada que ver com a infância do autor, eu direi que cheiram também a
meninice, porque nelas se revê o menino daquele tempo, e o menino vai pelas ruas, sobe nas
árvores, contempla longamente o perfil da serra, prova o gosto dos araçás, dos araticuns e dos
bacuparis* silvestres – tudo isso que o jornal não tem, mas que se desenrola do jornal como
uma fita mágica.
* Araçás, araticuns e bacuparis:frutas tropicais
(Adaptado de Carlos Drummond de Andrade, Passeios na ilha)

9. Nos dicionários, o sentido primeiro da palavra notícia é nova, ou novidade. No texto, o autor
sugere que:
a) as notícias mais surpreendentes fazem-nos esquecer de tudo o que é inapelavelmente
antigo.
b) dos tempos remotos podem surgir lembranças que emprestam atualidade ao passado.
c) a oposição entre o que é novo e o que é antigo torna-se absoluta, quando lemos velhos
documentos.

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d) há notícias antigas que parecem novas, sobretudo se associadas a velhas amarguras.
e) as lembranças mais felizes de nosso passado fazem sombrias as notícias do presente.

10. Atente para as seguintes afirmações.


I – De acordo com o contexto, na frase “São feias, mas são velhas”, a conjunção sublinhada tem
o mesmo sentido de dado que.
II – Na frase O prestígio da ancianidade, que não é aparente, velava a seus olhos a mesquinhez da
arquitetura, afirma-se, em relação a certas casas do Rio, que seu ar de velhice, aparentemente
valorizada, não oculta a pobreza de sua arquitetura.
III – No 3º parágrafo, as páginas antigas do jornal são associadas, pela fragilidade de sua
matéria, à fragilidade dos homens, também condenados ao envelhecimento.
Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

O motorista do 8-100
Um colega meu, jornalista, teve outro dia a oportunidade de ver uma coisa bela. Estava numa
manhã, bem cedo, junto ao edifício Brasília, na Avenida Rio Branco, aonde fora para reportar
uma singular coleta de lixo. Viu chegar o caminhão 8-100 da Limpeza Urbana e saltarem os
ajudantes, que se puseram a carregar e despejar as latas de lixo. Enquanto isso, o que fazia o
motorista? O mesmo de toda manhã. Pegava um espanador e um pedaço de flanela, e fazia o
seu carro ficar rebrilhando de limpeza. Esse motorista é “um senhor já, de estatura mediana,
cheio de corpo, claudicando da perna direita – não ficamos sabendo seu nome”.
Não poupa meu amigo repórter elogios a esse humilde servidor municipal. E sua nota no jornal,
feita com certa emoção e muita justeza, mostra que não apenas sabe reportar as coisas da rua
como também as coisas da alma. Cada um de nós tem, na memória da vida que vai sobrando,
seu caminhão de lixo que só um dia despejaremos na escuridão da morte. Grande parte do que
vamos coletando pelas ruas desiguais da existência é apenas lixo; dentro dele é que levamos a
joia de uma palavra preciosa, o diamante de um gesto puro.
Esse motorista que limpa seu caminhão não é um conformado, é o herói silencioso que lança
um protesto superior. A vida o obrigou a catar lixo e imundície; ele aceita sua missão, mas a
supera com esse protesto de beleza e de dignidade. Muitos recebem com a mão suja os bens
mais excitantes e tentadores da vida; as flores que vão colhendo no jardim de uma existência
fácil logo têm, presas em seus dedos frios, uma sutil tristeza e corrupção, que as desmerece e
avilta. O motorista do caminhão 8-100 parece dizer aos homens da cidade: “O lixo é vosso: meus
são estes metais que brilham, meus são estes vidros que esplendem, minha é esta consciência
limpa”.
(Adaptado de Rubem Braga. 200 crônicas escolhidas)

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11. O motivo central da admiração do autor da crônica pelo motorista do 8-100 está resumido no
seguinte segmento:
a) Não poupa meu amigo repórter elogios a esse humilde servidor municipal.
b) mostra que não apenas sabe reportar as coisas da rua como também as coisas da alma.
c) Grande parte do que vamos coletando pelas ruas desiguais da existência é apenas lixo.
d) A vida o obrigou a catar lixo e imundície; ele aceita sua missão.
e) não é um conformado, é o herói silencioso que lança um protesto superior.

12. Atente para as seguintes afirmações.


I – Um jornalista, colega do autor, presenciou acidentalmente uma cena cotidiana em que
encontrou inspiração para criar uma matéria de interesse para o jornal.
II – Na nota que redigiu para o jornal, soube o repórter reconhecer na justa medida a dignidade
daquele hábito do motorista do caminhão.
III – Tal como ocorria entre o motorista e o caminhão, muita gente colhe suas flores num jardim
de facilidades.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma SOMENTE em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

13. Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto


em:
a) Não poupa meu amigo repórter elogios (2º parágrafo) / não elogio suficientemente meu
amigo jornalista
b) feita com certa emoção e muita justeza (2º parágrafo) / intentada por algum sentimento de
rebuscada justiça
c) o diamante de um gesto puro (2º parágrafo) / a cortante frieza de um ato desinteressado
d) que lança um protesto superior (3º parágrafo) / que se insurge de modo elevado
e) que as desmerece e avilta (3º parágrafo) / que as reprime e nobilita

14. Emprega-se em sentido figurado o elemento em destaque na frase:


a) Um colega meu, jornalista, teve outro dia a oportunidade de ver uma coisa bela.
b) Pegava um espanador e um pedaço de flanela, e fazia seu carro ficar rebrilhando de
limpeza.
c) as flores que vão colhendo no jardim de uma existência fácil logo têm (...) uma sutil tristeza
e corrupção (...)
d) Não poupa meu amigo repórter elogios a esse humilde servidor municipal.
e) Esse motorista é “um senhor já, de estatura mediana, cheio de corpo, claudicando da perna
direita (...)”

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Modéstia à parte, também tenho lá a minha experiência em rádio. Quando era menino, em
Belo Horizonte, fui locutor do programa "Gurilândia" da Rádio Guarani. Não me pagavam
nada, a Rádio Guarani não passando de pretexto para namorar uma menina que morava nas
imediações. Mas ainda assim, bem que eu deitava no ar a minha eloquência cheia de efes e
erres, como era moda na época. Quase me iniciei nas transmissões esportivas, incitado pelo
saudoso Babaró, que era o grande mestre de então, mas não deu pé: eu não conseguia guardar
o nome dos jogadores.
Em compensação, minha irmã Berenice me estimulando a inspiração, usei e abusei do direito
de escrever besteiras, mandando crônicas sobre assuntos radiofônicos para a revista "Carioca".
"O que pensam os rádio-ouvintes" era o nome do concurso permanente. Com o quê, tornei-
me entendido em Orlando Silva, Carmen Miranda, César Ladeira, Sílvio Caldas, Bando da Lua,
Assis Valente, Ary Barroso, e tudo quanto era cantor, locutor ou compositor de sucesso naquele
tempo.
Rádio é mesmo uma coisa misteriosa. Começou fazendo sucesso na sala de visitas, acabou
na cozinha. Cedeu lugar à televisão, que já vai pelo mesmo caminho. Ninguém que se preze
[...] tem coragem de se dizer ouvinte de rádio − a não ser de pilha, colado ao ouvido, quando
apanhado na rua em dia de futebol. Mas a verdade é que tem quem ouça. Ainda me lembro
que Francisco Alves morreu num fim de semana, sem que a notícia de sua morte apanhasse
nenhum jornal antes do enterro; bastou ser divulgada pelo rádio, e foi aquela apoteose que se
viu.
Todo mundo afirma que jamais ouve rádio, e põe a culpa no vizinho, embora reconhecendo
que deve ter uma grande penetração, "principalmente no interior". Os ouvintes, é claro, são
sempre os outros. Mas hoje estou pensando no mistério que é o rádio, porque de repente me
ocorreu ter vivido uma experiência para cujas consequências não encontro a menor explicação,
e que foram as de não ter consequência nenhuma.
Todo mundo sabe que a BBC de Londres é uma das mais poderosas e bem organizadas estações
radiofônicas do mundo. [...] Ao longo de dois anos e meio, chovesse ou nevasse, fizesse frio ou
gelasse, compareci semanalmente aos estúdios do austero edifício da Bush House em Aldwich,
para gravar uma crônica, transmitida toda terça-feira, exatamente às 8 e 15 da noite, hora
de Brasília, ou zero hora e quinze de quarta-feira, conforme o Big Ben. Eram em torno de 10
minutos de texto que eu recitava como Deus é servido, seguro de estar sendo ouvido por todo
o Brasil, "principalmente no interior". E imaginava minha voz chegando a cada cidade, a cada
fazenda, a cada lugarejo perdido na vastidão da pátria amada. [...]
Pois bem − e aí está o mistério que me intriga: sei de fonte limpa que os programas da BBC têm
no Brasil esses milhares de ouvintes. No entanto, nunca encontrei ninguém que me tivesse
escutado: nem um comentário, uma palavra, uma carta, ainda que desfavorável − nada. A
impressão é de que passei todo esse tempo falando literalmente para o éter, sem que nenhum
ouvido humano me escutasse. [...]
(Fernando Sabino. Deixa o Alfredo falar! Rio de Janeiro: Record, 6.ed. 1976. pp. 36-37)

15. De acordo com o texto, o:


a) cronista cita o endereço do estúdio radiofônico, em Londres, onde gravava suas crônicas,
para evitar a repetição da expressão a BBC de Londres.
b) desenvolvimento permite entrever que o cronista conviveu com cantores famosos, sobre
os quais tinha informações privilegiadas para transmitir aos leitores.

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Banco do Brasil – Interpretação de Texto – Prof. Maria Tereza

c) rádio foi, certamente, e ainda o é, o meio de comunicação mais abrangente em todo o país,
levando-se em conta a vastidão territorial e a precária formação dos brasileiros.
d) título permanece sem explicação plausível, porque as lembranças do cronista passam a ser
mais importantes à medida que o assunto se desenvolve.

16. Pois bem − e aí está o mistério que me intriga ... (6º parágrafo). Com a afirmativa acima, o autor
aponta para a:
a) conclusão de que a transmissão de crônicas através das ondas do rádio era, na época,
sujeita a múltiplas interferências, embora a BBC de Londres fosse uma das mais poderosas
e bem organizadas estações radiofônicas do mundo.
b) enorme aceitação do rádio, bastante popular na época, ainda que esse público não se
declarasse ouvinte assíduo, pois todo mundo afirma que jamais ouve rádio, e põe a culpa
no vizinho.
c) falta de explicação para o fato de que, embora soubesse que os programas da BBC eram
acompanhados por milhares de ouvintes, ele nunca recebera qualquer manifestação de
alguém que o tivesse escutado.
d) oposição entre a qualidade dos programas transmitidos pela BBC de Londres e o despreparo
dos locutores brasileiros, apesar da penetração do rádio, que chegava a cada cidade, a cada
fazenda, a cada lugarejo perdido na vastidão da pátria amada.

17. Ninguém que se preze [...] tem coragem de se dizer ouvinte de rádio − a não ser de pilha, colado
ao ouvido, quando apanhado na rua em dia de futebol. (3º parágrafo)
A afirmativa acima vem justificar o que fica implícito a respeito:
a) da força do rádio, ouvido por um vasto público, fato que, entretanto, torna incompreensível
a informação de que os ouvintes, é claro, são sempre os outros.
b) da perda de popularidade do rádio, ao ser superado pela televisão, perda essa assinalada
pelo fato de que, tendo começado por fazer sucesso na sala de visitas, acabou na cozinha.
c) da dúvida que cerca a veracidade das transmissões de rádio vindas do exterior, confirmada
pela constatação de que Rádio é mesmo uma coisa misteriosa.
d) do acentuado desinteresse em torno das notícias transmitidas pelo rádio, apesar da
ressalva Mas a verdade é que tem quem ouça.

18. Mas ainda assim, bem que eu deitava no ar a minha eloquência cheia de efes e erres, como era
moda na época. (1º parágrafo). É correto entender, a partir da afirmativa, que o cronista:
a) havia evidentemente conseguido transformar-se em famoso locutor de rádio.
b) dificilmente conseguia ser claro em sua transmissão radiofônica.
c) se preocupava com estilo mais elaborado, especialmente ao falar no rádio.
d) geralmente se derramava em explicações longas e desnecessárias.

19. Quanto à repetição da expressão "principalmente no interior", (4º parágrafo) isolada por aspas,
é correto afirmar que se trata de:
a) insistência desnecessária, a se considerarem os comentários referentes à enorme
popularidade atingida pelo rádio.
b) recurso estilístico para realçar, com viés pejorativo, a pouca instrução dos ouvintes do rádio,
na maioria, analfabetos.

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c) justificativa aceitável para o fato de o autor não ter sido reconhecido pelos ouvintes, na
época, como um prestigiado cronista.
d) ironia com relação ao bordão repetido por todos sobre a penetração do rádio como meio
de comunicação na época.

A primeira vez que vi o mar eu não estava sozinho. Estava no meio de um bando enorme de
meninos. Nós tínhamos viajado para ver o mar. No meio de nós havia apenas um menino que
já o tinha visto. Ele nos contava que havia três espécies de mar: o mar mesmo, a maré, que é
menor que o mar, e a marola, que é menor que a maré. Logo a gente fazia ideia de um lago
enorme e duas lagoas. Mas o menino explicava que não. O mar entrava pela maré e a maré
entrava pela marola. A marola vinha e voltava. A maré enchia e vazava. O mar às vezes tinha
espuma e às vezes não tinha. Isso perturbava ainda mais a imagem. Três lagoas mexendo,
esvaziando e enchendo, com uns rios no meio, às vezes uma porção de espumas, tudo isso
muito salgado, azul, com ventos.
Fomos ver o mar. Era de manhã, fazia sol. De repente houve um grito: o mar! Era qualquer
coisa de largo, de inesperado. Estava bem verde perto da terra, e mais longe estava azul. Nós
todos gritamos, numa gritaria infernal, e saímos correndo para o lado do mar. As ondas batiam
nas pedras e jogavam espuma que brilhava ao sol. Ondas grandes, cheias, que explodiam com
barulho. Ficamos ali parados, com a respiração apressada, vendo o mar...
(Fragmento de crônica de Rubem Braga, Mar, Santos, julho, 1938)

20. As menções a rios e lagoas no primeiro parágrafo apontam para:


a) o fracasso da tentativa de se imaginar algo nunca visto por meio de associações inteiramente
despropositadas.
b) as tentativas de compor uma imagem do desconhecido a partir de elementos conhecidos e
familiares.
c) o desconhecimento da salinidade da água do mar por aqueles que só conheciam cursos ou
acúmulos de água doce.
d) a inabilidade daquele que se vale de analogias para dar ideia de um elemento único e
incomparável.
e) a importância da analogia, que muitas vezes propicia melhor conhecimento das coisas do
que o contato com a própria realidade.

21. O texto é construído por meio:


a) do perfeito encadeamento entre os dois parágrafos: as explicações sobre o mar, no
primeiro, harmonizam-se com sua visão extasiada, no segundo.
b) da violenta ruptura entre os dois parágrafos: o primeiro alonga-se em explicações sobre o
mar que não têm qualquer relação com o que é narrado no segundo.
c) de procedimentos narrativos diversos correspondentes aos dois parágrafos: no primeiro, o
narrador é o autor da crônica; no segundo, ele dá voz ao menino que já vira o mar.
d) do contraste entre os dois parágrafos: as frustradas explicações sobre o mar para quem
nunca o vira, no primeiro, são seguidas pela arrebatada visão do mar, no segundo.
e) da inversão entre a ordem dos acontecimentos em relação aos dois parágrafos: o que é
narrado no primeiro só teria ocorrido depois do que se narra no segundo.

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22. De repente houve um grito: o mar! Era qualquer coisa de largo, de inesperado.
Mantendo-se o sentido da frase, o elemento grifado acima poderia ser substituído por:
a) Oportunamente.
b) De modo rápido.
c) Logo.
d) Tempestivamente.
e) Subitamente.

Nosso espaço
Já somos mais de 6 bilhões, não contando o milhão e pouco que nasceu desde o começo desta
frase. Se fosse um planeta bem administrado isso não assustaria tanto. Mas é, além de tudo,
um lugar mal frequentado. Temos a fertilidade de coelhos e o caráter dos chacais, que, como se
sabe, são animais sem qualquer espírito de solidariedade. As megacidades, que um dia foram
símbolos da felicidade bem distribuída que a ciência e a técnica nos trariam – um helicóptero
em cada garagem e caloria sintética para todos, segundo as projeções futuristas de anos atrás -,
se transformaram em representações da injustiça sem remédio, cidadelas de privilégio cercadas
de miséria, uma réplica exata do mundo feudal, só que com monóxido de carbono.
Nosso futuro é a aglomeração urbana e as sociedades se dividem entre as que se preparam
– conscientemente ou não – para um mundo desigual e apertado e as que confiam que as
cidadelas resistirão às hordas sem espaço. Os jornais ficaram mais estreitos para economizar
papel, mas também porque diminui a área para a expansão dos cotovelos. Adeus advérbios de
modo e frases longas, adeus frivolidades e divagações superficiais como esta. A tendência de
tudo feito pelo homem é a diminuição – dos telefones e computadores portáteis aos assentos
na classe econômica. O próprio ser humano trata de perder volume, não por razões estéticas
ou de saúde, mas para poder caber no mundo.
(Adaptado de Luís Fernando Veríssimo, O mundo é bárbaro)

23. Tendo em vista o rápido crescimento populacional, o autor imagina, com seu humor peculiar,
que o futuro da humanidade se caracterizará
a) pela dispersão das pessoas por áreas até agora pouco povoadas, abandonando os centros
urbanos já congestionados.
b) pela inevitável redução do espaço físico de convívio, o que fará da diminuição de tudo uma
necessidade geral.
c) por pesados investimentos nas áreas da ciência e da tecnologia, de modo a modernizar e
agilizar os meios de comunicação.
d) por uma revolucionária distribuição de renda, sem a qual se renderão as ricas cidadelas às
hordas das classes humilhadas.
e) pelo advento das megacidades, em que devem cumprir-se as alentadoras metas futuristas
projetadas anos atrás.

24. Os seguintes segmentos estabelecem entre si uma estreita relação, em que um exemplifica e
reforça o sentido do outro:
a) um lugar mal frequentado // o caráter dos chacais.
b) símbolos da felicidade // representações da injustiça.

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c) caloria sintética para todos // aglomeração urbana.
d) projeções futuristas // cidadelas de privilégio.
e) um helicóptero em cada garagem // Os jornais ficaram mais estreitos

25. Deve-se entender que, no contexto, o segmento:


a) Se fosse um planeta bem administrado expressa uma hipótese que quase certamente se
confirmará.
b) um lugar mal frequentado projeta o mundo em que viveremos, caso não se tomem rápidas
medidas contra as aglomerações.
c) símbolos da felicidade bem distribuída alude a projeções fantasiosas que obviamente não
se cumpriram com o tempo.
d) as cidadelas resistirão às hordas sem espaço corresponde a uma projeção otimista do autor
do texto.
e) Adeus advérbios de modo expressa o lamento de um escritor diante do atual desprestígio
de um recurso essencial da língua.

26. Atente para as seguintes afirmações.


I – A palavra megacidades é adequada para expressar a aglomeração urbana, tanto quanto
cidadela é adequada para expressar o pequeno contingente de privilegiados.
II – Referindo-se ao Nosso futuro, o autor antevê que a progressiva falta de espaço só agravará
as presentes desigualdades sociais.
III – Em adeus frivolidades e divagações superficiais como esta, o cronista mostra-se um crítico
implacável do novo estilo a que os escritores deverão submeter-se.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, apenas.

Fomos uma geração de bons meninos. E acreditem: em boa parte por causa dos heróis dos
quadrinhos. Éramos viciados em gibis. Nosso ideal do bem e mesmo a prática do bem podem
ser creditados ao Batman & Cia. tanto quanto ao medo do inferno, aos valores da família e
aos ensinamentos da escola. Os heróis eram o exemplo máximo de bravura, doação pessoal e
virtude.
Gibis abasteciam de ética o vasto campo da fantasia infantil, sem cobrar pela lição. Não era só
por exigência da família, da escola ou da religião que os meninos tinham de ser retos e bons;
eles queriam ser retos e bons – como os heróis. Viviam o bem na imaginação, porque o bem
era a condição do herói. A lei e a ordem eram a regra dentro da qual transitavam os heróis. Eles
eram o lado certo que combatia o lado errado.
Atualmente não sei. Parei de ler gibis, só pego um ou outro da seção nostalgia. Nos anos
de 1970 e 80 ainda surgiram heróis interessantes, mas alguns parecem cheios de rancor,
como o Wolverine, ou vítimas confusas sem noção de bem e mal, como o Hulk, ou exilados

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freudianos, como o belo Surfista Prateado, ou presas possíveis da vaidade, como o Homem-
Aranha. Complicou-se a simplicidade do bem. Na televisão, os heróis urram, gritam, destroem,
torturam, tão estridentes quanto os arqui-inimigos maléficos. Não são simples, e retos, e fortes,
e afinados com seus dons, como os heróis clássicos; são complexos, e dramáticos, e ambíguos,
como ficou o mundo.
(Fragmento de Ivan Angelo. Meninos e gibis. Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago, 2011. p.147-9)

27. Ao tratar da leitura de gibis, o autor contrapõe:


a) a complexidade das histórias antigas, ainda que o bem sempre triunfasse, ao maniqueísmo
dos quadrinhos recentes, em que o que sobressai é a pura maldade.
b) a bondade dos meninos de seu tempo à ausência da prática da virtude no mundo atual, em
função da ausência de heróis em que se espelhar.
c) a virtude como aspiração pessoal, despertada pelo exemplo dos heróis, ao dever de praticar
o bem, imposto pelas instituições sociais.
d) os heróis dos quadrinhos antigos, voltados para a prática do bem, aos personagens
maléficos das histórias surgidas depois dos anos 1970 e 80.
e) o aprendizado que levava à prática do bem, proporcionado pelos quadrinhos, àquele sem
nenhum efeito prático, propiciado pelas instituições sociais.

28. A conclusão expressa no último parágrafo do texto aponta para:


a) a constatação da inexistência de heróis de qualquer tipo no mundo atual, tanto na ficção
quanto na vida real.
b) o descompasso entre os heróis dos quadrinhos, mesmo os mais recentes, e aqueles que
aparecem na televisão.
c) a impossibilidade de separação entre o bem e o mal, seja nas histórias em quadrinhos, seja
na vida real.
d) os paralelos que podem ser estabelecidos entre os heróis de ontem e os de hoje, a despeito
das diferenças que os separam.
e) a adequação entre a personalidade dos heróis e as características do tempo em que as
histórias são criadas.

O lixo é nosso
Cena comum nas cidades: engolfado no trânsito, e também obstruindo-o, um homem, uma
formiga, puxa com enorme esforço pedaços do caos. É o carroceiro. Paciência, motorista, com
o pobre carroceiro. Cala a tua buzina irritada, que o homem que ali vai, puxando sua carga
enorme e desequilibrada, trabalha para o nosso bem. Não é muito o que ele pode fazer, ele não
é mais do que uma formiga na paisagem, um nada, mas faz sua parte mínima com a força e a
teimosia das formigas. Leva restos que espalhamos pelos caminhos.
Não o apresses, ele não consegue ir mais depressa. Não é ele que vai devagar, somos nós, o
país. O atraso é nosso. O homem da carroça, o burro sem rabo, caro motorista, está ali por um
conjunto de circunstâncias: para ele existir, tem de haver pobreza, tem de faltar trabalho, tem de
sobrar lixo nas ruas, tem de faltar educação, respeito, cidadania, planejamento administrativo,
consciência do bem comum.

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Considera que ele nas ruas é mais “verde” – mais limpo – do que nós: o carro dele não emite
gases, não buzina, ele não é um consumidor de artigos descartáveis, não produz esse lixo, antes
o leva para reciclagem. Vê que curiosa contradição: ele é uma pecinha na grande engrenagem do
avanço, a reciclagem, enquanto nós, participantes da poderosa cadeia de consumo, modernos,
temos um pé nos séculos passados, ligados à descuidada atitude que formou a sociedade atual
– pegar, usar e largar.
(Adaptado de Ivan Ângelo. Certos homens. Porto Alegre: Arquipélago, 2011. p.167-9)

29. O carroceiro é mostrado no texto:


a) com certo saudosismo, imaginando-se já o seu desaparecimento num futuro próximo,
superado por funções mais modernas.
b) com algum desprezo, manifesto em sua associação a animais como a formiga e o burro.
c) com indiferença, podendo-se entrever o cuidado do autor para não deixar transparecer sua
posição pessoal.
d) sem isenção, enaltecendo-se o seu trabalho de modo a que surja desvinculado da privação
e da miséria.
e) sem condescendência, reconhecendo-se a importância de seu trabalho, ainda que limitado,
e as agruras de sua existência.

30. A contradição a que se refere o autor no último parágrafo surge a partir de:
a) uma ocultação: todas as características que remeteriam o carroceiro ao atraso são
desconsideradas em favor do único elemento que permite associá-lo ao progresso.
b) um embaralhamento: avanço e atraso, geralmente vistos como opostos, passam a significar
a mesma coisa, a ponto de ser o mais atrasado descrito como o mais moderno.
c) uma inversão: o que costuma ser associado ao atraso é visto como elemento progressista;
o que se tem como mais moderno é relacionado ao mais retrógrado.
d) um equívoco: a suposição de que todos os motoristas sejam consumidores inveterados,
despreocupados do meio ambiente e hostis à reciclagem.
e) uma constatação: a sociedade atual progrediu tão velozmente que não há mais lugar para
elementos antiquados, mesmo os que têm uma função relativamente moderna.

31. Os segmentos que, no contexto da crônica, se aproximam pelo sentido estão em:
a) Cena comum nas cidades, grande engrenagem do avanço e poderosa cadeia de consumo.
b) restos que espalhamos pelos caminhos, consumidor de artigos descartáveis e pegar, usar e
largar.
c) Cala a tua buzina irritada, o carro dele não emite gases e grande engrenagem do avanço.
d) consciência do bem comum, consumidor de artigos descartáveis e trabalha para o nosso
bem.
e) O atraso é nosso, descuidada atitude que formou a sociedade atual e consciência do bem
comum.

ARTIGOS
Multidões de mascarados e maquiados com cores alegóricas das nacionalidades envolvidas nas
disputas da Copa do Mundo falam por esse meio uma linguagem que simbolicamente quer
dizer muito mais do que pode parecer. Trata-se de um ritual cíclico de renovação de identidades

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Banco do Brasil – Interpretação de Texto – Prof. Maria Tereza

nacionais expressas nos ornamentos e paramentos do que é funcionalmente uma nova religião
no vazio contemporâneo. Aqui no Brasil as manifestações simbólicas relacionadas com o futebol
e seus significados têm tudo a ver com o modo como entre nós se difundiu a modernidade, nas
peculiaridades de nossa história social.
Embora não fosse essa a intenção, rapidamente esse esporte assumiu entre nós funções
sociais extrafutebolísticas que se prolongam até nossos dias e respondem por sua imensa
popularidade. A República, em que todos se tornaram juridicamente brancos, sucedeu a
monarquia segmentada em senhores e escravos, brancos e negros, todos acomodados numa
dessas duas identidades. A República criou o brasileiro genérico e abstrato. O advento do
futebol entre nós coincidiu com a busca de identidades reais para preencher as incertezas
dessa ficção jurídica. Clubes futebolísticos de nacionalidades, de empresas, de bairros, de
opções subjetivas disfarçaram as diferenças sociais reais e profundas, sobrepuseram-se a elas e
tornaram funcionais os conflitos próprios da nova realidade criada pela abolição da escravatura.
No futebol há espaço para acomodações e inclusões, mesmo porque, sem a diversidade de
clubes e sem a competição, o futebol não teria sentido. O receituário da modernidade inclui,
justamente, esses detalhes de convivência com a diversidade e com a rotatividade dos que
triunfam. Nela, a vida recomeça continuamente; depois da vitória é preciso lutar pela vitória
seguinte.
O futebol, essencialmente, massificou e institucionalizou a competição e a concorrência,
elevou-as à condição de valores sociais e demonstrou as oportunidades de vitória de cada um
no rodízio dos vitoriosos. Nele, a derrota nunca é definitiva nem permanente. Por esse meio, o
que era mero requisito do funcionamento do mercado e da multiplicação do capital tornou-se
expressamente um rito de difusão de seus princípios no modo de vida, na mentalidade e no
cotidiano das pessoas comuns.
É nesse sentido que o futebol só pode existir em sociedades competitivas e de antagonismos
sociais administráveis. Fora delas, não é compreendido. Há alguns anos, um antropólogo
que estava fazendo pesquisa com os índios xerentes, de Goiás, surpreendeu-se ao ver que
eles haviam adotado entusiasticamente o futebol. Com uma diferença: os 22 jogadores não
atuavam como dois times de 11, mas como um único time jogando contra a bola, perseguida
em campo todo o tempo. Interpretaram o futebol como ritual de caça. Algo próprio de uma
sociedade tribal e comunitária.
(Adaptado de José de Souza Martins. O Estado de S. Paulo, Aliás, J7, 4 de julho de 2010)

32. É correto perceber no texto que o autor:


a) contesta a noção de que o futebol, com seu ritual próprio, possa ser considerado símbolo
de uma única nação ou região geográfica.
b) assinala a interferência dos rituais religiosos numa atividade esportiva, que deveria se
caracterizar por linguagem e normas específicas.
c) critica a interferência de interesses financeiros e de mercado que cercam o futebol,
extrapolando seus objetivos originais, de esporte e lazer.
d) defende a ideia de que o futebol é democrático, ao permitir a ascensão social,
independentemente de eventuais desigualdades.
e) aponta a transformação de um esporte, de início democrático, em elemento primordial de
afirmação de valores pessoais e de nacionalidades distintas.

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33. O exemplo dos índios xerentes coloca em evidência a:
a) retomada da imagem de multidões de mascarados e maquiados que falam por esse meio
uma linguagem que simbolicamente quer dizer muito mais do que pode parecer.
b) insistência na opinião já exposta de como entre nós se difundiu a modernidade, nas
peculiaridades de nossa história social.
c) dúvida a respeito do que foi afirmado sobre o modo como rapidamente esse esporte
assumiu entre nós funções sociais extrafutebolísticas.
d) importância, no Brasil, de um esporte cujas opções subjetivas disfarçaram as diferenças
sociais reais e profundas.
e) justificativa da afirmação de que o futebol só pode existir em sociedades competitivas e de
antagonismos sociais administráveis.

34. Dentre as funções sociais extrafutebolísticas apontadas no texto, só NÃO se encontra a:


a) descoberta de identidades que surgiram com a difusão desse esporte entre nós.
b) valorização do capital financeiro, que possibilita maior número de conquistas vitoriosas.
c) democratização, por ter se transformado em uma atividade acessível a todos.
d) igualdade de tratamento e de oportunidades aos integrantes das diferentes classes sociais.
e) possibilidade de triunfo em diferentes situações e a qualquer momento, com base no
esforço individual.

35. Algo próprio de uma sociedade tribal e comunitária.


O comentário acima, que encerra o texto, deve ser corretamente entendido como:
a) reconhecimento de um engano na avaliação da importância do futebol no mundo moderno,
a partir do desrespeito às suas regras em algumas sociedades.
b) percepção de que nem sempre o esporte é corretamente praticado, especialmente em
agrupamentos sociais afastados dos centros mais populosos.
c) conclusão coerente da constatação de que as regras do futebol reproduzem a
competitividade e a concorrência que caracterizam as sociedades contemporâneas.
d) concordância com uma visão conservadora do futebol, como símbolo de comunidades
mais desenvolvidas e organizadas socialmente.
e) opinião, de certo modo preconceituosa, de que sociedades marcadas por um certo
primitivismo não conseguem assimilar normas de sociedades mais avançadas.

Verdes, bonitas e de aparência inofensiva, as plantas também podem ser ecologicamente


incorretas – as chamadas "invasoras", por exemplo, representam a segunda maior causa de
destruição da biodiversidade do planeta, perdendo apenas para o desmatamento. Só para se
ter parâmetro de sua agressividade, segundo os especialistas, elas são mais predadoras do que
o aquecimento global. Trata-se de espécies exóticas trazidas de outros países que, plantadas
em um novo habitat, passam a destruir a flora e a fauna nativas. Livres de "adversários", elas
vão se alastrando até virarem praga. Mas quem poderia desconfiar de uma jaqueira, de uma
amendoeira ou de um bambuzal? Plantas invasoras como essas estão agora chamando a
atenção do governo federal e de secretarias do meio ambiente de todo o país.
Crescem as constatações de que ameaçam a flora causando, juntamente com outros animais,
um prejuízo anual superior a R$ 100 milhões. Para atacar o problema, o Ministério do Meio

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Banco do Brasil – Interpretação de Texto – Prof. Maria Tereza

Ambiente está elaborando uma estratégia para combatê-las, que deve ser colocada em prática
no próximo ano. Uma lista preliminar já tachou 542 seres vivos de "exóticos e invasores" no
Brasil, e cerca de 100 deles são plantas. O Ministério também lançará um livro que reúna dados
sobre espécies invasoras marinhas. Depois virão outros volumes, mostrando as vilãs dos rios, do
meio terrestre, do sistema de produção agrícola e da saúde humana − isso se dá no momento
em que diversos Estados também se ocupam do problema.
Quando se comemorou o Dia da Mata Atlântica (27 de maio), a Secretaria de Estado do Ambiente
do Rio recebeu de pesquisadores um rol de 226 espécies invasoras da flora local. "Queremos
que sirva como critério para barrar sua entrada e o seu plantio", diz a Superintendente de
Biodiversidade da secretaria. Entre as principais ameaças identificadas está a jaqueira – que,
ao contrário do que muitos julgam, não é um exemplar original. Trazida da Ásia durante a
colonização, foi proliferando aos poucos e hoje ocupa o lugar de espécies nativas nos parques e
reservas do Rio, como a floresta da Tijuca.
Segundo especialistas, o homem, desavisado do estrago que pode provocar no ambiente,
acaba sendo responsável pela introdução de boa parte das espécies invasoras. Uma forma de
disseminação é o uso dessas árvores exóticas no paisagismo urbano – tradição brasileira que
começou com a corte portuguesa, foi alterada na década de 1920 por paisagistas como Burle
Max (que preferiam as exóticas tropicais), mas que agora começa a ser revista.
(Adaptado de Maíra Magro. Revista Istoé, 24 de junho de 2009, p. 100-101)

36. De acordo com o texto, a afirmativa correta é:


a) Autoridades do governo federal e dos governos estaduais buscam descobrir a origem de
algumas espécies de plantas, para evitar seu plantio no país.
b) O desmatamento indiscriminado no Brasil atinge também espécies exóticas, que trazem
beleza à paisagem de muitas cidades, como o Rio de Janeiro.
c) Espécies alienígenas, incorporadas à paisagem brasileira por sua beleza, estão se
transformando em séria ameaça à flora nativa.
d) Plantas estrangeiras utilizadas no paisagismo urbano estão sendo proibidas por
determinação do Ministério do Meio Ambiente.
e) Uma das causas para o aquecimento global está na disseminação descontrolada, no Brasil,
de espécies da flora de outros países.

A liberdade ameaçada
Costumo dizer que a liberdade de imprensa, mais do que direito dos jornalistas e das empresas
jornalísticas, é da sociedade. Só com a livre circulação de ideias e de informações uma nação
pode evoluir e construir uma sociedade realmente justa e equilibrada. Foi para defender
essas propostas e para informar a sociedade brasileira sobre seu direito inalienável de receber
informação livre que criamos a nossa Rede em Defesa da Liberdade de Imprensa (RDLI).
Há três grandes temas em debate: “O direito à informação x privacidade”, “O acesso à
informação pública” e “As responsabilidades e os interesses dos jornalistas e das fontes”.
Em relação à informação e à privacidade, houve consenso de que se trata de questão complexa
e difícil. O direito da sociedade à informação e o direito das pessoas à privacidade são dois
princípios constitucionais, fundamentais, mas muitas vezes conflitantes.

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Quanto ao tema do acesso à informação pública, a principal conclusão é a de que o Brasil
precisa avançar muito. Infelizmente, alguns homens públicos ainda tratam a informação pública
como se fosse propriedade do Estado, e não da sociedade a que devem servir. O livre acesso à
informação pública é uma das principais características das democracias modernas.
Finalmente, no que se refere aos interesses e responsabilidades dos jornalistas e das fontes,
referendamos a velha máxima: o jornal e os jornalistas nunca deverão ter interesse próprio.
Eles trabalham para a sociedade e, por isso, devem sempre preservar sua independência.
(Nelson Pacheco Sirotsky. Folha de S. Paulo, 12/06/2005, p. 3)

37. Justifica-se o título do texto quando se considera, por exemplo, a preocupação do autor com o
fato de que:
a) as notícias de violência da sociedade brasileira costumam predominar em nossos jornais.
b) nossos jornalistas não defendem o interesse da classe, no exercício de sua função.
c) há políticos que se beneficiam das informações públicas em seus negócios particulares.
d) a informação de interesse público é por vezes considerada como se fosse uma propriedade
do Estado.
e) o direito do público à informação não é um princípio fundamental garantido em nossa
Constituição.

38. Considere as seguintes afirmações:


I – A frase o jornal e os jornalistas nunca deverão ter interesse próprio encarece o respeito que
se deve ter à função pública da imprensa.
II – A criação da RDLI deveu-se ao desejo de se garantir o direito das pessoas à privacidade.
III – No Brasil, o acesso à informação de interesse público é um direito garantido e um fato
consolidado.
Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

39. A questão complexa e difícil referida no terceiro parágrafo diz respeito ao conflito entre:
a) os interesses do Estado e os interesses particulares.
b) um direito da coletividade e um direito do cidadão.
c) o direito à privacidade e o direito ao segredo de Estado.
d) os interesses dos jornalistas e os das empresas jornalísticas.
e) o direito ao ocultamento e a prática da revelação da fonte jornalística.

40. Finalmente, no que se refere aos interesses e responsabilidades dos jornalistas e das fontes,
referendamos a velha máxima (...)
Não haverá prejuízo para a correção e para o sentido básico da frase acima caso se substituam
os elementos sublinhados, respectivamente, por:

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Banco do Brasil – Interpretação de Texto – Prof. Maria Tereza

a) em função dos – vinculamos.


b) tendo por base os – reputamos.
c) no caso dos – propomos.
d) a partir dos – cogitamos.
e) no tocante aos – aprovamos.

Da política ao espetáculo
A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o
Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco − cidades onde ação política não é um direito.
Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim,
as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de
pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África,
no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça.
Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro
lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua
motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato.
Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros,
quebrou vitrines, invadiu lojas.
Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares,
autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se
preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir. Alguns intelectuais
poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da
revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
Em meio ao quebra-quebra, um casal de namorados tentava fugir quando a moça foi atingida
pelo escudo de um policial e caiu. O namorado deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe
um beijo. Um fotógrafo viu apenas dois corpos que pareciam feridos no chão e, sem perceber
direito o que fotografava, captou o beijo. Pronto: os jovens viraram celebridades. Namorando
há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda
extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar.
(Adaptado da Revista Piauí, n. 58, julho 2001, p. 55)

41. Ao tratar de diferentes manifestações de rebeldia no mundo, o autor considera que elas:
a) têm em comum tão somente o fato de irromperem e se extinguirem com a mesma
velocidade, em países de regime político fechado.
b) diferem quanto às suas motivações políticas particulares, mas traduzem a mesma
insatisfação com a economia global.
c) são todas inesperadas, uma vez que os fatores que as desencadeiam surgem de forma
misteriosa, sem qualquer razão objetiva.
d) variam quanto às reivindicações políticas ou econômicas, podendo ocorrer até mesmo por
força de uma motivação banal.
e) buscam conferir um grande peso político a algumas insatisfações menores, geradas pelas
razões mais injustificáveis.

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42. Considerando-se o contexto, estas duas expressões se aproximam e reforçam reciprocamente
uma mesma linha de argumentação, referindo-se ao mesmo fenômeno:
a) a leveza da futilidade e a centelha da revolta.
b) o rastilho foi aceso e não houve reivindicação social.
c) sua motivação foi frívola e a leveza da futilidade.
d) forçados ao empobrecimento e exibicionismo compartilhado.
e) ação política não é um direito e sua motivação foi frívola.

43. Atente para as seguintes afirmações.


I – Deve-se entender por sociedade do espetáculo, de acordo com o texto, a caracterização dos
movimentos de massa que pretendem explicitar publicamente sua insatisfação política.
II – O exibicionismo e o narcisismo estão na raiz de manifestações dos grupos que também as
promovem para se dar a conhecer nas imagens que eles mesmos produzem e cultuam.
III – O vandalismo das manifestações políticas acaba por desqualificar as justas reivindicações
que deram origem a um legítimo movimento social.
Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

44. Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:


a) O rastilho foi aceso (1º parágrafo) / inflamou-se em seu efeito
b) A centelha da revolta (2º parágrafo) / a meta da insubordinação
c) instantâneos ambivalentes (4º parágrafo) / encenações rápidas
d) simulacro da revolta (4º parágrafo) / sacralização insatisfeita
e) narcisismo frustrado (4º parágrafo) / autoadmiração baldada

45. Ao registrar a cena dos namorados caídos no chão, o fotógrafo,


a) imaginando-os vítimas, involuntariamente os promoveu a celebridades.
b) sabendo-os feridos, quis compensá-los com a notoriedade de um flagrante oportuno.
c) tomando-os por revoltosos, quis demonstrar que havia amor entre os manifestantes.
d) dando-os como mortos, quis perpetuar o beijo em que se imobilizaram.
e) não atinando bem com o que via, quis documentar o que imaginou mero exibicionismo.

Não há dúvida de que o preconceito contra a mulher é forte no Brasil e que cabe ao poder
público tomar medidas para reduzi-lo. Pergunto-me, porém, se faz sentido esperar uma
situação de total isonomia entre os gêneros, como parecem querer os discursos dos políticos.
Nos anos 60 e 70, acreditava-se que as diferenças de comportamento 5.entre os sexos eram
fruto de educação ou de discriminação. Quando isso fosse resolvido, surgiria o equilíbrio. Não
foi, porém, o que ocorreu, como mostra Susan Pinker, em "The Sexual Paradox". Para ela, não
se pode mais negar que há diferenças biológicas entre machos e fêmeas. Elas se materializam

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estatisticamente (e não deterministicamente) em gostos e 10.aptidões e, portanto, na opção


por profissões e regimes de trabalho.
Embora não tenham sido detectadas, por exemplo, diferenças cognitivas que as tornem piores
em ciências e matemática, mulheres, quando podem, preferem abraçar profissões que lidem
com pessoas (em oposição a objetos e sistemas). Hoje, nos Estados Unidos, elas dominam a
medicina e permanecem 15.minoritárias na engenharia.
Em países hiperdesenvolvidos, como Suécia e Dinamarca, onde elas gozam de maior liberdade
de escolha, a proporção de engenheiras é menor do que na Turquia ou na Bulgária, nações em
que elas às vezes são obrigadas a exercer ofícios que não os de seus sonhos. Só quem chegou
perto do 50-50 foi 20.a URSS, e isso porque ali eram as profissões que escolhiam as pessoas, e
não o contrário.
Mulheres também não se prendem tanto à carreira. Trocam um posto de comando para ficar
mais tempo com a família. Assim sacrificam trajetórias promissoras em favor de horários
flexíveis. É esse desejo, mais que a 25.discriminação, que explica a persistente diferença salarial
entre os gêneros em nações desenvolvidas.
Para Pinker, as mulheres seriam mais felizes se reconhecessem as diferenças biológicas e não
perseguissem tanto uma isonomia impossível.
(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, A2 opinião, 10 de março de 2012)

46. Fica evidente no texto que o autor:


a) discorda de Susan Pinker, ao considerar que, não só em países subdesenvolvidos como
também nos mais ricos, persistem as diferenças salariais entre homens e mulheres.
b) considera as diferenças biológicas entre homens e mulheres como razão suficiente que
explica a inabilidade feminina para os estudos científicos e os cálculos matemáticos.
c) aceita as afirmativas de Susan Pinker de que diferenças biológicas dificultam o equilíbrio
entre os sexos em relação à escolha das profissões e dos regimes de trabalho.
d) demonstra a necessidade de atuação dos governos de todo o mundo no sentido de
propiciar a igualdade de gêneros quanto à escolha e ao exercício das profissões.
e) defende a busca do equilíbrio entre homens e mulheres na escolha das diferentes
profissões, necessário para um desenvolvimento equitativo de todas as nações.

47. No 4º parágrafo, evidencia-se:


a) indicação das razões, muitas vezes de cunho político, que explicam a presença de menor
número de mulheres em determinadas profissões.
b) proposta de possíveis mudanças quanto à opção feminina por determinadas profissões em
alguns dos países mais desenvolvidos.
c) preferência por certas atividades determinada por fatores educacionais, que acabam
diferenciando o desempenho, seja o de homens, seja o de mulheres.
d) direcionamento das mulheres para algumas carreiras em países onde não há liberdade
pessoal para escolher a atividade profissional desejada.
e) ressalva à hipótese inicial de que se mantém o preconceito contra mulheres no mercado de
trabalho em diferentes países.

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Economia religiosa
Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz
sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem
como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu
que se recusara a 5.rezar o pai-nosso em sua aula.
É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta.
Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem
do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado
que os jovens sejam 10.desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se
essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de
supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc.
A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas
mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também 15.nas ruas. Na cidade de São
Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas
(cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora
das atividades de que o setor privado já dá conta.
Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito 20.sentido gastar
recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao
contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina.
Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino
religioso nas escolas oficiais não poderia representar 25.ônus para os cofres públicos. A
bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um
caso de esmola com o chapéu alheio.
(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

48. No que diz respeito ao ensino religioso na escola pública, o autor mantém-se:
a) esquivo, pois arrola tanto argumentos que defendem a obrigatoriedade como o caráter
facultativo da implementação desse ensino.
b) intransigente, uma vez que enumera uma série de razões morais para que se proíba o
Estado de legislar sobre quaisquer matérias religiosas.
c) pragmático, já que na base de sua argumentação contra o ensino religioso na escola pública
estão razões de ordem jurídica e econômica.
d) intolerante, dado que deixa de reconhecer, como ateu declarado, o direito que têm as
pessoas de decidir sobre essa matéria.
e) prudente, pois evita pronunciar-se a favor da obrigatoriedade desse ensino, lembrando
que ele já vem sendo ministrado por muitas entidades.

49. Atente para estas afirmações.


I – Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, o autor enaltece essa sua dupla
condição pessoal valendo-se do exemplo da própria CNBB.
II – A falta de oportunidade para se acessarem mensagens religiosas poderia ser suprida,
segundo o autor, pela criação de redes de comunicação voltadas para esse fim.

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III – Nos dois últimos parágrafos, o autor mostra não reconhecer nem legitimidade nem
prioridade para a implementação do ensino religioso na escola pública.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) III, apenas.

50. Pode-se inferir, com base numa afirmação do texto, que:


a) o ensino religioso demanda profissionais altamente qualificados, que o Estado não teria
como contratar.
b) a bancada religiosa, tal como qualificada no último parágrafo, partilha do mesmo
radicalismo de Dom Tarcísio Scaramussa.
c) as instituições públicas de ensino devem complementar o que já fazem os templos, a
exemplo do que ocorre na cidade de São Paulo.
d) o aprendizado de uma religião não requer instrução tão especializada como a que exigem
as ciências exatas.
e) os membros da bancada religiosa, sobretudo os liberais, buscam favorecer o setor privado
na implementação do ensino religioso.

51. Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente um segmento em:


a) A declaração do prelado vem como crítica (l. 3) / o pronunciamento do dignitário eclesiástico
surge como censura.
b) Admitamos, para efeitos de argumentação (l. 8-9) / Consignemos, a fim de especulação.
c) sejam desde cedo expostos ao ensino religioso (l. 9-10) / venham prematuramente a expor-
se no ensino clerical.
d) onipresentes em rádios (l. 14) / discriminadas por emissoras de rádio.
e) não poderia representar ônus (l. 24-25) / implicaria que se acarretasse prejuízo.

NOTÍCIAS
Palavra indígena
A história da tribo Sapucaí, que traduziu para o idioma guarani os artefatos da era da
computação que ganharam importância em sua vida, como mouse (que eles chamam de
angojhá) e windows (oventã).
Quando a internet chegou àquela comunidade, que abriga em torno de 400 guaranis, há quatro
anos, por meio de um projeto do Comitê para Democratização da Informática (CDI), em parceria
com a ONG Rede Povos da Floresta e com antena cedida pela Star One (da Embratel), Potty e
sua aldeia logo vislumbraram as possibilidades de comunicação que a web traz.
Ele conta que usam a rede, por enquanto, somente para preparação e envio de documentos,
mas perceberam que ela pode ajudar na preservação da cultura indígena.

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A apropriação da rede se deu de forma gradual, mas os guaranis já incorporaram a novidade
tecnológica ao seu estilo de vida. A importância da internet e da computação para eles está
expressa num caso de rara incorporação: a do vocabulário.
— Um dia, o cacique da aldeia Sapucaí me ligou. “A gente não está querendo chamar computador
de “computador”. Sugeri a eles que criassem uma palavra em guarani. E criaram aiú irú rive,
“caixa pra acumular a língua”. Nós, brancos, usamos mouse, windows e outros termos, que
eles começaram a adaptar para o idioma deles, como angojhá (rato) e oventã (janela) — conta
Rodrigo Baggio, diretor do CDI.
Disponível em: http://www.revistalingua.uol.com.br. Acesso em: 22 jul. 2010.

52. O uso das novas tecnologias de informação e comunicação fez surgir uma série de novos termos
que foram acolhidos na sociedade brasileira em sua forma original como mouse, windows,
download, site, homepage, entre outros. O texto trata da adaptação de termos da informática
à língua indígena como uma reação da tribo Sapucaí, o que revela:
a) a preservação da identidade, demonstrada pela conservação do idioma, mesmo com a
utilização de novas tecnologias características da cultura de outros grupos sociais.
b) a possibilidade que o índio Potty vislumbrou em relação à comunicação que a web pode
trazer a seu povo e à facilidade no envio de documentos e na conversação em tempo real.
c) o uso da internet para preparação e envio de documentos, bem como a contribuição para
as atividades relacionadas aos trabalhos da cultura índigena.
d) adesão ao projeto do Comitê para Democratização da Informática (CDI), que, em parceria
com a ONG Rede Povos da Floresta, possibilitou o acesso à web, mesmo em ambiente
inóspito.
e) a apropriação da nova tecnologia de forma gradual, evidente quando os guaranis
incorporaram a novidade tecnológica ao seu estilo de vida com a possibilidade de acesso à
internet.

E se uma droga derivada do alcaçuz fosse capaz de salvar as nossas recordações? Segundo
um estudo da Universidade de Edimburgo (Escócia), a carbenoxolona melhora as capacidades
mentais dos idosos, incluindo a memória, que vai se deteriorando com o passar dos anos. Essa
substância − na realidade, um agente derivado da raiz do alcaçuz − poderá ser útil para combater
o mal de Alzheimer e talvez também para melhorar nossa performance nos exames.
“As memórias são um ‘fato’ químico”, confirma Nancy Ip, diretora de Instituto de Pesquisa em
Hong Kong: “Recentemente, nós identificamos a proteína que contribui para a sobrevivência
e para o desenvolvimento das células nervosas e que poderia oferecer recursos para criar
medicamentos contra doenças que afetam a memória”.
Enquanto se espera que os estudos possam conduzir a resultados mais concretos, o que
podemos fazer para melhorar a nossa capacidade mental? A memória é a capacidade de
adquirir, armazenar e recuperar informações disponíveis. Ela não é monolítica, mas constituída
de diversas atividades e funções. Uma importante distinção a ser feita é entre a memória de
curto e a de longo prazo. A primeira, que é encarregada de reter as informações por pouco
tempo, localiza-se no lobo parietal inferior e no lobo frontal do cérebro, enquanto a memória
de longo prazo é ligada ao hipocampo e às áreas vizinhas.

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De acordo com Alan Baddelay, da universidade inglesa de York, a memória de curto prazo
tem espaço limitado, podendo reter de cinco a nove unidades de informação: palavras, datas,
números. Já a memória de longo prazo é ilimitada. O problema é arquivar a informação na
memória de longo prazo, para recordar quando necessário. Como? “Quanto mais a pessoa
souber, mais fácil será recordar”, diz Baddelay. Em suma, a memória não é um recipiente que é
totalmente preenchido: ao contrário, ela sempre possibilita o ingresso de novas informações.
Quem usa uma linguagem rica e articulada recorda-se melhor. Da mesma forma, quem sabe
vários idiomas tem mais facilidade para aprender um novo.
(Adaptado de Fabíola Musarra, “Memória: segredos para explorar todo o seu poder”. In. Planeta: conheça o
mundo, descubra você.)

53. Considerado o primeiro parágrafo do texto, é correto afirmar:


a) A frase inicial levanta hipótese que, embora expressando um desejo humano, se revela
fantasiosa, pois não tem apoio algum na realidade atual.
b) A carbenoxolona é a nova droga que garantirá imunidade contra o mal de Alzheimer.
c) A capacidade mental mais afetada com o passar dos anos é a memória, conforme estudo
realizado com idosos em universidade escocesa.
d) Pessoas que não apresentam bom desempenho em exames podem ser potenciais
portadores de doenças como o mal de Alzheimer.
e) Na base da memória está um mecanismo químico que a ciência começa a conhecer.

54. No segundo parágrafo do texto, a autora,


a) ao definir o que é a memória, expressa seu desacordo com o entendimento de Nancy Ip
sobre essa capacidade mental.
b) ao afirmar que a memória não é monolítica, quer dizer que a memória não se compõe de
um único elemento.
c) ao mencionar a importante distinção, refere-se a uma diferença que os pesquisadores
citados têm deixado de lado em seus trabalhos.
d) ao caracterizar a memória de curta e a de longa duração, revela que a primeira é a que a
maioria das pessoas apresenta, e a segunda, só cérebros privilegiados.
e) ao caracterizar a memória de curta e a de longa duração, mostra que a segunda é a menos
conhecida pelos pesquisadores.

55. Considerado o terceiro parágrafo, é correto afirmar:


a) O emprego da expressão podendo reter evidencia que afirmações sobre a memória de
curto prazo são unicamente suposições.
b) Palavras, datas e números fixam-se de modo exclusivo na memória de curto prazo.
c) A memória de longo prazo já ultrapassou, na contemporaneidade, todo o seu limite.
d) O desafio a enfrentar não é a limitação do espaço da memória de longo prazo, mas o
arquivamento das informações para posterior utilização.
e) A autora apresenta um problema para o qual ainda não existem soluções possíveis.

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Os robôs têm se mostrado ferramentas valiosas para soldados, cirurgiões e pessoas que desejam
limpar seu carpete. Mas, em cada caso, eles são projetados e construídos especificamente para
uma tarefa. Agora existe um movimento que pretende construir máquinas multifuncionais −
robôs que 5.naveguem mudando de ambientes como escritórios ou salas de estar e trabalhem
com as próprias mãos. É claro que robôs multiuso não são uma ideia nova. “Faz cerca de 50
anos que faltam cinco ou dez anos para que isso aconteça”, ironiza Eric Berger, codiretor do
Programa de Robótica Pessoal da Willow Garage, empresa iniciante do Vale do Silício. A demora
deve-se em parte 10.ao fato de que mesmo tarefas simples requerem um grande conjunto
de habilidades. Para que busque uma caneca, por exemplo, um robô precisa processar dados
coletados por uma série de sensores − scanners a laser que identificam possíveis obstáculos,
câmeras que procuram o alvo, resposta de sensores de força nos dedos para segurar a caneca,
e muito mais. Mas Berger e 15.outros especialistas estão confiantes em relação a um progresso
real que possa ser obtido na próxima década.
(Adaptado de Gretory Mone. O robô faz-tudo. Scientific American Brasil. Ano 8, n. 92, 01/2010, p.39)

56. “Faz cerca de 50 anos que faltam cinco ou dez anos para que isso aconteça”, ironiza Eric Berger...
(l. 7-8). A ironia da frase evidencia dois aspectos do tema tratado no texto, que são:
a) as dificuldades insuperáveis da criação de robôs multifuncionais e a persistência dos
pesquisadores do passado e do presente para ao menos chegarem perto dessa meta.
b) o longo tempo de existência do propósito de se criarem robôs multifuncionais e o erro das
previsões sobre quando isso poderia vir a ocorrer.
c) o reconhecimento de que robôs multiuso existem há bastante tempo e o desconhecimento
disso por aqueles mesmos que deles se beneficiam.
d) o uso já antigo dos robôs multifuncionais nos setores de ponta e a constatação de que
ainda vai demorar muito a sua utilização em tarefas cotidianas.
e) a impossibilidade de se especular sobre quando os robôs multiuso poderão ser criados e a
pouca utilidade das pesquisas feitas nos últimos anos.

57. A demora deve-se em parte ao fato de que mesmo tarefas simples requerem um grande
conjunto de habilidades. Substitui adequadamente o termo grifado na frase acima:
a) instituem.
b) estatuem.
c) engendram.
d) demandam.
e) revelam.

FÁBULA: história curta de onde se extrai uma lição ou um preceito moral.


O corvo e o jarro
Um pobre corvo, quase morto de sede, avistou de repente um jarro de água. Aliviado e muito
alegre, voou velozmente para o jarro. Mas, embora o jarro contivesse água, o nível estava tão
baixo que, por mais que o corvo se esforçasse, não havia meio de alcançá-la. O corvo, então,
tentou virá-lo, na esperança de pelo menos beber um pouco da água derramada. Mas o jarro
era pesado demais para ele. Por fim, correndo os olhos à volta, viu pedrinhas ali perto. Foi,

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então, pegando-as uma a uma e atirando-as dentro do jarro. Lentamente a água foi subindo até
a borda, e finalmente pôde matar a sede.
(Fábulas de Esopo, recontadas por Robert Mathias, Círculo do Livro, p. 46)

58. Típica das fábulas, a moral da história que pode ser depreendida da leitura de O corvo e o jarro
é:
a) A utilidade é mais importante do que a beleza.
b) Devagar se vai ao longe.
c) O hábito torna as coisas familiares e fáceis para nós.
d) A necessidade é a mãe da invenção.
e) Contra esperteza, esperteza e meia.

BREVE ENSAIO
O tempo, como o dinheiro, é um recurso escasso. Isso poderia sugerir que ele se presta,
portanto, à aplicação do cálculo econômico visando o seu melhor proveito. O uso racional do
tempo seria aquele que maximiza a utilidade de cada hora do dia. Diante de cada opção de
utilização do tempo, a pessoa 5.delibera e escolhe exatamente aquela que lhe proporciona a
melhor relação entre custos e benefícios.
Ocorre que a aplicação do cálculo econômico às decisões sobre o uso do tempo é neutra em
relação aos fins, mas exigente no tocante aos meios. Ela cobra uma atenção alerta e um exercício
constante de avaliação racional do 10.valor do tempo gasto. O problema é que isso tende a
minar uma certa disposição à entrega e ao abandono, os quais são essenciais nas atividades que
envolvem de um modo mais pleno as faculdades humanas. A atenção consciente à passagem
das horas e a preocupação com o seu uso racional estimulam a adoção de uma atitude que nos
impede de fazer o melhor uso do 15.tempo.
Valéry investigou a realidade dessa questão nas condições da vida moderna: “O lazer aparente
ainda permanece conosco e, de fato, está protegido e propagado por medidas legais e pelo
progresso mecânico. O nosso ócio interno, todavia, algo muito diferente do lazer cronometrado,
está 20.desaparecendo. Estamos perdendo aquela vacuidade benéfica que traz a mente de
volta à sua verdadeira liberdade. As demandas, a tensão, a pressa da existência moderna
perturbam esse precioso repouso.”
O paradoxo é claro. Quanto mais calculamos o benefício de uma hora “gasta” desta ou daquela
maneira, mais nos afastamos de tudo aquilo que 25.gostaríamos que ela fosse: um momento
de entrega, abandono e plenitude na correnteza da vida. Na amizade e no amor; no trabalho
criativo e na busca do saber; no esporte e na fruição do belo − as horas mais felizes de nossas
vidas são precisamente aquelas em que perdemos a noção da hora.
(Adaptado de Eduardo Giannetti. O valor do amanhã. São Paulo, Cia. das Letras, 2005, p.206-209)

59. O posicionamento crítico adotado pelo autor em relação ao emprego do cálculo econômico
sobre a utilização do tempo está em:
a) O uso racional do tempo seria aquele que maximiza a utilidade de cada hora do dia.
b) Diante de cada opção de utilização do tempo, a pessoa delibera e escolhe exatamente
aquela que lhe proporciona a melhor relação entre custos e benefícios.

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c) A atenção consciente à passagem das horas e a preocupação com o seu uso racional
estimulam a adoção de uma atitude que nos impede de fazer o melhor uso do tempo.
d) Isso poderia sugerir que ele se presta, portanto, à aplicação do cálculo econômico visando
o seu melhor proveito.
e) O lazer aparente ainda permanece conosco e, de fato, está protegido e propagado por
medidas legais e pelo progresso mecânico.

60. O paradoxo a que o autor se refere está corretamente resumido em:


a) O tempo despendido na busca de conhecimento é recompensado pelo saber.
b) Os momentos de relaxamento pleno advêm do bom planejamento do uso do tempo.
c) A criatividade confere maior qualidade ao tempo despendido com o trabalho.
d) O controle do uso do tempo compromete o seu aproveitamento prazeroso.
e) As horas de maior prazer são aquelas empregadas em atividades bem planejadas.

O romance policial, descendente do extinto romance gótico, conserva características


significativas do gênero precursor: a popularidade imensa e os meios para obtê-la. “Romances
policiais”, reza um anúncio do editor de Edgar Wallace, “são lidos por homens e mulheres
de todas as classes; porque não há nada que seja tão interessante como a explicação de um
crime misterioso. Não há nada que contribua com eficiência maior para divertir os espíritos
preocupados”.
Os criminosos e detetives dos romances policiais servem-se dos instrumentos requintados
da tecnologia moderna para cometer e revelar horrores: sociedades anônimas do crime,
laboratórios científicos transformados em câmaras de tortura. Os leitores contemporâneos
acreditam firmemente na onipotência das ciências naturais e da tecnologia para resolver
todos os problemas e criar um mundo melhor; ao mesmo tempo, devoram romances nos
quais os mesmíssimos instrumentos físicos e químicos servem para cometer os crimes mais
abomináveis.
Leitores de romances policiais não são exigentes. Apenas exigem imperiosamente um final feliz:
depois da descoberta do assassino, as núpcias entre a datilógrafa do escritório dos criminosos e
o diretor do banco visado por eles, ou então a união matrimonial entre o detetive competente
e a bela pecadora arrependida.
Não adianta condenar os romances policiais porque lhes falta o valor literário. Eles são
expressões legítimas da alma coletiva, embora não literárias, e sim apenas livrescas de desejos
coletivos de evasão.
(Adaptado de Otto Maria Carpeaux. Ensaios reunidos 1942-1978. Rio de Janeiro: UniverCidade e TopBooks, v.1,
1999. p. 488-90)

61. O leitor de romances policiais, tal como caracterizado no texto,


a) pertence a determinada classe social e despreza a técnica literária.
b) é difícil de satisfazer e descrente da moral contemporânea.
c) confia na soberania da ciência e é condescendente com enredos inverossímeis.
d) é leigo em tecnologia e demonstra alto grau de erudição.
e) usa a leitura como fonte de entretenimento e prescinde de finais felizes.

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Banco do Brasil – Interpretação de Texto – Prof. Maria Tereza

Um dos mitos narrados por Ovídio nas Metamorfoses conta a história de Aglauros. A jovem é
irmã de Hersé, cuja beleza extraordinária desperta o desejo do deus Hermes. Apaixonado, o
deus pede a Aglauros que interceda junto a Hersé e favoreça os seus amores por ela; Aglauros
concorda, mas exige em troca um punhado de moedas de ouro. Isso irritou Palas Atena, que
já detestava a jovem porque esta a espionara em outra ocasião. Não admitia que a mortal
fosse recompensada por outro deus; decide vingar-se, e a vingança é terrível: Palas Atena vai à
morada da Inveja e ordena-lhe que vá infectar a jovem Aglauros.
A descrição da Inveja feita por Ovídio merece ser relembrada, pois serviu de modelo a todos
os que falaram desse sentimento: “A Inveja habita o fundo de um vale onde jamais se vê o sol.
Nenhum vento o atravessa; ali reinam a tristeza e o frio, jamais se acende o fogo, há sempre
trevas espessas. A palidez cobre o seu rosto e o olhar não se fixa em parte alguma. Ela ignora o
sorriso, salvo aquele que é excitado pela visão da dor alheia. Assiste com despeito aos sucessos
dos homens, e este espetáculo a corrói; ao dilacerar os outros, ela se dilacera a si mesma, e
este é seu suplício”.
(Adaptado de Renato Mezan. “A inveja”. Os sentidos da paixão. São Paulo: Funarte e Cia. das Letras, 1987. p.124-
25)

62. Atente para as afirmações abaixo.


I – O autor sugere que se rememore a descrição da Inveja feita por Ovídio com base no fato
de que antes dele nenhum autor de tamanha magnitude havia descrito esse sentimento de
maneira inteligível.
II – A importância do mito de Aglauros deriva do fato de que, a partir dele, se explica de maneira
coerente e lógica a origem de um dos males da personalidade humana.
III – Ao personificar a Inveja, Ovídio a descreve como alguém acometido por ressentimentos e
condenado à infelicidade, na medida em que não tolera a alegria de outrem.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I.
e) III.

Numa dessas anotações que certamente contribuíram para lhe dar a reputação de grande
fotógrafo da existência humana em sua época, Stendhal observou que a Igreja Católica aprendeu
bem depressa que o seu pior inimigo eram os livros. Não os reis, as guerras religiosas ou a
competição com outras religiões; isso tudo podia atrapalhar, claro, mas o que realmente criava
problemas sérios eram os livros. Neles as pessoas ficavam sabendo coisas que não sabiam,
porque os padres não lhes contavam, e descobriam que podiam pensar por conta própria, em
vez de aceitar que os padres pensassem por elas.
Abria-se para os indivíduos, nesse mesmo movimento, a possibilidade de discordar. Para quem
manda, não pode haver coisa pior − como ficou comprovado no caso da Igreja, que foi perdendo
sua força material sobre países e povos, e no caso de todas as ditaduras, de ontem, de hoje e de
amanhã. Stendhal estava falando, na sua França de 200 anos atrás, de algo que viria a evoluir,

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crescer e acabar recebendo o nome de "opinião pública". Os livros ou, mais exatamente, a
possibilidade de reproduzir de forma ilimitada palavras e ideias foram a sua pedra fundamental.
(J.R.Guzzo. Veja, 3 de agosto de 2011, p. 142)
Stendhal − escritor francês (1783-1842) que valorizava o perfil psicológico das personagens.

63. Segundo o texto,


a) a livre e ampla divulgação do conhecimento resulta naquilo que se entende por "opinião
pública", reflexo do acesso à informação e do desenvolvimento do espírito crítico.
b) Stendhal foi o criador do termo "opinião pública", para se referir à atuação da Igreja
Católica na França quanto ao controle da divulgação do conhecimento, o que em sua época
era feito pelos padres.
c) a grande força da Igreja Católica, em todos os tempos e lugares, se deve à educação
esmerada recebida pelos padres, única fonte do conhecimento transmitido aos fiéis.
d) a competição pelo poder é marcada, há alguns séculos, pela oposição entre valores
políticos, relativos aos reis, e religiosos, especialmente quanto à atuação da Igreja Católica
em todo o mundo.
e) escritores de todas as épocas, como Stendhal, aprofundaram-se na discussão de problemas
da sociedade de seu tempo e, por consequência, voltaram-se para a análise do poder que a
Igreja sempre manteve sobre os governantes.

PEÇA PUBLICITÁRIA
A propaganda é um modo específico de apresentar informação sobre produto, marca,
empresa, ideia ou política, visando influenciar a atitude de uma audiência em relação a uma
causa, posição ou atuação. A propaganda comercial é chamada, também, de publicidade. Ao
contrário da busca de imparcialidade na comunicação, a propaganda apresenta informações
com o objetivo principal de influenciar uma audiência. Para tal, frequentemente, apresenta
os fatos seletivamente (possibilitando a mentira por omissão) para encorajar determinadas
conclusões, ou usa mensagens exageradas para produzir uma resposta emocional e não
racional à informação apresentada. Costuma ser estruturado por meio de frases curtas e em
ordem direta, utilizando elementos não verbais para reforçar a mensagem.

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64. Sobre o folheto é correto afirmar que:


a) vale-se da linguagem e da visual para apresentar as qualificações dos novos medicamentos
a ser lançados até o fim de 2010.
b) utiliza o recurso gráfico que amplia a visibilidade para detalhar o que se encontra numa
embalagem de remédio.
c) serve-se da personagem para explicitar a ideia de que somente médicos e farmacêuticos
podem responder pela procedência do remédio.
d) mostra, ao indicar as marcas medicamento verdadeiro, que os equívocos ocorrem
unicamente por falha do comprador, pois os meios de segurança adotados atualmente são
os mais eficazes que existem.
e) demonstra, minuciosamente, como comprovar a procedência de um medicamento,
mecanismo de garantia da sua qualidade e, de maneira implícita, sugere que os
medicamentos falsos não têm eficácia garantida.

PIADA: dito ou pequena história espirituosa e/ou engraçada.

65. Na piada acima, o efeito de humor:


a) deve-se, principalmente, à situação constrangedora em que ficou um dos amigos quando a
mulher o cumprimentou.
b) constrói-se pela resposta inesperada de um dos amigos, revelando que não havia entendido
o teor da pergunta do outro.
c) é provocado pela associação entre uma mulher e minha esposa, sugerindo ilegítimo
relacionamento amoroso.
d) firma-se no aproveitamento de distintos sentidos de uma mesma expressão linguística,
devo muito.
e) é produzido prioritariamente pela pergunta do amigo, em que se nota o emprego malicioso
da expressão sua protetora.

66. É legítima a afirmação de que, na piada,


a) ouve-se exclusivamente a voz de personagens, exclusividade que é condição desse tipo de
produção humorística.
b) há a presença efetiva de um narrador, expediente típico desse tipo de texto.
c) as falas das personagens constituem recurso para a defesa de um ponto de vista, sinal da
natureza dissertativa desse específico texto.
d) os elementos caracterizadores da mulher, dados na descrição, são contrastados com a sua
profissão.
e) ocorre uma inadequação, dadas as normas da narrativa: a introdução à fala da primeira
personagem está no próprio trecho em que se compõe a cena introdutória.

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TEXTOS LITERÁRIOS
Texto I
No fim do século XIV, Portugal, vitimado por uma sucessão de administrações perdulárias, se
convertera em um reino endividado. Sem alternativas para produzir riquezas em seu território,
a coroa voltou os olhos para o mar. Essa epopeia em busca de riquezas é narrada pelo jornalista
mineiro Lucas Figueiredo em Boa Ventura!. Calcada sobre um minucioso levantamento
histórico, a obra traça um quadro desolador da penúria em que então vivia Portugal e retrata
as adversidades que enfrentou para achar uma solução: a chamada Corrida do Ouro brasileira,
que se deu entre os anos de 1697 e 1810.
Foi o sonho dourado português que levou dom Manuel a ordenar, em março de 1500, a viagem
de Pedro Álvares Cabral ao desconhecido. Depois de atingir o arquipélago de Cabo Verde, o
jovem navegador voltou a proa de sua caravela para o Ocidente, com a missão de salvar a coroa
da falência. O rei apostou nas terras ermas e inexploradas do Novo Mundo. Para ele, poderia
estar ali a fonte rápida e repleta de riquezas que guindariam Portugal à fartura.
A pressão de Lisboa levou o governador-geral Tomé de Sousa a organizar a primeira expedição
oficial em busca do metal, seduzido pelos rumores sobre a existência de uma montanha
dourada margeada por um lago também de ouro − local fantástico que os nativos chamavam
de Sabarabuçu. A comitiva partiu de Pernambuco em 5 de novembro de 1550, e os homens
que se embrenharam na floresta nunca mais foram vistos. Mas o mito de Sabarabuçu levaria
à organização de outras dezenas de expedições no decorrer dos 121 anos seguintes − todas
fracassadas.
Em 1671, o paulista Fernão Dias, uma das maiores fortunas da região, aceitou o pedido de
Lisboa para empreender mais uma missão em busca de Sabarabuçu. Ao contrário de seus
antecessores, porém, o bandeirante não partiu sem antes analisar os erros daqueles que
haviam perecido na floresta, devorados por animais ferozes ou índios e mortos eles próprios
pela fome e pelas adversidades naturais. Os preparativos levaram três anos. Ciente de que era
impossível que centenas de homens sobrevivessem sem uma linha de abastecimento, Dias
ordenou que, à medida que se embrenhassem na floresta, os pioneiros providenciassem a
plantação de lavouras e a criação de animais. Ao longo de toda a rota que interligava a vila de
São Paulo ao que hoje é o Estado de Minas Gerais, Dias montou a infraestrutura necessária
para o que seria a primeira experiência bem sucedida dos portugueses na busca de riquezas.
Em sete anos de trabalhos, ele percorreu 900 quilômetros entre São Paulo e Minas. Morreu no
caminho de volta para casa, sem jamais ter alcançado a lendária Sabarabuçu. Mas fizera algo
ainda mais extraordinário: havia inaugurado a primeira via de interligação entre o litoral e o
interior do país em um terreno antes intransponível.
Doze anos depois da morte de Fernão Dias, surgiram as primeiras notícias dando conta da
localização de ouro onde hoje é Minas Gerais. Com a descoberta de novas lavras, o sonho de
ouro continuava a mover os aventureiros. Em 1700, o bandeirante Borba Gato deu as boas
novas ao governador: havia encontrado Sabarabuçu. Festas e missas foram celebradas para
comemorar a "providência divina".
Localizada onde hoje é a cidade de Sabará, a terra batizada com o nome mítico por Borba Gato
incendiou a imaginação dos europeus. Dessa forma, a corrida do ouro levou um dos lugares
mais hostis de que se tinha notícia a abrigar o embrião do que viria a ser o estado de governança
no Brasil.
(Leonardo Coutinho. Veja, 30 de março de 2011, pp. 134-136, com adaptações)

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67. O texto,
a) expõe, com argumentos, a tese do enriquecimento da coroa portuguesa, levado a efeito
pelos destemidos colonizadores.
b) apresenta teor informativo, com base em fatos históricos narrados em uma obra que
aborda a procura do ouro pelos portugueses no Novo Mundo.
c) adquire forma de crônica histórica, em que o autor expõe sua própria opinião a respeito
dos fatos abordados sobre a busca do ouro no Brasil Colônia.
d) se desenvolve sob viés narrativo, em que as personagens dos fatos referentes à colonização
surgem tanto como heróis quanto como aventureiros fracassados.

68. O segmento que traduz uma opinião e não simplesmente um fato, considerando-se o contexto,
é
a) Morreu no caminho de volta para casa, sem jamais ter alcançado a lendária Sabarabuçu.
b) A comitiva partiu de Pernambuco em 5 de novembro de 1550, e os homens que se
embrenharam na floresta nunca mais foram vistos.
c) Mas fizera algo ainda mais extraordinário: havia inaugurado a primeira via de interligação
entre o litoral e o interior do país em um terreno antes intransponível.
d) Em 1700, o bandeirante Borba Gato deu as boas novas ao governador: havia encontrado
Sabarabuçu.

Para responder às questões que seguem, considere as estrofes seguintes (Texto II), em
correlação com o Texto I.
Texto II
O caçador de esmeraldas
Foi em março, ao findar das chuvas, quase à entrada
Do outono, quando a terra, em sede requeimada,
Bebera longamente as águas da estação,
− Que, em bandeira, buscando esmeraldas e prata,
À frente dos peões filhos da rude mata,
Fernão Dias Paes Leme entrou pelo sertão.
Ah! quem te vira assim, no alvorecer da vida,
Bruta Pátria, no berço, entre as selvas dormida,
No virginal pudor das primitivas eras,
Quando, aos beijos do sol, mal compreendendo o anseio
Do mundo por nascer que trazias no seio,
Reboavas ao tropel dos índios e das feras!
..............
Ah! mísero demente! o teu tesouro é falso!
Tu caminhaste em vão, por sete anos, no encalço
De uma nuvem falaz, de um sonho malfazejo!
Enganou-te a ambição! mais pobre que um mendigo,

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Agonizas, sem luz, sem amor, sem amigo,
Sem ter quem te conceda a extrema-unção de um beijo!
.............
Morre! morrem-te às mãos as pedras desejadas,
Desfeitas como um sonho, e em lodo desmanchadas ...
Que importa? dorme em paz, que o teu labor é findo!
Nos campos, no pendor das montanhas fragosas,
Como um grande colar de esmeraldas gloriosas,
As tuas povoações se estenderão fulgindo!
(Olavo Bilac. O caçador de esmeraldas, in: Obra reunida. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996, pp. 227, 233, 234)

69. É correto afirmar que o 4o parágrafo do Texto I e os versos do Texto II:


a) abordam de maneira subjetiva o tema recorrente na época colonial sobre lugares
fantásticos cheios de riquezas, cuja procura se tornou o centro das expedições pelo sertão
adentro.
b) mostram que Fernão Dias, impelido pelo sonho de riquezas a entrar pelo sertão, foi vencido
por ataques de índios e pelas precárias condições então existentes na colônia.
c) atestam a importância de Fernão Dias que, apesar de não haver descoberto as riquezas
que desejava encontrar, desempenhou marcante papel no desenvolvimento do então
inexplorado interior do Brasil.
d) exaltam simplesmente a figura de um aventureiro, como tantos outros que se aproveitavam
da ingenuidade de peões para enriquecer com a conquista de pedras e de metais preciosos.

70. Como um grande colar de esmeraldas gloriosas,


As tuas povoações se estenderão fulgindo! (versos finais do Texto II)
A imagem presente nos versos acima faz referência à seguinte informação constante do Texto I:
a) ... o paulista Fernão Dias (...) aceitou o pedido de Lisboa para empreender mais uma missão
em busca de Sabarabuçu.
b) ... o bandeirante não partiu sem antes analisar os erros daqueles que haviam perecido na
floresta, devorados por animais ferozes ou índios e mortos eles próprios pela fome e pelas
adversidades naturais.
c) Os preparativos levaram três anos.
d) ... Dias ordenou que, à medida que se embrenhassem na floresta, os pioneiros
providenciassem a plantação de lavouras e a criação de animais.

Eu, etiqueta
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro

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Que não fumo, até hoje não fumei.


Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
[...]
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, premência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
[...]
Não sou −vê lá −anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
[...]
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
(Carlos Drummond de Andrade. Corpo. Rio de Janeiro, Record, 1984)

71. Há no poema de Drummond:


a) incentivo ao uso de frases de efeito em vestimentas e acessórios, desde que ofereçam
comentários educativos a quem as lê.
b) opinião desfavorável sobre o excesso de preocupação com a aparência física, o que leva o
homem a esquecer de buscar um bem-estar duradouro.
d) opinião favorável sobre a criatividade das agências de propaganda, que conseguem veicular
seus anúncios até mesmo através da vestimenta dos consumidores.
d) crítica à sociedade de consumo marcada pela comunicação visual, em que o próprio corpo
acaba sendo usado para exibir marcas de produtos diversos.

72. O verso em que o poeta se dirige diretamente ao leitor, incluindo-o em sua fala, está em:
a) Não sou − vê lá − anúncio contratado.
b) Meu nome novo é Coisa.
c) E fazem de mim homem-anúncio itinerante.
d) Meu blusão traz lembrete de bebida.

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73. Eu sou a Coisa, coisamente.
Considerando-se que coisamente não existe no dicionário, é correto afirmar que:
a) por estar fora de contexto, a palavra não foi bem empregada, já que, sendo a última do
poema, abre ao leitor múltiplas possibilidades de interpretação, o que enfraquece o poema
e o torna inconcluso.
b) o uso da palavra é inadequado, pois leva o leitor à falsa noção de que tal palavra possa ter
algum significado na língua portuguesa, induzindo-o, desnecessariamente, a correr o risco
de empregá-la mal e cometer um erro gramatical.
c) apesar de inventada, a palavra é apropriada, pois, além de ter sido empregada na poesia,
gênero literário que oferece ampla liberdade ao autor, ressalta a ideia de que o sujeito se
identifica com uma coisa.
d) a palavra é inapropriada para o gênero poético, pois palavras novas só devem ser
empregadas em gêneros como o romance, por exemplo, em que o autor tem a possibilidade
de explicar o significado que imaginou para elas.

Madrugada na aldeia
Madrugada na aldeia nervosa,
com as glicínias escorrendo orvalho,
os figos prateados de orvalho,
as uvas multiplicadas em orvalho,
as últimas uvas miraculosas.
O silêncio está sentado pelos corredores,
encostado às paredes grossas,
de sentinela.
E em cada quarto os cobertores peludos envolvem o sono:
poderosos animais benfazejos, encarnados e negros.
Antes que um sol luarento
dissolva as frias vidraças,
e o calor da cozinha perfume a casa
com lembrança das árvores ardendo,
a velhinha do leite de cabra desce as pedras da rua
antiquíssima, antiquíssima,
e o pescador oferece aos recém-acordados
os translúcidos peixes,
que ainda se movem, procurando o rio.
(Cecília Meireles. Mar absoluto, in Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p.311)

74. Considere as afirmativas seguintes.


I – O assunto do poema reflete simplicidade de vida, coerentemente com o título.
II – Predominam nos versos elementos descritivos da realidade.

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III – Há no poema clara oposição entre o frio silencioso da madrugada e o sol que surge e traz o
calor do dia.
Está correto o que consta em:
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I e II, apenas.

75. O verso com lembrança das árvores ardendo remete:


a) ao ambiente natural existente em toda a aldeia.
b) à queima da lenha no fogão da casa.
c) ao costumeiro hábito de atear fogo às florestas.
d) ao nascer do sol, que aquece as frias vidraças.
e) à colheita de frutas, no quintal da casa.

76. A afirmativa INCORRETA, considerando-se o que dizem os versos, é:


a) As cabras e os peixes são considerados animais benfazejos, por constituírem a base da
alimentação dos moradores.
b) A velhinha e o pescador oferecem seus produtos ainda bastante cedo aos moradores,
recém-acordados.
c) O silêncio que impera durante a madrugada pode ser visto como guardião do sono das
pessoas aconchegadas em suas camas.
d) O último verso deixa evidente o fato de que o pescador trazia peixes que havia acabado de
pescar.
e) A repetição da palavra orvalho acentua a sensação de frio e de umidade característicos de
uma madrugada de inverno.

Os privilegiados da Terra
O fragmento de satélite artificial – só podia ser de satélite – caído sobre o povoado transformou
de repente a vida dos moradores, que não chegavam a trezentos. Repórteres e cinegrafistas
cobriram o fato com o maior relevo. Não houve ninguém que deixasse de dar entrevista. O
fiscal do Governo apareceu para recolher o pedaço de coisa inédita, mas foi obstado pelo juiz
de paz, que declarou aquilo um bem da comunidade. A população rendeu guarda ao objeto
e jurou defender sua posse até o último sopro de vida. A força policial enviada para manter
a ordem aderiu aos moradores, pois seu comandante era filho do lugar. Acorreram turistas,
pessoas dormiam na rua por falta de acomodação, surgiram batedores de carteira, que foram
castigados, e começou a correr o boato de que aquele corpo metálico tinha propriedades
mágicas. Quem chegava perto dele seria fulminado se fosse mau-caráter; conquistava a eterna
juventude se fosse limpo de coração; e certa ardência que se evolava da superfície convidava
ao amor.
Não se desprendeu do satélite, diziam uns; veio diretamente do céu, emanado de uma estrela,
alvitravam outros. De qualquer modo, era dádiva especial para o lugarejo, pois ao tombar não

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ferira ninguém, não partira uma telha, nem se assustaram os animais domésticos com sua vinda
insólita.
Tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa. Seus guardas foram tomados de
letargia, e ao recobrarem a consciência viram-se despojados do grande bem. Mas tinham
assimilado esse bem, e passaram a viver de uma alegria inefável, que ninguém poderia roubar-
lhes. Eram os privilegiados da Terra.
(Carlos Drummond de Andrade, Contos plausíveis)

77. O preceito moral que se deve concluir da leitura do texto encontra adequada formulação nesta
frase: As coisas que efetivamente nos trazem benefícios:
a) fazem-nos tão acomodados que passamos a viver desacreditando da existência de todo e
qualquer mal.
b) trazem-nos também os dissabores que passamos a experimentar quando já não contamos
com elas.
c) são as que nos legam o poder de desfrutá-los mesmo quando elas não mais se ofereçam ao
nosso convívio.
d) são as que nos ensinam a desfrutá-los somente quando começamos a descrer deles.
e) fazem-nos conscientes tanto da alegria que elas nos dão quanto das tristezas que podem
nos causar.

78. A presença do misterioso objeto provocou várias reações entre os moradores do vilarejo, que
passaram, por exemplo, a:
a) adotar rituais de fanática adoração diante da coisa.
b) comprometer-se com sua permanente proteção.
c) condescender com os autores de pequenos delitos.
d) abandonar antigos hábitos religiosos.
e) resistir às tentações mundanas e aos apelos do corpo.

Só me faltam seis meses e 28 dias para estar em condições de me aposentar. Deve fazer pelo
menos cinco anos que mantenho este cômputo diário de meu saldo de trabalho. Na verdade,
preciso tanto assim do ócio? Digo a mim mesmo que não, que não é do ócio que preciso, mas
do direito a trabalhar no que eu quiser. Por exemplo? Jardinagem, quem sabe. É bom como
descanso ativo para os domingos, para contrabalançar a vida sedentária e também como defesa
secreta contra minha futura e garantida artrite.
(Mário Benedetti. A trégua. Trad. de Joana Angelica D’Avila Melo)

79. Atente para as seguintes afirmações.


I – O autor afirma que ao completo ócio da aposentadoria prefere seu trabalho atual, que ele
classifica como um descanso ativo.
II – Ainda que já há muito tempo venha contando os dias que faltam para aposentar-se, o autor
teme não conseguir desfrutar de tamanho benefício.
III – Apesar de manter expectativa em relação à aposentadoria, o autor mostra-se preocupado
com os riscos de uma vida sedentária.

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Em relação ao texto está correto APENAS o que se afirma em:


a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

GRÁFICOS E TABELAS

80. Observe o gráfico abaixo:

Analisando as informações contidas no gráfico, é correto afirmar que:


a) a taxa de analfabetismo entre as pessoas de 15 anos ou mais manteve-se a mesma em
todas as regiões do país desde 2000.
b) o número de analfabetos entre as pessoas de 15 anos ou mais diminuiu entre a população
brasileira em geral nas últimas décadas.
c) a região Centro-oeste é a que vem apresentando, nos últimos vinte anos, o menor número
de analfabetos entre as pessoas de 15 anos ou mais.
d) em comparação com o ano de 1991, pode-se dizer que, no Nordeste, em 2010, o número
de analfabetos entre as pessoas de 15 anos ou mais aumentou.

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TIPOLOGIA
Rio Grande do Norte: a esquina do continente
Os portugueses tentaram iniciar a colonização em 1535, mas os índios potiguares resistiram e os
franceses invadiram. A ocupação portuguesa só se efetivou no final do século, com a fundação
do Forte dos Reis Magos e da Vila de Natal. O clima pouco favorável ao cultivo da cana levou
a atividade econômica para a pecuária. O Estado tornou-se centro de criação de gado para
abastecer os Estados vizinhos e começou a ganhar importância a extração do sal – hoje, o Rio
Grande do Norte responde por 95% de todo o sal extraído no país. O petróleo é outra fonte
de recursos: é o maior produtor nacional de petróleo em terra e o segundo no mar. Os 410
quilômetros de praias garantem um lugar especial para o turismo na economia estadual.
O litoral oriental compõe o Polo Costa das Dunas − com belas praias, falésias, dunas e o maior
cajueiro do mundo –, do qual faz parte a capital, Natal. O Polo Costa Branca, no oeste do Estado,
é caracterizado pelo contraste: de um lado, a caatinga; do outro, o mar, com dunas, falésias
e quilômetros de praias praticamente desertas. A região é grande produtora de sal, petróleo
e frutas; abriga sítios arqueológicos e até um vulcão extinto, o Pico do Cabugi, em Angicos.
Mossoró é a segunda cidade mais importante. Além da rica história, é conhecida por suas águas
termais, pelo artesanato reunido no mercado São João e pelas salinas.
Caicó, Currais Novos e Açari compõem o chamado Polo do Seridó, dominado pela caatinga e
com sítios arqueológicos importantes, serras majestosas e cavernas misteriosas. Em Caicó há
vários açudes e formações rochosas naturais que desafiam a imaginação do homem.
O turismo de aventura encontra seu espaço no Polo Serrano, cujo clima ameno e geografia
formada por montanhas e grutas atraem os adeptos do ecoturismo. Outro polo atraente é
Agreste/Trairi, com sua sucessão de serras, rochas e lajedos nos 13 municípios que compõem a
região. Em Santa Cruz, a subida ao Monte Carmelo desvenda toda a beleza do sertão potiguar
– em breve, o local vai abrigar um complexo voltado principalmente para o turismo religioso.
A vaquejada e o Arraiá do Lampião são as grandes atrações de Tangará, que oferece ainda um
belíssimo panorama no Açude do Trairi.
(Nordeste. 30/10/2010, Encarte no jornal O Estado de S. Paulo).

81. O texto se estrutura notadamente:


a) com o objetivo de esclarecer alguns aspectos cronológicos do processo histórico de
formação do Estado e de suas bases econômicas, desde a época da colonização.
b) como uma crônica baseada em aspectos históricos, em que se apresentam tópicos que
salientam as formações geográficas do Estado.
c) de maneira dissertativa, em que se discutem as várias divisões regionais do Estado com a
finalidade de comprovar qual delas se apresenta como a mais bela.
d) sob forma narrativa, de início, e descritiva, a seguir, visando a despertar interesse turístico
para as atrações que o Estado oferece.
e) de forma instrucional, como orientação a eventuais viajantes que se disponham a conhecer
a região, apresentando-lhes uma ordem preferencial de visitação.

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Depois de subir uma serra que parecia elevar-se do caos, o taubateano Antônio Dias de Oliveira
se deparou com uma vista inebriante: uma sequência de morros enrugados, separados por
precipícios e vales. No fundo desses grotões, corriam córregos de água transparente. O mais
volumoso deles era o Tripuí. Foi nele que Antônio Dias encontrou um ouro tão escuro que foi
chamado de ouro preto. A região, que ficaria conhecida como Ouro Preto, tinha uma formação
geológica rara. Portugal tinha enfim seu Eldorado. O ouro era encontrado nas margens e nos
leitos dos rios, e até à flor da terra.
Já em 1697, el-rei pôde sentir em suas mãos o metal precioso do Brasil. Naquele ano, doze
navios vindos do Rio de Janeiro aportaram em Lisboa. Além do tradicional açúcar, traziam ouro
em barra. A presença do metal na frota vinda do Brasil era tão inusitada que espiões franceses
pensaram que o ouro era proveniente do Peru. Mas logo todos saberiam da novidade e o
mundo voltaria seus olhos para o Brasil.
Como só havia dois caminhos que levavam às lavras, o trânsito de ambos se intensificou.
Os estrangeiros que chegavam por Salvador ou Recife se embolavam às massas vindas do
Nordeste. Juntos, desciam às minas acompanhando o rio São Francisco até o ponto em que este
se encontra com o rio das Velhas, já em território mineiro. Os portugueses que desembarcavam
no Rio de Janeiro seguiam o fluxo dos moradores da cidade. Em Guaratinguetá, portugueses
e fluminenses agregavam-se às multidões vindas do Sul e de São Paulo e, unidos, subiam o
chamado Caminho Geral do Sertão, que terminava nas minas. Foi dessa forma desordenada e
no meio do sertão bruto que pela primeira vez o Brasil se encontrou.
(Adaptado de: Lucas Figueiredo. Boa Ventura!. Rio de Janeiro, Record, 2011, pp. 120; 131; 135)

82. Segundo o texto,


a) a região de Ouro Preto deve seu nome à cor de seus rios, muito escuros, onde foi encontrado
ouro no século XVII.
b) enganados pelos portugueses, espiões franceses acreditaram que o ouro enviado a Portugal
era de fato proveniente do Peru.
c) incentivadas pela promessa de enriquecimento, no século XVII pessoas de diversas regiões
do Brasil e de fora do país se dirigiram para Minas Gerais.
d) Antônio Dias experimentou um enorme prestígio na corte portuguesa ao se tornar o
primeiro homem a deparar com as densas serras mineiras.

83. O texto apresenta, predominantemente, características:


a) da narração de um episódio histórico, com o objetivo de oferecer ao leitor fatos e
comentários sobre um determinado assunto.
b) de uma exposição argumentativa, com o objetivo de defender um determinado ponto de
vista sobre um assunto polêmico.
c) da narração de fatos fictícios, sem vínculo com a realidade, com o objetivo de entreter o
leitor.
d) da descrição de um episódio biográfico de certa personagem histórica, com o objetivo de
fazer dela um herói nacional.

84. O segmento em que o autor emite uma opinião pessoal é:


a) A região, que ficaria conhecida como Ouro Preto, tinha uma formação geológica rara.
b) Foi dessa forma desordenada e no meio do sertão bruto que pela primeira vez o Brasil se
encontrou.

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c) Juntos, desciam às minas acompanhando o rio São Francisco até o ponto em que este se
encontra com o rio das Velhas... .
d) Os portugueses que desembarcavam no Rio de Janeiro seguiam o fluxo dos moradores da
cidade.

NÍVEIS DE LINGUAGEM
− Ã-hã, quer entrar, pode entrar... Mecê sabia que eu moro aqui? Como é que sabia? Hum,
hum...Cavalo seu é esse só? Ixe! Cavalo tá manco, aguado. Presta mais não.
(João Guimarães Rosa. Trecho de "Meu tio o Iauaretê", adaptado. Estas estórias. Rio de Janeiro, José Olympio,
1969, p.126)

85. Observando-se a variedade linguística de que se vale o falante do trecho acima, percebe-se uso
de:
a) linguagem marcada por construções sintáticas complexas e inapropriadas para o contexto,
responsáveis por truncar a comunicação e dificultar o entendimento.
b) linguagem formal, utilizada pelas pessoas que dominam o nível culto da linguagem, sendo,
portanto, adequada à situação em que o falante se encontra.
c) gírias e interjeições, como ixe e aguado, prioritariamente utilizadas entre os jovens, sendo,
assim, incompatíveis com a situação em que o falante se encontra.
d) coloquialismos e linguagem informal, como mecê e tá, apropriados para a situação de
informalidade em que o falante se encontra.

MAIS COMPREENSÃO...
A média universal do Índice de Desenvolvimento Humano aumentou 18% desde 1990. Mas a
melhora estatística está longe de animar os autores do Relatório de 2010. Eles argumentam
que, embora os números reflitam avanços em determinadas áreas, o mundo continua a
conviver com problemas graves, que exigem uma nova perspectiva política.
O cenário apresentado pelo Relatório não é animador. O documento adverte que, nestes 20
anos, parte dos países enfrentou sérios problemas, sobretudo na saúde, anulando em alguns
anos os ganhos de várias décadas. Além disso, o crescimento econômico tem sido desigual. Os
padrões de produção e consumo atuais são considerados inadequados.
Embora não queira apresentar receitas prontas, o Relatório traça caminhos possíveis. Entre
eles, o reconhecimento da ação pública na regulação da economia para proteger grupos mais
vulneráveis. Outro aspecto ressaltado é a necessidade de considerar pobreza, crescimento e
desigualdade como temas interligados. "Crescimento rápido não deve ser o único objetivo
político, porque ignora a distribuição do rendimento e negligencia a sustentabilidade do
crescimento", informa o texto.
Um aspecto importante revelado pelo Relatório é que muitas das ações para melhoria da saúde
e da educação não necessitam de grande investimento financeiro. Isso está mais presente
sobretudo onde os indicadores são ruins. "Numa primeira etapa, medidas simples como
inclusão do soro caseiro e lavagem das mãos já trazem impacto relevante", avalia Flávio Comim,
economista do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
(Adaptado de Lígia Formenti. O Estado de S. Paulo, A30 Vida, 5 de novembro de 2010)

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86. De acordo com o texto, o Relatório de 2010:


a) aponta vários problemas de saúde da população mundial, com as medidas a serem
adotadas para resolvê-los.
b) deixa de lado a avaliação das causas do crescimento econômico desigual, que ocorre no
mundo todo.
c) mostra preocupação com a persistência de problemas no mundo, apesar da constatação de
alguns avanços, desde 1990.
d) assinala algumas divergências, entre os autores do documento, em relação às conclusões
possíveis a partir de seus dados.
e) reconhece a importância da intervenção da ação pública no controle permanente da
economia.

87. O texto informa claramente que:


a) muitas ações voltadas para a melhoria das condições de vida em situação precária se valem
de expedientes bastante simples, como a adoção de hábitos de higiene.
b) alguns dados estatísticos sobre desenvolvimento humano vêm melhorando desde 1990,
realçando os indiscutíveis avanços em todo o mundo.
c) os atuais índices encontrados a respeito de desenvolvimento humano demonstram que os
problemas mais sérios já estão solucionados.
d) os grandes investimentos financeiros necessários para a solução de problemas mundiais,
como as crises econômicas, ainda não têm sido suficientes.
e) os ganhos em crescimento econômico, cujos resultados foram comprovados pelo recente
Relatório, foram bastante expressivos nas últimas décadas.

Desde o início da evolução humana, buscamos formas alternativas para o nosso desenvolvimento,
seja por meio da fala, de ferramentas ou de associações para superar barreiras. Nos últimos
tempos, nos acostumamos à expressão Tecnologia Social, sem compreender exatamente o que
isso significa.
Para a Fundação Banco do Brasil, o conceito de Tecnologia Social percorre as experiências
desenvolvidas nas comunidades urbanas e rurais, nos movimentos sociais, nos centros de
pesquisa e nas universidades −que podem produzir métodos, técnicas ou produtos que
contribuam para a inclusão e a transformação social, em particular quando desenvolvidas em
um processo no qual se soma e se compartilha o conhecimento científico com o saber popular.
Muitas experiências foram desenvolvidas no Brasil, nos últimos anos, tendo como perspectiva
a construção do desenvolvimento local, com sustentabilidade. Nesse processo, o objetivo é,
ao mesmo tempo, dinamizar as potencialidades locais e desbloquear aqueles entraves que
impedem esse potencial de se realizar. Grupos e comunidades organizadas, ou em organização,
presentes em todo o país, buscam levar adiante projetos de geração de trabalho e renda nas
mais diversas realidades, seja no campo, seja nas pequenas, médias e grandes cidades.
Nos povoados com características do mundo rural, esses projetos aparecem em atividades
tradicionais que vão do artesanato, casas de farinha, criação de galinha caipira, produção de
rapadura ou de cachaça até às atividades mais novas da apicultura, piscicultura, fruticultura.
Nas grandes cidades, na reciclagem, nos espaços de inclusão digital e nas rádios comunitárias,

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entre outras atividades, milhares de pessoas desenvolvem empreendimentos econômicos e
solidários, dos quais muitos contam com a parceria da Fundação Banco do Brasil.
(Adaptado de artigo de Jacques de Oliveira Pena. http://www.fbb.org.br/portal/pages/publico/expandir.
fbb?codConteudoLog 8577, acessado em 15 de janeiro de 2011)

88. O texto afirma que:


a) as áreas rurais, por suas características, têm recebido maior número de propostas
direcionadas para seu desenvolvimento.
b) projetos de desenvolvimento urbano são em número reduzido por serem essas áreas já
consideradas em desenvolvimento.
c) as atividades artesanais que se baseiam no saber popular nem sempre geram emprego e
renda na quantidade necessária para as comunidades carentes.
d) as atividades econômicas, cujo objetivo está no auxílio a comunidades carentes, devem
estar vinculadas a instituições financeiras.
e) projetos de geração de trabalho e renda surgem em todo o país, de acordo com as
características e necessidades do lugar onde são desenvolvidos.

89. A afirmativa correta, segundo o texto, é:


a) A organização de grupos voltados para melhorias das atividades econômicas esbarra na
ausência de formação de seus componentes.
b) O 2º parágrafo explica claramente o significado da expressão Tecnologia Social e seu papel
no desenvolvimento sustentável de comunidades.
c) É difícil determinar, com clareza, quais formas alternativas seriam necessárias para o
desenvolvimento de comunidades.
d) A indefinição sobre o que seja conhecimento científico ou saber popular torna difícil a
aplicação de um ou de outro nas comunidades mais pobres.
e) Nem sempre as experiências programadas para determinados lugares apresentam
resultados satisfatórios, devido à resistência contra inovações no modo de vida local.

90. ...que impedem esse potencial de se realizar. (3º parágrafo)


A expressão grifada acima retoma, considerando-se o contexto, o sentido de:
a) busca de formas alternativas. (1º parágrafo)
b) compartilhamento do saber científico. (2º parágrafo)
c) conceito de Tecnologia Social. (2º parágrafo)
d) construção do desenvolvimento local. (3º parágrafo)
e) espaço de inclusão digital. (4º parágrafo)

91. Nesse processo, o objetivo é, ao mesmo tempo, dinamizar as potencialidades locais e


desbloquear aqueles entraves que impedem esse potencial de se realizar. (3º parágrafo)
Os dois segmentos grifados acima podem ser substituídos, mantendo-se o mesmo sentido, na
ordem, por:
a) reduzir – equacionar os problemas.
b) incentivar – afastar os obstáculos.
c) desconsiderar – libertar os fatores.
d) diversificar – identificar os empecilhos.
e) valorizar – perceber as dificuldades.

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A multiplicação de desastres naturais vitimando populações inteiras é inquietante: tsunamis,


terremotos, secas e inundações devastadoras, destruição da camada de ozônio, degelo
das calotas polares, aumento dos oceanos, aquecimento do planeta, envenenamento de
mananciais, desmatamentos, ocupação irresponsável do solo, impermeabilização abusiva
nas grandes cidades. Alguns desses fenômenos não estão diretamente vinculados à conduta
humana. Outros, porém, são uma consequência direta de nossas maneiras de sentir, pensar e
agir.
É aqui que avulta o exemplo de Hans Jonas. Em 1979 ele publicou O Princípio Responsabilidade.
A obra mostra que as éticas tradicionais – antropocêntricas e baseadas numa concepção
instrumental da tecnologia – não estavam à altura das consequências danosas do progresso
tecnológico sobre as condições de vida humana na Terra e o futuro das novas gerações. Jonas
propõe uma ética para a civilização tecnológica, capaz de reconhecer para a natureza um
direito próprio. O filósofo detectou a propensão de nossa civilização para degenerar de maneira
desmesurada, em virtude das forças econômicas e de outra índole que aceleram o curso do
desenvolvimento tecnológico, subtraindo o processo de nosso controle.
Tudo se passa como se a aquisição de novas competências tecnológicas gerasse uma compulsão
a seu aproveitamento industrial, de modo que a sobrevivência de nossas sociedades depende da
atualização do potencial tecnológico, sendo as tecnociências suas principais forças produtivas.
Funcionando de modo autônomo, essa dinâmica tende a se reproduzir coercitivamente
e a se impor como único meio de resolução dos problemas sociais surgidos na esteira do
desenvolvimento. O paradoxo consiste em que o progresso converte o sonho de felicidade em
pesadelo apocalíptico – profecia macabra que tem hoje a figura da catástrofe ecológica. [...]
Jonas percebeu o simples: para que um "basta" derradeiro não seja imposto pela catástrofe,
é preciso uma nova conscientização, que não advém do saber oficial nem da conduta privada,
mas de um novo sentimento coletivo de responsabilidade e temor. Tornar-se inventivo no
medo, não só reagir com a esperteza de "poupar a galinha dos ovos de ouro", mas ensaiar
novos estilos de vida, comprometidos com o futuro das próximas gerações.
(Adaptado de Oswaldo Giacoia Junior. O Estado de S. Paulo, A2 Espaço Aberto, 3 de abril de 2010)

92. A conclusão do texto propõe, em outras palavras,


a) o respeito aos inúmeros benefícios oferecidos às condições de vida moderna pelos
avançados recursos decorrentes da tecnologia.
b) uma atitude comunitária voltada para a prevenção e disposta a alterações no modo de vida
na Terra para evitar a ocorrência de catástrofes ecológicas.
c) procedimentos conjuntos entre órgãos oficiais e a sociedade civil como solução para a
correta aplicação dos avanços tecnológicos.
d) uma preocupação mais ampla com o emprego da tecnologia em algumas áreas do
conhecimento humano, para evitar os atuais abusos.
e) uma visão otimista centrada na resolução dos problemas oriundos do progresso
tecnológico, por serem eles relativamente simples.

93. – antropocêntricas e baseadas numa concepção instrumental da tecnologia – (3º parágrafo). O


sentido da afirmativa acima está corretamente reproduzido, com outras palavras, em:
a) voltadas para o homem e fundamentadas na tecnologia como meio de atingir determinados
fins.

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b) preocupadas com a relação entre homem e natureza, atualmente imposta pela tecnologia.
c) determinadas pelo homem e expostas às comodidades trazidas a todos pelo progresso
tecnológico.
d) direcionadas para o bem-estar da humanidade e determinadas pelos avanços tecnológicos.
e) centralizadas nos avanços tecnológicos, mas preocupadas com a vida humana na Terra.

94. Considerando-se a organização do texto, a afirmativa INCORRETA é:


a) O autor toma como base os diversos desastres naturais que vêm ocorrendo em todo o
planeta para discutir aspectos ligados à questão ambiental.
b) A retomada das ideias do filósofo Hans Jonas constitui a base da argumentação necessária
para que o autor do texto fundamente suas próprias ideias.
c) O título da obra O Princípio Responsabilidade remete à necessária tomada de consciência
dos homens sobre os abusos que vêm cometendo contra o meio ambiente.
d) A relação de catástrofes ambientais apresentada no 1º parágrafo tem por objetivo
demonstrar a impossibilidade de deter o progresso tecnológico, cujos avanços são os
principais causadores desses desastres.
e) Todo o texto se desenvolve a partir da constatação de que o modo de vida atual, voltado
para o uso abusivo da tecnologia, leva o planeta a uma catástrofe ecológica.

95. A ideia central do texto está explicitada em:


a) Impotência da natureza contra os abusos decorrentes da tecnologia.
b) Proposição de uma nova ética para a civilização tecnológica.
c) Aceitação das inevitáveis consequências do atual progresso tecnológico.
d) Uso limitado dos recursos tecnológicos na vida moderna.
e) Práticas abusivas contra o meio ambiente, apesar das tecnociências.

“O folhetim é frutinha de nosso tempo”, disse Machado de Assis numa de suas deliciosas
crônicas. E volta ao assunto na crônica seguinte. “O folhetinista é originário da França [...] De
lá espalhou-se pelo mundo, ou pelo menos por onde maiores proporções tomava o grande
veículo do espírito moderno; falo do 5.jornal.” E Machado tenta “definir a nova entidade
literária”, procura esmiuçar a “organização do novo animal”. Mas dessa nova entidade só vai
circunscrever a variedade que se aproxima do que hoje chamaríamos crônica. E como na
verdade a palavra folhetim designa muitas coisas, e, efetivamente, nasceu na França, há que ir
ver o que o termo recobre lá na matriz.
10. De início, ou seja, começos do século XIX, “le feuilleton” designa um lugar preciso do jornal:
“o rez-de-chaussée” –rés-do-chão, rodapé −, geralmente o da primeira página. Tinha uma
finalidade precisa: era um espaço vazio destinado ao entretenimento. E pode-se já antecipar,
dizendo que tudo o que haverá de constituir a matéria e o modo da crônica à brasileira já é,
desde 15.a origem, a vocação primeira desse espaço geográfico do jornal, deliberadamente
frívolo, oferecido como chamariz aos leitores afugentados pela modorra cinza a que obrigava
a forte censura napoleônica. (“Se eu soltasse as rédeas da imprensa”, explicava Napoleão ao
célebre Fouché, seu chefe de polícia, “não ficaria três meses no poder.”)
(MEYER, Marlyse, Folhetim: uma história. 2 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, p. 57)

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96. No fragmento acima,


a) nota-se que o autor, reconhecendo a autoridade de Machado de Assis, acata sua observação
explícita de que os fundamentos do folhetim devem ser pesquisados na própria cultura
francesa.
b) fica evidente que Machado de Assis, nas crônicas citadas, trata de assunto relevante − o
jornal de sua época −, comparando sua organização à estrutura original do grande veículo
de comunicação de massa francês.
c) Machado de Assis é citado porque as crônicas desse escritor brasileiro constituem o tema
central do texto, especialmente o caráter recorrente de seus assuntos.
d) o autor vale-se das palavras de Machado de Assis para introduzir o assunto que pretende
desenvolver, ressaltando a necessidade de ampliar a perspectiva assumida pelo cronista no
texto citado.
e) está claro que Machado de Assis revela entusiasmo pelo jornal e procura definir o que seria
“o artigo de fundo” do novo meio de comunicação de seu tempo.

97. No texto,
a) (linhas 10 a 17) a finalidade do folhetim é citada em associação com o lugar que lhe era
destinado no jornal.
b) (linha 10) a expressão ou seja foi empregada para introduzir uma retificação: em busca da
precisão, anula-se o valor da expressão anteriormente utilizada (De início).
c) (linha 11) os dois-pontos justapostos à palavra jornal introduzem a citação de distintos
espaços associados ao folhetim.
d) (linhas 7-8) o emprego da expressão na verdade denota a concordância plena do autor com
as informações obtidas nas crônicas, de que cita passagens para provar que o cronista se
concentrou nos significados da palavra folhetim.
e) (linhas 17 a 19) a transcrição das palavras de Napoleão constitui recurso para sugerir que o
imperador era tema constante dos folhetins.

Atenção: as questões 98 e 99 referem-se ao fragmento que segue.


E pode-se já antecipar, dizendo que tudo o que haverá de constituir a matéria e o modo da
crônica à brasileira já é, desde a origem, a vocação primeira desse espaço geográfico do jornal,
deliberadamente frívolo, oferecido como chamariz aos leitores afugentados pela modorra cinza
a que obrigava a forte censura napoleônica.

98. Considerado o contexto, a expressão que está corretamente traduzida é:


a) procura esmiuçar - tenta desacreditar.
b) só vai circunscrever a variedade – reconhecerá como válida unicamente uma das variantes.
c) o que o termo recobre lá na matriz - o significado original da palavra.
d) é, desde a origem, a vocação primeira - revela sua tendência mais elevada.
e) deliberadamente frívolo – propositalmente anárquico.

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99. De lá [o folhetinista] espalhou-se pelo mundo, ou pelo menos por onde maiores proporções
tomava o grande veículo do espírito moderno. Uma nova redação para a frase acima, que não
prejudica o sentido original e está em conformidade com o padrão culto, é:
e) Sendo espalhado [o folhetinista] de lá para o mundo, ou a considerar minimamente onde o
grande veículo do espírito moderno tomava maiores proporções.
b) O grande veículo do espírito moderno ganhava boa importância pelo mundo e de lá [o
folhetinista] estava se espalhando, pelo menos por esses certos lugares.
c) [O folhetinista] Espalhou-se, de lá, pelo mundo todo, ou, quando menos, pelos lugares
onde o grande veículo do espírito moderno adquiria mais força.
d) Salvo os lugares que o grande veículo do espírito moderno ganhou terreno, [o folhetinista]
chegou a se espalhar, de lá, pelo mundo.
e) De lá não para o mundo todo, talvez, mas os espaços cobertos pelo grande veículo do
espírito moderno, nestes [o folhetinista] se espalhou.

Em todo o continente americano, a colonização europeia teve efeito devastador. Atingidos pelas
armas, e mais ainda pelas epidemias e por políticas de sujeição e transformação que afetavam
os mínimos aspectos de suas vidas, os povos indígenas trataram de criar sentido em meio à
devastação. Nas primeiras décadas do século XVII, índios norte-americanos comparavam a
uma demolição aquilo que os missionários jesuítas viam como “transformação de suas vidas
pagãs e bárbaras em uma vida civilizada e cristã.” (Relações dos jesuítas da Nova França, 1636).
No México, os índios comparavam seu mundo revirado a uma rede esgarçada pela invasão
espanhola. A denúncia da violência da colonização, sabemos, é contemporânea da destruição,
e tem em Las Casas seu representante mais famoso.
Posterior, e mais recente, foi a tentativa, por parte de alguns historiadores, de abandonar uma
visão eurocêntrica da “conquista” da América, dedicando-se a retraçá-la a partir do ponto
de vista dos “vencidos”, enquanto outros continuaram a reconstituir histórias da instalação
de sociedades europeias em solo americano. Antropólogos, por sua vez, buscaram nos
documentos produzidos no período colonial informações sobre os mundos indígenas demolidos
pela colonização.
A colonização do imaginário não busca nem uma coisa nem outra.
(Adaptado de PERRONE-MOISÉS, Beatriz, Prefácio à edição brasileira de GRUZINSKI, Serge, A colonização do
imaginário: sociedades indígenas e ocidentalização no México espanhol (séculos XVI-XVIII)).

100. A autora cita as comparações feitas pelos indígenas norte-americanos e mexicanos:


a) como recurso para comprovar que a ruína dos povos indígenas tinha sido provocada pela
ação das armas dos colonizadores espanhóis.
b) para beneficiar-se, na argumentação, de pontos de vista divergentes sobre o mesmo
processo de colonização.
c) como recurso para mostrar como a colonização europeia agiu de forma distinta em relação
a povos distintos.
d) como exemplificação da tentativa dos indígenas de compreender o que lhes acontecera
pela presença dos colonizadores.
e) para evidenciar que, em épocas distintas, os nativos só poderiam conceber de modo
diverso as aproximações entre a sua cultura e a do colonizador.

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O exercício da memória, seu exercício mais intenso e mais contundente, é indissociável da


presença dos velhos entre nós. Quando ainda não contidos pelo estigma de improdutivos,
quando por isso ainda não constrangidos pela impaciência, pelos sorrisos incolores, pela
cortesia inautêntica, pelos cuidados geriátricos impessoais, pelo isolamento, quando então
ainda não-calados, dedicam-se os velhos, cheios de espontaneidade, à cerimônia da evocação,
evocação solene do que mais impressionou suas retinas tão fatigadas, enquanto seus interesses
e suas mãos laborosas participavam da norma e também do mistério de uma cultura.
(GONÇALVES FILHO, José Moura, “Olhar e memória”. IN: O olhar. NOVAES, Adauto (org.). 10a reimpressão. São
Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 97)

101. A única substituição que não prejudica o sentido original é a de:


a) dedicam-se os velhos por “esforçam-se os velhos”.
b) cuidados geriátricos impessoais por “cuidados geriátricos desprovidos de calor humano”.
c) cheios de espontaneidade por “espontaneamente”.
d) do que mais impressionou suas retinas por “de tudo o que se esvaiu das suas retinas”.
e) suas retinas tão fatigadas por “suas retinas já comprometidas”.

102. Observe atentamente os segmentos ainda não contidos pelo estigma de improdutivos e
ainda não constrangidos pela impaciência. No contexto, eles:
a) expressam ideias que estão unicamente justapostas, sem nenhuma outra relação entre
elas.
b) expressam, respectivamente, uma causa e uma consequência.
c) estão em relação de alternância.
d) expressam dois desejos, por isso estão associados como se estivessem unidos pela
conjunção e.
e) expressam comparação entre dois fatos.

CONSUMIR NÃO É PECADO


A maneira como o consumo é visto no Brasil explica um bocado de coisas
Muita gente no Brasil vê o consumismo como um gesto um pouco nobre. Atribuem-se à sua
lógica coisas como a depauperação dos valores e o acirramento de desigualdades sociais. Essa
postura está refletida já em nosso léxico. O verbo “consumir”, segundo o Aurélio, significa “1.
Gastar ou corroer até a destruição; devorar, destruir, extinguir [...] 2. Gastar, aniquilar, anular
[...] 3. Enfraquecer, abater [...] 4. Desgostar, afligir, mortificar [...] 5. Fazer esquecer; apagar[...]
6. Gastar; esgotar [...]”. Os sentidos são negativos; as conotações, pejorativas. Não há uma única
referência à ideia de comprar ou adquirir. Muito menos uma associação com o ato de satisfazer
uma necessidade ou saciar um desejo. Um marciano de boa índole, que tivesse chegado à Terra
pelo Brasil e estivesse estudando a humanidade munido da língua portuguesa, certamente
anotaria na agenda que “consumir” é uma das coisas ruins que se fazem por aqui. (...)
Por que, enfim, tantas reservas em relação ao consumo? O primeiro foco de explicação
para essa antipatia reside no fato de que nossa economia fechada sempre encurralou os
consumidores no país. A falta de um leque efetivo de opções de compra tem deixado os
consumidores à mercê dos produtores no Brasil. Não por acaso, os apologistas do consumo
entre nós têm sido basicamente aqueles que podem exercer seu inchado poder de compra

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sem tomar conhecimento das fronteiras nacionais. O resto da população, mantida em situação
vulnerável, ignora os benefícios de uma economia baseada no consumo. Mais do que isso, o
entrincheiramento de consumidores no mercado doméstico fez, ao longo dos anos, com que a
própria imagem do cliente se deturpasse no país. No capitalismo avançado, a oferta corre atrás
da demanda – o vendedor lisonjeia o comprador, trata-o bem, estende à sua frente o tapete
vermelho.
No Brasil, ao contrário, os clientes servem às empresas docilmente. É como se o capital no país,
ao produzir e vender, fizesse um favor aos consumidores. Quem tem chiliques para ter seus
caprichos, desejos e necessidades atendidos por aqui são os produtores, e não os clientes – um
disparate. (...)
Só se pode falar efetivamente em sociedade de consumo se a competição entre os produtores
for aberta, aguda e justa. Essa é a alavanca que coloca o consumidor no camarote, no centro e
acima da arena econômica. (...)
A segunda explicação para as travas brasileiras em relação ao consumo está no fato de que
ele, enquanto acesso a benesses materiais, sempre foi privilégio de poucos no país. Outra vez
a estrutura social fendida em dois extremos, que arquitetamos no passado, azucrina nosso
presente e atravanca nosso futuro. Com um detalhe: o aparecimento de hábitos de consumo
avançados nos últimos anos, na porção abastada da sociedade brasileira, acarretou um
aumento das tensões em relação à porção destituída. (...)
Para responder a esse segundo foco de crítica, é necessário perceber que uma sociedade de
consumo não funciona se não se fizer extensiva a todos os indivíduos. O acesso ao consumo é
um direito individual sine qua non em uma economia desenvolvida. (...)
Ao transformar o sertanejo, o peão, o matuto em consumidores, o consumo se revela um
método extremamente eficaz para integrar os excluídos e estender a cidadania a todos os
brasileiros. Passando ao largo de discursos grandiloquentes e demagogias ocas, o advento de
uma sociedade de consumo no Brasil funcionaria como atalho econômico para a solução de
muitas de nossas mazelas. (...)
Adriano Silva – EXAME – 3/12/97– (Adaptado)

103. Com a alusão às definições do verbo consumir, o autor pretende:


a) demonstrar o cuidado com o significado no uso de determinadas palavras.
b) enfatizar a ideia de consumismo como algo prejudicial à sociedade.
c) esclarecer qualquer dúvida que o leitor possa ter quanto à significação do termo.
d) explicar o comportamento preconceituoso de muita gente quanto ao ato de consumir.
e) mostrar a incoerência entre o significado do termo e o comportamento das pessoas.

104. Para o autor, o consumismo se constitui na(o):


a) maneira mais fácil de manipular as massas.
b) forma de exacerbar os desníveis sociais.
c) estratégia que transforma o consumidor em cidadão.
d) estímulo à depauperação de valores.
e) hábito característico de países do terceiro mundo.

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105. O texto aponta como uma das razões para a ideia deturpada de consumidor que há no país:
a) o entrincheiramento de consumidores no mercado doméstico.
b) o advento de uma sociedade de consumo.
c) a sociedade de consumo extensiva a todos.
d) a transformação do sertanejo, do peão e do matuto em consumidores.
e) discursos grandiloquentes e demagogias ocas.

106. Segundo o autor, existe uma tensão entre a classe privilegiada e a classe destituída. Essa
tensão é causada por:
a) avanço cultural das classes abastadas.
b) ignorância da porção destituída da sociedade.
c) resistência da sociedade a uma economia desenvolvida.
d) desigualdade de condições de acesso aos bens.
e) travas brasileiras em relação ao consumo.

107. A atitude dos produtores em relação aos consumidores e o fato de que só parte da sociedade
tem a prerrogativa do consumo são apresentados pelo autor como:
a) motivos da demanda da parte vulnerável da população.
b) consequências de uma apologia do consumismo.
c) explicações para as reservas em relação ao consumo.
d) resultados da transformação dos destituídos em cidadãos.
e) soluções para o acesso indiscriminado ao consumo.

MODERNIDADE É HUMANIDADE
Pensar qual o processo de desenvolvimento que queremos é um dos pontos fundamentais da
Ação pelo Emprego e o Desenvolvimento. Temos uma massa de desempregados de “quarto
mundo” enquanto a classe empresarial, ao pensar em emprego, pensa em um mercado para
país de “primeiro mundo”. Quando pensamos em emprego pensamos em crescimento, em
integração no processo produtivo? O que passa exatamente pela cabeça da sociedade e dos
empresários que convivem com a fantástica situação dos países do primeiro mundo que têm
um PIB sensacional... e o desemprego igual?
(...)
O grande desafio colocado hoje, principalmente para a ciência e a tecnologia é: como podemos
pensar uma sociedade onde haja lugar, espaço e ocupação para todos os seus membros? Um
processo capaz de incorporar e não de excluir e marginalizar, até porque não inventamos ainda
uma sociedade onde 5% trabalham e 95% vivem de bolsa de estudo, ou de bolsa de consumo.
Seria uma forma de distribuir a riqueza, dar “vale cidadania” pra todo mundo. O sujeito iria com
o seu vale e teria saúde, educação, bolsa de alimentação. Sem dúvida, um quadro formidável,
mas totalmente irreal.
O problema imediato é pensar primeiro o desenvolvimento humano. É essa a grande
questão que desafia a ciência e, portanto, as pesquisas e a tecnologia a terem como principal
parâmetro a sociedade. Na verdade, estamos diante de uma questão ética. A quem serve
nosso conhecimento? A quem serve a economia? Para quem exatamente pensamos o

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desenvolvimento? Para darmos respostas a estes problemas, fica impossível olhar pelo
retrovisor. É preciso pensar o futuro, em, como reinventar a sociedade, isto é, as relações
culturais e econômicas e as relações de poder. Com essa visão, a ciência e a tecnologia podem
perfeitamente questionar o mundo atual e contribuir para criar um novo, porque este,
definitivamente, não está dando certo.
O que é importante perceber é que estamos hoje diante da consciência de que o desenvolvimento
humano se constitui no grande desafio moderno. Modernidade é humanidade. E essa visão só
é possível para quem pensa a sociedade do ponto de vista ético. (...)
Ironias à parte, entendo que deste ponto de vista, a contribuição das universidades e também
do mundo empresarial, apesar de sua visão imediatista e muito ligada ao primeiro mundo, é da
maior importância, porque quando qualquer setor coloca como questão central a estabilização
da economia, faz aterrissar no centro de nossa agenda um problema, quando a questão
central é: como eliminar, num prazo digno, a miséria, a indigência e a fome? E é para isso que
inteligências e vontades têm que se dirigir.
Quando colocamos o emprego como arma contra a miséria, apontamos caminhos e saímos
Brasil afora cobrando essa resposta, porque não temos mais tempo. Estamos correndo contra o
tempo, contra esta tragédia que se estabeleceu no país. O Brasil não pode mais aumentar a sua
taxa de indigência, sua massa de indigentes. Não falamos mais de pobreza e sim de indigência
– o estado extremo da miséria.
A Ação da Cidadania contra a Miséria e pela Vida e a Ação pelo Emprego e o Desenvolvimento
existem, crescem e ecoam hoje em milhares de comitês, na mais densa corrente de
solidariedade já construída nos últimos tempos, porque – mesmo sabendo que está fazendo o
caminho da história pela contramão – a sociedade brasileira confia na mudança.
HERBERT DE SOUZA – (Adaptado)

108. No quarto parágrafo o autor afirma: “Modernidade é humanidade. E essa visão só é possível
para quem pensa a sociedade do ponto de vista ético.” Assinale a opção que NÃO confirma esta
ideia.
a) Um país avança e se desenvolve satisfatoriamente quando há a adequada integração da
sociedade ao processo produtivo.
b) Ciência e tecnologia constituem fatores indispensáveis ao desenvolvimento, se tiverem
como parâmetro a sociedade.
c) O crescimento de um país se dá à medida que há a prioridade para o desenvolvimento
humano.
d) O emprego deve ser sempre planejado em função do tipo de desenvolvimento que se quer
para o país.
e) O crescimento de um país mede-se pelo comportamento de primeiro mundo, demonstrado
pela sociedade.

109. Em “... e também do mundo empresarial, apesar de sua visão imediatista e muito ligada ao
primeiro mundo...”, a parte sublinhada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:
a) quanto à sua visão imediatista.
b) caso seja sua visão imediatista.
c) em razão da sua visão imediatista.

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d) enquanto sua visão é imediatista.


e) ainda que considerando sua visão imediatista.

110. Leia atentamente a afirmativa:


A exclusão social poderá ser afastada pela _______________.
Analise os trechos abaixo, preenchendo os parênteses com (V) ou (F), conforme completem a
afirmativa dada de modo verdadeiro ou falso, segundo o sentido geral do texto. A sequência
correta é:
( ) possibilidade de ocupação para todos os membros da sociedade.
( ) distribuição equânime da riqueza.
( ) alienação do indivíduo do processo produtivo.
( ) eliminação da taxa de indigência.
( ) volta aos processos de desenvolvimento do passado.
a) F–V–V–V–F
b) F–F–V–F–F
c) V–V–F–V–F
d) V–V–F–V–V
e) V–V–V–F–V

111. Os textos CONSUMIR NÃO É PECADO e MODERNIDADE É HUMANIDADE apresentam como


preocupação comum o (a):
a) desenvolvimento da tecnologia.
b) questionamento da modernidade.
c) competição entre os produtores.
d) distância entre as camadas sociais.
e) distribuição de parcelas do poder entre as classes.

112. Depreende-se da leitura e análise que os textos CONSUMIR NÃO É PECADO e MODERNIDADE
É HUMANIDADE têm como base, respectivamente:
a) economia e ética.
b) cidadania e individualismo.
c) lógica e liberalismo.
d) consumismo e imediatismo.
e) clientelismo e mercantilismo.

113. Considere as afirmações abaixo.


I – O texto MODERNIDADE É HUMANIDADE faz alusão à distribuição de bolsas de consumo e
nisto se aproxima do texto CONSUMIR NÃO É PECADO.
II – No texto CONSUMIR NÃO É PECADO, seletividade e espírito crítico dependem da
possibilidade de aquisição de bens; no texto MODERNIDADE É HUMANIDADE cidadania está na
dependência das condições do desenvolvimento humano.

www.acasadoconcurseiro.com.br 189
III – No texto CONSUMIR NÃO É PECADO, o autor sugere um encurtamento de caminho para a
solução dos nossos problemas; no texto MODERNIDADE É HUMANIDADE o autor propõe bases
para o estabelecimento de novas estruturas sociais.
De acordo com os textos lidos, é(são) verdadeira(s) somente a(s) afirmação(ções):
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

Na prática, não é lei, e não há nenhuma obrigatoriedade. Mesmo assim, 140 países se
comprometeram a aumentar o acesso à água potável, ao tratamento de esgoto e a promover o
uso inteligente da água, na conclusão do último Fórum Mundial da Água.
Os acordos firmados no Fórum não têm caráter vinculante. Isso significa que as promessas
não serão cobradas de ninguém. A ideia, no entanto, é levar esse documento para a Rio+20,
conferência da ONU para o desenvolvimento sustentável, que acontecerá em junho no país.
Hoje, cerca de 28 agências ligadas à ONU lidam com a água sob várias abordagens, como
produção de energia e agricultura. Mas a água, por si só, não é o foco do trabalho de nenhuma
delas. O Ministério do Meio Ambiente, o das Relações Internacionais e a ANA (Agência
Nacional de Águas) propuseram durante o encontro mundial a criação de um Conselho de
Desenvolvimento Sustentável na ONU para tratar desse tema.
O Brasil possui 12% da água doce do planeta, mas há problemas: 70% dela estão na bacia
amazônica, longe dos maiores centros urbanos. E só 45% dos brasileiros têm água tratada.
(Sabine Righetti. Folha de S.Paulo, 19 de março de 2012, C11, com adaptações)

114. Conclui-se corretamente do texto que:


a) o Brasil, apesar da quantidade de água doce disponível, ainda não atende aos objetivos
previstos no acordo firmado no Fórum Mundial da Água.
b) a proposta sobre o aproveitamento sustentável da água será inatingível se esse tema não
for obrigatoriamente discutido na conferência Rio+20.
c) a quantidade de água disponível para a agricultura e para produzir energia prejudica o
fornecimento desse recurso natural para uso humano responsável.
d) a destinação prática da água, seja para a agricultura, seja para uso humano, está sujeita à
disponibilidade desse recurso natural, escasso no mundo todo.
e) os compromissos assumidos, principalmente quanto ao uso sustentável da água, serão
respeitados pelos países participantes do Fórum Mundial.

115. Na prática, não é lei, e não há nenhuma obrigatoriedade. O sentido do segmento grifado
acima reaparece no texto, com outras palavras, em:
a) ... aumentar o acesso à água potável ...
b) ... promover o uso inteligente da água ...
c) ... não têm caráter vinculante.
d) ... não é o foco do trabalho ...

190 www.acasadoconcurseiro.com.br
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e) O Brasil possui 12% da água doce do planeta ...

116. Outra redação clara e correta para o 1º parágrafo do texto, mantendo-se, em linhas gerais, o
sentido original, está em:
a) Com a conclusão do último Fórum Mundial da Água que, na prática, não é lei nem tem
obrigatoriedade, nem mesmo assim, 140 países se comprometeram a aumentar o acesso à
água potável, o tratamento de esgoto e promover o uso inteligente da água.
b) Sem a prática da lei, e sem obrigatoriedade, surgiu na conclusão do último Fórum Mundial
da Água comprometimento dos 140 países de aumentar a água potável, o tratamento de
esgoto e à promover o uso inteligente da água.
c) Os 140 países que mesmo assim, na conclusão do último Fórum Mundial da Água se
comprometeu à aumentar o acesso à água potável, ao tratamento de esgoto e a promover
o uso inteligente da água, não são obrigados por lei a fazer isso.
d) Na prática, a conclusão do último Fórum Mundial da Água não é lei, e não se tem nenhuma
obrigatoriedade no comprometimento dos 140 países que vai aumentar o acesso a água
potável, ao tratamento de esgoto e promover o uso inteligente da água.
e) Na conclusão do último Fórum Mundial da Água, mesmo não havendo compromisso
obrigatório de nenhum deles, 140 países se dispuseram a aumentar o acesso à água
potável, ao tratamento de esgoto e a promover o uso inteligente da água.

A mecanização dos meios de comunicação e da impressão foi de fundamental importância


para a expansão da imprensa no início do século XX. Os novos prelos (*) utilizados pela
grande imprensa eram comemorados em pequenos comentários dos semanários de narrativa
irreverente paulistana.
Surgiam as Marionis e outras tantas marcas de prelos, capazes de multiplicar os exemplares
e combinar textos e imagens como, durante o século XIX, nunca havia sido possível. Aliados
à maior capacidade de produção, impressão e composição estavam os correios e telégrafos,
principais responsáveis pela distribuição dos jornais, assim como meio de comunicação
fundamental para que leitores e os próprios produtores de jornais mantivessem contato com
os acontecimentos do momento.
Apesar de sua péssima fama, que atravessara o século XIX e permanecia ao longo da primeira
década do século XX em pequenas notas e comentários críticos dos jornais satíricos, por meio
dos correios se faziam entregas em locais distantes do interior paulista, recebiam-se jornais de
várias partes do mundo e correspondências de leitores e colaboradores das folhas.
*prelo − aparelho manual ou mecânico que serve para imprimir; máquina impressora, prensa.
(Paula Ester Janovitch. Preso por trocadilho. São Paulo: Alameda, 2006. p.137-138)

117. Fica evidente no texto:


a) a importância dos correios e telégrafos como meio de comunicação em alguns pontos do
país, ainda no início do século passado.
b) o papel predominante dos jornais brasileiros como elementos de divulgação dos fatos
importantes, acontecidos em todo o mundo.
c) a dificuldade para imprimir e distribuir jornais em uma época de reduzida capacidade
técnica para acompanhar essas atividades.

www.acasadoconcurseiro.com.br 191
d) o grande número de jornais que se incumbiam de divulgar os fatos da época, mesmo com
as dificuldades de distribuição em locais distantes.
e) o pequeno número de leitores interessados nos acontecimentos diários, até mesmo
mundiais, publicados nos jornais da época.

118. Surgiam as Marionis e outras tantas marcas de prelos, capazes de multiplicar os exemplares
e combinar textos e imagens como, durante o século XIX, nunca havia sido possível.
O segmento transcrito acima refere-se, implicitamente,
a) à presença de uma imprensa livre, atraente para seus leitores.
b) aos comentários críticos publicados nos jornais da época.
c) ao poder de divulgação de fatos recentes conferido aos jornais.
d) ao desenvolvimento industrial que possibilitava avanços nessa época.
e) aos recursos financeiros dos jornalistas no início do século XX.

Para responder às questões de números 119 e 120, considere o segmento que inicia o 3º
parágrafo.
Apesar de sua péssima fama, que atravessara o século XIX e permanecia ao longo da primeira
década do século XX ...

119. O emprego dos tempos dos verbos grifados acima indica, respectivamente,
a) fato a se realizar no futuro e ação repetitiva no passado.
b) situação presente e ação habitual também no presente.
c) ação realizada no presente e situação passada, sob certa condição.
d) fato habitual, repetitivo, e desejo de que uma ação se realize.
e) tempo passado anterior a outro e ação contínua na época referida.

120. Apesar de sua péssima fama ... A observação inicial do parágrafo indica
a) opinião que confirma o que vem sendo exposto desde o início do texto.
b) hipótese que introduz uma afirmativa que não poderá se realizar.
c) ideia oposta à que vai ser expressa, contrariando uma possível expectativa.
d) conclusão das ideias contidas em todo o desenvolvimento textual.
e) retificação de um engano cometido no parágrafo anterior.

Para responder às questões de números 121 a 125, considere o texto abaixo.


O sonho de voar alimenta o imaginário do homem desde que ele surgiu sobre a Terra. A inveja
dos pássaros e as lendas de homens alados, como Dédalo e Ícaro (considerado o primeiro
mártir da aviação), levaram a um sem-número de experiências, a maioria fatal.
A história dos homens voadores é a mesma, desde a mitologia até o século XXI. Na antiguidade
grega e latina, assim como em várias religiões asiáticas, africanas e pré-colombianas, os heróis
tinham asas. Entre o imaginário e o voo real, as ideias mais absurdas trouxeram, às vezes,
elementos para o progresso. A verdadeira compreensão da energia desenvolvida para voar
passa por essa relação histórica e os seus pontos fortes.

192 www.acasadoconcurseiro.com.br
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Em 1903, um autor francês estava convencido de que a história de Ícaro não era uma lenda,
mas sim o relato de uma experiência autêntica de voo. O cuidado com que Dédalo dispôs as
penas, rígidas na base, soltas nas extremidades, e o fato de ter decolado do alto de uma colina
lhe pareceram provas de uma profunda reflexão. Mas o poeta latino Ovídio cometeu um erro
ao afirmar que a cera se derreteu ao se aproximar do sol. De fato, quanto mais alto se voa, mais
baixa é a temperatura.
Portanto, é necessário procurar outra causa para o acidente. Passaram-se os anos e chegamos
ao avião, que para os homens-pássaros foi uma decepção. Encontrou-se o que não se procurava.
Viajar dentro de uma caixa voadora não corresponde ao que o homem quis durante milênios,
nem ao ideal que contribuiu para animá-lo no seu inconsciente e nos seus sonhos.
(Xaropin Sotto. Céu Azul, n. 36. São Paulo: Grupo Editorial Spagat. p. 62-65, com adaptações)

121. A referência ao avião, no último parágrafo, permite:


a) concluir que a possibilidade de voar com segurança veio preencher o sonho humano,
existente desde a antiguidade, de imitar os pássaros.
b) perceber que, mesmo sendo possível a utilização desse aparelho, permanece em algumas
pessoas o sonho de voar livremente, como os pássaros.
c) entender as razões da existência de heróis alados desde a antiguidade, cuja imitação levou
o homem a construir esses aparelhos voadores.
d) descobrir as causas da frustração humana quanto ao fato de não poder se locomover
livremente no espaço, como o fazem as aves.
e) compreender a perda da capacidade de sonhar que o homem havia conseguido manter ao
longo da história, desde a antiguidade.

122. No 3º parágrafo,
a) comprova-se a dificuldade de alguns pesquisadores em aceitar as narrativas mitológicas
sobre homens que conseguiram voar com asas de pássaros.
b) aborda-se a incapacidade de autores mais antigos em interpretar corretamente as
narrativas sobre homens voadores e as causas dos fracassos.
c) evidencia-se a eficácia das tentativas humanas de voar como os pássaros, rompendo dessa
forma a ordem dos fatos imposta pela natureza.
d) exemplifica-se o fato de que as histórias antigas, narradas como fantasias, forneceram
elementos que permitiram a concretização do sonho de voar.
e) mostra-se que as experiências humanas não trouxeram benefícios para a arte de voar,
devido aos acidentes fatais resultantes dessas experiências.

123. Heróis alados, existentes desde a antiguidade,


a) comprovam o permanente desejo do homem quanto à possibilidade de voar como os
pássaros.
b) mostram a expectativa do homem primitivo de dominar a natureza, igualando-se aos
deuses.
c) apontam para a impossibilidade humana de voar, mesmo utilizando mecanismos
inovadores.
d) confirmam as tentativas humanas de voar, apesar dos castigos impostos por forças
superiores.
e) contrariam a constante busca do homem de, mesmo em imaginação, imitar o voo dos
pássaros.

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124. (considerado o primeiro mártir da aviação) Os parênteses isolam, no 1º parágrafo,
a) citação fiel de outro autor.
b) comentário explicativo.
c) informação repetitiva.
d) retificação necessária.
e) enumeração de fatos.

125. De fato, quanto mais alto se voa, mais baixa é a temperatura. (3º parágrafo) A relação lógica
entre as duas afirmativas acima estabelece noção de:
a) consequência.
b) condição.
c) finalidade.
d) proporcionalidade.
e) temporalidade.

Para responder às questões de números 126 a 134, considere o texto abaixo.


No casarão dos Vianna no Catumbi, que no fim do século XIX era um bucólico bairro carioca,
o som do choro preenchia todos os espaços. Quem comandava o sarau era o patriarca, um
flautista amador. Ainda pequeno para se juntar ao grupo instalado na sala, o 12º de 14 irmãos
resignava-se a espiadelas pela porta entreaberta do quarto. Não tardaria, entretanto, a revelar
seu talento e conquistar o direito de fazer parte da foto em que toda a família aparece junta,
cada qual com seu instrumento.
O ano era 1865 e o garoto de 11 anos, Alfredo da Rocha Vianna Júnior, o Pixinguinha. Na imagem
desbotada, ele empunha um cavaquinho. Pouco depois viria a flauta de prata presenteada pelo
pai, as aulas de música e os convites para tocar nas festas de família. O raro domínio técnico
como intérprete, o talento para compor e arranjar e a permeabilidade às novas sonoridades
acabaram por fazer de Pixinguinha um artista inigualável.
“O Brasil jamais produziu um músico popular dessa envergadura”, atesta o maestro Caio
Cezar. Ele divide com o neto de Pixinguinha, Marcelo Vianna, a direção musical da exposição
que o Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília apresenta de terça 13 de março a 6 de maio
– Pixinguinha. Para a produtora Lu Araújo, curadora da exposição e coordenadora do livro
Pixinguinha – O gênio e seu tempo, de André Diniz, a ser lançado na mostra, o músico “uniu
o saber das notas musicais à riqueza da cultura popular. Pixinguinha incorporou elementos
brasileiros às técnicas de orquestração. Fator fundamental para isso foi sua experiência nas
diversas formações em que atuou: bandas, orquestras regionais e conjuntos de choro e
samba”. E acrescenta: “As orquestras dos teatros de revista também foram fundamentais para a
formação dele como arranjador”.
(Fragmento adaptado de Ana Ferraz, O mago do Catumbi, CartaCapital, 14 de março de 2012, n. 688. p. 52-4)

126. No primeiro parágrafo do texto, a autora enfatiza:


a) o triunfo do talento de Pixinguinha sobre as restrições paternas ao desejo do menino de
onze anos de aprender a tocar um instrumento musical.

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b) a precocidade do interesse pela música e do talento de Pixinguinha, que aos onze anos já é
mostrado junto da família portando um instrumento musical.
c) o descompasso entre a alegria reinante no sarau familiar e a tristeza do menino que devia
permanecer trancado no quarto durante toda a noite.
d) a falta de um lugar para Pixinguinha no conjunto musical familiar, devido ao grande número
de irmãos músicos, até que completasse onze anos de idade.
e) o caráter ambivalente do pai de Pixinguinha, que durante parte da infância do filho
mostrava-se ao mesmo tempo festivo e autoritário.

127. Afirmações como uniu o saber das notas musicais à riqueza da cultura popular e incorporou
elementos brasileiros às técnicas de orquestração apontam para a mistura operada por
Pixinguinha entre:
a) a aptidão e a destreza.
b) a destreza e o romântico.
c) a aptidão e o popular.
d) o clássico e o romântico.
e) o erudito e o popular.

128. O segmento cujo sentido está adequadamente expresso em outras palavras é:


a) raro domínio - controle invulgar
b) bucólico bairro - distrito cosmopolita
c) imagem desbotada - personificação esquecida
d) teatros de revista - encenações periódicas
e) curadora da exposição - crítica da exibição

129. ... o som do choro preenchia todos os espaços. O verbo empregado nos mesmos tempo e
modo que o grifado na frase acima está em:
a) Não tardaria, entretanto, a revelar seu talento ...
b) “O Brasil jamais produziu um músico popular dessa envergadura”...
c) Fator fundamental para isso foi sua experiência nas diversas formações ...
d) ... o 12º de 14 irmãos resignava-se a espiadelas pela porta entreaberta do quarto.
e) ... atesta o maestro Caio Cezar.

130. Pixinguinha incorporou elementos brasileiros às técnicas de orquestração. O verbo que


exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está em:
a) “As orquestras dos teatros de revista também foram fundamentais para a formação dele
como arranjador”.
b) “O Brasil jamais produziu um músico popular dessa envergadura”...
c) Ele divide com o neto de Pixinguinha, Marcelo Vianna, a direção musical da exposição...
d) ... o som do choro preenchia todos os espaços.
e) Na imagem desbotada, ele empunha um cavaquinho.

www.acasadoconcurseiro.com.br 195
Gabarito: 1. A 2. D 3. C 4. A 5. B 6. B 7. C 8. D 9. B 10. C 11. E  12. B 13. D 14. C 15. A 16. C 
17. B 18. C 19. D 20. B 21. D 22. E 23. B 24. A 25. C 26. B 27. C 28. E 29. E 30. C 31. B 32. D 33. E 34. B 
35. C 36. C 37. D 38. A 39. B 40. E 41. D 42. C 43. B 44. E 45. A 46. C 47. D 48. C 49. E 50. D 51. A 52. A 
53. E 54. B 55. D 56. B 57. D 58. D 59. C 60. D 61. C 62. E 63. A 64. E 65. D 66. B 67. B 68. C 
69. B 70. C 71. D 72. A 73. C 74. E 75. B 76. A 77. C 78. B 79. A 80. B 81. D 82. C 83. A 84. B 
85. D 86. C 87. A 88. E 89. B 90. D 91. B 92. B 93. A 94. D 95. B 96. D 97. A 98. C 99. C 100. D 
101. B 102. B 103. D 104. C 105. A 106. D 107. C 108. E 109. E 110. C 111. D 112. A 113. E 114. A 115. C 
116. E 117. A 118. D 119. E 120. C 121. B 122. D 123. A 124. B 125. D 126. B 127. E 128. A 129. D 
130. C

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Interpretação de Texto
Apostila Complementar

Professora: Maria Tereza

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Interpretação de Texto

Edital
Compreensão de textos.

PROCEDIMENTOS

1. Observação da fonte bibliográfica, do autor e do título;

2. Identificação do tipo de texto (artigo, editorial, notícia, crônica, textos literários, científicos,
etc.);
Crônica (linguagem predominantemente coloquial): fotografia do cotidiano, realizada por
olhos particulares. Geralmente, o cronista apropria-se de um fato atual do dia a dia, para,
posteriormente, tecer críticas ao status quo, baseadas quase exclusivamente em seu ponto de
vista.

3. Leitura do enunciado.

EXEMPLIFICANDO
Poesia: a melhor autoajuda.
Calma, esperançoso leitor, iludida leitora, não fiquem bravos comigo, mas ler autoajuda
geralmente só é bom para os escritores de autoajuda. Pois não existe receita para ser feliz ou
dar certo na vida. Sabe por quê? Porque, na maior parte das vezes, apenas você sabe o que é
bom e serve para você. O que funciona para um nem sempre funciona para outro.
Os únicos livros de autoajuda que merecem respeito, e são úteis mesmo, são aqueles que
ensinam novas receitas de bolo, como consertar objetos quebrados em casa ou como operar
um computador. Ou seja, lidar com as coisas concretas, reais, exige um conhecimento também
real, tintim por tintim, item por item. [...]
Não adianta fugir de seus medos, suas dores, suas fragilidades, suas tristezas. Elas sempre
correm juntinho, coladas em você. Tentar ser perfeito, fazer o máximo, transformar-se em outro
dói mais ainda. Colar um sorriso no rosto, enquanto chora por dentro, é para palhaço de circo.
Portanto, entregue-se, seja apenas um ser humano cheio de dúvidas e certezas, alegrias e
aflições. Aproveite e use algo que, isso sim, com certeza é igual em todos nós: a capacidade de
imaginar, de voar, se entregar. Se nem Freud explica, tente a poesia. [...] A poesia vai resolver
seus problemas existenciais? Provavelmente, não. [...] Poesia está mais para lição de vida que
lição de casa.
TAVARES, Ulisses. Discutindo Literatura. Escala Educacional. São Paulo, ano 2, n. 8. p. 20-21. Adaptado.

www.acasadoconcurseiro.com.br 199
•• Observação da fonte e do autor: o conhecimento prévio de quem escreveu o texto
constitui-se numa estratégia de compreensão, visto que facilita a identificação da
intenção textual. Ao reconhecermos o autor do texto – Ulisses Tavares, conhecido
poeta e cronista –, bem como o veículo de publicação – revista periódica sobre
Literatura – podemos afirmar que ele é uma crônica.
•• Observação do título: o título pode constituir o menor resumo possível de um texto.
Por meio dele, certas vezes, identificamos a ideia central do texto, sendo possível, pois,
descartar afirmações feitas em determinadas alternativas. No texto em questão, o
título – Poesia: a melhor autoajuda –, somado a expressões que remetem ao ato de
ler (leitor, leitora, livros, ser feliz ou dar certo na vida...), permite-nos inferir que o texto
remete ao fato de que a leitura de poesia auxilia seus leitores.

1. (CESGRANRIO – PROMINP – MÉDIO – 2012)


Para o autor, o verdadeiro livro de autoajuda
a) auxilia em tarefas do cotidiano.
b) explica como fazer para ser feliz.
c) funciona como um manual para a vida.
d) está disponível em programas de computador.
e) se atém a generalidades, sem entrar em detalhes.
4. identificação do “tópico frasal”: intenção textual percebida, geralmente, no 1º e 2º períodos
do texto;

5. identificação de termos cujo aparecimento frequente denuncia determinado enfoque do


assunto (campo semântico/lexical).

EXEMPLIFICANDO
Games: bons para a terceira idade
Jogar games de computador pode fazer bem à saúde dos idosos. Foi o que concluiu uma
pesquisa do laboratório, na Universidade da Carolina do Norte, nos EUA.
Os cientistas do laboratório reuniram um grupo de 39 pessoas entre 60 e 77 anos e testaram
funções cognitivas de todos os integrantes, como percepção espacial, memória e capacidade de
concentração. Uma parte dos idosos, então, levou para casa o RPG on-line “World of Warcraft”,
um dos títulos mais populares do gênero no mundo e com 10,3 milhões de usuários na internet.
Eles jogaram o game por aproximadamente 14 horas ao longo de duas semanas (em média,
uma hora por dia).
Outros idosos, escolhidos pelos pesquisadores para integrar o grupo de controle do
estudo, foram para casa, mas não jogaram nenhum videogame. Na volta, os resultados foram
surpreendentes. Os idosos que mergulharam no mundo das criaturas de “Warcraft” voltaram
mais bem dispostos e apresentaram nítida melhora nas funções cognitivas, enquanto o grupo
de controle não progrediu, apresentando as mesmas condições. [...]

200 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 – Interpretação de Texto – Profª Maria Tereza

2. (CESGRANRIO – CEF – TÉCNICO BANCÁRIO – MÉDIO – 2012)


O primeiro parágrafo do texto apresenta características de argumentação porque
a) focaliza de modo estático um objeto, no caso, um game.
b) traz personagens que atuam no desenvolvimento da história.
c) mostra objetos em minúcias e situações atemporalmente.
d) apresenta uma ideia central, que será evidenciada, e uma conclusão.
e) desenvolve uma situação no tempo, mostrando seus desdobramentos.

ERROS COMUNS

EXTRAPOLAÇÃO
Ocorre quando o leitor sai do contexto, acrescentando ideias que não estão no texto,
normalmente porque já conhecia o assunto devido à sua bagagem cultural.

REDUÇÃO
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um ou outro aspecto, esquecendo-se de
que o texto é um conjunto de ideias.

EXEMPLIFICANDO
Bichos para a Saúde
Está nas livrarias a obra O poder curativo dos bichos. Os autores, Marty Becker e Daniel Morton,
descrevem casos bem-sucedidos de pessoas que derrotaram doenças ou aprenderam a viver
melhor graças à ajuda de algum animalzinho. Cães, gatos e cavalos estão entre os bichos
citados.
(ISTOÉ)

3. De acordo com o texto,


a) pessoas que têm animais de estimação são menos afeitas a contrair doenças.
b) a convivência entre seres humanos e animais pode contribuir para a cura de males físicos
daqueles.
c) indivíduos que têm cães e gatos levam uma existência mais prazerosa.
d) apenas cães, gatos e cavalos são capazes de auxiliar o ser humano durante uma
enfermidade.
e) pessoas bem-sucedidas costumam ter animais de estimação.

www.acasadoconcurseiro.com.br 201
Comentário:
a) EXTRAPOLAÇÃO: contrair doenças ≠ derrotar doenças.
c) REDUÇÃO: cães e gatos < animalzinho.
d) REDUÇÃO: cães, gatos e cavalos < animalzinho.
e) EXTRAPOLAÇÃO: pessoas bem-sucedidas > casos bem-sucedidos de pessoas
que derrotaram doenças.

ESTRATÉGIAS LINGUÍSTICAS
1. PALAVRAS DESCONHECIDAS = PARÁFRASES e CAMPO SEMÂNTICO/LEXICAL.
Paráfrase = versão de um texto, geralmente mais extensa e explicativa, cujo objetivo é torná-
lo mais fácil ao entendimento.
Campo Semântico/Lexical = conjunto de palavras que pertencem a uma mesma área de
conhecimento.
Exemplo:
•• Medicina: estetoscópio, cirurgia, esterilização, medicação, etc.

EXEMPLIFICANDO
A fila representa uma forma de convívio. Normalmente as pessoas deveriam estar todas
voltadas numa mesma direção, o cara de trás olhando a nuca do cara da frente. Mas não é
assim. Na fila formam-se, por assim dizer, nódulos de convivência; pessoas, especialmente
os jovens, que, sem se afastar de seus lugares, ou afastando-se muito pouco, conseguem
conversar, e conversar animadamente.

4. (CESGRANRIO – CHESF – MÉDIO – 2012)


A palavra destacada significa
a) problemas.
b) núcleos.
c) desajustes.
d) dispersões.
e) adequações.
2. PALAVRAS DE CUNHO CATEGÓRICO NAS ALTERNATIVAS:
•• advérbios;
•• artigos;
•• tempos verbais;
•• expressões restritivas;
•• expressões totalizantes;
•• expressões enfáticas.

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Banco do Brasil 2013/2 – Interpretação de Texto – Profª Maria Tereza

EXEMPLIFICANDO

Advérbios
O monstro – porque é um circo-monstro, que viaja em três vastos trens – chegou de manhã
e partiu à noite. Ao som das últimas palmas dos espectadores juntou-se o ruído metálico do
desmonte da tenda capaz de abrigar milhares de pessoas, acomodadas em cadeiras em forma
de x, que, como por mágica, foram se fechando e formando grupos exatos. E com as cadeiras,
foram sendo transportadas para outros vagões jaulas com tigres; e também girafas e elefantes
que ainda há pouco pareciam enraizados ao solo como se estivessem num jardim zoológico. A
verdade é que quem demorasse uns minutos mais a sair veria esta mágica também de circo: a
do próprio circo gigante desaparecer sob seus olhos.

5. (CESGRANRIO – PETROBRAS DISTRIBUIDORA – Administração – Júnior – 2012)


Analise as afirmações abaixo.
I – O circo era mágico, pois desaparecia literalmente num piscar de olhos.
II – O desmonte do circo era tão organizado que parecia um truque de mágica.
III – Apenas alguns minutos eram necessários para desmontar todo o circo.
É correto APENAS o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e III.
e) II e III

Artigos
Mas, como toda novidade, a nanociência está assustando. Afinal, um material com
características incríveis poderia também causar danos incalculáveis ao homem ou ao meio
ambiente. No mês passado, um grupo de ativistas americanos tirou a roupa para protestar
contra calças nanotecnológicas que seriam superpoluentes.

6. (CESGRANRIO – Ass. Legislativa/TO – Consultor Legislativo – Publicidade – 2005 / adaptada)


Assinale a opção correta.
a) Coisas novas costumam provocar medo nas pessoas.
b) Produtos criados pela nanotecnologia só apresentam pontos positivos.
c) Os danos ao meio ambiente são provocados pela nanotecnologia.
d) Os ativistas mostraram que as calças nanotecnológicas provocam poluição.

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Tempos verbais
Os pais de hoje costumam dizer que importante é que os filhos sejam felizes. É uma tendência
que se impôs ao influxo das teses libertárias dos anos 1960. É irrelevante que entrem na
faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profissão.
O que espero, eis a resposta correta, é que sejam felizes. Ora, felicidade é coisa grandiosa. É
esperar, no mínimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se não for suficiente,
que consiga cumprir todos os desejos e ambições que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que
atinja o enlevo místico dos santos. Não dá para preencher caderno de encargos mais cruel para
a pobre criança.

7. (CESGRANRIO – PETROBRÁS – ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO – 2010)


É irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-
sucedidos na profissão.
O emprego das formas verbais grifadas acima denota
a) hipótese passível de realização.
b) fato real e definido no tempo.
c) condição de realização de um fato.
d) finalidade das ações apontadas no segmento.
e) temporalidade que situa as ações no passado.

Expressões restritivas
A CARTA AUTOMÁTICA
Mais de cem anos depois do surgimento do telefone, o começo dos anos 90 nos oferece um
meio de comunicação que, para muitos, resgata um pouco do romantismo da carta. A Internet
não usa papel colorido e perfumado, e sequer precisa de selos, mas, para muitos, fez voltar
à moda o charme da comunicação por escrito. E, se o provedor não estiver com problemas,
faz isso com o imediatismo do telefone. A rede também foi uma invenção que levou algum
tempo para cair no gosto do público. Criada em 1993 para uso doméstico, há muito ela já era
usada por cientistas universitários que queriam trocar informações. Mas, só após a difusão do
computador doméstico, realizada efetivamente há uns quatro ou cinco anos, que o público
pôde descobrir sua utilidade.
Em The victorian internet, Tom Standage analisa o impacto da criação do telégrafo (surgido
em 1837).
Uma nova tecnologia de comunicação permitia às pessoas se comunicarem quase
que instantaneamente, estando à longa distância [...] Isto revolucionou o mundo
dos negócios.[...] Romances floresceram sob impacto do telégrafo. Códigos secretos
foram inventados por alguns usuários e desvendados por outros. [...] O governo e as
leis tentaram controlar o novo meio e falharam. [...] Enquanto isto, pelos cabos, uma
subcultura tecnológica com seus usos e vocabulário próprio se estabelecia.
Igual impacto teve a Internet. Antes do telégrafo, batizado de “a autoestrada do
pensamento”, o ritmo de vida era superlento. As pessoas saíam para viajar de navio e não se
ouviam notícias delas durante anos. Os países que quisessem saber se haviam ou não ganho

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Banco do Brasil 2013/2 – Interpretação de Texto – Profª Maria Tereza

determinada batalha esperavam meses pelos mensageiros, enviados no lombo dos cavalos.
Neste mundo em que reinava a Rainha Vitória (1819-1901), o telégrafo provocou a maior
revolução das comunicações desde o aparecimento da imprensa. A Internet não chegou a
tanto. Mas nada encurta tanto distâncias como entrar num chat com alguém que esteja na
Noruega, por exemplo. Se o telégrafo era “a autoestrada do pensamento”, talvez a rede possa
ser a “superautoestrada”. Dos pensamentos e das abobrinhas. As tecnologias de conversação
realmente mudam as conversas. Apesar de ser de fundamental utilidade para o trabalho e a
pesquisa, o correio feito pela rede permite um tipo de conversa diferente daquela que ocorre
por telefone. Talvez um dia, no futuro, pesquisadores analisem as razões pelas quais a rede,
rápida e imediata e sem o vivo colorido identificador da voz, se presta a bate-papos (via e-mails,
chats, comunicadores instantâneos) até mais informais do que os que fazemos por telefone.
CAMARGO, Maria Sílvia. 24 dias por hora. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. p. 135-137. Adaptado.

8. (CESGRANRIO - Técnico Ambiental – Petrobras – 2011 – Médio)


De acordo com o exposto no texto, a comunicação via Internet
a) foi concebida para atender ao uso doméstico de modo restrito.
b) perdeu o romantismo da troca de cartas escritas a mão.
c) teve sua utilidade aceita de imediato pelo público.
d) tornou-se imediatista, exceto quando há problema no provedor.
e) representou uma revolução similar à do telégrafo em sua época.

Expressões totalizantes
Dê uma chance ao ser humano A vizinha tocou a campainha e, quando abri a porta, surpreso
com a visita inesperada, ela entrou, me abraçou forte e falou devagar, olhando fundo nos meus
olhos: “Você tem sido um vizinho muito compreensivo, e eu ando muito relapsa na criação
dos meus cachorros. Isso vai mudar!” Desde então, uma série de procedimentos na casa em
frente à minha acabou com um pesadelo que me atormentou por mais de um ano. Sei que
todo mundo tem um caso com o cachorro do vizinho para contar, mas, com final feliz assim,
francamente, duvido. A história que agora passo a narrar do início explica em grande parte por
que ainda acredito no ser humano – ô, raça! [...]

9. (CESGRANRIO – BNDES – TÉCNICO DE ARQUIVO – MÉDIO – 2011)


A utilização da expressão “ô, raça exprime que o autor
a) pode ser surpreendido pelo ser humano, que é complexo.
b) julga negativamente o ser humano, que não muda.
c) iguala a raça humana a qualquer outra raça animal.
d) admira incondicionalmente a raça humana.
e) não se considera parte da mesma raça como os outros seres.

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Expressões enfáticas
A palavra
Freud costumava dizer que os escritores precederam os psicanalistas na descoberta do
inconsciente. Tudo porque literatura e psicanálise têm um profundo elo em comum: a palavra.
Já me perguntei algumas vezes como é que uma pessoa que tem dificuldade com a palavra
consegue externar suas fantasias e carências durante uma terapia. Consultas são um refinado
exercício de comunicação. Se relacionamentos amorosos fracassam por falhas na comunicação,
creio que a relação terapêutica também poderá naufragar diante da impossibilidade de o
paciente se fazer entender. [...]
Martha Medeiros. Revista O Globo. 2011.

10. (CEF – Engenheiro-Área 1 – 2012) No segundo parágrafo, ao se referir à comunicação, a cronista


valoriza a terapia, expressando seu ponto de vista em relação a esta. O recurso linguístico que
evidencia isso é o uso do(a)
a) advérbio já.
b) pronome possessivo suas.
c) adjetivo refinado.
d) conjunção se.
e) verbo entender.

INFERÊNCIA
Observe a seguinte frase:
Fiz faculdade, mas aprendi algumas coisas.
Nela, o falante transmite duas informações de maneira explícita:
a) que ele frequentou um curso superior;
b) que ele aprendeu algumas coisas.
Ao ligar as duas informações por meio de “mas”, comunica também, de modo implícito, sua
critica ao ensino superior, pois a frase transmite a ideia de que nas faculdades não se aprende
muita coisa.
INFERÊNCIA = ideias implícitas, sugeridas, que podem ser depreendidas a partir da leitura do
texto, de certas palavras ou expressões contidas na frase.
Enunciados = “Infere-se”, Deduz-se”, “Depreende-se”, etc.

EXEMPLIFICANDO
É a felicidade necessária?” é a chamada de capa da última revista New Yorker para um artigo
que analisa livros recentes sobre o tema. No caso, a ênfase está nas pesquisas sobre felicidade e
no impacto que exercem, ou deveriam exercer, nas políticas públicas. Um dos livros analisados

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Banco do Brasil 2013/2 – Interpretação de Texto – Profª Maria Tereza

constata que nos últimos 35 anos o PIB per capita dos americanos aumentou de 17.000 dólares
para 27.000, o tamanho médio das casas cresceu 50% e as famílias que possuem computador
saltaram de zero para 70% do total. No entanto, a porcentagem dos que se consideram felizes
não se moveu. Conclusão do autor: se crescimento econômico não contribui para aumentar a
felicidade, “por que trabalhar tanto, arriscando desastres ambientais, para continuar dobrando
e redobrando o PIB”?
Outro livro informa que os nigerianos, com seus 1.400 dólares de PIB per capita, atribuem-
se grau de felicidade equivalente ao dos japoneses, com PIB per capita 25 vezes maior, e que
os habitantes de Bangladesh se consideram duas vezes mais felizes que os da Rússia, quatro
vezes mais ricos. Surpresa das surpresas, os afegãos atribuem-se bom nível de felicidade, e a
felicidade é maior nas áreas dominadas pelo Talibã.

11. (CESGRANRIO – PETROBRÁS – ASSITENTE SOCIAL JÚNIOR – 2010)


As conclusões das pesquisas mencionadas pelo autor parecem mostrar que
a) os habitantes de países pobres são mais felizes.
b) pessoas que trabalham muito não são mais felizes.
c) bom desenvolvimento econômico não traz felicidade.
d) o PIB per capita é o principal índice de grau de felicidade.
e) há uma relação intrínseca entre economia e sensação de felicidade.

TIPOLOGIA TEXTUAL
Narração: modalidade na qual se contam um ou mais fatos – fictício ou não - que ocorreram em
determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Há uma relação de anterioridade
e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado.

EXEMPLIFICANDO
O trecho “Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de
estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões postais.”
classifica-se como do tipo textual narrativo
PORQUE

12. (CESGRANRIO – FINEP – ANALISTA RECURSOS HUMANOS – 2011)


A narração se caracteriza pela apresentação de um evento marcado temporalmente, com a
participação dos personagens envolvidos.
Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que
a) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
b) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
c) a primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa.
d) a primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.
e) as duas afirmações são falsas.

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Descrição: é a modalidade na qual se apontam as características que compõem determinado
objeto, pessoa, ambiente ou paisagem. Usam-se adjetivos para tal.

EXEMPLIFICANDO
Amar é...
Noite de chuva
Debaixo das cobertas
As descobertas
Ricardo Silvestrin

13. (CESGRANRIO – PROMINP – MÉDIO – 2012)


De acordo com a tipologia textual, o texto é
a) descritivo.
b) expositivo.
c) argumentativo.
d) injuntivo.
e) narrativo.
Argumentação: modalidade na qual se expõem ideias e opiniões gerais, seguidas da
apresentação de argumentos que as defendam e comprovem.

EXEMPLIFICANDO
UM EM CADA 4 BRASILEIROS CONSEGUE COMPREENDER O TEXTO QUE LÊ
Apenas 26% da população brasileira com mais de 15 anos têm domínio pleno das habilidades
de leitura e escrita. Isso significa que somente um em cada quatro jovens e adultos consegue
compreender totalmente as informações contidas em um texto e relacioná-las com outros
dados.
O restante são os chamados analfabetos funcionais, que “mal conseguem identificar
enunciados simples, sendo incapazes de interpretar texto mais longo ou com alguma
complexidade”, aponta estudo Inaf (Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional), feito
pelo Instituto Paulo Montenegro, que é ligado ao Ibope. Segundo o trabalho, o Brasil possui 16
milhões de analfabetos com mais de 15 anos (9% da população).
Em contraponto, a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” diz que 67% dos brasileiros
têm interesse pela leitura. O Plano Nacional do Livro, Leitura e Biblioteca – Fome de Livro, do
governo federal, considera que as pessoas têm vontade de ler e, para estimular o hábito, agirá
em várias frentes. Uma delas é zerar o número de cidades brasileiras sem uma biblioteca. A
outra é criar uma política federal centralizada para aumentar a leitura. A democratização do
acesso ao livro se dará por meio das bibliotecas públicas, da revitalização das 5.000 bibliotecas
existentes, construção de acervos básicos infanto-juvenis, proliferação de centros de inclusão
digital, livrarias e realização de campanhas de distribuição de livros. [...]

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Banco do Brasil 2013/2 – Interpretação de Texto – Profª Maria Tereza

Segundo pesquisa encomendada pela Câmara Brasileira do Livro e pelo Sindicato Nacional
de Editores de Livros em 2001, 61% dos brasileiros adultos alfabetizados têm muito pouco ou
nenhum contato com os livros, não existem livrarias em 89% dos municípios brasileiros e 6,5
milhões de pessoas não têm condições financeiras de comprar um livro. De acordo com o Mapa
do Analfabetismo no Brasil, produzido pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais), 35% dos analfabetos brasileiros já frequentaram a escola.
O título do projeto é uma homenagem a um de seus idealizadores, o poeta Waly Salomão,
que costumava dizer: o povo tem fome de comida e de livros. “O governo criou o Fome Zero
para combater a fome e a miséria que têm, como eixos estruturantes, a educação e a cultura”.
[...]
UOL – EDUCAÇÃO, 30 set. 2004. (Adaptado)

14. (CESGRANRIO – SEPLAG – COORDENADOR PEDAGÓGICO – 2010)


No Texto, a matéria é construída empregando uma estratégia discursiva que aponta para uma
reflexão sobre o problema do analfabetismo funcional no Brasil.
Com base na leitura da matéria, NÃO apresenta uma ação do texto que se caracteriza como um
recurso dessa estratégia
a) empregar dados estatísticos como comprovação de tese.
b) descrever experiências positivas como fatos incontestáveis.
c) expor a palavra de instituições como argumento de autoridade.
d) apresentar propostas, em várias áreas, que possam solucionar o problema.
e) adotar uma postura de inclusão como um dos pilares da resolução da questão.
Exposição: apresenta informações sobre assuntos, expõe ideias, explica e avalia e reflete Não
faz defesa de uma ideia, pois tal procedimento é característico do texto dissertativo. O texto
expositivo apenas revela ideias sobre um determinado assunto. Por meio da mescla entre texto
expositivo e narrativo, obtém-se o que conhecemos por relato.
Injunção: indica como realizar uma ação. Também é utilizado para predizer acontecimentos
e comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria,
empregados no modo imperativo.

EXEMPLIFICANDO
A sua vez

Você já é grandinho o suficiente para saber que brincadeira é para a vida toda.

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Boa parte das brincadeiras infantis são um ensaio para a vida adulta. Criança brinca de ser
mãe, pai, cozinheiro, motorista, polícia, ladrão (e isso, você sabe, não implica nenhum tipo de
propensão ao crime). E, ah, quando não há ninguém por perto, brinca de médico também. É
uma forma de viver todas as vidas possíveis antes de fazer uma escolha ou descoberta. Talvez
seja por isso que a gente pare de brincar aos poucos – como se tudo isso perdesse o sentido
quando viramos adultos de verdade. E tudo agora é para valer. Mas será que parar de brincar é,
de fato, uma decisão madura?
Atividades de recreação e lazer estimulam o imaginário e a criatividade, facilitam a
socialização e nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso for o objetivo, perde a
graça, deixa de ser brincadeira. Vira mais uma atividade produtiva a cumprir na agenda. Você
só brinca de verdade (ainda que de mentirinha) pelo prazer de brincar. E só. Como escreveu
Rubem Alves, quem brinca não quer chegar a lugar nenhum – já chegou.
QUINTANILHA, Leandro. Disponível em: http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe_no_chao/
conteudo_399675.shtml

15. (CESGRANRIO – SECAD-TO – TERAPEUTA OCUPACIONAL – 2009)


Quanto à tipologia, o Texto classifica-se como
a) injuntivo.
b) narrativo.
c) descritivo.
d) expositivo.
e) argumentativo.

GÊNEROS TEXTUAIS
EDITORIAL: texto opinativo/argumentativo, não assinado, no qual o autor (ou autores) não
expressa a sua opinião, mas revela o ponto de vista da instituição. Geralmente, aborda assuntos
bastante atuais. Busca traduzir a opinião pública acerca de determinado tema, dirigindo-se
(explícita ou implicitamente) às autoridades, a fim de cobrar-lhes soluções.

EXEMPLIFICANDO
MUNDO TEM MAIS OBESOS DO QUE DESNUTRIDOS
Segundo a OMS, 300 milhões são muito gordos e 170 milhões estão abaixo do peso
GENEBRA. Aproximadamente 170 milhões de crianças em todo o mundo têm peso abaixo do
normal, enquanto cerca de 300 milhões de adultos são obesos, informou ontem a Organização
Mundial da Saúde (OMS), na abertura da 33ª sessão anual do Comitê Permanente de Nutrição,
em Genebra.
Reunido até sexta-feira, o organismo formado por representantes de várias agências da
Organização das Nações Unidas (ONU) pretende elaborar um plano de ação que ajude as
autoridades nacionais a enfrentar os problemas.

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Banco do Brasil 2013/2 – Interpretação de Texto – Profª Maria Tereza

– Para alcançar as Metas do Milênio estabelecidas pela ONU e controlar a epidemia crescente
das doenças crônicas, é necessário lutar com urgência contra a má nutrição no mundo, tanto
causada pelo excesso quanto pela falta – afirmou a presidente do comitê, Catherine Bertini.
Das 170 milhões de crianças desnutridas, cerca de três milhões morrem a cada ano, de
acordo com os dados fornecidos pela OMS. No extremo oposto, calcula-se que há no mundo
cerca de 1 bilhão de pessoas com excesso de peso, das quais 300 milhões são obesas. Todos eles
estão mais expostos que os demais a sofrer cardiopatias, acidentes cardiovasculares, cânceres
e diabetes, entre outras doenças ligadas ao excesso de peso.
A OMS adverte que esse problema duplo não é simplesmente de países ricos ou pobres,
mas está ligado ao grau de desenvolvimento de cada nação.
O Globo,14 mar. 2006.

16. (CESGRANRIO – FUNASA – AGENTE ADMINISTRATIVO – 2009)


A ideia central do texto baseia-se na visão de que é preciso combater a má nutrição no mundo.
Qual dos trechos da matéria transcritos a seguir apresenta o argumento de consistência
compatível com essa tese?
a) “Aproximadamente 170 milhões de crianças em todo o mundo têm peso abaixo do normal,
enquanto cerca de 300 milhões de adultos são obesos,”
b) ...“é necessário lutar com urgência contra a má nutrição no mundo, tanto causada pelo
excesso quanto pela falta –”
c) “calcula-se que há no mundo cerca de 1 bilhão de pessoas com excesso de peso, das quais
300 milhões são obesas.”
d) “Todos eles estão mais expostos que os demais a sofrer cardiopatias, acidentes
cardiovasculares, cânceres e diabetes, entre outras doenças ligadas ao excesso de peso.”
e) “A OMS adverte que esse problema duplo não é simplesmente de países ricos ou pobres,
mas está ligado ao grau de desenvolvimento de cada nação.”
ARTIGOS: são os mais comuns. São textos autorais – assinados –, cuja opinião é da inteira
responsabilidade de quem o escreveu. Seu objetivo é o de persuadir o leitor.

EXEMPLIFICANDO
COMO NÃO PENSEI NISSO ANTES?
Para ser um inventor, basta enxergar os problemas como matéria-prima para a criatividade e
apostar nas próprias ideias.
01. “No meio do caminho tinha uma pedra/ tinha uma pedra no meio do caminho.” O
02. poeta Carlos Drummond de Andrade criou um dos textos mais famosos da literatura
03. brasileira ao buscar inspiração num obstáculo. De forma parecida, muita gente,
04. famosa ou anônima, no decorrer da história, tem convertido suas dificuldades em
05. criações.
06. Não é difícil perceber que, na origem de todos os objetos criados pelo homem,
07. havia um problema. Foi de tanto machucar os pés ao caminhar descalço que algum

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08. remoto ancestral inventou o calçado, por exemplo. Cansado de beber água usando as
09. próprias mãos, alguém concebeu o copo. E por aí vai.
10. Diante de uma pedra no caminho, pode-se lamentá-la ou tentar removê-la. A
11. primeira opção é a mais fácil, mas não leva a nada. A segunda nos permite não só dar
12. um fim ao empecilho, mas também deixar uma contribuição para a humanidade. Foi
13. esse rumo que o motorista de caminhão aposentado José Roberto Rodrigues, de 55
14. anos, escolheu.
15. Há 15 anos, em um acampamento, José viu um botijão de gás ir pelos ares.
16. Impressionado com o acidente, pôs na cabeça que poderia fazer algo para evitá-lo.
17. Anos depois, teve a ideia: se acondicionasse o botijão dentro de uma estrutura
18. fechada e a conectasse com a área externa da casa, o problema estaria resolvido.
19. Afinal, a explosão só acontece se há acúmulo de gás dentro da cozinha. Estava
20. concebida a cápsula antiexplosão.
21. Para construir a engenhoca, ele pegou um balde grande de plástico, desses usados
22. como lixeira, e fez dois furos: um para a mangueira do botijão e outro para permitir
23. a conexão com o exterior da casa. Se o gás vazar, sai para o ambiente externo. “Fiz
24. tudo sozinho”, orgulha-se José.
25. Tempos depois, inspirado pelas filhas, que volta e meia deixavam a comida
26. queimar, aperfeiçoou o invento. Adicionou-lhe um dispositivo capaz de controlar o
27. tempo pelo qual o fogão permanece aceso. Para isso, comprou um timer, aparelho
28. encontrado em lojas de material elétrico, e o acoplou à válvula do botijão. Funciona
29. como um relógio de corda: em quinze minutos, quando completa a volta, o
30. equipamento trava a saída de gás. Se o cozimento for demorado, é só reprogramar o
31. dispositivo.[...]
32. A história de José mostra que não é preciso pós-doutorado para transformar
33. problemas do dia a dia em solução. O necessário é ter autoconfiança, persistência,
34. motivação e capacidade de pensar por si próprio, como enumera a psicóloga Eunice
35. Alencar, da Universidade Católica de Brasília. “Todos temos essas características. O
36. que precisamos é saber cultivá-las para despertar nossa capacidade de criação”, diz
37. Eunice.[...]
38. A satisfação de ver a própria invenção ser usada por várias pessoas é algo que
39. Beatriz Zorovich, de 78 anos, conhece há muitas décadas. Um belo dia, quando estava
40. na cozinha, ela percebeu que, se a bacia que usava para lavar o arroz tivesse furinhos,
41. ficaria fácil escorrer os grãos. Com a ajuda do marido, o engenheiro Sólon Zorovich,
42. construiu um protótipo em uma espécie de papel alumínio grosso.[...] Deu certo:
43. lançado na Feira de Utilidades Domésticas de 1962, o escorredor de arroz ganhou as
44. cozinhas de todo o País. Beatriz não sabe calcular exatamente quanto ganhou com o
45. produto. Mas lembra que os lucros equivaliam ao seu salário de dentista. A patente
46. expirou em 1978.[...]
COSTA, Rachel. Sorria.

17. (CESGRANRIO – PROMINP – MÉDIO – 2010)


O texto “Como não pensei nisso antes?” tem como tema as(os)
a) invenções movidas pelo desespero do cotidiano.
b) origens dos objetos de inventores famosos.
c) problemas da vida de pessoas ilustres.
d) inventores que saíram do anonimato.
e) obstáculos do dia a dia transformados em invenções.

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NOTÍCIAS: são autorais, apesar de nem sempre serem assinadas. Seu objetivo é tão somente o
de informar, não o de convencer.

EXEMPLIFICANDO

RETRATOS DE UMA ÉPOCA


Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais Em tempos de redes sociais
e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem
sempre tudo foi assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo,
crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se comunicavam.
Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos, indagou a um grupo de estudantes
quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais. Pois eles
já foram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de amizade, de
votos de felicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre
os séculos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo. Para se ter
uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história: nasceram na Áustria, na
segunda metade do século XIX, como um novo meio de correspondência. E a invenção de um
professor de Economia chamado Emannuel Hermann fez tanto sucesso que, em apenas um
ano, foram vendidos mais de dez milhões de unidades só no Império Austro-Húngaro. Depois,
espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com ansiedade.
– A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século
passado para o Recife de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade – lembra
o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando-os e reuniu mais de
600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência afetiva na Coleção Liedo
Maranhão”, no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana.
O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo,
ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria família. Depois, passou a comprá-
los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recife, onde eram encontrados em
caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa parte
da coleção vem daí. [...]
– Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour
e o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – afirma o curador Gustavo
Maia.
– O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser
percebido na delicadeza perdida de uma forma de comunicação que hoje está em desuso –
reforça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...]
LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1º maio 2011. Adaptado.

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18. (CESGRANRIO – FINEP – ANALISTA – 2011)
A ideia contida nos dois primeiros parágrafos é a de que
a) a necessidade de comunicação interpessoal desenvolveu-se só com a internet.
b) os cartões-postais eram, à sua época, considerados cafonas.
c) a atividade interpessoal realizada hoje pela internet era realizada, antes, similarmente por
meio dos cartões-postais.
d) a importância dos cartões-postais se deveu ao fato de terem sido criados na Europa e,
então, trazidos para o Brasil.
e) os cartões-postais eram o principal meio de correspondência entre os professores na
Áustria.

19. (CESGRANRIO – FINEP – ANALISTA – 2011)


As afirmações abaixo relacionam-se ao professor Emannuel Hermann.
I – Deixou de ser professor de Economia, após vender mais de dez milhões de postais.
II – Inventou os cartões-postais.
III – Nasceu na segunda metade do século XIX.
Está contido no texto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas.
CRÔNICA: fotografia do cotidiano, realizada por olhos particulares. Geralmente, o cronista
apropria-se de um fato atual do cotidiano, para, posteriormente, tecer críticas ao status quo,
baseadas quase exclusivamente em seu ponto de vista. A linguagem desse tipo de texto é
predominantemente coloquial.

EXEMPLIFICANDO
A vida sem celular
O inevitável aconteceu: perdi meu celular. Estava no bolso da calça. Voltei do Rio de Janeiro,
peguei um táxi no aeroporto. Deve ter caído no banco e não percebi. Tentei ligar para o meu
próprio número. Deu caixa postal. Provavelmente eu o desliguei no embarque e esqueci de
ativá-lo novamente. Meu quarto parece uma trincheira de guerra de tanto procurá-lo.
Agora me rendo: sou um homem sem celular. O primeiro sentimento é de pânico. Como
vou falar com meus amigos? Como vão me encontrar? Estou desconectado do mundo. Nunca
botei minha agenda em um programa de computador, para simplesmente recarregá-la em um
novo aparelho. Será árduo garimpar os números da família, amigos, contatos profissionais.
E se alguém me ligar com um assunto importante? A insegurança é total. Reflito. Podem me
achar pelo telefone fixo. Meus amigos me encontrarão, pois são meus amigos. Eu os buscarei, é
óbvio. Então por que tanto terror?

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Banco do Brasil 2013/2 – Interpretação de Texto – Profª Maria Tereza

Há alguns anos – nem tantos assim – ninguém tinha celular. A implantação demorou por
aqui, em relação a outros países. E a vida seguia. Se alguém precisasse falar comigo, deixava
recado. Depois eu chamava de volta. Se estivesse aguardando um trabalho, por exemplo,
eu ficava esperto. Ligava perguntando se havia novidades. Muitas coisas demoravam para
acontecer. Mas as pessoas contavam com essa demora. Não era realmente ruim. Saía tranquilo,
sem o risco de que me encontrassem a qualquer momento, por qualquer bobagem.
A maior parte das pessoas vê urgência onde absolutamente não há. Ligam afobadas para
fazer uma pergunta qualquer. Se não chamo de volta, até se ofendem.
— Eu estava no cinema, depois fui jantar, bater papo.
— É... Mas podia ter ligado!
Como dizer que podia, mas não queria?
Vejo motoristas de táxi tentando se desvencilhar de um telefonema.
— Agora não posso falar, estou dirigindo.
— Só mais uma coisinha...
Fico apavorado no banco enquanto ele faz curvas e curvas, uma única mão no volante. Muita
gente não consegue desligar mesmo quando se explica ser impossível falar. Dá um nervoso!
A maioria dos chefes sente-se no direito de ligar para o subordinado a qualquer hora. Noites,
fins de semana, tudo submergiu numa contínua atividade profissional. No relacionamento
pessoal ocorre o mesmo.
— Onde você está? Estou ouvindo uma farra aí atrás.
— Vendo televisão! É um comercial de cerveja!
Um amigo se recusa a ter celular.
— Fico mais livre.
Às vezes um colega de trabalho reclama:
— Precisava falar com você, mas não te achei.
— Não era para achar mesmo.
Há quem desfrute o melhor. Conheço uma representante de vendas que trabalha na
praia durante o verão. Enquanto torra ao sol, compra, vende, negocia. Mas, às vezes, quando
está para fechar o negócio mais importante do mês, o aparelho fica fora de área. Ela quase
enlouquece!
Pois é. O celular costuma ficar fora de área nos momentos mais terríveis. Parece de
propósito! Como em um recente acidente automobilístico que me aconteceu. Eu estava bem,
mas precisava falar com a seguradora. O carro em uma rua movimentada. E o celular mudo!
Quase pirei! E quando descarrega no melhor de um papo, ou, pior, no meio da briga, dando a
impressão de que desliguei na cara?

www.acasadoconcurseiro.com.br 215
Na minha infância, não tinha nem telefone em casa. Agora não suporto a ideia de passar um
dia desconectado. É incrível como o mundo moderno cria necessidades. Viver conectado virou
vício. Talvez o dia a dia fosse mais calmo sem celular. Mas vou correndo comprar um novo!
CARRASCO, Walcyr. A vida sem celular. Veja São Paulo, São Paulo, n.2107, 08 abr. 2009. Disponível em: <http://
vejasp.abril.com.br/revista/ edicao-2107/avida-sem-celular> Acesso: 26 dez. 2011. Adaptado.

20. (CESGRANRIO – LIQUIGÁS – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – MÉDIO - 2012)


De acordo com o texto, um exemplo de pessoa/setor da sociedade que consegue claramente
tirar proveito do celular é o(a)
a) motorista de táxi
b) próprio narrador
c) trabalhador subordinado
d) representante de vendas
e) família tradicional

21. (CESGRANRIO – LIQUIGÁS – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – MÉDIO - 2012)


Ao longo do texto, o cronista reflete sobre aspectos diversos relativos à inserção do celular
no cotidiano. Pela leitura global do texto, sintetiza-se o conjunto da reflexão do cronista da
seguinte maneira:
a) Apesar dos aspectos negativos, hoje o celular é uma necessidade.
b) Sem a existência do celular, as pessoas eram tolerantes.
c) Para as pessoas de hoje, o celular traz novas oportunidades.
d) Com o advento dessa tecnologia, a comunicação ficou acelerada.
e) Em certas situações cotidianas, essa tecnologia é dispensável.
BREVE ENSAIO: é autoral; trata-se de texto opinativo/argumentativo, assinado, no qual o autor
expressa a sua opinião. Geralmente, aborda assuntos universais.

EXEMPLIFICANDO
O romance policial, descendente do extinto romance gótico, conserva características
significativas do gênero precursor: a popularidade imensa e os meios para obtê-la. “Romances
policiais”, reza um anúncio do editor de Edgar Wallace, “são lidos por homens e mulheres
de todas as classes; porque não há nada que seja tão interessante como a explicação de um
crime misterioso. Não há nada que contribua com eficiência maior para divertir os espíritos
preocupados”.
Os criminosos e detetives dos romances policiais servem-se dos instrumentos requintados
da tecnologia moderna para cometer e revelar horrores: sociedades anônimas do crime,
laboratórios científicos transformados em câmaras de tortura. Os leitores contemporâneos
acreditam firmemente na onipotência das ciências naturais e da tecnologia para resolver
todos os problemas e criar um mundo melhor; ao mesmo tempo, devoram romances nos
quais os mesmíssimos instrumentos físicos e químicos servem para cometer os crimes mais
abomináveis.

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Banco do Brasil 2013/2 – Interpretação de Texto – Profª Maria Tereza

Leitores de romances policiais não são exigentes. Apenas exigem imperiosamente um


final feliz: depois da descoberta do assassino, as núpcias entre a datilógrafa do escritório dos
criminosos e o diretor do banco visado por eles, ou então a união matrimonial entre o detetive
competente e a bela pecadora arrependida.
Não adianta condenar os romances policiais porque lhes falta o valor literário. Eles são
expressões legítimas da alma coletiva, embora não literárias, e sim apenas livrescas de desejos
coletivos de evasão.
(Adaptado de Otto Maria Carpeaux. Ensaios reunidos 1942-1978. Rio de Janeiro: UniverCidade e TopBooks, v.1,
1999. P. 488-90)

22. (CESGRANRIO – BB – ESCRITURÁRIO – MÉDIO – 2012)


O leitor de romances policiais, tal como caracterizado no texto,
a) pertence a determinada classe social e despreza a técnica literária.
b) é difícil de satisfazer e descrente da moral contemporânea.
c) confia na soberania da ciência e é condescendente com enredos inverossímeis.
d) é leigo em tecnologia e demonstra alto grau de erudição.
e) usa a leitura como fonte de entretenimento e prescinde de finais felizes.
PEÇA PUBLICITÁRIA: a propaganda é um modo específico de apresentar informação sobre
produto, marca, empresa, ideia ou política, visando a influenciar a atitude de uma audiência
em relação a uma causa, posição ou atuação. A propaganda comercial é chamada, também, de
publicidade. Ao contrário da busca de imparcialidade na comunicação, a propaganda apresenta
informações com o objetivo principal de influenciar uma audiência. Para tal, frequentemente,
apresenta os fatos seletivamente (possibilitando a mentira por omissão) para encorajar
determinadas conclusões, ou usa mensagens exageradas para produzir uma resposta emocional
e não racional à informação apresentada. Costuma ser estruturado por meio de frases curtas e
em ordem direta, utilizando elementos não verbais para reforçar a mensagem.

EXEMPLIFICANDO
O anúncio publicitário a seguir é uma campanha de um adoçante, que tem como seu slogan a
frase “Mude sua embalagem”.

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23. (CESGRANRIO – FUNASA – AGENTE ADMINISTRATIVO – 2009)
A palavra “embalagem”, presente no slogan da campanha, é altamente expressiva e substitui a
palavra
a) vida.
b) corpo.
c) jeito.
d) história.
e) postura.
CHARGE: é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar algum acontecimento atual
com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga,
ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Apesar de ser
confundida com cartum, é considerada totalmente diferente: ao contrário da charge, que tece
uma crítica contundente, o cartum retrata situações mais corriqueiras da sociedade. Mais do
que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social mediante o artista expressa
graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas por meio do humor e da sátira.

EXEMPLIFICANDO
A charge a seguir trata da situação crítica a que está submetido o País em relação à dengue.

24. (CESGRANRIO – FUNASA – AGENTE ADMINISTRATIVO – 2009)Uma charge tem como objetivo,
por meio de seu tom caricatural, provocar, no leitor, dada reação acerca de um fato específico.
De acordo com a situação em que foi produzida, a charge de Ique, aqui apresentada, visa a
provocar, no leitor, uma reação de
a) consternação.
b) revolta.
c) alerta.
d) complacência.
e) belicosidade.
QUADRINHOS: hipergênero, que agrega diferentes outros gêneros, cada um com suas
peculiaridades.

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Banco do Brasil 2013/2 – Interpretação de Texto – Profª Maria Tereza

EXEMPLIFICANDO

25. (CESGRANRIO – IBGE – JORNALISMO – 2010)


Na tira acima, observa-se um desvio no emprego da norma culta da Língua Portuguesa. Com
base no entendimento da mensagem e considerando o último quadrinho, o uso de tal variação
pode ser explicado pelo fato de
a) criticar o emprego excessivo de línguas estrangeiras no Brasil.
b) abolir uma marca da oralidade na escrita.
c) ironizar a forma como os brasileiros utilizam a Língua Portuguesa.
d) exemplificar como a língua falada se diferencia da língua escrita.
e) valorizar o idioma nacional por meio do status da Língua Estrangeira.

Gabarito: 1. A 2. D 3. B 4. B 5. B 6. A 7. A 8. E 9. A 10. C 11. C 12. A 13. A 14. B 15. E 16. D 
17. E 18. C 19. B 20. D 21. A 22. C 23. B 24. C 25. A

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Redação

Professora: Maria Tereza

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Redação

INFORMAÇÕES GERAIS – CONFORME EDITAL

Será considerado habilitado para a prova de Redação (2ª Etapa) o candidato que esteja
classificado, na 1ª Etapa, em uma posição que não ultrapasse o dobro do número de vagas do
cadastro de reserva da Microrregião para a qual se candidatou.
A seleção na 2ª ETAPA será feita por meio de Prova de Redação, de caráter eliminatório.
A Redação deve ser estruturada na forma de texto em prosa do tipo dissertativo-argumentativo,
e valerá até 100,0 (cem) pontos.
Em atendimento ao que está estabelecido no Decreto nº 7.875, de 27 de dezembro de 2012,
serão aceitas como corretas, até 31 de dezembro de 2015, ambas as ortografias, isto é, a forma
de grafar e de acentuar as palavras vigentes até 31 de dezembro de 2008 e a que entrou em
vigor em 1º de janeiro de 2009.
A Redação será avaliada conforme os critérios a seguir:
•• adequação ao tema proposto;
•• adequação ao tipo de texto solicitado;
•• emprego apropriado de mecanismos de coesão (referenciação, sequenciação e
demarcação das partes do texto);
•• capacidade de selecionar, organizar e relacionar de forma coerente argumentos
pertinentes ao tema proposto;
•• pleno domínio da modalidade escrita da norma-padrão (adequação vocabular,
ortografia, morfologia, sintaxe de concordância, de regência e de colocação).
A Redação deverá ser feita com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material
transparente, e deverá conter de 25 (vinte e cinco) a 30 (trinta) linhas.
Será atribuída nota ZERO à Redação do candidato que:
•• fugir ao tipo de texto em prosa dissertativo-argumentativo;
•• fugir ao tema proposto;
•• apresentar texto sob forma não articulada verbalmente em língua portuguesa (apenas
com desenhos, números e palavras soltas ou em forma de verso);
•• for produzida com menos de 15 (quinze) linhas;
•• for assinada e/ou apresentar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a
identificação do candidato;
•• for escrita a lápis, em parte ou na sua totalidade.
Serão eliminados os candidatos que obtiverem nota inferior a 60,0 (sessenta) pontos na prova
de Redação.

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DÚVIDAS COMUNS

Linhas: respeite o número de linhas – de 25 a 30 linhas.


Margens: obedeça às margens direita e esquerda, bem como a do parágrafo.
Letra: faça letras de tamanho regular. Diferencie maiúsculas de minúsculas.
Retificações: atráz atrás
Título:
•• Há solução para a violência.
•• A Violência nas Grandes Cidades
•• A violência: causas e consequências.
A presença de título no texto não é penalizada, a não ser que haja determinação contrária
expressa em comando da prova. A linha em que o título for exposto é contada como
efetivamente escrita.

Translineação: hífen tão somente do lado direito da palavra translineada.


Grafia: você pode utilizar a nova ortografia ou a antiga – desde que escreva corretamente.
Afinal, a anterior vale até 31/12/15.

O QUE É DISSERTAÇÃO?

Trata-se da discussão de problemas por meio de um texto argumentativo, o qual deve apresentar
Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, adotando-se o padrão de quatro/cinco parágrafos.
Em cada parágrafo, deve haver um mínimo de dois períodos com, aproximadamente, três linhas
em cada um.
Tal texto deve ser objetivo, veiculando informações consensuais. Sua finalidade não é literária.
Visa a convencer, a persuadir o leitor.
Evite definições e críticas virulentas, bem como manifestação de preconceitos.
(Dessa forma, apresente o máximo de conhecimento possível sobre o assunto, uma vez que
é pautado naquele que o examinador irá identificar os pontos-chave que interessam à banca
para atribuir pontuação ao seu texto.)

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Banco do Brasil 2013/2 – Redação – Profª Maria Tereza

ESTRUTURA
Introdução (± 5 linhas) Importante

Assunto + Tema + Tese Todos os


parágrafos
Desenvolvimento 1 (± 10 linhas) deverão
conter, no
Dissertar: assunto + tema. mínimo,
dois
Desenvolvimento 2 (± 10 linhas) períodos.
Argumentar: tese. Cuidado:
um § para
Conclusão (± 5 linhas): Tema + Tese + cada
sugestão de medidas e de ações efetivas. aspecto.

ESTRUTURA

1. INTRODUÇÃO: a principal finalidade da introdução é anunciar o assunto, definir o tema


que vai ser tratado, de maneira clara e concisa. Na introdução, são requisitos básicos a
definição do assunto e a indicação do caminho que será seguido para sua apresentação.

INTRODUÇÃO
Estrutura da Introdução:
1º período: assunto (palavra mais geral do tema).
2º período: tema
3º período: tese.

OU
1º período: assunto + tema.
2º período: tese.
3º período: encaminhamento de solução de eventual problema.

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2. EXPRESSÕES INTRODUTÓRIAS – DICAS
•• O (A) ..... é de fundamental importância em .... É de fundamental importância o (a) ....
•• É indiscutível que ... / É inegável que ...
•• Muito se discute a importância de ...
•• Comenta-se, com frequência, a respeito de ...
•• Não raro, toma-se conhecimento, por meio de ..., de ...
•• Apesar de muitos acreditarem que ... (refutação)
•• Ao contrário do que muitos acreditam ... (refutação)
•• Pode-se afirmar que, em razão de ... (devido a, pelo) ...
•• “Os recentes acontecimentos ... evidenciaram...”
•• “A questão ... está novamente em evidência...”
3. MODELOS DE INTRODUÇÃO
•• Declaratória – consiste em expor o mesmo que sugere a proposta, usando outras
palavras e outra organização. O principal risco desse tipo de introdução é o de ser
parafrástica.
•• Perguntas – pode-se iniciar a redação com uma série de perguntas. Porém, cuidado!
Devem ser perguntas não retóricas, que levem a questionamentos e reflexões, e
não vazias cujas respostas sejam genéricas. As perguntas devem ser respondidas, no
desenvolvimento, por meio de argumentações coerentes. Por ser uma forma bastante
simples de começar um texto, às vezes não consegue atrair suficientemente a atenção
do leitor.
•• Histórica – deve-se tomar o cuidado de escolher fatos históricos conhecidos e
significativos para o desenvolvimento que se pretende dar ao texto.
•• Comparação social, geográfica ou de qualquer outra natureza – trata-se de apresentar
uma analogia entre elementos, sem buscar no passado a argumentação. Constitui-
se na comparação de dois países, dois fatos, de duas personagens, enfim, de dois
elementos, para comprovar a tese. Lembre-se de que se trata da introdução, portanto
a comparação apenas será apresentada para, no desenvolvimento, ser discutido cada
elemento da comparação em um parágrafo.
•• Citação / Argumento de Autoridade – abre-se esse tipo de introdução por meio de
uma citação pertencente a qualquer área do conhecimento ou mediante a afirmação
de uma autoridade no tema em pauta. É preciso ressaltar que tais expedientes não são
gratuitos – meros “enfeites” – e que, portanto, a ideia que veiculam deve ser retomada
ao longo do texto ou na conclusão.
4. DESENVOLVIMENTO: é a parte nuclear e a mais extensa da redação. Nessa parte, são
apresentados os argumentos, as ideias principais. No D1 (tomando-se por base dois
parágrafos de desenvolvimento) primeiramente, analisa-se o tema, desdobrando-o,
decompondo o todo em partes. Dessa primeira análise surgirão os detalhes importantes
que serão, por sua vez, posteriormente analisados e justificados. A discussão dos detalhes
dará ensejo para a apresentação, no D2 (TESE), dos argumentos. A discussão pode ser
ilustrada com citações textuais ou conceituais de autoridades, escritores, filósofos,
cineastas, pensadores, educadores, atores etc.

226 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2– Redação – Profª Maria Tereza

5. MODOS DE DESENVOLVIMENTO
•• Causas e consequências – é a apresentação dos aspectos que levaram ao problema
discutido e das suas decorrências.
•• Exemplificação – a exemplificação é a maneira mais fácil de se desenvolver a
dissertação, desde que não seja exclusiva: é preciso analisar os exemplos e relacioná-
los ao tema. Devem-se apresentar exemplos concretos.
6. LIGAÇÃO ENTRE OS PARÁGRAFOS DE DESENVOLVIMENTO - DICAS
D1
•• É preciso, em primeiro lugar, lembrar...
•• É preciso, primeiramente, considerar...
•• É necessário frisar também...
D2/D3
•• Nota-se, por outro lado, que...
•• É imprescindível insistir no fato de que...
•• Não se pode esquecer
•• Além disso...
•• Outro fator existente...
•• Outra preocupação constante...
•• Ainda convém lembrar...
7. TIPOS DE ARGUMENTO
•• Argumento de autoridade - a citação de autores renomados (escritores célebres)
e de autoridades de certa área do saber (educadores, filósofos, cientistas etc.) é
aconselhável quando se trata de fundamentar uma ideia, uma tese.
•• Argumento baseado no consenso - são proposições evidentes por si mesmas ou
universalmente aceitas como verdade. Contudo, não se deve confundir argumento
baseado no consenso com lugares comuns carentes de base científica.
•• Argumento baseado em provas concretas - a argumentação consiste numa declaração
seguida de prova. As provas concretas constituem-se, principalmente, de fatos, de
dados estatísticos, de exemplos, de ilustrações.
8. CONCLUSÃO
Não confunda conclusão com apreciação do trabalho. É muito comum encontrar dissertações
que apresentam na conclusão uma apreciação do assunto, ou frases do tipo “Eu acho muito
importante .........., por isso ou aquilo...”
Na introdução, anuncia-se o que se vai fazer; na conclusão, confirma-se o que foi feito. Se a
introdução pode ser considerada um “trailer” do trabalho, a conclusão é um “replay”.
A despeito de ser um “replay” (tema – tese – solução), admite-se fato novo: ideia ou argumento.

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9. EXPRESSÕES CONCLUSIVAS – DICAS
Conjunções conclusivas:
•• Portanto,...

•• Por conseguinte,...

•• Logo,...

•• Em suma,...

•• Dessa forma,...

•• Definitivamente,...

•• Indubitavelmente,...

Na CONCLUSÃO não use


•Fórmulas prontas para iniciar a conclusão(Conclui-se,
Concluímos, De acordo com os argumentos citados
anteriormente, Com base na problemática acima enfocada,
etc.)
•Uma frase de efeito, um clichê, um slogan, um
provérbio:
A esperança é a última que morre.
•Um apelo a uma entidade milagrosa:
É preciso que o governo se conscientize de que...
•Uma conclusão utópica, messiânica:
No dia em que o homem perceber que... ele aprenderá
que...
Mas temos certeza de que, dentro de poucos anos, o
problema do menor abandonado estará resolvido.

10. COMO UTILIZAR ADEQUADAMENTE OS TEXTOS DE APOIO


•• Compreender as ideias desses textos: apenas apreender o essencial, deixar de lado o
acessório, fazer inferências, perceber o que está implícito.
•• Aproveitar os dados oferecidos como pontos de partida para reflexões: não faça
paráfrases, apenas parta do texto.
•• Acrescentar aos dados oferecidos sua contribuição: repetir o óbvio ou fixar-se no senso
comum resulta em produção de textos entediantes.

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Banco do Brasil 2013/2– Redação – Profª Maria Tereza

EXEMPLIFICANDO
CEF – TÉCNICO BANCÁRIO – CESGRANRIO – 2012
Sucata pós-moderna
À já extensa lista de problemas ambientais que enfrentamos adiciona-se um novo item: o
lixo eletrônico. Ignorado pela maioria dos consumidores, o destino final de aparelhos como
computadores, telefones celulares e televisores representa grave ameaça à saúde do planeta,
pois eles contêm elementos químicos tóxicos em seus componentes.
O lixo eletrônico é mais um produto da moderna sociedade de consumo, que se firma sobre
um modelo totalmente insustentável. Aparelhos de telefone, produtos de informática,
eletrodomésticos, equipamentos médico-hospitalares e até brinquedos são alguns dos novos
vilões do meio ambiente.
A reciclagem desse material pode ser vista de duas maneiras: uma boa, outra ruim. A boa é que
muitos aparelhos têm grande potencial para reciclagem, devido à presença de metais preciosos
em alguns circuitos eletrônicos. A ruim é que esse potencial raramente é explorado, uma vez
que reciclar lixo eletrônico é um desafio.
KUGLER, Henrique. Revista Ciência Hoje. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje. 30 jun. 2008, p. 38 (Adaptado).

O progresso melhorou a vida da humanidade, mas criou muitos problemas. A acumulação do


lixo é inevitável, faz parte do mundo atual e não para de crescer e se multiplicar, com novos
e problemáticos ingredientes. Uma questão do nosso tempo é o que fazer com o espantoso
volume de detritos — sacolas plásticas, garrafas pet, placas e teclados de computadores,
celulares etc. — de modo a evitar o prejuízo à saúde humana e ao meio ambiente, além de
transformá-los em riqueza.
Tomando como ponto de partida essas reflexões, elabore um texto dissertativo-argumentativo,
em que se discuta
A POLÊMICA ENTRE A NECESSIDADE DO PROGRESSO E AS IMPLICAÇÕES DO LIXO NAS
CONDIÇÕES DE VIDA NO PLANETA.
Justifique sua posição com argumentos.

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Exemplo de Redação CESGRANRIO (CEF – 2012)
Bruno Falcão, aluno da Casa do Concurseiro. (7,0)
Muito se discute a respeito da necessidade de crescimento tecnológico(,) e Vírgula antes de "E".
(o) impacto ambiental causado pelo lixo produzido por meio do descarte de
"Sobre o"=Paralelismo.
(aparelhos eletrônicos). O desenvolvimento de alternativas que diminuam o
Restrição em relação
(impacto) ao meio ambiente é extremamente necessário. ao tema.
Repetição próxima.
Assunto: CRESCIMENTO (=PROGRESSO) TECNOLÓGICO <
Tema: POLÊMICA – PROGRESSO E IMPLICAÇÕES DO LIXO
Opinião + encaminhamento de solução = último período
Não se separa sj-verbo por
5 linhas = 2 períodos vírgula.
Idem.
É preciso frisar(,) que um (grante) grande vilão entre os eletrônicos(,) é o
aparelho celular. Pesquisas recentes indicam que, no Brasil, existem mais Retomada = esses.

aparelhos celulares do que pessoas. (Estes) aparelhos eletrônicos (tem) como Têm.
componente principal uma bateria feita de material nocivo ao meio Quebra de paralelismo.
ambiente (e que) não pode ser reciclado, (acumulando) (assim), uma quantidade
Ambiguidade: que(m)
enorme de lixo. acumula?

Deslocado = isolado.
Utilização adequada de nexos entre parágrafos.
Argumento de prova concreta = texto de apoio.
Trecho descritivo > aspectos reflexivos.
“Pesquisas recentes”: pouca consistência argumentativa.
Apenas?.
7 linhas = 3 períodos.
Sem hífen.

Além disso, as sacolas plásticas se acumulam (no fundo do mar) e dos rios, Repetição próxima./
"acumulado" - o lixo.
prejudicando o funcionamento do (meio-ambiente), (acumu) aumentando Retomada = essas.
cada vez mais a quantidade de lixo (acumulada) no planeta. (Estas) sacolas Sem vírgula antes de
demoram dezenas de anos para desaparecer do nosso planeta. Medidas "como" ordem direta.
simples podem ser adotadas(,) como(:) a substituição das sacolas de plástico Fragmentação.
por (sacolas) de papel, (diminuindo assim,) os danos causados ao meio Repetição próxima.
ambiente, pois o (papel) se decompõe muito mais rápido do que o (plástico). Deslocado = isolado.
Repetição próxima.
Utilização adequada de nexos entre parágrafos. Idem.
Argumento de consenso.
Ausência de argumento de autoridade.
Não abordagem da relação progresso – lixo.
9 linhas = 3 períodos.
Restrição incoerente:
retoma apenas D1
Portanto, ao considerar a necessidade de progredir tecnologicamente(,) é
necessário refletir a respeito dos danos causados ao ecossistema. É Não se separa sj-verbo
por vírgula.
(fundamental), que não somente os fabricantes, mas também a população(,)
Idem.
(mude) seu cotidiano com o objetivo de proteger o planeta. Só assim, é
possível progredir de verdade.
Concordância.

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Banco do Brasil 2013/2– Redação – Profª Maria Tereza

FINEP – ANALISTA – CESGRANRIO – 2011


ABAIXO A OBSOLESCÊNCIA
Nossos avós são de uma época em que a compra de um eletrodoméstico era uma aquisição
para a vida inteira. Uma geladeira, pois, tinha de perdurar por gerações... Hoje a lógica do
mercado é completamente oposta, e nós, consumidores, vivemos um ciclo constante de
compra, reposição e repetição. No início dos anos 1960, o visionário designer alemão Dieter
Rams previu o crescimento desenfreado dessa tendência e criou um produto que, nos 50 anos
seguintes, iria nadar contra a maré: o Sistema Universal de Prateleiras 606. Trata-se de um
produto simples, mas que foi concebido para durar ad eternum, pois a composição mantém os
mesmos padrões desde a primeira peça comercializada e a montagem é altamente flexível. [...]
Vida Simples. São Paulo: Abril, n. 105, maio 2011. p.14.

O iPad estreou ontem com sucesso nas lojas – físicas e virtuais – do Brasil. As filas que se
formaram ainda na quinta-feira já indicavam o interesse pelo tablet. [...] O economista Salmo
Valentim já tem um iPad, mas não resistiu à novidade. Levou para casa um modelo mais caro e
completo, com 64 GB, Wi-fi e 3G. [...]
O Globo, Rio de Janeiro, 28 maio 2011. p. 37. Adaptado.

Com base nos textos acima e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo/
argumentativo, expondo sua opinião e suas ideias sobre a sociedade de consumo e como esse
conceito afeta os consumidores, a indústria, o comércio e o setor de serviços (oficinas de
conserto, por exemplo). Aponte vantagens e desvantagens relacionadas a um ou mais desses
grupos.

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Exemplo de Redação CESGRANRIO – FINEP-2012 (segundo a internet, redação exemplar)

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Banco do Brasil 2013/2– Redação – Profª Maria Tereza

11. PROPOSTAS DE REDAÇÃO CESGRANRIO


PROPOSTA 1 (BNDES – Técnico Administrativo – 2012 – Banca Cesgranrio)
Texto 1
No início desse século, a atuação empresarial privada evidenciou a necessidade de
aperfeiçoamento da gestão da ética em suas organizações. Algumas grandes empresas
internacionais, entre elas líderes em seus respectivos setores de atuação, se viram envolvidas
em rumorosos casos de escândalos corporativos-financeiros. Nesse ambiente conturbado,
as autoridades americanas aprovaram a legislação Sarbanes-Oxley [...], reconhecendo a
necessidade de atuar com rigor na prevenção, na gestão e na punição dos responsáveis por
desvios éticos, fraudes e corrupção.
Disponível em:<http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/BNDES_Transparente/
Gestao_ da_ Etica/breve_ historia.html> Acesso em: 19 jul. 2012.

Texto 2
“Considerem uma pesquisa que envolveu quase 16.000 alunos de 31 importantes universidades,
realizada pelo Professor Donald MacCabe, da Universidade Rutgers: 76 por cento dos estudantes
com pretensão de desenvolver carreiras empresariais admitiram ter colado pelo menos uma
vez numa prova. Noventa por cento admitiram ter colado quatro vezes ou mais. [...]
Por que nossos estudantes pensam dessa maneira? Podemos constatar alguns fatos importantes
nas entrelinhas das respostas a outras perguntas incluídas na pesquisa das Bandeirantes da
América. Perguntou-se aos estudantes: “Qual seria, na sua opinião, a autoridade de maior
credibilidade para questões relacionadas à verdade?” [...]
Pouquíssimos dos entrevistados responderam “a imprensa” ou “a ciência”. Alguns outros
responderam “meus pais” ou “minha religião”. A maioria, na verdade, respondeu: ‘Eu. Não
existe qualquer outra autoridade para a verdade além de mim mesmo. Se eu não achar que
uma coisa é verdadeira, não há ninguém a quem eu possa recorrer para saber o que seria a
verdade.’”
Disponível em:http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/empresa/
etica/a_ etica_ e_ uma_ so.pdf> Acesso em: 19 jul. 2012.

Os textos evidenciam a relação que se pode estabelecer entre a ética individual e a ética
empresarial. Ou seja, as pessoas têm uma ética própria, que adquiriram por si mesmas ou
por outros fatores, mas existem e trabalham dentro de uma sociedade, de um grupo, de uma
comunidade.
Considerando-se que novos funcionários são constantemente admitidos em empresas, redija
um texto sobre COMO É POSSÍVEL FAZER CONVIVER OS PADRÕES DE COMPORTAMENTO DE
CADA INDIVÍDUO COM OS VALORES ESTIPULADOS PELAS EMPRESAS. (25 a 30 linhas)
PROPOSTA 2 (FINEP – Suporte Técnico – 2011 – Banca Cesgranrio)
“E se eu lhe disser que estou com medo de ser feliz para sempre?” [...]
É uma pergunta que vem ao encontro do que se debateu dias atrás num programa de tevê. Um
psicanalista comentou que ser feliz não é tão importante, que mais vale uma vida interessante.
[...]

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“Ser feliz”, no contexto em que foi exposto, significa o cumprimento das metas tradicionais: ter
um bom emprego, ganhar algum dinheiro, ser casado e ter filhos. Isso traz felicidade? Claro que
traz. Saber que “chegamos lá” sempre é uma fonte de tranquilidade e segurança. Conseguimos
nos encontrar como era esperado. A vida tal qual manda o figurino. [...]
Pessoas com vidas interessantes não se aborrecem. Elas trocam de cidade. Investem em
projetos sem garantia. Interessam-se por gente que é o oposto delas. Pedem demissão sem
ter outro emprego em vista. Aceitam convite para fazer o que nunca fizeram. Estão dispostas a
mudar de cor preferida, de prato predileto. Começam do zero inúmeras vezes. Não se assustam
com a passagem do tempo. [...]
MEDEIROS, Marta. Uma vida interessante. In: Doidas e Santas. Porto Alegre, L&PM, 2008. p. 54-55. Adaptado.

O texto de Marta Medeiros apresenta um confronto entre uma vida feliz e uma vida interessante.
Com base no texto e em sua experiência pessoal, escreva uma redação expondo sua opinião a
respeito do assunto, fundamentando suas ideias. (20 a 30 linhas)
PROPOSTA 3 (SEPLAG – Fiscal de Controle Sanitário / Enfermeiro – 2011 – Banca Cesgranrio)
Texto I
Estatuto do idoso
Art. 1º É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas
com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
Art. 2º O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem
prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros
meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental
e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e
dignidade.
Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar
ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao
respeito e à convivência familiar e comunitária.
Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de
Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo
das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo
a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.
Art. 18. As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às
necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim
como orientação a cuidadores familiares e grupos de autoajuda.
Art. 46. A política de atendimento ao idoso far-se-á por meio do conjunto articulado de
ações governamentais e não governamentais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:
I – políticas sociais básicas;

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II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que


necessitarem;
III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos,
exploração, abuso, crueldade e opressão;
IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados
em hospitais e instituições de longa permanência;
V – proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos;
VI – mobilização da opinião pública no sentido da participação dos diversos segmentos da
sociedade no atendimento do idoso.
BRASIL. Lei no 10.741, de 1 de outubro de 2003. Estatuto do idoso. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 3 out. 2003. Adaptado

Texto II
Rumo a um mundo de centenários
Quem tem por volta de 40 anos de idade hoje, ou menos, pode ir se preparando: se os
especialistas estiverem certos, suas chances de chegar aos cem serão muito maiores, e em
condições muito próximas das que vive atualmente. Este acréscimo na expectativa e qualidade
de vida virá de diversos avanços esperados para as próximas décadas em áreas como medicina
regenerativa, células-tronco e biologia molecular que, segundo alguns, não só vão interromper
o processo de envelhecimento como podem até revertê-lo.
— Nos últimos 100 anos houve um aumento da expectativa de vida em mais de 30 anos.
Agora, os cálculos são que, nos próximos 30 anos, a cada ano que você vive, vai conseguir viver
mais um em virtude do que está sendo descoberto e aplicado pela medicina. Há um avanço
muito grande que mostra que há formas de subverter ou manipular essa expectativa de vida
entendendo melhor como funcionam as células e o organismo, afirma o neurocientista.
Stevens Rehen. BAIMA, Cesar. Rumo a um mundo de centenários. Ciência/Saúde. O Globo. 3 jul. 2011. p. 46.
Adaptado

O envelhecimento populacional tem sido considerado uma das principais conquistas científicas
e sociais dos séculos XX e XXI, trazendo grandes desafios para as políticas públicas. A legislação
brasileira incorporou grande parte das sugestões das assembleias internacionais, mas é preciso
garantir que essas leis melhorem, efetivamente, o cotidiano dos idosos em nosso país.
As mudanças nos sistemas de seguridade social têm contribuído para o bem-estar dos
indivíduos nessa etapa da vida. É importante, agora, garantir acesso universal aos serviços de
saúde pública, em todos os aspectos envolvidos.
Tomando como ponto de partida essas reflexões, elabore um texto dissertativo-argumentativo,
em que você DISCUTA AS POLÍTICAS PÚBLICAS, ENTRE ELAS A DA SAÚDE, NECESSÁRIAS PARA
ENFRENTAR O IMPACTO SOCIOECONÔMICO DO ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO EM
NOSSO PAÍS. Justifique sua posição com argumentos. (25 a 30 linhas)

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PROPOSTA 4 (BNDES – Técnico de Arquivo – 2011 – Banca Cesgranrio)
Texto I
Dê uma chance ao ser humano
A vizinha tocou a campainha e, quando abri a porta, surpreso com a visita inesperada, ela
entrou, me abraçou forte e falou devagar, olhando fundo nos meus olhos: “Você tem sido um
vizinho muito compreensivo, e eu ando muito relapsa na criação dos meus cachorros. Isso vai
mudar!” Desde então, uma série de procedimentos na casa em frente à minha acabou com um
pesadelo que me atormentou por mais de um ano. Sei que todo mundo tem um caso com o
cachorro do vizinho para contar, mas, com final feliz assim, francamente, duvido. A história que
agora passo a narrar do início explica em grande parte por que ainda acredito no ser humano –
ô, raça!
Meus vizinhos, pelo menos assim os vejo da janela lá do cafofo, não são pessoas comuns. Falo
de gente especial, um casal de artistas, ele músico, ela bailarina, dupla de movimentos suaves
e silenciosos, olhar maduro, fuso horário próprio e descompromisso amplo, geral e irrestrito
com a pressa na execução das tarefas domésticas que assumem sem ajuda de ninguém. [...] A
paz mora do outro lado da rua e, confesso, morro de inveja quando me mato de trabalhar noite
adentro ali adiante. Queria ser como eles.
Quando o primeiro pastor alemão chegou ainda moleque para morar com meus adoráveis
vizinhos, a casa de pedra onde eles moravam viveu dias de alegria contagiante. O bicho era
uma gracinha, foi crescendo, começou a latir, mas nada que quebrasse a harmonia do lugar.
[...] Quando, logo depois do primeiro acasalamento, o segundo pastor alemão fez crescer a
família, cada paralelepípedo da minha rua pressentiu o que estava para acontecer. Ou não! De
qualquer forma, eu achava que, se porventura aquilo virasse o inferno que se anunciava, outro
vizinho decerto perderia a paciência antes de mim, que, afinal, virei tiete do jeito de viver que
espiava pela janela do escritório de casa. Eu, ir lá reclamar, nunca!
Não sei se os outros vizinhos decidiram em assembleia que esperariam a todo custo por uma
reação minha, mas, para encurtar a história, o fato é que um ano e tanto depois da chegada
do primeiro pastor alemão àquela casa, eu tive um ataque, enlouqueci, surtei. Imagine o mico:
vinha chegando da rua com meus filhos – gêmeos de 10 anos –, chovia baldes, eu não conseguia
achar as chaves e os bichos gritavam como se fôssemos assaltantes de banco. [...]
– Cala a booooocaaa! – gritei para ser ouvido em todo o bairro. Os cachorros emudeceram
por 10 segundos. Fez-se um silêncio profundo na Gávea. Os garotos me olhavam como se
estivessem vendo alguém assim, inteiramente fora de si, pela primeira vez na vida. Eu mesmo
não me reconhecia, mas, à primeira rosnada que se seguiu, resolvi ir em frente, impossível
recuar: “Cala a boooooocaaa! Cala a boooooocaaa!” Silêncio total. Os meninos estavam agora
admirados: acho que jamais tinham visto aqueles bichos de boca fechada.
[...] Entrei rápido com as crianças entre arrasado e aliviado. Achei na hora que devia conversar
com meus filhos, que melhor ainda seria escrever com eles uma carta educada e sincera
explicando a situação aos nossos vizinhos preferidos. Comecei pedindo desculpas pela explosão
daquela noite, mas pedia licença para contar o drama que se vivia do lado de cá da rua. Havia
muito tempo não entrava nem saía de casa sem que os cães dessem alarme de minha presença
na rua. Tinha vivido uma época de separações, morte de gente muito querida, além de
momentos de intensa felicidade, sempre com aqueles bichos latindo sem parar. [...] – escrevi

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algo assim, mais resignado que irritado, o arquivo original sumiu do computador. Mas chegou
aonde devia ou a vizinha não teria me dado aquele abraço comovido na noite em que abri a
porta, surpreso com ela se anunciando no interfone, depois de meu chilique diante de casa. [...]
Desde então – há coisa de um mês, portanto –, meus vizinhos têm feito o possível para
controlar o ímpeto de seus bichos, que já não me vigiam dia e noite, arrumaram para eles
coisa decerto mais interessante a fazer no quintal. [...] Às vezes não acredito que isso esteja
realmente acontecendo neste mundo cão em que vivemos. Se não estou vendo coisas – o que
também ocorre com certa frequência –, o ser humano talvez ainda tenha alguma chance de dar
certo. Pense nisso!
VASQUES, Tutty. Dê uma chance ao ser humano. In: SANTOS, Joaquim Ferreira. As Cem Melhores Crônicas
Brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 311-313. Adaptado

No texto “Dê uma chance ao ser humano”, o autor narra um episódio de sua vida para concluir
que: “Se não estou vendo coisas [...], o ser humano talvez ainda tenha alguma chance de dar
certo. Pense nisso!”
Também sobre relações entre vizinhos, O Globo traz uma matéria intitulada “É proibido
fumar?”, da qual destacamos o seguinte trecho: “Por aqui, a discussão ainda gira em torno
do incômodo provocado por vizinhos que fumam na janela e jogam guimbas de cigarro que
acabam atingindo de varandas alheias a carrinhos de bebê.”
Transcreve-se abaixo um poema de Lya Luft.
DEUSES E HOMENS
Os deuses estavam de bom humor:
abriram as mãos e deixaram cair no mundo
os oceanos e as sereias,
os campos onde corre o vento,
as árvores com mil vozes,
as manadas, as revoadas
– e, para atrapalhar, as pessoas.
O coração bate com força
querendo bombear sangue
para as almas anêmicas.
Mas onde está todo mundo?
Correndo atrás da bolsa de grife,
do ipod, do ipad,
ou de coisa nenhuma.
Tudo menos parar, pensar, contemplar.
[...]
LUFT, Lya. A riqueza do mundo. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2011. p. 12. Adaptado.

Em seu poema, a autora diz que, no meio da natureza, as pessoas “atrapalham” e, na segunda
estrofe, questiona valores e sentimentos.
Com base nos textos acima, escreva um texto expondo seu ponto de vista a respeito da validade
de “dar uma chance ao ser humano”, levando em conta o comportamento das pessoas na
sociedade, em sua convivência com seus vizinhos e concidadãos. (20 a 30 linhas)

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12. PROPOSTAS INÉDITAS DE REDAÇÃO
PROPOSTA 5
O escritor Luiz Ruffato, na abertura da Feira do Livro de Frankfurt, em outubro de 2013, fez um
discurso em que expôs uma série de problemas com que convivemos diariamente no Brasil.
Leia, a seguir, um pequeno excerto do discurso:
Nós somos um país paradoxal.
Ora o Brasil surge como uma região exótica, de praias paradisíacas, florestas edênicas, carnaval,
capoeira e futebol; ora como um lugar execrável, de violência urbana, exploração da prostituição
infantil, desrespeito aos direitos humanos e desdém pela natureza. Ora festejado como um dos
países mais bem preparados para ocupar o lugar de protagonista no mundo – amplos recursos
naturais, agricultura, pecuária e indústria diversificadas, enorme potencial de crescimento de
produção e consumo; ora destinado a um eterno papel acessório, de fornecedor de matéria-
prima e produtos fabricados com mão de obra barata, por falta de competência para gerir a
própria riqueza. Agora, somos a sétima economia do planeta. E permanecemos em terceiro
lugar entre os mais desiguais entre todos...
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013

A partir do que diz Ruffato, posicione-se, por meio de um texto dissertativo-argumentativo,


sobre o Brasil que você vê: o Brasil das possibilidades ou o Brasil dos problemas irremediáveis.
(25 a 30 linhas)
PROPOSTA 6
Textos de Apoio
“O grande empreendimento do futebol não é uma máquina lúdica: o resultado deverá ser
sempre o lucro.”
Luiz Eduardo Soares. Futebol e Ideologia. Em: Estruturalismo e análise de estratégias simbólicas. Rio de Janeiro,
Centro João XXIII, 1974.

“Conforme já decretou a elite [...], o futebol é o ópio do povo brasileiro, espécie de suor azedo
de um sistema social sem salvação.”
Roberto da Matta. Os milagres do futebol. Em: Explorações. Rio de Janeiro, Rocco, 1986.

A bola não é a inimiga


como o touro, numa corrida;
e embora seja um utensílio
caseiro e que se usa sem risco,
não é o utensílio impessoal,
sempre manso, de gesto usual:
é um utensílio semivivo,
de reações próprias como bicho,
e que, como bicho, é mister
(mais que bicho, como mulher)
usar com malícia e atenção
dando aos pés astúcia de mão.
João Cabral de Melo Neto
238 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2– Redação – Profª Maria Tereza

Tendo em vista as reflexões apresentadas e seus conhecimentos, desenvolva suas ideias, em


um texto dissertativo-argumentativo, a propósito do tema:
A relação entre o futebol e a vida social brasileira. (25 a 30 linhas).
PROPOSTA 7
Texto de Apoio
O uso das redes sociais é a grande novidade na arregimentação de pessoas no século XXI e
chega agora ao Brasil, após mostrar sua força em países europeus, asiáticos e africanos, disse
hoje o professor de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Vítor Iório.
Para ele, trata-se de uma ferramenta poderosa, por ser on line e não ter obrigatoriedade de
identificação – tanto pode ser legitimada pela assinatura quanto ser anônima.
“Nada disso impede que ela [ferramenta] arregimente uma legião de jovens.” A arregimentação,
que começa com os mais jovens, em poucos instantes consegue envolver os jovens mais adultos
e, por fim, os adultos propriamente ditos, observou o professor . “Essa ferramenta não está
mais em discussão. Ela é uma realidade”, disse Iório.
Com base no texto motivador, redija um texto opinativo-argumentativo a respeito da influência
das redes sociais nas mudanças sociopolíticas brasileiras. (25 a 30 linhas).
PROPOSTA 8
Texto de Apoio
Não devemos aceitar a imortalidade
Trocar um gene defeituoso por outro, saudável, e curar uma doença é um feito louvável. Mas
e se a modificação genética fosse feita somente para tornar o ser humano mais forte, mais
bonito? Essa é uma das polêmicas surgidas a partir do florescimento de tecnologias capazes
de modificar o DNA e também é um dos temas do novo livro do filósofo americano Michael
Sandel, “Contra a Perfeição”. Professor de filosofia política da Universidade Harvard (EUA) e
celebrado como um dos mais brilhantes pensadores da atualidade, Sandel acredita que os
feitos proporcionados pela engenharia genética – entre eles a seleção dos melhores embriões
ou a escolha do sexo do filho – impõem à sociedade um espinhoso desafio moral que, no limite,
chega ao questionamento do que representa a própria humanidade.
(Trecho da matéria escrita por Monique Oliveira para a revista Istoé, edição de número 2284, de 23 de agosto de
2013).

Com base no texto de apoio, redija um texto dissertativo argumentativo expondo seu ponto de
vista sobre a manipulação do material genético sem fins curativos. (25 a 30 linhas).

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PROPOSTA 9
Texto de Apoio
Exposição pública e direito à privacidade
A tecnologia nos oferece a oportunidade de controlar o que o mundo vê – escolhendo e atuando
para uma audiência. (...) Precisamos de privacidade, certas coisas devem ser compartilhadas
apenas com as pessoas em quem realmente confiamos.
Tom Chatfield. Como viver na era digital

Com base no texto motivador, redija um texto opinativo-argumentativo a fim de responder à


seguinte pergunta: até que ponto a privacidade continua sendo um direito a ser preservado?
(25 a 30 linhas).
PROPOSTA 10
Texto de Apoio
Espionagem internacional e controle da internet
Nos últimos meses, informações revelaram que os americanos grampeiam os telefones e a
internet de embaixadas de vários países e que vigiam e-mails de milhões de pessoas ao redor
do mundo. Uma reportagem no programa Fantástico, da Rede Globo, deu indícios de que a
Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) também espionou as comunicações da
presidente Dilma Roussef e as mensagens de celular do presidente mexicano Enrique Peña Nieto.
Revista Veja, 11.09.2013

Com base no texto de apoio, redija um texto dissertativo argumentativo expondo seu ponto
de vista sobre a criação de uma organização mundial capaz de controlar a internet. (25 a 30
linhas).
PROPOSTA 11
Texto de Apoio
As efusivas manifestações mundiais de respeito por Nelson Mandela sugerem que não apenas
dissemos adeus ao homem no momento de sua morte (ocorrida em dezembro de 2013), mas
também que perdemos um líder... Entre as muitas frases a ele atribuídas – que revelam sua
sabedoria – está a afirmação de que “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua
pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se
podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”
Com base no texto de apoio, redija um texto dissertativo argumentativo expondo seu ponto de
vista sobre a necessidade de líderes em uma sociedade. (25 a 30 linhas).

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Atualidades do Mercado Financeiro

Professor: Edgar Abreu

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Atualidades do Mercado Financeiro

NOTÍCIAS DO MERCADO FINANCEIRO

1. Especial Eike Batista

•• Fontes: Isto é e Globo.com


•• Relevância: 5
Imprensa estrangeira destaca "triste história" de Eike Batista
Bloomberg afirmou que a recuperação judicial da petroleira é o fim de um processo de 16
meses de declínio
Os veículos de comunicação internacionais destacaram o pedido de recuperação judicial da
OGX como um teste para o mercado da América Latina e como o maior processo desse tipo
na região. A agência de notícias Bloomberg afirmou que a recuperação judicial da petroleira
culmina com o fim de um processo de 16 meses de declínio que levaram US$ 30 bilhões da
fortuna pessoal de Eike Batista. “Você precisa entregar e ele (Eike) não fez isso”, disse um
investidor à agência.
A Bloomberg explicou trajetória do empresário como um empreendedor que aproveitou
o apetite dos investidores na década passada por commodities e lançou seis empresas para
captar esse fluxo de capitais. Porém, quando Eike perdeu a confiança do mercado, tentou
vender partes dessas empresas para se salvar. O fim do processo foi a tentativa de recuperação
e a mudança da sede da EBX de um prédio de 23 andares para escritórios menores no Rio.
O inglês Financial Times reportou a visão de responsáveis por fundos de investimentos nos
Estados Unidos, que chamaram o processo de “uma história triste”. Na opinião de outro
investidor, o mercado já entendeu que a derrocada é pontual e focada somente na empresa de
Eike Batista e que não irá respingar em outras companhias da região.
O The New York Times narrou a trajetória de Eike como alguém famoso por seus planos de
construir um império de empresas de energia, minérios e logística, mas que nenhum desses
empreendimentos conseguiu se tornar lucrativo. O jornal americano classificou a recuperação
judicial da OGX como o maior calote da história na América Latina.
As publicações ainda deram destaque para o fato de fundos de investimento americanos como
o Pimco – o maior do mundo de investimento em títulos de dívida –, a Pacific Investment
Management e o BlackRock são sócios de Eike na petroleira.
A endividada petroleira OGX, do empresário Eike Batista, pediu recuperação judicial na 4ª Vara
Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro nesta quarta-feira. A empresa

www.acasadoconcurseiro.com.br 243
declarou passivo consolidado de R$ 11,2 bilhões no pedido de recuperação judicial, segundo a
fonte, que pediu para não ser identificada.
A revista Forbes, que já teve Eike Batista no topo do seu ranking, ocupando a sétima posição,
afirmou que ele estava sofrendo e sofrendo ações pelos acionistas minoritários da OGX, que
está sendo acusada de divulgar dados falsos sobre as suas empresas, que estariam sofrendo
investigação juntamente com a Comissão de valores Imobiliários (CVM). “Sua fortuna pessoal
foi dizimada pela queda espetacular nos preços das ações de suas empresas, passando de US$
30 bilhões para menos de US$ 1 bilhão”, completa a publicação.

Entenda o 'calote' da petrolífera de Eike


O empresário Eike Batista entrou nesta quarta-feira com pedido de recuperação judicial de sua
petroleira, a OGX. Cnsiderada pelo próprio Eike como um de seus projetos “a prova de idiotas”,
a companhia agora vai ganhar uma “trégua” de até 180 dias para se mostrar capaz de resolver
os problemas ou terá que decretar falência.
Com o anúncio do não pagamento das parcelas de juros remuneratórios no valor aproximado
de US$ 45 milhões no final de setembro, a saída para a OGX passou a ser a recuperação judicial.
O pedido deveria ser realizado até o último dia do mês de outubro.
Com o anúncio do calote no pagamento dos juros, as ações da petroleira passaram o mês de
outubro sendo negociadas pelos menores valores desde que passaram a fazer parte da Bolsa
de Valores de São Paulo (Bovespa). Nesta quarta, as ações da empresa caíram mais 26,09%
e fecharam a R$ 0,17 - 99,26% menos que a cotação máxima que os papéis já atingiram (R$
23,28).
Em setembro, quando o fim da empresa já parecia iminente, o empresário ainda se recusava
a assumir a culpa pelo fracasso da OGX. Em entrevista ao The Wall Street Journal, ele afirmou
que foi enganado por seus ex-executivos, o qual costumava a chamar de "Dream Team" (time
dos sonhos), e disse ainda que seu mapa astral não o favorecia durante o anúncio de que a
OGX não conseguiria produzir o que havia prometido e que até mesmo seus investidores o
abandonaram muito rápido. Apesar da crise, dono do grupo EBX disse que voltará a ganhar
dinheiro com suas empresas.

Recuperação judicial
Eike não admitiu que tinha conhecimento que seus campos não teriam a produção anunciada
na prospecção de investidores de 2008 a 2010 – de cerca de 40 mil barris por dia – e afirmou
que foi enganado pelos executivos, que apresentaram relatórios de progresso nas operações a
fim de que ele os pagasse bônus. Segundo ele, por ser dono de uma grande empresa ele não
tinha o conhecimento técnico para analisar o que era repassado a ele nos relatórios.
Otimista, o empresário reiterou que suas empresas eram realmente "à prova de idiotas", pois
conseguiu vender o controle acionário de diversas delas, mesmo em um momento de "mercado
louco".

244 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu

Vantagens da recuperação judicial


A vantagem da recuperação judicial é que ela faz com que todos os processos de execução
contra a empresa fiquem parados pelo prazo legal de seis meses e que a mesma continue
produzindo e, nesse período, tente se reerguer.
De acordo com informações da Agência Nacional de Petróleo (ANP), as operações da OGX
continuam mesmo com a iminente recuperação judicial. “O pedido de recuperação judicial só
culmina na resolução dos contratos quando houver inadimplemento absoluto do concessionário
nos termos da cláusula”.

Início da queda
Em 2012, a derrocada da empresa transpareceu quando a OGX rebaixou a projeção de produção
de barris diários nos blocos de Tubarão Azul, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. O campo,
que deverá interromper suas operações no ano que vem, era o único produtor de petróleo da
empresa. Inicialmente, a companhia previa reservas de até 110 milhões de barris no local, mas
até maio deste ano só tinha produzido 10 mil.
No ano de 2013, Eike perdeu a colocação que tinha na Forbes (passou da 8º para a centésima
posição no ranking dos mais ricos) e amargou um prejuízo de R$ 1,2 bilhão na OGX, 135%
maior na comparação com o ano anterior. Ele começou então a vender parte das operações
da petroleira. Segundo a agência de notícias Bloomberg, Batista, depois da crise, deixou de ser
bilionário e agora teria menos de US$ 500 milhões líquidos (R$ 1,1 bilhão), segundo estimativa
da publicação.
Em crise, a OGX não produziu nenhum barril de petróleo em agosto nem em setembro. Segundo
informações da Reuters, nos dois últimos meses, toda a produção da companhia, de 13,2 mil
barris de óleo equivalente (BOE) por dia, ficou restrita ao campo de Gavião Real, na Bacia do
Parnaíba, no Maranhão, mas apenas de gás natural. Não houve produção no campo de Tubarão
Azul, na bacia de Campos, o único da OGX em atividade no mar. A produção de petróleo estava
parada devido a danos nas bombas centrífugas submersas, de acordo com comunicado da
empresa.
A queda da OGX deve levar para baixou outras empresas “irmãs” do grupo EBX. Pelo menos a
A construtora de navios OSX, muito dependente das demandas geradas pelas plataformas da
OGX, deve sofrer em conjunto após o pedido de recuperação judicial da petroleira.

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2. Secretário do Ministério da Fazenda diz que desestatização vai tornar IRB-


Brasil mais competitivo

•• Fonte: Agência estado.Com, em 05 de Fevereiro de 2013


•• Relevância: 5
Brasília – O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, se reuniu hoje (5)
com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Valmir Campelo para discutir a privatização
do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB-Brasil Resseguros), maior resseguradora da América
Latina, que deve ocorrer ainda este ano.
O governo decidiu desestatizar a IRB-Brasil para tornar a empresa mais competitiva
mundialmente. “O IRB, depois do processo de desestatização, terá flexibilidade necessária
para competir em condições de igualdade com grandes grupos mundiais. O IRB tem grande
potencial de expansão dos negócios, tendo em vista a realidade econômica do Brasil, com obras
de infraestrutura, a necessidade de seguros e resseguros se desencadeará”, disse Barbosa.
A transformação do IRB em empresa privada deve ocorrer por meio de um aumento de capital
dos atuais sócios privados, diluindo a participação do governo, que deverá se tornar sócio
minoritário. “Nós temos capacidade de ter um grande ressegurador de escala de capacidade de
competição internacional, baseado no Brasil, tendo participação da União, mas não majoritária,
e participação do capital privado, dos principais grupos nacionais”, explicou o secretário
executivo.
Para que o processo de privatização ocorra, o governo precisa do parecer favorável dos órgãos
de controle: TCU, Banco Central, Superintendência de Seguros Privados (Susep) e Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Segundo o governo, com a privatização, o capital do IRB, que atualmente é de cerca de R$ 15
bilhões, pode ser ampliado para R$ 50 bilhões, para estar entre as dez maiores resseguradoras
do mundo a longo prazo. “O importante é que ele [IRB] seja livre para buscar capital e
ressegurar”, disse Barbosa.

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O edital com as condições para a desestatização da empresa foi lançado pelo Banco Nacional
do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e publicado no dia 23 de janeiro no Diário
Oficial da União. Na próxima semana, o ministro do TCU se reunirá com técnicos do BNDES. A
previsão é que o parecer do TCU seja divulgado até 15 de março.

3. A partir de amanhã, bancos reduzem para R$ 1 mil valor mínimo de TED

•• Fonte: Agência Brasil, em 21 de Março de 2013


•• Relevância: 5
Brasília – A partir de amanhã (22), o valor mínimo para a realização de uma Transferência
Eletrônica Disponível (TED) cai de R$ 2 mil para R$ 1 mil, informou hoje (21) a Federação
Brasileira de Bancos (Febraban).
De acordo com Febraban, os “clientes pessoas físicas e jurídicas terão acesso ampliado a um
meio prático, ágil e seguro de realizar transferências de recursos entre bancos diferentes”.
A TED faz com que o crédito entre na conta do destinatário no mesmo dia em que a transferência
é solicitada. Em outras formas de movimentação financeira, como o Documento de Crédito
(DOC), é preciso aguardar pelo menos um dia para a conclusão da operação.
Segundo a Febraban, os bancos estabelecem um valor mínimo para esse tipo de transferência
para evitar que a TED gere uma demanda em excesso e sobrecarregue os sistemas de pagamento
e de compensação das transações financeiras. De acordo com a federação, investimentos em
tecnologia na rede de comunicações entre os bancos permitiram a redução sucessiva desses
limites nos últimos anos: de R$ 5 mil para R$ 3 mil em 2010, para R$ 2 mil em novembro de
2012 e, agora, para R$ 1 mil.
Para transferências interbancárias abaixo de R$ 1 mil, os clientes podem recorrer aos DOCs,
que têm valor limitado a R$ 5 mil por transação.
A Febraban informou ainda que as tarifas cobradas para a realização de TED variam de banco
para banco, conforme a política comercial de cada um. Os preços das tarifas podem ser
consultados no Sistema de Divulgação de Tarifas de Serviços Financeiros da Febraban.

4. Garantia de FGC passa de 70 mil para 250 mil reais

•• Fonte: EXAME.Com, em 30 de Abril de 2013


•• Relevância: 5
São Paulo – O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) elevou, nesta terça-feira, seu limite de
cobertura de 70 mil para 250 mil reais para cadernetas de poupança, depósitos à vista ou
a prazo e outros títulos. É o caso de CDBs e Letras de Crédito Imobiliário (LCI). A cobertura
também foi estendida às Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), antes excluída da lista de
produtos cobertos.

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Isso significa que, de agora em diante, quem tem dinheiro em conta corrente, caderneta de
poupança, CDBs, LCIs ou LCAs de qualquer instituição financeira tem uma quantia muito maior
garantida caso o banco passe por problemas financeiros.
Em outras palavras, se o banco quebrar, o FGC garante todo o dinheiro depositado nesses
produtos financeiros em um limite de até 250 mil reais por CPF, por instituição financeira.
Antes, se tivesse 200 mil reais aplicado em um CDB e o banco fosse à lona, o investidor só
receberia de volta 70 mil reais.
Outra novidade implementada nesta tarde é que, antes, dependentes e beneficiários de contas
conjuntas tinham direito à cobertura de 70 mil reais cada um (por CPF). Agora, contas conjuntas
têm cobertura de 250 mil reais, independentemente de haver ou não dependentes, e a quantia
deve ser dividida entre os titulares.
Em nota divulgada à imprensa nesta tarde, o Conselho de Administração do FGC informou
que “As modificações do Regulamento, as quais, entre outras, alteram o valor da garantia
ordinária do FGC para R$ 250 mil, passarão a ser aplicadas a partir das futuras Intervenções ou
Liquidações Extrajudiciais que porventura forem decretadas pelo Banco Central do Brasil”.
Isto é, quem investiu em bancos como Cruzeiro do Sul e BVA continuará com cobertura apenas
até 70 mil reais.
Para especialistas em finanças pessoais, a novidade é muito boa para o investidor e também
para os bancos médios. “Vejo essa decisão com bons olhos. É uma medida para trazer mais
segurança e tranquilidade para o investidor”, observa o professor William Eid, coordenador do
Centro de Estudos em Finanças da FGV.
A cobertura do FGC é válida para instituições financeiras de qualquer porte, mas para os bancos
médios, trata-se da principal garantia dos clientes investidores.
Esses bancos são mais suscetíveis aos soluços do mercado que os bancos grandes, e por isso
mesmo seus títulos (CDBs e LCIs, por exemplo) são mais rentáveis para o investidor. Com o
aumento da cobertura do FGC, será mais fácil para esses bancos atrair investidores.
Rentabilidades mais interessantes que aquelas oferecidas pelos bancões
Os bancos médios atualmente dispõem de uma ampla gama de produtos para os pequenos
investidores, como CDBs que pagam 100% do CDI com possibilidade de resgate diário ou que
pagam mais de 100% do CDI caso o dinheiro permaneça investido por mais tempo. O CDI é uma
taxa de juro que se aproxima da taxa básica da economia, a Selic.

5. BC quer evitar uso de recursos públicos para socorrer bancos em crise

•• Fonte: EXAME.Com, em 06 de Maio de 2013


•• Relevância: 3
Brasília – O Banco Central (BC) quer que o dinheiro público seja o último recurso usado para
manter a estabilidade do sistema financeiro em casos de quebra de bancos importantes para
o setor. Para isso, o BC está elaborando um anteprojeto de lei, em discussão no Seminário

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Internacional sobre Regimes de Resolução no Sistema Financeiro Brasileiro hoje (6) e amanhã
(7).
A proposta ainda será discutida com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a
Superintendência de Seguros Privados (Susep) e o Ministério da Fazenda para, então, ser
enviada ao Congresso Nacional.
Segundo o chefe de gabinete da Diretoria de Organização do Sistema Financeiro, Maurício
Moura, a proposta prevê que os recursos para o salvamento das instituições financeiras devem
vir, em primeiro lugar, dos acionistas dos bancos. Casos esses recursos são sejam suficientes, o
dinheiro pode vir de títulos de dívida subordinada (usada para reforçar o capital dos bancos)
convertidos em ações. “O anteprojeto não veta a utilização de recursos públicos, mas será
sempre a última alternativa”, disse.
Moura explicou que as regras previstas no anteprojeto serão válidas apenas para instituições
que podem gerar problemas sistêmicos para o setor. Ou seja, grandes instituições financeiras
ou aquelas que tenham “interconectividade” relevante com outros bancos. Também está nessa
lista algum banco que preste serviço não oferecido por outras instituições.
Segundo ele, a proposta também prevê que a liquidação de ativos dos bancos quebrados seja
feita de forma mais rápida do que ocorre atualmente. “O credor terá acesso mais rápido aos
seus recursos.”
Moura acrescentou que permanecem as regras atuais de intervenção do BC e liquidação
extrajudicial de instituições financeiras com problemas financeiros, mantendo a
indisponibilidade de bens de controladores e administradores. Também serão mantidos os
inquéritos administrativos e a participação do Ministério Público para apurar responsabilidades.
De acordo com Moura, a ideia é adequar a regulação brasileira ao padrão internacional,
aprovado pelos países do G20 (que representa as maiores economias do mundo).
Segundo o presidente do BC, Alexandre Tombini, há quase uma década a instituição vem
estudando a possibilidade de reformulação ampla da lei de resolução bancária brasileira, com
o objetivo de criar um arcabouço legal mais moderno e alinhado ao contexto econômico e
financeiro atual. De acordo com ele, em 2009, já havia um anteprojeto praticamente pronto,
mas o BC decidiu recuar para acompanhar e participar da discussão internacional gerada pela
crise financeira de 2008. A ideia foi incorporar “lições aprendidas” com a crise internacional.
De acordo com Tombini, também foram incorporadas lições do dia a dia vivenciadas nos últimos
dois anos no Brasil, principalmente em relação ao processo conduzido pelo BC para mitigar
vulnerabilidades identificadas no sistema financeiro do país. “Considero que esse processo foi
bem-sucedido, com início, meio e fim”.

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6. Bovespa tem projeto para incluir pequenas e médias empresas no


mercado de capitais

•• Fonte: Agência Estado, em 06 de Junho de 2013


•• Relevância: 3
Brasília – A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) apresentou hoje (6) um projeto
para aumentar o acesso das pequenas e médias empresas ao mercado de capitais. O projeto,
apresentado ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelo diretor-presidente da Bovespa,
Edmir Pinto, tem envolvimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A proposta ainda será avaliada pela equipe
econômica.
Ao explicar o projeto, Edmir Pinto disse que a ideia é instituir uma política fiscal que dê
incentivos a todos os investidores que comprarem papéis (títulos e ações) de pequenas e
médias empresas. "Não será só para pessoas físicas. O incentivo será por meio da isenção do
Imposto de Renda sobre ganhos de capital. O projeto é transformar o Brasil em um grande
mercado para essas empresas”, resumiu.
O projeto da Bovespa destina-se a empresas com faturamento anual de até R$ 500 milhões,
mas esse valor poderá ser modificado pelo governo, explicou Pinto. Segundo ele, já foram
identificadas potencialmente 15 mil empresas com faturamento anual entre R$ 40 milhões e
R$ 400 milhões por ano que poderão participar da abertura de capital, caso a proposta seja
aprovada pelo governo.
“O ministro Mantega foi muito receptivo. Gostou do projeto, já que é um grande incentivador
do crescimento da pequenas e médias empresas. O projeto é grandioso. Visitamos vários países
para ver como isso é feito”, disse o presidente da Bovespa.
Edmir Pinto acredita que, com os incentivos, é possível trazer os futuros compradores
desses papéis para o mercado de capitais. “O potencial é extraordinário, mas precisamos ter
um comprador para esse tipo de papel. Os papéis de pequenas e médias empresas trarão
obviamente rentabilidade alguns anos depois. As empresas precisam do dinheiro para
financiamento e expansão, para, depois, dar dividendos”, concluiu.

7. Banco Central decreta liquidação extrajudicial do Banco BVA

•• Fonte: Agência Estado, em 19 de Junho de 2013


•• Relevância: 5
Luciano Nascimento
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Banco Central (BC) decretou, hoje (19), a liquidação extrajudicial no Banco BVA S.A.,
que estava sob intervenção desde 19 de outubro de 2012. Ela foi assinada pelo presidente do
BC, Alexandre Tombini.

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O documento diz que foi confirmado o “comprometimento da situação econômico-financeira
da entidade e a grave violação das normas que disciplinam sua atividade, atestando a existência
de passivo a descoberto e a inviabilidade de normalização dos negócios da empresa”.
Em nota, o BC avaliou que a situação de insolvência da instituição se manteve inalterada, o
que indicava “a impossibilidade de normalização dos negócios da instituição por seus próprios
meios". A nota diz ainda que "até o momento não foram apresentadas quaisquer propostas de
solução de mercado, fato esse que embasou a anterior decisão de prorrogar o regime".
O Banco Central informou ainda que está adotando as “medidas cabíveis para apuração
de responsabilidade, nos termos de suas competências legais de supervisão do sistema
financeiro”. O resultado das apurações poderá levar à “aplicação de medidas punitivas de
caráter administrativo e ao encaminhamento de comunicação às autoridades competentes,
observadas as disposições legais aplicáveis”.
O Banco BVA, com sede na cidade do Rio de Janeiro, detinha 0,17% dos ativos do sistema
financeiro e 0,24% dos depósitos. Os bens dos controladores e dos ex-administradores da
instituição permanecem indisponíveis conforme prevê a legislação.

8. Cadastro positivo pode prevenir endividamento


•• Fonte: Agência Brasil, em 01 de Agosto de 2013
•• Relevância: 4
Brasília – O cadastro positivo, banco de dados de bons pagadores, vai contribuir para a queda
da inadimplência e para previnir o superendividamento, no médio prazo. A avaliação é da
Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
A partir de hoje (1º), as instituições financeiras, com a autorização dos clientes, começam a
repassar as informações para os bancos de dados.
Para a Febraban, com o cadastro positivo, haverá melhores condições de concessão de
crédito, com prazos mais longos, mais agilidade na liberação do financiamento, parcelas mais
adequadas ao perfil dos clientes. “Uma vez que permitirá avaliar não só o histórico de crédito
como também os valores tomados pelo cliente no mercado”, diz em nota.
Segundo a Febraban, o cadastro positivo “tende a diminuir a chamada assimetria de
informações”, ou seja, o tomador sabe mais sobre sua capacidade de pagamento do que quem
empresta. De acordo com a Febraban, essa assimetria dificulta a contratação de empréstimo,
“fazendo com que os bons pagadores paguem pelo risco representado pelos maus pagadores”.
A Febraban diz ainda que “a experiência internacional mostra que são necessários de três a
quatro anos para se observar os primeiros impactos do novo cadastro no crédito concedido”.
“A adesão ao novo cadastro é voluntária. Os clientes que não aderirem continuarão com o
mesmo relacionamento com o sistema financeiro”, lembra a Febraban.
Para a federação, “ao possibilitar históricos de crédito a partir do crediário em lojas de varejo
e de pagamentos de obrigações com serviços públicos como, por exemplo, contas de energia
elétrica, o cadastro torna-se um importante fator de inclusão financeira facilitando o acesso a
serviços e ao crédito bancário de pessoas que ainda não têm relacionamento com instituições
bancárias, mas que tem bom histórico de crédito fora do sistema financeiro”.

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Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu

9. BC anuncia programa de leilões de câmbio

•• Fonte: Site BACEN, em 22 de Agosto de 2013


•• Relevância: 4
Com o objetivo de prover “hedge” (proteção) cambial aos agentes econômicos e liquidez ao
mercado de câmbio, o Banco Central do Brasil comunica que iniciará, a partir desta sexta-
feira, 23/8, programa de leilões de swap cambial e de venda de dólares com compromisso de
recompra. Esse programa se estenderá, pelo menos, até 31 de dezembro de 2013.
Os leilões de swap ocorrerão todas as segundas, terças, quartas e quintas-feiras, quando serão
ofertados US$ 500 milhões por dia. Às sextas-feiras, será oferecida ao mercado, por meio de
leilão de venda com compromisso de recompra, linha de crédito no valor de US$ 1 bilhão.
Se julgar apropriado, o Banco Central do Brasil realizará operações adicionais.

10. BB Seguridade - Aquisição de ações de emissão do IRB

•• Fonte: Site BB, em 27 de Agosto de 2013


•• Relevância: 4
O Banco do Brasil S.A. (“Banco do Brasil”) e a BB Seguridade Participações S.A. (“BB Seguridade”),
em conformidade com o § 4º do artigo 157, da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976; com
a Instrução CVM n.º 358, de 03 de janeiro de 2002; com as Resoluções n.º 3/2011 e 3/2013 do
Conselho Nacional de Desestatização (“CND”), respectivamente de 07.04.2011 e 16.01.2013;
e em complemento ao Fato Relevante divulgado pelas duas Companhias em 24.05.2013, e aos
Fatos Relevantes publicados pelo Banco do Brasil em 15.10.2009 e 26.11.2012, comunicam
que:

1. Em Assembleia Geral Extraordinária (“AGE”) realizada em 20.08.2013, os acionistas do IRB-


Brasil Resseguros S.A. (“IRB”) deliberaram pela homologação do aumento do capital social
do IRB, que havia sido objeto de aprovação pela AGE realizada em 07.06.2013.

2. A realização da AGE para a homologação do aumento do capital social do IRB era condição
precedente para o pagamento, pela BB Seguros Participações S.A. (“BB Seguros”),
subsidiária integral da BB Seguridade, do montante de R$ 547.408.917,00, referente à
aquisição de 212.421 ações ordinárias de emissão do IRB detidas pela União.

3. Satisfeitas as condições precedentes, a BB Seguros efetivou, nesta data, o pagamento à


União, passando a deter 20,5% do capital social do IRB.

4. A aquisição de participação acionária no IRB foi aprovada pelo Conselho Administrativo da


Defesa Econômica – Cade, sendo que a eficácia dos atos acima mencionados estará sujeita
à aprovação do Tribunal de Contas da União – TCU, e posterior homologação do aumento
de capital pela Superintendência de Seguros Privados – Susep.

5. Fatos adicionais, julgados relevantes, serão prontamente divulgados ao mercado.

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11. CMN regulamenta instrumento de captação de recursos pelos bancos

•• Fonte: Agência Estado, em 09 de Setembro de 2013


•• Relevância: 3
Brasília – Os bancos terão novo instrumento de captação de recursos de longo prazo. O
Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou as condições de emissão dos certificados
de Operações Estruturadas (COE), também chamados de notas estruturadas, por bancos
múltiplos, comerciais, de investimento e pela Caixa Econômica Federal.
O COE será um instrumento emitido pelas instituições financeiras, que vão pegar os recursos
dos clientes investidores e fazer aplicações que possibilitem retorno financeiro depois de um
prazo determinado.
Segundo comunicado do Banco Central (BC), o objetivo da criação desse instrumento
é disciplinar operações que já existem no mercado, que “combinam características de
investimento com rentabilidades típicas de instrumentos financeiros derivativos [cujo nome
vem do fato de o preço derivar de outro ativo negociado no mercado financeiro]”.
A diferença do que já existe é que, agora, essas operações deixarão de ser negociadas de forma
dispersa e passarão a ser definidas no certificado. Com a regulamentação, os bancos não
poderão mais estruturar essas operações de forma pulverizada. Será necessário emitir o COE.
Com um único papel, a tarefa de supervisão e monitoramento do Banco Central fica mais fácil.
Para a instituição, o COE também trará mais segurança e transparência para os investidores.
De acordo com o BC, serão dois tipos de COE. Um deles garante de volta ao investidor, pelo
menos, o valor nominal investido. No outro tipo, não há proteção do valor investido e, assim
como ocorre no mercado de ações, o investidor pode sair da operação sem ganhos.
Segundo o BC, no exterior, existe outro tipo de nota estruturada em que o investidor pode ser
chamado pelo banco para ampliar o valor investido. Isso não poderá ser feito no Brasil.
Para o Banco Central, o COE deve atrair investidores institucionais, que fazem gestão de
recursos de terceiros, como fundos de pensão e entidades de previdência privada. Para que
seja feita oferta pública de COE, levando à pulverização do instrumento no mercado, ainda será
necessária regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
De acordo com o BC, haverá mercado secundário de COE, ou seja, os papéis poderão trocar de
mãos.
Esses certificados foram criados pela Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010. A resolução do
CMN que regulamenta o COE só entra em vigor em 120 dias. Segundo o Banco Central, esse
prazo é necessário para que as operações possam ser iniciadas com segurança.

254 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu

12. Título de capitalização ganha prazo mínimo de resgate

•• Fonte: Site SUSEP, em 10 de Setembro de 2013


•• Relevância: 4
Norma foi publicada no DOU desta terça-feira (10/9)
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) publicou no Diário Oficial da União (DOU)
desta terça-feira (10/9), a Circular 475, que fixa prazo mínimo de carência para resgate dos
títulos de capitalização. A norma diz respeito aos títulos de capitalização que prevejam cessão
integral do direito de resgate e dos títulos da modalidade Incentivo.
Segundo a Circular, esses títulos cujos prazos de resgate sejam inferiores a 60 dias estão,
automaticamente, adaptados ao prazo de carência de 60 dias contados do início de vigência
do título. A norma diz ainda que os títulos de capitalização com cessão integral do direito de
resgate, aprovados em conformidade com a Circular Susep 365/2008, estão, automaticamente,
adaptados ao porcentual de 100% de resgate. Essa outra circular estabelece as normas para
elaboração, operação e comercialização de títulos de capitalização.

13. A omissão do Banco Central diante das denúncias de falcatruas bancárias

•• Fonte: Revista Época, em 13 de Setembro de 2013


•• Relevância: 5
O Banco Central, na gestão de Alexandre Tombini, foi omisso diante das denúncias de falcatruas
em liquidações bancárias
As autoridades costumam reagir a escândalos como se estivessem brincando de batata quente:
tentam livrar-se do problema e passá-lo à mão alheia. Foi o que fez o Banco Central quando
foram descobertos desvios na intervenção do Banco Cruzeiro do Sul. O caso enxovalhou o Fundo
Garantidor de Créditos (FGC), que se orgulhava de ter boa reputação no mercado financeiro.
Criado pelos bancos em 1995, para evitar prejuízos a correntistas de instituições quebradas,
o FGC adquiriu outras funções com o passar do tempo. Agora, quando um banco balança, ele
entra em campo para emprestar dinheiro. Se não é suficiente, trata de arranjar um comprador.
Poderes tão amplos lhe conferiram credenciais para assumir a gestão de bancos falidos. A
primeira vez em que isso aconteceu foi junho do ano passado, quando o Banco Cruzeiro do Sul
entrou em colapso. O BC interveio e nomeou o FGC como administrador. Celso Antunes, então
diretor executivo do FGC, cargo equivalente ao presidente, assumiu o comando. Uma vez no
Cruzeiro do Sul, Antunes contratou uma microempresa de um antigo sócio seu para prestar
serviços multimilionários à massa falida. O negócio, revelado por ÉPOCA em agosto, resultou
na demissão de Antunes e de outro diretor do FGC, José Lattaro.

>> Banco Central responde a reportagem de ÉPOCA


Quando o escândalo estourou, o BC se disse surpreso, afastou os envolvidos e abriu uma
investigação. Caso encerrado? Não. Aparecem agora provas de que a cúpula do BC conhecia

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há pelo menos 17 meses e em detalhes o esquema montado pelos diretores do FGC nas
liquidações bancárias. Subordinados diretos do presidente do BC, Alexandre Tombini, os
diretores de Organização do Sistema Financeiro, Sidnei Marques, e de Fiscalização, Anthero
Meirelles, foram informados oficialmente e por duas vezes das atividades de Antunes e Lattaro.
Uma correspondência da cúpula do FGC enviada à dupla relatou o curso das negociações para
contratação da empresa vinculada a Antunes. Outra carta enviada à área de liquidações do BC
detalha as gestões de Antunes e Lattaro e aponta a possibilidade de essas operações serem
enquadradas na Lei de Crime do Colarinho Branco, como gestão temerária, e de incorrerem em
violação de sigilo bancário.

>> O novo escândalo na bancarrota do Banco Cruzeiro do Sul


>> Cai diretor executivo do FGC, Celso Antunes
Toda a cadeia de comando da área de liquidações do BC acompanhou as negociações conduzidas
por Antunes e Lattaro. Pior: a troca de cartas ocorreu três meses antes de o BC decretar a
intervenção no Cruzeiro do Sul e de nomear Antunes como administrador. Se o BC sabia das
intenções de Antunes e de seus colegas, por que o nomeou para essa função? Se não enxergou
conflito de interesses no fato de Antunes gerir um banco em nome do fundo e de contratar
um ex-sócio sem qualificação para fazer um negocião, por que ele foi desligado depois? Se
sabia do caso em março de 2012, por que só tomou providências em maio deste ano? Dois
diretores do BC esconderam as denúncias de Tombini ou ele as ignorou? “O presidente não
tinha conhecimento. O presidente e os diretores têm alçadas diferentes”, afirma o procurador-
geral do BC, Isaac Ferreira.

>> BC decreta liquidação extrajudicial dos bancos Cruzeiro do Sul e


Prosper
A liquidação de um pequeno banco carioca, o Morada, pode trazer esclarecimentos tão valiosos
quanto os de Ferreira. Se não explica as razões que levaram o BC a fechar os olhos para as
intenções dos diretores do FGC, ao menos mostra como isso ocorreu. Dedicado à exploração de
crédito consignado, o Morada entrou em crise no início de 2011. Para se manter vivo, recorria a
empréstimos do FGC. Em 28 de abril, abriu no vermelho. O BC interveio e nomeou como gestor
Sidney Ferreira, que atuara nas crises do Banco Nacional e do Banerj. Cinco meses depois,
Sidney passou a ser assediado pelos diretores do FGC. Lattaro levou a Sidney dois empresários
interessados em prestar serviços ao Morada. José Marcelo Brandão tinha uma empresa
chamada M7 Cobranças Ltda. Carlos Cesarini apresentou-se como proprietário de uma certa
Interbank Soluções Tecnologia e Serviços. Por que eles eram ciceroneados pelo FGC? “A M7
foi contratada pelo FGC para prestar serviços de gestão das carteiras (do Morada) logo após a
liquidação”, diz o presidente do Conselho de Administração do FGC, Antonio Carlos Bueno. A
resposta de Cesarini envolve o BC: “No Banco Morada, a pedido do Banco Central, o FGC faria
uma gestão no resto da carteira que tinha lá”.

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>> FGC diz que mantém "interlocução com os Liquidantes"


No primeiro encontro, Brandão e Cesarini sugeriram ao liquidante Sidney que os contratasse
para administrar os créditos consignados do Morada. Esse encontro e os subsequentes foram
todos registrados por Sidney. Em outubro, os empresários tiveram mais dois encontros com ele.
Depois, a conversa de Lattaro, Brandão e Cesarini mudou de rumo. Em vez de prestar serviços
ao Morada, eles queriam que o FGC comprasse os ativos do banco e, depois, os contratasse
para administrá-los. Uma proposta chegou a ser enviada formalmente a Sidney por e-mail em
19 de outubro de 2011. Uma semana depois, o FGC informou, também por e-mail, ter desistido
da compra.
Em meio a idas e vindas, o FGC e os empresários voltaram a falar em prestação de serviços.
Sidney recebeu, então, um contrato que ele deveria firmar com o FGC. Em 19 de dezembro,
Lattaro, Brandão e Cesarini finalmente explicitaram seus planos: o Morada cederia os ativos ao
FGC, que contrataria Brandão para fazer as cobranças e Cesarini para processar dados. Seriam
remunerados com 3,5% do valor das prestações pagas mensalmente pelos devedores dos
créditos consignados. Seguiu-se uma discussão de valores. Sidney alegou que os 3,5% eram mais
do que o lucro que o Morada tinha com as operações. Por isso, o rombo do banco aumentaria,
em vez de encolher. O trio reclamou que ele não entendera os termos da operação. Sidney
impôs outros obstáculos. Entre eles, exigiu um portfólio da M7 Cobranças e da Interbank,
provando que elas tinham experiência nesse tipo de trabalho.

>> Quebrado com lucro: Cruzeiro do Sul tem saldo positivo de R$ 318 mi
Como Sidney relutava em assinar o contrato, os diretores do FGC levaram o caso a Brasília.
Em 3 de fevereiro, Antunes enviou um e-mail ao chefe do Departamento de Liquidações do
BC, Dawilson Sacramento. Nele, pede a Sacramento que “oriente” o liquidante a “permitir o
início dos trabalhos (...); liberar o acesso irrestrito às informações; prestar todas as informações
necessárias”. Dias depois, Antunes reuniu-se com Sidney para lhe dar um ultimato. Teria uma
semana para assinar o contrato. Caso contrário, o FGC desistiria do negócio. A semana se
passou, e Sidney nada fez, apesar de cobrado pelo adjunto de Sacramento.
Em vez de assinar o papel, Sidney mandou ao FGC uma carta de seis páginas, em que relata em
detalhes suas reuniões com os empresários e representantes do FGC. Elas foram acompanhadas
por autoridades do Departamento de Liquidações, enviadas de Brasília, ou pelos chefes dessa
área no Rio de Janeiro. A carta de Sidney vai além. Diz que o contrato não encontra respaldo no
estatuto do FGC, que Antunes e Lattaro não tinham alçada para assinar esse tipo de documento
e que a transferência de dados dos créditos consignados para a M7 Cobranças nos termos
exigidos por Antunes e pelo atual diretor executivo do FGC, Fabio Mentone, configuraria
quebra de sigilo bancário. Sidney passa, então, a apontar irregularidades graves. Ele relata
que a M7 Cobranças é uma microempresa com R$ 1.000 de capital. Funciona na casa do
próprio dono, que não tem empregados, telefone nem cartão de visita. Sidney diz que, se a
contratasse, incorreria em crime de gestão temerária, descrito na Lei do Colarinho Branco. A
situação da Interbank não é melhor. Cesarini, que se apresentava como dono, não aparecia
como sócio no registro da empresa na Junta Comercial. Em lugar dele, estavam seu filho e,
surpreendentemente, Antunes, do FGC. A empresa que estava registrada em nome de Cesarini
era a Interbank Consultoria em Informática, considerada inapta pela Junta Comercial. Esse tipo

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de punição ocorre quando não há declaração de Imposto de Renda. Com as seis páginas da
correspondência, Sidney enviou também um pequeno dossiê embasando suas afirmações.
A carta foi respondida no dia seguinte, 1º de março. A réplica não foi assinada por Antunes,
mas pelo chefe dele, Antonio Carlos Bueno. Por que Bueno responde a denúncias feitas contra
Antunes? Não está claro. O destinatário também não é Sidney. Em vez dele, aparecem os
diretores do BC Sidnei Marques e Anthero Meirelles. Bueno deixa claro que anexou a denúncia
de Sidney às três páginas que escreveu à dupla do BC. Por que os dois diretores? “Para deixá-
los cientes das dificuldades que vínhamos encontrando, decorrentes da quebra do Morada, e
de seus efeitos sobre o sistema financeiro”, diz Bueno, por meio de sua assessoria. No texto,
Bueno espinafra Sidney, responde às denúncias, defende Antunes e afirma: “Não mais daremos
continuidade junto àquele Banco ao trabalho idealizado”. Trata-se de uma ameaça? “O FGC
nunca fez nem faria ameaças a ninguém”, afirma Bueno.
O lance seguinte foi dado por Sidney. Em 6 de março do ano passado, ele enviou uma tréplica
à Gerência de Liquidações do Rio de Janeiro. Os diretores do BC Sidnei Marques e Anthero
Meirelles são mencionados mais uma vez no texto. Cinco dias depois de enviar esse documento,
ele foi demitido. No ato de sua exoneração, assinado pelo diretor Sidnei Marques, consta que
foi “dispensado, a pedido”. Questionado, Marques deu outra explicação: “O Departamento de
Liquidações me comunicou várias razões para a substituição”, diz. Em e-mail a ÉPOCA, ele as
enumera: “Retenção de recursos de terceiros, falta de providências para entrega das carteiras
cedidas antes da liquidação, falta de formação do quadro de credores”. Já que não foi a pedido,
a demissão de Sidney tem relação com as denúncias que ele fez? O BC afirma que não. E que
providências os diretores Marques e Meirelles tomaram a respeito dos alertas? Nada. “Tendo
sido comunicado pelo FGC de que aquela entidade não mais conduziria qualquer trabalho de
gestão das carteiras de crédito, nada haveria (sic) de providência a ser tomada”, afirma Marques.
“Não havia providências a ser tomadas pela Diretoria de Fiscalização”, disse Meirelles.
Outro funcionário aposentado do BC foi designado para a liquidação do Morada, no lugar
de Sidney Ferreira. Para assumir o cargo, Osmar Brasil teve de deixar a liquidação de uma
administradora de consórcio carioca, a Libra, onde teve uma experiência pouco usual. Os sócios
da Libra apresentaram à Polícia Federal uma queixa-crime contra ele. Nela, Brasil é acusado de
peculato, adulteração de documentos e formação de quadrilha. É comum que os liquidados
se revoltem contra os liquidantes. Curiosa foi a reação de Brasil: ele também apresentou uma
queixa-crime. Só que, na dele, os delitos são atribuídos a seus subordinados na Libra.
Na gestão de Brasil, Cesarini e Brandão finalmente assumiram os serviços de processamento
de dados e cobrança do Morada. Não foram contratados diretamente pelo banco. Recorreram
a uma triangulação. Seus serviços foram pagos pelos bancos que tinham negócios com a IMS
Tecnologia e Serviços, sucessora da M7 Cobranças. De acordo com um funcionário recrutado
para trabalhar na liquidação do Morada, a IMS recebeu R$ 25 milhões pelos serviços prestados.
Cesarini não confirma o valor. A mesma IMS recebeu R$ 70 milhões pelos serviços prestados
no Banco Cruzeiro do Sul. É um resultado espetacular, para uma empresa que, um ano e meio
antes, tinha R$ 1.000 de capital. O BC informou que esse contrato já foi encerrado. Agora
liquidante do Banco Rural, Brasil não atendeu os telefonemas para comentar o assunto nem
respondeu aos e-mails com questões referentes ao Morada e ao Libra.
Integrantes da equipe que participou da liquidação do Morada relataram que as gestões do FGC
para a contratação da M7 Cobranças e da Interbank foram acompanhadas por toda a cadeia
de comando do Departamento de Liquidações do BC. Os nomes dos funcionários subalternos

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Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu

que não constam das correspondências foram preservados nesta reportagem. O mesmo
benefício não se pôde dar aos diretores Sidnei Marques, Anthero Meirelles – ou ao presidente
Alexandre Tombini. A carta enviada por Bueno a Marques e Meirelles, com a denúncia de
Sidney anexada, exige explicações. O mesmo ocorre com as explicações dadas em carta por
Sidney a seus chefes. Esses dois documentos provam que o BC mentiu ao afirmar, há um mês,
que desconhecia irregularidades envolvendo a IMS. Por quê? Funcionários públicos como os do
BC são obrigados a tomar providências quando informados de irregularidades. Nada fizeram.
O BC diz que Tombini não sabia de nada e que não tinha razão funcional para fazê-lo. É crível
que, numa diretoria de oito membros, dois tenham sido informados de irregularidades que
poderiam constituir crime e, em vez de dar ciência ao chefe, tenham silenciado? Não há uma
boa saída para a direção do Banco Central.

14. Esclarecimento sobre reportagem da Revista Época

•• Fonte: Site BACEN, em 14 de Setembro de 2013


•• Relevância: 5
Em relação à matéria “Ele diz que não sabia”, publicada na edição deste final de semana da
Revista Época, o Banco Central do Brasil (BC) repele, rejeita e repudia, veementemente, todas
as ilações e afirmações mentirosas e vazias nelas contidas, relativas a eventual falta de lisura na
condução de regimes especiais decretados pela autarquia.
O jornalista Felipe Patury, que assina a matéria, fez o primeiro contato (por telefone) com a
Assessoria de Imprensa do BC na última segunda-feira (9), ocasião em que foi solicitado que
ele adiantasse a pauta e enviasse os questionamentos a respeito. Apenas na última quinta-
feira (12), às 15:40, o BC recebeu um total de 34 perguntas, dirigidas a 7 de seus servidores
(os nomes dos que não foram citados na matéria serão também preservados). Rigorosamente,
todas as perguntas foram tempestiva e integralmente respondidas, mesmo diante do exíguo
prazo estrategicamente fixado pelo jornalista para dificultar o envio das respostas em tempo
hábil pelo Banco Central.
A quase totalidade das respostas fornecidas pelos sete servidores do BC foi sumariamente
desprezada pelo jornalista na sua matéria. Além disso, para que nenhuma dúvida restasse
quanto à atuação do BC, o diretor da área de liquidações, Sidnei Corrêa Marques, após o
envio de resposta a todas às 34 perguntas, concedeu, na última sexta-feira (13), às 13:15,
uma entrevista ao jornalista de 30 minutos, ocasião em que todos os pontos, dúvidas e
questionamentos levantados foram novamente esclarecidos.
O Banco Central entende que a decretação de regimes especiais, sobretudo em casos em que
se apuraram fraudes, como foi o do Banco Morada e do Banco Cruzeiro do Sul, impacta de
maneira contundente a vida de banqueiros e ex-administradores responsáveis pela má gestão
de instituições financeiras liquidadas e pelos danos aos credores e à estabilidade financeira.
Assim, não é nenhuma surpresa para o BC que essas pessoas que viram seus interesses
contrariados e seus atos ilícitos desnudados e comunicados às autoridades competentes, se
insurjam e tentem denegrir a reputação do órgão regulador e supervisor do sistema financeiro.
É, entretanto, lamentável, que um profissional de um órgão de imprensa de reconhecida
referência se deixe pautar por esses interesses escusos.

www.acasadoconcurseiro.com.br 259
Especificamente em relação a algumas afirmações irresponsáveis veiculadas na matéria, o BC
esclarece:
1. A cúpula do BC jamais tomou conhecimento da existência de qualquer “esquema montado
pelos diretores do FGC nas liquidações bancárias” e, se tivesse tomado, não hesitaria em
prontamente agir para coibir eventuais práticas ilícitas e punir os responsáveis;
2. Os diretores de Organização do Sistema Financeiro e de Fiscalização do BC não foram
informados de quaisquer “atividades” ilícitas ou não de dirigentes do FGC;
3. Ao contrário do que afirma o jornalista, as correspondências que o BC recebeu comunicavam
que o FGC não mais conduziria a gestão das carteiras de crédito cedidas do Banco Morada.
Além disso, as empresas M7 Cobranças e Interbank não foram contratadas pela referida
instituição financeira. Assim, a nomeação do FGC no âmbito do RAET do Banco Cruzeiro do
Sul não tem qualquer relação com aquelas correspondências. Ademais, no caso de RAET,
a presença de uma pessoa jurídica com especialização financeira é relevante, pois, nesse
regime, a instituição financeira continua operando normalmente, havendo necessidade de
se realizarem operações de liquidez com a instituição financeira em curto período, o que só
é possível com a conjugação dos papéis de administrador de regime especial e de provedor
de assistência financeira;
4. É inverídica e descabida a afirmação de que “dois diretores do BC esconderam as
denúncias” do presidente, pois, como respondido ao jornalista, nenhuma irregularidade foi
comunicada àqueles dirigentes que demandasse a adoção de qualquer providência, pois
as empresas não foram contratadas e o FGC afirmou que não mais daria continuidade ao
trabalho de gestão das carteiras;
5. Igualmente não é verdadeira a ilação de que “a demissão de Sidney tem relação com as
denúncias que ele fez”, pois, como veiculado na própria matéria, o diretor da área de
liquidações do BC declinou, pelo menos, quatro motivos da dispensa do liquidante. Cabe
ainda ressaltar que, mesmo após a dispensa do liquidante Sidney Ramos Ferreira, as
empresas M7 Cobranças e Interbank não foram contratadas pelo novo liquidante, como
dito ao jornalista nas respostas do BC;
6. É uma aleivosia intolerável a afirmação de que “o BC mentiu ao afirmar, há um mês, que
desconhecia irregularidades envolvendo a IMS”. Quando procurado pelo jornalista no mês
de agosto, o BC efetivamente não tinha conhecimento de que a empresa IMS prestava
serviço ao Banco Cruzeiro do Sul, por pelo menos duas razões: primeiramente, porque a
contratação de empresas pelas instituições financeiras liquidadas compete exclusivamente
ao liquidante, não sendo o BC comunicado prévia ou posteriormente; além disso, porque
a única informação que chegara ao BC dizia respeito às empresas M7 e Interbank, que não
foram contratadas nem pelo Banco Morada nem pelo Banco Cruzeiro do Sul. Ademais,
não cabe ao BC saber se determinada empresa é sucessora de outra. E tão logo tomou
conhecimento de possíveis irregularidades na gestão do RAET e da liquidação do Banco
Cruzeiro do Sul, o BC deu início a um procedimento de investigação, que se encontra em
curso.
Por fim, uma vez que o jornalista optou por não dar acesso aos leitores da revista a todas as
informações devidamente prestadas pelo BC, a autarquia publica abaixo a íntegra da mensagem
a ele enviada e das respostas às 34 indagações. (Acesse as respostas direto no site do BACEN ou
clicando aqui)

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Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu

15. Susep aprova transferência de controle acionário do IRB

•• Fonte: Site SUSEP, em 16 de Setembro de 2013


•• Relevância: 5
Empresa foi incluída no Programa Nacional de Desestatização – PND por meio do Decreto n°
2.423/1997
A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) aprovou a transferência do controle acionário
do IRB Brasil Resseguros S/A, no âmbito do processo de desestatização, transferindo-o da
União para um Bloco de Controle, celebrado via acordo de acionistas, formado pela União (por
meio do Ministério da Fazenda), BB Seguros Participações, Bradesco Auto RE Companhia de
Seguros, Itaú Seguros, Itaú Vida e Previdência e Fundo de Investimento em Participações Caixa
- Barcelona.
O IRB foi incluído no Programa Nacional de Desestatização – PND por meio do Decreto
n° 2.423/1997, sendo o procedimento amparado pela Lei nº 9.491/1997, regulamentada
pelo Decreto nº 2.594/1998, tendo as Resoluções CND nº 3/2011 e 3/2013, estabelecido as
condições gerais e as etapas do modelo de desestatização adotado.

16. CNSP aprova comercialização de seguros por meios remotos

•• Fonte: Site SUSEP, em 29 de Setembro de 2013


•• Relevância: 4
Resolução, elaborada pela Susep, permite uso da internet, celular e outros meios eletrônicos
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) aprovou a Resolução 294, que permite a
comercialização de produtos relacionados aos planos de seguros e de previdência complementar
aberta por meios remotos. A proposta, elaborada pela Superintendência de Seguros Privados
(Susep), autoriza às companhias a emissão de bilhetes, apólices e certificados individuais,
além troca de informações e transferência de dados, através da internet, telefonia (incluindo
aparelhos celulares), televisão a cabo ou digital, sistemas de comunicação via satélite etc.
A utilização dos meios remotos deverá garantir ao contratante a possibilidade de impressão
do documento e o fornecimento, quando solicitado, de sua versão física. A solicitação também
poderá ser realizada pelo meio remoto. A emissão das apólices e certificados individuais
observará os procedimentos efetuados sob hierarquia da Infraestrutura de Chaves Públicas
Brasileiras (ICP-Brasil) ou outra Autoridade Pública Raiz cuja infraestrutura seja equivalente à
PKI (Public Key Intrastructure), com identificação de data e hora do envio.
Na contratação por apólice ou por certificado, a proposta poderá ser formalizada por meio
de login e senha ou certificado digital, necessariamente pré-cadastrados pelo proponente/
representante legal em ambiente seguro.

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17. Governo padroniza regras para venda de garantia estendida de produtos

•• Fonte: Agência Estado, em 24 de Outubro de 2013


•• Relevância: 3
Brasília – As lojas não poderão mais fazer venda casada da garantia estendida de produtos,
decidiu hoje (24) o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). O órgão, vinculado ao
Ministério da Fazenda, regulamentou as regras para o oferecimento do serviço, que funciona
como um seguro adicional usado principalmente no comércio de eletrodomésticos.
O conselho também exigiu que o comércio ponha à disposição um representante das
seguradoras para explicar aos clientes a garantia estendida no ato da venda. O cliente terá
ainda uma semana para desistir do serviço e fazer o cancelamento sem custos. Além disso, as
lojas estão proibidas de vincular descontos nos produtos à aquisição desse tipo de garantia.
Caso descumpram as regras, as seguradoras que oferecem a garantia estendida pagarão multa
que variará de R$ 10 mil a R$ 500 mil. De acordo com a Superintendência de Seguros Privados
(Susep), as medidas valerão a partir da publicação no Diário Oficial da União, que deve ocorrer
na próxima semana, mas as seguradoras terão até 180 dias para se adaptar às novas normas.
A garantia estendida representa um seguro que o comprador contrata no momento da compra
de bens duráveis que permite consertos e até a troca do produto em prazo maior que a
garantia oferecida pelo fabricante. Atualmente, o serviço é oferecido não apenas no comércio
tradicional, mas também nas páginas das lojas na internet.

18. Banco do Brasil já oferece às empresas liberação de crédito via


smartphone

•• Fonte: Site BB, em 30 de Outubro de 2013


•• Relevância: 3
Novidade permite que os empresários consultem, simulem e liberem crédito diretamente em
seu telefone celular
O Banco do Brasil lançou mais uma novidade para as micro e pequenas empresas acessarem
crédito de forma rápida e prática. A partir de agora, os clientes pessoas jurídicas podem realizar
transações de liberação de crédito por meio de dispositivos móveis do tipo smartphone que
utilizam os sistemas operacionais iOS (iPhone), Android ou RIM (BlackBerry).
A funcionalidade está disponível para as principais linhas de capital de giro e de antecipação
de recebíveis. Além de liberar os recursos, o empresário pode consultar seus limites e simular
empréstimos pelo seu celular.
Com a inédita facilidade implantada pelo BB, os clientes têm à disposição o acesso ao crédito
por mais um canal de autoatendimento, além dos computadores pessoais e tablets com acesso
ao Gerenciador Financeiro (solução de internet banking para empresas) e da rede de agências.
Para as operações de capital de giro, também é possível liberar crédito por meio dos mais de 40
mil caixas eletrônicos do BB espalhados pelo país.

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Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu

Para o vice-presidente de Tecnologia do Banco do Brasil, Geraldo Afonso Dezena da Silva,


o lançamento da novidade está em linha com o objetivo do Banco em disponibilizar aos
seus clientes produtos financeiros com alto grau de tecnologia e inovação. “Além disso, a
possibilidade de liberar crédito pelo celular torna o mobile banking pessoa jurídica do BB uma
solução mais completa”, diz o executivo.
“A funcionalidade agrega mais comodidade, mobilidade e conveniência às empresas, ampliando
o acesso ao crédito”, explica o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas do BB,
Osmar Dias. Segundo Osmar Dias, o empresário pode realizar suas transações bancárias de
qualquer lugar, sem precisar se dirigir a uma agência tradicional, o que permite mais tempo
para se dedicar integralmente para desenvolver seu empreendimento.

FOCO NOS CANAIS ELETRÔNICOS


O Banco do Brasil tem atuado para ampliar as soluções que visam elevar a utilização de canais
eletrônicos pelos seus clientes pessoas jurídicas.
O Gerenciador Financeiro é a solução de internet banking mais utilizada pelas empresas que
mantêm relacionamento com o BB, respondendo por mais de 50% do total de transações
realizadas, seguido pelos caixas eletrônicos com 11,6% das operações. A quantidade de
transações bancárias realizadas pelos clientes por meio de smartphones aumentou mais de
100% nos últimos 12 meses, totalizando 650 mil operações mensais.

19. Presidente do BC compõe a direção do BIS

•• Fonte: Site BACEN, em 02 de Dezembro de 2013


•• Relevância: 4
O presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, passou a integrar o conselho de
diretores (Board of Directors) do Banco de Compensações Internacionais (Bank for International
Settlements, BIS), com sede em Basileia, na Suíça (http://www.bis.org/about/board.htm). A
nomeação foi feita pelos 21 membros do Board do BIS em 11 de novembro durante a última
reunião bimestral do órgão.
Além de Tombini, o conselho de diretores é atualmente composto pelos presidentes dos Bancos
Centrais dos Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido, Japão, Suécia, China, Itália, Bélgica,
Alemanha, Índia e México.
Considerado o Banco Central dos Bancos Centrais, o BIS tem entre suas atribuições promover
discussões e facilitar a colaboração entre os bancos centrais, dar suporte ao diálogo com outras
autoridades responsáveis pela promoção da estabilidade financeira, conduzir pesquisas sobre
políticas de interesse dos bancos centrais, além de ser a primeira contraparte para os bancos
centrais em suas transações financeiras.
Atualmente, Tombini também é co-presidente do Regional Consultative Group Americas –
RCGA do Financial Stability Board – FSB (Grupo Consultivo Regional das Américas do Comitê de
Estabilidade Financeira) e presidente da Junta de Governo do Centro de Estudos Monetários
Latino-Americanos (Cemla)

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20. Juros sobem sinalizando nova alta da Selic em janeiro

•• Fonte: Agência Estado, em 02 de Dezembro de 2013


•• Relevância: 4
Alta desta segunda-feira faz crescerem as chances de uma elevação de 0,5 ponto porcentual da
Selic no próximo mês.
SÃO PAULO – Os juros futuros continuam renovando as máximas da sessão, nesta segunda-
feira, 2, acompanhando a alta dos yields dos Treasuries e em meio a uma agenda cheia no
mercado interno. Segundo um operador ouvido pelo Broadcast, serviço em tempo real da
Agência Estado, investidores estrangeiros começaram a entrar mais fortemente no mercado
brasileiro na tarde de hoje, após o ferido de Ação de Graças na semana passada nos EUA. Com a
alta de hoje, crescem as chances de uma elevação de 0,5 ponto porcentual da Selic em janeiro,
apesar de um aperto menor, de 0,25 ponto, não estar descartado.
Embora o reajuste de 4% concedido pelo governo para a gasolina ter ficado abaixo do esperado
pela maioria dos analistas, fontes do mercado explicam que a falta de clareza sobre a nova
política de preços dos combustíveis afeta as expectativas de inflação e impulsiona os juros
futuros. Por volta das 14h25, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro
de 2015 estava em 10,74%, ante 10,67% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2017
apontava 12,39%, ante 12,20% no último dia da semana passada.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou hoje que o nível de utilização da capacidade
instalada (NUCI) da indústria ficou estável em 82,1 em outubro ante setembro. O faturamento
real caiu 1,2%, considerando dados dessazonalizados. Na comparação com outubro do ano
passado, houve um aumento de 2,0% no faturamento real.
Enquanto isso, dados positivos nos EUA deram força à divisa norte-americana. No horário
citado acima o dólar à vista no balcão avançava para R$ 2,3510, um ganho de 0,64%. No
mercado futuro, o dólar para janeiro registrava valorização de 0,79%, a R$ 2,3710. No mercado
de ações, a Bovespa segue pressionada pela forte queda dos papéis da Petrobras. O Ibovespa
perdia 1,54%, a 51.675,54 pontos. A Vale também caía, mesmo com a realização de um evento
na Bolsa de Nova York onde estão sendo anunciados diversos investimentos. O papel ON da
mineradora recuava 1,78%, enquanto o PN perdia 0,85%.
O presidente do Conselho de Administração da Vale, Dan Conrado, disse há pouco que a
companhia irá manter a sua política de pagamento de dividendos e realizará o pagamento
mínimo em 2014. O presidente da companhia, Murilo Ferreira, disse há pouco, também durante
a apresentação, que a companhia manterá a sua estratégia de austeridade e simplicidade em
seus negócios. "Somos flexíveis para contemplar os diversos cenários e opções", destacou o
executivo.

21. PIB corrobora visão negativa sobre o Brasil e derruba Bovespa

•• Fonte: Agência Estado, em 03 de Dezembro de 2013


•• Relevância: 3

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Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu

Economia encolheu 0,5% no terceiro trimestre; pessimismo entre investidores também fica
evidente com a alta do dólar ante o real
SÃO PAULO – Mais do que a contração da atividade brasileira no terceiro trimestre, o resultado
do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado nesta terça-feira, 3, pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), com queda de 0,5% ante o trimestre imediatamente anterior,
corrobora a visão negativa dos investidores com relação aos fundamentos da economia
brasileira.
A Bolsa de Valores de São Paulo abriu em baixa e marcava recuo de 1,02% por volta das 10h45,
aos 50.709 pontos, com queda em todas as ações que compõem o Ibovespa. Na segunda-feira,
2, a Bovespa já havia fechado em baixa, de 2,36%, aos 51.245 pontos. Petrobras, que perdeu
mais de 10% ontem, chegou a abrir em alta, mas passou a cair novamente tanto nas ações ON
quanto nas PN.
O pessimismo fica evidente ainda com a alta do dólar ante o real, mesmo com a moeda norte-
americana perdendo valor ante o euro, iene e divisas ligadas a commodities. A alta só não é
maior pela cautela com indicadores programados para o restante da semana no exterior - que
podem complicar o quadro.
Os investidores ainda avaliam os impactos do resultado do PIB, mas ficou também evidente que
os números vieram fracos e piores do que o esperado. O setor agropecuário foi o responsável
por puxar o porcentual para baixo, enquanto indústria e serviços ficaram de lado. Chama
atenção ainda a queda de 2,2% da Formação Bruta de Capital Fixo

22. CMN aprova o estatuto e o regulamento do Fundo Garantidor do


Cooperativismo de Crédito – FGCoop
•• Fonte: Site BACEN em 05 de Novembro de 2013
•• Relevância: 5
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de
contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito
(FGCoop), bem como aprova seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução
nº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo terá como instituições associadas todas as cooperativas
singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de
Crédito Cooperativo (SNCC).
De acordo com seu estatuto, o FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos
de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o
limite de R$250 mil reais por pessoa, bem como contratar operações de assistência, de suporte
financeiro e de liquidez com essas instituições.
A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo será de 0,0125% dos
saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo
Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as
letras de crédito do agronegócio, entre outros.
Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral,
pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a
permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou
filiadas a sistemas, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias.

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VIDEOTECA

Clique na imagem ou no link ao lado para assistir ao vídeo.

1. Retrospectiva 2013
Fonte: Estadão
Duração: 7 minutos
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2. Inflação 2013
Fonte: Globo.com
Duração: 7 minutos
Relevância: 4
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3. Liquidação Banco Rural


Fonte: Globo.com
Duração: 2 minutos
Relevância: 4
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Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu

4. Entrevista: Aldemir Bendine, presidente do


BB
Fonte: Isto É Dinheiro
Duração: 3 minutos
Relevância: 5
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5. Mercado de Resseguros
Fonte: UOLEconomia
Duração: 2 minutos
Relevância: 4
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6. Título de Capitalização
Fonte: Folha Invest
Duração: 5 minutos
Relevância: 3
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7. Microsseguro
Fonte: Isto É Dinheiro
Duração: 4 minutos
Relevância: 3
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Questões

OBS.: Como a disciplina é a primeira vez d) o BB Crédito Imóvel Próprio.


cobrada em um concurso elaborado pela e) a Letra Hipotecária.
CESGRANRIO, não existe histórico de
questões anteriores, por esse motivo iremos 4. (FCC – BB – 2013) No atual debate que se
estudar com base nas questões elaboradas dá pelos meios de comunicação sobre a
pelo professor Edgar Abreu, como revisão questão do controle da inflação, entre as
de estudos. medidas cogitadas, encontra-se a
a) desoneração de tributos incidentes
1. (FCC – BB – 2013) Presente no ambiente sobre o lucro das empresas estatais.
regulatório dos negócios bancários, tem b) redução do teto da meta anual da
merecido destaque para contribuir com a inflação estipulada pelo Ministério do
redução da taxa de juros: Planejamento.
c) restrição dos investimentos
a) restrição à entrada de novos bancos estrangeiros diretos.
estrangeiros no País. d) antecipação de reajuste de tarifas de
b) limitação de empréstimos para transporte público.
aquisição de veículos novos. e) elevação da taxa básica de juros
c) atuação conjunta do Banco do Brasil
com o Banco Central no crédito 5. (FCC – BB – 2013) Ao final de 2012, o
consignado. Banco Central do Brasil divulgou, por meio
d) determinação para financiamentos da diretoria de fiscalização, que vai passar
bancários sem garantia. a monitorar a conduta das instituições
e) portabilidade do crédito financeiras para além dos temas de liquidez
e solvência. O objetivo será fazer a chamada
2. (FCC – BB – 2013) O Banco Central do supervisão de conduta, com a missão de
Brasil decretou, em setembro de 2012, a verificar se as instituições estão seguindo
liquidação extrajudicial do Banco as regras atualmente existentes para uma
a) Nacional. série de assuntos, que incluem
b) Econômico. a) restrição ao funcionamento de
c) Santos. entidades controladas por capital
d) Cruzeiro do Sul. estrangeiro.
e) Crefisul. b) popularização do investimento
individual em títulos públicos.
3. (FCC – BB – 2013) Com o objetivo de c) determinação de áreas de atuação
diminuir o déficit habitacional, mediante a segregadas para bancos oficiais e
construção de novas moradias populares privados.
com financiamento acessível, o Governo d) monitoramento do relacionamento
Federal criou com correspondentes bancários.
a) a Carta de Crédito SBPE. e) incentivos fiscais para abertura de
b) o Programa Minha Casa Minha Vida. novas agências
c) o Consórcio Imobiliário para Todos.

www.acasadoconcurseiro.com.br 269
6. (FCC – BB – 2013) Investimentos em 9. (CASA – 2014) Ao final de Abril de 2013, o
infraestrutura são necessários para suportar valor garantido pelo FGC como cobertura
a dinâmica do crescimento econômico do para caso de inadimplência sofreu um
País. Atualmente, dentre as entidades do acréscimo, passando de R$ 70.000,00 para:
Sistema Financeiro Nacional, na concessão
de financiamentos de projetos de longo a) R$ 80.000,00
prazo, constata-se atuação com destaque b) R$ 100.000,00
c) R$ 150.000,00
a) dos Bancos comerciais. d) R$ 250.000,00
b) do Banco Nacional de Desenvolvimento e) R$ 20.000.000,00
Econômico e Social (BNDES).
c) das Companhias Hipotecárias. 10. (CASA – 2014) Com a publicação da
d) das Cooperativas Centrais de Crédito. Resolução CMN 4.222, um novo título de
e) das Sociedades de Crédito, crédito passou a ser coberto pelo FGC. O
Financiamento e Investimento. título em questão é:

7. (FCC – BB – 2013) Visando à obtenção a) Letra do Tesouro Nacional – LTN


de economia de custos operacionais e à b) Letra Financeira do Tesouro – LFT
ampliação do atendimento a clientes, a c) Letra do Crédito do Agronegócio – LCA
tendência entre as instituições financeiras d) Letra do Crédito Imobiliário – LCI
públicas federais é e) Letra Hipotecária – LH

a) unificar as contas correntes bancárias. 11. (CASA 2014) Recentemente o Banco Central
b) analisar e definir conjuntamente os liquidou mais um banco, o Rural. Afetado
limites individuais de crédito. pelo escândalo do mensalão e desvios de
c) compartilhar a rede de caixas conduta, não foi possível a sua salvação
eletrônicos e o acesso a determinados perante o Sistema Financeiro Nacional.
serviços em suas agências. Considerando as alterações provocadas
d) determinar um limite de crédito pela nova legislação do FGC, estabelecidas
consolidado para os portadores dos pela resolução CMN 4.222, e que um casal,
cartões de crédito emitidos por elas. com regime de casamento de comunhão
e) formalizar um acordo de não parcial de bens, tenha uma conta corrente
concorrência entre essas instituições. conjunta e que na data da liquidação o saldo
dessa era de R$ 800.000,00. Sendo assim, o
8. (CASA – 2014) Nos últimos anos, o BACEN valor creditado pelo FGC será:
vem liquidando vários bancos de tamanho
médio e pequeno. A maioria dos casos a) Creditado de forma conjunta no valor
são justificados pela má administração da de R$ 250.000,00
Instituição ou corrupção. Entre os bancos b) Creditado de forma conjunta no valor
abaixo, assinale aquele que não faz parte da de R$ 500.000,00
lista de bancos liquidados pelo BACEN. c) Creditado de forma individual no valor
de R$ 250.000,00 para cada um dos
a) Banco Rural titulares
b) Banco Cruzeiro do Sul d) Creditado de forma individual no valor
c) Banco Prósper de R$ 125.000,00 para cada um dos
d) Banco BVA titulares
e) Banco Panamericano e) Creditado de forma individual no valor
de R$ 70.000,00 para cada um dos
titulares

270 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 – Atualidades do Mercado Financeiro – Prof. Edgar Abreu

12. (CASA 2014) No início de 2013 a Febraban, b) Agências das empresas de correios e
ampliou o acesso a TED para os clientes telégrafos.
pessoas físicas e jurídicas a terem acesso c) Maneiras remotas, como internet,
ampliado a um meio prático, ágil e seguro celular e etc.
de realizar transferências de recursos entre d) Casado com as operações de crédito
bancos diferente, reduzindo o valor mínimo e) Convênios com jornais, revistas e etc,
da TED para: que possibilitará o proponente adquirir
o seguro através de seu meio de
a) R$ 1.000,00 comunicação preferido.
b) R$ 2.000,00
c) R$ 3.000,00 15. (CASA 2014) Recentemente o presidente do
d) R$ 4.000,00 Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini,
e) R$ 5.000,00 passou a integrar o conselho de um banco
internacional muito importante, conhecido
13. (CASA 2014) O IRB, depois desse processo, como Banco Central dos Bancos Centrais,
terá flexibilidade necessária para competir esse banco é:
em condições de igualdade com grandes
grupos mundiais. O IRB tem grande a) Bank for International Settlements – BIS
potencial de expansão dos negócios, tendo b) Banco Mundial – BM
em vista a realidade econômica do Brasil, c) Federal Reserve Bank – FED
com obras de infraestrutura, a necessidade d) International Bank for Reconstruction
de seguros e resseguros. (Secretário and Development – BIRD
executivo do Ministério da Fazenda, Nelson e) European Central Bank – ECB
Barbosa, em Fevereiro de 2013). O processo
no qual se refere o secretário da fazenda é 16. (CASA 2014) O Conselho Monetário
Nacional (CMN) aprovou resolução que
a) Abertura de Capital do IRB na bolsa de estabelece a forma de contribuição
valores das instituições associadas ao Fundo
b) Desestatização do IRB Garantidor do Cooperativismo de Crédito
c) Injeção de recursos da União com o (FGCoop), bem como aprova seu estatuto
objetivo de aumentar o capital do IRB e regulamento. Entre as instituições que
d) Emissão de Debêntures pelo IRB, com o fazem parte do FGCoop, estão:
objetivo de captar recursos no mercado
de capitais. a) Bancos Múltiplos e Bancos Comerciais
e) Empréstimo realizado junto ao BNDES b) Sociedades de Crédito Imobiliários –
que irá garantir maior caixa ao IRB, SCI e Sociedades de Arrendamento
aumentando a sua competitividade. Mercantil – SAM
c) Cooperativas de Crédito e Bancos
14. (CASA 2014) O Conselho Nacional de Cooperativos
Seguros Privados (CNSP) aprovou a d) Cooperativas de Créditos apenas
Resolução 294, que permite uma nova e) Bancos de Investimentos e Bancos
forma de comercialização de produtos Cooperativos.
relacionados aos planos de seguros e de
previdência complementar aberta, essa 17. (CASA – 2014) Os bancos terão novo
maneira nova de comercialização se dá instrumento de captação de recursos de
através: longo prazo. O Conselho Monetário Nacional
(CMN) regulamentou em setembro de
a) Convênio com empresas lojas de 2013 as condições de emissão de um novo
varejos meio de captação utilizados pelos bancos

www.acasadoconcurseiro.com.br 271
múltiplos, comerciais, de investimento e 19. (CASA 2014) Em 2013 o Banco Central do
pela Caixa Econômica Federal. O meio de Brasil foi acusado por uma revista nacional
captação que o texto refere-se é: de omissão do diante das denúncias de
falcatruas bancárias. O fato teve grande
a) Certificados de Operações Estruturadas repercussão local e internacional. A revista
– COE que publicou tal denuncia foi
b) Certificado de Recebíveis Imobiliários –
CRI a) Veja
c) Certificados de Depósito Bancário – b) Isto É
CDB c) Época
d) Depósito a Prazo com Garantia Especial d) Exame
– DPGE e) Fantástico
e) Letra Financeira – LF
20. (CASA 2014) O ano de 2013 foi muito
18. (CASA 2014). A Bloomberg explicou criticado pelos economistas, principalmente
trajetória do empresário como um a atuação do governo nas execuções
empreendedor que aproveitou o apetite das políticas econômicas. Quanto ao
dos investidores na década passada por desempenho de inflação, taxa de juros,
commodities e lançou seis empresas para cotação do dólar e da bolsa de valores, ao
captar esse fluxo de capitais. Porém, ele final do ano de 2013, respectivamente foi
perdeu a confiança do mercado, tentou de:
vender partes dessas empresas para se
salvar. O fim do processo foi a tentativa de a) Alta (porém dentro da meta), queda,
recuperação e a mudança da sede da EBX alta e alta
de um prédio de 23 andares para escritórios b) Baixa, queda, queda e queda
menores no Rio. O empresário em questão, c) Alta (porém dentro da meta), alta, alta
que ficou famoso pelas grandes perdas e alta
financeiras em 2013 é: d) Alta (porém dentro da meta), alta, alta
e queda
a) Silvio Santos e) baixa, queda, queda e alta
b) Warren Buffett
c) Thor Batista
d) mark zuckerberg
e) Eike Batista

Gabarito: 1. E 2. D 3. B 4. E 5. D 6. B 7. C 8. E 9. D 10. C 11. D 12. A 13. B 14. C 15. A 16. C 17. A
18. E 19. C 20. D

272 www.acasadoconcurseiro.com.br
Legislação Específica

Professor: Pedro Kunh

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Legislação Específica

O homem, desde seu nascimento, passa a integrar uma sociedade, terá um convívio diário com
seus semelhantes (e precisa deste convívio) que manterá ao longo da vida.
Com o passar do tempo, cada pessoa constrói um conjunto de valores que servem como
sustentação do comportamento que adota ao longo da vida.
Uma vez que cada pessoa constrói um conjunto de valores diferentes, certamente ocorrerão os
conflitos nos relacionamentos.
Tais conflitos de relacionamentos precisam ser mantidos dentro de padrões aceitos pelas
sociedades, independentemente dos valores individuais.
É aqui que encontramos a ética que é o ramo de estudo que tem por objetivo o estudo do
comportamento humano dentro de cada sociedade. Este estudo busca a convivência pacífica
dentro de cada sociedade.
Sabedores do conceito de ética, nosso edital solicitou o estudo da termo MORAL, que não pode
ser confundido com a ética.
Na prova da Caixa Econômica Federal de 2006 foi apresentado o seguinte texto muito
elucidativo:
Texto concurso da Caixa 2006.
Ética e moral
Ética tem origem no grego ethos, que significa modo de ser. A palavra moral vem do latim mos
ou mores, ou seja, costume ou costumes. A primeira é uma ciência sobre o comportamento
moral dos homens em sociedade e está relacionada à Filosofia. Sua função é a mesma de
qualquer teoria: explicar, esclarecer ou investigar determinada realidade, elaborando os
conceitos correspondentes. A segunda, como define o filósofo Vázquez, expressa “um conjunto
de normas, aceitas livre e conscientemente, que regulam o comportamento individual dos
homens”.
Ao campo da ética, diferente do da moral, não cabe formular juízo valorativo, mas, sim, explicar
as razões da existência de determinada realidade e proporcionar a reflexão acerca dela. A
moral é normativa e se manifesta concretamente nas diferentes sociedades como resposta a
necessidades sociais; sua função consiste em regulamentar as relações entre os indivíduos e
entre estes e a comunidade, contribuindo para a estabilidade da ordem social.
Com base neste texto podemos traçar algumas distinções entre ética e moral:
ÉTICA É UNIVERSAL MORAL É CULTURAL – Exemplo do apedrejamento de mulheres pelos
muçulmanos, neste caso a ética estuda o comportamento e a moral diz se ele é cabível ou não
naquela sociedade. No Brasil certamente não seria aceito, mas no Irã sim.
ÉTICA É TEORIA MORAL É PRÁTICA.

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ÉTICA É ETERNA A MORAL É TEMPORÁRIA.

Dentro de nosso edital ainda constam 2 termos: VALORES E VIRTUDES.


•• VALORES – Conjunto de normas que materializam um ideal de perfeição buscado pelos
seres humanos. Se referem às normas ou critérios de conduta que afetam todas as áreas
da nossa atividade. Exemplos: Solidariedade, Honestidade, Verdade, Lealdade, Bondade,
Altruísmo... (O homem está buscando).
•• VIRTUDES - A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que
constituem o homem de bem. Segundo Aristóteles, é uma disposição adquirida de fazer
o bem,e elas se aperfeiçoam com o hábito. (o homem virtuoso já possui, mas certamente
pode buscar outros valores).

ÉTICA PROFISSIONAL E ÉTICA EMPRESARIAL.

•• ÉTICA PROFISSIONAL é o conjunto de princípios que regem a conduta funcional de uma


determinada profissão. Dessa maneira, cada pessoa deve proceder de acordo com os
princípios éticos. Cada profissão, porém, exige de quem a exerce, além dos princípios éticos
comuns a todos os homens, procedimento ético de acordo com a profissão. Exemplo: sigilo
do médico, do padre, do terapeuta.
•• ÉTICA EMPRESARIAL refere-se e atinge as empresas e organizações, pois estas necessitam
desenvolver-se de tal forma que a ética, a conduta ética de seus integrantes, bem como os
valores e convicções primários da organização se tornem parte de sua cultura.
Um código de ética profissional (como o do Banco do Brasil, que estudaremos a seguir, pode ser
entendido como uma relação das práticas de comportamento que se espera sejam observadas
no exercício da profissão. As normas do código de ética visam ao bem-estar da sociedade, de
forma a assegurar a lisura de procedimentos de seus membros dentro e fora da instituição.)
Assim, um dos objetivos de um código de ética profissional é a formação da consciência
profissional sobre padrões de conduta.

Código de Ética do Banco do Brasil

1.1. Clientes
1.1.1. Oferecemos produtos, serviços e informações para o atendimento das necessidades de
clientes de cada segmento de mercado, com inovação, qualidade e segurança.
1.1.2. Oferecemos tratamento digno e cortês, respeitando os interesses e os direitos do
consumidor.
1.1.3. Oferecemos orientações e informações claras, confiáveis e oportunas, para permitir aos
clientes a melhor decisão nos negócios.

278 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil – Legislação Específica – Prof. Pedro Kuhn

1.1.4. Estimulamos a comunicação dos clientes com a Empresa e consideramos suas


manifestações no desenvolvimento e melhoria das soluções em produtos, serviços e
relacionamento.
1.1.5. Asseguramos o sigilo das informações bancárias, ressalvados os casos previstos em lei.
1.2. Funcionários e Colaboradores
1.2.1. Zelamos pelo estabelecimento de um ambiente de trabalho saudável, pautando as
relações entre superiores hierárquicos, subordinados e pares pelo respeito e pela cordialidade.
1.2.2. Repudiamos condutas que possam caracterizar assédio de qualquer natureza.
1.2.3. Respeitamos a liberdade de associação sindical e buscamos conciliar os interesses da
Empresa com os interesses dos funcionários e suas entidades representativas de forma
transparente, tendo a negociação como prática permanente.
1.2.4. Zelamos pela segurança no ambiente de trabalho e asseguramos aos funcionários
condições previdenciárias, assistenciais e de saúde que propiciem melhoria da qualidade de
vida e do desempenho profissional.
1.2.5. Asseguramos a cada funcionário o acesso às informações pertinentes à sua privacidade,
bem como o sigilo destas informações, ressalvados os casos previstos em lei.
1.2.6. Orientamos decisões relativas à retribuição, reconhecimento e ascensão profissional por
critérios previamente estabelecidos de desempenho, mérito, competência e contribuição ao
Conglomerado.
1.2.7. Adotamos os princípios de aprendizado contínuo e investimos em educação corporativa
para permitir o desenvolvimento pessoal e profissional.
1.2.8. Mantemos contratos e convênios com instituições que asseguram aos colaboradores
condições previdenciárias, fiscais, de segurança do trabalho e de saúde.
1.2.9. Reconhecemos, aceitamos e valorizamos a diversidade do conjunto de pessoas que
compõem o Conglomerado.
1.2.10. Zelamos pela melhoria dos processos de comunicação interna, no sentido de facilitar a
disseminação de informações relevantes aos negócios e às decisões corporativas.
1.2.11. Apoiamos iniciativas que resultem em benefícios e melhoria da qualidade de vida e da
saúde do funcionário e de seus familiares.
1.2.12. Repudiamos práticas ilícitas, como suborno, extorsão, corrupção, propina, em todas as
suas formas.
1.2.13. Orientamos os profissionais contratados a pautarem seus comportamentos pelos
princípios éticos do BB.
1.3. Fornecedores
1.3.1. Adotamos, de forma imparcial e transparente, critérios de seleção, contratação e
avaliação, que permitam pluralidade e concorrência entre fornecedores, que confirmem a
idoneidade das empresas e que zelem pela qualidade e melhor preço dos produtos e serviços
contratados.

www.acasadoconcurseiro.com.br 279
1.3.2. Requeremos, no relacionamento com fornecedores, o cumprimento da legislação
trabalhista, previdenciária e fiscal, bem como a não-utilização de trabalho infantil ou escravo
e a adoção de relações de trabalho adequadas e de boas práticas de preservação ambiental,
resguardadas as limitações legais.
1.4. Acionistas, Investidores e Credores
1.4.1. Pautamos a gestão da Empresa pelos princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.
1.4.2. Somos transparentes e ágeis no fornecimento de informações aos acionistas, aos
investidores e aos credores.
1.4.3. Consideramos toda informação passível de divulgação, exceto a de caráter restrito que
coloca em risco o desempenho e a imagem institucional, ou que está protegida por lei.
1.5. Parceiros
1.5.1. Consideramos os impactos socioambientais na realização de parcerias, convênios,
protocolos de intenções e de cooperação técnico-financeira com entidades externas, privadas
ou públicas.
1.5.2. Estabelecemos parcerias que asseguram os mesmos valores de integridade, idoneidade e
respeito à comunidade e ao meio ambiente.
1.6. Concorrentes
1.6.1. Temos a ética e a civilidade como compromisso nas relações com a concorrência.
1.6.2. Conduzimos a troca de informações com a concorrência de maneira lícita, transparente e
fidedigna, preservando os princípios do sigilo bancário e os interesses da Empresa.
1.6.3. Quando solicitados, disponibilizamos informações fidedignas, por meio de fontes
autorizadas.
1.7. Governo
1.7.1. Somos parceiros do Governo Federal na implementação de políticas, projetos e
programas socioeconômicos voltados para o desenvolvimento sustentável do País.
1.7.2. Articulamos os interesses e as necessidades da Administração Pública com os vários
segmentos econômicos da sociedade.
1.7.3. Relacionamo-nos com o poder público independentemente das convicções ideológicas
dos seus titulares.
1.8. Comunidade
1.8.1. Valorizamos os vínculos estabelecidos com as comunidades em que atuamos e
respeitamos seus valores culturais.
1.8.2. Reconhecemos a importância das comunidades para o sucesso da Empresa, bem como a
necessidade de retribuir à comunidade parcela do valor agregado aos negócios.
1.8.3. Apoiamos, nas comunidades, iniciativas de desenvolvimento sustentável e participamos
de empreendimentos voltados à melhoria das condições sociais da população.

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Banco do Brasil – Legislação Específica – Prof. Pedro Kuhn

1.8.4. Zelamos pela transparência no financiamento da ação social.


1.8.5. Afirmamos nosso compromisso com a erradicação de todas as formas de trabalho
degradante: infantil, forçado e escravo.
1.8.6. Afirmamos estrita conformidade à Lei na proibição ao financiamento e apoio a partidos
políticos ou candidatos a cargos públicos.
1.9. Órgãos Reguladores
1.9.1. Trabalhamos em conformidade com as leis e demais normas do ordenamento jurídico.
1.9.2. Atendemos nos prazos estabelecidos às solicitações originadas de órgãos externos de
regulamentação e fiscalização e de auditorias externa e interna.

CÓDIGO DE CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL

Art. 1º Fica instituído o Código de Conduta da esclarecimento de dúvidas quanto à


Alta Administração Federal, com as seguintes conduta ética do administrador.
finalidades:
Art. 2º As normas deste Código aplicam-se às
I - tornar claras as regras éticas de conduta seguintes autoridades públicas:
das autoridades da alta Administração
Pública Federal, para que a sociedade possa I - Ministros e Secretários de Estado;
aferir a integridade e a lisura do processo II - titulares de cargos de natureza especial,
decisório governamental; secretários-executivos, secretários ou
II - contribuir para o aperfeiçoamento dos autoridades equivalentes ocupantes de
padrões éticos da Administração Pública cargo do Grupo-Direção e Assessoramento
Federal, a partir do exemplo dado pelas Superiores - DAS, nível seis;
autoridades de nível hierárquico superior; III - presidentes e diretores de agências
III - preservar a imagem e a reputação nacionais, autarquias, inclusive as especiais,
do administrador público, cuja conduta fundações mantidas pelo Poder Público,
esteja de acordo com as normas éticas empresas públicas e sociedades de
estabelecidas neste Código; economia mista.

IV - estabelecer regras básicas sobre Art. 3º No exercício de suas funções, as


conflitos de interesses públicos e privados autoridades públicas deverão pautar-se pelos
e limitações às atividades profissionais padrões da ética, sobretudo no que diz respeito
posteriores ao exercício de cargo público; à integridade, à moralidade, à clareza de
posições e ao decoro, com vistas a motivar o
V - minimizar a possibilidade de conflito respeito e a confiança do público em geral.
entre o interesse privado e o dever funcional
das autoridades públicas da Administração Parágrafo único. Os padrões éticos de que
Pública Federal; trata este artigo são exigidos da autoridade
pública na relação entre suas atividades
VI - criar mecanismo de consulta, públicas e privadas, de modo a prevenir
destinado a possibilitar o prévio e pronto eventuais conflitos de interesses.

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Art. 4º Além da declaração de bens e rendas de que, por qualquer outro meio, cheguem ao
que trata a Lei no 8.730, de 10 de novembro de seu conhecimento.
1993, a autoridade pública, no prazo de dez dias
contados de sua posse, enviará à Comissão de § 3º A autoridade pública poderá consultar
Ética Pública - CEP, criada pelo Decreto de 26 previamente a CEP a respeito de ato
de maio de 1999, publicado no Diário Oficial da específico de gestão de bens que pretenda
União do dia 27 subsequente, na forma por ela realizar.
estabelecida, informações sobre sua situação § 4º A fim de preservar o caráter sigiloso
patrimonial que, real ou potencialmente, das informações pertinentes à situação
possa suscitar conflito com o interesse público, patrimonial da autoridade pública,
indicando o modo pelo qual irá evitá-lo. as comunicações e consultas, após
Art. 5º As alterações relevantes no patrimônio da serem conferidas e respondidas, serão
autoridade pública deverão ser imediatamente acondicionadas em envelope lacrado,
comunicadas à CEP, especialmente quando se que somente poderá ser aberto por
tratar de: determinação da Comissão.

I - atos de gestão patrimonial que envolvam: Art. 6º A autoridade pública que mantiver
participação superior a cinco por cento do
a) transferência de bens a cônjuge, capital de sociedade de economia mista, de
ascendente, descendente ou parente na instituição financeira, ou de empresa que
linha colateral; negocie com o Poder Público, tornará público
este fato.
b) aquisição, direta ou indireta, do controle
de empresa; ou Art. 7º A autoridade pública não poderá receber
salário ou qualquer outra remuneração de fonte
c) outras alterações significativas ou privada em desacordo com a lei, nem receber
relevantes no valor ou na natureza do transporte, hospedagem ou quaisquer favores
patrimônio; de particulares de forma a permitir situação que
II - atos de gestão de bens, cujo valor possa possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou
ser substancialmente alterado por decisão honorabilidade.
ou política governamental. Parágrafo único. É permitida a participação
§ 1º É vedado o investimento em bens em seminários, congressos e eventos
cujo valor ou cotação possa ser afetado semelhantes, desde que tornada pública
por decisão ou política governamental a eventual remuneração, bem como o
respeito da qual a autoridade pública tenha pagamento das despesas de viagem pelo
informações privilegiadas, em razão do promotor do evento, o qual não poderá
cargo ou função, inclusive investimentos ter interesse em decisão a ser tomada pela
de renda variável ou em commodities, autoridade.
contratos futuros e moedas para fim Art. 8º É permitido à autoridade pública o
especulativo, excetuadas aplicações em exercício não remunerado de encargo de
modalidades de investimento que a CEP mandatário, desde que não implique a prática
venha a especificar. de atos de comércio ou quaisquer outros
§ 2º Em caso de dúvida, a CEP poderá solicitar incompatíveis com o exercício do seu cargo ou
informações adicionais e esclarecimentos função, nos termos da lei.
sobre alterações patrimoniais a ela Art. 9º É vedada à autoridade pública a
comunicadas pela autoridade pública ou aceitação de presentes, salvo de autoridades

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Banco do Brasil – Legislação Específica – Prof. Pedro Kuhn

estrangeiras nos casos protocolares em que I - atuar em benefício ou em nome de


houver reciprocidade. pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato
ou associação de classe, em processo ou
Parágrafo único. Não se consideram negócio do qual tenha participado, em
presentes para os fins deste artigo os razão do cargo;
brindes que:
II - prestar consultoria a pessoa física ou
I - não tenham valor comercial; ou jurídica, inclusive sindicato ou associação
II - distribuídos por entidades de qualquer de classe, valendo-se de informações não
natureza a título de cortesia, propaganda, divulgadas publicamente a respeito de
divulgação habitual ou por ocasião de programas ou políticas do órgão ou da
eventos especiais ou datas comemorativas, entidade da Administração Pública Federal
não ultrapassem o valor de R$ 100,00 (cem a que esteve vinculado ou com que tenha
reais). tido relacionamento direto e relevante
nos seis meses anteriores ao término do
Art. 10. No relacionamento com outros órgãos exercício de função pública.
e funcionários da Administração, a autoridade
pública deverá esclarecer a existência de Art. 15. Na ausência de lei dispondo sobre
eventual conflito de interesses, bem como prazo diverso, será de quatro meses, contados
comunicar qualquer circunstância ou fato da exoneração, o período de interdição
impeditivo de sua participação em decisão para atividade incompatível com o cargo
coletiva ou em órgão colegiado. anteriormente exercido, obrigando-se a
autoridade pública a observar, neste prazo, as
Art. 11. As divergências entre autoridades seguintes regras:
públicas serão resolvidas internamente,
mediante coordenação administrativa, não I - não aceitar cargo de administrador
lhes cabendo manifestar-se publicamente ou conselheiro, ou estabelecer vínculo
sobre matéria que não seja afeta a sua área de profissional com pessoa física ou jurídica
competência. com a qual tenha mantido relacionamento
oficial direto e relevante nos seis meses
Art. 12. É vedado à autoridade pública opinar anteriores à exoneração;
publicamente a respeito:
II - não intervir, em benefício ou em nome
I - da honorabilidade e do desempenho de pessoa física ou jurídica, junto a órgão ou
funcional de outra autoridade pública entidade da Administração Pública Federal
federal; e com que tenha tido relacionamento oficial
direto e relevante nos seis meses anteriores
II - do mérito de questão que lhe será
à exoneração.
submetida, para decisão individual ou em
órgão colegiado. Art. 16. Para facilitar o cumprimento das
normas previstas neste Código, a CEP informará
Art. 13. As propostas de trabalho ou de negócio
à autoridade pública as obrigações decorrentes
futuro no setor privado, bem como qualquer
da aceitação de trabalho no setor privado após
negociação que envolva conflito de interesses,
o seu desligamento do cargo ou função.
deverão ser imediatamente informadas pela
autoridade pública à CEP, independentemente Art. 17. A violação das normas estipuladas neste
da sua aceitação ou rejeição. Código acarretará, conforme sua gravidade, as
seguintes providências:
Art. 14. Após deixar o cargo, a autoridade
pública não poderá: I - advertência, aplicável às autoridades no
exercício do cargo;

www.acasadoconcurseiro.com.br 283
II - censura ética, aplicável às autoridades § 3o A CEP poderá promover as diligências
que já tiverem deixado o cargo. que considerar necessárias, bem assim
solicitar parecer de especialista quando
Parágrafo único. As sanções previstas julgar imprescindível.
neste artigo serão aplicadas pela CEP,
que, conforme o caso, poderá encaminhar § 4o Concluídas as diligências mencionadas
sugestão de demissão à autoridade no parágrafo anterior, a CEP oficiará a
hierarquicamente superior. autoridade pública para nova manifestação,
no prazo de três dias.
Art. 18. O processo de apuração de prática de
ato em desrespeito ao preceituado neste Código § 5o Se a CEP concluir pela procedência da
será instaurado pela CEP, de ofício ou em razão denúncia, adotará uma das penalidades
de denúncia fundamentada, desde que haja previstas no artigo anterior, com
indícios suficientes. comunicação ao denunciado e ao seu
superior hierárquico.
§ 1º A autoridade pública será oficiada para
manifestar-se no prazo de cinco dias. Art. 19. A CEP, se entender necessário,
poderá fazer recomendações ou sugerir
§ 2o O eventual denunciante, a própria ao Presidente da República normas
autoridade pública, bem assim a CEP, de complementares, interpretativas e
ofício, poderão produzir prova documental. orientadoras das disposições deste Código,
bem assim responderá às consultas
formuladas por autoridades públicas sobre
situações específicas.

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Questões

1. (CEF 2006) Tome por base o texto a seguir 03. [___] Infere-se do texto que ética,
para julgar os itens 01 a 05, assinalando C definida como “uma ciência sobre o
(Certo) ou E (Errado): comportamento moral dos homens em
sociedade”, corresponde a um conceito
mais abrangente e abstrato que o de
ÉTICA E MORAL moral.
TEXTO: “No último dia 12 de outubro,
Ética tem origem no grego ethos, que dia das crianças, voluntários da FENAE
significa modo de ser. A palavra moral (Federação Nacional das Associações do
vem do latim mos ou mores, ou seja, Pessoal da CAIXA) e da ONG Moradia e
costume ou costumes. A primeira é uma Cidadania uniram-se para levar alegria
ciência sobre o comportamento moral dos e solidariedade a uma comunidade de
homens em sociedade e está relacionada catadores de papel: cerca de 40 crianças e
à Filosofia. Sua função é a mesma de 50 adultos que moram precariamente em
qualquer teoria: explicar, esclarecer um terreno próximo ao metrô, sem água,
ou investigar determinada realidade, luz ou qualquer infra-estrutura. Mesmo com
elaborando os conceitos correspondentes. todas as dificuldades, são pessoas que estão
A segunda, como define o filósofo Vázquez, se organizando e, em breve, graças à sua
expressa “um conjunto de normas, aceitas força de vontade e à ajuda de voluntários,
livre e conscientemente, que regulam o criarão uma cooperativa de catadores de
comportamento individual dos homens”. material reciclável, que contribuirá para a
inserção social dessas pessoas.
Ao campo da ética, diferente do da moral,
não cabe formular juízo valorativo, mas, Com base nas afirmativas do segundo
sim, explicar as razões da existência de parágrafo do texto “Ética e moral” e
determinada realidade e proporcionar a considerando a notícia reproduzida acima,
reflexão acerca dela. A moral é normativa julgue os itens subsequentes.
e se manifesta concretamente nas 04. [___] Depreende-se que deve
diferentes sociedades como resposta a haver um comprometimento moral
necessidades sociais; sua função consiste que impulsiona as pessoas da
em regulamentar as relações entre os comunidade carente citada na notícia
indivíduos e entre estes e a comunidade, a se organizarem em um sistema de
contribuindo para a estabilidade da ordem cooperativa, a fim de contribuírem para
social. a inserção social de todos.
01. [___] Compete à moral, como 05. [___] Pelo foco da ética, o
conjunto de normas reguladoras de comportamento dos voluntários da
comportamentos, chegar, por meio de FENAE e da ONG Moradia e Cidadania
investigações científicas, à explicação é considerado louvável e relevante.
de determinadas realidades sociais. São destinatários do Código de Conduta
02. [___] A distinção fundamental entre da Alta Administração Federal as
ética e moral decorre de explicação seguintes autoridades públicas:
etimológica. 06. [___] C – presidentes e diretores de
agências nacionais, autarquias, inclusive

www.acasadoconcurseiro.com.br 285
as especiais, fundações mantidas pelo 11. No que se refere à finalidade do Código de
Poder Público, empresas públicas e Conduta da Alta Administração Federal,
sociedades de economia mista. indique V (verdadeiro) ou F (falso) em
07. [___] F – todos os executivos que relação aos seguintes itens:
desenvolvam atividades profissionais,
mesmo em caráter temporário, nos ( ) Minimizar a possibilidade de conflito
ministérios e secretarias da área entre o interesse privado e o dever funcional
federal, estadual ou distrital. das autoridades públicas da Administração
08. [___] C – Ministros e Secretários de Pública Federal.
Estado; ( ) Valorizar o ser humano em sua
09. [___] C – titulares de cargos de natureza diversidade de relacionamento com o
especial, secretários-executivos, cidadão.
secretários ou autoridades equivalentes
ocupantes de cargo do Grupo-Direção e ( ) Estabelecer regras básicas sobre
Assessoramento Superiores – DAS, nível conflitos de interesses públicos e privados
seis; e limitações às atividades profissionais
posteriores ao exercício de cargo público.
10. De acordo com o Código de Conduta da Alta Assinale a opção que, pela ordem,
Administração Federal, julgue as afirmações representa as respostas corretas:
a seguir:
a) V–V–V
I – A autoridade pública não poderá b) V–V–F
receber salário ou qualquer outra c) V–F–V
remuneração de fonte privada em d) F–V–V
desacordo com a lei, nem receber e) F–F–F
transporte, hospedagem ou quaisquer
favores de particulares de forma a
12. A respeito do Código de Conduta da Alta
permitir situação que possa gerar
Administração Federal, assinale a única
dúvida sobre a sua probidade ou
alternativa INCORRETA:
honorabilidade.
II – Em princípio, é vedada à autoridade a) A violação das normas estipuladas
pública a aceitação de presentes, no Código acarretará, conforme sua
salvo de autoridades estrangeiras nos gravidade, as seguintes providências:
casos protocolares em que houver advertência (aplicável às autoridades
reciprocidade. no exercício do cargo) ou censura ética
III – É permitido à autoridade pública (aplicável às autoridades que já tiverem
opinar publicamente a respeito da deixado o cargo).
honorabilidade e do desempenho b) O processo de apuração de prática de
funcional de outra autoridade pública ato em desrespeito ao preceituado
federal. Código será instaurado pela Secretaria
Estão corretas apenas as afirmativas: Executiva da Presidência da República,
a) I e II de ofício ou em razão de denúncia
b) I e III fundamentada, desde que haja indícios
c) II e III suficientes.
d) nenhuma c) Após deixar o cargo, a autoridade
e) todas pública não poderá atuar em benefício
ou em nome de pessoa física ou jurídica,
inclusive sindicato ou associação de

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Banco do Brasil – Legislação Específica – Prof. Pedro Kuhn

classe, em processo ou negócio do qual exercidas pelos empregados e dirigentes da


tenha participado, em razão do cargo. CAIXA, pode-se afirmar que:
d) A autoridade pública que mantiver
participação superior a cinco por cento I - as situações de provocação e
do capital de sociedade de economia constrangimento no ambiente de
mista, de instituição financeira, ou de trabalho devem ser eliminadas;
empresa que negocie com o Poder II - os fornecedores habituais da CAIXA
Público, tornará público este fato. devem ter prioridade de contratação
e) As alterações relevantes no patrimônio quando da demanda por novos
da autoridade pública deverão ser serviços;
imediatamente comunicadas à III - no exercício profissional, os interesses
CEP – Comissão de Ética Pública, da CAIXA têm prioridade sobre interesses
especialmente quando se tratar de atos pessoais de seus empregados e dirigentes;
de gestão patrimonial que envolvam IV- não se admite qualquer espécie de
transferência de bens a cônjuge, preconceito, seja este relacionado a origem,
ascendente, descendente ou parente raça, cor, idade, religião, credo ou classe
na linha colateral. social.

13. (Caixa 2008 Nacional) Qual dos tópicos Estão corretas as afirmativas:
abaixo NÃO corresponde a um princípio ou a) I e III, apenas.
norma de conduta ética prevista no Código b) II e IV, apenas.
de Ética da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL? c) I, II e IV, apenas.
a) Compromisso com o oferecimento de d) I, III e IV, apenas.
produtos e serviços de qualidade, que e) I, II, III e IV.
atendam ou superem as expectativas
dos clientes. 15. Assinale a opção correta com referência ao
b) Eliminação das situações de provocação papel do Estado e à ética no serviço público.
entre empregados que importem
a) Ao Estado não compete estabelecer
diminuição de seu amor-próprio e de
as condutas proibidas ao servidor
sua integridade moral.
público, já que a ética e a moral no
c) Incentivo à participação voluntária de
serviço público têm por fundamento
seus empregados em atividades sociais
a concepção pessoal do servidor a
destinadas a resgatar a cidadania do
respeito de tais institutos.
povo brasileiro.
b) O Estado considera legítima a omissão
d) Contínua concentração de suas
da verdade por parte do servidor
atividades nos segmentos financeiros
público, quando esta for contrária aos
de maior rentabilidade, com vistas à
interesses da administração pública.
maximização do investimento público.
c) Quando há atraso na prestação do
e) Garantia de proteção, contra qualquer
serviço que lhe compete, a conduta do
forma de represália ou discriminação
servidor público causa dano moral aos
profissional, àqueles que denunciem
usuários, sem, contudo, caracterizar
violação ao Código de Ética.
atitude contrária à ética ou ato de
desumanidade.
14. (Caixa 2008 Acre) A respeito das normas d) Ressalvadas as hipóteses previstas
de conduta ética que pautam as atividades em lei, a publicidade de qualquer
ato administrativo constitui requisito
de eficácia e moralidade, ensejando

www.acasadoconcurseiro.com.br 287
sua omissão comprometimento ético 18. O código de conduta da alta Administração
contra o bem comum. pública tem a finalidade de:
e) A fim de evitar conduta negligente,
o servidor deve velar atentamente a) difundir padrões éticos impostos pelo
pelo cumprimento das ordens de seus Tribunal de Contas da União.
superiores, sejam elas legais ou ilegais. b) divulgar a imagem e reputação do
administrador público.
16. O Código de Ética do Banco do Brasil prevê: c) discriminar setores liberados para
atividades profissionais posteriores ao
a) estrita conformidade à Lei na proibição exercício de cargo público.
ao financiamento a partidos políticos. d) minimizar a possibilidade de conflitos
b) troca, sem limites, de informações com entre o interesse privado e o dever
a concorrência, na busca de negócios funcional de autoridades públicas.
rentáveis. e) desestimular a criação de mecanismo
c) relacionamento com o poder público, de consulta para esclarecimento de
dependente das convicções ideológicas dúvidas quanto à conduta ética do
dos seus titulares. administrador.
d) responsabilidade aos parceiros
pela avaliação de eventual impacto 19. O conhecimento prévio da cultura
socioambiental nas realizações organizacional, pelo interessado na
conjuntas. participação de Concurso Público, para
e) contratação de fornecedores a ingresso em instituição financeira, é fator
partir de um grupo selecionado com importante para:
parcialidade.
a) compatibilizar seus interesses
17. O Banco do Brasil espera de seus financeiros pessoais com a sua
colaboradores o atendimento a elevados remuneração futura.
padrões de ética, moral, valores e virtudes, b) acumular experiência com vistas à
tais como: busca de outra colocação no mercado
de trabalho.
a) aceitação de presentes oferecidos por c) preparar o movimento de formação de
clientes satisfeitos, sem restrição de grupos internos para reformulação dos
valor. princípios vigentes.
b) associação a entidades representativas d) permitir reflexão sobre a decisão
alinhadas ao pensamento da diretoria. de trabalhar em setor e empresa
c) repúdio a condutas que possam compatíveis com suas aptidões e
caracterizar assédio de qualquer valores pessoais.
natureza. e) possibilitar a realização imediata de
d) imposição dos princípios pessoais dos suas expectativas sobre trabalho,
chefes aos membros da sua equipe. colegas e superiores hierárquicos.
e) intolerância com a diversidade do
conjunto das pessoas que trabalham no
conglomerado.

Gabarito: 1. E 2. E 3. C 4. C 5. E 6. C 7. E 8. C 9. C 10. A 11. C 12. B 13. D 14. D 15. D 16. A 
17. C 18. D 19. D

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Cultura Organizacional

Professor: Rafael Ravazolo

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Cultura Organizacional

1. CULTURA ORGANIZACIONAL

Organizações são agrupamentos de pessoas e de recursos realizando atividades a fim de


alcançar objetivos comuns. Uma organização tem uma razão de ser, uma missão, e para que
esta seja executada com mais eficiência é necessário que haja uma relação estável entre as
estratégias, as decisões, as atividades e os recursos disponíveis.
Uma organização é o resultado de como seus membros pensam, sentem e agem.

Sabe-se que as atividades variam de uma organização para outra. Também é notório que
há relações espontâneas que ocorrem em toda atividade humana, sem qualquer objetivo
determinado, consciente ou preciso. O trabalho, por ser uma atividade tipicamente grupal, lida
com duas faces das organizações: as relações informais inerentes a qualquer interação humana
e a estrutura formal.
A partir dessa abordagem, pode-se concluir que cada organização é um sistema social complexo,
com características próprias, únicas, que são aprendidas e compartilhadas por um grupo de
pessoas. Isso é a Cultura Organizacional.
Importante ressaltar que Cultura Organizacional é um conceito descritivo, ou seja, se refere
à forma como os funcionários percebem as características da organização, e não ao fato de
eles gostarem ou não delas. Isso diferencia o conceito de Cultura do conceito de Satisfação no
trabalho (que é avaliativo).

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1.1. Principais Definições

Diversos autores pesquisaram e apresentaram suas visões do que é cultura e qual seu impacto
nas organizações.
O estudo da cultura organizacional é, geralmente, dividido em três períodos:

PERÍODO CONCEITUAÇÃO SOBRE CULTURA ORGANIZACIONAL


Ligação do conceito de cultura com o processo de
desenvolvimento organizacional;

Do início da década de 1960 até o final Concepção do que são valores;


da década de 1970 Cultura como instrumento de melhoria para as organizações;
Pouco interesse em tratar cultura como vantagem
competitiva;
Estabelecimento de valores, padrão de comportamento,
Do início da década de 1980 até o ritos, mitos e redes de relacionamento complementares;
início da década de 1990 A importância de se estudar a cultura organizacional era
ligada à capacidade de conduzir a empresa para o sucesso;
Definição e inclusão do conceito de cultura organizacional
como ativo intangível das organizações;
Dos meados dos anos 1990 até o
Mensuração da cultura e seu uso em um contexto de
momento atual
estratégia empresarial;
Associação de valores éticos nas organizações.

As teorias podem ser enquadradas em dois grandes grupos (ou visões):

Edgar Schein é um dos autores mais bem conceituados na literatura de cultura organizacional.
Ele acredita que a
“[…] cultura organizacional é o modelo de pressupostos básicos que um
grupo assimilou na medida em que resolveu os seus problemas de adaptação
externa e integração interna e que, por ter sido suficientemente eficaz, foi
considerado válido e repassado (ensinado) aos demais (novos) membros
como a maneira correta de perceber, pensar e sentir em relação àqueles
problemas.”

292 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil – Cultura Organizacional – Prof. Rafael Ravazolo

Ele sugere que a cultura serve para a sobrevivência da organização, uma vez que possibilita
a adaptação ao meio ambiente estratégico e a coordenação das atividades internas. Se a
adaptação for bem sucedida, a tendência será evoluir na mesma direção. Caso contrário, a
tendência será a correção para outra direção.
É necessário, portanto, avaliar se os paradigmas culturais de uma organização apoiam ou
impedem os seus objetivos e estratégias.
Geert Hofstede, outro autor de destaque, conclui que a cultura organizacional
“[...] pode ser definida como a programação coletiva da mente que distingue
os membros de uma organização dos de outra”.

Para ele, a cultura organizacional é:


•• Holística: uma visão do todo - o todo é mais do que a simples soma das partes, pois a
cultura é um conjunto riquíssimo, fruto das relações, conhecimentos, experiências etc. das
pessoas da organização;
•• Determinada historicamente: reflete a história da organização, desde seus fundadores até
os dias atuais;
•• Relacionada com os estudos de antropólogos: heróis, rituais e símbolos coletivos;
•• Construída socialmente: criada e preservada pelas pessoas que em grupo formam a
organização;
•• Difícil de mudar: embora não haja acordo sobre o grau de dificuldade.
Outros autores trazem as seguintes definições sobre a Cultura Organizacional:
•• A cultura, tanto na sociedade quanto na organização, é composta de três dimensões
interdependentes: a material, a psicossocial e a ideológica.

•• Padrão de crenças e valores compartilhados que ajuda os indivíduos a compreender


o funcionamento organizacional e, além disso, proporciona aos mesmos normas de
comportamento a serem seguidas dentro da organização.

www.acasadoconcurseiro.com.br 293
•• Conjunto de hábitos, crenças, símbolos, tradições, interações e relacionamentos sociais,
estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas, compartilhadas por
todos os membros da organização. Representa a maneira tradicional/costumeira de pensar
e orienta o comportamento de seus membros.
•• Conjunto de fenômenos resultantes da ação humana, visualizada dentro das fronteiras de
um sistema, sendo composta de três elementos: a tecnologia, os preceitos e o caráter.
•• Tecnologia é o conjunto de instrumentos e processos utilizados no trabalho
organizacional, inclusive em suas relações com o ambiente externo, incluindo-
se aí: máquinas, equipamentos, divisão de tarefas, estrutura de funções, leiaute,
racionalização do trabalho, recursos materiais, cronogramas, redes de comunicações,
linguagem etc.;
•• Preceitos são o conjunto de regulamentos e valores, explícitos e implícitos, que regem a
vida organizacional, incluindo-se aí: política administrativa, costumes sociais, estilos de
gerência, rituais, cerimônias, tabus, tradições, dogmas, padrões de conduta esperada
etc.;
•• Caráter é o conjunto das manifestações espontâneas dos indivíduos que compõem a
organização: alegria, agressividade, medo, tensão, entusiasmo, carinho, apatia, etc.
A cultura engloba:
•• Estabilidade Estrutural – para algo se tornar cultural, além de ser compartilhado com os
integrantes do grupo, precisa ser reconhecido como estável.
•• Profundidade – é a parte inconsciente para o grupo, sendo menos tangível e menos visível
que outros aspectos desse grupo.
•• Largura – é penetrante e influencia todos os aspectos de como a organização procede com
suas atividades, seus vários ambientes e operações internas.
•• Padrão ou Integração – sugere que os rituais, o clima, os valores e os comportamentos
formam um conjunto coerente; esse padrão ou integração é a essência da cultura.
A cultura é algo presente na estrutura, nos processos e nas pessoas de uma organização,
interferindo de forma determinante no seu desempenho. Tais características tornam a cultura
muito difícil de sofrer mudanças - mas não é impossível mudá-la.
No processo de análise da cultura organizacional é importante destacar que nenhuma
organização é igual à outra, ou seja, cada uma possui sua própria identidade. Existem, por
exemplo, culturas conservadoras, que se caracterizam por sua rigidez e tradição, e culturas
adaptativas, que são flexíveis e maleáveis.

1.2. Formação e Desenvolvimento


A cultura permeia toda organização, desde o recrutamento e a seleção de candidatos até os
estilos de gestão e as decisões estratégicas.
A cultura não é inata, e sim aprendida, é compartilhada e suas distintas facetas são inter-
relacionadas, determinando os limites dos vários grupos existentes. Em outras palavras, a
cultura organizacional é uma percepção comum mantida pelos membros da organização e

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Banco do Brasil – Cultura Organizacional – Prof. Rafael Ravazolo

é transmitida através de seus elementos, que podem ser mais ou menos visíveis, formais ou
informais, de acordo com sua influência sobre os integrantes da instituição.

1.2.1. Criação
Os fundadores são os principais responsáveis pela criação da cultura, pois têm a visão daquilo
que a organização deve ser. Fundadores:
1. Contratam/mantêm funcionários que pensem da mesma forma que eles;
2. Doutrinam e socializam esses funcionários;
3. Agem como modelo que encoraja os funcionários a assimilarem valores e premissas.

1.2.2. Desenvolvimento
São as práticas da organização que visam a manter a cultura viva: histórias (relatos), rituais
(atividades), símbolos (objetos, ações com significados especiais), linguagem (símbolos
verbais), dentre outras formas.
Os líderes, devido ao seu poder, colaboram fortemente na disseminação da cultura.
Outra forma de manter a cultura é a socialização (ou aculturação), definida como o processo
pelo qual os indivíduos aprendem a maneira de ser, de fazer e de agir em uma sociedade, ou
organização. Pode ser dividida em três estágios:
1. Pré-chegada – é o reconhecimento de que cada indivíduo chega com um conjunto de
valores, atitudes e expectativas.
2. Encontro – o novo membro vê o que a empresa é realmente e confronta a possibilidade de
que as expectativas (sobre o trabalho, os colegas, o chefe e a organização de maneira geral)
e a realidade podem não ser as mesmas.
3. Metamorfose – ele resolve os possíveis problemas surgidos no estágio do encontro e as
mudanças acontecem para se adaptar aos valores e normas de seu grupo.
Para Schein, as organizações desenvolvem suas próprias culturas por meio de 3 aspectos:
a) pela manutenção dos elementos da cultura que estão relacionados ao sucesso da
organização;
b) pelo alinhamento das várias subculturas;
c) pela identificação e mudança dos elementos menos funcionais, à medida que as condições
do ambiente externo mudam (dinamismo).

1.2.3. A Fábula dos Macacos


A seguir, uma pequena história para ajudar a retratar como funciona a criação e o
desenvolvimento (aprofundamento) de uma cultura organizacional:

www.acasadoconcurseiro.com.br 295
Um grupo de cientistas e pesquisadores colocou cinco macacos numa jaula. No meio da jaula
colocaram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
Quando um macaco subia a escada para pegar as bananas, um jato de água gelada era jogado
nos que estavam no chão, causando-lhes grande incômodo. Depois de certo tempo, quando
um macaco subia a escada para pegar as bananas, os outros que estavam no chão o pegavam
e o enchiam de pancada. Passou mais um tempo e nenhum macaco tinha coragem de subir a
escada, apesar da tentação das bananas.
Então substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a
escada, sendo prontamente retirado e surrado pelos outros. Depois de algumas surras, o novo
integrante do grupo não subia mais a escada.
Um segundo substituto foi colocado na jaula e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto
participado com entusiasmo da surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu.
Um quarto e, finalmente, o último dos cinco macacos iniciais foi substituído. Os pesquisadores
então tinham na jaula um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um jato
de água gelada, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.
Se fosse possível perguntar aos macacos por que eles batiam em quem tentasse subir a escada,
com certeza, dentre as respostas, a mais frequente seria: “- Não sei, mas as coisas sempre
foram assim por aqui."

1.3. Características

Com base nas definições de diversos autores, pode-se exemplificar as seguintes características:
•• Estabilidade;
•• Profundidade;
•• Largura;
•• Determinada historicamente (pelos fundadores e líderes);
•• Construída socialmente: criada e preservada pelas pessoas da organização;
•• Cada organização forma a sua própria cultura;
•• Não é inata, é aprendida;
•• Não é estática, é dinâmica;
•• Composta por normas formais e informais;
•• Representa a maneira tradicional e costumeira de pensar ;
•• Orienta o comportamento das pessoas - padrão(ões);
•• Interfere no desempenho;
•• Holística: visão do todo sendo mais do que a soma das partes;
•• Difícil de mudar, mas não há acordo sobre o grau de dificuldade.
Importante: não existe a cultura melhor ou a pior, a certa ou a errada – é necessário avaliar se a
cultura de uma organização apoia ou impede os seus objetivos e estratégias.

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Banco do Brasil – Cultura Organizacional – Prof. Rafael Ravazolo

1.4. Níveis e Elementos

1.4.1. Iceberg
Para se conhecer uma cultura, é necessário diagnosticá-la de acordo com os diferentes níveis
de seus elementos. O nível é o grau no qual o elemento cultural é visível ao observador.
Uma das formas de expressar os níveis é pela figura do iceberg: a parte na superfície da água
é facilmente visível; já a parte inferior, oculta sob a água, está fora da visão e depende de um
estudo mais aprofundado para ser identificada.

Aspectos formais são facilmente perceptíveis e publicamente observáveis. Geralmente são


ditados pela estratégia e decorrem da estrutura organizacional e das atividades. Ex.: missão,
visão, objetivos, estratégias, políticas, regras, organograma, cargos, métodos e procedimentos,
tecnologia, medidas de produtividade física e financeira etc.
Já os aspectos informais são componentes ocultos. São manifestações tangíveis ou intangíveis
de valores compartilhados pelos membros da organização. Não estão registrados em manuais,
tampouco em organogramas, pois são aspectos sociais e psicológicos. Variam de valores muito
específicos de certos grupos até os que são guias gerais de comportamento. Dentre estes
componentes pode-se citar: percepções, sentimentos, atitudes, valores, padrões de influência
e poder, expectativas, interações informais, normas grupais etc.
A organização informal surge a partir de interesses comuns, ou da necessidade de “associar-se”,
ou de momentos de lazer, ou da própria interação provocada pela organização formal, e não se
modifica rapidamente e nem procede da lógica. Algumas características dos grupos informais
são:
•• Relação de coesão ou antagonismo – as pessoas criam relações pessoais de simpatia
(identificação) ou antipatia (antagonismo);
•• Possibilidade de oposição à organização formal – pode ocorrer quando há inabilidade da
direção formal em proporcionar um clima adequado;
•• Status – independente da posição na organização, as pessoas adquirem certa posição social
em função de seu papel no grupo;

www.acasadoconcurseiro.com.br 297
•• Colaboração espontânea – as pessoas colaboram espontaneamente na organização
informal;
•• A organização informal transcende a formal – a organização formal está restrita a local físico,
horário de trabalho; a informal escapa a essas limitações e possui costumes, tradições e
normas sociais próprias;
•• Padrões de desempenho dos grupos informais – nem sempre correspondem aos
estabelecidos pela organização formal. Podem estar em harmonia ou oposição, podem ser
maiores ou menores. Por um lado a Administração avalia por padrões que ela define e por
outro o indivíduo preocupa-se com o reconhecimento e aprovação social do grupo a que
pertence.
Alguns autores estimam que o nível externo (visível - formal) corresponde a apenas 10% a 20%
da cultura. Os 80% ou 90% restantes advém da organização informal.

1.4.2. Artefatos, Valores compartilhados e Pressuposições básicas


São os três níveis definidos por Schein, que vão desde o muito visível ao muito tácito e invisível.

1.4.2.1. Artefatos (superficial, observável)


Esse primeiro nível da cultura é composto pelos fenômenos que são vistos, sentidos e ouvidos
ao se deparar com um novo grupo. São os sintomas da cultura desse grupo.
São considerados artefatos: organização do ambiente físico, arquitetura, linguagem, tecnologia,
produtos, criações artísticas, modos de vestir, discursos, maneiras de demonstrar emoções,
mitos, heróis, histórias, lemas, cerimônias, padrões de comportamento visíveis, processos
organizacionais, dentre outros.
Interessante saber que, apesar de ser fácil de ser observar, às vezes são difíceis de interpretar
por um observador externo que não conhece o histórico da organização.

1.4.2.2. Valores compartilhados (justificativas da organização)


É o segundo nível, um pouco menos perceptível.
São os processos conscientes de pensamento que justificam as decisões e ações. Funcionam
como justificativas aceitas por todos os membros e definem por que as pessoas fazem o que
fazem.

298 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil – Cultura Organizacional – Prof. Rafael Ravazolo

Este nível já não é tão visível, e para identificá-lo é necessário maior tempo de convívio, ou
entrevistas com alguns membros da organização, ou análise de documentos.
Valores se originam a partir de um processo de transformação cognitiva, muitas vezes criados
originalmente pelos fundadores da organização, ou pelas lideranças. Ex.: ao se deparar com
uma situação nova, o grupo irá acatar a solução proposta pelo líder. Se funcionar e se o grupo
compartilhar a percepção de sucesso, este valor se transformará num valor compartilhado.
Na sequência, se as ações baseadas no valor continuarem a proporcionar sucesso, ele se
transformará em um pressuposto compartilhado (nível 3).
São conscientes enquanto podem ser debatidos, testados e contestados. Quando são
“automáticos / inconscientes” passam ao 3º nível.

1.4.2.3. Pressuposições básicas (pressupostos, inconsciente)


É o nível mais profundo, íntimo e oculto, onde reside a essência da cultura.
São as crenças inconscientes, verdades implícitas, percepções e sentimentos nos quais as
pessoas acreditam. Formadas a partir das experiências vividas em conjunto, esse processo
resulta nos mitos e crenças não confirmadas, porém aceitas sem questionamento ou análise.
Uma vez que um grupo desenvolve um conjunto de tais pressupostos, as pessoas ficarão
mais confortáveis ao conviver com outras do mesmo grupo e desconfortáveis em grupos com
outros pressupostos (pois elas não entenderão o que está acontecendo ou perceberão as ações
erroneamente).

1.4.3. Símbolos, Rituais, Heróis e Valores


É o modelo teórico concebido por Hofstede.
Os símbolos, heróis e rituais constituem as práticas da organização, as manifestações visíveis
que são resultado dessa cultura. O núcleo da cultura (que explica as ações) é formado pelos
valores.
Tanto Hofstede como Schein acordam que há elementos na cultura que só podem ser decifrados
a partir da convivência com os grupos.
•• Símbolos – compreendem as palavras, gestos,
ações e objetos que têm significado especial
dentro da organização.
•• Heróis – personagens vivas ou mortas, reais
ou imaginárias, revestidas de prestígio na
cultura, frequentemente lembradas e que
servem de modelo (positivo ou negativo) de
comportamento para seus membros.
•• Rituais – atividades coletivas, supérfluas
do ponto de vista técnico, mas socialmente
indispensáveis.

www.acasadoconcurseiro.com.br 299
•• Valores – sentimentos raramente discutíveis, quase sempre inconscientes e não
diretamente observáveis, mas revelados através de comportamentos alternativos.

1.4.4. Resumo dos Elementos


Alguns elementos da cultura organizacional mais frequentemente citados na literatura estão
descritos a seguir.

ELEMENTO DESCRIÇÃO
Eventos especiais nos quais os membros da organização celebram os mitos,
Cerimônias
heróis e símbolos da empresa .
Atividades cerimoniais destinadas a comunicar ideias específicas ou a realizar
Ritos determinados propósitos (de passagem; de degradação; de confirmação; de
reprodução; para redução de conflitos; de integração).
Rituais Ações regularmente repetidas para reforçar normas e valores culturais.
Relatos de eventos passados que ilustram e transmitem normas e valores
Histórias / Estórias
culturais mais profundos.
Histórias imaginárias usadas para reforçar algumas crenças e que ajudam a
Mitos
explicar atividades ou eventos que de outro modo poderiam ser confusos.
Pessoas de sucesso, frequentemente citadas como exemplo, que corporificam
Heróis os valores e o caráter da organização e de sua cultura. Pode ser o fundador, um
gerente marcante etc.
Objetos, ações, eventos dotados de significados especiais e que permitem aos
Símbolos
membros, organização trocarem ideias complexas e mensagens emocionais.
Conjunto de símbolos verbais que geralmente reflete a cultura particular da
Linguagem
organização.
Tabus Questões proibidas pela organização, presentes, mas nem sempre explicitadas.
Etiqueta O que é de “bom tom”. Ex.: pronomes de tratamento, roupas etc.
Cânones Preceitos eclesiásticos. Ex.: missão, visão, regulamentos etc.
Presentes em todas as organizações, definem os limites do comportamento
Normas
esperado - aceito - e o não aceito - punido. Podem ser formais ou informais.
Processo de troca de informações que é essencial na vida da organização. Pode
Comunicação se dar via oral, escrita, gestos, comportamentos, transações simbólicas - nem
sempre a comunicação se dá diretamente e de forma objetiva.

Outro autor destaca as figuras folclóricas;


1. Arautos: Aquelas que sempre sabem das novidades antes dos outros.
2. Cabalas: grupos tipo “panelinhas”.
3. Espiões: pessoas que levam informações aos que decidem.
4. Mestres: aqueles que sabem tudo sobre a empresa, seu mercado, sua tecnologia, seus
clientes, etc. São os salvadores da pátria.
5. Eminências pardas: aqueles que detém certo poder “não formalizado”.

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1.5. Tipos/Modelos de Cultura

1.5.1. Cultura Dominante, Subculturas e Contracultura


As organizações, em sua maioria, possuem uma cultura dominante e diversas subculturas.
A cultura dominante expressa os valores essenciais compartilhados pela maioria dos membros
da organização - é a cultura organizacional.
Já as subculturas se referem à coexistência de diversas culturas dentro de uma mesma
organização. Representam atitudes e pontos de vista diferentes, os quais refletem problemas,
situações ou experiências específicos de certos grupos. Conforme as organizações crescem e se
diferenciam em unidades baseadas em função, produto, mercado, projeto e área geográfica,
estas desenvolvem culturas próprias.
As subculturas, portanto, são
formadas por membros de um
grupo particular que possuem
valores específicos – mesmos
ideais, funções similares,
conhecimentos étnicos e
religiosos etc. –, podendo
enfraquecer a organização
caso haja conflitos com a
cultura dominante e seus
objetivos.
Geralmente, uma subcultura
incluirá os valores essenciais
da cultura dominante, além de
valores específicos da sua área (ocupacional) e da cultura local (regional, nacional).
Há também o conceito de contracultura, que é a cultura peculiar de um grupo que se opõe à
cultura mais ampla, contestando seus padrões.
Se as organizações não possuíssem nenhuma cultura dominante e fossem constituídas apenas
de diversas subculturas, a importância da cultura organizacional seria consideravelmente
reduzida, porque não haveria nenhuma interpretação uniforme do que seria um comportamento
adequado ou inadequado. Dessa forma, seria difícil manter a coesão da empresa e o foco nos
objetivos principais.
Geert Hofstede estudou a culturas de países (nacionais) e culturas organizacionais (de
empresas), acreditando que as duas se relacionam fortemente.
A nacionalidade é o critério possível de classificação atribuindo-se características coletivas aos
cidadãos de diferentes países e, portanto, utilizado do ponto de vista prático para o estudo de
fatores culturais. Tais estudos examinaram as seguintes dimensões:

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Dimensões Nacionais
Medida do grau de aceitação, por aqueles que têm
Distância hierárquica (ou do poder) menos poder nas instituições e organizações de um
país, de uma repartição desigual do poder.
Força dos laços entre os indivíduos, ou seja, se a
preocupação do indivíduo ocorre consigo próprio
Grau de individualismo ou de coletivismo
(individualismo) ou com o grupo (integração, coesão do
grupo).
Serão ditas masculinas, as sociedades onde os papéis
são nitidamente diferenciados (o homem deve ser
forte, impor-se e interessar-se pelo sucesso material,
enquanto a mulher deve ser mais modesta, terna e
Grau de masculinidade ou de feminilidade preocupada com a qualidade de vida); são femininas
aquelas onde os papéis sociais dos sexos se sobrepõem
(tanto os homens quanto as mulheres devem ser
modestos, ternos e preocupados com a qualidade de
vida).
Mede o grau de inquietude dos seus habitantes em
situações desconhecidas ou incertas, podendo ser
Controle da incerteza
visualizado em forma de estresse e de necessidade de
previsibilidade.
Refere-se ao nível de incentivo proporcionado pela
organização para que as pessoas comportem-se de
maneira justa, gentil, amigável, cuidadosa, generosa,
altruísta para com os outros, buscando a construção
Orientação para afiliação ou humanista
de um ambiente de trabalho fraterno, em que todos se
relacionem bem, como em uma grande família, onde há
proteção aos mais fracos e onde as decisões agradem a
todos os envolvidos.
Grau em que se incentiva, reconhece, premia os seus
Orientação para a realização ou membros por esforços ou resultados voltados para a
desempenho qualidade, desenvolvimento, cumprimento de metas,
excelência, realizações.
A orientação para o longo prazo é mais dinâmica
e possui uma atitude pró-ativa que impulsiona as
mudanças com base nos objetivos e na mobilização dos
recursos. A orientação para o curto prazo é mais estática
Orientação a longo prazo
e representa uma atitude reativa e deseja preservar
a estabilidade, manter o status quo (solidez, respeito
pela tradição e reciprocidade de favores, oferendas e
gentilezas etc.).
Nível existente na organização entre a passividade e
a agressividade nas relações entre os indivíduos, na
Assertividade adoção de comportamentos decisivos, de defesa da
própria opinião, na prática de se abordar os assuntos
de forma direta.

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Para Hofstede, no nível nacional as diferenças culturais


residem mais nos valores e menos nas práticas; no nível
organizacional as diferenças culturais residem mais nas
práticas e menos nos valores.

1.5.2. Culturas Fortes e Fracas


A cultura organizacional possibilita que um grupo se fortaleça ou se desintegre.
A cultura fraca é heterogênea - há poucos (ou não há) valores essenciais compartilhados.
Quanto mais membros aceitarem os valores e quanto mais se comprometerem com eles, mais
forte será a cultura. Uma cultura forte, portanto, é homogênea - os valores essenciais são
intensamente acatados e amplamente compartilhados.

1.5.2.1. Vantagens
Uma cultura forte é mais eficaz e tem melhor desempenho que uma cultura fraca, pois:
•• Define fronteiras: diferencia uma organização da outra.
•• Gera um senso de união, uma identidade organizacional: compartilhar normas, valores e
percepções proporciona às pessoas um sentido de união, um compromisso com algo maior
que o interesse individual.
•• Promove a estabilidade organizacional: há uma compreensão clara dos papéis e da maneira
como as coisas são feitas.
•• Tem influencia maior sobre o comportamento dos seus membros: alto controle
comportamental, moldando as atitudes e servindo como uma fonte de significados comuns
para explicar por que as coisas acontecem do modo como acontecem.
•• Estabelece limites: possibilita menor preocupação em desenvolver regras e regulamentos
para orientar o comportamento dos funcionários, pois essa orientação é assimilada por
eles à medida que aceitam a cultura organizacional.
•• Gera um índice mais baixo de rotatividade da força de trabalho: a alta concordância em
relação aos pontos de vista da organização gera coesão, lealdade e comprometimento
organizacional, qualidades que, por sua vez, reduzem a propensão dos funcionários a
deixar a organização.
•• Constitui tradições: gera a memória histórica da organização.
•• Define perfis para admissão, promoção, capacitação, reconhecimento.
•• Permite, em tese, a adaptação da organização ao seu ambiente externo.

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1.5.2.2. Desvantagens
A cultura também pode ser um passivo, principalmente quanto os valores compartilhados não
são aqueles necessários para melhorar a eficácia da organização, ou seja, quando a cultura
diverge das necessidades do ambiente (interno e externo). Ex.: em um mercado estático, a
consistência do comportamento é um valor positivo. Caso o mercado se torne dinâmico, essa
mesma consistência passaria a ser um fator negativo. Assim, a cultura pode se tornar uma
barreira às mudanças, quando não é adequada para lidar com as novidades em seus ambientes.
A cultura pode se tornar também uma barreira à diversidade, quando padroniza comportamentos
e elimina as distintas experiências que as pessoas podem levar para a organização. Ex.: em
uma cultura forte, os novos funcionários contratados tendem a ser rapidamente socializados,
mesmo que não sejam parecidos com a maioria dos membros da organização.
Outro problema é quando ocorre a institucionalização, ou seja, quando a organização passa a
ser valorizada por si só e não pelos bens e serviços.
Outras possíveis disfunções da cultura organizacional são:
•• dificuldade de entender e processar mudanças ambientais;
•• resistência generalizada à necessidade de mudança interna;
•• dificuldade de aceitar outras culturas e pontos de vista alheios;
•• tendência a subestimar outros grupos, especialmente concorrentes e clientes;
•• uso excessivo de jargão como disfarce de solidez intelectual, prejudicando a comunicação
com outros grupos.

1.5.3. Modelo de Valores Competitivos


O modelo aborda duas dimensões principais. A primeira está baseada na estrutura
organizacional, com possibilidade de ênfase na flexibilidade e no dinamismo, ou na estabilidade,
ordem e controle. A segunda está relacionada ao enfoque organizacional, diferenciando a
ênfase na orientação para o ambiente interno ou para o ambiente externo.
Essas duas dimensões dão origem a quatro elementos culturais distintos e a inter-relação entre
eles gera a cultura.

Dimensões Elementos Características


Principais
Clã Local de trabalho amigável, as pessoas compartilham
experiências tanto pessoais como profissionais.
A organização é vista como uma extensão da família e se
mantém integrada na base da lealdade e da tradição.
Estrutura Valoriza o trabalho em equipe, a participação, o consenso, a
coesão e a moral.
Hierárquica Local de trabalho formal e estruturado, com regras e
políticas que mantêm a organização integrada e enfatizam a
estabilidade, eficiência e previsibilidade.

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Inovativa / Valores direcionam para mudanças e novos desafios,


Empreendedora acreditando que o sucesso está na produção de serviços e
produtos únicos e originais.
O comprometimento com a experimentação e com a
inovação é o que mantém a organização coesa.
Enfoque Mercado A principal tarefa da gerência é guiar a organização em
direção à produtividade, dos resultados e dos rendimentos.
O principal negócio da organização é melhorar sua posição
competitiva, assumindo que um propósito claro e uma
estratégia agressiva levam a organização à produtividade e
à rentabilidade.

1.5.4. Modelo dos Deuses e Filosofias


Charles Handy explica que existem certos padrões no comportamento das pessoas que podem
ser identificados e servirem de apoio na decisão dos administradores. Embora não defina
cultura organizacional, o autor propõe quatro tipos de culturas que podem ser discernidas nas
empresas, caracterizando quatro diferentes filosofias de administrar, cada uma simbolizada por
um deus grego - Zeus, Apolo, Atena e Dionísio.
Cada cultura, ou deus, não é única e nem pode ser classificada como boa ou ruim, e sim
adequada ou inadequada para a organização ou para o funcionário.
Esta concepção pode ser chamada de Teoria da Adequação Cultural, onde não existe uma
cultura ideal, sendo a sua validade consolidada pela experiência pessoal de cada funcionário,
sem o que seria apenas mais uma teoria sem utilidade.
O autor afirma que cada cultura opera a partir de suposições distintas sobre a base do poder e
da influência, sobre o que motiva as pessoas, como elas pensam, como elas aprendem e como
as situações e os comportamentos podem ser mudados.

1.5.4.1. Cultura Zeus


Representa a cultura do Clube, ou do Poder, cujo desenho simbólico é uma teia. É caracterizada
pela existência de um poder central, prevalecendo seus desejos e decisões.
Existem poucas regras e procedimentos documentados,
o controle é exercido pela figura central. As decisões são
tomadas em grande parte com base nos resultados de
experiências passadas e não com base em razões lógicas.
O poder é exercido por meio da confiança e da afinidade;
os esforços dos subordinados são recompensados com
atribuições de maiores responsabilidades e a seleção de
pessoal é baseada em vínculos pessoais. Como vantagens
da cultura Zeus pode-se destacar o dinamismo, pois reage
rapidamente às demandas externas, entretanto pode
sofrer com desafetos na equipe.

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1.5.4.2. Cultura Apolo
Deus da ordem, identifica a Cultura da Função, cuja
figura é de um templo grego. É caracterizada por
ser tipicamente uma burocracia, onde o indivíduo é
encarado como parte integrante do fluxo de produção e
dele espera-se apenas que cumpra o seu dever.
As funções são muito bem definidas e especializadas - há
um organograma claro e bem definido - sendo prescritas
num conjunto de regras e procedimentos, com o poder
exercido no topo da estrutura. A estabilidade e a
previsibilidade são encorajadas.
Os indivíduos desta cultura são parte da máquina e é bem inconveniente que tenha uma
personalidade, porque ele poderia ser tentado a expressar essa personalidade na função, e
assim alterá-la.
Na cultura Apolo a finalidade da ação de coordenar é inspecionar, assegurando que as regras
e os procedimentos sejam cumpridos. São culturas apropriadas para atividades em que a
economia de escala e a perícia técnica são mais importantes que a flexibilidade e a inovação.

1.5.4.3. Cultura Atena


É a cultura da Tarefa, representada pela deusa Atena e pela
figura da rede. É caracterizada pela liderança consensual, pela
meritocracia, recompensando-se o talento, a criatividade, a
inovação e o trabalho em equipe. O desempenho é avaliado em
termos de resultados alcançados.
Os indivíduos são pensados como humanos de recursos, em vez
de recursos humanos, sendo vistos como pessoas responsáveis
pelos seus destinos finais. A obediência é substituída pela
concordância e as discussões em grupos e a argumentação são
estimuladas.
É flexível e adaptável, as equipes são formadas para resolverem um projeto e tende a se
desenvolver bem quando o clima da organização é agradável, quando o produto é importante
e o cliente está acima de tudo.

1.5.4.4. Cultura Dionísio


É a cultura Existencial. A figura é de um agrupamento individual
de estrelas, pois Dionísio é o deus do indivíduo, da liberdade de
espírito.
Nas outras três culturas o indivíduo é subordinado à
organização. Nesta, a organização existe para que o indivíduo
atinja seus objetivos pessoais, ou seja, se caracteriza pela

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preservação da identidade e liberdade individual do empregado, por privilegiar o talento e a


habilidade e pelo fato de o empregado administrar seu próprio destino.
O administrador possui o consentimento dos funcionários e a qualidade do trabalho está acima
de tudo. É a cultura preferida pelos profissionais liberais, artistas e artesãos, pois eles podem
preservar a própria liberdade, sem sentirem-se usados por alguém.

1.5.5. Indicadores (Atributos)


Um indicador é um mecanismo de controle que serve para medir algo (geralmente, um
desempenho). Em outras palavras são quantificações das características de produtos e
processos, utilizados para acompanhar e melhorar os resultados da organização ao longo do
tempo. Ex.: Coeficiente de mortalidade infantil - mede o risco de um nascido vivo morrer no
seu primeiro ano de vida. É um dos indicadores mais empregados para medir níveis de saúde e
de desenvolvimento social de uma região. A fórmula de cálculo é: (nº de crianças mortas antes
de completar 1 ano)/(total de nascimentos).
No mesmo sentido, os indicadores da cultura organizacional permitem identificar a essência
da cultura em uma organização, em outras palavras, medem a(s) característica(s) da cultura
presente(s) na organização. Também são chamados de atributos da cultura.
Existem dezenas de indicadores, os mais comuns são:

1. Inovação/Propensão ao risco: grau em que as pessoas são incentivadas a inovar, a aceitar


desafios. As culturas inovativas são orientadas para incerteza (ambientes instáveis),
possuem alta tolerância à ambiguidade e incentivam as pessoas a preferirem os desafios,
os riscos, as mudanças e as situações de resultados duvidosos. Geralmente, organizações
com essa cultura possuem estrutura orgânica (cujas relações dinâmicas e altamente
interdependentes se assemelham aos organismos vivos, como por exemplo a relação entre
as células do corpo) e descentralizada, com foco nos sistemas abertos (interação com o
ambiente externo). Por outro lado, as culturas orientadas para a certeza (mecanicista) são
pouco tolerantes à ambiguidade e fazem as pessoas preferirem a acomodação, a rotina
e as situações estruturadas. É uma cultura com pouca capacidade de adaptação, pois o
comportamento das pessoas é mecânico, cada uma possui tarefas especializadas e a
hierarquia e o controle são valorizados.
2. Atenção aos detalhes: o grau em que se espera que os funcionários demonstrem precisão,
análise e atenção aos detalhes no trabalho.
3. Orientação para os resultados: o grau em que se focam os resultados mais do que as
técnicas ou os processos empregados para o seu alcance.
4. Foco nas pessoas: o grau em que as decisões levam em consideração o efeito dos resultados
sobre as pessoas dentro da organização.
5. Foco na equipe: o grau em que as atividades de trabalho em equipe são organizadas mais
em termos de equipes do que de indivíduos.
6. Agressividade: o grau em que as pessoas são competitivas, agressivas, em vez de dóceis ou
acomodadas.

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7. Estabilidade: o grau em que as atividades organizacionais enfatizam a manutenção do
status quo em contraste ao crescimento.
8. Linguagem: divide as culturas em dois tipos básicos. As de alto contexto baseiam-se na
confiança pessoal e na palavra falada. As de baixo contexto dão mais valor à palavra escrita
e à formalidade.
9. Universalismo: mede até que ponto as regras são inflexíveis e permanentes, ou então se
podem ser mudadas para se ajustar a situações particulares (particularismo).
10. Orientação para o ambiente (adaptação): as culturas adaptativas (orientadas pra fora,
sistemas abertos) preocupam-se seriamente com os clientes, acionistas e empregados. As
culturas não adaptativas (orientadas para dentro) preocupam-se principalmente consigo
mesmas, ou com algum produto ou tecnologia mais familiar.
11. Coletivismo: verifica se as pessoas já estão bem socializadas com a cultura e se há sinergia
no grupo, ou seja, se há confiança mútua entre os membros, foco no bem coletivo e nos
objetivos organizacionais. Nesse tipo de cultura, a principal forma de controle é a externa
(clientes, sociedade etc.). O inverso da cultura coletivista é a individualista, na qual há
desconfiança entre as pessoas, pouca solidariedade e baixa interação no trabalho. Nessas
culturas é necessário um forte controle interno para corrigir os desvios de conduta e
garantir o alcance dos objetivos da organização.
12. Conservadorismo: grau de rigidez, caracterizado pelo apego à tradição, alto controle e uso
de processos corretivos e negativos (punições etc.).
13. Identidade: grau de identidade das pessoas com a organização como um todo, mais do que
com seu grupo imediato ou colegas de profissão.
14. Participação: nível de participação das pessoas no processo de administrar a organização.
15. Espiritualidade: (não tem a ver com práticas religiosas) esse indicador reconhece que as
pessoas possuem uma consciência espiritual e necessidade de trabalho significativo. Uma
cultura espiritualizada, portanto, apoia o trabalho que tenha um forte sentido de propósito
(que dê inspiração), que gere confiança e respeito mútuo entre as pessoas e que seja
baseado em práticas humanistas (horários flexíveis, recompensas coletivas, autonomia
etc.).
16. Pragmatismo: foco no mercado, nas necessidades dos clientes. Na cultura pragmática os
resultados são mais importantes que os procedimentos. O inverso é a cultura normativa:
preocupação acentuada com o cumprimento correto dos procedimentos organizacionais,
meios (processos) são considerados mais importantes que os resultados.

1.6. Aplicação

O interesse pelo assunto Cultura Organizacional se deve à tentativa de entender as diferenças


de desempenho entre as empresas.
O estudo da cultura ajuda a explicar alguns aspectos aparentemente incompreensíveis e
irracionais que ocorrem em um grupo ou organização - os indivíduos incorporam maneiras de
fazer e agir que se tornam naturais e não mais passíveis de explicações.

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Vários estudos têm relacionado a cultura e o desempenho organizacional, apontando


uma associação entre ambos: o trabalho em equipe apresenta uma correlação forte com
desempenho, ou seja, organizações que adotam comportamento cooperativos tendem a ser
mais efetivas.
Os administradores usam a cultura explicitamente, por meio de credos, políticas e normas, ou
implicitamente, por meio de práticas e decisões. É um poderoso recurso para determinar a
forma como a estratégia do negócio é executada e a natureza da conduta com clientes, governo,
comunidade, meios de comunicação, acionistas, prestadores de serviços etc.
A cultura ajuda a definir, ainda, que tipos de pessoas devem ser admitidas (geralmente aquelas
cujo perfil é compatível à cultura da organização), como devem ser desenvolvidas, os critérios
que determinam a excelência do desempenho e as promoções de plano de carreira.
A cultura de certas organizações é tão forte (e reconhecida) que acaba atraindo os melhores
profissionais do mercado (ex.: Google).
Os pesquisadores estão começando a acreditar que os elementos lógicos da cultura em
um ambiente altamente competitivo podem exercer uma influência ainda maior sobre o
desempenho e os resultados que os aspectos físicos das estruturas, sistemas e estratégias
organizacionais. Em outras palavras, a cultura corporativa pode ter um impacto significativo
sobre o desempenho econômico de longo prazo de uma empresa.

1.6.1. Cultura Empresarial


Alguns autores dizem que a cultura empresarial é uma subdivisão da cultura organizacional,
outros as tratam como sinônimos.
Os conceitos são os mesmos:
•• Desenvolve-se ao longo da história da organização;
•• Tem a ver com valores, normas, símbolos e rituais;
•• É criada e mantida pelas pessoas da empresa;
•• Evolui constantemente;
•• É difícil de mudar radicalmente.
A diferença, porém, é que o foco da cultura empresarial é específico nas empresas (e não em
qualquer tipo de organização).
Pode-se defini-la, portanto, como a associação de valores e normas que uma empresa segue
para ter seu sucesso no mercado. Marca o comportamento interno e a postura da empresa no
Mercado - competição, rendimento, bom atendimento ao público, eficiência, lucro e demais
resultados.
Henry Mintzberg, um importante autor sobre Estratégia, abordou a face empresarial da
Cultura em seu livro Safari de Estratégia. Nesse livro, ele fez uma extensa pesquisa bibliográfica
sobre as diversas visões existentes sobre estratégia. Para melhor organizar os conteúdos,
dividiu o conteúdo em 10 Escolas Estratégicas, cada uma composta por diversos autores que
compartilhavam visões semelhantes.

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Uma dessas é a Escola Cultural, que se preocupa com a influência da cultura na definição e
manutenção da estratégia.
Para Mintzberg, a cultura é a mente - a alma, a força vital da organização -, a crença comum que
se reflete nas tradições e nos hábitos, bem como nas manifestações mais tangíveis – histórias,
símbolos ou mesmo edifícios e produtos.
Empresas bem sucedidas possuem valores-chave (valores dominantes) que provém vantagem
competitiva: atendimento, qualidade, inovação, talento, velocidade, reputação, desempenho,
colaboração, aprendizado, liderança etc.
Quanto mais forte for a cultura de uma empresa, a sua ideologia, o seu conjunto de crenças,
valores, a sua maneira de ver o mundo, maior será a influência cognitiva coletiva na geração de
estratégias.
Desta forma, a cultura pode tornar-se um caminho que orienta, em linhas gerais, o rumo
estratégico da empresa ao longo do tempo, dando estabilidade, mas também sendo o caminho
que prende a empresa a um conjunto de paradigmas estratégicos, que podem tornar-se
prejudiciais.
Premissas da Escola Cultural:

1. a formação de estratégia é um processo de interação social, baseado nas crenças e nas


interpretações comuns aos membros de uma organização.
2. Um indivíduo adquire essas crenças através de um processo de aculturação ou socialização,
o qual é em grande parte tácito e não verbal, embora seja, às vezes, reforçado por uma
doutrinação mais formal.
3. Os membros de uma organização podem descrever apenas parcialmente as crenças que
sustentam sua cultura, ao passo que as origens e explicações podem permanecer obscuras.
4. A estratégia assume a forma de uma perspectiva enraizada em intenções coletivas
(não necessariamente explicadas) e refletida nos padrões pelos quais os recursos ou
capacidades da organização são protegidos e usados para sua vantagem competitiva.
Portanto, a estratégia é melhor descrita como deliberada (mesmo que não seja plenamente
consciente).
5. A cultura e, em especial, a ideologia encorajam mais a perpetuação da estratégia existente
(e menos a mudança).

1.7. Mudanças

A cultura é difícil de mudar porque, além de ser estável, ela representa o aprendizado
acumulado de um grupo, bem como as formas de pensar, de sentir e, principalmente, o seu
sucesso.
As certezas culturais são compartilhadas e, para mudá-las, há que se pedir ao grupo inteiro que
mude essas certezas.

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As culturas só mudam no médio e no longo prazo, pois demoram muito para sofrer modificações
por conta de seu caráter profundamente arraigado nas pessoas. Além disso, mesmo mudando,
há uma tendência de que a cultura mantenha a sua “personalidade”, que são os seus traços e
valores mais profundos.
Os processos de mudança precisam começar por meio de ações educacionais que exigem gasto
de tempo e energia.
Schein enfatiza que durante um processo de mudança o indivíduo pode sentir-se ansioso por
sobreviver ou culpado, o que gera a necessidade de abandonar alguns velhos hábitos e formas
de pensar para aprender outros. A ansiedade do aprendizado é a combinação de vários medos,
como exemplos, o medo da incompetência temporária, medo de ser punido pela incompetência,
medo de perder a identidade pessoal, medo de deixar de ser membro do grupo.
Enquanto a ansiedade oriunda do aprendizado estiver alta, haverá resistência ou criação de
desculpas para não iniciar o processo de aprendizado transformador, podendo ser observados
estágios:
a) Negação – não acredita que a mudança seja válida.
b) Indicação de um bode expiatório - jogando o problema para outro membro e se negando a
aceitar (outras pessoas devem mudar antes dele).
c) Manobrar e negociar – requer uma compensação especial pelo esforço de mudar.
Segundo o autor, para criar a segurança psicológica é necessário seguir etapas que devem ser
realizadas de maneira simultânea. O gestor da mudança deve estar preparado para realizá-las.
São elas:
•• Criação de uma visão positiva – a liderança deve acreditar que, com essa mudança, os
indivíduos e a organização estarão em melhor situação.
•• Aplicação de treinamento formal – necessária, para que os indivíduos aprendam novas
maneiras de pensar, novas atitudes e novas habilidades.
•• Envolvimento do aprendiz – cada indivíduo deve desenvolver sua própria metodologia de
aprendizado.
•• Treinamento informal ou grupos familiares – criar treinamentos informais e em grupo, para
estimular o desenvolvimento das novas normas e certezas em grupo.
•• Exercícios, instrutores e feedback – aplicar exercícios, para que os indivíduos possam
aprender cometendo erros e receber feedback sem prejuízo aos resultados da organização.
•• Modelos de comportamento positivo – buscar enxergar os novos comportamentos e
atitudes, antes da implementação.
•• Grupos de apoio – criação de grupos de apoio para facilitar o aprendizado dos indivíduos.
•• Sistemas e estruturas coerentes – desenvolvimento de sistemas de recompensas e
disciplina e uma estrutura organizacional que seja coerente com a nova maneira de pensar
e agir.

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1.8. Clima Organizacional

O clima retrata o grau de satisfação material e emocional das pessoas no trabalho em uma
determinada época.
O clima representa a qualidade do ambiente psicológico e social que existe em uma organização
e que condiciona o comportamento dos seus membros. Está intimamente ligado ao moral e à
satisfação das necessidades humanas dos funcionários.
Dependendo de como os participantes se sentem em relação à sua organização em determinada
época, o clima pode ser positivo e favorável - quando é receptivo e agradável -, ou negativo e
desfavorável - quando é frio e desagradável. O clima organizacional é a causa e a consequência
do comportamento dos participantes de uma organização.
Ele influencia direta e indiretamente nas atitudes, na motivação, na produtividade do
trabalho e também na satisfação dos funcionários e das demais pessoas envolvidas com a
organização. Assim sendo, o mesmo deve ser favorável e proporcionar motivação e interesse
nos colaboradores, além de uma boa relação entre os funcionários e a empresa.
O clima organizacional é de certa forma, o reflexo da cultura da organização, ou melhor
dizendo, o reflexo dos efeitos dessa cultura na organização como um todo, mas Clima e Cultura
são conceitos bem diferentes.
Quando se assiste à previsão do tempo na televisão, o apresentador fala que "o clima está
bom", ou "o clima está ruim, mas pode melhorar nos próximos dias". O clima organizacional
segue o mesmo princípio, mas o que varia (em vez de sol e chuva) é a satisfação das pessoas
que trabalham na organização. O clima, portanto, pode variar mais facilmente (dependendo de
acontecimentos que agradem ou desagradem às pessoas), enquanto a cultura é mais perene.
Além da cultura, alguns fatores como políticas organizacionais, formas de gerenciamento,
lideranças formais e informais, atuação da concorrência e influências governamentais também
podem alterar o clima.
Geralmente, se analisa o clima a partir de quatro dimensões que influenciam o ambiente da
organização, conforme o quadro a seguir.

Resistência à
Estresse Liderança Motivação
mudanças
Relacionamento com Relacionamento com Relacionamento líder/ Relacionamento
as mudanças as ações do dia-a-dia colaborador intrapessoal
Colaboração dos
Amenizar o estresse Administrar pessoas, A organização cria
funcionários para
com ações que visem o desenvolver a estímulos para
a implantação e
bem estar dentro das organização de forma motivar o funcionário
adequação a um novo
organizações. eficaz e eficiente. (percepções).
sistema.

Exemplos de classificação do clima:


•• Desumano – é dada excessiva importância à tecnologia;

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•• Tenso – há forte pressão ao cumprimento de normas rígidas, burocráticas em que os


resultados podem levar a punições e/ou demissões;
•• Tranquilidade e confiança – existe plena aceitação dos afetos, sem descuidar de preceitos
e do trabalho.

1.8.1. Pesquisa de Clima Organizacional


Uma pesquisa de clima organizacional busca identificar a percepção das pessoas sobre a
organização, como elas se sentem, e consequentemente, verificar qual é o nível de satisfação e
de motivação. Sendo assim, pode-se dizer que ela é um canal de comunicação entre a direção e
os empregados, ou mesmo uma forma de se obter feedback dos funcionários, mantendo o foco
voltado para suas necessidades.
Em uma pesquisa, cada funcionário terá uma realidade percebida, o que produzirá sentimentos
individuais. Por isso, para se obter uma amostra confiável do clima da organização - e saber em
que áreas agir - é necessário aplicar questionários com o maior número possível de funcionários
e “somar” suas percepções.
Há diversos modelos de pesquisas de clima organizacional. A seguir, cita-se um que relaciona
Categorias de Análise com seus devidos componentes.

Categorias Componentes
Satisfação dos usuários; Percepção figurativa da organização;
Sentimento de identidade; percepção dos objetivos
Imagem e Avaliação Institucional.
organizacionais; Prestígio perante a comunidade; Valorização
profissional dos servidores.
Condições de progressão funcional; Reconhecimento
Desenvolvimento de Recursos
proporcionado; Justiça predominante; Comprometimento/
Humanos, Benefícios e Incentivos
Interesse pelo trabalho; Qualidade dos benefícios.
Adequação da estrutura; Clareza organizacional;
Apoio Logístico; terceirização; Justiça predominante;
Organização e Condições de Trabalho
Comprometimento e interesse pelo trabalho; Utilização do
tempo.
Relacionamento individual e grupal; Cooperação entre os
Relacionamento Interpessoal
seguimentos; Consideração humana.
Sucessão administrativa; Credibilidade das chefias;
Sucessão político-administrativa e Competência e qualificação das chefias; Delegação de
Comportamento das chefias competências; Clareza das chefias; Ênfase na participação;
Consideração humana.
Satisfação no trabalho; Jornada de trabalho; Prestígio junto
Satisfação Pessoal
à Instituição; Reconhecimento proporcionado.

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1.9. Questões de Cultura Organizacional – FCC

1. (FCC – 2012 – MPE-AP – Analista Ministerial) 3. (FCC – 2011 – TCE-PR – Analista de Controle)
A cultura organizacional pode ser tratada O conceito de cultura organizacional é
como uma variável. De acordo com Edgar composto de três dimensões: material,
Schein, a organização integra elementos psicossocial e:
formais e informais. Por elemento formal
entende-se: a) técnica.
b) ideológica.
a) a cultura oficial da organização. c) conceitual.
b) subculturas dos membros da d) sinergia.
organização. e) de papéis.
c) visões de mundo dos membros da
organização. 4. (FCC – 2006 – Bacen) As culturas não
d) a cultura dos parceiros externos. se transformam totalmente em outras
e) a subcultura não oficial da organização. culturas. Uma vez existentes, sempre
manterão traços desenvolvidos, valores
2. (FCC – 2012 – TRF – 2ª REGIÃO – Analista essenciais, o que corresponde,
Judiciário) Sobre a cultura organizacional,
analise: a) às competências da cultura.
b) à empatia da cultura.
I – É vista como os valores e expectativas c) às crenças da cultura.
comuns, da mesma forma que as histórias, d) à personalidade da cultura.
lendas, rituais e cerimônias. e) às habilidades da cultura.
II – A cultura pode ser explicitada por
meio de códigos de ética, declarações de 5. (FCC – 2010 – AL-SP – Agente Técnico
princípios, credos, ou simplesmente por Legislativo) A gestão da mudança da cultura
meio do conjunto das políticas e normas da organizacional de uma empresa é:
organização. a) difícil, pois implica modificar coisas
III – Não correspondem às prioridades dadas que são implícitas no pensamento e no
ao desempenho na função, à capacidade comportamento das pessoas.
de inovação, à lealdade; à hierarquia e b) impossível, pois a cultura não se refere
às maneiras de resolver os conflitos e aos produtos, às estruturas e aos
problemas. sistemas da empresa, que podem ser
modificados.
IV – É um recurso da administração, mas não c) muito difícil, pois a cultura da
pode ser usado para alcançar os objetivos organização se forma apenas em
desta, como a tecnologia, os insumos de pressupostos cognitivos que não
produção, os equipamentos, os recursos podem ser alterados.
financeiros e os recursos humanos. d) impossível, pois aqueles que detém
É correto o que consta APENAS em : o poder na organização nunca se
a) I e II. interessam pela mudança.
b) II, III e IV. e) difícil, pois a necessidade da mudança
c) III e IV. depende do consenso de todos os
d) I, II e IV. setores.
e) I e III.

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6. (FCC – 2009 – TJ-AP – Analista Judiciário) 8. (FCC – 2012 – TRE-CE – Analista Judiciário
Em tempos de turbulência e instabilidade, – Área Administrativa) Atribui-se a Edgar
a cultura organizacional de uma empresa Schein o entendimento de que cultura
deve ser: organizacional é o conjunto de pressupostos
básicos que um grupo inventou, descobriu
a) reestruturada através de técnicas de ou desenvolveu ao aprender como lidar
reengenharia para tornar a organização com os problemas de adaptação externa
mais eficiente. e integração interna e que funcionaram
b) amplamente respeitada, pois sua bem o suficiente para serem considerados
manutenção é mais importante do válidos e ensinados a novos membros
que a adaptação da organização às como a forma correta de perceber, pensar
mudanças externas. e sentir, em relação a esses problemas.
c) deixada de lado, pois reflete a natureza Desse entendi- mento deduz-se como
conservadora de toda organização componentes da cultura organizacional,
confrontada com os desafios da
globalização. a) dificuldades em entender e processar
d) compreendida como um conjunto mudanças ambientais.
de valores, crenças e normas da b) tendência a subestimar outros grupos,
organização que podem ser mobilizados principalmente concorrentes e clientes.
para enfrentar os desafios do ambiente c) dificuldades em aceitar pontos de vista
externo. alheios e outras culturas.
e) constantemente atualizada através d) resistência generalizada à necessidade
da introdução de tecnologia da de mudança interna.
informação, associada a métodos e) preferência por artefatos, tecnologias,
gerenciais voltados à avaliação de costumes, linguagens e valores
competências. próprios.

7. (FCC – 2010 – DPE-SP – Agente de 9. (FCC – 2013 – Banco do Brasil – Escriturário)


Defensoria) Pode-se concluir da definição O conhecimento prévio da cultura
de cultura organizacional como produto do organizacional, pelo interessado na
aprendizado pela experiência comum de participação de Concurso Público, para
um grupo que: ingresso em instituição financeira, é fator
importante para:
a) o importante é identificar as
regularidades observadas no a) compatibilizar seus interesses
comportamento dos indivíduos. financeiros pessoais com a sua
b) sempre existem valores dominantes remuneração futura.
numa organização que caracterizam sua b) acumular experiência com vistas à
cultura organizacional busca de outra colocação no mercado
c) a cultura de uma organização deriva de trabalho.
da filosofia que guia as políticas da c) preparar o movimento de formação de
organização. grupos internos para reformulação dos
d) as normas que envolvem os grupos princípios vigentes.
de trabalho são determinantes da sua d) permitir reflexão sobre a decisão
cultura. de trabalhar em setor e empresa
e) pode haver 'culturas' diferentes em compatíveis com suas aptidões e
uma organização, distinguindo cada valores pessoais.
grupo dentro de uma cultura mais
ampla.

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e) possibilitar a realização imediata de 12. (FCC – 2011 – Infraero – Analista) Cultura
suas expectativas sobre trabalho, organizacional:
colegas e superiores hierárquicos.
I – é a maneira tradicional de pensar e fazer
10. (FCC – 2009 – TCE-GO – Analista) Em compartilhada por todos os membros de
ambientes altamente competitivos, em que uma organização.
predominam a mudança e a incerteza, a II – refere-se a um sistema de significados
cultura organizacional, compartilhados pelos membros que
distingue a organização das demais
a) representa aspectos irracionais organizações.
profundamente enraizados na
organização que devem ser removidos. III – exprime as estratégias das lideranças
b) deve ser tratada como mais um atuais de uma organização que, pela
elemento do planejamento estratégico capacidade de impor determinados valores
da organização. aos membros, fazem com que esses valores
c) terá um impacto significativo sobre o passem a impregnar todas as práticas da
desempenho econômico da organização organização.
apenas no curto prazo. IV – tem como essência a maneira como a
d) exerce maior influência sobre o organização atua, como trata os clientes
desempenho e os resultados da empresa e empregados e o grau de autonomia e
do que os aspectos físicos, estruturais e liberdade que existe nos departamentos ou
estratégias organizacionais. escritórios.
e) dificulta a sobrevivência de uma
organização no longo prazo, quando V – tem seus valores sempre compartilhados
baseada em valores centrais intensamente pela maioria dos funcionários
que transcendem considerações e, por basear-se na tradição, toda cultura
econômicas. organizacional é forte.
Está correto o que se afirma APENAS em:
11. (FCC – 2011 – Infraero – Analista) Numa a) I, II, III e IV.
organização construída sob uma cultura b) I, II e IV.
organizacional tradicional predominam os c) II e IV.
processos motivacionais: d) III, IV e V.
a) preventivos e positivos. e) III e V.
b) preventivos e negativos.
c) profiláticos e neutros.
d) corretivos e negativos.
e) corretivos e positivos.

Gabarito: 1. A 2. A 3. B 4. D 5. A 6. D 7. E 8. E 9. D 10. D 11. D 12. B

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2. GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE

2.1. Sustentabilidade

A partir da década de 70, tendo como marco histórico a Conferência das Nações Unidas sobre
Meio Ambiente e frente aos problemas oriundos da degradação ambiental, iniciou-se no
mundo uma crescente consciência de que seria necessária uma forma diferenciada de o ser
humano relacionar-se com a natureza e de gerar e distribuir riquezas.
Sustentabilidade é um conceito sistêmico – amplo - que se relaciona diretamente com o
conceito desenvolvimento sustentável.
Desenvolvimento sustentável foi um termo utilizado pela primeira vez em 1987, como resultado
da Assembleia Geral das Nações Unidas, no relatório Brundtland (denominado Our Common
Future - Nosso Futuro Comum). É aquele desenvolvimento que “atende as necessidades do
presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem as suas".
Portanto, busca o desenvolvimento que satisfaça as atuais necessidades, sem comprometer a
capacidade das gerações futuras de suprir as suas próprias.
Trata-se de uma nova visão de mundo com implicação direta nas relações político-sociais,
econômicas, culturais e ecológicas ao integrar em um mesmo processo o equilíbrio entre as
dimensões econômicas, sociais e ambientais. Diz respeito à necessidade de revisar e redefinir
modos de produção e padrões de consumo vigentes de tal modo que o crescimento econômico
não seja alcançado a qualquer preço, mas considerando-se os impactos e a geração de valores
sociais e ambientais decorrentes da atuação humana.
É um desafio conjunto entre empresas, governos e sociedade civil que devem atuar de forma
integrada em prol do presente e do futuro da humanidade, dos seres vivos e do planeta em
geral.
Inicialmente, a sustentabilidade possuía um viés meramente ambiental – ecoeficiência: ações
em prol da minimização de emissões, redução no uso de materiais e energia, reutilização e
reciclagem de insumos, passando a integrar programas de gestão que variavam em torno dos
chamados 3Rs - reciclagem, redução e reutilização.
Hoje a sustentabilidade se tornou mais ampla, incorporando características de Responsabilidade
Socioambiental (RSA).
A seguir, alguns princípios da RSA (ISO 26000:2010):

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PRINCÍPIO APLICABILIDADE
Prestação de contas e Recomenda-se que a organização preste contas e se responsabilize por
responsabilidade seus impactos na sociedade e no meio ambiente.
Recomenda-se que a organização divulgue de forma clara, precisa,
completa e em grau razoável e suficiente as políticas, decisões e
Transparência
atividades pelas quais é responsável, inclusive os impactos conhecidos e
prováveis na sociedade e no meio ambiente.
Recomenda-se que o comportamento da organização baseie-se na ética
da honestidade, equidade e integridade. Essa ética implica a preocupação
Comportamento ético
com pessoas, animais e meio ambiente, bem como o compromisso de
cuidar dos interesses das partes envolvidas.
Recomenda-se que haja respeito pelos direitos previstos na Carta
Respeito pelos Internacional dos Direitos Humanos e que se compreenda sua
direitos humanos universalidade – são aplicáveis em todos os países, culturas e situações
de forma unívoca.
Apesar de os objetivos da organização comumente se limitarem aos
Respeito pelos interesses de seus respectivos proprietários, conselheiros, clientes ou
interesses das partes associados, outros indivíduos ou grupos também devem ter direitos,
envolvidas reivindicações ou interesses específicos levados em conta. Coletivamente,
esses envolvidos compreendem as partes interessadas da organização.
O estado de direito refere-se ao princípio da legalidade, ou seja, a
supremacia da lei. Sendo assim, nenhum indivíduo ou organização
(nem o governo) está acima da lei. O estado de direito contrapõe-se ao
exercício arbitrário do poder. No contexto da responsabilidade social,
Respeito pelo estado
respeito pelo estado de direito significa que a organização obedece a
de direito
todas as leis e regulamentos aplicáveis. Isso significa que a organização
deve tomar medidas para conhecer as leis e os regulamentos que lhe
cabem e informar a todos dentro da organização sobre sua obrigação de
cumpri-las, implementando medidas para que isso ocorra efetivamente.
Respeito pelas Em países onde a legislação não prevê um mínimo de salvaguardas
normas internacionais socioambientais, recomenda-se que a organização esforce-se para
de comportamento respeitar as normas internacionais de comportamento.

Uma empresa sustentável é aquela que contribui para o desenvolvimento sustentável ao


gerar, simultaneamente, benefícios econômicos, sociais e ambientais – conhecidos como os
três pilares do desenvolvimento sustentável.
São considerados, portanto, os seguintes impactos:
•• Ambientais – utilização de recursos, escolha de materiais, conservação de recursos, redução
das emissões, preservação da biodiversidade e da natureza, emissão de poluentes no solo,
na água e no ar, transporte e logística, descarte de resíduos etc.
•• Sociais – normas de trabalho, saúde e segurança, liberdades civis, justiça social, comunidade
local, direitos indígenas, questões culturais, acessibilidade, equidade, patrimônio e
sensibilidades religiosas, inclusão, geração de empregos e renda, comunicação, capacitação,
legados etc.

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•• Econômicos – retorno sobre o investimento, incentivo à economia local, capacidade do


mercado, valor das partes interessadas, inovação, impacto econômico direto e indireto,
presença de mercado, desempenho econômico, risco, comércio justo e participação nos
lucros, ética, geração de renda e emprego etc.
Sustentabilidade é, portanto, o conceito que prevê a gestão focada em três instâncias
mutuamente fortalecedoras: a prosperidade da empresa, a qualidade ambiental dos sistemas
que a envolvem e a equidade social das comunidades em que ela atua.

Alguns autores criaram dimensões "extras" que, na prática, estão dentro dessas três principais.
Por exemplo:
•• Espacial ou territorial: busca de equilíbrio na configuração rural-urbana e melhor
distribuição territorial dos assentamentos humanos e atividades econômicas; melhorias no
ambiente urbano; superação das disparidades inter-regionais e elaboração de estratégias
ambientalmente seguras para áreas ecologicamente frágeis a fim de garantir a
conservação da biodiversidade e do ecodesenvolvimento.
•• Cultural: respeito à cultura de cada local, garantindo continuidade e equilíbrio entre a
tradição e a inovação.
•• Política: no aspecto nacional baseia-se na democracia, apropriação universal dos direitos
humanos; desenvolvimento da capacidade do Estado para implementar o projeto nacional
em parceria com empreendedores e em coesão social. No aspecto internacional tem
sua eficácia na prevenção de guerras, na garantia da paz e na promoção da cooperação

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internacional e na aplicação do princípio da precaução na gestão do meio ambiente e
dos recursos naturais; preservação da biodiversidade e da diversidade cultural; gestão
do patrimônio global como herança da humanidade; cooperação científica e tecnológica
internacional.
•• Psicológica: relaciona o comportamento do ser humano perante as demais dimensões.

2.2. Gestão da Sustentabilidade

Definimos genericamente Gestão como o empreendimento de esforços para planejar, organizar,


dirigir e controlar pessoas e recursos de forma a alcançar os objetivos organizacionais.
Unindo este conceito ao de Sustentabilidade, podemos concluir que Gestão da Sustentabilidade
é uma política (pública, empresarial) que propõe incorporar os princípios do desenvolvimento
sustentável no planejamento de suas atividades, negócios e práticas administrativas, envolvendo
os seus públicos de relacionamento: funcionários e colaboradores, fornecedores, parceiros,
clientes, acionistas e credores, concorrentes, comunidades, governo e meio ambiente.
Implica integrar a perspectiva sustentável à sua própria missão e às estratégias, adotando
critérios socioambientais e econômico-financeiros no processo de tomada de decisão sobre
os negócios. Implica, ainda, analisar fornecedores e clientes de outro modo, considerando
eventuais impactos socioambientais causados pelas atividades da cadeia de produtos e
serviços.
O desenvolvimento sustentável desafia as empresas a funcionarem de uma maneira
transparente, responsável, tendo em vista a existência de uma bem informada e ativa base de
stakeholders.
Significa desenhar processos, produtos e serviços à luz de seus impactos sociais e ambientais.
Significa avaliar a performance organizacional não somente com base em indicadores de
natureza econômica, mas complementá-los com outros que avaliem a geração de valores
sociais – como a defesa dos direitos humanos e do trabalho, o bem-estar dos funcionários, a
promoção da diversidade, o respeito às diferenças, a inclusão social e os investimentos diretos
na comunidade –, e a preservação ambiental – como os que consideram os impactos diretos e
indiretos de nossas atividades no ar, na água, na terra e na biodiversidade.

2.2.1. Pontos a destacar


•• A sustentabilidade é um fator de competitividade essencial para empresas e países;
•• Para as empresas, há importantes fatores externos de pressão a favor da sustentabilidade,
como:
•• Globalização;
•• Movimentação da concorrência;
•• Surgimento de novas demandas;
•• Pressão de consumidores/clientes, mídia, redes sociais e cadeia de valor.

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•• A sustentabilidade está sendo incorporada às estratégias, aos modelos de negócios, à


gestão, às operações, à produção e ao uso de recursos.
•• A sustentabilidade abrange todas as áreas organizacionais: RH, Finanças, Marketing,
Produção etc.
•• Por ser um “assunto da moda”, as pressões externas obrigam a empresa a mudar.
Muitas empresas passaram a adotar a sustentabilidade porque tinham que adotar, em
virtude dessas pressões ou de vantagens (competitivas, financeiras, de imagem etc.).
Poucas empresas construíram o caminho de dentro para fora, a maioria não escolheu a
sustentabilidade por convicção, simplesmente teve que aderir.

2.3. Sustentabilidade no Setor Público

Atualmente, muitas iniciativas já estão sendo implementadas pelo governo e são uma tentativa,
por parte das instituições governamentais, de dar o exemplo.

2.3.1. Constituição Federal


Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever
de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I – preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das
espécies e ecossistemas;
II – preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as
entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III – definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a
serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através
de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem
sua proteção;
IV – exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade;
V – controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias
que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI – promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública
para a preservação do meio ambiente;
VII – proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua
função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.

www.acasadoconcurseiro.com.br 321
§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma
da lei.
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-
Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei,
dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso
dos recursos naturais.
§ 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações
discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei
federal, sem o que não poderão ser instaladas.

2.3.2. Agenda A3P


O Ministério do Meio Ambiente lançou e tem implementado, desde
1999, a Agenda Ambiental para a Administração Pública (A3P).
A A3P visa à adoção de novos padrões de produção e consumo,
sustentáveis, dentro do governo. Ela busca a revisão dos padrões de
produção e de consumo e a assunção de novos referenciais de sustentabilidade ambiental nas
instituições da administração pública. As ações estimuladas vão desde a mudança nas compras e
contratações, passando pela sensibilização e capacitação dos servidores, pela gestão adequada
dos recursos e resíduos, até a promoção da melhoria da qualidade de vida no ambiente de
trabalho. Essas ações embasam e estruturam os eixos temáticos da A3P.
Além disso, as instituições governamentais devem buscar a mudança de hábitos e atitudes
internas, promovendo uma nova cultura institucional de combate ao desperdício. Ao mesmo
tempo, devem promover a revisão e a adoção de novos procedimentos para as compras
públicas, que levem em consideração critérios sustentáveis de consumo que podem incluir, por
exemplo: a obrigatoriedade de se respeitar a sustentabilidade ambiental como um princípio
geral da compra a ser realizada; a inclusão da necessidade de proteção ambiental como um
critério para a seleção dos produtos e serviços; e a conformidade às leis ambientais como
condição prévia para participação nos processos licitatórios.
Objetivos da A3P:
I – orientar os gestores públicos para a adoção de princípios e critérios de sustentabilidade em
suas atividades;
II – apoiar a incorporação de critérios de gestão socioambiental nas atividades públicas;
III – promover a economia de recursos naturais e eficiência de gastos institucionais;
IV – contribuir para revisão dos padrões de produção e consumo e na adoção de novos
referenciais de sustentabilidade no âmbito da administração pública.

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Eixos temáticos:
I – Uso racional dos recursos naturais e bens públicos: a cultura do desperdício hoje ultrapassa
as camadas de alta renda e, paradoxalmente, atinge as camadas menos favorecidas. Além disso,
a economia brasileira caracteriza-se por elevado nível de desperdício de recursos energéticos e
naturais. A redução desses constitui verdadeira reserva de desenvolvimento para o Brasil, bem
como fonte de bons negócios.
II – Gestão adequada dos resíduos gerados: preocupações com a coleta, o tratamento e a
destinação dos resíduos. A política dos 5 R´s (Reduzir, Repensar, Reaproveitar, Reciclar e
Recusar consumir produtos que gerem impactos socioambientais significativo) faz parte de um
processo educativo que tem por objetivo uma mudança de hábitos no cotidiano dos cidadãos.
III – melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho;
IV – sensibilização e capacitação dos servidores;
V – contratações de bens e serviços com sustentabilidade;
VI – implementação de critérios para construções sustentáveis.

2.3.3. Agenda 21
A Organização das Nações Unidas – ONU realizou, no Rio de Janeiro, em 1992, a Conferência
sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - conhecida como Rio 92, ou Cúpula da Terra.
179 países participantes acordaram e assinaram a Agenda 21 Global, um programa de ação
baseado num documento de 40 capítulos, que constitui a mais abrangente tentativa já realizada
de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, denominado
“desenvolvimento sustentável”.
O termo “Agenda 21” foi usado no sentido de intenções, desejo de mudança para esse novo
modelo de desenvolvimento para o século XXI.
A Agenda 21 pode ser definida como um instrumento de planejamento para a construção de
sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção
ambiental, justiça social e eficiência econômica.
A Agenda 21 Global estabelece que cada autoridade em cada país implemente uma Agenda 21
Local tendo como base de ação a construção, operacionalização e manutenção da infraestrutura
econômica, social e ambiental local, estabelecendo políticas ambientais locais e prestando
assistência na implementação de políticas ambientais nacionais"
A Agenda 21 Brasileira tem, por exemplo, os seguintes de objetivos, dente outros:
•• Produção e consumo sustentáveis contra a cultura do desperdício;
•• Ecoeficiência e responsabilidade social das empresas;
•• Energia renovável e a biomassa;
•• Informação e conhecimento para o desenvolvimento sustentável;
•• Universalizar o saneamento ambiental protegendo o ambiente e a saúde.

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•• Estratégia para a sustentabilidade urbana e rural;
•• Promoção da agricultura sustentável;
•• Promover a Agenda 21 Local e o desenvolvimento integrado e sustentável;
•• Recursos naturais estratégicos: água, biodiversidade e florestas;
•• Preservar a quantidade e melhorar a qualidade da água nas bacias hidrográficas.

2.4. Banco do Brasil

O Banco do Brasil também possui uma Agenda 21, a qual estrutura-se em três eixos:
sustentabilidade + cidadania + RSA. Os objetivos são:

1. Negócios com foco no desenvolvimento sustentável;


•• Implementar ações de apoio ao desenvolvimento sustentável;
•• Financiar atividades de geração de trabalho e renda e de inclusão social;
•• Financiar atividades e tecnologias ambientalmente adequadas;
2. Práticas administrativas e negociais com RSA;
•• Disseminar os princípios e fortalecer a cultura de RSA na Comunidade BB;
•• Manter processos administrativos coerentes com os Princípios de RSA;
•• Manter processos negociais coerentes com os Princípios de RSA;
•• Fortalecer a interação com os públicos de relacionamento;
3. Investimento social privado;
•• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira;
•• Apoiar programas relacionados à consciência e preservação ambiental;
•• Apoiar programas relacionados à defesa e à promoção dos direitos humanos;
•• Captar recursos para apoiar ações vinculadas ao desenvolvimento social;
•• Incentivar a atuação dos funcionários em trabalhos voluntários e ações sociais.
Além disso, consta da Agenda 21 do BB a meta estratégica de conquistar novas certificações
ISO 14001 em prédios do Banco localizados nas demais regiões do país, reforçando, assim,
a abrangência nacional do seu sistema de gestão ambiental e ratificando os compromissos
assumidos com a preservação do meio ambiente.
A norma ISO 14001 estabelece procedimentos padrões para empresas identificarem, priorizarem
e gerenciarem seus riscos ambientais como parte de suas práticas usuais, orientando para que
as intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu desempenho ambiental
estejam expressos na política corporativa da empresa.
A ISO-14001 é uma norma internacionalmente reconhecida que define o que deve ser feito
para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) efetivo. Sistema de Gestão Ambiental

324 www.acasadoconcurseiro.com.br
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(SGA) é uma estrutura desenvolvida para que uma organização possa consistentemente
controlar seus impactos significativos sobre o meio ambiente e melhorar continuamente as
operações e os negócios.
A ISO exige, basicamente, que as empresas se comprometam com:
•• A prevenção da poluição: coleta seletiva, destinação ecologicamente correta de lâmpadas
queimadas, coleta especial de pilhas e baterias, destinação de resíduos não recicláveis para
aterro sanitário legalizado;
•• O atendimento à legislação ambiental: controle da emissão de fumaça preta do gerador
de energia, uso de gás não prejudicial à camada de ozônio no sistema de refrigeração,
monitoramento de ruído ambiental;
•• A melhoria contínua: evitar o desperdício, reduzir o consumo de água, energia elétrica e
papel de impressão, gerar menos resíduos para descarte.
Para saber mais:
http://www.bb.com.br/portalbb/page4,8305,3912,0,0,1,6.bb?codigoNoticia=28458&codigoM
enu=15217

2.5. Outros Conceitos

2.5.1. Pegada Ecológica


Metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações
humanas sobre os recursos naturais.
Expressada em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de consumo e
verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta (biocapacidade - capacidade dos
ecossistemas em produzir recursos úteis e absorver os resíduos gerados).
Sendo assim, a Pegada Ecológica contabiliza os recursos naturais biológicos renováveis (grãos e
vegetais, carne, peixes, madeira e fibras, energia renovável etc.), segmentados em Agricultura,
Pastagens, Florestas, Pesca, Área Construída e Energia e Absorção de Dióxido de Carbono (CO2).
Estudos mostram que desde o final
dos anos 70 a demanda da população
mundial por recursos naturais é maior
do que a capacidade do planeta em
renová-los. Dados mais recentes
demonstram que estamos utilizando
cerca de 50% a mais do que o que temos
disponível em recursos naturais, ou seja,
precisamos de um planeta e meio para
sustentar nosso estilo de vida atual.

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2.5.2. Índices BM&FBOVESPA
A BM&FBOVESPA mantém um conjunto de índices para acompanhar o desempenho de
empresas preocupadas com as melhores práticas de responsabilidade social e sustentabilidade.
Além de servir de guia para investidores interessados no retorno dessa categoria de empresas,
esses índices estimulam outras companhias a incorporar questões ambientais, sociais e de
governança em seu dia a dia. Em consequência, o mercado se torna mais atrativo para os
investidores em geral e, em particular, para os gestores comprometidos com o investimento
socialmente responsável.
•• Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE): reflete o retorno de uma carteira composta
por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade
social e a sustentabilidade empresarial atuando como promotor das boas práticas no meio
empresarial brasileiro.
•• Índice Carbono Eficiente (ICO2): composto pelas ações das companhias integrantes do
índice IBrX-50 (cinquenta ações mais negociadas na Bolsa) que aceitam participar deste
índice, comprometendo-se a fazer e enviar à BM&FBOVESPA seu inventário de emissões de
gases de efeito estufa (GEE).

2.6. Respondendo questões sobre Sustentabilidade

As questões da prova sobre Sustentabilidade geralmente seguem dois eixos:

1. Perguntas sobre conceitos amplos do que é ou não é Sustentabilidade.


2. É apresentada uma situação sobre a qual se solicita o entendimento de presença ou
ausência da sustentabilidade.
Para respondê-las, leve em conta alguns fatores de bom-senso:
•• contribuição voluntária (de uma organização) visando a uma sociedade melhor e a um
meio ambiente mais sadio e equilibrado;
•• desenvolvimento sustentável - quando a sociedade, seus membros e suas economias
preenchem suas necessidades ao mesmo tempo em que preservam a biodiversidade e os
ecossistemas;
•• competências cidadãs - que levem em conta a vida em sociedade e o respeito à natureza;
•• é um desafio conjunto de todos (empresas, governos e sociedade civil);
•• responsabilidades sobre questões ambientais, nunca as delegando aos outros, mas sim as
assumindo de fato.

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Banco do Brasil – Cultura Organizacional – Prof. Rafael Ravazolo

2.7. Questões de Sustentabilidade FCC

12. (FCC – 2002 – SEAD-AP) A partir das e) servir de guia para a promoção do
discussões teóricas e críticas geradas em desenvolvimento sustentável em todos
torno do conceito de desenvolvimento os níveis, com vistas ao século 21.
sustentável é possível dizer que:
14. (FCC – 2006 – TRE-AP – Técnico Judiciário)
a) a incompatibilidade entre O progresso, da forma como vem sido
desenvolvimento econômico e feito, tem acabado com o ambiente ou, em
sustentabilidade ecológica não pode outras palavras, destruído o planeta Terra
ser superada, o que inviabiliza as e a natureza. Críticas têm sido feitas por
pretensões práticas do desenvolvimento defensores do chamado "desenvolvimento
sustentável. sustentável", que consiste em:
b) trata-se de um conceito
multidimensional que aponta uma a) conciliar desenvolvimento econômico
alternativa aos modelos tradicionais de com preservação ambiental e, ainda,
desenvolvimento. pôr fim à pobreza do mundo.
c) a noção de sustentabilidade é originária b) intensificar o extrativismo vegetal e
da área biológica e portanto não mineral dos países subdesenvolvidos,
pode ser empregada nos campos da com o objetivo de garantir o
socioeconomia. crescimento econômico global.
d) após uma série de debates chegou-se c) igualar os níveis de produção industrial
a um consenso teórico em torno da dos países do terceiro mundo ao
definição apresentada pelo relatório patamar de crescimento econômico
Bruntland. realizado nos países de primeiro
e) trata-se de um conceito ideológico onde mundo.
o desenvolvimento social depende da d) utilizar todos os recursos naturais
economização da ecologia. disponíveis, como forma de aumentar a
exportação e proporcionar superávit na
13. (FCC – 2002 – SEAD-AP) A Agenda 21, balança comercial.
documento resultante da Conferência das e) promover o aumento do extrativismo
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e dos recursos naturais, como forma de
Desenvolvimento - RIO 92, foi formulada intensificar a produção mundial e o
com o objetivo de: consumismo.
a) orientar os 21 países mais ricos do 15. (FCC – 2010 – AL-SP – Agente Técnico
mundo para a preservação dos recursos Legislativo) Considere as afirmações abaixo
ambientais. sobre a gestão ambiental.
b) registrar as discussões realizadas
durante a conferência, que teve a I – Uma vez que a gestão ambiental pode
duração de 21 dias. ser uma forma de enfrentamento de
c) garantir a participação do Brasil na II conflitos socioambientais, a aplicação de
Conferência das Nações Unidas sobre o seus instrumentos não se constitui em fonte
Meio Ambiente e Desenvolvimento. geradora de conflitos.
d) planejar ações que promovam o II – A gestão ambiental busca o uso racional
crescimento econômico dos 21 países e sustentável dos recursos naturais e o
considerados os mais pobres do mundo.

www.acasadoconcurseiro.com.br 327
seu desenvolvimento envolve as políticas II – O desenvolvimento sustentável
públicas, o setor produtivo e a sociedade. visa, entre outros objetivos, adequar a
III – A gestão ambiental depende cadeia produtiva de forma a garantir a
exclusivamente de determinações de continuidade das atividades econômicas
caráter político e econômico. atuais, sem prejuízo das necessidades de
recursos naturais das gerações futuras.
IV – Os responsáveis pelo direcionamento
de um sistema de gestão ambiental são o III – O desenvolvimento sustentável tem,
poder público e a iniciativa privada. entre outros objetivos, o de garantir a
continuidade do crescimento econômico
V – As desigualdades sociais, fruto do das gerações futuras por meio da
crescimento da população humana e do manutenção do modelo de utilização de
modelo econômico dominante, geram recursos naturais pelas gerações atuais.
situações de conflito. Assim, o escopo
da gestão ambiental não se restringe aos IV – A incorporação da ideia de desenvolvi-
conflitos ambientais, pois estes podem vir mento sustentável, inclusive pelas políticas
associados a conflitos sociais. públicas, em um período de tempo rela-
tivamente curto, se deu menos por razões
Está correto o que se afirma APENAS em: éticas que por motivações econômicas e de
a) I, II, III e IV. preservação da espécie humana.
b) I, II e IV. Está correto o que se afirma APENAS em:
c) I, IV e V.
d) II, III e V. a) I e II.
e) II e V b) I, II e III.
c) I, II e IV.
16. (FCC – 2010 – AL-SP – Agente Técnico d) II e III.
Legislativo) A temática do desenvolvimento e) II, III e IV.
sustentável é um campo fértil de discussão
de ideias, algumas das quais estão
apresentadas abaixo.
I – O artigo 225 da Constituição Federal de
1988 incorpora a ideia de desenvolvimento
sustentável ao afirmar que todos têm
direito a um meio ambiente ecologicamente
equilibrado como um bem de uso comum
que deve ser preservado e defendido para
as gerações presentes e futuras.

Gabarito: 12. B 13. E 14. A 15. E 16. C

328 www.acasadoconcurseiro.com.br
Técnicas de Vendas e Marketing

Professora: Amanda Lima

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Técnicas de Venda e Marketing

O PAPEL DO VENDEDOR

O vendedor, em geral, é visto como uma pessoa inconveniente, chata, insistente, cujo único
foco é ganhar dinheiro. É por conta desta imagem que a maioria das pessoas não gosta de
vendedores e faz o possível para evitá-los. Pense se você também não age assim... Você foge de
um vendedor sempre que possível?
Acontece que, na verdade, o papel do vendedor de auxiliar na comercialização de produtos e
serviços na economia é muito importante, e, quando bem desempenhado, tem uma função
fundamental: de conciliar os interesses dos clientes com os interesses da empresa.

Por isso, compreender como ser um vendedor que se coloca adequadamente e auxilia o cliente
a obter o que deseja, ao mesmo tempo que promove lucratividade para a empresa é uma arte!
Cada vez mais, o vendedor se é alguém que amplia receitas da empresa auxiliando o cliente de
verdade, garantindo sua satisfação.
A seguir, temos as abordagens Hard Selling e Soft Selling que demonstram a mudança de
enfoque nas Técnicas de Venda.

www.acasadoconcurseiro.com.br 331
•• Hard Selling: A venda é conduzida de maneira agressiva, focando nos aspectos funcionais
do produto/serviço. Considerado um modelo ultrapassado, utiliza a maior parte do tempo
e esforço estão em apresentar o produto e fechar a venda.
•• Soft Selling: Atualmente considerada mais adequada, muito utilizada em serviços. Também
é chamada de Venda Consultiva, pois é conduzida de forma mais suave e a maior parte do
tempo é utilizada para criar um laço de confiança com o cliente e a compreender as suas
necessidades.
Com a evolução das Técnicas de Venda, as empresas perceberam que a melhor maneira
de atingir bons resultados com as vendas é criar valor para os clientes. Hoje, os o papel do
profissional de vendas é de criador de valor, e não apenas de um “folheto falante” que transmita
as características dos produtos/serviços ou objetiva a venda imediata acima da real satisfação
do cliente.

VENDEDORES CONSULTIVOS
•• Ajudam o cliente a entender seus problemas, dúvidas e oportunidades;
•• Mostram aos clientes soluções novas e melhores para os seus problemas;
•• Podem atuar como advogados dos seus clientes dentro da organização (defendendo seus
interesses e aperfeiçoando produtos/serviços);
•• Criam valor único para o cliente - produtos/serviço tem que ser especial para cada cliente;
•• Comunicam este valor, fazendo o cliente percebê-lo.

Qual deve ser o foco da venda?


“Infelizmente, no atual mercado do varejo, os vendedores frequentemente agem
como simples atendentes.” (Friedman, 1995)
“Vender bem significa colocar toda a organização a serviço do cliente, antes, durante e
depois do processo de venda propriamente dito.” (Chiavenato, 2005)
“Mesmo hoje em dia, ainda há muitas empresas atuando com foco na venda do
produto em vez de com o foco na satisfação das necessidades.” (Kotler, 2009)

ESTÁGIOS DE EXCELÊNCIA DO SERVIÇO


As empresas de serviço almejam lucratividade crescente, mas para isso precisam que seus
clientes consumam seus serviços e sejam fiéis, comprando e recomendando a outras pessoas
repetidas vezes ao longo do tempo. Por isso, é importante que a empresa ajuste seu foco,
colocando a satisfação do cliente no centro das suas ações, o que, em geral, se desenvolve ao
longo do tempo de amadurecimento da empresa em determinados estágios.

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Banco do Brasil – Técnica de Vendas e Marketing – Profª Amanda Lima

Estágio 1: A empresa preocupa-se com o desenvolvimento dos elementos essenciais do serviço,


focando em processos e canais, de modo a estabelecer requisitos mínimos de satisfação e
estrutura.
Estágio 2: Empresa caminha na direção da excelência operacional do principais processos e
incorpora a elementos de satisfação dos clientes baseado em feedback.
Estágio 3: Cultura passa a ser voltada ao cliente, com menos foco nos produtos ou nos canais e
ênfase nos processos de entrega e medidas de satisfação de clientes.
Estágio 4: Ocorre o alinhamento dos processos internos com as expectativas dos clientes,
é criado um ambiente voltado à obter lealdade e retenção, mensurando o negócio em
relacionamentos e lucratividade de longo prazo.

A empresa com foco no cliente se preocupa em saber...


Quem é o cliente? Onde ele está?
O que ele necessita? Quanto está disposta a pagar?

VALOR PARA O CLIENTE

Valor é preço?
Não apenas. Para o Marketing, Valor inclui tudo o que o cliente percebe como benefício e
como custo. Além do custo monetário, o custo total para o cliente inclui os custos de tempo,
de energia física e psíquicos do comprador, que leva em conta esses custos juntamente com o
custo monetário para formar um quadro do custo total para o cliente. Também são percebidos
como benefícios o valor dos produtos e serviços, dos atendentes e da imagem associada ao
produto/serviço.
“Valor entregue ao cliente é a diferença entre o valor total para o cliente e o custo total para
o cliente. O valor total para o cliente é o conjunto de benefícios que os clientes esperam de
um determinado produto ou serviço. O custo total para o cliente é o conjunto de custo em
que os consumidores esperam incorrer para avaliar, obter, utilizar e descartar um produto
ou serviço.” (KOTLER, 2000)
Por que entregar valor?
•• Os clientes estão mais informados do que nunca (tv, internet...);
•• ...Em função disso, estão mais críticos;
•• Muitas opções para qualquer produto/serviço e o cliente pode ir para o concorrente;
•• Satisfação e repetição da compra depende da entrega ou não de valor.

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SATISFAÇÃO

“Satisfação consiste na sensação de prazer ou desapontamento resultantes da comparação


do desempenho (ou resultado) percebido de um produto em relação às expectativas do
comprador.” (KOTLER, 2000)

•• Se o desempenho fica aquém das expectativas, o cliente fica insatisfeito


•• Se o desempenho alcança as expectativas, o cliente fica satisfeito
•• Se o desempenho supera as expectativas, o cliente fica encantado

Em geral, um cliente satisfeito permanece por mais tempo e isso pode levar à fidelidade, que
é “um compromisso profundo de comprar ou recomendar repetidamente certo produto ou
serviço no futuro, apesar de influências situacionais e esforços de marketing potencialmente
capazes de causar mudanças comportamentais” (OLIVER, apud KOTLER, 2006) .

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RETENÇÃO DE CLIENTES

O Marketing tem como premissa que atrair novos clientes, em geral, é mais caro para empresa
do que manter os atuais. Por isso é tão importante reter os clientes (especialmente os bons
clientes!). Para isso, é importante que invista em:
•• Medição periódica da satisfação dos clientes, através de pesquisas como questionários,
entrevistas, focus group e cliente oculto.
•• Perceber as reações e reclamações dos clientes (Ouvidoria, SAC e lojas) e utilizar estas
informações para qualificar os processos, atendimento, produtos e serviços.
•• Monitorar índices de perda de clientes para saber se está perdendo muitos clientes e tentar
identificar as causas
•• Monitorar constantemente a qualidade dos produtos/serviços para garantir que estejam
em níveis altos.
Sobre o cliente...

Necessidade x Desejo
Necessidade: Inerente ao ser humano, uma exigência biológica. Ex.: Fome.
Desejo: Moldado pela sociedade, pode estimulado pelo Marketing. Ex: Comer um Big
Mac.

“Esquizofrenia” do consumidor
As empresas já percebem que hoje o cliente está muito difícil de agradar! Isso se deve a
diversos fatores que já mencionamos (mais acesso à informação, diversos fornecedores à
disposição...) e faz com que seja necessário investir em pesquisa e desenvolver a cultura de
buscar compreender o cliente. Além disso, o cliente tem toda a complexidade de qualquer ser
humano, podendo ser muito exigente com alguns fatores e flexível com outros, aceitar pagar
mais por alguns produtos/serviços e não por outros...

O consumidor não é mais fiel


Hoje em dia é muito difícil manter clientes por toda a vida. Em geral, as pessoas escolhem suas
marcas de acordo com tantos fatores (preço, qualidade, conveniência, reputação da marca...) e
há tantos fornecedores, que é fácil trocar de um para outro de acordo com a melhor proposta
ou interesse momentâneo. Portanto, a relação é mais frágil e exige das empresas estratégias
muito mais elaboradas para satisfazer e reter os clientes.

www.acasadoconcurseiro.com.br 335
O poder dos clientes
Os clientes têm mais poder, não só pela existência de concorrentes, mas também em função
dos direitos legais adquiridos com o Código de Defesa do Consumidor. E o mais importante:
têm consciência disso e usufruem deste poder.

O que os clientes esperam de um banco?


Com base em inúmeras pesquisas de diferentes instituições, os fatores mais frequentemente
apresentados estão relacionados ao atendimento, credibilidade e preço considerado justo. Estes
fatores são fortemente relacionados com a satisfação do cliente, e envolvem tanto aspectos
objetivos (números que indicam a saúde financeira do banco, taxas) como subjetivos (simpatia
com a marca, disponibilidade e cordialidade no atendimento). Aspectos que aparecem com
frequência como determinantes da satisfação dos clientes de banco são:
•• Bom atendimento;
•• Confiança;
•• Preços adequados (taxas e tarifas);
•• Solidez;
•• Interesse;
•• Agilidade;
•• Cordialidade;
•• Conhecimento;
•• Acesso às informações;

Da mesma forma, a percepção de um atendimento mal-humorado, ineficaz e que incapaz de


solucionar problemas, pode ser determinante para um cliente abandonar uma instituição
financeira.

VENDA

“Na venda orientada pelo marketing, chega-se à realização de negócios por meio da
aproximação do seu produto ou serviço, oferecendo a ele o produto certo, pelo preço
adequado, na hora e no local mais convenientes” (BISPO, 2008)

Força de Vendas
Chamamos de força de vendas o conjunto das pessoas que têm como principal objetivo vender,
ou fazer vender, os produtos/serviços da empresa. A função desta equipe hoje está ligada à
entrega e soluções e experiências ao cliente e não apenas na transação comercial em si. Como
manter e remunerar uma equipe de vendas é bastante caro para a empresa, em função dos

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Banco do Brasil – Técnica de Vendas e Marketing – Profª Amanda Lima

salários, comissões, despesas de visitas a clientes e outros fatores, é importante potencializar


ao máximo a atuação de cada vendedor.
Para fazer a gestão da força de vendas, é necessário um planejamento, que inclui determinar
os objetivos que querem ser alcançados e, a partir disto, determinar as estratégias mais
adequadas, a estrutura que precisa ser fornecida em termos de equipamentos, espaço físico
e capacitação e, o tamanho adequado da força de vendas e também a remuneração que será
oferecida.

Planejamento de Vendas
“Na sua essência, o planejamento da área de vendas consiste, a partir dos objetivos
empresariais, em analisar as situações internas e externas, fazer uma previsão do que pode
acontecer, preparar-se para atender e executar esta previsão e controlar o trabalho para que
tais objetivos sejam alcançados” (LAS CASAS, 1998).
Contribui para redução de custos e melhor aproveitamento dos recursos disponíveis.
Uma análise para projeção de vendas deve incluir informações sobre o passado, como
comportamento do mercado e do consumo. Também é necessário observar o presente através,
por exemplo, do ambiente econômico e social e das necessidades expressas pelos clientes.
A previsão de vendas é sempre elaborada mediante as perspectivas de ocorrências futuras,
por isso, diante do quadro hoje identificado pelas empresas, se projeta o comportamento
do mercado no futuro e se traça os objetivos serem alcançadas para que depois se possa
determinar a melhor estratégia.
O planejamento das vendas deve levar em conta a análise do macroambiente e microambiente
onde a empresa está inserida.

Figura 2 - Macroambiente e Microambiente

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Macroambiente
É a dimensão do ambiente sobre a qual a empresa tem uma influência limitada. Constitui um
ambiente mais amplo, genérico e abrangente que influencia de maneira semelhante todas as
organizações (CHIAVENATO; SAPIRO, 2010). Os fatores do ambiente contextual definem os limites
daquilo que a organização pode fazer. Exemplos de fatores do macroambiente são:
•• Variáveis econômicas: inflação, níveis de renda, PIB, emprego/desemprego, taxa de juros,
preço do dólar...
•• Variáveis tecnológicas: avanços científicos, novos procedimentos, equipamentos...
•• Variáveis sociais: questões de direitos humanos, educação, instituições padrões sociais de
comportamento;
•• Variáveis legais: forma de governo, leis e regulamentos;
•• Variáveis demográficas: idade, gênero, renda e estatísticas da população;
•• Variáveis ecológicas: condições do ambiente físico, recursos naturais e preocupação da
sociedade com o meio ambiente;
•• Variáveis culturais: valores sociais e culturais vigentes na sociedade;
•• Variáveis políticas: filosofia e objetivo político dominante, atitude dos governantes.

Microambiente:
Também denominado ambiente transacional, é o ambiente mais próximo e imediato da
organização, onde ela elabora e aplica sua estratégia. É a dimensão do ambiente na qual a
organização é um participante efetivo, influenciando os resultados e sendo ao mesmo tempo
influenciada por eles. É o setor específico de negócios da organização, sendo constituído por:
•• Clientes;
•• Fornecedores;
•• Concorrentes;
•• Agências reguladoras.

O BACEN é uma agência reguladora?


Embora exerça atividade de supervisão e verifique o cumprimento das normas
específicas de sua competência para que as instituições financeiras atuem em
conformidade às leis e à regulamentação, o foco da atuação do BACEN não pode ser
confundido com o de uma agência reguladora, no sentido estrito. Isto porque esta
autarquia está voltada a questões macroeconômicas, que direcionam a atuação dos
agentes econômicos no sentido de promover o desenvolvimento do País, como forma
de realizar a missão que lhe foi atribuída.
Fonte: http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/politica.asp?idpai=portalbcb

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CONAR
É o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária. Fundado em 1980, sua
missão é analisar propagandas com relação a alguns princípios como respeitabilidade,
decência e verdade. Quando comprovada a procedência de uma denúncia, é sua
responsabilidade recomendar alteração ou suspender a veiculação do anúncio. O
CONAR não exerce censura prévia sobre peças publicitárias, já que se ocupa somente
do que está sendo ou foi veiculado.
Fonte: http://www.conar.org.br

Matriz SWOT
Uma ferramenta bastante comum para análise de cenários é a Matriz SWOT. Esta sigla vem
do idioma inglês, pois nesta matriz são listadas as características internas da empresa,
Forças (Strengths) e Fraquezas (Weaknesses), e também fatores da situação externa, que
são Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). Esta técnica auxilia os gestores a
projetarem cenários, elaborar seu planejamento estratégico e fazer uma previsão de vendas
mais realista.

Matriz de Ansoff
Também conhecida como Matriz Produto/Mercado, é um modelo utilizado para determinar
oportunidades de crescimento de unidades de negócio. Essa matriz apresenta algumas
formas de aprimorar os negócios da empresa em quatro estratégias: penetração de mercado,
desenvolvimento de mercado, desenvolvimento de produto e diversificação pura.

www.acasadoconcurseiro.com.br 339
•• Penetração de mercado: trabalhando com produtos e mercados onde já atua, a empresa
foca na mudança de clientes ocasionais para clientes regulares e de clientes regulares para
usuários intensivos do produto.

•• Desenvolvimento de mercado: a empresa tenta conquistar clientes da concorrência e


introduzir seus produtos já existentes em novos mercados.
•• Desenvolvimento de produtos: a empresa busca vender novos produtos a clientes
regulares.
•• Diversificação: é a estratégia mais arriscada, pois a empresa entra em novos mercados com
novos produtos e normalmente foca na comunicação explicando porquê, visando ganhar
credibilidade.

Matrz BCG
Desenvolvida para a empresa de consultoria americana Boston Consulting Group, é baseada
no conceito de ciclo de vida do produto, pois, para ter sucesso, uma empresa precisa ter um
portfólio de produtos com diferentes taxas de crescimento e diferentes participações no
mercado. Produtos de alto crescimento exigem injeções de dinheiro para crescer. Produtos de
baixo crescimento devem gerar excesso de caixa. Ambos são necessários simultaneamente. Os
produtos são classificados da seguinte forma:
•• Em questionamento (também conhecidos como "ponto de interrogação" ou "criança-
problemática"): exigem altos investimentos, apresentam baixo retorno e tem baixa
participação de mercado (market share). Se nada é feito para mudar a participação de

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mercado, podem absorver um grande investimento e depois se tornarem um "abacaxi".


Por outro lado, por estarem em um mercado em crescimento, podem se tornar "estrela".
•• Estrela: geram receitas e têm taxas de crescimento potencialmente elevadas. Exigem
grandes investimentos e são referências no mercado. Ficam frequentemente em equilíbrio
quanto ao fluxo de caixa. Entretanto, a participação de mercado deve ser mantida, pois
pode-se tornar numa "vaca leiteira" se não houver perda de mercado.
•• Vaca leiteira: os lucros e a geração de caixa são altos. Como o crescimento do mercado é
baixo, não são necessários grandes investimentos. Podem ser a base de uma empresa, já
que a empresa detém uma quota de mercado considerável.
•• Abacaxi (também conhecidos como "cão" ou "vira-lata): os "abacaxis" devem ser evitados
e minimizados numa empresa, pois podem exigir caros planos de recuperação. A baixa
participação de mercado gera poucos lucros e não exige muito investimento pois o
crescimento do mercado é praticamente nulo. Muitas vezes é necessário abandoná-los.

Pesquisa de mercado
Além de fazer as análises através da Matriz SWOT, Matriz Ansoff e Matriz BCG, empresa pode
buscar informações referentes aos seus produtos/serviços e consumidores de maneira mais
específica. A pesquisa de mercado consiste na coleta e análise de fatos relacionados aos
problemas de comercialização de produtos/serviços para os consumidores finais. Pesquisas
relevantes são:
•• Produtos e serviços - dados sobre produtos e serviços face às exigências dos consumidores.

www.acasadoconcurseiro.com.br 341
•• Mercadológica - informações sobre os consumidores (renda, localização, hábitos...).
•• Venda - comportamento das vendas em cada canal.
•• Motivacional - comportamento do consumidor.
•• Uma vez que a empresa já possui todas as análises e informações que julga relevantes, para
realizar um planejamento eficaz, precisa ser capas responder as seguintes perguntas:
•• Qual o potencial de consumo do mercado?
•• Qual a minha capacidade de crescimento?
•• Quais os fatores que podem impactar nestas previsões?
•• Qual o objetivo a ser atingido?
•• Quais as ações que precisam ser tomadas para atingir o objetivo?

Relembrando
O planejamento é uma etapa fundamental para se obter bons resultados com as vendas. Para
se planejar, é necessário conhecer o potencial das vendas e as ameaças do mercado e assim
determinar a melhor forma de atuação e tamanho da equipe de vendas. Muitos fatores são
importantes para conceber um planejamento, por isso é importante que a empresa saiba quais
aspectos influenciam as vendas de cada produto/serviço, e estabeleça a importância relativa
de cada um deles e reúna todas as informações disponíveis sobre o mercado.

Estrutura da força de vendas


Destas análises de cenário e mercado, decorrem as decisões relativas à estrutura da força de
vendas necessária para se alcançar os objetivos determinados. Algumas definições importantes
dizem respeito à utilizar força de vendas direta ou indireta, o tamanho da equipe, remuneração,
dividi-la por território, produto ou cliente, etc

1. Força de vendas direta – maior controle; alinhamento.


2. Força de vendas indireta – vendas sazonais; menor custo.
3. Qual o tamanho da equipe de vendas? - Quantos clientes, qual o tempo e a periodicidade
de visitas necessário?
4. Qual a remuneração? – salário fixo, comissão, misto...
5. Divisão da equipe:
•• Por território – linha completa de produtos, maior contato com clientes
•• Por produto – especialização
•• Por cliente – conhecimento e relacionamento
•• 1 vendedor / 1 comprador
•• 1 vendedor / vários compradores
•• vários vendedores / vários compradores

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METAS

•• Dentro de um plano de Marketing, uma das etapas mais importantes é a definição dos
objetivos a serem alcançados. Nesta etapa, são definidas as metas financeiras e de
marketing do plano em relação a volume de vendas, participação de mercado e lucros.
“A transformação de objetivos em metas mensuráveis facilita o planejamento, a
implementação e o controle.” (KOTLER, 2000)

Definição das Metas

•• Para determinar as metas, é importante que a empresa:


•• Olhe o mercado: seu comportamento passado e as perspectivas.
•• Olhe custos: verifique todos os custos ligados ao seu negócio, incluindo custos de
vendas e comunicação.
•• Projete lucro: determine quanto quer lucrar, após cobrir todos os custos

Para atingir a meta...

Organizar linhas de Atuação


Acompanhar Desempenho
Focar no atingimento

“A orientação de marketing sustenta que a chave para alcançar as metas organizacionais está
no fato de a empresa ser mais efetiva que a concorrência na criação, entrega e comunicação
de valor para o cliente de seus mercados-alvo selecionados.” (KOTLER, 2000, p.41)

LIDANDO COM A CONCORRÊNCIA

A formulação e o desenvolvimento da estratégia devem levar em conta que há outros


fornecedores no mercado que podem impedir o atingimento dos objetivos de marketing, apesar
de ser feita um excelente planejamento e uma entrega de valor aos clientes. Os concorrentes
são as empresas que atendem às mesmas necessidades dos clientes. Por isso, nem sempre
são óbvios e conhecidos. Também podem ser reais ou potenciais, ou seja, ainda não são, mas
têm potencial para tornarem-se concorrentes. Além disso, podem atuar direta e indiretamente,
por exemplo, para os bancos, lojas de varejo que financiam seus clientes são concorrentes
indiretos. Para lidar com os concorrentes, é necessário monitoram frequentemente:

www.acasadoconcurseiro.com.br 343
•• Participação de mercado (market share) – da empresa e dos concorrentes;
•• Participação na memória (share of mind) – da empresa e dos concorrentes;
•• Participação de preferência (share of heart) – da empresa e dos concorrentes;
•• Forças e fraquezas – da empresa e dos concorrentes.

Atores do mercado
A seguir os comportamentos das empresas de acordo com sua posição e estratégias comumente
adotadas.

Líder de mercado
•• Expansão do mercado total (novos usuários e maior utilização);
•• Expansão da sua participação de mercado (market share);
•• Defesa da participação de mercado (através de um posicionamento bem definido, ações
de contra-defensiva aos concorrentes e até retirada estratégica quando necessário.

Desafiantes (o “segundo colocado”)


•• Definição dos seus objetivos estratégicos e dos oponentes;
•• Definição da estratégia de maneira mais ampla (ataque frontal, ataque das fraquezas,
cercar, desviar, guerrilha);
•• Estratégias específicas (descontos, variedade, inovação, propaganda).

Marketing de Guerrilha
Em geral, táticas de guerrilha são usadas por uma parte mais fraca contra uma mais
forte, utilizando, em geral, ações rápidas e de baixo custo, pouco convencionais e
surpreendentes para chamar a atenção do público. Também é utilizado em causas
sociais, como por exemplo a agência The Getz, de Curitiba, que “estacionou” uma
cadeira de rodas em uma vaga convencional com um cartaz dizendo “é só por um
minutinho”. A ação e a reação das pessoas foram amplamente divulgadas na internet.
Marketing de Emboscada
Quando uma empresa tenta seassociar indiretamente a um evento, de forma a ganhar
algum reconhecimento e benefícios como se fosse um patrocinador oficial. Ex: A
Brahma pagou o jogador Romário para fazenr número 1 nas fotos da copa de 1994. A
Vivo utilizou o ator Murilo Benício que vivia o personagem Tufão na novela, em uma
propaganda que fazia alusão ao personagem.

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Seguidores de mercado (não pretendem ser líderes)


•• Precisam fazer ofertas similares às do líder para manterem-se no mercado;
•• Utilizam estratégias como falsificação, clonagem, imitação ou adaptação de produtos/
serviços.

Ocupantes de nichos
•• Visam mercados pequenos com necessidades muito específicas;
•• Não competem com empresas maiores, pois não desejam crescer e atingir outros
segmentos.
“Por mais importante que seja a orientação competitiva nos mercados globais, as empresas
não devem enfatizar demais os concorrentes. Elas devem atingir um equilíbrio satisfatório
entre o foco no cliente e foco no concorrência.” (KOTLER, 2000)
É um método de aprendizagem da organização, que consiste em procurar os melhores
processos, ideias inovadoras e os procedimentos de operação mais eficazes que conduzam a
um desempenho superior (BOGAN; ENGLISH, 1996). Recebe a seguinte classificação:

•• Genérico – Quando é baseado num processo que atravessa várias funções da


organização e pode ser encontrado na maioria das empresas do mesmo porte. Focaliza
essencialmente os principais processos.
•• Funcional - Baseado numa função específica (distribuição, logística...), sem se levar em
consideração a concorrência direta da organização que aprende ou patrocina o estudo
e a organização "investigada". Muitas vezes se utiliza as melhores empresas como
modelo para estabelecimento de padrões de desempenho.
•• Interno – Quando se busca os modelos dentro da própria organização, em diferentes
áreas para comparação das operações e processos.
•• Competitivo – Foca em medir funções, métodos e características de produção em
relação aos seus concorrentes diretos. Quando diz respeito à funções estratégicas,
as informações são conseguidas com auxílios de consultoria ou observação externa.
Quando diz respeito a outros aspectos, é realizado com consentimento e reciprocidade
entre as empresas.

VANTAGEM COMPETITIVA

Dizemos que uma empresa possui vantagem competitiva quando possui desempenho acima
da média dos concorrentes ou os clientes percebem suas ofertas como de valor superior.
apresenta três abordagens estratégicas genéricas potencialmente bem-sucedidas
Porter (2004)
para superar os concorrentes:
•• Liderança em custo – a empresa consegue ter um ganho de escala ou uma gestão
de despesas que possibilita um custo total inferior ao dos concorrentes. Sendo mais

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eficiente em custos, mesmo que mantenha preços equivalentes aos dos concorrentes,
seu lucro é maior.
•• Diferenciação – a empresa cria algo que é considerado único pelos clientes em termos
de qualidade, característica do produto/serviço, atendimento ou imagem. Por algum
(ou alguns) destes fatores, os cientes se tornam fiéis e até aceitam pagar um preço
mais alto que o dos concorrentes.
•• Enfoque – a empresa escolhe um segmento de produtos/serviços ou um mercado
geográfico e busca atender de maneira mais eficiente ou efetiva um alvo estratégico
mais restrito. Consequentemente, a empresa atinge diferenciação por satisfazer
melhor as necessidades do seu público alvo, ou por ter custos mais baixos, ou ambos.

A criação e a sustentabilidade de vantagens competitivas é um processo repetitivo, de longo


prazo, com exigências contínuas de investimento e energia. Para sustentá-las e renová-las, é
necessário que a empresa compreenda como elas são criadas e sustentadas (DAY; REISBSTEIN,
1997). A partir disso, a empresa deverá investir continuamente na renovação e fortalecimento
dos recursos e aptidões que são a sua fonte de vantagem competitiva.

Os recursos que são fonte de vantagem competitiva podem ser aptidões e processos da
empresa, informações, conhecimento, relacionamento, ativos físicos e outros. Para que eles
sejam fonte de uma vantagem competitiva sustentável, estes recursos devem ser (BARNEY, 1991):
•• Valiosos – capazes de explorar oportunidades e neutralizar ameaças.

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•• Raros – incomuns entre os concorrentes.


•• Não ser perfeitamente imitáveis – concorrentes não conseguem reproduzi-los.
•• Sem substitutos equivalentes.

Percebemos, portanto, que a vantagem competitiva exige análise interna e externa constante da
empresa, bem como o conhecimento sobre que recursos impactam em vantagem competitiva
e criação de valor para o cliente

Propaganda ou Vendas?
Uma das definições estratégicas da empresa é com relação à alocação de recursos entre
propaganda ou vendas. Onde investir mais dinheiro? Utilizar cada um em que proporção? Estas
estratégias são conhecidas em marketing como:
•• Estratégia pull (puxar) - o fabricante utiliza a propaganda e a promoção ao consumidor
para induzi-lo a pedir o produto aos intermediários, fazendo com que estes o
encomendem.

•• Estratégia push (empurrar) - o uso da equipe de vendas e da promoção dirigida ao


revendedor para induzir os intermediários a expor, promover e vender o produto aos
usuários finais.

MOTIVAÇÃO PARA AS VENDAS

É muito importante manter a equipe de vendas em um clima positivo e que impulsione a


realização de negócios. Motivar significa convencer o vendedor de que ele pode vender mais,
através de mais esforço ou de treinamento. A motivação são os fatores que impulsionam as

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pessoas para a realização de um objetivo. É a disposição em exercitar um nível persistente
e elevado de esforço na direção de metas organizacionais, condicionada pela capacidade do
esforço de satisfazer certa necessidade individual (ROBINS, 2000).
Como toda energia, se não for constantemente alimentada, a motivação acaba.
Motivar a força de venda, em geral, é uma tarefa do gestor da área comercial, seja ele
gerente ou supervisor de vendas. Para qualquer área da organização, a motivação da equipe
é fundamental para o bom andamento do trabalho, integração das pessoas, execução das
tarefas produtividade e até mesmo para manutenção do ambiente organizacional. Porém, para
os vende-dores os aspectos motivacionais são imprescindíveis para mantê-los atuantes no
mercado.
O profissional de vendas necessita ser constantemente estimulado para poder manter ou
aumentar seu ritmo e rendimento no trabalho, principalmente, pelo fato de seu dia a dia ser
altamente dinâmico e incerto, pois, dentre os contatos que ele realiza, grande parte não gera
um resultado positivo. Isso equivale a dizer que o vendedor está exposto constantemente à
frustração, como, perder uma venda ou, até mesmo, o cliente, para o concorrente. Também
ocorre de uma visita não poder mais ser realizada, uma prospecção ser frustrada por não ter
sido recebido pelo comprador, uma negociação não chegar ao resultado esperado ou consumir
a comissão do vendedor.
Cada indivíduo tem uma forma de se motivar, por isso, a única maneira de motivar as pessoas
é conhecer deque maneira cada uma é estimulada. Algumas organizações ainda acreditam que
os vendedores, são motivados apenas pelo dinheiro que recebem. A remuneração do vendedor
é considerada como o principal elemento motivacional e, portanto, quando a equipe ou o
vendedor estão desmotivados é porque são mal remunerados ou a comissão está muito baixa.
Entretanto, muitos podem ser os fatores geradores de motivação dos vendedores:
•• Recompensa financeira;
•• Possibilidade de promoção;
•• Crescimento pessoa;l
•• Satisfação pelo trabalho feito;
•• Reconhecimento;
•• Tarefas claras;
•• Necessidade de realização;
•• Remuneração por incentivos;
•• Boa administração.

ETAPAS DA VENDA SEGUNDO KOTLER

Kotler (2000) fala que a venda se inicia antes do momento transação e termina bem depois. Não
se pode considerar como venda apenas os minutos que o cliente fica em frente ao vendedor.

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Também integram a venda a prospecção e pré-venda e, muito importante, o pós-venda. Kotler


divide a venda nas seguintes etapas:
Prospecção e qualificação: Busca de clientes com potencial de negócios. Assim como na busca
de ouro em jazidas, devemos “garimpar” os melhores clientes a serem trabalhados. Buscar de
clientes com potencial de negócios, interna ou externamente. Muitas vezes, eles já são nossos
clientes e precisamos apenas verificar produtos e serviços que podemos adequar a eles!
Pré-abordagem: Conhecer o cliente (suas necessidades) para poder escolher a melhor forma de
abordagem. Nesta fase, o vendedor busca informações sobre os clientes a serem contatados e
analisa seu perfil e suas características, a fim de determinar qual a melhor forma de abordagem.
Conhecendo bem o cliente é possível escolher a melhor estratégia e os produtos que podem
ser ofertados a ele.
Abordagem: É a forma de se dirigir ao cliente no início da conversa. Diz-se que se consegue
fazer o cliente dar pequenos “sins” quando é conquistada a sua boa-vontade. O vendedor deve
demonstrar todo interesse pelo cliente e fazer com que ele perceba que gastar seu dinheiro
com este produto será um bom investimento.
Apresentação/demonstração: Momento de apresentar o produto ao cliente. Aqui são
demonstradas as características, vantagens e benefícios aos cliente, criando a noção de valor.
Técnica AIDA: despertar ATENÇÃO, INTERESSE, DESEJO e AÇÃO do cliente.
Superação de objeções: É necessário vencer a resistência psicológica do cliente com uma
abordagem positiva. O cliente pode ter dúvidas, discordar ou não demonstrar decisão de
compra. Por isso, o vendedor deverá ouvir atentamente, buscando entender as reais dúvidas
ou reais motivos de desagrado do cliente para poder argumentar e retomar a venda. Objeções
nem sempre significam que o cliente não quer comprar.
Fechamento: Fase de efetivação da venda. O vendedor deve perceber os sinais de compra
do cliente e conduzir a negociação para o fechamento, acertando os detalhes necessários. O
vendedor deve induzir o cliente para esta fase quando perceber que o cliente “comprou” o
produto, dando sinais de que é isso que quer.
Acompanhamento/manutenção: A venda não se encerra com o fechamento, quando o cliente
sai da loja/agência. O vendedor deve garantir que a entrega, montagem e manutenção ocorram
de acordo com o que foi negociado. O bom pós-venda dá ao cliente segurança e satisfação,
aumentando as chances de fidelização.

PRODUTO, PREÇO, PRAÇA E PROMOÇÃO - OS 4 PS

O Marketing possui um vasto campo de atuação nas empresas, embora muitas pessoas
relacionem suas atividades apenas à comunicação. Na realidade, o Marketing se ocupa de
muitas decisões envolvendo o processo de entrega de valor aos clientes. Uma das formas de
classificar suas atividades são os chamados 4 Ps de Marketing, também chamados de Mix de
Marketing, Marketing Mix ou Composto de Marketing. Eles reúnem a maior parte das suas
atividades.

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Produto: Decisões sobre a variedade, qualidade, design, características, nome da marca,
embalagem, tamanhos, serviços adicionais, garantias e devoluções.
Preço: Decisões sobre preço de tabela, políticas de descontos, concessões, prazo de pagamento,
condições de financiamento.
Praça: Traduzido do inglês “place”, seu sentido é de distribuição, ou seja, o lugar onde
colocamos os produtos/serviços à disposição dos clientes. Inclui decisões sobre canais,
cobertura, variedades, locais, estoque e transporte.
Promoção: Traduzido do inglês “promotion”, seu sentido é de comunicação e também é
chamado de composto de comunicação ou composto promocional. Inclui decisões sobre
promoção de vendas, propaganda, força de vendas, relações públicas e marketing direto.
É importante ressaltar que, embora estas atividades/decisões não ocorram dentro de um
departamento da empresa denominado Marketing, elas integram a disciplina, o campo de
estudo e de atuação do Marketing.

Os 4 P’s no Mercado Financeiro


Como será que estes elementos se apresentam no mercado financeiro? Como estão
contextualizados nos bancos? A seguir, alguns comentários e exemplos.

Para os bancos...
Produto - É todo bem tangível ou intangível que supõe a base da transação entre a empresa e
seu cliente. Apesar de os 4Ps utilizarem a palavra “produto”, nos bancos este “P” é relacionado
ao seus produtos e serviços. Exemplos: conta corrente, investimentos, cartões, seguros.
Preço – São as tarifas e taxas ligadas aos produtos e serviços financeiros. Exemplos: tarifas de
manutenção de conta, emissão de extratos, DOC e TED, taxa de juros de um financiamento.
Praça – São os pontos de distribuição dos produtos e serviços bancários. Exemplos: agências,
internet banking, mobile banking, canal de atendimento telefônico, caixas de autoatendimento,
correspondentes bancários. Tecnologias estão em alta.
Promoção – É o composto de comunicação que tem como objetivo mostrar-se atraente aos
clientes. Exemplo: anúncio em revista (propaganda), isenção de tarifa para novos clientes
(promoção), cartazes nas agências (merchandising), Projeto BB Educar (Relações Públicas),
gerente de contas (força de vendas).

PROPAGANDA E PROMOÇÃO
Como parte do composto de comunicação, estas ferramentas têm como objetivo atrair os
clientes e manter a empresa presente em sua memória. Além disso, a comunicação impacta
fortemente na reputação e na imagem que os clientes têm da empresa.
O processo básico das comunicações possui um emissor e um receptor, uma mensagem e um
meio pelo qual a mensagem é lançada. Além disso, toda comunicação possui ruídos. Abaixo,

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apresentamos o processo básico das comunicações, não só entre as empresas e os clientes,


mas de uma maneira geral:

A empresa precisa planejar e monitorar as comunicações relacionadas à ela, e não somente


aquelas de sua iniciativa, mas qualquer uma que se refira à organização e que podem ser:
Comunicações pessoais – Como boca a boca, fóruns, internet, líderes de opinião, propagandas
que repercutem, vendas pessoais...
Comunicações não pessoais – como propaganda, promoção de vendas, eventos e experiências,
ações de Relações Públicas...
Algumas das comunicações mais frequentes que as empresas mantêm com seus clientes são a
Propaganda e a Promoção de Vendas, que veremos a seguir.

Propaganda
“Qualquer forma paga de apresentação não pessoal e promocional de ideias, bens ou
serviços por um patrocinador identificado”
(KOTLER, 2000)

Propaganda, portanto, tem a característica de ser paga e impessoal, em oposição à comunicações


onde há interação com o cliente de maneira pessoal ou a empresa tem visibilidade gratuita

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A propaganda pode ter diferentes objetivos, sendo classificada de acordo com a função para a
qual foi criada:
•• Informativa – É a propaganda focada em apresentar as características dos produtos/
serviços, muito utilizada na fase de lançamento e início da comercialização.
•• Persuasiva – Busca demonstrar por que clientes devem escolher o produto e não o de um
concorrente, muitas vezes usando comparação.
•• Lembrança – Busca manter o produto/serviço ativo na mente do público. Utilizada mesmo
quando o produto/serviço já está estabelecido no mercado.
•• Reforço – É voltada para clientes que já possuem ou utilizam o produto/serviço. Busca
convencê-los de que fizerem a compra certa.

Mídias de propaganda
Diversas mídias são utilizadas para propaganda, sendo as mais comuns:

•• Jornais •• Mala Direta


•• Televisão •• Rádio
•• Revistas •• Outdoor
•• Páginas Amarelas •• Folder
•• Informativos •• Telefone (sms)
•• Internet

Por que utilizar propaganda?


•• Penetração – possibilidade de alcançar muitas pessoas simultaneamente com um
anúncio
•• Expressividade – possibilidade de utilizar sua mídia de propaganda para comunicar
com muita liberdade e imprimir sensações no público
•• Impessoalidade – a comunicação ocorre de maneira unilateral, sendo a mensagem
fixada conforme a empresa planeja e sem a necessidade de contatar ou responder aos
clientes um a um.

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Promoção
“(...) consiste em um conjunto de ferramentas de incentivo, a maioria de curto prazo,
projetadas para estimular a compra mais rápida ou em maior quantidade de produtos ou
serviços específicos (...)”.
(KOTLER, 2000)

O investimento em promoção, também chamada de promoção de vendas, tem como objetivo


a atração do público, sendo um estímulo para que o cliente compre/consuma e tem um caráter
imediatista, pois espera-se seus efeitos em curto-prazo. Embora tradicionalmente o termo
“promoção” seja associado com descontos no preço, muitas são as ferramentas de promoção
de vendas, sendo algumas das mais comuns:

•• Amostras •• Cupons
•• Reembolso •• Descontos
•• Brindes •• Prêmios
•• Recompensas •• Testes Gratuitos
•• Demonsntrações •• Feiras Comerciais

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Embora se saiba que a comunicação é muito importante para qualquer empresa, ela, em ge-
ral, exige altos investimentos por. Por isso é importante que seja feito um planejamento aten-
to para que sejam executadas ações que tragam retorno em termos de imagem e consumo.

Desenvolvendo uma comunicação eficaz


Planejar as comunicações não é uma tarefa simples, uma vez que são muitos os fatores
envolvidos e o processo comunicacional sempre possui ruídos entre o emissor e o receptor. Isto
quer dizer que é um desafio fazer a mensagem chegar da maneira adequada ao público que
se deseja alcançar fazer com que seja compreendida corretamente. Por isso, é importante
observar alguns passos de planejamento e avaliação das comunicações

Kotler (2000) indica alguns passos para o Desenvolvimento de uma comunicação eficaz:

Passos iniciais:
Identificação do Público-alvo (para quem?)
•• Definir quem se deseja atingir (possíveis compradores, usuários atuais, líderes de
opinião, grupos, etc.);
•• Traçar perfil deste público e identificar sua atual opinião com relação à empresa e o
produto.

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Determinação dos objetivos (o que queremos?)


•• É uma necessidade de uma categoria? – Estabelecer uma categoria de produto no
mercado (ex.: produtos novos);
•• É conscientização da marca? – Fazer uma marca ser identificada (lembrada);
•• É melhorar a atitude do cliente em relação à marca? – Relacionar a marca a uma
necessidade que ela atende.
•• É aumentar a intenção de compra? – Passar instruções ou incentivos para comprar;

Elaboração da comunicação;
•• Estratégia de mensagem (o que dizer?) - Escolher ideias, temas e apelos que se conectem
com o público e com o posicionamento da marca.
•• Estratégia criativa (como dizer) - Utilizar pelos informativos (benefícios e atributos
do produto) ou transformativos (benefício ou imagem, não falando do produto, mas
estimulando emoções)
•• Fonte da mensagem (quem dizer) – É mais adequado que seja a própria empresa, uma
celebridade, um especialista, etc.
•• Seleção dos canais de comunicação – Quais os canais de comunicação pessoais e não
pessoais mais adequados?
•• Estabelecimento do orçamento da comunicação – algumas técnicas:
•• Recursos disponíveis – a empresa decide o quanto quer gastar em comunicação;
•• Porcentagem de vendas – X % da receita de vendas é investido em comunicação;
•• Paridade com a concorrência – decisão depende da forma como a concorrência está
atuando;
•• Objetivos e tarefas – orçamento é alocado por missão (crescer em x% a participação de
mercado).

Decisão financeira sobre o mix de comunicação


Decisão sobre quanto alocar em cada meio de comunicação, por exemplo:

Meio % do Orçamento
Propaganda 35
Promoção 15
Relações Públicas e Acessoria de Imprensa 10
Eventos e Experiências 10
Marketing Direto 20
Vendas Pessoais 10

Neste exemplo, os recursos estão mais direcionados para Propaganda do que para Vendas
Pessoais. Por isso, podemos dizer que a empresa está com uma abordagem pull.

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Mensuração dos Resultados de Comunicação
Após a implementação do plano de comunicação, o gestor precisa avaliar o impacto no público-
alvo. Através de pesquisa, deve-se buscar saber:
•• Se reconhecem ou lembram da mensagem;
•• Quantas vezes a viram/ouviram;
•• O que sentiram em relação a ela;
•• Que detalhes lhes vêm à mente;
•• Quais as atitudes anteriores e atuais com relação ao produto e à empresa.

Além de realizar estas pesquisas, o comunicador também deve reunir dados sobre:
•• Compras (quantidade antes e após a ação);
•• Recomendações – será que ação gerou alguma?
•• Boca-a-boca – o que se comenta nas redes sociais e outros espaços?

TELEMARKETING

“Uso de operadores de telefone para atrair novos clientes, entrar em contato com clientes
atuais, aferir o nível de satisfação ou receber pedidos.” (KOTLER, 2006)
Pela definição acima, podemos perceber que telemarketing não diz respeito apenas à vendas
pelo telefone, como a ele se refere o senso comum. O contato telefônico pode ser utilizado
com vários objetivos, como:
•• Televendas – vender pelo telefone;
•• Telecobertura – acompanhar os clientes, fazer contatos de relacionamento;
•• Tele prospecção – buscar novos clientes;
•• Serviço ao cliente – pós-venda, pesquisas de satisfação, resolução de problemas e
esclarecimento de dúvidas.

Percebemos, então, que esta ferramenta, além da venda, serve para aproximar a empresa
dos clientes, proporcionar que ela o conheça melhor, mantenha relacionamento, ouça
suas reclamações, esclareça suas dúvidas... Por isso é uma ferramenta muito utilizada pelas
empresas. Dentre as qualidades do telemarketing, estão o fato de que ele:
•• Amplia receitas – direta e indiretamente, pois possibilita vendas, busca de clientes e
relacionamento;
•• Reduz custos de venda – é mais barato do que a venda e atendimento pessoal;

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•• Aumenta a satisfação – é um canal que possibilita contato direto com o cliente para
que esclareça dúvidas, reclame e expresse sua opinião em pesquisas.

Até a década de 1980, o telemarketing era utilizado basicamente como uma ferramenta de
vendas. Porém, nos anos 90 ascensão dos SACs, com a ascensão dos serviços de atendimento ao
cliente (SAC), ganhou também uma conotação de serviço ao cliente. O fator crítico da utilização
do telemarketing pelas empresas são as pessoas, por isso dizemos que os Recursos Humanos
são a alma da operação, pois o cliente baseará sua opinião na percepção que teve sobre o
atendente, sua cordialidade, educação, conhecimento, etc. Desta forma, podemos deduzir
que a etiqueta e qualidade no atendimento são fundamentais para conquistar a satisfação do
cliente.
Sem dúvida, hoje o telemarketing é reconhecido como uma ferramenta que além de vendas
atua sobre o relacionamento e a retenção de clientes. É uma ferramenta de Marketing Direto,
como veremos mais a frente, pois o contato acontece de maneira individual, planejada e há
resposta do cliente.
O telemarketing pode ocorrer por iniciativa da empresa (ativo) ou do cliente (receptivo).
Portanto, mesmo quando o cliente liga para a empresa, ainda que seja para a Ouvidoria ou SAC,
trata-se de telemarketing.

MARKETING DIRETO
Definição da Associação Brasileira de Marketing Direto:
Disciplina de Marketing cuja comunicação se utiliza de uma ou mais formas de comunicação
para obter uma resposta ou transação mensurável junto a públicos específicos ou gerar
uma ação de relacionamento que produza encantamento junto ao público-alvo. A natureza
desses serviços faz com que, na maior parte de suas atividades, haja tendência de utilização
de segmentos de listas ou veiculação de anúncios com estímulo à resposta (call to action,
cupons, etc.) e com o máximo de retorno dos investimentos (ROI) para o cliente, evitando a
dispersão de esforços.

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Segundo a Direct Marketing Association,
“Marketing Direto é um sistema interativo de marketing que usa uma ou mais mídias para
obter uma resposta mensurável em qualquer lugar e tem isto registrado em uma base de
dados.”
Portanto, a principal característica do Marketing Direto é a comunicação direta entre a
empresa e o consumidor atual ou potencial, por telefone, correio ou internet, que adiciona
diversas vantagens ao processo da venda. O Marketing Direto, também chamado de Marketing
um a um (one to one) além de atuar sobre as vendas, tem um forte papel na retenção dos
clientes e atualmente, por sua característica interativa, é um processo muito importante para a
construção e manutenção do relacionamento. Dentre os benefícios do Marketing Direto estão:
•• O cliente tem acesso aos produtos/serviços sem sair de casa;
•• O cliente se sente especial por ter atenção especial;
•• O vendedor contata o cliente sem necessidade de deslocamento;
•• É um processo de comunicação dirigida que evita o desperdício do investimento em
marketing;
•• O canal de contato já é um canal de venda.
O Marketing Direto, em contraste com a propaganda, possibilita o contato individual com os
clientes e a compra imediata, enquanto a propaganda atua de forma massiva e busca formação
de atitude positiva para com a marca no longo prazo (PINHO, 1998).
Para sua utilização, é fundamental que a empresa desenvolva um banco de dados onde armazene
as informações do cliente e seu histórico de transações e possa selecionar adequadamente
grupos para serem alvos (target) das ações. Em função da importância dos bancos de dados, o
Marketing Direto foi chamado inicialmente de Database Marketing .

MARKETING EM EMPRESAS DE SERVIÇO

O que é marketing?
Segundo a AMA - American Marketing Association:
“Marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos que envolvem a
criação, a comunicação e a entrega de valor para os clientes, bem como a administração do
relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu público interessado”.
É comum ouvirmos e termo Marketing como sinônimo de comunicação ou propaganda.
Porém, com base no conceito acima, percebemos que o Marketing é um conjunto de processos
ou seja, não se resume a uma atividade ou ferramenta, e também não está ligado apenas à
comunicação, como vimos no capítulo dos 4 Ps, mas inclui uma série de decisões e atividades
relacionadas à entrega de valor ao cliente. O valor é criado, comunicado e entregue através de
toda a cadeia produtiva da empresa, desde a concepção dos produtos/serviços até a compra/
consumo por parte dos clientes e após, na manutenção do relacionamento com eles.

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Ao comparar o processo físico de criação dos produtos com o processo de criação de valor,
podemos perceber que, enquanto o primeiro ocupa-se de projetar, fabricar e vender o produto,
o segundo, relacionado ao Marketing, se inicia olhando para o mercado e segmentando os
clientes e suas necessidades, posicionando-se, após, com relação ao valor que será entregue, e
só depois seguindo as etapas de fabricação, venda e comunicação. Ou seja, seus componentes
mais estratégicos ocorrem antes da fabricação e fornecimento do valor.

O Marketing de Serviços é esta função organizacional, denominada Marketing, aplicada às


empresas de serviço (bancos, agências de viagem, assessoria imobiliária...). Conceituando
serviço na visão do Marketing:
“Serviço é qualquer ato ou desempenho, essencialmente intangível, que uma parte pode
oferecer a outra e que não resulta na propriedade de nada. A execução de um serviço pode
ou não estar ligada a um produto concreto”. (KOTLER, 2000)
Para compreendermos um pouco melhor esta definição, basta comparar os tipos de oferta que
há no mercado, desde um bem tangível, onde não há nenhum serviço associado, até o serviço
puro, onde não há produtos físicos:
•• Bem tangível: Produto físico sem serviço associado. Ex.: sabão em pó, feijão no
supermercado, caneta.
•• Bem tangível associado a serviço: Produto físico para o qual os serviços são um
complemento importante, seja na apresentação, entrega, instalação, treinamento,
assistência técnica, garantia. Ex.: carros, móveis ou equipamentos que necessitam de
instalação.

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•• Híbrido: Os produtos e serviços possuem importância equivalente, e pagamos
igualmente pelo bem físico e serviço. Ex.: restaurantes
•• Serviço principal associado a serviço secundário ou bem tangível: Neste caso, bens
são apoio, ou seja, o produto complementa a oferta de um serviço. Ex.: companhias
aéreas.
•• Serviço puro: Oferta pura e simples de um serviço. Ex.: médico, psicoterapeuta,
empregada doméstica.

Apesar de o Marketing utilizar esta classificação para auxiliar na compreensão do que é serviço,
hoje se verifica que as fronteiras entre produto e serviço não são mais tão rígidas. O que se
verifica, na atualidade, é que as ofertas estão tornando-se cada vez mais híbridas. Isto pode
ser verificado pela quantidade de empresas de roupas ou de carros, que têm grande parte da
sua receita advinda do financiamento dos seus consumidores, ou empresas de equipamentos
de infraestrutura cujos clientes valorizam enormemente treinamento e manutenção. Isto torna
o mercado mais complexo e impacta na visão que as empresas precisam ter de quem são seus
concorrentes, pois com relação ao financiamento, uma empresa de carros pode ser concorrente
de um banco.
Os bancos, por sua vez, fazem pacotes com os seus serviços e dão a eles uma roupagem de
produtos. Porém, é importante lembrar que os bancos são, essencialmente, empresas de
serviço. Dentre os seus serviços estão:

•• Financiamento de Bens •• Seguro dos Bens


•• Crédito •• Câmbio
•• Gestão dos Recursos do Cliente •• Meios de Pagamento (Cartões)
(Investimentos
•• Assessoria Financeira

Portanto, ainda que utilize alguns bens físicos como suporte (por exemplo, caixa eletrônico e
cartão), o banco é uma empresa de serviços e enfrenta os desafios relacionados a isso, como
veremos a seguir.
Características do Serviço
Em oposição aos produtos, os serviços apresentam as seguintes características (e desafios):
•• Intangibilidade – Não podemos “pegar” ou ver antes de adquirir. Isto gera certa
incerteza no cliente. Os serviços bancários são imateriais e intangíveis, por isso é
importante a relação de confiança e tudo que possa materializar um pouco os produtos
e serviços.
•• Inseparabilidade – Os serviços são produzidos e consumidos simultaneamente.
Quando um cliente tem seu dinheiro aplicado num investimento, o serviço está sendo
produzido e consumido.

•• Variabilidade (heterogeneidade) – Depende de quem, onde e quando são produzidos.


Se adaptam ao cliente e isso é uma característica positiva. Cada atendimento é diferente
e único. O desafio aqui é manter padrões de atendimento e níveis de qualidade.

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•• Perecibilidade – Os serviços não podem ser estocados ou guardados. Num banco, como
a demanda não é constante, podem “sobrar” ou “faltar” atendentes, dependendo do
dia e horário. Isto constitui-se num desafio para os gestores.
Estas características exigem das empresas de serviço estratégias diferenciadas, especialmente
com relação ao atendimento, imagem e relacionamento. Kotler (2000) afirma que:
“Em primeiro lugar, os consumidores de serviços geralmente confiam mais nas informações
do boca-a-boca do que em propaganda. Em segundo lugar, eles dão grande importância ao
preço, aos funcionários e aos fatores visíveis ao julgarem a qualidade. Em terceiro lugar, eles
são altamente fiéis a prestadores de serviços que os satisfazem.”
A análise das características únicas do Serviço levou Kotler (2000) a desenvolver o chamado
“Triângulo do Marketing de Serviços”, que reúne sua complexidade.

Além do Marketing externo (4Ps), um Marketing de serviços efetivo também precisa de um


Marketing interno (promovendo treinamentos, suporte, motivação e recompensa por servir
bem os clientes) e de um Marketing interativo (causando boa impressão aos clientes quando
em contato com os empregados da empresa).

Qualidade em Serviços
Em geral, um consumidor não percebe a qualidade em função de um único fator. Parasuraman,
Zeithaml e Berry (1988) desenvolveram uma escala, aplicável a todos os tipos de empresas de
serviços, que leva em conta cinco dimensões da qualidade:
•• Confiabilidade: capacidade de desempenhar o serviço prometido de modo confiável e
preciso.
•• Responsividade (presteza): Disposição de ajudar aos clientes e de fornecer o serviço
com prontidão.
•• Empatia: Atenção individualizada e cuidadosa que as empresas proporcionam a seus
clientes.
•• Segurança: Conhecimento e cortesia dos funcionários e sua capacidade de inspirar
credibilidade e confiança.

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•• Tangíveis: Aparência física das instalações, equipamentos, pessoal e material de
comunicação.
Além destes fatores, podem impactar na percepção de qualidade os profissionalismo as
habilidades e o comportamento dos atendentes, a facilidade de acesso e a flexibilidade, a
capacidade de recuperação diante de problema e a reputação da empresa (GRÖNROOS, 2003).
Por isso, o Marketing precisa estar atento a cada um dos elementos do serviço que impactam
na percepção do cliente.

Marketing Holístico
A visão do Marketing Holístico, assim como o termo sugere, é que todos os fatores que participam
do processo mercadológico são relevantes e interdependentes. Assim, consumidores,
colaboradores, sociedade e até mesmo os concorrentes devem ser considerados. Os
profissionais de marketing devem lidar com uma variedade de questões e certificar-se de que
as decisões em uma área são coerentes com as decisões em outras, devendo trabalhar de
forma integrada.
O conceito de Marketing Holístico é uma nova abordagem de Marketing, que surgiu como uma
resposta a mudanças fundamentais no ambiente de marketing atual (mudanças demográficas,
a globalização, hipercompetição, desenvolvimento de Internet, responsabilidade social
corporativa, etc.). Kotler e Keller (2006) o definem assim:
"O conceito de Marketing Holístico é baseado na concepção, desenvolvimento e
implementação de programas de Marketing, processos e atividades que reconhecem a
amplitude e as interdependências. O Marketing Holístico reconhece que ‘tudo importa’ para
o marketing e uma perspectiva ampla e integrada é necessária para atingir a melhor solução."

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Kotler e Keller (2006) Afirmam que o Marketing holístico possui quatro componentes:

•• Marketing de Relacionamento - Busca desenvolver relacionamentos profundos com


todas as pessoas ou organizações que podem, direta ou indiretamente, afetar o sucesso
das atividades de marketing da empresa.
•• Marketing Integrado – Busca montar programas totalmente integrados para criar,
comunicar e entregar valor aos consumidores. Essas atividades dizem respeito às
variáveis do composto de marketing (preço, produto, comunicação e distribuição).
•• Marketing interno - É a tarefa de contratar, treinar e motivar funcionários para que
acolham os princípios de marketing e atendam bem os clientes.
•• Marketing Socialmente Responsável – Também chamado de societal, envolve a
preocupação com questões mais abrangentes, como os contextos éticos, ambientais,
legais e sociais das atividades.

MARKETING DE RELACIONAMENTO
A abordagem do Marketing de Relacionamento parte do princípio de que a manutenção do
cliente no longo prazo é a estratégia mais vantajosa, tendo em vista que o custo de aquisição de
um novo cliente é mais alto. Portanto, o Objetivo do Marketing de Relacionamento é:
“Construir relacionamentos de longo prazo mutuamente satisfatórios com partes-chave
(clientes, fornecedores, distribuidores, empregados) a fim de conquistar ou manter negócios
com ela”.
(KOTLER, 2006)

Em uma perspectiva mais ampla, percebemos que seus princípios são aplicáveis não só aos
clientes, mas a outros grupos cuja relação é fundamental para a sobrevivência da empresa.
Quando se desenvolve o Marketing de Relacionamento, busca-se conquistar e manter a
simpatia, confiança e lealdade e construir relações que são um ativo e podem ser um recurso
valioso e fonte de vantagem competitiva. Isto porque relacionamentos de longo-prazo onde
há conhecimento e confiança mútua reduzem os custos de transação (tempo, conhecimento,
erros...). Relacionamentos com clientes, colaboradores e fornecedores e distribuidores não
podem ser comprados ou imitados pelos concorrentes.
Para desenvolvê-los, porém, é necessário compreender as necessidades, capacidades, metas
e desejos dos grupos. Este conhecimento possibilitará manter com cada grupo relações onde
haja a percepção de ganho e satisfação mútua. É fundamental que haja interação, diálogo e
valorização.

Como colocar em prática?


•• Buscar informações – Demográficas, comportamentais e de transações e armazená-
las em bancos de dados. Estas informações devem ser consideradas um aprendizado e
utilizadas para ações que possam resultar em satisfação e fidelidade destes grupos de
interesse.

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•• Comunicação – Marketing de relacionamento é baseado em comunicação. Por isso, a
empresa deve utilizar todas as ferramentas de disponíveis (internet, telefone, celular,
correio...) e focar nas ferramentas de Marketing Direto.
•• Ferramentas de TI – Graças à tecnologia, podemos facilitar a seleção do público-alvo e
execução de ações de Marketing de Relacionamento. Por isso é importante aprender a
utilizar as Tecnologias da Informação como aliadas.
•• Máxima individualização – Marketing de Relacionamento é o oposto de marketing
massivo. Por isso, tanto nos contatos como nas ofertas de produtos e serviços deve-se
buscar adequação e personalização.
•• Endomarketing – Realizar ações de marketing para os colaboradores da empresa (que
são vistos como clientes internos), pois somente é possível prometer excelência nos
produtos e serviços se os colaboradores estão aptos e dispostos a fazê-lo.
•• Força de Vendas – É um importante componente da relação dos clientes com as
empresas de serviço. Os vendedores e atendentes são, muitas vezes, responsáveis
pela maior parcela da imagem que os clientes possuem da empresa, em termos de
eficiência, confiança, qualidade e atenção.
•• Serviço de Atendimento ao Cliente – Cada contato com o cliente é uma oportunidade
de aprendizado. Quando o cliente liga para a empresa (mesmo SAC ou Ouvidoria), dá a
oportunidade de a empresa aprender sobre, aperfeiçoar seu processos e planejar suas
ações de relacionamento de maneira mais adequada.

Força de Vendas

Para implantar uma gestão do relacionamento eficiente, é fundamental identificar também a


fase em que cada cliente se encontra no “ciclo de vida” de seu relacionamento com a empresa.
Isso auxilia a compreensão sobre suas expectativas. Quanto ao seu relacionamento com a
empresa, os clientes podem ser agrupados em seis grupos:
•• Prospects (clientes potenciais) – Pessoas identificadas na população em geral cujo
perfil combina com o que a empresa procura.
•• Experimentadores – São prospects que já tiveram contato com a empresa e estão
começando a experimentar seus produtos e serviços.

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•• Compradores – São experimentadores que estão satisfeitos com a experiência inicial


e passaram a fazer negócios com a empresa, considerando-a uma boa segunda ou
terceira opção.
•• Clientes eventuais – Satisfeito com o período em que a empresa satisfez suas
necessidades, o cliente já considera a empresa como fornecedora principal, porém ainda
pode voltar a utilizar um concorrente se achar conveniente. Ele avalia constantemente
a empresa qualquer deslize pode afetar o relacionamento com a empresa.
•• Clientes regulares – Clientes que compram da empresa há muito tempo e depositam
nela sua inteira confiança.
•• Defensores – Clientes regulares tão comprometidos com a empresa que a recomendam
a outros. Dificilmente este vínculo de confiança será quebrado.

GESTÃO DA CARTEIRA DE CLIENTES


A gestão da carteira de clientes tem como objetivo acompanhar a evolução negocial, a
rentabilização e fidelização dos clientes e o desempenho das carteiras e grupos negociais.
Uma vez que a empresa possui clientes em fases diferentes de relacionamento e consumo, com
características e necessidades diferentes, a gestão dos clientes normalmente ocorre dividindo-
os em grupos para uma melhor gestão.
As carteiras em bancos, por exemplo, são criadas a partir de divisões entre clientes Pessoa
Física e Pessoa Jurídica, e, após, distribuídas em grupos para que cada gerente possa atuar com
um número mais reduzido e de maneira mais qualificada.
Atualmente, os bancos também criam carteiras a partir de outros critérios de segmentação, de
acordo com renda (pessoas físicas) e faturamento (Pessoas jurídicas). Desta forma, é comum
que um gerente atenda apenas clientes de alta renda, ou grandes empresas, ou apenas clientes
de varejo, e assim por diante. Isso tem como objetivo facilitar o conhecimento sobre as
necessidades, gostos e interesses destes clientes.
Após a segmentação, a gestão da carteira de clientes exigirá a definição da atuação mais
adequada para cada grupo, a constante coleta de informações e o uso de bancos de dados e
ferramentas de CRM (softwares). Um gerente de contas de banco, por exemplo, deverá:
•• Realizar análise sistemática do seu portfólio de clientes, identificando perfis e potencial
de negócio de cada cliente.
•• Estabelecer critérios para classificar seus clientes (exemplo: estratégicos, rentáveis, de
fácil ou difícil gestão, tomadores ou poupadores, etc.).
•• Determinar estratégias de atuação para cada tipo de cliente da carteira.
•• Acompanhar a evolução da carteira, verificando como os clientes se comportam e
realizando ajustes na sua atuação
A gestão da carteira de clientes atualmente conta com uma grande aliada: a tecnologia. As
empresas de médio e grande porte, em geral, disponibilizam ferramentas para gerenciamento
de carteiras que possibilitam verificar desde o potencial de negócios até o histórico de
transações. Isto é fundamental para incremento dos negócios a partir, por exemplo, de cross
selling e up selling.

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Prom. de Vendas

QUALIDADE NO ATENDIMENTO

No momento do contato com o cliente, muitos fatores impactam na sua satisfação. Nos
serviços, porém, o atendimento, sempre figura entre os elementos decisivos para a percepção
de qualidade e, consequentemente, satisfação e retenção.
Alguns elementos fundamentais para a construção de um bom atendimento são:
•• Ter disponibilidade e iniciativa – O cliente percebe facilmente quando o vendedor
mostra-se disponível para atendê-lo. A função do atendente é justamente dar atenção
ao cliente e ter iniciativa, pois ele é quem deve conduzir a venda para a satisfação do
cliente.
•• Demonstrar atenção ao problema – Prestar total atenção ao que o cliente está falando
é fundamental. As questões do cliente são sempre relevantes, e merecem cuidado e
foco por parte do vendedor. Olhos e ouvidos atentos.
•• Identificar a real necessidade (diagnóstico) – Muitas vezes o cliente não saberá
dizer exatamente o que ele precisa. Por isso, o atendente precisa se esforçar para
compreender o que está sendo dito e a real necessidade por trás das questões expostas.
•• Colocar – se no lugar – Uma excelente maneira de compreender os problemas e as
necessidades do cliente é colocar-se no seu lugar (empatia) com desprendimento e
dedicação.
•• Demonstrar respeito e comprometimento – O vendedor precisa se livrar dos
preconceitos e assumir uma postura de total respeito pelo cliente e por seus problemas.
Não importa quão banal ou simples possa parecer uma questão: para o cliente, aquilo
é importante e, por isso passa a ser para a empresa também.
•• Demonstrar segurança nas respostas – Muitas vezes, o vendedor terá dúvidas, pois é
difícil dominar todas as informações, números, prazos e procedimentos dos produtos
e serviços. Buscar a informação correta antes de passá-la ao cliente é de suma
importância e evita problemas (inclusive legais) e retrabalho. Ou seja: só falar quando
há certeza.
•• Buscar sempre ser claro nas explicações – Utilizar a linguagem do cliente e buscar a
máxima clareza podem fazer toda a diferença na sua compreensão. O vendedor precisa
se certificar de que o cliente entendeu corretamente o que foi dito, pois isto também
evitará problemas (inclusive legais) e retrabalho.

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•• Manter a calma mesmo sob adversidades – O Atendimento ao público pode colocar


o vendedor em situações tensas. Podem ocorrer, por exemplo, mal-entendidos,
problemas sistêmicos, erros da empresa ou mau uso do produto/serviço por parte do
cliente. Estes e outros problemas podem levar o cliente a perder a paciência ou utilizar
um tom de voz agressivo. O vendedor deve estar sempre preparado para enfrentar
problemas e manter a tranquilidade.
•• Dar atenção exclusiva – O cliente que está em atendimento é prioridade. Por isso,
como regra geral, outros problemas e outros clientes que estão aguardando deverão
esperar. Dar atenção exclusiva ao cliente que está à nossa frente pode ser decisivo para
a sua satisfação.
O Marketing coloca os clientes no centro de sua atenção, pois são eles que criam valor
para empresa e todas as fases anteriores ao contato do produto ou serviço com o cliente só
produzem custos (BAUER et al., 2003). Todos os fluxos de caixa positivos, em última instância,
podem ser atribuídos aos clientes (SRIVASTAVA et al., 1998). Cada vez mais, as empresas percebem
que a medida derradeira do seu valor está nos seus clientes atuais e futuros (HANSSENS et al.,
2009) e nas companhias, de um modo geral, esta tendência levou os gestores de Marketing a
focarem seus esforços nos clientes, ao invés dos produtos. Esta cultura deve perpassar toda a
organização e estar presente no momento da venda.
“O atendimento funciona como uma orquestra: Se um elemento desafina, põe todo o
conjunto a perder.”(Edmundo Dantas)

Manter a qualidade do atendimento não é uma tarefa simples, especialmente nas empresas
de serviço, onde o fator humano é decisivo. Além de garantir os requisitos básicos de atenção

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e cordialidade, a empresa deve avançar na busca pela satisfação e encantamento do cliente.
Por isso, a busca pela qualificação deve ser um esforço contínuo e conjunto dos vendedores e
gestores.

O que qualifica o Atendimento?


•• Análise frequente para melhorias – Observação dos aspectos tangíveis e intangíveis
que podem ser melhorados.
•• Agilidade – Buscar das aos processos a máxima rapidez, seja através de treinamento,
revisão de processos ou da introdução de tecnologias.
•• Descentralização – Quando muitas fases do atendimento e da venda dependem de
uma única pessoa ou poucas pessoas, o processo pode ficar lento e burocrático. Buscar
descentralizar as atividades pode conferir mais rapidez e trazer satisfação ao cliente.
•• Personalização – Tratar cada cliente como único o faz se sentir especial. Sempre que
possível, deve-se buscar adaptar o atendimento e os produtos/serviços a cada cliente.
•• Organização – Manter o ambiente organizado e visualmente “limpo” contribui para a
percepção de qualidade no atendimento. Também é importante que o vendedor reúna
e deixe acessíveis informações mais importantes ou de consulta frequente para ter
agilidade e demonstrar segurança.
•• Rotinas – Criar rotinas facilita muito a organização do atendimento. Os passos
importantes devem ser padronizados, como por exemplo, leitura diária das notícias
do setor, consulta à lista de clientes que devem ser contatados, registro de operações,
armazenamento de documentos e contratos, etc. Quando os passos são memorizados,
o hábito reduz a chance de erros.
•• Processos estruturados – Rotinas e processos possuem uma grande relação, pois é
importante que os vendedores conheçam detalhes sobre o processo de atendimento/
venda para criarem rotinas adequadas. Sabendo os passos, os papéis de cada um e
o encadeamento das atividades que envolvem a empresa, fica mais fácil satisfazer o
cliente. Estruturar processos e dar conhecimento deles aos colaboradores é importante
nos departamentos internos e também na loja/agência, evitando erros, perda de
tempo e retrabalho.
Estes aspectos contribuem para a satisfação do cliente pois estão fortemente ligados aos
conceitos de eficiência, eficácia e efetividade, que serão apresentados a seguir.

Eficiência, eficácia e efetividade


Muitas vezes os conceitos eficiência, eficácia e efetividade são tidos como sinônimos, porém,
cada um deles diz respeito a uma forma de melhoria dos processos. Combinados, estes
elementos auxiliam na otimização de todas as atividades do marketing, incluindo o atendimento
prestado ao cliente e sua percepção de qualidade.
•• Eficiência – Foco no processo – A eficiência relaciona-se com racionalizar os processos,
evitar perdas de tempo e recursos (retrabalho ou desperdício). A visão é sempre
a de “fazer mais com menos”, através de uma economia racional, onde a qualidade
não seja comprometida e encontre-se a melhor relação de custo-benefício nas

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decisões administrativas. Indicadores são muito úteis nestes sentido, pois podem ser
desenvolvidos parâmetros que indiquem os níveis aceitável de eficiência. Conceitos
chave: padronização, otimização, índice de eficiência.
•• Eficácia – Foco no atingimento da meta – O conceito de eficácia está relacionado com
fazer o que deve ser feito, na hora e lugar, de forma correta e atingir a meta projetada.
Também são utilizados parâmetros e indicadores para que se meçam as metas
alcançadas com relação às metas pretendidas. Conceitos chave: requisitos, metas,
cumprir cronogramas.
•• Efetividade – Foco no resultado e impacto – Está ligada a percepção de como as ações
que causam efeitos, impacto ou transformação de uma realidade. Efetividade pode ser
o resultado de eficiência e de eficácia, que causou um ganho relevante. Muitas vezes
os números não são suficientes para demonstrá-la, mas pode-se perceber pesquisas de
opinião e medição de aspectos mais subjetivos (como satisfação, recomendação, perda
de clientes...). Conceitos chave: impacto, transformação, mudança de realidade,
sustentabilidade.

Segmt. Clientes

O Perfil do Atendente:
A maior parte das empresas de serviços utiliza pessoas como base do seu negócio. Graças a
isso a força de vendas é determinante do seu sucesso. Muitos fatores ligados ao perfil do dos
vendedores, porém, podem ser desenvolvidos. Alguns pontos fundamentais são:
•• Comprometimento – Disposição de aprender, espírito de equipe, iniciativa,
disponibilidade, motivação.
•• Postura adequada – Relação de ajuda, ética, honestidade, disciplina, estabilidade
emocional e resistência psicológica.
•• Produtividade – Dinamismo, organização, preparo, disciplina, precisão, motivação,
iniciativa, foco e visão de resultado.
•• Qualidade – Atenção, desenvolvimento das habilidades, busca de conhecimento,
aperfeiçoamento, busca de qualidade dos processos.
Estas características devem ser trabalhadas, pois transpassam o atendimento, contribuem para
a noção de qualidade e são fundamentais para a satisfação do cliente.

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Competência primordial: Inteligência Emocional
O que é ?
“Capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos
e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos." (Goleman, 2007)
Esta visão introduz a capacidade de lidar com as emoções como inteligência e postula que
pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão e
gentileza têm mais chances de obter o sucesso. A inteligência emocional pode ser compreendida
em cinco habilidades:
1. Autoconhecimento Emocional – reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando
ocorrem.
2. Controle Emocional – lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação
vivida.
3. Automotivação – dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal.
4. Reconhecimento de emoções em outras pessoas – reconhecer emoções no outro e empatia
de sentimentos.
5. Habilidade em relacionamentos interpessoais – interação com outros indivíduos utilizando
competências sociais.
Estas habilidades devem ser estimuladas nos vendedores, promovendo momentos para
avaliarem como esta inteligência está sendo utilizada. Desta forma, pode ser mais fácil lidar com
as questões do atendimento ao público e as adversidades do dia a dia que exigem constante
motivação, como vendas, atingimento das metas e frustrações.

Atendimento telefônico
O bom atendimento deve refletir-se também no atendimento ao cliente por telefone. Os
aspectos listados anteriormente se aplicam ao contato telefônico e, além disso, é fundamental:
•• Não deixar telefone tocando – Dois ou três toques é o limite, pois um telefone
chamando é desagradável para quem está dos dois lados da linha, para o vendedor,
clientes e colegas.
•• Identificar-se e à empresa – Sempre que atender ao telefone o vendedor deverá
cumprimentar o cliente e informar o nome da empresa e, preferencialmente o seu
nome.
•• Usa tom de voz adequado – Falar ao telefone exige cuidado com o tom de voz, a voz
é a única referência do cliente. Deve sempre haver preocupação com o volume e a
entonação.
•• Ter ao seu lado informações mais procuradas – como parte da organização para o
atendimento, é fundamental deixar as informações e locais de consulta próximos ao
telefone para agilizar o atendimento.

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Postura profissional – Etiqueta Empresarial


A palavra etiqueta vem do francês étiquette e segundo o dicionário Aurélio, significa.
“Conjunto de regras cerimoniais que indicam a ordem de precedência e de usos a serem
observados pela corte em eventos, públicos ou não, onde estiverem presentes chefes de
estado e/ou alta autoridades tais, como solenidades e datas oficiais; por extensão, são ainda
as normas a serem observadas entre particulares, no trato entre si.”
Este conceito, que remonta à época da criação do estado nacional moderno e instalação
das monarquias, aplica-se para o convívio social até hoje. Etiqueta empresarial pode ser
compreendida, portanto, como a aplicação deste conceito no ambiente empresarial, onde
há normas de conduta que denotam boa educação. A ideia é que através da moderação e do
autocontrole pode-se conviver melhor em sociedade e no grupo de trabalho. O conceito deve
transpassar toda a organização e ser observado também (e especialmente) no trato com o
cliente.
No ambiente empresarial, a etiqueta se reproduz em cuidados com aparência pessoal, tom de
voz, pontualidade, forma de tratamento, respeito, cordialidade, discrição e outros aspectos
que devem ser observados para garantir que sejamos pessoas agradáveis, educadas, elegante e
com as quais nossos colegas e clientes gostam de se relacionar.
As instituições financeiras, em geral, têm perfil conservador, pois a aparência formal é um dos
aspectos tangíveis que passa ao cliente a imagem de seriedade e confiabilidade. Alguns pontos
de destaque para o ambiente empresarial:

Quanto à aparência:
•• Mulheres: Sempre observar que as roupas sejam sóbrias, sem exageros, decotes
ou saias em comprimento curto. Também é aconselhável que os cabelos, joias e
maquiagem sejam discretos.
•• Homens: A roupa deverá ser formal, evitando camisa regata, bermuda, chinelo, tênis ou
estampas muito chamativas (deve-se optar por tons neutros e combinações discretas).
A barba feita e o cabelo alinhado também são importantes.

Quanto ao comportamento
•• Linguagem e postura formais – Uso de tratamento respeitoso (Sr., Sra.), evitando gírias
e palavrões. Manter o controle no volume da voz.
•• Atitude positiva, bom humor, sorriso – Ser uma pessoa agradável, simpática e tolerante
facilita muito a convivência e o atendimento.
•• Discrição (evitar críticas aos colegas e fofocas) – Evitar assuntos pessoais, fofocas e
atitudes negativas que possam ser entendidas como inadequadas e indiscretas. Críticas
têm hora, local e destinatário certos.
•• Pontualidade e assiduidade – Não faltar a compromissos e ser pontual demonstram
respeito com os colegas e clientes.
•• Profissionalismo, honestidade, iniciativa – Ser comprometido com a empresa e
os colegas. Como dizemos, “vestir a camiseta”, tomando a iniciativa de resolver as

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questões relevantes para a empresa, os colegas e os clientes. Ser honesto e não desviar
o caráter daquilo que é moralmente e eticamente correto.
A seguir, veremos como a postura no atendimento pode ser uma ótima aliada das vendas.

TÉCNICAS DE VENDA

Oito pontos-chave para o sucesso nas vendas


Algumas questões aparecem com frequência em revistas e livros sobre vendas. São atitudes e
ações que os profissionais de venda acreditam ter grande impacto no fechamento de vendas,
resumidos em oito pontos principais:

1 . Empatia – É a capacidade de colocar-se no lugar do cliente e compreender suas motivações,


necessidades, desejos e valores. Isto não quer dizer ser envolvido a ponto de perder de
vista os interesses da empresa ou cometer um erro. Para isso, é necessário eliminar os
pré-julgamentos e usar tom acolhedor e amigável para que o cliente sinta confiança e seja
possível estabelecer um vínculo. Uma técnica utilizada é a pergunta-resposta-suporte
(P.R.S), que consiste em fazer perguntas e, ao receber a resposta, fazer algum comentário
de suporte antes de partir para outra pergunta ou tema.
Exemplo:
Pergunta: e o senhor tem filhos?
Resposta: sim, tenho dois.
Suporte: Puxa, que maravilha. Dois é um número bom não é?
2. Simpatia – Consiste em criar afinidade com o cliente através do bom humor, sem
necessariamente ser exagerado ou piadista, mas apenas sendo agradável. Isto requer que
o vendedor de adapte ao estilo do cliente, observando atentamente se ele é uma pessoa
mais aberta e espontânea ou fechada e sóbria. O sorriso é a arma mais poderosa. Como
disse Shakespeare, “é mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que com a ponta
da espada.”
3. Linguagem corporal – Mehrabian, estudioso das comunicações, afirma que “em toda
comunicação interpessoal, cerca de 7% da mensagem é verbal (somente palavras), 38% é
vocal (incluindo tom de voz, inflexão e outros sons) e 55% é não-verbal.” . Isto demonstra a
importância dos elementos como tom de voz, postura, olhar e gestos. Por isso, no momento
da venda, é importante manter postura aberta e ereta, Braços e pernas descruzados e sorrir
naturalmente. Importante também é manter o contato visual e uma certa distância física,
evitando encostar ou pegar no cliente. Também são aconselháveis gestos de aprovação,
como concordar com a cabeça, demonstrando interesse.
4. Espelhamento – Esta técnica utiliza a imitação de algumas características do cliente como
forma de criar identificação e intimidade, o que pode ampliar sua confiança. Por exemplo,
deve-se buscar utilizar tom, volume e ritmo da fala semelhante ao do cliente. Também
deve-se tentar reproduzir a postura corporal, frases e palavras utilizadas por ele, o que
facilita a comunicação. É muito importante também tentar assemelhar-se ao cliente com

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relação às suas ideias e crenças (no que a empatia ajuda muito). Além disso, o canal de
comunicação preferido pelo cliente deve ser utilizado pelo vendedor.
5. Conhecimento – É fundamental manter-se bem informado sobre o mercado e
acontecimentos na empresa. Também é necessário saber o máximo possível sobre seus
produtos/serviços, bem como sobre o cliente. Isto ajuda a manter o controle do processo
de venda, superar objeções e manter a calma.
6. Ouvir – Parece simples, mas esta é uma dica unânime dos vendedores. Ter atenção
total e capturar o máximo possível do cliente faz com que o vendedor conheça em
profundidade as necessidades do cliente e acerte na abordagem. Ouvir muito mais do
que falar é uma poderosa arma para captar as informações, porém, é importante fazer
perguntas inteligentes que conduzam o diálogo para pontos-chave sobre o cliente, suas
aspirações e problemas que possam ser atendidos pela empresa. É importante segurar a
ansiedade, nunca interromper o cliente e falar pouco, fazendo o cliente chegar às próprias
conclusões.
“É muito mais importante para você fazer com que seus clientes falem do que você mesmo
conduzir a conversa.” (FRIEDMAN, 1995)
7. Credibilidade – O sétimo ponto-chave das técnicas de venda diz respeito a criar uma
imagem que inspire confiança. Não adianta apenas a imagem, nem apenas ser confiável e
não transmitir isso ao cliente. Parra ter credibilidade importante ter respeito pelo cliente,
trabalhando com a verdade, demonstrando coerência, responsabilidade e um interesse
genuíno pelo cliente. Esta atitude solidifica a relação e facilita a venda de produtos e
serviços, pois o cliente percebe profissionalismo e isto inspira a confiança.
8. Rapport – Este termo, muito utilizado em Técnicas de Venda, significa harmonia e
conexão. É o que faz com que às vezes nos sintamos confortáveis e apreciados por alguém,
fazendo com que gostemos instantaneamente de algumas pessoas. Quando as pessoas
estão se comunicando em rapport, elas acham fácil serem entendidas e acreditam que
seus interesses são altamente considerados pela outra pessoa. Criar rapport significa
receptividade ao que a outra está dizendo, não necessariamente concordar com o que
está sendo dito. Quando se estabelece este vínculo, algo mágico acontece. Você e os
outros sentem que são escutados e ouvidos. Num nível inconsciente, existe o confortável
sentimento de "Essa pessoa pensa como eu, eu posso relaxar". O verdadeiro rapport cria
uma atmosfera de confiança mútua. Se a sua intenção é ouvir e ser ouvido, para alcançar
soluções ganha-ganha(que veremos a frente), você irá se tornar um comunicador poderoso
e confiável.

Tipos de vendedor
Um dos maiores problemas que as empresas enfrentam no treinamento de vendedores é fazer
com que haja uma compreensão do verdadeiro papel do vendedor. Existe, por parte da maioria
das pessoas, certa vergonha em vender, como se isso fosse sinônimo de exploração, mentira,
ou qualquer comportamento desonesto. No entanto, sabemos que o Marketing prega a venda
como parte do processo de entrega de valor ao cliente, e é deste valor que depende a satisfação
do cliente e o sucesso da empresa.

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O vendedor não pode ser apenas um atendente, que não sabe conduzir o cliente até a venda
ou não se preocupa com o lucro da empresa, nem tampouco concentrar-se apenas em fechar
a venda sem ter mapeado as necessidades do cliente e ter certeza de que está entregando a
solução adequada em forma de produto/serviço. Veremos a seguir alguns perfis muito comuns
de vendedor, que atuam, muitas vezes, com foco inadequado:
1. Limita-se a responder perguntas se questionado, sem demonstrar o produto/serviço, sem
desenvolver relacionamento, sendo apenas prestativo. Não se preocupa em fechar a venda.
2. Estabelece um relacionamento sendo prestativo. Porém, por causa de uma antipatia pessoal
por vendedores e pelo receio de parecer inconveniente, deixa que o cliente decida por si só.
3. Não desenvolve nenhum relacionamento, mas fecha a venda. Este perfil é negativo em
longo prazo.
4. Conduz o cliente por meio de um processo lógico e fecha a venda como o resultado natural
de um bom atendimento. É o perfil ideal de vendedor.
Integrar relacionamento e receita é o que a empresa precisa. Portanto, o vendedor precisa
se livrar da imagem negativa associada às vendas e desenvolver uma autoimagem positiva,
compreendendo seu papel de facilitador das relações comerciais. Ao desenvolver de um
processo de venda consciente, onde haja real interesse em conhecer o cliente e suas
necessidades e, entregando algo de valor traga lucratividade para a empresa, o vendedor está
sendo parte do processo de marketing e atuando de maneira legítima.

Papéis do Vendedor
A literatura de vendas fala que o vendedor desempenha vários papéis frente ao cliente, e estes
papéis devem compor sua autoimagem e direcionar suas atitudes.

O Vendedor é como um Pintor: com palavras, gestos e postura


adequados, cria um quadro atraente para o cliente. Deve sempre
encantá-lo.

O Vendedor é como um Arquiteto: realiza, uma a uma, todas as


etapas da venda. Com conhecimento técnico, respeita a ordem e
o tempo dos acontecimentos no processo de venda.

O Vendedor é como um Psicólogo: ouve o cliente, busca


compreendê-lo em suas necessidades e aspirações e o auxilia a
expressar-se.

O Vendedor é como um Artista: toda hora é hora do show! Todo


cliente deve receber o melhor atendimento, toda a atenção e
dedicação deste profissional.

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Abordagem ganha-ganha
A negociação ganha-ganha se baseia em colaboração e sua principal força está na satisfação
mútua. Nesta visão, as partes trabalham juntas para solucionar problemas e identificar
soluções que atendam aos interesses das duas partes. Esta abordagem é a mais buscada pelas
empresas, pois se relaciona com a satisfação do cliente e oferece mais chances de fidelidade e
lucratividade em longo prazo.
Sua aplicação depende da condução do vendedor, que deverá construir rapport e identificar as
necessidades do interlocutor. É importante que o vendedor identifique os critérios do cliente
na tomada de decisão e utilize uma argumentação persuasiva, com elementos que se encaixem
nos critérios estabelecidos pelo cliente. Ao identificar sinais de compra do interlocutor, o
vendedor deverá executar o fechamento da negociação.

Princípios da Influência
Muitos fatores influenciam a maneira como uma negociação evolui e como ocorre sua
conclusão. Reconhecê-los e utilizá-los pode ser muito útil para criar um contexto favorável aos
resultados desejados da venda.
•• Reciprocidade – As pessoas tendem a retribuir se ganham algo em troca, o que pode
ser desde atenção, um desconto, um brinde ou qualquer elemento que gere a sensação
de ganho.
•• Escassez – As pessoas tendem a valorizar o que não podem ter. Por isso, muitas vezes
se usa o apelo de “últimas unidades”.
•• Autoridade – As pessoas tendem a seguir os especialistas. Por isso muitas vezes as
propagandas contam com depoimentos de profissionais.
•• Consistência – As pessoas tendem a cumprir aquilo com o que se comprometem. Por
isso é importante fazer acordos com o cliente, ainda que verbais, ao longo do processo
de venda.
•• Consenso – As pessoas tendem a fazer o que os outros acham razoável ou bom. Por
isso, pode ser útil dar exemplos de outros clientes que compraram determinados
produto/serviços.
•• Afinidade – As pessoas tendem a gostar do que se parece com elas. Mais uma vez
é importante focar na identificação das necessidades e argumentação do por que
determinado produto/serviço é bom para aquele cliente. A técnica do espelhamento
também pode auxiliar.

Etapas da Venda
A seguir, veremos as etapas da venda sob o ponto de vista das Técnicas de Venda, que levam
em conta o momento do contato com o cliente. Importante lembrar que o Marketing também
aborda as etapas da venda de um ponto de vista mais amplo, considerando desde a prospecção
do cliente.

www.acasadoconcurseiro.com.br 375
Abertura da venda
Ao iniciar o contato com o cliente, é importante que haja personalização, ou seja, o vendedor
precisa utilizar as dicas disponíveis (seja no cadastro, no comportamento ou na fala do cliente)
para adaptar seus comentários. Uma dica é observar se o cliente tem filhos, se possui carro,
qual o seu time, se relata eventos e fatos recentes, etc.

Sondagem
A sondagem consiste em descobrir o que o cliente quer e por que o cliente quer. Rackham
(2007) afirma que na venda consultiva, a habilidade-chave é a investigação. Quando o vendedor
sabe as necessidade, os motivos e as aspirações do cliente, é possível fazer a venda de maneira
mais adequada e, até mesmo, oferecer produtos/serviços complementares.
“A maioria dos vendedores é capaz de descobrir o que o cliente deseja. Mas é tarefa para um
profissional descobrir as razões que levaram um cliente a desejar determinado produto.”
(Friedman, 1995)

Investigar as necessidades e desejos dos clientes aumenta a chance do vendedor satisfazê-lo,


amplia o leque de produtos/serviços que podem ser vender a ele e facilita vendas alternativas
no caso de não poder vender exatamente o que o cliente deseja.
Nesta etapa da venda, fazer boas perguntas é essencial, especialmente perguntas abertas que
estimulem o cliente a falar e com isso aumentem as chances de conhecê-lo. Perguntas abertas
iniciam com quem, o que, qual, onde, por que, quando, como, quanto. O Quadro abaixo faz a
comparação entre perguntas fechadas e perguntas abertas para exemplificar:

Perguntas Fechadas Perguntas Abertas


Você quer Visa ou Master? Que cartão você prefere?
Você tem certeza que esse valor de empréstimo/ Por que você optou por este valor?
investimento é suficiente?
É para alguma ocasião especial? Qual é a ocasião especial?
Você pretende presentear seu filho? O que você acha de presentear seu filho?
Você quer fazer um CDB ou Fundo? Que tipo de investimento você prefere?
Você quer fazer um Consórcio? O que você acha de ter um Consórcio?

Técnica PRS
Além das perguntas abertas, uma técnica utilizada na etapa de sondagem é a PRS (pergunta,
resposta e suporte), já relatada no início do capítulo de Técnicas de Venda. A técnica PRS
consiste em fazer perguntas e, ao receber a resposta, fazer algum comentário de suporte antes
de partir para outra pergunta ou tema.
Exemplo:
Pergunta: Que tipo de residência a senhora mora?

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Banco do Brasil – Técnica de Vendas e Marketing – Profª Amanda Lima

Resposta: Moro num apartamento.


Suporte: Apartamentos hoje em dia são mais seguros, não é mesmo?
Pergunta 2: O que a senhora acha da segurança no seu bairro?

Figura 15 – Técnica PRS

Técnica SPIN:
Neil Rackham, mestre na aplicação de modelos estratégicos em Gestão de Vendas, foi um
dos criadores da técnica SPIN. Resumindo, trata-se de uma estratégia de vendas em que você
procura identificar a situação e os problemas de seu cliente, descobrir as implicações que eles
trazem, e o benefício esperado. Esta técnica ensina que o vendedor deve fazer perguntas que o
conduzam a compreender:
•• A situação – Perguntas sobre o contexto e fatos que levaram o cliente até ali.
•• Os problemas – Perguntas sobre dificuldades ou insatisfações.
•• Implicações – Perguntas que aprofundam os problemas do cliente e acabam por valorizar
a solução.
•• Necessidade – Perguntas que encaminham à solução oferecida pelo vendedor. Para criar a
estratégia de Spin Selling, Neil Rackham usou os dados obtidos numa pesquisa patrocinada
pela IBM e Xerox, a qual revelou que, num universo de 35.000 contatos de vendas, na
maioria dos que foram bem-sucedidos, quem falou mais foi o cliente. Isto demonstra a
necessidade de fazer boas perguntas e captar o máximo de informações que puder do
cliente.

Demonstração
Esta é a hora do show para o vendedor, a hora de falar sobre os produtos/serviços, baseado
no que foi apreendido durante a sondagem. Neste momento, o vendedor deve mostrar os
benefícios e o valor para aquele cliente e, despertar seu desejo de compra. O que não pode
faltar:
•• Conhecimento sobre o produto/serviço;

www.acasadoconcurseiro.com.br 377
•• Valorização do produto/serviço;
•• Envolvimento do cliente;
•• Entusiasmo pelo produto/serviço.

Abordagem CVBA:
CVBA é a sigla para Característica, Vantagem, Benefício e Atração. Esta técnica é utilizada
na demonstração do produto/serviço para adicionar valor ao que está sendo mostrado.
Características são aspectos práticos e funcionais do produto/serviço. Vantagem é a causa que
justifica por que é melhor ter o produto/serviço do que não tê-lo. Benefício é por que aquele
produto/serviço é adequado para aquele cliente. Atração é o gancho que o vendedor deixa
para concluir que, baseado n o que foi dito, aquele produto/serviço é adequado para o cliente.
A seguir a explicação do conceito, já servindo como exemplo de sua aplicação:
Característica – A abordagem CVBA apresenta os benefícios ao cliente,
Vantagem – ...e uma das coisas boas que oferece é a organização dos pensamentos e
entusiasmo sobre o produto e transmiti-los ao cliente.
Benefício – Quando os clientes podem sentir entusiasmo a sua apresentação, isto os estimula
a querer comprar.
Atração – E você realmente quer que seus clientes comprem, não é?

Fechamento
É a etapa de efetivação do negócio, onde o vendedor conduz o cliente À conclusão da compra.
Em geral, é uma etapa considerada difícil por conta da inabilidade ou vergonha do vendedor,
porém, se as etapas de identificação das necessidades do cliente (sondagem) e demonstração
foram feitas adequadamente, não há problema nenhum em realizar o fechamento. O cliente e
a empresa esperam isto do vendedor.
A seguir, alguns exemplos de técnicas de fechamento:

Fechamento experimental
Nesta abordagem, o vendedor confere a posse do item principal ao cliente e simultaneamente
oferecer adicionais. O melhor momento é logo após a demonstração, pois o cliente está aberto
para comprar. Um exemplo seria um cliente que está avaliando a compra de um CDC veículos:
Vendedor: Que tal cotarmos o seguro para proteger seu carro novo?

Fechamento reflexivo/com perguntas


Este é um método direto, que devolve a pergunta ao cliente e faz com que o cliente afirme que
quer o produto/serviço. Se o cliente responder positivamente e em complemento, ele fechou a
compra. Por exemplo:
Cliente: Você tem vencimento pra que dia no consórcio?

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Vendedor: Você quer o vencimento pra que dia?

Fechamento por sugestão


Esta técnica pode ser utilizada para ajudar um cliente indeciso a sair de cima do muro, sugerindo
diretamente que ele faça a compra. Deve ser utilizada com bom humor e tom amigável para
não ser interpretada como invasiva. Por exemplo:
Cliente: Pois é, fico em dúvida, preciso falar com meu marido...
Vendedor: Olha, eu sei que este cartão vai ser ótimo para você. Vamos, assine aqui, você
merece!

Fechamento do “imagine”
Esta abordagem é adequada a clientes que não gostam de pressão, pois coloca a compra na
condicional, por exemplo:
Vendedor: Imagine que o senhor faça a Capitalização de R$50,00. O senhor ganharia 5 números
para concorrer toda semana a um prêmio de R$6.250,00 e, uma vez no semestre, a um prêmio
de R$187.500,00!!!

Fechamento por influência de terceiros:


Relaciona-se com um princípio da influência (consenso) que diz que as pessoas tendem a fazer
o que os outros acham razoável ou bom. Utilizando o exemplo de outra pessoa, o vendedor
ajuda o cliente a ganhar confiança, por exemplo:
Há pouco uma cliente veio aqui aumentar seu CDB automático, porque disse que foi a forma
mais fácil de juntar dinheiro!

Fechamento por suposição/cadastro:


Neste fechamento, o vendedor supõe que o cliente já comprou e passa para os procedimentos
de compra (cadastro, pagamento, assinatura, etc.). Se o cliente prosseguir, significa que a venda
foi fechada. Por exemplo:
Vendedor: Bem, qual é o dia ideal para poupar em sua capitalização?

Objeções
Como já abordado no capítulo das Etapas da Venda no Marketing, as objeções nem sempre
indicam que o cliente não quer comprar. Normalmente indicam falta de confiança no produto/
serviço ou baixa percepção de valor. Por isso, o vendedor deve focar seus esforços em descobrir
qual deste é o real motivo, pois o mais comum é que não seja revelado diretamente. Isto exige
toda a atenção e paciência do vendedor para descubra se o problema é confiança ou valor,
voltando às etapas de sondagem e demonstração e, após, recuperar a venda.

www.acasadoconcurseiro.com.br 379
Sinais de compra
São os sinais de que o cliente está pronto e disposto a comprar, que nem sempre são diretos ou
verbais, podendo ser dados a partir de expressões corporais e gestos. Não perceber estes sinais
pode fazer o vendedor perder o momento certo do fechamento. Exemplos de perguntas deitas
pelos cliente, que indicam seu real interesse e são fortes sinais de compra:
1. Quando chega este cartão?
2. De quantos anos é a capitalização?
3. Este seguro debita em conta?
4. Eu achei interessante, o que você acha?
5. Você tem um valor um pouco menor?
6. Que dia eu posso debitar o consórcio?
7. Posso mudar o valor do CDB automático depois?
8. O limite do cartão poderá ser aumentado?
9. Posso fazer um adicional depois?
10. Quanto tempo leva para fazerem a vistoria?

E depois da venda?
O vendedor deve lembrar-se que o pós-venda é parte da venda, continuar demonstrando
interesse pelo seu cliente e garantir que seja cumprido o que foi prometido a ele. Também é
importante reforçar ao cliente, em cada contato, que ele fez uma ótima compra, pois isso ajuda
a evitar o arrependimento.

Erros comuns em venda


•• Falar antes de ouvir.
•• Mentir ou enganar.
•• “Empurrar” um produto que o cliente não tem interesse.
•• Falar mal de concorrentes.
•• Continuar argumentando depois que o cliente já fechou a venda.
•• Tentar fechar a venda antes de ver sinais positivos no comprador.
•• Usar palavras difíceis para impressionar o cliente.
•• Abrir a venda falando da venda.
•• Desvalorizar um produto com relação a outro.

“TENHA SEMPRE EM MENTE QUE A SUA RESOLUÇÃO DE ATINGIR O SUCESSO É MAIS


IMPORTANTE DO QUE QUALQUER COISA.”
Abraham Lincoln

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GLOSSÁRIO DE MARKETING

A
Análise de cenário desenvolvimento de uma representação plausível do possível futuro de uma
empresa, tendo como base diversas suposições sobre as forças que impulsionam o mercado e
as diferentes incertezas a ele inerentes.
Análise de desempenho em relação ao atendimento aos clientes desempenho da empresa,
ano após ano, em algumas avaliações que têm como base os clientes.
Análise de desempenho para os interessados monitoramento da satisfação das várias
entidades que têm interesse e causam impacto no desempenho da empresa.
Análise de oportunidade de mercado (AOM) sistema usado para determinar a atratividade e a
probabilidade de sucesso de uma oportunidade.
Análise de valor para o cliente técnica para descobrir as forças e as fraquezas da empresa em
relação aos vários concorrentes.
Anúncios relacionados à busca anúncios em que os termos de pesquisa são usados como
referência para os interesses de consumo do usuário, e links relevantes são listados ao lado dos
resultados da busca.
Assessoria de imprensa tarefa de assegurar espaço editorial — em oposição a espaço pago —
na imprensa e na mídia eletrônica, com vistas a promover ou divulgar um produto ou serviço
Associações de marca todos os pensamentos, sentimentos, percepções, imagens, experiências,
crenças, atitudes etc. ligados ao nó de marca.

B
Banco de dados informações completas sobre o produtos e serviços comprados pelos clientes;
volumes, preços e lucros anteriores, entre outras.
Banco de dados de clientes conjunto de dados abrangentes sobre clientes atuais ou potenciais,
atualizado, acessível e prático para fins de marketing.
Banners pequenas caixas retangulares contendo texto e às vezes uma imagem para promover
uma marca.
Benefício central serviço ou benefício fundamental que o cliente está realmente comprando
Bens de compra comparados bens que o cliente, durante o processo de seleção e compra,
caracteristicamente compara em termos de adequação, qualidade, preço e modelo.
Bens de conveniência bens que o consumidor compra com frequência, imediatamente e com
um mínimo de esforço.
Bens de especialidade bens com características singulares ou identificação de marca pelos
quais um número suficiente de compradores está disposto a fazer um esforço extra de compra.

www.acasadoconcurseiro.com.br 381
Bens não-procurados bens que o consumidor não conhece ou normalmente não pensa em
comprar, como detectores de fumaça.
Brand equity avaliação subjetiva e intangível que o cliente faz da marca acima e além do valor
percebido objetivamente.
Branding dotar produtos e serviços com o poder de uma marca.

C
Canais de comunicação pessoal duas ou mais pessoas comunicando-se diretamente uma com
a outra, seja pessoalmente — em forma de diálogo ou de exposição para uma platéia —, seja
pelo telefone ou por e-mail.
Comunicações de marketing meios pelos quais as empresas tentam informar, persuadir e
lembrar os clientes — direta ou indiretamente — das marcas que vendem.
Custo total para o cliente conjunto de custos em que os consumidores esperam incorrer para
avaliar, obter, utilizar e descartar um produto ou serviço, incluindo os custos monetários, de
tempo, de energia física e psíquicos.
Customerização combina a customização em massa com o marketing customizado, dando aos
consumidores autonomia para desenhar o produto e o serviço de sua escolha.

D
Database marketing processo de construir, manter e usar os bancos de dados de clientes e
outros registros para efetuar contatos e transações e para construir relacionamentos com o
cliente.
Determinação de preços de mercado estabelecimento de preços pela empresa, orientando-se
em grande parte pelos preços dos concorrentes.
Determinação de preços por desnatamento estratégia em que os preços começam altos e são
reduzidos gradualmente com o tempo para aumentar o lucro com clientes menos sensíveis a
preço.
Diluição da marca os consumidores deixam de associar uma marca a um produto específi co ou
a produtos altamente similares ou passam a lhe dar menos importância.
Dumping situação em que uma empresa cobra menos do que seus custos, ou menos do que
cobra no mercado de seu próprio país, visando entrar em um mercado ou dominá-lo.

E
e-business uso de meios e plataformas eletrônicos para conduzir os negócios de uma empresa.
e-commerce comércio eletrônico; a empresa ou o site realiza ou facilita a venda de produtos e
serviços on-line.

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e-marketing esforços da empresa para informar, comunicar, promover e vender seus produtos
e serviços pela Internet.
e-purchasing compra de produtos, serviços e informações de vários fornecedores on-line.
Envolvimento do consumidor nível de engajamento e processamento ativo do consumidor em
resposta a um estímulo de marketing.
Estratégia plano de ação de uma empresa para atingir suas metas.
Estratégia pull (atração) o fabricante utiliza a propaganda e a promoção ao consumidor para
induzi-lo a pedir o produto aos intermediários, fazendo com que estes o encomendem.
Estratégia push (pressão) o uso da equipe de vendas e da promoção dirigida ao revendedor
para induzir os intermediários a expor, promover e vender o produto aos usuários finais.

F
Fidelidade compromisso de comprar ou recomendar repetidamente um produto ou serviço.
Força de vendas contratada representantes comerciais, vendedores autônomos ou corretores,
que recebem comissão com base nas vendas efetuadas.
Força de vendas direta funcionários da própria empresa que trabalham em tempo integral ou
parcial.

G
Gestão da qualidade total (Total Quality Management — TQM) abordagem p que busca a
melhoria contínua de todos os processos, produtos e serviços da organização.
Gestão de relacionamento com o parceiro atividades empreendidas pela empresa para
construir relacionamentos duradouros mutuamente satisfatórios com parceiros-chave, como
fornecedores, distribuidores, agências de publicidade e institutos de pesquisa de marketing.
Grupo de foco reunião de seis a dez pessoas cuidadosamente selecionadas com base em
determinadas considerações demográficas e psicográficas, entre outras, para discutir vários
tópicos de interesse a fundo.
Grupos de referência todos os grupos que exercem alguma infl uência direta ou indireta sobre
as atitudes ou o comportamento de uma pessoa.

H
Hierarquia de valor para o cliente cinco níveis de produto que devem ser considerados pelo
profissional de marketing no planejamento de sua oferta ao mercado (benefício central - o
serviço ou benefício fundamental que o cliente está realmente comprando, produto básico,
produto esperado - uma série de atributos e condições que os compradores normalmente
esperam ao comprá-lo, produto ampliado - que excede as expectativas do cliente e produto
potencial – que abrange todos os aumentos e transformações a que o produto deve ser
submetido no futuro)

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I
Imagem conjunto de crenças, ideias e impressões que uma pessoa tem sobre um objeto.
Imagem de marca percepções e crenças do consumidor, as quais dependem das associações
refletidas em sua memória.
Indicadores de marketing conjunto de medidas que ajudam as empresas a quantificar,
comparar e interpretar o desempenho de seu marketing.
Índice de penetração de mercado comparação do nível atual de demanda do mercado com o
nível potencial de demanda.

J
Joint-venture empresa cuja propriedade e controle são compartilhados por múltiplos
investidores.

L
Líder de opinião pessoa que realiza uma divulgação informal, oferecendo conselhos ou
informações sobre um produto ou categoria de produtos específicos.
Lista de mala direta de clientes uma série de nomes, endereços e números de telefones.
Logística de mercado o planejamento, a implementação e o controle dos fluxos físicos de
materiais e de produtos finais entre os pontos de origem e os pontos de uso, com o objetivo de
atender às exigências dos clientes e de lucrar com esse atendimento.

M
Marketing processo de planejar e executar a concepção, a determinação do preço, a promoção
e a distribuição de ideias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais e
organizacionais.
Marketing de relacionamento construção de relacionamentos de longo prazo mutuamente
satisfatórios com partes-chave, a fim de conquistar ou manter negócios com elas.
Marketing direto uso de canais diretos ao consumidor para chegar ao consumidor e oferecer
produtos e serviços sem intermediários.
Marketing viral uso da Internet pelas empresas para criar um efeito boca a boca para atrair
a atenção para seus sites. Envolve a transmissão de produtos, de serviços ou de informações
desenvolvidos pela empresa de um usuário para outro.
Mix de comunicações de marketing propaganda, promoção de vendas, relações públicas e
assessoria de imprensa, eventos e experiências, marketing direto e vendas pessoais.

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O
Oportunidade de marketing quando uma empresa pode lucrar ao atender às necessidades dos
consumidores de determinado segmento.
Orientação ao cliente todos os dados, sistemas de informações e serviços de consultoria que a
empresa oferece ao comprador.

P
Participação de mercado atendido vendas expressas como uma porcentagem das vendas
totais no mercado atendido.
Participação de mercado total vendas da empresa expressas como uma porcentagem das
vendas no mercado total.
Patrocínio apoio financeiro para um evento ou atividade em troca de reconhecimento e
gratidão ao patrocinador.
Pesquisa de marketing elaboração, coleta, análise e a edição de relatórios sistemáticos de
dados e descobertas relevantes sobre uma situação específica de marketing enfrentada por
uma empresa.
Pesquisa do efeito da comunicação pesquisa que procura determinar se um anúncio está
comunicando a mensagem de maneira eficaz.
Plano de marketing documento escrito que resume o que o profissional de marketing sabe
sobre o mercado e indica como a empresa planeja alcançar seus objetivos, com vistas a
coordenar os esforços de marketing.
Preços baixos todos os dias (everyday low pricing — EDLP) no varejo, um preço baixo constante,
todos os dias, sem descontos temporários ou promoções.
Produto ampliado produto cujas características excedem as expectativas do cliente e o
diferenciam dos produtos dos concorrentes.
Produto básico o que o produto é especificamente.
Produto esperado uma série de atributos e condições que os compradores normalmente
esperam ao comprar um produto.
Produto potencial todas as ampliações e transformações a que um produto pode ser submetido
no futuro.
Programas de frequência de compra planejados para oferecer recompensas aos clientes que
compram com frequência e/ou em grande quantidade.
Promoção de vendas conjunto variado de ferramentas de incentivo, principalmente de curto
prazo, destinadas a estimular compras mais rápidas e maiores de determinados produtos ou
serviços por parte de consumidores ou do comércio.
Propaganda qualquer forma remunerada de apresentação não pessoal e de promoção de
ideias, mercadorias ou serviços por um patrocinador identificado.
Propaganda externa exibição de anúncios fora da casa do consumidor, em ambientes como o
local de trabalho, de lazer e de compras.

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Q
Qualidade de desempenho nível no qual as características básicas do produto operam.
Quota de vendas meta de vendas estabelecida para uma linha de produtos, uma divisão da
empresa ou um representante de vendas.

R
Rede de marketing a empresa e aqueles que a apoiam, com quem ela construiu relacionamentos
empresariais mutuamente compensadores.
Relações públicas (RP) variedade de programas destinados a promover ou proteger a imagem
de uma empresa ou de seus produtos.
Rotatividade de cliente grande perda de clientes.

S
Satisfação sensação de prazer ou desapontamento resultante da comparação entre o
desempenho ou resultado percebido de um produto e as expectativas do comprador.
Serviço qualquer ato ou desempenho, essencialmente intangível, que uma parte pode oferecer
a outra e que não resulta na propriedade de nada.
Sistema de informações de marketing (SIM) pessoas, equipamentos e procedimentos
dedicados a coletar, classificar, analisar, avaliar e distribuir as informações necessárias de
maneira precisa e oportuna para aqueles que tomam decisões de marketing.

T
Telemarketing uso de operadores de telefone para atrair novos clientes, entrar em contato com
clientes atuais, aferir o nível de satisfação ou receber pedidos.
Tendência direcionamento ou sequência de eventos com certa força e durabilidade.

V
Valor percebido pelo cliente (VPC) diferença entre a avaliação que o cliente potencial faz de
todos os benefícios e custos relativos a um produto ou serviço e as alternativas percebidas.
Valor total para o cliente valor monetário de um conjunto de benefícios econômicos, funcionais
e psicológicos que os clientes esperam de determinado produto ou serviço.

386 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil – Técnica de Vendas e Marketing – Profª Amanda Lima

REFERÊNCIAS

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388 www.acasadoconcurseiro.com.br
Questões
1. (AL/SP – FCC – 2010) Um dos fatores de 5. (Sergipe Gás – FCC – 2010) As interferências
qualidade no atendimento ao público é a que podem prejudicar a comunicação
empatia. Empatia é: interpessoal são:
a) a capacidade de transmitir sinceridade, a) descrédito no assunto, pronunciar
competência e confiança ao público. as palavras corretamente e evitar
b) a capacidade de cumprir, de modo estereótipos.
confiável e exato, o que foi prometido b) diferenças profissionais, evitar
ao público. julgamentos e respeitar opiniões
c) o grau de cuidado e atenção individual diferentes
que o atendente demonstra para com o c) diferenças culturais, pressão do tempo
público, colocando-se em seu lugar para e falta de interesse no assunto.
um melhor entendimento do problema. d) ouvir com atenção, praticar a empatia e
d) a intimidade que o atendente manifesta a assertividade.
ao ajudar prontamente o cidadão. e) diferenças de idade, agressividade e
e) a habilidade em definir regras colocar-se no lugar do outro. Parte
consensuais para o efetivo atendimento. inferior do formulário.

2. (Sergipe Gás – FCC – 2010) Hábitos que 6. (Sergipe Gás – FCC – 2010) São
contribuem para a organização do trabalho comportamentos adequados no ambiente
são: de trabalho:
a) desorganização; não saber dizer não. a) não exagerar no uso de perfume, evitar
b) listar as tarefas diárias; estabelecer gírias e ser impontual.
prioridades. b) evitar fofocas, ser pontual e fazer
c) reuniões não otimizadas; interrupções. elogios sinceros.
d) atendimento sem horário marcado; c) interromper conversa sem pedir licença,
delegar tarefas. manter o bom humor e ser pontual.
e) saber dizer não; procrastinação. d) fazer críticas a qualquer momento,
gesticular bastante e mascar chicletes.
3. (Sergipe Gás – FCC – 2010) Para facilitar e) manter o bom humor, exagerar no
o planejamento, organização e controle uso de perfume e evitar críticas
de compromissos, tarefas, reuniões e construtivas.
pagamentos utiliza-se:
7. (Sergipe Gás – FCC – 2010) São facilitadores
a) a agenda. da comunicação NÃO verbal eficaz:
b) o bloco.
c) o protocolo. a) Sorrir espontaneamente, falar e escutar
d) o manual. olhando para o outro.
e) o arquivo. b) Apontar o dedo indicador e manter os
braços cruzados.
4. (Sergipe Gás – FCC – 2010) Expressões c) Bocejar e sorrir espontaneamente.
adequadas no atendimento telefônico são: d) Apoiar a cabeça nas mãos e falar e
escutar sem olhar para o outro.
a) vou transferir a ligação; péra aí; meu e) Olhar constantemente para o relógio e
amor. bocejar
b) alô; chuchu; espere um pouquinho.
c) fofa; um momento, por favor; heim. 8. (DNOCS – FCC – 2010) Tudo o que é
d) bom dia; às ordens; à disposição. aparente e tangível ajuda a expressar o
e) anjo; oi; por favor.

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valor dos aspectos abstratos das interações refere-se apenas a análises estruturais
de atendimento institucionais de longo prazo.
PORQUE, 10. (TRT23 – FCC – 2011) O conjunto de
do ponto de vista do cliente, aquilo que ele atividades de marketing e comunicação
pode ver, sentir ou captar é atendimento ao destinadas a identificar, controlar,
cliente com qualidade. ambientar e promover marcas, produtos e
É correto concluir que : serviços nos pontos de venda e em espaços
editoriais, que tem a finalidade de planejar
a) as duas afirmativas são verdadeiras e a a apresentação destacada de produtos,
segunda justifica a primeira. criando espaço e visibilidade, de maneira tal
b) a primeira afirmativa é falsa e a segunda que acelere a sua rotatividade, é chamado
verdadeira. de:
c) a primeira afirmativa é verdadeira e a
segunda é falsa. a) Marketing direto.
d) as duas afirmativas são falsas. b) Branding
e) as duas afirmativas são verdadeiras e a c) Merchandising.
segunda não justifica a primeira. d) Telemarketing
f) Parte inferior do formulário e) Marketing de relacionamento.
g) Parte inferior do formulário
11. (BB – FCC – 2011) Ações de marketing
9. (TRT23 – FCC – 2011) Um plano de marketing aplicadas em organizações de serviços
institucional começa, em geral, com uma que oferecem incentivos e vantagens para
análise situacional, detecção de problemas determinados grupos de clientes, com a
e oportunidades, e definição das metas finalidade de fomentar a venda e incentivar
e objetivos. Para tanto, são estabelecidas a experimentação. Trata-se de:
táticas e estratégias. A diferença entre a) Venda direta.
estratégia e tática em planos de marketing b) Publicidade.
é que a primeira: c) Propaganda.
a) refere-se às análises e orientações d) Merchandising.
de longo prazo que direcionam as e) Promoção.
atividades de uma instituição, e
as táticas referem-se às decisões 12. (BB – FCC – 2011) No processo de gestão do
operacionais de curto prazo, do dia-a- marketing de serviços, a técnica de pesquisa
dia da instituição. de compreensão da satisfação dos clientes,
b) leva em conta o planejamento futuro em que a empresa contrata pesquisadores
da instituição e a segunda refere-se às para utilizarem seus serviços, pesquisadores
ações de médio e longo prazos. estes que não serão identificados pelos
c) está fundamentada na solução dos atendentes de marketing, é denominada:
problemas cotidianos da instituição e a) Venda.
a segunda é estabelecida para prazos b) Grupos de foco.
mais longos. c) Compra direta.
d) é definida a curto prazo, a partir da d) Compra misteriosa.
análise de conjuntura e do plano de e) Painel de clientes.
venda, e a segunda é definida para
combater os concorrentes.
13. (BNDES – Cesgranrio – 2007) O mix
e) refere-se a orientações de curto prazo
promocional é um conjunto de ferramentas
do dia-a-dia institucional, e a segunda

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para que sejam atingidos os objetivos e) ao planejamento estratégico, ao


especificados na estratégia de comunicação período de pagamento das parcelas do
da empresa. A respeito dessas ferramentas, empréstimo, à estimativa de retorno e
pode-se afirmar que a(s): aos ganhos financeiros previstos pela
empresa.
a) promoção de vendas traz retorno
em longo prazo e deve ser planejada 15. (Metrô SP – FCC – 2008) Na matriz
mensalmente, integrando-se às outras produto/mercado (ou matriz de Ansoff), as
ferramentas do composto promocional estratégias:
b) promoção de eventos é uma ação de
marketing direto, pois permite que a I – de crescimento pela venda de uma maior
empresa se comunique diretamente quantidade dos produtos existentes para os
com seu target, num contexto de prazer clientes existentes;
e divertimento. II – de crescimento pelo atendimento a
c) propaganda torna os produtos mais novos clientes por meio da oferta de novos
conhecidos, sem estimular a transação produtos.
comercial, mas formando imagem e
posicionando a empresa no mercado. III – Estas são, respectivamente, estratégias
d) mensagens divulgadas pelas empresas, com foco em:
em suas campanhas publicitárias, não
devem distorcer as informações nem o a) penetração de mercado e
conteúdo do que se pretende divulgar. desenvolvimento de mercado.
e) atividades de assessoria de imprensa b) desenvolvimento de produto e
buscam obter mídia espontânea para diversificação.
as organizações, constituindo uma ação c) desenvolvimento de mercado e
reconhecida como marketing viral. desenvolvimento de produto.
d) penetração no mercado e diversificação.
14. (BNDES – Cesgranrio – 2007) Ao analisar a e) diversificação e desenvolvimento de
solicitação de crédito para uma indústria mercado.
de alimentos, o gerente de um Banco
questiona o proprietário a respeito do 16. (CEF – Cespe – 2010) O anúncio de um banco
composto de marketing da empresa. Logo, veiculado na televisão, pago, inovador e
ele se refere, especificamente, específico, por si só caracteriza exemplo de:
a) à promoção de vendas, aos descontos a) network.
fornecidos ao consumidor final, à b) marketing de relacionamento.
qualidade dos produtos e à propaganda c) endomarketing.
realizada pela indústria. d) propaganda.
b) à estratégia de recursos humanos, ao e) campanha publicitária.
planejamento estratégico, ao controle
de gastos e aos investimentos previstos. 17. (CEF – Cespe – 2010) No processo de
c) aos produtos fabricados, ao preço telemarketing, visando superar objeções, o
praticado no mercado, aos sistemas de operador deverá:
distribuição e à linha de comunicação
da empresa. a) procurar vencer as discussões,
d) ao posicionamento de mercado, à pontuando, com ênfase, o seu ponto de
política de preços, aos pontos de vista.
vendas e à linha de produtos. b) rejeitar as objeções e destacar os
pontos positivos do produto ou serviço.

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c) evitar perguntar diretamente ao cliente d) marketing direto.
o que ele acredita ser a objeção. e) propaganda.
d) reafirmar a objeção até compreender
o sentido e o motivo real de o cliente 21. (BB – FCC – 2010) A oferta de incentivos
resistir às suas ponderações. imediatos, de curto prazo, como brindes,
e) responder rapidamente acerca do descontos, prêmios e bonificações, por um
aspecto alvo da objeção, de modo a patrocinador identificado para estimular a
desviar o assunto. compra do produto, denomina-se:

18. (CEF – Cespe – 2010) De acordo com Kotler, a) venda direta.


constitui exemplo da etapa de venda b) merchandising.
denominada pré-abordagem a: c) publicidade institucional.
d) propaganda.
a) análise de quais são as necessidades do e) promoção de vendas.
cliente.
b) saudação do cliente. 22. (BB – FCC – 2011) Maneira de se comunicar
c) negociação com o cliente. com o mercado de forma impessoal, utiliza
d) identificação de potenciais clientes. os meios de comunicação de massa ou
e) apresentação do produto ao cliente. eletrônicos, visa formar imagem e construir
percepção desejada na mente do público-
19. (BB – FCC – 2010) No telemarketing ativo, alvo, e o anunciante da mensagem é
conhecido. Trata-se de:
a) a mensagem de relacionamento flui do
cliente para a empresa. a) publicidade.
b) a mensagem de venda, marketing e b) marketing digital.
relacionamento flui da empresa para o c) promoção.
cliente. d) relações públicas.
c) obrigatoriamente, utiliza-se técnicas e) propaganda.
específicas de pesquisa de mercado
para a construção de scripts. 23. (BB – FCC – 2011) A diferença entre as
d) não é permitida a venda de outros percepções do cliente quanto aos benefícios
produtos para clientes atuais da e aos custos da compra e uso dos produtos
empresa. e serviços é denominada:
e) a prioridade é responder aos potenciais a) publicidade.
clientes as dúvidas sobre marketing, b) brand equity.
vendas e relacionamento. c) mix marketing.
d) valor para o cliente.
20. (BB – FCC – 2010) O conjunto de e) benchmarking.
atividades de comunicação impessoal,
sem intermediários, entre a empresa e o 24. (BB – FCC – 2011) Em uma organização,
cliente, via correio, fax, telefone, internet toda atividade ou benefício, essencialmente
ou outros meios de comunicação, que visa intangível, que uma parte possa oferecer à
obter uma resposta imediata do cliente e outra e que não resulte na posse de algum
a concretização da venda do produto ou bem é denominada:
serviço, denomina-se:
a) sistema.
a) merchandising. b) processo.
b) publicidade. c) especialidade.
c) promoção. d) serviço.

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e) conveniência. 28. (BB – FCC – 2011) No âmbito empresarial,


o conjunto de regras cerimoniosas de trato
25. (CEF – Cespe – 2010) Um brinde oferecido entre as pessoas, por meio do qual se
ao cliente que abre uma conta em uma informa aos outros que se está preparado
agência bancária, por si só, caracteriza-se para o convívio harmonioso no grupo, e que
como exemplo de: trata também do comportamento social, é
a) marketing de relacionamento. denominado:
b) promoção. a) Etiqueta empresarial.
c) marketing direto.
d) propaganda. b) Diretrizes e políticas.
e) serviço. c) Marketing pessoal.
d) Dinâmica de grupo.
26. (CEF – Cespe – 2010) Quanto ao marketing
de relacionamento, assinale a opção e) Regimento interno.
correta.
a) Ao adotar práticas de marketing de 29. (BB – FCC – 2011) Ações de marketing
relacionamento, o técnico bancário aplicadas em organizações de serviços
terá como principal objetivo conquistar que oferecem incentivos e vantagens para
novos clientes. determinados grupos de clientes, com a
b) As estratégias desenvolvidas no finalidade de fomentar a venda e incentivar
marketing de relacionamento a experimentação. Trata-se de:
contemplam prioritariamente ações de a) Promoção.
curto prazo. b) Venda direta.
c) O marketing de relacionamento c) Publicidade.
pressupõe diálogo entre empresa e d) Propaganda.
clientes, devendo a comunicação ser e) Merchandising.
individual.
d) Marketing de relacionamento faz 30. (BB – Cesgranrio – 2010) Gerentes de
referência estrita à relação com clientes. banco devem ser capazes de convencer os
e) Marketing de relacionamento demanda membros de sua equipe de que eles podem
interações com clientes, mas essas aumentar o desempenho da agência
interações não devem ser frequentes trabalhando mais ou sendo treinados
para atuar de maneira mais adequada. No
27. (BB – FCC – 2011) O canal de marketing entanto, essa estratégia fica prejudicada se
direto aplicado em organizações de as vendas forem influenciadas por:
serviços que utilizam tecnologia de
telecomunicação, de forma planejada, a) aumento de propaganda.
estruturada e controlada, para estabelecer b) crescimento econômico.
contatos de comunicação, serviços de apoio c) liderança de mercado.
e vendas de produtos diretamente a clientes d) confiança do consumidor.
finais ou intermediários da organização, é e) ações da concorrência.
denominado:
31. (BB – Cesgranrio – 2010) Em um programa
a) Venda por mala direta.
de televisão sobre mercado de trabalho,
b) Venda direta.
três consultores tecem os seguintes
c) Venda por catálogo.
d) Marketing on-line.
e) Telemarketing.

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comentários sobre os princípios da venda (b) comparar vantagens e características
pessoal: em relação ao principal concorrente.
(c) convencer os atuais correntistas de que
Alice – A época do vendedor esperto já eles escolheram a instituição certa.
passou, e no seu lugar está o profissional (d) criar conscientização e conhecimento
que sabe levantar boas perguntas, ouvir e de novos serviços oferecidos.
aprender. (e) estimular a repetição de compra dos
Antônio – Os vendedores eficazes produtos e serviços financeiros.
possuem um instinto natural que se revela
especialmente no momento de convencer 34. Segundo Kotler,
as pessoas.
a) o máximo que se pode esperar do
Pedro – A função do vendedor é aumentar cliente após alto nível de satisfação é
o número de clientes de sua empresa, a preferência racional pelo produto ou
focando seus esforços na realização de serviço.
negócios imediatos. b) atender e satisfazer clientes novos é
É(São) correta(s) a(s) afirmação(ões) de: mais econômico para a organização
do que satisfazer os clientes antigos,
a) Alice, apenas. que já conhecem a organização, suas
b) Pedro, apenas. qualidades e seus defeitos.
c) Pedro e Antônio, apenas. c) cliente satisfeito é aquele que teve
d) Alice e Antônio, apenas. todas as suas expectativas superadas.
e) Alice, Antônio e Pedro. d) valor, para o cliente, é a sensação
de prazer ou de desapontamento
32. (BB – Cesgranrio – 2010) Em um congresso resultante da comparação do
sobre novas ferramentas de vendas, um desempenho.
palestrante afirmou: “o telemarketing vem e) a compra simulada é um exemplo de
se tornando uma ferramenta fundamental ferramenta utilizada para acompanhar
de marketing direto, muito aceita pelos e medir a satisfação do cliente.
consumidores”. Essa afirmativa merece
reparos porque o telemarketing, 35. O marketing de relacionamento,
a) não é uma ferramenta de marketing a) não se relaciona com o endomarketing.
direto. b) não utiliza ferramentas de CRM
b) vem sendo rejeitado como instrumento (customer relationship management).
de vendas pelas empresas. c) pressupõe diálogo entre empresa e
c) provoca restrições por causa de sua cliente, mas a comunicação não deve
natureza intrusiva. ser particularizada.
d) é considerado uma função sem d) não diz respeito a ações de pós-venda.
importância no marketing direto. (e) não prescinde da comunicação via
e) representa uma estratégia empresarial Internet.
e não uma ferramenta.
Responda as próximas questões com CERTO
33. (BB – Cesgranrio – 2010) Quando um ou ERRADO
grande banco de varejo, no Brasil, utiliza a
veiculação de propagandas de reforço tem 36. (Caixa – Cespe – 2006) O especialista
o intuito de em marketing tem a função de levar o
produto ao mercado, preocupando-se com
(a) avisar ao público que oferece as
melhores opções para investimento.

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a imagem e a credibilidade da instituição denominados callcenters (centrais de


perante os consumidores. atendimento).
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado

37. (Caixa – Cespe 0 2006) No planejamento 42. (BB – Cespe– 2007) Em marketing, a
de vendas, a empresa pode desenvolver qualidade dos serviços é perceptível tanto
mecanismos de estudos e estatísticas para nos aspectos intangíveis - confiabilidade,
definir quais produtos poderiam interessar, responsabilidade, segurança, empatia -
por exemplo, aos adolescentes, aos idosos, quanto nos aspectos tangíveis.
aos empresários, aos profissionais liberais
etc., passando a atuar, estrategicamente, ( ) Certo ( ) Errado
com o foco no cliente e não mais no
produto. 43. (Caixa – Cespe – 2006) No marketing de
relacionamento, em nível pró-ativo, o
( ) Certo ( ) Errado vendedor vende o produto e faz consultas
posteriores ao cliente para obter feedback
38. (Caixa – Cespe – 2006) Uma das formas quanto ao seu nível de satisfação e auxiliá-
de motivação para vendas é a criação de lo na utilização do produto.
grupos internos, que competem entre si por
prêmios dados àqueles que tiverem melhor ( ) Certo ( ) Errado
desempenho. Para não gerar problemas
fiscais, esses prêmios devem ser viagens, 44. (IFB – Cespe – 2011) O ponto de equilíbrio
bens materiais, mas nunca remuneração das vendas consiste no volume de vendas
em dinheiro. em que a empresa não tem lucros nem
perdas.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
39. Quando o cliente faz uma ligação para o seu
banco, visando obter informações sobre 45. (Correios – Cespe – 2011) No composto
seu investimento num fundo, trata-se de de marketing, o fator praça abrange, entre
Telemarketing Ativo. outros aspectos, ações de propaganda e
promoções de vendas, tais como sorteios,
( ) Certo ( ) Errado experimentação e degustação de produtos.

40. (Caixa – Cespe – 2006) A segmentação de ( ) Certo ( ) Errado


mercado é quase totalmente direcionada
para clientes pessoas físicas, por serem de 46. (ABIN – Cespe – 2010) A promoção é uma
fácil comprovação de renda, contrariamente variável do mix de marketing, fundamental
ao que ocorre com os clientes pessoas para a empresa alcançar os objetivos de
jurídicas. mercado. Chamado de mix de comunicação
pelos teóricos do marketing, o composto
( ) Certo ( ) Errado de promoção é formado por propaganda,
promoção de vendas, relações públicas,
41. (BB – Cespe – 2007) Telemarketing, que força de vendas e marketing pessoal.
designa a promoção de vendas e serviços
por telefone, é praticado exclusivamente ( ) Certo ( ) Errado
por empresas terceirizadas em ambientes

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47. (ABIN – CESPE – 2010) Nos últimos anos, 52. (Prof. Amanda) O Marketing de serviços
verifica-se, nas empresas, a tendência de pressupõe algumas estratégias específicas,
concentrar a maior parte de seu orçamento levando em conta:
de comunicação em investimentos em
propaganda em vez aplicá-lo em diversas a) que o serviço é tangível.
ações, como a promoção de vendas e o b) que o serviço é intangível e isso gera
marketing direto. segurança no cliente.
c) que o cliente não avalia o ambiente
( ) Certo ( ) Errado físico e o atendimento nas agências.
d) que a variabilidade nunca compromete
48. (BB – CESPE – 2008) A utilização de uma a qualidade do atendimento.
voz alegre, clara e calorosa é suficiente para e) que o serviço é intangível e isso pode
gerar empatia e para garantir o êxito em um gerar insegurança no cliente.
contato telefônico profissional.
53. (Prof. Amanda) Na etapa de planejamento,
( ) Certo ( ) Errado é comum analisar as forças e fraquezas
da empresa, utilizando uma ferramenta
conhecida como:
49. (BB – CESPE – 2008) A etiqueta empresarial
está restrita ao modo de se portar à mesa a) matriz de impacto.
em uma reunião de negócios, à postura ao b) matriz SWAT.
sentar-se e à forma de se falar ao telefone c) código SWOT.
com clientes, fornecedores, colegas e d) matriz SWOT.
superiores no trabalho. e) matriz de risco.
( ) Certo ( ) Errado
54. (Prof. Amanda) Para a melhor gestão da
sua carteira de clientes, o vendedor deve
50. Visando melhor atender e convencer o realizar frequentemente:
cliente em uma ação de telemarketing, o
atendente deve ser incisivo e interromper a) análise do perfil dos clientes e potencial
o cliente, caso não tenha entendido algo, de negócios.
e anotar todos os detalhes, de forma a b) um reordenamento de prioridades.
melhor compreender o que foi acertado ao c) contato com os clientes dos outros
término da conversação. vendedores.
d) cobrança dos clientes inadimplentes
( ) Certo ( ) Errado com tom ameaçador.
e) oferta de produtos sem levar em conta,
51. (Prof. Amanda) Ao considerar a o valor necessariamente, o perfil dos clientes.
ofertado aos clientes por um banco de
varejo, é importante lembrar que estão 55. (Prof. Amanda) A empatia é uma
sendo levados em consideração: característica muito importante para o
atendimento ao público e as vendas. Esta
a) as expectativas e o desempenho do característica está relacionada à (ao):
serviço.
b) a relação custo/benefício para o cliente. a) colocar-se no lugar do cliente para
c) os sonhos e desejos do clientes. compreender suas motivações,
d) o desempenho e o benefício de cada necessidades e valores.
produto. b) capacidade de ouvir e assimilar
e) a relação expectativa/custo para o rapidamente todas as informações do
cliente. ambiente.

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c) hábito de organiza-se antes do 59. (Prof. Amanda) Quando o cliente tem as


atendimento. suas expectativas atendidas com relação ao
d) facilidade de convencer o cliente de serviço do seu banco, dizemos que ele está:
que está errado.
e) articulação para falar palavras de difícil a) apto a permanecer no banco.
pronúncia. b) fidelizado.
c) satisfeito.
56. (Prof. Amanda) A expressão hard selling d) insatisfeito.
representa uma forma de abordar a venda, e) feliz com a escolha.
sendo caracterizada por:
60. (Prof. Amanda) Sobre a venda, é correto
a) fundamentalmente, o conhecimento do afirmar que:
produto.
b) estar sempre à disposição do cliente. a) exige planejamento cuidadoso de uma
c) um estilo de venda agressiva que dedica série de fatores por parte da empresa.
mais tempo à etapa de fechamento. b) trata-se apenas do momento da
d) compreensão da real necessidade dos transação financeira entre a empresa e
clientes. o cliente.
e) muito tempo dedicado à estabelecer c) não exige grande preparação por parte
um forte relacionamento com o cliente. da empresa.
d) é o momento da empresa esvaziar seu
57. (Prof. Amanda) O estilo de venda estoque a qualquer custo.
caracterizado pelo estabelecimento de e) o vendedor atual está concentrado
um laço de confiança com o cliente e apenas no resultado de curto-prazo.
dedicação do tempo à identificação das
suas necessidades é conhecido como: 61. (Prof. Amanda) Uma etapa do planejamento
de venda é a análise do macro e do
a) venda consultiva. microambiente, já que:
b) hard selling. a) o macroambiente é totalmente
c) gestão consultiva. controlável pela empresa.
b) o macroambiente compreende e
d) know your customer. aspectos como as variáveis econômicas
e) marketing de varejo. e jurídicas.
c) o microambiente abrange as variáveis
econômicas que são todas de fácil
58. (Prof. Amanda) Para fazer ofertas de valor
manipulação da empresa.
ao cliente é importante observar que os
d) é importante conhecer apenas o
custos que o cliente considera:
microambiente.
a) são apenas os financeiros. e) não é possível conhecer o
b) são os objetivos, como o preço, e macroambiente.
também os subjetivos, como a imagem.
c) são apenas subjetivos, como o 62. (Prof. Amanda) O planejamento de vendas:
psicológico.
d) são apenas objetivos, mas os benefícios a) não precisa considerar os objetivos a
são subjetivos. serem atingidos.
e) são apenas subjetivos, assim como b) considera apenas a capacidade de
ocorre com os benefícios percebidos . crescimento da empresa.
c) não precisa prever a quantidade de
clientes a ser atendida.

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d) é uma tarefa totalmente dispensável. 67. (Prof. Amanda) A ligação de um gerente de
e) leva em conta o potencial de consumo contas para seu cliente pode feita com o
do mercado. objetivo de vendas e/ou relacionamento.
Em qualquer um dos casos, sempre que a
63. (Prof. Amanda) As metas traçadas para as empresa liga para seus clientes, isso é:
vendas devem ser:
a) telemarketing ativo.
a) concretas e mensuráveis, mas não b) propaganda.
necessariamente alcançáveis. c) promoção.
b) alcançáveis e mensuráveis, mas não d) pesquisa.
objetivas. e) telemarketing passivo.
c) mensuráveis mas sem relação com o
lucro desejado. 68. (Prof. Amanda) O marketing direto NÃO é:
d) fáceis de atingir e incomensuráveis.
e) objetivas, mensuráveis, alcançáveis e a) uma forma de ampliar o relacionamento
ligadas ao lucro projetado. com o cliente.
b) uma comunicação de massa.
64. (Prof. Amanda) É importante que a análise c) o uso de ferramentas para contatar o
da concorrência observe o market share cliente sem intermediários.
em cada serviço e segmento de mercado. O d) uma forma de direcionar melhor a
market share pode ser definido como: verba de comunicação.
e) o uso de mala-direta, catálogos,
a) capacidade de crescimento. informativos e telemarketing.
b) participação de mercado.
c) qualidade. 69. (Prof. Amanda) São atitudes esperadas dos
d) lembrança dos clientes. vendedores:
e) dominância de fidelidade.
a) o fechamento da venda, a qualquer
65. (Prof. Amanda) Se a empresa optar por custo, e a rapidez.
investir fortemente na equipe de vendas b) a pressa e a determinação.
podemos dizer que esta é uma estratégia c) a demonstração de superioridade e
de: altivez perante o cliente.
d) o desequilíbrio emocional diante de
a) push and pull. adversidade e a rispidez, se necessário.
b) push. e) real interesse pelo cliente, atenção e
c) altíssimo risco. disponibilidade.
d) levantamento.
e) prospecção de clientes. 70. (Prof. Amanda) Quanto à etiqueta
empresarial, é importante considerar que,
66. (Prof. Amanda) A veiculação de um anúncio para os bancos, se aplica:
do banco, pago, em um jornal de grande
circulação, caracteriza: a) apenas no atendimento ao cliente.
b) no atendimento ao cliente e também
a) uma promoção de vendas. na relação com os colegas.
b) uma ação de benchmarking. c) apenas na relação com os colegas.
c) uma ação de marketing direto. d) apenas no horário de expediente da
d) um lançamento. agência.
e) uma propaganda. e) apenas ao que diz respeito à roupa, mas
não se relaciona com as atitudes.

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71. (Prof. Amanda) A construção de rapport é 74. (Prof. Amanda) Espera-se que o vendedor
muito importante para facilitar a venda e o esteja preparado para tirar as dúvidas
atendimento. Quando isso ocorre, podemos ou esclarecer questões importantes
dizer que: para o cliente que não aceitou comprar
imediatamente o produto ofertado. Na
a) existe ironia nas comunicações que se venda, já é previsto que isto possa ocorrer,
estabelecem. o que chamamos de:
b) se estabeleceu um vínculo de
identificação e confiança ente o a) desistências.
vendedor e o cliente. b) objeções.
c) o atendimento fica comprometido e c) reflexo da falta de empenho do
tende ao fracasso. vendedor.
d) o vendedor, imediatamente, já mapeou d) vendas diretas.
tudo sobre o cliente. e) alta resistência.
e) o vendedor conhece profundamente
cada produto e serviço oferecido pela 75. (BB – FCC– 2013) Até que o cliente receba
empresa. e aceite a mercadoria constante em seu
pedido, a venda é um compromisso de
72. (Prof. Amanda) A abordagem ganha-ganha compra e venda. Por isso, as empresas têm
pressupõe que antes do fechamento da investido em Administração de Vendas,
venda, tratando, principalmente, de três temas
centrais: o planejamento do que deverá
a) o mais importante é garantir que o ser feito; a coordenação daquilo que está
cliente não pergunte sobre o preço do sendo feito; e o controle daquilo que já foi
produto. feito. Deve fazer parte do planejamento:
b) não é necessário explicar as
características do produto. a) avaliar o desempenho dos vendedores
c) o vendedor buscou cuidadosamente e da equipe de vendas.
identificar as necessidades do cliente. b) conferir se o pedido de venda foi
d) todas as dúvidas do cliente sejam preenchido de forma correta.
deixadas de lado. c) verificar se as informações constantes
e) se garanta o a taxa ou tarifa mais alta no relatório de visita a um cliente são
para o produto ou serviço em questão. satisfatórias.
d) apresentar o relatório de despesas
73. (Prof. Amanda) Na etapa de sondagem: oriundas de visitas a clientes.
e) prever as vendas para o próximo
a) é importante investigar os detalhes da período.
vida financeira do cliente.
b) não é permitido fazer perguntas ao 76. (BB – FCC– 2013) Geralmente, as
cliente. empresas não determinam um preço
c) somente devem ser feitas perguntas único para um produto, mas criam uma
fechadas. estrutura de determinação de preços que
d) deve ser evitado o contato visual. reflete diferentes estratégias. O preço
e) é importante investigar as necessidades “isca.” ocorre, por exemplo, quando
do cliente e o maior número possível supermercados e lojas de departamentos
de informações para fazer uma venda reduzem o preço de marcas conhecidas
adequada. para estimular um movimento maior nas
lojas. Esta estratégia corresponde ao Preço:
a) por desempenho.

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b) geográfico. c) o desempenho dos prestadores do
c) promocional. serviço.
d) discriminatório. d) o clima organizacional da empresa
e) diferenciado. prestadora do serviço.
e) a opinião dos outros clientes.
77. (BB – FCC– 2013) Após estabelecer
claramente objetivos e opositores, as 80. (BB – FCC– 2013) O Banco ABC se orgulha
empresas precisam definir quais as da história de ter crescido arregimentando
estratégias de ataque, visando ao alcance uma base de clientes extremamente fiéis
de vantagem competitiva. A empresa que permanecem como seus correntistas
atacante se iguala à sua oponente, no que desde a fundação da instituição. A principal
se refere a produto, propaganda, preço e diretriz do Banco, desde sua origem, foi
distribuição, por meio da estratégia de: a de orientar seus funcionários para a
satisfação da clientela e para a construção
a) guerrilha. de relacionamentos. Uma importante
b) ataque pelo flanco. característica do chamado marketing de
c) manobra de cerco. relacionamento é:
d) ataque frontal.
e) bypass. a) Uma estratégia de priorização de
resultados, buscando a ampliação
78. (BB – FCC– 2013) O atendimento sustentada das vendas articulada com
bancário pode ser classificado como um ações que levem à redução de custos.
tipo específico de SERVIÇO. Como tal, b) Uma mudança de paradigma para a
apresenta uma série de características que área do marketing, alterando seu foco
posicionam esse produto nessa categoria. A do binômio retenção/relações para o
característica que NÃO pertence à categoria binômio compras/transações.
dos SERVIÇOS é a: c) Uma estratégia de fazer negócios
cuja força recai sobre a conquista de
a) heterogeneidade. novos clientes, e não na manutenção e
b) intangibilidade. aperfeiçoamento dos atuais clientes.
c) estocabilidade. d) Tem como objetivo a construção e a
d) inseparabilidade. manutenção de uma base de clientes
e) perecibilidade. comprometidos que sejam rentáveis
para a organização.
79. (BB – FCC– 2013) Em uma palestra de e) Os clientes podem beneficiar-se das
treinamento de colaboradores de um banco, associações de longo prazo obtidas
o palestrante discorre sobre os fatores que por meio da consolidação da lealdade
influenciam na experiência dos clientes mútua em detrimento dos interesses
para com os serviços prestados pelo banco. das empresas.
No entanto, ao longo de sua exposição,
ele comete um equívoco e enumera um 81. (BB – FCC– 2013) O escriturário Afonso,
fator que nada tem a ver com a influência recém contratado pelo Banco JKL, zeloso
sobre a experiência dos clientes. O fator pelo bom desempenho de suas funções,
mencionado ERRONEAMENTE é: elaborou uma pequena lista de sugestões
que melhorariam o atendimento aos
a) a organização do atendimento.
b) a qualidade do local de prestação do
serviço.

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Banco do Brasil – Técnica de Vendas e Marketing – Profª Amanda Lima

clientes. Uma sugestão, dentre outras, que um conjunto de ferramentas de incentivo,


traz melhorias ao atendimento é: projetadas para estimular a compra de
a) a alteração do mobiliário interno produtos ou serviços específicos por parte
da agência visando à atualização da do cliente. Esta prática é denominada:
imagem institucional. a) distribuição seletiva.
b) o redimensionamento da central de b) propaganda.
atendimento,possibilitando aumento c) promoção de vendas.
da capacidade de atendimento. d) marketing direto.
c) a prestação do serviço de liquidação e) distribuição intensiva.
de ordens de pagamento somente nos
balcões da agência. 85. (BB – FCC– 2013) Dadas as afirmações
d) a reestruturação do site do banco com abaixo:
bloqueio de atendimento via chat.
e) a redução de pessoal e dos guichês 1ª − A .“satisfação.” é definida como a
para atendimento preferencial a idosos, avaliação objetiva, com respeito a um
gestantes e portadores de deficiências. bem ou serviço, contemplando ou não as
necessidades e expectativas do cliente,
82. (BB – FCC– 2013) Os serviços são PORQUE
interações complexas afetadas por uma
série de elementos e, portanto, adotar 2ª − a satisfação é influenciada pelas
uma perspectiva de marketing holístico é contrapartidas emocionais dos clientes,
fundamental. A complexidade do marketing pelas causas percebidas para o resultado
holístico de serviços exige marketing, alcançado com o bem ou serviço e por suas
percepções de ganho ou preço justo.
a) externo, interno e interativo. É correto afirmar que:
b) externo, apenas. a) as duas afirmações são falsas.
c) interno, apenas. b) as duas afirmações são verdadeiras e a
d) interativo, apenas. segunda justifica a primeira.
c) as duas afirmações são verdadeiras e a
e) externo e interno, apenas. segunda não justifica a primeira.
d) a primeira afirmação é verdadeira e a
83. (BB – FCC– 2013) As atividades do segunda é falsa.
Telemarketing permitem conduzir e) a primeira afirmação é falsa e a segunda
campanhas de marketing direto e têm se é verdadeira.
tornado popular nos últimos anos. Seu uso
em pesquisa de mercado, em promoção de 86. (BB – FCC– 2013) No Brasil, com a
vendas e em vendas é crescente, devido a estabilidade econômica a partir dos anos
um número considerado de vantagens. São 1990 e a abertura do mercado bancário
vantagens do Telemarketing: brasileiro para a entrada de bancos
estrangeiros, o setor financeiro tornou-se
a) inflexibilidade e custo baixo. bem mais competitivo. Com esse aumento
b) flexibilidade e rapidez. da competitividade, torna-se fundamental,
c) flexibilidade e custo elevado. às organizações que almejam um melhor
d) rapidez e visibilidade do produto. posicionamento no mercado, diferenciar
e) custo elevado e eficácia. seus serviços de maneira significativa aos

84. (BB – FCC– 2013) O Banco MNO tem


utilizado, em suas campanhas de marketing,

www.acasadoconcurseiro.com.br 401
consumidores. Uma ação para diferenciação c) não deverá se preocupar com qualida-
eficaz de serviços é a: des, tais como a disposição para o tra-
balho, a atenção a detalhes, a cortesia e
a) alocação de gerentes para atendimentos a boa apresentação, na contratação do
especiais (gerentes de negócios). pessoal para compor sua "linha de fren-
b) restrição dos serviços de te".
autoatendimento. d) deverá adotar um manual de regras que
c) depreciação de informações sobre possibilitem a definição de um padrão
desejos e necessidades dos clientes. rígido de atendimento, independente-
d) padronização dos serviços. mente das especificidades das situa-
e) extinção do .“gerente de fila.” (pré- ções e da variabilidade dos clientes.
atendimento). e) deverá criar equipes de alto desempe-
nho a partir do agrupamento de pesso-
87. (BB – FCC– 2013) Os profissionais que as com habilidades complementares,
desempenham funções de atendimento ao que sejam treinadas e estejam focadas
cliente, que ultrapassam os limites entre em um propósito comum.
o "interno e o externo à organização", são
chamados de "linha de frente" e constituem
um insumo fundamental para a excelência
do serviço e a vantagem competitiva de
uma organização. O Banco FGH, desejando
constituir uma "linha de frente" capaz de
proporcionar melhorias no atendimento
aos clientes,
a) deverá centralizar as decisões, extin-
guindo a autonomia dos profissionais
para que se evitem discordâncias no pa-
drão de atendimento.
b) deverá reduzir custos com treinamento
de pessoal, uma vez que o estabeleci-
mento de um compromisso emocional
com a empresa e o desenvolvimento de
habilidades interpessoais se dá, natu-
ralmente, no desempenho da função.

Gabarito: 1. C 2. B   3. A   4. D   5. C   6. B   7. A   8. A   9. A   10. C   11. E   12. D   13. D   14. C   15. D  


16. D   17. D   18. A   19. B   20. D   21. E   22. E   23. D   24. D   25. B   26. C   27. E   28. A   29. A   30. E  
31. A   32. C   33. C   34. E   35. E   36. C   37. C   38. E   39. C   40. E   41. E   42. C   43. C   44. C   45. E  
46. E   47. E   48.. E   49. e   50. E   51. B   52. E   53. D   54. A   55. A   56. C   57.A   58. B   59. C   60. A  
61. B   62. E   63. E   64. B   65. B   66. E   67. A   68. B   69. E   70. B   71. B   72. C   73. E   74. B   75. E  
76. C   77. D   78. C   79. D   80.. D   81. B   82. A   83. B   84. C   85. E   86. A   87. E

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Professora: Tatiana Marcello

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Questões

Código de Defesa do Consumidor 4. Segundo o Código de Defesa do Consumidor,


pode-se afirmar que a melhor definição de
consumidor:
1. A defesa do consumidor tem base
constitucional que indica a necessidade de a) pessoa física ou pessoa jurídica que seja
edição do seguinte Código: destinatário final de produto.

a) Civil b) pessoa jurídica que seja intermediária


de relação empresarial.
b) De Defesa do Consumidor
c) pessoa física que seja considerada
c) Comercial fornecedor de produto ou serviço
d) Tributário d) pessoa física ou pessoa jurídica que seja
e) Desportivo considerada empresário
e) pessoa jurídica que tenha atividade de
2. A Lei Federal nº 8.078, de 11/09/1990 prestação de serviços
da Casa Civil da Presidência da República
5. Marque V para as afirmativas verdadeiras e
dispõe sobre: F para as falsas.
a) O Código de Ética dos Correios. ( )Consumidor é toda pessoa física ou
b) A proteção do consumidor. jurídica que adquire ou utiliza produto ou
serviço como intermediário.
c) O serviço postal.
d) A Política Nacional da Produção. ( )Equipara - se a consumidor a
coletividade de pessoas, ainda que
e) A pessoa física e seus serviços. indetermináveis, que esteja intervindo nas
relações de consumo.
3. No sistema das relações de consumo
reguladas pelo Código de Defesa do ( )Fornecedor é toda pessoa física ou
jurídica, pública ou privada, nacional
Consumidor, a identificação de que existe ou estrangeira, bem como os entes
um elo mais fraco na relação traduz o despersonalizados, que desenvolvem
reconhecimento da: atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação,
a) qualidade. exportação, distribuição ou comercialização
de produtos ou prestação de serviços.
b) impessoalidade.
c) vulnerabilidade. ( )Produto é qualquer bem, móvel ou
imóvel, material, não sendo considerável os
d) referibilidade. bens imateriais como produto para efeitos
e) informalidade.

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do Código de Defesa do Consumidor. A protetivas do Código de Defesa do
sequência está correta em: Consumidor.
a) F, F, V, V e) A base para os serviços públicos é a
continuidade que ficaria prejudicada
b) V, V, F, F diante das inúmeras ações dos
consumidores.
c) F, V, V, F
d) V, F, F, V 8. No exercício da atividade comercial, o
camelô é considerado fornecedor na
e) V, F, F, F relação de consumo.

6. “Consumidor é toda pessoa física ou ( )Certo ( ) Errado


_________ que adquire ou utiliza produto
ou serviço como destinatário final.” Marque 10. Assinale a alternativa correta de acordo
abaixo a alternativa em que a palavra com o Direito do Consumidor.
completa corretamente o artigo da Lei
Federal nº 8078/90: a) Toda pessoa física ou jurídica é
considerada consumidora.
a) pública.
b) Pessoas jurídicas estrangeiras estão
b) jurídica. excluídas do conceito de fornecedor.
c) privada. c) As atividades de caráter trabalhista
d) nacional. poderão ser objeto de relação de
consumo.
e) de exportação.
d) A aquisição de produto ou serviço
como destinatário final é que
7. Esculápio é usuário dos serviços de
caracteriza o consumidor.
transporte público do município Y que são
realizados por empresa concessionária
escolhida pelo procedimento licitatório. A 11. Equipara-se a consumidor a coletividade
qualidade dos serviços deixa a desejar com de pessoas, desde que determináveis e que
constantes atrasos e até cancelamentos intervenham nas relações de consumo.
de viagens. À luz do Código de Defesa do ( ) Certo ( ) Errado
Consumidor. é correto afirmar:
a) Os serviços públicos de transporte 12. Uma coletividade de pessoas equipara-
estão afetos à Administração e infensos se a consumidor, desde que os membros
ao controle do consumidor. dessa coletividade sejam devidamente
determinados e identificados e que tenham
b) Alguns serviços públicos mas não o de participado nas relações de consumo.
transportes, estão incluídos sob a égide
do Código de Defesa do Consumidor. ( ) Certo ( ) Errado
c) Os serviços públicos de transporte
coletivo têm regulamentação específica 13. Produto, para efeito de consumo, é
da União Federal, a quem cabe controlá- qualquer bem, móvel ou imóvel, material
los. ou imaterial.

d) O mau funcionamento dos serviços ( ) Certo ( ) Errado


públicos implica a aplicação das regras

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14. Serviço é qualquer atividade fornecida d) a facilitação da defesa de seus direitos,


no mercado de consumo, remunerada ou inclusive com a inversão do ônus da
não, inclusive as de natureza bancária, prova.
financeira, de crédito e securitária, e
aquelas decorrentes das relações de caráter e) a modificação das cláusulas contratuais
trabalhista. que estabeleçam prestações
desproporcionais.
( ) Certo ( ) Errado
18. São direitos básicos do consumidor:
15. O objetivo do CDC é a defesa dos menos I. A educação e divulgação sobre o consumo
favorecidos, tanto que, nesse Código, a adequado dos produtos e serviços, não
definição de consumidor é a pessoa física sendo asseguradas a liberdade de escolha e
que adquire ou utiliza produto ou serviço a igualdade nas contratações.
como destinatário final.
( ) Certo ( ) Errado II. A informação adequada e clara
sobre os diferentes produtos e
serviços, com especificação correta de
16. Para que haja a inversão do ônus da prova, quantidade,características, composição,
a favor do consumidor, no processo civil, é e preço, bem como sobre os riscos que
preciso que seja: apresentem.

a) ele considerado hipossuficiente, por III. A proteção contra a publicidade


ganhar menos de 10 salários mínimos. enganosa e abusiva, métodos comerciais
coercitivos ou desleais, exceto contra
b) ele considerado hipossuficiente, por práticas e cláusulas abusivas ou impostas no
estar desempregado e sem receber fornecimento de produtos.
seguro desemprego.
c) o capital social da empresa-ré superior IV. A modificação das cláusulas
a 40 salários mínimos. contratuais que estabeleçam prestações
desproporcionais ou sua revisão em razão
d) o capital social da empresa-ré fechado à de fatos supervenientes que as tornem
participação do capital estrangeiro. excessivamente onerosas.
e) verossímil a sua alegação, a critério do
juiz. V. A facilitação da defesa de seus direitos,
inclusive com a inversão do ônus da prova,
a seu favor, no processo civil, quando, a
17. De acordo com o Direito do Consumidor,
critério do juiz, for verossímil a alegação
não é direito básico do consumidor:
ou quando for ele hipossuficiente, segundo
as regras ordinárias de experiências. Está
a) a adequada e eficaz prestação dos correto o que se afirma APENAS em:
serviços públicos em geral.
a) II, IV e V.
b) a dilação dos prazos quando do acesso
aos órgãos judiciários e administrativos. b) III e IV.

c) a efetiva prevenção e reparação c) I, II e III.


de danos patrimoniais e morais, d) I e III.
individuais, coletivos e difusos.
e) I, III e V.

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19. Considere que um fabricante tenha 21. Assinale a alternativa que está de acordo
inserido no mercado de consumo um com o disposto no Código de Defesa do
processador de alimentos mais moderno Consumidor.
e de melhor qualidade que o modelo
anterior, substituindo-o. Nesse caso, para a) O direito de reclamar pelos vícios
os fins do CDC, o produto substituído não é aparentes ou de fácil constatação
considerado defeituoso. caduca em sessenta dias, tratando-
( ) Certo ( ) Errado se de fornecimento de serviço e de
produtos duráveis.

20. Quanto à responsabilidade pelo fato b) A culpa exclusiva do consumidor ou de


do produto e do serviço, considere as terceiro afasta a responsabilidade do
afirmações a seguir. fabricante pelo fato do produto e do
serviço defeituoso.
I - O produto é considerado defeituoso pelo c) A responsabilidade do fornecedor
fato de outro de melhor qualidade ter sido de produtos e serviços na relação de
colocado no mercado. consumo é subjetiva.

II - O comerciante é igualmente d) As normas do Código de Defesa do


responsável pelo produto defeituoso, consumidor não se aplicam aos órgãos
independentemente da identificação do públicos, já que estes não podem ser
fabricante. equiparados às pessoas de direito
privado na relação consumerista.
III - O comerciante é igualmente responsável
pelo produto defeituoso, quando não 22. Os fornecedores respondem solidariamente
conservar adequadamente os produtos pelos vícios de quantidade do produto
perecíveis. sempre que, respeitadas as variações
decorrentes de sua natureza, seu conteúdo
IV - O serviço não é considerado defeituoso líquido for inferior às indicações constantes
em virtude da adoção de novas técnicas. do recipiente, da embalagem, rotulagem
ou de mensagem publicitária, podendo o
V - A responsabilidade pessoal dos consumidor exigir, alternativamente e à sua
profissionais liberais independe da escolha:
existência de culpa.
I - o abatimento proporcional do preço;

Estão corretas APENAS as afirmações: II - o abatimento proporcional do preço,


com acréscimo de cláusula penal de 10%
a) I e II (dez por cento) de seu valor;
b) I e V
III - a restituição imediata da quantia paga,
c) III e IV em seu valor histórico;
d) I, II, III e IV IV - a complementação do peso ou medida;
e) II, III, IV e V
V - a complementação, em dobro, do peso
ou medida.

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Estão corretas APENAS as exigências: 24. Ao instalar um novo aparelho de televisão


no quarto de seu filho, o consumidor
a) I e IV verifica que a tecla de volume do controle
remoto não está funcionando bem. Em
b) I e V contato com a loja onde adquiriu o produto,
c) II e IV é encaminhado à autorizada. O que esse
consumidor pode exigir com base na lei,
d) II e V nesse momento, do comerciante?
e) II, III e V
a) A imediata substituição do produto por
23. O art. 20 dispõe que: O fornecedor de outro novo.
serviços responde pelos vícios de qualidade b) O dinheiro de volta.
que os tornem impróprios ao consumo
ou lhes diminuam o valor, assim como c) O conserto do produto no prazo
aqueles decorrentes da disparidade máximo de 30 dias.
com as indicações constantes da oferta
ou mensagem publicitária, podendo o d) Um produto idêntico emprestado
consumidor exigir, alternativamente e à sua enquanto durar o conserto.
escolha:
25. Maria é poupadora do Banco Ypsilon e
constatou o saque de valores em sua conta
I. A reexecução dos serviços, com custo poupança. Procurou um funcionário do
adicional e quando cabível. banco, afirmando que não havia sacado as
referidas quantias e que, para ela, aquilo
II. A restituição imediata da quantia paga, era um defeito na prestação do serviço,
monetariamente atualizada, sem prejuízo tendo direito ao ressarcimento em razão da
de eventuais perdas e danos. responsabilidade do Banco. Nessa situação,
a responsabilidade do Banco
III. O abatimento proporcional do preço.
a) é inexistente, pois as instituições
IV. A reexecução dos serviços, sem
financeiras são isentas do cumprimento
custo adicional e quando cabível, pode
do Código de Defesa do Consumidor.
ser confiada a terceiros devidamente
capacitados, por conta e risco do fornecedor. b) é factível, desde que comprovada sua
culpa ou negligência.
V. A restituição imediata da quantia paga,
isenta de atualização monetária, sem c) é integral e não há excludentes, por
prejuízo de eventuais perdas e danos. expressa disposição do Código de
Defesa do Consumidor.
Está correto o que se afirma APENAS em d) independe da existência de culpa.
a) II, IV e V. e) pode ser afastada apenas na hipótese
de prova de culpa exclusiva da vítima.
b) III e V.
c) I, II e III. 26. Lúcia foi contaminada por alimento
derivado de leite adquirido em um
d) I e IV. supermercado e, em razão dessa
contaminação, experimentou danos
e) II, III e IV.
materiais em decorrência das vultosas

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despesas médicas que contraiu, além de 29. Tratando-se de fornecimento de serviços
ter sofrido grave abalo moral que a levou e de produtos não duráveis, o direito de
a um estado clínico depressivo. A partir reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil
dessa situação hipotética e das disposições constatação caduca em
do CDC acerca do assunto em tela, julgue
os itens seguintes. Ao mover ação de a) 360 dias.
reparação de danos contra o fornecedor,
Lúcia somente pode requerer a reparação b) 180 dias.
dos danos materiais, posto que o CDC não
c) 120 dias.
garante expressamente a reparação de
danos morais. d) 90 dias.
e) 30 dias.
( ) Certo ( ) Errado
30. Sendo o produto não durável, o vício
A partir do conhecimento do dano e de sua
aparente e inexistindo fato obstativo para
autoria, Lúcia tem o prazo de cinco anos
a incidência de prazo decadencial, o prazo
para mover eventual ação de reparação
para que o consumidor possa reclamar é
de danos contra o fornecedor do produto
de:
contaminado.

( ) Certo ( ) Errado a) dez dias


b) vinte dias
27. Em caso de aquisição de produtos duráveis,
o prazo para o consumidor reclamar por c) trinta dias
vícios é de :
d) quarenta dias

a) dez dias e) cinquenta dias

b) vinte dias 31. Sendo caracterizada a responsabilidade


pelo fato do produto, o prazo prescricional,
c) cinquenta dias segundo o Código de Defesa do Consumidor,
d) noventa dias será de:

e) cem dias a) um ano

28. Segundo a Lei Federal nº8.078/90, o direito b) dois anos


de reclamar contra vícios aparentes ou de
c) três anos
fácil constatação caduca em:
d) quatro anos
a) 30 dias, tratando-se de serviços ou
e) cinco anos
produtos não duráveis.
b) 90 dias, tratando-se de serviços ou 32. No que concerne à comercialização de
produtos duráveis. produtos, o consumidor deve ser informado
adequadamente sobre características,
c) No máximo em 48 horas. qualidades, quantidade, composição, preço,
d) As alternativas A e B estão corretas. garantia, prazos de validade e origem, entre
outros dados, bem como sobre os riscos
que apresentam à saúde e segurança.

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Quando os produtos forem refrigerados, à torcedores a práticas violentas, ocorre o


luz do Código de Defesa do Consumidor, é fenômeno da publicidade:
correto afirmar que as informações:
a) enganosa.
a) serão gravadas de forma indelével.
b) abusiva.
b) constarão de arquivo em disco
compacto. c) pretensiosa.

c) constarão dos bancos de dados do d) deficitária.


fornecedor. e) envolvente.
d) serão incluídas no arquivo do
distribuidor. 36. Creso procura instituição financeira
para obtenção de empréstimo bancário.
e) serão dispensadas de publicidade. Ao contatar o gerente da agência, é
surpreendido com a proposta de que o
33. Os importadores de produtos eletrônicos empréstimo somente seria concedido
devem garantir aos consumidores a oferta com a aquisição de um seguro, sendo esta
de peças de reposição por período razoável aquisição condicionante para o primeiro
de tempo, mesmo quando cessadas a negócio. Nos termos do Código de Defesa
produção ou a importação desses produtos. do Consumidor, tal proposta é:
( ) Certo ( ) Errado
a) inerente à atividade bancária, pois a
instituição obedece a regras próprias.
34. A empresa Beta Beta Ltda. comercializa e
realiza propaganda dos seus produtos por b) prática vedada por condicionar
telefone, utilizando a denominada chamada o fornecimento de produto a
a cobrar, sendo o consumidor o responsável fornecimento de outro.
pelo pagamento da ligação. À luz das regras c) admissível desde que o consumidor seja
do Código de Defesa do Consumidor, é cliente do estabelecimento bancário.
correto afirmar:
d) prática corriqueira para angariar
a) Trata-se de prática comercial clientela nova para a instituição
autorizada. financeira.

b) Quando a chamada for onerosa ao e) admitida, desde que o contrato seja


consumidor que a origina, é vedado. benéfico ao consumidor.

c) Caso o consumidor concorde a 37. Eurípedes recebe, em sua residência,


publicidade poderá ocorrer. pacotes com produtos estéticos, remetidos
d) A propaganda é permitida, mas a pela empresa Y, sem que tenha postulado
comercialização é vedada. a remessa ou encomendado quaisquer
produtos da empresa. À luz das regras do
e) É estratégia de marketing que busca Código de Defesa do Consumidor, esses
atrair o consumidor. produtos devem ser considerados:
35. Caso exista publicidade, em
detrimento dos torcedores do clube de a) pagos.
futebol WW, instigando os outros b) a pagar.

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c) grátis. partir das seis horas da manhã, comparecer
ao prédio onde reside o devedor e cantar
d) a negociar. músicas que exaltam a inadimplência,
e) a devolver. salientando o nome do devedor ao final
das canções apresentadas. Nos termos do
38. Mévio contrata com Creso a realização de Código de Defesa do Consumidor, é correto
prestação de serviços pelo período de três afirmar:
anos, com valor fixo no primeiro ano, e
reajustado a partir de janeiro do segundo a) Métodos pouco ortodoxos de cobrança
ano pelo Índice Nacional da Construção são admitidos, como o aqui citado.
Civil. Verificado que o referido índice
não refletiu a inflação do período, sendo b) A cobrança deve ocorrer discretamente,
inferior, Creso deseja reajustá-lo por índice buscando o credor preservar a
superior, que pretende escolher à revelia dignidade do devedor.
do contratante. Nos termos do Código de c) Credor e devedor são livres para
Defesa do Consumidor, é correto afirmar: estabelecer os métodos de cobrança
possíveis em relações contratuais.
a) O prestador de serviços pode
reajustar os valores pactuados d) O consumidor que for cobrado em
independentemente do índice previsto. quantia devida, deve receber o valor
em dobro.
b) É vedado aplicar fórmula de
reajuste diverso do contratualmente e) Havendo cobrança indevida, o devedor
estabelecido. receberá o valor devido em quádruplo,
acrescido de juros.
c) O índice do reajuste poderá ser diverso
se benéfico ao fornecedor. 41. Paula efetuou o pagamento de sua conta de
telefone celular, na data do vencimento, no
d) Havendo índice que reajuste o preço valor de R$ 150,00. Contudo, a prestadora
em percentual superior à inflação, ele dos serviços de telefonia celular, em razão
pode ser aplicado. de problemas internos, efetuou nova
e) Caso o índice contratualmente previsto cobrança pelo mesmo valor, mediante
seja inferior ao da inflação projetada, débito automático na conta-corrente
outro índice poderá ser utilizado. de Paula. Nessa situação, a prestadora
justificou o engano e ressarciu Paula. Paula
39. Caso um cliente solicite a uma oficina terá direito a receber da prestadora o valor
mecânica um orçamento para consertar seu igual ao dobro do que foi pago em excesso.
veículo, o valor orçado terá validade pelo ( ) Certo ( ) Errado
prazo de dez dias, contados da data em que
o cliente o recebeu, salvo estipulação em
contrário. 42. Assinale a opção correta a respeito
dos bancos de dados e cadastros de
( ) Certo ( ) Errado consumidores.

40. Determinado fornecedor, irritado diante a) O consumidor deverá ser informado


do demorado tempo de pagamento de verbalmente toda vez que ocorrer
dívida contraída por seu consumidor Creso, alteração de cadastro, ficha, registro e
contrata uma banda de música para, a dados pessoais e de consumo, relativos

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a seu nome, desde que não a tenha 44. Após adquirir um produto pelo serviço de
solicitado. televendas de uma empresa, João resolveu
desistir da compra. Qual é o seu prazo,
b) Somente poderão constar nos bancos em dias, para manifestar a desistência do
de dados as informações negativas contrato?
sobre consumidores relativas aos
últimos dois anos.
a) 30, a partir da contratação
c) Os serviços de proteção ao crédito e
congêneres são considerados entidades b) 30, a partir do recebimento do produto.
que prestam serviços de caráter c) 14, a partir da contratação.
privado.
d) 7, a partir do recebimento do produto.
d) O consumidor, sempre que encontrar
inexatidão nos seus dados e cadastros, e) 7, a partir da contratação.
poderá exigir imediata correção.
45. Assinale a alternativa correta de acordo com
43. José é correntista do Banco da Brasil há o Direito do Consumidor. Qual é o prazo
dois anos e tem crédito disponível para que o consumidor tem para desistir da
utilização no cheque especial. No mês de compra efetuada fora do estabelecimento
dezembro, José ultrapassou seu limite de comercial?
crédito. Seu nome, após prévia notificação,
foi inscrito em cadastro restritivo de crédito a) 7 dias
e seu contrato foi encaminhado ao Jurídico
para a propositura de ação judicial, quando b) 10 dias
o advogado reparou que os juros eram c) 30 dias
superiores a 12% ao ano. Nesse caso, há
alguma ilegalidade, de acordo com o Código d) 60 dias
de Defesa do Consumidor?
e) 90 dias

a) Não há ilegalidade alguma no caso 46. Tratando-se da proteção contratual, o


descrito. consumidor pode desistir do contrato
b) Os juros superam o valor máximo de sempre que a contratação de fornecimento
1% ao mês previsto na legislação, o que de produtos e serviços ocorrer fora do
configura ilegalidade. estabelecimento comercial, especialmente
por telefone ou a domicílio, a contar de sua
c) Os juros cobrados e a negativação são assinatura ou do ato de recebimento do
ilegais frente ao Código de Defesa do produto ou serviço, no prazo de
Consumidor.
a) 7 dias.
d) A inscrição em cadastro restritivo de
crédito foi ilegal, pois há apenas o b) 14 dias.
direito de cobrar o crédito, mas não o c) 21 dias.
de negativar o nome do consumidor.
d) 28 dias.
e) A cláusula de juros é abusiva e a
notificação configura cobrança por e) 56 dias.
meio indevido, sendo, portanto, ilegal.
47. e um consumidor contratar, por telefone, o
fornecimento de produto, ele terá sete dias,

www.acasadoconcurseiro.com.br 413
a contar do ato do recebimento do produto, 50. São válidas as cláusulas contratuais relativas
para desistir do contrato. ao fornecimento de produtos e serviços que
( ) Certo ( ) Errado a) estabeleçam inversão do ônus da prova
em prejuízo do consumidor.
48. Quando a contratação ocorre por site da b) imponham representante para concluir
internet, o consumidor pode desistir da ou realizar outro negócio jurídico pelo
compra? consumidor.
a) Sim. Quando a compra é feita pela c) determinem a utilização facultativa de
internet, o consumidor pode desistir arbitragem.
da compra em até 30 dias depois que
recebe o produto. d) permitam ao fornecedor, direta ou
indiretamente, variação do preço, ainda
b) Não. Quando a compra é feita pela que de maneira unilateral.
internet, o consumidor é obrigado a
ficar com o produto, a menos que ele e) possibilitem a renúncia do direito
apresente vício. Só nessa hipótese o de indenização por benfeitorias
consumidor pode desistir. necessárias.

c) Não. O direito de arrependimento só 51. Com relação ao Código de Defesa do


existe para as compras feitas na própria Consumidor (CDC) - Lei n.º 8.078/1990 -,
loja, e não pela internet. assinale a opção correta.
d) Sim. Quando a compra é feita fora a) Em contratos de empréstimo bancário,
do estabelecimento comercial, o tem amparo no referido código o uso de
consumidor pode desistir do contrato cláusula que estabeleça a arbitragem
no prazo de sete dias, mesmo sem como forma compulsória de resolução
apresentar seus motivos para a de problemas entre as partes.
desistência.
b) Em contratos de empréstimo bancário,
49. Quanto às cláusulas relativas ao cláusula que permita a rescisão
fornecimento de produtos e serviços, NÃO unilateral pelo banco não é vedado pelo
é nula de pleno direito aquela que: CDC, desde que desobrigue o cliente do
pagamento dos juros devidos.
a) transfira responsabilidades a terceiros.
c) O cliente de instituição bancária que
b) determine a utilização compulsória de possuir título de capitalização poderá,
arbitragem. com amparo no CDC, ter seu nome
c) autorize o consumidor a cancelar o inserido em cadastro de beneficiários
contrato unilateralmente. e receber produtos ou serviços sem
solicitação expressa do cliente.
d) possibilite a violação de normas
ambientais. d) A disponibilização do nome do cliente
inadimplente em relação afixada em
e) possibilite a renúncia do direito área comum de uma agência bancária,
de indenização por benfeitorias como forma de cobrança, tem amparo
necessárias. no CDC.
e) É vedado o condicionamento da
celebração de um contrato de

414 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil – Atendimento: Legislação – Prof. Tatiana Marcello

empréstimo bancário à aquisição de b) A inserção de cláusula no formulário


outro produto ou serviço, tal como desfigura a natureza de adesão do
título de capitalização. contrato.

52. No fornecimento de produtos ou serviços c) Não se admite cláusula resolutória,


que envolvam outorga de crédito não por ser presumidamente prejudicial ao
está incluída, no âmbito das informações consumidor.
consideradas adequadas ao consumidor, a d) Será redigido em termos claros e
seguinte alternativa: com caracteres ostensivos e legíveis,
a) preço do produto em moeda cujo tamanho da fonte será inferior
estrangeira. ao corpo dez, de modo a facilitar sua
compreensão pelo consumidor.
b) montante dos juros de mora.
e) As cláusulas que implicarem limitação
c) acréscimos legalmente previstos. de direito do consumidor poderão ser
redigidas sem destaque, permitindo
d) número e periodicidade das prestações. sua imediata e fácil compreensão
e) soma total a pagar, com e sem
financiamento. 55. Nos termos do Código de Defesa do
Consumidor, não pode propor ação coletiva
53. No fornecimento de produtos ou serviços para defesa de interesses transindividuais
que envolvam outorga de crédito dos consumidores:
ou concessão de financiamento ao a) Ministério Público.
consumidor, o fornecedor deverá, entre
outros requisitos, informá-lo prévia e b) União Federal.
adequadamente sobre determinados
assuntos, EXCETO: c) Estado de São Paulo.

a) Preço do produto ou serviço em moeda d) Município do Rio de Janeiro.


corrente nacional. e) Esculápio, cidadão.
b) Montante dos juros de mora e da taxa
efetiva anual de juros. 56. Com base no disposto no Código de Defesa
do Consumidor (Lei n. 8.078/90), assinale a
c) Multas de mora decorrentes de valor de definição INCORRETA.
prestação superiores a dez por cento.
a) Consumidor é toda pessoa física ou
d) Acréscimos legalmente previstos. jurídica que adquire ou utiliza produto
ou serviço como destinatário final.
e) Número e periodicidade das prestações.
b) O direito de reclamar pelos vícios
54. Em relação ao contrato de adesão, aparentes ou de fácil constatação
consoante as regras do Código de Defesa do caduca em 90 dias, tratando-se de
Consumidor, é correto afirmar: fornecimento de serviço e de produto
não duráveis.
a) É aquele cujas cláusulas tenham sido
aprovadas pela autoridade sem que o c) Para os profissionais liberais a
consumidor possa discutir ou modificar responsabilidade pessoal dependerá de
substancialmente seu conteúdo. apuração da existência de culpa.

www.acasadoconcurseiro.com.br 415
d) Produto é qualquer bem, móvel ou
imóvel, material ou imaterial.

Gabarito: 1. B   2. B   3. C   4. A   5. C   6. B   7. D   8. Certo   9. Errado   10. D   11. Errado   12. Errado   13.


Certo   14. Errado   15. Errado   16. E   17. B   18. A   19. Certo   20. C   21. B   22. A   23. E   24. C   25. D  
26. Errado, Certo   27. D   28. D   29. E   30. C   31. E   32. A   33. Certo   34. B   35. B   36. B   37. C   38. B  
39. Certo   40. B   41. Errado   42. D   43. A   44. D   45. A   46. A   47. Certo   48. D   49. C   50. C   51. E   52.
A   53. C   54. A   55. E   56. B  

416 www.acasadoconcurseiro.com.br
Conhecimentos Bancários

Professor: Edgar Abreu

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EDITAL CESGRANRIO 10 DEZEMBRO 2013

1. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetário Nacional; COPOM – Comitê


de Política Monetária. Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; (Noções
gerais).

2. Produtos Bancários: Noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao consumidor,


crédito rural, caderneta de poupança, capitalização, previdência, investimentos e seguros.

3. Noções do Mercado de capitais e de Câmbio.

4. Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil; alienação


fiduciária; hipoteca; fianças bancárias; Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

5. Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas. Prevenção e combate ao crime de


lavagem de dinheiro: Lei nº 9.613/98 e suas alterações, Circular Bacen 3.461/2009 e suas
alterações e Carta-Circular Bacen 3.542/12.

6. Autorregulação Bancária.

QUANTIDADE DE QUESTÕES DA PROVA: 15 de 70 sendo 10 com valor de 1,0 ponto e 5 com


valor de 2,0 pontos.

TOTAL DE PONTOS DA PROVA: 20 de um total de 100.

www.acasadoconcurseiro.com.br 419
Módulo 1

Últimas atualizaçãos

ABAIXO TEMOS AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DO MERCADO FINANCEIRO NOS ULTIMOS ANOS

MAIS
DATA
ASSUNTO O QUE MUDOU? INFORMAÇÃO
ALTERAÇÃO
(clique no link)
Extingue a diretoria da DIESP e reduz
Composição
o número de diretores colegiados do Voto BCB
23/05/2007 diretoria colegiada
BACEN de 9 para 8 diretores, sendo 140/2007
bacen
um deles o Presidente. (7 + 1)
Autoriza a CEF a atuar sem restrições
24/12/2008 Cef/câmbio Circular 3.428
de operação no mercado de câmbio.
A Febraban resolve reduzir o valor
mínimo de transferência feito por
Decisão
21/05/2010 TED TED de R$ 5.000,00 para R$ 3.000,00.
FEBRABAN
Os DOC’s continuam limitados a R$
4.999,99
Estabelece nova redação para
Mercado de
06/10/2010 câmbio pronto e limita operações CIRCULAR 3.507
câmbio
interbancárias a termo para 1.500 dias
Estabelece valor mínimo para
cobrança na fatura de cartão de
25/10/2010 Cartão de crédito CIRCULAR 3.512
crédito de 15% em Junho 2011 e de
20% a partir de Dezembro de 2011
Elava o valor de cobertura do FGC de
03/12/2010 FGC CMN 3.931
R$ 60.000,00 para R$ 70.000,00
Autoriza as agências lotéricas e os
Mercado de
24/02/2011 Correios a comprarem e venderem CMN 3.954
Câmbio
dólar.
Termina os limites máximo para
Limite de emissão emissão de debêntures, ficando
24/06/2011 Lei 12.431
de Debentures a critério da assembleia de cada
empresa definir seus limites

www.acasadoconcurseiro.com.br 421
Aumenta o limite das operações de
câmbio realizadas pelas CTVM, DTVM
Mercado de
26/01/2012 e corretoras de câmbio de U$ 50 mil CMN 4.051
Câmbio
para U$ 100 mil. Limita as operações
de câmbio das financeiras
Obriga a identificação do voto de cada
16/07/2012 Copom Circular 3.593
um dos membros do COPOM
Altera a Lei nº 9.613, de 3 de março
Lavagem de de 1998, para tornar mais eficiente
09/07/2012 Lei 12.683
Dinheiro a persecução penal dos crimes de
lavagem de dinheiro
dispensa a guarda de cópia dos
documentos de identificação do
Mercado de cliente nas operações de câmbio
26/07/2012 CMN 4.113
Câmbio especificadas, bem como facultar o
uso de máquinas dispensadoras de
cédulas
Consolida a MP 567 (03/05/2012) que
Cadernetas de
07/08/2012 altera a rentabilidade da caderneta de Lei 12.703
Poupança
poupança.
Cria o Fundo Garantidor de Crédito
30/10/2012 FGCC CMN 4.150
das Cooperativas de Crédito
Disciplina as operações de
30/10/2012 Microcrédito microcrédito por parte das instituições CMN 4.152
financeira.
Altera o valor mínimo de rentabilidade
Tit. De
21/12/2012 de um Tít. De Capitalização, de 20% da SUSEP 459
capitalização
poupança para 0,35% ao mês.
Dispõe sobre o Valor Efetivo Total
Mercado de
15/03/2013 (VET) nas operações de câmbio com CMN 4.198
Câmbio
clientes
Dispõe sobre medidas de transparência
Arrendamento na contratação de operações de
15/03/2013 CMN 4.197
mercantil crédito, relativas à divulgação do
Custo Efetivo Total (CET).
Eleva o limite de cobertura do FGC
23/05/2013 FGC para R$ 250.000,00 e inclui LCA entre CMN 4.222
os títulos cobertos

422 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

O sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela Lei 4.595, será constituído:
I – Conselho Monetário Nacional;
II – Banco Central do Brasil;
III – Banco do Brasil S. A.;
IV – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social;
V – Das demais instituições financeiras públicas e privadas.
Conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de recursos
dos doadores finais para os tomadores finais, e cria condições para que títulos e valores
mobiliários tenham liquidez no mercado financeiro.
Tomadores finais de recursos (agentes Deficitários) são aqueles que se encontram em posição
de déficit financeiro: gastam mais do que a sua renda em consumo e/ou investimento. Precisam
do complemento de poupança de terceiros para executar seus planos e atividades, dispondo-se
a pagar juros pelo capital que conseguirem.
Doadores finais de recursos (Agentes Superavitários) são aqueles que se encontram em
posição de superávit financeiro: gastam menos do que a sua renda.
As instituições do SFN intermedeiam as relações entre essas pessoas, administrando a oferta
dos recursos dos doadores finais para os tomadores finais.

Comentário
A instituição financeira capta recursos dos
agentes superavitários e empresta para os
agentes deficitários.

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Organogramas do SFN

Organograma 1.

Organograma 2.

Organograma 3.

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Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

Dica do Professor: Não confunda subsistema normativo


com órgãos normativos. Observe que fazem parte do
subsistema normativa, além dos órgãos normativos,
também as entidades supervisoras.

SUBSISTEMA NORMATIVO: Orgãos Normativos

•• Conselho Monetário Nacional – CMN;


•• Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP (não consta no edital);
•• Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC (não consta no edital).

Conselho Monetário Nacional ─ CMN

•• Órgão Máximo do Sistema Financeiro Nacional (IMPORTANTE)


•• Composição: Ministro da Fazenda (Presidente do Conselho), Ministro do Orçamento,
Planejamento e Gestão e o Presidente do Banco Central (Possui status de Ministro).

Responsabilidade do CMN
•• Formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o
desenvolvimento econômico e social do País;
•• Reuniões uma vez por mês (ordinariamente);
•• Resoluções aprovadas devem ser publicadas no D.O.U e na página do BACEN;
•• Todas as reuniões devem ser lavradas atas e publicado extrato no D.O.U.

Principais objetivos da CMN


I – Adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades da economia nacional e
seu processo de desenvolvimento;
II – Regular o valor interno da moeda,
III – Regular o valor externo da moeda
Importante (NÃO CONFUNDA): e o equilíbrio no balanço de pagamento
do País
• Zelar pela liquidez e solvência das
instituições financeiras (Objetivo do CMN). IV – Orientar a aplicação dos recursos
das instituições financeiras, quer
públicas, quer privadas;
V – Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à
maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos;

www.acasadoconcurseiro.com.br 425
VI – Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
VII – Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública,
interna e externa.

Principais competências da CMN


•• Adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades da economia nacional e
seu processo de desenvolvimento;
•• Regular o valor interno e externo da moeda;
•• Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
•• Autorizar as emissões de Papel Moeda;
•• Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública,
interna e externa;
•• Fixar as diretrizes e normas política cambial, inclusive quanto à compra e venda de ouro;
•• Disciplinar o Crédito em todas as modalidades;
•• Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos, comissões entre outras;
•• Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras poderão
emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
•• Regulamentar as operações de redesconto;
•• Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições financeiras
que operam no País.

Comentário
Tente gravar as palavras chaves como: Autorizar, fixar, Disciplinar, Limitar, Regular.
Lembre-se que o CMN é um órgão NORMATIVO assim não executa tarefas

OBS 1: Cuidado com os verbos AUTORIZAR e REGULAMENTAR que também podem ser
utilizados para funções do Banco Central do Brasil.
OBS 2: Cuide que o CMN é responsável por coordenar a política monetária, enquanto o BACEN
é responsável por formular essas políticas de acordo com as diretrizes do CMN.

426 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

COMISSÕES CONSULTIVAS

SUBSISTEMA NORMATIVO: Órgãos Supervisores

1. Banco Central do Brasil – BACEN


2. Comissão de Valores Mobiliários – CVM
3. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP (não consta no edital)
4. Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC (não consta no edital)

BANCO CENTRAL DO BRASIL – BACEN


•• Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda;
•• Diretoria colegiada composta de 8 membros (Presidente + 7 Diretores), todos nomeados
pelo Presidente da República. Sujeito à aprovação no Senado;

ATENÇÃO!
Atualmente, o Bacen possui 9 diretorias e
apenas 8 diretores, isso porque o Diretor
Luiz Awazu Pereira da Silva ocupa o cargo
de duas diretorias (Direx e Dinor).

•• Principal órgão executivo do sistema financeiro. Faz cumprir todas as determinações do


CMN;
•• É por meio do BC que o Governo intervém diretamente no sistema financeiro.

www.acasadoconcurseiro.com.br 427
Objetivos:
I – zelar pela adequada liquidez da economia;
II – manter as reservas internacionais em nível adequado;
III – estimular a formação de poupança;
IV – zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro.

Principais Atribuições:
I – emitir papel-moeda e moeda metálica;
II – executar os serviços do meio circulante;
III – receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias;
IV – realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;
V – regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;
VI – efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;
VII – exercer o controle de crédito;
VIII – exercer a fiscalização das instituições financeiras;
IX – autorizar o funcionamento das instituições financeiras;
X – estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições
financeiras;
XI – vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e
XII – controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.

Sua sede fica em Brasília, capital do País, e tem representações nas capitais dos Estados do Rio
Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e
Pará.

Importante
•• O Banco Central do Brasil não pode mais emitir títulos públicos
por conta própria desde 2002 (Os títulos emitidos anterior a essa
data, são liquidados e custodiados no SELIC). Compete apenas
ao Tesouro Nacional a emissão de Títulos Públicos Federais,
porém ele compra e vende os T.P.F para executar a sua política
monetária.
•• Quando se tratar de Instituição Financeira estrangeira, a
autorização para funcionamento da mesma, dar-se por meio de
Decreto do Poder Executivo e não autorização do BACEN. (Artigo
18, Lei 4.595)

428 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

Comentário
Tente memorizar as palavras chaves como: formular,
regular, administrar, emitir, receber, autorizar, fiscalizar,
controlar e exercer. Lembre-se de que o BACEN é quem
faz cumprir todas as determinações do CMN.

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM


•• Entidade autárquica, vinculada ao governo através do Ministério da Fazenda.
•• Administrada por 1 Presidente e 4 Diretores, nomeados pelo Presidente da República;
•• Órgão normativo voltado para o desenvolvimento do mercado de títulos e valores
mobiliários;
•• Títulos e Valores Mobiliários: ações, debêntures, bônus de subscrição, e opções de compra
e venda de mercadorias.

OBJETIVOS DA CVM:
•• Estimular investimentos no mercado acionário;
•• Assegurar o funcionamento das Bolsas de Valores;
•• Proteger os titulares contra a emissão fraudulenta, manipulação de preços e outros atos
ilegais;
•• Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação dos títulos emitidos pelas
sociedades anônimas de capital aberto;
•• Fortalecer o Mercado de Ações.

CABEM À CVM DISCIPLINAR AS SEGUINTES MATÉRIAS:


•• Registro de companhias abertas;
•• Registro de distribuições de valores mobiliários;
•• Credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras de valores
mobiliários;
•• Organização, funcionamento e operações das bolsas de valores e de mercadorias e de
futuros;
•• Negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;
•• Suspensão ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizações;
•• Suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado valor mobiliário ou
decretar recesso de bolsa de valores;
•• A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos
integrantes do mercado;
•• A Lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente
cometidas no mercado;
•• O Colegiado tem poderes para julgar e punir o faltoso, que vão desde a simples advertência
até a inabilitação para o exercício de atividades no mercado.

www.acasadoconcurseiro.com.br 429
Comentário
A CVM é o BACEN do mercado mobiliário (ações,
debêntures, fundos de investimento entre outros)

RELAÇÃO CVM, BACEN E CLIENTES

Dicas do Professor

Muitas questões de prova cobram dos alunos competência de cada uma das
autoridades monetárias. O problema é que às vezes é muito confuso e no final
não sabemos quem autoriza emissão de papel moeda, quem fiscaliza fundos de
investimento e etc.
Para ajudar na resolução destas questões, procure as palavras chaves de cada
assunto abaixo. Com isso irmos facilitar nosso estudo.

PALAVRAS CHAVES
CVM: Valores Mobiliários, Fundos de Investimento, Ações, Mercado de Capitais, Bolsas de
Valores, Derivativos, Debêntures e Nota Promissórias (commercial paper).
BACEN: Executar, Fiscalizar, Punir, Administrar, Emitir (apenas papel moeda), Realizar, Receber.
CMN: Fixar diretrizes, Zelar, Regulamentar, Determinar, Autorizar (emissão papel moeda),
Disciplinar, Estabelecer, Limitar.

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Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

Tome cuidado com as exceções, exemplo:

www.acasadoconcurseiro.com.br 431
COPOM

•• Junho de 1999 o Brasil passou a adotar as “Metas de Inflação” (definida pelo C.M.N)
•• Índice utilizado na meta: IPCA
•• É composto atualmente é diretoria colegiada do BACEN
•• É o Copom quem define a taxa de juros “Selic – Meta” e também a existência ou não do
Viés.
•• Uma vez definido o viés, compete ao presidente do BACEN a tarefa de executar
•• Reunião em dois dias (terças e quartas), Sendo o primeiro dia reservado para apresentação
de dados e discussões e no segundo dia acontece à votação e definição da taxa de juros.
•• Calendário de reuniões (8 vezes ao ano) divulgado em até o fim de Outubro, podendo
reunir-se extraordinariamente, desde que convocado pelo Presidente do Banco Central.
•• Divulgação da ATA de reunião em 6 dias úteis em português e 7 em Inglês;
As decisões emanadas do Copom devem ser publicadas por meio de Comunicado do Diretor
de Política Monetária, divulgado na data da segunda sessão da reunião ordinária, após o
fechamento dos mercados e identificando o voto de cada um dos membros
A taxa Selic é a taxa de juros média que incide sobre os financiamentos diários com prazo de
um dia útil (overnight).
O COPOM estabelece a meta para a taxa Selic, e é função da mesa de operações do mercado
aberto do BACEN manter a taxa Selic diária próxima a meta
Taxa Selic: “custo primário do dinheiro” e “taxa básica de juros da economia”
Caso a Inflação (medida pelo IPCA) ultrapasse a meta estipulada pelo C.M.N (somado o intervalo
de tolerância), o Presidente do Banco Central deve explicar os motivos do não cumprimento da
meta através de uma Carta Aberta ao Ministro da Fazenda;

432 www.acasadoconcurseiro.com.br
Questões

1. (9176) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC instrumentos das políticas monetária e


| BANCO DO BRASIL | 2011. ASSUNTOS: cambial.
COPOM | SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL d) fornecer crédito a pequenas, médias e
grandes empresas do país, e fomentar
O Comitê de Política Monetária (COPOM) o crescimento da economia interna a
a) divulga semanalmente a taxa de juros fim de gerar um equilíbrio nas contas
de curto prazo verificada no mercado públicas, na balança comercial e,
financeiro. consequentemente, na política cambial.
b) tem como objetivo cumprir as e) secretariar e assessorar o Sistema
metas para a inflação definidas pela Financeiro Nacional, organizando as
Presidência da República. sessões deliberativas de crédito e
c) é composto pelos membros da Diretoria mantendo seu arquivo histórico.
Colegiada do Banco Central do Brasil.
d) tem suas decisões homologadas pelo 3. (19407) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
ministro da Fazenda. IDECAN | BANESTES | 2012
e) discute e determina a atuação do Banco ASSUNTOS: COPOM | POLÍTICA MONETÁRIA
Central do Brasil no mercado de câmbio. | SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
2. (9275) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | Em relação à política monetária, todas as
CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2012 afirmativas estão corretas, EXCETO:
ASSUNTOS: CONSELHO MONETÁRIO a) No Sistema de Metas de Inflação
NACIONAL | ÓRGÃOS NORMATIVOS DO SFN implantado no Brasil em 1999, o CMN
| SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL estabelece a meta de inflação com
intervalo de tolerância de mais ou
O Sistema Financeiro Nacional é formado menos dois pontos percentuais.
por um conjunto de instituições voltadas b) O COPOM é responsável pela definição
para a gestão da política monetária do da meta SELIC e seu eventual viés.
Governo Federal, cujo órgão deliberativo c) Divulgar o Relatório de Inflação
máximo é o Conselho Monetário Nacional. trimestralmente é uma das atribuições
As funções do Conselho Monetário Nacional do COPOM.
são d) O BACEN define as diretrizes e normas
da política monetária, cuja execução
a) assessorar o Ministério da Fazenda fica a cargo do CMN.
na criação de políticas orçamentárias e) O CMN é responsável pela definição
de longo prazo e verificar os níveis de da Meta de Inflação e o Banco Central
moedas estrangeiras em circulação no é responsável pela definição da Meta
país. SELIC.
b) definir a estratégia da Casa da Moeda,
estabelecer o equilíbrio das contas 4. (18291) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
públicas e fiscalizar as entidades CESGRANRIO | BANCO DA AMAZÔNIA |
políticas. 2013
c) estabelecer as diretrizes gerais das
políticas monetária, cambial e creditícia; ASSUNTOS: ÓRGÃOS NORMATIVOS DO
regular as condições de constituição, SFN | ÓRGÃOS OPERACIONAIS DO SFN |
funcionamento e fiscalização das ÓRGÃOS SUPERVISORES DO SFN | SISTEMA
instituições financeiras e disciplinar os FINANCEIRO NACIONAL

www.acasadoconcurseiro.com.br 433
O Sistema Financeiro Nacional, em todas 6. (18292) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
as partes que o compõem, foi estruturado CESGRANRIO | BANCO DA AMAZÔNIA |
de forma a promover o desenvolvimento 2013
equilibrado do país e a servir aos interesses ASSUNTOS: BANCO CENTRAL DO BRASIL |
da coletividade. Em relação à sua ÓRGÃOS SUPERVISORES DO SFN | SISTEMA
composição, o Sistema Financeiro Nacional FINANCEIRO NACIONAL
pode ser divido em:
As instituições que compõem o Sistema
a) organizações governamentais, Financeiro Nacional exercem suas atividades
instituições públicas e instituições de modo que todo sistema funcione
financeiras. adequadamente. O principal executor
b) instituições financeiras, instituições das orientações do Conselho Monetário
filantrópicas e entidades operadoras. Nacional e responsável por garantir o poder
c) órgãos normativos, entidades de compra da moeda nacional é:
supervisoras e operadores.
d) instituições públicas, organizações não a) a Superintendência Nacional de Seguros
governamentais e instituições privadas. Privados – SUSEP
e) órgãos fiscalizadores, entidades b) o Banco Central do Brasil
supervisoras e organizações c) a Bolsa de Valores
governamentais. d) o Conselho Nacional de Seguros
Privados
5. (9266) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC e) a Caixa Econômica
| BANCO DO BRASIL | 2010
7. (9430) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
ASSUNTOS: COPOM | POLÍTICA MONETÁRIA CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2010
| SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
ASSUNTOS: CONSELHO MONETÁRIO
O Comitê de Política Monetária ? COPOM NACIONAL | ÓRGÃOS NORMATIVOS DO SFN
tem como objetivo: | SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
a) Promover debates acerca da política O Sistema Financeiro Nacional (SFN)
monetária até que se alcance consenso é constituído por todas as instituições
sobre a taxa de juros de curto prazo a financeiras públicas ou privadas existentes
ser divulgada em ata. no país e seu órgão normativo máximo é
b) Implementar a política monetária e o(a)
definir a meta da Taxa SELIC e seu
eventual viés. a) Ministério da Fazenda.
c) Reunir periodicamente os ministros da b) Conselho Monetário Nacional.
Fazenda e do Planejamento, Orçamento c) Banco Nacional de Desenvolvimento
e Gestão e o presidente do Banco Econômico e Social.
Central do Brasil. d) Banco Central do Brasil.
d) Coletar as projeções das instituições e) Caixa Econômica Federal.
financeiras para a taxa de inflação.
e) Divulgar mensalmente as taxas de juros 8. (9186) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
de curto e longo prazos praticadas no CESGRANRIO | BNDES | 2008.
mercado financeiro. ASSUNTOS: BANCO CENTRAL DO BRASIL |
ÓRGÃOS NORMATIVOS DO SFN | SISTEMA
FINANCEIRO NACIONAL
De acordo com a Lei nº 4.595/64, as
instituições financeiras nacionais somente

434 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

poderão funcionar no Brasil mediante e) Banco Nacional do Desenvolvimento


prévia autorização de(o) Econômico e Social (BNDES)
a) Lei específica.
b) Decreto Legislativo. 11. (9382) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
c) Senado Federal. | CESPE | CEF | 2010. ASSUNTOS:
d) Banco Central do Brasil. CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL |
e) Banco Nacional do Desenvolvimento ÓRGÃOS NORMATIVOS DO SFN | SISTEMA
Econômico e Social. FINANCEIRO NACIONAL.
O CMN possui diversas competências.
9. (19438) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | Segundo diretrizes estabelecidas pelo
CESGRANRIO | BACEN | 2010. presidente da República, é competência do
ASSUNTOS: CONSELHO MONETÁRIO CMN
NACIONAL | ÓRGÃOS NORMATIVOS DO SFN a) baixar normas que regulem as
| SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL operações internacionais, inclusive
O Conselho Monetário Nacional é a swaps, fixando limites, taxas, prazos e
entidade superior do sistema financeiro outras condições.
nacional, NÃO sendo de sua competência: b) aprovar o regimento interno e as contas
do Conselho Federal de Contabilidade
a) estabelecer a meta de inflação. e decidir sobre seu orçamento e sobre
b) zelar pela liquidez e pela solvência das seus sistemas de contabilidade.
instituições financeiras. c) colaborar com a Câmara dos Deputados
c) regular o valor externo da moeda e o na instrução dos processos de
equilíbrio do balanço de pagamentos. empréstimos externos dos estados, do
d) regular o valor interno da moeda, Distrito Federal e dos municípios.
prevenindo e corrigindo surtos d) determinar a porcentagem mínima dos
inflacionários ou deflacionários. recursos que as instituições financeiras
e) fixar o valor do superávit primário do poderão emprestar a um mesmo cliente
orçamento público. ou grupo de empresas.
e) expedir normas gerais de contabilidade
10. (9267) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | e estatística a serem observadas pelas
CESGRANRIO | CEF | 2012. ASSUNTOS: instituições financeiras.
BANCO CENTRAL DO BRASIL | ÓRGÃOS
NORMATIVOS DO SFN | SISTEMA 12. (19439) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
FINANCEIRO NACIONAL CESGRANRIO | BACEN | 2010. ASSUNTOS:
O Sistema Financeiro Nacional é composto BANCO CENTRAL DO BRASIL | ÓRGÃOS
por diversas entidades, dentre as quais SUPERVISORES DO SFN | SISTEMA
os órgãos normativos, os operadores e as FINANCEIRO NACIONAL
entidades supervisoras. O Banco Central do Brasil é o órgão
A entidade responsável pela fiscalização das executivo central do sistema financeiro e
instituições financeiras e pela autorização suas competências incluem:
do seu funcionamento é o
a) aprovar o orçamento do setor público
a) Banco Central do Brasil brasileiro.
b) Conselho Monetário Nacional b) aprovar e garantir todos os empréstimos
c) Fundo Monetário Internacional do sistema bancário.
d) Conselho Nacional de Seguros Privados c) administrar o serviço de compensação
de cheques e de outros papéis.

www.acasadoconcurseiro.com.br 435
d) organizar o funcionamento das Bolsas d) normatização e controle do mercado de
de Valores do país. valores mobiliários.
e) autorizar o funcionamento, e) manutenção da política monetária.
estabelecendo a dinâmica operacional
de todas as instituições financeiras do 14. (19372) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
país. AOCP | CEF | 2010
ASSUNTOS: COMISSÃO DE VALORES
13. (9429) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | MOBILIÁRIOS | SISTEMA FINANCEIRO
CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2010 NACIONAL
ASSUNTOS: COMISSÃO DE VALORES Assinale a alternativa INCORRETA. De acordo
MOBILIÁRIOS | MERCADO DE CAPITAIS | com a Lei Federal 6385/76, que dispõe sobre
ÓRGÃOS NORMATIVOS DO SFN | SISTEMA o mercado de valores mobiliários, serão
FINANCEIRO NACIONAL disciplinadas e fiscalizadas as seguintes
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) atividades:
é uma autarquia ligada ao Poder Executivo a) a emissão e distribuição de valores
que atua sob a direção do Conselho mobiliários no mercado.
Monetário Nacional e tem por finalidade b) a negociação e intermediação no
básica mercado imobiliário.
a) captação de recursos no mercado c) a organização, o funcionamento e as
internacional. operações das bolsas de valores.
b) compra e venda de ações no mercado d) a administração de carteiras e a custódia
da Bolsa de Valores. de valores mobiliários.
c) fiscalização das empresas de capital e) os serviços de consultor e analista de
fechado. valores mobiliários.

Para ver a explicação do professor sobre as questões, acesse o link a seguir ou baixe
um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código.

http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=87788

Gabarito: 1. (9176) C 2. (9275) C 3. (19407) D 4. (18291) C 5. (9266) B 6. (18292) B 7. (9430) B 8. (9186) D
9. (19438) E 10. (9267) A 11. (9382) E 12. (19439) E 13. (9429) D 14. (19372) B

436 www.acasadoconcurseiro.com.br
Módulo 2

PRODUTOS BANCÁRIOS

Abaixo temos alguns exemplos de produtos e serviços oferecidos pelos principais bancos. O
objetivo é distinguir operações passivas (geram uma dívida para a instituição financeira),
operações ativas (geram futuras receitas para a instituição) e prestação de serviços.

Obs.: Note que o cartão de crédito é um tipo de serviço oferecido pelos bancos, mas que pode
se tornar um crédito rotativo. Depende se o cliente está ou não efetuando o pagamento total
de sua fatura.

www.acasadoconcurseiro.com.br 437
OPERAÇÕES PASSIVAS BANCÁRIAS

As operações passivas bancárias são os meios que a instituição financeira tem de captar
recursos próprio junto ao público.
As principais contas são:
•• Depósito à vista: Conta Corrente
•• Depósito a Prazo: CDB e RDB
•• Poupança

DEPÓSITO À VISTA (CONTA CORRENTE)


•• É a principal atividade dos bancos comerciais. Também conhecida como captação a custo
ZERO. É o produto básico da relação cliente x banco.
•• Em função dos custos envolvidos na manutenção das contas, os bancos podem exigir dos
clientes saldo médio ou cobrar tarifa de manutenção.
•• Exemplo de Formas de Movimentação: Depósitos (dinheiro ou cheque); Cheques;
Transferências Bancárias; Cartões magnéticos; Ordens de Pagamento; DOC’s e TED’s;
Débitos Programados.

Importante
Podem captar depósito à vista
somente as INSTITUIÇÕES
MONETÁRIAS: Bancos Comerciais,
Bancos Cooperativos, Cooperativas
de Crédito, Bancos Múltiplo com
Carteira Comercial e a Caixa
Econômica Federal.

Comentário
Lembre-se do alto volume exigido como
depósito compulsório referente aos
valores aplicados em depósito à vista (hoje
de aproximadamente 42%). Essa exigência
objetiva diminuir o poder de criação de
moedas pelos bancos.

438 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

DEPÓSITO A PRAZO (CDB E RDB)


O CDB É um título privado de renda fixa para a captação de recursos de investidores pessoas
físicas ou jurídicas, por parte dos bancos.
O CDB pode ser emitido por bancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos,
com pelo menos uma destas carteiras descritas.
Já o RDB além de ser emitido por bancos, também pode ser utilizado como meio de captação
das cooperativas de crédito e as financeiras (SCFI).

Rentabilidade
•• Pré-Fixada
•• Pós-Fixada (Flutuante)

Prazos mínimos e indexadores:


•• 1 dia: CDB’s pré-fixados ou com taxa flutuante (taxa DI e taxa Selic)
•• 1 mês: indexados a TR ou TJLP
•• 2 meses: indexado a TBF.
•• 1 ano: indexado a índice de preços (IGPM e IPCA).

Liquidez:
O CDB pode ser negociado no mercado secundário. O CDB também pode ser resgatado antes
do prazo final caso o banco emissor concorde em resgatá-lo. No caso de resgate antes do prazo
final, devem ser respeitados os prazos mínimos.

Garantia:
Coberto pelo FGC até o limite de R$ 250.000,00
Os CDB’s não podem ser indexados à variação cambial. Para atrelar à rentabilidade de um CDB
a variação cambial é necessário fazer um swap.

DIFERENÇA ENTRE CDB E RDB

www.acasadoconcurseiro.com.br 439
POUPANÇA
•• É a aplicação mais popular;
•• Possui total liquidez, porém com perda de rentabilidade. Remunera sobre o menor saldo
do período.

Rentabilidade:

Aplicações realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês, terão como data de aniversário o dia 01
do mês subsequente.
Aplicação em cadernetas de poupança realizada através de depósito em cheque tem como data
de aniversário o dia do DEPÓSITO e não o dia da compensação do mesmo.
Podem captar através de poupança somente as Instituições Financeiras que fazem parte do
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE)
1. Caixa Econômica Federal – CEF
2. Sociedade de Crédito Imobiliário – SCI
3. Associações de Poupança e Empréstimos – APE
4. Bancos Múltiplos com carteira de SCI.
OBS: As Companhias Hipotecárias não podem captar através de Poupança.
Garantias: Aplicações em cadernetas de poupança estão cobertas pelo Fundo Garantidor de
Crédito – FGC até o limite vigente que atualmente é de R$ 250.000,00. Poupanças da CEF são
100% cobertas pelo governo federal.
•• Algumas operações realizadas em uma conta poupança PODEM gerar cobrança de tarifa,
tais como: Mais de 2 saques mensais, fornecimento de cartão magnético adicional, entre
outras.

440 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

OPERAÇÕES ATIVAS BANCÁRIAS

As operações ativas bancárias são os meios que a instituição financeira utiliza para fornecer
crédito e financiamento ao mercado.
As únicas operações ativas que constam no edital são:
•• Crédito Direto ao Consumidor – CDC
•• Empréstimos Rotativos: Cartões de Crédito
•• Crédito Rural

CRÉDITO ROTATIVO
•• Os contratos de abertura de crédito rotativo são linhas de crédito abertas com um
determinado limite e que a empresa utiliza à medida de suas necessidades, ou mediante
apresentação de garantias em duplicatas. Os encargos (juros e IOF) são cobrados de acordo
com a utilização dos recursos, da mesma forma que nas contas garantidas.
•• O principal da dívida pode ser “rolado” e até mesmo os juros poderão ser pagos com o
próprio limite disponibilizado
Exemplos: Cheque especial, cartão de crédito e conta garantida

DINHEIRO DE PLÁSTICO
Representam uma série de alternativas ao papel-moeda, cujos objetivos são facilitar o dia-a-
dia e incentivar o consumo.

Cartões Magnéticos:
•• Utilizados para saques em terminais de auto-atendimento;
•• Possuem a vantagem de eliminar a necessidade de ida do cliente a uma agência bancária;
•• Não representam estímulo ao consumo;
•• Podem ser utilizados como moeda em estabelecimentos que possuem POS;
•• São utilizados para outros serviços, como obtenção de extratos, saldos, aplicações e
resgates em fundos de investimento ou poupança.

Comentário
Apesar dos cartões estarem substituindo os
cheques, ele continua não tendo o seu curso
forçado pelo banco central, ficando assim
opcional a sua aceitação pelo mercado.

www.acasadoconcurseiro.com.br 441
CARTÕES DE CRÉDITO
As atividades de emissão de cartão de crédito exercidas por instituições financeiras estão
sujeitas à regulamentação baixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco
Central do Brasil, nos termos dos artigos 4º e 10 da Lei 4.595, de 1964. Todavia, nos casos em
que a emissão do cartão de crédito não tem a participação de instituição financeira, não se
aplica a regulamentação do CMN e do Banco Central
Vendedor:
•• forte indutor do consumo;
•• Rebate no preço das vendas (tarifas e prazo).
Comprador:
•• Enquadramento das necessidades de consumo às disponibilidades de caixa;
•• Ganhos sobre a inflação;
•• Forte indutor do consumo.
Tipos:
•• Quanto ao usuário: pessoa física ou empresarial
•• Quanto à utilização: nacional ou internacional.
IMPORTANTE (CIRCULAR 3.512 NOV/2010): O valor mínimo da fatura de cartão de crédito a
ser pago mensalmente não pode ser inferior ao correspondente à aplicação, sobre o saldo total
da fatura, dos seguintes percentuais:
I – 15%, a partir de 1º de junho de 2011;
Comentário: O maior ganho das instituições financeiras e das administradoras de cartão de
crédito se dá no momento em que o cliente opta em não pagar o total de sua fatura no mês
correspondente, parcelando assim a sua dívida a uma taxa de juros geralmente elevada.
Os bancos só podem cobrar cinco tarifas referentes à prestação de serviços de cartão de
crédito:
1. Anuidade
2. emissão de segunda via do cartão
3. tarifa para uso na função saque
4. tarifa para uso do cartão no pagamento de contas
5. tarifa no pedido de avaliação emergencial do limite de crédito.
O contrato de cartão de crédito pode ser cancelado a qualquer momento. No entanto, é
importante salientar que o cancelamento do contrato de cartão de crédito não quita ou
extingue dívidas pendentes. Assim, deve ser buscado entendimento com o emissor do cartão
sobre a melhor forma de liquidação da dívida.

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Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

CARTÃO DE CRÉDITO BÁSICO (CMN 3.919 DE 25/11/2010)

É o cartão de crédito exclusivo para o pagamento de compras, contas ou serviços. O preço da


anuidade para sua utilização deve ser o menor preço cobrado pela emissora entre todos os
cartões por ela oferecidos.
Modalidades: Nacional e Internacional
Não pode ser associado a programas de benefícios e/ou recompensas.

CARTÃO DE CRÉDITO BNDES


O Cartão BNDES é um produto que, baseado no conceito de cartão de crédito, visa financiar os
investimentos das micro, pequenas e médias empresas.
Podem obter o Cartão BNDES as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 90 milhões,
sediadas no País, que exerçam atividade econômica compatíveis com as Políticas Operacionais
e de Crédito do BNDES e que estejam em dia com o INSS, FGTS, RAIS e tributos federais.
O portador do Cartão BNDES efetuará sua compra, exclusivamente no âmbito do Portal de
Operações do BNDES (www.cartaobndes.gov.br), procurando os produtos que lhe interessam
no Catálogo de Produtos expostos e seguindo os passos indicados para a compra.

BANCOS QUE PODEM EMITIR:


1. Bradesco
2. Banco do Brasil
3. Caixa Econômica Federal
4. Banrisul
5. Itaú
6. BRDE
7. SICOOB

BANDEIRAS :VISA, MASTERCARD, ELO e CABAL.


Principais características:
•• Limite de crédito de até R$ 1 milhão por cartão, por banco emissor
•• Prazo de parcelamento de 3 a 48 meses
•• Taxa de juros pré-fixada (informada na página inicial do Portal).
•• Não incide IOF
Obs.: Uma empresa pode obter um Cartão BNDES por banco emissor, podendo ter até 7 cartões
e somar seus limites numa única transação.

www.acasadoconcurseiro.com.br 443
CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR (CDC)
•• Financiamento concedido por uma financeira a seus clientes, para a aquisição de bens ou
serviços, ou ainda, sem propósitos específicos.
•• Muito utilizado na compra de veículos, móveis e eletrodomésticos. Sempre que possível, o
bem adquirido com o financiamento fica vinculado em garantia à operação
Definição: CDC ou Crédito Direto ao Consumidor – São operações de crédito concedidas pelos
Bancos, ou pelas chamadas Financeiras, a pessoas físicas ou jurídicas, destinadas a empréstimos
sem direcionamento ou financiamentos de bens ou serviços.
Condições: É necessário ter uma conta corrente em um banco, como o Banco do Brasil, por
exemplo, com cadastro atualizado, sem restrições e limite de crédito aprovado.
Contratação: Depois de definido o limite, você pode acessar qualquer um dos Terminais de
Autoatendimento, internet, agências bancárias ou diretamente nos terminais POS das lojas,
dependendo da linha a ser utilizada.
Imposto: Gera cobrança de IOF.

CRÉDITO RURAL
Quem pode se utilizar do crédito rural?
I – produtor rural (pessoa física ou jurídica);
II – cooperativa de produtores rurais; e
III – pessoa física ou jurídica que, mesmo não sendo produtor rural, se dedique a uma das
seguintes atividades:
a) pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas ou certificadas;
b) pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e embriões;
c) prestação de serviços mecanizados de natureza agropecuária, em imóveis rurais, inclusive
para a proteção do solo;
d) prestação de serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais;
e) medição de lavouras;
f) atividades florestais.

ATENÇÃO!
Profissionais que se dedicam a exploração de pesca e
aquicultura, com fins comerciais não são mais beneficiados
pelas linhas empréstimos de crédito rural.

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Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

Atividades financiadas pelo crédito rural:


I – custeio das despesas normais de cada ciclo produtivo;
II – investimento em bens ou serviços cujo aproveitamento se estenda por vários ciclos
produtivos;
III – comercialização da produção.
Para concessão do crédito rural, é necessário que o tomador apresente orçamento, plano ou
projeto, exceto em operações de desconto de Nota Promissória Rural ou de Duplicata Rural
Garantias aceitas:
a) penhor agrícola, pecuário, mercantil, florestal ou cédula;
b) alienação fiduciária;
c) hipoteca comum ou cédula;
d) aval ou fiança;
e) seguro rural ou ao amparo do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro);
f) proteção de preço futuro da commodity agropecuária, inclusive por meio de penhor de
direitos, contratual ou cedular;
g) outras que o Conselho Monetário Nacional admitir.

Importante

Alíquota de IOF para


operações de crédito rural
é de zero. O IOF cobrado
em algumas operações é o
IOF adicional.

No caso de operação de comercialização, na modalidade de desconto de nota promissória


rural ou duplicata rural, a alíquota zero é aplicável somente quando o título for emitido em
decorrência de venda de produção própria.

OUTROS SERVIÇOS E PRODUTOS BANCÁRIOS

Além de captarem recursos e emprestarem, os bancos oferecem uma série de outros produtos
e prestações de serviços complementares com parceria com outras instituições financeiras
ou até mesmo instituições próprias que fazem parte do mesmo conglomerado financeiro.
Destacamos as principais delas abaixo:
1. Seguros
2. Títulos de Capitalização
3. Previdência complementar Aberta
4. Previdência complementar Fechada (restrito a somente seus funcionários)

www.acasadoconcurseiro.com.br 445
GLOSSÁRIO PREVIDÊNCIA – SEGUROS

Apólice: é o documento legal que formaliza a aceitação, pelo HSBC Vida e Previdência, da
cobertura proposta por você.
Aporte: são as contribuições esporádicas que você realiza para o seu plano de Previdência, que
irão compor o mesmo fundo resultante das contribuições mensais. O aporte também pode ser
único, no início da contratação
Assistido: você será um assistido, quando estiver recebendo o seu benefício de renda. Base
de cálculo de performance financeira: é a diferença, ao final do último dia útil do mês, entre
a parcela do patrimônio líquido do FIE correspondente à Provisão Matemática de Benefícios
Concedidos e o valor da remuneração pela gestão financeira acumulado do mês.
Beneficiário: são as pessoas que você escolhe para receber os benefícios de morte no caso do
seu falecimento ou você mesmo, em evento de invalidez total e permanente ou no momento
do recebimento da aposentadoria.
Benefício de Renda: é o pagamento da aposentaria feito à você no valor e data definidos na
contratação ou alterados durante o período de diferimento.
Carência: prazo que o fundo fica reservado e não pode ser resgatado.
Contribuição: valor correspondente a cada um dos aportes (esporádicos ou contribuições
mensais) destinados ao custeio da cobertura contratada. Nos planos VGBL, a contribuição
recebe o nome de Prêmio Mensal.
Encargo de Saída: valor cobrado sobre os valores resgatados ou portados.
Fundo Acumulado: Reserva acumulada, de acordo com as contribuições efetuadas.
Indenização: Pagamento a ser efetuado ao participante por ocasião de sua sobrevivência ao
período de diferimento.
Instituidora: é a pessoa jurídica que propõe a contratação de plano coletivo, definindo as
normas e participando das contribuições.
Participante: Pessoa física que contrata o plano.
PGBL: Plano Gerador de Benefício Livre. Ideal para quem opta por fazer a declaração de ajuste
do Imposto de Renda completa, pois pode ser deduzido no limite de 12% da renda bruta anual.
Portabilidade: Instituto que, durante o período de diferimento, permite a movimentação de
recursos da provisão matemática de benefícios a conceder.
Prazo de carência: Período em que não serão aceitos pedidos de resgate ou de portabilidade.
Prêmio Mensal: Valor correspondente a cada um dos aportes destinados aos planos VGBL ao
custeio da cobertura contratada.
Previdência Complementar: Previdência Complementar significa você pensar no seu futuro,
garantindo o conforto de uma aposentadoria tranquila para você e sua família, ou ainda,
a realização daquele sonho antigo, como a abertura de um negócio próprio, ou a certeza da
educação dos seus filhos.

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Proponente: Pessoa física interessada em contratar o plano.


Renda: Série de pagamentos periódicos a que tem direito o assistido (ou assistidos). Tipos
de Renda que podem ser escolhidos: Renda vitalícia Renda vitalícia com prazo mínimo
Renda vitalícia reversível ao beneficiário indicado Renda vitalícia reversível ao cônjuge e com
continuidade aos menores Renda temporária.
Resgate: Instituto que, durante o período de diferimento, permite o resgate dos recursos da
Provisão Matemática de Benefícios a Conceder.
Taxa de administração: É a taxa paga à Administradora dos Planos de Previdência para
administrar os fundos provenientes das aplicações feitas em um plano de Previdência.
Taxa de carregamento: Valor resultante da aplicação de percentual sobre o valor das
contribuições pagas, destinadas a atender às despesas administrativas, de corretagem e de
colocação do plano.
Tributação regressiva progressiva: Formas de tributação que poderão ser escolhidas para o
plano de Previdência contratado. Saiba Mais.
VGBL: Vida Gerador de Benefício Livre. Plano de previdência mais indicado para quem faz a
declaração simplificada do Imposto de Renda e quer diversificar seus investimentos ou para
quem deseja aplicar mais de 12% de sua renda bruta em Previdência.

SEGUROS
Instrumentos do contrato de seguros:
•• Proposta: registro da intenção do futuro segurado.
•• Apólice: proposta formalmente aceita pela seguradora.
•• Endosso: alteração na apólice, durante a vigência do contrato. É necessária a
concordância das duas partes.
Elementos dos contratos de seguro:
•• Prêmio: prestação paga periodicamente pelo segurado;
•• Sinistro: perda de um bem (ou de uma vida), motivados por um dos riscos cobertos na
apólice;
•• Indenização: importância que o segurado recebe em caso de sinistro;
•• Franquia: valor do prejuízo que fica a cargo do segurado.
É proibido a realização de mais de um seguro cobrindo o mesmo objeto ou interesse, salvo nos
casos de seguros de pessoas.
As operações de Seguro Rural gozam de isenção tributária irrestrita, de quaisquer impostos ou
tributos federais.
Comentário: Estude bastante estes termos apresentados, não confunda o Prêmio (valor pago
pelo segurado) com a Indenização (Valor pago pela seguradora para o segurado em caso de
sinistro)

www.acasadoconcurseiro.com.br 447
­­­­­­­­­ TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO
Poupança de longo prazo atrelada a um jogo.
Novidade: Seus rendimentos são de, no mínimo, 0,35% ao mês (Circular SUSEP 459). Exceções
são os planos contratados nas modalidades Popular e Incentivo.
Os títulos são estruturados, quanto a sua forma de pagamento, em PM, PP e PU.
•• PM = É um título que prevê um pagamento a cada mês de vigência do título.
•• PP = É um título em que não há correspondência entre o número de pagamentos e o
número de meses de vigência do título.
•• PU = É um título em que o pagamento é único (realizado uma única vez), tendo sua vigência
estipulada na proposta.

Divisão do Prêmio:
•• Provisão para sorteio
•• Taxa de Carregamento
•• Provisão matemática
Nos títulos com vigência igual a 12 meses, os pagamentos são obrigatoriamente fixos. Já nos
títulos com vigência superior, é facultada a atualização dos pagamentos, a cada período de 12
meses, por aplicação de um índice oficial estabelecido no próprio título.
Carência: prazo em que o investidor não poderá solicitar o resgate. Pode variar de 01 a 02 anos,
dependendo do plano.
Resgate Antecipado: o investidor irá receber um percentual de sua reserva matemática.
Comentário: É uma aplicação financeira atrelada a um jogo, onde o cliente vai ter um deságio
caso queira disponibilizar a sua aplicação antes do prazo estipulado pela Sociedade de
Capitalização.
O BB comercializa duas modalidades de títulos da Brasilcap: de pagamento único e de
pagamento mensal. Conheça nossos produtos

PREVIDÊNCIA PRIVADA
Previdência privada (ou previdência complementar) é uma forma de acumulação de recursos
durante a época que a pessoa está trabalhando que visa complementar o benefício pago pela
Previdência Social (INSS) e evitar que a pessoa sofra uma queda drástica em seu padrão de vida
devido à redução de sua renda na aposentadoria.
Qualquer pessoa que receba mais do que o benefício máximo pago pelo INSS deve se preocupar
em formar uma poupança, seja através da previdência privada ou de recursos administrados
por conta própria.
De acordo com a sua disponibilidade financeira você faz contribuições periódicas para o plano,
acumulando um capital que receberá rendimentos e, quando decidir se aposentar, passa a
receber uma renda mensal ou realiza o resgate total dos recursos acumulados.

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Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

A previdência privada também pode ser utilizada para o planejamento sucessório, uma vez que
não é necessário inventário para ser recebida a reserva, desde que os beneficiário(s) estejam
especificados no plano. Caso contrário a reserva será paga aos herdeiros legais.

PREVIDÊNCIA: TAXAS
Taxa de administração: é aquela paga ao administrador do fundo para ele cuidar do seu
dinheiro. A taxa de administração que o investidor paga permite ao fundo remunerar o
administrador/gestor da Carteira e da estrutura profissional voltada para a gestão do portfólio
do fundo. Ela é anual e incide diariamente sobre o saldo do seu plano, sendo cobrada sobre o
patrimônio liquido do fundo.
Taxa de carregamento: é utilizada para custear as despesas de corretagem, colocação e
administração do plano de previdência. Poderá ser cobrada sobre o valor de cada contribuição,
no momento do resgate e/ou da transferência, dependendo do plano contratado.

PREVIDÊNCIA: TIPOS DE PLANOS / BENEFÍCIOS


Os planos previdenciários podem ser contratados de forma individual ou coletiva (averbados
ou instituídos); e podem oferecer, juntos ou separadamente, os seguintes tipos básicos de
benefício:
RENDA POR SOBREVIVÊNCIA: renda a ser paga ao participante do plano que sobreviver ao
prazo de deferimento contratado, geralmente denominada de aposentadoria.
RENDA POR INVALIDEZ: renda a ser paga ao participante, em decorrência de sua invalidez total
e permanente ocorrida durante o período de cobertura e depois de cumprido o período de
carência estabelecido no Plano.
PENSÃO POR MORTE: renda a ser paga ao(s) beneficiário(s) indicado(s) na proposta de
inscrição, em decorrência da morte do Participante ocorrida durante o período de cobertura e
depois de cumprido o período de carência estabelecido no Plano.
PECÚLIO POR MORTE: importância em dinheiro, pagável de uma só vez ao(s) beneficiário(s)
indicado(s) na proposta de inscrição, em decorrência da morte do participante ocorrida durante
o período de cobertura e depois de cumprido o período de carência estabelecido no Plano.
PECÚLIO POR INVALIDEZ: importância em dinheiro, pagável de uma só vez ao próprio
participante, em decorrência de sua invalidez total e permanente ocorrida durante o período
de cobertura e após cumprido o período de carência estabelecido no Plano.

PERFIL DO INVESTIDOR
No caso dos PGBL, VGBL e sucedâneos, o investidor pode escolher o perfil de risco do fundo
de investimento no qual a seguradora ou a EAPC vão aplicar os seus recursos. De acordo com a
Susep, os perfis são os seguintes:

www.acasadoconcurseiro.com.br 449
•• Soberano: como o nome sugere, o fundo investe apenas em títulos do governo, ou seja,
títulos ou Crédito Securitizados do Tesouro Nacional, ou Títulos do Banco Central;
•• Renda Fixa: além das aplicações acima, também permite o investimento em outros tipos
de títulos de renda fixa, como CDBs, debêntures, etc.;
•• Composto: também permite aplicações em renda variável, como, por exemplo, ações ou
fundos de ações, commodities, desde que não ultrapassem 49% do patrimônio do fundo

PGBL
O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é mais vantajoso para aqueles que fazem a
declaração do imposto de renda pelo formulário completo. É uma aplicação em que incide
risco, já que não há garantia de rentabilidade, que inclusive pode ser negativa. Ainda assim,
em caso de ganho, ele é repassado integralmente ao participante.
O resgate pode ser feito no prazo de 60 dias de duas formas: de uma única vez, ou transformado
em parcelas mensais. Também pode ser abatido até 12% da renda bruta anual do Imposto
de Renda e tem taxa de carregamento. É comercializado por seguradoras. Com o PGBL, o
dinheiro é colocado em um fundo de investimento exclusivo, administrado por uma empresa
especializada na gestão de recursos de terceiros e é fiscalizado pelo Banco Central.

VGBL
O VGBL, ou Vida Gerador de Benefício Livre, é aconselhável para aqueles que não têm renda
tributável, já que não é dedutível do Imposto de Renda, ainda que seja necessário o pagamento
de IR sobre o ganho de capital.
Nesse tipo de produto, também não existe uma garantia de rentabilidade mínima, ainda que
todo o rendimento seja repassado ao integrante. O primeiro resgate pode ser feito em prazo
que varia de dois meses a dois anos. A partir do segundo ano, também pode ser feita a cada
dois meses. Possui taxa de carregamento.

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BENEFÍCIOS DE RENDA

Renda Vitalícia Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante.

Renda Vitalícia com Prazo Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. Caso
Mínimo Garantido ocorra o seu falecimento, a renda é revertida ao beneficiário indicado
até o cumprimento do prazo garantido

Renda Vitalícia Reversível Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante.
ao Beneficiário Após o seu falecimento, um percentual da renda, será revertida ao
beneficiário indicado.

Renda Temporária Pagamento de uma renda mensal ao participante, durante o prazo


definido.

PROTEÇÃO ADICIONAL

Pensão Prazo Certo Pagamento mensal ao beneficiário indicado durante o prazo


definido

Pensão ao Cônjuge Pagamento de uma renda mensal por toda a vida, ao beneficiário
indicado pelo participante, caso ocorra o seu falecimento.

Pensão aos Menores Pagamento de uma renda mensal ao beneficiário menor indicado
( até que complete 21 anos), caso ocorra o falecimento do
participante.

Renda por Invalidez com Prazo Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante,
Mínimo Garantido no caso de invalidez total e permanente. Caso ocorra o seu
falecimento, a renda é revertida ao beneficiário indicado até o
cumprimento do prazo garantido.

Pecúlio por Morte Pagamento único ao beneficiário indicado, em decorrência


da morte do segurado.

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Questões

1. (9162) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC 3. (9201) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |


| BANCO DO BRASIL | 2011 CESGRANRIO | CEF | 2012
ASSUNTOS: CADERNETAS DE POUPANÇA | ASSUNTOS: PRODUTOS E SERVIÇOS
PRODUTOS E SERVIÇOS BANCÁRIOS BANCÁRIOS | TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO
As aplicações em cadernetas de poupança As Sociedades de Capitalização são
entidades constituídas sob a forma de
a) não contam com proteção adicional do sociedades anônimas, que negociam
Fundo Garantidor de Crédito (FGC). contratos, denominados títulos de
b) realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada capitalização.
mês terão como data de aniversário o
último dia útil do mês seguinte. Esses títulos têm por objeto a(o)
c) de pessoas jurídicas com fins lucrativos
sofrem tributação de 22,5% sobre o a) aquisição de ações de empresas
rendimento nominal. privadas, para investimento em longo
d) são permitidas apenas para prazo, com opção de realizar a venda
contribuintes maiores de idade. dessas ações a qualquer tempo.
e) são vedadas para pessoas jurídicas b) compra parcelada de um bem em que
imunes à tributação ou sem fins um grupo de participantes, organizados
lucrativos. por uma empresa administradora,
rateia o valor do bem desejado pelos
2. (9248) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC meses de parcelamento.
| BANCO DO BRASIL | 2011 c) compra de títulos públicos ou privados,
mediante depósitos mensais em
ASSUNTOS: CRÉDITO RURAL | PRODUTOS E dinheiro, que serão capitalizados a uma
SERVIÇOS BANCÁRIOS determinada taxa de juros até o final do
contrato.
Sobre operações de crédito rural é correto d) investimento em títulos públicos do
afirmar: governo federal, no qual o investidor
a) Podem ser utilizadas por produtor rural, poderá optar pelo resgate do Fundo de
desde que pessoa física. Garantia (FGTS) ou pelo pagamento em
b) Não podem financiar atividades de dinheiro.
comercialização da produção. e) depósito periódico de prestações
c) É necessária a apresentação de garantias pecuniárias pelo contratante, o qual
para obtenção de financiamento. terá o direito de resgatar parte dos
d) Não estão sujeitas a Imposto sobre valores corrigidos e de concorrer a
Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, sorteios de prêmios em dinheiro.
e sobre Operações relativas a Títulos e
Valores Mobiliários – IOF.
e) Devem ser apresentados orçamento,
plano ou projeto nas operações de
desconto de Nota Promissória Rural.

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4. (9442) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | 6. (18305) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
CESGRANRIO | CEF | 2008 CESGRANRIO | BANCO DA AMAZÔNIA |
2013
ASSUNTOS: CARTÕES DE CRÉDITO E
DE DÉBITO | PRODUTOS E SERVIÇOS ASSUNTOS: DEPÓSITO À PRAZO: CDB E RDB
BANCÁRIOS | PRODUTOS E SERVIÇOS BANCÁRIOS
Atualmente, existem diversas alternativas Os títulos de renda fixa emitidos pelos
para uso do chamado "dinheiro de plástico", bancos comerciais e pelos bancos de
que facilita o dia-a-dia das pessoas e investimento destinados a lastrear
representa um enorme incentivo ao operações de capital de giro são os:
consumo. O cartão de crédito é um tipo de
"dinheiro de plástico" que é utilizado a) registros e títulos públicos federais
b) certificados e letras do tesouro nacional
a) para aquisição de bens ou serviços nos c) recibos e letras de câmbio
estabelecimentos credenciados. d) títulos federais e debêntures
b) para aquisição de moeda estrangeira e) certificados e recibos de depósito
em agências de câmbio e de viagens bancário
com débito em moeda corrente do país
de emissão do cartão. 7. (18306) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
c) para realização de transferências CESGRANRIO | BANCO DA AMAZÔNIA |
interbancárias, desde que ambos os 2013
Bancos sejam credenciados.
d) na compra de mercadorias em diversos ASSUNTOS: CRÉDITO DIRETO AO
países com débito na conta corrente em CONSUMIDOR – CDC | PRODUTOS E
tempo real. SERVIÇOS BANCÁRIOS
e) como instrumento de identificação, Atualmente os bancos oferecem diversas
substituindo, nos casos aceitos por lei, a modalidades de crédito. A operação de
cédula de identidade. crédito concedida para a aquisição de bens
e serviços, com a opção de antecipação de
5. (18293) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | pagamento das parcelas com deságio, é o:
CESGRANRIO | BANCO DA AMAZÔNIA |
2013. ASSUNTOS: SEGUROS a) leasing
b) certificado de depósito interbancário
Os planos de seguro têm o objetivo de gerar c) cartão de crédito
proteção patrimonial às pessoas físicas ou d) crédito direto ao consumidor
jurídicas. Em um seguro de veículo, se o e) hot money
segurado trocar de carro ou incluir algum
item em sua apólice, ele deverá solicitar a
seguradora um:
a) endosso na apólice
b) reembolso de prêmio
c) estorno de pagamento
d) cancelamento de apólice
e) pedido de prêmio

454 www.acasadoconcurseiro.com.br
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8. (9348) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | V – As taxas de rentabilidade do CDB são


CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2012 determinadas pelos próprios Bancos, de
acordo com o CDI.
ASSUNTOS: CARTÕES DE CRÉDITO E
DE DÉBITO | PRODUTOS E SERVIÇOS Estão corretas APENAS as afirmações
BANCÁRIOS
a) I, III e V
Nos dias de hoje, o uso do “dinheiro de b) I, IV e V
plástico” está superando cada vez mais c) II, IV e V
outras modalidades de pagamento, que, com d) I, II, III e IV
o passar dos anos, estão ficando obsoletas. e) II, III, IV e V
Um tipo de “dinheiro de plástico” muito 10. (9441) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
utilizado no comércio de rua é o CESGRANRIO | CEF | 2008. ASSUNTOS:
a) cartão cidadão PRODUTOS E SERVIÇOS BANCÁRIOS |
b) cartão de crédito SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
c) cartão de senhas O mercado de seguros surgiu da necessidade
d) talão de cheques que as pessoas e empresas têm de proteger
e) internet banking seu patrimônio. Mediante o pagamento
de uma quantia, denominada prêmio, os
9. (9445) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | segurados recebem uma indenização que
CESGRANRIO | CEF | 2008. ASSUNTOS: permite a reposição integral das perdas
DEPÓSITO À PRAZO: CDB E RDB | PRODUTOS sofridas. Em relação aos tipos de seguro,
E SERVIÇOS BANCÁRIOS analise as afirmações abaixo.
O certificado de depósito bancário (CDB) é o I – O seguro de vida é idêntico ao seguro do
título de renda fixa emitido por instituições profissional liberal, pois ambos possuem
financeiras, com a finalidade de captação as mesmas coberturas e estão sujeitos à
de recursos para carregá-los em outras mesma legislação.
carteiras de investimento, visando ao ganho
financeiro e/ou ganho de intermediação. II – O seguro de veículos pode oferecer
Considerando as características do CDB, coberturas adicionais para o risco de roubo
analise as afirmações a seguir. de rádios e acessórios, desde que conste
da apólice. Se estes equipamentos são
I – No CDB Rural, existe a possibilidade, para o colocados posteriormente à contratação,
investidor, de repactuar a cada 30 dias a taxa podem ser incluídos na apólice, através de
de remuneração do CDB, dentro de critérios endosso.
já estabelecidos no próprio contrato.
III – A única diferença entre o seguro de
II – Quando a perspectiva é de queda da acidentes pessoais em relação ao seguro de
taxa de juros, a modalidade de CDB mais vida é o público-alvo que, no caso do seguro
indicada para aplicação é a prefixada. de acidentes pessoais, é direcionado para
III – O CDB não pode ser negociado antes do idosos e gestantes.
seu vencimento, devendo o cliente esperar IV – O seguro imobiliário é realizado para
o final do contrato para sacar o dinheiro. cobertura de possíveis danos ao imóvel do
IV – No CDB prefixado, no momento segurado, causados principalmente por
da aplicação, o investidor já conhece o incêndios, roubo e outros acidentes naturais.
percentual de valorização nominal de seu
investimento.

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V – O seguro de viagem tem como principal e) Tarifa para compras acima de R$
característica a garantia de indenização por 4.999,99
extravio de bagagem e a assistência médica
durante o período da viagem. 13. (9282) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2012
Estão corretas APENAS as afirmações
ASSUNTOS: ABERTURA E MOVIMENTAÇÃO
a) I, III e V DE CONTA CORRENTE | PRODUTOS E
b) I, IV e V SERVIÇOS BANCÁRIOS
c) II, IV e V
d) I, II, III e IV Os bancos comerciais são o tipo de
e) II, III, IV e V instituição financeira que mais realizam
movimentação monetária em número de
11. (9265) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC transações, devido ao grande número de
| BANCO DO BRASIL | 2010. ASSUNTOS: instituições e clientes. Dentre os tipos de
CADERNETAS DE POUPANÇA | PRODUTOS E captação de recursos dos clientes, os bancos
SERVIÇOS BANCÁRIOS possuem um tipo de captação conhecida
como “captação a custo zero”, realizada por
As cadernetas de poupança remuneram o meio das contas-correntes dos clientes.
investidor à taxa de juros de 6% ao ano com
capitalização O tipo de operação em que são realizadas
entradas de dinheiro em contas-correntes é
a) mensal e atualização pela Taxa denominado captação de
Referencial – TR.
b) diária e atualização pelo Índice Geral de a) clientes
Preços do Mercado – IGP-M. b) dinheiro
c) mensal e atualização pelo Índice c) Depósitos à vista
Nacional de Preços ao Consumidor d) recursos a prazo
Amplo – IPCA. e) investimentos a curto prazo
d) trimestral e atualização pela Taxa
Referencial – TR. 14. (9412) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC
e) semestral e atualização pelo Índice | BANCO DO BRASIL | 2006
Geral de Preços – IGP.
ASSUNTOS: PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
12. (30427) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS ABERTA | PRODUTOS E SERVIÇOS
| A CASA DAS QUESTÕES | A CASA DAS BANCÁRIOS
QUESTÕES | 2013. ASSUNTOS: BANCO Os resgates de recursos investidos em ......
CENTRAL DO BRASIL | CARTÕES DE CRÉDITO podem sofrer a incidência de Imposto de
E DE DÉBITO | PRODUTOS E SERVIÇOS Renda segundo a Tabela Progressiva para
BANCÁRIOS Pessoas Físicas ou de acordo com alíquotas
Entre as tarifas abaixo, qual o BACEN não regressivas, conforme o prazo da aplicação.
autoriza ser cobradas pelos bancos na Preenche corretamente a lacuna acima:
prestação de serviços de cartão de crédito: a) CDB
a) Anuidade b) PGBL
b) emissão de segunda via do cartão c) Fundos de Investimento
c) tarifa para uso na função saque d) Ações
d) tarifa para uso do cartão no pagamento e) Caderneta de poupança
de contas e no pedido de avaliação
emergencial do limite de crédito

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Para ver a explicação do professor sobre as questões, acesse o link a seguir ou baixe
um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código.

http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=87862

Gabarito: 1. (9162) C 2. (9248) C 3. (9201) E 4. (9442) A 5. (18293) A 6. (18305) E 7. (18306) D 8. (9348) B
9. (9445) C 10. (9441) C 11. (9265) A 12. (30427) E

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Módulo 3

NOÇÕES DO MERCADO DE CAPITAIS

O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que visa proporcionar


liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É
constituído pelas bolsas, corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
No mercado de capitais, os principais títulos negociados são os representativos do capital de
empresas — as ações — ou de empréstimos tomados, via mercado, por empresas — debêntures
conversíveis em ações, bônus de subscrição e commercial papers —, que permitem a circulação
de capital para custear o desenvolvimento econômico.

AÇÕES

Ação representa a menor “fração” do capital social de uma empresa, ou seja, a unidade do
capital nas sociedades anônimas. Quem adquire estas “frações” é chamado de acionista que
vai ter certa participação na empresa, correspondente a quantas destas “frações” ele detiver.
Forma: nominativa ou escritural;
As ações são um investimento de prazo indeterminado e de renda variável

UNDERWRITING – OFERTA PÚBLICA

AGENTES UNDERWRITER: Bancos de Investimento, Bancos Múltiplos com carteira de


Investimento ou Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (SDTVM) e Corretoras
de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM).

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UNDERWRITING DE MELHORES ESFORÇOS (BEST EFFORTS)
Subscrição em que a instituição financeira se compromete a realizar os melhores esforços para
a colocação junto ao mercado das sobras do lançamento.
Não há comprometimento por parte do intermediário para a colocação efetiva de todas as
ações.
A empresa assume os riscos da aceitação ou não das ações lançadas por parte do mercado.

UNDERWRITING FIRME (STRAIGHT)


Subscrição em que a instituição financeira subscreve integralmente a emissão para revendê-la
posteriormente ao público.
Selecionando esta opção a empresa assegura a entrada de recursos.
O risco de mercado é do intermediário financeiro

UNDERWRITING STAND-BY
Subscrição em que a instituição financeira se compromete a colocar as sobras junto ao público
em determinado espaço de tempo, após o qual ela mesmo subscreve o total das ações não
colocadas.
Decorrido o prazo, o risco de mercado é do intermediário financeiro.

PREÇO DE EMISSÃO
Determinado previamente pela empresa emissora ou então através do procedimento de “book
building”, onde a empresa, ao invés de fixar um preço, estabelece as condições básicas de
lançamento e os interessados na aquisição encaminham suas ofertas
LOTE SUPLEMENTAR: O ofertante poderá outorgar à instituição intermediária opção de
distribuição de lote suplementar, que preveja a possibilidade de, caso a procura dos valores
mobiliários objeto de oferta pública de distribuição assim justifique, ser aumentada a quantidade
de valores a distribuir junto ao público, nas mesmas condições e preço dos valores mobiliários
inicialmente ofertados, até um montante pré-determinado que conste obrigatoriamente do
Prospecto e que não poderá ultrapassar a 15% da quantidade inicialmente ofertada

BLOCK TRADE
Oferta de grande lote de ações antigas (de posse de algum acionista) com colocação junto ao
público através das bolsas de valores e/ou mercado de balcão.

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MERCADO DE BALCÃO ORGANIZADO

Mercado de Balcão Bolsa de Valores


Não Organizado Organizado

Sem local físico determinado Sistema eletrônico de Pregão eletrônico


negociação
Qualquer título pode ser Supervisão da liquidação Registra, supervisiona e divulga
negociado a execução dos negócios e a
liquidação

MERCADO DE BALCÃO ORGANIZADO: Ambiente de negociação passível de acesso por amplo


rol de instituições integrantes do sistema de intermediação, administrado por instituições auto
reguladoras, autorizadas e supervisionadas pela CVM, que mantêm sistema de negociação
(eletrônico ou não) e registro de operações, regido por regras adequadas à realização de
operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, bem como à divulgação de
informações relativas àquelas operações.
MERCADO DE BALCÃO NÃO ORGANIZADO: Mercado de títulos e valores mobiliários sem
local físico definido para a realização das negociações, que são realizadas por telefone entre
as instituições participantes, não é supervisionado por entidade auto-reguladora e não tem
transparência quanto aos volumes e preços negociados.
BOLSAS: ambiente de negociação operado por sociedades corretoras, com sistema de
negociação eletrônica ou viva-voz, e regras adequadas à realização de operações de compra
e venda de títulos e valores mobiliários, bem como à divulgação das informações relativas
àquelas operações.
SUBSCRIÇÃO PÚBLICA (quando dependerá de prévio registro da emissão na Comissão de
Valores Mobiliários e haverá a intermediação obrigatória de instituição financeira – art. 82 da
Lei 6.404/76)
SUBSCRIÇÃO PARTICULAR (quando poderá fazer-se por deliberação dos subscritores em
assembleia geral ou por escritura pública – art. 88 da Lei 6.404/76). Não necessita de autorização
da CVM.

MERCADO PRIMÁRIO E MERCADO SECUNDÁRIO


MERCADO PRIMÁRIO: Colocação de títulos resultantes de novas emissões. Empresas utilizam
o mercado primário para captar os recursos necessários ao financiamento de suas atividades.
MERCADO SECUNDÁRIO: Negociação de ativos, títulos e valores mobiliários em mercados
organizados, onde investidores compram e vendem em busca de lucratividade e liquidez,
transferindo, entre si, os títulos anteriormente adquiridos no mercado primário

www.acasadoconcurseiro.com.br 461
NEGOCIAÇÃO DE AÇÕES (MERCADO SECUNDÁRIO)
Operações de compra e venda de ações emitidas pelas empresas abertas registradas em Bolsa.
Caracteriza-se por ter os preços das ações com cotação atual e pelo fato das operações serem
liquidadas em 3 dias (D+3)
•• D+0: dia da realização da operação no Pregão ou no Sistema Eletrônico;
•• D+3: a Corretora vendedora entrega as ações e recebe um crédito no valor da operação,
enquanto que a corretora compradora tem um débito no valor da operação e recebe as
ações adquiridas;
•• A transferência dos títulos é denominada liquidação física e a movimentação dos recursos
liquidação financeira;
•• As liquidações são realizadas pela “clearing”, responsável pela prestação dos serviços de
compensação dos títulos negociados no mercado. Em geral a CBLC

S.A ABERTA X S.A FECHADA


Abertas:
•• Negociação em bolsas de valores ou mercado de balcão organizado;
•• Divisão do capital entre muitos sócios (pulverização);
•• Cumprimento de várias normas exigidas pelo agente regulador (bolsas de Valores e CVM).

Fechadas:
•• Negociação no balcão das empresas, sem garantia;
•• Concentração do capital na mão de poucos acionistas.
OBS: Uma empresa não pode manter ações negociadas em mercado de balcão e bolsa de
valores de forma simultânea.

Comentário
Uma empresa quando abre o capital está
também abrindo a sua contabilidade para o
mercado, devendo assim possuir uma gestão
transparente publicando balanços periódicos
entre outras exigências feitas pela CVM.

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TIPO DE AÇÕES
Ordinárias (ON): Garantem o direito a voto nas assembleias aos acionistas;
Preferenciais (PN):
•• Têm preferência no recebimento de dividendos em relação as ordinárias.
•• Não têm direito a voto.
•• Recebem 10% a mais de dividendos em relação às ordinárias.
•• Caso a companhia fique 3 anos sem distribuir dividendos passa a ter direito a voto.
OBS: Empresas que abrem seu capital deverão ter no mínimo 50% de suas ações sendo do tipo
ordinária.
Comentário: As ações preferenciais (PN) apesar de não terem direito a voto, podem adquiri-lo
caso a empresa não pague dividendos (lucro) em 3 anos consultivos.

CUSTO DA OPERAÇÃO
•• Emolumentos: Os emolumentos são cobrados pelas Bolsas por pregão em que tenham
ocorrido negócios por ordem do investidor. A taxa cobrada pela Bolsa é de 0,035% do valor
financeiro da operação
•• Custódia: Uma espécie de tarifa de manutenção de conta, cobrada por algumas corretoras.
•• Corretagem: Custo pago para corretoras pelas operações executadas.

DIREITOS E PROVENTOS DE UMA AÇÃO


Dividendos: Distribuição de parte do lucro aos seus acionistas. Por lei as empresas devem
dividir no mínimo 25% do seu lucro liquido.
IMPORTANTE: O valor distribuído em forma de dividendos é descontado do preço da ação.
Juros sobre o Capital Próprio: São proventos pagos em dinheiro como os dividendos, sendo,
porém dedutíveis do lucro tributável da empresa limitados a Taxa de Juros de Longo Prazo –
TJLP
Bonificações: Correspondem à distribuição de novas ações para os atuais acionistas, em função
do aumento do capital. Excepcionalmente pode ocorrer a distribuição de bonificação em
dinheiro
Subscrição: Direito aos acionistas de aquisição de ações por aumento de capital, com preço
e prazos determinados. Garante a possibilidade de o acionista manter a mesma participação
no capital total. O acionista, caso deseje, poderá transferir o direito de subscrição a terceiros
(vender), por meio de venda desse direito em pregão (Mercado Secundário).
OBS: O direito de subscrição assemelha-se ao direito de um titular de uma opção de compra
(call), ou seja, ambos possuem o direito de comprar uma determinada quantidade de ações
com prazos e condições pré-estabelecidos.
Grupamento (Inplit): Reduzir a quantidade de ações aumentando o valor de cada ação;
(Objetivo: Menor risco)

www.acasadoconcurseiro.com.br 463
Desdobramento (Split): Aumenta a quantidade de ações reduzindo o valor da ação; (Objetivo:
Maior liquidez)
IMPORTANTE: Tanto no processo de split como o de inplit, o capital do investidor não se altera.

OUTROS TERMOS
day trade: Combinação de operação de compra e de venda realizadas por um investidor com o
mesmo título em um mesmo dia.
Circuit breaker: Sempre que acionado, interrompe o pregão. Na Bovespa é acionado sempre
que o Índice Ibovespa atinge uma queda de 10% (30 minutos de paralisação) e persistindo a
queda, 15% (1 hora de paralisação).
Home broker: É um moderno canal de relacionamento entre os investidores e as sociedades
corretoras, que torna ainda mais ágil e simples as negociações no mercado acionário,
permitindo o envio de ordens de compra e venda de ações pela Internet, e possibilitando o
acesso às cotações, o acompanhamento de carteiras de ações, entre vários outros recursos.
MEGA BOLSA: Sistema de negociação eletrônica da BOVESPA, que engloba terminais remotos
e visa ampliar a capacidade de registro de ofertas e realização de negócios em um ambiente
tecnologicamente avançado.
Liquidez : Maior ou menor facilidade de se negociar um título, convertendo-o em dinheiro.
After Market: Período de negociação que funciona fora do horário regular do pregão Funciona
das 17 horas às 18 h 15, e o investidor pode utilizar o home broker ou a mesa de operações das
corretoras para emitir ordens de compra e venda de ações.
•• A margem de flutuação das cotações é limitada a 2%.
•• A quantidade de negócios não pode ultrapassar R$ 100 mil por investidor computado
o valor investido durante o pregão normal.
Pregão : O ambiente reservado para negociações de compra e venda de ações. Atualmente
quase as totalidades das transações ocorrem no pregão eletrônico, ampliando o antigo
conceito de espaço físico.

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Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

PRINCIPAIS ÍNDICES DE MERCADO


IBOVESPA:
Mais utilizado e mais importante índice brasileiro ;

Importante
O Ibovespa foi criado em 2
de janeiro de 1968

Composto pelas ações de maior liquidez da bolsa de valores dos últimos 12 meses;

A carteira é revista ao final de cada quadrimestre; (jan – abril; maio – ago; set – dez).
As ações para participarem do Ibovespa devem obrigatoriamente:
•• apresentar, em termos de volume, participação superior a 0,1% do total;
•• ter sido negociada em mais de 80% do total de pregões do período.

IBrX:
Assim como o Ibovespa, é composto pelas 100 empresas com o maior número de operações e
volume negociado na Bovespa nos últimos 12 meses.
O que diferencia do Ibovespa, é o fato do IBrX considerar apenas as ações disponíveis no
mercado, desconsiderando assim as ações em posse dos controladores.
IBrX – 50:
Adota os mesmo critérios do Índice IBrX, mas é composto apenas pelas 50 ações de maior
liquidez;

ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial:


Ferramenta para análise comparativa de performance das empresas listadas na BM&FBovespa
sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada na eficiência econômica, no equilíbrio
ambiental, na justiça social e na governança corporativa.
metodologia do índice foi desenvolvida pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo
da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP, e reuniu inicialmente 28 empresas

www.acasadoconcurseiro.com.br 465
NOTAS PROMISSÓRAS (COMERCIAL PAPER)

Quem pode emitir: SA Aberta e SA Fechada


São vedadas as ofertas públicas de notas promissórias por instituições financeiras, sociedades
corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades de arrendamento
mercantil. Dessa forma, as Notas Promissórias dessas instituições não são valores mobiliários.
A venda de nota promissória comercial necessita obrigatoriamente de uma instituição
financeira atuando como agente colocador, podendo ser uma distribuidora ou corretora. Pode
ser resgatada antecipadamente (o que implica na extinção do título) caso o prazo mínimo de
30 dias seja cumprido, e que o titular (investidor) da NP concorde.
A nota promissória comercial não possui garantia real, por isso é um instrumento para
empresas com bom conceito de crédito.

Prazo
O prazo mínimo da NP é de 30 dias.
O prazo máximo da NP é de 180 dias para S.A. de capital fechado e 360 dias para S.A. de
capital aberto.
A NP possui uma data certa de vencimento.

Rentabilidade
•• Pré-Fixada
•• Pós-Fixada

A nota promissória não pode ser remunerada por:


Índice de Preços: Como o prazo máximo de uma NP é de 360 dias, e a remuneração de ativos
por índice de preços exige prazo mínimo de um ano, uma NP não pode ser remunerada por
índice de preços. Ou seja, uma NP emitida com prazo de 1 ano teria um pouco mais de 360 dias,
pois teria 365 ou 366 dias.
TBF: Não é permitida a emissão de NP remunerada por TBF. Pois, a NP é uma operação do
mercado de valores mobiliários, enquanto a TBF, de acordo com a Lei 10.192, deve ser utilizada
exclusivamente para remuneração de operações realizadas no mercado financeiro.

DEBÊNTURES

OBJETIVO
Captação de recursos de médio e longo prazo para sociedades anônimas (S.A.) não financeiras
de capital aberto.

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Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

Obs.: As sociedades de arrendamento mercantil e as companhias hipotecárias estão também


autorizadas a emitir debêntures.
Não existe padronização das características deste título. Ou seja, a debênture pode incluir:
•• Qualquer prazo de vencimento;
•• Amortização (pagamento do valor nominal) programada na forma anual, semestral,
trimestral, mensal ou esporádica, no percentual que a emissora decidir;
•• Remunerações através de correção monetária ou de juros;
•• Remunerações através do prêmio (podendo ser vinculado à receita ou lucro da emissora).
Direito dos debenturistas: além das três formas de remuneração, o debenturista pode gozar
de outros direitos/atrativos, desde que estejam na escritura, com o propósito de tornar mais
atrativo o investimento neste ativo:
•• Conversão da debênture em ações da companhia
•• Garantias contra o inadimplemento da emissora
O limite para emissão de debêntures é definido em assembleia.
Resgate Antecipado: as debêntures podem ter na escritura de emissão cláusula de resgate
antecipado, que dá ao emissor (a empresa que está captando recursos) o direito de resgatar
antecipadamente, parcial ou totalmente as debêntures em circulação.
Aplicação em debêntures não estão cobertas pelo FGC.

Importante
IMPORTANTE: As Sociedades
de Arrendamento Mercantil
(leasing), Companhias
Hipotecárias e o BNDES
Participações, também
estão autorizados a emitir
debêntures.

AGENTE FIDUCIÁRIO
A função do agente fiduciário é proteger o interesse dos debenturistas exercendo uma
fiscalização permanente e atenta, verificando se as condições estabelecidas na escritura da
debênture estão sendo cumpridas.
Entende-se por relação fiduciária a confiança e lealdade estabelecida entre a instituição
participante (administradora, gestora, custodiante, etc.) e os cotistas
A emissão pública de debêntures exige a nomeação de um agente fiduciário. Esse agente deve
ser ou uma pessoa natural capacitada ou uma instituição financeira autorizada pelo Banco
Central para o exercício dessa função e que tenha como objeto social a administração ou a
custódia de bens de terceiros (ex.: corretora de valores).

www.acasadoconcurseiro.com.br 467
O agente fiduciário não tem a função de avalista ou garantidor da emissão.
O Agente Fiduciário poderá usar de qualquer ação para proteger direitos ou defender
interesses dos debenturistas, sendo-lhe especialmente facultado, no caso de inadimplemento
da emitente:
•• executar garantias reais, receber o produto da cobrança e aplicá-lo no pagamento, integral
ou proporcional dos debenturistas;
•• requerer falência da emitente, se não existirem garantias reais;
•• representar os debenturistas em processos de falência, concordata, intervenção ou
liquidação extrajudicial da emitente, salvo deliberação em contrário da assembléia dos
debenturistas;
•• tomar qualquer providência necessária para que os debenturistas realizem os seus créditos.

GARANTIA DEBÊNTURES
A debênture poderá, conforme dispuser a escritura de emissão, ter garantia real, garantia
flutuante, garantia sem preferência (quirografária), ou ter garantia subordinada aos demais
credores da empresa.
•• garantia real: fornecida pela emissora pressupõe a obrigação de não alienar ou onerar o
bem registrado em garantia, tem preferência sobre outros credores, desde que averbada
no registro. É uma garantia forte
•• garantia flutuante: assegura à debênture privilégio geral sobre o ativo da companhia,
mas não impede a negociação dos bens que compõem esse ativo. Ela marca lugar na fila
dos credores, e está na preferência, após as garantias reais, dos encargos trabalhistas e
dos impostos. É uma garantia fraca, e sua execução privilegiada é de difícil realização, pois
caso a emissora esteja em situação financeira delicada, dificilmente haverá um ativo não
comprometido pela companhia.
•• garantia quirografária: ou sem preferência, não oferece privilégio algum sobre o ativo da
emissora, concorrendo em igualdade de condições com os demais credores quirografários
(sem preferência), em caso de falência da companhia.
•• garantia subordinada: na hipótese de liquidação da companhia, oferece preferência de
pagamento tão somente sobre o crédito de seus acionistas

CROSS DEFAUT: Quer dizer que se uma dívida do emissor vencer e ele ficar inadimplente, as
debêntures também estarão vencidas automaticamente. O contrário é verdadeiro, ou seja,
se ele não pagar a debênture, ou os juros, as outras dívidas podem ser declaradas vencidas
automaticamente. É como se fosse um “bloco único” de obrigações inter-relacionadas.

468 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

ESCRITURA DE EMISSÃO
É o documento legal que declara as condições sob as quais a debênture foi emitida. Especifica
direitos dos possuidores, deveres dos emitentes, todas as condições da emissão, os pagamentos
dos juros, prêmio e principal, além de conter várias cláusulas padronizadas restritivas e
referentes as garantias (se a debênture for garantida)

DEBÊNTURES X NOTA PROMISSÓRIAS (COMERCIAL PAPERS)

DEBÊNTURES NOTA PROMISSÓRIAS


OBJETIVO Captação de recursos para Captação de recursos para
financiamento de CAPITAL FIXO financiamento de CAPITAL
DE GIRO
PRAZO MÉDIO E LONGO PRAZO CURTO PRAZO
1
QUE PODE EMITIR SA Abertas SA Aberta e SA Fechada
QUEM NÃO PODE EMITIR Instituições Financeiras Instituições Financeiras
PRAZO MÍNIMO PARA RESGATE 360 dias 30 dias
PRAZO MÁXIMO PARA Não tem - SA Aberta: 360 dias
RESGATE - SA Fechada: 180 dias

1
Podem emitir debêntures, além de SA Abertas não financeiras: Sociedade de Arrendamento Mercantil,
Companhias Hipotecárias e o BNDES Participações.

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Questões

1. (9200) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS e) prática de melhores esforços para


| CESGRANRIO | CEF | 2012. revender o máximo de uma emissão
ASSUNTOS: AÇÕES | MERCADO DE CAPITAIS de ações para os seus clientes por um
O mercado de ações pode ser classificado prazo determinado.
de acordo com o momento da negociação
do título. 3. (9208) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
CESGRANRIO | CEF | 2012. ASSUNTOS:
Quando, por exemplo, uma empresa emite DEBÊNTURES | MERCADO DE CAPITAIS
novas ações, esse lançamento ocorre no
mercado As debêntures são títulos de créditos
emitidos por sociedades anônimas, tendo
a) cambial por garantia seus ativos.
b) futuro
c) monetário Os direitos e as remunerações oferecidas
d) primário pelas debêntures são
e) secundário a) letras de câmbio, multas e certificados
de depósitos bancários
2. (9359) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | b) letras de câmbio, juros e ações
CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2010. ordinárias
ASSUNTOS: AÇÕES | MERCADO DE CAPITAIS c) participação nos lucros, certificados
As operações de underwriting (subscrição) de depósitos bancários e ações
são praticadas pelos bancos de investimento preferenciais
que realizam a intermediação da distribuição d) juros, participação nos lucros e prêmios
de títulos mobiliários no mercado. A de reembolso
Garantia Firme é um tipo de operação de e) multas, títulos públicos e ações
underwriting no qual a instituição financeira ordinárias
coordenadora da operação garante a
4. (9230) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC
a) oferta global das ações da empresa | BANCO DO BRASIL | 2011
tanto no país quanto no exterior,
assumindo todos os riscos relacionados ASSUNTOS: AÇÕES | MERCADO DE CAPITAIS
à oscilação de mercado.
b) rentabilidade das ações colocadas no No mercado à vista de ações, a bolsa de
mercado, responsabilizando- se por valores determina que o comprador realize
devolver o dinheiro à empresa emissora o pagamento
em caso de uma desvalorização a) no dia seguinte à realização do negócio.
repentina. b) em até 5 dias úteis após a realização do
c) renovação da subscrição das ações negócio.
colocadas no mercado e que não c) na data de vencimento da respectiva
encontraram compradores interessados. opção.
d) colocação dos lotes de ações a um d) em até 3 dias úteis após a realização do
determinado preço previamente negócio.
pactuado com a empresa emissora, e) antecipadamente.
encarregando- se, por sua conta e risco,
de colocá-lo no mercado.

www.acasadoconcurseiro.com.br 471
5. (9360) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | 7. (19348) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2010 FCC | BANESE | 2012
ASSUNTOS: AÇÕES | MERCADO DE CAPITAIS ASSUNTOS: AÇÕES | MERCADO DE CAPITAIS
Com a finalidade de captação de recursos, Na distribuição pública de ações no
muitas empresas abrem seu capital e mercado primário, os recursos captados são
emitem ações para serem negociadas destinados para:
no mercado primário ou secundário,
dependendo da ocasião da emissão das a) os acionistas controladores da empresa.
ações. A emissão de ações no mercado b) os bancos líderes da operação.
primário ocorre quando a c) a Comissão de Valores Mobiliários.
d) a companhia emissora.
a) negociação é realizada no pregão da e) as corretoras que negociam as ações
Bolsa de Valores. em bolsa.
b) negociação das ações não se concretizou
no mercado secundário. 8. (9274) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
c) rentabilidade das ações não atingiu o CESGRANRIO | CEF | 2012
patamar desejado.
d) empresa emite ações para negociação ASSUNTOS: AÇÕES | MERCADO DE CAPITAIS
somente com empresas do setor De acordo com a Lei no 6.404, a companhia
primário. pode ser aberta ou fechada. Tal classificação
e) empresa emite pela primeira vez ações se baseia no fato de os valores mobiliários
para serem negociadas no mercado. de sua emissão serem ou não admitidos
à negociação no mercado de valores
6. (18286) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | mobiliários.
CESGRANRIO | BANCO DA AMAZÔNIA |
2013 Nesse sentido, uma companhia é
considerada aberta quando
ASSUNTOS: DEBÊNTURES | MERCADO DE
CAPITAIS a) seus títulos são emitidos no exterior.
b) seus ativos permanentes são
A emissão de debêntures permite à empresa disponibilizados para venda.
captar recursos sem recorrer ao crédito c) suas debêntures são emitidas no exterior
bancário. As debêntures: d) suas ações podem ser negociadas na
a) são títulos de dívida do emissor com Bolsa de Valores.
prazo de vencimento até 90 dias. e) suas ações não são negociadas no
b) são emitidas exclusivamente pelas mercado.
empresas de capital aberto.
c) permitem à empresa emissora obter 9. (19414) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
recursos sem aumentar a pulverização IDECAN | BANESTES | 2012
da propriedade de seu capital. ASSUNTOS: AÇÕES | MERCADO DE CAPITAIS
d) permitem sempre a opção de serem
resgatadas em ações da própria Analise as afirmativas.
empresa emissora.
I. No mercado de ações, o investidor
e) são títulos de dívida do emissor sem
tem ganho de capital quando vende suas
garantias.
ações por um preço maior que o valor
desembolsado na compra.

472 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

II. A bonificação consiste num direito do b) necessitar de alteração no contrato social


acionista em receber ações gratuitamente se houver entrada ou saída de sócio.
em decorrência de um aumento de capital c) ter ações negociáveis diariamente no
por incorporação de reservas. mercado de bolsa.
III. São isentas do imposto de renda as d) ter sócios cujos nomes constam nos
operações de venda de ações efetuadas Estatutos Sociais da empresa.
no mercado à vista de bolsas de valores, e) ser uma Sociedade por Cotas com
realizadas num mesmo mês por pessoa Responsabilidade Limitada e ter no
física, até o valor de R$20.000,00. mínimo sete sócios.

Estão corretas apenas as afirmativas: 12. (9283) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |


CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2012
a) I, II ASSUNTOS: MERCADO DE CAPITAIS | NOTA
b) I, III PROMISSÓRIA (COMMERCIAL PAPER)
c) II, III
d) III Atualmente, o mercado financeiro oferece
e) I, II, III para as empresas algumas modalidades de
captação de recursos, algumas delas sem a
10. (9272) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS intermediação bancária.
CESGRANRIO | CEF | 2012.
ASSUNTOS: AÇÕES | MERCADO DE CAPITAIS Com essa característica, o título de crédito
emitido pelas empresas visando à captação
No mercado à vista de ações, ocorre a pública de recursos para o seu capital de
compra ou a venda de uma determinada giro é denominado
quantidade de ações. Quando há a
realização do negócio, a operação é a) Factoring
liquidada no terceiro dia útil após o b) Hot Money
fechamento da compra. c) Export Note
d) Commercial Paper
Nesse mercado, os preços das ações são e) Certificado de Depósito Bancário (CDB)
formados, diretamente, de acordo com a(o)
13. (9356) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
a) projeção futura de mercado CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2010
b) força de oferta e demanda de cada ASSUNTOS: AÇÕES | MERCADO DE CAPITAIS
papel
c) probabilidade futura de lucros de cada As Companhias ou Sociedades Anônimas
papel podem ser classificadas como abertas ou
d) cálculo estatístico de mercado fechadas. São classificadas como abertas
e) histórico de rentabilidade de cada papel quando

11. (18287) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | a) seu passivo está atrelado a opções de


CESGRANRIO | BANCO DA AMAZÔNIA | mercado futuro.
2013. ASSUNTOS: AÇÕES | MERCADO DE b) seus principais ativos são ações de
CAPITAIS outras companhias de capital aberto.
c) suas ações são negociadas na Bolsa de
Uma empresa constituída como Sociedade Valores ou no mercado balcão.
Anônima de Capital Fechado tem como d) suas ações são propriedade dos sócios
característica importante: fundadores e não estão à venda.
e) sua estrutura de capital permite a
a) limitar a possibilidade de perda de um entrada de sócios estrangeiros.
sócio ao capital que ele investiu.

www.acasadoconcurseiro.com.br 473
14. (18302) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
CESGRANRIO | BANCO DA AMAZÔNIA |
2013
ASSUNTOS: MERCADO DE CAPITAIS | NOTA
PROMISSÓRIA (COMMERCIAL PAPER)
De acordo com suas necessidades de caixa,
as empresas utilizam serviços do mercado
financeiro para captação de recursos. Os
títulos de curto prazo emitidos por empresas
e sociedades anônimas para captar recursos
de capital de giro são denominados:
a) títulos públicos
b) hot money
c) commercial papers
d) factoring
e) títulos federais

Para ver a explicação do professor sobre as questões, acesse o link a seguir ou baixe
um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código.

http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=87919

Gabarito: 1. (9200) D 2. (9359) D 3. (9208) D 4. (9230) D 5. (9360) E 6. (18286) C 7. (19348) D 8. (9274) D
9. (19414) E 10. (9272) B 11. (18287) A 12. (9283) D 13. (9356) C 14. (18302) C

474 www.acasadoconcurseiro.com.br
Módulo 4

NOÇÕES DO MERDADO DE CÂMBIO

É o mercado onde ocorre a negociação de moedas estrangeiras entre as instituições ou pessoas


interessadas em movimentar essas moedas.

POLÍTICA CAMBIAL

Política federal que orienta o comportamento do mercado de câmbio e da taxa de câmbio


Quando um país adota o regime de câmbio fixo, a taxa é definida pelo Banco Central deste país.
Já no regime de taxas flutuantes, a taxa é definida pelo mercado (procura e oferta de moeda
estrangeiras)
•• O Brasil adota um regime de Política Cambial Flutuante SUJA sem Banda Cambial.
Em um regime de taxa flutuante o BACEN pode intervir no mercado comprando e vendendo
moeda estrangeira com o objetivo de minimizar as oscilações do mercado, desde que a
flutuação seja do tipo SUJA.
Na flutuação do tipo limpa, também conhecida com regime de taxas perfeitamente flutuante, o
BACEN não intervém no mercado, permanecendo inalterado as reservas internacionais.
O Banco Central executa a política cambial definida pelo Conselho Monetário Nacional.
Para tanto, regulamenta o mercado de câmbio e autoriza as instituições que nele operam.
Também compete ao Banco Central fiscalizar o referido mercado, podendo punir dirigentes e
instituições mediante multas, suspensões e outras sanções previstas em Lei.
Além disso, o Banco Central pode atuar diretamente no mercado, comprando e vendendo
moeda estrangeira de forma ocasional e limitada, com o objetivo de conter movimentos
desordenados da taxa de câmbio

RESERVAS INTERNACIONAIS
As Reservas Internacionais de um país são formadas por ativos em moedas estrangeiras,
comotítulos depósitos bancários, ouro, etc., que podem ser usados para pagamentos de dívidas
internacionais.

www.acasadoconcurseiro.com.br 475
BALANÇO DE PAGAMENTOS
É o registro das transações de um país com o resto do mundo. No Brasil, os valores são
expressos em dólares americanos, mesmo quando são efetuados com outros países que não os
EUA. Duas grandes contas formam o balanço de pagamentos de um país:
a) Conta Corrente:
•• engloba os registros de três outras contas: a balança comercial, a conta de serviços e
rendas e as transferências unilaterais
Balança comercial: Registra o comércio de bens, na forma de exportações e importações.
Quando as exportações são maiores que as importações temos um superávit na Balança
Comercial. Um déficit ocorre quando as importações são maiores que as exportações.
Conta de Serviços e Rendas: inclui os pagamentos/recebimentos relacionados com o comércio
de bens, como fretes e seguros, as receitas/despesas com viagens internacionais, o aluguel
de equipamentos, os serviços governamentais, a exportação e importação de serviços e o
pagamento/recebimento de juros e de lucros e dividendos.
Transferências Unilaterais: contabilizam o saldo líquido das remessas de recursos ou doações
feitos entre residentes no Brasil e residentes em outros países
b) Conta de Capitais: registra o saldo líquido entre as compras de ativos estrangeiros por
residentes no Brasil e a venda de ativos brasileiros a estrangeiros

MERCADO DE CÂMBIO

Incluem-se no mercado de câmbio brasileiro as operações relativas aos recebimentos,


pagamentos e transferências do e para o exterior mediante a utilização de cartões de uso
internacional e de empresas facilitadoras de pagamentos internacionais, bem como as
operações referentes às transferências financeiras postais internacionais, inclusive mediante
vales postais e reembolsos postais internacionais.
O BACEN é responsável por regulamentar e fiscalizar o Mercado de Câmbio.

TAXA DE CÂMBIO
Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos)
da moeda nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados
Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. Dessa forma,
quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 2,00, significa que um dólar dos Estados
Unidos custa R$ 2,00. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à
outra. As cotações apresentam taxas para a compra e para a venda da moeda, as quais são
referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de câmbio pelo
Banco Central.
PTAX é a taxa que expressa à média das taxas de câmbio praticada no mercado interbancário.
Divulgada pelo BACEN.

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Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

TODAS as operações devem ter registro OBRIGATÓRIO no SISBACEN pelas instituições


autorizadas por ele a atuar

VALORIAÇÃO E DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL

www.acasadoconcurseiro.com.br 477
INSTITUIÇÕES AUTORIZADAS

1. TODAS AS OPERAÇÕES SEM RESTRIÇÕES:


•• Bancos Comerciais
•• Bancos de Investimento;
•• Bancos Múltiplos;
•• Bancos de Câmbio;
•• Caixa Econômica Federal.

2. SOMENTE OPERAÇÕES ESPECÍFICAS AUTORIZADAS PELO BANCO CENTRAL:


•• Bancos de desenvolvimento;
•• Agências de fomento;
•• Sociedades de crédito, financiamento e investimento – Financeira.

3. LIMITADOS AO VALOR DE U$ 100 MIL EM OPERAÇÕES DE CÂMBIO RELATIVO A


EXPORTAÇÃO OU IMPORTAÇÃO:
•• Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários – STVM;
•• Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários – SDTVM;
•• Sociedades corretoras de câmbio.

4. INSTITUIÇÕES QUE PODEM OPERAR MEDIANTE CONVÊNCIO COM INSTITUIÇÃO


AUTORIZADA.
•• Pessoas jurídicas em geral para negociar a realização de transferências unilaterais (por
exemplo: manutenção de residentes; doações; aposentadorias e pensões; indenizações e
multas; e patrimônio);
•• Pessoas jurídicas cadastradas no Ministério do Turismo como prestadores de serviços
turísticos remunerados, para realização de operações de compra e de venda de moeda
estrangeira em espécie, cheques ou cheques de viagem;
•• Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil, não autorizadas a operar no mercado de câmbio, para realização de transferências
unilaterais e compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheques ou cheques de
viagem.
•• Lotéricas através de convênio realizado com a CEF.
A realização desses convênios não depende de autorização do Banco Central. A
responsabilidade pelas operações de câmbio perante o Banco Central é das instituições
autorizadas e o valor de cada operação de câmbio está limitado a US$ 3 mil ou seu equivalente
em outras moedas.
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT também é autorizada pelo Banco Central
a realizar operações com vales postais internacionais, emissivos e receptivos, destinadas a
atender compromissos relacionados a operações específicas definidas pelo Banco Central,
observando o limite de U$ 50 mil para recebimento de exportações e importações.

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Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

Para que os Correios e as lotéricas possam operar com câmbio, terão de fazer contratos com
as instituições financeiras, acrescentou ele. A autoridade monetária informou ainda que os
clientes terão de levar um documento, no qual conste o CPF, e preencher um formulário para a
aquisição dos dólares. Ao fim do processo, receberão um recibo da operação.

VALOR EFETIVO TOTAL (VET)


As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a operar no mercado de
câmbio devem, previamente à realização de operação de câmbio de liquidação pronta de até
US$100.000,00 (cem mil dólares dos Estados Unidos), ou seu equivalente em outras moedas,
com cliente ou usuário, informar o valor total da operação, expresso em reais, por unidade de
moeda estrangeira.
Valor Efetivo Total (VET): É calculado considerando a taxa de câmbio, os tributos incidentes e as
tarifas eventualmente cobradas

LIQUIDAÇÃO DOS CONTRATOS


A liquidação de contrato de câmbio ocorre quando da entrega de ambas as moedas, nacional
e estrangeira, objeto da contratação ou de títulos que as representem.

LIQUIDAÇÃO PRONTA – Em até D+2


A liquidação pronta é obrigatória nos seguintes casos:
a) operações de câmbio simplificado de exportação ou de importação;
b) compras ou vendas de moeda estrangeira em espécie ou em cheques de viagem;
c) compra ou venda de ouro – instrumento cambial.

UTILIZAÇÃO DO CONTRATO DE CÂMBIO


Nas operações de compra ou de venda de moeda estrangeira de até US$ 3 mil, ou seu
equivalente em outras moedas estrangeiras, não é obrigatória a utilização do contrato de
câmbio, mas o agente do mercado de câmbio deve identificar seu cliente e registrar a operação
no Sisbacen.

REGISTRO NO SISBACEN
As operações até US$ 3 mil relativas a viagens internacionais e a transferências unilaterais
podem ser informadas ao Banco Central até o dia 10 do mês posterior a sua realização.
Também dispõem da prerrogativa de serem informadas apenas mensalmente ao Banco Central
as operações realizadas pelos Correios e aquelas relativas a cartões de crédito

www.acasadoconcurseiro.com.br 479
A Instituição Financeira que realizar a operação de câmbio fica dispensada a guarda de cópia
dos documentos de identificação do cliente nas operações de câmbio especificadas, bem como
facultada o uso de máquinas dispensadoras de cédulas. (CMN 4.113)

MERCADO PRIMÁRIO
A operação de mercado primário implica entrada ou saída efetiva de moeda estrangeira do
País. Esse é o caso das operações realizadas com exportadores, importadores, viajantes, etc. J

MERCADO SECUNDÁRIO
Também denominado mercado interbancário, a moeda estrangeira é negociada entre
as instituições integrantes do sistema financeiro e simplesmente migra do ativo de uma
instituição autorizada a operar no mercado de câmbio para o de outra, igualmente autorizada.

SISCOMEX
•• Sistema informatizado com a função de administrar o comércio exterior brasileiro;
•• Objetivos do sistema: registro, acompanhamento e controle das operações de exportação
e importação;
•• Instrumento de integração entre a SECEX, a SRF e o BACEN.

Vantagens:
•• Harmonização (uniformidade) de conceitos envolvidos nos processos de compra e
venda com o exterior;
•• Ampliação da quantidade de pontos de atendimento no país;
•• Redução de custos administrativos;
•• Redução da burocracia (diminuição do número de documentos);
•• Padronização de procedimentos;
•• Acesso mais rápido e de melhor qualidade às informações estatísticas sobre as
exportações e importações brasileiras.

Comentário

Estudar os efeitos que levam a cotação


do dólar subir ou cair. Lembre-se, sempre
que a oferta > procura há uma tendência
de queda no valor e quando oferta <
procura existe uma tendência de alta no
valor do produto.

480 www.acasadoconcurseiro.com.br
Questões

1. (9168) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC 3. (9358) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS


| BANCO DO BRASIL | 2011 | CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL |
2010
ASSUNTOS: BANCO CENTRAL DO BRASIL
| MERCADO DE CÂMBIO | ÓRGÃOS ASSUNTOS: MERCADO DE CÂMBIO
NORMATIVOS DO SFN | SISTEMA
FINANCEIRO NACIONAL O mercado de câmbio envolve a negociação
de moedas estrangeiras e as pessoas
Responsável por parte das etapas do interessadas em movimentar essas moedas.
Sistema Integrado de Comércio Exterior O câmbio manual é a forma de câmbio que
(SISCOMEX):
a) envolve a compra e a venda de moedas
a) o Banco do Brasil. estrangeiras em espécie.
b) a Caixa Econômica Federal. b) envolve a troca de títulos ou
c) o Banco Nacional de Desenvolvimento documentos representativos da moeda
Econômico Social (BNDES). estrangeira.
d) o IRB - Brasil Resseguros. c) pratica a importação e a exportação por
e) o Banco Central do Brasil. meio de contratos.
d) pratica a troca de moeda estrangeira
2. (18348) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS por uma mercadoria.
| ESPP | BANCO DO ESTADO DO PARÁ e) exerce a função de equilíbrio na balança
(BANPARÁ) | 2012 comercial externa.
ASSUNTOS: MERCADO DE CÂMBIO
4. (9243) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC
Sistemática administrativa que integra as | BANCO DO BRASIL | 2011
atividades afins da Secretaria do Comércio
ASSUNTOS: MERCADO DE CÂMBIO
Exterior, da Secretaria da Receita Federal
do Brasil e do Banco Central, no registro, No regime de câmbio flutuante, o Banco
acompanhamento e controle das diferentes Central do Brasil atua no mercado de
etapas das operações de exportação e câmbio,
importação. A definição acima corresponde
ao significado de uma das sentenças abaixo. a) nele intervindo com o objetivo de evitar
Leia e assinale a alternativa correta: oscilações bruscas nas cotações.
b) desvalorizando a taxa de câmbio com o
a) RFB objetivo de reduzir o cupom cambial.
b) SISCOMEX c) determinando a taxa de câmbio com o
c) BACEN objetivo de incentivar as exportações.
d) SECEX d) fixando a taxa de câmbio com o objetivo
e) SFN de estimular captações externas.
e) livremente, dentro da banda cambial
por ele estabelecida e divulgada.

www.acasadoconcurseiro.com.br 481
5. (9262) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS c) exportação
| FCC | BANCO DO BRASIL | 2010. d) importação
ASSUNTOS: BANCO CENTRAL DO BRASIL | e) transferência
MERCADO DE CÂMBIO
8. (9341) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
No mercado de câmbio no Brasil são | FCC | BANCO DO BRASIL | 2006.
realizadas operações ASSUNTOS: MERCADO DE CÂMBIO
a) no segmento flutuante, relativas É agente econômico que demanda divisa
a importação e exportação de estrangeira no mercado de câmbio brasileiro
mercadorias e serviços.
b) de troca de moeda nacional a) a empresa brasileira que recebe
exclusivamente pelo dólar norte- empréstimo do exterior.
americano ou vice-versa. b) o exportador.
c) no mercado à vista apenas por pessoa c) a empresa estrangeira que está abrindo
jurídica. filial no Brasil.
d) pelos agentes autorizados pelo Banco d) o investidor estrangeiro que quer
Central do Brasil. adquirir ações na Bolsa de Valores de
e) dispensadas da regulamentação e São Paulo.
fiscalização pelo Banco Central do Brasil. e) a filial de empresa estrangeira que
deseja remeter lucros para a matriz.
6. (18290) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
CESGRANRIO | BANCO DA AMAZÔNIA | 9. (9228) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
2013. ASSUNTOS: MERCADO DE CÂMBIO | FCC | BANCO DO BRASIL | 2011.
ASSUNTOS: MERCADO DE CÂMBIO |
Suponha que a taxa de câmbio entre reais ÓRGÃOS OPERACIONAIS DO SFN
(R$) e dólares (US$) seja de 2 R$/US$, e a
taxa de câmbio entre libras (£) e dólares No mercado de câmbio, estão autorizados a
seja de 0,50 £/US$. Deduz-se que a taxa de operar como agente
câmbio entre reais e libras, em R$/£, é de:
a) as associações de poupança e
a) 0,5. empréstimo.
b) 1. b) as cooperativas de crédito.
c) 2. c) as empresas de arrendamento
d) 3. mercantil.
e) 4. d) as agências de fomento.
e) os bancos múltiplos.
7. (9285) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2012 10. (9338) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC
ASSUNTOS: MERCADO DE CÂMBIO | BANCO DO BRASIL | 2006. ASSUNTOS:
MERCADO DE CÂMBIO
O mercado cambial é o segmento financeiro
em que ocorrem operações de negociação É uma instituição financeira que está
com moedas internacionais. impedida de atuar no mercado de câmbio
no Brasil:
A operação que envolve compra e venda
de moedas estrangeiras em espécie é a) banco comercial.
denominada b) agência de turismo.
c) sociedade de capitalização.
a) câmbio manual d) banco de investimentos.
b) câmbio sacado e) banco múltiplo.

482 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

11. (30426) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 12. (9339) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC


| A CASA DAS QUESTÕES | A CASA DAS | BANCO DO BRASIL | 2006
QUESTÕES | 2013
ASSUNTOS: MERCADO DE CÂMBIO |
ASSUNTOS: MERCADO DE CÂMBIO MERCADO DE DERIVATIVOS
Sobre as principais operações realizadas no A operação de arbitragem de câmbio tem
mercado de câmbio, está correto: como objetivo
a) A operação de câmbio (compra ou a) buscar vantagens em função de
venda) pronta é a operação a ser diferenças de preços nos diversos
liquidada à vista, ou seja, na da data de mercados.
contratação. b) uniformizar as diferentes taxas de
b) A operação de câmbio (compra ou câmbio entre os diversos países.
venda) para liquidação futura é a c) comprar moeda estrangeira para
operação a ser liquidada em prazo financiar operações de importação de
maior que três dias uteis. mercadorias.
c) As pessoas físicas e as pessoas jurídicas d) vender moeda estrangeira para
podem comprar e vender moeda assegurar a liquidez das exportações.
estrangeira ou realizar transferências e) comprar moeda no mercado cujo preço
internacionais em reais, de qualquer está alto e vender a mesma moeda no
natureza, sem limitação de valor, mercado cujo preço está baixo.
observada a legalidade da transação,
tendo como base a fundamentação 13. (18285) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
econômica e as responsabilidades CESGRANRIO | BANCO DA AMAZÔNIA |
definidas na respectiva documentação. 2013
d) A operação de mercado secundário
de câmbio implica o recebimento ou a ASSUNTOS: MERCADO DE CÂMBIO
entrega de moeda estrangeira por parte O Sistema Integrado de Comércio Exterior
de clientes no País, correspondendo a (Siscomex) foi desenvolvido inicialmente
fluxo de entrada ou de saída da moeda só para as operações de exportações
estrangeira do País. brasileiras. Posteriormente (a partir de
e) Mercado primário de câmbio, também 1997) começou a ser utilizado também para:
denominado mercado interbancário
quando os negócios são realizados a) integrar os registros de entrada de
entre bancos, a moeda estrangeira capital financeiro com os do comércio
é negociada entre as instituições exterior do Brasil.
integrantes do sistema financeiro e b) integrar os cadastros e registros das
simplesmente migra do ativo de uma importações brasileiras.
instituição autorizada a operar no c) controlar a evolução das cotações no
mercado de câmbio para o de outra, mercado de câmbio brasileiro.
igualmente autorizada, não havendo d) acompanhar a evolução das reservas em
fluxo de entrada ou de saída da moeda divisas estrangeiras do Banco Central do
estrangeira do País. Brasil.
e) registrar a entrada no Brasil de capitais
financeiros de curto prazo.

www.acasadoconcurseiro.com.br 483
Para ver a explicação do professor sobre as questões, acesse o link a seguir ou baixe
um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código.

http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=87983

Gabarito: 1. (9168) E 2. (18348) B 3. (9358) A 4. (9243) A 5. (9262) D 6. (18290) E 7. (9285) A 8. (9341) E
9. (9228) E 10. (9338) C 11. (30426) C 12. (9339) A 13. (18285) B

484 www.acasadoconcurseiro.com.br
Módulo 5

GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

•• A contração de financiamento é a operação que envolve o maior risco nos negócios, isto
porque o dinheiro é a mercadoria de maior liquidez.
•• Na contratação de empréstimo a instituição abre mão da liquidez e fica com a mera
promessa de receber a coisa emprestada, que pode retornar ou não. E, mesmo que retorne,
pode não ser da mesma forma líquida que saiu. O risco, portanto, não poderia ser maior.

DIREITOS DE GARANTIAS

CONCEITO:
É o compromisso adicional que se estabelece numa transação, como forma de assegurar sua
realização.
AS GARANTIAS PODEM SER: Pessoais ou fidejussórias e Reais.

GARANTIAS PESSOAIS ou FIDEJUSSÓRIA:


•• Aval
•• Fiança

GARANTIAS REAIS:
•• Hipoteca
•• Penhor
•• Alienação Fiduciária
•• Fiança bancária

OUTRAS:
•• FGC

www.acasadoconcurseiro.com.br 485
GARANTIAS PESSOAIS

Garantia pessoal, também chamada garantia fidejussória, expressa a obrigação que alguém
assume, ao garantir o cumprimento de obrigação alheia – caso o devedor não o faça.
Exemplos:
•• Aval
•• Fiança
Garantia fidejussória é portanto uma garantia pessoal, uma fiança dada por alguém, que se
compromete pessoalmente a cumprir as obrigações contraídas num contrato. Logo, tem
sentido distinto da garantia real, na qual um bem é dado como caução.

AVAL
1. GARANTIA AUTÕNOMA e INDEPENDENTE (a responsabilidade subsiste, ainda que a
obrigação do avalizado seja nula – falência – incapacidade – falsidade)
2. SOMENTE EM CAMBIAL (somente em títulos de crédito)
3. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA (o avalista tem a mesma responsabilidade que o avalizado – tem
100% de responsabilidade).
4. NECESSITA DA OUTORGA CONJUGAL (Cód.Civil-art.1647,III) – Outorga uxória (mulher
casada) – outorga marital (homem casado) exceto no regime de separação absoluta.
5. O DEVEDOR PRINCIPAL NÃO É OBRIGADO A APRESENTAR OUTRO AVALISTA EM CASO DE
MORTE DO PRIMEIRO.
6. NÃO ADMITE “BENEFÍCIO DE ORDEM” ou “BENEFICIO DE EXCUSSÃO”.

TIPOS DE AVAL
PODE SER APOSTO NO VERSO OU NO ANVERSO DO TÍTULO DE CRÉDITO E, TÃO SOMENTE NO
TÍTULO.
•• AVAL EM PRETO (indica, através de cláusula, o avalizado);
•• AVAL EM BRANCO (é sempre em favor do sacador-credor).
AVAL PARCIAL ou LIMITADO – É vedado o aval parcial. Art.897 – parágrafo único do NCC.,
“exceto” na DUPLICATA, CHEQUE, LETRA DE CÂMBIO e NOTA PROMISSÓRIA, em virtude das
leis especiais prevalecerem sobre as leis gerais. (As leis uniformes (especiais) sobre duplicata,
cheque, letra de câmbio e nota promissória autorizam o aval parcial, por isso, o Código Civil
tem sua ação nula perante esses títulos).
AVAL PÓSTUMO (é dado após o vencimento do título – rolagem de dívida – tem o mesmo valor
do dado antes do vencimento).
AVAL DE AVAL ou SUCESSIVO (é prestado a outro avalista).

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AVAL CUMULATIVO (vários avalistas a um mesmo obrigado no título).


CANCELAMENTO DE AVAL o aval pode ser cancelado. Art.898, parágrafo 2º. Do NCC –
“Considera-se não escrito o aval cancelado”.

Importante
•• Com exceção do AVAL EM PRETO (que designa
a quem é dado), se o título NÃO foi aceito: – Na
LETRA DE CÂMBIO, o avalizado será o sacador-
credor.
•• Na DUPLICATA, o avalizado será o sacado.

FIANÇA
1. GARANTIA ACESSÓRIA e SUBSIDIÁRIA (o fiador só se obrigará se o devedor principal não
cumprir a prestação devida, a menos que se tenha estipulado solidariedade).
2. SOMENTE EM CONTRATOS (nunca em cambiais – títulos).
3. OBRIGAÇÃO SUBSIDIÁRIA
•• RETRATÁVEL (o fiador poderá exonerar-se da obrigação a todo o tempo, se a fiança
tiver duração ilimitada. Ficando obrigado por todos os efeitos da fiança por 60 dias
após a notificação ao credor). Art.835 do NCC.
4. NECESSITA DA OUTORGA CONJUGAL – outorga uxória (mulher casada) – outorga marital
(homem casado) exceto no regime de separação absoluta. Art.1.647, inciso III do NCC.
5. O CREDOR PODE EXIGIR OUTRO FIADOR EM CASO DE MORTE, INSOLVÊNCIA OU
INCAPACIDADE DO PRIMEIRO. Art.826 do NCC.
6. GOZA DO “BENEFÍCIO DE ORDEM” ou “BENEFÍCIO DE EXCUSSÃO”- (consiste no direito
assegurado ao fiador de exigir do credor que acione, em primeiro lugar, o devedor principal,
isto é, que os bens do devedor principal sejam executados antes dos seus) Art.827 do NCC.

TIPOS DE FIANÇA:
•• FIANÇA COMUM ( é a normal, goza de todas as regalias da fiança).
•• FIANÇA SOLIDÁRIA (é aquela em que o fiador abre mão de alguns benefícios, como o
BENEFÍCIO DE ORDEM..., tornando-se quase avalista. (FIADOR SOLIDÁRIO)
•• FIANÇA EXCESSIVA (Não sendo limitada, a fiança compreenderá todos os acessórios da
dívida principal, inclusive as despesas judiciais , desde a citação do fiador). Art.822 do NCC.
•• FIANÇA LIMITADA (se a fiança for dada para uma parte do débito, não se estenderá ao
restante). Art.823 do NCC.
•• SUB-FIANÇA (é a fiança que garante outra fiança).

www.acasadoconcurseiro.com.br 487
Importante
a FIANÇA conjuntamente prestada
a um só débito por mais de uma
pessoa importa o compromisso
de solidariedade entre elas, se
declaradamente não se reservarem
o BENEFÍCIO DE DIVISÃO.

Os FIADORES são solidários entre si, EM REGRA, exceto em caso de BENEFÍCIO DA DIVISÃO.
BENEFÍCIO DE DIVISÃO – Cada fiador, responde unicamente pela parte que, em proporção,
couber-lhe no pagamento. – Cada fiador pode fixar no contrato a parte da dívida que toma sob
sua responsabilidade. Art.829 de NCC.
BENEFÍCIO DE SUB-ROGAÇÃO – É um dos direitos relativos aos efeitos da “fiança” em que
o fiador que pagar integralmente a dívida, fica sub-rogado nos direitos do credor, podendo
demandar a cada um dos outros fiadores pela respectiva cota. (Art.831 do NCC).
OBS: Quando o credor, sem justa causa, demorar a execução iniciada contra o devedor, poderá
o FIADOR promover-lhe o andamento. Art.834 do NCC.

GARANTIAS REAIS

Garantias reais são aquelas em que o cumprimento de determinada obrigação é garantido por
meio de um bem móvel ou imóvel.
Principais exemplos:
•• Hipoteca
•• Penhor
•• Alienação Fiduciária
•• Fiança bancária

HIPOTECA
HIPOTECA (se dá com bens imóveis, ou seja, a garantia real sobre uma coisa, em regra, IMÓVEL).
Exceções: navios – aeronaves – minas e pedreiras – estradas de ferro com as máquinas.
1. É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar (vender) imóvel hipotecado. Art.1.475
do NCC.
2. REGISTRO DA HIPOTECA – As hipotecas serão registradas no cartório do lugar do imóvel
(Registro de Imóveis), ou de cada um deles, se o título se referir a mais de um. Art.1.492.

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3. O Registro da hipoteca, sobre ESTRADAS DE FERRO, será no Município da “estação” inicial


da respectiva linha. Art.1.502
4. A hipoteca dos NAVIOS e das AERONAVES reger-se-á pelo disposto em lei especial. Parágrafo
único do art.1.473
REGISTRO – não se registrarão, no mesmo dia, duas hipotecas, sobre o mesmo imóvel, em
favor de pessoas diversas, salvo se as escrituras, do mesmo dia, indicarem à hora em que foram
lavradas. Art.1.494
O IMÓVEL PODERÁ SER HIPOTECADO MAIS DE UMA VEZ. Art.1.494
DA EXTINÇÃO DA HIPOTECA – A hipoteca extingue-se:
I – pela extinção da obrigação principal;
II – pelo perecimento da coisa;
III – pela resolução da propriedade;
IV – pela renuncia do credor;
V – pela remição;
VI – pela arrematação ou adjudicação.
- Extingue-se ainda a hipoteca com a averbação, no Registro de Imóveis, do cancelamento do
registro, à vista da respectiva prova. Art.1.500 ( arts.1.473 a 1.505 do NCC.)

PENHOR
PENHOR (se dá com bens móveis, ou seja, é a transferência efetiva da posse que, em garantia
do débito ao credor, faz o devedor, de uma coisa móvel).
Ex: Penhor de joias, penhor (caução) de títulos de crédito.

PENHOR MERCANTIL
PENHOR INDUSTRIAL e MERCANTIL (máquinas – aparelhos – materiais – instrumentos,
instalados ou em funcionamento, com os acessórios ou sem eles – animais utilizados na
indústria – sal e bens destinados a exploração de salinas – produtos da suinocultura –
animais destinados à industrialização de carnes e derivados – matérias-primas e produtos
industrializados). Art.1.447
REGISTRO – Cartório de Registro de Imóveis.
O credor poderá tomar em garantia um ou mais objetos até o valor da dívida. Art.1.469
Os credores, podem fazer efetivo o penhor, antes de recorrerem à autoridade judiciária,
sempre que haja perigo de demora, dando aos devedores comprovantes dos bens de que se
apossarem. Art.1.470

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ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
O bem, móvel ou imóvel – ficará em poder do devedor (fiduciante), alienando ao financiador
(fiduciário), em garantia do pagamento da dívida contraída. Em outras palavras, o bem móvel
ou imóvel, que comprei a prazo e estou devendo é a garantia do débito.
Bem “móvel” – Dec.911/69
Bem “imóvel” – Lei 9.514/97
REGISTROS – Bem móvel no Cartório de Títulos e Documentos e, bem imóvel no Cartório de
Registro de Imóveis.

O QUE É O CONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA?


Para que se entenda de maneira bem simples o contrato de alienação fiduciária, muito utilizado
na compra de veículos ou computadores, temos que, inicialmente, saber como ele funciona.
Como exemplo, vamos partir da situação onde o consumidor deseja adquirir um determinado
bem, uma motocicleta ou um carro, mas não possui o dinheiro necessário ou tem somente
uma parte dele para pagar a entrada.
Nestas situações, bastante comuns no dia-a-dia, o consumidor se dirige a uma revenda, onde
será escolhido o veículo desejado. Depois, esta empresa, sabendo que o consumidor não tem a
quantia necessária para adquirir o veículo à vista, oferecerá algumas opções de financiamento
com os bancos com os quais possui parceria comercial e encaminhará uma proposta em nome
do consumidor.
Assim, após a análise e aprovação do crédito, o consumidor adquire a posse do veículo mas
este bem ficará vinculado ao contrato de financiamento, como sendo de propriedade do banco
até o final do pagamento das parcelas, servindo de garantia ao valor financiado.
Ocorrendo a quitação do contrato, o banco passará a propriedade do bem ao consumidor
sempre lembrando que, no caso de veículos, deverá haver comunicação aos órgãos de trânsito
da liberação da restrição no documento de propriedade do veículo.

O QUE PODERÁ OCORRER CASO O CONSUMIDOR NÃO CONSIGA PAGAR AS


PRESTAÇÕES DO FINANCIAMENTO?
Nestas situações, onde consumidor deixa de pagar as prestações do contrato, o banco poderá
ingressar com ação de execução da dívida ou com a ação de busca e apreensão do bem alienado.
Para a ação de busca e apreensão, exige-se a comprovação da mora do devedor, mediante carta
registrada expedida pelo Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, e também
que o devedor tenha recebido a comunicação do protesto ou da notificação extrajudicial em
seu endereço, mesmo que não tenha sido entregue pessoalmente.
Proposta a ação com as provas acima, o Juiz defere a liminar de busca e apreensão ou, se o
devedor já pagou ao menos 40% do contrato, para colocar em dia o pagamento das parcelas
devidas e demais encargos.

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O QUE ACONTECE COM O BEM CASO O JUIZ DETERMINE A BUSCA E APREENSÃO


LIMINARMENTE OU O CONSUMIDOR NÃO CONSIGA PAGAR O VALOR ATRASADO?
De acordo com a lei, o banco não pode ficar com o bem, que deverá ser vendido. Isto não
significa a quitação da dívida. O devedor continua pessoalmente obrigado a pagar o saldo, se
houver, caso o resultado da venda seja inferior ao da dívida, algo que ocorre na maioria dos
casos, e poderá ter seu nome inscrito nos bancos de dados de restrição ao crédito, como a
Serasa e SPCs, em relação ao saldo contratual inadimplido.
É importante lembrar que este o valor de venda do veículo não pode estar abaixo de mercado,
sob pena de causar sérios prejuízos ao consumidor e, caso o banco se negue a informá-lo,
entendemos que a pessoa prejudicada poderá ingressar com ação judicial de prestação de
contas, exigindo detalhes sobre a avaliação dada ao bem e sobre os valores arrecadados na sua
venda.
Nada impede, porém, que o consumidor em dificuldades para pagar as parcelas, devolva o bem
para o banco e, nesta devolução, seja feito um acordo prevendo a quitação do saldo devedor.
Como o consumidor pode se defender quando não se nega a pagar as parcelas atrasadas mas o
banco, antes de qualquer a ação judicial, quer cobrar valores abusivos e honorários de cobrança
ou advocatícios?
Nestas situações, o consumidor pode fazer uma consignação em pagamento dos valores das
parcelas atrasadas.
Na prática, isto significa que o consumidor fará um depósito, em um banco oficial, dos valores
que entende corretamente devidos. Pode ser de uma ou mais parcelas.
Feito o depósito, o devedor deverá comunicar o credor, por meio de carta com aviso de
recebimento (AR) que, pelo fato de não concordar com o valor cobrado, optou por pagar as
parcelas em atraso por meio de consignação extrajudicial. Juntamente com a correspondência,
deverá ser enviada uma cópia do comprovante de depósito.
Após o recebimento desta carta, o banco terá um prazo de 10 dias para negar, por escrito,
este depósito das parcelas atrasadas, geralmente por entender que o valor depositado é
insuficiente. Se não houver negativa por escrito, a parcela ou parcelas em atraso que foram
depositadas serão consideradas quitadas.
No caso de negativa do banco, o devedor ainda poderá optar por fazer esta consignação por
meio de ação judicial e pedir liminarmente para o Juiz que, ao citar o banco, impeça o mesmo
de ingressar com ação de busca e apreensão por causa do oferecimento do pagamento das
parcelas em atraso na Justiça.
Este procedimento é legal e está previsto no artigo 890 e seguintes do Código de Processo Civil
mas, infelizmente, poucos consumidores o conhecem.
De quem é a responsabilidade por multas e acidentes de trânsito nos casos de veículos
adquiridos por meio de alienação fiduciária?
Diversas decisões judiciais já apontaram que a responsabilidade, nesta situações, é da pessoa
que adquiriu o veículo, apesar de o bem ser de propriedade do banco.

www.acasadoconcurseiro.com.br 491
O CONSUMIDOR PODERÁ SE DEFENDER NA AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO PEDINDO
A REVISÃO JUDICIAL DO CONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA?
Sim, apesar do decreto-lei n° 911/69 prever no artigo 3°, parágrafo 2°, que a defesa nas ações de
busca e apreensão seja limitada para alegar o pagamento do débito vencido ou o cumprimento
das obrigações contratuais, entende-se que tal restrição fere as garantias constitucionais da
ampla defesa e do contraditório.
Assim, o consumidor, em sua defesa, poderá formular qualquer tipo de defesa e até requerer,
por meio de reconvenção, a revisão judicial dos juros do contrato e de quaisquer outros
encargos ali previstos.

DEVOLVER O BEM (VEÍCULO ETC) ALIENADO QUITA A DÍVIDA?


Na maioria dos casos NÃO!
No contrato de alienação fiduciária (financiamento) o agente alienante (banco ou outra
instituição financeira) “empresta” o dinheiro para que a pessoa compre o bem (veículo etc),
mas fica com a propriedade deste até que o financiamento seja quitado.
Ou seja, o bem (veículo etc.) fica em garantia para pagamento da dívida e se o contratante não
pagá-la, o banco pode entrar com ação de busca e apreensão para retira-lo a fim de vender em
leilão para cobrir o saldo negativo existente.
Pela lei da alienação fiduciária, o banco é obrigado a vender o bem financiado (veículo etc.) em
leilão e esta venda normalmente se dá por valor entre 50% a 70% do valor de mercado do bem.
Após, pagos os custos com leiloeiro, custas judiciais e honorários advocatícios, o que sobrar do
valor vai para abater a dívida.
Portanto, normalmente, o valor que sobra não é suficiente para cobrir o financiamento, ficando
um saldo devedor a ser pago.
Por isto, o consumidor deve ter muito cuidado, pois muitas instituições financeiras, através de
empresas de cobranças, costumam dizer que a devolução quita a dívida e o consumidor devolve
o bem (veículo etc.) e não pede o termo de quitação (documento assinado e carimbado pelo
banco dando a dívida por quitada) e após algum tempo, o consumidor descobre que ainda é
devedor e que seu nome está registrado no SPC e SERASA por causa de dívidas.
Então, muito cuidado ao negociar a devolução do bem (veículo etc.) alienado pensando que
estará quitando a dívida, pois somente haverá garantias quando a instituição financeira dá o
comprovante de quitação do contrato e da dívida, através de documento assinado e carimbado
pela mesma!

BENS ALIENADOS (VEÍCULOS ETC...) PODEM SER PENHORADOS PARA PAGAR


DÍVIDAS?
Sim. Embora não seja algo comum de acontecer, os bens alienados (veículos etc.) podem ser
penhorados, na justiça, para pagamento de dívidas.

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Neste caso, quando o bem é levado a leilão o agente alientante (instituição financeira) terá a
preferência no recebimento do saldo devedor do contrato de alienação (financiamento) e o
saldo da venda iria para o credor que pediu a penhora.

FIANÇA BANCÁRIA
Tipo de garantia onde o banco (fiador) se solidariza com o seu cliente (afiançado);
Utilização:
•• obtenção de empréstimos e financiamentos no País;
•• habilitação em concorrência pública;
•• locação;
•• adiantamento por encomenda de bens
•• Acesso as linhas de crédito em outros bancos;
•• Garantias em concorrências e execuções de obras públicas;
•• Financiamentos para exportação;
•• Em operações na BM&F.

Tipos de Fiança Bancária:


•• BID BOND: concorrências públicas no exterior;
•• PERFORMANCE BOND: garantias de contratos de execução longa. Exemplo: EMBRAER;
•• ADVANCED PAYMENT BOND: garantia de pagamento antecipado ao exportador no
exterior;
•• REFUNDMENT BOND: assegurar o recebimento do importador em casos de pagamento
antecipado.

Obs.: A fiança bancária NÃO é um empréstimo Por isso, só incide IOF caso o banco seja
obrigado a honrar a fiança.

Comentário
Apesar de ser uma “fiança” a fiança
bancária NÃO é uma garantia pessoal ou
fidejussória e sim um exemplo de garantia
REAL.

www.acasadoconcurseiro.com.br 493
FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS (FGC)

Tem o objetivo de garantir os investimentos dos clientes contra as instituições financeiras;


Investimentos Garantidos:
•• Depósitos a vista;
•• Depósitos em contas de Investimento;
•• Depósitos em Contas Salário;
•• Depósitos a prazo (BC, BI, BD);
•• Poupança (APE, CEF, SCI);
•• Letras de Câmbio (SCFI);
•• Letras Imobiliárias;
•• Letras Hipotecárias;
•• Letras de Crédito Imobiliário.;
•• Letras de Crédito do Agronegócio (Incluído em 2013).

VALOR DA GARANTIA: R$ 250.000,00 por titular, em todas as instituições do conglomerado.


Constituição do Fundo: 0,0125% do saldo dos recursos cobertos.
Exceção: Quando o investimento coberto tratar de DPGE (Depósito a Prazo com Garantia
Especial, a cobertura do FGC será de 20 milhões e não 250 mil.)
Créditos em nome de dependentes do beneficiário em aplicações cobertas devem ser
computados separadamente.
NÃO ESTÃO COBERTAS PELO FGC APLICAÇÕES EM: FUNDOS DE INVESTIMENTO, DEPÓSITO
JUDICIAL, DEBÊNTURES, NOTAS PROMISSÓRIAS E AÇÕES.
Obs.: os novos valores e percentuais foram determinados pela resolução CMN 3.400, de
06/09/2006, e os valores devem ser recolhidos mensalmente.

Comentário
O FCC não garante R$ 250.000,00 por CPF como
alguns pensam e sim por titular e por conglomerado.
Assim se o cliente possuir uma aplicação superior
em um produto coberto pelo FCC e a instituição
vier a falência, o cliente só receberá o valor aplicado
limitado a R$ 250.000,00, mesmo que a conta seja
CONJUNTA.

Obs: As cooperativas de créditos assim como os Bancos cooperativos, são associados ao


FGCoop e não ao FGC.

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DICAS DO PROFESSOR

Cuidado: Antes da publicação CMN 4.222, cônjuges e dependentes eram considerados


pessoas distintas para o FGC, recebendo créditos integrais no caso de liquidação da Instituição
Financeira, mesmo em caso de contas conjuntas.
Com a alteração o limite passa a ser de R$ 250.000,00 SEMPRE dividido entre os titulares,
independentemente de quantos tenha e qual seja a relação entre eles.
Exemplos:
a) Conta conjunta de 2 (dois) titulares:
A B = saldo de R$ 280.000,00
Valor Garantido = R$ 250.000,00/2 = R$ 125.000,00 para cada titular.
b) Conta conjunta de 3 (três) titulares:
A B C = saldo de R$ 280.000,00
Valor Garantido = R$ 250.000,00/3 = R$ 83.333,33 para cada titular.
c) Conta conjunta de 4 (quatro) titulares:
A B C D = saldo de R$ 280.000,00
Valor Garantido = R$ 250.000,00/4 = R$ 62.500,00 para cada titular.
d) Um cliente (A) com 4 (quatro) contas conjuntas (com B, C, D e E) cada uma com saldo de R$
280.000,00:
Conta AB = R$ 280.000,00
Conta AC = R$ 280.000,00
Conta AD = R$ 280.000,00
Conta AE = R$ 280.000,00

Cálculo do valor da garantia por conta:


AB = R$ 250.000,00/2 = R$ 125.000,00
AC = R$ 250.000,00/2 = R$ 125.000,00
AD = R$ 250.000,00/2 = R$ 125.000,00
AE = R$ 250.000,00/2 = R$ 125.000,00
A cada um deles caberá:
A = R$ 250.000,00
B = R$ 125.000,00
C = R$ 125.000,00
D = R$ 125.000,00
E = R$ 125.000,00

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Questões

1. (9148) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS e) obrigação assumida pelo Banco, a fim


| FCC | BANCO DO BRASIL | 2013 de assegurar o pagamento de um título
ASSUNTOS: FGC - FUNDO GARANTIDOR de crédito para um cliente.
DE CRÉDITO | GARANTIAS DO SISTEMA
FINANCEIRO NACIONAL 3. (9320) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
| FCC | BANCO DO BRASIL | 2006
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) ASSUNTOS: AVAL | GARANTIAS DO SISTEMA
proporciona garantia ordinária a cada titular FINANCEIRO NACIONAL
de depósito à vista e no mesmo conglomerado
financeiro até o valor, em R$, de No que diz respeito à nota promissória, é
correto afirmar que
a) 50 mil
b) 70 mil. a) a prestação do aval não pode ser dada
c) 1 milhão. na própria nota promissória.
d) 20 milhões. b) o avalista será responsável pelo
e) 20 mil. pagamento somente em caso de
falecimento do emitente.
2. (9355) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | c) pessoas físicas casadas em regime de
CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2010 comunhão de bens só poderão dar aval
ASSUNTOS: FIANÇA BANCÁRIA | GARANTIAS com autorização de seu cônjuge.
DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL d) o avalista poderá ser chamado a cumprir
as obrigações da nota promissória antes
As operações de garantia bancária são de seu vencimento.
operações em que o banco se solidariza com e) não pode ser garantida somente por
o cliente em riscos por este assumidos. O aval, sendo necessárias outras garantias
aval bancário, por exemplo, é uma garantia complementares.
que gera
a) passivo para cliente tomador de um 4. (18309) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
empréstimo contra o Banco credor, CESGRANRIO | BANCO DA AMAZÔNIA |
colocando seus bens à disposição para 2013. ASSUNTOS: AVAL | GARANTIAS DO
garantir a operação. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
b) responsabilidade acessória pelo Banco, Para se resguardarem de possíveis
quando assume total ou parcialmente inadimplências nas operações de cessão
o dever do cumprimento de qualquer de crédito aos seus clientes, os Bancos
obrigação de seu cliente devedor. estabelecem alguns tipos de garantia. O aval
c) direito real para o Banco em face ao é uma garantia:
seu cliente e se constitui, pela tradição
efetiva, em garantia de coisa móvel a) real extrajudicial e incide sobre bens
passível de apropriação entregue pelo imóveis ou equiparados que pertençam
devedor. ao devedor ou a terceiros.
d) obrigação solidária do Banco credor b) pessoal autônoma e solidária destinada
para com o seu cliente mediante a a garantir títulos de crédito, permitindo
assinatura de um contrato de câmbio. que um terceiro seja coobrigado em
relação às obrigações assumidas.

www.acasadoconcurseiro.com.br 497
c) real vinculada a uma coisa móvel 6. (9404) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC
ou mobilizável que ficará em poder | BANCO DO BRASIL | 2006.
do Banco durante a operação de
empréstimo. ASSUNTOS: GARANTIAS DO SISTEMA
d) vinculada a um bem móvel que fica FINANCEIRO NACIONAL
em nome do Banco até o término do Na alienação fiduciária, o I tem a II
pagamento do empréstimo. de um bem móvel, podendo utilizá-lo
e) exigida pelo emprestador de acordo às suas expensas e risco, na qualidade
com o risco da operação e pode ser real de depositário. Preenchem correta e
ou impessoal. respectivamente as lacunas I e II acima:

5. (9403) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS a) credor - posse.


| FCC | BANCO DO BRASIL | 2006. b) mutuário - propriedade.
ASSUNTOS: GARANTIAS DO SISTEMA c) credor - propriedade.
FINANCEIRO NACIONAL d) devedor - propriedade.
e) devedor - posse.
Quatro irmãos são proprietários de uma
fazenda avaliada em R$ 400 000,00, nas 7. (9256) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC
seguintes proporções: | BANCO DO BRASIL | 2010
- Álvaro 25%; ASSUNTOS: FGC - FUNDO GARANTIDOR
- Benedito 10%; DE CRÉDITO | GARANTIAS DO SISTEMA
FINANCEIRO NACIONAL
- Carlos 35%; e
O Fundo Garantidor de Crédito ? FGC é uma
- Daniel 30%. entidade privada, sem fins lucrativos, que
administra o mecanismo de proteção aos
Caso seja necessário, o valor máximo pelo correntistas, poupadores e investidores,
qual poderá ser hipotecada a fazenda será contra instituições financeiras em caso de
de intervenção, liquidação ou falência. São
a) R$ 40 000,00, caso Benedito, Carlos e cobertos limitadamente pela garantia
Daniel não dêem seu consentimento a) Letras Financeiras do Tesouro.
para hipotecar o imóvel. b) Fundos de Investimentos Financeiros.
b) R$ 100 000,00, caso Álvaro, Carlos e c) Notas Promissórias Comerciais.
Daniel não dêem seu consentimento d) Letras Hipotecárias.
para hipotecar o imóvel. e) Depósitos Judiciais.
c) R$ 400 000,00, caso todos os irmãos
concordem em hipotecar o imóvel.
d) R$ 200 000,00, caso Álvaro e Daniel
não dêem seu consentimento para
hipotecar o imóvel.
e) R$ 180 000,00, caso Álvaro, Benedito
e Carlos não dêem seu consentimento
para hipotecar o imóvel.

498 www.acasadoconcurseiro.com.br
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8. (9239) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC 10. (9311) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC


| BANCO DO BRASIL | 2011 | BANCO DO BRASIL | 2010
ASSUNTOS: FGC - FUNDO GARANTIDOR ASSUNTOS: FIANÇA BANCÁRIA | GARANTIAS
DE CRÉDITO | GARANTIAS DO SISTEMA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
FINANCEIRO NACIONAL
A fiança bancária é uma obrigação escrita
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC): prestada à empresa que necessita de
garantia para contratação de operação que
I. proporciona garantia a depósitos judiciais. envolva responsabilidade na sua execução e
II. cobre créditos de cada pessoa contra a) está sujeita à incidência de Imposto
a mesma instituição associada, ou contra sobre Operações Financeiras ? IOF.
todas as instituições associadas do mesmo b) não apresenta risco de crédito para a
conglomerado, até o valor limite de R$ instituição financeira.
70.000,00. c) comprova que os recursos financeiros
III. tem o custeio da garantia prestada feito necessários estão depositados pela
com recursos provenientes do Banco Central empresa na instituição financeira
do Brasil. fiadora.
d) pode ser concedida somente em
Está correto o que consta em operações relacionadas ao comércio
internacional.
a) II e III, apenas.
e) substitui total ou parcialmente os
b) I e III, apenas.
adiantamentos em dinheiro ao credor
c) II, apenas.
por parte da empresa.
d) I, apenas.
e) I, II e III.
11. (9402) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC
| BANCO DO BRASIL | 2006
9. (9350) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2012 ASSUNTOS: FIANÇA | GARANTIAS DO
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
ASSUNTOS: GARANTIAS DO SISTEMA
FINANCEIRO NACIONAL O Sr. Fulano de Tal é fanático por futebol
e decidiu comprar um televisor novo para
Devido à grande exposição ao risco de
assistir à Copa do Mundo da Alemanha.
crédito, os bancos precisam utilizar meios
Para tanto foi a um banco e pediu um
para garantir suas operações e salvaguardar
empréstimo de R$ 500,00. Para conceder
seus ativos.
o empréstimo, o gerente do banco exigiu
Qual o tipo de operação que garante que o Sr. Fulano apresentasse uma
o cumprimento de uma obrigação na pessoa idônea, que assinaria um contrato
compra de um bem a crédito, em que há a responsabilizando-se pelo pagamento da
transferência desse bem, móvel ou imóvel, dívida, caso ele se tornasse inadimplente.
do devedor ao credor? A modalidade de garantia exigida nessa
transação é denominada
a) Hipoteca.
b) Fiança bancária. a) caução.
c) Alienação fiduciária. b) aval.
d) Penhor. c) penhor mercantil.
e) Aval bancário. d) alienação fiduciária.
e) fiança.

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12. (9240) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC
| BANCO DO BRASIL | 2011
ASSUNTOS: FIANÇA BANCÁRIA | GARANTIAS
DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Uma carta de fiança bancária, garantindo
uma operação de crédito, implica
a) a impossibilidade de substituição do
fiador.
b) a responsabilidade solidária e como
principal pagador, no caso de renúncia
do fiador ao benefício de ordem.
c) a contragarantia ser formalizada por
instrumento público.
d) o impedimento de compartilhamento
da obrigação.
e) a obrigatória cobertura integral da
dívida.

Para ver a explicação do professor sobre as questões, acesse o link a seguir ou baixe
um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código.

http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=90148

Gabarito: 1. (9148) B 2. (9355) E 3. (9320) C 4. (18309) B 5. (9403) C 6. (9404) E 7. (9256) D 8. (9239) C
9. (9350) C 10. (9311) E 11. (9402) E 12. (9240) B

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Módulo 6

CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO E AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA

LAVAGEM DE DINHEIRO

Lavagem de dinheiro é o processo pelo qual o criminoso transforma, recursos obtidos através
de atividades ilegais, em ativos com uma origem aparentemente legal.
Para disfarçar os lucros ilícitos sem comprometer os envolvidos, a lavagem de dinheiro realiza-se
por meio de um processo dinâmico que requer: primeiro, o distanciamento dos fundos de sua
origem, evitando uma associação direta deles com o crime; segundo, o disfarce de suas várias
movimentações para dificultar o rastreamento desses recursos; e terceiro, a disponibilização
do dinheiro novamente para os criminosos depois de ter sido suficientemente movimentado
no ciclo de lavagem e poder ser considerado “limpo”.
Há mais de 20 anos percebeu-se a necessidade da adoção de um esforço internacional conjunto
para combater a lavagem de dinheiro, envolvendo não só os Governos dos diversos países,
mas também o setor privado, especialmente o sistema financeiro. Mais recentemente, os
atentados terroristas em diversas partes do mundo revigoraram a necessidade desse esforço
global com o objetivo de buscar a eliminação das fontes de financiamento ao terrorismo.
Os mecanismos mais utilizados no processo de lavagem de dinheiro envolvem teoricamente
essas três etapas independentes que, com frequência, ocorrem simultaneamente.

CRIMES ANTECEDENTES DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Foi Revogado pela nova lei de Lavagem de Dinheiro, hoje caracteriza-se como crimes de lavagem
de dinheiro ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação
ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração
penal. Também estão sujeitos a mesma pena (multa + reclusão de 3 a 10 anos) aqueles que
ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de infração penal:
I – os converte em ativos lícitos;
II – os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito,
movimenta ou transfere;
III – importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.

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PENA
Reclusão de três a dez anos e multa
Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou
valores provenientes de qualquer dos crimes antecedentes referidos neste artigo:
I – os converte em ativos lícitos;
II – os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito,
movimenta ou transfere;
III – importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.

Importante
A pena será reduzida
de um a dois terços e começará a ser cumprida em regime aberto, podendo o juiz
deixar de aplicá-la ou substituí-la por pena restritiva de direitos, se o autor, co-autor ou
partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos
que conduzam à apuração das infrações penais e de sua autoria ou à localização dos bens,
direitos ou valores objeto do crime

A pena será aumentada


de um a dois terços, se os crimes definidos na lei forem cometidos de forma reiterada ou
por intermédio de organização criminosa.
A multa pecuniária, aplicada pelo COAF, será variável não superior:
a) ao dobro do valor da operação;
b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da
operação; ou
c) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

Principais operações que são indícios de crimes de lavagem de dinheiro


I – aumentos substanciais no volume de depósitos de qualquer pessoa física ou jurídica, sem
causa aparente, em especial se tais depósitos são posteriormente transferidos, dentro de
curto período de tempo, a destino anteriormente não relacionado com o cliente
II – troca de grandes quantidades de notas de pequeno valor por notas de grande valor
III – proposta de troca de grandes quantias em moeda nacional por moeda estrangeira e vice-
versa
IV – compras de cheques de viagem e cheques administrativos, ordens de pagamento
ou outros instrumentos em grande quantidade – isoladamente ou em conjunto -,
independentemente dos valores envolvidos, sem evidencias de propósito claro

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Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

V – movimentação de recursos em praças localizadas em fronteiras


VI – movimentação de recursos incompatível com o patrimônio, a atividade econômica ou
a ocupação profissional e a capacidade financeira presumida do cliente
VII – numerosas contas com vistas ao acolhimento de depósitos em nome de um mesmo
cliente, cujos valores, somados,resultem em quantia significativa
VIII – abertura de conta em agencia bancaria localizada em estação de passageiros –
aeroporto, rodoviária ou porto – internacional ou pontos de atração turística, salvo se
por proprietário, sócio ou empregado de empresa regularmente instalada nesses locais
IX – utilização de cartão de credito em valor não compatível com a capacidade financeira do
usuário

Fases da lavagem do dinheiro


1. Colocação
A primeira etapa do processo é a colocação do dinheiro no sistema econômico. Objetivando
ocultar sua origem, o criminoso procura movimentar o dinheiro em países com regras mais
permissivas e naqueles que possuem um sistema financeiro liberal.
A colocação se efetua por meio de:
•• Depósitos,
•• Compra de instrumentos negociáveis
•• Compra de bens
Para dificultar a identificação da procedência do dinheiro, os criminosos aplicam técnicas
sofisticadas e cada vez mais dinâmicas, tais como:
•• Fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro
•• Utilização de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham com dinheiro
em espécie.
Para dificultar a identificação da procedência do dinheiro, os criminosos aplicam técnicas
sofisticadas e cada vez mais dinâmicas, tais como:
•• Fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro
•• Utilização de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham com dinheiro
em espécie

2. Ocultação
A segunda etapa do processo consiste em dificultar o rastreamento contábil dos recursos
ilícitos. O objetivo é quebrar a cadeia de evidências ante a possibilidade da realização de
investigações sobre a origem do dinheiro. Os criminosos buscam movimentá-lo de forma
eletrônica, transferindo os ativos para contas anônimas – preferencialmente, em países
amparados por lei de sigilo bancário – ou realizando depósitos em contas “fantasmas”

www.acasadoconcurseiro.com.br 503
3. Integração
Nesta última etapa, os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico. As
organizações criminosas buscam investir em empreendimentos que facilitem suas atividades –
podendo tais sociedades prestarem serviços entre si. Uma vez formada a cadeia, torna-se cada
vez mais fácil legitimar o dinheiro ilegal

Etapa da Colocação Etapa da Camuflagem Etapa da Integração


Dinheiro depositado em banco Transferência eletrônica no Devolução de um falso
(às vezes com a cumplicidade exterior (frequentemente empréstimo ou notas forjadas
de funcionários ou misturado a usando companhias escudo ou usadas para encobrir dinheiro
dinheiro lícito. fundos mascarados como se lavado.
fossem de origem lícita).
Dinheiro exportado. Dinheiro depositado no sistema Teia complexa de transferências
bancário no exterior. (nacionais e internacionais)
fazem com que seguir a origem
dos fundos seja virtualmente
impossível.
Dinheiro usado para comprar Revenda dos bens/patrimônios. Entrada pela venda de imóveis,
bens de alto valor, propriedades propriedades ou negócios
ou participações em negócios. legítimos aparece “limpa”.

Identificação dos Clientes


A lei sobre crimes de “lavagem” de dinheiro, exige que as instituições financeiras entre outros:
•• identifiquem seus clientes mantendo cadastro atualizado; inclusive dos proprietários e
representantes das empresas clientes.
•• mantenham registro das transações em moeda nacional ou estrangeira, títulos e valores
mobiliários, títulos de crédito, metais, ou qualquer ativo passível de ser convertido em
dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela autoridade competente e nos termos de
instruções por esta expedidas;
•• atendam no prazo fixado pelo órgão judicial competente, as requisições formuladas pelo
COAF, que se processarão em segredo de justiça.
Arquivem por cinco anos os cadastros e os registros das transações

Comunicação ao COAF
De acordo com a Circular 2852/98, Carta-Circular 2826/98 e a complementação da Carta-
Circular 3098/03, as instituições financeiras deverão comunicar ao Banco Central:
•• as operações suspeitas envolvendo moeda nacional ou estrangeira, títulos e valores
mobiliários, metais ou qualquer outro ativo passível de ser convertido em dinheiro de valor
acima de R$ 10.000,00;

504 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

•• as operações suspeitas que, realizadas com uma mesma pessoa, conglomerado ou grupo,
em um mesmo mês calendário, superem, por instituição ou entidade, em seu conjunto, o
valor de R$ 10.000,00;
•• depósito em espécie, retirada em espécie ou pedido de provisionamento para saque, de
valor igual ou superior a R$100.000,00, independentemente de serem suspeitas ou não.
Toda a operação realizada por uma instituição financeira acima de R$ 10 mil deve ficar registrada
no banco. A operação que for igual ou acima de R$ 10 mil e SUSPEITA deve ser reportada ao
Bacen, através do SISCOAF

COAF – CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS


O COAF está vinculado ao Ministério da Fazenda e tem como finalidade disciplinar, aplicar
penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades
ilícitas previstas na Lei, sem prejuízo da competência de outros órgãos e entidades.
Porém, para que as atividades do COAF sejam bem sucedidas, é importante que, todas
as instituições visadas, no que diz respeito à lavagem de dinheiro, proveniente do crime,
mantenham em registro, todas as informações de relevância sobre seus clientes e suas
operações
Além dos bancos, devem combater a lavagem de dinheiro empresas e instituições que
trabalham com a comercialização de jóias, metais preciosos e obras de arte.

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PEP – PESSOAS POLITICAMENTE EXPOSTAS
Considera-se “pessoa politicamente exposta” aquela que desempenha ou tenha
desempenhado, nos últimos cinco anos, cargos, empregos ou funções públicas relevantes, no
Brasil ou em outros países e territórios estrangeiros e em suas dependências, bem como seus
representantes, familiares e outras pessoas de seu relacionamento próximo.
Enquadra-se nessa categoria qualquer cargo:
•• Emprego ou função pública relevante, exercido por chefes de estado e de governo
•• políticos de alto nível
•• altos servidores dos poderes públicos
•• magistrados ou militares de alto nível
•• dirigentes de empresas públicas
•• dirigentes de partidos políticos
•• A definição de “familiares” abrange os parentes da pessoa política exposta, na linha direta,
até o primeiro grau, incluindo ainda o cônjuge, companheiro e enteado.

De acordo com a regulamentação brasileira, o referido prazo de cinco anos deve ser contado,
retroativamente, a partir da data de início da relação de negócio ou da data em que o cliente
passou a se enquadrar como pessoa politicamente exposta.
Os clientes enquadrados como PEP devem sofrer um controle mais intensivo (especial atenção)
de suas movimentações financeiras por parte da Instituição Financeiras.

Autorregulação Bancária

A Febraban, cumprindo a sua vocação de representar o setor bancário e de fortalecer a sua


relação com a sociedade, liderou, em conjunto com os maiores bancos do país, a criação do
sistema brasileiro de autorregularão bancária.

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Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

As normas da auto-regulação abrangem forma responsável e incentivar o uso


todos os produtos e serviços ofertados consciente de crédito.
ou disponibilizados pelas Signatárias a •• Comunicação Eficiente: fornecer
qualquer pessoa física, cliente ou não informações de forma precisa,
cliente (o “consumidor”). adequada, clara e oportuna,
proporcionando condições para o
A autorregularão possibilitará aos bancos, consumidor tomar decisões conscientes
em conjunto com a sociedade, harmonizar e bem informadas. A comunicação com
o sistema bancário, suplementando as o consumidor, por qualquer veículo,
normas e os mecanismos de controle já pessoalmente ou mediante ofertas ou
existentes anúncios publicitários, deve ser feita de
A plena concorrência é essencial para a modo a informa-lo sobre os aspectos
manutenção dos direitos do consumidor. relevantes do relacionamento com a
Assim, a Febraban desenvolveu a Signatária.
autorregularão como um sistema •• Melhoria Continua: aperfeiçoar
voluntário, focado na sadia concorrência padrões de conduta, elevar a qualidade
do mercado, na elevação de padrões e no dos produtos, níveis de segurança e a
aumento da transparência em benefício dos eficiência dos serviços.
consumidores.
As normas da autorregularão NÃO se FAQ – AUTORREGULAÇÃO
sobrepõem, mas se harmonizam a legislação
vigente. 1. O que é o Sistema Brasileiro de
Podem solicitar a participação no Sistema Autorregulação Bancária?
de AutoRegulação Bancária os bancos A autorregulação bancária é um
múltiplos, bancos comerciais, bancos sistema de normas, criado pelo próprio
de investimento, caixas econômicas, setor, com o propósito básico de criar
cooperativas de crédito ou sociedades de um ambiente ainda mais favorável à
crédito, financiamento e investimento, realização dos 4 grandes princípios
desde que associados à Febraban. que o orientam: (i) ética e legalidade;
As Signatárias deverão observar os seguintes (ii) respeito ao consumidor; (iii)
princípios gerais: comunicação eficiente; (iv) melhoria
contínua.
•• Ética e legalidade: adotar condutas
benéficas à sociedade, ao Nesse Sistema, os bancos estabelecem
funcionamento do mercado e ao meio- uma série de compromissos de
ambiente. Respeitar a livre concorrência conduta que, em conjunto com as
e a liberdade de iniciativa. Atuar em diversas outras normas aplicáveis às
conformidade com a legislação vigente suas atividades, contribuirão para que
e com as normas da autoregulação. o mercado funcione de forma ainda
•• Respeito ao Consumidor: tratar mais eficaz, clara e transparente, em
o consumidor de forma justa e benefício não só do próprio setor, mas
transparente, com atendimento cortês e de todos os envolvidos nesse processo:
digno. Assistir o consumidor na avaliação os consumidores e a sociedade, como
dos produtos e serviços adequados um todo.
‡s suas necessidades e garantir a
segurança e a confidencialidade de seus
dados pessoais. Conceder crédito de

www.acasadoconcurseiro.com.br 507
2. Como esse Sistema vai interferir no relacionamento entre bancos e consumidores?
O propósito maior do Sistema de Autorregulação Bancária é promover a melhoria contínua
da qualidade do relacionamento entre os bancos signatários do Sistema e os consumidores
pessoa física. Assim, ao contribuir para um melhor funcionamento do setor, como um todo,
os consumidores deverão ser diretamente beneficiados por esse processo.

3. Como será monitorada e avaliada a conduta dos bancos, para que se saiba quem está, de
fato, cumprindo as normas do Sistema?
O monitoramento das condutas dos bancos, para que se avalie e assegure sua efetiva
adequação a todas as normas da autorregulação será feito pela Diretoria de Autorregulação
– criada pelo próprio Código de Autorregulação Bancária, na estrutura da Febraban, para
essa finalidade específica.
Para cumprir essa sua missão, a Diretoria de Autorregulação trabalhará com os seguintes
procedimentos:
a) Relatórios de Conformidade: documento que cada banco signatário do Sistema deverá
preencher, a cada semestre, indicando e demonstrando seus pontos de adequação, bem
como as ações que esteja tomando, ou que virá a tomar, para completa adequação de
quaisquer condutas que, de alguma forma, apresentem qualquer desajuste, em relação ao
disposto nas normas do Sistema;
b) Relatório de Ouvidoria: os bancos signatários deverão enviar à Diretoria de
Autorregulação, ainda, os mesmos relatórios de Ouvidoria que remetem ao Banco Central
do Brasil;
c) Central de Atendimento: aqui mesmo, neste portal do Sistema de Autorregulação
Bancária, está acessível à população um sistema para registro de ocorrências que os
consumidores identifiquem como em desajuste com as normas da Autorregulação.
Esse sistema, que não se volta ao tratamento ou solução de problemas individuais, tem
por finalidade específica propiciar um monitoramento amplo do mercado, por parte da
Diretoria de Autorregulação, no sentido de avaliar o efetivo cumprimento das normas do
Sistema, sob a perspectiva do público.

4. O Sistema de Autorregulação poderá me ajudar a resolver algum problema pessoal


individual que eu venha experimentando junto a algum dos bancos signatários?
Sim, caso autorizado pelo consumidor, o Sistema de Autorregulação Bancária enviará a
demanda ao canal de atendimento responsável do próprio banco signatário reclamado,
através do registro efetuado no CONTE AQUI. A Instituição reclamada será responsável por
responder diretamente o caso em até 15 dias. clique aqui

5. Quando eu identificar que algum banco não está cumprindo as regras, eu posso noticiar o
Sistema quanto a isso? Como me manifestar?
Sim, você não apenas pode se manifestar como, na verdade, nós esperamos que você o
faça.

508 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

Para isso, basta acessar a “Central de Atendimento – CONTE AQUI”, aqui mesmo neste
portal, ou pelo fone 0800-772-8050, de segunda a sexta-feira, entre 09H00 e 21H00h.
Ali, a partir de uma lista que cobre todas as normas de conduta do Sistema, você poderá
apontar quais os problemas por você identificados, com relação à atuação de qualquer das
instituições signatárias do Sistema.
Esses registros não serão individualmente respondidos, nem isso gerará, de imediato
ou necessariamente, alguma sanção ao(s) banco(s) apontado(s). No entanto, eles serão
uma fonte preciosa de monitoramento da atuação de cada agente do Sistema, para
que possamos melhor conferir se, de fato, as normas da Autorregulação estão sendo
corretamente cumpridas.
Ao registrar sua manifestação, relatando os problemas que encontrar, você estará
contribuindo para a construção desse cenário mais avançado, ético e eficaz, que o Sistema
pretende construir, por meio da Autorregulação.

www.acasadoconcurseiro.com.br 509
Questões

1. (9153) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS c) apresentação de declaração pela


| FCC | BANCO DO BRASIL | 2013. correntista e o seu genitor da origem do
ASSUNTOS: LAVAGEM DE DINHEIRO numerário
d) representação ao Ministério Público do
O crime de lavagem de dinheiro caracteriza- depósito por ser vultoso
se por um conjunto de operações comerciais e) arquivamento da documentação pelo
ou financeiras que buscam a incorporação gerente para eventuais informações aos
na economia de cada país, de modo órgãos de controle
transitório ou permanente, de recursos,
bens e valores de origem ilícita e que se 3. (9173) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC
desenvolvem por meio de um processo | BANCO DO BRASIL | 2011
dinâmico que envolve, teoricamente, três
fases independentes: ASSUNTOS: LAVAGEM DE DINHEIRO
a) cobrança, conversão e destinação. Os profissionais e as instituições financeiras
b) colocação, ocultação e integração. têm de estar cientes que operações que
c) contratação, registro e utilização. possam constituir-se em sérios indícios
d) exportação, tributação e distribuição. dos crimes previstos na lei de lavagem de
d) exportação, tributação e distribuição. dinheiro

2. (18284) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | a) dependem de verificação prévia pelo


CESGRANRIO | BANCO DA AMAZÔNIA | Conselho de Controle de Atividades
2013. ASSUNTOS: LAVAGEM DE DINHEIRO Financeiras (COAF).
b) precisam ser caracterizadas como ilícito
Tuca é universitária e pretende tornar- tributário pela Receita Federal do Brasil.
se empreendedora. Ela está inaugurando c) não incluem as transações no mercado
uma loja para comercializar quinquilharias à vista de ações.
procedentes do exterior, utilizando, como d) devem ser comunicadas no prazo de 24
capital inicial, numerário proveniente horas às autoridades competentes.
de doação do seu genitor, próspero e) devem ser comunicadas
economista que enriqueceu no mercado antecipadamente ao cliente.
financeiro internacional. Como o aporte
é vultoso diante da renda da empresária 4. (9234) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC
iniciante, é realizado um contrato de doação | BANCO DO BRASIL | 2011.
devidamente registrado. Ao receber o
depósito, o gerente do Banco Bom S/A ASSUNTOS: LAVAGEM DE DINHEIRO
indaga da universitária a origem do mesmo, Na legislação brasileira, NÃO representa um
sendo informado da doação efetuada crime cujo resultado é passível de tipificação
e sendo-lhe apresentado o documento na lei de lavagem de dinheiro:
pertinente. Nesse caso, à luz da legislação
pertinente, deve ocorrer a(o): a) contrabando.
b) terrorismo.
a) comunicação ao Banco Central devido c) tráfico de armas.
ao valor do depósito d) extorsão mediante sequestro.
b) intervenção do Coaf diante da suspeita e) ilícito tributário.
de lavagem

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5. (9352) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | 7. (9213) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2012 CESPE | BANCO DA AMAZÔNIA | 2012.
ASSUNTOS: ABERTURA E MOVIMENTAÇÃO ASSUNTOS: LAVAGEM DE DINHEIRO
DE CONTA CORRENTE | PRODUTOS E
SERVIÇOS BANCÁRIOS O Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (COAF), relacionado à prevenção
A lavagem de dinheiro é uma das ações e ao combate aos crimes de lavagem de
realizadas para tentar tornar lícito um dinheiro ou ocultação de bens, direitos e
dinheiro proveniente de atividades ilícitas. valores, é composto por servidores públicos,
integrantes do quadro de pessoal efetivo
Para ajudar na prevenção e combate a esse do BACEN, da CVM e da Superintendência
tipo de crime, a Lei nº 9.613/1998, dentre de Seguros Privados (SUSEP), entre outros
outras ações, determina que as instituições órgãos.
financeiras devem
( ) Certo ( ) Errado
a) identificar seus clientes e manter o
cadastro atualizado.
b) identificar as cédulas de dinheiro, 8. (9238) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC
mantendo seu registro atualizado. | BANCO DO BRASIL | 2011
c) instalar portas eletrônicas com detector
de metais. ASSUNTOS: LAVAGEM DE DINHEIRO
d) instalar câmeras nos caixas eletrônicos. Depósitos bancários, em espécie ou em
e) proibir o uso de telefone celular nas cheques de viagem, de valores individuais
agências bancárias. não significativos, realizados de maneira que
o total de cada depósito não seja elevado,
6. (9259) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS mas que no conjunto se torne significativo,
| FCC | BANCO DO BRASIL | 2010 podem configurar indício de ocorrência de
ASSUNTOS: LAVAGEM DE DINHEIRO
a) crime contra a administração privada.
A Lei nº 9.613/98, que dispõe sobre os b) fraude cambial.
crimes de lavagem ou ocultação de bens, c) fraude contábil.
direitos e valores, determina queA Lei nº d) crime de lavagem de dinheiro.
9.613/98, que dispõe sobre os crimes de e) fraude fiscal.
lavagem ou ocultação de bens, direitos e
valores, determina que 9. (19351) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
a) a obtenção de proveito específico é FCC | BANESE | 2012. ASSUNTOS: LAVAGEM
exigida para caracterizar o crime. DE DINHEIRO
b) é facultado à instituição financeira A legislação sobre os crimes de lavagem
fornecer talonário de cheque ao de dinheiro e ocultação de bens, direitos e
depositante enquanto são verificadas valores dispõe que:
as informações constantes da ficha
proposta. a) os crimes permitem liberdade provisória.
c) os crimes são afiançáveis e permitem b) os crimes não são afiançáveis.
liberdade provisória. c) o banco pode fornecer talão de cheque
d) a simples ocultação de valores é suficiente ao depositante enquanto são verificadas
para cumprir exigência punitiva. as informações da ficha proposta.
e) o agente pode ser punido, ainda que a d) crimes contra o sistema financeiro
posse ou o uso dos bens não lhe tenha nacional não são antecedentes.
trazido nenhum proveito. e) não são abrangidas as transações no
mercado à vista de ações.

512 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

10. (9354) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | e) suas regras conflitam com os princípios


CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2010 do Código de Defesa do Consumidor.
ASSUNTOS: LAVAGEM DE DINHEIRO
12. (18303) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
A Lei nº 9.613, de 1998, que dispõe sobre os CESGRANRIO | BANCO DA AMAZÔNIA |
crimes de lavagem de dinheiro e ocultação 2013. ASSUNTOS: LAVAGEM DE DINHEIRO
de bens, determina que as instituições
financeiras adotem alguns mecanismos de Nos termos da Carta Circular Bacen nº
prevenção. Dentre esses mecanismos, as 3.542/2012, caso uma pessoa queira
instituições financeiras deverão depositar em conta corrente volume
expressivo de dinheiro representado em
a) instalar equipamentos de detecção de notas mofadas ou malcheirosas, tal ato
metais na entrada dos estabelecimentos indica uma atividade com indício de lavagem
onde acontecem as transações de dinheiro relacionada com operações:
financeiras.
b) identificar seus clientes e manter seus a) realizadas em espécie em moeda
cadastros atualizados nos termos de nacional.
instruções emanadas pelas autoridades b) corporificadas em espécie em moeda
estrangeira.
competentes.
c) realizadas com dados cadastrais de
c) verificar se os seus clientes são pessoas clientes.
politicamente expostas, impedindo d) vinculadas a movimentação de contas.
qualquer tipo de transação financeira, e) estabelecidas em investimento interno.
caso haja a positivação dessa consulta.
d) comunicar previamente aos clientes 13. (18283) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS |
suspeitos de lavagem de dinheiro as CESGRANRIO | BANCO DA AMAZÔNIA |
possíveis sanções que estes sofrerão, 2013. ASSUNTOS: LAVAGEM DE DINHEIRO
caso continuem com a prática criminosa.
Perácio é empresário no ramo de varejo
e) registrar as operações suspeitas em
e cliente do Banco Bom S/A. Os prepostos
um sistema apropriado e enviar para
de Perácio depositam diariamente fartas
a polícia civil a lista dos possíveis
quantias de dinheiro em espécie, que variam
criminosos, com a descrição das
de cinquenta a sessenta mil reais, podendo
operações realizadas.
chegar a R$ 200.000,00 reais após os finais
de semana. Os depósitos são normalmente
11. (9235) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
realizados na conta corrente da pessoa
| FCC | BANCO DO BRASIL | 2011.
jurídica e eventualmente na conta corrente
ASSUNTOS: AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA
da pessoa física.
O Sistema de Autorregulação Bancária da Tais atos, à luz das normas da Carta Circular
Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) Bacen nº 3.542/2012, são considerados:
dispõe que
a) atípicos e devem ser comunicados ao
a) as normas do seu código abrangem Banco Central
produtos destinados a pessoas jurídicas. b) corriqueiros diante da situação
b) comunicação eficiente e respeito ao econômica do depositante
consumidor são princípios a serem c) suspeitos e impõem comunicação
observados. imediata ao Ministério Público
c) sua administração é feita em conjunto d) sujeitos a esclarecimentos com
com representantes dos clientes. comunicação ao Conselho de Controle
d) suas regras são revisadas de Atividades Financeiras (Coaf)
semestralmente pelo Banco do Brasil. e) naturais mas sujeitos ao controle do
Ministério da Fazenda

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14. (9237) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | FCC
| BANCO DO BRASIL | 2011
ASSUNTOS: AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA
O Sistema de Autorregulação Bancária da
Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN)
estabelece que
a) as normas do seu código se sobrepõem
à legislação vigente, inclusive ao Código
de Proteção e Defesa do Consumidor.
b) não será processada qualquer demanda
e/ou reclamação de caráter individual.
c) todas as instituições integrantes do
Sistema Financeiro Nacional podem
solicitar para dele participar.
d) o monitoramento das condutas dos
bancos será feito pelo Banco Central do
Brasil.
e) as normas do seu código abrangem
apenas determinados produtos e
serviços ofertados pelas instituições
signatárias.

Para ver a explicação do professor sobre as questões, acesse o link a seguir ou baixe
um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código.

http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=90318

Gabarito: 1. (9153) B 2. (18284) E 3. (9173) D 4. (9234) E 5. (9352) A 6. (9259) E 7. (9213) Certo
8. (9238) D 9. (19351) B 10. (9354) B 11. (9235) B 12. (18303) A 13. (18283) B 14. (9237) B

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Simulado 1

Nível de Dificuldade: Fácil b) Crédito Consignado.


c) Código de Defesa do Consumidor – CDC.
•• Questões de 1 a 10 = Peso 1 d) Certificado de Depósito Bancário – CDB.
•• Questões de 11 a 15 = Peso 2 e) Crédito Direto ao Consumidor – CDC.
1. É considerado órgão máximo do sistema 5. Professor Carlos Zambeli resolveu poupar
financeiro nacional. seu dinheiro. O banco lhe ofereceu um
a) Conselho Monetário Nacional – CMN. título de capitalização. As principais
b) Banco Central do Brasil – BACEN. vantagem e desvantagens desse produto,
c) Comissão de Valores Mobiliários – CVM. respectivamente é de:
d) Banco do Brasil – BB. a) Possibilidade de concorrer a sorteios e
e) Caixa Econômica Federal – CEF. ter rentabilidade baixa, podendo até
resgatar um valor inferior ao aplicado.
2. É uma das atribuições do Banco Central do b) Ter alta rentabilidade e risco elevado.
Brasil – BCB c) Ter grande liquidez e concorre a sorteio.
a) Emitir Títulos Públicos Federais de d) Possibilidade de concorrer a sorteios e
acordo com as necessidades da ter alta liquidez do valor aplicado.
economia. e) Maior rentabilidade em relação a
b) Regulamentar a constituição e o poupança e dificuldades de resgatar
funcionamento das Instituições devido a carências que podem incidir no
Financeiras. plano.
c) Emitir papel-moeda e moeda metálica.
d) Regulamentar o mercado de Valores 6. Investimento que possibilita ao poupador a
Mobiliários. dedução de até 12% do Imposto de Renda
e) Fiscalizar os Fundos de Investimento. em sua declaração anual.
a) Certificado de Depósito Bancário – CDB.
3. O índice oficial, utilizado pelo COPOM no b) Recibo de Depósito Bancário – RDB.
sistema de Metas de Inflação é: c) Plano Gerador De Benefício Livre –
a) Índice Geral de Preço e Atacado – IGPM. PGBL.
b) Índice de Preço ao Consumidor – IPC. d) Vida Gerador de Benefício Livre – VGBL.
c) Índice de Preço ao Atacado – IPA. e) Cadernetas de Poupança.
d) Índice de Preço ao Consumidor Amplo –
IPCA. 7. A liquidação de uma compra e venda de
e) Taxa de Juros Selic-Meta. ações no mercado secundário, acontece em
até:
4. São operações de crédito concedidas pelos a) D+0.
Bancos, ou pelas chamadas Financeiras, b) D+1.
a pessoas físicas ou jurídicas, destinadas c) D+2.
a empréstimos sem direcionamento ou d) D+3.
financiamentos de bens ou serviços. e) D+4.
a) Cartões de Crédito.

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8. Um investidor adquire ações com o objetivo 12. Professor Sérgio Spolador, atraído pelas altas
de obter um ganho, uma lucratividade. rentabilidades, resolveu por conta própria
Esse retorno será proveniente dos direitos aplicar em um RDB oferecido por uma
e proventos – dividendos, bonificações e cooperativa de crédito que se encontrava
direitos de subscrição – distribuídos aos com créditos duvidosos no mercado. Como
acionistas pela companhia e da eventual não consultor os amigos para tomar essa
valorização do preço das ações. Uma S.A decisão, acabou dando azar e a cooperativa
Aberta ao distribuir dividendos, deverá sofreu uma liquidação extrajudicial. Nesse
respeitar o percentual mínimo do seu Lucro caso o Prof. Sérgio
Liquido estabelecido por lei de: a) Perde todo o seu dinheiro, pois
a) 10%. depósitos em cooperativas de crédito
b) 15%. não contam com coberturas de Fundos
c) 25%. Garantidores.
d) 50% . b) Terá a cobertura de até R$ 70.000,00
e) 100%. pagos pelo FGC.
c) Terá a cobertura de até R$ 700.000,00
9. A taxa média pratica no mercado pagos pelo FGCoop.
interbancário com moeda estrangeira que d) Terá a cobertura de até R$ 250.000,00
representa o seu valor em reais, calculada pagos pelo FGC.
e divulgada pelo Banco Central do Brasil, é e) Terá a cobertura de até R$ 250.000,00
conhecida como taxa: pagos pelo FGCoop.

a) PTAX. 13. Um depósito realizado na caderneta de


b) XTAX. poupança no dia 29/01/2014, terá como
c) Dólar Comercial. data de aniversário:
d) SELIC. a) 01 de Fevereiro de 2014, ou próximo dia
e) Dólar Paralelo. útil se essa data for feriado ou final de
semana.
10. As operações de câmbio contratadas para b) 01 de Março de 2014, ou próximo dia
liquidação pronta devem ser liquidadas em útil se essa data for feriado ou final de
até semana.
a) D+0 (mesmo dia). c) 29 de Janeiro de 2014, ou próximo dia
b) D+1 (um dia útil). útil se essa data for feriado ou final de
c) D+2 (dois dias uteis). semana.
d) D+3 (três dias uteis). d) Sempre dia 29, quando esse não existir
e) D+4 (quatro dias uteis). (Fevereiro não sendo ano bissexto) ou
for final de semana, aniversário será dia
11. São exemplos de garantias fidejussórias: 1º do próximo mês.
e) Depende de quem está depositando.
a) Aval e Fiança.
b) Aval e Hipoteca. 14. A Pena para quem for condenado por
c) Fiança e Alienação Fiduciária. Lavagem de Dinheiro é de multa mais
d) Penhor Mercantil e Aval. reclusão de:
e) Alienação fiduciária e hipoteca. a) 1 a 8 anos.
b) 3 a 10 anos.
c) 5 a 12 anos.
d) 7 a 15 anos.
e) 10 a 30 anos.

516 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

15. São considerados princípios gerais a serem


observados pelas Instituições Financeiras
Signatárias do código de autorregulação
bancária:
I – Ética e Lealdade
II – Respeito ao Consumidor
III – Comunicação Ineficiente
a) Somente I.
b) Somente II.
c) I e II.
d) II e III.
e) I, II e III.

Gabarito: 1. A 2. C 3. D 4. E 5. A 6. C 7. D 8. C 9. A 10. C 11. A 12. E 13. E 14. B 15. B

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Simulado 2

Nível de Dificuldade: Médio 4. O Copom é responsável por publicar o


documento “Relatório de Inflação”, que
•• Questões de 1 a 10 = Peso 1 analisa detalhadamente a conjuntura
•• Questões de 11 a 15 = Peso 2 econômica e financeira do País, bem como
apresenta suas projeções para a taxa de
1. As reuniões do Conselho Monetário inflação. Esse documento é publicado:
Nacional acontecem com a periodicidade:
a) Após cada reunião.
a) Diária. b) Mensalmente.
b) Quinzenal. c) Bimestralmente.
c) Mensal. d) Trimestralmente.
d) Trimestral. e) Anualmente.
e) Semestral.
5. Uma operação de Crédito Direto ao
2. A composição atual do Banco Central do Consumidor – CDC são despesas que podem
Brasil conta com afetar o valor das prestações:
a) 10 Diretores, sendo um deles o I – Taxa de Juros;
presidente.
b) 9 Diretores, sendo um deles o II – Imposto sobre Operações Financeiras –
presidente. IOF;
c) 8 Diretores, sendo um deles o III – Seguro.
presidente. a) Somente I.
d) 7 Diretores, sendo um deles o b) Somente II.
presidente. c) I e II.
e) 3 Ministros. d) I e III.
e) I, II e III.
3. A Comissão de Valores Mobiliários é
administrada por um Presidente, nomeado 6. “A emissão pública de debêntures exige
pelo Presidente da República, depois de o cumprimento de uma série de etapas,
aprovado pelo Senado Federal, dentre incluindo a abertura do capital da
pessoas de ilibada reputação e reconhecida companhia, no caso de o emissor ainda ser
competência em matéria de mercado de uma companhia fechada” (Texto extraído
capitais. Além do presidente, compõe a de um material publicado pela Bolsa
CVM mais de Valores, disponível em: http://www.
a) 6 Diretores. bmfbovespa.com.br/pt-br/download/
b) 5 Diretores. bf_guiadebentures.pdf).Existem algumas
c) 4 Diretores. Instituições que não necessitam a abertura
d) 3 Diretores. de capital para emissão de debêntures, são
e) 2 Diretores. elas.
I – Sociedades de Arrendamento Mercantil
– S.A.M.
II – Sociedade de Crédito Imobiliário – SCI.

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III – Companhias Hipotecárias – CH. 9. Dente os agentes do mercado de câmbio
abaixo, qual atua no mercado de câmbio,
IV – Bancos de Desenvolvimentos – BD. com restrição, não podendo realizar todas
V – BNDES Participações. as operações previstas em lei.

a) I, II e III. a) Banco Investimento.


b) I, III e V. b) Banco de Câmbio.
c) II, IV e IV. c) Banco Múltiplo com a carteira
d) I, III, IV e IV. comercial.
e) I, II, III, IV e V. d) Caixa Econômica Federal.
e) Banco de Desenvolvimento.
7. Sobre os mercados Primário e Secundário
de capitais, é correto afirmar: 10. Às pessoas referidas indiciadas pelo crime
de lavagem de dinheiro, bem como aos
a) As empresas captam recursos administradores das pessoas jurídicas, que
exclusivamente no mercado primário. deixem de cumprir as obrigações previstas
b) É possível captar recursos tanto no em legislação, se condenadas, poderão
mercado primário quanto no mercado pagar multa, limitado ao valor de:
secundário.
c) As ofertas públicas, underwriting, só a) R$ 200.000,00.
podem acontecer no mercado primário. b) R$ 500.000,00.
d) O mercado primário corresponde c) R$ 2.000.000,00.
quando as ações são negociadas na d) R$ 20.000.000,00.
bolsa de valores ou mercado de balcão e) Sempre ao dobro do valor da operação.
organizado.
e) É através do mercado secundário que 11. Dentre os títulos abaixo, qual deles não está
as empresas captam recursos junto ao coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito.
público. a) letras financeiras.
b) letras de câmbio.
8. A Empresa Brasileira de Correios e c) letras imobiliárias.
Telégrafos (ECT) está autorizada à prática das d) letras hipotecárias.
modalidades de vale postal internacional e e) letras de crédito imobiliário.
de reembolso postal internacional, podendo
conduzir sob o mecanismo de vale postal 12. Eike foi a um banco solicitar um empréstimo,
internacional operações com clientes, para como estava com muitas dívidas, o banco
liquidação pronta. O valor máximo que solicitou que o mesmo apresentasse uma
essas operações poderão ser realizadas é terceira pessoa para garantir o pagamento
de: da dívida, caso o devedor não o faça. Graças
a um bom relacionamento que o mesmo
a) US$ 3.000,00. tinha com o professor Sérgio Spolador, o
b) US$ 50.000,00. mesmo aceitou ser garantidor da operação.
c) US$ 100.000,00. Como o banco temia, Eike não honrou suas
d) R$ 50.000,00. dívidas e o credor resolveu cobrar o Prof.
e) R$ 100.000,00. Sérgio, que
a) Se tiver assinado como avalista
da operação, poderá exigir que
Eike (devedor) seja executado
primeiramente, pois sempre conta com
o benefício da ordem.

520 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

b) Se tiver assinado como fiador 14. Podem solicitar a participação no Sistema


da operação, poderá exigir que de Auto-Regulação Bancária
Eike (devedor) seja executado
primeiramente, pois sempre conta com I – Bancos Múltiplos.
o benefício da ordem. II – Cooperativas de Crédito.
c) Se tiver assinado como avalista III – Sociedade de Crédito Imobiliário.
da operação, poderá exigir que
Eike (devedor) seja executado IV – Sociedade de Crédito, Financiamento e
primeiramente, desde que não tenha Investimento.
renunciado ao benefício da ordem. a) Somente I.
d) Se tiver assinado como fiador b) I e II.
da operação, poderá exigir que c) II, III.
Eike (devedor) seja executado d) I, III e IV.
primeiramente, desde que não tenha e) I, II e IV.
renunciado ao benefício da ordem.
e) Independemente da sua participação 15. Sobre os títulos de capitalização, é correto
na garantia do empréstimo, quer afirmar, com exceção de:
seja avalista ou fiador, poderá exigir
que Eike (devedor) seja executado a) Nos títulos com vigência igual a
primeiramente, pois conta com o 12 meses, os pagamentos são
benefício da ordem. obrigatoriamente fixos.
b) Nos títulos com vigência superior a
13. Um depósito realizado por um cliente pessoa 12 meses, é facultada a atualização
física em uma caderneta de poupança no dos pagamentos, a cada período de
dia 07 de Janeiro de 2014, considerando 12 meses, por aplicação de um índice
que nessa data a Taxa de Juros Selic-Meta oficial estabelecido no próprio título.
seja de 10% ao ano. A rentabilidade desse c) A taxa de juros efetiva mensal utilizada
investidor será: para remuneração do título e/ou sua
equivalente anual, deverá corresponder
a) Taxa líquida de imposto, sempre de 70% a, no mínimo, 0,35% e deverá ser
da taxa Selic. aplicada a todos os títulos, sem
b) Taxa líquida de imposto, sempre de exceções.
0,5% ao mês mais Taxa Referencial. d) Podem cobrar prazos de carência, o que
c) Na primeira data de aniversário será de proíbe o resgate antes de cumprindo
0,5% ao mês mais a Taxa Referencial, já um determinado prazo estabelecido no
os demais aniversários irá depender da próprio título.
Taxa Selic atual. e) Existe a possibilidade de que ao final
d) Taxa bruta de imposto, sempre de 70% do prazo de vigência o percentual
da taxa Selic. de resgate seja igual ou até mesmo
e) Taxa bruta de imposto, sempre de 0,5% superior a 100% do valor aplicado.
ao mês mais Taxa Referencial.

Gabarito: 1. C 2. C 3. C 4. D 5. E 6. B 7. A 8. B 9. E 10. D 11. A 12. D 13. C 14. E 15. C

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Simulado 3

Nível de Dificuldade: Difícil III – Fiscalizar e inspecionar as companhias


abertas dada prioridade às que não
•• Questões de 1 a 10 = Peso 1 apresentem lucro em balanço ou às que
•• Questões de 11 a 15 = Peso 2 deixem de pagar o dividendo mínimo
obrigatório.
1. Junto ao Conselho Monetário Nacional
funciona as Comissões Consultivas. Entre as a) Somente I.
alternativas abaixo, qual é a única que não b) Somente II.
representa uma dessas comissões. c) I e III.
d) I e II.
a) de Mercado de Valores Mobiliários e de e) I, II e III.
Futuros.
b) de Crédito Rural. 4. Sobre o COPOM é correto afirmar:
c) de Crédito Industrial.
d) de Crédito Habitacional, e para a) A Taxa de Juros Selic – Meta,
Saneamento e Infra-Estrutura Urbana. determinada pelo Copom, pode sofrer
e) de Mercado de Câmbio. no máximo 8 alterações por ano, pois
essa é a quantidade de vezes que os
2. É objetivo do Banco Central do Brasil – BCB, membros do Copom se reúnem.
exceto: b) O COPOM é responsável por determinar
e fixar a taxa de juros SELIC-META e seu
a) Zelar pela adequada liquidez da eventual viés, quando for o caso.
economia. c) As atas em português das reuniões do
b) Manter as reservas internacionais em Copom costumam serem divulgadas
nível adequado. às 8h30 da quinta-feira da semana
c) Estimular a formação de poupança. posterior a cada reunião.
d) Zelar pela estabilidade e promover d) As reuniões do COPOM são mensais e
o permanente aperfeiçoamento do ocorrem sempre com a primeira sessão
sistema financeiro. às terças-feiras e a segunda às quartas-
e) Zelar pela liquidez e solvência das feiras.
instituições financeiras. e) Caso as metas de Inflação não forem
atingidas, cabe ao presidente do
3. São competências da CVM: Banco Central divulgar, em Carta
Aberta ao Presidente da República,
I – Fiscalizar permanentemente as
os motivos do descumprimento, bem
atividades e os serviços do mercado de
como as providências e prazo para o
valores mobiliários, bem como a veiculação
retorno da taxa de inflação aos limites
de informações relativas ao mercado, às
estabelecidos.
pessoas que dele participem, e aos valores
nele negociados;
5. São Instituições autorizadas a captarem por
II – Determinar e fixar os limites máximos Recibo de Depósito Bancário – RDB:
de preço, comissões, emolumentos e
quaisquer outras vantagens cobradas pelos I – Bancos Comerciais.
intermediários do mercado; II – Bancos Cooperativos.

www.acasadoconcurseiro.com.br 523
III – Bancos de Câmbio. 8. Sobre o mercado de câmbio, está correto
IV – Cooperativas de Crédito. afirmar:
I – As pessoas físicas e as pessoas jurídicas
V – Sociedade de Crédito, Financiamento e podem comprar e vender moeda estrangeira
Investimento. ou realizar transferências internacionais em
a) I e II. reais, de qualquer natureza, observadas
b) I, III, IV e V. as limitações de valor estabelecidas em
c) II, III e IV. legislação, sendo contraparte na operação
d) I, II, IV e V. agente autorizado a operar no mercado de
e) I, II, III, IV e V. câmbio.
II – A taxa de câmbio é livremente pactuada
6. Em uma oferta pública, a companhia entre os agentes autorizados a operar no
poderá outorgar à instituição intermediária mercado de câmbio ou entre estes e seus
opção de distribuição de lote suplementar, clientes.
que preveja a possibilidade de, caso a
procura dos valores mobiliários objeto III – Nas operações de até US$3.000,00
de oferta pública de distribuição assim (três mil dólares dos Estados Unidos)
justifique, ser aumentada a quantidade de ou seu equivalente em outras moedas,
valores a distribuir junto ao público, nas o recebimento e a entrega da moeda
mesmas condições e preço dos valores nacional e da moeda estrangeira podem ser
mobiliários inicialmente ofertados, até um realizados, também, com o uso de máquinas
montante pré-determinado que constará dispensadoras de cédulas.
obrigatoriamente do Prospecto e que não a) Somente I.
poderá ultrapassar o percentual de b) Somente III.
c) I e II.
a) 15% da quantidade inicialmente d) II e III.
ofertada. e) I, III e III.
b) 25% da quantidade inicialmente
ofertada. 9. São operações que devem ser registradas
c) 15% do capital social da empresa. no Sistema Câmbio através do SISBACEN,
d) 25% do capital social da empresa. porém são dispensadas da formalização do
e) 10% do capital social da empresa. contrato de câmbio:
I – As operações de compra e de venda de
7. É o documento elaborado pelo ofertante
moeda estrangeira de até US$3.000,00 (três
em conjunto com a instituição líder da
mil dólares dos Estados Unidos) ou do seu
distribuição, obrigatório nas ofertas públicas
equivalente em outras moedas.
de distribuição de valores mobiliários,
e que contém informação completa, II – As operações de câmbio em que
precisa, verdadeira, atual, clara, objetiva o próprio banco seja o comprador e o
e necessária, em linguagem acessível, vendedor da moeda estrangeira;
de modo que os investidores possam III – As operações de câmbio relativas a
formar criteriosamente a sua decisão de arbitragens celebradas com instituições
investimento. bancárias no exterior ou com o Banco
a) Escritura de Emissão. Central do Brasil
b) Lâmina. a) Somente I.
c) Prospecto. b) Somente III.
d) Termo de adesão. c) I e II.
e) Tutorial de Investimentos. d) II e III.

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Banco do Brasil 2013/2 - Conhecimentos Bancários - Prof. Edgar Abreu

e) I, III e III. 12. “José Não é Meu” é um político que não agiu
da forma como deveria perante a sociedade
10. Após o término da gravação da novela das e foi condenado pelo crime de Lavagem de
20h, Félix Bicha má, resolveu fazer uma Dinheiro, entre outros. A legislação atual
viagem de férias. Foi até a linda praia de permite que o juiz, de ofício, a requerimento
Magistério, no litoral norte do Rio Grande do Ministério Público ou mediante
do Sul e lá encontrou o Prof. Zambeli que representação do delegado de polícia,
também estava de férias, amor a primeira ouvido o Ministério Público em 24 (vinte e
vista se casaram e estabeleceu uma relação quatro) horas, havendo indícios suficientes
conjugal. Considerando que ambos abram de infração penal, poderá decretar medidas
uma conta corrente conjunta do tipo assecuratórias de bens, direitos ou valores
solidária em um banco autorizado e que esse do investigado ou acusado. Imaginando que
banco sofra uma liquidação extrajudicial no o Sr. José seja proprietário de um grande
momento em que o saldo da conta corrente Hotel avaliado em R$ 500.000.00. Caso esse
do “casal” era de R$ 400.000,00. Assim o imóvel vá a leilão, segundo a legislação atual
FGC deverá reinstituir os credores no valor de Lavagem de Dinheiro, o valor mínimo
de: que deverá ser vendido será de:
a) R$ 35.000,00 para cada um dos titulares a) R$ 500.000,00.
da conta. b) R$ 450.000,00.
b) R$ 70.000,00 para cada um dos titulares c) R$ 400.000,00.
da conta. d) R$ 350.000,00.
c) R$ 125.000,00 para cada um dos e) R$ 250.000,00.
titulares da conta.
d) R$ 250.000,00 para cada um dos 13. Segundo a Febraban, a quantidade de
titulares da conta. Instituições Financeiras que aderiram ao
e) R$ 200.000,00 para cada um dos Sistema de Autorregulação Bancária até o
titulares da conta. final de 2013, conhecidas como Instituições
Signatárias do código, são de:
11. Podem ser objeto de penhor mercantil, a) 13 Instituições Financeiras.
exceto: b) 18 Instituições Financeiras.
a) Qualquer tipo de máquinas. c) 27 Instituições Financeiras.
b) Sal e bens destinados à exploração das d) 33 Instituições Financeiras.
salinas. e) 48 Instituições Financeiras.
c) Carne Suína.
d) Produtos industrializados.
e) Animais destinados à industrialização
de carnes e derivados.

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14. O Professor “Sérgio Poupador”, abriu uma caderneta de poupança em seu nome e realizou os
depósitos conforme tabela abaixo:

Depósito Data Valor Selic Meta da data


A 08/03/2012 R$ 10.000,00 7% ao ano¹
B 18/04/2013 R$ 20,000,00 7,5% ao ano
C 12/07/2013 R$ 30.000,00 8,5% ao ano
D 30/11/2013 R$ 40.000,00 10% ao ano

¹ Taxa não corresponde a praticada naquela data.


A taxa de juros mensal que irá remunerar o primeiro período de cada um dos depósitos,
desconsiderando a correção monetária da Taxa Referencial, será de:
a) A. 0,5%, B. 0,4375% C. aprox. 0,4959% D. 0,5%
b) A. 0,5%, B. 0,4375% C. 0,5% D. 0,5%
c) A. 0,5%, B. inferior a 0,4375% C. Inferior a 0,4959% D. 0,5%
d) A. aprox. 0,4083% B. 0,4375% C. 0,5% D. 0,5%
e) A. 0,5%, B. inferior a 0,4375% C. Inferior a 0,4959% D. 0,583%

15. Professor Duvidan Daniel, efetuou um empréstimo na Caixa Econômica Federal no ano de 2011
para ser amortizado em 60 prestações mensais. Após 2 anos, recebeu uma proposta do Banco
do Brasil para fazer a portabilidade do seu Crédito Direto ao Consumidor – CDC, contraído na
CEF. Ao analisar o CET (Custo Efetivo Total) da operação, acreditou que seria um bom negócio
essa portabilidade e aceitou. Nesse caso o Banco do Brasil ao efetuar o valor do crédito para
quitação da dívida de Duvidan, junto a CEF deverá utilizar-se de:
a) DOC (Documento de Crédito), caso o valor do saldo devedor seja inferior a R$ 3.000,00 e
TED (Transferência Eletrônica Disponível) para os demais casos.
b) DOC (Documento de Crédito), caso o valor do saldo devedor seja inferior a R$ 1.000,00 e
TED (Transferência Eletrônica Disponível) para os demais casos.
c) DOC (Documento de Crédito), caso o valor do saldo devedor seja igual ou inferior a R$
1.000,00 e TED (Transferência Eletrônica Disponível) para os demais casos.
d) DOC (Documento de Crédito) ou TED (Transferência Eletrônica Disponível) se o valor for de
até R$ 4.999,99 e TED para os demais casos.
e) TED sempre, independentemente do valor do saldo devedor.

Gabarito: 1. E 2. E 3. C 4. C 5. D 6. A 7. C 8. D 9. E 10. C 11. A 12. D 13. B 14. C 15. E

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Informática

Professores:

Marcio Hunecke / Sérgio Spolador

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Informática

CONCEITOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA

O COMPUTADOR

Um sistema computacional é formado basicamente por duas estruturas. Uma é denominada estrutura lógica
(software) e a outra estrutura física (hardware). Ambas funcionam em conjunto. São elas:

● Hardware: é o conjunto e elementos físicos que compõe


o sistema computacional. Como por exemplo, memória,
periféricos, cabos, placas e chips que fazem do computador,
impressora, etc.
● Software: são os programas que, utilizando o hardware,
como por exemplo, o computador, executam as diferentes
tarefas necessárias ao processamento de dados.

TIPOS DE SOFTWARES QUANTO À FORMA DE DISTRIBUIÇÃO

PROPRIETÁRIO: seu código fonte não é distribuído e só poderá ser alterado, copiado e
distribuído mediante autorização de seu proprietário. A distribuição de seu módulo executável
é feita mediante licença de uso e é geralmente paga. Exemplos: Windows XP, pacote Office,
Norton, entre outros.  

LIVRE: disponibiliza seu código-fonte e executável. Podendo seu código-


fonte ser alterado, copiado e distribuído mediante ou não pagamento.
Exemplos: Linux, Mozilla, BrOffice, ou outros.
SHAREWARE: é um programa de computador disponibilizado
gratuitamente, porém com algum tipo de limitação. Sharewares
geralmente possuem funcionalidades limitadas e/ou tempo de uso gratuito do software
limitado, após o fim do qual o usuário é requisitado a pagar para acessar a funcionalidade
completa ou poder continuar utilizando o programa. Um shareware está protegido por direitos
autorais. Esse tipo de distribuição tem como objetivo comum divulgar o software, assim os
usuários podem testá-lo antes da aquisição.

www.acasadoconcurseiro.com.br 529
FREEWARE: é qualquer programa de computador cuja utilização não implica o pagamento de
licenças de uso ou royalties. É importante não confundir o free de freeware com o free de free
software, pois no primeiro uso o significado é de gratuito, e no segundo de livre. Um programa
licenciado como freeware não é necessariamente um software livre, pode não ter código
aberto e pode acompanhar licenças restritivas, limitando o uso comercial, a redistribuição não
autorizada, a modificação não autorizada ou outros tipos de restrições. Exemplos: AVG, jogos e
utilitários em geral.
FIRMWARE: tipos de software que vêm gravados pelo fabricante em tipo de memória ROM.
Exemplos: BIOS, SETUP, entre outros.

TIPOS DE SOFTWARES QUANTO À FINALIDADE

• Software básico: responsável pelo gerenciamento dos recursos do computador e pela


conversão da linguagem do homem para a da máquina e vice-versa.
Exemplo: sistema operacional, drivers
• Software aplicativo: são sistemas que visam a atender a uma determinada área de atuação,
são focados no usuário, servem para atender uma demanda específica. Exemplo: editores de
texto, planilhas de cálculo, gerenciadores de bancos de dados.
• Software utilitário: são programas voltados a atender necessidades do computador/ sistema
operacional, em geral estão ligados a manutenção. Exemplo: desfragmentador de disco,
formatador de disco, limpeza de disco, verificação de erros, compactadores, antivírus.

PLACA-MÃE (MOTHERBOARD)

A placa mãe é a “espinha dorsal” do


computador. É a base na qual são conectados
o microprocessador, a memória, periféricos
de entrada e saída, fonte de alimentação e
qualquer soquete que ligue o computador a
outras máquinas, som, vídeo ou rede sem a
necessidade de serem conectados por meio de
placas externas.
Recurso on-board => já vem integrado aos
circuitos da própria placa-mãe como, por
exemplo, som, vídeo, ou rede.
Recurso off-board => não vem integrado aos circuitos da placa-mãe, sendo necessário conectá-
lo pelo seu meio de encaixe próprio (slot). Exemplo: placa de som, vídeo, rede ou Fax-modem.

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Banco do Brasil – Informático – Prof. Sérgio Spolador e Prof. Márcio Hunecke

BARRAMENTOS (BUS)
Barramentos são as vias físicas existentes na placa-mãe, pelas quais trafegam as informações
entre os periféricos de entrada, processamento e saída em um computador.

Barramento Local
O barramento local é o principal barramento do micro. Nele, estão conectados os principais
circuitos da placa mãe tais como: memória RAM, chipsets, processadores, memória cache,
memória ROM.

Barramento X
É o barramento no qual estão conectados os periféricos on-board ou seja, periféricos integrados
à placa mãe, como placa de som, vídeo, fax-modem e rede (on-board)...
Barramentos de Expansão
São barramentos nos quais estão conectadas as placas de expansão (off-board), como as
placas de vídeo, fax-modem, som, rede, IDE, e demais placas. Estas placas são conectadas ao
barramento através de conectores denominados Slot
Algumas características dos barramentos:
Plug and Play – Recurso inerente ao dispositivo e ao sistema operacional que possibilita a sua
conexão e pronto uso.
Hot – Característica inerente ao dispositivo que pode ser conectado ou desconectado mesmo
com o computador ligado.
Tipos de barramentos de expansão:
ISA (Industry Standart Architeture)   Em desuso
VESA (Video Eletronic Standart Association)
Barramento Plug and Play (PnP)
PCI (Periferical Component Interconnect) – Criado pela Intel na época do desenvolvimento do
processador Pentium, o barramento PCI (Peripheral Component Interconnect) é utilizado até
hoje. O motivo de tanto sucesso se deve à capacidade do barramento de trabalhar a 32 ou 64
bits, o que oferecia altas taxas de transferência de dados. Só para dar uma noção, um slot PCI
de 32 bits pode transferir até 132 MB por segundo. A versão de 64 bits do PCI, cujo slot era um
pouco maior que os slots de 32 bits, nunca chegou a ser popular.
AGP (Acelerated Graphics Port) – Visando obter uma maior taxa de transferência entre a placa-
mãe e as placas de vídeo (principalmente para uma melhor performance nas aplicações 3D),
a Intel desenvolveu um barramento especialmente aprimorado para a comunicação com o
vídeo: o barramento AGP (Accelerated Graphics Port). A principal vantagem do barramento
AGP é o uso de uma maior quantidade de memória para armazenamento de texturas para
objetos tridimensionais, além da alta velocidade no acesso a essas texturas para aplicação na

www.acasadoconcurseiro.com.br 531
tela. O primeiro AGP (1X) trabalhava a 133 MHz, o que proporcionou uma velocidade 4 vezes
maior que o PCI. Além disso, sua taxa de transferência chegava a 266 MB por segundo quando
operando no esquema de velocidade X1, e a 532 MB quando no esquema de velocidade 2X
(hoje, é possível encontrar AGPs com velocidades de 4X e 8X). Geralmente, só se encontra um
único slot nas placas-mãe, visto que o AGP só interessa às placas de vídeo.

PCI EXPRESS
É o tipo de Barramento PnP, transmissão serial, e veio para substituir os barramentos PCI e AGP
pelo fato de possuir maior taxa de transferência. Cada “caminho” do PCIe, envia informações a
uma taxa de 250 MB/s (250 milhões de bytes por segundo)
Cada slot PCIe roda a um, dois, quatro, oito, dezesseis ou trinta e dois caminhos de dados entre
a placa mãe e a placa ligada ao slot. A contagem dos caminhos é escrita com um sufixo "x", por
exemplo, 1x para um único caminho e 16x para uma placa de dezesseis caminhos. Por exemplo,
um slot PCIe 4x terá uma taxa de transferência de qutro vezes 250 (4 vezes 250), totalizando 1
Gbyte por segundo.
O barramento PCI Express é hot plug, ou seja, é possível instalarmos e removermos placas PCI
Express mesmo com o micro ligado.

USB (Universal Serial Bus)


é um tipo de barramento PnP (Plug and Play) que permite a conexão de periféricos sem a
necessidade de desligar o computador. É muito mais rápida que a serial e que a paralela (ver
quadro de velocidades). Existem várias versões para o padrão USB, que hoje se encontra na
versão 3.0, sendo que a diferença mais significativa entre as versões é a velocidade.

Versão do USB 1.0 1.1 2.0 3.0


Ano de
1996 1998 2000 2009
Lançamento

Taxa de
1,5 Mbps - 12 Mbps 480 Mbps 4,8 Gbps
Transferência

FIREWIRE
O FireWire é uma tecnologia de entrada/saída de dados
em alta velocidade para conexão de dispositivos digitais,
desde camcorders e câmaras digitais, até computadores
portáteis e desktops. Amplamente adotada por
fabricantes de periféricos digitais como Sony, Canon, JVC
e Kodak, o FireWire tornou-se um padrão estabelecido na
indústria tanto por consumidores como por profissionais.
Desde 1995, um grande número de camcorders digitais

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modernas incluem esta ligação, assim como os computadores Macintosh e PCs da Sony, para
uso profissional ou pessoal de áudio/vídeo. O FireWire também foi usado no iPod da Apple
durante algum tempo, o que permitia que as novas músicas pudessem ser carregadas em
apenas alguns segundos, recarregando simultaneamente a bateria com a utilização de um
único cabo. Os modelos mais recentes, porém, como o iPod nano e o novo iPod de 5ª geração,
já não utilizam uma conexão FireWire (apenas USB).
Fonte: Wikipedia
OS BARRAMENTOS USB E FIREWIRE SÃO HOT PLUG AND PLAY

SLOTS
Slots são conectores que servem para encaixar as placas de expansão de um micro, ligando-as
fisicamente aos barramentos por onde trafegam dados e sinais. Exemplo: placa de vídeo, placa
de som, placa de fax-modem, placas de rede, pentes de memória, ou outro.

Adaptador de VÍDEO
Placa de vídeo, ou aceleradora gráfica, é um componente de
um computador que envia sinais deste para o monitor, de
forma que possam ser apresentadas imagens ao usuário.
Normalmente possui memória própria, com capacidade
medida em Megabytes.
Nos computadores de baixo custo, as placas de vídeo
normalmente estão incorporadas na placa-mãe, não possuem
memória dedicada, e por isso utilizam a memória RAM do
sistema, normalmente denomina-se memória compartilhada.
Como a memória RAM do sistema é geralmente mais lenta do que as utilizadas pelos fabricantes
de placas de vídeo, e ainda dividem o barramento com o processador e outros periféricos para
acessá-la, este método torna o sistema mais lento. Isso é notado especialmente quando se
usam recursos tridimensionais (3D) ou de alta definição.
Já em computadores mais sofisticados, o adaptador de vídeo pode ter um processador próprio,
o GPU ou acelerador gráfico. Trata-se de um processador capaz de gerar imagens e efeitos
visuais tridimensionais, e acelerar os bidimensionais, aliviando o trabalho do processador
principal e gerando um resultado final melhor e mais rápido. Esse processador utiliza uma
linguagem própria para descrição das imagens tridimensionais, algo como "crie uma linha do
ponto x1, y1, z1 ao ponto x2, y2, z2 e coloque o observador em x3, y3, z3" é interpretado e
executado, gerando o resultado final, que é a imagem da linha vista pelo observador virtual. O
resultado final normalmente é medido considerando-se o número de vezes por segundo que
o computador consegue redesenhar uma cena, cuja unidade é o FPS (quadros por segundo,
frames per second). Comparando-se o mesmo computador com e sem processador de vídeo
dedicado, os resultados (em FPS) chegam a ser dezenas de vezes maiores quando se tem o
dispositivo.

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Também existem duas tecnologias voltadas aos usuários de softwares 3D e jogadores: SLI e
CrossFire. Essa tecnologia permite juntar duas placas de vídeo para trabalharem em paralelo,
duplicando o poder de processamento gráfico e melhorando seu desempenho. SLI é o
nome adotado pela nVidia, enquanto CrossFire é utilizado pela ATI. Apesar da melhoria em
desempenho, ainda é uma tecnologia cara, que exige, além dos dois adaptadores, uma placa-
mãe que aceite esse tipo de arranjo. E a energia consumida pelo computador se torna mais
alta, muitas vezes exigindo uma fonte de alimentação melhor.

Adaptador de REDE
É a placa responsável pela comunicação entre dois ou mais computadores.

Adaptador de FAX-MODEM
Permite a comunicação entre computadores via linha telefônica. Realiza o processo de
conversão de sinais digitais em analógicos e vice-versa. (modula e demodula)

PROCESSADOR

O processador é o “cérebro” de um computador. É


considerado sinônimo de CPU (“Central Processing
Unit” ou Unidade Central de Processamento), tem
a finalidade de processar as informações, controlar
as operações lógicas e aritméticas e efetuar o
processamento de entrada e saída.
Socket Processador
O processador possui três unidades básicas, a saber:
U.C. => Unidade de controle: responsável pelo recebimento, controle de execução e devolução
das instruções recebidas da memória RAM.
U.L.A. => Unidade lógica e aritmética: responsável pela execução das instruções recebidas da
unidade de controle.

O processador se comunica com a memória RAM por intermédio de um meio


de comunicação chamado de barramento local. Barramento local: meio físico de
conexão utilizado entre a memória RAM e o processador e entre a memória ROM e o
processador.

REGISTRADORES: pequenas memórias internas do processador utilizadas pela U.C. e U.L.A.


para armazenar informações durante um processamento.

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QUANTO À FREQÜÊNCIA DE PROCESSAMENTO


CLOCK: gerador de impulsos que serão repetidos dentro de um determinado tempo, formando,
assim, a frequência que será medida em hertz.
HERTZ: unidade de medida de frequência referente ao número de ciclos realizados por segundo
FREQÜÊNCIA INTERNA: os processadores têm uma frequência interna com a qual executam
as instruções. O tempo que o processador consome para executar as operações é medido em
ciclos por segundos (HERTZ). Portanto, a unidade de medida de frequência de um processador
é o HERTZ.
Exemplos:
1 Hz – e ciclo por segundo
1 KHz – 1.000 ciclos por segundo
1 MHz 1.000.000 ciclos por segundo
1 GHz – 1.000.000.000 ciclos por segundo
2.2 Ghertz siguinifica 2 bilhões e duzentos milhões de ciclos por segundo.
Multinúcleo: Multinúcleo, ou do inglês MULTICORE, consiste em colocar dois ou mais
núcleos de processamento (cores) no interior de um único chip. Estes dois ou mais núcleos
são responsáveis por dividir as tarefas entre si, ou seja, permitem trabalhar em um ambiente
multitarefa. Em processadores de um só núcleo, as funções de multitarefa podem ultrapassar a
capacidade da CPU, o que resulta em queda no desempenho enquanto as operações aguardam
para serem processadas. Em processadores de múltiplos núcleos o sistema operacional trata
cada um desses núcleos como um processador diferente. Na maioria dos casos, cada unidade
possui seu próprio cache e pode processar várias instruções simultaneamente. Adicionar novos
núcleos de processamento a um processador possibilita que as instruções das aplicações sejam
executadas em paralelo, como se fossem 2 ou mais processadores distintos.
Os dois núcleos não somam a capacidade de processamento, mas dividem as tarefas entre
si. Por exemplo, um processador de dois núcleos com clock de 1.8 GHz não equivale a um
processador de um núcleo funcionando com clock de 3.6 Ghz, e sim dois núcleos de 0.9.
O surgimento dos processadores multicore, tornou-se necessário principalmente devido a
missão cada vez mais difícil de resfriar processadores singlecore (processadores de apenas um
núcleo) com clocks cada vez mais altos; devido a concentração cada vez maior de transistores
cada vez menores em um mesmo circuito integrado. E além dessa e outras limitações dos
processadores singlecore, existe a grande diferença entre a velocidade da memória e do
processador, aliada à estreita banda de dados, que faz com que aproximadamente 75 por cento
do uso do microprocessador seja gasto na espera por resultados dos acessos à memória.

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MEMÓRIAS

As memórias são dispositivos que armazenam temporária ou permanentemente informações.


Entre as memórias, podem-se destacar:

RAM (RANDOM ACCESS MEMORY)


É uma memória de acesso aleatório. Só funciona enquanto o computador estiver ligado. Por
este fato, as informações contidas nela só permanecerão enquanto existir impulso elétrico. Por
esta característica ela é chamada de memória volátil, ou seja, quando desligado o computador,
o seu conteúdo será apagado.
Ela é chamada de memória principal ou de trabalho porque todo e qualquer programa, exceto
os contidos na memória ROM, para ser executado, deverá ser carregado nela.
Permite leitura e gravação.

MEMÓRIA VIRTUAL: é um espaço reservado pelo sistema operacional no disco


rígido, que serve como memória auxiliar à memória RAM, quando esta necessitar
de mais espaço de armazenamento.

Caso a memória RAM “acabe”, isto é, caso você tente carregar mais dados na memória RAM

do que ela comporta (por exemplo, a memória RAM já está cheia e você manda o micro
carregar mais um programa), o processador transfere o conteúdo atual da memória RAM para
um arquivo do disco rígido, chamado arquivo de troca, liberando espaço na memória RAM. O
conteúdo do arquivo de troca é colocado de volta na RAM quando for solicitado algum dado
que esteja armazenado. Esse recurso é conhecido como MEMÓRIA VIRTUAL.
A ação de salvar consiste em levar os dados da memória RAM para um disco de armazenamento.
Single channel – Tipos de memórias simples, mais comuns, que transferem 64 bits por vez.
Dual Channel – Tipos de memórias que devem ser usadas aos pares e, de preferência, seus
módulos devem ter as mesmas características (mesmo tipo, freqüência, tamanho e fabricante).
Os módulos de memórias dual channel transferem 128 bits, enquanto os módulos antecessores
transferem 64 bits por vez.

MEMÓRIA CACHE
Este tipo de memória (tipo RAM estática) é utilizado em um computador com a finalidade de
acelerar o desempenho de processamento; pois, pelo fato do processador ter uma velocidade
muito maior do que a memória principal RAM, haverá um tempo de espera por parte do
processador, sempre que ele fizer uma solicitação à memória RAM. Para reduzir este tempo de
espera, foi criada a memória cache. Ela é um tipo de memória que possui velocidade de acesso

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maior do que a RAM, portanto é uma memória de alta velocidade e seu custo é alto comparado
com as outras memórias.

ROM
A Memória ROM (Read Only Memory) é somente utilizada para leitura, pois nelas estão
gravadas as características do computador. Essa memória vem de fábrica com toda a rotina
necessária e não deve ser alterada; pois, além de seu acesso ser difícil, fica reservada a sua
manutenção somente aos técnicos com conhecimento adequado.
Dentro desta memória vêm basicamente:
BIOS (Basic Input Output System – Sistema Básico de Entrada e Saída): “ensina” o processador
a trabalhar com os periféricos mais básicos do sistema, tais como os circuitos de apoio, a
unidade de disquete e o vídeo em modo texto.

OBSERVAÇÃO – É muito comum haver confusão nos nomes. Veja que se acabou de
chamar o POST ou o SETUP de “BIOS”. Atualmente, usa-se a nomenclatura “BIOS”,
como algo genérico, podendo ser interpretado como “ tudo que está contido na
memória ROM do micro ”, mas quando se fala de upgrade de BIOS, refere-se a
atualização dos programas contidos na memória ROM ( SETUP, BIOS)

POST (Power-On Self-Test, Autoteste ao Ligar): um autoteste sempre que ligamos o micro. Por
exemplo, ao ligarmos o micro verificamos que é feito um teste de memória, vídeo, teclado e
posteriormente o carregamento do sistema operacional.
SETUP (Configuração): programa de configuração de hardware do microcomputador,
normalmente chamama-se este programa apertando um conjunto de teclas durante o
processamento do POST (geralmente basta pressionar a tecla DEL durante a contagem de
memória. Esse procedimento, contudo, pode variar de acordo com o fabricante da placa mãe).
CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor – semicondutor óxido metálico
completmentar): tipo de memória volátil, mantida energeticamente por uma bateria, na
qual ficam armazenadas as configurações do SETUP feitas pelo usuário, assim como mantém
atualizados o relógio e o calendário do sistema.
Quando a bateria perde total ou parte de sua energia, a CMOS perde suas informações, ou seja,
o SETUP volta a sua configuração de fábrica (DEFAULT), o calendário e relógio do sistema ficam
desatualizados. Neste caso, deverá ser trocada a bateria.

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OUTROS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS COM O COMPUTADOR

IMPRESSORAS
Dispositivo de saída capaz de converter em papel as imagens e textos que são captados pelo
computador. Podem ser:

1 Matricial => funciona com um cabeçote composto de várias agulhas enfileiradas que, a
cada vez que atingem a fita, imprimem pontos de tinta no papel. Tem menor resolução,
são mais lentas e barulhentas, porém mais baratas e as únicas que imprimem formulários
contínuos ou carbonados.

2 Jato de tinta => dispara um jato de tinta no papel para fazer a impressão. Costuma ter
uma qualidade e rapidez de impressão superior às impressoras matriciais. Outro ponto
forte delas é serem muito silenciosas e imprimirem em cores. Estas impressoras utilizam
cartuchos com as tintas.

3 Laser ou de Páginas => são assim chamadas por serem uma espécie de laser para desenhar
os gráficos e caracteres; porém, antes, montam uma página para depois imprimir. Libera
pequenos pontos de tinta em um cilindro, no qual é passado o papel que é queimado,
fixando melhor a tinta. Utiliza toner. Seu trabalho é mais perfeito, são mais silenciosas,
rápidas, porém o preço mais elevado.
Velocidade de impressão: a velocidade de impressão pode ser medida em CPS (caracteres por
segundo) ou por PPM (páginas por minuto)
Resolução de impressão: característica que permite definir a qualidade de impressão e também
comparar os vários modelos de impressoras. Exemplo: 300 dpi (pontos por polegada).

SCANNER
O scanner é outro tipo de dispositivo de entrada de dados . Podem ser scanneadas fotos,
gravuras, textos. Os dados são transmitidos ao computador por meio de refletância de luz e
convertidos de sinais analógicos para digitais.
Observação – Já existem no mercado, multifuncionais, que xerocam, scanneam e imprimem.
Uma das principais caraterística de uma scanner é a sua resolução que também é medida
em dpi. Um outro termo que também é necessário saber é o pixel (picture element), ou seja,
elemento de imagem. Uma imagem digital é dividida em linhas e colunas de pontos. O pixel
consite na interseção de uma linha com uma coluna.

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ESTABLIZADOR
O estabilizador é o equipamento utilizado para proteger o computador contra eventuais danos
causados por piques de energia, ou seja, flutuações na rede elétrica. A energia que alimenta o
sistema deve ser estabilizada.

NO-BREAK
O no-break é o transferidor de energia. O no-break impede que o computador desligue
quando acaba a energia, ou seja, ele é automaticamente acionado quando ocorre a falta de
energia elétrica e permanece transferindo energia durante o tempo que está programado para
o fornecimento (autonomia). Este tempo poderá ser de meia hora, uma ou mais horas. Isto
depende do tipo de no-break.

UNIDADES DE ARMAZENAMENTO

Os dados são enviados para a memória do computador, pelo teclado ou por um outro
dispositivo de entrada, para serem processados mediante instruções preestabelecidas. Mas as
informações contidas na memória são rapidamente repassadas para os dispositivos de saída
ou ficam residentes enquanto o computador estiver ligado. Diante desses fatos, é necessário
armazenar os dados em um meio capaz de mantê-los gravados de forma permanente. Para
isso, são utilizadas as unidades de armazenamento permanente. Estas unidades são conhecidas
como memórias de massa, secundária ou auxiliar.
Dentre elas, há os seguintes exemplos:
→ HD - Disco rígido (unidade magnética) de vários tamanhos: 40, 50, 80, 160, 250, 500 GB, 1, 2
TB.
Os HDs são conectados ao computador por meio de interfaces capazes de transmitir os dados
entre um e outro de maneira segura e eficiente. Há várias tecnologias para isso, sendo as
mais comuns os padrões IDE, SCSI e, mais recentemente, SATA. Há também a possibilidade de
conectar um HD através de uma porta USB, como é o caso da maioria dos HDs externos.
A interface IDE (Intelligent Drive Electronics ou Integrated Drive Electronics) também é
conhecida como ATA (Advanced Technology Attachment) ou, ainda, PATA (Parallel Advanced
Technology Attachment).
PATA faz transferência de dados de forma paralela, ou seja, transmite vários bits por vez, como
se estes estivessem lado a lado.
SATA I: a transmissão é em série, tal como se cada bit estivesse um atrás do outro.
SATA II: taxa máxima de transferência de dados de 300 MB/s ou 2,4 Gbps (2,4 gigabits por
segundo), o dobro do SATA I.
Esses BARRAMENTOS (IDE, SATA, PATA) também são amplamente utilizados para a conexão de
dispositivos leitores e gravadores de DVDs, CDs.

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SISTEMAS DE ARQUIVOS

Um sistema de arquivos permite ao usuário escolher qual será a forma de organização dos
arquivos que será aplicado à unidade de armazenamento.
Quando a unidade de armazenamento for um disco rígido, e para utilização do sistema
operacional Windows, podem-se escolher os seguintes sistemas de arquivos.
FAT32: sistema mais veloz em comparação com o NTFS, porém não possui recursos de
segurança. Neste sistema, há um desperdício maior de espaço em relação ao NTFS devido
ao tamanho de seu cluster ou unidade de alocação. Para unidades de disco rígido acima de
2 GB, o tamanho de cada cluster é de 4 KB. Portanto, no armazenamento de um arquivo com
tamanho de 10 KB, serão utilizados três unidades de alocação totalizando 12 KB, restando 2 KB
desperdiçados, pois o sistema não utiliza bytes restantes de uma unidade já ocupada. Sendo
assim, quanto maior for a ocupação de uma unidade de armazenamento com o sistema FAT32,
maior será o desperdício de espaço.
NTFS: sistema de arquivos que possui maiores recursos de segurança de dados e praticamente
inexiste desperdício de espaço.
→ Disquetes - discos flexíveis (unidade magnética) – tamanho 1,44 MB
→ CD - disco óptico (unidade óptica) – tamanho 700 MB
● CD-ROM: já vem gravado e serve apenas para leitura
● CD-R: vem virgem e admite apenas uma gravação fechada, que pode ser executada em
partes mantendo a seção aberta.
● CD-RW: vem virgem, porém admite várias gravações
→ DVD (unidade óptica) – tamanhos de 4,7 ou 9,4 GB, entre outros
● DVD-ROM: que já vem gravado e serve apenas para leitura
● DVD-R: este tipo é um dos que tem maior aceitação nos mais diversos aparelhos. É a
melhor opção para a gravação de filmes, pois é aceito por praticamente todos os DVD-
players, com exceção para alguns dos primeiros modelos. O DVD-R, assim como o seu
antecessor CD-R, só aceita gravação uma única vez e, após isso, seus dados não podem ser
apagados. Sua capacidade de armazenamento padrão é de 4,7 GB.
● DVD-RW: é equivalente ao CD-RW, pois permite a gravação e a regravação de dados.
A grande maioria dos DVD-players recentes são totalmente compatíveis com DVD-RW,
mas exigem que a mídia esteja fechada para executar filmes. Mídia "aberta" significa que
você pode inserir dados de maneira gradativa, como em um disquete. Porém, se você
fechá-la (isso é feito através do software de gravação), a gravação de novas informações
é impossibilitada, sendo necessário formatar o DVD-RW para reutilizá-lo. Assim como seu
"irmão" DVD-R, a capacidade de armazenamento padrão do DVD-RW é de 4,7 GB.
→ Fita (unidade magnética) – Vários tamanhos 2, 4, 8, 12, 18, 120, 320 Gb

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UNIDADES DE MEDIDA DE INFORMAÇÕES

A unidade que representa o volume de dados gravados em um disco ou outro dispositivo de


armazenamento é o byte, que representa um caractere.
As outras grandezas são:
→ 1 bit = menor unidade de medida de informação (1(ligado) ou 0 (desligado)).
→ 1 Byte (B) = conjunto de 8 bits
→ 1 Kilobyte(KB) = 1024 bytes - 210;
→ 1 Megabytes(MB) = 1024 kilobytes - 220;
→ 1 Gigabyte(GB) = 1024 megabytes - 230;
→ 1 Terabyte (TB) = 1024 gigabytes - 240.

PERIFÉRICOS DE ENTRADA

São chamados de periféricos de entrada os dispositivos utilizados para ativar comandos ou


inserir dados a serem processados pelo computador, como por exemplo:
→ Teclado
→ Mouse
→ Joiystick.
→ Caneta óptica
→ Scanner
→ Microfone

PERIFÉRICOS DE SAÍDA

OBSERVAÇÃO – Existem periféricos que são tanto de entrada quanto de saída.


Exemplos: os drives de disquetes, gravadora de CD, zip drive, HD, modem e os
monitores que possuem recurso de toque (touch screen) e os equipamentos
multifuncionais.

São periféricos de saída os dispositivos utilizados para exibir, armazenar ou enviar dados já
processados pelo computador, como por exemplo:
→ Impressora
→ Monitor de vídeo
→ Monitor de Vídeo com tecnologia touch screen.(entrada e saída)
→ Caixa de som
→ Plotter

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O SISTEMA OPERACIONAL LINUX

Características Gerais
O sistema operacional Linux é composto por duas partes principais:
Kernel - O kernel é o “núcleo” do sistema e é responsável pelas
funções de mais baixo nível, como o gerenciamento de memória,
gerenciamento de processos e da CPU. O kernel também é o
responsável pelo suporte aos sistemas de arquivos, dispositivos e
periféricos conectados ao computador, como placas SCSI, placas
de rede, de som, portas seriais, etc. Embora o kernel seja uma
parte importante do Linux, ele sozinho não constitui o sistema
GNU/Linux. É chamado Linux o conjunto do kernel e demais
programas, como shells, compiladores, bibliotecas de funções,
etc.
Aplicações de Sistema - O kernel faz muito pouco sozinho,
uma vez que ele só provê os recursos que são necessários para que outros programas sejam
executados. Logo, é necessária a utilização de outros programas para implementar os vários
serviços necessários ao sistema operacional. As aplicações de sistemas são aquelas necessárias
para fazer com que o sistema funcione. Entre elas podemos citar o init, o getty e o syslog.
Uma distribuição LINUX consiste na organização do Kernel do programa e de todas as demais
aplicações que ela comporta. Existem distribuições bem pequenas – que cabem em um disquete
– e distribuições gigantescas – em mais de um DVD – variando seu conteúdo e aparência.
Muitas destas versões são “não comerciais” (gratuitas) e outras são comerciais (pagas). Mas
todas elas têm o código fonte aberto.
Dentre as versões mais conhecidas, podemos citar:
MANDRIVA (= Conectiva + Mandrake)
KURUMIN (brasileira)
UBUNTU
SUSE
RED HAT – a mais usada mundialmente
SLACKWARE
DEBIAN
GENTOO

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O ambiente gráfico
No Linux a responsabilidade pelo ambiente gráfico não é do kernel e sim de um programa
especial, o XFree86. No entanto, este programa provê apenas as funções de desenho de
elementos gráficos e interação com a placa de vídeo. A interação final do usuário com a interface
gráfica se dá através de programas gerenciadores de janelas (chamados de interfaces), como o
KDE, o WindowMaker e o GNOME, e são eles os responsáveis pela "aparência" do seu Linux.

Comparativo Windows x Linux


Para compararmos os dois sistemas, vamos levar em consideração o Windows, em qualquer de
suas versões, e o Núcleo (Kernel) do sistema Operacional LINUX, já que existem várias versões
de distribuição no mercado, cada qual regida por suas próprias regras.

WINDOWS XP OU 7 LINUX
Proprietário Software Livre
Sistema Operacional Gráfico Sistema não Gráfico
Copyright CopyLeft – regido pela Licença GNU
Código Fechado Código Aberto
Software Comercial O Kernel não é comercial
Multiusuário e Multitarefa Multiusuário e Multitarefa
Não diferencia maiúsculas e minúsculas Diferencia maiúsculas e minúsculas
Não utiliza extensões para identificar tipo de
Utiliza extensões para identificar tipo de arquivo
arquivo
Sistema de Arquivos FAT e NTFS Sistema de Arquivos EXT2, EXT3 e ReiserFS

Gerenciando Arquivos e Pastas do Linux


No Windows temos uma estrutura baseada em letras identificando cada dispositivo geralmente
da seguinte forma:
Arquivos do sistema: Residem em C: onde temos os diretórios: Meus Documentos, Arquivos de
Programas, etc.
“Drive de disco flexível 3,5”: É acessado em A:
Unidade de CD-ROM: É acessado geralmente em D:
O caminho até um arquivo é descrito, por exemplo, dessa forma: C:\Meus Documentos\
arquivo.txt.
No GNU/Linux não temos essa estrutura baseada em letras, mas sim baseada em pontos de
montagem:
Arquivos do sistema: A partição que contém esses arquivos é chamada de raiz e seu ponto
de montagem é o “/. Numa estrutura padrão (aceitável para todas as versões) teríamos, pelo
menos, os seguintes diretórios:

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● /bin armazena os executáveis de alguns comandos básicos do sistema
● /sbin armezena os executáveis que estão disponíveis somente para o root
● /usr (de "user") – onde fica a maior parte dos programas
● /boot armazena o Kernel (ou núcleo) do Sistema Operacional e os arquivos carregados
durante a inicialização do sistema.
● /dev – armazena links para dispositivos de hardware (arquivos para placa de som,
interrupção do mouse, etc.) – semelhante ao Painel de Controle do Windows
● /etc – Arquivos de configuração de sistema
● /mnt (de "mount") serve de ponto de montagem para o CD-ROM (/mnt/cdrom), drive de
disquetes (/mnt/floppy)
● /home – arquivos do usuário
● /root – arquivos do usuário root

Nomes de Arquivos
Outra diferença importante para os usuários é o fato dos nomes dos arquivos no GNU/Linux
serem "case sensitive", ou seja, as letras maiúsculas e minúsculas fazem diferença, por exemplo,
no GNU/Linux, posso ter os seguintes nomes de arquivos em um mesmo diretório:
# ls -1
teste
testE
tesTE
TesTe
TESTE
Uma última diferença diz respeito às extensões dos arquivos, que não são necessárias para
os arquivos no GNU/Linux. Enquanto no Windows, um arquivo nomeado "arquivo.exe" é um
executável e um "texto.doc" é um documento de texto, no GNU/Linux podemos ter somente
os nomes "arquivo" e "texto”, mas então como saber o tipo de arquivo se o mesmo não tem
extensão? A identificação dos arquivos é feita baseada no conteúdo do cabeçalho dos mesmos.
Na próxima seção veremos como identificar um arquivo que não possui extensão.
Nada impede que o usuário crie pastas na Raiz e armazene ali os seus arquivos, no entanto é
altamente recomendável que ele faça isso na pasta /home, evitando confusões desnecessárias.

Usuários no Linux
Para utilizar o Linux é necessário se autenticar no sistema com um usuário válido, que podem
ser nomes comuns, como Sergio, joao, Pedro. Contudo, existe um usuário que se chama Root,
e que é o Administrador do Sistema, também chamado de Superuser (Super Usuário). Para

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facilitar o gerenciamento os usuários podem ser organizados em grupos, como RH, COMPRAS.
No caso do Root, seu grupo por padrão é o Root.

Alguns Comandos do Linux


→ ls – Utilizado para listar o conteúdo de um diretório.
→ cp – Copia arquivos e diretórios
→ mv – Move arquivos e diretórios (Cuidado com o renomear!!!)
→ rm – Apaga arquivos e diretórios
→ cd – Troca de diretório
→ pwd – Mostra o diretório (Não confundir com passwd)
→ find – Procurar arquivos e diretórios
→ clear – Limpa a tela
→ Mkdir – Cria diretórios
→ chmod – Troca as permissões dos arquivos e diretórios
→ chown – Troca o proprietário do arquivo ou diretório
→ useradd – Adiciona usuários
→ passwd – Troca a senha
→ man – Páginas de manuais do Linux
→ kill – Encerra programa
Obs.: O Linux somente possui Lixeira quando é utilizado com interface gráfica.

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MICROSOFT WINDOWS 7

A tela de boas-vindas

A tela de boas-vindas é aquela que você usa para fazer logon no Windows. Ela exibe todas as
contas do computador. Você pode clicar no seu nome de usuário em vez de digitá-lo, e depois
pode trocar facilmente para outra conta com a Troca Rápida de Usuário. No Windows XP, a
tela de boas-vindas pode ser ativada ou desativada. Nesta versão do Windows, não é possível
desativá-la. Por padrão, a Troca Rápida de Usuário está ativada.

A tela de boas-vindas

Edições do Windows 7

Home
Starter Home Basic Professional Enterprise Ultimate
Premium
Tarefas diárias A versão
A versão mais O melhor Somente
mais rápidas ideal para
simples do do Windows comercializado A versão mais
e o seu quem utiliza o
Windows 7 em seu via contrato completa do
fundo de tela computador
7. Sem AERO. computador com a Windows 7
personalizado. para o
pessoal Microsoft.
Sem AERO. trabalho

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A ÁREA DE TRABALHO (VISÃO GERAL)

A área de trabalho é a principal área exibida na tela quando você liga o computador e faz logon
no Windows. Ela serve de superfície para o seu trabalho, como se fosse o tampo de uma mesa
real. Quando você abre programas ou pastas, eles são exibidos na área de trabalho. Nela,
também é possível colocar itens, como arquivos e pastas, e organizá-los como quiser.
A área de trabalho é definida às vezes de forma mais abrangente para incluir a barra de tarefas.
A barra de tarefas fica na parte inferior da tela. Ela mostra quais programas estão em execução
e permite que você alterne entre eles. Ela também contém o botão Iniciar , que pode ser
usado para acessar programas, pastas e configurações do computador.

Trabalhando com ícones da área de trabalho


Ícones são imagens pequenas que representam arquivos, pastas, programas e outros itens. Ao
iniciar o Windows pela primeira vez, você verá pelo menos um ícone na área de trabalho: a
Lixeira (mais detalhes adiante). O fabricante do computador pode ter adicionado outros ícones
à área de trabalho. Veja a seguir alguns exemplos de ícones da área de trabalho.

Exemplos de ícones na área de trabalho

Se você clicar duas vezes em um ícone da área de trabalho, o item que ele representa será
iniciado ou aberto.

Adicionando e removendo ícones da área de trabalho


Você pode escolher os ícones que serão exibidos na área de trabalho, adicionando ou
removendo um ícone a qualquer momento. Algumas pessoas preferem uma área de trabalho
limpa, organizada, com poucos ícones (ou nenhum). Outras preferem colocar dezenas de
ícones na área de trabalho para ter acesso rápido a programas, pastas e arquivos usados com
frequência.
Se quiser obter acesso fácil da área de trabalho a seus programas ou arquivos favoritos, crie
atalhos para eles. Um atalho é um ícone que representa um link para um item, em vez do item
em si. Quando você clica em um atalho, o item é aberto. Se você excluir um atalho, somente
ele será removido, e não o item original. É possível identificar atalhos pela seta no ícone
correspondente.

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Um ícone de arquivo (à esquerda) e um ícone de atalho (à direita)

Para adicionar um atalho à área de trabalho


1. Localize o item para o qual deseja criar um atalho.
2. Clique com o botão direito do mouse no item, clique em Enviar para e em Área de Trabalho
(criar atalho). O ícone de atalho aparecerá na área de trabalho.

Para adicionar ou remover ícones comuns da área de trabalho


Alguns exemplos de ícones comuns da área de trabalho incluem Computador, sua pasta pessoal,
a Lixeira, o Painel de Controle e a Rede.

1. Clique com o botão direito do mouse em uma parte vazia da área de trabalho e clique em
Personalizar.

2. No painel esquerdo, clique em Alterar ícones da área de trabalho.

3. Em Ícones da área de trabalho, marque a caixa de seleção referente a cada ícone que deseja
adicionar à área de trabalho ou desmarque a caixa de seleção referente a cada ícone que
deseja remover da área de trabalho. Em seguida, clique em OK.

Para mover um arquivo de uma pasta para a área de trabalho

1. Abra a pasta que contém o arquivo.

2. Arraste o arquivo para a área de trabalho.


Para remover um ícone da área de trabalho
Clique com o botão direito do mouse no ícone e clique em Excluir. Se o ícone for um atalho,
somente ele será removido, e não o item original.

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Movendo ícones
O Windows empilha os ícones em colunas no lado esquerdo da área de trabalho, mas você não
precisa se prender a essa disposição. Você pode mover um ícone arrastando-o para um novo
local na área de trabalho.
Também pode fazer com que o Windows organize automaticamente os ícones. Clique com
o botão direito do mouse em uma parte vazia da área de trabalho, clique em Exibir e em
Organizar ícones automaticamente. O Windows empilha os ícones no canto superior esquerdo
e os bloqueia nessa posição. Para desbloquear os ícones e tornar a movê-los novamente, clique
outra vez em Organizar ícones automaticamente, apagando a marca de seleção ao lado desta
opção.
Por padrão, o Windows espaça os ícones igualmente em uma grade invisível. Para colocar os
ícones mais perto ou com mais precisão, desative a grade. Clique com o botão direito do mouse
em uma parte vazia da área de trabalho, aponte para “Exibir” e clique em “Alinhar ícones à
grade”. Repita essas etapas para reativar a grade.

Selecionando vários ícones


Para mover ou excluir um grupo de ícones de uma só vez,
primeiro é necessário selecionar todos eles. Clique em
uma parte vazia da área de trabalho e arraste o mouse.
Contorne os ícones que deseja selecionar com o retângulo
que aparecerá. Em seguida, solte o botão do mouse. Agora
você pode arrastar os ícones como um grupo ou excluí-los.

Ocultando ícones da área de trabalho


Para ocultar temporariamente todos os ícones da área de trabalho sem realmente removê-
los, clique com o botão direito do mouse em uma parte vazia da área de trabalho, clique em
“Exibir” e em “Mostrar Ícones da Área de Trabalho” para apagar a marca de seleção dessa
opção. Agora, nenhum ícone aparece na área de trabalho. Para vê-los novamente, clique outra
vez em “Mostrar Ícones da Área de Trabalho”.

A LIXEIRA

Quando você não precisar mais de um arquivo, poderá removê-lo do computador para ganhar
espaço e impedir que o computador fique congestionado com arquivos indesejados. Para
excluir um arquivo, abra a respectiva pasta ou biblioteca e selecione o arquivo. Pressione a
tecla “Delete” no teclado e, na caixa de diálogo Excluir Arquivo, clique em “Sim”.
Um arquivo excluído é armazenado temporariamente na Lixeira. Pense nela como uma rede
de segurança que lhe permite recuperar pastas ou arquivos excluídos por engano. De vez em
quando, você deve esvaziar a Lixeira para recuperar o espaço usado pelos arquivos indesejados
no disco rígido.

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A Lixeira vazia (à esquerda) e cheia (à direita)

Se tiver certeza de que não precisará mais dos itens excluídos, poderá esvaziar a Lixeira. Ao fazer
isso, excluirá permanentemente os itens e recuperará o espaço em disco por eles ocupado.
Regra: Ao recuperar um arquivo da Lixeira ele SEMPRE será colocado no mesmo local onde foi
excluído.
Em situações normais, todos os arquivos são enviados para Lixeira, mas existe 7 exceções:

a) Excluir com a tecla SHIFT pressionada.

b) Excluir de dispositivos com armazenamento removível (pen drive).

c) Excluir da rede.

d) Configurar o tamanho de Lixeira como “0”.

e) Excluir arquivos maiores que o tamanho da Lixeira.

f) Excluir arquivos maiores que o espaço livre da Lixeira faz com que os arquivos mais antigos
sejam excluídos.

g) Configurar a Lixeira selecionando a opção “Não mover arquivos para a Lixeira”.

OS GADGETS

O Windows contém miniprogramas chamados Gadgets que oferecem informações rápidas e


acesso fácil a ferramentas usadas com frequência. Por exemplo, você pode usar Gadgets para
exibir uma apresentação de slides ou exibir manchetes atualizadas continuamente. Alguns
Gadgets incluídos no Windows 7 são: Apresentação de Slides , Calendário, Conversor de
Moedas, Manchetes do Feed, Medidor de CPU, Quebra-cabeças de Imagens, Relógio e Tempo.

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MENU INICIAR (VISÃO GERAL)

O Menu Iniciar é o portão de entrada para programas, pastas e configurações do computador.


Ele se chama menu, pois oferece uma lista de opções, exatamente como o menu de um
restaurante. E como a palavra "iniciar" já diz, é o local onde você iniciará ou abrirá itens.
Use o menu Iniciar para fazer as seguintes atividades comuns:
● Iniciar programas
● Abrir pastas usadas com frequência (bibliotecas)
● Pesquisar arquivos, pastas e programas
● Ajustar configurações do computador (Painel de Controle)
● Obter ajuda com o sistema operacional Windows
● Desligar o computador ou fazer logoff do Windows ou alternar para outra conta de
usuário
Para abrir o Menu Iniciar, clique no botão Iniciar no canto inferior esquerdo da tela, ou
pressione a tecla de logotipo do Windows no teclado.
O Menu Iniciar tem duas partes básicas:
● O painel esquerdo grande mostra uma lista breve de programas no computador. Pode
haver variações na aparência dessa lista porque o fabricante do computador tem autonomia
para personalizá-la. Clique em Todos os Programas para exibir uma lista completa de
programas (mais informações adiante). Na parte inferior do painel esquerdo está a caixa de
pesquisa, que permite que você procure programas e arquivos no computador digitando os
termos de pesquisa.
● O painel direito dá acesso a pastas, arquivos, configurações e recursos mais usados. Nele
também é possível fazer logoff do Windows ou desligar o computador.

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Abrindo programas a partir do Menu Iniciar
Um dos usos mais comuns do Menu Iniciar é abrir programas instalados no computador. Para
abrir um programa mostrado no painel esquerdo do Menu Iniciar, clique nele. Isso abrirá o
programa e fechará o Menu Iniciar.
Se você não vir o programa que deseja, clique em Todos os Programas na parte inferior do
painel esquerdo. O painel exibirá uma longa lista de programas, em ordem alfabética, seguida
por uma lista de pastas.
Se você clicar em um dos ícones de programa, ele será inicializado e o menu Iniciar será fechado.
O que há dentro das pastas? Mais programas. Clique em Acessórios, por exemplo, e uma lista
de programas armazenados nessa pasta aparecerá. Clique em qualquer programa para abri-lo.
Para voltar aos programas que você viu quando abriu o menu Iniciar pela primeira vez, clique
em “Voltar” perto da parte inferior do menu.
Se você não tiver certeza do que um programa faz, mova o ponteiro sobre o respectivo ícone ou
nome. Aparecerá uma caixa com uma descrição do programa. Por exemplo, a ação de apontar
para a Calculadora exibe esta mensagem: "Executa tarefas aritméticas básicas com uma
calculadora na tela". Isso funciona também para itens no painel direito do Menu Iniciar.
Você notará que, com o tempo, as listas de programas no menu Iniciar vão sendo alteradas.
Isso acontece por dois motivos. Em primeiro lugar, quando você instala novos programas, eles
são adicionados à lista Todos os Programas. Em segundo lugar, o menu Iniciar detecta quais
programas você usa mais e os substitui no painel esquerdo para acesso rápido.
O que está no painel esquerdo?
O painel esquerdo do Menu Iniciar contém links para os programas que você utiliza com mais
frequência. Segue uma descrição da distribuição dos ícones, de cima para baixo:
● Ícones dos programas fixados no Menu Iniciar – Em uma instalação normal do Windows
7, nenhum programa fica nesta parte superior do menu Iniciar.
● Ícones dos programas mais utilizados – Os dez programas mais usados aparecem na lista.
Se quiser remove algum programa da lista, basta clicar em Remover desta lista.
● Todos os Programas – Lista de Todos os programas instalados no computador.
● Pesquisa – Permite pesquisar itens como arquivos, pastas, programas e-mails e outros.
O que está no painel direito?
O painel direito do Menu Iniciar contém links para partes do Windows que você provavelmente
usará com mais frequência. Aqui estão elas, de cima para baixo:
● Pasta pessoal. Abre a pasta pessoal, que recebe o nome de quem está conectado no
momento ao Windows. Por exemplo, se o usuário atual for Luciana Ramos, a pasta se
chamará Luciana Ramos. Esta pasta, por sua vez, contém arquivos específicos do usuário,
como as pastas Meus Documentos, Minhas Músicas, Minhas Imagens e Meus Vídeos.
● Documentos. Abre a biblioteca Documentos, na qual é possível acessar e abrir arquivos
de texto, planilhas, apresentações e outros tipos de documentos.

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● Imagens. Abre a biblioteca Imagens, na qual é possível acessar e exibir imagens digitais e
arquivos gráficos.
● Música. Abre a biblioteca Músicas, na qual é possível acessar e tocar música e outros
arquivos de áudio.
● Jogos. Abre a pasta Jogos, na qual é possível acessar todos os jogos no computador.
● Computador. Abre uma janela na qual é possível acessar unidades de disco, câmeras,
impressoras, scanners e outros hardwares conectados ao computador.
● Painel de Controle. Abre o Painel de Controle, no qual é possível personalizar a aparência
e a funcionalidade do computador, instalar ou desinstalar programas, configurar conexões
de rede e gerenciar contas de usuário.
● Dispositivos e Impressoras. Abre uma janela onde é possível exibir informações sobre a
impressora, o mouse e outros dispositivos instalados no seu computador.
● Programas Padrão. Abre uma janela onde é possível selecionar qual programa você
deseja que o Windows use para determinada atividade, como navegação na Web.
● Ajuda e Suporte. Abre a Ajuda e Suporte do Windows onde você pode procurar e
pesquisar tópicos da Ajuda sobre como usar o Windows e o computador.
● Na parte inferior do painel direito está o botão de Desligar. Clique no botão Desligar para
desligar o computador.

Personalizar o Menu Iniciar


Você pode controlar quais itens aparecerão no Menu Iniciar. Por exemplo, você pode adicionar
ícones de seus programas favoritos ao Menu Iniciar para acesso rápido ou remover programas
da lista. Você também pode ocultar ou mostrar certos itens no painel direito. Para isso, clique
com botão da direita do mouse sobre um o Menu Iniciar e selecione “Propriedades”.

BARRA DE TAREFAS (VISÃO GERAL)

A barra de tarefas é aquela barra longa horizontal na parte inferior da tela. Diferentemente da
área de trabalho, que pode ficar obscurecida devido às várias janelas abertas, a barra de tarefas
está quase sempre visível. Ela possui três seções principais:
● O botão Iniciar , que abre o Menu Iniciar.
● A seção intermediária, que mostra quais programas e arquivos estão abertos e permite
que você alterne rapidamente entre eles.
● A área de notificação, que inclui um relógio e ícones (pequenas imagens) que comunicam
o status de determinados programas e das configurações do computador.
No Windows XP, ao lado no Menu Iniciar aparecia a “Barra de Inicialização Rápida” que não
existe no Windows 7, pois agora temos a opção de “Fixar” os programas na Barra de Tarefas.

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Como é provável que você use a seção intermediária da barra de tarefas com mais frequência,
vamos abordá-la primeiro.

Manter o controle das janelas


Se você abrir mais de um programa ou arquivo ao mesmo tempo, as janelas rapidamente
começarão a se acumular na área de trabalho. Como as janelas costumam encobrir umas às
outras ou ocupar a tela inteira, às vezes fica difícil ver o que está por baixo ou lembrar do que já
foi aberto.
É aí que a barra de tarefas entra em ação. Sempre que você abre um programa, uma pasta ou
um arquivo, o Windows cria um botão na barra de tarefas correspondente a esse item. Esse
botão exibe um ícone que representa o programa aberto. Na figura abaixo, dois programas
estão abertos (a Calculadora e o Campo Minado) e cada um tem seu próprio botão na barra de
tarefas.

Cada programa possui seu próprio botão na barra de tarefas

Observe que o botão na barra de tarefas para o Campo Minado está realçado. Isso indica que
o Campo Minado é a janela ativa, ou seja, que está na frente das demais janelas abertas e que
você pode interagir imediatamente com ele.
Para alternar para outra janela, clique no botão da barra de tarefas. Neste exemplo, se você
clicar no botão da barra de tarefas referente à Calculadora, sua janela será trazida para frente.

Clique em um botão da barra de tarefas para alternar para a janela correspondente

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Clicar em botões da barra de tarefas é apenas uma das diversas formas de alternar entre janelas.

Minimizar e restaurar janelas


Quando uma janela está ativa (seu botão da barra de tarefas aparece realçado), o clique no
botão correspondente minimiza a janela. Isso significa que a janela desaparece da área de
trabalho. Minimizar uma janela não a fecha, nem exclui seu conteúdo. Simplesmente a remove
da área de trabalho temporariamente.
Na figura abaixo, a Calculadora foi minimizada, mas não fechada. Você sabe que ela ainda está
em execução porque existe um botão na barra de tarefas.

A ação de minimizar a Calculadora deixa visível somente seu botão da barra de tarefas

Também é possível minimizar uma janela clicando no botão de minimizar, no canto superior
direito da janela.

Botão Minimizar (à esquerda)

Para restaurar uma janela minimizada (fazê-la aparecer novamente na área de trabalho), clique
no respectivo botão da barra de tarefas.

Ver visualizações das janelas abertas


Quando você move o ponteiro do mouse para um botão da barra de tarefas, uma pequena
imagem aparece mostrando uma versão em miniatura da janela correspondente. Essa
visualização, também chamada de miniatura, é muito útil. Além disso, se uma das janelas tiver
execução de vídeo ou animação, você verá na visualização.

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Você poderá visualizar as miniaturas apenas se o Aero puder ser executado no seu computador
e você estiver executando um tema do Windows 7.

A ÁREA DE NOTIFICAÇÃO

A área de notificação, na extrema direita da barra de tarefas, inclui um relógio e um grupo de


ícones. Ela tem a seguinte aparência:

À esquerda os ícones comuns em um computador de mesa e à direita de um notebook.

Esses ícones comunicam o status de algum item no computador ou fornecem acesso a


determinadas configurações. O conjunto de ícones que você verá varia em função dos
programas ou serviços instalados e de como o fabricante configurou seu computador.
Quando você mover o ponteiro para um determinado ícone, verá o nome desse ícone e o status
de uma configuração. Por exemplo, apontar para o ícone de volume mostrará o nível de volume
atual do computador. Apontar para o ícone de rede informará se você está conectado a uma
rede, qual a velocidade da conexão e a intensidade do sinal.
Na Área de Notificação temos um recurso novo do Windows 7, a “Central de Ações”. Ela é um
local central para exibir alertas e tomar providências que podem ajudar a executar o Windows
uniformemente. A Central de Ações lista mensagens importantes sobre configurações de
segurança e manutenção que precisam da sua atenção. Os itens em vermelho na Central
de Ações são rotulados como Importante e indicam problemas significativos que devem ser
resolvidos logo, como um programa antivírus que precisa ser atualizado. Os itens em amarelo
são tarefas sugeridas que você deve considerar executar, como tarefas de manutenção
recomendadas.
Em geral, o clique simples em um ícone na área de notificação abre o programa ou a configuração
associada a ele. Por exemplo, a ação de clicar uma vez no ícone de volume abre os controles de
volume. O clique simples no ícone de rede abre a Central de Rede e Compartilhamento.
De vez em quando, um ícone na área de notificação exibirá uma pequena janela pop-up
(denominada notificação) para informá-lo sobre algo. Por exemplo, depois de adicionar um
novo dispositivo de hardware ao seu computador, é provável que você veja o seguinte:

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Personalizar a barra de tarefas


Existem muitas formas de personalizar a barra de tarefas de acordo com as suas preferências.
Por exemplo, você pode mover a barra de tarefas inteira para a esquerda, para a direita ou para
a borda superior da tela. Também pode alargar a barra de tarefas, fazer com que o Windows a
oculte automaticamente quando não estiver em uso e adicionar barras de ferramentas a ela.
Para isso, clique com botão da direita do mouse sobre uma área sem ícones na Barra de Tarefas
e selecione Propriedades.

Desligando corretamente o computador


Quando você termina de usar o computador, é importante desligá-lo corretamente não apenas
para economizar energia, mas também para garantir que os dados sejam salvos e para ajudar
a mantê-lo mais seguro. Há três maneiras de desligar o computador: pressionando o botão
liga/desliga do computador, usando o botão Desligar no Menu Iniciar e, caso tenha um laptop,
fechando a tampa.

Use o botão Desligar no Menu Iniciar


Para desligar o computador usando o menu Iniciar, clique no botão Iniciar e, no canto inferior
direito desse menu, clique em Desligar.
Quando você clicar em Desligar, o computador fechará todos os programas abertos, juntamente
com o próprio Windows, para em seguida desligar completamente o computador e a tela. O
desligamento não salva seu trabalho; portanto, primeiro salve seus arquivos.

Clique na seta ao lado do botão Desligar para ver mais opções.

Para alterar as configurações do botão Desligar


Por padrão, o botão Desligar desliga o computador. Mas você pode alterar o que acontece
quando clica nesse botão.
1. Clique para abrir a Barra de Tarefas e as Propriedades do Menu Iniciar.
2. Clique na guia Menu Iniciar.
3. Na lista Ação do botão de energia, clique em um item e em OK.

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O botão Desligar também pode assumir uma outra forma. Se você tiver configurado o
computador para receber atualizações automáticas do “Windows Update” e elas estiverem
prontas para ser instaladas, o botão Desligar terá a seguinte aparência:

O botão Desligar (instalar atualizações e desligar)

Nesse caso, ao se clicar no botão Desligar, o Windows instala as atualizações e desliga seu
computador.
A ação de iniciar o computador após seu desligamento demora mais do que iniciá-lo quando
ele está em modo de suspensão.

Usando o modo de suspensão


Você pode colocar seu computador em suspensão, em vez de desligá-lo. Quando o computador
está em suspensão, o vídeo se desliga e, geralmente, a ventoinha para. Geralmente, uma luz na
parte externa do gabinete do computador pisca ou fica amarela para indicar que o computador
está em suspensão. Todo o processo leva apenas alguns segundos.
Como o Windows se lembrará do que você estava fazendo, não é necessário fechar os
programas e arquivos antes de colocar o computador em suspensão. Mas convém salvar seu
trabalho antes de colocar o computador em qualquer modo de baixo consumo de energia. Na
próxima vez que você ligar o computador (e inserir sua senha, se necessário), a aparência da
tela será exatamente igual a quando você desligou o computador.
Para ativar o computador, pressione o botão de energia no gabinete do computador. Como
você não precisa esperar o Windows iniciar, o computador é ativado em segundos e você pode
voltar ao trabalho quase imediatamente.
Enquanto está em suspensão, o computador usa pouca energia para manter seu trabalho na
memória. Se você estiver usando um laptop, não se preocupe. A bateria não será descarregada.
Se o computador ficar muitas horas em suspensão ou se a bateria estiver acabando, seu trabalho
será salvo no disco rígido e o computador será desligado de vez, sem consumir energia.

Quando desligar
Ainda que colocar o computador em suspensão seja uma maneira rápida de desligá-lo e a
melhor opção para retomar o trabalho rapidamente, há situações em que é necessário desligá-
lo completamente:
● Ao adicionar ou atualizar hardware no interior do computador (por exemplo, instalar
memória, disco rígido, placa de som ou placa de vídeo). Desligue o computador e
desconecte-o da fonte de energia antes de prosseguir com a atualização.

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● Ao se adicionar uma impressora, um monitor, uma unidade externa ou outro dispositivo


de hardware que não se conecta a uma porta USB ou IEEE 1394 no computador. Desligue o
computador antes de conectar o dispositivo.
Ao adicionar hardware que usa um cabo USB, não é necessário desligar o computador primeiro.
A maioria dos dispositivos mais novos usa cabos USB. Esta é a aparência de um cabo USB:

Cabo USB

Usuários de laptop: fechar a tampa


Se tiver um laptop, há uma maneira mais fácil ainda de desligar o computador: fechando a
tampa. Você pode escolher se o computador será colocado em suspensão, desligará ou
entrará em outro estado de economia de energia. Se preferir, desligue o laptop pressionando o
respectivo botão de energia. Para escolher a ação abra o Painel de Controle, Opções de Energia,
no lado esquerdo você encontra a opção “Escolher a função do fechamento da tampa”.

TRABALHANDO COM JANELAS

Sempre que você abre um programa, um arquivo ou uma pasta, ele aparece na tela em uma
caixa ou moldura chamada janela (daí o nome atribuído ao sistema operacional Windows, que
significa Janelas em inglês). Como as janelas estão em toda parte no Windows, é importante
saber como movê-las, alterar seu tamanho ou simplesmente fazê-las desaparecer.

Partes de uma janela


Embora o conteúdo de cada janela seja diferente, todas as janelas têm algumas coisas em
comum. Em primeiro lugar, elas sempre aparecem na área de trabalho, a principal área da tela.
Além disso, a maioria das janelas possuem as mesmas partes básicas.

Partes de uma janela típica

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● Barra de título. Exibe o nome do documento e do programa (ou o nome da pasta, se você
estiver trabalhando em uma pasta).
● Botões Minimizar, Maximizar e Fechar. Estes botões permitem ocultar a janela, alargá-
la para preencher a tela inteira e fechá-la, respectivamente (mais detalhes sobre eles em
breve).
● Barra de menus. Contém itens nos quais você pode clicar para fazer escolhas em um
programa.
● Barra de rolagem. Permite rolar o conteúdo da janela para ver informações que estão
fora de visão no momento.
● Bordas e cantos. É possível arrastá-los com o ponteiro do mouse para alterar o tamanho
da janela.
Outras janelas podem ter botões, caixas ou barras adicionais, mas normalmente também têm
as partes básicas.

Movendo uma janela


Para mover uma janela, aponte para sua barra de título com o ponteiro do mouse . Em seguida,
arraste a janela para o local desejado. (Arrastar significa apontar para um item, manter
pressionado o botão do mouse, mover o item com o ponteiro e depois soltar o botão do mouse).

Alterando o tamanho de uma janela


● Para que uma janela ocupe a tela inteira, clique em seu botão Maximizar ou clique
duas vezes na barra de título da janela.
● Para retornar uma janela maximizada ao tamanho anterior, clique em seu botão Restaurar
(ele é exibido no lugar do botão Maximizar). ou clique duas vezes na barra de título da
janela.
● Para redimensionar uma janela (torná-la menor ou maior), aponte para qualquer borda
ou canto da janela. Quando o ponteiro do mouse mudar para uma seta de duas pontas
(veja a figura abaixo), arraste a borda ou o canto para encolher ou alargar a janela.

Arraste a borda ou o canto de uma janela para redimensioná-la

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Não é possível redimensionar uma janela maximizada. Você deve primeiro restaurá-la ao
tamanho anterior.
Embora a maioria das janelas possa ser maximizada e redimensionada, existem algumas janelas
que têm tamanho fixo, como as caixas de diálogo.

Ocultando uma janela


Minimizar uma janela é o mesmo que ocultá-la. Se você deseja tirar uma janela temporariamente
do caminho sem fechá-la, minimize-a.
Para minimizar uma janela, clique em seu botão Minimizar . A janela desaparecerá da área
de trabalho e ficará visível somente como um botão na barra de tarefas, aquela barra longa
horizontal na parte inferior da tela.

Botão da barra de tarefas

Para fazer uma janela minimizada aparecer novamente na área de trabalho, clique em seu
respectivo botão da barra de tarefas. A janela aparecerá exatamente como estava antes de ser
minimizada.

Fechando uma janela


O fechamento de uma janela a remove da área de trabalho e da barra de tarefas. Se você
tiver terminado de trabalhar com um programa ou documento e não precisar retornar a ele
imediatamente, feche-o.
Para fechar uma janela, clique em seu botão Fechar . Se você fechar um documento sem
salvar as alterações feitas, aparecerá uma mensagem dando-lhe a opção de salvar as alterações.

ALTERNANDO ENTRE JANELAS

Se você abrir mais de um programa ou documento, a área de trabalho poderá ficar


congestionada rapidamente. Manter o controle de quais janelas você já abriu nem sempre é
fácil, porque algumas podem encobrir, total ou parcialmente, as outras.
Usando a barra de tarefas. A barra de tarefas fornece uma maneira de organizar todas as janelas.
Cada janela tem um botão correspondente na barra de tarefas. Para alternar para outra janela,
basta clicar no respectivo botão da barra de tarefas. A janela aparecerá na frente de todas as
outras, tornando-se a janela ativa, ou seja, aquela na qual você está trabalhando no momento.
Para identificar com facilidade uma janela, aponte para seu botão da barra de tarefas. Quando
você aponta para um botão na barra de tarefas, aparece uma visualização em miniatura dessa

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janela, seja o conteúdo um documento, uma foto ou até mesmo um vídeo em execução. Esta
visualização é útil principalmente quando você não consegue identificar uma janela somente
pelo título.

Colocar o cursor sobre o botão de uma janela na barra


de tarefas exibe uma visualização da janela

Observação: Para visualizar miniaturas, seu computador deve oferecer suporte ao Aero.
Usando Alt+Tab. Você pode alternar para a janela anterior pressionando Alt+Tab, ou percorrer
todas as janelas abertas e a área de trabalho mantendo pressionada a tecla Alt e pressionando
repetidamente a tecla Tab. Solte Alt para mostrar a janela selecionada.
Usando o Aero Flip 3D. O Aero Flip 3D organiza as janelas em uma pilha tridimensional para
permitir que você as percorra rapidamente. Para usar o Flip 3D:

1. Mantenha pressionada a tecla de logotipo do Windows e pressione Tab para abrir o Flip 3D.

2. Enquanto mantém pressionada a tecla de logotipo do Windows, pressione Tab


repetidamente ou gire a roda do mouse para percorrer as janelas abertas. Você também
pode pressionar Seta para a Direita ou Seta para Baixo para avançar uma janela, ou
pressionar Seta para a Esquerda ou Seta para Cima para retroceder uma janela.

3. Solte a tecla de logotipo do Windows para exibir a primeira janela da pilha ou clique em
qualquer parte da janela na pilha para exibir essa janela.

Aero Flip 3D

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O Flip 3D faz parte da experiência de área de trabalho do Aero. Se o computador não oferecer su-
porte para o Aero, você poderá exibir os programas e janelas abertos no computador pressionan-
do Alt+Tab. Para percorrer as janelas abertas, pressione a tecla Tab, pressione as teclas de direção
ou use o mouse.

ORGANIZANDO JANELAS AUTOMATICAMENTE

Agora que você sabe como mover e redimensionar janelas, pode organizá-las da maneira que
quiser na área de trabalho. Também pode fazer com que o Windows as organize
automaticamente em uma destas três formas: em cascata, lado a lado e empilhadas
verticalmente.

Organize as janelas em cascata (à esquerda), lado a lado (à direita) ou


em uma pilha vertical (no centro)

Para escolher uma dessas opções, abra algumas janelas na área de trabalho, clique com o botão
direito do mouse em uma área vazia da barra de tarefas e clique em “Janelas em cascata”,
“Mostrar janelas empilhadas” ou “Mostrar janelas lado a lado”.
O recurso Ajustar redimensiona automaticamente as janelas quando você as move ou ajusta
na borda da tela. Você pode usar o Ajustar para organizar janelas lado a lado, expandir janelas
verticalmente ou maximizar uma janela.

Para organizar janelas lado a lado – Aero SNAP (Ajustar)

1. Arraste a barra de título de uma janela para a esquerda ou a direita da tela até ser exibido
um contorno da janela expandida.

2. Libere o mouse para expandir a janela.

3. Repita as etapas 1 e 2 com outra janela para organizar as janelas lado a lado.

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Arraste uma janela para o lado da área de trabalho para expandi-la até metade da tela.

Para expandir uma janela verticalmente - Aero SNAP

1. Aponte para a borda superior ou inferior da janela aberta até o ponteiro mudar para uma
seta de duas pontas.

2. Arraste a borda da janela para a parte superior ou inferior da tela para expandir a a janela
na altura total da área de trabalho. A largura da janela não é alterada.

Arraste a parte superior ou inferior da janela para expandi-la verticalmente

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Para maximizar uma janela - Aero SNAP

1. Arraste a barra de título da janela para a parte superior da tela. O contorno da janela se
expande para preencher a tela.

2. Libere a janela para expandi-la e preencher toda a área de trabalho.

Arraste uma janela para a parte superior da área de trabalho para expandi-la totalmente

Para minimizar todas as janelas menos a janela ativa – Aero SHAKE

1. Clique na barra de título da janela e arraste rapidamente para os dois lados. O tamanho da
janela se mantém o mesmo, mas as demais janelas são minimizadas. Isso também pode ser
feito, usando as teclas Windows +Home.

2. Para restaurar as janelas que foram minimizadas, basta repetir umas das opções acima.

Para visualizar a área de trabalho através das janelas – Aero PEEK

1. Basta apontar para a extremidade da barra de tarefas, para ver as janelas abertas ficarem
transparentes na hora, revelando todos os ícones e gadgets ocultos. Essa funcionalidade
também é conhecida como Visão de raio-X

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CAIXAS DE DIÁLOGO

Uma caixa de diálogo é um tipo especial de janela que faz uma pergunta, fornece informações
ou permite que você selecione opções para executar uma tarefa. Você verá caixas de diálogo
com frequência quando um programa ou o Windows precisar de uma resposta sua antes de
continuar.

Uma caixa de diálogo aparecerá se você sair de um programa sem salvar o trabalho

Ao contrário das janelas comuns, a caixa de diálogo não pode ser maximizada, minimizadas ou
redimensionadas, mas podem ser movidas.

TRABALHANDO COM ARQUIVOS E PASTAS

Um arquivo é um item que contém informações, por exemplo, texto, imagens ou música.
Quando aberto, um arquivo pode ser muito parecido com um documento de texto ou com uma
imagem que você poderia encontrar na mesa de alguém ou em um arquivo convencional Em
seu computador, os arquivos são representados por ícones; isso facilita o reconhecimento de
um tipo de arquivo bastando olhar para o respectivo ícone. Veja a seguir alguns ícones de
arquivo comuns:

Ícones de alguns tipos de arquivo

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Uma pasta é um contêiner que pode ser usado para armazenar arquivos. Se você tivesse
centenas de arquivos em papel em sua mesa, seria quase impossível encontrar um arquivo
específico quando você dele precisasse. É por isso que as pessoas costumam armazenar os
arquivos em papel em pastas dentro de um arquivo convencional. As pastas no computador
funcionam exatamente da mesma forma. Veja a seguir alguns ícones de pasta comuns:

Uma pasta vazia (à esquerda); uma pasta contendo arquivos (à direita)

As pastas também podem ser armazenadas em outras pastas. Uma pasta dentro de uma pasta
é chamada subpasta. Você pode criar quantas subpastas quiser, e cada uma pode armazenar
qualquer quantidade de arquivos e subpastas adicionais.

WINDOWS EXPLORER

Windows Explorer (literalmente do inglês "Explorador do Windows", nome pelo qual é


encontrado na versão portuguesa de todas as versões do Windows) é um gerenciador de
arquivos e pastas do sistema operacional Windows. Ou seja, é utilizado para a cópia, exclusão,
organização, movimentação e todas as atividades de gerenciamento de arquivos, podendo
também ser utilizado para a instalação de programas.
Seu ícone é uma pasta (diretório) amarela e o nome de seu arquivo é Explorer.exe, o qual
normalmente se encontra em C:\Windows. Para encontrar esse programa, clique no botão
"Iniciar", em seguida, em Programas e em Acessórios, lá estará o Windows Explorer. Também
pode ser aberto clicando no ícone Computador do Menu Iniciar.

Usando bibliotecas para acessar arquivos e pastas


No Windows Explorer podemos visualizar as Bibliotecas, um conceito novo do Windows
7. Biblioteca é o local onde você gerencia documentos, músicas, imagens e outros arquivos.
Você pode procurar arquivos da mesma forma como faz em uma pasta ou exibir os arquivos
organizados por propriedades como data, tipo e autor.
Quando se trata de se organizar, não é necessário começar do zero. Você pode usar bibliotecas,
para acessar arquivos e pastas e organizá-los de diferentes maneiras. Esta é uma lista das quatro
bibliotecas padrão e para que elas são usadas normalmente:
● Biblioteca Documentos. Use essa biblioteca para organizar documentos de processamento
de texto, planilhas, apresentações e outros arquivos relacionados a texto. Por padrão, os

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arquivos movidos, copiados ou salvos na biblioteca Documentos são armazenados na pasta
Meus Documentos.
● Biblioteca Imagens. Use esta biblioteca para organizar suas imagens digitais, sejam elas
obtidas da câmera, do scanner ou de e-mails recebidos de outras pessoas. Por padrão, os
arquivos movidos, copiados ou salvos na biblioteca Imagens são armazenados na pasta
Minhas Imagens.
● Biblioteca Músicas. Use esta biblioteca para organizar suas músicas digitais, como as que
você copia de um CD de áudio ou as baixadas da Internet. Por padrão, os arquivos movidos,
copiados ou salvos na biblioteca Músicas são armazenados na pasta Minhas Músicas.
● Biblioteca Vídeos. Use esta biblioteca para organizar e arrumar seus vídeos, como clipes
da câmera digital ou da câmera de vídeo, ou arquivos de vídeo baixados da Internet. Por
padrão, os arquivos movidos, copiados ou salvos na biblioteca Vídeos são armazenados na
pasta Meus Vídeos.
Para abrir as bibliotecas Documentos, Imagens ou Músicas, clique no botão Iniciare, em
seguida, em Documentos, Imagens ou Músicas.

É possível abrir bibliotecas padrões do Windows a partir do Menu Iniciar

Compreendendo as partes de uma janela


Quando você abre uma pasta ou biblioteca, ela é exibida em uma janela. As várias partes dessa
janela foram projetadas para facilitar a navegação no Windows e o trabalho com arquivos,
pastas e bibliotecas. Veja a seguir uma janela típica e cada uma de suas partes:

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Partes da janela Função


Use o painel de navegação para acessar
bibliotecas, pastas, pesquisas salvas ou até mesmo
todo o disco rígido. Use a seção “Favoritos”
Painel de navegação para abrir as pastas e pesquisas mais utilizadas.
Na seção “Bibliotecas” é possível acessar suas
bibliotecas. Você também pode expandir
“Computador” para pesquisar pastas e subpastas.

Use os botões Voltar e Avançar para navegar


para outras pastas ou bibliotecas que você já tenha
aberto, sem fechar, na janela atual. Esses botões
Botões Voltar e Avançar funcionam juntamente com a barra de endereços.
Depois de usar a barra de endereços para alterar
pastas, por exemplo, você pode usar o botão
Voltar para retornar à pasta anterior.
Use a barra de ferramentas para executar tarefas
comuns, como alterar a aparência de arquivos
e pastas, copiar arquivos em um CD ou iniciar
uma apresentação de slides de imagens digitais.
Os botões da barra de ferramentas mudam para
Barra de ferramentas
mostrar apenas as tarefas que são relevantes. Por
exemplo, se você clicar em um arquivo de imagem,
a barra de ferramentas mostrará botões diferentes
daqueles que mostraria se você clicasse em um
arquivo de música.
Use a barra de endereços para navegar para uma
Barra de endereços
pasta ou biblioteca diferente ou voltar à anterior.

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O painel de biblioteca é exibido apenas quando
você está em uma biblioteca (como na biblioteca
Painel de biblioteca Documentos). Use o painel de biblioteca para
personalizar a biblioteca ou organizar os arquivos
por propriedades distintas.
Use os títulos de coluna para alterar a forma como
os itens na lista de arquivos são organizados. Por
exemplo, você pode clicar no lado esquerdo do
Títulos de coluna cabeçalho da coluna para alterar a ordem em que
os arquivos e as pastas são exibidos ou pode clicar
no lado direito para filtrar os arquivos de maneiras
diversas.
É aqui que o conteúdo da pasta ou biblioteca
atual é exibido. Se você usou a caixa de pesquisa
Lista de arquivos para localizar um arquivo, somente os arquivos
que correspondam a sua exibição atual (incluindo
arquivos em subpastas) serão exibidos.
Digite uma palavra ou frase na caixa de pesquisa
para procurar um item na pasta ou biblioteca
atual. A pesquisa inicia assim que você começa
Caixa de Pesquisa
a digitar. Portanto, quando você digitar B, por
exemplo, todos os arquivos cujos nomes iniciarem
com a letra B aparecerão na lista de arquivos
Use o painel de detalhes para ver as propriedades
mais comuns associadas ao arquivo selecionado.
Propriedades do arquivo são informações sobre
Painel de detalhes
um arquivo, tais como o autor, a data da última
alteração e qualquer marca descritiva que você
possa ter adicionado ao arquivo.
Use o painel de visualização para ver o conteúdo
da maioria dos arquivos. Se você selecionar uma
mensagem de email, um arquivo de texto ou uma
imagem, por exemplo, poderá ver seu conteúdo
Painel de visualização
sem abri-lo em um programa. Caso não esteja
vendo o painel de visualização, clique no botão
Painel de visualização na barra de ferramentas
para ativá-lo.

Na Barra de Ferramentas, no item “Organizar”, “Opções de pasta e pesquisa”, guia “Modo de


Exibição” temos algumas opções importantes que podem ser alteradas. Por padrão as duas
abaixo estão marcadas.
● Ocultar as extensões dos tipos de arquivo conhecidos
● Não mostrar arquivos, pastas e unidades ocultas.
A Barra de Menus não apresentada por padrão no Windows Explorer do Windows 7. Para
fazê-lo aparecer temporariamente pressione a tecla “ALT”. Para que a barra fique aparecendo

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definitivamente, clique “Organizar”, “Layout” e marque a opção “Barra de menus”. Outras


alterações na aparência do Windows Explorer também estão disponíveis nessa opção.

Exibindo e organizando arquivos e pastas


Quando você abre uma pasta ou biblioteca, pode alterar a aparência dos arquivos na janela.
Por exemplo, talvez você prefira ícones maiores (ou menores) ou uma exibição que lhe permita
ver tipos diferentes de informações sobre cada arquivo. Para fazer esses tipos de alterações,
use o botão Modos de Exibição na barra de ferramentas.
Toda vez que você clica no lado esquerdo do botão Modos de Exibição, ele altera a maneira
como seus arquivos e pastas são exibidos, alternando entre cinco modos de exibição distintos:
Ícones grandes, Lista, um modo de exibição chamado Detalhes, que mostra várias colunas de
informações sobre o arquivo, um modo de exibição de ícones menores chamado Lado a lado e
um modo de exibição chamado Conteúdo, que mostra parte do conteúdo de dentro do arquivo.
Se você clicar na seta no lado direito do botão Modos de Exibição, terá mais opções. Mova o
controle deslizante para cima ou para baixo para ajustar o tamanho dos ícones das pastas e dos
arquivos. Você poderá ver os ícones alterando de tamanho enquanto move o controle
deslizante.

As opções de Modos de Exibição

Em bibliotecas, você pode ir além, organizando seus arquivos de diversas maneiras. Por
exemplo, digamos que você deseja organizar os arquivos na biblioteca Músicas por gênero
(como Jazz e Clássico):

1. Clique no botão Iniciar e, em seguida, clique em Músicas.

2. No painel da biblioteca (acima da lista de arquivos), clique no menu próximo a “Organizar”


por e em Gênero.

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LOCALIZANDO ARQUIVOS

No Windows 7, você encontra mais coisas em mais lugares – documentos, e-mails, músicas – e
com mais rapidez na Pesquisa do Windows (Windows Search).

Comece a digitar na caixa de pesquisa do Menu Iniciar, e você verá instantaneamente uma lista
de arquivos relevantes no seu PC. Você pode pesquisar digitando o nome do arquivo ou com
base em marcas, no tipo de arquivo e até no conteúdo. Para ver ainda mais correspondências,
clique em uma categoria nos resultados, como Documentos ou Imagens, ou clique em Ver mais
resultados. Seus termos de pesquisa serão destacados para facilitar o exame da lista.
Poucas pessoas armazenam todos os seus arquivos em um lugar hoje em dia. Então, o Windows
7 também é projetado para procurar em discos rígidos externos, PCs em rede e bibliotecas. A
pesquisa mostrou muitos resultados? Agora você pode filtrá-los instantaneamente por data,
tipo de arquivo e outras categorias úteis.
Dependendo da quantidade de arquivos que você tem e de como eles estão organizados,
localizar um arquivo pode significar procurar dentre centenas de arquivos e subpastas; uma
tarefa nada simples. Para poupar tempo e esforço, use a caixa de pesquisa para localizar o
arquivo, programa ou e-mail.
A caixa de pesquisa também está localizada na parte superior de cada janela. Para localizar um
arquivo, abra a pasta ou biblioteca mais provável como ponto de partida para sua pesquisa,
clique na caixa de pesquisa e comece a digitar. A caixa de pesquisa filtra o modo de exibição
atual com base no texto que você digita.

A caixa de pesquisa

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A caixa de pesquisa também está localizada na parte superior de cada janela. Para localizar um
arquivo, abra a pasta ou biblioteca mais provável como ponto de partida para sua pesquisa,
clique na caixa de pesquisa e comece a digitar. A caixa de pesquisa filtra o modo de exibição
atual com base no texto que você digita.
Se você estiver pesquisando um arquivo com base em uma propriedade (como o tipo do
arquivo), poderá refinar a pesquisa antes de começar a digitar. Basta clicar na caixa de pesquisa
e depois em uma das propriedades exibidas abaixo dessa caixa. Isso adicionará um filtro de
pesquisa (como "tipo") ao seu texto de pesquisa, fornecendo assim resultados mais precisos.

Opções de pesquisa para refinar o filtro

Caso não esteja visualizando o arquivo que está procurando, você poderá alterar todo o escopo
de uma pesquisa clicando em uma das opções na parte inferior dos resultados da pesquisa. Por
exemplo, caso pesquise um arquivo na biblioteca Documentos, mas não consiga encontrá-lo,
você poderá clicar em Bibliotecas para expandir a pesquisa às demais bibliotecas.

COPIANDO E MOVENDO ARQUIVOS E PASTAS

De vez em quando, você pode querer alterar o local onde os arquivos ficam armazenados no
computador. Por exemplo, talvez você queira mover os arquivos para outra pasta ou copiá-los
para uma mídia removível (como CDs ou cartões de memória) a fim de compartilhar com outra
pessoa.
A maioria das pessoas copiam e movem arquivos usando um método chamado arrastar e soltar.
Comece abrindo a pasta que contém o arquivo ou a pasta que deseja mover. Depois, em uma
janela diferente, abra a pasta para onde deseja mover o item. Posicione as janelas lado a lado
na área de trabalho para ver o conteúdo de ambas.
Em seguida, arraste a pasta ou o arquivo da primeira pasta para a segunda. Isso é tudo.

Para copiar ou mover um arquivo, arraste-o de uma janela para outra

www.acasadoconcurseiro.com.br 573
Ao usar o método arrastar e soltar, note que algumas vezes o arquivo ou a pasta é copiado e,
outras vezes, ele é movido. Se você estiver arrastando um item entre duas pastas que estão no
mesmo disco rígido, os itens serão movidos para que duas cópias do mesmo arquivo ou pasta
não sejam criadas no mesmo local. Se você estiver arrastando o item para um pasta que esteja
em outro local (como um local de rede) ou para uma mídia removível (como um CD), o item
será copiado.
A maneira mais fácil de organizar duas janelas na área de trabalho é usar a função Aero Snap
(ou Ajustar).
Se você copiar ou mover um arquivo ou pasta para uma biblioteca, ele será armazenado no
local de salvamento padrão da biblioteca. Para saber como personalizar o local de salvamento
padrão de uma biblioteca.
Outra forma de copiar ou mover um arquivo é arrastando-o da lista de arquivos para uma pasta
ou biblioteca no painel de navegação. Com isso, não será necessário abrir duas janelas distintas.

TIPOS DE ARQUIVOS E EXTENSÕES

Uma extensão de nome de arquivo é um conjunto de caracteres que ajuda Windows a entender
qual tipo de informação está em um arquivo e qual programa deve abri-lo. Ela é chamada de
extensão porque aparece no final do nome do arquivo, após um ponto. No nome de arquivo
meuarquivo.txt, a extensão é txt. Ela diz ao Windows que esse é um arquivo de texto que pode
ser aberto por programas associados a essa extensão, como WordPad ou Bloco de Notas.
Extensões de arquivos mais comuns:
Adobe Reader: *.pdf
Aplicativos Office: *.doc, *.docx, *.mdb, *.pps, *.ppt, *.pptx, *.xls, *.xlsx
Áudio e Vídeo: *.avi, *.mov, *.mp3, *.mp4, *.mpeg, *.wma, *.wmv
Backup: *.bak, *.bkf
Comprimidos / Zipados: *.rar, *.zip
E-mail: *.eml, *.msg, *.pst
Executáveis: *.bat, *.cmd, *.com, *.exe, *.msi
Fontes: *.ttf, *.otf
Imagem: *.bmp, *.jpg, *.jpeg, *.png, *.tif
Páginas Web: *.asp, *.htm, *.html, *.mht
Wordpad e Bloco de notas: *.rtf, *.txt

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Criando renomeando e excluindo arquivos


O modo mais comum de criar novos arquivos é usando um programa. Por exemplo, você pode
criar um documento de texto em um programa de processamento de texto ou um arquivo de
filme em um programa de edição de vídeos.
Alguns programas criam um arquivo no momento em que são abertos. Quando você abre o
WordPad, por exemplo, ele inicia com uma página em branco. Isso representa um arquivo
vazio (e não salvo). Comece a digitar e quando estiver pronto para salvar o trabalho, clique no
botão Salvar. Na caixa de diálogo exibida, digite um nome de arquivo que o ajudará a localizar o
arquivo novamente no futuro e clique em Salvar.
Por padrão, a maioria dos programas salva arquivos em pastas comuns, como Meus Documentos
e Minhas Imagens, o que facilita a localização dos arquivos na próxima vez.
Se você criou o arquivo com o nome errado e deseja corrigir, pode fazer isso, de pelo menos
três formas diferentes. Para todas as opções, será necessário localizar o arquivo na pasta onde
ele foi gravado. Uma das opções é clicar no arquivo com o botão da direita do mouse e escolher
a opção Renomear. Se preferir, selecione o arquivo e pressione a tecla F2 no teclado, ou
selecione o arquivo e clique novamente sobre ele com o mouse. Diferentemente do Windows
XP, no Windows 7, o sistema operacional sugere que você altere somente o nome do arquivo, e
mantenha a mesma extensão.

Abrindo um arquivo existente


Para abrir um arquivo, clique duas vezes nele. Em geral, o arquivo é aberto no programa que
você usou para criá-lo ou alterá-lo. Por exemplo, um arquivo de texto será aberto no seu
programa de processamento de texto.
Mas nem sempre é o caso. O clique duplo em um arquivo de imagem, por exemplo, costuma
abrir um visualizador de imagens. Para alterar a imagem, você precisa usar um programa
diferente. Clique com o botão direito do mouse no arquivo, clique em “Abrir com” e no nome
do programa que deseja usar.

Instalação de Programas
A maneira como você adiciona um programa depende de onde estão localizados os arquivos
de instalação do programa. Normalmente, os programas são instalados de um CD ou DVD, da
Internet ou de uma rede.
Para instalar um programa de um CD ou DVD, insira o disco no computador e siga as instruções
na tela. Se você for solicitado a informar uma senha de administrador ou sua confirmação,
digite a senha ou forneça a confirmação.
Muitos programas instalados de CDs ou DVDs abrem um assistente de instalação do programa
automaticamente. Nesses casos, a caixa de diálogo Reprodução Automática será exibida e você
poderá optar por executar o assistente.
Se um programa não iniciar a instalação automaticamente, consulte as informações que
o acompanham. Elas provavelmente fornecerão instruções para instalar o programa

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manualmente. Se não conseguir acessar as informações, você poderá navegar pelo disco e abrir
o arquivo de instalação do programa, normalmente chamado de Setup.exe ou Install.exe.
Para instalar um programa da Internet, no navegador da Web, clique no link do programa. Para
instalar o programa imediatamente, clique em Abrir ou Executar e siga as instruções na tela. Se
você for solicitado a informar uma senha de administrador ou sua confirmação, digite a senha
ou forneça a confirmação.
Para instalar o programa mais tarde, clique em Salvar e baixe o arquivo de instalação para o
computador. Quando estiver pronto para instalar o programa, clique duas vezes no arquivo e
siga as instruções na tela. Essa é uma opção mais segura, pois você pode verificar se há vírus no
arquivo de instalação antes de continuar.

INTRODUÇÃO À IMPRESSÃO

Você pode imprimir praticamente qualquer coisa no Windows: documentos, imagens, páginas
da Web ou emails.

O que é DPI?
DPI (Dots per Inch, pontos por polegada) é uma medida de resolução de uma impressora. O
DPI determina a nitidez e o detalhamento do documento ou da imagem. É um dos pontos
importantes a serem avaliados ao comprar uma nova impressora.

Impressoras a jato de tinta


As impressoras a jato de tinta respingam pontos de tinta sobre a página para reproduzir texto
e imagens. Esse tipo de impressora é muito popular por ser relativamente barato. Há ainda
muitos outros modelos disponíveis, incluindo os criados especificamente para a impressão de
fotos coloridas.
E as desvantagens? As impressoras a jato de tinta são mais lentas (medição em páginas por
minuto) do que as impressoras a laser e exigem substituição regular do cartucho de tinta.

Impressora a jato de tinta

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Impressoras a laser
As impressoras a laser usam toner, uma substância fina em pó, para reproduzir texto e
elementos gráficos. Elas podem imprimir em preto e branco ou colorido, embora os modelos
coloridos sejam geralmente mais caros. Uma impressora a laser que imprime apenas em preto
e branco pode ser chamada de impressora monocromática.
As impressoras a laser geralmente têm bandejas de papel maiores do que as impressoras a jato
de tinta, de modo que não é preciso adicionar papel com tanta frequência. Elas também
imprimem mais rápido (mais páginas por minuto) do que a maioria das impressoras a jato de
tinta. Além disso, os cartuchos de toner de impressoras a laser normalmente duram mais.
Dependendo do seu volume de impressão, pode ser mais econômico comprar uma impressora
a laser.

Impressora a laser

Impressoras multifuncionais
Uma das categorias de maior crescimento entre as impressoras é a Multifuncional (MFP),
também chamadas de impressoras tudo em um (AIO – All in one). Como o nome já diz, são
dispositivos que fazem tudo: imprimem, digitalizam fotos, fazem fotocópias e até mesmo
enviam fax.
Qual é a diferença entre AIO e MFP? Normalmente, nenhuma. Porém, alguns dispositivos
vendidos como impressoras multifuncionais são maiores e criados para uso em escritórios.
Independentemente disso, o apelo comercial dos modelos multifuncionais é a conveniência.
Operações que normalmente exigiam três equipamentos agora podem ser feitas em apenas
um. Outra vantagem: alguns recursos, como a fotocópia, não exigem uma conexão com um
computador.

Multifuncional

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Conectando a sua impressora
As impressoras são feitas para serem conectadas a um computador executando o Windows
de maneiras diferentes, dependendo do modelo e de estarem sendo usadas em ambiente
doméstico ou comercial.
Estes são alguns dos tipos de conexão mais comuns:

Impressoras com fio


Estes dispositivos se conectam por meio de um cabo e uma porta no computador.
A maioria das impressoras domésticas possui um conector USB, embora alguns modelos
antigos se conectem a portas paralelas ou seriais. Em um computador comum, a porta paralela
normalmente é indicada por "LPT1" ou por um pequeno ícone de impressora.
Quando você conecta uma impressora USB, o Windows tenta identificá-la e instalar o software
(chamado de driver) automaticamente para que ela funcione com seu computador.
O Windows foi projetado para reconhecer centenas de impressoras automaticamente.
Entretanto, você deve sempre consultar as instruções que acompanham a sua impressora;
algumas impressoras exigem a instalação de software do fabricante antes de serem conectadas.

Impressoras sem fio


Uma impressora sem fio se conecta a um computador usando ondas de rádio através da
tecnologia Bluetooth ou Wi-Fi.
Para conectar uma impressora Bluetooth, pode ser necessário adicionar um adaptador
Bluetooth ao computador. A maioria dos adaptadores Bluetooth se conecta a uma porta USB
Quando você conecta o adaptador e liga a impressora Bluetooth, o Windows tenta instalá-la
automaticamente ou pede que você a instale. Se o Windows não detectar a impressora, você
poderá adicioná-la manualmente.

Impressoras locais X impressoras de rede


Uma impressora que se conecta diretamente a um computador é chamada de impressora
local. Enquanto a que se conecta diretamente a uma rede como um dispositivo autônomo é
chamada, naturalmente, de impressora de rede.

Imprimindo no Windows
O Windows conta com diversos métodos de impressão. O método escolhido depende do que
você quer imprimir.

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Escolhendo opções de impressão


Frente e verso ou somente um lado. Monocromático ou colorido. Orientação paisagem ou
retrato. Essas são apenas algumas das opções disponíveis ao imprimir.
A maioria das opções encontra-se na caixa de diálogo Imprimir, que você pode acessar no menu
Arquivo em quase todos os programas.

A caixa de diálogo Imprimir no WordPad

As opções disponíveis e também como elas são selecionadas no Windows dependem do


modelo da impressora e do programa utilizado. Para obter informações específicas, consulte
a documentação que acompanha a impressora ou o software. (Para acessar algumas opções,
talvez você precise clicar em um link ou botão chamado "Preferências", "Propriedades" ou
"Opções Avançadas" na caixa de diálogo Imprimir.)
Aqui está uma lista das opções de impressão mais comuns e o que elas significam:
● Seleção da impressora. A lista de impressoras disponíveis. Em alguns casos, também é
possível enviar documentos como fax ou salvá-los como documentos XPS.
● Intervalo de páginas. Use vírgulas ou hifens para selecionar páginas ou um intervalo
específico de páginas. Por exemplo, digite 1, 4, 20-23 para imprimir as páginas 1, 4, 20, 21,
22 e 23.
A opção Seleção imprime apenas o texto ou os elementos gráficos selecionados em um
documento. Página Atual imprime apenas a página atualmente exibida.
● Número de cópias. Imprima mais de uma cópia do documento, imagem ou arquivo.
Marque a caixa de seleção Agrupar para imprimir todo o documento antes de passar para
a próxima cópia.
● Orientação da página. Também chamada de layout da página. Escolha entre uma página
na vertical (Retrato) ou uma página na horizontal (Paisagem).
● Tamanho do papel. Selecione tamanhos de papel diferentes.

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● Saída ou fonte de papel. Também chamada de destino de saída ou bandeja de papel.
Selecione uma bandeja de papel. Isso é principalmente útil se você carregar cada bandeja
com um tamanho de papel diferente.
● Impressão em frente e verso. Também chamada de impressão duplex ou dos dois lados.
Selecione essa opção para imprimir nos dois lados de uma folha.
● Imprimir em cores. Escolha entre impressão preto e branco e colorida.

Gerenciando Dispositivos e impressoras


Quando você quiser visualizar todos os dispositivos
conectados ao seu computador, usar um deles
ou solucionar o problema de um que não esteja
funcionando corretamente, abra Dispositivos e
Impressoras.
Em Dispositivos e Impressoras, você pode realizar várias
tarefas que variam de acordo com o dispositivo. Estas
são as principais tarefas que você pode realizar:
● Adicionar uma impressora ou dispositivo de rede ou sem fio ao computador.
● Visualizar todos os dispositivos e impressoras externos conectados ao computador.
● Verificar se um determinado dispositivo está funcionando corretamente.
● Visualizar informações sobre os seus dispositivos, como marca, modelo e fabricante,
incluindo informações detalhadas sobre os recursos de sincronização de um celular ou
outro dispositivo móvel.
● Realizar tarefas com um dispositivo.

Gerenciando documentos esperando a impressão


Quando você imprime um documento, ele segue para a fila de impressão, onde é possível
exibir, pausar e cancelar a impressão, além de outras tarefas de gerenciamento. A fila de
impressão mostra o que está sendo impresso e o que está aguardando para ser impresso. Ela
também fornece informações úteis como o status da impressão, quem está imprimindo o que e
quantas páginas ainda faltam.

A fila de impressão

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CONFIGURAÇÕES BÁSICAS DO WINDOWS

Neste tópico trabalharemos com as configurações de Resolução de Tela, Cores, Fontes,


Aparência, Segundo plano, Protetor de Tela. Todas estas funções podem ser acessadas pelos
menos de duas formas diferentes. Clicando com o botão da direita do mouse sobre uma
área vazia da área de Trabalho, Personalizar ou no Painel de Controle, Categoria Aparência e
Personalização, Personalização.

Resolução de Tela
Resolução de tela se refere à clareza com que textos e imagens são exibidos na tela. Em
resoluções mais altas, como 1600 x 1200 pixels, os itens parecem mais nítidos. Também
parecem menores, para que mais itens possam caber na tela. Em resoluções mais baixas, como
800 x 600 pixels, cabem menos itens na tela, mas eles parecem maiores.
A resolução que você pode usar depende das resoluções a que seu monitor oferece suporte.
Os monitores CRT normalmente têm resolução de 800 × 600 ou 1024 × 768 pixels e funcionam
bem em resoluções diferentes. Monitores LCD (também chamados de monitores de tela plana)
e telas de laptop geralmente oferecem suporte a resoluções mais altas e funcionam melhor em
uma resolução específica.
Quanto maior o monitor, normalmente maior é a resolução a que ele oferece suporte. Poder ou
não aumentar a resolução da tela depende do tamanho e da capacidade do monitor e do tipo
de placa de vídeo instalada.

Temas (Cores, Aparência, Segundo Plano e Proteção de Tela)


Você pode alterar a cor das molduras da janela, o Menu Iniciar, a barra de tarefas e muito mais.
Um tema é uma combinação de imagens, cores e sons em seu computador. Ele inclui um plano
de fundo de área de trabalho, uma proteção de tela, uma cor de borda de janela e um esquema
de som. Alguns temas podem também incluir ícones de área de trabalho e ponteiros de mouse.
Quando clica em um tema novo, você altera a combinação de imagens, cores e sons em seu
computador. Cada tema pode inclui uma cor de janela diferente.

Fontes
As fontes do Windows representam os tipos de caracteres que estarão disponíveis nos
aplicativos. Esta configuração está disponível no Painel de Controle, Aparência e Personalização,
Fontes. Posso utilizar essa tela para copiar ou colar fontes de um computador para outro.
Além disso, o termo fonte também pode ser usado para identificar o tamanho das letras.
Mesmo sem alterar a resolução de vídeo, é possível aumentar o tamanho dos textos.

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Área de Transferência
A Área de Transferência é uma área de armazenamento temporário de informações que você
copiou ou moveu de um lugar e planeja usar em algum outro lugar. Você pode selecionar texto
ou elementos gráficos e, em seguida, usar os comandos Recortar ou Copiar para mover sua
seleção para a Área de Transferência, onde ela será armazenada até que você use o comando
Colar para inseri-la em algum outro lugar. Por exemplo, pode ser necessário copiar uma seção
de texto de um site e, em seguida, colar esse texto em uma mensagem de e‑mail. A Área de
Transferência está disponível na maioria dos programas do Windows.
Diferentemente das versões anteriores do Windows, no Windows 7 não há nenhuma
ferramenta para visualizar o conteúdo da Área de Transferência.

Gerenciador de Tarefas
O Gerenciador de Tarefas mostra a você os programas, os processos e os serviços que
estão sendo executados no computador. Você pode usá-lo para monitor o desempenho do
computador ou para fechar um programa que não está respondendo. Se você estiver conectado
a uma rede, também poderá exibir o status da rede e ver como ela está funcionando. Se houver
mais de um usuário conectado ao seu computador, você poderá ver quem eles são e no que
estão trabalhando, além de enviar mensagens para eles. O Gerenciador de Tarefas pode ser
iniciado de diversas formas:
a) Clicar no Menu Iniciar, na caixa “Pesquisar” digitar taskmgr.exe e clicar Enter
b) Pressionando simultaneamente as teclas CRTL + SHIFT + ESC
c) Clicando com botão da direita do mouse em uma área vazia da Barra de Tarefas e escolher
“Iniciar Gerenciador de Tarefas”.
d) Pressionando CTRL+ALT+DEL e escolher a opção “Iniciar Gerenciador de Tarefas”

Guias
Aplicativos: Mostra os programas que estão em execução. Nessa guia podemos encerrar os
programas que eventualmente estiverem travados.

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Processos: Apresenta os processos (parte dos programas) que estão em execução e a


quantidade de recursos (memória e processador) que estão utilizando.
Serviços: Guia nova no Windows 7. Mostra todos os serviços do Windows e o status de execução
(executando ou interrompido).
Desempenho: Traz uma visão geral sobre a utilização de memória e processador em tempo
real. No Windows 7, tem um atalho para o “Monitor de Recursos” que apresenta informações
mais detalhadas.
Rede: Mostra em forma gráfica a utilização da rede e a velocidade da placa de rede.
Usuários: Guia nova no Windows 7. Mostra os usuários que estão logados no computador.
Quando utilizamos a opção “Trocar usuário”, podemos ver quais outros usuários estão
utilizando o computador.

PAINEL DE CONTROLE (VISÃO GERAL)

Você pode usar o Painel de Controle para alterar as configurações


do Windows. Essas configurações controlam quase tudo a
respeito do visual e do funcionamento do Windows, e você pode
usá-las para configurar o Windows da melhor forma para você.
Existem duas formas de visualizar os ícones: Por categoria ou por
Ícones, e estes podem ser grandes ou pequenos. A quantidade
de ícones varia de computador para computador, pois depende dos programas instalados. Em
termos gerais há entre 40 e 50 ícones e estes são distribuídos em 8 categorias: Sistema e
Segurança, Rede e Internet, Hardware e Sons, Programas, Contas de Usuário, Aparência e
Personalização, Facilidade de Acesso e Relógio Idioma e Região.

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Principais Ícones do Painel de Controle
Backup e Restauração – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar, Todos os Programas,
Acessórios, Ferramentas do Sistema e escolher a opção “Backup”. Utilizado para criar os
backups e fazer as restaurações. A ferramenta permite fazer dois tipos de backups: Arquivos e
pastas específicos ou Cópia de todo o Sistema Operacional.
Barra de Tarefas e Menu Iniciar – Função idêntica a clicar com botão da direita na Barra de
Tarefas e escolher a opção “Propriedades”. Neste item, é possível alterar as configurações da
Barra de Tarefas e do Menu Iniciar, conteúdo já abordado nesta apostila.
Central de Ações – Função idêntica a clicar na “bandeirinha” da Área de Notificação e escolher
“Abrir Central de Ações”. Esse ícone ativa a ferramenta que o Windows utiliza para notificar ao
usuário eventuais problemas e sugerir configurações de segurança e manutenção.
Central de Facilidade de Acesso – Apresenta as ferramentas de acessibilidade como: Lupa,
Teclado Virtual, Narrador e Configuração de Alto Contraste. Também aparecem opções para
ajustar a configuração do vídeo, mouse e teclado para usuários com dificuldades motoras ou
visuais.
Central de Rede e Compartilhamento – Utilizado para realizar as configurações de rede com
fio, rede sem fio (Wireless), e ativar o compartilhamento de recursos em uma rede.
Contas de Usuários – Tem duas principais funções: Gerenciar as contas dos usuários e
Configurar o UAC (Controle de Conta de Usuário). O gerenciamento de usuários, permite entre
outras coisas, a criação de novos usuários (Padrão ou Administrador), Alteração da figura do
usuário que aparece na Tela de Boas Vindas e Alteração ou criação da Senha. UAC é uma nova
funcionalidade do Windows 7 (não existia no Windows XP) que notificará antes que sejam feitas
alterações no computador que exijam uma permissão no nível de administrador. A configuração
de UAC padrão o notificará quando programas tentarem fazer alterações no computador, mas
você pode alterar a frequência com que o UAC o notifica. Existe quatro níveis de configuração,
de baixo para cima (na tela de configuração) a segurança vai aumentando. A primeira desativa
a funcionalidade do UAC, a segunda irá notificar o usuário quando um programa tentar fazer
alguma alteração, sem deixar a Área de Trabalho bloqueada, a terceira é a configuração padrão,
também notifica sobre alterações e bloqueia a Área de Trabalho quando houver solicitação
de consentimento. A quarta e última configuração, notifica o usuário para qualquer alteração
sugerida por programas ou pelo próprio usuário.
Data e Hora – Função idêntica a clicar no relógio na Área de Notificação e escolher a opção
“Alterar configurações de data e hora”. É possível alterar a data e hora do Windows, ajustar
o fuso horário, configurar se o computador irá modificar o relógio automaticamente para o
horário de verão e incluir relógios adicionais para outros fusos horários. Não há opção para
ocultar o relógio.
Dispositivos e Impressoras – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar e escolher a opção
“Dispositivos e Impressoras”. Item discutido anteriormente nessa apostila.
Firewall do Windows – Utilizado para gerenciar o Firewall do Windows. Item discutido
anteriormente nessa apostila
Fontes – Permite incluir ou remover fontes do Windows. Item discutido anteriormente nessa
apostila

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Gadgets da Área de Trabalho – Função idêntica a clicar com o botão da direita na Área de
Trabalho e escolher a opção “Gadgets”. Permite incluir novos Gadgets que já estão instalados
ou fazer download de novos.
Gerenciador de Credenciais – Permite salvar ou excluir senhas previamente salvas. As senhas
são salvas em um “cofre” e isso facilita a acesso a sites que exigem senha. A senha pode ser
gravada e toda vez que for feito acesso ao site, o usuário não precisará digitá-las novamente,
pois o Windows irá apresentar as credenciais gravadas no cofre.
Gerenciador de Dispositivos – Com esse ícone é possível visualizar e alterar os componentes
de hardware instalados no computador. As impressoras são os únicos equipamentos que não
aparecerem nesta ferramenta.
Ícones da Área de Notificação – Função idêntica a clicar com o botão da direita na Área de
Notificação e escolher a opção Propriedades. Item discutido anteriormente nessa apostila
Informações e Ferramentas de Desempenho – Permite verificar o Índice de Experiência do
Windows. É uma nota atribuída ao computador baseado na configuração do hardware. A nota
vai de 1,0 até 7,9). A nota geral é sempre baseada na menor nota dos 5 componentes.
Mouse – Permite alterar algumas configurações do mouse como inverter os botões, definir a
velocidade para o duplo clique, escolher a função da Roda (Scroll) entre outras.
Opções da Internet – Função idêntica a clicar em Ferramentas e escolher a Opções de Internet
dentro do Internet Explorer. Os detalhes são abordados no conteúdo relacionado ao Internet
Explorer.
Opções de Energia – Apresenta ao usuário as opções para gerenciamento de energia e também
opções em relação à bateria para notebooks. O Windows traz três planos de energia, Equilibrado
(padrão), Economia de energia e Alto desempenho (vem oculto). Em cada um destes planos
existem inúmeras configurações, como: Esmaecer vídeo (somente notebooks), Desligar vídeo,
Suspender atividade do computador e Ajustar brilho do plano (somente notebooks).
Opções de Indexação – Traz opções de configuração do Pesquisar (Windows Search) para incluir
outros locais e novos tipos de arquivos a serem indexados e então, trazer mais rapidamente os
resultados das pesquisas do Windows.
Opções de Pasta – Função idêntica a clicar Organizar e escolher a opção “Opções de pasta e
pesquisa” no Windows Explorer. Neste item podemos fazer diversas configurações no Windows
Explorer. As mais comuns são utilizadas na guia “Modo de Exibição” e são elas: “Ocultar as
extensões dos tipos de arquivos conhecidos” e “Mostrar arquivos, pastas e unidades ocultas”.
Personalização – Permite alteração nas configurações da Área de Trabalho como Temas, Plano
de Fundo, Proteção de Tela, Ícones da Área de Trabalho entre outros.
Programas e Recursos – Esse ícone possibilita a ativação ou desativação do componentes no
Windows e a desinstalação de programas instalados. Por exemplo, o Internet Explorer que
vem com o Windows 7 é um componente, e não um programa. Desta forma, para retirá-lo do
computador é necessário desativar o recurso Internet Explorer.
Programas Padrão – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar e escolher a opção “Programas
Padrão”. Utilizado para escolher o programa que irá ser utilizado, quando um documento ou

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link for aberto. Por exemplo, ao clicar em um arquivo com e extensão .doc, pode-se definir o
Microsoft Word ou o BrOffice Writer para abrir esse arquivo.
Recuperação – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar, Todos os Programas, Acessórios,
Ferramentas do Sistema e escolher a opção “Restauração do Sistema”. Utilizado para solucionar
diversos problemas do sistema, permitindo restaurar o computador a um estado anterior.
Região e Idioma – Permite configurações do formato de data, hora e moeda e configuração do
layout do teclado (configurar o teclado com ou sem a letra Ç).
Sistema – Ícone bastante importante pois traz várias informações. Permite identificar a edição
do Windows 7 (Started, Home Basic entre outras e o tipo de sistema: 32bits ou 64 bits), permite
identificar se o computador pertence à uma rede corporativa ou rede doméstica (domínio
ou grupo de trabalho), traz informações sobre a quantidade de memória RAM e o nome do
processador. Nesse ícone também temos acesso ao “Gerenciador de Dispositivos” (traz uma
lista de todos os componentes de hardware instalados no computador), ou “Configurações
remotas” (local onde se configura a Assistência Remota e Área de Trabalho Remota,
configurações que definem se o acesso remoto será permitido ou não e os usuários que terão
acesso), “Proteção do sistema” (gerenciamento das configurações da Recuperação do Sistema,
abordado anteriormente nesta apostila) e “Configurações Avançadas do sistema” (onde existem
configurações relacionadas à Desempenho, Perfis do Usuário e Inicialização e Recuperação).
Soluções de Problemas – Permite verificar a funcionalidade de “Programas”, “Hardware e
Sons”, “Rede e Internet” e “Sistema e Segurança”. Para cada um destes 4 componentes existem
assistentes que irão conduzir o usuário para testar os itens relacionados.
Som – Ícone bem simples que contém apenas informações sobre os dispositivos de áudio e
permite testar o alto-falante e o microfone.
Teclado – Permite ajustar configurações relacionadas ao teclado como o tratamento para
repetições de caracteres, e a intermitência com que o cursor fica piscando. Não é neste ícone
que se altera o layout do teclado, isso é feito no ícone “Região e Idioma”.
Telefone e Modem – Mostra os modens instalados no computador e permite definir o código
de área (051 para Porto Alegre) e outras regras de discagem (tecla para discagem externa e
outros).
Vídeo – Traz a opção de aumentar o tamanho de todos os itens da Área de Trabalho de 100%
para 125% e eventualmente 150%. Também apresenta atalhos para os itens “Ajustar resolução”,
“Calibrar a cor”, “Alterar configurações de vídeo” e “Ajustar texto ClearType”.
Windows Defender – O Windows 7 já vem com uma ferramenta de anti-spyware instalada, que
se chama Windows Defender. Nesse ícone podemos fazer as configurações da ferramenta.
Windows Update – O Windows Update é o nome do processo de atualização do sistema
operacional, Nesse ícone, pode-se ativar ou desativar a instalação das atualizações e também
definir a agenda de instalação das mesmas.

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MICROSOFT WORD 2010

O Microsoft Word é um programa de processamento de texto, projetado para ajudá-lo a criar


documentos com qualidade profissional. Com as melhores ferramentas de formatação de
documento, o Word o ajuda a organizar e escrever seus documentos com mais eficiência. Ele
também inclui ferramentas avançadas de edição e revisão para que você possa colaborar
facilmente com outros usuários.

Janela Inicial do Word 2010

A nova interface de usuário do Office Fluent no Word 2010 parece muito diferente da interface
do usuário do Word 2003. Os menus e as barras de ferramentas foram substituídos pela Faixa
de Opções e pelo modo de exibição Backstage. Para os novos usuários do Word, a interface é
muito intuitiva. Para os usuários do Word mais experientes, a interface requer um pouco de
reaprendizado.
A nova Faixa de Opções, um componente da interface do usuário do Office Fluent, agrupa suas
ferramentas por tarefa, e os comandos usados com mais frequência estão facilmente acessíveis.
No Word 2010, você pode até personalizar essa Faixa de Opções para que os comandos usados
com frequência fiquem juntos.

1. As guias são projetadas para serem orientadas


a tarefas.

2. Os grupos dentro de cada guia dividem uma


tarefa em subtarefas.

3. Os botões de comando em cada grupo


executam um comando ou exibem um menu
de comandos.
A nova interface do usuário do Office Fluent orientada a resultados apresenta as ferramentas,
de uma forma clara e organizada, quando você precisa delas:

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● Economize tempo e faça mais com os recursos avançados do Word selecionando em galerias
de estilos predefinidos, formatos de tabela, formatos de lista, efeitos gráficos e mais.
● A interface do usuário do Office Fluent elimina o trabalho de adivinhação quando você
aplica formatação ao documento. As galerias de opções de formatação proporcionam uma
visualização dinâmica da formatação no documento antes de você confirmar uma alteração.

MICROSOFT OFFICE BACKSTAGE

A Faixa de Opções contém um conjunto de comandos de trabalho em um documento, enquanto


o modo de exibição do Microsoft Office Backstage é o conjunto de comandos que você usa para
fazer algo para um documento.
Abra um documento e clique na guia Arquivo para ver o modo de exibição Backstage. O
modo de exibição Backstage é onde você gerencia seus documentos e os dados relacionados
a eles — criar, salvar e enviar documentos, inspecionar documentos em busca de dados
ocultos ou informações pessoais, definir opções de ativação ou desativação de sugestões de
preenchimento automático, e muito mais.
A guia Arquivo substitui o Botão Microsoft Office e o menu Arquivo usado nas versões
anteriores do Microsoft Office.
A guia Arquivo está localizada no canto superior esquerdo dos programas do Microsoft Office
2010.

Ao clicar na guia Arquivo, você vê muitos dos mesmos comandos básicos que via quando
clicava no Botão Microsoft Office ou no menu Arquivo nas versões anteriores do Microsoft
Office. Você encontrará Abrir, Salvar e Imprimir, bem como uma nova guia modo de exibição
Backstage chamada Salvar e Enviar, que oferece várias opções de compartilhamento e envio de
documentos.

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Salvar e Salvar Como


Você pode usar os comandos Salvar e Salvar Como para armazenar seu trabalho e pode ajustar
as configurações que o Microsoft Word usa para salvar os documentos.
Por exemplo, se o documento for para o seu uso pessoal e você nunca espera abri-lo em uma
versão anterior do Microsoft Word, você pode usar o comando Salvar.
Se você quiser compartilhar o documento com pessoas que usem um software diferente do
Microsoft Word 2010 ou do Microsoft Office Word 2007 ou se você planeja abrir o documento
em outro computador, será necessário escolher como e onde salvar o documento.

www.acasadoconcurseiro.com.br 589
Se você salvar o documento no formato de arquivo padrão .docx, os usuários do Microsoft
Word 2003, Word 2002 e Word 2000 terão de instalar o Pacote de Compatibilidade do
Microsoft Office para Formatos de Arquivo Open XML do Word, Excel e PowerPoint para abrir
o documento. Como alternativa, você pode salvar o documento em um formato que possa
ser aberto diretamente nas versões anteriores do Word — mas a formatação e layout que
dependem dos novos recursos do Word 2010 podem não estar disponíveis na versão anterior
do Word.

1. Clique na guia Arquivo.

2. Clique em Salvar Como.

3. Na caixa Nome do arquivo, digite o nome do documento e clique em Salvar.

4. Na lista Salvar como tipo, clique em Documento do Word 97-2003. (Isso altera o formato
do arquivo para .doc.)

5. Digite um nome para o documento e, em seguida, clique em Salvar.

Salvar um documento em formatos de arquivo alternativos


Se você estiver criando um documento para outras pessoas, poderá torná-lo legível e não
editável ou torná-lo legível e editável. Se quiser que um documento seja legível, mas não
editável, salve-o como arquivo PDF ou XPS ou salve-o como uma página da Web. Se quiser
que o documento seja legível e editável, mas preferir usar um formato de arquivo diferente de
.docx ou .doc, poderá usar formatos como texto simples (.txt), Formato Rich Text (.rtf), Texto
OpenDocument (.odt) e Microsoft Works (.wps).
PDF e XPS são formatos que as pessoas podem ler em uma variedade de softwares disponíveis.
Esses formatos preservam o layout de página do documento.
Páginas da Web: As páginas da Web são exibidas em um navegador da Web. Esse formato não
preserva o layout da página do seu documento. Quando alguém redimensionar a janela do
navegador, o layout do documento será alterado. Você pode salvar o documento como uma
página da Web convencional (formato HTML) ou como uma página da Web de arquivo único
(formato MHTML). Com o formato HTML, quaisquer arquivos de suporte (tais como imagens)
são armazenados em uma pasta separada que é associada ao documento. Com o formato
MHTML, todos os arquivos de suporte são armazenados junto com o documento em um
arquivo.

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Abrir um novo documento e começar a digitar


1. Clique na guia Arquivo.

2. Clique em Novo.
3. Clique duas vezes em Documento em branco.

Iniciar um documento de um modelo


O site Modelos no Office.com oferece modelos para vários tipos de documentos, incluindo
currículos, folhas de rosto, planos de negócios, cartões de visita...

1. Clique na guia Arquivo.

2. Clique em Novo.

3. Em Modelos Disponíveis, siga um destes procedimentos:


● Clique em Modelos de Exemplo para selecionar um modelo disponível em seu
computador.
● Clique em um dos links no Office.com.

4. Clique duas vezes no modelo que você deseja.

A GUIA INFORMAÇÕES

A guia Informações exibirá comandos, propriedades e metadados diferentes, dependendo do


estado do documento e onde ele está armazenado. Os comandos da guia Informações pode
incluir Check-in, Check-out e Permissões.
Os comandos do modo de exibição Backstage serão realçados dependendo do quanto for
importante para o usuário notar e interagir com eles. Por exemplo, Permissões na guia
“Informações” é realçado em vermelho quando as permissões definidas no documento podem
limitar a edição.

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A GUIA PÁGINA INICIAL (WORD 2010)

A Guia Página Inicial contempla várias ferramentas, que em tese são as mais utilizadas, dividida
em 5 grupos:
Fonte
Área de Transferência
Estilo
Parágrafo
Edição

ÁREA DE TRANSFERÊNCIA

A Área de Transferência do Office permite que você colete texto e itens gráficos de qualquer
quantidade de documentos do Office ou outros programas para, em seguida, colá-los em
qualquer documento do Office. Por exemplo, você pode copiar parte do texto de um documento
do Microsoft Word, alguns dados do Microsoft Excel, uma lista com marcadores do Microsoft
PowerPoint ou texto do Microsoft Internet Explorer, voltando para o Word e organizando alguns
ou todos os itens coletados em seu documento do Word.
A Área de Transferência do Office funciona com os comandos Copiar e Colar padrão. Basta
copiar um item para a Área de Transferência do Office para adicioná-lo à sua coleção (24 itens).
Depois, cole-o em qualquer documento do Office a qualquer momento. Os itens coletados
permanecerão na Área de Transferência do Office até que você saia dele.
Você pode acessar os comandos de Recortar (CTRL + X), Copiar (CTRL + C) e Colar (CTRL + V) no
Grupo Área de Transferência da guia Inicio.
Para acessar o painel da área de transferência clique no
canto inferior direito do grupo Área de Transferência.
É possível usar o Pincel na guia Página Inicial para copiar e
colar formatação de texto e algumas formatações básicas
de gráfico, como bordas e preenchimentos.

1. Selecione o texto ou o gráfico que possui o formato


que você deseja copiar.
OBSERVAÇÃO: Se quiser copiar a formatação de texto, selecione uma parte de um parágrafo.
Se quiser copiar a formatação do texto e do parágrafo, selecione um parágrafo inteiro, incluindo
a marca de parágrafo.

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2. Na guia Página Inicial, no grupo Área de Transferência, clique em Pincel.


O ponteiro muda para um ícone de pincel.
OBSERVAÇÃO: Clique duas vezes no botão Pincel se deseja alterar o formato de várias seleções
no seu documento.

3. Selecione o texto ou o gráfico que deseja formatar.

4. Para interromper a formatação, pressione ESC.

FORMATAR FONTE

A formatação de fontes poderá ser feita através do Grupo Fonte da guia Página Inicial no Word
2010.

Efeitos de Texto: Aplicar um efeito visual ao texto selecionado, como sombra, brilho ou
reflexo.
A maioria das formatações de fonte você encontrará no canto inferior direito do Grupo Fonte
através do iniciador da caixa de diálogo.

www.acasadoconcurseiro.com.br 593
Veja que são poucas as diferenças entre o Word 2003 e o 2010 na formatação de fonte, algumas
diferenças relevantes são as guias e especialmente os efeitos de texto que foram aprimorados.

FORMATAR PARÁGRAFO

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A caixa de diálogo Formatar Parágrafo permite personalizar o alinhamento, o recuo, o


espaçamento de linhas, as posições e as guias da parada de tabulação e as quebras de linha e
de parágrafo dentro dos parágrafos selecionados.
A guia “Recuos e Espaçamento” permite personalizar o alinhamento, o recuo e o espaçamento
de linha dos parágrafos selecionados.

GERAL
Aqui você pode definir o alinhamento dos parágrafos:
À Esquerda: O caractere à extrema esquerda de cada linha é alinhado à margem esquerda e
a borda direita de cada linha fica irregular. Esse é o alinhamento padrão para parágrafos com
direção do texto da esquerda para a direita.
Centro: O centro de cada linha de texto é alinhado ao ponto médio das margens direita e
esquerda da caixa de texto e as bordas esquerda e direita de cada linha ficam irregulares.
À Direita: O caractere à extrema direita de cada linha é alinhado à margem direita e a borda
esquerda de cada linha fica irregular. Esse é o alinhamento padrão para parágrafos com direção
do texto da direita para a esquerda.
Justificado: O primeiro e o último caracteres de cada linha (exceto o último) são alinhados às
margens esquerda e direita e as linhas são preenchidas adicionando ou retirando espaço entre
e no meio das palavras. A última linha do parágrafo será alinhada à margem esquerda, se a
direção do texto for da esquerda para a direita, ou à margem direita, se a direção do texto for
da direita para a esquerda.
Distribuído: É igual ao alinhamento Justificado, exceto que as linhas são preenchidas
adicionando ou retirando a mesma quantidade de cada caractere, em vez de entre e no meio
das palavras.

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Distribuir Todas as Linhas: É igual ao alinhamento Distribuído, exceto que a última linha do
parágrafo também será alinhada às margens esquerda e direita.

RECUO
O recuo determina a distância do parágrafo em relação às margens esquerda ou direita da caixa
de texto. Entre as margens, você pode aumentar ou diminuir o recuo de um parágrafo ou de
um grupo de parágrafos. Também pode criar um recuo negativo (também conhecido como
recuo para a esquerda), o que recuará o parágrafo em direção à margem esquerda, se a direção
do texto estiver definida como da esquerda para a direita, ou em direção à margem direita, se a
direção do texto estiver definida como da direita para a esquerda.
Margens e recuos são elementos diferentes dentro de um texto do Word. As margens
determinam a distância entre a borda do papel e o início ou final do documento. Já os recuos
determinam a configuração do parágrafo dentro das margens que foram estabelecidas para o
documento. Podemos determinar os recuos de um parágrafo através da régua horizontal ou do
grupo Parágrafo.
Existem na régua, dois conjuntos de botões de recuo, um do lado direito, que marca o recuo
direito de parágrafo e outro do lado esquerdo (composto por três elementos bem distintos)
que marcam o recuo esquerdo de parágrafo.
O deslocamento destes botões deve ser feito pelo clique do mouse seguido de arrasto. Seu
efeito será sobre o parágrafo onde o texto estiver posicionado ou sobre os parágrafos do texto
que estiver selecionado no momento.
Movendo-se o botão do recuo direito de parágrafo, todo limite direito do parágrafo será
alterado:

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Já no recuo esquerdo é preciso tomar cuidado com as partes que compõem o botão. O Botão
do recuo esquerdo é composto por 3 elementos distintos
● Botão de entrada de parágrafo ou recuo especial na 1º linha.
● Botão de Deslocamento do recuo esquerdo, com exceção da 1º linha
● Botão de Deslocamento do recuo esquerdo, mantendo a relação entre a entrada do
parágrafo e as demais linhas.
Lembre-se que o deslocamento dos botões é válido para o parágrafo em que está posicionado
o cursor ou para os parágrafos do texto selecionado. Assim, primeiro seleciona-se o texto para
depois fazer o movimento com os botões de recuos.

ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS


O espaçamento entre linhas determina a quantidade de espaço vertical entre as linhas do texto
em um parágrafo. O espaçamento entre parágrafos determina o espaço acima ou abaixo de um
parágrafo. Quando você pressiona ENTER para começar um novo parágrafo, o espaçamento é
atribuído ao próximo parágrafo, mas você pode alterar as configurações de cada parágrafo.

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No Microsoft Word 2010, o espaçamento padrão para a maioria dos conjuntos de Estilos
Rápidos é de 1,15 entre linhas e 10 pontos após cada parágrafo. O espaçamento padrão em
documentos do Office Word 2003 é de 1,0 entre linhas e nenhuma linha em branco entre
parágrafos.

1. Espaçamento entre linhas de 1,0 e nenhum espaço entre parágrafos

2. Espaçamento entre linhas de 1,15 e 10 pontos após um parágrafo

ALTERAR O ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS EM UMA PARTE DO DOCUMENTO

1. Selecione os parágrafos em que deseja alterar o espaçamento entre linhas.

2. Na guia Página Inicial, no grupo Parágrafo, clique em Espaçamento entre Linhas.

3. Siga um destes procedimentos:


● Clique no número de espaçamentos entre linha que deseja. Por exemplo, clique em 1,0
para usar um espaçamento simples com o espaçamento usado em versões anteriores do
Word. Clique em 2,0 para obter um espaçamento duplo no parágrafo selecionado. Clique
em 1,15 para usar um espaçamento simples com o espaçamento usado no Word 2010.
● Clique em Opções de Espaçamento entre Linhas e selecione as opções desejadas em
Espaçamento. Consulte a lista de opções disponíveis a seguir para obter mais informações.

OPÇÕES DE ESPAÇAMENTO ENTRE AS LINHAS


Simples Essa opção acomoda a maior fonte nessa linha, além de uma quantidade extra de
espaço. A quantidade de espaço extra varia dependendo da fonte usada.

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1,5 linha: Essa opção é uma vez e meia maior que o espaçamento de linha simples.
Duplo: Essa opção é duas vezes maior que o espaçamento de linha simples.
Pelo menos: Essa opção define o mínimo de espaçamento entre as linhas necessário para
acomodar a maior fonte ou gráfico na linha.
Exatamente: Essa opção define o espaçamento entre linhas fixo, expresso em pontos. Por
exemplo, se o texto estiver em uma fonte de 10 pontos, você poderá especificar 12 pontos
como o espaçamento entre linhas.
Múltiplos: Essa opção define o espaçamento entre linhas que pode ser expresso em números
maiores que 1. Por exemplo, definir o espaçamento entre linhas como 1,15 aumentará o espaço
em 15%, enquanto definir o espaçamento entre linhas como 3 aumentará o espaço em 300%
(espaçamento triplo).

QUEBRAS DE LINHA E DE PÁGINA


Esta guia permite controlar como as linhas em um parágrafo são formatadas em caixas de texto
vinculadas ou entre colunas.
Controle de linhas órfãs/viúvas: As viúvas e órfãs são linhas de texto isoladas de um parágrafo
que são impressas na parte superior ou inferior de uma caixa de texto ou coluna. Você pode
escolher evitar a separação dessas linhas do restante do parágrafo.
● Linha órfã: a primeira linha de um parágrafo que fica sozinha na folha anterior.
● Linha viúva: a última linha de um parágrafo que fica sozinha na folha seguinte.
Manter com o próximo: Essa caixa de seleção manterá um ou mais parágrafos selecionados
juntos em uma caixa de texto ou uma coluna.
Manter linhas juntas: Essa caixa de seleção manterá as linhas de um parágrafo juntas em uma
caixa de texto ou uma coluna.
Quebrar página antes: Esta opção insere uma quebra de página no parágrafo selecionado.

TABULAÇÃO

Para determinarmos o alinhamento do texto em relação ao tabulador é preciso primeiro


selecionar o tipo de tabulador a partir do símbolo que existe no lado esquerdo da régua
horizontal.

Cada clique dado sobre este símbolo fará com que ele assuma uma das posições de alinhamento
que existem para tabuladores.

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Determine a posição do tabulador antes de inseri-lo no texto. Após determinar o alinhamento
do tabulador clique uma vez sobre o ponto da régua onde ele deverá aparecer.
Além dos tabuladores, existe ainda uma Barra, que pode ser colocada entre as colunas e as
posições de recuo esquerdo, que podem ser fixadas pela Régua Horizontal. Acrescenta uma
Barra no texto no ponto em que foi acionado.
Nenhum efeito de tabulação ou marcação de deslocamento é feito. Trata-se apenas de um
elemento visual que pode ser inserido no texto do Word (através dele pode-se criar, por
exemplo, bordas que separam os diversos tabuladores).

Definir paradas de tabulação usando a caixa de diálogo Tabulações


Se você deseja que sua tabulação pare em posições precisas que não podem ser obtidas
clicando na régua, ou se deseja inserir um caractere específico (de preenchimento) antes da
tabulação, pode usar a caixa de diálogo Tabulações.
Para exibir a caixa de diálogo Tabulações, clique duas vezes em qualquer parada de tabulação
na régua ou faça o seguinte:

1. Clique duas vezes na régua ou clique na


guia Layout de Página, clique no Iniciador
da Caixa de Diálogo Parágrafo e clique em
Tabulações.

2. Em Posição da parada de tabulação, digite o local


onde você deseja definir a parada de tabulação.

3. Em Alinhamento, clique no tipo de parada de


tabulação desejado.

4. Para adicionar pontos na parada de tabulação, ou


para adicionar outro tipo de preenchimento, clique
na opção desejada em Preenchimento.

5. Clique em Definir.

6. Repita as etapas de 2 a 5 para adicionar outra parada


de tabulação ou clique em OK.

CRIAR UMA LISTA NUMERADA OU COM MARCADORES


Você pode adicionar com rapidez marcadores ou números a linhas de texto existentes, ou o
Word pode automaticamente criar listas à medida que você digita.
Por padrão, se você iniciar um parágrafo com um asterisco ou um número 1., o Word
reconhecerá que você está tentando iniciar uma lista numerada ou com marcadores. Se não

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quiser que o texto se transforme em uma lista, clique no botão Opções de AutoCorreção
que aparece.

Listas: um ou vários níveis


Crie uma lista de apenas um nível ou uma lista de vários níveis para mostrar listas em uma lista.
Ao criar uma lista numerada ou com marcadores, você pode seguir um destes procedimentos:
● Usar a Biblioteca de Marcadores e a Biblioteca de Numeração convenientes Use os
formatos padrão de marcador e numeração para listas, personalize listas ou selecione
outros formatos na Biblioteca de Marcadores e na Biblioteca de Numeração.

● Formatar marcadores ou números Formate marcadores ou números de


maneira diferente da usada no texto de uma lista. Por exemplo, clique em um
número ou altere a cor do número para a lista inteira, sem alterar o texto da
lista.
● Usar imagens ou símbolos Crie uma lista com marcadores de imagens para
tornar um documento ou uma página da Web visualmente mais interessante.
Mover uma lista inteira para a esquerda ou direita

1. Clique em um marcador ou número na lista para realçá-la.

2. Arraste a lista para um novo local.


A lista inteira será movida à medida que você arrastar. Os níveis
de numeração não são alterados.

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Transformar uma lista de um nível em uma lista de vários níveis
Você pode transformar uma lista existente em uma lista de vários níveis alterando o nível
hierárquico dos itens da lista.

1. Clique em um item que você deseja mover para um nível diferente.

2. Na guia Página Inicial, no grupo Parágrafo, clique na seta ao lado de Marcadores ou


Numeração, clique em Alterar Nível da Lista e, em seguida, clique no nível desejado.

ESTILOS

Um estilo é um conjunto de características de formatação, como nome da fonte, tamanho,


cor, alinhamento de parágrafo e espaçamento. Alguns estilos incluem até mesmo borda e
sombreamento.
Por exemplo, em vez de seguir três etapas separadas para formatar seu título como 16 pontos,
negrito, Cambria, você pode conseguir o mesmo resultado em uma única etapa aplicando o
estilo Título 1 incorporado. Não é preciso se lembrar das características do estilo Título 1. Para
cada rubrica no seu documento, basta clicar no título (você nem mesmo precisa selecionar
todo o texto) e clicar em Título 1 na galeria de estilos.

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Se você decidir que quer subtítulos, use o estilo interno Título 2

1. Os Estilos Rápidos da galeria de estilos foram criados para trabalhar juntos. Por exemplo, o
Estilo Rápido Título 2 foi criado para parecer subordinado ao Estilo Rápido Título 1.

2. O texto do corpo do seu documento é automaticamente formatado com o Estilo Rápido


Normal.

3. Estilos Rápidos podem ser aplicados a parágrafos, mas você também pode aplicá-los a
palavras individuais e caracteres. Por exemplo, você pode enfatizar uma frase aplicando o
Estilo Rápido Ênfase.

4. Quando você formata o texto como parte de uma lista, cada item da lista é automaticamente
formatado com o Estilo Rápido Lista de Parágrafos.
Se mais tarde você decidir que gostaria que os títulos tenham uma aparência diferente, altere
os estilos Título 1 e Título 2, e o Word atualizará automaticamente todas as suas instâncias no
documento. Você também pode aplicar um conjunto de Estilo Rápido diferente ou um tema
diferente para mudar a aparência dos títulos sem fazer alterações aos estilos.

www.acasadoconcurseiro.com.br 603
OS ESTILOS INTERNOS ATIVAM RECURSOS QUE POUPAM TEMPO
Os estilos internos (Título 1, Título 2, etc) oferecem outros benefícios, também. Se você usar os
estilos internos de título, o Word poderá gerar uma tabela de conteúdos automaticamente. O
Word também usa os estilos internos de título para fazer a Estrutura do documento, que é um
recurso conveniente para mover-se através de documentos longos.

FORMATAR COLUNAS

Sempre que se formata um texto em colunas o próprio Word se encarrega de colocar quebras
de seções entre as partes que dividem o documento. Na Guia Layout da Página encontra-se a
opção colunas. Sua janela possibilita ao usuário modificar alguns dos critérios de formatação
das colunas, como a distância entre elas e o seu tamanho.

CONFIGURAR PÁGINA

A formatação de página define como ficará o documento ativo com relação ao tamanho da
folha e a posição do texto dentro dela (margens direita, esquerda, superior inferior, etc.).

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Alterar margens da página


As margens da página são o espaço em branco em volta das
bordas da página. Em geral, você insere texto e elementos
gráficos na área imprimível entre as margens. Quando você
alterar as margens de um documento de página, alterará o
local onde texto e gráficos aparecem em cada página.

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Para configurar página no Word 2010:

1. Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique em Margens. A galeria de


Margens aparece.

2. Clique no tipo de margem que deseja aplicar.


Se o documento contiver várias seções, o tipo de margem novo só será aplicada à seção atual.
Se o documento contiver várias seções e você tiver várias seções selecionadas, o tipo da nova
margem será aplicada a cada seção que você escolheu.
OBSERVAÇÃO: Para alterar as margens padrão, depois de selecionar uma nova margem clique
em Margens Personalizadas e, em seguida, clique em Avançada. Na caixa de diálogo Configurar
Página, clique no botão Configurar Como Padrão. As novas configurações padrão serão salvas
no modelo no qual o documento é baseado. Cada novo documento baseado nesse modelo
automaticamente usará as novas configurações de margem.

CABEÇALHOS E RODAPÉS

ABRIR CABEÇALHOS E RODAPÉS


Use um dos três métodos:
● Clique duas vezes na área do cabeçalho e rodapé do documento.
● Clique com o botão direito na área do cabeçalho ou rodapé e clique Editar Cabeçalho.
● Clique na guia Inserir e no grupo Cabeçalho e Rodapé, clique Cabeçalho, Rodapé ou
Número de Página e insira um estilo de uma destas galerias. Que abrem cabeçalhos e
rodapés.

FECHAR CABEÇALHOS E RODAPÉ


Use um dos dois métodos
● Clique duas vezes no corpo do documento.
● Na guia Design, clique em Fechar cabeçalho e rodapé

INSERIR CONTEÚDO USANDO O ESTILO DAS GALERIAS


As galerias contém conteúdo preexistente que foi posicionado, formatado, projetado e que
contém controles e campos.

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1. Clique na fui Inserir

2. No grupo Cabeçalho e Rodapé, clique em Cabeçalho, Rodapé ou Número de Página.

3. Para números de páginas, aponte para uma posição na página e isso abrirá a galeria.

4. Na galeria Cabeçalho, Rodapé ou Número de Página, clique em um estilo para aplicá-


lo e preencha os conteúdos conforme apropriado. Quando um estilo é aplicado, a guia
Ferramentas de Design de Cabeçalho e Rodapé abre com mais comandos para suportar
criação, navegação e edição.

EDITAR PROPRIEDADES DO DOCUMENTO


Para atualizar ou editar propriedades dos documentos com informações atuais, para os seus
cabeçalhos e rodapés. Siga esses passos.

1. Clique na guia Arquivo.

2. Na guia Info, clique na seta próxima à Propriedades, à direita da janela

3. Clique em Propriedades Avançadas.

4. Na guia Resumo, preencha a informação desejada. Quando você usa as Propriedades do


Documento ou Campo no menu Partes Rápidas, o Word irá buscar informações para os
controles e campos Autor, Empresa e Título.

5. Clique OK para fechar a caixa de diálogo Propriedades e clique em Arquivo para fechar a
guia.

FORMATAR O NÚMERO DE PÁGINAS OU ALTERAR O NÚMERO INICIAL


Para alterar as configurações padrão para número de páginas no documento:

1. Na guia Inserir ou na guia Design com


Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé,
clique Número de página, e clique em
Formatar número de páginas.

2. Altere o formato do número ou o número


inicial e clique em OK.

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Dica para documentos com seções múltiplas: Posicione o cursor na seção desejada e complete
os passos acima.

QUEBRAS
As quebras podem ser de página, coluna, linha ou seções. Para inserir uma quebra basta acionar
o botão de comando Quebras no Grupo Configurar Página na Guia Layout.
Ao acionarmos o botão quebras serão exibidas as opções de quebras de página como segue:
Teclas de atalho:
Quebra de página (CTRL+ENTER)
Quebra de coluna (CTRL+SHIFT+ENTER)
Quebra autómática de linha (SHIFT+ENTER)

A quebra de página também poderá ser acionada através do botão de comando Quebra de
Página localizado no Grupo Páginas na Guia Inserir.

As Quebras de Seções
É possível usar quebras de seção para alterar o layout ou a formatação de uma página ou de
páginas do documento. Por exemplo, você pode definir o layout de uma página em coluna
única como duas colunas. Pode separar os capítulos no documento para que a numeração de

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página de cada capítulo comece em 1. Também pode criar um cabeçalho ou rodapé diferente
para uma seção do documento.

1. Seção formatada como coluna única


2. Seção formatada como duas colunas
As quebras de seção são usadas para criar alterações de layout ou formatação em uma parte do
documento. Você pode alterar os seguintes elementos de seções específicas:
● Margens
● Tamanho ou orientação do papel
● Fonte do papel para uma impressora
● Bordas da página
● Alinhamento vertical de um texto em uma página
● Cabeçalhos e rodapés
● Colunas
● Numeração de página
● Numerar linhas
● Numeração de nota de rodapé e de nota de fim

Tipos de Quebra de Seção

Próxima Página
O comando Próxima Página insere uma quebra de seção e inicia a nova seção na próxima
página.

www.acasadoconcurseiro.com.br 609
Esse tipo de quebra de seção é especialmente útil para iniciar novos capítulos em um
documento.

Contínuo
O comando Contínuo insere uma quebra de seção e inicia a nova seção na mesma página.

Uma quebra de seção contínua é útil para criar uma alteração de formatação, como um número
diferente de colunas em uma página.

Páginas Pares ou Páginas Ímpares


O comando Páginas Pares ou Páginas Ímpares insere uma quebra de seção e inicia a nova seção
na próxima página de número par ou ímpar.

Se você quiser que os capítulos do seu documento sempre comecem em uma página par ou em
uma página ímpar, use a opção de quebra de seção Páginas pares ou Páginas ímpares.

TABELAS

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Inserir uma tabela


Clique em Tabela, em Tabelas, na guia Inserir.

Arraste para selecionar o número de linhas e colunas necessárias para a tabela que você criará.
Clique na guia Layout em Ferramentas de Tabela.

Clique em Inserir Acima, em Linhas e Colunas, para inserir uma linha acima da célula em que
você clicou.

Se você clicar em Inserir Abaixo, Inserir à Esquerda ou Inserir à Direita, uma linha ou coluna
será inserida na posição especificada.

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Se você quiser excluir uma linha ou coluna, clique em uma das células que pertencem à linha
ou coluna que deseja excluir.
Clique na guia Layout em Ferramentas de Tabela.

Clique em Excluir, em Linhas e Colunas, e clique em Excluir Linhas para excluir a linha.

Se você clicar em Excluir Colunas, a coluna será excluída.

Se você clicar em Excluir Células, a caixa de diálogo Excluir Células será exibida.
Clique em um método de modo a deslocar as células restantes após uma célula selecionada ser
excluída a partir da caixa de diálogo Excluir Células e clique em OK para excluir uma célula.

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Se desejar mesclar as células, arraste as células que deseja mesclar.

Clique na guia Layout em Ferramentas de Tabela.

Clique em Mesclar Células, em Mesclar, para mesclar as células.

GUIA EXIBIÇÃO:

Guia composta pelos grupos Modos de Exibição de Documento, Mostrar, Zoom, Janela e
Macros.

Grupo Modos de Exibição de Documentos: alterna formas como o documento pode ser
exibido:

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Layout de Impressão, Leitura em Tela, Layout da Web, Estrutura de Tópicos e Rascunho.

Grupo Mostrar: ativa ou desativa a régua, linhas de grade e Painel de Navegação.

Régua: exibe ou oculta as réguas horizontal e vertical.


Linhas de grade: ativa linhas horizontais e verticais que podem ser usadas para alinhar objetos.
Painel de Navegação: ativa/desativa um painel a esquerda do documento mostrando a sua
estrutura permitindo a navegação.
Grupo Zoom: permite especificar o nível de zoom de um documento.
Uma Página: exibe as páginas individualmente em tamanho
reduzido.
Duas Páginas: exibe de duas em duas páginas por vez
reduzidas.
Largura da Página: exibe uma página ajustada a sua largura.

LOCALIZAR E SUBSTITUIR

No Word 2010, com o Painel de Navegação, você pode localizar-se rapidamente em documentos
longos, reorganizar com facilidade seus documentos arrastando e soltando seções em vez de
copiar e colar. E localizar conteúdo usando a pesquisa incremental, para que não seja preciso
saber exatamente o que está procurando para localizá-lo.

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No Word 2010 é possível:


● Mover-se entre títulos no documento clicando nas partes do mapa do documento.
● Recolher níveis da estrutura de tópicos para ocultar cabeçalhos aninhados, para que você
possa trabalhar facilmente com o mapa mesmo em documentos longos, profundamente
estruturados e complicados.
● Digitar texto na caixa de pesquisa para encontrar o lugar instantaneamente.
● Arrastar e soltar títulos no documento para reorganizar a estrutura. Você também pode
excluir, recortar ou copiar títulos e seu conteúdo.
● Facilmente promover ou rebaixar um título específico, ou um título e todos os seus títulos
aninhados, para cima ou para baixo dentro da hierarquia.
● Adicionar novos títulos ao documento para criar uma estrutura de tópicos básica ou inserir
novas seções sem ter que rolar o documento.
● Ficar atento ao conteúdo editado por outras pessoas procurando os títulos que contêm um
indicador de coautoria.
● Ver miniaturas de todas as páginas do documento e clicar nelas para me mover pelo
documento.

Localização Avançada (CTRL+L)


Permite a localização de texto, fonte, tipo parágrafo, idioma, quadro, estilo, realce e caracteres
especiais.

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Substituir (CTRL+U)
Substitui texto, fonte, parágrafo, idioma, quadro, estilo, realce e caracteres especiais.

Ir Para (Alt+CTRL+G)
Permite ir para uma determinada página, seção, linha, indicador, nota de rodapé, nota de fim,
tabela, etc.

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ATIVAR OU DESATIVAR O CONTROLE DE ALTERAÇÕES

No Word 2010 você pode personalizar a barra de status para adicionar um indicador que avise
quando o controle de alterações está ativado ou não. Quando o recurso Controlar Alterações
está ativado, você pode ver todas as alterações feitas em um documento. Quando estiver
desativado, você pode fazer alterações em um documento sem marcar o que mudou.

Ativar o controle de alterações


● Na guia Revisão, no grupo Controle, clique na imagem de Controlar Alterações.

Para adicionar um indicador de controle de alterações na barra de status, clique com o


botão direito do mouse na barra de status e clique em Controlar Alterações. Clique no
indicador Controlar Alterações na barra de status para ativar ou desativar o controle de
alterações.

Desativar o controle de alterações


Quando você desativa o controle de alterações, pode revisar o documento sem marcar as
alterações. A desativação do recurso Controle de Alterações não remove as alterações já
controladas.
IMPORTANTE: Para remover alterações controladas, use os comandos Aceitar e Rejeitar na
guia Revisar, no grupo Alterações.
● Na guia Revisão, no grupo Controle, clique na imagem de Controlar Alterações.

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VERIFICAÇÃO DE ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA

Por padrão, o Microsoft Word verifica ortografia e gramática ao digitar, usando sublinhado
ondulado vermelho para indicar possíveis problemas de ortografia e sublinhado ondulado
verde para indicar possíveis problemas gramaticais. Contudo, quando desejado, você pode
realizar a verificação de toda a ortografia e gramática de uma só vez.
Na guia Revisão, no grupo Revisão de Texto, clique em Ortografia e Gramática.

Dica Você pode acessar esse comando rapidamente adicionando-o à Barra de Ferramentas de
Acesso Rápido clicando com o botão direito do mouse no botão Ortografia e Gramática e depois
clicando em Adicionar à Barra de Tarefas de Acesso Rápido no menu de atalho.

Você pode corrigir a ortografia e a gramática diretamente no documento enquanto a caixa de


diálogo Verificar Ortografia e Gramática estiver aberta. Digite a correção no documento e, em
seguida, clique em Reiniciar na caixa de diálogo Verificar Ortografia e Gramática.
Para obter uma explicação detalhada de um erro gramatical clique em Explicar na caixa de
diálogo Verificar ortografia e gramática.

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Ignorar texto durante uma verificação de ortografia e gramática

1. Selecione o texto que você não deseja verificar.

2. No menu Ferramentas, aponte para Idioma e, em seguida, clique em Definir idioma.

3. Marque a caixa de seleção Não verificar ortografia ou gramática.


Outras maneiras de corrigir a Ortografia e Gramática:
● Clique com o botão direito em uma palavra sublinhada de ondulado vermelho ou verde
e, em seguida, selecione o comando ou a alternativa de ortografia que deseja.
● O ícone Mostra o status da verificação de ortografia e gramática. Quando o Word faz
a verificação de erros, uma caneta animada aparece sobre o livro. Se nenhum erro for
encontrado, será exibida uma marca de seleção. Se um erro for encontrado, será exibido
um "X". Para corrigir o erro, clique duas vezes nesse ícone. Nesse ícone também é possível,
clicando com o botão secundário do mouse, desabilitar a correção automática do texto
durante a digitação, tanto de ortografia quanto gramática.

Definir preferências gerais para o Word verificar ortografia e gramática

1. Na caixa de diálogo: Verificar Ortografia e Gramática, clique em Opções e, em seguida,


clique em Revisão de texto.

2. Em Ortografia ou em Gramática, selecione as opções desejadas.

IMPRESSÃO

Nos programas do Microsoft Office 2010, agora você visualizar e imprimir arquivos do Office
em um único local: na guia Imprimir do modo de exibição do Microsoft Office Backstage.
Na guia Imprimir, as propriedades de sua impressora padrão aparecem automaticamente na
primeira seção e a visualização do seu documento aparece automaticamente na segunda seção.
Clique na guia Arquivo e em Imprimir.
Para voltar ao seu documento e fazer alterações antes de imprimi-la, clique na guia Arquivo, se
as propriedades de sua impressora e seu documento forem exibidas conforme desejado, clique
em Imprimir.

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Para alterar as propriedades da impressora, sob o nome da impressora, clique em Propriedades
da Impressora.

SELECIONAR TEXTO E ELEMENTOS GRÁFICOS COM O MOUSE


Para selecionar: Faça o Seguinte:
Qualquer quantidade de texto Arraste sobre o texto.
Uma palavra Clique duas vezes na palavra ou duas vezes F8.
Um elemento gráfico Clique no elemento gráfico.
Mova o ponteiro para a esquerda da linha até
Uma linha de texto que ele assuma a forma de uma seta para a
direita e clique.
Mova o ponteiro para a esquerda das linhas
Várias linhas de texto até que ele assuma a forma de uma seta para a
direita e arraste para cima ou para baixo.
Mantenha pressionada a tecla CTRL e clique em
Uma frase
qualquer lugar da frase ou três vezes F8.
Mova o ponteiro para a esquerda do parágrafo
até que ele assuma a forma de uma seta para a
Um parágrafo direita e clique duas vezes. Você também pode
clicar três vezes em qualquer lugar do parágrafo
ou quatro vezes F8.

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Mova o ponteiro para a esquerda dos parágrafos


até que ele assuma a forma de uma seta para a
Vários parágrafos
direita, clique duas vezes e arraste para cima ou
para baixo.
Clique no início da seleção, role até o fim da
Um bloco de texto grande seção, mantenha pressionada a tecla SHIFT e
clique.
Mova o ponteiro para a esquerda de qualquer
texto do documento até que ele assuma a forma
Um documento inteiro de uma seta para a direita e clique três vezes ou
com a tecla CTRL pressionada clique apenas uma
vez ou cinco vezes F8.
Pressione e conserve pressionada a tecla ALT e
Um bloco vertical de texto
inicie a seleção do texto desejado.

SELECIONAR TEXTOS E ELEMENTOS GRÁFICOS COM O TECLADO


Selecione o texto mantendo pressionada a tecla SHIFT e pressionando a tecla que move o
ponto de inserção.

Para estender uma seleção: Pressione:


Um caractere para a direita SHIFT+SETA À DIREITA
Um caractere para a esquerda SHIFT+SETA À ESQUERDA
Até o fim o início da próxima palavra CTRL+SHIFT+SETA À DIREITA
Até o início de uma palavra CTRL+SHIFT+SETA À ESQUERDA
Até o fim de uma linha SHIFT+END
Até o início de uma linha SHIFT+HOME
Uma linha para baixo SHIFT+SETA ABAIXO
Uma linha para cima SHIFT+SETA ACIMA
Até o fim de um parágrafo CTRL+SHIFT+SETA ABAIXO
Até o início de um parágrafo CTRL+SHIFT+SETA ACIMA
Uma tela para baixo SHIFT+PAGE DOWN
Uma tela para cima SHIFT+PAGE UP
Até o início de um documento CTRL+SHIFT+HOME
Até o final de um documento CTRL+SHIFT+END

Nota: A partir da versão Word XP 2002, é possível a seleção de blocos alternados de texto
utilizando o mouse em combinação com a tecla CTRL que deverá ser pressionada durante todo
o processo de seleção.

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BROFFICE WRITER 3.1

O BrOffice.org Writer é um poderoso


processador de textos, muito parecido com o
Microsoft Word, sendo integrante do pacote
de aplicativos para escritório BrOffice.org 3.2.
Ele permite a criação, edição e manipulação
de diversos tipos de textos, permite também o
uso de figuras, planilhas e gráficos do BrOffice.
org Calc, que é muito semelhante ao Microsoft
Excel, e pode ainda preparar textos para serem
usados no BrOffice.org Impress, ferramenta
muito semelhante ao Microsoft PowerPoint,
também integrante da família BrOffice.org

Janela Principal do BROffice Writer 3.1

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BARRAS DE FERRAMENTAS PADRÃO E FORMATAÇÃO DO WRITER – BOTÕES

BOTÃO FUNÇÃO TECLAS DE ATALHO


NOVO
CTRL+N
Cria um novo documento do Writer
MENU ARQUIVO –
Observação: ao clicar na seta ao lado é possível criar um novo
NOVO
documento de outras aplicações do BrOffice.
ABRIR
Abre um documento do Writer ou um documento com
formato reconhecido.
Observação: a partir de qualquer aplicativo do BrOffice CTRL+O
é possível abrir arquivos com formato compatível que o MENU ARQUIVO –
BrOffice ativa o seu aplicativo correspondente. ABRIR
Exemplo: de dentro do Writer é possível abrir um arquivo
com a extensão XLS que o BrOffice ativará o CAL para editá-
lo.
SALVAR CTRL+S
Salva um documento com o padrão ODT ou outro formato MENU ARQUIVO –
disponível escolhido pelo usuário. SALVAR OU SALVAR
Exemplo: .DOC., OTT. COMO
EMAIL
Envia um email com o documento ativo anexado. MENU ARQUIVO –
ENVIAR

EDITAR ARQUIVO
Quando acionado alterna o arquivo atual exibindo o somente
como leitura e vice-versa.
EXPORTAR DIRETAMENTE COMO PDF MENU ARQUIVO –
Exporta o documento como PDF sem apresentar opções. EXPORTAR COMO PDF

IMPRIMIR ARQUIVO DIRETAMENTE CTRL+P


Envia o documento diretamente para a impressora padrão. Essa combinação de
teclas ativa a caixa de
diálogo do comando
IMPRIMIR
MENU ARQUIVO –
IMPRIMIR
VISUALIZAR PÁGINA
MENU ARQUIVO –
Exibe uma prévia de como ficará o documento quando
VISUALIZAR PÁGINA
impresso.
ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA F7
Verifica a ortografia no documento atual ou na seleção. MENU FERRAMENTAS
– ORTOGRAFIA E
GRAMÁTICA

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AUTOVERIFICAÇÃO ORTOGRÁFICA
Quando ativado sublinha com ondulado vermelho as palavras
com possível erro ortográfico.
BOTÃO FUNÇÃO TECLAS DE ATALHO
CORTAR CTRL+X
Remove e copia a seleção para a área de transferência. MENU EDITAR –
CORTAR
COPIAR CTRL+C
Copia a seleção para a área de transferência. MENU EDITAR –
COPIAR
COLAR
Insere o conteúdo da área de transferência na posição do CTRL+V
cursor e substitui o texto ou os objetos selecionados. Clique MENU EDITAR – COLAR
na seta ao lado do ícone para selecionar o formato.
PINCEL DE ESTILO
Copia e cola recursos de formatação de caracteres e
parágrafos.
DESFAZER CTRL+Z
Desfaz ações anteriores mesmo depois do documento já MENU EDITAR –
salvo. Desativa só após fechar documento. DESFAZER
REFAZER
CTRL+Y
Refaz ações desfeitas. Continua ativo após o salvamento do
MENU EDITAR –
documento, porém após fechar o documento o recurso é
REFAZER
desativado.
HIPERLINK
MENU INSERIR –
Insere um link dentro do documento que permite acesso a
HIPERLINK
email, site ou outro documento.
TABELA
CTRL+F12
Insere uma tabela com o número de colunas e linhas definidos
MENU INSERIR TABELA
pelo usuário.
MOSTRAR FUNÇÃO DESENHO MENU EXIBIR
Mostra ou oculta a barra de ferramentas desenho. – BARRAS DE
FERRAMENTAS –
DESENHO
LOCALIZAR E SUBSTITUIR CTRL+F
Localiza e substitui palavras, textos, caracteres, formatos. MENU EDITAR – LOCA-
LIZAR E SUBSTITUIR
NAVEGADOR F5
Permite o acesso dentro de um documento a objetos, seções, MENU EXIBIR –
tabelas, hiperlink, referências, índices, notas. NAVEGADOR
GALERIA
MENU FERRAMENTAS
Exibe uma série de opções que podem ser inseridas em um
– GALERIA
documento.

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ZOOM MENU EXIBIR – ZOOM


Amplia ou reduz o tamanho das fontes e demais informações OU NA BARRA DE
exibidas em documento. STATUS.

BOTÃO FUNÇÃO TECLAS DE ATALHO


ESTILOS E FORMATAÇÃO F11
Permite criar ou acessar estilos de parágrafos, MENU FORMATAR –
caracteres, quadros, páginas ou listas. ESTILOS E FORMATAÇÃO
ESTILOS E FORMATAÇÃO
F11
Permite o acesso a estilos já criados.
MENU FORMATAR –
ESTILOS E FORMATAÇÃO

NOME DA FONTE MENU FORMATAR –


Permite o acesso a tipos de fontes. CARACTERES
TAMANHO DA FONTE
MENU FORMATAR –
Permite escolher um tamanho de fonte que pode
CARACTERES
ser aplicado a uma palavra ou texto selecionado.
NEGRITO CTRL+B
Aplica negrito à palavra ativa ou ao texto MENU FORMATAR –
selecionado. CARACTERE
ITÁLICO CTRL+I
Aplica itálico à palavra ativa ou ao texto MENU FORMATAR –
selecionado. CARACTERE
SUBLINHADO CTRL+U
Aplica sublinhado à palavra ativa ou ao texto MENU FORMATAR –
selecionado. CARACTERE
ALINHAR À ESQUERDA CTRL+L
Alinha à esquerda parágrafo ativo ou parágrafos MENU FORMATAR –
selecionados. PARÁGRAFO
CENTRALIZADO CTRL+E
Centraliza o parágrafo ativo ou os parágrafos MENU FORMATAR –
selecionados. PARÁGRAFO
ALINHAR À DIREITA CTRL+R
Alinha à direita o parágrafo ativo ou os parágrafos MENU FORMATAR –
selecionados. PARÁGRAFO
JUSTIFICADO CTRL+ J
Justifica o parágrafo ativo ou os parágrafos MENU FORMATAR –
selecionados. PARÁGRAFO
ATIVAR OU DESATIVAR MARCADORES MENU FORMATAR
Ativa ou desativa marcadores ao parágrafo ativo – MARCADORES E
ou parágrafos selecionados. NUMERAÇÃO

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DIMINUIR RECUO MENU FORMATAR –
Reduz o espaço entre o parágrafo em relação a PARÁGRAFO – RECUOS E
margem esquerda. ESPAÇAMENTO
AUMENTAR RECUO MENU FORMATAR –
Aumenta o afastamento do parágrafo em relação PARÁGRAFO – RECUOS E
a margem esquerda. ESPAÇAMENTO
COR DA FONTE MENU FORMATAR –
Permite aplicar uma cor a palavra ativa ou ao CARACTERES – EFEITOS DE
texto selecionado. FONTE
REALÇAR
Permite aplicar uma espécie de marca texto ao
texto selecionado.
COR DO PLANO DE FUNDO MENU FORMATAR –
Aplica cor de fundo ao texto. CARACTERES – PALNO DE
FUNDO

FORMATAÇÃO DE CARACTERE

No menu Formatar/Caractere, encontram-se comandos para formatar a letra a ser utilizada no


documento. As alterações são aplicadas à seleção atual, à palavra inteira que contém o cursor
ou ao novo texto digitado. A caixa de diálogo Caractere possui 5 guias:

Guia Fonte
•• Fonte: Insira o nome de uma fonte instalada que você deseja utilizar ou selecione uma
fonte da lista.
•• Tipo: Selecione a formatação que deseja aplicar.
•• Tamanho: Insira ou selecione o tamanho de fonte que você deseja aplicar.
•• Idioma: Define o idioma que o verificador ortográfico usará para o texto selecionado ou
digitado. Os módulos de idiomas disponíveis possuem uma marca de seleção ao lado deles.

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Efeitos da fonte:

Sublinhando
Selecione o estilo de sublinhado que deseja aplicar. Para aplicar o sublinhado somente às
palavras, marque a caixa Palavras individuais.

Cor
Selecione a cor para o sublinhado.

Efeitos
Efeitos que estão disponíveis:
•• (SEM) - nenhum efeito é aplicado
•• Maiúsculas - altera os caracteres selecionados em minúsculas para caracteres em
maiúsculas
•• Minúsculas - muda os caracteres maiúsculos selecionados para caracteres minúsculos
•• Título - altera o primeiro caractere de cada palavra selecionada para um caractere maiúsculo
•• Caixa Alta (Versalete) - altera os caracteres selecionados em minúsculas para caracteres em
maiúsculas e, em seguida, reduz seus tamanhos.

Tachado
Selecione um estilo de tachado para o texto selecionado.

Palavras individuais
Aplica o efeito selecionado somente a palavras e ignora os espaços.

Contornos
Exibe o contorno dos caracteres selecionados. Esse efeito não funcionará com todas as fontes.

Sombras
Adiciona uma sombra que aparece embaixo e à direita dos caracteres selecionados.

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Intermitente
Faz com que os caracteres selecionados pisquem. Não é possível alterar a frequência de
intermitência.

Oculto
Oculta os caracteres selecionados. Para exibir o texto oculto, certifique-se de que a caixa Ativar/
Desativar caracteres não imprimíveis esteja selecionada no menu Exibir.

Relevo
Selecione um efeito de relevo para aplicar ao texto selecionado. O efeito de alto relevo faz
com que os caracteres pareçam estar acima da página. O efeito de baixo relevo faz com que os
caracteres pareçam estar pressionados para dentro da página.

Cor da fonte
Define a cor do texto selecionado. Se você selecionar Automático, a cor do texto será definida
como preta para planos de fundo claros e como branca para planos de fundo escuros.
•• Para alterar a cor de uma seleção de texto, escolha o texto a ser alterado e clique no ícone
Cor da fonte. Para aplicar outra cor, clique na seta ao lado do ícone Cor da fonte e selecione
a cor que deseja usar.
•• Se você clicar no ícone Cor da fonte antes de selecionar o texto, o cursor com formato de
lata de tinta aparecerá. Para alterar a cor do texto, selecione-o usando o cursor com esse
formato. Para mudar a cor de uma única palavra, clique duas vezes nela. Para aplicar outra
cor, clique na seta ao lado do ícone Cor da fonte e selecione a cor que deseja usar.
•• Para desfazer a última alteração, clique com o botão direito do mouse.
•• Para sair do modo de lata de tinta, dê um clique ou pressione a tecla Esc.
para configurar sublinhados, rasurados, cor, efeitos e relevos;
•• Posição: Permite aplicar o
sobrescrito, subscrito, rotação,
escalonamento e afastamento;
•• Hyperlink: Atribui um novo
hyperlink ou edita o hyperlink
selecionado. Um hyperlink é um
vínculo para um arquivo localizado
na Internet ou em seu sistema
local. Você também pode atribuir
ou editar uma âncora HTML
nomeada ou um Marcador que faça
referência a um local específico em
um documento.

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•• Plano de fundo: aplica cor na área pertencente ao espaço da letra ou texto selecionado.

FORMATANDO PARÁGRAFOS

A formatação de PARÁGRAFOS também é feita pelo MENU FORMATAR e inclui, além dos
recursos para melhorara a aparência do seu texto.

A caixa de diálogo Parágrafo


0s recursos completos para formatar parágrafos são acessados pelo menu Formatar/Parágrafo.

Recuo
Especifique o espaço a deixar entre as
margens esquerda e direita da página e o
parágrafo.

Antes do texto
Insira quanto você deseja recuar o
parágrafo em relação à margem da página.
Caso deseje que o parágrafo se estenda
até a margem da página, insira um número
negativo.

Depois do texto
Insira quanto recuar o parágrafo em relação à margem da página. Caso deseje que o parágrafo
se estenda à margem da página, insira um número negativo.

Primeira linha
Recua a primeira linha de um parágrafo conforme o valor inserido. Para criar um deslocamento
de recuo, insira um valor positivo para "Antes do texto" e um valor negativo para "Primeira
linha".

Automático
Recua automaticamente um parágrafo de acordo com o tamanho da fonte e o espaçamento da
linha. A configuração na caixa Primeira linha será ignorada.

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Espaçamento
Especifique quanto espaço deixar entre os parágrafos selecionados.

Antes do parágrafo
Insira a quantidade de espaço que você deseja deixar antes do(s) parágrafo(s) selecionado(s).

Depois do parágrafo
Insira a quantidade de espaço que você deseja deixar antes do(s) parágrafo(s) selecionado(s).

Espaçamento de linhas
Especifique a quantidade de espaço a ser deixada entre linhas de texto em um parágrafo.
Simples
Aplica espaçamento de linhas simples ao parágrafo atual. Esta é a configuração padrão.
1,5 linhas
Define o espaçamento de linha como 1,5 linhas.

Duplo
Define o espaçamento de linha como duas linhas.

Proporcional
Selecione esta opção e, em seguida, insira um valor de porcentagem na caixa, onde 100%
corresponde a espaçamento de linhas simples.

Pelo menos
Define como espaçamento de linhas mínimo o valor inserido na caixa.

Entrelinhas
Define a altura do espaço vertical inserido entre duas linhas.

Fixo
Define o espaçamento de linhas de forma que corresponda exatamente ao valor inserido na
caixa. Isso pode resultar em caracteres recortados.

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Registro de conformidade
Ativar
Alinha a linha base de cada linha de texto a uma grade de documento vertical, de modo que
todas as linhas fiquem com a mesma altura. Para utilizar este recurso, ative primeiro a opção
Registro de conformidade para o estilo de página atual. Para fazer isso, escolha Formatar -
Página, clique na guia Página e, em seguida, selecione a caixa Registro de conformidade na
área Configurações de layout.

Define o alinhamento do parágrafo em relação as margens (limites) da área para texto.


As opções de alinhamento são:
•• Esquerda;
•• Direita;
•• Centro; e
•• Justificado.
No caso de parágrafo justificado, caso a última linha seja constituída por uma só palavra, esta
poderá ser expandida para ocupar toda a linha. Para que isso ocorra, marque a opção Expandir
palavra Única.

Alinhando rápido

A formatação mais comum para parágrafos é relativa ao alinhamento em relação as áreas


delimitadas para conter o texto.

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As opções disponíveis de alinhamento estão apresentadas na barra de funções e são: Alinhar a
Esquerda, Centralizar, Alinhar a direita e Justificar. Para aplicar um desses formatos, mantenha
o cursor no parágrafo desejado e clique no botão de alinhamento.

Tabulações
Define a posição de uma parada de tabulação em um parágrafo. Se desejar, você também pode
usar a régua para definir as posições de tabulação.

Posição
Selecione um tipo de parada de tabulação, insira uma nova medida e, em seguida, clique em
Novo. Se desejar, você também pode especificar as unidades de medida a serem utilizadas para
a tabulação (cm para centímetro ou “ para polegadas). As tabulações existentes à esquerda da
primeira tabulação definida serão removidas.

Tipo
Selecione o tipo de parada de tabulação que você deseja modificar.
Esquerda - Alinha à borda esquerda do texto à parada de tabulação e estende o texto para a
direita.
Direita – Alinha a margem direita do texto à
parada de tabulação e estende o texto para a
esquerda da parada.
Centro – Alinha o centro do texto à parada de
tabulação.
Decimal – Alinha a vírgula decimal de um
número no centro da parada de tabulação e o
texto à esquerda da tabulação. O caractere que
é utilizado como separador decimal varia em
função das configurações regionais do sistema
operacional.

Caractere - Insira um caractere que a tabulação decimal utilizará como separador decimal.
Caractere de preenchimento - Especifique os caracteres a serem usados como guias à esquerda
da parada de tabulação.
Nenhum - Não insere caracteres de preenchimento, ou remove os existentes à esquerda da
parada de tabulação.
.......

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Preenche com pontos o espaço vazio à esquerda da parada de tabulação.


------
Preenche com traços o espaço vazio à esquerda da parada de tabulação.
______
Desenha uma linha para preencher o espaço vazio à esquerda da parada de tabulação.

Caractere
Permite especificar um caractere para preencher o espaço vazio à esquerda da parada de
tabulação.

Novo
Adiciona a nova parada de tabulação que você definiu para o parágrafo atual.

Limpar tudo
Remove todas as paradas de tabulação definidas por você em Posição. Define paradas de
tabulação para a Esquerda a intervalos regulares como paradas de tabulação padrão.

Excluir
Exclui o(s) elemento(s) selecionado(s) sem solicitar uma confirmação.

ESTILOS E FORMATAÇÃO

Use a janela Estilos e formatação para aplicar, criar, editar, adicionar e remover estilos de
formatação. Clique duas vezes para aplicar o estilo.
Para acessar: Escolha Formatar - Estilos e formatação.
Tecla F11
Na barra Formatação, clique em: Estilos e formatação.
Categoria de estilos

Estilos de Parágrafo
Exibe estilos de formatação de parágrafos. Use estilos de parágrafos para aplicar a mesma
formatação, como fonte, numeração e layout, aos parágrafos do documento.

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Estilos de Caractere
Exibe estilos de formatação de caracteres. Use estilos
de caracteres para aplicar estilos de fontes ao texto
selecionado em um parágrafo.

Estilos de Quadro
Exibe estilos de formatação de quadros. Use esses estilos
para formatar o layout e a posição dos quadros.

Estilos de Página
Exibe estilos de formatação de páginas. Use estilos de
páginas para determinar layouts de página, incluindo a
presença de cabeçalhos e rodapés.

Estilos de listas
Exibe estilos de formatação para listas numeradas e
com marcadores. Use estilos de listas para formatar
caracteres de número e de marcador e para especificar
recuos.

FORMATAR PÁGINA

Permite a definição de layouts de página para documentos com uma e várias páginas, assim
como formatos de numeração e de papel.

Formato do papel
Selecione em uma lista de tamanhos de papel predefinidos ou defina um formato de papel
personalizado.

Retrato
Exibe e imprime o documento atual com o papel orientado verticalmente (em pé).

Paisagem
Exibe e imprime o documento atual com o papel orientado horizontalmente (deitado).

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Bandeja de papel
Selecione a origem do papel da impressora. Caso deseje, atribua diferentes bandejas de papel
a diferentes estilos de páginas. Por exemplo, atribua uma bandeja diferente ao estilo Primeira
página e carregue a bandeja com o papel timbrado da sua empresa.

Margens
Especifique quanto espaço deixar entre as bordas da página e o texto do documento.

Esquerda / Interna
Insira a quantidade de espaço que você deseja deixar entre a borda esquerda da página e o
texto do documento. Se você estiver usando o layout de página Espelhado, insira a quantidade
de espaço que deseja deixar entre a margem interna do texto e a borda interna da página.

Direita / Externa
Insira a quantidade de espaço que você deseja deixar entre a borda direita da página e o texto
do documento. Se você estiver usando o layout de página Espelhado, insira a quantidade de
espaço que deseja deixar entre a margem externa do texto e a borda externa da página.

Superior
Insira a quantidade de espaço que você deixará entre a borda superior da página e o texto do
documento.

Inferior
Insira a quantidade de espaço que você deseja deixar entre a borda inferior da página e o texto
do documento.

Layout da página
Selecione o estilo de layout de página que usará no documento atual.

Formato
Selecione o formato de numeração de página que deseja usar no estilo de página atual.

www.acasadoconcurseiro.com.br 635
TABELAS NO BROFFICE WRITER

Dentro do Menu Tabelas do BrOffice, ou usando o botão , pode-se começar a criação de tabelas
no Writer:

Uma tabela terá células, no princípio, sempre do mesmo tamanho, e ocupará o limite máximo
dos recuos direito e esquerdo:

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Esta característica pode ser alterada, através do ajuste de colunas ou de linhas, para isso,
posicione o cursor sobre a linha que separa as células e arraste para a posição desejada.

A partir de uma tabela simples, podemos criar tabelas bem mais complexas.

Usando o Menu Tabela, pode-se incluir ou excluir linhas e colunas (selecione-as antes), dividir
ou mesclar (unir) células, converter texto em tabela ou tabela em texto, inserir fórmulas, ou
formatar aspecto, bordas, sombreamento ou conteúdo das células de uma tabela.

Inserir: Tabela, linhas ou colunas – pode-


se escolher quantas unidades serão
inseridas antes ou depois do elemento
selecionado:

•• Excluir: Tabelas, linhas ou colunas


•• Selecionar: seleciona toda a tabela, célula, linhas ou colunas onde estiverposicionado o
cursor (comando inútil para quem usa o mouse, mas muito útil paradeficientes visuais).

www.acasadoconcurseiro.com.br 637
•• Mesclar células: une duas ou mais células selecionadas, transformando-as em uma única
célula. Para tanto, selecione as células antes de usar o comando:

Teste Digitação

Observe que o texto é preservado na célula resultante, ficando em linhas diferentes:

Teste
Digitação

•• Dividir Células: Divide as células selecionadas horizontalmente ou verticalmente, deixando


os dados preenchidos numa célula e a(s) nova(s) vazia(s):

Teste
Digitação

•• Mesclar Tabela: Une duas tabelas em uma só.Porém as tabelas deve estar Mesclar
Tabela:grudadas, ou seja, não deve ter nenhum caracter ou linha entre as tabelas.

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•• Dividir Tabela: Divide uma tabela em partes


•• AutoFormatar: Aplica formatações pré definidas em uma tabela.

Janeiro Fevereiro Março Total 1º Tri


Impostos
Tarifas

•• AutoAjustar: formata largura, altura ou distribuição de tamanhos de linhas e


AutoAjustar:colunas de forma automática.
•• Repartição da Linha de Título: repete a linha de título quando a tabela iniciar Repartição
da Linha de Título:uma página nova.
•• Converter: converte texto em tabela ou tabela em texto.
•• Classificar: coloca em ordem alfabética ou numérica crescente ou decrescente.

www.acasadoconcurseiro.com.br 639
•• Fórmulas: insere fórmulas matemáticas em uma linha ou coluna (pode-se iniciar o
Fórmulas:processo teclando “=” dentro da célula. Pode-se usar qualquer operador ou
função do calc.

•• Propriedades da Tabela: Permite, através da janela de propriedades, ajustar caracterícas


de funcionamento da tabela.

Adiciona ou remove um cabeçalho (Rodapé) do estilo de página que você selecionar no


submenu. O cabeçalho é adicionado a todas as páginas que usam o mesmo estilo de página.
Em um novo documento, é listado apenas o estilo de página "Padrão". Outros estilos de páginas
serão adicionados à lista depois que você aplicá-los ao documento.
Para acessar este comando...

Escolha Inserir – Cabeçalho (Rodapé)

Uma marca de seleção é exibida na frente dos estilos de página que contém cabeçalhos.

Para remover um cabeçalho ou rodapé, escolha Inserir – Cabeçalho (rodapé) e, em seguida,


selecione o estilo de página que contém o cabeçalho (rodapé). O cabeçalho ou rodapé será
removido de todas as páginas que usam esse estilo.

Para adicionar ou remover cabeçalhos/rodapés de todos os estilos de página em uso no


documento, escolha Inserir – Cabeçalho (Rodapé) - Todos.

Para formatar um cabeçalho/rodapé, escolha Formatar - Página – Cabeçalho(rodapé).

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Definir cabeçalhos e rodapés diferentes


Você pode utilizar cabeçalhos e rodapés diferentes nas diversas páginas do documento,
contanto que essas páginas utilizem estilos de página diferentes. O BrOffice.org oferece vários
estilos de página predefinidos, como Primeira página, Página esquerda e Página direita. Além
disso, você também pode criar um estilo de página personalizado.
Você também pode utilizar o layout de página espelhado se desejar adicionar um cabeçalho a
um estilo de página que tem margens internas e externas diferentes. Para utilizar esta opção
em um estilo de página,escolha Formatar - Página, clique na guia Página, e na área Definições
de layout, escolha “Espelhado” na caixa Layout da página.
Por exemplo, você pode utilizar estilos de página para definir cabeçalhos diferentes para as
páginas ímpares e pares em um documento.

1. Abra um novo documento de texto.

2. Escolha Formatar - Estilos e formatação e clique no ícone Estilos de páginas na janela


Estilos e formatação.

3. Clique com o botão direito do mouse em "Página direita" na lista de estilos de página e
escolha Modificar.

4. Na caixa de diálogo Estilos de página, clique na guia Cabeçalho.

5. Selecione Ativar cabeçalho e clique na guia Organizador.

6. Na caixa Próximo estilo, selecione "Página esquerda".

www.acasadoconcurseiro.com.br 641
7. Clique em OK.

8. Na janela Estilos e formatação, clique com o botão direito em "Página esquerda" na lista de
estilos de páginas e, em seguida, escolha Modificar.

9. Na caixa de diálogo Estilos de página, clique na guia Cabeçalho.

10. Selecione Ativar cabeçalho e clique na guia Organizador.

11. Na caixa Próximo estilo, selecione "Página direita".

12. Clique em OK.

13. Clique duas vezes em "Página direita" na lista de estilos de página para aplicar o estilo à
página atual.

14. Insira textos ou figuras no cabeçalho do estilo Página esquerda. Depois de incluir a próxima
página no documento, insira textos ou figuras no cabeçalho do estilo Página direita.

IMPRIMIR

Imprime o documento atual, a seleção ou as páginas que você especificar. Você também pode
definir as opções de impressão para o documento atual. Tais opções variam de acordo com a
impressora e com o sistema operacional utilizado.
Escolha Arquivo – Imprimir

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Impressora
Indica a impressora padrão para o documento atual. As informações sobre a impressora
são exibidas abaixo dessa caixa. Se você selecionar outra impressora, as informações serão
atualizadas.

Nome
Lista as impressoras instaladas no sistema operacional. Para mudar a impressora padrão,
selecione um nome de impressora na lista.
Status
Descreve o status atual da impressora selecionada.

Tipo
Exibe o tipo de impressora selecionada.

Local
Exibe a porta para a impressora selecionada.

Comentário
Exibe informações adicionais sobre a impressora.

Propriedades
Abre a caixa de diálogo Propriedades da impressora. As propriedades da impressora variam
conforme a impressora selecionada.

Imprimir em arquivo
Imprime em um arquivo, em vez de em uma impressora. Marque essa caixa e, em seguida,
escolha o local onde salvar o arquivo.

Intervalo de impressão
Define o intervalo de impressão para o documento atual.

Todas as páginas
Imprime o documento inteiro.

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Páginas
Imprime somente as páginas que você especificar na caixa: Páginas .
Para imprimir um intervalo de páginas, use o formato 3-6. Para imprimir páginas avulsas, use
o formato 7;9;11. Também é possível imprimir uma combinação de intervalos de páginas e
páginas avulsas por meio do formato 3-6;8;10;12.

Seleção
Imprime somente as áreas ou os objetos selecionados no documento atual.

Cópias
Especifica o número de cópias que você quer imprimir e as opções de classificação.

Intercalar (Agrupar)
Preserva a ordem das páginas do documento original.

Opções
Para definir as opções de impressora padrão do BrOffice.org para documentos de texto, escolha
Ferramentas - Opções - BrOffice.org Writer - Imprimir.

SALVAR DOCUMENTOS

Clique no ícone Salvar ou pressione as teclas de atalho Ctrl+S.


O documento será salvo no próprio caminho e com nome original, na mídia de dados local,
unidade de rede ou na Internet, substituindo qualquer arquivo com o mesmo nome.
Na primeira vez em que você salvar um novo arquivo, a caixa de diálogo Salvar como será aberta.
Nela, você poderá inserir um nome, uma pasta e uma unidade ou volume para o arquivo. Para
abrir essa caixa de diálogo, escolha Arquivo - Salvar como.
Você pode definir a criação automática de uma cópia de backup em Ferramentas - Opções -
Carregar/Salvar - Geral.
Extensão automática ao nome de arquivo.
Ao salvar um arquivo, o BrOffice.org sempre adiciona uma extensão ao nome do arquivo,
exceto quando o nome do arquivo já tiver uma extensão que combina com o tipo de arquivo.
Veja a lista das Extensões ODF.
Alguns exemplos de extensões automáticas estão listados na seguinte tabela:

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Entre com esse nome de selecione esse tipo de arquivo será salvo com
Arquivo Arquivo Esse nome
meu arquivo texto ODF meu arquivo.odt
meu arquivo.odt texto ODF meu arquivo.odt
meu arquivo.txt texto ODF meu arquivo.txt.odt
meu arquivo.txt texto (.txt) meu arquivo.txt

Salvar documentos em outros formatos

1. Escolha Arquivo - Salvar como. Você verá a caixa de diálogo Salvar como.

2. Na caixa de listagem Salvar como tipo ou Tipo de arquivo, selecione o formato desejado.

3. Insira um nome na caixa Nome de arquivo, em seguida, clique em Salvar.

INSERIR QUEBRA MANUAL

Insere uma quebra manual de linha, de coluna ou de página na posição atual em que se
encontra o cursor.
Escolha Inserir - Quebra manual

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Tipo
Selecione o tipo de quebra que você deseja inserir.

Quebra de Linha(Shift+Enter)
Termina a linha atual e move o texto encontrado à direita do cursor para a próxima linha, sem
criar um novo parágrafo.

Quebra de coluna
Insere uma quebra manual de coluna (no caso de um layout de várias colunas) e move o texto
encontrado à direita do cursor para o início da próxima coluna. A quebra manual de coluna será
indicada por uma borda não-imprimível no canto superior da nova coluna.

Quebra de página(Ctrl+Enter)
Insere uma quebra de página manual e move o texto encontrado à direita do cursor para o início
da próxima página. A quebra de página inserida será indicada por uma borda não-imprimível
no canto superior da nova página.
Se quiser atribuir um estilo de página diferente à página seguinte, use o comando de menu
para inserir a quebra de página manual.

Estilo
Selecione o estilo de página para a página exibida logo após a quebra manual de página.

Alterar número de página


Atribui o número de página que você especificar à página exibida após a quebra manual. Essa
opção só estará disponível se você atribuir um estilo de página diferente à página inserida após
a quebra manual de página.

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Número de página
Insira um número de página para a página exibida após a quebra manual de página.

ZOOM & LAYOUT DE VISUALIZAÇÃO

Reduz ou amplia a exibição de tela do BrOffice.org. O fator de zoom atual é exibido como um
valor de porcentagem na barra de status.
Escolha Exibir – Zoom

Fator de zoom
Define o fator de zoom para exibir o documento atual e todos os documentos do mesmo tipo
que você abrir a partir de agora.

Ideal
Redimensiona a exibição para ajustar a largura do texto no documento.

Ajustar à largura e altura


Exibe a página inteira na sua tela.

Ajustar à largura
Exibe a largura completa da página do documento. As bordas superior e inferior da página
podem não estar visíveis.
100 %
Exibe o documento no tamanho real.

www.acasadoconcurseiro.com.br 647
Variável
Entre com o fator de zoom em que deseja exibir o documento. Insira uma porcentagem na
caixa.

Layout de visualização
Para documentos de texto, você pode definir o layout de visualização. Reduza o fator de
zoom para ver o efeito de diferentes definições de layout de visualização.

Automático
O layout de visualização automático exibe páginas lado a lado, tanto quanto forem
permitidas pelo fator de zoom.

Página individual
O layout de visualização de página única exibe as páginas uma embaixo da outra e nunca
lado a lado.

Colunas
No layout visualização de colunas você verá páginas em um dado número de colunas lado a
lado. Entre com o número de colunas.

Modo de livro
No layout de visualização de modo de livro, você verá duas páginas lado a lado como se
fosse em um livro aberto. A primeira página é uma página à direita com um número de
página ímpar.

MODOS DE EXIBIÇÃO

Layout de impressão
Exibe a forma que terá o documento quando este for impresso.
Layout da Web
Exibe o documento como seria visualizado em um navegador da
Web. Esse recurso é útil ao criar documentos HTML.

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Microsoft Office Excel 2010

Inserindo Informações na Célula

Células
Dá-se o nome de Célula à interseção de uma Coluna e uma Linha, formando, assim, um
Endereço. As linhas são identificadas por números, enquanto que as colunas são identificadas
por letras do alfabeto. Sendo assim, no encontro da Coluna “B” com a Linha “6”, chamamos de
célula “B6”.
Para inserir qualquer tipo de informação em uma célula, deve-se, em primeiro lugar, ativá-la.
Para tanto, pode-se usar as teclas ENTER, TAB, AS SETAS, MOUSE ou digitar, na caixa de nome,
o endereço da célula desejada.

Tipos de Informações que Uma Célula Poderá Conter


Conteúdo: o dado propriamente dito.
Formato: recurso aplicado ao conteúdo de uma célula. Como, por exemplo, definir cor, tamanho
ou tipo de fonte ao conteúdo.

Tipos de Conteúdo
Texto – Este será automaticamente alinhado à esquerda.

www.acasadoconcurseiro.com.br 649
Número – Números são alinhados à direita.
Fórmula – Dependendo do resultado poderá ser alinhado à esquerda (texto) ou à direita
(número).
Observação – Datas são tipos de dados numéricos, porém já inseridos com formatação.
Exemplo: 10/02/2004. Para o Excel toda data é internamente um número, ou seja, por padrão, a
data inicial é 01/01/1900 que equivale ao nº 1, 02/01/1900 ao nº 2 e, assim, consecutivamente.

Formatar Células
Use a caixa de diálogo Formatar Células para formatar o conteúdo de células selecionadas.

Número
Use as opções na guia Número para aplicar um formato de número específico aos números
nas células da planilha. Para digitar números em células da planilha, você pode usar as teclas
numéricas ou pode pressionar NUM LOCK e então usar as teclas numéricas no teclado numérico.

•• Categoria: Clique em uma opção na caixa Categoria e selecione as opções desejadas


para especificar um formato de número. A caixa Exemplo mostra a aparência das células
selecionadas com a formatação que você escolher. Clique em Personalizado se quiser criar
os seus próprios formatos personalizados para números, como códigos de produtos. Clique
em Geral se quiser retornar para um formato de número não específico.
•• Exemplo: Exibe o número na célula ativa na planilha de acordo com o formato de número
selecionado.
•• Casas decimais: Especifica até 30 casas decimais. Esta caixa está disponível apenas para as
categorias Número, Moeda, Contábil, Porcentagem e Científico.
•• Usar separador de milhar: Marque esta caixa de seleção para inserir um separador de
milhar. Esta caixa de seleção está disponível apenas para a categoria Número.

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•• Números negativos: Especifica o formato no qual deseja que os números negativos sejam
exibidos. Esta opção está disponível apenas para as categorias Número e Moeda.
•• Símbolo: Selecione o símbolo da moeda que você deseja usar. Esta caixa está disponível
apenas para as categorias Moeda e Contábil.
•• Tipo: Selecione o tipo de exibição que deseja usar para um número. Essa lista está disponível
apenas para as categorias Data, Hora, Fração, Especial e Personalizado.
•• Localidade (local): Selecione um idioma diferente que deseja usar para o tipo de exibição
de um número. Esta caixa de listagem está disponível apenas para as categorias Data, Hora
e Especial.

Alinhamento

Use as opções do grupo alinhamento na guia


início ou na caixa de diálogo Formatar Células
a guia Alinhamento para alterar o alinhamento
do conteúdo da célula, posicionar o conteúdo
na célula e alterar a direção desse conteúdo.

Alinhamento de Texto
•• Horizontal: Selecione uma opção na lista Horizontal para alterar o alinhamento horizontal
do conteúdo das células. Por padrão, o Microsoft Office Excel alinha texto à esquerda,
números à direita, enquanto os valores lógicos e de erro são centralizados. O alinhamento
horizontal padrão é Geral. As alterações no alinhamento dos dados não alteram os tipos de
dados.
•• Vertical: Selecione uma opção na caixa de listagem Vertical para alterar o alinhamento
vertical do conteúdo das células. Por padrão, o Excel alinha o texto verticalmente na parte
inferior das células. O alinhamento vertical padrão é Geral.

www.acasadoconcurseiro.com.br 651
•• Recuo: Recua o conteúdo das células a partir de qualquer borda da célula, dependendo das
opções escolhidas em Horizontal e Vertical. Cada incremento na caixa Recuo equivale à
largura de um caractere.
•• Orientação: Selecione uma opção em Orientação para alterar a orientação do texto
nas células selecionadas. As opções de rotação poderão não estar disponíveis se forem
selecionadas outras opções de alinhamento.
•• Graus: Define o nível de rotação aplicado ao texto na célula selecionada. Use um número
positivo na caixa Graus para girar o texto selecionado da parte inferior esquerda para a
superior direita na célula. Use graus negativos para girar o texto da parte superior esquerda
para a inferior direita na célula selecionada.

Controle de texto
•• Quebrar texto automaticamente: Quebra o texto em várias linhas dentro de uma célula. O
número de linhas depende da largura da coluna e do comprimento do conteúdo da célula.
•• Reduzir para caber: Reduz o tamanho aparente dos caracteres da fonte para que todos
os dados de uma célula selecionada caibam dentro da coluna. O tamanho dos caracteres
será ajustado automaticamente se você alterar a largura da coluna. O tamanho de fonte
aplicado não será alterado.
•• Mesclar Células: Combina duas ou mais células selecionadas em uma só. A referência de
célula mesclada será a da superior esquerda da faixa original.

Direita para a esquerda


•• Direção do Texto: Selecione uma opção na caixa Direção do Texto para especificar a ordem
de leitura e o alinhamento. A configuração padrão é Contexto, mas você pode alterá-la
para Da Esquerda para a Direita ou Da Direita para a Esquerda.

Bordas
Use as opções na guia Borda para aplicar uma borda ao redor de células selecionadas em um
estilo e uma cor de sua escolha.

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•• Linha: Selecione uma opção em Estilo para especificar o tamanho e o estilo de linha de
uma borda. Para alterar o estilo de linha de uma borda já existente, selecione a opção de
estilo de linha desejada e clique na área da borda no modelo de Borda onde quiser que o
novo estilo de linha seja exibido.
•• Predefinições: Selecione uma opção de borda predefinida para aplicar bordas nas células
selecionadas ou removê-las.
•• Cor: Selecione uma cor da lista para alterar a cor das células selecionadas.
•• Borda: Clique em um estilo de linha na caixa Estilo e clique nos botões em Predefinições ou
em Borda para aplicar as bordas nas células selecionadas. Para remover todas as bordas,
clique no botão Nenhuma. Você também pode clicar nas áreas da caixa de texto para
adicionar ou remover bordas.

Fonte
Use as opções na guia Fonte para alterar a fonte, o estilo de fonte, o tamanho da fonte e outros
efeitos de fonte.

•• Fonte: Selecione o tipo da fonte para o texto nas células selecionadas. A fonte padrão é
Calibri.
•• Estilo da Fonte: Selecione o estilo da fonte para o texto nas células selecionadas. O estilo
de fonte padrão é Normal ou Regular.
•• Tamanho: Selecione o tamanho da fonte para o texto nas células selecionadas. Digite
qualquer número entre 1 e 1.638. O tamanho de fonte padrão é 11.
OBSERVAÇÃO: Os tamanhos disponíveis na lista Tamanho dependem da fonte selecionada e da
impressora ativa.
•• Sublinhado: Selecione o tipo de sublinhado que deseja usar para o texto nas células
selecionadas. O sublinhado padrão é Nenhum.

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•• Cor: Selecione a cor que deseja usar para as células ou o texto selecionados. A cor padrão
é Automático.
•• Fonte Normal: Marque a caixa de seleção Fonte Normal para redefinir o estilo, o tamanho
e os efeitos da fonte com o estilo Normal (padrão).
•• Efeitos: Permite que você selecione um dos seguintes efeitos de formatação.
•• Tachado: Marque esta caixa de seleção para exibir o texto em células selecionadas
como tachado.
•• Sobrescrito: Marque esta caixa de seleção para exibir o texto em células selecionadas
como sobrescrito.
•• Subscrito: Marque esta caixa de seleção para exibir o texto em células selecionadas
como subscrito.
•• Visualização: Veja um exemplo de texto que é exibido com as opções de formatação que
você seleciona.

Preenchimento
Use as opções na guia Preenchimento para preencher as células selecionadas com cores,
padrões e efeitos de preenchimento especiais.

•• Plano de Fundo: Selecione uma cor de


plano de fundo para células selecionadas
usando a paleta de cores.
•• Efeitos de preenchimento: Selecione este
botão para aplicar gradiente, textura e
preenchimentos de imagem em células
selecionadas.
•• Mais Cores: Selecione este botão para
adicionar cores que não estão disponíveis
na paleta de cores.
•• Cor do Padrão: Selecione uma cor de
primeiro plano na caixa Cor do Padrão para
criar um padrão que usa duas cores.

•• Estilo do Padrão: Selecione um padrão na caixa Estilo do Padrão para formatar células
selecionadas com um padrão que usa as cores que você seleciona nas caixas Cor de Plano
de Fundo e Cor Padrão.
•• Exemplo: Veja um exemplo das opções de cor, efeitos de preenchimento e de padrões que
selecionar.

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Selecionar Células, Intervalos, Linhas ou Colunas

Para selecionar Faça o seguinte


Uma única célula Clique na célula ou pressione as teclas de direção para ir até a célula.
Clique na primeira célula da faixa e arraste até a última célula, ou
mantenha pressionada a tecla SHIFT enquanto pressiona as teclas de
direção para expandir a seleção.
Um intervalo de células
Você também pode selecionar a primeira célula do intervalo e pressionar
F8 para estender a seleção usando as teclas de direção. Para parar de
estender a seleção, pressione F8 novamente.
Clique na primeira célula do intervalo, e mantenha a tecla SHIFT
Um grande intervalo de
pressionada enquanto clica na última célula do intervalo. Você pode rolar
células
a página para que a última célula possa ser vista.
Clique no botão Selecionar Tudo.

Todas as células de uma


planilha
Para selecionar a planilha inteira, você também pode pressionar CTRL+T.
Observação: Se a planilha contiver dados, CTRL+T selecionará a região
atual. Pressione CTRL+T uma segunda vez para selecionar toda a planilha.
Selecione a primeira célula, ou o primeiro intervalo de células, e
mantenha a tecla CTRL pressionada enquanto seleciona as outras células
ou os outros intervalos.
Você também pode selecionar a primeira célula ou intervalo de células
Células ou intervalos de e pressionar SHIFT+F8 para adicionar outra seleção de células ou de
células não adjacentes intervalo de células não adjacentes. Para parar de adicionar células ou
intervalos à seleção, pressione SHIFT+F8 novamente.
Observação: Não é possível cancelar a seleção de uma célula ou de um
intervalo de células de uma seleção não adjacente sem cancelar toda a
seleção.
Clique no título da linha ou coluna.

1. Título da linha
Uma linha ou coluna 2. Título da coluna
inteira Você também pode selecionar células em uma linha ou coluna
selecionando a primeira célula e pressionando CTRL+SHIFT+tecla de
DIREÇÃO (SETA PARA A DIREITA ou SETA PARA A ESQUERDA para linhas,
SETA PARA CIMA ou SETA PARA BAIXO para colunas).
Observação: Se a linha ou coluna contiver dados, CTRL+SHIFT+tecla de
DIREÇÃO selecionará a linha ou coluna até a última célula utilizada.
Pressione CTRL+SHIFT+tecla de DIREÇÃO uma segunda vez para selecionar
toda a linha ou coluna.

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Arraste através dos títulos de linha ou de coluna. Ou selecione a primeira
Linhas ou colunas
linha ou coluna; em seguida, pressione SHIFT enquanto seleciona a última
adjacentes
linha ou coluna.
Clique no título de linha ou de coluna da primeira linha ou coluna de sua
Linhas ou colunas não
seleção; pressione CTRL enquanto clica nos títulos de linha ou coluna de
adjacentes
outras linhas ou colunas que você deseja adicionar à seleção.
A primeira ou a última Selecione uma célula na linha ou na coluna e, em seguida, pressione
célula de uma linha ou CTRL+tecla de DIREÇÃO (SETA PARA A DIREITA ou SETA PARA A ESQUERDA
coluna para linhas, SETA PARA CIMA ou SETA PARA BAIXO para colunas).
A primeira ou a última Pressione CTRL+HOME para selecionar a primeira célula na planilha ou
célula em uma planilha em uma lista do Excel.
ou em uma tabela do Pressione CTRL+END para selecionar a última célula na planilha ou em
Microsoft Office Excel uma lista do Excel que contenha dados ou formatação.
Células até a última Selecione a primeira célula e, em seguida, pressione CTRL+SHIFT+END
célula usada na planilha para estender a seleção de células até a última usada na planilha (canto
(canto inferior direito). inferior direito).
Células até o início da Selecione a primeira célula e, em seguida, pressione CTRL+SHIFT+HOME
planilha. para estender a seleção de células até o início da planilha.
Mantenha pressionada a tecla SHIFT e clique na última célula que deseja
Mais ou menos células
incluir na nova seleção. O intervalo retangular entre a célula em que você
do que a seleção ativa
clicar passará a ser a nova seleção.

Introdução de uma Fórmula na Planilha


Ao olharmos para uma planilha, o que vemos sobre as células são RESULTADOS, que podem
ser obtidos a partir dos CONTEÚDOS que são efetivamente digitados nas células. Quer dizer, o
conteúdo pode ou NÃO ser igual ao resultado que está sendo visto.
Os conteúdos podem ser de três tipos:
•• Strings (numéricos, alfabéticos ou alfa-numéricos)
•• Fórmulas matemáticas
•• Funções matemáticas

FÓRMULAS
Fórmulas são equações que executam cálculos sobre valores na planilha. Uma fórmula inicia
com um sinal de igual (=). Por exemplo, a fórmula a seguir multiplica 2 por 3 e depois adiciona
5 ao resultado.
=5+2*3
Uma fórmula também pode conter um ou todos os seguintes elementos: funções, referências,
operadores e constantes.

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Partes de uma fórmula

1. Funções: a função PI() retorna o valor de pi: 3.142...


2. Referências: A2 retorna o valor na célula A2.
3. Constantes: números ou valores de texto inseridos
diretamente em uma fórmula como, por exemplo, o 2.
4. Operadores: o operador ^ (acento circunflexo) eleva um número a uma potência e o
operador * (asterisco) multiplica.

Usando Constantes em Fórmulas


Uma constante é um valor não calculado. Por exemplo, a data 09/10/2008, o número 210 e o
texto "Receitas trimestrais" são todos constantes. Uma expressão, ou um valor resultante de
uma expressão, não é uma constante. Se você usar valores de constantes na fórmula em vez
de referências a células (por exemplo, =30+70+110), o resultado se alterará apenas se você
próprio modificar a fórmula.

Usando Operadores de Cálculo em Fórmulas


Os operadores especificam o tipo de cálculo que você deseja efetuar nos elementos de uma
fórmula. Há uma ordem padrão segundo a qual os cálculos ocorrem, mas você pode mudar
essa ordem utilizando parênteses.

Tipos de Operadores
Há quatro diferentes tipos de operadores de cálculo: aritmético, de comparação, de
concatenação de texto e de referência.

Operadores Aritméticos
Para efetuar operações matemáticas básicas, como adição, subtração ou multiplicação,
combinar números e produzir resultados numéricos, use estes operadores aritméticos.

Operador aritmético Significado Exemplo


+ (sinal de mais) Adição 3+3
Subtração 3–1
– (sinal de menos)
Negação –1
* (asterisco) Multiplicação 3*3
/ (sinal de divisão) Divisão 3/3
% (sinal de porcentagem) Porcentagem 20%
^ (acento circunflexo) Exponenciação 3^2

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Operadores de Comparação
Você pode comparar dois valores com os operadores a seguir. Quando dois valores são
comparados usando esses operadores o resultado é um valor lógico VERDADEIRO ou FALSO.

Operador de comparação Significado Exemplo


= (sinal de igual) Igual a A1=B1
> (sinal de maior que) Maior que A1>B1
< (sinal de menor que) Menor que A1<B1
>= (sinal de maior ou igual a) Maior ou igual a A1>B1
<= (sinal de menor ou igual a) Menor ou igual a A1<B1
<> (sinal de diferente de) Diferente de A1<>B1

Operador de Concatenação de Texto


Use o 'E' comercial (&) para associar, ou concatenar, uma ou mais sequências de caracteres de
texto para produzir um único texto.

Operador de texto Significado Exemplo


Conecta ou concatena dois
& (E comercial) valores para produzir um valor "Norte"&"vento"
de texto contínuo

Operadores de Referência
Combine intervalos de células para cálculos com estes operadores.

Operador de
Significado Exemplo
referência
Operador de intervalo, que
produz uma referência para
: (dois-pontos) todas as células entre duas B5:B15
referências, incluindo as duas
referências
Operador de união, que
; (ponto e vírgula) combina diversas referências SOMA(B5:B15;D5:D15)
em uma referência
Operador de interseção, que
(Espaço) produz uma referência a células B7:D7 C6:C8
comuns a duas referências

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Usando as Funções

Funções são fórmulas predefinidas que efetuam cálculos usando valores específicos,
denominados argumentos, em uma determinada ordem ou estrutura. As funções podem ser
usadas para executar cálculos simples ou complexos.

A sintaxe de Funções
O seguinte exemplo da função ARRED para arredondar um número na célula A10 ilustra a
sintaxe de uma função.

Estrutura de uma Função

1. Estrutura. A estrutura de uma função começa com um sinal de igual (=), seguido do nome
da função, um parêntese de abertura, os argumentos da função separados por ponto e
vírgulas e um parêntese de fechamento.

Principais Funções do Excel

Matemáticas

SOMA
Retorna a soma de todos os números na lista de argumentos.
Sintaxe
=SOMA(núm1;núm2; ...)
Núm1, núm2,... são os argumentos que se deseja somar.
Exemplos:

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=SOMA(A1;A3) é igual a 10

=SOMA(B1:C2)

Observação: Intervalo só funciona dentro de função.

=SOMA(A1)

=SOMA(A1+A2)

=SOMA(A1:A4;3;7;A1*A2)

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Observação: Primeiro se resolve a equação matemática e depois a função.

=A1:A2 (Erro de Valor)

=SOMA(A1:A3/B1:B2) (Erro de Valor)

Observação: Não posso ter um operador matemático entre dois intervalos.

=SOMA(A1:A3)/SOMA(B1:B2)

=SOME(A1:A3) (Erro de Nome)

Observação: O texto no Excel deve ser colocado entre “aspas” para não ser confundido
com um intervalo nomeado. Entretanto não será possível fazer soma, média, etc.,
entre um “texto” colocado como argumento em uma função e os demais argumentos.

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MULT
A função MULT multiplica todos os números especificados como argumentos e retorna o
produto. Por exemplo, se as células A1 e A2 contiverem números, você poderá usar a fórmula
=MULT(A1;A2) para multiplicar esses dois números juntos. A mesma operação também pode
ser realizada usando o operador matemático de multiplicação (*); por exemplo, =A1*A2.
A função MULT é útil quando você precisa multiplicar várias células ao mesmo tempo. Por
exemplo, a fórmula =MULT(A1:A3;C1:C3) equivale a =A1*A2*A3*C1*C2*C3.
Sintaxe
=MULT(núm1;[núm2]; ...)
A sintaxe da função MULT tem os seguintes argumentos:
núm1 Necessário. O primeiro número ou intervalo que você deseja multiplicar.
núm2, ... Opcional. Números ou intervalos adicionais que você deseja multiplicar.
Exemplo:

ABS
Retorna o valor absoluto de um número. Esse valor é o número sem o seu sinal.
Sintaxe
=ABS(núm)
Núm é o número real cujo valor absoluto você deseja obter.
Exemplo:

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RAIZ
Retorna uma raiz quadrada positiva.
Sintaxe
=RAIZ(núm)
Núm é o número do qual você deseja obter a raiz quadrada.
Comentários: Se núm for negativo, RAIZ retornará o valor de erro #NÚM!.
Exemplo:

POTÊNCIA
Fornece o resultado de um número elevado a uma potência.
Sintaxe
=POTÊNCIA(núm;potência)
Núm é o número base. Pode ser qualquer número real.
Potência é o expoente para o qual a base é elevada.
Comentários: O operador "^" pode substituir POTÊNCIA para indicar a potência pela qual o
número base deve ser elevado, tal como em 5^2.
Exemplo:

MOD
Retorna o resto de uma divisão. Possui 2 argumentos (Valor a ser dividido:divisor)
Sintaxe
=MOD(Núm;Divisor)
Núm é o número para o qual você deseja encontrar o resto.
Divisor é o número pelo qual você deseja dividir o número.
Exemplo:
=MOD(6;4)
Resposta: 2

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INT
Arredonda um número para baixo até o número inteiro mais próximo.
Sintaxe
=INT(núm)
Núm é o número real que se deseja arredondar para baixo até um inteiro.
Exemplo:

ARRED
A função ARRED arredonda um número para um número especificado de dígitos. Por exemplo,
se a célula A1 contiver 23,7825 e você quiser arredondar esse valor para duas casas decimais,
poderá usar a seguinte fórmula:
=ARRED(A1;2)
O resultado dessa função é 23,78.
Sintaxe
=ARRED(número;núm_dígitos)
A sintaxe da função ARRED tem os seguintes argumentos:
número (Necessário). O número que você deseja arredondar.
núm_dígitos (Necessário). O número de dígitos para o qual você deseja arredondar o
argumento número.
Exemplo:

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TRUNCAR
Trunca um número para um inteiro removendo a parte fracionária do número.
Sintaxe
=TRUNCAR(núm;núm_dígitos)
Núm é o número que se deseja truncar.
Núm_dígitos é um número que especifica a precisão da operação. O valor padrão para num_
digits é 0 (zero).
Comentários: TRUNCAR e INT são semelhantes pois os dois retornam inteiros. TRUNCAR
remove a parte fracionária do número. INT arredonda para menos até o número inteiro mais
próximo de acordo com o valor da parte fracionária do número. INT e TRUNC são diferentes
apenas quando usam números negativos: TRUNCAR(-4,3) retorna -4, mas INT(-4,3) retorna -5,
porque -5 é o número menor.
Exemplos:

SOMASE
Use a função SOMASE para somar os valores em um intervalo que atendem aos critérios que
você especificar. Por exemplo, suponha que em uma coluna que contém números, você deseja
somar apenas os valores maiores que 5. É possível usar a seguinte fórmula:
=SOMASE(B2:B25;">5")
Nesse exemplo, os critérios são aplicados aos mesmos valores que estão sendo somados. Se
desejar, você pode aplicar os critérios a um intervalo e somar os valores correspondentes em
um intervalo correspondente. Por exemplo, a fórmula =SOMASE(B2:B5;"John";C2:C5) soma
apenas os valores no intervalo C2:C5, em que as células correspondentes no intervalo B2:B5
equivalem a "John".
Sintaxe
=SOMASE(intervalo;critérios;[intervalo_soma])
A sintaxe da função SOMASE tem os seguintes argumentos:
intervalo Necessário. O intervalo de células que se deseja calcular por critérios. As células em
cada intervalo devem ser números e nomes, matrizes ou referências que contêm números.
Espaços em branco e valores de texto são ignorados.
critérios Necessário. Os critérios na forma de um número, expressão, referência de célula,
texto ou função que define quais células serão adicionadas. Por exemplo, os critérios podem
ser expressos como 32, ">32", B5, 32, "32", "maçãs" ou HOJE().

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Importante
Qualquer critério de texto ou qualquer critério que inclua símbolos lógicos ou matemáticos
deve estar entre aspas duplas ("). Se os critérios forem numéricos, as aspas duplas não
serão necessárias.

intervalo_soma Opcional. As células reais a serem adicionadas, se você quiser adicionar células
diferentes das especificadas no argumento de intervalo. Se o argumento intervalo_soma for
omitido, a planilha adicionará as células especificadas no argumento intervalo (as mesmas
células às quais os critérios são aplicados).
Exemplos:

Estatísticas

CONT.NÚM
Conta quantas células contêm números e também os números na lista de argumentos. Use
CONT.NÚM para obter o número de entradas em um campo de número que estão em um
intervalo ou matriz de números.
Sintaxe
CONT.NÚM(valor1;valor2;...)
Valor1; valor2, ... são argumentos que contêm ou se referem a uma variedade de diferentes
tipos de dados, mas somente os números são contados.

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Exemplo:

=CONT.NÚM(C1:E2)

Observação: R$ 4,00 é igual a 4, pois esse é o formato do número.

CONT.VALORES
Calcula o número de células não vazias e os valores na lista de argumentos. Use o Cont.Valores
para CONTAR o número de células com dados, inclusive células com erros, em um intervalo ou
matriz.
Sintaxe
=CONT.VALORES(valor1;valor2;...)
Exemplo:
=CONT.VALORES(C1:E3)

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MÉDIA
Retorna a média aritmética dos argumentos, ou seja, soma todos os números e divide pela
quantidade de números que somou.
Sintaxe
=MÉDIA(núm1;núm2;...)
A sintaxe da função MÉDIA tem os seguintes argumentos:
núm1 Necessário. O primeiro número, referência de célula ou intervalo para o qual você deseja
a média.
núm2, ... Opcional. Números adicionais, referências de célula ou intervalos para os quais você
deseja a média, até no máximo 255.
Exemplos:

=MÉDIA(C1:E2)

=MÉDIA(C1:E2;3;5)

=SOMA(C1:E2)/CONT.NÚM(C1:E2) => equivalente a função média.

=MÉDIA(JAN;FEV) => média de intervalos nomeados.

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CONT.SE
A função CONT.SE conta o número de células dentro de um intervalo que atendem a um único
critério que você especifica. Por exemplo, é possível contar todas as células que começam com
uma certa letra ou todas as células que contêm um número maior do que ou menor do que um
número que você especificar. Por exemplo, suponha uma planilha que contenha uma lista de
tarefas na coluna A e o nome da pessoa atribuída a cada tarefa na coluna B. Você pode usar a
função CONT.SE para contar quantas vezes o nome de uma pessoa aparece na coluna B e, dessa
maneira, determinar quantas tarefas são atribuídas a essa pessoa. Por exemplo:
=CONT.SE(B2:B25;"Nancy")
Sintaxe
=CONT.SE(intervalo;"critério")
intervalo Necessário. Uma ou mais células a serem contadas, incluindo números ou nomes,
matrizes ou referências que contêm números.
critérios Necessário. Um número, uma expressão, uma referência de célula ou uma cadeia de
texto que define quais células serão contadas. Por exemplo, os critérios podem ser expressos
como 32, "32", ">32", "maçãs" ou B4.
Exemplos:

MÁXIMO
Retorna o valor máximo de um conjunto de valores.
Sintaxe
=MÁXIMO(núm1;núm2;...)
Núm1, núm2,... são de 1 a 255 números cujo valor máximo você deseja saber.

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Exemplos:

=MÁXIMO(A1:C5)

MÍNIMO
Retorna o menor valor de um conjunto de valores.
Sintaxe
=MINIMO(núm1;núm2;...até 30)
Exemplos:
=MÍNIMO(A1:C5)

MAIOR
Retorna o MAIOR valor K-ésimo de um conjunto de dados. Por exemplo, o terceiro MAIOR
número. Possui 2 argumentos. O primeiro argumento é a matriz e o segundo é a posição em
relação ao maior número.

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Sintaxe
MAIOR(MATRIZ;posição)
Exemplos:

=MAIOR(A3:D4;3)
2 4 6 9 12 23 35 50
Resposta: 23

=MAIOR(A1:C5;3)

MENOR
Retorna o MENOR valor K-ésimo de um conjunto de dados. Por exemplo, o terceiro MENOR
número. Possui 2 argumentos. O primeiro argumento é a matriz e o segundo é a posição em
relação ao menor número.
Sintaxe
=MENOR(MATRIZ;posição)

Exemplos:
=MENOR(A3:D4;3)
Qual o terceiro MENOR número:
2 4 6 9 12 23 35 50 Resposta → 6

=MENOR(A1:C5;5)

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=MENOR(A1:C5;19)

MODO
Retorna o valor que ocorre com mais freqüência em uma matriz ou intervalo de dados.
Sintaxe
=MODO(núm1;núm2;...)
Núm1, núm2,... são argumentos de 1 a 255 para os quais você deseja calcular o modo. Você
também pode usar uma única matriz ou referência a uma matriz em vez de argumentos
separados por ponto-e-vírgula.
Exemplos:

DATA
HOJE()
Retorna o número de série da data atual. O número de série é o código de data/hora usado
pela planilha para cálculos de data e hora. Se o formato da célula era Geral antes de a função
ser inserida, a planilha irá transformar o formato da célula em Data. Se quiser exibir o número
de série, será necessário alterar o formato das células para Geral ou Número.
A função HOJE é útil quando você precisa ter a data atual exibida em uma planilha,
independentemente de quando a pasta de trabalho for aberta. Ela também é útil para o cálculo
de intervalos. Por exemplo, se você souber que alguém nasceu em 1963, poderá usar a seguinte
fórmula para descobrir a idade dessa pessoa a partir do aniversário deste ano:

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=ANO(HOJE())-1963
Essa fórmula usa a função HOJE como argumento da função ANO de forma a obter o ano atual
e, em seguida, subtrai 1963, retornando a idade d a pessoa.
Exemplos:
Supondo que a data de hoje configurada no computador é: 31/08/12

AGORA()
Retorna a data e a hora atuais formatados como data e hora. Não possui argumentos.
Se o formato da célula era Geral antes de a função ter sido inserida, o Excel irá transformar
o formato dessa célula no mesmo formato de data e hora especificado nas configurações
regionais de data e hora do Painel de Controle. Você pode alterar o formato de data e hora da
célula usando os comandos no grupo Número da guia Início, na Faixa de Opções.
A função AGORA é útil quando você precisa exibir a data e a hora atuais em uma planilha ou
calcular um valor com base na data e na hora atuais e ter esse valor atualizado sempre que
abrir a planilha.
Exemplos:
Supondo que a data de hoje configurada no computador é: 31/08/12 as 13h.

Texto

CONCATENAR
Agrupa duas ou mais cadeias de caracteres em uma única cadeia de caracteres.
Sintaxe
=CONCATENAR (texto1;texto2;...)
Texto1; texto2; ... são de 2 a 255 itens de texto a serem agrupados em um único item de texto.
Os itens de texto podem ser cadeia de caracteres, números ou referências a células únicas.
Comentários: Você também pode usar o operador de cálculo de 'E' comercial, em vez da função
CONCATENAR, para agrupar itens de texto. Por exemplo, =A1&B1 retornará o mesmo valor que
=CONCATENAR(A1;B1).

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Exemplo:

MAIÚSCULA
Converte o texto em maiúsculas.
Sintaxe
=MAIÚSCULA(texto)
Texto é o texto que se deseja converter para maiúsculas. Texto pode ser uma referência ou uma
sequência de caracteres de texto.
Exemplo:

MINÚSCULA
Converte todas as letras maiúsculas em uma sequência de caracteres de texto para minúsculas.
Sintaxe
=MINÚSCULA(texto)
Texto é o texto que você deseja converter para minúscula. MINÚSCULA só muda caracteres de
letras para texto.
Exemplo:

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PRI.MAIÚSCULA
Coloca a primeira letra de uma sequência de caracteres de texto em maiúscula e todas as outras
letras do texto depois de qualquer caractere diferente de uma letra. Converte todas as outras
letras para minúsculas.
Sintaxe
=PRI.MAIÚSCULA(texto)
Texto é o texto entre aspas, uma fórmula que retorna o texto ou uma referência a uma célula
que contenha o texto que você deseja colocar parcialmente em maiúscula.
Exemplo:

Lógicas

SE
A função SE retornará um valor se uma condição que você especificou for considerada
VERDADEIRO e um outro valor se essa condição for considerada FALSO. Por exemplo, a fórmula
=SE(A1>10;"Mais que 10";"10 ou menos") retornará "Mais que 10" se A1 for maior que 10 e
"10 ou menos" se A1 for menor que ou igual a 10.
Sintaxe
SE(teste_lógico;[valor_se_verdadeiro];[valor_se_falso])
A sintaxe da função SE tem os seguintes argumentos:
teste_lógico Obrigatório. Qualquer valor ou expressão que possa ser avaliado como
VERDADEIRO ou FALSO. Por exemplo, A10=100 é uma expressão lógica; se o valor da célula A10
for igual a 100, a expressão será considerada VERDADEIRO. Caso contrário, a expressão será
considerada FALSO. Esse argumento pode usar qualquer operador de cálculo de comparação.
valor_se_verdadeiro Opcional. O valor que você deseja que seja retornado se o argumento
teste_lógico for considerado VERDADEIRO. Por exemplo, se o valor desse argumento for a cadeia
de texto "Dentro do orçamento" e o argumento teste_lógico for considerado VERDADEIRO,
a função SE retornará o texto "Dentro do orçamento". Se teste_lógico for considerado

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VERDADEIRO e o argumento valor_se_verdadeiro for omitido (ou seja, há apenas um ponto e
vírgula depois do argumento teste_lógico), a função SE retornará 0 (zero). Para exibir a palavra
VERDADEIRO, use o valor lógico VERDADEIRO para o argumento valor_se_verdadeiro.
valor_se_falso Opcional. O valor que você deseja que seja retornado se o argumento teste_
lógico for considerado FALSO. Por exemplo, se o valor desse argumento for a cadeia de
texto "Acima do orçamento" e o argumento teste_lógico for considerado FALSO, a função SE
retornará o texto "Acima do orçamento". Se teste_lógico for considerado FALSO e o argumento
valor_se_falso for omitido (ou seja, não há vírgula depois do argumento valor_se_verdadeiro),
a função SE retornará o valor lógico FALSO. Se teste_lógico for considerado FALSO e o valor do
argumento valor_se_falso for omitido (ou seja, na função SE, não há ponto e vírgula depois do
argumento valor_se_verdadeiro), a função SE retornará o valor 0 (zero).
Exemplos:

Matemática Financeira

EFETIVA

Descrição
Retorna a taxa de juros anual efetiva, dados a taxa de juros anual nominal e o número de
períodos compostos por ano.
Sintaxe
=EFETIVA(taxa_nominal; npera)
A sintaxe da função EFETIVA tem os seguintes argumentos:
Taxa_nominal – Obrigatório. A taxa de juros nominal.
Npera – Obrigatório. O número de períodos compostos por ano.
Comentários:
•• Npera é truncado para que apareça como um número inteiro.
•• Se qualquer um dos argumentos não for numérico, EFETIVA retornará o valor de erro
#VALOR!.
•• Se taxa_nominal ≤ 0 ou se npera < 1, EFETIVA retornará o valor de erro #NÚM!.

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A função EFETIVA é calculada da seguinte maneira:

Exemplo:

PGTO

Descrição
Retorna o pagamento periódico de uma anuidade de acordo com pagamentos constantes e
com uma taxa de juros constante.
Sintaxe
=PGTO(taxa; nper; vp; [fv]; [tipo])
A sintaxe da função PGTO tem os seguintes argumentos:
Taxa – Obrigatório. A taxa de juros para o empréstimo.
Nper – Obrigatório. O número total de pagamentos pelo empréstimo.
Vp – Obrigatório. O valor presente, ou a quantia total agora equivalente a uma série de
pagamentos futuros; também conhecido como principal.
Vf – Opcional. O valor futuro, ou o saldo, que você deseja obter após o último pagamento. Se vf
for omitido, será considerado 0 (zero), ou seja, o valor futuro de um empréstimo é 0.
Tipo – Opcional. O número 0 (zero) ou 1, e indica o vencimento dos pagamentos. Definir tipo
para Se os vencimentos forem

Comentários:
•• O pagamento retornado por PGTO inclui o principal e os juros e não inclui taxas, pagamentos
de reserva ou tarifas, às vezes associados a empréstimos.

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•• Certifique-se de que esteja sendo consistente quanto às unidades usadas para especificar
taxa e nper. Se fizer pagamentos mensais por um empréstimo de quatro anos com juros de
12% ao ano, utilize 12%/12 para taxa e 4*12 para nper. Se fizer pagamentos anuais para o
mesmo empréstimo, use 12% para taxa e 4 para nper.
Dica: Para encontrar o total pago no período da anuidade, multiplique o valor PGTO retornado
por nper.
Exemplos:

Você pode utilizar PGTO para determinar pagamentos para anuidades em vez de empréstimos.

TIR (Função TIR)

Descrição
Retorna a taxa interna de retorno de uma sequência de fluxos de caixa representada pelos
números em valores. Estes fluxos de caixa não precisam ser iguais como no caso de uma
anuidade. Entretanto, os fluxos de caixa devem ser feitos em intervalos regulares, como
mensalmente ou anualmente. A taxa interna de retorno é a taxa de juros recebida para um
investimento que consiste em pagamentos (valores negativos) e receitas (valores positivos) que
ocorrem em períodos regulares.
Sintaxe
=TIR (valores; [suposição])
A sintaxe da função TIR tem os seguintes argumentos:

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Valores: Uma matriz ou uma referência a células que contenham números cuja taxa interna de
retorno se deseja calcular.
•• Valores deve conter pelo menos um valor positivo e um negativo para calcular a taxa
interna de retorno.
•• TIR usa a ordem de valores para interpretar a ordem de fluxos de caixa. Certifique-se de
inserir os valores de pagamentos e rendas na sequência desejada.
•• Se uma matriz ou argumento de referência contiver texto, valores lógicos ou células em
branco, estes valores serão ignorados.
Estimativa. Um número que se estima ser próximo do resultado de TIR.
•• O Microsoft Excel usa uma técnica iterativa para calcular TIR. Começando por estimativa,
TIR refaz o cálculo até o resultado ter uma precisão de 0,00001 por cento. Se TIR não puder
localizar um resultado que funcione depois de 20 tentativas, o valor de erro #NÚM! será
retornado.
•• Na maioria dos casos, não é necessário fornecer estimativa para o cálculo de TIR. Se
estimativa for omitida, será considerada 0,1 (10 por cento).
•• Se TIR fornecer o valor de erro #NÚM!, ou se o resultado não for próximo do esperado,
tente novamente com um valor diferente para estimativa.
Exemplo:

VPL (Função VPL)

Descrição
Calcula o valor líquido atual de um investimento utilizando a taxa de desconto e uma série de
futuros pagamentos (valores negativos) e receita (valores positivos).
Sintaxe
=VPL(taxa;valor1;[valor2];...)

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A sintaxe da função VPL tem os seguintes argumentos:
Taxa – Obrigatório. A taxa de desconto sobre o intervalo de um período.
Valor1; valor2; ... Valor1 é necessário, valores subsequentes são opcionais. Argumentos de 1 a
254 que representam os pagamentos e a receita.
•• Valor1; valor2;...devem ter o mesmo intervalo de tempo entre eles e ocorrer ao final de
cada período.
•• VPL utiliza a ordem de valor1; valor2;... para interpretar a ordem de fluxos de caixa.
Certifique-se de fornecer os valores de pagamentos e receita na sequência correta.
•• Argumentos que são células vazias, valores lógicos ou representações de números em
forma de texto, valores de erro ou texto que não podem ser traduzidos em números são
ignorados.
•• Se um argumento for uma matriz ou referência, somente os números dessa matriz ou
referência serão contados. Células vazias, valores lógicos, texto ou valores de erro da matriz
ou referência serão ignorados.
Exemplo:

NPER
Retorna o número de períodos para investimento de acordo com pagamentos constantes e
periódicos e uma taxa de juros constante.
Sintaxe
=NPER(taxa;pgto;vp;[vf];[tipo])
A sintaxe da função NPER tem os seguintes argumentos:
Taxa Necessário. A taxa de juros por período.
Pgto Necessário. O pagamento feito em cada período; não pode mudar durante a vigência da
anuidade. Geralmente, pgto contém o capital e os juros, mas nenhuma outra tarifa ou taxas.
Vp Necessário. O valor presente ou atual de uma série de pagamentos futuros.
Vf Opcional. O valor futuro, ou o saldo, que você deseja obter depois do último pagamento. Se
vf for omitido, será considerado 0 (o valor futuro de um empréstimo, por exemplo, é 0).
Tipo Opcional. O número 0 ou 1 e indica as datas de vencimento.

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Definir tipo para Se os vencimentos forem


0 ou omitido No final do período
1 No início do período

Exemplo:

Taxa
Retorna a taxa de juros por período de uma anuidade.
Sintaxe
TAXA(nper;pgto;vp;[vf];[tipo];[estimativa])
A sintaxe da função TAXA tem os seguintes argumentos:
Nper Obrigatório. O número total de períodos de pagamento em uma anuidade.
Pgto Obrigatório. O pagamento feito em cada período e não pode mudar durante a vigência
da anuidade. Geralmente, pgto inclui o principal e os juros e nenhuma outra taxa ou tributo. Se
pgto for omitido, você deverá incluir o argumento vf.
Vp Obrigatório. O valor presente — o valor total correspondente ao valor atual de uma série de
pagamentos futuros.
Vf Opcional. O valor futuro, ou o saldo, que você deseja obter depois do último pagamento. Se
vf for omitido, será considerado 0 (o valor futuro de um empréstimo, por exemplo, é 0).
Tipo Opcional. O número 0 ou 1 e indica as datas de vencimento.
Estimativa Opcional. A sua estimativa para a taxa.
Se você omitir estimativa, este argumento será considerado 10%.

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Exemplo:

Usando Referências em Fórmulas

Uma referência identifica uma célula ou um intervalo de células em uma planilha e informa
onde procurar pelos valores ou dados a serem usados em uma fórmula. Com referências, você
pode usar dados contidos em partes diferentes de uma planilha em uma fórmula ou usar o valor
de uma célula em várias fórmulas. Você também pode se referir a células de outras planilhas
na mesma ou outra pasta de trabalho. Referências de células em outras pastas de trabalho são
chamadas de vínculos ou referências externas.
O estilo de referência A1
O estilo de referência padrão Por padrão, o Calc usa o estilo de referência A1, que se refere
a colunas com letras (A até AMJ, para um total de 1.024 colunas) e se refere a linhas com
números (1 até 1.048.576). Essas letras e números são chamados de títulos de linha e coluna.
Para referir-se a uma célula, insira a letra da coluna seguida do número da linha. Por exemplo,
B2 se refere à célula na interseção da coluna B com a linha 2.

Para se referir a Use


A célula na coluna A e linha 10 A10
O intervalo de células na coluna A e linhas 10 a 20 A10:A20
O intervalo de células na linha 15 e colunas B até E B15:E15
Todas as células na linha 5 5:5
Todas as células nas linhas 5 a 10 05:10
Todas as células na coluna H H:H
Todas as células nas colunas H a J H:J
O intervalo de células nas colunas A a E e linhas 10 a 20 A10:E20

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Fazendo referência a uma outra planilha No exemplo a seguir, a função de planilha MÉDIA calcula
o valor médio do intervalo B1:B10 na planilha denominada Marketing na mesma pasta de trabalho.

Referência a um intervalo de células em outra


planilha na mesma pasta de trabalho
1. Refere-se a uma planilha denominada Marketing
2. Refere-se a um intervalo de células entre B1 e
B10, inclusive
3. Separa a referência de planilha da referência do
intervalo de células

Referências Absolutas, Relativas e Mistas


Referências relativas Uma referência relativa em uma fórmula, como A1, é baseada na posição
relativa da célula que contém a fórmula e da célula à qual a referência se refere. Se a posição da
a fórmula se alterar, a referência será alterada. Se você copiar ou preencher a fórmula ao longo
de linhas ou de colunas, a referência se ajustará automaticamente. Por padrão, novas fórmulas
usam referências relativas. Por exemplo, se você copiar ou preencher uma referência relativa
da célula B2 para a B3, ela se ajustará automaticamente de =A1 para =A2.

Fórmula copiada com referência relativa

Referências absolutas Uma referência absoluta de célula em uma fórmula, como $A$1, sempre
se refere a uma célula em um local específico. Se a posição da célula que contém a fórmula se
alterar, a referência absoluta permanecerá a mesma. Se você copiar ou preencher a fórmula ao
longo de linhas ou colunas, a referência absoluta não se ajustará. Por padrão, novas fórmulas
usam referências relativas, e talvez você precise trocá-las por referências absolutas. Por
exemplo, se você copiar ou preencher uma referência absoluta da célula B2 para a célula B3,
ela permanecerá a mesma em ambas as células =$A$1.

Fórmula copiada com referência absoluta

Referências mistas Uma referência mista tem uma coluna absoluta e uma linha relativa, ou
uma linha absoluta e uma coluna relativa. Uma referência de coluna absoluta tem o formato
$A1, $B1 e assim por diante. Uma referência de linha absoluta tem o formato A$1, B$1 e assim
por diante. Se a posição da célula que contém a fórmula se alterar, a referência relativa será
alterada e a referência absoluta não se alterará. Se você copiar ou preencher a fórmula ao longo
de linhas ou colunas, a referência relativa se ajustará automaticamente e a referência absoluta
não se ajustará. Por exemplo, se você copiar ou preencher uma referência mista da célula A2
para B3, ela se ajustará de =A$1 para =B$1.

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Fórmula copiada com referência mista

Uma maneira simples de resolver questões que envolvem referência é a seguinte:


Na célula A3 tem a seguinte fórmula =soma(G$6:$L8) e foi copiada para a célula C5 e
aquestão solicita como ficou a Função lá:
Monte da seguinte maneira:
A3=SOMA(G$6:$L8)
C5=
E então copie a Função acertando as referencias:
A3=SOMA(G$6:$L8)
C5=SOMA(
Para acertar as referencias faça uma a uma copiando da fórmula que está na A3 e
aumentando a mesma quantidade de letras e números que aumentou de A3 para C5.
Veja que do A para C aumentou 2 letras e do 3 para o 5 dois números. Então aumente
essa quantidade nas referencias mas com o cuidado de que os itens que tem um cifrão
antes não se alteram.
A3=SOMA(G$6:$L8)
C5=SOMA(I$6:$L10)
Vejam que o G aumentou 2 letras e foi para o I e o 8 aumentou 2 números e foi para o
10, no resto não mexemos porque tem um cifrão antes.

Funções Aninhadas
Em determinados casos, talvez você precise usar uma função como um dos argumentos de
outra função. Por exemplo, a fórmula a seguir usa uma função aninhada MÉDIA e compara o
resultado com o valor 50.

1. As funções MÉDIA e SOMA são aninhadas na função SE.


Retornos válidos Quando uma função aninhada é usada como argumento, ela deve retornar
o mesmo tipo de valor utilizado pelo argumento. Por exemplo, se o argumento retornar um
valor VERDADEIRO ou FALSO, a função aninhada deverá retornar VERDADEIRO ou FALSO. Se
não retornar, a planilha exibirá um valor de erro #VALOR!

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Limites no nível de aninhamento Uma fórmula pode conter até sete níveis de funções
aninhadas. Quando a Função B for usada como argumento na Função A, a Função B será
de segundo nível. Por exemplo, as funções MÉDIA e SOMA são de segundo nível, pois são
argumentos da função SE. Uma função aninhada na função MÉDIA seria de terceiro nível, e
assim por diante.

Gráficos
O Microsoft Excel não fornece mais o assistente de gráfico. Como alternativa, crie um gráfico
básico clicando no tipo desejado na guia Inserir do grupo Gráficos. Para criar um gráfico que
exiba os detalhes desejados, continue nas próximas etapas do seguinte processo passo a passo.
Gráficos são usados para exibir séries de dados numéricos em formato gráfico, com o objetivo
de facilitar a compreensão de grandes quantidades de dados e do relacionamento entre
diferentes séries de dados.
Para criar um gráfico no Excel, comece inserindo os dados numéricos desse gráfico em uma
planilha. Em seguida, faça a plotagem desses dados em um gráfico selecionando o tipo de
gráfico que deseja utilizar na guia Inserir, no grupo Gráficos.

1. Dados da planilha
2. Gráfico criado a partir de dados da planilha
O Excel oferece suporte para vários tipos de gráficos com a finalidade de ajudá-lo a exibir dados
de maneiras que sejam significativas para o seu público-alvo. Ao criar um gráfico ou modificar
um gráfico existente, você pode escolher entre uma grande variedade de tipos de gráficos
(como gráfico de colunas ou de pizza) e seus subtipos (como gráfico de colunas empilhadas ou
gráfico de pizza em 3D). Também pode criar um gráfico de combinação usando mais de um tipo
de gráfico.

Exemplo de gráfico de combinação que utiliza um tipo de gráfico de coluna e linha.

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Conhecendo os Elementos de um Gráfico
Um gráfico possui vários elementos. Alguns deles são exibidos por padrão, enquanto outros
podem ser adicionados conforme necessário. É possível alterar a exibição dos elementos do
gráfico movendo-os para outros locais no gráfico, redimensionando-os ou alterando seu
formato. Também é possível remover os elementos que você não deseja exibir.

1. A área do gráfico.
2. A área de plotagem do gráfico.
3. Os pontos de dados da série de dados
que são plotados no gráfico.
4. O eixo horizontal (categoria) e o eixo
vertical (valor) ao longo dos quais os
dados são plotados no gráfico.
5. A legenda do gráfico.
6. Um título de gráfico e eixo que você pode
utilizar no gráfico.
7. Um rótulo de dados que você pode usar para identificar os detalhes de um ponto de dados
em uma série de dados.
Depois de criar um gráfico, você pode modificar qualquer um de seus elementos. Por exemplo,
pode alterar a forma como os eixos são exibidos, adicionar um título ao gráfico, mover ou
ocultar a legenda ou exibir elementos adicionais do gráfico.

Criar um Gráfico Básico

Na maioria dos gráficos, como os de colunas e barras, você pode plotar neles os dados
organizados em linhas ou colunas de uma planilha. Entretanto, alguns tipos de dados (como os
de pizza e de bolhas) exigem uma organização específica dos dados.

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1. Na planilha, organize os dados que você deseja plotar em um gráfico.


Os dados podem ser organizados em linhas ou colunas — o Excel determina automaticamente
a melhor maneira de plotá-los no gráfico. Alguns tipos de gráfico (como gráficos de pizza e de
bolhas) exigem uma organização específica dos dados.

2. Selecione as células que contêm os dados que você deseja usar no gráfico.

3. Na guia Inserir, no grupo Gráficos, siga um destes procedimentos:


•• Clique no tipo de gráfico e, em seguida, clique no subtipo de gráfico que deseja usar.
•• Para visualizar todos os tipos de gráficos disponíveis, clique em um tipo de gráfico, clique
em para iniciar a caixa de diálogo Inserir Gráfico e clique nas setas para rolar pelos tipos
de gráficos disponíveis.

4. Por padrão, o gráfico é colocado na planilha como um Gráfico Inserido. Para colocá-lo em
planilha de gráfico separada, altere a sua localização fazendo o seguinte:

1. Clique em qualquer local do gráfico inserido para ativá-lo.


Isso exibe as Ferramentas de Gráfico, adicionando as guias Design, Layout e Formatar.
2. Na guia Design, no grupo Local, clique em Mover Gráfico.

3. Em Escolha o local onde o gráfico deve ser posicionado, execute um dos seguintes
procedimentos:
•• Para exibir o gráfico na planilha de gráfico, clique em Nova planilha.
•• Para exibir o gráfico como um gráfico incorporado em uma planilha, clique em
Objeto em e, em seguida, clique em uma planilha na caixa Objeto em.

5. O Excel atribuirá automaticamente um nome ao gráfico, como Gráfico1 se este for o


primeiro gráfico criado em uma planilha. Para alterar esse nome, faça o seguinte:

1. Clique no gráfico.

2. Na guia Layout, no grupo Propriedades, clique na caixa de texto Nome do Gráfico.

3. Digite um novo nome.

4. Pressione ENTER.

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Observação: Para criar rapidamente um gráfico que se baseie no tipo de gráfico
padrão, selecione a data que você deseja usar para o gráfico e pressione ALT+F1 ou
F11. Quando você pressiona ALT+F1, o gráfico é exibido como um gráfico incorporado;
quando você pressiona F11, o gráfico é exibido em uma planilha de gráfico separada.

Etapa 2: alterar o layout ou o estilo de um gráfico


Depois de criar um gráfico, é possível alterar instantaneamente a sua aparência. Em vez de
adicionar ou alterar manualmente os elementos ou a formatação do gráfico, é possível aplicar
rapidamente um layout e um estilo predefinidos ao gráfico. O Excel fornece uma variedade de
layouts e estilos úteis e predefinidos (ou layouts e estilos rápidos) que você pode selecionar,
mas é possível personalizar um layout ou estilo conforme necessário, alterando manualmente
o layout e o formato de elementos individuais.

Aplicar um Layout de Gráfico Predefinido


1. Clique em qualquer local do gráfico que você deseja formatar usando um layout de gráfico
predefinido.

2. Na guia Design, no grupo Layouts de Gráfico, clique no layout de gráfico que deseja usar.

Observação: Quando o tamanho da janela do Excel for reduzido, os layouts de gráfico


estarão disponíveis na galeria Layout Rápido no grupo Layouts de Gráfico.

Aplicar um Estilo de Gráfico Predefinido

1. Clique em qualquer local do gráfico que você deseja formatar usando um estilo de gráfico
predefinido.

2. Na guia Design, no grupo Estilos de Gráfico, clique no estilo de gráfico a ser usado.

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Alterar Manualmente o Layout dos Elementos do Gráfico


1. Clique no elemento de gráfico cujo layout você deseja alterar ou siga este procedimento
para selecioná-lo em uma lista de elementos:
1. Clique em qualquer local do gráfico para exibir as Ferramentas de Gráfico.
2. Na guia Formatar, no grupo Seleção Atual, clique na seta na caixa Elementos de Gráfico
e selecione o elemento de gráfico desejado.

2. Na guia Layout, no grupo Rótulos, Eixos ou Plano de Fundo, clique no botão do elemento
de gráfico que corresponde ao elemento do gráfico que você selecionou e clique na opção
de layout desejada.

Alterar Manualmente o Formato dos Elementos do Gráfico


1. Clique no elemento de gráfico cujo estilo você deseja alterar ou siga este procedimento
para selecioná-lo em uma lista de elementos:
1. Clique em qualquer local do gráfico para exibir as Ferramentas de Gráfico.
2. Na guia Formatar, no grupo Seleção Atual, clique na seta na caixa Elementos de Gráfico
e selecione o elemento de gráfico desejado.

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2. Na guia Formato, siga um ou mais destes procedimentos:
•• Para formatar qualquer elemento do gráfico selecionado, no grupo Seleção Atual,
clique em Seleção de Formato e, em seguida, selecione as opções de formato que
deseja.
•• Para formatar a forma de um elemento do gráfico selecionado, no grupo Estilos de
Forma, clique no estilo que deseja ou clique em Preenchimento de Forma, Contorno
da Forma ou Efeitos de Forma e, em seguida, selecione as opções de formato que
deseja.
•• Para formatar o texto de um elemento do gráfico selecionado utilizando o WordArt,
no grupo Estilos de WordArt, clique em um estilo. Também é possível clicar em
Preenchimento do Texto, Contorno do Texto ou Efeitos de Texto e selecionar as opções
de formato que desejar.

Observações: Depois de aplicar um estilo de WordArt, e quiser removê-lo ou mudá-lo,


escolha outro ou clique em Desfazer na Barra de Ferramentas de Acesso Rápido para
retornar ao formato de texto anterior.

3. Dica Para utilizar a formatação de texto normal com o objetivo formatar o texto nos
elementos do gráfico, clique com o botão direito ou selecione o texto e clique nas opções
de formatação desejadas na Minibarra de ferramentas. Também é possível usar os botões
de formatação da faixa de opções (guia Página Inicial, grupo Fonte).

Etapa 3: adicionar ou remover títulos ou rótulos de dados


Para facilitar o entendimento de um gráfico, é possível adicionar títulos, como um título de
gráfico e títulos de eixo. Os títulos de eixo estão geralmente disponíveis para todos os eixos
que podem ser exibidos em um gráfico, incluindo eixos de profundidade (série) em gráficos
3D. Alguns tipos de gráfico (como os gráficos de radar) possuem eixos, mas não podem exibir
títulos de eixos. Os tipos de gráfico que não possuem eixos (como gráficos de pizza e de roscas)
também não exibem títulos de eixo.

Adicionar um Título de Gráfico

1. Clique em qualquer lugar do gráfico em que você deseja adicionar um título.


2. Na guia Layout, no grupo Rótulos, clique em Título do Gráfico.

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3. Clique em Título de Sobreposição Centralizado ou Acima do Gráfico.


4. Na caixa de texto Título do Gráfico exibida no gráfico, digite o texto desejado.
5. Para formatar o texto, selecione-o e clique nas opções de formatação desejadas na
Minibarra de ferramentas.

Adicionar Títulos de Eixo

1. Clique em qualquer lugar do gráfico em que você deseja adicionar títulos de eixo.
2. Na guia Layout, no grupo Rótulos, clique em Títulos dos Eixos.

3. Siga um ou mais destes procedimentos:


•• Para adicionar um título a um eixo horizontal (categoria) principal, clique em Título do Eixo
Horizontal Principal e selecione a opção desejada.
•• Para adicionar um título ao eixo vertical principal (valor), clique em Título do Eixo Vertical
Principal e selecione a opção desejada.
•• Para adicionar um título a um eixo de profundidade (série), clique em Título do Eixo de
Profundidade e selecione a opção desejada.

4. Na caixa de texto Título do Eixo exibida no gráfico, digite o texto desejado.

5. Para formatar o texto, selecione-o e clique nas opções de formatação desejadas na


Minibarra de ferramentas.

Etapa 4: mostrar ou ocultar uma legenda


Quando você cria um gráfico, uma legenda é exibida, mas depois é possível ocultá-la ou
modificar o seu local.

1. Clique no gráfico em que você deseja mostrar ou ocultar uma legenda.

2. Na guia Layout, no grupo Rótulos, clique em Legenda.

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3. Siga um destes procedimentos:
•• Para ocultar a legenda, clique em Nenhum.
•• Para exibir uma legenda, clique na opção de exibição desejada.
•• Para ver opções adicionais, clique em Mais Opções de Legenda e selecione a opção de
exibição desejada.

Etapa 5: exibir ou ocultar eixos ou linhas de grade do gráfico


Quando você cria um gráfico, os eixos principais são exibidos para a maioria dos tipos de
gráficos. É possível ativá-los ou desativá-los conforme necessário. Ao adicionar eixos, você
pode especificar o nível de detalhes que eles devem exibir. Um eixo de profundidade é exibido
quando um gráfico 3D é criado.

Exibir ou Ocultar Eixos Principais

1. Clique no gráfico no qual você deseja exibir ou ocultar eixos.

2. Na guia Layout, no grupo Eixos, clique em Eixos e siga um destes procedimentos:


•• Para exibir um eixo, clique em Eixo Horizontal Principal, Eixo Vertical Principal ou Eixo
de Profundidade (em um gráfico 3D) e clique na opção de exibição de eixo desejada.
•• Para ocultar um eixo, clique em Eixo Horizontal Principal, Eixo Vertical Principal ou
Eixo de Profundidade (em um gráfico 3D). Em seguida, clique em Nenhum.
•• Para exibir opções detalhadas de dimensionamento e exibição de eixos, clique em Eixo
•• Horizontal Principal, Eixo Vertical Principal ou Eixo de Profundidade (em um gráfico
3D). Em seguida, clique em Mais Opções de Eixo Horizontal Principal, Mais Opções de
Eixo Vertical Principal ou Mais Opções de Eixo de Profundidade.

Etapa 6: mover ou redimensionar um gráfico


É possível mover um gráfico para qualquer local de uma planilha ou para uma planilha nova ou
existente. Também é possível alterar o tamanho do gráfico para ter um melhor ajuste.

Mover um Gráfico
Para mover um gráfico, arraste-o até o local desejado.

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Redimensionar um Gráfico
Para redimensionar um gráfico, siga um destes procedimentos:
•• Clique no gráfico e arraste as alças de dimensionamento até o tamanho desejado.
•• Na guia Formato, no grupo Tamanho, digite o tamanho nas caixas Altura da Forma e
Largura da Forma.

Dica: Para ver mais opções de dimensionamento, na guia Formato, no grupo Tamanho, clique
em para iniciar a caixa de diálogo Formatar Área do Gráfico. Na guia Tamanho, é possível
selecionar opções para dimensionar, girar ou ajustar a escala do gráfico. Na guia Propriedades,
é possível especificar como você deseja mover ou dimensionar esse gráfico com as células na
planilha.

Etapa 7: salvar um gráfico como modelo


Para criar outro gráfico como o recém-criado, salve o gráfico como um modelo que pode ser
usado como base para outros gráfico semelhantes

1. Clique no gráfico que deseja salvar como um modelo.


2. Na guia Design, no grupo Tipo, clique em Salvar como Modelo.

3. Na caixa Nome do arquivo, digite um nome para o modelo.


Dica A menos que uma pasta diferente seja especificada, o arquivo modelo (. crtx) será salvo na
pasta Gráficos e o modelo ficará disponível em Modelos na caixa de diálogo Inserir Gráfico (na
guia Inserir, grupo Gráficos, Iniciador de Caixa de Diálogo ) e na caixa de diálogo Alterar
Tipo de Gráfico (guia Design, grupo Tipo, Alterar Tipo de Gráfico).

Observação: Um modelo de gráfico contém a formatação do gráfico e armazena as


cores que estão em uso quando o gráfico é salvo como modelo. Quando você usa
um modelo para criar um gráfico em outra pasta de trabalho, o gráfico novo usa as
cores do modelo — não as cores do tema de documento atualmente aplicadas à pasta
de trabalho. Para usar as cores do tema de documento em vez das cores do modelo
de gráfico, clique com o botão direito na área do gráfico e, em seguida, clique em
Redefinir para Coincidir Estilo.

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Classificar Dados
A classificação de dados é uma parte importante da análise de dados. Talvez você queira
colocar uma lista de nomes em ordem alfabética, compilar uma lista de níveis de inventário de
produtos do mais alto para o mais baixo ou organizar linhas por cores ou ícones. A classificação
de dados ajuda a visualizar e a compreender os dados de modo mais rápido e melhor, organizar
e localizar dados desejados e por fim tomar decisões mais efetivas.

Classificar Texto
1. Selecione uma coluna de dados alfanuméricos em um intervalo de células ou certifique-se
de que a célula ativa está em uma coluna da tabela que contenha dados alfanuméricos

2. Na guia Início, no grupo Edição e, em seguida, clique em


Classificar e Filtrar.

3. Siga um destes procedimentos:


•• Para classificar em ordem alfanumérica crescente, clique em Classificar de A a Z.
•• Para classificar em ordem alfanumérica decrescente, clique em Classificar de Z a A.
4. Como opção, você pode fazer uma classificação que diferencie letras maiúsculas de
minúsculas.

Classificar Números
1. Selecione uma coluna de dados numéricos em um intervalo de células ou certifique-se de
que a célula ativa está em uma coluna da tabela que contenha dados numéricos.

2. Na guia Início, no grupo Edição, clique em Classificar e Filtrar e, em seguida, siga um destes
procedimentos:
•• Para classificar de números baixos para números altos, clique em Classificar do Menor
para o Maior.
•• Para classificar de números altos para números baixos, clique em Classificar do Maior
para o Menor.

Classificar Datas ou Horas


1. Selecione uma coluna de data ou hora em um intervalo de células ou certifique-se de que a
célula ativa está em uma coluna da tabela que contenha data ou hora.
2. Selecione uma coluna de datas ou horas em um intervalo de células ou tabelas.
3. Na guia Início, no grupo Edição, clique em Classificar e Filtrar e, em seguida, siga um destes
procedimentos:
•• Para classificar de uma data e hora anterior para uma data ou hora mais recente, clique
em Classificar da Mais Antiga para a Mais Nova.
•• Para classificar de uma data e hora recente para uma data ou hora mais antiga, clique
em Classificar da Mais Nova para a Mais Antiga.

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Classificar uma Coluna em um Intervalo de Células Sem Afetar Outro

Aviso: Cuidado ao usar esse recurso. A classificação por uma coluna em um intervalo pode
gerar resultados indesejados, como movimentação de células naquela coluna para fora de
outras células na mesma linha.

1. Selecione uma coluna em um intervalo de células contendo duas ou mais colunas.


2. Para selecionar a coluna que deseja classificar, clique no título da coluna.
3. Na guia Início, no grupo Edição, clique em Classificar e Filtrar e siga um destes
procedimentos:
3.1. A caixa de diálogo Aviso de Classificação é exibida.
3.2. Selecione Continuar com a seleção atual.
3.3. Clique em Classificar.
3.4. Selecione outras opções de classificação desejadas na caixa de diálogo Classificar e,
em seguida, clique em OK.

Ordens de Classificação Padrão


Em uma classificação crescente, o Microsoft Office Excel usa a ordem a seguir. Em uma
classificação decrescente, essa ordem é invertida.

Valor Comentário
Números Os números são classificados do menor número negativo ao maior número positivo.
Datas As datas são classificadas da mais antiga para a mais recente.
Texto O texto alfanumérico é classificado da esquerda para a direita, caractere por caractere.
Por exemplo, se uma célula contiver o texto "A100", o Excel a colocará depois de uma
célula que contenha a entrada "A1" e antes de uma célula que contenha a entrada
"A11".
Os textos e os textos que incluem números, classificados como texto, são classificados
na seguinte ordem:
•• 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 (espaço) ! " # $ % & ( ) * , . / : ; ? @ [ \ ] ^ _ ` { | } ~ + < = >
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
•• Apóstrofos (') e hífens (-) são ignorados, com uma exceção: se duas
sequências de caracteres de texto forem iguais exceto pelo hífen, o texto
com hífen será classificado por último.
Observação: Se você alterou a ordem de classificação padrão para que ela fizesse
distinção entre letras maiúscula e minúsculas na caixa de diálogo Opções de
Classificação, a ordem para os caracteres alfanuméricos é a seguinte: a A b B c C d D e
EfFgGhHiIjJkKlLmMnNoOpPqQrRsStTuUvVwWxXyYzZ
Lógica Em valores lógicos, FALSO é colocado antes de VERDADEIRO.
Erro Todos os valores de erro, como #NUM! e #REF!, são iguais.
Células em Na classificação crescente ou decrescente, as células em branco são sempre exibidas
branco por último.
Observação: Uma célula em branco é uma célula vazia e é diferente de uma célula
com um ou mais caracteres de espaço.

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Classificação Personalizada
Você pode usar uma lista personalizada para classificar em uma ordem definida pelo usuário.

1. Selecione uma coluna de dados em um intervalo de células ou certifique-se de que a célula


ativa esteja em uma coluna da tabela.
2. Na guia Início, no grupo Edição, clique em Classificar e Filtrar e, em seguida, clique em
Personalizar Classificação.
A caixa de diálogo Classificar é exibida.
3. Em coluna, na caixa Classificar por ou Em seguida por, selecione a coluna que deseja
classificar, se for necessário adicione mais níveis.

4. Em Ordenar, selecione o método desejado.


5. Clique em OK.

Configurar Página

Área de Impressão
Se você imprime frequentemente uma seleção específica da planilha, defina uma área de
impressão que inclua apenas essa seleção. Uma área de impressão corresponde a um ou mais
intervalos de células que você seleciona para imprimir quando não deseja imprimir a planilha
inteira. Quando a planilha for impressa após a definição de uma área de impressão, somente
essa área será impressa. Você pode adicionar células para expandir a área de impressão quando
necessário e limpar a área de impressão para imprimir toda a planilha.
Uma planilha pode ter várias áreas de impressão. Cada área de impressão será impressa como
uma página separada.

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Definir uma ou Mais Áreas de Impressão

1. Na planilha, selecione as células que você deseja definir como área de impressão. É possível
criar várias áreas de impressão mantendo a tecla CTRL pressionada e clicando nas áreas
que você deseja imprimir.

2. Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique em Área de Impressão e, em


seguida, clique em Definir Área de Impressão.

Adicionar Células a uma Área de Impressão Existente

1. Na planilha, selecione as células que deseja adicionar à área de impressão existente.

Observação: Se as células que você deseja adicionar não forem adjacentes à área
de impressão existente, uma área de impressão adicional será criada. Cada área de
impressão em uma planilha é impressa como uma página separada. Somente as
células adjacentes podem ser adicionadas a uma área de impressão existente.

2. Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique em Área de Impressão e, em


seguida, clique em Adicionar à Área de Impressão.

Limpar uma Área de Impressão

Observação: Se a sua planilha contiver várias áreas de impressão, limpar uma área de
impressão removerá todas as áreas de impressão na planilha.

1. Clique em qualquer lugar da planilha na qual você deseja limpar a área de impressão.

2. Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique em Limpar Área de Impressão.

Quebras de Página
Quebras de página são divisores que separam uma planilha (planilha é o principal documento
usado no Excel para armazenar e trabalhar com dados, também chamado planilha eletrônica.
Uma planilha consiste em células organizadas em colunas e linhas; ela é sempre armazenada
em uma pasta de trabalho.) em páginas separadas para impressão. O Microsoft Excel insere
quebras de página automáticas com base no tamanho do papel, nas configurações de margem,
nas opções de escala e nas posições de qualquer quebra de página manual inserida por você.
Para imprimir uma planilha com o número exato de páginas desejado, ajuste as quebras de
página na planilha antes de imprimi-la.

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Embora você possa trabalhar com quebras de página no modo de exibição Normal, é
recomendável usar o modo de exibição Visualizar Quebra de Página para ajustá-las de forma
que você possa ver como outras alterações feitas por você (como alterações na orientação
de página e na formatação) afetam as quebras de página automáticas. Por exemplo, você
pode ver como uma alteração feita por você na altura da linha e na largura da coluna afeta o
posicionamento das quebras de página automáticas.
Para substituir as quebras de página automáticas que o Excel insere, é possível inserir suas
próprias quebras de página manuais, mover as quebras de página manuais existentes ou
excluir quaisquer quebras de página inseridas manualmente. Também é possível removê-las de
maneira rápida. Depois de concluir o trabalho com as quebras de página, você pode retornar ao
modo de exibição Normal.

Para Inserir uma Quebra de Página

1. Selecione a planilha que você deseja modificar.


2. Na guia Exibir, no grupo Modos de Exibição da Planilha, clique em Visualização da Quebra
de Página.

DICA Também é possível clicar em Visualizar Quebra de Página na barra de status.

Observação: Se você obtiver a caixa de diálogo Bem-vindo à Visualização de Quebra


de Página, clique em OK. Para não ver essa caixa de diálogo sempre que você for para
o modo de exibição Visualização de Quebra de Página, marque a caixa de seleção Não
mostrar esta caixa de diálogo novamente antes de clicar em OK.

3. Siga um destes procedimentos:


•• Para inserir uma quebra de página horizontal, selecione a linha abaixo da qual você
deseja inseri-la.
•• Para inserir uma quebra de página vertical, selecione a coluna à direita da qual você
deseja inseri-la.
4. Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique em Quebras.

5. Clique em Inserir Quebra de Página.


Dica Também é possível clicar com o botão direito do mouse na linha abaixo da qual ou na
coluna à direita da qual você deseja inserir uma quebra de linha e clicar em Inserir Quebra de
Página.

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Imprimir Títulos
Se uma planilha ocupar mais de uma página, você poderá imprimir títulos ou rótulos de linha e
coluna (também denominados títulos de impressão) em cada página para ajudar a garantir que
os dados serão rotulados corretamente.

1. Selecione a planilha que deseja imprimir.

2. Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique em Imprimir Títulos.

Observação: O comando Imprimir Títulos aparecerá esmaecido se você estiver em


modo de edição de célula, se um gráfico estiver selecionado na mesma planilha ou se
você não tiver uma impressora instalada.

3. Na guia Planilha, em Imprimir títulos, siga um destes procedimentos ou ambos:


•• Na caixa Linhas a repetir na parte superior, digite a referência das linhas que contêm
os rótulos da coluna.
•• Na caixa Colunas a repetir à esquerda, digite a referência das colunas que contêm os
rótulos da linha.
Por exemplo, se quiser imprimir rótulos de colunas no topo de cada página impressa, digite
$1:$1 na caixa Linhas a repetir na parte superior.

Dica: Também é possível clicar no botão Recolher Caixa de Diálogo na extremidade direita
das caixas Linhas a repetir na parte superior e Colunas a repetir à esquerda e selecionar as
linhas ou colunas de título que deseja repetir na planilha. Depois de concluir a seleção das
linhas ou colunas de título, clique no botão Recolher Caixa de Diálogo novamente para
voltar à caixa de diálogo.

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Observação: Se você tiver mais de uma planilha selecionada, as caixas Linhas a repetir
na parte superior e Colunas a repetir à esquerda não estarão disponíveis na caixa
de diálogo Configurar Página. Para cancelar uma seleção de várias planilhas, clique
em qualquer planilha não selecionada. Se nenhuma planilha não selecionada estiver
visível, clique com o botão direito do mouse na guia da planilha selecionada e clique
em Desagrupar Planilhas no menu de atalho.

Impressão

É possível imprimir planilhas e pastas de trabalho inteiras ou parciais, uma ou várias por vez. Se
os dados que você deseja imprimir estiverem em uma tabela do Microsoft Excel, você poderá
imprimir apenas a tabela do Excel.
Imprimir uma planilha ou pasta de trabalho inteira ou parcial

1. Siga um destes procedimentos:


•• Para imprimir uma planilha parcial, clique na planilha e selecione o intervalo de dados
que você deseja imprimir.
•• Para imprimir a planilha inteira, clique na planilha para ativá-la.
•• Para imprimir uma pasta de trabalho, clique em qualquer uma de suas planilhas.
2. Clique em Arquivo e depois clique em Imprimir.
Atalho do teclado Você também pode pressionar CTRL+P.

3. Em Configurações, selecione uma opção para imprimir a seleção, a(s) planilha(s) ativa(s) ou
a pasta de trabalho inteira.

Observação: Se uma planilha tiver áreas de impressão definidas, o Excel imprimirá


apenas essas áreas. Se você não quiser imprimir apenas uma área de impressão
definida, marque a caixa de seleção Ignorar área de impressão.

Imprimir Várias Planilhas de uma Vez


1. Selecione as planilhas que você deseja imprimir.

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Para selecionar Faça o seguinte


Clique na guia da planilha.

Uma única planilha Caso a guia desejada não esteja exibida, clique nos botões de rolagem de
guias para exibi-la e clique na guia.

Clique na guia da primeira planilha. Em seguida, mantenha pressionada


Duas ou mais planilhas
a tecla SHIFT enquanto clica na guia da última planilha que deseja
adjacentes
selecionar.
Clique na guia da primeira planilha. Em seguida, mantenha pressionada
Duas ou mais planilhas
a tecla CTRL enquanto clica nas guias das outras planilhas que deseja
não adjacentes
selecionar.
Todas as planilhas de uma Clique com o botão direito do mouse em uma guia de planilha e clique
pasta de trabalho em Selecionar Todas as Planilhas.

2. Clique em Arquivo e depois clique em Imprimir.


Atalho do teclado Você também pode pressionar CTRL+P.

Imprimir Várias Pastas de Trabalho de uma Vez


Todos os arquivos da pasta de trabalho que você deseja imprimir devem estar na mesma pasta.

1. Clique no Arquivo e clique em Abrir.


Atalho do teclado Você também pode pressionar CTRL+A.

2. Mantenha a tecla CTRL pressionada e clique no nome de cada pasta de trabalho que você
deseja imprimir.

3. Clique com o botão direito do mouse na seleção e, em seguida, clique em Imprimir.

www.acasadoconcurseiro.com.br 701
BROFFICE CALC 3.1

O BrOffice.Org Calc é a Planilha Eletrônica do BrOffice.Org similar ao Microsoft Excel.


Extensão padrão para arquivos gerados pelo Calc: ODS

JANELA PRINCIPAL DO CALC

A tela principal do aplicativo contem algumas áreas importantes, conforme descrito abaixo:

● Barra de Títulos: contem o nome do arquivo que está sendo editado, o nome do aplicativo
e sua versão, e os botões para minimizar, maximizar/restaurar e encerrar o aplicativo;
● Barra de Menus: contem os nomes dos menus para acesso às listas de comandos e
funções do BrOffice.Org
● Barra de Ferramentas: Apresenta os botões para acessar os comandos básicos do
BrOffice.Org, tais como: abrir, salvar, cortar, copiar, colar, etc;
● Barra de Fórmulas: Permite acesso ao conteúdo de uma determinada célula da Planilha
tais como valores ou fórmulas;
● Barra de Status: Apresenta informações para orientação do usuário tais como o número
da página, zoom, tipo de texto etc;
● Barras de Rolagem: utilizadas para mover e visualizar trechos do seu texto.

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Planilhas e Células
Ao iniciarmos o Calc ele já vem com 3 Planilhas com os respectivos nomes, Planilha1,
Planilha2 e Planilha3.
Cada Planilha é composta por colunas representadas por letras (de A a AMJ), são 1024
colunas e linhas representadas por números (de 1 a 65536).
Cada célula é representada pela combinação coluna linha que ela intersecciona.
Por exemplo a célula A1 é a identificação da primeira célula da coluna A e primeira célula
da linha 1.
Outro exemplo: a célula C10 é a identificação da décima célula da coluna C e terceira células
da linha 10, ou seja, a intersecção da coluna C com a linha 10.

A BARRA DE MENUS

A forma escolhida para demonstrar toda a potencialidade dessa aplicação e para


desenvolvimento deste Manual é mostrar cada um de seus Menus e detalhar as funções aí
embutidas. Assim passamos em seguida a descrever cada um dos Menus encontrados na
Barra de Menus, na exata seqüência em que são encontrados.
A partir deste ponto passaremos a descrever os principais comandos e funções desta
aplicação de forma a permitir que qualquer usuário, seja ele iniciante ou experiente, seja
capaz de criar e editar uma Planilha contendo formatações e variadas fórmulas para cálculo
de valores.

O Menu Arquivo
Como Menu inicial da Barra de Menus, aqui foram reunidas
todas as opções relacionadas à manipulação de arquivos mo
BrOffice.Org. Ao clicar o Menu ARQUIVO aparecerão todos os
sub-menus a ele relacionados, conforme a figura abaixo:

www.acasadoconcurseiro.com.br 703
Criando uma nova Planilha

Opção permite a criação de um novo documento, cujo tipo (texto, planilha, apresentação,
desenho, base de dados) deverá ser selecionado a partir de um sub-menu. Ao ser selecionada
esta opção será apresentada então a tela a seguir:

Abrindo um documento
Esta opção que permite que sejam abertos, para edição, documentos criados anteriormente.
Ao ser selecionada esta opção será apresentada em seguida uma Caixa de Diálogo para seleção
do arquivo a ser aberto.

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Uma outra forma de abrir um documento é utilizando o ícone   posicionado na Barra de

Ferramentas.

Fechando um documento
Esta opção possibilita o fechamento do arquivo que está sendo editado no momento sem que
se torne necessário o encerramento do BrOffice.Org. Caso o arquivo contenha alterações que
ainda não foram salvas, ele emitirá uma mensagem de alerta que permitirá que o usuário salve
as alterações (ou descarte) antes do fechamento do arquivo.

Salvando um documento (CTRL+S)


Este item permite que sejam salvas as alterações efetuadas no documento que está sendo
editado momento.

Planilha e Modelo de Planilha do OpenDocument *.ods e *.ots


Uma outra forma, mais rápida, de salvar alterações é utilizando o ícone posicionado na
Barra de Ferramentas. Esse ícone estará visível quando houver alterações que ainda não foram
salvas e ficará invisível quando todas as alterações efetuadas já estiverem salvas.
Esta opção permite que o usuário salve pela primeira vez um documento novo que está sendo
editado. Também pode ser utilizado para salvar documentos com outros nomes (cópias).
Ao ser selecionada esta opção será apresentado uma Caixa de Diálogo, semelhante ao que foi
apresentado por ocasião do sub-menu Abrir onde o usuário deverá selecionar o NOME DO
ARQUIVO, o TIPO DO ARQUIVO e o DIRETÓRIO onde o arquivo deverá ser salvo.
O BrOffice.Org permite ainda que o arquivo possa ser salvo com uma senha que o protegerá
contra acesso indevido de outros usuários. Somente aqueles que souberem a senha poderão
abrir e editar o arquivo. Neste caso basta digitar a senha no campo próprio e repetir a mesma
senha no campo Confirmar. É importante relembrar que o documento deverá ser salvo com o
TIPO DE ARQUIVO compatível que permite que seja aberto em outro micro que não dispuser
do BrOffice.Org.

www.acasadoconcurseiro.com.br 705
Salvando todo seu trabalho
Esta opção permite que todos os arquivos que estiverem sendo editados possam ser salvos de
uma só vez evitando que o usuário tenha de salvar um a um.

EXPORTANDO COMO PDF

Esta opção permite que o arquivo em edição seja salvo no formato PDF, padronizado pela ADOBE
e largamente utilizado por Organizações, Empresas, Universidades e profissionais de uma
maneira em geral para distribuição de cartas, memorandos, documentos internos, relatórios
e outros tipos de documento já que ele possui uma melhor segurança contra alteração do que
aquela apresentada por outros Editores de Texto comercialmente disponíveis. Os arquivos
no formato PDF podem ser visualizados com a utilização do ®Adobe Acrobat Reader que é
distribuído gratuitamente pela empresa Adobe Systems Incorporated.
Ao ser selecionada esta opção será apresentada a mesma Caixa de Diálogo apresentada na
opção anterior já com a opção PDF selecionada para o Formato de Arquivo.
Ao pressionar a tecla Salvar, será apresentada uma janela com as opções para salvamento do
arquivo no formato PDF.

Para finalizar, pressione o botão Exportar.


Uma forma mais rápida de exportar documentos no formato PDF é utilizando o ícone
posicionado na Barra de Ferramentas.

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Imprimindo documentos (CTRL+P)


Esta opção permite a impressão do documento que está sendo editado, em qualquer impressora
associada ao micro. Como na maioria dos Editores de Texto, pode-se selecionar a quantidade
de páginas que será impressa na impressora onde será feita a impressão, a quantidade de
cópias, etc.

 
Uma outra forma de imprimir documentos é utilizando o ícone posicionado na Barra de
Ferramentas.

LISTAS NO CALC

O Calc possui internamente listas de dias da semana, meses do ano e permite serem criadas
novas listas.
Quando se insere em uma célula um conteúdo pertencente a uma lista ou se inseri uma
data ou número e arrastar a alça de preenchimento desta mesma célula, o Calc preencherá
automaticamente as demais células por onde o arrasto passar, com os dados sequencias a
partir da célula de origem.
Por exemplo, se inserir na célula E5 o valor 10 e arrastar a sua alça de preenchimento para cima
ou para a esquerda, será criada uma sequência decrescente, ou seja, a célula E4 ficará com o
valor 9, a célula E3 com 8 e assim sucessivamente. Se arrastar a alça para a esquerda, a célula
D4 ficará com o valor 9, a célula C4 com 8, a célula B4 com 7 e a célula A4 com 6.
Porém se arrasto a partir da alça de preenchimento da célula E5 for para direita ou para baixo
será criada uma sequência crescente, ou seja, a célula F5 ficará com o valor 11, a célula G5 com
12 e assim sucessivamente. Se arrastar para baixo a célula E6 ficará com 11, a célula E7 com 12
e assim sucessivamente.

www.acasadoconcurseiro.com.br 707
O mesmo efeito ocorrerá se o conteúdo da célula de origem for um dia da semana ou mês do
ano.

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Excluindo o conteúdo de células....


Esta opção permite que o usuário estabeleça o tipo de conteúdo que será excluído em uma
célula ou em um intervalo de células selecionado. Ao ser selecionada esta opção será
apresentada uma Caixa de Diálogo para seleção das opções do usuário:

Excluindo células
Esta opção permite que o usuário exclua células de sua planilha e ainda selecione a ação a ser
tomada pelo BrOffice.Org Calc para preenchimento do vazio deixado pela exclusão.

O Menu Inserir
Neste Menu foram reunidas todas as opções que permitirão ao usuário incluir no texto diversos
tipos de objetos que irão melhorar o seu conteúdo e sua forma de apresentação.

Inserindo células
Esta opção permite que o usuário inclua novas células em sua planilha. Ao ser selecionada
esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogo para que os usuário selecione as opções
desejadas.

www.acasadoconcurseiro.com.br 709
Inserindo linhas
Esta opção permite que o usuário inclua novas linhas em sua planilha, acima da área
selecionada. A quantidade de linhas inseridas será igual á quantidade de linhas selecionadas e
as linhas existentes serão movimentadas para baixo.
Uma outra forma, mais rápida, de incluir linhas é utilizando o ícone posicionado na Barra
de Ferramentas.

Inserindo colunas
Esta opção permite que o usuário inclua novas colunas em sua planilha à esquerda da área
selecionada.. A quantidade de colunas inseridas será igual á quantidade de colunas selecionadas
e as colunas existentes serão movimentadas para a esquerda.
Uma outra forma, mais rápida, de incluir colunas é utilizando o ícone posicionado na
Barra de Ferramentas.

Inserindo planilhas
Esta opção permite que o usuário inclua uma nova planilha no conjunto de planilhas que está
sendo editado. Ao ser selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogo com as
opções disponíveis:

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INSERINDO NOMES

Esta opção permite que o usuário inclua e nomeie diferentes seções de uma planilha de forma
a navegar mais facilmente pelo documento e localizar informações específicas.
a) Definir ....
Ao ser selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogo para nomear uma
área previamente selecionada;
b) Inserir ....
Ao ser selecionada esta opção permite que seja inserido um determinado intervalo de
células com nome na posição atual do cursor;
c) Criar ....
Ao ser selecionada esta opção permite que nomeados, de forma automática, diversos
intervalos de células;
d) Rótulos ....
Ao ser selecionada esta opção permite que seja definido um intervalo de rótulos (etiquetas

Inserindo Notas
Uma Nota é uma facilidade do BrOffice.Org que permite que sejam incluídos textos
explicativos (comentários, lembretes, etc) no documento que está sendo editado, normalmente
referentes ao conteúdo de uma determinada célula ou região da planilha.

Inserindo Gráficos
Esta opção permite a inclusão de gráficos gerados com o auxílio do BrOffice.Org Calc como no
exemplo abaixo:);

www.acasadoconcurseiro.com.br 711
Gráfico em uma planilha do Calc

1. Clique no interior do intervalo de células que você deseja apresentar no seu gráfico.

2. Clique no ícone Inserir gráfico na barra de ferramentas Padrão.


Você verá uma visualização do gráfico e o Assistente de gráfico.

3. Siga as instruções no Assistente de gráfico para criar um gráfico.

O MENU FORMATAR

Neste Menu foram reunidas todas as opções que permitirão ao usuário trabalhar a
apresentação do texto (formatação) de forma a tornar esse texto mais atrativo e de fácil leitura,
com diferentes estilos de parágrafos, diferentes fontes e formatos de caracteres, etc.

Formatando Células ...


Esta opção permite que o usuário especifique diversas opções de formatação para aplicação às
diferentes células da planilha. Ao ser selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de
Diálogo com as opções de formatação.

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Proteção da Célula
Permite que o usuário defina as opções para proteção contra a alteração e acesso ao conteúdo
de célula(s) selecionada(s);
Números
Permite que o usuário selecione o formato do conteúdo numérico da célula selecionada tais
como o número de casas decimais, zeros a esquerda, separador de milhar, formato monetário
(R$), etc.
Fonte
Permite que o usuário selecione o formato do conteúdo texto da célula selecionada tais como o
tipo e o tamanho do caractere a ser utilizado, efeitos (negrito, itálico, sublinhado), cor e língua
do texto;
Efeitos do Fonte
Permite que o usuário aplique sublinhados especiais, relevos, contornos e sombras no conteúdo
de uma célula;
Alinhamento
Permite que o usuário altere o alinhamento horizontal e vertical e mude a orientação do texto;
Bordas
Permite que o usuário escolha e aplique contornos (bordas) à célula selecionada ou a um grupo
de células;

www.acasadoconcurseiro.com.br 713
Plano de fundo
Permite que o usuário selecione e aplique um plano de fundo (cor ou imagem) a uma célula
selecionada ou a um grupo de células.

Definindo Intervalos de impressão


Esta opção permite que o usuário defina, remova, altere ou inclua um intervalo de seu
documento, contendo uma ou mais células previamente selecionadas, que serão mostradas por
ocasião da impressão. Se o usuário não definir nenhum intervalo de impressão manualmente,
o Calc atribuirá um intervalo de impressão automático incluindo todas as células que não
estiverem vazias.

UTILIZANDO A FORMATAÇÃO CONDICIONAL

Esta opção permite que o usuário defina estilos de formato a serem aplicados a uma célula ou
conjunto de células, dependendo de certas condições. O estilo selecionado será então avaliado
e você poderá inserir três condições que consultam o conteúdo dos valores das células ou
fórmulas, avaliadas de 1 a 3. Se a condição 1 corresponder à condição, o estilo definido será
usado. Caso contrário, a condição 2 será avaliada e o seu estilo definido será usado. Se esse
estilo não corresponder, a condição 3 será avaliada. Se um estilo já tiver sido atribuído a uma
célula, ele permanecerá inalterado.
Ao ser selecionada esta opção será apresentada uma Caixa de Diálogo para seleção do usuário:

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Apresentações PowerPoint 2010

O espaço de trabalho, ou modo de exibição Normal, foi desenvolvido para ajudá-lo a encontrar
e usar facilmente os recursos do Microsoft PowerPoint 2010. Quando você inicia o PowerPoint,
ele é aberto no modo de exibição chamado Normal, onde você cria e trabalha em slides.

Uma imagem do PowerPoint 2010 no modo Normal que possui vários elementos rotulados.

1. No painel Slide, você pode trabalhar em slides individuais.


2. As bordas pontilhadas identificam os espaços reservados, onde você pode digitar texto ou
inserir imagens, gráficos e outros objetos.
3. A guia Slides mostra uma versão em miniatura de cada slide inteiro mostrado no painel
Slide. Depois de adicionar outros slides, você poderá clicar em uma miniatura na guia Slides
para fazer com que o slide apareça no painel Slide ou poderá arrastar miniaturas para
reorganizar os slides na apresentação. Também é possível adicionar ou excluir slides na
guia Slides.
4. No painel Anotações, você pode digitar observações sobre o slide atual. Também pode
distribuir suas anotações para a audiência ou consultá-las no Modo de Exibição do
Apresentador durante a apresentação

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Guias do PowerPoint 2010

Visão Geral dos Modos de Exibição do PowerPoint 2010


Estes são os modos de exibição do Microsoft PowerPoint 2010 que você pode usar para editar,
imprimir e fornecer apresentações:
•• Modo de exibição Normal;
•• Modo de exibição de Classificação de Slides;
•• Modo de exibição de Anotações;
•• Modo de exibição Apresentação de Slides (inclui o modo de exibição Apresentador);
•• Modo de exibição Leitura;
•• Modos de exibição mestres: Slide, Folheto e Anotações.
Como mostra a captura de tela abaixo, você pode encontrar os modos de exibição do PowerPoint
em dois lugares:
•• Na guia Modo de Exibição e nos grupos Modos de Exibição de Apresentação e Modos
de Exibição Mestres.
•• Em uma barra de fácil utilização, localizada na parte inferior da janela do PowerPoint,
onde estão disponíveis os principais modos de exibição (Normal, Classificação de
Slides, Leitura e Apresentação de Slides).

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Modos de Exibição para Editar a Apresentação


Há vários modos de exibição no PowerPoint que podem ajudá-lo a criar uma apresentação
profissional.

Modo de exibição Normal


O modo de exibição Normal é o principal modo de exibição de edição, no qual você pode
escrever e criar sua apresentação. O modo de exibição Normal tem quatro áreas de trabalho:

Guia Estrutura de Tópicos: Este é um ótimo local para começar a


redigir o conteúdo ‒ capturar ideias, planejar o modo como você deseja
apresentá-las e mover slides e texto. A guia Estrutura de Tópicos mostra
o texto do slide na forma de uma estrutura de tópicos.
Guia Slides: Exiba os slides da sua apresentação na forma de imagens
em miniatura enquanto realiza a edição. As miniaturas facilitam a
navegação pela apresentação e permitem que você veja os efeitos de
qualquer alteração no design. Aqui também é possível reorganizar,
adicionar ou excluir slides com facilidade.
Painel de Slides: Na seção superior direita da janela do PowerPoint, o
Painel de Slide exibe uma imagem ampla do slide atual. Com o slide
nesse modo de exibição, é possível adicionar texto e inserir imagens, tabelas, elementos gráficos
SmartArt, gráficos, objetos de desenho, caixas de texto, filmes, sons, hiperlinks e animações.
Painel de Anotações: No painel Anotações, abaixo do painel Slide, é possível digitar anotações
que se apliquem ao slide atual. Mais tarde, você poderá imprimir suas anotações e consultá-las
ao fornecer a apresentação. Você também poderá imprimir as anotações para distribuí-las ao
público ou incluir as anotações em uma apresentação que enviar para o público ou publicar em
uma página da Web.
Você pode alternar entre as guias Slides e Estrutura de Tópicos. Para ampliar ou ocultar o painel
que contém as guias Estrutura de Tópicos e Slides, consulte o documento que explica como se
familiarizar com o espaço de trabalho do PowerPoint.

www.acasadoconcurseiro.com.br 717
Modo de Exibição de Classificação de Slides

O modo de exibição Classificação de Slides mostra os slides em


forma de miniaturas. Esse modo de exibição facilita a classificação
e a organização da sequência de slides à medida que você cria a
apresentação e também quando você prepara a apresentação para
impressão.
Nesse modo, também é possível adicionar seções e classificar os
slides em diferentes categorias ou seções.

Modo de Exibição Anotações


No painel Anotações, que está localizado abaixo do painel Slide, é possível digitar anotações
que se apliquem ao slide atual. Mais tarde, você poderá imprimir suas anotações e consultá-las
ao fornecer a apresentação. Você também poderá imprimir as anotações para distribuí-las ao
público ou incluir as anotações em uma apresentação que enviar para o público ou publicar em
uma página da Web.
Se quiser exibir e trabalhar com as anotações em um formato de página inteira, na guia Modo
de Exibição, no grupo Modos de Exibição de Apresentação, clique em Anotações.

Modos de Exibição Mestres


Os modos de exibição mestres incluem Slide, Folheto e Anotações. Esses modos de exibição
representam os principais slides com informações sobre a apresentação, incluindo plano de
fundo, cor, fontes, efeitos, tamanhos e posições de espaços reservados. A principal vantagem
de trabalhar em um modo de exibição mestre é que, no slide mestre, nas anotações mestras ou
no folheto mestre, você pode fazer alterações universais de estilo para cada slide, anotação ou
folheto associado à apresentação.

Modos de Exibição para Fornecer a Apresentação

Modo de Exibição de Apresentação de Slides


Use o modo de exibição de Apresentação de Slides para mostrar sua apresentação à audiência.
Esse modo ocupa toda a tela do computador, exatamente como a sua apresentação será vista
pela audiência em uma tela grande. É possível ver a aparência que gráficos, intervalos, filmes,
efeitos animados e efeitos de transição terão durante a apresentação real.

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Modo de Exibição do Apresentador


Este é um importante modo de exibição baseado em apresentação de slides que você pode
utilizar para mostrar sua apresentação. Usando dois monitores, você pode executar outros
programas e exibir as anotações do orador que não podem ser vistas pela audiência.
Para usar o Modo de Exibição do Apresentador, verifique se o seu computador tem recursos
para vários monitores, ative o suporte para vários monitores e ative o Modo de Exibição do
Apresentador.

Modo de Exibição Leitura


Use o modo de exibição de leitura para fornecer sua apresentação não para um público (por
exemplo, em uma tela grande), mas, em vez disso, para uma pessoa que a visualizará no
próprio computador. Ou use o modo de exibição de leitura no seu computador quando quiser
exibir uma apresentação sem a utilização do modo de exibição Apresentação de Slides em tela
inteira, e sim em uma janela com controles simples que facilitem a revisão da apresentação.
Você sempre poderá alternar do modo de exibição Leitura para outro modo de exibição, se
quiser alterar a apresentação.

Começar com uma Apresentação em Branco

Por padrão, o PowerPoint 2010 aplica o modelo Apresentação em Branco, mostrado na


ilustração anterior, às novas apresentações. Apresentação em Branco é o mais simples e o mais
genérico dos modelos no PowerPoint 2010 e será um bom modelo a ser usado quando você
começar a trabalhar com o PowerPoint. Para criar uma nova apresentação baseada no modelo
Apresentação em Branco, faça o seguinte:

1. Clique na guia Arquivo.


2. Aponte para Novo e, em Modelos e Temas Disponíveis, selecione Apresentação em Branco.
3. Clique em Criar.

Adicionar, Reorganizar e Excluir Slides


O único slide que é exibido automaticamente ao abrir o PowerPoint tem dois espaços reservados,
sendo um formatado para um título e o outro formatado para um subtítulo. A organização dos
espaços reservados em um slide é chamada layout. O Microsoft PowerPoint 2010 também
oferece outros tipos de espaços reservados, como aqueles de imagens e elementos gráficos de
SmartArt.
Ao adicionar um slide à sua apresentação, siga este procedimento para escolher um layout para
o novo slide ao mesmo tempo:

www.acasadoconcurseiro.com.br 719
1. No modo de exibição Normal, no painel que contém as guias Tópicos e Slides, clique na guia
Slides e clique abaixo do único slide exibido automaticamente ao abrir o PowerPoint.

2. Na guia Página Inicial, no grupo Slides, clique na seta ao lado de


Novo Slide. Ou então, para que o novo slide tenha o mesmo layout
do slide anterior, basta clicar em Novo Slide em vez de clicar na seta
ao lado dele.
3. Clique no layout desejado para o novo slide.

O novo slide agora aparece na guia Slides, onde está realçado como o slide atual, e também
como o grande slide à direita no painel Slide. Repita esse procedimento para cada novo slide
que você deseja adicionar.

Visão Geral sobre um Modelo do PowerPoint


Um modelo do PowerPoint é um padrão ou um plano gráfico de um slide ou um grupo de slides
que você salva como um arquivo .potx. Os modelos podem conter layouts, cores de temas,
fontes de temas, efeitos de temas, estilos de plano de fundo e, até mesmo, conteúdo.
Você pode criar seus próprios modelos personalizados e armazená-los, reutilizá-los e
compartilhá-los com outras pessoas. Além disso, pode localizar muitos tipos diferentes de
modelos gratuitos internos no PowerPoint e centenas em Office.com e em outros sites de
parceiros, que você poderá aplicar à sua apresentação.

Visão Geral dos Temas do Office

Use temas para simplificar o processo de criação


de apresentações com aparência de designer
profissional. As cores, as fontes e os efeitos dos
temas não funcionam apenas no PowerPoint,
mas estão disponíveis também em Excel, Word
e Outlook, de forma que as apresentações, os
documentos, as planilhas e os e-mails possam ter
uma aparência coesiva.
O mesmo tema usado em PowerPoint, Excel e
Word.
Para experimentar temas diferentes, coloque o
cursor do mouse sobre uma miniatura na galeria de Temas e observe como o seu documento
se altera.

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Quatro temas aplicados ao mesmo elemento gráfico SmartArt. Em sentido horário, a partir do
canto superior esquerdo: Metrô, o tema padrão do Office, Ápice e Viagem.
Aplicar um novo tema altera os detalhes principais do seu documento. Os efeitos do WordArt
são aplicados a títulos no PowerPoint. As tabelas, os gráficos, os elementos gráficos SmartArt, as
formas e os outros objetos são atualizados para se complementar. Além disso, no PowerPoint,
até mesmo os layouts e planos de fundo dos slides podem ser alterados radicalmente de um
tema para outro. Se você gostar da aparência de um tema quando aplicá-lo à apresentação,
terá acabado a reformatação com apenas um clique do mouse. Se você quiser personalizar a
apresentação ainda mais, poderá alterar as cores do tema, as fontes do tema ou os efeitos do
tema.

O que posso fazer com cores do tema?


Modificar as cores do tema é a mudança mais radical que você pode fazer na apresentação,
exceto alterar o próprio tema. Com um único clique, você pode alterar o tom casual de uma
apresentação para formal, ou vice-versa, alterando as cores do tema.
As cores do tema têm 12 intervalos de cores. As quatro primeiras cores horizontais são para
texto e planos de fundo. O texto criado com as cores claras será sempre legível sobre as cores
escuras, e o texto criado com as cores escuras será sempre legível sobre as cores claras. As
próximas seis cores são cores de destaque, sempre visíveis sobre as quatro cores potenciais
de plano de fundo. As duas últimas cores, não mostradas na figura abaixo, são reservadas para
hiperlinks e hiperlinks visitados.

www.acasadoconcurseiro.com.br 721
As cores do tema lidam muito bem com planos de fundo iluminados e escuros. Há regras de
visibilidade internas no tema para que você possa alternar as cores a qualquer momento e todo
o seu conteúdo permanecerá legível e ainda parecerá bom.
Quando você clica em Cores no grupo Temas, as cores exibidas ao lado do nome do tema
representam as cores de ênfase e de hiperlink desse tema. Se você alterar qualquer uma dessas
cores para criar seu próprio conjunto de cores do tema, as cores mostradas no botão Cores e ao
lado do nome do Tema serão devidamente atualizados.

O que posso fazer com efeitos do tema?


Os efeitos do tema especificam como os efeitos são aplicados a gráficos, elementos gráficos
SmartArt, formas, imagens, tabelas,WordArt e texto. Usando a galeria de Efeitos do Tema, você
pode substituir diferentes conjuntos de efeitos para alterar rapidamente a aparência desses
objetos. Embora você não possa criar seu próprio conjunto de efeitos do tema, é possível
escolher o efeito que deseja usar em seu próprio tema.
A seguir, é apresentada a matriz de efeitos do tema do Office (o tema padrão).

Cada tema tem uma matriz de efeitos diferente para uma aparência diferente. Por exemplo, um
tema pode ter uma aparência metálica e outro pode parecer vidro pontilhado.

Criar um Elemento Gráfico SmartArt


Um elemento gráfico SmartArt é uma representação visual de suas informações que você pode
criar com rapidez e facilidade, escolhendo entre vários layouts diferentes, para comunicar suas
mensagens ou ideias com eficiência.

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Visão Geral de como Criar um Elemento Gráfico Smartart


A maior parte do conteúdo criado com os programas do Microsoft Office 2010 é textual, embora
o uso de ilustrações possa melhorar a compreensão e a memorização, além de incentivar uma
ação. Criar ilustrações de qualidade profissional pode ser um desafio, especialmente se você
não for um designer profissional ou não tiver condições para contratar um. Usando as versões
do Microsoft Office anteriores ao Office 2007, você poderá demorar para obter formas do
mesmo tamanho e alinhadas corretamente, que deem ao seu texto a aparência adequada,
e para formatar manualmente as formas até adequá-las ao estilo geral do documento. Com
elementos gráficos SmartArt, você pode criar ilustrações de qualidade profissional com apenas
alguns cliques do mouse.
Você pode criar um elemento gráfico SmartArt no Excel, no Outlook, no PowerPoint e no Word.
Embora não possa criar na maioria dos outros programas do Office 2010, você pode copiar e
colar elementos gráficos SmartArt como imagens nesses programas.
Ao criar um elemento gráfico SmartArt, você precisa escolher um tipo, como Processo,
Hierarquia, Ciclo ou Relação. Cada tipo de elemento gráfico SmartArt contém diversos layouts.
Depois de escolher um layout, é fácil alterá-lo ou o tipo de um elemento gráfico SmartAr.
Grande parte do texto e de outro conteúdo, cores, estilos, efeitos e formatação do texto são
transferidos automaticamente para o novo layout.
À medida que você adiciona e edita seu conteúdo no painel Texto, o elemento gráfico SmartArt
é atualizado automaticamente, ou seja, as formas são adicionadas ou removidas como
necessário.
Você também pode adicionar e remover formas no elemento gráfico SmartArt para ajustar a
estrutura do layout. Por exemplo, embora o layout Processo Básico apareça com três formas,
seu processo pode precisar de apenas duas formas ou até cinco. À medida que você adiciona ou
remove formas e edita o texto, a organização das formas e do texto contido nelas é atualizada
automaticamente — mantendo a borda e o design originais do layout do elemento gráfico
SmartArt.

Imprimir Slides ou Folhetos da Apresentação


Embora você também possa usar o Microsoft PowerPoint 2010 para imprimir páginas de
anotações, este artigo descreve como imprimir slides (um por página) e folhetos da apresentação
– com um, dois, três, quatro, seis ou nove slides em uma página – que a audiência pode usar
para acompanhar enquanto você dá sua apresentação ou pode manter para referência futura.

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1. O folheto de três slides por página inclui linhas que a audiência pode usar para fazer
anotações.

Criar Anotações
Use o painel de anotações na exibição Normal para gravar anotações sobre os slides. Para ir
para o modo de exibição Normal, na guia Exibir, no grupo Modos de Exibição de Apresentação,
clique em Normal.

Painel de anotações (circulado em vermelho) no modo de exibição Normal


Você pode digitar e formatar suas anotações enquanto trabalha na exibição Normal, mas para
ver como as anotações serão impressas e o efeito geral da formatação de qualquer texto, como
as cores da fonte, alterne para o modo de exibição Anotações. Também é possível verificar e
alterar os cabeçalhos e rodapés de suas anotações no modo de exibição Anotações.
Cada anotação mostra uma miniatura do slide, juntamente com as anotações que acompanham
esse slide. No modo de exibição Anotações, você pode aprimorar suas anotações com gráficos,
imagens, tabelas ou outras ilustrações.

1. As anotações incluem suas anotações e cada slide da apresentação.


2. Cada slide é impresso em sua própria página.
3. Suas anotações acompanham o slide.
4. Você pode adicionar dados, como gráficos ou imagens, às suas
anotações.
Imagens e outros objetos adicionados no Modo de Anotações são exibidos nas anotações
impressas, mas não na tela no modo de exibição Normal.

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As alterações, adições e exclusões realizadas nas anotações aplicam-se apenas às anotações e


ao texto das mesmas no modo de exibição Normal.
Se desejar aumentar, reposicionar ou formatar a área de imagem do slide ou a área das
anotações, faça suas alterações no modo de exibição Anotações.
Você não pode desenhar ou colocar imagens no painel de anotações no modo de exibição
Normal. Alterne para o modo de exibição Anotações e desenhe ou adicione a imagem.

Visão Geral sobre Slides Mestres

Um slide mestre é o slide principal em uma hierarquia que armazena informações sobre o tema
e os layouts dos slides de uma apresentação, incluindo o plano de fundo, a cor, as fontes, os
efeitos, os tamanhos dos espaços reservados e o posicionamento.
Cada apresentação contém, pelo menos, um slide mestre. O principal benefício de modificar
e usar slides mestres é que você pode fazer alterações de estilo universal em todos os slides
de sua apresentação, inclusive naqueles adicionados posteriormente a ela. Ao usar um slide
mestre, você poupa tempo, pois não precisa digitar as mesmas informações em mais de um
slide. O slide mestre é prático principalmente quando você tem apresentações longas demais
com muitos slides.
Como os slides mestres afetam a aparência de toda a apresentação, ao criar e editar um slide
mestre ou os layouts correspondentes, você trabalha no modo de exibição Slide Mestre.

1. Um slide mestre no modo de exibição Slide Mestre;


2. Layouts de slides associados ao slide mestre acima dele.
Ao modificar um ou mais dos layouts abaixo de um slide mestre, você está modificando
essencialmente o slide mestre. Cada layout de slide é configurado de maneira diferente, mas
todos os layouts associados a um determinado slide mestre contêm o mesmo tema (esquema
de cores, fontes e efeitos).
A imagem a seguir mostra um slide mestre único com o tema Austin aplicado e três layouts
de suporte. Observe como cada um dos layouts de suporte mostrados retrata uma versão
diferente do tema Austin, usando o mesmo esquema de cores, mas em uma disposição de
layout diferente. Além disso, cada layout fornece caixas de texto e notas de rodapé em locais
diferentes do slide e diferentes tamanhos de fonte nas várias caixas de texto.

www.acasadoconcurseiro.com.br 725
Slide mestre com três layouts diferentes

Para que sua apresentação contenha dois ou mais estilos ou temas diferentes (como planos
de fundo, esquemas de cores, fontes e efeitos), você precisa inserir um slide mestre para cada
tema diferente. É bem provável que cada slide mestre tenha um tema diferente aplicado a ele.
Ao acessar o modo de exibição Slide Mestre, você verá que existem vários layouts padrão
associados a qualquer slide mestre específico. Provavelmente, você não usará todos os layouts
fornecidos. Você escolherá entre os layouts disponíveis, aqueles que funcionam melhor para a
exibição de suas informações.
Você pode criar uma apresentação que contenha um ou mais slides mestres e salvá-la como um
arquivo de Modelo do PowerPoint (.potx ou .pot) e usá-la para criar outras apresentações.

Visão Geral sobre Layouts de Slides


Os layouts de slides contêm formatação, posicionamento e espaços reservados para todo o
conteúdo que aparece em um slide. Os espaços reservados são os contêineres em layouts que
retêm esse conteúdo como texto (incluindo texto do corpo, listas com marcadores e títulos),
tabelas, gráficos, gráficos SmartArt, filmes, sons, imagens e clip-art. E um layout também
contém o tema (cores, fontes, efeitos e plano de fundo) de um slide.

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Este diagrama mostra todos os elementos de layout que você pode incluir em um slide do
PowerPoint.
O PowerPoint inclui nove layouts de slide incorporados ou você pode criar layouts personalizados
que atendam suas necessidades específicas, e você pode compartilhá-los com outras pessoas
que criam apresentações usando o PowerPoint. O gráfico a seguir mostra os layouts de slides
que estão incorporados no PowerPoint.

No gráfico acima, cada layout mostra o posicionamento de vários espaços reservados em que
você adicionará texto ou gráficos.

Aplicar um Layout a um Slide

1. Na guia Exibir, no grupo Modos de Exibição de Apresentação, clique em Normal.


2. No modo de exibição Normal, no painel que contém as guias Estrutura de Tópicos e Slide,
clique na guia Slides.
3. Clique no slide ao qual deseja aplicar um layout.
4. Na guia Página inicial, no grupo Slides, clique em Layout e selecione o layout desejado.

Visão geral da animação de textos e objetos


A animação é uma excelente maneira de focalizar em pontos importantes, controlar o fluxo de
informações e aumentar o interesse do espectador em sua apresentação. Você pode aplicar
efeitos de animação a textos ou objetos em slides individuais ou no slide mestre, ou a espaços
reservados em layouts de slides personalizados.
Existem quatro tipos diferentes de efeitos de animação no PowerPoint 2010:
•• Efeitos de Entrada. Por exemplo, você pode fazer um objeto desaparecer gradualmente no
foco, surgir no slide de uma borda ou pular na exibição.

www.acasadoconcurseiro.com.br 727
•• Efeitos de Saída. Esses efeitos incluem fazer um objeto se separar do slide, desaparecer da
exibição ou espiralar para fora do slide.
•• Efeitos de Ênfase. Os exemplos desses efeitos são fazer um objeto reduzir ou aumentar de
tamanho, mudar de cor ou girar em seu centro.
•• Trajetórias de Animação. Você pode usar esses efeitos para mover um objeto para cima ou
para baixo, para a esquerda ou direita ou em um padrão circular ou estelar (entre outros
efeitos).
Você pode usar qualquer animação sozinha ou combinar vários efeitos juntos. Por exemplo,
você pode fazer uma linha de texto surgir da esquerda e aumentar de tamanho ao mesmo
tempo, aplicando um efeito de entrada Surgir e um efeito de ênfase Ampliar/Reduzir a ela.
Para aprender a adicionar vários efeitos a um único objeto, consulte Aplicar vários efeitos de
animação a um único objeto.

Adicionar animação a um objeto


Para adicionar um efeito de animação a um objeto, faça o seguinte:
1. Selecione o objeto que deseja animar.
2. Na guia Animações, no grupo Animação, clique em Mais e selecione a animação
desejada.

Exibir uma lista de animações atualmente no slide


É possível exibir a lista de todas as animações do slide no painel de tarefas Animação. Esse
painel mostra informações importantes sobre um efeito de animação, como o tipo de efeito, a
ordem de um efeito em relação a outro, o nome do objeto afetado e a duração do efeito.
Para abrir o painel de tarefas Animação, na guia Animações, no grupo Animação Avançada,
clique em Painel de Animação.

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1. No painel de tarefas, os números indicam a ordem em que os efeitos de animação são


executados. Esses números correspondem aos rótulos numerados não imprimíveis que são
exibidos no slide.
2. As linhas do tempo representam a duração dos efeitos.
3. Os ícones representam o tipo de efeito de animação. Neste exemplo, é um efeito de Saída.
4. Selecione um item na lista para ver o ícone do menu (seta para baixo) e, em seguida, clique
no ícone para revelar o menu.

Observações:
•• Os efeitos aparecem no painel de tarefas Animação na ordem em que foram adicionados.
•• Você também pode exibir os ícones que indicam o tempo de início dos efeitos de animação
em relação a outros eventos no slide. Para exibir o tempo de início de todas as animações,
clique no ícone de menu ao lado de um efeito de animação e selecione Ocultar Linha do
Tempo Avançada.
•• Existem vários tipos de ícones que indicam o tempo de início dos efeitos de animação. As
opções são:
•• Iniciar ao Clicar (ícone do mouse, mostrado aqui): a animação começa quando você
clica no mouse.
•• Iniciar com o Anterior (sem ícone): a execução do efeito de animação começa ao
mesmo tempo que o efeito anterior na lista. Esta configuração combina vários efeitos
simultaneamente.
•• Iniciar Após o Anterior (ícone de relógio): o efeito de animação começa imediatamente
após o término da execução do efeito anterior na lista.

Definir as opções de efeito, o tempo ou a ordem de uma animação


•• Para definir as opções de efeito de uma animação, na guia Animações, no grupo Animação,
clique na seta para a direita de Opções de Efeito e clique na opção desejada.
•• Você pode especificar o tempo de início, de duração ou de atraso para uma animação na
guia Animações.
•• Para definir o tempo de início de uma animação, no grupo Intervalo, clique na seta
para a direita do menu Iniciar e selecione o tempo desejado.
•• Para definir a duração de execução da animação, no grupo Intervalo, insira o número
de segundos desejado na caixa Duração.
•• Para definir um atraso antes da animação começar, no grupo Intervalo, insira o número
de segundos desejado na caixa Atraso.
•• Para reordenar uma animação na lista, no painel de tarefas Animação, selecione aquela que
você deseja reordenar e, na guia Animações, no grupo Intervalo, em Reordenar Animação,
selecione Mover para Trás para que a animação ocorra antes de outra animação na lista ou
escolha Mover para Frente para que a animação ocorra depois de outra animação na lista.

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Testar o efeito de animação
Depois que você adicionar um ou mais efeitos de animação, para validar se eles funcionam,
faça o seguinte:
•• Na guia Animações, no grupo Visualizar, clique em Visualizar.

Adicionar Transições entre Slides


As transições de slide são efeitos de animação que ocorrem no modo de exibição Apresentação
de Slides quando você muda de um slide para o próximo. É possível controlar a velocidade,
adicionar som e até mesmo personalizar as propriedades de efeitos de transição.

Adicionar uma transição a um slide

1. No painel que contém as guias Estrutura de Tópicos e Slides,


clique na guia Slides.

2. Selecione a miniatura do slide ao qual que você deseja aplicar


uma transição.

3. Na guia Transições, no grupo Transição para Este Slide, clique


no efeito de transição de slides desejado para o slide.

Selecione uma transição no grupo Transição para este Slide. No exemplo, foi selecionada uma
transição Esmaecer.
Para ver mais efeitos de transição, clique no botão Mais .

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Observação: Para aplicar a mesma transição a todos os slides da sua apresentação:


siga as etapas 2 a 4 acima e, na guia Transições, no grupo Intervalo, clique em Aplicar a
Tudo.

Definir o intervalo para uma transição


Para definir a duração da transição entre o slide anterior e o slide atual, faça o seguinte:
•• Na guia Transições, no grupo Intervalo, na caixa Duração, digite ou selecione a velocidade
desejada.

Para especificar o intervalo antes do avanço do slide atual para o próximo, use um destes
procedimentos:
•• Para avançar o slide clicando com o mouse, na guia Transições, no grupo Intervalo,
marque a caixa de seleção Ao Clicar com o Mouse.
•• Para avançar o slide após um tempo especificado, na guia Transições, no grupo
Intervalo, na caixa Após, digite o número de segundos desejado.

Adicionar som a transições de slides

1. No painel que contém as guias Estrutura de Tópicos e Slides, clique na guia Slides.
2. Selecione a miniatura do slide ao qual você deseja adicionar um som.
3. Na guia Transições, no grupo Intervalo, clique na seta ao lado de Som e siga um destes
procedimentos:
•• Para adicionar um som a partir da lista, selecione o som desejado.
•• Para adicionar um som não encontrado na lista, selecione Outro Som, localize o arquivo
de som que você deseja adicionar e, em seguida, clique em OK.

Visão Geral de Seções


Você já se perdeu em uma apresentação gigante quando os títulos e os números dos slides
começam a se misturar e a navegação se torna impossível? Você simplesmente não sabe mais
onde está!

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No Microsoft PowerPoint 2010, é possível usar o novo recurso
Seções para organizar seus slides, muito semelhante à maneira
como você usa pastas para organizar os seus arquivos. Você pode
usar seções nomeadas para controlar grupos de slides e pode
atribuir seções a colegas para esclarecer a propriedade durante a
colaboração. Se estiver começando do zero, as seções poderão até
ser usadas para destacar os tópicos em sua apresentação.
Enquanto você pode exibir seções no modo Classificador de Slides
ou no modo Normal, o modo Classificador de Slides tende a ser
mais útil quando você desejar organizar e classificar seus slides em
categorias lógicas definidas por você.

E, a seguir, está um exemplo de como você pode exibir seções no modo Classificador de Slides:

1. Mostra a seção selecionada no conjunto de slides;


2. Outra seção do conjunto de slides.

Adicionar e nomear uma seção

1. No modo Normal ou no modo Classificador de Slides, clique com o botão direito entre os
dois slides onde você deseja adicionar uma seção.

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Neste exemplo, no modo Normal, clique com o botão direito entre os dois slides e, em seguida,
clique em Adicionar Seção.

2. Para renomear a seção para algo mais significativo, clique com o botão direito no marcador
Seção Sem Título e clique em Renomear Seção, conforme mostrado abaixo.

3. Insira um nome significativo para a seção e clique em Renomear (conforme mostrado


abaixo em Renomear uma seção).

Formatação

Fonte

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Parágrafo

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BrOffice Impress 3.2

Modos de Exibição

Normal
Alterna para a exibição normal na qual é possível criar e editar slides.

Estrutura de Tópicos
Alterna para a exibição de estrutura de tópicos onde é possível reordenar slides e editar os
títulos e cabeçalhos dos slides.

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Classificador de Slides
Exibe miniaturas dos slides.

Apresentação de Slides
Inicia a apresentação de slides.

Exibição de Notas
Alterna para a exibição de página de notas, onde você pode adicionar notas aos seus slides.
Durante a apresentação, o público não consegue vê-las porque elas permanecem ocultas.

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Página de Folhetos
Alterna para a exibição da página mestre de folhetos, onde é possível dimensionar vários slides
para que se ajustem a uma página impressa. Para modificar o número de slides que podem ser
impressos em uma página, abra o painel de tarefas Layouts e clique duas vezes em um layout.

Cabeçalho e Rodapés

Adiciona ou altera o texto em espaços reservados na parte superior ou inferior dos slides e dos
slides mestre.

Para acessar este comando...


Escolha Inserir – Cabeçalho e rodapé
Escolha Inserir – Número de página
Escolha Inserir – Data e hora

A caixa de diálogo Cabeçalho e rodapé contém as seguintes guias:


•• A guia Slide na qual é possível especificar opções para o slide atual ou para todos os slides.
•• A guia Notas e folhetos na qual é possível especificar as opções para os slides mestre de
notas e de folhetos.

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Incluir no Slide
Especifique os elementos que serão incluídos nos slides.

Rodapé
Adiciona à parte inferior do slide o texto inserido na caixa Texto do rodapé.

Texto do Rodapé
Adiciona à parte inferior do slide o texto que digitou.

Cabeçalho
Adiciona à parte superior do slide o texto inserido na caixa Texto do cabeçalho.

Texto do Cabeçalho
Adiciona à parte superior do slide o texto que digitou.

Data e Hora
Adiciona a data e a hora ao slide.

Fixo
Exibe a data e a hora digitadas na caixa de texto.

Variável
Exibe a data e a hora em que o slide foi criado. Selecione um formato de data na lista.

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Idioma
Selecione o idioma para o formato de data e hora.

Número do Slide/Número de Página


Adiciona o número do slide ou da página.

Não Mostrar no Primeiro Slide


Não exibe suas informações especificadas no primeiro slide da sua apresentação.

Aplicar a Todos
Aplica as configurações a todos os slides da sua apresentação, inclusive aos slides mestre
correspondentes.

Aplicar
Aplica as configurações atuais nos slides selecionados.

Ortografia e Gramática

Verifica o documento ou o texto selecionado em busca de erros de ortografia. Se uma extensão


de correção gramatical estiver instalada, a caixa de diálogo também verifica erros gramaticais.

A verificação ortográfica tem início na posição atual do cursor e se estende até o fim do
documento ou da seleção. Você pode então escolher continuar a verificação ortográfica a partir
do início do documento.
O verificador ortográfico procura palavras com erros de grafia e dá a opção de adicionar
uma palavra desconhecida a um dicionário de usuário. Quando a primeira palavra com erro
ortográfico é encontrada, a caixa de diálogo Verificação ortográfica é aberta.

www.acasadoconcurseiro.com.br 739
Se uma extensão de correção gramatical estiver instalada, esta caixa de diálogo será chamada
de Ortografia e gramática. Erros de ortografia serão sublinhados em vermelho e os erros
gramaticais em azul. Primeiro, a caixa de diálogo apresenta todos os erros de ortografia e então
todos os erros gramaticais.
Ative Verificar gramática para trabalhar primeiro em todos os erros de ortografia e depois nos
erros gramaticais.

Inexistente no Dicionário
A palavra com erro ortográfico será exibida realçada na frase. Edite a palavra ou a frase, ou
clique numa das sugestões na caixa de texto abaixo.

Sugestões
Lista palavras sugeridas para a substituição da palavra com erro ortográfico na caixa Palavra.
Selecione a palavra que você deseja usar e, em seguida, clique em Substituir.

Idioma do Texto
Especifica o idioma que será utilizado na verificação ortográfica.
Se a verificação ortográfica estiver ativada para determinado idioma, haverá uma marca de
seleção ao lado da entrada desse idioma.

Opções
Abre a caixa de diálogo, onde você pode selecionar dicionários definidos pelo usuário e definir
as regras para a correção ortográfica.

Adicionar
Adiciona ao dicionário definido pelo usuário o texto que se encontra na caixa Palavra .

Ignorar
Ignora a palavra desconhecida e continua com a verificação ortográfica.

Ignorar sempre
Ignora todas as ocorrências da palavra desconhecida no documento inteiro e continua com a
verificação ortográfica.

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Substituir
Substitui a palavra desconhecida pela sugestão atual ou pelo texto digitado na caixa Palavra.

Substituir Sempre
Substitui todas as ocorrências da palavra desconhecida pela sugestão atual ou pelo texto
digitado na caixa Palavra.

Desfazer
Clique para desfazer a última etapa da sessão de verificação ortográfica. Clique novamente
para desfazer a etapa anterior à última, e assim por diante.

Menu Inserir

Este menu contém os comandos usados para inserir novos elementos


no documento, por exemplo, figuras, objetos, caracteres especiais e
outros arquivos.

Slide
Insere um slide depois do slide atual.

Duplicar Slide
Insere uma cópia do slide após o slide atual.

Expandir Slide
Cria um novo slide a partir de cada ponto superior da estrutura de
tópicos (o texto que está um nível abaixo do título na hierarquia da
estrutura de tópicos) no slide selecionado. O texto da estrutura de
tópicos passa a ser o título do novo slide. Os pontos da estrutura de
tópicos abaixo do nível superior no slide original subirão um nível no
novo slide.

Slide de Resumo
Cria um novo slide com uma lista de marcadores contendo os títulos dos slides seguintes ao
slide selecionado. O slide de resumo é inserido atrás do último slide.

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Número da Página
Adiciona o número do slide ou da página.

Data e Hora
Adiciona a data e a hora como um campo.

Campos
Lista os campos comuns que podem ser inseridos no slide.

Anotação
Insere uma anotação.

Caractere Especial
Insere caracteres especiais a partir das fontes instaladas.

Marca de Formatação
Abre um submenu para inserir marcas especiais de formatação. Ative o CTRL para mais
comandos.

Hyperlink
Abre uma caixa de diálogo que permite que você crie e edite hyperlinks.

Imagem Animada
Cria uma animação personalizada no slide atual. Só é possível usar objetos existentes para criar
uma animação.

Tabela
Insere uma nova tabela no slide atual ou página.

Figura
Selecione a origem da figura que deseja inserir.

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Filme e Som
Insere um arquivo de vídeo ou de som no documento.

Objeto de Desenho
Insere um objeto em seu documento. Para filmes e sons, utilize Inserir – Filme e som.

Gráfico
Insere um gráfico.

Quadro Flutuante
Insere um quadro flutuante no documento atual. Os quadros flutuantes são usados em
documentos HTML para exibir o conteúdo de outro arquivo. Não há suporte para quadros
flutuantes no Netscape Navigator 4.x.

Arquivo
Insere um arquivo no slide ativo. Você pode inserir arquivos do BrOffice.org Draw ou Impress,
ou textos de um documento HTML ou de um arquivo de texto.

Menu Formatar

Contém comandos para formatar o layout e o conteúdo do seu


documento.

Formatação Padrão
Remove a formatação direta e a formatação por estilos de caracteres
da seleção.

Caractere
Muda a fonte e a formatação de fonte dos caracteres selecionados.

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Parágrafo
Modifica o formato do parágrafo atual, por exemplo, alinhamento e recuo.

www.acasadoconcurseiro.com.br 745
Marcadores e Numeração
Adiciona marcadores ou numeração ao parágrafo atual e permite que você edite o formato da
numeração ou dos marcadores.

Página
Define a orientação da página, as margens da página, o plano de fundo e outras opções de
layout.

Alterar Caixa
Altera o uso de maiúsculas e minúsculas nos caracteres selecionados ou, se o cursor estiver em
uma palavra, altera o uso de maiúsculas e minúsculas de todos os caracteres nela.

Posição e Tamanho
Redimensiona, move, gira ou inclina o objeto selecionado.

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Linha
Define as opções de formatação para a linha selecionada.

Área
Define as propriedades de preenchimento do objeto de desenho selecionado.

Texto
Define as propriedades de layout e de ancoramento do texto no objeto de texto ou de desenho
selecionado.

Modelo de Slide
Exibe a caixa de diálogo Modelos de slides, para selecionar um esquema de layout para o slide
atual. Os objetos no modelo de slides são inseridos atrás dos objetos contidos no slide atual.

Layout de Slide
Abre o painel Layout de slide no painel Tarefas.

Estilos e Formatação
Lista os estilos disponíveis em uma janela flutuante.

Agrupar
Agrupa os objetos selecionados de forma que possam ser movidos ou formatados como um
único objeto.

Menu Apresentação de Slides

Apresentação de Slides

Inicia a apresentação de slides.

Configurações da Apresentação de Slides


Define as configurações da apresentação de slides, inclusive
com que slide iniciar, o tipo de apresentação, o modo como
os slides avançam e as opções de ponteiro.

www.acasadoconcurseiro.com.br 747
Cronometrar
Inicia uma apresentação de slides com um temporizador no canto inferior esquerdo.

Interação
Define como o objeto selecionado se comportará quando ele for clicado durante uma
apresentação de slides.

Animação Personalizada
Atribui um efeito ao objeto selecionado que será executado durante a apresentação de slides.

Adicionar
Abre a caixa de diálogo Animação personalizada para adicionar
outro efeito de animação para o objeto selecionado no slide.

Alterar
Abre a caixa de diálogo Animação personalizada para alterar o
efeito de animação da entrada selecionada na lista Animação.

Remover
Remove da lista de animações os efeitos de animação selecionados.

Início
Exibe a propriedade de início do efeito de animação selecionado.
Veja a seguir as propriedades de início que estão disponíveis:
•• Ao clicar – a animação é interrompida nesse efeito até o
próximo clique do mouse.
•• Com anterior – a animação é executada imediatamente.
•• Após anterior – a animação é executada assim que a anterior
termina.

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Transição de Slides
Define o efeito especial que será executado quando um slide for
exibido durante uma apresentação de slides.

Aplicar aos Slides Selecionados


Seleciona o efeito de transição que deseja usar no slide.

Modificar Transição
Insere as propriedades da transição como velocidade e som.

Avançar Slide
Especifica como obter o próximo slide.

Aplicar a Todos os Slides


Aplica a transição de slides selecionada a todos os slides no
documento de apresentação atual.

Mostrar/Ocultar Slide
Oculta o slide selecionado para que não seja exibido durante uma apresentação de slides.

Apresentação de Slides Personalizada


Define uma apresentação de slides personalizada utilizando slides contidos na apresentação
atual. Você poderá selecionar os slides que atendem às necessidades do seu público. Você
poderá criar quantas apresentações de slides desejar.

Imprimir Apresentações

Configurações Padrão da Impressora


•• Para definir as opções padrão da impressora para o BrOffice.org Impress, escolha
Ferramentas – Opções – BrOffice.org Impress – Imprimir.

www.acasadoconcurseiro.com.br 749
Ajustar as Opções da Impressora para a Apresentação Atual
1. Escolha Arquivo – Imprimir.
2. Clique em Opções e, em seguida, selecione as opções da impressora.
Essas configurações se sobrepõem às opções padrão da impressora encontradas em
Ferramentas – Opções – BrOffice.org Impress – Imprimir somente na tarefa de impressão
atual.

Escolher o Layout de Impressão de Folhetos


1. Escolha Arquivo – Imprimir.
2. Na caixa de diálogo Imprimir, selecione a entrada “Folheto” da caixa de listagem Conteúdo.
3. Selecione o número de slides a imprimir por folha de papel.
Você verá uma visualização dos layouts de página com um a nove slides.

Definir Opções de Impressão para Folhetos


1. Clique na aba Folhetos.
2. Escolha Inserir – Número da página para abrir a caixa de diálogo Cabeçalho e rodapé.
3. Clique em Notas e Folhetos para inserir o texto do cabeçalho e do rodapé para os folhetos.
Você verá quatro campos nessa caixa de diálogo com caixas de marcações para Cabeçalho, Data
e hora, Rodapé e Número de páginas. Esses quatro campos são correspondentes aos quatro
campos nos cantos da exibição do folheto mestre.
4. Entre com os textos para o cabeçalho, rodapé, e data. Marque a caixa Número da página se
desejar numerar as páginas do folheto. Tenha certeza que a caixa Cabeçalho está marcada
se desejar que o texto do cabeçalho seja impresso.
5. Clique em Aplicar a todos.
Os campos na visualização mestre do folheto não serão atualizados na tela, mas o texto inserido
será impresso.

Imprimir notas ou folhetos


1. Escolha Arquivo – Imprimir.
2. Clique na caixa de listagem Conteúdo e selecione o conteúdo para imprimir.
3. Selecione Folheto ou Notas e selecione o número de slides a imprimir por folha de papel.

Imprimir um intervalo de slides


1. Escolha Exibir – Classificador de slides.
2. Mantenha pressionada a tecla Shift e clique no intervalo de slides que você deseja imprimir.
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Conceitos de Redes e Internet

Uma rede de computadores é um conjunto de equipamentos interligados de maneira a


trocar informações e a compartilhar recursos como arquivos de dados gravados, impressoras,
modems, softwares e outros equipamentos.
Redes locais foram criadas para que estações de trabalho, compostas basicamente de
computadores do tipo PC (personal computer), pudessem compartilhar impressoras, discos
rígidos de alta capacidade de armazenamento de dados e, principalmente, compartilhar
arquivos de dados.
Antes da conexão dos computadores em rede, as empresas possuíam computadores
independentes com diversas bases de dados (arquivos de dados) espalhados em duplicidade
pela empresa. Esta situação gera problemas devido ao fato de que, nem sempre, os dados em
duplicidade são iguais, pois um usuário pode alterar seus arquivos e outro não, passando a
haver divergência entre as informações.

Alguns Conceitos
ENDEREÇO IP – Cada host, ou seja, cada computador ou equipamento que faz parte de uma
rede deve ter um endereço pelo qual é identificado nela. Em uma rede TCP/IP, todos os hosts
têm um endereço IP.
O endereço IP poderá ser fixo ou dinâmico.
IP FIXO – Será um IP Fixo quando o administrador da rede atribui um número ao equipamento.
Esse número permanecerá registrado no equipamento mesmo quando ele estiver desligado.
IP DINÂMICO - Este IP não será atribuído pelo administrador da rede e sim por meio de um
software chamado DHCP (Dinamic Host Configuration Protocol) que tem como função a
atribuição de IP a cada equipamento que se conectar à rede.
Neste tipo de IP, quando o equipamento for desconectado da rede, perderá o seu número e só
obterá um novo ou o mesmo número quando se conectar novamente. É o tipo de IP utilizado
pelos provedores quando um usuário se conecta a Internet.

Observação: O endereço IP de cada host na mesma rede deverá ser exclusivo; pois,
caso contrário, gerará um conflito de rede.

LOGIN – A cada usuário será atribuída pelo administrador da rede uma identificação também
chamada de LOGIN (nome de usuário). O login deverá ser exclusivo; pois, caso contrário, gerará
um conflito de rede.
LOGON – É o processo de se conectar a uma rede. Iniciar uma sessão de trabalho em uma rede.
LOGOFF OU LOGOUT – É o processo de se desconectar de uma rede. Encerrar uma sessão de
trabalho em uma rede.

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Internet
Internet é uma rede mundial de computadores. Interliga desde computadores de bolso até
computadores de grande porte.
Browser ou Navegador: é um programa que permite a fácil navegação na Internet para acessar
todos os serviços. O programa permite o acesso e a navegação por interfaces gráficas (ícones),
traduzindo-as em comando de forma transparente para o usuário.
Os navegadores mais comuns são: Internet Explorer; Mozilla Firefox; Google Chrome; Safari;
Netscape; Opera.

Tipos de Conexão à Internet


Linha discada: conexão discada ou dial-up que utiliza como dispositivo um modem. Esse meio
de acesso é o mais barato e também mais lento. Sua taxa de transmissão máxima é de 56 Kbps
(kilobits por segundo). Enquanto em conexão, o telefone fica indisponível para outras ligações.
ADSL: dispositivo utilizado é um modem ADSL. Utiliza a linha telefônica, mas não ocupa a linha,
permitindo o acesso à internet e o uso simultâneo do telefone. Velocidade de 10 Mbps. Para
este tipo de conexão, o usuário deverá possuir uma placa de rede ou porta USB.
TV a cabo: dispositivo utilizado é um cable modem. Utiliza o cabo da TV a cabo e não a linha
telefônica. Velocidade de 10 Mbps.
Rádio: a conexão é feita via ondas de rádio. Neste tipo de conexão, tanto o provedor quanto
o usuário deverão possuir equipamento para transmissão e recepção (antenas). Neste tipo de
conexão temos as modalidades WI-FI e WI-MAX. Velocidade de 100 Mbps.
Satélite: nesta conexão, são usadas antenas especiais para se comunicar com o satélite
e transmitir ao computador que deverá possuir um receptor interno ou externo. Inviável
comercialmente para usuários domésticos pelo seu alto custo, porém muito útil para áreas
afastadas onde os demais serviços convencionais não estão disponíveis. Velocidade de 1Mbps
Celular: o dispositivo utilizado é um modem. Tecnologia 3G (3ª geração) funciona através das
antenas de celular com protocolo HSDPA. Velocidade de 3 Mbps. A grande vantagem desse tipo
de conexão é a mobilidade, ou seja, enquanto estamos conectados poderemos nos deslocar
dentro de uma área de abrangência da rede, sem a necessidade de ficarmos em um lugar fixo.
4G é a sigla para a Quarta Geração de telefonia móvel. A 4G está baseada totalmente em IP,
sendo um sistema e uma rede, alcançando a convergência entre as redes de cabo e sem fio e
computadores, dispositivos eletrônicos e tecnologias da informação para prover velocidades
de acesso entre 100 Mbit/s em movimento e 1 Gbit/s em repouso, mantendo uma qualidade
de serviço (QoS) de ponta a ponta (ponto-a-ponto) de alta segurança para permitir oferecer
serviços de qualquer tipo, a qualquer momento e em qualquer lugar.
FTTH: (Fiber To The Home), é uma tecnologia de interligação de residências através de fibra
ópticas para o fornecimento de serviços de TV digital, Radio Digital, acesso à Internet e telefonia.
A fibra óptica é levada até as residências, em substituição aos cabos de cobre ou cabos coaxiais
(utilizados em televisão a cabo). As residências são conectadas a um ponto de presença da
operadora de serviços de telecomunicações. Em 2013 algumas operadoras passaram a oferecer
velocidade de 150 Mbps a custos bem acessíveis.

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DNS

DNS, abreviatura de Domain Name System (Sistema de Nomes de Domínio), é um sistema de


gerenciamento de nomes de domínios, que traduz o endereço nominal digitado no navegador
para o endereço numérico (IP) do site. O nome de domínio foi criado com o objetivo de facilitar
a memorização dos endereços de computadores na Internet. Sem ele, teríamos que memorizar
uma sequência grande de números.
O registro de domínios no Brasil é feito pela entidade Registro.br (Registro de Domínios para a
Internet no Brasil).Quando o site é registrado no Brasil utiliza-se a sigla BR. Quando não tem o
código do país significa que o site foi registrado nos EUA.
Alguns tipos de domínio:
.com – instituição comercial.
.gov – instituição governamental.
.net – empresas de telecomunicação.
.edu – instituições educacionais
.org – organizações não governamentais.
.jus – relacionado com o Poder Judiciário.
Outros exemplos de domínios: adv; inf; med; nom.
Domínio é uma parte da rede ou da internet que é de responsabilidade de alguém e dá o direito
e a responsabilidade para de usar alguns serviços na internet.

Tipos de Serviços Disponibilizados na Internet

WWW (World Wide Web) – significa rede de alcance mundial e é um sistema de documentos
em hipermídia que são interligados e executados na internet. Os documentos podem estar
na forma de vídeos, sons, hipertextos e figuras. Para visualizar a informação, utiliza-se um
programa de computador chamado navegador.
E-MAIL – é um serviço que permite compor, enviar e receber mensagens através de sistemas
eletrônicos de comunicação.
FTP (File Transfer Protocol – Protocolo de Transferência de arquivos) – serviço para troca de
arquivos e pastas. Permite copiar um arquivo de uma máquina para outra.
CHAT – é um serviço de comunicação interativa em tempo real, por meio do qual dois ou mais
usuários “conversam” na rede.

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Protocolos

Na ciência da computação, um protocolo é uma convenção ou padrão que controla e possibilita


uma conexão, comunicação ou transferência de dados entre dois sistemas computacionais. De
maneira simples, um protocolo pode ser definido como “as regras que governam” a sintaxe,
semântica e sincronização da comunicação. Os protocolos podem ser implementados pelo
hardware, software ou por uma combinação dos dois.
HTTP (Hypertext Transfer Protocol – Protocolo de Transferência de Hipertextos) – permite a
transferência de documentos da Web, de servidores para seu computador.
HTTPS: é uma combinação do protocolo HTTP sobre uma camada de segurança, normalmente
SSL (Secure Sockets Layer). Essa camada adicional faz com que os dados sejam transmitidos
através de uma conexão criptografada, porém para que o site seja considerado seguro, deve
ter também um certificado digital válido, que garante a autenticidade e é representado por um
pequeno cadeado no Navegador.

HTML: É uma linguagem de programação para produzir sites.


URL: É um caminho único e completo até um recurso na rede ou na internet. O
endereço de e-mail também é considerado uma URL.

Internet, Intranet e Extranet

INTERNET: é uma rede pública de acesso público.


INTRANET: utiliza os mesmos conceitos e tecnologias da Internet, porém é uma rede privada,
ou seja, restrita ao ambiente interno de uma organização. Os mesmos serviços que rodam na
Internet podem rodar na Intranet, mas são restritos ao ambiente Interno. Exemplo disso é o
serviço de e-mail, que pode ser utilizado somente na rede Interna, para comunicação entre os
funcionários, sem a necessidade da Internet.
EXTRANET: algumas bancas consideram a Extranet como a “Intranet que saiu da empresa”. Ou
seja, é a Intranet acessível pelos funcionários da Instituição, via Internet, de fora da empresa,
mas ainda assim restrita ao público de interesse. A Extranet também pode ser considerada
como um sistema corporativo, acessível via Web (navegador), de fora da instituição. Um
exemplo seria um sistema de vendas que seja acessível via navegador, onde o vendedor pode
acessar de qualquer local para realizar uma venda, e nesse caso pode-se estender também o
conceito de usuário da extranet a parceiros comerciais da instituição.

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NAVEGADORES DE INTERNET

Navegador ou Browser é o principal programa para acesso à internet. Permite aos


usuários visitarem endereços na rede, copiar programas e trocar mensagens de
web mail.
Os navegadores mais utilizados são: Internet Explorer; Mozilla Firefox; Google
Chrome; Safari; Netscape; Opera.

BARRA DE FERRAMENTAS

O Internet Explorer possui diversas barras de ferramentas, incluindo a barra de menus, a barra
Favoritos e a barra de comandos. Há também a barra de endereços, na qual você pode digitar
um endereço da Web, e a barra de status, que exibe mensagens como o progresso do download
da página.
(Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/Customize-the-Internet-Explorer-toolbars)

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Botões Voltar (Alt + ←) e Avançar (Alt + →)
Esses dois botões permitem recuar ou avançar nas páginas que foram abertas no Internet
Explorer.

Barra de endereços
A barra de endereços é um
espaço para digitar o endereço da página que você deseja acessar. Com o Auto Completar,
quando você começa a digitar um URL já usado na barra de endereços, o Internet Explorer
pode completar o endereço para você.
No Mozilla Firefox é chamada de caixa de endereço.

Botão Ir para
Esse botão fica disponível apenas quando algum endereço está sendo digitado na barra de
endereços.

Modo de exibição de Compatibilidade


Às vezes, o site que você está visitando não é exibido da forma correta porque foi projetado
para uma versão mais antiga do Internet Explorer.
Quando o Modo de Exibição de Compatibilidade é ativado, o site que está visualizando será
exibido como se você estivesse usando uma versão mais antiga do Internet Explorer, corrigindo
os problemas de exibição, como texto, imagens ou caixas de texto desalinhados.
(Fonte:http://windows.microsoft.com/pt-BR/internet-explorer/products/ie-8/features/easier?T1=ie8webslices)

Botão Atualizar (F5)


Recarrega a página atual.

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Botão Interromper (Esc)


Interrompe a exibição da página que está sendo aberta. Isso evita que o usuário termine de
carregar uma página que não deseja mais visualizar.

Caixa de Pesquisa Rápida


Pesquisar na web é mais fácil com o menu de pesquisa do Internet Explorer que oferece
sugestões, histórico e preenchimento automático enquanto você digita na caixa de pesquisa.
Você pode também alterar rapidamente os provedores de pesquisa, clicando na seta à direita
da caixa de pesquisa e escolhendo o provedor que você quer usar.

Pesquisa do Google

Noções básicas:
As pesquisas nunca diferenciam o uso de maiúsculas e minúsculas.
Geralmente, a pontuação é ignorada, incluindo @ # $ % ^ & * ( ) = + [ ] \ e outros
caracteres especiais.
Para garantir que as pesquisas do Google retornem os resultados mais relevantes,
existem algumas exceções às regras citadas acima.

www.acasadoconcurseiro.com.br 757
Pesquisar é simples: digite o que você quiser na caixa de pesquisa, pressione Enter ou clique no
botão Pesquisar, e o Google pesquisará na web conteúdos relevantes para a sua pesquisa.
Todas as palavras são importantes. Geralmente, todas as palavras inseridas na consulta serão
usadas.
O objetivo do Google é oferecer a você resultados que sejam claros e de fácil leitura. O resultado
básico de uma pesquisa incluirá o título com o link para a página, uma descrição curta ou um
trecho real da página da web e do URL da página.

Recursos mais avançados da Pesquisa na web do Google:


Pesquisa de frase (""): Ao colocar conjuntos de palavras entre aspas, você estará dizendo ao
Google para procurar exatamente essas palavras nessa mesma ordem, sem alterações.
Pesquisa em um site específico (site:): O Google permite que se especifique de qual site
deverão sair os resultados de pesquisa. Por exemplo, a consulta [ iraque site:estadao.com.br ]
retornará páginas sobre o Iraque, mas somente dentro do site estadao.com.br.
Termos a serem excluídos (-): Colocar um sinal de menos antes de uma palavra indica que você
não deseja que apareçam nos resultados as páginas que contenham essa palavra. O sinal de
menos deve aparecer imediatamente antes da palavra, precedida por um espaço. Por exemplo,
na consulta [ couve-flor ]o sinal de menos não será interpretado como um símbolo de exclusão,
enquanto que a consulta [ couve -flor ] pesquisará por ocorrências de "couve" em sites que não
apresentem a palavra flor. Você poderá excluir quantas palavras desejar, usando o sinal - antes
de todas, como por exemplo [ universal -studios -canal -igreja ]. O sinal - pode ser usado para
excluir mais do que palavras. Por exemplo, coloque um hífen antes do operador "site:" (sem
espaço) para excluir um site específico dos resultados de pesquisa.
Pesquisa exata (+): O Google emprega sinônimos automaticamente, de maneira que sejam
encontradas páginas que mencionem, por exemplo, "catavento" nas consultas por [ cata vento
] (com espaço), ou prefeitura de Porto Alegre para a consulta [ prefeitura de poa ]. No entanto,
às vezes o Google ajuda um pouco além da conta, fornecendo um sinônimo quando você não
o deseja. Colocar um sinal + antes de uma palavra, sem deixar um espaço entre o sinal e a
palavra, você estará informando ao Google que está procurando por resultados idênticos ao
que digitou. Colocar palavras entre aspas também funcionará do mesmo modo.
O operador OR: Por padrão, o Google considera todas as palavras em uma pesquisa. Se
você deseja que qualquer uma das palavras pesquisadas retornem resultados, poderá usar o
operador OR (observe que você precisará digitar OR em LETRAS MAIÚSCULAS). Por exemplo,
[campeão brasileiro 1994 OR 2005] retornará resultados sobre qualquer um desses anos,
enquanto [ campeão brasileiro 1994 2005 ] (sem OR) mostrará páginas que incluam ambos os
anos na mesma página.
(Fonte: http://www.google.com.br/support/)

Barra de Menus
Barra de Favoritos

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A barra Favoritos substitui a barra de ferramentas Links das versões anteriores do Internet
Explorer e inclui não apenas seus links favoritos, mas também feeds e Web Slices. Você pode
arrastar links, tanto da Barra de endereços quanto de páginas da Web, para a barra Favoritos de
modo que suas informações favoritas estejam sempre ao alcance de um clique. Você também
pode reorganizar os itens na sua barra Favoritos ou organizá-los em pastas. Além disso, você
pode usar feeds e um novo recurso chamado Web Slices para verificar se há atualizações de
conteúdo em seus sites favoritos sem precisar navegar para longe da página atual.
(Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/Customize-your-Favorites-bar)

Adicionar a barra de favoritos


Adiciona o site atual à barra de favoritos.

Web Slice
Um Web Slice é uma porção específica de uma página da Web que você pode assinar, e que
permite que você saiba quando um conteúdo atualizado (como a temperatura atual ou a
alteração do preço de um leilão) está disponível em seus sites favoritos. Após sua assinatura do
Web Slice, ele será exibido como um link na barra Favoritos. Quando o Web Slice for atualizado,
o link na barra Favoritos será exibido em negrito. Você pode, então, clicar no link para visualizar
o conteúdo atualizado.
(Fonte:http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/Web-Slices-frequently-asked-questions)

Exibir Favoritos, Feeds e Histórico (Alt + C)

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Favoritos (CTRL + I)
Os favoritos do Internet Explorer são links para sites que você visita com frequência.
Para adicionar o site que você estiver visualizando à lista de favoritos clique no Botão Favoritos
e depois em Adicionar Favoritos ou pressione as teclas CTRL + D.
(Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/What-are-Internet-Explorer-favorites)

Feeds RSS (CTRL + J)


Os feeds RSS fornecem conteúdo frequentemente atualizado publicado por um site. Em geral,
são usados por sites de notícias e blogs, mas também para distribuir outros tipos de conteúdo
digital, incluindo imagens, áudios ou vídeos. Os feeds também podem ser usados para fornecer
conteúdo em áudio (normalmente no formato MP3) que pode ser ouvido no computador ou
em um dispositivo portátil. É chamado de podcast.
Um feed pode ter o mesmo conteúdo de uma página da Web, mas em geral a formatação é
diferente. Quando você assina, o Internet Explorer verifica automaticamente o site e baixa o
novo conteúdo para que possa ver o que foi acrescentado desde a sua última visita ao feed.
O acrônimo RSS significa Really Simple Syndication (agregação realmente simples) e é usado
para descrever a tecnologia usada para criar feeds.
Quando você visita uma página da Web o botão Feeds muda de cor, informando que há
feeds disponíveis. Para exibir clique no botão Feeds e, em seguida, clique no feed que deseja
ver.
(Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/Using-RSS-feeds)

Histórico (CTRL + H)
Para exibir o histórico de páginas da Web visitadas anteriormente no Internet Explorer clique
no botão Favoritos e, em seguida, clique na guia Histórico. Clique no site que deseja visitar.
A lista do histórico pode ser classificada por data, nome do site, páginas mais visitadas ou
visitadas mais recentemente, clicando na lista que aparece na guia Histórico.
(Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/Find-recently-visited-webpages)

Durante a navegação na Web, o Internet Explorer armazena informações sobre os sites


visitados, bem como as informações que você é solicitado a fornecer frequentemente aos sites
da Web (como, por exemplo, nome e endereço). O Internet Explorer armazena os seguintes
tipos de informações:
● arquivos de Internet temporários;
● cookies;
● um histórico dos sites visitados;
● Informações inseridas nos sites ou na barra de endereços

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● senhas da Web salvas;


O armazenamento dessas informações agiliza a navegação, mas você pode excluí-las se, por
exemplo, estiver usando um computador público e não quiser que as informações pessoais
fiquem registradas.
Mesmo quando seu histórico de navegação for excluído, sua lista de favoritos ou feeds assinados
não o será.
Você pode usar o recurso Navegação InPrivate do Internet Explorer para evitar deixar um
histórico enquanto navega na Web.
(Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/Delete-webpage-history)

Guias Rápidas (CTRL + Q)


Quando há várias páginas da Web abertas ao mesmo tempo, cada uma é exibida em uma guia
separada. Essas guias facilitam a alternância entre os sites abertos. As Guias Rápidas fornecem
uma exibição em miniatura de todas as guias abertas. Isso facilita a localização da página da
Web que você deseja exibir.

Para abrir uma página da Web usando guias rápidas clique na miniatura da página da Web que
você deseja abrir.
Quando você clica na seta ao lado do botão Guias Rápidas é exibida uma lista de todos os
sites que estão abertos. Para alternar para um outro site, clique no nome do site.
Para fechar a exibição Guias Rápidas clique no botão . As Guias Rápidas serão fechadas e a
última página da Web visualizada será exibida.
Para abrir uma nova guia em branco, clique no botão Nova Guia na linha de
guias ou pressione CTRL+ T ou, ainda, clique duas vezes em um espaço vazio na linha da guia.
Para alternar entre as guias abertas pressione CRTL + TAB (para avançar) ou CTRL+SHIFT +TAB
(para retroceder).
(Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/Using-Quick-Tabs-in-Internet-Explorer)

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Barra de comandos
A barra de comandos está localizada no lado superior direito da janela do Internet Explorer e
oferece acesso fácil a praticamente qualquer configuração ou recurso no Internet Explorer.
(Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/Customize-the-Internet-Explorer-toolbars)

Home Page
A home page é exibida quando você inicia o Internet Explorer ou clica no botão Home

Botão segurança

Filtro do SmartScreen
O Filtro SmartScreen ajuda a detectar sites de phishing. O Filtro SmartScreen também pode
ajudar a proteger você da instalação de softwares mal-intencionados ou malwares, que são
programas que manifestam comportamento ilegal, viral, fraudulento ou mal-intencionado.

Navegação InPrivate
A Navegação InPrivate permite que você navegue na Web sem deixar vestígios no Internet
Explorer. Isso ajuda a impedir que as outras pessoas que usam seu computador vejam quais
sites você visitou e o que você procurou na Web. Para iniciar a Navegação InPrivate, acesse a
página Nova Guia ou clique no botão Segurança.
Quando você inicia a Navegação InPrivate, o Internet Explorer abre uma nova janela do
navegador. A proteção oferecida pela Navegação InPrivate só terá efeito enquanto você estiver
usando a janela. Você pode abrir quantas guias desejar nessa janela e todas elas estarão
protegidas pela Navegação InPrivate. Entretanto, se você abrir outra janela do navegador ela
não estará protegida pela Navegação InPrivate. Para finalizar a sessão da Navegação InPrivate,
feche a janela do navegador.

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Quando você navegar usando a Navegação InPrivate, o Internet Explorer armazenará algumas
informações, como cookies e arquivos de Internet temporários, de forma que as páginas da
Web visitadas funcionem corretamente. Entretanto, no final da sua sessão da Navegação
InPrivate, essas informações são descartadas.

Filtragem InPrivate
A Filtragem InPrivate ajuda a evitar que provedores de conteúdo de sites coletem informações
sobre os sites que você visita.
A Filtragem InPrivate analisa o conteúdo das páginas da Web visitadas e, se detectar que o
mesmo conteúdo está sendo usado por vários sites, ela oferecerá a opção de permitir
ou bloquear o conteúdo. Você também pode permitir que a Filtragem InPrivate bloqueie
automaticamente qualquer provedor de conteúdo ou site de terceiros detectado.

OPÇÕES DA INTERNET

GUIA GERAL

Home Page
Permite configurar a página que será exibida ao iniciar o navegador ou ao clicar o botão home.
Pode-se ter mais de uma página configurada, nesse caso o navegador exibirá cada uma delas
em uma guia, na ordem em que forem incluídas.
Existem também as opções usar padrão (home page da Microsoft) ou usar em branco (inicia o
navegador com uma página em branco).

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Histórico de Navegação
Arquivos temporários da internet: As páginas da Web são armazenadas na pasta Arquivos de
Internet Temporários quando são exibidas pela primeira vez no navegador da Web. Isso agiliza
a exibição das páginas visitadas com frequência ou já vistas porque o Internet Explorer pode
abri-las do disco rígido em vez de abri-las da Internet.
(Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/View-temporary-Internet-files)

Cookies: Um arquivo de texto muito pequeno colocado em sua unidade de disco rígido por
um servidor de páginas da Web. Basicamente ele é seu cartão de identificação e não pode ser
executado como código ou transmitir vírus.
(Fonte: http://www.microsoft.com/info/br/cookies.mspx)

Os sites usam cookies para oferecer uma experiência personalizada aos usuários e reunir
informações sobre o uso do site. Muitos sites também usam cookies para armazenar
informações que fornecem uma experiência consistente entre seções do site, como carrinho de
compras ou páginas personalizadas. Com um site confiável, os cookies podem enriquecer a sua
experiência, permitindo que o site aprenda as suas preferências ou evitando que você tenha
que se conectar sempre que entrar no site. Entretanto, alguns cookies, como aqueles salvos
por anúncios, podem colocar a sua privacidade em risco, rastreando os sites que você visita.
Os cookies temporários (ou cookies de sessão) são removidos do seu computador assim que
você fecha o Internet Explorer. Os sites os usam para armazenar informações temporárias,
como itens no carrinho de compras.
(Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/Cookies-frequently-asked-questions)

Pesquisa
Permite adicionar ou remover os sites provedores de pesquisa e, ainda, definir qual deles será
o padrão.

Guias
Permite alterar as configurações da navegação com guias, como por exemplo, habilitar ou
desabilitar a navegação com guias, avisar ao fechar várias guias e habilitar guias rápidas.

Aparência
Permite alterar configurações de cores, idiomas, fontes e acessibilidade.

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Mozilla Firefox

O Mozilla Firefox é um navegador de Internet, assim como o Internet Explorer, é distribuído


pelo grupo Mozilla. Quando você inicia o Firefox, ele exibe a sua página inicial. Por padrão, você
verá a página inicial do Firefox.

Acessar Downloads, Favoritos, Histórico, Complementos, Sync e


Configurações a Partir da Página Inicial

Quando você abre o Firefox ou cria uma nova janela, você deve ver a página inicial padrão com
os seguintes botões na parte de baixo da página:

Downloads: Clique aqui para abrir o Gerenciador de Downloads.

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O Gerenciador de downloads se mantém
informado dos arquivos que você baixar ao
usar o Firefox, incluindo arquivos que você abre
e salva em seu computador. O Gerenciador
exibe informações sobre cada download, como
o nome do arquivo, tamanho, tempo restante
para baixar arquivo, onde foi baixado, e o
tempo ou a data do download. Por padrão, o
gerenciador exibirá um histórico de downloads
do passado até que você limpe a lista.
A gerenciador de downloads será exibido
quando você clicar na opção downloads na
página inicial, ou:
•• fizer download de um arquivo,
•• clique sobre Ferramentas e selecione Downloads,
•• ou pressione Ctrl+J
Além de manter informações sobre seus downloads em um único lugar, o gerenciador de
mantém ações convenientes de fácil acesso para cada um dos seus downloads. Você pode
pausar/resumir o download, além de cancelar, abrir o arquivo, ou a pasta do arquivo, excluir a
entrada do arquivo ou até mesmo tentar o download novamente.
Favoritos: Exibe seus favoritos.
Favoritos são links para páginas da web que tornam fácil voltar aos seus locais preferidos. Este
artigo explica como criar e gerenciar favoritos.
Para criar um favorito, clique no ícone da estrela na Barra de Endereços. A estrela ficará amarela
e seu favorito será criado na pasta “Não organizados”.

Para editar os detalhes do seu favorito, clique


novamente na estrela e a caixa Propriedades
do favorito aparecerá.
Na caixa Propriedades do favorito você pode
modificar qualquer um dos seguintes detalhes:
Nome: O nome que o Firefox exibe para os
favoritos em menus.
Pasta: Escolha em que pasta guardar seu
favorito selecionando uma do menu deslizante
(por exemplo, o Menu Favoritos ou a Barra dos favoritos). Nesse menu, você também pode
clicar em Selecionar... para exibir uma lista de todas as pastas de favoritos.

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Tags: Você pode usar tags para ajudá-lo a pesquisar e organizar seus favoritos.
A forma mais fácil de encontrar um site para o qual você criou um favorito é digitar seu nome
na Barra de Endereços. Enquanto você digita, uma lista de sites que já você visitou, adicionou
aos favoritos ou colocou tags aparecerá. Sites com favoritos terão uma estrela amarela ao seu
lado. Apenas clique em um deles e você será levado até lá instantaneamente.
Você também pode ver e organizar seus favoritos na janela da Biblioteca.

1. Para abrir a janela “Biblioteca”, clique no botão Favoritos ,


do lado direito da Barra de navegação, e selecione Exibir todos
os favoritos.

2. Por padrão, os favoritos que você cria estarão localizados na


pasta “Não organizados”. Selecione-a na barra lateral da janela
“Biblioteca” para exibir os favoritos que você fez. Um clique
duplo em um favorito irá abri-lo.

Enquanto a janela da Biblioteca está aberta, você também pode arrastar favoritos para outras
pastas como a “Menu Favoritos”, que exibe seus favoritos no menu aberto pelo botão Favoritos.
Se você adicionar favoritos à pasta “Barra de favoritos”, eles aparecerão nela.

Ao instalar o Firefox, a Barra de favoritos não é mais exibida por padrão a não ser que você a
estivesse usando na sua versão anterior do Firefox. Se você quiser usá-la, ative-a assim: Na
barra de menus, clique no botão Firefox, vá até a seta Opções e marque Barra dos favoritos, ou
no menu Exibir, vá até Barras de ferramentas e marque Barra dos Favoritos.

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Histórico: Abre seu histórico.

Como eu limpo meu histórico?

1. No topo da janela do Firefox, vá para o menu Histórico e selecione Limpar dados de


navegação...
2. Selecione quanto histórico você deseja limpar:
•• Clique no menu ao lado de Limpar este período: para escolher quanto histórico o
Firefox deverá limpar.
•• Em seguida, clique na seta ao lado de Detalhes para selecionar exatamente que
informação deseja limpar.
3. Finalmente, clique no botão Limpar agora. A janela será fechada e os itens selecionados
serão excluídos do histórico.
Complementos: Acesso rápido ao gerenciador de complementos. Veja também: Customizando
o Firefox com complementos.
Os complementos (add-ons) do Firefox são pequenos pedaços de programas que adicionam
novas características ou funcionalidades ao programa. Os Complementos podem incrementar
o Firefox com novos sistemas de busca, dicionários de língua estrangeira (extensões), ou mudar
a aparência do Firefox (Temas). Através dos complementos, você pode customizar o Firefox
para encontrar suas necessidades e gostos.
Sync: Clique aqui para configurar a sincronização e levar suas abas e favoritos com você para
qualquer lugar.
O Sync conecta todos os seus Firefoxes (inclusive o Firefox Móvel) perfeitamente para que
você possa acessar seu histórico de navegação, senhas, favoritos e até mesmo abas abertas em
qualquer dispositivo que você usar.

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Configurações: Permite acessar o painel de configurações do navegador.

Janela Opções - Painel GERAL


O painel Geral permite a você:
•• Configurar quais páginas o Firefox deve abrir
quando você iniciar o navegador ou clicar no botão
Página inicial
•• Configurar o que o Firefox deve fazer quando
estiver baixando arquivos
•• Gerenciar seus add-ons

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Navegação Privativa
Quando você navega na web, o Firefox prestativamente lembra informações para você – sites
que você visitou, arquivos que você baixou e muito mais. No entanto, pode haver momentos
em que você não quer que outros usuários tenham acesso a tais informações. Por exemplo, se
você compartilha um computador com alguém e quer lhe comprar um presente de aniversário.
A Navegação Privativa permite-lhe navegar na Internet sem guardar qualquer informação sobre
os sites e páginas que você visitou.

O Que a Navegação Privativa Não Salva?


•• Sites Visitados: Nenhuma página será adicionada à lista de sites no menu Histórico, a lista
da janela, ou a lista de endereços.
•• Entradas de pesquisa e formulários: Nada que você digitar em caixas de texto, formulários,
ou no Campo de pesquisa será salvo.

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•• Senhas: Nenhuma nova senha será salva.


•• Lista de Downloads: Arquivos que você baixar não permanecerão na lista de downloads
depois ao desativar o modo de navegação privativa.
•• Cookies: informações armazenadas por sites em seu computador armazenam informações
sobre sites que você visitou, tais como preferências ou status de logins. Isso inclui
informações e preferências do site armazenados por plugins como o Adobe Flash. Cookies
também podem ser utilizados por terceiros para rastreá-lo através dos sites.
•• Arquivos de Cache da Web: Nenhum arquivo temporário da Internet ou arquivo de cache
será salvo enquanto estiver no modo de navegação privativa.

Rastreamento
A maioria dos grandes sites monitora o comportamento dos seus visitantes e, em seguida, vende
ou fornece essas informações a outras empresas (anunciantes). Firefox tem a característica
“Não-rastrear” que permite que você informe aos sites que não quer que seu comportamento
de navegação seja monitorado.
Rastreamento (Tracking) é um termo que inclui diversos métodos que os sites, anunciantes
e outros usam para aprender sobre o seu comportamento de navegação na web. Isso inclui
informações sobre os sites que você visita, as coisas que você gosta e compra. Eles costumam
usar essa informação para mostrar anúncios, produtos ou serviços voltados especificamente
para você.
Quando você ativar o recurso de Não-rastrear, o Firefox notifica cada site que você visita
(bem como seus anunciantes e outros provedores de conteúdo) que você não quer que seu
comportamento de navegação seja monitorado. Honrar esta configuração é voluntária -
sites individuais não são obrigados a respeitá-la. Sites que honram esta definição devem
automaticamente interromper o controle do comportamento, sem qualquer ação adicional
sua.
Ligar o Não-rastrear não afetará sua capacidade de entrar em sites, nem fará o Firefox perder
suas informações pessoais - como o conteúdo dos carrinhos de compras, informações sobre a
localização e informações de login.

Trabalhando com Abas

Navegue por vários sites ao mesmo tempo, simples e facilmente. Cada novo site aparece como
uma nova aba (e não uma nova janela) e pode ser acessado em um clique.

O Que São Abas de Aplicativo?


Abas de aplicativo permitem que você mantenha seus aplicativos web favoritos como Facebook,
Gmail e Twitter abertos e a apenas um clique de distância. Abas de aplicativo são pequenas,
não podem ser fechadas acidentalmente e abrem automaticamente junto com o Firefox.

www.acasadoconcurseiro.com.br 771
Selecionar Aba
Ao abrir uma nova aba ou digitar algo no Campo de Endereços Inteligente, O Firefox verificará
se você já tem esse site aberto. Se tiver, você será direcionado à aba existente para que você
não abra um duplicata.

Reabrir Janelas e Abas Fechadas


Se você fechou acidentalmente uma aba ou janela, você poderá reabri-la em um clique: basta
selecionar Reabrir aba ou Reabrir janela no menu Histórico e selecionar a aba ou janela que
você deseja reabrir.

Grupos de Abas - Panorama


Grupos de Abas (também conhecidos como Panorama) são uma maneira fácil de organizar
várias abas. Com Grupos de Abas, você pode agrupar abas de forma visual e intuitiva, trocar de
grupos e rapidamente pesquisar em suas abas. Esse artigo vai te ajudar a controlar dezenas de
abas antes que você perceba.

Como Eu Crio um Grupo De Abas?


Se você ainda não abriu várias abas, faça isso.

1. Para visualizar os Grupos de Abas, clique no botão “Listar todas as abas” no canto direito da
barra de abas e então selecione Grupos de Abas.

2. Quando você está visualizando os Grupos de Abas pela primeira vez, você verá miniaturas
de suas abas em um grupo. Para criar um novo grupo, simplesmente arraste uma aba para
fora do grupo. Você pode continuar adicionando abas para um novo grupo, e você pode
criar mais grupos.

3. Quando terminar, clique em uma aba para sair da visualização de grupos. Você voltará para
o Firefox, a aba em que você clicou será ativada e somente as abas daquele grupo estarão
visíveis.

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CORREIO ELETRÔNICO

O Microsoft Outlook express coloca o mundo da comunicação on-line na sua área de trabalho.
Quer você deseje trocar mensagens de correio eletrônico com colegas e amigos, quer você
deseje ingressar em grupos de notícias para trocar idéias e informações.
Para enviar e receber mensagens no Outlook Express, é necessário ter uma conta cadastrada
com as informações do usuário e do servidor de mensagem.

PROTOCOLOS USADOS NO SERVIÇO DE CORREIO ELETRÔNICO


SMTP (Simple Mail Transfer Protocol): protocolo responsável pelo envio de mensagens
eletrônicas.
POP3 (Post Office Protocol): protocolo simples utilizado para obter mensagens contidas em
caixa postal remota. Portanto, um protocolo de recebimento de mensagens eletrônicas.
IMAP4: (Internet Message Acess Protocol) assim como o POP3, é um protocolo de recebimento,
porém com muito mais recursos como, por exemplo, quando o POP3 acessa a caixa postal do
usuário, move todo o seu conteúdo para o seu computador. O IMAP4 não move e sim copia as
mensagens e, assim, permite que o usuário possa acessar de qualquer lugar do mundo as
mesmas mensagens que foram copiadas para o seu computador. Permite também que o
usuário possa escolher quais os anexos que serão copiados com a mensagem. Portanto, o IMAP
é um protocolo mais atual e com mais recursos em relação POP.

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Pastas
Para uma organização eficiente, é necessário separar as mensagens de uma forma que se possa
saber quais mensagens foram recebidas e enviadas. O Outlook Express separa essas mensagens
em pastas.
A pasta do Outlook Express é chamada de Pastas Locais que, por sua vez, é dividida por um
sistema de caixas, onde as mensagens são armazenadas.
Observação – Também é possível criar outras pastas, se necessário, para organizar melhor o
armazenamento das mensagens enviadas e recebidas.
Caixa de entrada: nesta caixa, são armazenadas todas as mensagens recebidas.
Independentemente de ter-se uma ou mais contas, todas mensagens, por padrão, irão para
essa pasta.
Caixa de Saída: quando uma mensagem é composta e o Outlook express está em off-line, a
mensagem é armazenada nesta caixa até a conexão ser feita e o Outlook express receber o
comando para a mensagem ser enviada ou, conforme a configuração, ela pode ser enviada
automaticamente quando o programa se tornar on-line.
Podem-se, então, escrever várias mensagens em off-line e depois se conectar para enviá-las
todas de uma só vez. Isto possibilita economia, pois se ficará conectado somente durante o
período do envio das mensagens e não durante a criação das mesmas.
Itens Enviados: toda vez que uma mensagem é enviada, ela vai para o destinatário e também
fica armazenada na caixa de Itens Enviados.
Itens Excluídos: quando uma mensagem é excluída de uma caixa, ela vai para a caixa de Itens
Excluídos. Para restaurar uma mensagem, é necessário movê-la para a caixa original. Quando
se apaga uma mensagem dessa pasta, ela será excluída em definitivo do Outlook.
Rascunhos: pasta onde se pode manter uma mensagem que não se deseja enviar. Para colocar
uma mensagem nesta pasta, deve-se salvá-la (menu Arquivo, Salvar) em vez de enviá-la.

Criando Uma Nova Pasta


Clique no menu Arquivo e em seguida em Pastas, vai aparecer um novo menu. Clique em Nova.
Será solicitado um nome para a nova pasta e, após dar o nome, selecione onde a pasta deve
ficar e, em seguida, clique em OK.

Catálogo de Endereço
Com o Catálogo de endereços, você possui um local para armazenar endereços de correio
eletrônico, endereços residenciais e comerciais, números de telefone e de fax, identificações
digitais, informações sobre conferência, endereços para mensagens instantâneas e informações
pessoais como aniversários, datas especiais e membros da família.
Você também pode armazenar endereços de Internet individuais e comerciais e se conectar a
eles diretamente a partir do seu Catálogo de endereços.
Adicionar um contato ao Catálogo de endereços (CTRL+SHIFT+B)

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● Na barra de ferramentas do Outlook Express, clique em Endereços.


● Clique no botão Novo na barra de ferramentas e, em seguida, clique em Novo contato.
● Na guia Nome , digite Nome e o Sobrenome do contato.

● Um nome de exibição é requerido para cada contato. Se você inserir um nome, segundo
nome ou sobrenome, eles aparecerão automaticamente na caixa Exibir. Você pode alterar
o nome de exibição, digitando um nome diferente ou selecionando-o da lista suspensa.
A lista suspensa conterá variações do nome/segundo nome/sobrenome, assim como de
qualquer outro que você tenha digitado na caixa Apelido.
● Em cada uma das outras guias, adicione as informações desejadas.
GRUPO DE CONTATOS: é o recurso que permite a inclusão de vários contatos individuais já
cadastrados ou não. Quando se fizer necessário o envio de e-mail para todos os contados
pertencentes à lista, não haverá a necessidade da inclusão individual no campo destinatário da
mensagem e sim apenas a inserção do nome da lista que todos os seus integrantes receberão a
mensagem.

Mensagens
Nova
Na barra de ferramentas, clique no botão Nova Mensagem e será aberta uma janela para edição
da mensagem a ser redigida.
●Nas caixas Para e/ou Cc, digite o nome do correio eletrônico de cada destinatário,
separando os nomes com uma vírgula ou ponto-e-vírgula (;).
Para: destinatário principal.

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Cc (cópia carbonada): destinatário secundário.
● Para adicionar nomes de correio eletrônico do Catálogo de endereços, clique no ícone de
livro na janela Nova mensagem próximo a Para, Cc e Cco e, em seguida, selecione nomes.
● Na caixa Assunto, digite um título para a mensagem.

● Digite sua mensagem e, em seguida, clique no botão Enviar na barra de ferramentas da


janela Nova mensagem.

Anexar
● Clique em qualquer lugar na janela da mensagem.
● Clique no menu em Inserir e, em seguida, Anexo ou por meio do ícone clipes na barra de
ferramentas.
● Selecione o arquivo a ser anexado e, em seguida, clique em Anexar.

Cco
Cco quer dizer Cópia carbonada oculta. Este recurso permite que o usuário mande mensagens
para um destinatário sem que os que receberam, por intermédio de Para e Cc, fiquem sabendo.
Para ativar este recurso é necessário clicar em Exibir e, em seguida, em Todos os Cabeçalhos.

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Por meio de menu Ferramentas poderemos:


● Verificar ortografia
● Solicitar confirmação de leitura
● Verificar nomes
● Selecionar destinatários
● Acessar catálogo de endereços
● Criptografar mensagem
● Assinar digitalmente.

Responder
O botão Responder tem a função de enviar uma resposta para quem lhe enviou a mensagem.

Responder a Todos
O botão Responder a todos tem a função de responder ao autor da mensagem, mas também
será enviada uma cópia para as demais pessoas que também receberam uma cópia da
mensagem original.

Encaminhar
Este botão tem como função enviar a mensagem que você recebeu de uma determinada pessoa
para outra qualquer que você queira compartilhar a mesma mensagem.

COLABORAÇÃO

Colaborar é o simples fato de que membros que compartilham determinadas informações


possam cooperar entre si com o intuito de produzir ou manipular informações.
O processo de colaboração inicia-se em uma comunicação, onde a partir disso passa a ocorrer
negociações com o propósito de concluir um determinado "trabalho". Todas tarefas são
gerenciadas por uma "coordenação" que fica responsável pela gestão das tarefas, garantindo
que todas sejam cumpridas de forma correta e alcançando os objetivos especificados. Todas as
tarefas são compartilhadas entre os membros e estes passam a comunicar, negociar e tomar
decisões referentes as tarefas impostas.

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Para que se tenha uma colaboração é preciso no mínimo dois membros, onde estes passam a
colaborar entre si para realizar uma determinada tarefa. O papel da Coordenação é fazer com
que as tarefas designadas aos membros sejam executadas de forma eficiente e objetiva.
Sistemas Cooperativos ou Sistemas Colaborativos são Sistemas de Informação que fornecem
suporte computacional aos indivíduos que tentam resolver um problema em cooperação com
outros, sem que todos estejam no mesmo local, ao mesmo tempo.
O baixo custo e o compartilhamento quase instantâneo de ideias, conhecimento e habilidades,
tem feito do trabalho colaborativo drasticamente mais fácil. Não somente um grupo pode de
forma barata comunicar-se e compartilhar ideias, mas o grande alcance da Internet permite a
tais grupos facilitar a sua própria formação em primeiro lugar. Um exemplo disto é o movimento
do software livre, que produziu o Linux, o Mozilla Firefox, o OpenOffice.org, entre outros.
O chat, as redes sociais e os sistemas de mensagem instantâneas são tecnologias que também
utilizam a Internet como meio de troca de ideias e colaboração. Mesmo o correio eletrônico
é tido atualmente como uma ferramenta de trabalho colaborativo. Ainda bastante usado em
ambientes corporativo, vêm perdendo espaço entre utilizadores pessoais para serviços como
mensagem instantânea e redes sociais devido ao dinamismo e pluralidade de opções fornecidas
por esses dois.
Outra aplicação de colaboração na Internet são os sistemas wiki, que utilizam a World Wide
Web para realizar colaboração, fornecendo ferramentas como sistema de controle de versão e
autenticação de utilizadores para a edição on-line de documentos.
Exemplos:
TUTOS é um programa para atender às necessidades organizacionais de pequenos grupos,
equipes de trabalho e departamentos. Para atingir esses objetivos, inclui algumas ferramentas
baseadas em web, tais como:
▪ Gerenciador de tarefas
▪ Gerenciador de projetos ("timeline")
▪ Gerenciador de documentos
▪ Gerenciador de instalações
▪ Correio eletrônico para usuários e grupos
▪ Um calendário para usuários e grupos (imap/pop)
▪ Gerenciador de contatos para usuários e grupos
▪ Bug tracking system
▪ Repositório de projetos e arquivos
Com este sistema, todos os membros do grupo de trabalho ficarão sempre informados sobre
o status de todos os projetos em andamento. Todas as ferramentas foram desenvolvidas com
uma consistência tal que proporciona uma interface única para as necessidades do dia a dia de
pessoas envolvidas em um projeto.

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FÓRUNS DE DISCUSSÃO

Fórum de discussão é uma ferramenta para páginas de Internet destinada a promover debates
através de mensagens publicadas abordando uma mesma questão.

Organização das mensagens:


Os fóruns de discussão basicamente possuem duas divisões organizacionais, a primeira faz a
divisão por assunto e a segunda uma divisão desse em tópicos. As mensagens ficam ordenadas
decrescentemente por data, da mesma forma que os tópicos ficam ordenados pela data da
última postagem.
O processo de registro geralmente envolve verificação da idade (alguns fóruns proíbem
ou restringem o registro de pessoas menores de 13 anos, 18 anos ou etc), seguida de uma
declaração dos termos de serviço (outros documentos também podem estar presentes) que
deve ser aceita para que o usuário possa se registrar. Depois disso, o usuário é apresentado a
um formulário de registro para preencher requerente, no mínimo: um apelido (que depois pode
ser mudado pelo usuário ou pela moderação), uma senha, o e-mail e o código de verificação
(serve para impedir programas automáticos de se cadastrarem no fórum).
A grande maioria dos fóruns exigem que o visitante se cadastre para postar. Os usuários
registrados são chamados de membros. Mesmo assim existem fóruns onde é permitido os
visitantes postarem, sem necessidade de criação de conta. Ainda assim nesses fóruns, o
cadastro é encorajado.
Todo fórum possui regras próprias. Mas a grande maioria dos fóruns possuem regras em
comum, contra spam, fakes, flood, brigas, tópicos inúteis, double posting e ressuscitar
tópicos. Geralmente quando um usuário desrespeita uma dessas regras, é punido com alerta,
advertência, suspensão ou banimento. No caso de usuários não cadastrados (mas também
pode servir para usuários cadastrados), o bloqueio de IP também pode ser aplicado.
As regras são mantidas, executadas e modificadas pela equipe de moderação, mas os usuários
também podem ajudar os moderadores via um sistema de report. Os moderadores também
possuem regras próprias. Quando um moderador desrespeita uma dessas regras, geralmente
ele perde seu cargo.

Censor de palavras
Um censor de palavras é comumente incluído na plataforma do fórum. Como o próprio nome
já diz, ele pega as palavras de um post de um usuário e as substitui por outras palavras, por
asteriscos ou por qualquer outra coisa. Geralmente é usado para censurar palavrões, mas pode
ser usado para censurar outros tipos de palavras. E nem todos os fóruns usam o censor de
palavras.

Características
Todas as plataformas de fóruns possuem características (que podem ser habilitadas ou não
pelos administradores) que não são comuns a todos os fóruns, mas podem facilitar o uso deste.

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Mensagem privada
Uma mensagem privada (ou MP) é uma mensagem enviada em privado para um membro (ou
mais). São geralmente usadas para conversas pessoais.

Anexo
Um anexo é mandado por um post. É um arquivo que é mandado para o servidor do fórum
e pode ser baixado pelos outros usuários do fórum. Fóruns geralmente possuem limites (de
tamanho e/ou de extensão) para os arquivos que podem ser enviados pro servidor do fórum,
ou proíbem totalmente os anexos.

Emoticons
Emoticons ou smiles são símbolos ou combinações de símbolos para representar o conteúdo
emocional de um post.

Enquetes
Muitos fóruns possuem um sistema de enquete para que se saiba a opinião dos usuários do
fórum sobre alguma coisa. As enquetes podem permitir escolha única ou múltipla. As enquetes
também podem ser feitas para expirar em uma certa data ou um número de dias após sua
criação. Os membros votam na enquete e as estatísticas são exibidas de forma gráfica.

Permissões de usuários e moderação


Os status de usuários registrados num fórum geralmente variam em quatro níveis de permissão:
Usuários Moderadores Administradores Banidos
O membro com status de usuário possui liberdade para publicar mensagens em tópicos abertos
ao debate e respondê-los independentemente de quem os publicou.
O membro com status de moderador tem a permissão de editar, mover, deletar, adequar o que
for necessário na sala de tópicos a que tem permissão de moderação. Na maioria dos fóruns,
cada assunto possui um ou mais moderadores os quais possuem funções diversas que variam
de fórum para fórum, mas basicamente eles podem editar mensagens postadas, eliminar
publicações, moderar e eliminar tópicos, como também, trocar uma mensagem que foge
do assunto (chamadas de off-topic) e postá-lo no lugar correto e comunicar o usuário, entre
outros. Resumindo, é um usuário cuja função é corrigir tudo o que não está bem e alertar para
esses mesmos erros.
O membro com status de administrador é o que agrega as funções de administração e
configuração do fórum, criação de adequação de novas salas, é quem tem permissão para
enviar e-mails em massa, é quem pode bloquear, suspender ou expulsar outros membros, entre
inúmeras outras funções administrativas. Às vezes, também pode-se encontrar moderadores
com algumas funções de administradores (como bloquear usuários), ou administradores com
permissões menores que outros.

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O membro com status de banido é aquele que foi expulso do fórum por desrespeitar as regras
do mesmo. Ele não pode postar nada e não pode alterar seu perfil. Geralmente os banidos não
podem voltar ao fórum, mas existem fóruns em que há regras para permitir que um membro
banido volte ao fórum.
Há muitos fóruns hoje em dia que possuem muito mais níveis de permissão que não se
restringem apenas aos membros, administradores, moderadores ou banidos. Esses quatro
níveis são apenas os essenciais.

Tipos de Fórum
Existem dois tipos de fórum: o público e o privado. No fórum de discussão público, provedores,
empresas ou instituições disponibilizam espaços para discussão sobre os mais variados tópicos
de interesse geral, durante um determinado período de tempo; o acesso e a participação nesse
tipo de fórum é livre e irrestrito, sem limite de tempo ou espaço para a troca de mensagens
escritas. Em contrapartida, no fórum de discussão privado, uma empresa ou instituição abre
espaço para discussão sobre tópicos específicos relacionados à área de interesse, durante um
período de tempo determinado; o usuário apenas precisa ter acesso ao sistema do fórum na
web, por meio de cadastramento prévio para obtenção da senha competente.

WIKI

Os termos wiki e WikiWiki são utilizados para identificar um tipo específico de coleção de
documentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para criá-lo. O termo "Wiki wiki"
significa "extremamente rápido" no idioma havaiano.
Este software colaborativo permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema que
não necessita que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação.

Principais características
Uma Web Wiki permite que os documentos, sejam editados coletivamente com uma linguagem
de marcação muito simples e eficaz, através da utilização de um navegador web. Dado que a
grande maioria dos Wikis é baseada na web, o termo wiki é normalmente suficiente. Uma única
página em um wiki é referida como uma "única página", enquanto o conjunto total de páginas,
que estão normalmente altamente interligadas, chama-se 'o wiki'.
Uma das características definitivas da tecnologia wiki é a facilidade com que as páginas são
criadas e alteradas - geralmente não existe qualquer revisão antes de as modificações serem
aceitas, e a maioria dos wikis são abertos a todo o público ou pelo menos a todas as pessoas
que têm acesso ao servidor wiki. Nem o registro de usuários é obrigatório em todos os wikis.

Coletividade
O que faz o "wiki" tão diferente das outras páginas da Internet é certamente o fato de poder ser
editado pelos usuários que por ele navegam. É possível corrigir erros, complementar ideias e

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inserir novas informações. Assim, o conteúdo de um artigo se atualiza graças à coletividade. Os
problemas que se podem encontrar em wikis são artigos feitos por pessoas que nem sempre
são especialistas no assunto, ou até vandalismo, substituindo o conteúdo do artigo. Porém, o
intuito é, justamente, que a página acabe por ser editada por alguém com mais conhecimentos.
Vale lembrar que, dentro de um universo wiki, não existem dois artigos com 'títulos' repetidos,
pois faz parte da filosofia wiki utilizar-se da tecnologia de armazenamento para ajudar a
eliminar ambiguidades. Ao mesmo tempo, é bom perceber que o wiki tem a sensibilidade de
distinguir maiúsculas de minúsculas como letras distintas para o armazenamento. Além disso, a
própria ambiguidade do idioma utilizado pode, facilmente, gerar artigos repetidos, até mesmo
com títulos extremamente parecidos, diferenciados apenas pelo caps (inglês para "maiúsculas
e minúsculas", observado na maioria dos teclados ocidentais).

Controle dos usuários


A ideia por trás de controlar usuários é diretamente relacionada ao tamanho do universo gerado
pelo wiki. Quanto mais pessoas estiverem usando o wiki, menor deveria ser a necessidade de
níveis de controle, pois o controle é fornecido pela própria sociedade. Mas o controle sempre
se faz necessário, em pelo menos dois níveis: gerenciamento e utilização.
Desta forma um wiki muito pequeno costuma ter a necessidade de adicionar um controle que
impede autores anônimos para evitar vandalismo. Por outro lado, a maioria dos wikis públicos,
que costumam ser grandes, dispensa qualquer tipo de registro.
De todo modo, muitos dos principais mecanismos wiki (incluindo MediaWiki, MoinMoin,
UseModWiki e TWiki) têm como limitar o acesso à publicação. Alguns mecanismos wiki
permitem que usuários sejam banidos do processo de edição pelo bloqueio do seu endereço
particular na Internet endereço IP, ou, quando disponível, o seu nome de usuário. Ainda assim,
muitos provedores de acesso à Internet atribuem endereços de Internet endereço IP diferentes
para cada usuário registrado, então o banimento de IP pode ser superado facilmente. Para lidar
com esse problema, embargos temporários de IP são utilizados ocasionalmente e estendidos a
todos os endereços IP dentro de um determinado âmbito, assegurando, deste modo, que um
vândalo não consiga editar páginas durante um certo tempo; entende-se que isso seja uma
barreira suficiente. Pode, contudo, impedir alguns usuários não problemáticos -- que venham
do mesmo servidor de acesso à Internet -- de utilizar o serviço durante o período de embargo.
Uma defesa comum contra vândalos persistentes é deixá-los desfigurar tantas páginas quanto
desejarem, sabendo que podem ser facilmente rastreadas e revertidas depois que o vândalo
saia. Essa política pode se revelar pouco prática, no entanto, face a sistemáticas fraudes
resultantes de raiva ou frustração.
Como uma medida de emergência, alguns wikis permitem que o banco de dados seja alterado
para o modo apenas-leitura, enquanto outros adotam uma política em que apenas usuários
que tenham sido registrados antes de algum corte arbitrário possam editar. Em geral, qualquer
prejuízo infligido por um "vândalo" pode ser revertido rápida e facilmente. Mais problemáticos
são os erros sutis que passam despercebidos como a alteração de datas de lançamento de
álbuns e discografias na Wikipedia.

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GRUPOS DE DISCUSSÃO

Lista de discussão, também denominado grupo de discussão é uma ferramenta gerenciável


pela Internet que permite a um grupo de pessoas a troca de mensagens via e-mail entre todos
os membros do grupo.
O processo de uso consiste no cadastramento da lista, por exemplo no Yahoo, um dos sítios que
oferecem o serviço gratuitamente, e após, no cadastramento de membros. Uma mensagem
escrita por membro e enviada para a lista, replica automaticamente na caixa postal de cada um
dos cadastrados. Há também a opção de estar-se cadastrado e fazer a leitura em modo Web, ou
seja, sem receber os e-mails da lista no e-mail.
Listas de discussão são ferramentas de comunicação assíncronas, ou seja, para o recebimento
e envio de mensagens não é necessário que os participantes estejam conectados ao mesmo
tempo. Mas, essas possibilitam também uma comunicação síncrona através da ferramenta de
bate-papo existente na lista, exigindo que os participantes da discussão estejam conectados
simultaneamente para que o processo de comunicação seja efetuado.
É uma lista de discussão gerenciável pela Internet, utilizada para troca de informações (dos
mais variados assuntos) entre um grupo de pessoas que se interessam por assuntos comuns.
Essa troca de informações é feita via e-mail. Toda vez que alguém do grupo participa com algum
comentário o seu e-mail é enviado para a caixa de correio de todos o participantes. A inscrição
também é feita por e-mail e deve ser encaminhada para o administrador da lista de discussões.
Em seguida, você recebe a confirmação ou não da sua inscrição, juntamente com instruções de
como participar e de como se desligar.
Embora haja uma netiqueta de como proceder diante das mensagens, os indivíduos não tem
obrigatoriedade alguma de responder quaisquer e-mails. Todavia, para que a pessoa que
escreveu saiba que seu texto foi lido é interessante que se dê um retorno.
Geralmente as listas são temáticas prendendo-se a um determinado assunto definido na página
de abertura da mesma. Assuntos que não dizem respeito aquela temática podem ser aceitas ou
não pela pessoa que criou a mesma. Um Gerente de Lista é também chamado de moderador,
porque, antigamente, as mensagens eram liberadas somente após a leitura pelo moderador.
Todavia, há um grande número de listas que não são moderadas pelo gerente, que pode
escolher um grupo de ajudantes moderadores.
A tendência é que, para não se tornarem monótonas, as gerências têm permitido assuntos
contingenciais, complementares, para que as demais pessoas tenham o entendimento do todo.
Principalmente quando a temática esta relacionada ao cotidiano de seus participantes.
Algumas listas não permitem anexos por motivos de segurança. Outras, não permitem HTML,
aceitando somente o formato texto, e outras aceitam anexos e HTML.

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PRAGAS VIRTUAIS

Malware, ou praga virtual é todo e qualquer software que tem objetivos maliciosos. Em
malware, se incluem todos os trojans, vírus e spywares.
Esse grupo é muito genérico e é mais recomendado usar um dos grupos mais específicos como
os citados. Na maioria das vezes, malware será apenas tratado como um grupo que engloba
spywares e adware.
As principais áreas são as seguintes:

VÍRUS
O que é um vírus?
Um vírus é um programa ou trecho de código que se instala num computador sem o
conhecimento do usuário. Os tipos mais perigosos podem até apagar todas as informações
do disco, enquanto outros apenas residem na memória sem fazer muito estrago. Os vírus
somente existem em arquivos que dependem de execução. Assim, arquivos de imagem (.gif.,
.jpg, .psd, .bmp, entre outros), som (.wav, .ra, .au, ou outro), vídeo (.avi, .mov, .rm, e os demais)
e texto puro (.txt) não contêm vírus de nenhuma espécie. A exceção fica por conta dos falsos
documentos de imagem e som como aqueles criados pelo Love Letter. Os arquivos afetados por
este vírus ficam com o formato foto.jpg.vbs.
Está cada vez mais difícil enquadrar os vírus mais modernos dentro de alguma definição clássica;
mas, de modo geral, os vírus se dividem em três classes.
Vírus de boot – Alojam-se no setor de boot de disquetes e no Master Boot Record (MBR) do
disco rígido. Essas áreas são sempre checadas antes da execução de cada programa, o que
facilita a propagação dos vírus deste tipo.
Vírus de programa – Normalmente, utilizam extensões executáveis como .com, .exe e .bat
e são ativados somente com um comando do usuário. Muitos deles são enviados junto com
e-mails, portanto uma boa dica de segurança é executar somente arquivos recebidos de fontes
confiáveis. Se receber uma mensagem com algum arquivo suspeito, basta deletá-la para
resolver o problema, pois dessa forma o vírus não será executado.
Multipartite - São uma mistura dos tipos de boot e de programa, podendo infectar ambos:
arquivos de programas e setores de boot. São mais eficazes na tarefa de se espalhar,
contaminando outros arquivos e/ou discos e são mais difíceis de serem detectados e removidos.
A única maneira de contaminação por um vírus de boot é ligar o micro com um disquete
infectado no drive. Dessa forma, o sistema operacional checará primeiro o drive do disquete, o
que já é suficiente para que o vírus seja ativado. O vírus, então, passa para o MBR do disco rígido
e qualquer disquete utilizado a partir deste momento também é infectado. Com a extinção
do velho DOS, os vírus de boot perderam muito de sua força e, raramente, trazem maiores
problemas.
Vírus de macro – São cada vez mais comuns e, de maneira geral, pouco perigosos. Os vírus de
macro são na verdade códigos de macro inseridos em arquivos de aplicativos que utilizam esta
linguagem. Entre os programas mais atingidos estão Word, Excel e Access. Ao abrir um arquivo

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contaminado de Word, por exemplo, o vírus é ativado e se instala no arquivo modelo (normal.
dot), de onde se espalha para todos os arquivos criados a partir de então.
Retrovírus - São vírus que tem como alvo antivírus, como o Scan, Clean, CPAV NAV, ou qualquer
arquivo que contenha as strings AV, AN, SC, entre outras, no nome. Pode ser o objetivo principal
ou paralelo.
Mutante - Vírus programado para dificultar a detecção por antivírus. Ele se altera a cada
execução do arquivo contaminado
Polimórfico - Variação mais inteligente do vírus mutante. Ele tenta difiultar a ação dos antivírus
ao mudar sua estrutura interna ou suas técnicas de codificação.
Script - Vírus programado para executar comandos sem a interação do usuário. Há duas
categorias de vírus script: a VB, baseada na linguagem de programação, e a JS, baseada em
JavaScript. O vírus script pode vir embutido em imagens e em arquivos com extensões
estranhas, como .vbs.doc, vbs.xls ou js.jpg

SPANS
São e-mails enviados sem autorização. Geralmente usados em: propagandas, correntes de fé,
falsas ideologias, ajuda a outrem, entre muitos.

HOAXES (brincadeiras)
São boatos espalhados por e-mail que servem para assustar o usuário de computador.
Uma mensagem no e-mail alerta para um novo vírus totalmente destrutivo, nunca visto
anteriormente, que está circulando na rede e que infectará o microcomputador do destinatário
enquanto a mensagem estiver sendo lida ou quando o usuário clicar em determinada tecla ou
link. Quem cria a mensagem hoax, normalmente, costuma dizer que a informação partiu de
uma empresa confiável como IBM e Microsoft e que tal vírus poderá danificar a máquina do
usuário. Desconsidere a mensagem.

WORM
Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de
si mesmo de computador para computador.
Diferente do vírus, o worm não necessita ser explicitamente executado para se propagar.
Sua propagação se dá por meio da exploração de vulnerabilidades existentes ou falhas na
configuração de softwares instalados em computadores.

BACKDOORS
Normalmente, um atacante procura garantir uma forma de retornar a um computador
comprometido, sem precisar recorrer aos métodos utilizados na realização da invasão. Na
maioria dos casos, a intenção do atacante é poder retornar ao computador comprometido sem
ser notado.

www.acasadoconcurseiro.com.br 785
A esses programas de retorno a um computador comprometido, utilizando-se serviços criados
ou modificados para este fim, dá-se o nome de Backdoor.

CAVALO DE TRÓIA
Conta a mitologia grega que o "Cavalo de Tróia" foi uma grande estátua, utilizada como
instrumento de guerra pelos gregos para obter acesso a cidade de Tróia. A estátua do cavalo
foi recheada com soldados que, durante a noite, abriram os portões da cidade possibilitando
a entrada dos gregos e a dominação de Tróia. Daí surgiram os termos "Presente de Grego" e
"Cavalo de Tróia".
Na informática, um Cavalo de Tróia (Trojan Horse) é um programa que, além de executar funções
para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções normalmente
maliciosas e sem o conhecimento do usuário.
Algumas das funções maliciosas que podem ser executadas por um cavalo de tróia são:
● alteração ou destruição de arquivos;
● furto de senhas e outras informações sensíveis como números de cartões de crédito;
● inclusão de backdoors para permitir que um atacante tenha total controle sobre o computador.
COMO UM CAVALO DE TRÓIA PODE SER DIFERENCIADO DE UM VÍRUS OU DE UM WORM?
Por definição, o cavalo de tróia distingue-se de vírus e de worm por não se replicar, infectar
outros arquivos, ou propagar cópias de si mesmo automaticamente.
Normalmente um cavalo de tróia consiste de um único arquivo que necessita ser explicitamente
executado.
Podem existir casos onde um cavalo de tróia contenha um vírus ou worm. Mas, mesmo nestes
casos, é possível distinguir as ações realizadas como conseqüência da execução do cavalo de
tróia propriamente dito daquelas relacionadas ao comportamento de um vírus ou worm.

SPYWARE
Consiste no software de computador que recolhe a informação sobre um usuário do
computador e transmite, então, essa informação a uma entidade externa sem o conhecimento
ou o consentimento informado do usuário. São programas similares a um vírus (pois, às vezes, se
auto-instalam no Windows) que vasculham os seus arquivos acessados na Internet para copiar
dados como número de cartão de crédito, senha de contas de bancos acessados por webmail,
entre outros. Um exemplo comum é o GATOR (e outros programas de origem duvidosa) que
guarda senhas, logins e outros dados para facilitar o preenchimento de formulários na web,
que ficam carregados durante a conexão da internet.
Exemplos de spywares:
Keylogger: captura informações do teclado e as envia ao seu autor.
Screenlogger: captura informações acionadas via tela e as envia ao seu autor.

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HIJACKERS
São programas ou scripts que "sequestram" navegadores de Internet, principalmente o Internet
Explorer. Quando isso ocorre, o hijacker altera a página inicial do browser e impede o usuário
de mudá-la, exibe propagandas em pop-ups ou janelas novas, instala barras de ferramentas no
navegador e podem impedir acesso a determinados sites (como sites de software antivírus, por
exemplo).

PHISHING SCAM
O phishing online (pronuncia-se fíchin) é uma maneira de enganar os usuários de computador
para que eles revelem informações pessoais ou financeiras através de uma mensagem de
email ou site fraudulento. Um scam típico de phishing online começa com uma mensagem de
email que parece uma nota oficial de uma fonte confiável como um banco, uma empresa de
cartão de crédito ou um comerciante online de boa reputação. No email, os destinatários são
direcionados a um site fraudulento em que são instruídos a fornecer suas informações pessoais,
como número de conta ou senha. Em seguida, essas informações são geralmente usadas para o
roubo de identidade.

BACKUP

Em informática, cópia de segurança (em inglês: backup) é a cópia de dados de um dispositivo


de armazenamento a outro para que possam ser restaurados em caso da perda dos dados
originais, o que pode envolver apagamentos acidentais ou corrupção de dados.
Meios difundidos de cópias de segurança incluem CD, DVD, disco rígido, disco rígido externo
(compatíveis com USB), fitas magnéticas e a cópia de segurança externa (backup online). Esta
transporta os dados por uma rede como a Internet para outro ambiente, geralmente para
equipamentos mais sofisticados, de grande porte e alta segurança.

Tipos de backup
Os utilitários de backup oferecem geralmente suporte a cinco métodos para backup de dados
no computador ou na rede.

Backup de cópia
Um backup de cópia copia todos os arquivos selecionados, mas não os marca como arquivos
que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo não é desmarcado). A cópia é útil caso
você queira fazer backup de arquivos entre os backups normal e incremental, pois ela não afeta
essas outras operações de backup.

www.acasadoconcurseiro.com.br 787
Backup diário
Um backup diário copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de
execução do backup diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por
backup (o atributo de arquivo não é desmarcado).

Backup diferencial
Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou
incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de
arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups normal
e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último
backup diferencial.

Backup incremental
Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup
normal ou incremental. e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de
arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental,
precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups incrementais
para restaurar os dados.

Backup normal
Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que
passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais,
você só precisa da cópia mais recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os
arquivos. Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de backup
pela primeira vez.
O backup dos dados que utiliza uma combinação de backups normal e incremental exige menos
espaço de armazenamento e é o método mais rápido. No entanto, a recuperação de arquivos
pode ser difícil e lenta porque o conjunto de backup pode estar armazenado em vários discos
ou fitas.
O backup dos dados que utiliza uma combinação dos backups normal e diferencial é mais
longo, principalmente se os dados forem alterados com frequência, mas facilita a restauração
de dados, porque o conjunto de backup geralmente é armazenado apenas em alguns discos ou
fitas.

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Educação a distância é uma modalidade de educação mediada por tecnologias em que alunos
e professores estão separados espacial e/ou temporalmente, ou seja, não estão fisicamente
presentes em um ambiente presencial de ensino-aprendizagem.

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Na educação a distância, professores e alunos estão conectados, interligados, por tecnologias


chamadas telemáticas, como a internet e em especial as hipermídias, mas também podem ser
utilizados outros recursos de comunicação, tais como carta, rádio, televisão, vídeo, CD-ROM,
telefone, fax, celular, iPod, notebook etc.

Metodologias utilizadas
No ensino a distância não deve haver diferença entre a metodologia utilizada no ensino
presencial. As metodologias mais eficientes no ensino presencial são também as mais
adequadas ao ensino a distância. O que muda, basicamente, não é a metodologia de ensino,
mas a forma de comunicação. Isso implica afirmar que o simples uso de tecnologias avançadas
não garante um ensino de qualidade, segundo as mais modernas concepções de ensino. As
estratégias de ensino devem incorporar as novas formas de comunicação e, também, incorporar
o potencial de informação da Internet.
A Educação apoiada pelas novas tecnologias digitais foi enormemente impulsionada assim que
a banda larga começou a se firmar, e a Internet passou a ser potencialmente um veículo para a
comunicação a distância.
A EaD caracteriza-se pelo estabelecimento de uma comunicação de múltiplas vias, suas
possibilidades ampliaram-se em meio às mudanças tecnológicas como uma modalidade
alternativa para superar limites de tempo e espaço

Ambientes virtuais de aprendizagem (AVA)


O ambiente virtual de aprendizagem ou LMS (Learning Management System) é um software
baseado na Internet que facilita a gestão de cursos no ambiente virtual. Existem diversos
programas disponíveis no mercado de forma gratuita ou não. O Blackboard é um exemplo
de Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA pago e o Moodle é um sistema gratuito e de
código aberto. Todo o conteúdo, interação entre os alunos e professores são realizado dentro
deste ambiente. De acordo com Clark e Mayer(2007), os ambientes virtuais são elementos
fundamentais na tarefa de ensino, porém carecem de suporte pedagógico adequado em
relação ao processo de aprendizagem.

REDES SOCIAIS

Uma rede social é uma estrutura social


composta por pessoas ou organizações,
conectadas por um ou vários tipos de
relações, que partilham valores e objetivos
comuns.
As redes sociais online podem operar em
diferentes níveis, como, por exemplo, redes
de relacionamentos (Facebook, Orkut,
MySpace, Twitter,Badoo), redes profissionais

www.acasadoconcurseiro.com.br 789
(LinkedIn), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas, dentre
outras, e permitem analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua atividade, como
os indivíduos alcançam os seus objetivos ou medir o capital social.
As principais são:
Redes comunitárias, estabelecidas em bairros ou cidades, em geral tendo a finalidade de reunir
os interesses comuns dos habitantes, melhorar a situação do local ou prover outros benefícios.
Redes profissionais, prática conhecida como networking, tal como o linkedin, que procura
fortalecer a rede de contatos de um indivíduo, visando futuros ganhos pessoais ou profissionais.
Redes sociais on line, ou de relacionamentos, tais como Facebook, Orkut, MySpace, Twitter,Badoo
WorldPlatform que são um serviço online, plataforma ou site que foca em construir e refletir
redes sociais ou relações sociais entre pessoas, que, por exemplo, compartilham interesses e/
ou atividades, bate-papo, jogar com os amigos, entre outras funções.
Existem redes sociais públicas, em que o registo está desbloqueado para todos. As privadas
podem pedir o endereço eletrônico e só depois de uma resposta é que o registo fica disponível,
nesse tipo de rede nem sempre são aceites todos os tipos de pessoas. Existem ainda as redes
sociais pessoais, para família ou amigos, pouco conhecidas na Internet.

ACESSO REMOTO

Fonte: Wikipédia
A Internet permite a utilizadores de computadores
a conexão com outros computadores facilmente,
mesmo estando em localidades distantes no
mundo. Esse acesso remoto pode ser feito de forma
segura, com autenticação e criptografia de dados,
se necessário. Uma VPN é um exemplo de rede
destinada a esse propósito.
Isto está encorajando novos meios de se trabalhar
de casa, a colaboração e o compartilhamento de
informações em muitas empresas. Um contador
estando em casa pode auditar os livros-caixa de
uma empresa baseada em outro país por meio de
um servidor situado num terceiro país, que é mantido por especialistas IT num quarto país.
Estas contas poderiam ter sido criadas por guarda-livros que trabalham em casa em outras
localidades mais remotas, baseadas em informações coletadas por e-mail de todo o mundo.
Alguns desses recursos eram possíveis antes do uso disperso da Internet, mas o custo de linhas
arrendadas teria feito muitos deles impraticável.
Um executivo fora de seu local de trabalho, talvez no outro lado do mundo numa viagem a
negócios ou de férias, pode abrir a sua sessão de desktop remoto em seu computador pessoal,
usando uma conexão de Virtual Private Network (VPN) através da Internet. Isto dá ao usuário

790 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil – Informático – Prof. Sérgio Spolador e Prof. Márcio Hunecke

um acesso completo a todos os seus dados e arquivos usuais, incluindo o e-mail e outras
aplicações. Isso mesmo enquanto está fora de seu local de trabalho.
O Virtual Network Computing (VNC) é um protocolo bastante usado por utilizadores domésticos
para a realização de acesso remoto de computadores. Com ele é possível utilizar todas as
funcionalidades de um computador a partir de outro, através de uma área de trabalho virtual.
Toda a interface homem-computador realizada em um computador, como o uso do mouse e do
teclado, é refletida no outro computador.

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Raciocínio Lógico-Matemático

Professor: Daniel Dudan

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Módulo 1

Conjuntos Numéricos

Números naturais ( )

Definição
N = {0, 1, 2, 3, 4,...}

Subconjuntos
N * = {1, 2, 3, 4,...} naturais não nulos.

Números inteiros ( )

Definição
Z = {..., - 4, - 3, - 2, - 1, 0, 1, 2, 3, 4,...}

Subconjuntos
Z* = {..., - 4, - 3, - 2, - 1, 1, 2, 3, 4,...} inteiros não nulos

Z + = {0, 1, 2, 3, 4,...} inteiros não negativos (naturais)

Z*+ = {1, 2, 3, 4,...} inteiros positivos

Z- = {..., - 4, - 3, - 2, - 1, 0} inteiros não positivos

Z*- = {..., - 4, - 3, - 2, - 1} inteiros negativos

O módulo de um número inteiro, ou valor absoluto, é a distância da origem a esse ponto


representado na reta numerada. Assim, módulo de - 4 é 4 e o módulo de 4 é também 4.

|- 4| = |4| = 4

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Faça você
1. Assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:
( ) 0 ∈ N ( ) 0 ∈ Z ( ) - 3 ∈ Z

( ) -3 ∈ N ( ) N c Z

2. Calcule o valor da expressão 3 – | 3+ |-3| + |3||.

Números racionais ( )

Definição
Será inicialmente descrito como o conjunto dos quocientes entre dois números inteiros.
Logo Q = { | p ∈ Z e q ∈ Z*}

Subconjuntos
Q* à racionais não nulos

Q + à racionais não negativos

Q*+ à racionais positivos

Q - à racionais não positivos

Q*- à racionais negativos

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Banco do Brasil 2013/2 – Raciocínio Lógico-Matemático – Prof. Daniel Dudan

Frações, Decimais e Fração Geratriz


Decimais exatos
= 0,4 = 0,25

Decimais periódicos
= 0,333... = 0,3 = 0,777... = 0,7

Transformação de dízima periódica em fração geratriz

1. Escrever tudo na ordem, sem vírgula e sem repetir.


2. Subtrair o que não se repete, na ordem e sem vírgula.
3. No denominador:
•• Para cada item “periódico”, colocar um algarismo “9”;
•• Para cada intruso, se houver, colocar um algarismo “0”.

Exemplo
a) 0,333... Seguindo os passos descritos acima: = 3/9 = 1/3

b) 1,444... Seguindo os passos descritos acima: = 13 /9

c) 1,232323... Seguindo os passos descritos acima: = 122 /99

d) 2,1343434... Seguindo os passos descritos acima: = 2113 /990

Faça você
3. Assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:
( ) 0,333... ∈ Z ( ) 0 ∈ Q* ( ) - 3 ∈ Q+
( ) - 3,2 ∈ Z ( ) N c Q ( ) 0,3444... ∈ Q*
( ) 0,72... ∈ N ( ) 1,999... ∈ N ( ) 62 ∈ Q
( ) Q c Z

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Números irracionais (I)

Definição
Todo número cuja representação decimal não é periódica.

Exemplos
0,212112111... 1,203040... π

Números reais ( )

Definição
Conjunto formado pelos números racionais e pelos irracionais.
R = Q ∪ I, sendo Q ∩ I = Ø

Subconjuntos
R* = {x ∈ R | × ≠ 0} à reais não nulos
R + = {x ∈ R | × ≥ 0} à reais não negativos
R*+ = {x ∈ R | × > 0} à reais positivos
R- = {x ∈ R | × ≤ 0} à reais não positivos
R*- = {x ∈ R | × < 0} à reais negativos

Números complexos ( )

Definição
Todo número que pode ser escrito na forma a + bi, com a e b reais.

Exemplo
3 + 2i - 3i - 2 + 7i 9
1,3 1,203040... π

Resumindo:
Todo número é complexo.

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Banco do Brasil 2013/2 – Raciocínio Lógico-Matemático – Prof. Daniel Dudan

Números Primos
São os números naturais que aceitam exatamente dois divisores distintos: o 1 e ele mesmo.
Exemplos: 2,3,5,7,11,13,17,...

Números Primos entre si


São os números cujo único divisor comum é a unidade (1).
Exemplo: 49 e 6 são primos entre si pois a fração 49/6 não se simplifica.
Regra Prática: Se colocarmos 49 e 6 na forma de fração 49 , não dá para simplificar por nenhum
número, logo temos uma fração IRREDUTÍVEL. 6
Assim dizemos que 49 e 6 são PRIMOS ENTRE SI.

Teoria dos Conjuntos (Linguagem dos Conjuntos)


Conjunto é um conceito primitivo, isto é, sem definição, que indica agrupamento de objetos,
elementos, pessoas etc. Para nomear os conjuntos, usualmente são utilizadas letras maiúsculas
do nosso alfabeto.

Representações:
Os conjuntos podem ser representados de três formas distintas:
I – Por enumeração (ou extensão): Nessa representação, o conjunto é apresentado pela citação
de seus elementos entre chaves e separados por vírgula. Assim temos:
•• O conjunto “A” das vogais -> A = {a, e, i, o, u}.
•• O conjunto “B” dos números naturais menores que 5 -> B = {0, 1, 2, 3, 4}.
•• O conjunto “C” dos estados da região Sul do Brasil -> C = {RS, SC, PR}
II – Por propriedade (ou compreensão): Nesta representação, o conjunto é apresentado por
uma lei de formação que caracteriza todos os seus elementos. Assim, o conjunto “A” das vogais
é dado por A = {x / x é vogal do alfabeto} -> (Lê-se: A é o conjunto dos elementos x, tal que x é
uma vogal)
Outros exemplos:
•• B = {x/x é número natural menor que 5}
•• C = {x/x é estado da região Sul do Brasil}
III – Por Diagrama de Venn: Nessa representação, o conjunto é apresentado por meio de uma
linha fechada de tal forma que todos os seus elementos estejam no seu interior. Assim, o
conjunto “A” das vogais é dado por:

www.acasadoconcurseiro.com.br 799
Classificação dos Conjuntos
Vejamos a classificação de alguns conjuntos:
•• Conjunto Unitário: possui apenas um elemento. Exemplo: o conjunto formados pelos
números primos e pares.
•• Conjunto Vazio: não possui elementos, é representado por ∅ ou, mais raramente, por { }.
Exemplo: um conjunto formado por elemento par, primo e diferente de 2.
•• Conjunto Universo (U): possui todos os elementos necessários para realização de um
estudo (pesquisa, entrevista etc.)
•• Conjunto Finito: um conjunto é finito quando seus elementos podem ser contados um a
um, do primeiro ao último, e o processo chega ao fim. Indica-se n(A) o número (quantidade)
de elementos do conjunto “A”.
Exemplo:
A = {1, 4, 7, 10} é finito e n(A) = 4
•• Conjunto Infinito: um conjunto é infinito quando não é possível contar seus elementos do
primeiro ao último.

Relação de Pertinência

É uma relação que estabelecemos entre elemento e conjunto, em que fazemos uso dos
símbolos ∈ e ∉.
Exemplo:
Fazendo uso dos símbolos ∈ ou ∉, estabeleça a relação entre elemento e conjunto:

a) 10 __ N

b) - 4 __N

c) 0,5 __I

d) - 12,3__Q

e) 0,1212...__Q

f) ___I

g) ___R

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Banco do Brasil 2013/2 – Raciocínio Lógico-Matemático – Prof. Daniel Dudan

Relação de Inclusão

É uma relação que estabelecemos entre dois conjuntos. Para essa relação fazemos uso dos
símbolos ⊂, ⊄, ⊃ e ⊃.

Exemplo
Fazendo uso dos símbolos de inclusão, estabeleça a relação entre os conjuntos:
a) N ___ Z
b) Q ___ N
c) R ___ I
d) I ___ Q

Observações:
•• Dizemos que um conjunto “B” é um subconjunto ou parte do conjunto “A” se, e somente
se, B ⊂ A.
•• Dois conjuntos “A” e “B” são iguais se, e somente se, A ⊂ B e B ⊂ A.
•• Dados os conjuntos “A”, “B” e “C”, temos que: se A ⊂ B e B ⊂ A, então A ⊂ C.

União, Intersecção e Diferença entre conjuntos

Exemplo de aula
Dados os conjuntos A = {1, 3, 4, 5}, B = {2, 3, 4} e C = {4, 5, 10}. Determine:
a) A ∪ B c) A – B e) A ∩ B ∩ C

b) A ∩ B d) B – A f) A ∪ B ∪ C

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Faça você
4. Considere a seguinte função de variável real

f (x) =

Podemos afirmar que:


a) f(0,3333...) = 1
b) f(2,31) = 0
c) f(3,1415) = 0
d) f(1) + f(0) = 1
e) nenhuma das anteriores.
5. A lista mais completa de adjetivos que se aplica ao número é:
a) Complexo, real, irracional, negativo.
b) Real, racional, inteiro.
c) Complexo, real, racional, inteiro, negativo.
d) Complexo, real, racional, inteiro, positivo.
e) Complexo, real, irracional, inteiro.
6. Assinale a alternativa incorreta:
a) R⊂C
b) N⊂Q
c) Z⊂R
d) Q⊂Z
e) ∅⊂N
7. (FUVEST) Dividir um número por 0,0125 equivale a multiplicá-lo por:
a) 1/125.
b) 1/8.
c) 8.
d) 12,5.
e) 80.
8. Se a = , b = 33/25, e c = 1,323232..., a afirmativa verdadeira é
a) a<c<b
b) a<b<c
c) c<a<b
d) b<a<c
e) b<c<a

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Banco do Brasil 2013/2 – Raciocínio Lógico-Matemático – Prof. Daniel Dudan

9. Seja R o número real representado pela dízima 0,999...


Pode-se afirmar que:
a) R é igual a 1.
b) R é menor que 1.
c) R se aproxima cada vez mais de 1 sem nunca chegar.
d) R é o último número real menor que 1.
e) R é um pouco maior que 1.
10. João e Tomás partiram um bolo retangular. João comeu a metade da terça parte e
Tomás comeu a terça parte da metade. Quem comeu mais?
a) João, porque a metade é maior que a terça parte.
b) Tomás.
c) Não se pode decidir porque não se conhece o tamanho do bolo.
d) Os dois comeram a mesma quantidade de bolo.
e) Não se pode decidir porque o bolo não é redondo.
11. Considere os conjuntos: N: dos números naturais; Q: dos números racionais; Q + : dos
números racionais não negativos e R: dos números reais.
O número que expressa
a) a quantidade de habitantes de uma cidade é um elemento de Q + , mas não de IN.
b) a medida da altura de uma pessoa é um elemento de IN.
c) a velocidade média de um veículo é um elemento de Q, mas não de Q+.
d) o valor pago, em reais, por um sorvete é um elemento de Q+.
e) a medida do lado de um triângulo é um elemento de Q.
12. Entre os conjuntos abaixo, o único formado apenas por números racionais é
a) {Π, , -3)
b)

c)
d)
e) { , , }
13. Dados os conjuntos numéricos , marque a alternativa que apresenta os
elementos numéricos corretos, na respectiva ordem.
a) -5, - 6, -5/6, π.
b) -5, -5/6, -6, π.
c) 0, 1, 2/3, .
d) 1/5, 6, 15/2, .
e) π, 2, 2/3, .

www.acasadoconcurseiro.com.br 803
14. (UEL) Observe os seguintes números.
I. 2,212121...
II. 3,212223...
III. π /5
IV. 3,1416
V.
Assinale a alternativa que identifica os números irracionais.
a) I e II
b) I e IV
c) II e III
d) II e V
e) III e V

Gabarito: 1. * 2. *  3. *  4. A 5. D 6. D 7. E  8. E 9. A  10. D  11. D  12. B  13. C  14. C.

804 www.acasadoconcurseiro.com.br
Módulo 2

Operações Matemáticas

Observe que cada operação tem nomes especiais:


•• Adição: 3 + 4 = 7, onde os números 3 e 4 são as parcelas e o número 7 é a soma ou total.
•• Subtração: 8 – 5 = 3, onde o número 8 é o minuendo, o número 5 é o subtraendo e o
número 3 é a diferença.
•• Multiplicação: 6 × 5 = 30, onde os números 6 e 5 são os fatores e o número 30 é o
produto.
•• Divisão: 10 ÷ 5 = 2, onde 10 é o dividendo, 5 é o divisor e 2 é o quociente, neste caso o
resto da divisão é ZERO.

Exercícios de Fixação

1. Efetue as operações indicadas:

a) 37 b) 145 c) 243 d) 456


+ 14 + 32 + 27 + 28

e) 127 f) 541 g) 723 h) 560


- 23 - 26 - 45 - 82

i) 34 j) 231 k) 416 l) 532


x12 x 81 x 57 x 21

m) 481 ÷37 n) 800 ÷ 25 o) 962÷13 p) 6513÷13

www.acasadoconcurseiro.com.br 805
q) 721 ÷7 r) 618 ÷50 s) 2546 ÷32 t) 3214÷25

u) 1223,5 ÷25 v) 3586,2÷32 x) 1256 ÷12,5 z) 402,21÷12

Regra de sinais da adição e subtração de números inteiros:

•• A soma de dois números positivos é um número positivo.


(+3) + (+4) = + 7, na prática eliminamos os parênteses. + 3 + 4 = + 7

•• A soma de dois números negativos é um número negativo.


(-3) + (-4) = - 7, na prática eliminamos os parênteses. – 3 – 4 = - 7

•• Se adicionarmos dois números de sinais diferentes, subtraímos seus valores absolutos


e damos o sinal do número que tiver o maior valor absoluto.
(- 4) + (+ 5) = + 1, na prática eliminamos os parênteses. - 4 + 5 = 1 assim, 6 – 8 = - 2.

•• Se subtrairmos dois números inteiros, adicionamos ao 1° o oposto do 2° número.


(+ 5) – (+ 2) = (+ 5) + (- 2) = + 3, na prática eliminamos os parênteses escrevendo o
oposto do segundo número, então: + 5 – 2 = + 3 (o oposto de +2 é – 2)
(- 9) – ( - 3) = - 9 + 3 = - 6
(- 8) – (+ 5) = - 8 – 5 = - 13

DICA: Na adição e subtração, quando os sinais forem iguais somamos os números


e conservamos o mesmo sinal e quando os sinais forem diferentes diminuímos os
números e conservamos o sinal do de maior valor absoluto.

2. Calcule:
a) -3 + 5 = b) + 43 – 21 =
c) - 9 – 24 = d) – 25 + (- 32) =
e) + 5 – 14 = f) + 7 + (- 4) =
g) – 19 – (-15) = h) + 7 – (- 2) =

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Regra de sinais da multiplicação e divisão de números inteiros:

•• Ao multiplicarmos ou dividirmos dois números de sinais positivos, o resultado é um


número positivo.
Ex: a) (+ 3) × (+ 8) = + 24 b) ( +12) ÷ (+ 2) = + 6
•• Ao multiplicarmos ou dividirmos dois números de sinais negativos, o resultado é um
número positivo.
Ex: a) ( - 6) × ( - 5) = + 30 b) ( - 9) ÷ ( - 3) = + 3
•• Ao multiplicarmos ou dividirmos dois números de sinais diferentes, o resultado é um
número negativo.
Ex: a) ( - 4) × ( + 3) = - 12 b) ( + 16) ÷ ( - 8) = - 2

3. Calcule os produtos e os quocientes:


a) (- 9) × (- 3) = b) 4 ÷ (- 2) =

c) – 6 × 9 = d) (- 4) ÷ (- 4) =

e) 12 ÷ ( - 6) = f) -1 × (- 14) =

g) (+ 7) × (+ 2) = h) (- 8) ÷ (- 4) =

Potenciação e radiciação

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Regra de sinais da potenciação de números inteiros

•• Expoente par com parênteses: a potência é sempre positiva.


Exemplos:
a) (- 2)4 = 16, porque (-2) × (- 2) × (- 2) × (- 2) = + 16

b) (+2)² = 4, porque (+ 2) × (+ 2) = + 4

•• Expoente ímpar com parênteses: a potência terá o mesmo sinal da base


Exemplos:
a) ( - 2)3 = - 8, porque (-2) × (- 2) × (- 2) = - 8

b) (+ 2)5 = + 32, porque (+ 2) × (+ 2) × (+ 2) × (+ 2) × (+ 2) = + 32

•• Quando não tiver parênteses, conservamos o sinal da base independente do expoente.


Exemplos:
a) – 2² = - 4
b) – 23 = - 8
c) + 3² = 9
d) + 53 = + 125

Exercícios de Fixação

4. Calcule as potências:
a) 3² = b) (- 3)² =

c) – 3² = d) (+ 5)3 =

e) (- 6)² = f) – 43 =

g) ( - 1)² = h) (+ 4)² =

i) ( -5)0 = j) – 7² =

k) (– 2,1)²= l) – 1,13 =

m) ( -8)² = n) – 8² =

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Potenciação e radiciação de frações

5. Calcule o valor das expressões:

a) + b) c)

Expoente negativo

6. Calcule as potências:

a) b) c) d)

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Propriedades da Potenciação

Expressões numéricas

Para resolver expressões numéricas é preciso obedecer a seguinte ordem:


1º resolvemos as potenciações e radiciações na ordem em que aparecem.
2º resolvemos as multiplicações e divisões na ordem em que aparecem.
3º resolvemos as adições e subtrações na ordem em que aparecem.

Caso contenha sinais de associação:


1º resolvemos os parênteses ( )
2º resolvemos os colchetes [ ]
3º resolvemos as chaves { }

7. Calcule o valor das expressões numéricas:


a) 6² ÷ 3² + 10² ÷ 50 =

b) 20 + 23 × 10 – 4² ÷ 2 =

c) 3 + - 15 + =

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d) 33 ÷ 27 × 20 =

e) 100 + 1000 + 10000 =

f) 5² – 5 × 15 + 50 × 53 =

8. Elimine os sinais de associação e resolva as expressões numéricas a seguir:

a) 53 – 2² × [24 + 2 × (23 – 3)] + 100 =

b) 71 – [25 – 3 × (2² - 1)] + ÷7=

c) [10² + (5 – 4)3 + 2²] ÷ 5 =

d) 2 × {40 – [15 – (3² – 4)]} =

9. Calcule o valor numérico das expressões a seguir, sendo a = 2, b = - 3 e c= - 4.

a) a²b + c b) a² + 3b² – c² =

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Simplificação de frações

10. Simplifique as frações, aplicando a regra de sinais da divisão:

a) b) c) d)

A relação entre as frações decimais e os números decimais

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Adição e subtração de frações

11. Calcule o valor das expressões e simplifique quando for possível:

a) + - -

b) + 2 -

c) -

d) + (-0,3) +

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Multiplicação e divisão de frações

12. Efetue e simplifique quando for possível:


a) b) - c) (-4) d)

13. Aplique seus conhecimentos e calcule o valor das expressões numéricas. Observe as operações
indicadas, a existência de sinais de associação e tenha cuidado com as potências.

a) (- 1 – 2 – 3 – 4 -5) ÷ (+ 15) =

b) (8 + 10 ÷ 2 – 12) ÷ (- 4 + 3) =

c) – 3 – {- 2 – [(- 35) ÷ + 2]} =

d) 4 – {(-2) × (- 3) – [- 11 + (- 3) × (- 4)] – (- 1)} =

e) – 2 + {- 5 – [- 2 – (- 2) – 3 – (3 – 2) ] + 5} =

f) – 15 + 10 ÷ (2 – 7) =

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14. Efetue os cálculos a seguir:

a) 2075 – 2163 b) 740 – 485 c) 415 × 72

d) 1548 ÷ 36 e) 13,46 – 8,4 f) 223,4 + 1,42

g) 3,32 × 2,5 h) 86,2 × 3 i) 78,8 ÷ 4

j) 100 ÷ 2,5 k) 21,2 ÷ 0,24 l) 34,1 ÷ 3,1

Múltiplos e divisores de um número

•• Um número é múltiplo de outro quando, ao dividirmos o primeiro pelo segundo, o resto é


zero.
•• O número 10 é múltiplo de 2; pois 10 dividido por 2 é igual a 5 e resta zero.
•• O número 12 é múltiplo de 3; pois 12 dividido por 3 é igual a 4 e resta zero.
•• O número 15 também é múltiplo de 3; pois 15 dividido por 3 é igual a 5 e resta zero.
•• O número 9 não é múltiplo de 2; pois 9 dividido por 2 é igual a 4 e resta 1.
•• O número 15 não é múltiplo de 4; pois 15 dividido por 4 é igual a 3 e resta 3.
•• Vamos agora escrever o conjunto dos múltiplos de 2, indicado por M(2), e dos múltiplos de
5, isto é, M(5):
M(2) = {0,2,4,6,8,…}. M(5) = {0,5,10,15,20,…}

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Principais Critérios de Divisibilidade

Divisibilidade por 2
Um número natural é divisível por 2 quando ele termina em 0, ou 2, ou 4, ou 6, ou 8, ou seja,
quando ele é par.
Exemplos: 5040 é divisível por 2, pois termina em 0.
237 não é divisível por 2, pois não é um número par.

Divisibilidade por 3
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos for
divisível por 3.
Exemplo: 234 é divisível por 3, pois a soma de seus algarismos é igual a 2+3+4=9, e como 9 é
divisível por 3, então 234 é divisível por 3.

Divisibilidade por 4
Um número é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando o número formado pelos dois
últimos algarismos da direita for divisível por 4.
Exemplos: 1800 é divisível por 4, pois termina em 00.
4116 é divisível por 4, pois 16 é divisível por 4.
1324 é divisível por 4, pois 24 é divisível por 4.
3850 não é divisível por 4, pois não termina em 00 e 50 não é divisível por 4.

Divisibilidade por 5
Um número natural é divisível por 5 quando ele termina em 0 ou 5.
Exemplos: 55 é divisível por 5, pois termina em 5.
90 é divisível por 5, pois termina em 0.
87 não é divisível por 5, pois não termina em 0 nem em 5.

Divisibilidade por 6
Um número natural é divisível por 6 quando ele é divisivel por 2 e por 3 ao mesmo tempo.

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Exemplos: 174 é divisível por 6, pois é par, logo divisível por 2 e a soma de seus algarismos é
multiplo de 3 , logo ele é divisivel por 3 também.
90 é divisível por 6, pelo mesmos motivos..
87 não é divisível por 6, pois não é divisível por 2.

15. Teste a divisibilidade dos números abaixo por 2, 3, 4, 5 e 6.


a) 1278 b)1450 c)1202154

Mínimo Múltiplo Comum (MMC)

O mínimo múltiplo comum entre dois números é representado pelo menor valor comum
pertencente aos múltiplos dos números. Observe o MMC entre os números 20 e 30:
M(20) = 0, 20, 40, 60, 80, 100, 120, .... e M(30) = 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180, ...
Logo o MMC entre 20 e 30 é equivalente a 60.
Outra forma de determinar o MMC entre 20 e 30 é através da fatoração, em que devemos
escolher os fatores comuns de maior expoente e os termos não comuns.
Observe: 20 = 2 * 2 * 5 = 2² * 5 e 30 = 2 * 3 * 5 = 2 * 3 * 5 logo
MMC (20; 30) = 2² * 3 * 5 = 60
A terceira opção consiste em realizar a decomposição simultânea dos números, multiplicando
os fatores obtidos. Observe:

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Máximo Divisor Comum (MDC)

O máximo divisor comum entre dois números é representado pelo maior valor comum
pertencente aos divisores dos números. Observe o MDC entre os números 20 e 30:
D(20) = 1, 2, 4, 5, 10, 20. e D(30) = 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30.
O maior divisor comum dos números 20 e 30 é 10.
Podemos também determinar o MDC entre dois números através da fatoração, em que
escolheremos os fatores comuns de menor expoente. Observe o MDC de 20 e 30 utilizando
esse método.
20 = 2 * 2 * 5 = 2² * 5 e 30 = 2 * 3 * 5 = 2 * 3 * 5
Logo MDC (20; 30) = 2 * 5 = 10

Dica 1
Quando se tratar de MMC a solução
será um valor no mínimo igual ao maior
dos valores que você dispõe. Já quando
se tratar de MDC a solução será um
valor no máximo igual ao menor dos
valores que você dispõe.

Dica 2
Existe uma relação entre o m.m.c e o
m.d.c de dois números naturais a e b.
m.m.c.(a,b) . m.d.c. (a,b) = a . b
O produto entre o m.m.c e m.d.c de
dois números é igual ao produto entre
os dois números.

Exemplo Resolvido 1
Vamos determinar o MMC e o MDC entre os números 80 e 120.
Fatorando: 80 = 2 * 2 * 2 * 2 * 5 = 24 * 5 e 120 = 2 * 2 * 2 * 3 * 5 = 2³ * 3 * 5
MMC (80; 120) = 24 * 3 * 5 = 240 e MDC (80; 120) = 2³ * 5 = 40

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Exemplo Resolvido 2
Uma indústria de tecidos fabrica retalhos de mesmo comprimento. Após realizarem os
cortes necessários, verificou-se que duas peças restantes tinham as seguintes medidas: 156
centímetros e 234 centímetros. O gerente de produção ao ser informado das medidas, deu
a ordem para que o funcionário cortasse o pano em partes iguais e de maior comprimento
possível. Como ele poderá resolver essa situação?
Devemos encontrar o MDC entre 156 e 234, esse valor corresponderá à medida do comprimento
desejado.

Decomposição em fatores primos


234 = 2 * 3 * 3 * 13
156 = 2 * 2 * 3 * 13
Logo o MDC (156, 234) = 2 * 3 * 13 = 78
Portanto, os retalhos podem ter 78 cm de comprimento.
Exemplo Resolvido 3
Numa linha de produção, certo tipo de manutenção é feita na máquina A a cada 3 dias, na
máquina B, a cada 4 dias, e na máquina C, a cada 6 dias. Se no dia 2 de dezembro foi feita
a manutenção nas três máquinas, após quantos dias as máquinas receberão manutenção no
mesmo dia.
Temos que determinar o MMC entre os números 3, 4 e 6.

Assim o MMC (3, 4, 6) = 2 * 2 * 3 = 12

Concluímos que após 12 dias, a manutenção será feita nas três máquinas. Portanto, dia 14 de
dezembro.

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Exemplo Resolvido 4
Um médico, ao prescrever uma receita, determina que três medicamentos sejam ingeridos pelo
paciente de acordo com a seguinte escala de horários: remédio A, de 2 em 2 horas, remédio B,
de 3 em 3 horas e remédio C, de 6 em 6 horas. Caso o paciente utilize os três remédios às 8
horas da manhã, qual será o próximo horário de ingestão dos mesmos?
Calcular o MMC dos números 2, 3 e 6.

MMC(2, 3, 6) = 2 * 3 = 6

O mínimo múltiplo comum dos números 2, 3, 6 é igual a 6.


De 6 em 6 horas os três remédios serão ingeridos juntos. Portanto, o próximo horário será às 14
horas.

16. Três navios fazem viagens entre dois portos. O primeiro a cada 4 dias, o segundo a cada 6 dias e
o terceiro a cada 9 dias. Se esses navios partirem juntos, depois de quantos dias voltarão a sair
juntos, pela primeira vez?

17. Em um parque, três amigas combinam de se encontra, Priscila visita o parque a cada 27 horas,
Andréia visita o parque a cada 45 horas e Renata visita o parque a cada 60 horas. De quantas
em quantas horas estarão as três juntas no parque?

18. (FCC - 2003 - TRE-AM) Um auxiliar de enfermagem pretende usar a menor quantidade possível
de gavetas para acomodar 120 frascos de um tipo de medicamento, 150 frascos de outro tipo
e 225 frascos de um terceiro tipo. Se ele colocar a mesma quantidade de frascos em todas as
gavetas, e medicamentos de um único tipo em cada uma delas, quantas gavetas deverá usar?
a) 33
b) 48
c) 75
d) 99
e) 165

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19. Se x é um numero natural em que m.m.c. (14, x) = 154 e m.d.c. (14, x) = 2, podemos dizer que x
vale.
a) 22
b) -22
c) +22 ou -22
d) 27
e) -27

20. Dispomos de 10 rolos de Fazenda com 180 metros cada uma; 20 rolos com 252 m cada um e
30 rolos com 324 metros cada um. Desejando PADRONIZAR  de mesmo tamanho e do maior
tamanho possível sem sobras. pergunta-se:

a) O tamanho de cada novo rolo;

b) O número total de rolinhos obtidos;

c) Se colocamos os rolinhos em caixas com 10 unidades, quantas caixas serão necessárias?

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Do Português para o Matematiquês

1. 2/3 de 3/4 de 5/6 =

2. Um número =

3. O dobro de um número =

4. A metade de um número =

5. O quadrado de um número =

6. A metade do quadrado de um número =

7. O quadrado da metade de um número =

8. A terça parte de um número =

9. O cubo de um número =

10. O cubo da terça parte de um número =

11. A terça parte do cubo de um número =

12. O triplo da metade de um número =

13. A metade do triplo de um número =

14. A quinta parte de um número =

15. A raiz quadrada de um número =

16. O oposto de um número =

17. O inverso de um número =

18. A razão entre a e b =

19. A razão entre b e a =

20. A diferença entre a e b =

21. A diferença entre b e a =

22. A razão entre o cubo de um número e o quadrado desse número =

23. Três números inteiros consecutivos =

24. Três números pares consecutivos =

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Questões

1. (3609) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | CMB | 2012. ASSUNTOS: CONVERSÃO DE NÚMEROS


INTEIROS NAS BASES DECIMAL E BINÁRIA
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população brasileira
atual é cerca de 191 milhões de habitantes. Esse número que expressa a população brasileira
atual também pode ser escrito na forma
a) 191 x 10^8.
b) 19,1 x 10^8.
c) 19,1 x 10^6.
d) 1,91 x 10^8.
e) 1,91 x 10^6.

2. (7204) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | PETROBRÁS | 2010. ASSUNTOS: CÁLCULO NUMÉRICO |


OPERAÇÕES BÁSICAS | RACIOCÍNIO LÓGICO
Segundo a ANP, Espírito Santo e Rio Grande do Norte estão entre os estados brasileiros que
mais produzem petróleo, atrás apenas do Rio de Janeiro. Juntos, esses dois estados produzem,
anualmente, 64.573 mil barris. Se a produção anual do Rio Grande do Norte dobrasse, superaria
a do Espírito Santo em 2.423 mil barris. Sendo assim, quantos milhares de barris de petróleo
são produzidos anualmente no Espírito Santo?
a) 20.716.
b) 22.332.
c) 31.075.
d) 36.086.
e) 42.241.

3. (11582) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | PETROBRÁS | 2012. ASSUNTOS: OPERAÇÕES


ELEMENTARES
Seja x um número natural que, dividido por 6, deixa resto 2.
Então, ( x + 1) é necessariamente múltiplo de:
a) 2.
b) 3.
c) 4.
d) 5.
e) 6.

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4. (11621) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | PETROBRÁS | 2010. ASSUNTOS: FUNÇÃO DO 1º GRAU
A função g(x) = 84 . x representa o gasto médio, em reais, com a compra de água mineral de
uma família de 4 pessoas em x meses. Essa família pretende deixar de comprar água mineral
e instalar em sua residência um purificador de água que custa R$ 299,90. Com o dinheiro
economizado ao deixar de comprar água mineral, o tempo para recuperar o valor investido na
compra do purificador ficará entre:
a) dois e três meses.
b) três e quatro meses.
c) quatro e cinco meses.
d) cinco e seis meses.
e) seis e sete meses.

5. (3916) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | PETROBRÁS | 2011. ASSUNTOS: EQUAÇÃO DE 1º GRAU |


SISTEMAS
De acordo com o Relatório de Sustentabilidade de 2009, as empresas de uma holding
concentravam, nas Regiões Centro-Oeste e Norte, 2.464 funcionários no final daquele ano. Mas
a diferença entre o número de funcionários lotados nas duas regiões era considerável. Se 128
novos funcionários fossem efetivados na Região Centro-Oeste, esta passaria a ter metade do
número de funcionários da Região Norte. Sendo assim, quantos funcionários trabalhavam em
empresas da holding, na Região Norte, no final de 2009?
a) 736.
b) 1.104.
c) 1.360.
d) 1.558.
e) 1.728.

6. (11610) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | PETROBRÁS | 2011. ASSUNTOS: EQUAÇÕES ALGÉBRICAS


| OPERAÇÕES ELEMENTARES
Voltando do trabalho, Maria comprou balas para seus quatro filhos. No caminho, pensou: “Se
eu der 8 balas para cada um, sobrarão 2 balas”. Mas, ao chegar à casa, ela encontrou seus
filhos brincando com dois amigos. Então, Maria dividiu as balas igualmente entre as crianças
presentes, e comeu as restantes.
Quantas balas Maria comeu?
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.

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7. (3912) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | PETROBRÁS | 2011. ASSUNTOS: ÁLGEBRA | RACIOCÍNIO


LÓGICO
Os números naturais m, n e p são pares e consecutivos. Seja S = m + n + p. Conclui-se que S será
sempre divisível por
a) 6.
b) 8.
c) 9.
d) 10.
e) 12.

8. (3674) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | PETROBRÁS | 2012. ASSUNTOS: OPERAÇÕES BÁSICAS


Ao serem divididos por 5, dois números inteiros, x e y, deixam restos iguais a 3 e 4,
respectivamente.
Qual é o resto da divisão de x.y por 5?
a) 4.
b) 3.
c) 2.
d) 1.
e) 0.

9. (3920) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | BNDES | 2011. ASSUNTOS: SISTEMAS


Numa prova de 45 questões, cada questão respondida corretamente vale 8 pontos, e 7 pontos
são deduzidos a cada questão errada. Uma pessoa faz essa prova e fica com nota zero.
Quantas questões essa pessoa acertou?
a) 0.
b) 15.
c) 21.
d) 24.
e) 30.

10. (11595) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | TRANSPETRO | 2012. ASSUNTOS: CONJUNTOS |


EQUAÇÃO DE 1º GRAU
Se a soma de dois números naturais não nulos é igual ao quádruplo de um desses números,
então:
a) pelo menos um dos números é múltiplo de 3.
b) um deles é par, se o outro for ímpar.
c) certamente os dois números são compostos.
d) os dois números podem ser iguais.
e) um dos números é, obrigatoriamente, primo.

www.acasadoconcurseiro.com.br 825
Para ver a explicação do professor sobre as questões, acesse o link a seguir ou baixe
um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código.

http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=83560

Gabarito: 1. (3609) D 2. (7204) E  3. (11582) B  4. (11621) B 5. (3916) E 6. (11610) D 7. (3912) A  8. (3674) C
9. (3920) C  10. (11595) A

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Módulo 3

Razão e Proporção

Razão

A palavra razão vem do latim ratio e significa a divisão ou o quociente entre dois números A e B,
denotada por .

Exemplo: A razão entre 12 e 3 é 4, pois = 4.

Proporção

Já a palavra proporção vem do latim proportione e significa uma relação entre as partes de uma
grandeza, ou seja, é uma igualdade entre duas razões.

Exemplo: , a proporção é proporcional a .

Se numa proporção temos , então os números A e D são denominados extremos


enquanto os números B e C são os meios e vale a propriedade: o produto dos meios é igual ao
produto dos extremos, isto é:

A×D=C×B Dica
DICA: Observe a ordem com
Exemplo: Dada a proporção , qual o valor de x? que os valores são enunciados
para interpretar corretamente a
questão.
logo 9.x = 3.12 → 9x = 36 e portanto x = 4 •• Exemplos: A razão entre a e b
é a/b e não b/a!!!
A sua idade e a do seu colega são
Exemplo: Se A, B e C são proporcionais a 2, 3 e 5, proporcionais a 3 e 4,
logo:
logo .

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Faça você

1. A razão entre o preço de custo e o preço de venda de um produto é . Se for vendida a R$


42,00 qual o preço de custo?

2. A razão entre dois números P e Q é 0,16. Determine P+Q, sabendo que eles são primos entre
si?

3. (FCC - 2004 - TRE-PE) No almoxarifado de um Órgão Público há um lote de pastas, x das quais
são na cor azul e as y restantes na cor verde. Se , a porcentagem de pastas azuis no
lote é de
a) 81%.
b) 55%.
c) 52%.
d) 45%.
e) 41%.

4. A razão entre os números (x + 3) e 7 é igual à razão entre os números (x - 3) e 5. Nessas condições


o valor de x é?

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Grandezas diretamente proporcionais

A definição de grandeza está associada a tudo aquilo que pode ser medido ou contado. Como
exemplo, citamos: comprimento, tempo, temperatura, massa, preço, idade e etc.
As grandezas diretamente proporcionais estão ligadas de modo que à medida que uma
grandeza aumenta ou diminui, a outra altera de forma proporcional.
Grandezas diretamente proporcionais, explicando de uma forma mais informal, são grandezas
que crescem juntas e diminuem juntas. Podemos dizer também que nas grandezas diretamente
proporcionais uma delas varia na mesma razão da outra. Isto é, duas grandezas são diretamente
proporcionais quando, dobrando uma delas, a outra também dobra; triplicando uma delas, a
outra também triplica... E assim por diante.

Exemplo:
Um automóvel percorre 300 km com 25 litros de combustível. Caso o proprietário desse
automóvel queira percorrer 120 km, quantos litros de combustível serão gastos?

300 km 25 litros
120 km x litros
Dica
Quando a regra
300.x = 25.120 x=  à x = 10 de três é direta
multiplicamos em
X, regra do “CRUZ
CREDO”.

Exemplo:
Em uma gráfica, certa impressora imprime 100 folhas em 5 minutos. Quantos minutos ela
gastará para imprimir 1300 folhas?

100 folhas 5 minutos


1300 folhas x litros

= 100.x = 5.1300 à x= = 65 minutos

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Grandeza inversamente proporcional

Entendemos por grandezas inversamente proporcionais as situações onde ocorrem operações


inversas, isto é, se dobramos uma grandeza, a outra é reduzida à metade.
São grandezas que quando uma aumenta a outra
diminui e vice-versa. Percebemos que variando Dica!!
uma delas, a outra varia na razão inversa da
primeira. Isto é, duas grandezas são inversamente
proporcionais quando, dobrando uma delas, a
outra se reduz pela metade; triplicando uma delas,
a outra se reduz para a terça parte... E assim por
diante.

Exemplo:
12 operários constroem uma casa em 6 semanas. 8 operários, nas mesmas condições,
construiriam a mesma casa em quanto tempo?
12 op. 6 semanas
8 op. x semanas
Antes de começar a fazer, devemos pensar: se diminuiu o número de funcionários, será que
a velocidade da obra vai aumentar? É claro que não, e se um lado diminui enquanto o outro
aumentou, é inversamente proporcional e, portanto, devemos multiplicar lado por lado (em
paralelo).
8.x = 12.6
8x = 72
Dica
x=  à x = 9
Quando a regra de três é
inversa, multiplicamos lado
por lado, regra da LALA.

Exemplo: A velocidade constante de um carro e o tempo que esse carro gasta para dar uma
volta completa em uma pista estão indicados na tabela a seguir:

Velocidade (km/h) 120 60 40


Tempo (min) 1 2 3

Observando a tabela, percebemos que se trata de uma grandeza inversamente proporcional,


pois, à medida que uma grandeza aumenta a outra diminui.

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Faça você

5. Diga se é diretamente ou inversamente proporcional:


a) Número de pessoas em um churrasco e a quantidade (gramas) que terá que ser comprada.
b) A área de um retângulo e o seu comprimento, sendo a largura constante.
c) Número de erros em uma prova e a nota obtida.
d) Número de operários e o tempo necessário para eles construírem uma casa.
e) Quantidade de alimento e o número de dias que poderá sobreviver um náufrago.

6. Se um avião, voando a 500 Km/h, faz o percurso entre duas cidades em 3h, quanto tempo
levará se viajar a 750 Km/h?
a) 1,5h.
b) 2h.
c) 2,25h.
d) 2,5h.
e) 2,75h.

7. Em um navio com uma tripulação de 800 marinheiros há víveres para 45 dias. Quanto tempo
poderíamos alimentar os marinheiros com o triplo de víveres?
a) 130.
b) 135.
c) 140.
d) 145.
e) 150.

8. Uma viagem foi feita em 12 dias percorrendo-se 150km por dia. Quantos dias seriam
empregados para fazer a mesma viagem, percorrendo-se 200km por dia?
a) 5.
b) 6.
c) 8.
d) 9.
e) 10.

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Regra de três composta

A regra de três composta é utilizada em problemas com mais de duas grandezas, direta ou
inversamente proporcionais. Para não vacilar, temos que montar um esquema com base na
análise das colunas completas em relação à coluna do “x”.
Vejamos os exemplos abaixo.
Exemplo:
Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m3 de areia. Em 5 horas, quantos caminhões serão
necessários para descarregar 125m3?
A regra é colocar em cada coluna as grandezas de mesma espécie e deixar o X na segunda linha.

+ -
Horas Caminhões Volume
8 20 160

5 x 125

Identificando as relações em relação à coluna que contém o X:


Se em 8 horas, 20 caminhões carregam a areia, em 5 horas, para carregar o mesmo volume,
serão MAIS caminhões. Então se coloca o sinal de + sobre a coluna Horas.
Se 160 m³ são transportados por 20 caminhões, 125 m³ serão transportados por MENOS
caminhões. Sinal de - para essa coluna.
Assim, basta montar a equação com a seguinte orientação: ficam no numerador, acompanhando
o valor da coluna do x, o MAIOR valor da coluna com sinal de +, e da coluna com sinal de -, o
MENOR valor.
Assim:

= 25 Logo, serão necessários 25 caminhões.

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Exemplo:
Numa fábrica de brinquedos, 8 homens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos carrinhos
serão montados por 4 homens em 16 dias?
Solução: montando a tabela:

- +
Homens Carrinhos Dias
8 20 5
4 x 16

Observe que se 8 homens montam 20 carrinhos, então 4 homens montam MENOS carrinhos.
Sinal de - nessa coluna.

Se em 5 dias se montam 20 carrinhos, então em 16 dias se montam MAIS carrinhos. Sinal de +.

Montando a equação: x = = 32

Logo, serão montados 32 carrinhos.

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Faça você

9. (FCC - 2012) Franco e Jade foram incumbidos de digitar os laudos de um texto. Sabe-se que
ambos digitaram suas partes com velocidades constantes e que a velocidade de Franco era
80% de Jade. Nessas condições, se Jade gastou 10 min para digitar 3 laudos, o tempo gasto por
Franco para digitar 24 laudos foi?
a) 1h e 15 min.
b) 1h e 20 min.
c) 1h e 30 min.
d) 1h e 40 min.
e) 2h.

10. Num acampamento, 10 escoteiros consumiram 4 litros de água em 6 dias. Se fossem 7


escoteiros, em quantos dias consumiriam 3 litros de água?
a) 6,50.
b) 6,45.
c) 6,42.
d) 6,52.
e) 6,5.

11. (FCC - 2011) Em uma campanha publicitária, foram encomendados, em uma gráfica, quarenta
e oito mil folhetos. O serviço foi realizado em seis dias, utilizando duas máquinas de mesmo
rendimento, oito horas por dia. Dado o sucesso da campanha, uma nova encomenda foi feita,
sendo desta vez de setenta e dois mil folhetos. Com uma das máquinas quebradas, a gráfica
prontificou-se a trabalhar doze horas por dia, entregando a encomenda em
a) 7 dias.
b) 8 dias.
c) 10 dias.
d) 12 dias.
e) 15 dias.

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Propriedade das proporções

Imaginem uma receita de bolo.

1 receita:

½ receita:

2 receitas:

Então se houver,

Teremos que calcular x, y e z por regra de três (Proporções).

1. ou

2. ou

Numa proporção, a soma dos dois primeiros termos está para o 2º (ou 1º) termo, assim como a
soma dos dois últimos está para o 4º (ou 3º).

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Constante de proporcionalidade
Considere as informações na tabela:

A B
5 10 As colunas A e B não são iguais, mas são PROPORCIONAIS.
6 12
7 14 Então, podemos escrever: 5 ∝ 10
9 18 6 ∝ 12
13 26 9 ∝ 18
15 30

Assim podemos afirmar que:


5k = 10
6k = 12


9k = 18
Onde a constante de proporcionalidade k é igual a dois.

Exemplo:
A idade de meu pai está para a idade do filho assim como 9 está para 4. Determine essas idades
sabendo que a diferença entre eles é de 35 anos.

Como já vimos as proporções ocorrem tanto “verticalmente” como “horizontalmente”. Então


podemos dizer que:
P está para 9 assim como F está para 4. Simbolicamente, P ∝ 9, F ∝ 4.
Usando a propriedade de que “toda proporção se transforma em uma igualdade quando
multiplicada por uma constante”, temos:
P = 9k e F = 4k
Logo a expressão fica:
P - F = 35
9k - 4k = 35 Assim, P = 9 × 7= 63 e F = 4 × 7 = 28
5k = 35
K=7

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Divisão proporcional

Podemos definir uma DIVISÃO PROPORCIONAL, como uma forma de divisão no qual se
determinam valores que, divididos por quocientes previamente determinados, mantêm-se
uma razão constante (que não tem variação).

Exemplo:
Vamos imaginar que temos 120 bombons para distribuir em partes diretamente proporcionais
a 3, 4 e 5, entre 3 pessoas A, B e C, respectivamente:
Num total de 120 bombons, k representa a quantidade de bombons que cada um receberá.
Pessoa A - = 3k
Pessoa B - = 4k
Pessoa C - = 5k

Se A + B + C = 120 então 3k + 4k + 5k = 120


3k + 4k + 5k = 120 logo 12k = 120 e assim k = 10

Pessoa A receberá 3.10 = 30


Pessoa B receberá 4.10 = 40
Pessoa C receberá 5.10 = 50

Exemplo:
Dividir o número 810 em partes diretamente proporcionais a 2/3, 3/4 e 5/6.
Primeiramente tiramos o mínimo múltiplo comum entre os denominadores 3, 4 e 6.

Depois de feito o denominador e encontrado frações equivalentes a 2/3, 3/4 e 5/6 com
denominador 12 trabalharemos apenas com os numeradores ignorando o denominador, pois
como ele é comum nas três frações não precisamos trabalhar com ele mais.
Podemos então dizer que:
8K + 9K + 10K = 810
27K = 810
K = 30.
Por fim multiplicamos,
8.30 = 240
9.30 = 270
10.30 = 300
240, 270 e 300.

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Exemplo:
Dividir o número 305 em partes inversamente proporcionais a 3/8, 5 e 5/6.
O que muda quando diz inversamente proporcional? Simplesmente invertemos as frações pelas
suas inversas.

 à 

5 à  Depois disto usamos o mesmo método de cálculo.

 à 

Ignoramos o denominador e trabalhamos apenas com os numeradores.


40K + 3K + 18K = 305 logo 61K = 305 e assim K = 5
Por fim,
40 . 5 = 200
3 . 5 = 15
18 . 5 = 90
200, 15 e 90

Exemplo:
Dividir o número 118 em partes simultaneamente proporcionais a 2, 5, 9 e 6, 4 e 3.
Como a razão é direta, basta multiplicarmos suas proporcionalidades na ordem em que foram
apresentadas em ambas.
2 × 6 = 12
5 × 4 = 20
9 × 3 = 27 logo, 12K + 20K + 27K =
118 à 59K = 118 daí
K=2
Tendo então,
12 . 2 = 24
20 . 2 = 40 24, 40 e 54.
27 . 2 = 54

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Casos particulares

João, sozinho, faz um serviço em 10 dias. Paulo, sozinho, faz o mesmo serviço em 15 dias. Em
quanto tempo fariam juntos esse serviço?
Primeiramente, temos que padronizar o trabalho de cada um, neste caso já esta padronizado,
pois ele fala no trabalho completo, o que poderia ser dito a metade do trabalho feito em um
certo tempo.
Se Paulo faz o trabalho em 10 dias, isso significa que ele faz 1/10 do trabalho por dia.
Na mesma lógica, João faz 1/15 do trabalho por dia.

Juntos o rendimento diário é de

Se em um dia eles fazem 1/6 do trabalho em 6 dias os dois juntos completam o trabalho.

Sempre que as capacidades forem diferentes, mas o serviço a ser feito for o mesmo,

seguimos a seguinte regra:

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Faça você

x y
12. Se = e x + y = 154 determine x e y:
9 13

21 x 5
13. Se x + y = e = Determine x e y.
10 y 16

14. A idade do pai está para a idade do filho assim como 7 está para 3. Se a diferença entre essas
idades é 32 anos, determine a idade de cada um.

15. Sabendo-se que x-y=18, determine x e y na proporção .

16. Os salários de dois funcionários do Tribunal são proporcionais às suas idades que são 40
e 25 anos. Se os salários somados totalizam R$9100,00 qual a diferença de salário destes
funcionários?

17. A diferença entre dois números é igual a 52. O maior deles está para 23, assim como o menor
está para 19.Que números são esses?

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18. Dividir o número 180 em partes diretamente proporcionais a 2,3 e 4.

19. Dividir o número 540 em partes diretamente proporcionais a 2/3, 3/4 e 5/6.

20. Dividir o número 48 em partes inversamente proporcionais a 1/3, 1/5 e 1/8.

21. Divida o número 250 em partes diretamente proporcionais a 15, 9 e 6.


Dica: trabalhar com a fração, nunca com dizima periódica.

22. Dividir o número 148 em partes diretamente proporcional a 2, 6 e 8 e inversamente


proporcionais a 1/4, 2/3 e 0,4.

23. Dividir o número 670 em partes inversamente proporcionais simultaneamente a 2/5, 4, 0,3 e 6,
3/2 e 2/3.

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24. Divida o número 579 em partes diretamente proporcionais a 7, 4 e 8 e inversamente
proporcionais a 2, 3 e 5, respectivamente.

25. Uma herança foi dividida entre 3 pessoas em partes diretamente proporcionais às suas idades
que são 32, 38 e 45.
Se o mais novo recebeu R$ 9 600, quanto recebeu o mais velho?

26. Uma empresa dividiu os lucros entre seus sócios, proporcionais a 7 e 11. Se o 2º sócio recebeu
R$ 20 000 a mais que o 1º sócio, quanto recebeu cada um?

27. Os três jogadores mais disciplinados de um campeonato de futebol amador irão receber um
prêmio de R$ 3.340,00 rateados em partes inversamente proporcionais ao número de faltas
cometidas em todo o campeonato. Os jogadores cometeram 5, 7 e 11 faltas. Qual a premiação
referente a cada um deles respectivamente?

28. Quatro amigos resolveram comprar um bolão da loteria. Cada um dos amigos deu a seguinte
quantia: Carlos: R$ 5,00 Roberto: R$ 4,00 Pedro: R$ 8,00 João: R$ 3,00 
Se ganharem o prêmio de R$ 500.000,00, quanto receberá cada amigo, considerando que a
divisão será proporcional à quantia que cada um investiu?

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29. (Carlos Chagas) Certo mês o dono de uma empresa concedeu a dois de seus funcionários uma
gratificação no valor de R$ 500. Essa gratificação foi dividida entre eles em partes que eram
diretamente proporcionais aos respectivos números de horas de plantões que cumpriram no
mês e, ao mesmo tempo, inversamente proporcional à suas respectivas idades. Se um dos
funcionários tem 36 anos e cumpriu 24h de plantões e, outro, de 45 anos cumpriu 18h, coube
ao mais jovem receber:
a) R$ 302,50.
b) R$ 310,00.
c) R$ 312,50.
d) R$ 325,00.
e) R$ 342,50.

30. Três sócios formam uma empresa. O sócio A entrou com R$ 2 000 e trabalha 8h/dia. O sócio B
entrou com R$ 3 000 e trabalha 6h/dia. O sócio C entrou com R$ 5 000 e trabalha 4h/dia. Se, na
divisão dos lucros o sócio B recebe R$ 90 000, quanto recebem os demais sócios?z

31. Uma torneira enche um tanque em 3 h, sozinho. Outra torneira enche o mesmo tanque em 4 h,
sozinho. Um ralo esvazia todo o tanque sozinho em 2 h. Estando o tanque vazio, as 2 torneiras
abertas e o ralo aberto, em quanto tempo o tanque encherá?

32. Através de um contrato de trabalho, ficou acertado que 35 operários construiriam uma casa em
32 dias, trabalhando 8 horas diárias. Decorridos 8 dias, apesar de a obra estar transcorrendo
no ritmo previsto, novo contrato foi confirmado: trabalhando 10 horas por dia, 48 operários
terminariam a obra. O número de dias gasto, ao todo, nesta construção foi:
a) 14.
b) 19.
c) 22.
d) 27.
e) 50.

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33. Uma fazenda tem 30 cavalos e ração estocada para alimentá-los durante 2 meses. Se forem
vendidos 10 cavalos e a ração for reduzida à metade. Os cavalos restantes poderão ser
alimentados durante:
a) 3 meses.
b) 4 meses.
c) 45 dias.
d) 2 meses.
e) 30 dias.

34. Uma ponte foi construída em 48 dias por 25 homens, trabalhando​-se 6 horas por dia. Se o
número de homens fosse aumentado em 20% e a carga horária de trabalho em 2 horas por dia,
esta ponte seria construída em:
a) 24 dias.
b) 30 dias.
c) 36 dias.
d) 40 dias.
e) 45 dias

35. Usando um ferro elétrico 20 minutos por dia, durante 10 dias, o consumo de energia será de 5
kWh. O consumo do mesmo ferro elétrico se ele for usado 70 minutos por dia, durante 15 dias
sera de.
a) 25 kWh.
b) 25,5 kWh.
c) 26 kWh.
d) 26,25 kWh.
e) 26,5 kWh.

36. Trabalhando oito horas por dia, durante 16 dias, Pedro recebeu R$ 2 000,00. Se trabalhar 6
horas por dia, durante quantos dias ele deverá trabalhar para receber R$ 3000,00?
a) 30 dias.
b) 31 dias.
c) 32 dias.
d) 33 dias.
e) 34 dias.

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37. Cinco trabalhadores de produtividade padrão e trabalhando individualmente, beneficiamao


todo, 40 kg de castanha por dia de trabalho referente a 8 horas. Considerando que existe
uma encomenda de 1,5 toneladas de castanha para ser entregue em 15 dias úteis, quantos
trabalhadores de produtividade padrão devem ser utilizados para que se atinja a meta
pretendida, trabalhando dez horas por dia?
a) 10.
b) 11.
c) 12.
d) 13.
e) 14.

38. Uma montadora de automóveis demora 20 dias trabalhando 8 horas por dia, para produzir 400
veículos. Quantos dias serão necessários para produzir 50 veículos, trabalhando 10 horas ao
dia?
a) 10.
b) 2.
c) 30.
d) 40.
e) 50.

39. Certa herança foi dividida de forma proporcional às idades dos herdeiros, que tinham 35, 32 e
23 anos. Se o mais velho recebeu R$ 525,00 quanto coube o mais novo?
a) R$ 230,00.
b) R$ 245,00.
c) R$ 325,00.
d) R$ 345,00.
e) R$ 350,00.

Gabarito:
1. R$28,00 2. 29 3. D 4. 18 5. * 6. B 7. B 8. D 9. D 10. C 11. D 12. x = 63 / y = 91 13. x = 0,5 / y = 1,6
14. 56 e 24 15. 30 e 12 16. R$ 2100 17. 299 e 247 18. 40, 60 e 80 19. 160, 180 e 200 20. 9,15 e 24 
21. 125, 75 e 50 22. 32, 36 e 80 23. 50, 20 e 600 24. 315, 120 e 144 25. R$ 13500 26. R$35000 e R$ 55000
27. R$ 1540, R$ 1100 e R$ 700 28. R$ 125000, R$10000,R$200000 e R$75000 29. C 30. R$80000, R$ 90000 e R$100000
31. 12 h 32. C 33. C 34. B 35. D 36. C 37. A 38. B 39. D

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Questões

1. (3593) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | EPE | 2012. ASSUNTOS: MATEMÁTICA.


Quando um estudo de sustentabilidade de usinas hidrelétricas é realizado, diversos fatores
são levados em consideração. Um desses fatores é o “indicador de área alagada”, i, que
corresponde à razão entre a área (em km2) alagada na formação do reservatório de água da
usina e a potência instalada da mesma (em MW). O valor encontrado deve ser situado nas
classes estabelecidas para esse indicador. Essas classes são apresentadas na tabela seguinte.

Uma usina hidrelétrica, cuja área alagada é de 2.600 km2 e a potência instalada é de 8.400 MW,
apresenta indicador de área alagada i na classe
a) Muito Alta.
b) Alta.
c) Média.
d) Baixa.
e) Muito Baixa.

2. (3929) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | BNDES | 2011. ASSUNTOS: PROPORÇÃO


Dois pintores dividiram o trabalho de pintar a fachada de uma casa e receberam pelo metro
linear de muro pintado. Na divisão do trabalho, decidiu-se que um pintaria a parte à esquerda
do portão e o outro, a parte à direita do portão. Para a divisão do pagamento, cada um dos
pintores fez a medição mostrada na figura a seguir.

Ao perceber a medição feita pelos pintores, o contratante informou que pagaria, no total,
R$ 280,00 pela pintura do muro, e não do portão, que não deveria ser pintado. Os pintores
dividiram, então, o pagamento de forma proporcional ao trabalho realizado (metragem do
muro pintada).
Se a fachada, muro mais portão, tem 12 m de comprimento, quanto recebeu, em reais, o pintor
que trabalhou mais?
a) 168.
b) 160.
c) 140.
d) 120.
e) 112.

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3. (3595) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | EPE | 2012. ASSUNTOS: MATEMÁTICA
Dois corredores, M e N, partem juntos do ponto P de uma pista de corrida retilínea, em direção
a um ponto Q, situado a 240 m de P. O corredor M é mais rápido e percorre 25 m, enquanto o
corredor N percorre 15 m. Se essa proporção for mantida durante todo o percurso, a quantos
metros do ponto Q o corredor N estará no momento em que o corredor M passar por esse
mesmo ponto?
a) 96.
b) 104.
c) 106.
d) 128.
e) 144.

4. (3680) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2012. ASSUNTOS: REGRA DE TRÊS


SIMPLES. No Brasil, quase toda a produção de latas de alumínio é reciclada. As empresas de
reciclagem pagam R$ 320,00 por 100 kg de latas usadas, sendo que um quilograma corresponde
a 74 latas.
De acordo com essas informações, quantos reais receberá um catador ao vender 703 latas de
alumínio?
a) 23,15.
b) 23,98.
c) 28,80.
d) 28,96.
e) 30,40.

5. (3610) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | CMB | 2012. ASSUNTOS: REGRA DE TRÊS SIMPLES


No país X, a moeda é o PAFE e, no país Y, a moeda é o LUVE.
Se 1,00 PAFE é equivalente a 0,85 LUVES, então 17,00 LUVES equivalem a quantos PAFES?
a) 14,45.
b) 17,00.
c) 20,00.
d) 144,50.
e) 200,00.

6. (11622) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | PETROBRÁS | 2010. ASSUNTOS: OPERAÇÕES


ELEMENTARES | REGRA DE TRÊS SIMPLES
Há alguns meses, um restaurante de Tóquio e um empresário chinês pagaram 175 mil dólares
por um atum-rabilho, um peixe ameaçado de extinção usado no preparo de sushis de excelente
qualidade. Se o peixe pesava 232 kg, qual foi, em dólares, o preço médio aproximado pago por
cada quilograma do peixe?
a) 75,44.
b) 132,57.
c) 289,41.
d) 528,67.
e) 754,31.

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7. (3607) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | CMB | 2012. ASSUNTOS: GRANDEZAS DIRETAS E


INVERSAMENTE PROPORCIONAIS
A prefeitura de certa cidade dividiu uma verba de R$ 11.250,00 entre três escolas, M, N e P,
em valores proporcionais ao número de alunos de cada uma. A escola M possui 320 alunos, a
escola N possui 450 alunos, e a escola P possui 480 alunos.
Qual foi a quantia, em reais, destinada à escola N?
a) 2.880.
b) 3.600.
c) 3.750.
d) 4.050.
e) 4.320.

8. (18866) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | IBGE | 2006. ASSUNTOS: EQUAÇÃO DE 1º GRAU |


PROPORÇÃO | RAZÃO
Uma urna contém 12 bolas brancas e 18 bolas vermelhas. Quantas bolas brancas devem ser
acrescentadas para que a proporção de bolas brancas, com relação ao total de bolas na urna,
passe a ser de 1 para 2?
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.
e) 7.

9. (11602) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | PETROBRÁS | 2011. ASSUNTOS: PROPORÇÃO


Dentro de uma urna há bolas brancas e bolas pretas. Retirando-se uma bola ao acaso, a
probabilidade de que ela seja preta é 2⁄3. Se fossem retiradas da urna 5 bolas pretas e colocadas
10 bolas brancas, a probabilidade de uma bola branca ser retirada ao acaso passaria a ser 4⁄7.
Quantas bolas há nessa urna?
a) 30.
b) 35.
c) 42.
d) 45.
e) 56.

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10. (3602) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | CMB | 2012. ASSUNTOS: REGRA DE TRÊS SIMPLES E
COMPOSTA
Em um supermercado, a carne é acondicionada em embalagens com uma etiqueta contendo
o preço unitário (o preço de 1 kg de carne), o peso líquido (a quantidade de carne contida
na embalagem) e o total a ser pago. Certo dia, a balança eletrônica apresentou problemas e
algumas etiquetas foram impressas com defeito, sendo omitidas algumas informações.
As Figuras I e II representam as etiquetas de duas embalagens do mesmo tipo de carne, com
defeitos de impressão.

O peso líquido, em kg, registrado na etiqueta representada na Figura II é:


a) 0,305.
b) 0,394.
c) 3,94.
d) 0,35.
e) 0,42.

11. (3682) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2012. ASSUNTOS: RAZÃO


Numa pesquisa sobre acesso à internet, três em cada quatro homens e duas em cada três
mulheres responderam que acessam a rede diariamente. A razão entre o número de mulheres
e de homens participantes dessa pesquisa é, nessa ordem, igual a 1⁄2
Que fração do total de entrevistados corresponde àqueles que responderam que acessam a
rede todos os dias?
a) 5⁄7.
b) 8⁄11.
c) 13⁄18.
d) 17⁄24.
e) 25⁄36.

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Para ver a explicação do professor sobre as questões, acesse o link a seguir ou baixe
um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código.

http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=79702

Gabarito: 1. (3593) B 2. (3929) A 3. (3595) A 4. (3680) E 5. (3610) C 6. (11622) E 7. (3607) D 8. (18866) D
9. (11602) A 10. (3602) E 11. (3682) C

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Módulo 4

Porcentagem

DEFINIÇÃO: A percentagem ou porcentagem (do latim per centum, significando “por cento”,
“a cada centena”) é uma medida de razão com base 100 (cem). É um modo de expressar uma
proporção ou uma relação entre 2 (dois) valores (um é a parte e o outro é o inteiro) a partir de
uma fração cujo denominador é 100 (cem), ou seja, é dividir um número por 100 (cem).

Taxa Unitária

Quando pegamos uma taxa de juros e dividimos o seu valor por 100, encontramos a taxa
unitária.
A taxa unitária é importante para nos auxiliar a desenvolver todos os cálculos em matemática
financeira.
Pense na expressão 20% (vinte por cento), ou seja, essa taxa pode ser representada por uma
fração cujo numerador é igual a 20 e o denominador é igual a 100.

Como Fazer Agora é sua vez


10
10% = = 0,10
100 15%
20 20%
20% = = 0, 20
100
4,5%
5
5% = = 0, 05 254%
100
38 0%
38% = = 0,38
100 63%
1,5 24,5%
1,5% = = 0, 015
100
6%
230
230% = = 2,3
100
Dica:
A porcentagem vem
sempre associada a um
elemento, portanto,
sempre multiplicado a ele.

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Exemplos:

I. Calcule:

a) 20% de 450

b) 30% de 300

c) 40% de 400

d) 75% de 130

e) 215% de 120

f) 30% de 20% de 50

g) 20% de 30%de 50

II. Um jogador de futebol, ao longo de um campeonato, cobrou 75 faltas, transformando em


gols 8% dessas faltas. Quantos gols de falta esse jogador fez?

8% de 75 = .75 = =6

Portanto o jogador fez 6 gols de falta.

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Fator de Capitalização

Vamos imaginar que certo produto sofreu um aumento de 20% sobre o seu valor inicial. Qual o
novo valor deste produto?
Claro que, se não sabemos o valor inicial deste produto, fica complicado para calcularmos, mas
podemos fazer a afirmação abaixo:
O produto valia 100% e sofreu um aumento de 20%. Logo, está valendo 120% do seu valor
inicial.
Como vimos no tópico anterior (taxas unitárias), podemos calcular qual o fator que podemos
utilizar para calcular o novo preço deste produto após o acréscimo.

Fator de Captalização = = 1,2


O Fator de capitalização é um número pelo qual devo multiplicar o preço do meu produto para
obter como resultado final o seu novo preço, acrescido do percentual de aumento que desejo
utilizar.
Assim, se o meu produto custava R$ 50,00, por exemplo, basta multiplicar R$ 50,00 pelo meu
fator de capitalização (por 1,2) para conhecer seu novo preço. Nesse exemplo, será de R$ 60,00.
CALCULANDO O FATOR DE CAPITALIZAÇÃO: Basta somar 1 com a taxa unitária. Lembre-se que
1 = 100/100 = 100%

COMO CALCULAR:
•• Acréscimo de 45% = 100% + 45% = 145% = 145/ 100 = 1,45
•• Acréscimo de 20% = 100% + 20% = 120% = 120/ 100 = 1,2

ENTENDENDO O RESULTADO:
Para aumentar o preço do meu produto em 20%, deve-se multiplicar o preço por 1,2.
Exemplo: um produto que custa R$ 1.500,00 ao sofrer um acréscimo de 20% passará a custar
1.500 x 1,2 (fator de capitalização para 20%) = R$ 1.800,00

COMO FAZER:

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Agora é a sua vez:

Acréscimo Cálculo Fator


15%
20%
4,5%
254%
0%
63%
24,5%
6%

Fator de Descapitalização

Vamos imaginar que certo produto sofreu um desconto de 20% sobre o seu valor inicial. Qual
novo valor deste produto?
Claro que, se não sabemos o valor inicial deste produto, fica complicado para calcularmos, mas
podemos fazer a afirmação abaixo:
O produto valia 100% e sofreu um desconto de 20%. Logo, está valendo 80% do seu valor inicial.
Conforme dito anteriormente, podemos calcular o fator que podemos utilizar para calcular o
novo preço deste produto após o acréscimo.

Fator de Captalização = = 0,8


O Fator de descapitalização é o número pelo qual devo multiplicar o preço do meu produto
para obter como resultado final o seu novo preço, considerando o percentual de desconto que
desejo utilizar.
Assim, se o meu produto custava R$ 50,00, por exemplo, basta multiplicar R$ 50,00 pelo meu
fator de descapitalização por 0,8 para conhecer seu novo preço, neste exemplo será de R$
40,00.
CALCULANDO O FATOR DE DESCAPITALIZAÇÃO: Basta subtrair o valor do desconto expresso
em taxa unitária de 1, lembre-se que 1 = 100/100 = 100%

COMO CALCULAR:
•• Desconto de 45% = 100% - 45% = 55% = 55/ 100 = 0,55
•• Desconto de 20% = 100% - 20% = 80% = 80/ 100 = 0,8

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ENTENDENDO O RESULTADO:
Para calcularmos um desconto no preço do meu produto de 20%, devemos multiplicar o valor
desse produto por 0,80.

Exemplo:
Um produto que custa R$ 1.500,00 ao sofrer um desconto de 20% passará a custar 1.500 x 0,80
(fator de descapitalização para 20%) = R$ 1.200,00

COMO FAZER:

AGORA É A SUA VEZ:


Desconto Calculo Fator
15%
20%
4,5%
254%
0%
63%
24,5%
6%

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Acréscimo e Desconto Sucessivos

Um tema muito comum abordado nos concursos é os acréscimos e os descontos sucessivos.


Isso acontece pela facilidade que os candidatos tem em se confundir ao resolver uma questão
desse tipo. O erro cometido nesse tipo de questão é básico: o de somar ou subtrair os
percentuais, sendo que na verdade o candidato deveria multiplicar os fatores de capitalização
e descapitalização.

Exemplo:
Os bancos vêm aumentando significativamente as suas tarifas de manutenção de contas.
Estudos mostraram um aumento médio de 30% nas tarifas bancárias no 1º semestre de 2009 e
de 20% no 2° semestre de 2009. Assim, podemos concluir que as tarifas bancárias tiveram em
média suas tarifas aumentadas em:
a) 50%
b) 30%
c) 150%
d) 56%
e) 20%
Ao ler esta questão, muitos candidatos se deslumbram com a facilidade e quase por impulso
marcam como certa a alternativa “a” (a de “apressadinho”).
Ora, estamos falando de acréscimos sucessivos. Vamos considerar que a tarifa média mensal
de manutenção de conta no início de 2009 seja de R$ 100,00, logo após um acréscimo teremos:
100,00 x 1,3 = 130,00
Agora, vamos acrescentar mais 20% referente ao aumento dado no 2° semestre de 2009:
130,00 x 1,2 = 156,00
Ou seja, as tarifas estão 56,00 mais caras que o início do ano.
Como o valor inicial das tarifas era de R$ 100,00, concluímos que elas sofreram uma alta de
56%, e não de 50% como parecia inicialmente.

Como resolver a questão acima de uma forma mais direta:


Basta multiplicar os fatores de capitalização, como aprendemos no tópico 1.3:
• Fator de Capitalização para acréscimo de 30% = 1,3
• Fator de Capitalização para acréscimo de 20% = 1,2

1,3 x 1,2 = 1,56


logo, as tarifas sofreram uma alta média de: 1,56 – 1 = 0,56 = 56%

DICA: Dois aumentos sucessivos de 10% não implicam num aumento final de 20%.

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COMO FAZER

Exemplo Resolvido 1:
Um produto sofreu em janeiro de 2009 um acréscimo de 20% sobre o seu valor, em fevereiro
outro acréscimo de 40% e em março um desconto de 50%. Neste caso podemos afirmar que o
valor do produto após a 3ª alteração em relação ao preço inicial é:
a) 10% maior
b) 10 % menor
c) Acréscimo superior a 5%
d) Desconto de 84%
e) Desconto de 16%

Resolução:
Fator para um aumento de 20% = 100% + 20% = 100/100 + 20/100 = 1+0,2 = 1,2
Aumento de 40% = 100% + 40% = 100/100 + 40/100 = 1 + 0,4 = 1,4
Desconto de 50% = 100% - 50% = 100/100 - 50/100 = 1 - 0,5 = 0,5
Assim: 1,2 x 1,4 x 0,5 = 0,84 (valor final do produto)
Como o valor inicial do produto era de 100% e 100% = 1, temos:
1 – 0,84 = 0,16
Conclui-se então que este produto sofreu um desconto de 16% sobre o seu valor inicial.
Alternativa E

Exemplo Resolvido 2:
O professor Ed perdeu 20% do seu peso de tanto “trabalhar” na véspera da prova do concurso
público da CEF. Após este susto, começou a se alimentar melhor e acabou aumentando em 25%
do seu peso no primeiro mês e mais 25% no segundo mês. Preocupado com o excesso de peso,
começou a fazer um regime e praticar esporte conseguindo perder 20% do seu peso. Assim o
peso do professor Ed em relação ao peso que tinha no início é:
a) 8% maior
b) 10% maior
c) 12% maior
d) 10% menor
e) Exatamente igual

Resolução:
Perda de 20% = 100% - 20% = 100/100 – 20/100 = 1 – 0,2 = 0,8
Aumento de 25% = 100% + 25% = 100/100 + 25/100 = 1 + 0,25 = 1,25
Aumento de 25% = 100% + 25% = 100/100 + 25/100 = 1 + 0,25 = 1,25
Perda de 20% = 100% - 20% = 100/100 – 20/100 = 1 – 0,2 = 0,8
Assim: 0,8 x 1,25 x 1,25 x 0,8 = 1
Conclui-se então que o professor possui o mesmo peso que tinha no início.
Alternativa E

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Exemplo Resolvido 3:
O mercado total de um determinado produto, em número de unidades vendidas, é dividido por
apenas duas empresas, D e G, sendo que em 2003 a empresa D teve 80% de participação nesse
mercado. Em 2004, o número de unidades vendidas pela empresa D foi 20% maior que em
2003, enquanto na empresa G esse aumento foi de 40%. Assim, pode-se afirmar que em 2004 o
mercado total desse produto cresceu, em relação a 2003,
a) 24 %.
b) 28 %.
c) 30 %.
d) 32 %.
e) 60 %.

Resolução:
Considerando o tamanho total do mercado em 2003 sendo 100%, e sabendo que ele é
totalmente dividido entre o produto D (80%) e o produto G (20%):

2003 2004
Produto D 0,8 Aumento de 20% = 0,8 * 1,2 = 0,96
Produto G 0,2 Aumento de 40% = 0,2 * 1,4 = 0,28
TOTAL: 1 0,96 + 0,28 = 1,24

Se o tamanho total do mercado era de 1 em 2003 e passou a ser de 1,24 em 2004, houve um
aumento de 24% de um ano para o outro.
Alternativa A

Exemplo Resolvido 4:
Ana e Lúcia são vendedoras em uma grande loja. Em maio elas tiveram exatamente o mesmo
volume de vendas. Em junho, Ana conseguiu aumentar em 20% suas vendas, em relação a maio,
e Lúcia, por sua vez, teve um ótimo resultado, conseguindo superar em 25% as vendas de Ana,
em junho. Portanto, de maio para junho o volume de vendas de Lúcia teve um crescimento de:
a) 35%.
b) 45%.
c) 50%.
d) 60%.
e) 65%.

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Banco do Brasil 2013/2 – Raciocínio Lógico-Matemático – Prof. Daniel Dudan

Resolução:
Como não sabemos as vendas em maio, vamos considerar as vendas individuais em 100% para
cada vendedora. A diferença para o problema anterior é que, no anterior, estávamos tratando
o mercado como um todo. Nesse caso, estamos calculando as vendas individuais de cada
vendedora.

Maio Junho
Ana 1 Aumento de 20% = 1 * 1,2 = 1,2
Lúcia 1 Aumento de 25% sobre as vendas de Ana em junho = 1,2 * 1,25 = 1,5

Como as vendas de Lúcia passaram de 100% em maio para 150% em Junho (de 1 para 1,5),
houve um aumento de 50%.
Alternativa C

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Faça você

1. Uma mercadoria que custava US$ 2.400 sofreu um aumento, passando a custar US$ 2.880. A
taxa de aumento foi de:
a) 30%.
b) 50%.
c) 10%.
d) 20%.
e) 15%.

2. Em um exame vestibular, 30% dos candidatos eram da área de Humanas. Dentre esses
candidatos, 20% optaram pelo curso de Direito. Do total dos candidatos, qual a porcentagem
dos que optaram por Direito?
a) 50%.
b) 20%.
c) 10%.
d) 6%.
e) 5%.

3. Uma certa mercadoria que custava R$ 10,50 teve um aumento, passando a custar R$ 11,34. O
percentual de aumento da mercadoria foi de:
a) 1,0%.
b) 10,0%.
c) 10,8%.
d) 8,0%.
e) 0,84%.

4. A expressão (10%)2 é igual a


a) 100%.
b) 1%.
c) 0,1%.
d) 10%.
e) 0,01%.

5. Dentre os inscritos em um concurso público, 60% são homens e 40% são mulheres. Já têm
emprego 80% dos homens e 30% das mulheres. Qual a porcentagem dos candidatos que já tem
emprego?
a) 60%.
b) 40%.
c) 30%.
d) 24%.
e) 12%.

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6. Um trabalhador recebeu dois aumentos sucessivos, de 20% e de 30%, sobre o seu salário. Desse
modo, o percentual de aumento total sobre o salário inicial desse trabalhador foi de
a) 30%.
b) 36%.
c) 50%.
d) 56%..
e) 66%

7. Descontos sucessivos de 20% e 30% são equivalentes a um único desconto de:


a) 25%.
b) 26%.
c) 44%.
d) 45%.
e) 50%.

8. Considerando uma taxa mensal constante de 10% de inflação, o aumento de preços em 2 meses
será de
a) 2%.
b) 4%.
c) 20%.
d) 21%.
e) 121%.

9. Numa melancia de 10 kg, 95% dela é constituída de água. Após desidratar a fruta, de modo que
se eliminem 90% da água, pode-se afirmar que a massa restante da melancia será, em kg, igual
a
a) 1,45.
b) 1,80.
c) 5.
d) 9.
e) 9,5.

10. Um comerciante elevou o preço de suas mercadorias em 50% e divulgou, no dia seguinte uma
remarcação com desconto de 50% em todos os preços. O desconto realmente concedido em
relação aos preços originais foi de:
a) 40%.
b) 36%.
c) 32%.
d) 28%.
e) 25%.

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11. Se em uma prova de matemática de 40 questões objetivas, um candidato ao vestibular errar 12
questões, o percentual de acertos será:
a) 4,8%.
b) 12%.
c) 26%.
d) 52%.
e) 70%.

12. Em uma sala onde estão 100 pessoas, sabe-se que 99% são homens. Quantos homens devem
sair para que a percentagem de homens na sala passe a ser 98%?
a) 1.
b) 2.
c) 10.
d) 50.
e) 60.

13. O preço de um bem de consumo é R$ 100,00. Um comerciante tem um lucro de 25% sobre o
preço de custo desse bem. O valor do preço de custo, em reais, é
a) 25,00.
b) 70,50.
c) 75,00.
d) 80,00.
e) 125,00.

14. Um revendedor aumenta o preço inicial de um produto em 35% e, em seguida, resolve fazer
uma promoção, dando um desconto de 35% sobre o novo preço. O preço final do produto é
a) impossível de ser relacionado com o preço inicial.
b) superior ao preço inicial.
c) superior ao preço inicial, apenas se este for maior do que R$ 3.500,00.
d) igual ao preço inicial.
e) inferior ao preço inicial.

15. Calcule
a) .
b) (10%)².
c) (20%)².
d) (1%)³.

Gabarito: 1. D 2. D 3. D 4. B 5. A 6. D 7. C 8. D 9. A 10. E 11. E 12. D 13. D 14. E 15. *

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Questões

1. (3591) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | EPE | 2012. ASSUNTOS: MATEMÁTICA


Ao contrário de 2009 e 2010, o preço do açúcar chegou a dezembro de 2011 em valores mais
baixos que os observados em janeiro do mesmo ano. A saca de 50 kg de açúcar cristal terminou
o ano cotada a R$ 63,57, o que significa uma redução de aproximadamente 16,6% sobre os R$
76,27 de janeiro.
Acesso em: 29 maio 2012. Adaptado.
De acordo com as informações acima, de janeiro a dezembro de 2011, o preço do quilograma
de açúcar cristal foi reduzido em, aproximadamente,
a) R$ 0,12.
b) R$ 0,16.
c) R$ 0,20.
d) R$ 0,25.
e) R$ 0,29.

2. (3684) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2012. ASSUNTOS: PORCENTAGEM


Os gráficos acima apresentam dados sobre a produção e a reciclagem de lixo em algumas
regiões do planeta.
Baseando-se nos dados apresentados, qual é, em milhões de toneladas, a diferença entre as
quantidades de lixo recicladas na China e nos EUA em um ano?

a) 9,08.
b) 10,92.
c) 12,60.
d) 21,68.
e) 24,80.

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3. (3603) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | CMB | 2012. ASSUNTOS: PORCENTAGEM
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento na
Amazônia nos 12 meses entre agosto de 2010 e julho de 2011 foi o menor registrado desde
1988. No período analisado, esse desmate atingiu cerca de 6.230 km2 quando, nos 12 meses
imediatamente anteriores, esse número foi equivalente a 7.000 km2, o que corresponde a uma
queda de 11%.
Disponível em: <http://oglobo.globo.com/OGlobo/pais/>. Acesso em: 05 dez. 2011. Adaptado.
Supondo que a informação fosse o inverso, ou seja, se o desmatamento tivesse aumentado de
6.230 km2 para 7.000 km2, o percentual de aumento teria sido, aproximadamente, de:
a) 12,36%.
b) 87,64%.
c) 111%.
d) 11%.
e) 89%.

4. (11625) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | PETROBRÁS | 2010. ASSUNTOS: PORCENTAGEM


FGV traça perfil de alunos on-line
Mulheres solteiras, com curso superior e renda até R$2.000,00. Esse é o perfil do brasileiro que
busca aperfeiçoamento profissional gratuito na Internet, como mostra levantamento feito pelo
FGV on-line, de março a setembro de 2009.
Jornal O Globo, 03 mar. 2010.
O resultado desse levantamento é apresentado no quadro abaixo.

Considere que 2.000 pessoas participaram dessa entrevista e que, do total de pessoas que se
concentram em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, 50% são homens. Escolhendo-se, ao
acaso, um dos homens entrevistados, qual é, aproximadamente, a probabilidade de que ele
seja de São Paulo, Rio de Janeiro ou Minas Gerais?
a) 75,3%.
b) 41,7%.
c) 31,4%.
d) 19,5%.
e) 10,3%.

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Banco do Brasil 2013/2 – Raciocínio Lógico-Matemático – Prof. Daniel Dudan

5. (11627) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | PETROBRÁS | 2010. ASSUNTOS: PORCENTAGEM


Desde 2005, a venda de azeite nos países em desenvolvimento só faz aumentar. O gráfico
abaixo apresenta dados referentes aos quatro maiores mercados emergentes, Brasil, Rússia,
Índia e China.

Em relação ao consumo de 2005, a estimativa de 2010 prevê, na Índia, um aumento no consumo


de azeite de:
a) 700%.
b) 650%.
c) 450%.
d) 350%.
e) 200%.

6. (3918) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | PETROBRÁS | 2011. ASSUNTOS: PORCENTAGEM


Até agosto de 2010, a prestação do apartamento de João correspondia a 25% do seu salário.
Em setembro do mesmo ano, João foi promovido e, por isso, recebeu 40% de aumento.
Entretanto, nesse mesmo mês, a prestação de seu apartamento foi reajustada em 12%. Sendo
assim, o percentual do salário de João destinado ao pagamento da prestação do apartamento
passou a ser:
a) 16%.
b) 20%.
c) 24%.
d) 28%.
e) 35%.

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7. (3678) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | PETROBRÁS | 2012. ASSUNTOS: PORCENTAGEM
O preço de um produto sofreu exatamente três alterações ao longo do primeiro trimestre de
2011. A primeira alteração foi devida a um aumento de 10%, dado em janeiro, sobre o preço
inicial do produto. Em fevereiro, um novo aumento, agora de 20%, foi dado sobre o preço que
o produto possuía no final de janeiro. A última alteração sofrida pelo preço do produto foi,
novamente, devida a um aumento, de 10%, dado em março sobre o preço do final de fevereiro.
A variação do preço do produto acumulada no primeiro trimestre de 2011, relativamente ao
seu preço inicial, foi de:
a) 58,4%.
b) 45,2%.
c) 40%.
d) 35,2%.
e) 13,2%.

Para ver a explicação do professor sobre as questões, acesse o link a seguir ou baixe
um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código.

http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=79873

Gabarito: 1. (3591) D 2. (3684) A 3. (3603) A 4. (11625) A 5. (11627) D 6. (3918) B 7. (3678) B

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Módulo 5

Estatística

A ciência encarregada de coletar, organizar e interpretar dados é Chamada de estatística. Seu


objetivo é obter compreensão sobre os dados coletados. Muitas vezes utiliza-se de técnicas
probabilísticas, a fim de prever um determinado acontecimento.

Nomenclatura

•• População: quantidade total de indivíduos com mesmas características submetidos a uma


determinada coleta de dados.
•• Amostra: parte de uma população, onde se procura tirar conclusões sobre a população.
•• Frequência Absoluta: quantidade de vezes que determinado evento ocorreu.
•• Frequência Relativa: é a razão entre a frequência absoluta e a quantidade de elementos
da população estatística. É conveniente a representação da frequência relativa em forma
percentual.

Exemplo Resolvido 1:
Uma pesquisa foi realizada com os 200 funcionários de uma empresa de comércio atacadista,
no intuito de analisarem as preferências por esportes. Dentre as opções esportivas foram
fornecidas as seguintes opções: futebol, vôlei, basquete, natação, tênis e ciclismo. Observe os
resultados:
Futebol: 70
Vôlei: 50
Basquete: 40
Natação: 20
Tênis: 15
Ciclismo: 5

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Exemplo Resolvido 2:
Em uma empresa, os salários dos 60 funcionários foram divididos de acordo com a seguinte
informação:

Vamos determinar a frequência relativa dos salários dessa empresa:

Exemplo Resolvido 3:
Numa prova de matemática a nota 6 foi obtida por cinco alunos. Sabendo que essa turma
possui um total de 20 alunos, qual a frequência relativa dessa nota?
Sabendo q a nota 6 foi obtida por 5 dos 20 alunos, temos que sua frequência absoluta é 5 e a
frequência relativa é 5/20 = 1/4 = 25%

Exemplo Resolvido 4:
Às pessoas presentes em um evento automobilístico foi feita a seguinte pergunta: Qual a sua
marca de carro preferida?
Foi então construída uma tabela para melhor dispor os dados:

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Marcas Frequência Absoluta (FA) Frequência Relativa (FR)


Ford 4 16,7%
Fiat 3 12,5%
GM 6 25%
Nissan 1 4,2%
Peugeot 3 12,5%
Renault 2 8,3%
Volks 5 20,8%
Total 24 100%

Frequência absoluta: quantas vezes cada marca de automóvel foi citada.


Frequência relativa: é dada em porcentagem. A marca Ford tem frequência relativa 4 em 24 ou
4/24 ou ~0,166 ou 16,66% ou 16,7%.

Exemplo Resolvido 5:
Em uma empresa foi realizada uma pesquisa a fim de saber a quantidade de filhos de cada
funcionário. Os dados da pesquisa foram organizados na seguinte tabela:

Veja a análise:
18,75% dos funcionários não possuem filhos. 22,5% possuem exatamente um filho. 37,5%
possuem dois filhos. 15% possuem três filhos. 6,25% possuem quatro filhos.

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Representação Gráfica

O uso do gráfico nas representações de situações estatísticas é de grande valia, pois auxilia
na visualização dos dados. É prudente, porém, observar o tipo de gráfico escolhido para a
representação, pois um gráfico inadequado pode omitir dados.
Os tipos de gráficos mais comuns são: o gráfico de colunas, de barras, o histograma, o gráfico
de setores, também chamado de “torta” ou “pizza” e o gráfico de linha poligonal.

Gráfico de colunas
Exemplo: Distribuição das notas de Matemática de cinco alunos da 2ª série, ao longo do ano de
2008.

Responda:

a) qual o aluno mais regular dessa turma?

b) qual aluno ficou com média 6?

c) qual aluno teve desempenho crescente ao longo do ano?

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Gráfico de barras
Exemplo: Salário mensal dos engenheiros da empresa “Minérios Brasil”.

Valores em milhares de reais.

Histograma
Exemplo: Estatura dos alunos do curso de Física.

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Gráfico de Setores
Exemplo: Durante o primeiro semestre de 2009 a fatura telefônica de uma residência ficou
distribuída conforme o gráfico:

Responda:

a) Qual o ângulo central representado pelo mês de fevereiro?

b) Qual o valor do menor ângulo central observado no gráfico?

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Banco do Brasil 2013/2 – Raciocínio Lógico-Matemático – Prof. Daniel Dudan

Linha Poligonal
Exemplo: Do ano 2002 a 2008 o mercado financeiro registrou uma grande oscilação no valor
das ações X e Y, conforme representado no gráfico a seguir:

Valores em R$

Responda:

a) Em relação a 2002, as ações X, no fechamento de 2008 tiveram qual variação percentual?

b) Em 2006 qual era a ação mais valorizada?

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Medidas de tendência central

Média Aritmética
A média aritmética é uma das formas de obter um valor intermediário entre vários valores. É
considerada uma medida de tendência central e é muito utilizada no cotidiano.
Para calcula-la basta somar todos os elementos e dividi-los pelo total de elementos

x1 + x2 + ... + xn
Ma =
n
Exemplo Resolvido 1:
Calcule a média anual de Carlos na disciplina de Matemática com base nas seguintes notas
bimestrais:
1ºB = 6,0 2ºB = 9,0 3ºB = 7,0 4ºB = 5,0
Logo: Ma = (6,0 + 9,0 + 7,0 + 5,0) / 4
Ma = 27/4
Ma = 6,75

Exemplo Resolvido 2:
O dólar é considerado uma moeda de troca internacional, por isso o seu valor diário possui
variações. Acompanhando a variação de preços do dólar em reais durante uma semana
verificou-se as variações de acordo com a tabela informativa:

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta


R$ 2,30 R$ 2,10 R$ 2,60 R$ 2,20 R$ 2,00

Determine o valor médio do preço do dólar nesta semana.


Ma = (2,3 + 2,1 + 2,6 + 2,2 + 2) / 5
Ma = 11,2 / 5
Ma = 2,24

O valor médio do dólar na semana apresentada foi de R$ 2,24.

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Média Ponderada
Ponderar é sinônimo de pesar. No cálculo da média ponderada, multiplicamos cada valor do
conjunto por seu “peso”, isto é, sua importância relativa.

x1 ⋅ P1 + x2 ⋅ P2 + ... + xn ⋅ Pn
Mp =
P1 + P2 + ... + Pn
Exemplo Resolvido 3:
Paulo teve as seguintes notas nas provas de Matemática no ano de 2008: 8,5; 7,0; 9,5 e 9,0,
nas quais os pesos das provas foram 1, 2, 3 e 4, respectivamente. Para obter uma nota que
representará seu aproveitamento no bimestre, calculamos a média aritmética ponderada (MP).

Exemplo Resolvido 4:
Marcos participou de um concurso, onde foram realizadas provas de Português, Matemática,
Biologia e História. Essas provas tinham peso 3, 3, 2 e 2, respectivamente. Sabendo que Marcos
tirou 8,0 em Português, 7,5 em Matemática, 5,0 em Biologia e 4,0 em História, qual foi a média
que ele obteve?

p =
 
Portanto a média de Marcos foi de 6,45.

Mediana (Md)
A mediana é o valor central dos dados estatísticos dispostos em ordem crescente ou
decrescente. Se o número de dadas do rol for par, temos que a mediana é a média aritmética
dos dois valores centrais.
Exemplos:

1. A mediana dos dados 1, 2, 3, 4, 5, 9, 12, 16, 17 é 5

2. A mediana em 15, 12, 10, 2 vale (12 + 10) /2 = 11.

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Moda (Mo)
A moda de um conjunto de números é o valor que ocorre com maior freqüência. A moda pode
não existir e também não ser única.
Exemplos:

1. O conjunto de números: 2, 2, 3, 4, 5, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 6, 7, 9 tem moda 6.

2. O conjunto de números: 7, 6, 6, 8, 8, 9 tem modas 6 e 8. É, portanto, dito bimodal.

3. Seja o rol de dados: 1, 3, 7, 9, 10. Como todos os dados têm a mesma frequência, dizemos
que não existe moda.

Exemplo Resolvido 5:
População com N° de Elementos Ímpar:
Para a seguinte população: {1, 3, 5, 7, 9}
A mediana será o 3º elemento que é 5 (nesse caso, igual à média).
População com N° de Elementos Par:
Na seguinte população: {1, 2, 4, 8, 9, 10}
Não há um valor central, portanto a mediana é calculada tirando-se a média dos dois valores
centrais (no caso, o 3° e 4° elemento).
Logo, a posição da mediana é = (4+8)/2 = 6 (e a média é 5,666).

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VARIÂNCIA E DESVIO PADRÃO

A variância deve ser calculada através da soma dos quadrados entre a diferença de um valor
observado e o valor médio. A diferença serve para mostrar quanto um valor observado se
distancia do valor médio.

VA =
(
x1 −x m )
2
+(
x 2 −x m )
2
+ ... + (
xn −x m )
2

n
O desvio padrão é calculado extraindo a raiz quadrada da variância.

D.P. = VA
Calcule a variância e o desvio padrão entre:
a) 2, 6 e 7 b) 4, 5 e 6

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Faça você:

1. (FCC- 2011) A média aritmética de 11 números é 45. Se o número 8 for retirado do conjunto, a
média aritmética dos números restantes será:
a) 48,7.
b) 48.
c) 47,5.
d) 42.
e) 41,5.

2. Calcule a média aritmética de idade de 10 pessoas, sendo seis pessoas com 8 anos, três pessoas
com 10 anos e um pessoa com 11 anos:
a) 8 anos e 9 meses.
b) 8 anos e 10 meses.
c) 8 anos, 10 meses e 24 dias.
d) 8 anos, 10 meses e 8 dias.
e) 9 anos.

3. Comprei 5 doces a R$ 1,80 cada um, 3 doces a R$ 1,50 e 2 doces a R$ 2,00 cada. O preço médio,
por doce, foi de:
a) R$ 1,75.
b) R$ 1,85.
c) R$ 1,93.
d) R$ 2,00.
e) R$ 2,40.

4. Suponha que a etapa final de uma gincana escolar consista em um desafio de conhecimentos.
Cada equipe escolheria 10 alunos para realizar uma prova objetiva, e a pontuação da equipe
seria dada pela mediana das notas obtidas pelos alunos. As provas valiam, no máximo, 10
pontos cada. Ao final, a vencedora foi a equipe Ômega, com 7,8 pontos, seguida pela equipe
Delta, com 7,6 pontos. Um dos alunos da equipe Gama, a qual ficou na terceira e última
colocação, não pôde comparecer, tendo recebido nota zero na prova. As notas obtidas pelos 10
alunos da equipe Gama foram 10; 6,5; 8; 10; 7; 6,5; 7; 8; 6; 0. Se o aluno da equipe Gama que
faltou tivesse comparecido, essa equipe:
a) teria a pontuação igual a 6,5 se ele obtivesse nota 0.
b) seria a vencedora se ele obtivesse nota 10.
c) seria a segunda colocada se ele obtivesse nota 8.
d) permaneceria na terceira posição, independentemente da nota obtida pelo aluno.
e) empataria com a equipe Ômega na primeira colocação se o aluno obtivesse nota 9.

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5. Depois de jogar um dado em forma de cubo e de faces numeradas de 1 a 6, por 10 vezes


consecutivas,e anotar o número obtido em cada jogada, construí-se a seguinte tabela de
distribuição de frequências.
A média, mediana e moda dessa distribuição de frequências são respectivamente:

a) 3, 2 e 1.
b) 3, 3 e 1.
c) 3, 4 e 2.
d) 5, 4 e 2.
e) 6, 2 e 4.

6. O quadro seguinte mostra o desempenho de um time de futebol no último campeonato.


A coluna da esquerda mostra o número de gols marcados e a coluna da direita informa em
quantos jogos o time marcou aquele número de gols.

Se X, Y e Z são, respectivamente, a média, a mediana e a moda desta distribuição, então


a) X = Y < Z.
b) Z < X = Y.
c) Y < Z < X.
d) Z < X < Y.
e) Z < Y < X.

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7. Para ser aprovado em um concurso, um estudante precisa submeter-se a três provas parciais
durante o período letivo e a uma prova final, com pesos 1, 1, 2 e 3, respectivamente,
e obter média no mínimo 7. Se um estudante obteve nas provas parciais as notas 5, 7 e 5,
respectivamente, a nota mínima que necessita obter na prova final para ser aprovado é
a) 9.
b) 8.
c) 7.
d) 6.
e) 5.

8. Um professor de matemática elaborou, através do computador, um histograma das notas


obtidas pela turma em uma prova cujo valor era 5 pontos. Entretanto, o histograma ficou
incompleto, pois este professor esqueceu-se de fornecer o número de alunos que obtiveram
notas iguais a 2, 4 ou 5. Veja a ilustração a seguir.

A moda dessas notas é:


a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.

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9. Cinco equipes A, B, C, D e E disputaram uma prova de gincana na qual as pontuações recebidas


podiam ser 0, 1, 2 ou 3. A media das cinco equipes foi de 2 pontos.
As notas das equipes foram colocadas no gráfico a seguir, entretanto, esqueceram de
representar as notas da equipe D e da equipe E.

Mesmo sem aparecer as notas das equipes D e E, pode-se concluir que os valores da moda e da
mediana são, respectivamente,
a) 1,5 e 2,0.
b) 2,0 e 1,5.
c) 2,0 e 2,0.
d) 2,0 e 3,0.
e) 3,0 e 2,0.

10. As 10 medidas colhidas por um cientista num determinado experimento, todas na mesma
unidade, foram as seguintes:
1,2 ; 1,2 ; 1,4 ; 1,5 ; 1,5 ; 2,0 ; 2,0 ; 2,0 ; 2,0 ; 2,2
Ao trabalhar na análise estatística dos dados, o cientista esqueceu-se, por descuido, de
considerar uma dessas medidas. Dessa forma, comparando os resultados obtidos pelo cientista
em sua análise estatística com os resultados corretos para esta amostra, podemos afirmar que
a) a moda e a média foram afetadas.
b) a moda não foi afetada, mas a média foi.
c) a moda foi afetada, mas a média não foi.
d) a moda e a medi não foram afetadas.
e) n.d.a.

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11. O gráfico apresenta a quantidade de gols marcados pelos artilheiros das Copas do Mundo
desde a Copa de 1930 até a de 2006.
Quantidades de Gols dos Artilheiros das Copas do Mundo

A partir dos dados apresentados, qual a mediana das quantidades de gols marcados pelos
artilheiros das Copas do Mundo?
a) 6 gols.
b) 6,5 gols.
c) 7 gols.
d) 7,3 gols.
e) 8,5 gols.

12. O Departamento de Comércio Exterior do Banco Central possui 30 funcionários com a seguinte
distribuição salarial em reais.

Quantos funcionários que recebem R$3.600,00 devem ser demitidos para que a mediana desta
distribuição de salários seja de R$2.800,00?
a) 8.
b) 11.
c) 9.
d) 10.
e) 7.

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13. Num curso de iniciação à informática, a distribuição das idades dos alunos, segundo o sexo, é
dada pelo gráfico seguinte.

Com base nos dados do gráfico, pode-se afirmar que:


a) o número de meninas com, no máximo, 16 anos é maior que o número de meninos nesse
mesmo intervalo de idades.
b) o número total de alunos é 19.
c) a média de idade das meninas é 15 anos.
d) o número de meninos é igual ao número de meninas.
e) o número de meninos com idade maior que 15 anos é maior que o número de meninas
nesse mesmo intervalo de idades.

14. No concurso para o Tribunal de Alçada, os candidatos fizeram provas de Português,


Conhecimentos Gerais e Direito, respectivamente com pesos 2, 4 e 6. Sabendo-se que
cada prova teve o valor de 100 pontos, o candidato que obteve 68 em Português, 80 em
Conhecimentos Gerais e 50 em Direito, teve média:
a) 53.
b) 56.
c) 63.
d) 66.
e) 72.

15. Considere as seguintes medidas descritivas das notas finais dos alunos de três turmas:

Com base nesses dados, considere as seguintes afirmativas:


1. Apesar de as médias serem iguais nas três turmas, as notas dos alunos da turma B foram as
que se apresentaram mais heterogêneas.

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2. As três turmas tiveram a mesma média, mas com variação diferente.
3. As notas da turma A se apresentaram mais dispersas em torno da média.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.

16. O serviço de atendimento ao consumidor de uma concessionária de veículos recebe as


reclamações dos clientes via telefone. Tendo em vista a melhoria nesse serviço, foram anotados
os números de chamadas durante um período de sete dias consecutivos. Os resultados obtidos
foram os seguintes:

Dia Número de chamadas


Domingo 3
Segunda 4
Terça 6
Quarta 9
Quinta 5
Sexta 7
Sábado 8

Sobre as informações contidas nesse quadro, considere as seguintes afirmativas:


I. O número médio de chamadas dos últimos sete dias foi 6.
II. A variância dos dados é 4.
III. O desvio padrão dos dados é 2.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
d) Somente a afirmativa I é verdadeira.
e) As afirmativas I, II e III são verdadeiras.

Gabarito: 01. A 02. C 03. A 04. D 05. B 06. E 07. A 08. D 09. C 10. B 11. B 12. D 13. D 14. C 15. D
16. B

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Questões

1. (3923) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | BNDES | 2011. ASSUNTOS: ESTATÍSTICA | MÉDIA | MÉDIA


ARITMÉTICA
Numa turma de 35 alunos, 3 alunos faltaram à prova. Sem a nota desses alunos, a média dos
32 alunos foi x. Os 3 alunos fizeram a segunda chamada da prova, e suas notas foram x, x + 1 e
x – 1. O professor recalculou a média da turma, agora com 35 alunos, e encontrou o resultado y.
Qual o valor da diferença y – x?
a) - 3.
b) - 2.
c) 0.
d) 2.
e) 3.

2. (7192) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | PETROBRÁS | 2010. ASSUNTOS: MÉDIA


A tabela abaixo apresenta a magnitude de alguns terremotos registrados no mundo, no século
XXI.

A magnitude média dos terremotos ocorridos após 2006 foi


a) 7,2.
b) 7,3.
c) 7,4.
d) 7,5.
e) -7,6.

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3. (3924) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | BNDES | 2011. ASSUNTOS: ESTATÍSTICA | MÉDIA | MÉDIA
ARITMÉTICA
Os Estados Lothar e Blink estão constantemente em guerra. Na última guerra, o Estado Lothar
conseguiu tomar parte do território de Blink, uma região montanhosa conhecida como
Trafalgar. Antes dessa última guerra, o governo de Lothar havia feito um censo que revelou que
a população de Lothar possuía idade média de 35 anos. Com a inclusão da região de Trafalgar,
o governo de Lothar fez um censo na nova região que revelou que a população de Trafalgar
possuía idade média de 50 anos e que, com a inclusão de Trafalgar, a nova idade média geral,
ou seja, a idade média de Lothar com Trafalgar juntos, passou a ser 40 anos.
A razão entre o número de habitantes de Lothar e o número de habitantes de Trafalgar é:
a) 0,5.
b) 0,8.
c) 1,5.
d) 2.
e) 2,125.

4. (11586) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | TRANSPETRO | 2012. ASSUNTOS: ESTATÍSTICA


“A Diretoria de Terminais e Oleodutos da Transpetro opera uma malha de 7.179 km de
oleodutos. Em 2010, [...] os 28 terminais aquaviário operaram uma média mensal de 869
embarcações (navios e barcaças).”
Disponível em: Relatório anual 2010, p. 42. Acesso em: 07 abr. 2012. Adaptado.
Se a diferença entre o número médio de barcaças e o de navios operados mensalmente nos
terminais aquaviário em 2010 foi 23, qual a média de barcaças operadas mensalmente?
a) 423.
b) 432.
c) 446.
d) 464.
e) 472.

5. (11594) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | TRANSPETRO | 2012. ASSUNTOS: ESTATÍSTICA | MÉDIA


A média aritmética das notas dos 110 aprovados em um concurso foi 6,08. Mas os candidatos
do sexo masculino saíram-se melhor: a média aritmética das notas obtidas pelos homens foi
6,6, enquanto a média das mulheres foi 5,5.
Quantos homens foram aprovados nesse concurso?
a) 52.
b) 54.
c) 56.
d) 58.
e) 62.

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Banco do Brasil 2013/2 – Raciocínio Lógico-Matemático – Prof. Daniel Dudan

6. (18858) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | TCE - RO | 2007. ASSUNTOS: GRÁFICO


Uma entrevista foi feita com mães de até 3 filhos. A distribuição dessas mães, de acordo com o
número de filhos, é dada no gráfico abaixo.

Juntando-se todos os filhos dessas mães, quantas crianças teremos?


a) 26.
b) 28.
c) 30.
d) 32.
e) 36.

7. (7191) MATEMÁTICA | CESGRANRIO | PETROBRÁS | 2010. ASSUNTOS: MEDIANA


A tabela abaixo apresenta a magnitude de alguns terremotos registrados no mundo, no século
XXI.

A mediana dessa distribuição é


a) 7,2.
b) 7,6.
c) 7,9.
d) 8,0.
e) 8,4.

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Para ver a explicação do professor sobre as questões, acesse o link a seguir ou baixe
um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código.

http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=79958

Gabarito: 1. (3923) C 2. (7192) A 3. (3924) D 4. (11586) C 5. (11594) D 6. (18858) B 7. (7191) C

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Matemática Financeira

Professor: Edgar Abreu

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EDITAL CESGRANRIO – 10 DEZEMBRO 2013

1. Juros simples e compostos: capitalização e descontos.

2. Taxas de juros: nominal, efetiva, equivalentes, proporcionais, real e aparente.

3. Planos ou Sistemas de Amortização de Empréstimos e Financiamentos.

4. Cálculo financeiro: custo real efetivo de operações de financiamento, empréstimo e


investimento.

5. Taxas de Retorno.

QUANTIDADE DE QUESTÕES DA PROVA: 10 de 70 sendo todas com peso 2.


TOTAL DE PONTOS DA PROVA: 20 de um total de 100.

OBS: Matemática Financeira é apenas uma parte do edital. Acredito que 5 das 10 questões
devem ser tratadas sobre esse assunto, as demais serão relacionadas aos conteúdos abaixo:

Números inteiros e racionais: operações (adição, subtração, multiplicação, divisão,


potenciação); expressões numéricas; múltiplos e divisores de números naturais; problemas.
Frações e operações com frações. Números e grandezas proporcionais: razões e proporções;
divisão em partes proporcionais; regra de três; porcentagem e problemas. Estatística descritiva;
distribuição de probabilidade discreta.

ATENÇÃO: essa apostila conta com apenas questões, se deseja uma apostila com os conteúdos
e explicações, faça o download no site da Casa do Concurseiro pelo link abaixo:

http://concursos.acasadoconcurseiro.com.br/?page_id=223

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Questões Cesgranrio

1. (18432) MATEMÁTICA FINANCEIRA | CESGRANRIO | BNDES | 2011 ASSUNTOS: ANÁLISE DE


INVESTIMENTO | VALOR PRESENTE LIQUIDO – VPL
O diagrama abaixo mostra um fluxo financeiro composto de três recebimentos sucessivos,
iguais a R$ 10,00, seguidos de um último recebimento de R$ 110,00, após quatro períodos.

Se a taxa de juros compostos usada for de 10% por período, o valor presente líquido desse fluxo
de recebimentos, em reais, será de:
a) 90,00.
b) 100,00.
c) 110,00.
d) 130,00.
e) 140,00.

2. (18433) MATEMÁTICA FINANCEIRA | CESGRANRIO | BNDES | 2011 ASSUNTOS: ANÁLISE DE


INVESTIMENTO | SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS (TABELA PRICE – SAF)
Um fluxo financeiro envolve um gasto inicial de R$ 1.000,00 seguido de doze recebimentos
mensais iguais e consecutivos de R$ 100,00, começando um mês após o gasto inicial. A taxa
interna de retorno (taxa de juros compostos) de tal fluxo é:
a) de 20% ao ano.
b) maior que 20% ao ano.
c) nula, se o juro de mercado for de 20% ao ano.
d) negativa, se o juro de mercado for maior que 20% ao ano.
e) maior que o valor presente líquido do fluxo financeiro.

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3. (3604) MATEMÁTICA FINANCEIRA | CESGRANRIO | CMB | 2012. ASSUNTOS: JUROS COMPOSTOS
Uma quantia de R$ 20.000,00 aplicada a uma taxa de 2% ao mês no regime de juros compostos,
ao final de três meses, gera um montante, em reais, de:
a) 20.120,24.
b) 21.200,00.
c) 21.224,16.
d) 26.000,00.
e) 34.560,00.

4. (18410) MATEMÁTICA FINANCEIRA | CESGRANRIO | CEF | 2012. ASSUNTOS: TAXA DE JUROS |


TAXA INTERNA DE RETORNO – TIR
Um projeto de investimento, cujo aporte de capital inicial é de R$ 20.000,00, irá gerar, após um
período, retorno de R$ 35.000,00. A Taxa Interna de Retorno (TIR) desse investimento é:
a) 34%.
b) 43%.
c) 75%.
d) 175%.
e) 275%.

5. (18451) MATEMÁTICA FINANCEIRA | CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2010.


ASSUNTOS: ACRÉSCIMO SUCESSIVO | DESCONTO
Uma empresa oferece aos seus clientes desconto de 10% para pagamento no ato da compra ou
desconto de 5% para pagamento um mês após a compra. Para que as opções sejam indiferentes,
a taxa de juros mensal praticada deve ser, aproximadamente,
a) 5,6%.
b) 5,0%.
c) 4,6%.
d) 3,8%.
e) 0,5%.

6. (18449) MATEMÁTICA FINANCEIRA | CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2010.


ASSUNTOS: TAXA DE JUROS | TAXA DE JUROS REAL
Um investimento obteve variação nominal de 15,5% ao ano. Nesse mesmo período, a taxa de
inflação foi 5%. A taxa de juros real anual para esse investimento foi:
a) 0,5%.
b) 5,0%.
c) 5,5%.
d) 10,0%.
e) 10,5%.

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Banco do Brasil 2013/2 – Matemática Financeira – Prof. Edgar Abreu

7. (18415) MATEMÁTICA FINANCEIRA | CESGRANRIO | CEF | 2012 ASSUNTOS: SISTEMA DE


AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (TABELA SAC)
O máximo da remuneração mensal que um indivíduo pode comprometer para pagamento das
prestações de empréstimos é de R$ 2.000,00 e, em função da idade, tabelas atuariais limitam o
prazo do empréstimo em 100 meses. Considerando taxa de juros de 1% ao mês, qual é o valor
da amortização para o maior empréstimo que ele pode tomar pelo Sistema de Amortização
Constante (SAC)?
a) R$ 1.000,00.
b) R$ 1.300,00.
c) R$ 1.500,00.
d) R$ 1.700,00.
e) R$ 2.000,00.

8. (18450) MATEMÁTICA FINANCEIRA | CESGRANRIO | BANCO DO BRASIL | 2010.


ASSUNTOS: SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (TABELA SAC)
Considere um financiamento de R$ 100.000,00, sem entrada, a ser pago em 100 prestações
mensais, pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). Sabendo-se que a taxa de juros, no
regime de juros compostos, é de 1% ao mês, a prestação inicial, se o prazo de pagamento for
duplicado, será reduzida em:
a) 100%.
b) 50%.
c) 25%.
d) 10%.
e) 5%.

9. (18414) Prova: CESGRANRIO – 2012 – Caixa – Médio


Um bem, cujo preço à vista é R$ 30.000,00, é vendido com uma entrada de 10%, e o restante,
em 72 prestações mensais iguais, sendo a primeira paga um mês após a compra.
Se os juros são de 12% ao ano, capitalizados mensalmente, o valor das prestações é, em reais,
aproximadamente, de

a) 420,00.
b) 529,00.
c) 588,00.
d) 2.471,00.
e) 3.240,00.

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10. (18441) Prova: CESGRANRIO – 2011 – BNDES – Superior
Disciplina: Matemática Financeira
Certa pessoa solicitou um empréstimo no valor de R$ 200.000,00, a ser pago em 24 meses, em
prestações mensais, considerada a taxa de 6% a.s. com capitalização mensal.
Considerando o sistema de amortização francês, utilize a tabela de amortização (com o valor da
1ª prestação já calculado), a seguir, como memória de cálculo.

Qual o valor aproximado da amortização inserida na 3a prestação?


a) R$ 7.414,69.
b) R$ 7.488,84.
c) R$ 7.563,73.
d) R$ 9.414,69.
e) R$ 9.563,73.

11. (19673) Prova: Cesgranrio – 2013 – BASA – Médio


Um empréstimo deverá ser pago em quarenta e nove prestações mensais e consecutivas,
vencendo a primeira prestação trinta dias após a liberação do dinheiro. O financiamento foi
feito pelo Sistema de Amortização Constante, SAC, com taxa mensal de juros de 1%.
Se a vigésima quinta prestação é de R$ 5.000,00, o saldo devedor, em reais, após o pagamento
da quadragésima oitava prestação é de
a) 4.880.
b) 4.800.
c) 5.000.
d) 4.000.
e) 4.080.

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Banco do Brasil 2013/2 – Matemática Financeira – Prof. Edgar Abreu

12. (19674) Prova: Cesgranrio – 2013 – BASA – Médio


Um refrigerador custa, à vista, R$ 1.500,00. Um consumidor optou por comprá-lo em duas
parcelas. A loja cobra uma taxa mensal de juros (compostos) de 2%, atuante a partir da data
da compra. O valor da primeira parcela, paga pelo consumidor 30 dias após a compra, foi de
R$ 750,00. Um mês após o primeiro pagamento, o consumidor quitou sua dívida ao pagar a
segunda parcela.
Qual foi o valor da segunda parcela?
a) R$795,60.
b) R$780,00.
c) R$810,00.
d) R$750,00.
e) R$765,00.

13. (30524) Prova: Cesgranrio – 2013 – Basa – Médio


Um empréstimo deverá ser pago em quarenta e nove prestações mensais e consecutivas,
vencendo a primeira prestação trinta dias após a liberação do dinheiro.
O financiamento foi feito pelo Sistema de Amortização Constante, SAC, com taxa mensal de
juros de 1%.
Se a vigésima quinta prestação é de R$ 5.000,00, o saldo devedor, em reais, após o pagamento
da quadragésima oitava prestação é de
a) 4.000.
b) 4.080.
c) 4.800.
d) 4.880.
e) 5.000.

14. (3686) Prova: CESGRANRIO – 2012 – Banco do Brasil – MED – Disciplina: Matemática | Assuntos:
Juros simples;
Uma loja oferece um aparelho celular por R$ 1.344,00 à vista. Esse aparelho pode ser comprado
a prazo, com juros de 10% ao mês, em dois pagamentos mensais iguais: um, no ato da compra,
e outro, um mês após a compra. O valor de cada um dos pagamentos mensais é, em reais, de
a) 704,00.
b) 705,60.
c) 719,00.
d) 739,20.
e) 806,40.

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15. (3688) Prova: CESGRANRIO – 2012 – Banco do Brasil – MED – Disciplina: Matemática
Assuntos: Juros compostos;
João tomou um empréstimo de R$ 900,00 a juros compostos de 10% ao mês. Dois meses
depois, João pagou R$ 600,00 e, um mês após esse pagamento, liquidou o empréstimo.
O valor desse último pagamento foi, em reais, aproximadamente,
a) 240,00.
b) 330,00.
c) 429,00.
d) 489,00.
e) 538,00.

16. Uma pessoa que vive de rendimentos do mercado financeiro aplicou todos os seus recursos, o
que lhe rendeu um retorno nominal de 20% no ano.
Considerando-se que a inflação da cesta básica foi de 6% nesse mesmo ano, quantas cestas
básicas a mais, em termos percentuais, ela poderá comprar após o retorno da aplicação?
a) 12,8%.
b) 13,2%.
c) 14,0%.
d) 14,8%.
e) 15,0%.

17. Um banco cobrou R$ 360,00 por seis meses de atraso em uma dívida de R$ 600,00. Qual a taxa
de juros mensal cobrada por esse banco, calculada a juros simples?
a) 8%.
b) 10%.
c) 12%.
d) 15%.
e) 20%.

18. Um produto custa, à vista, R$ 176,00. Esse preço foi obtido dando-se 12% de desconto sobre o
seu preço original.
Se o desconto dado sobre o preço original do produto tivesse sido de 10%, o seu preço à vista
seria de
a) R$ 193,60.
b) R$ 186,00.
c) R$ 180,00.
d) R$ 178,00.
e) R$ 177,40.

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Banco do Brasil 2013/2 – Matemática Financeira – Prof. Edgar Abreu

19. Uma empresa toma emprestado R$ 1 milhão de um banco. Compromete-se a pagar o


empréstimo em 10 prestações iguais consecutivas, começando no período seguinte ao do
empréstimo. Para calcular o valor das prestações, é usado o Sistema de Amortização Constante
com a taxa de juros compostos de x% por período.
Se a segunda prestação devida for de R$ 109.000,00, conclui-se que a taxa de juros x, em % por
período, é de
a) 8%.
b) 9%.
c) 10%.
d) 11%.
e) 12%.

20. Paulo aplicou R$ 10.000,00 em um fundo de investimentos que rendeu juros de 6% em um


ano. Ao término desse ano, Paulo manteve aplicados tanto os R$ 10.000,00 quanto os juros
obtidos nesse primeiro ano e, ainda, aplicou mais R$ 4.400,00. Ele deixou seu dinheiro investido
por mais um ano e, ao final desses dois anos, seu saldo valor aplicado mais juros) foi de R$
16.050,00.
Sabendo-se que, ao longo desses dois anos, Paulo não fez qualquer retirada, qual foi a taxa
anual de juros no segundo ano?
a) 5%.
b) 6%.
c) 7%.
d) 8%.
e) 9%.

21. Em certa cidade, a tarifa do metrô é R$ 2,80, e a dos ônibus, R$ 2,40. Mas os passageiros que
utilizam os dois meios de transporte podem optar por um bilhete único, que dá direito a uma
viagem de ônibus e uma de metrô, e custa R$ 3,80.
Em relação ao valor total gasto com uma viagem de ônibus e uma de metrô pagas
separadamente, o bilhete único oferece um desconto de, aproximadamente,
a) 27%.
b) 30%.
c) 32%.
d) 34%.
e) 37%.

22. A empresa ZZL aplicou R$ 120.000,00 à taxa de juros simples de 15,6% a.a. Qual o rendimento,
em reais, do primeiro mês de aplicação?
a) 1.560,00.
b) 10.000,00.
c) 18.720,00.
d) 121.560,00.
e) 138.720,00.

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23. Qual será, aproximadamente, o montante, em reais, de um capital no valor de R$ 18.000,00,
após seis meses de aplicação a juros compostos de 1,5% a.m.?
Dados:
3
15 = 3375
1,53 = 3,375
1,153 = 1,521
1,0153 = 1,046
a) 270.
b) 1.681.
c) 18.000.
d) 18.270.
e) 19.681.

24. Uma instituição financeira que oferece a seu cliente um empréstimo no valor de R$ 12.000,00,
com um custo final correspondente a R$ 13.119,60 após cinco meses, está vendendo seu
produto a juros compostos mensais de
Dados:
5
(1,018) = 1,0933
(1,022)5 = 1,1149
(1,036)5 = 1,1934
(1,09)5 = 1,5386
(1,093)5 = 1,5599
a) 1,8%.
b) 2,2%.
c) 3,6%.
d) 9%.
e) 9,3%.

25. No primeiro dia do mês de março, uma empresa do ramo de alimentos investiu o valor de
R$ 730.000,00. Se a taxa de juros negociada foi de 1,1% ao mês, qual o valor, em reais, do
montante no primeiro dia do mês de abril?
a) 8.030,00.
b) 721.970,00.
c) 730.000,00.
d) 738.030,00.
e) 746.060,00.

26. Após identificar a disponibilidade de caixa, a empresa XYZ S.A. resolve investir o valor de R$
200.000,00. Ao pesquisar as taxas de remuneração existentes no mercado, a empresa optou
pela taxa nominal de 12% a.a. com capitalização composta mensal.
Qual será a taxa efetiva anual correspondente?
a) 1%.
b) 1,057%.
c) 12%.
d) 12,682%.
e) 25,364%.

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Banco do Brasil 2013/2 – Matemática Financeira – Prof. Edgar Abreu

27. As instituições financeiras costumam oferecer um serviço de desconto de duplicatas aos seus
clientes. Qual o valor atual, em reais, de uma duplicata, cujo valor de vencimento para daqui a
cinco meses é de R$ 80.000,00, considerando o desconto racional simples e que a taxa de juros
simples corresponde a 5% a.m.?
a) 20.000,00.
b) 60.000,00.
c) 64.000,00.
d) 80.000,00.
e) 100.000,00.

28. Amortizar uma dívida significa extingui-la aos poucos. Portanto, ao se contrair uma dívida, é
indispensável analisar com atenção que sistema de amortização está sendo adotado. O sistema
de amortização no qual o valor da prestação é constante, o valor da amortização é crescente,
e os juros são decrescentes, proporcionalmente ao saldo devedor, denomina-se Sistema de
Amortização
a) Constante.
b) Misto.
c) Price.
d) Americano.
e) Aberto.

29. Uma microempresa planeja efetuar um projeto de investimento de R$ 50.000,00 e obter o


retorno da aplicação em apenas 1 ano. Considerando que, ao fim desse período, o fluxo de
caixa obtido seja de R$ 55.000,00, a taxa interna de retorno do investimento é de
a) 0,9%.
b) 1,1%.
c) 5%.
d) 10%.
e) 15%.

30.
Ano 0 Ano I Ano II Ano III
Projetos
($) ($) ($) ($)
A - 3.500 1.100 1.210 2.662
B - 4.500 3.300 2.420 5.324
Analisando os fluxos de caixa dos projetos A e B, acima descritos, admitindo o custo de oportunidade
de 10% ao ano e considerando que (1,10)2 = 1, 210 e (1,10)3 = 1, 331, conclui-se que o
a) VPL do projeto A é 500.
b) VPL do projeto B é 4.575.
c) VPL necessariamente será zero, caso o projeto B seja descontado pela TIR do projeto A.
d) VPL necessariamente será zero, caso o projeto A seja descontado pela TIR do projeto B.
e) projeto A é mais viável que o projeto B sob a ótica do VPL.

www.acasadoconcurseiro.com.br 903
31. Um imóvel foi financiado pelo Sistema Francês de Amortização (Tabela Price), em 150 prestações
mensais, com taxa de juros, no regime de juros compostos, de 4% ao mês. As prestações são
consecutivas e iniciaram-se um mês após o recebimento do financiamento. A fração da dívida
amortizada na metade do período, isto é, depois de paga a 75a prestação, é, aproximadamente, de
Dado: (1,04)−75 = 0,05
a) 5%.
b) 25%.
c) 50%.
d) 75%.
e) 95%.

32. Joana financiou R$ 200,00 segundo uma taxa mensal de juros (compostos) de 5% a.m. Um mês
após a realização do empréstimo, Joana pagou R$ 100,00 à financeira e, um mês depois, quitou
sua dívida ao realizar um segundo pagamento.
Qual foi o valor do segundo pagamento feito por Joana?
a) R$ 100,00.
b) R$ 105,00.
c) R$ 110,00.
d) R$ 115,50.
e) R$ 220,50.

33. Um empréstimo, por quatro meses, no regime de juros compostos, a taxa de juros de 10%
ao mês, equivale, no regime de juros simples, a um empréstimo, por quatro meses, com taxa
mensal de
a) 9,0%.
b) 9,6%.
c) 10,0%.
d) 11,6%.
e) 12,0%.

34. José deveria investir, em um fundo de previdência privada, doze parcelas mensais e sucessivas
de R$ 300,00 cada. Entretanto, ele preferiu substituir os aportes mensais por um único depósito
efetuado na época da última parcela. Se a taxa de juros compostos é de 1% ao mês, o valor
desse único pagamento, desconsiderando os centavos, é, em reais, igual a
Dado: (1,01)−12 = 0,89
a) 3.204.
b) 3.600.
c) 3.707.
d) 4.032.
e) 4.045.

Gabarito: 1. B 2. B 3. C 4. C 5. A 6. D 7. A 8. C 9. B 10. C 11. D 12. A 13. A 14. A 15. E 16. B 17. B
18. C 19. C 20. C 21. A 22. A 23. E  24. A 25. D 26. D 27. C 28. C 29. D 30. A 31. A 32. D 33. D 34. C

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Simulado 1

Nível de Dificuldade: Fácil

1. (CASA 2014) Sérgio Chorador comprou um notebook novo, que à vista, custava R$ 1.800,00.
Após pedir desconto de maneira insistente, conseguiu uma redução no preço de 15% de
desconto sobre o seu valor original. Como Sérgio é “viciadinho” em tecnologia, utilizou o
computador somente por uma semana e vendeu depois para seu amigo inseparável, Márcio
Hulk. Sabendo que o prejuízo do professor Sérgio foi de 30% (diferença entre o valor pago pelo
comutador na compra e recebido do professor Márcio na venda), para Márcio, o compra do
computador gerou uma economia sobre o valor à vista do produto de:
a) 15%.
b) 30%.
c) 45%.
d) 40,5%.
e) 55,4%.

2. (CASA 2014) Banco Bondoso cobrou R$ 420,00 por 4 meses de atraso em uma dívida de R$
1.200,00 contraída por Zambeli Gotinha. Qual a taxa de juros bimestral cobrada por esse banco,
calculada a juros simples?
a) 8%.
b) 8,75%.
c) 17,5%.
d) 20%.
e) 35%.

3. (CASA 2014) Pedro Kuhn aplicou R$ 2.000,00 em um banco que paga taxa efetiva de 20% ao
bimestre. A operação teve duração de quatro meses. Considerando que o juros é composto,
qual o montante resgatado por Pedro?
a) R$ 2.400,00.
b) R$ 2.600,00.
c) R$ 2.660,00.
d) R$ 2.800,00.
e) R$ 2.880,00.

4. (CASA 2014) Um título de valor nominal igual a R$ 23.100,00 foi descontado 12 meses antes
do seu vencimento. O desconto pela antecipação do título foi de acordo com o sistema de
desconto racional simples a uma taxa de 10% ao trimestre. O valor atual desse título é igual a:
a) R$ 13.000,00.
b) R$ 13.860,00.
c) R$ 14.360,00.
d) R$ 15.420,00.
e) R$ 16.500,00.

www.acasadoconcurseiro.com.br 905
5. (CASA 2014) Um empréstimo de R$ 100.000,00 será pago em 40 parcelas mensais, sendo a
primeira 30 dias após o empréstimo, com juros de 1% ao mês, pelo Sistema de Amortização
Constante (SAC). O valor da segunda parcela será:
a) 2.500,00.
b) 3.050,00.
c) 3.400,00.
d) 3.475,00.
e) 3.500,00.

Gabarito: 1. D 2. C 3. E 4. E 5. D

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Simulado 2

Nível de Dificuldade: Médio

1. (CASA 2014) A taxa nominal ao ano, com capitalização bimestral correspondente a 60% ao
trimestre com capitalização mensal é de
a) 20%.
b) 30%.
c) 44%.
d) 240%.
e) 264%.

2. (CASA 2014) Um investimento no valor de R$ 400.000,00 é realizado no início de um determinado


ano. No final deste ano, o montante referente a este investimento é resgatado totalmente, e
o seu valor foi de R$ 477.120,00. Se a taxa de inflação no período deste investimento foi de
12%, então a taxa aparente e a taxa real correspondentes no mesmo período foram iguais a,
respectivamente,
a) 18,50% e 7,28%.
b) 18,50% e 6,50%.
c) 19,28% e 7,28%.
d) 19,28% e 6,78%.
e) 19,28% e 6,50%.

3. (CASA 2014) Qual será, aproximadamente, o valor dos juros, em reais, produzidos por um
capital no valor de R$ 21.000,00, após 12 meses de aplicação a juros compostos de 2% a.m.?
Considere:
(1,02)3 = 1,06
(1,02)5 =1,10
(1,02)7 =1,15

a) 5.040.
b) 5.565.
c) 5.725.
d) 26.040.
e) 26.565.

www.acasadoconcurseiro.com.br 907
4. (CASA 2014) O custo par construir o ”itaquerão” foi de R$ 500.000.000,00, imaginando que
o time do Corinthians tenha dado uma entrada de 10%, e o restante, em 71 prestações
mensais iguais, sendo a primeira paga um mês após a compra. Se os juros são de 24% ao ano,
capitalizados mensalmente, o valor das prestações é, em reais, aproximadamente, de
Dado: valores resultantes de (1+i)n

a) 12.000.000,00.
b) 13.333.333,33.
c) 13.425.845,45.
d) 13.555.555,55.
e) 14.225.357,20.

5. (CASA 2014) Maria foi ao banco para descontar uma nota promissória de R$ 8.255,00, com
vencimento em oito meses. Sabendo que o banco cobra uma taxa de desconto racional
composto de 3% ao mês, determine, aproximadamente, o valor recebido por Maria. (Use, se
necessário: (1,03)8 = 1,27)
a) R$ 6.273,80.
b) R$ 6.460,00.
c) R$ 6.500,00.
d) R$ 6.635,00.
e) R$ 8.007,35.

Gabarito: 1. E 2. E 3. B 4. A 5. C

908 www.acasadoconcurseiro.com.br
Simulado 3

Nível de Dificuldade: Difícil

1. (CASA 2014) Considerando que um investidor resolveu diversificar, dividindo suas aplicações
conforme tabela abaixo. Considere também a rentabilidade acumulada em cada ano com cada
uma das aplicações.

Aplicação Percentual Investido Retorno em 2012 Retorno em 2013


Fundo Renda Fixa A 30% 12% 10%
CDB – Pré Fixado 30% 10% 8%
Fundo de Ações B 20% 30% -20%
Fundo de Ações C 20% -10% -30%

Considerando que a aplicação tenha sido realizada no início de 2012 e os resgates somente
no final de 2013. Sobre a rentabilidade da carteira desse investidor, acumulada nas quatro
aplicações nos anos de 2012 e 2013, será de:
a) Perdeu 8%.
b) Perdeu 10%.
c) Ganhou 6%.
d) Ganhou 8%.
e) Dependerá do valor que ele aplicou.

2. (CASA 2014) O máximo da remuneração mensal que o professor Pardal pode comprometer
para pagamento das prestações de empréstimos é de R$ 3.000,00 e, em função da idade,
tabelas atuariais limitam o prazo do empréstimo em 200 meses. Considerando taxa de juros de
2% ao mês, qual é o valor da terceira prestação do empréstimo máximo que o professor pode
adquirir utilizando Sistema de Amortização Constante (SAC)?
a) R$ 3.000,00.
b) R$ 2.991,00.
c) R$ 2.988,00.
d) R$ 2.976,00.
e) R$ 2.946,00.

www.acasadoconcurseiro.com.br 909
3. (CASA 2014) Após trabalhar muito, Chavito conseguiu comprar a tão sonhada máquina de fazer
churros, com uma entrada de 20% e o restante em 24 prestações mensais a uma taxa de juros
de 12% ao semestre com capitalização mensal e consecutivas, vencendo a primeira um mês
após a compra. Sabendo que a máquina apresentou o fluxo de caixa, conforme demonstrado
abaixo, onde X é o valor pago pela mesma e que a TIR desse investimento foi de 10% ao ano,
qual o valor aproximado das prestações pagos por Chavito?

PRAZO RETORNO
Considere:
0 X
(1,02)24 =1,608
1 4.950 (1,02)-24 =0,621
2 4.235 (1,12)24 =15,17
(1,12)-24 =0,065
3 7.986

a) 520,00.
b) 580,00.
c) 633,00.
d) 722,00.
e) 790,00.

4. (CASA 2014) Um indivíduo adquiriu um carro, no valor de R$ 40.000,00 a ser pago em 36


prestações pelo Sistema Price de Amortização. Sabendo-se que a taxa de juros do empréstimo
é de 30% ao semestre com capitalização mensal e que a primeira prestação paga um mês após
a compra. O valor dos juros pago na 5ª prestação será aproximado de
Considere se necessário:
(1,05)-18 =0,41
(1,05)18 =2,4
(1,05)-4 =0,822
(1,05)4 =1,21
a) R$ 488,00.
b) R$ 840,00.
c) R$ 1.835,00.
d) R$ 1.915,00.
e) R$ 2.404,00.

910 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil 2013/2 – Matemática Financeira – Prof. Edgar Abreu

5. (CASA 2014) Senhor Concurseiro solicitou um empréstimo de R$ 10.000,00 em um banco, com


taxa de juros de 24% ao ano com capitalização mensal, para ser pago após 2 anos, com objetivo
de financiar seus estudos. Investiu todo o dinheiro e depois de muito esforço conseguiu ser
aprovado e nomeado no concurso do Banco do Brasil. Recebeu seu primeiro salário de R$
2.000,00 faltando exatamente 14 meses para a data de vencimento da sua dívida. Considerando
que Senhor Concurseiro poupe R$ 1.000,00 por mês, no banco que pague juros de 1% ao mês,
com objetivo de quitar sua dívida e que tenha efetuado o último depósito (décimo quarto)
exatamente no mesmo dia em que seu empréstimo venceu, assim concluiremos que:
Considere os valores aproximados abaixo:
(1,02)-24 = 0,621
(1,01)-14 = 0,87

a) O valor acumulado será suficiente para quitar a dívida e ainda sobrará aproximado R$
100,00.
b) O valor acumulado será suficiente para quitar a dívida e ainda sobrará mais de R$ 1.000,00.
c) O valor acumulado não será suficiente para quitar a dívida ainda faltará aproximado R$
100,00.
d) O valor acumulado não será suficiente para quitar a dívida ainda faltará mais de R$ 1.000,00.
e) O valor acumulado será aproximado o valor necessário para quitar a dívida.

Gabarito: 1. C 2. D 3. C 4. D 5. D

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Inglês

Professor: Rafael Dupont

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Inglês

Gêneros Textuais

As provas de Inglês dos principais concursos no Brasil exigem do candidato a leitura e


compreensão de textos de diferentes gêneros. Estes gêneros textuais possuem uma função
comunicativa específica e se caracterizam por organização, estrutura gramatical e vocabulário
específico.
A familiaridade com o gênero textual possibilita ao candidato efetuar leituras mais eficientes
e direcionadas, tornando mais fácil e rápida a localização das informações desejadas. Nosso
objetivo nessa unidade é aprender a identificar, de maneira simples e eficaz, os diferentes tipos
de texto das provas de Inglês.
Os textos a seguir são de diferentes gêneros. Qual o objetivo do autor em cada um deles?

1. PYRO Studio
A complete, fully integrated hardware/software solution, PYRO A/V Link tudio
provides the best value and the best components for capturing, editing and
exporting both analog and digital video in eal time. PYRO AV Link Studio hardware
includes the PYRO 1394 PCI card and cable, and the PYRO AV Link, an external
box that connects to your computer via FireWire. With Composite, S-Video and
Component connectors, capture video from any source. For video editing, it
includes Sony® Vegas®+DVD Production Suite. The Vegas®+DVD Production Suite is
a powerful set of three programs that seamlessly edits video and audio, produces
5.1 surround mixes, encodes to Dolby Digital® AC-3 file formats and authors DVDs.
From short-form videos to widescreen 5.1 DVDs, Vegas+DVD software provides
comprehensive video, audio, and DVD production features for the professional
media producer.

2.

www.acasadoconcurseiro.com.br 915
3.
Snoopy is an extroverted beagle with a Walter Mitty complex. He is a virtuoso
at every endeavor – at least in his daydreams atop his doghouse. He regards his
master, Charlie Brown, as "that round-headed kid" who brings him his supper
dish. He is fearless though prudently cautious about "the cat next door." He never
speaks- that would be one human trait too many- but he manages to convey
everything necessary in facial expressions and thought balloons. A one-man show
with superior intelligence and vivid imagination, he has created such multiple
personalities as: Joe Cool, World War I Flying Ace, Literary Ace, Flashbeagle,
Vulture, Foreign Legionnaire, etc.

4.
Dear Son,
I’m writing this letter slowly because I know you can’t read fast. About your father
- he isn’t looking for a job anymore. Now he has a lovely job. He has 500 men
under him - he cuts grass at the cemetery.
Your uncle Patrick drowned last week in a vat of whiskey in the Dublin Distillery.
Some of his workmates tried to save him but he fought against them bravely. They
cremated him and it took three days to put out the fire.
I went to the doctor on Thursday and your father went with me. The doctor put a
sort of small tube in my mouth and told me not to talk for five minutes. When your
father realized what had happened he offered to buy the tube from the doctor.
It only rained twice this week, first for three days and then for four days. Monday
was so windy that one f the chickens laid the same egg four times.
We had a letter from the undertaker last week. He says he isn’t going to wait
anymore. If the payment on your Grandmother’s plot isn’t paid in seven days, up
she comes!
Your loving Mother
P.S. I was going to send you five pounds but I had already sealed the envelope.

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Banco do Brasil – Inglês – Prof. Rafael Dupont

5.
A man was reading the paper when an ad caught his eye: $500 Porsche! New! The an
thought that it was very unusual to ell a Porsche for $500, and he thought it might be
a joke, but thought it was worth a shot. So he went to the lady's house and sure enou-
gh, she had an almost brand new Porsche.
"Wow!" the man said. "Can I take it for a test drive?" Unlike what he expected, the
man found that the car ran perfectly and took it back to the lady's house.
"Why are you selling me this great Porsche for only $500?"
"My husband just ran off with his secretary, and he told me I could have the ouse
and the furniture as long as I sold his Porsche and sent him the money."

Japanese researchers develop synthetic paste for teeth


LONDON - Treating early tooth decay could become easier and less painful thanks
to a new discovery by Japanese scientists. Researchers in Japan have developed a
new synthetic tooth enamel that can repair early tooth decay without the need for
drillings and fillings. The crystalline white paste can reconstruct enamel without
removing the decayed area. It repairs small cavities and helps prevent new ones.
“We have shown that our synthetic material can reconstruct enamel without prior
excavation,” Kazue Yamagishi, of the FAP Dental Institute in Tokyo, said in a report
in the science journal Nature on Wednesday.
Dentists usually treat cavities by removing the decayed area and filling the hole
with a resin or metal alloy. But it is not ideal for small cavities because healthy
tooth is also removed to make the filling stick.
The scientists tested the new paste on early decay in a lower premolar tooth. After
examining the tooth with an electron microscope they found the paste integrated
with the tooth’s natural namel.
But the researchers warned the paste should not come into contact with the gums
because it could cause inflammation due to its high concentration of hydrogen
peroxide.

www.acasadoconcurseiro.com.br 917
7.
INDICATIONS: For the temporary relief of minor aches and pains associated with
the common cold, headache, toothache, muscular aches, backaches, for the minor
pain of arthritis, for the pain of menstrual cramps and for reduction of fever.
DIRECTIONS: Adults: Take 1 caplet every 4 to 6 hours while symptoms persist.
If pain of fever does not respond to 1 caplet, 2 caplets may be used but do not
exceed 6 caplets in 24 hours, unless directed by a doctor. The smallest effective
dose should be used.

8.

Post-World War I and the Great Depression (1918–1940)


Following World War I, the U.S. grew steadily in stature as an economic and military
world power. The aftershock of Russia's October Revolution resulted in real fears
of communism in the United States, leading to a three-year Red Scare.
Prohibition agents destroyed barrels of alcohol in Chicago, 1921. The United States
Senate did not ratify the Treaty of Versailles imposed by its Allies on the defeated
Central Powers; instead, the United States chose to pursue unilateralism, if not
isolationism.
In 1920, the manufacture, sale, import and export of alcohol was prohibited by
the Eighteenth Amendment to the United States Constitution. The "Prohibition"
encouraged illegal breweries and dealers to make substantial amounts of money
selling alcohol illegally. The Prohibition ended in 1933, a failure.
During most of the 1920s, the United States enjoyed a period of unbalanced
prosperity: farm prices and wages fell, while industrial profits grew. The boom
was fueled by a rise in debt and an inflated stock market. The Wall Street Crash of
1929, the Dust Bowl, and the ensuing Great Depression led to government efforts
to restart the economy and help its victims with Franklin D. Roosevelt's New Deal.
The recovery was rapid in all areas except unemployment, which remained fairly
high until 1940.

918 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil – Inglês – Prof. Rafael Dupont

A
Able adj. capaz
About prep. sobre; adv. por volta de
Above adj.acima
Abroad adv. exterior
Accept v. aceitar
Accomplish(ed) v. realizar; (realizado)
Account n. relato
Accurate adj. preciso
Achieve(ment) v. alcançar, realizar (n. realização)
Acquire v. adquirir
Actual(ly) adj. verdadeiro (adv. realmente)
Address n. discurso, endereço
Advice n. conselho
Advise v. aconselhar
Affair n. assunto, caso
Afford v. custear
Afraid adj. amedrontado (medo)
Age n. idade, época; v. envelhecer
Agenda n. pauta
Agree(ment) v. concordar (n. acordo)
Aid n. ajuda
Aim n. objetivo; v. visar
Allow v. permitir
Almost adv. quase
Amend(ment) v. emendar, corrigir (n. melhoria)
Amount n. quantia
Ancient adj. antigo
Apply v. candidatar-se
Approach v. aproximar-se; n. abordagem
Arrive v. chegar
Article n. artigo
Assemble v. reunir(-se)
Asses(met) v. avaliar (n. avaliação)

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Asset(s) n. bem, trunfo (n. pl. bens)
Assign(ment) v. atribuir, designar (n. tarefa, atribuilção)
Assume v. presumir, supor
Assure v. garantir
Attach v. anexar
Attend v. assistir, frequentar, comparecer
Attempt v. tentar
Available adj. disponível
Average n. média
Avoid v. evitar
Aware adj. ciente
As frases abaixo trazem exemplos de palavras que iniciam com a letra ‘A’. Nem todas elas
parecem na lista acima. Nestes casos, tente inferir o significado das palavras em destaque.

1. The two large classrooms have been assigned to us.

2. The teacher assigned a different task to each of the children.

3. We have been assigned the two large classrooms.

4. The teacher assigned each of the children a different task.

5. By the end of 1999 the group had assets of 4.5 billion dollars.

6. The older child should be able to prepare a simple meal.

7. It would be nice to be able to afford to retire early.

8. He lifted his hands above his head.

9. About 45 percent of its sales come from abroad.

10. An accurate description / account / calculation

11. Accurate information / data

12. Accurate records must be kept.

13. It’s not a question of some abstract concept.

920 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil – Inglês – Prof. Rafael Dupont

14. Philip played the game according to the rules.

15. You don’t need to talk to anyone/body if you don’t want to.

16. He was too scared to tell anybody/one.

17. It’s too expensive and anyhow/way the color doesn’t suit you.

18. There had never been such a beautiful woman anywhere in the world.

19. Let’s go anywhere next summer.

20. We are doing this all without any help from the government.

21. The plants are inspected for insects and if I find any, they are squashed.

22. He has assembled a team of experts to solve the problem.

23. The deputy was arguing about the easy availability of guns.

24. To apply for a job / passport / grant

25. To apply to a company / university

26. You should apply in person / by letter.

27. The meeting will be attended by finance ministers from many countries.

28. He didn’t approach the front door the whole time the police were around..

29. At their approach the little boy ran away and hid.

30. Some people were for the proposal, but many more were against it.

31. Prices vary according to the quantity ordered.

32. We are moving ahead with plans to send financial aid to Iraq.

33. We are going to do an expedition across Africa.

34. The gene they discovered today doesn’t account for all those cases.

35. You must be able to speak French for this job.

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36. A viral illness left her barely able to walk.

37. I didn’t feel able to disagree with him.

38. Her mother was away and couldn’t advise her.

39. I advise extreme caution.

40. Police are advising people to stay at home.

41. Follow your doctor’s advice.

42. We were advised to seek legal advice.

43. Let me give you a piece of advice.

44. A word of advice. Don’t wear that dress.

45. Take my advice. Don’t do it.

ATIVIDADES DE AULA
I – Complete the sentences below by using the words from the box.

AID ASSEMBLE AGENDA AIM ALLOW

AGREE
AVAILABLE AMEND APLLY ABLE
AFFORD

a) I wasn’t ……………………. to finish the task on time.


b) All the doctors ………………….. that he should be transferred to a private room.
c) I couldn’t ………………… to buy any of the books asked, so I borrowed them from the
library.
d) This is sure to be an item in the ……….……… next week.
e) We are moving ahead with plans to send financial ……………….. to Kurdish refugees.
f) The ……….…. of the text is to inform about Hindu culture and traditions.
g) The Government doesn’t ………………….. tobacco companies to advertise on TV.
h) The president agreed to …………………….. the constitution and allow multi-party
elections.
i) Sally will …………………… for that same kind of job again.
j) Greenpeace managed to ……….……. a large group of people to protest in front of the
town hall.
k) The hotel was crowded. There was only one room …………………… .

922 www.acasadoconcurseiro.com.br
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II – Match the columns.


1. ABROAD

2. ADVISE

3. AFFAIR

4. ASSETS

5. AID

6. AWARE

7. ASSEMBLE

8. ASSIGN

9. ASSURE

10. ACCURATE
( ) ACONSELHAR
( ) EXTERIOR
( ) BENS
( ) DESIGNAR, ATRIBUIR
( ) ASSUNTO
( ) PRECISO
( ) CIENTE
( ) GARANTIR
( ) REUNIR
( ) AUXÍLIO

TESTES

1. There are many who will work hard to achieve their goals.
a) alcançar
b) determinar
c) prender
d) fazer
e) terminar

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2. Most areas suffered more rain than usual, with Northern Ireland getting double the average
for the month.
a) situação
b) chuva
c) montante
d) quantiade
e) média

3. She is very attached to her family and friends.

The gadget can be attached to any vertical surface.


a) ligada, anexada
b) forçada, ligada
c) desligada, desacoplada
d) colada, forçada
e) forçada, ligada

4. The president gave an address to the American people.

a) endereço
b) conselho
c) aviso
d) consideração
e) discurso

5. The new laws allow the confiscation of assets purchased with proceeds of the drugs trade.

a) remedios
b) drogas
c) acessórios
d) bens
e) aparelhos

6. Her leadership qualities were the greatest asset of the Conservative Party.

a) vantagem
b) sorte
c) bens
d) bem
e) segredo

924 www.acasadoconcurseiro.com.br
Banco do Brasil – Inglês – Prof. Rafael Dupont

7. The pilots had to take emergency actions to avoid a disaster.


a) conseguir
b) contornar
c) assimilar
d) evitar
e) resgatar

8. I see your point but I’m not sure if I agree with you.
a) discordo
b) prefiro
c) acordo
d) concordo
e) vou

9. Sally traveled abroad with her family last week.


a) a bordo
b) para longe
c) para o exterior
d) de carro
e) com borda

10. They won’t allow him to go on with his plan


a) ajudar
b) possibilitar
c) alterar
d) corroborar
e) permitir
Inglês BNDES
Prof. Rafael Dupont Página 9

11. Have you read this newspaper article?


a) jornal
b) entrevista
c) venda
d) artigo
e) relato

www.acasadoconcurseiro.com.br 925
12. I’ll call you tomorrow night about ten o’clock.
a) em ponto
b) depois das
c) sobre as
d) por volta das
e) antes das

13. This a National Security affair.


a) necessidade
b) perigo
c) assunto
d) afeto
e) questionamento

14. He gave me a superficial account of what happened that night.


a) conta
b) relato
c) acordo
d) reportagem
e) abordagem

15. If we all work together, I think we’ll achieve our goal.


a) terminar
b) ecomeçar
c) alcançar
d) otimizar
e) marcar

16. We approach the end of the year with the economy slowing and little sign of cheer.
a) abservamos
b) aproximamos
c) terminamos
d) começamos
e) permitimos
Inglês BNDES
Prof. Rafael Dupont Página 10

17. I can assure you that this is a safe sport.


a) assumir
b) comparar
c) garantir
d) recomndar
e) competir

926 www.acasadoconcurseiro.com.br
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18. The minister was unable to attend his friend’s funeral.


a) festejar
b) comparecer
c) atender
d) lamenter
e) compreender

Unidade 3

Para não sermos surpreendidos com o vocabulário dos textos, é imprescindível que a leitura das
questões – principalmente as de interpretação – seja feita antes da primeira leitura do texto.
Desse modo, ao lermos o texto, já teremos uma noção acerca do seu assunto e das informações
que devemos encontrar durante a leitura.
Além das questões de interpretação, é comum encontrarmos questões de referência
pronominal ou numérica. Elas exigem do candidato a habilidade de relacionar pronomes e
números a substantivos encontrados no texto. Vale lembrar que utilizamos pronomes para
evitar a repetição de substantivos.
Leia as questões abaixo e reflita sobre o possível assunto do texto. Logo após, sublinhe nos
textos o pronome citado em cada uma das questões de referência. Finalmente, faça uma leitura
atenta do texto para responder às questões.

TEXTO I

19. The main purpose of the text is to

a) inform about a new product.


b) show how drivers are imprudent.
c) inform the rate of accidents caused by distracted drivers.
d) explain how one can avoid accidents.
e) show the problem of distracted drivers.

20. According to the text, AutoVue


a) is a system that avoids all kinds of accidents.
b) goes off every time the driver change lanes.
c) is a system controlled by a computer
d) is a system developed to reduce accidents.
e) emits a sound if the driver is distracted.

www.acasadoconcurseiro.com.br 927
21. The word it refers to
a) this camera
b) roadsides
c) dashboard
d) this system
e) accidents

Help For Distracted Drivers

The rate of automobile accidents caused by distracted is destined to decline, thanks to a new
invention to alert drivers before they go off the road. Called AutoVue, this camera and computer
combination can be attached to the dashboard of a car. When the car makes an unsignalled
turn, this system emits a sound similar to the rumbling noise already caused by raised strips on
roadsides. It will not go off if drivers indicate that they are changing lanes.

TEXTO II

22. The text doesn’t inform that:


a) Nokia is a huge company
b) The final price of the N-Gage
c) You can play games in the N-Gage
d) You can make phone calls with the N-Gage
e) The new N-Gage might compete with the Game Boy Advance

23. The word its refers to


a) phone
b) mobile phone
c) Nokia
d) Nintendo
e) Game Boy Advance

A Giant Gets Bigger

Nintendo’s Game Boy Advance may have some pretty hot competition coming up. Before the
end of the year, mobile phone giant Nokia plans to expand its horizons with N-Gage, a GSM
mobile phone on which you can also play videogames stored on tiny memory cards. The cost
has yet to be determined, but estimates vary from $100 to $200.

928 www.acasadoconcurseiro.com.br
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TEXTO III

24. The best title for the text above is


a) For Women Only
b) Sites For Women
c) Internet’s New Challenges
d) The Best On The Internet
e) Online Issues For All

Though women’s Day has come and gone, here is a site that truly celebrates the gentler sex.
The cleverly-named www.handbag.com offers in-depth coverage of issues of great interest and
importance to women. There’s a career expert, for example, to help you with your job change
and an online house-price predictor to get you through those messy property issues. But you’ll
also find some lighter editorial content, like the latest in celebrity gossip, fitness trends and
beauty products. Definitely worth a visit!

TEXTO IV

25. According to the last lines of the text, it can be inferred that

a) The site will be removed from the net due to the Vice President’s complain.
b) There’s a real picture of the Vice President’s wife with a clown nose.
c) The Vice President’s wife works as a clown.
d) The site responded by sending the Vice President a doctored picture of his wife.
e) The site will be maintained besides the complaints received.

26. The words it and her refers respectively to

a) the site – the Vice President


b) portraits – Lynne Cheney
c) portraits – the Vice President’s wife
d) office – Lynne Cheney
e) the site – Lynne Cheney

Humor or Disrespect?
“Courage. Passion. Faith. Petroleum. Xenophobia.” That’s how one extremely popular satiric
web site (www.whitehouse.org) sums up the Bush administration. a lampoon of the White
House’s official web site (www.whitehouse.gov), whitehouse.org has been under fire lately for
its lessthan- lovely portraits of Lynne Cheney, the Vice President’s wife, that prompted the Vice
President’s office to send a letter to the site requesting that it removes her satiric biography
(pictures and all). The site’s response: to devilishly doctor her picture with a clown nose and
black tooth.

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TEXTO V

27. According to the text


a) the American dream is the SUV.
b) the SUV models consume more oil than cars.
c) cars are under attack by environmentalists.
d) cars are wasteful vehicles.
e) not many people in the United States have an SUV.

28. The words which refers respectively to


a) SUV – cars
b) American Dream – SUV
c) car – wasteful models
d) automobile – SUV
e) car – SUV

Even if the automobile is one of the most powerful symbols of the American Dream, the recent
war in Iraq led many people to question the country’s dependence on oil. It wasn’t the car
itself which came under attack from environmentalists so much as some of the most wasteful
models. The massive SUV, or Sports Utility Vehicle, which is a truck on wheels, rather than a car,
is a particular object of hate: the Hummer, for example, gives you as little as 12 miles per gallon,
whereas a Toyota Prius can do 52 and this led the Union of Concerned Scientists to observe: “If
everybody in the US who drives an SUV drove a car instead, we could cut out Middle Eastern oil
imports entirely.”

Unidade 4

Observe com atenção a lista de palavras abaixo. Todas elas iniciam com as letras ‘’B’’ e “C” e
foram extraídas de textos de vestibulares. Esta é a continuação da lista básica de vocabulário
para concursos.

B
Back n. costas; v. mover para trás; adj. de trás; adv.
atrás, no passado, de volta.
Background n. formação, experiência.
Basis n. pl. base, parte principal.
Before prep. diante de, perante; conj. antes que; adv. na
frente de.
Behave v. comportar-se, agir.

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Being n. existência, se; v. (+ing) sendo, estando, ser,


estar.
Belief n. crença.
Believe v. acreditar.
Belong v. pertencer.
Blame v. culpar; n. culpa.
Bond n. elo, vínculo.
Born (be born) adj. nascido, nato; (v. nascer).
Borrow v. pegar emprestado.
Both adj./pron. ambos.
Bound adj. compelido; n. limite; v. limitar.
Boundary (line) n. limite (linha divisória).
Brand n. marca (registrada).
Brief n. breve; adj. conciso.
Broad adj. largo, amplo.
Broadcast n. transmissão; v. transmitir.
Bureau n. agência, departamento.
Business n. negócio.
But conj. mas, porém; prep. exceto.
C
Care n. cuidado; v. cuidar de.
Caution n. prudência.
Century n. século.
Certain adj. certo, determinado.
Challenge n. desafio; v. desafiar.
Chance n. possibilidade, chance.
Change n. mudança; v. mudar.
Chapter n. capítulo.
Character n. caráter, personagem.
Charge n. carga; v. carregar,acusar.
Chart n. mapa, tabela.
Childhood n. infância.
Choice n. escolha; adj. escolhido.
Citizen n. cidadão.

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Claim n. reivindicação, alegação; v. reivindicar, alegar.
Class n. classe, sala, aula.
Clever adj. inteligente, esperto.
Clue n. pista, indício.
College n. faculdade, universidade.
Commitment n. compromisso.
Compare n. comparação; v. comparar
Complain(t) v. reclamar (n. reclamação).
Compliance n. consentimento.
Comply v. concordar, consentir.
Comprehensive adj. abrangente, amplo.
Compromise n. compromisso; v. entrar em acordo.
Conceive v. conceber, imaginar.
Concern n. preocupação, relação; v. preocupar.
Concerned adj. Preocupado.
Concerning prep. relativo a.
Consider v. considerar, refletir.
Constraint(s) n. constrangimento.
Contend (with) v. discutir, afirmar (lidar com).
Content n. conteúdo; adj. contente.
Convey v. transmitir.
Cope (with) v. lidar com, suportar.
Core n. núcleo, centro; adj. central.
Cost n. custo; v. custar.
Counterpart n. contraparte, correlativo.
Countless adj, incontável.
Couple n. casal, par.
Course of course n. curso; v. percorrer naturalmente, é claro.
Create v. criar.
Current n. corrente; adj. atual.

As frases abaixo trazem exemplos das palavras acima em diferentes contextos. Nem todas ela
aparecem na lista. Tente inferir o significado dessas palavras através do seu uso nas orações.

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1. She was too young to give the child the care it needed.

2. You should exercise extreme caution when driving in fog.

3. Generosity is part of the American character.

4. Reducing the gap between rich and poor is one of the main challenges facing the government.

5. He claimed that it was all a conspiracy against him.

6. He rejected claims that he had affairs with six women.

7. There’s been a record number of complaints about the standard of mobile phone services on
Brazil’s companies.

8. The move is in compliance with the European agreement on pesticides.

9. The group has expressed concern about reports of political violence in Africa.

10. The growing number of people seeking refuge in Thailand is beginning to concern western aid
agencies.

11. The government contends that he is fundamentalist.

12. The director is reluctant to discuss the contents of the play.

13. Sandon Hall and its contents will be auctioned by Sotheby's on November 12th.

14. In every one of her pictures Frida Khalo conveys a sense of immediacy.

15. He also conveyed his views and the views of the bureaucracy.

16. He has had to cope with losing all his previous status and money. (=contend)

17. It was amazing how my mother coped with bringing up three children on less than three
pounds a week. (=manage)

18. The core of the city is a series of ancient squares. (=centre)

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19. We must look the core of the problem. (heart)

20. The Secretary of State and his Russian counterpart met to try to solve the problems involving
both countries.

21. Ten years after its release, the Land’s End shirt has suffered countless improvements.

22. There used to be strong bond between church and power.

23. FBI stands for Federal Bureau of Investigation.

24. He greeted them with a wave and a broad smile.

25. Mark wouldn’t let me borrow his clothes.

26. Under certain conditions, electrons can behave like waves rather than particles.

27. Nothing would relieve his terrible sense of blame.

28. Kirgizia is bounded by Uzbekistan, Kazakhstan and Kazakhstan.

29. The Minister is concerned about this issue.

30. Mozart’s life was brief.

31. In a broadcast on state radio the government also announced that it is willing to resume peace
negotiations.

32. He asked several questions concerning the future of the company.

33. She is unable to conceive.

34. I just can’t even conceive of that huge quantity of money.

35. Christopher is commonly known as Kit.

36. Everyone has the right to good medical care regardless of their ability to pay.

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37. Standards in health care have improved a lot.

38. Caution is the key word in this situation.

39. Statistics should be treated with caution.

40. The decision will impose serious constraints on all schools.

ATIVIDADES DE AULA
I – Complete the sentences below by using the words from the box.
a) Their visit didn’t take long. It was very ………………………… .
b) The opposite of ……………………. is narrow. …………….….. means the same as wide.
c) The concert will be ………………………. live.
d) For further details, you may contact the Tourist Information …………………….. .
e) You should take more ………………… over your work.
f) These products are very fragile. They must be treated with ……………………….. .
g) The most famous Shakespeare’s ……………………….. is Hamlet.
h) An underground organization has ……………………… responsibility for the bomb explosion.
i) The disease is less rare than ……………………….. supposed.
j) The Brazilian people often ……………………… about the government but does nothing.
k) Last night I received a strange phone call from a ………………… neighbor. He seemed worried
about noises on the street.
l) The presidents of both countries discussed various questions …………………….. pollution and
the environment.
m) He ………………………. the idea of transforming the old power station into an arts center.

TESTES

29. His background was in engineering. (A)profissão


b)formação c)costas d)passado e)traseira

30. I can’t bear people who make judgments and label me.
a) gosto
b) interesso
c) presto atenção
d) relaciono
e) suporto

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31. How could she tell beforehand that I was going to fail?
a) distantemente
b) posteriormente
c) anteriormente
d) distantemente
e) erroneamente

32. One billion people throughout the world are Muslins, united by belief in one God.

COMPLAIN BUREAL COMMONLY CAUTION CONCEIVE


BROAD CONCERNING CONCERNED CHARACTER
BRIEF BROADCAST CLAIM CARE

a) favor
b) lado
c) culpa
d) crença
e) marca

33. She has many qualities besides being very beautiful.


a) ao lado de
b) além de
c) acima de
d) contanto que
e) perto de

34. The commission is expected to blame the army for many o the atrocities.
a) acusar
b) aceitar
c) cobrar
d) negociar
e) amparar

35. The agreement strengthened the bonds between the two countries.
a) desavença
b) acordo
c) ligação
d) disputa
e) negócio

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36. The new treatment could save Emma’s life and the lives of countless others.
a) poucas
b) contáveis
c) incontáveis
d) sempre
e) mais

37. Brazil is free to adopt policies to bolster its economy.


a) prejudicar
b) incrementar
c) melhorar
d) amparar
e) suportar

38. That incredible experience created a very special bond between us.
a) distância
b) reação
c) elo
d) negócio
e) paixão

39. Drug traffickers operate across national and international boundaries.


a) territórios
b) divisas
c) guardas
d) facções
e) correntes

40. The local branch of Bank of America is having serious problems with its shareholders.
a) matriz
b) quartel-general
c) banco
d) repartição
e) filial

41. Nike is a brand of Tennis-shoes.


a) loja
b) seção
c) marca
d) repartição
e) filial

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42. ………….. is very important in this situation.
a) Claim
b) Complain
c) Conceive
d) Core
e) Caution

43. Those residents expressed …………………… about the crime statistic.


a) Conceive
b) Concern
c) Chance
d) Contend
e) Complain

Unidade 5

Vamos colocar em prática nosso conhecimento.

Instrução: As questões de número 1 a 4 referem-se ao texto abaixo. Not Just Sex and
Sangria
1 It's just after sunset on a recent Friday, a quiet time in the off season on the island of Ibiza.
2 The $200-a-week package tours from the north of England have not begun to descend on
3 San Antonio Bay, which resembles a mini-Miami Beach on the Spanish Mediterranean.
4 Ibiza owes its life to tourism. When holiday makers from Europe began flocking to the
5 arid and impoverished island 30 years ago, they saved it from collapse. Their dollars helped
6 compensate for the stagnant salt, fishing and agriculture industries. But to tourism grew
7 too much, too fast. Ibiza became synonymous with sun, sex and sangria. Thousands of
8 young Europeans descended upon the island each summer, threatening to destroy the local
9 culture and the people's peaceful life.
10 Now the island is fighting back. The government is desperately trying to take tourism in a
11 new direction, by inviting more capital from up-market tourists and promoting cultural
12 tourism to attract selected groups of culture-hungry tourists so as to avoid the damaging
13 effects of uncontrolled tourist trade. It is also setting high standards for hotels and
14 restaurants, and forbidding new construction close to the water.
extracted and reduced from a report by Stryker McGuire in NEWSWEEK, May 12,1997

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44. Ibiza is located


a) near Miami Beach
b) on the Spanish Mediterranean
c) on San Antonio Bay
d) in the north of England
e) on the Continent

45. Ibiza owes its life to tourism because


a) tourists invested their dollars in fishing
b) it contributed to develop Ibiza's culture
c) in the past, tourists worked in the arid fields
d) it compensated for the weakness of the industry
e) the island can only live on agriculture

46. “But tourism grew too much and too fast". The growth of mass tourism in Ibiza is described as
a) a necessary and agreeable occurrence
b) a policy established by the government
c) a danger for the local people's life-style
d) a problem for the young European tourists.
e) a desirable thing for everyone on the island

47. Now, the Government intends to


a) promote a better kind of controlled tourism
b) change the directors of the tourism industry
c) increase the constructions near the bay
d) send tourists to several other places
e) forbid the entrance of culture-hungry people

Instrução: As questões de número 5 a 10 referem-se ao texto abaixo.

Development, democracy, and village telephone


1 I was born in 1942 and raised in a poor village in one of the poorest areas of rural India, a
2 place with kerosene lamps and no running water. In 1980, at 38, I was a U.S. citizen and a
3 self-made telecommunications millionaire. By 1990, I was 47 years old and nearing the end
4 of nearly a decade back in India as leader of a controversial but largely successful effort to
5 build an Indian information industry and begin the immense task of extending digital
6 telecommunications to every corner of my native country, even to villages like the one
7 where I was born.
8 That effort persists today at an increased pace, but it remains controversial. Some of the
9 controversy has centered on me and my methods. Most of it focuses on the efficacy and
10 logic of bringing information technology to people who are in global terms the poorest of
11 the poor. Common sense and accepted thinking about economic development have long

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12 held it ridiculous to supply Third-World villages with modern technology. What subsistence
13 farmers need is not high-tech science and complex systems, the argument goes, but basic
14 literacy, disease resistant cereals and oilseeds, that is, all the "appropriate" technologies
15 that the unsophisticated rural poor can use and understand.
16 For me, modern telecommunications and electronic information systems are appropriate
17 technologies even in those regions of the world that still lack adequate water, food, and
18 power. The reason is simply that modern telecommunications is an indispensable a id in
19 meeting basic needs. Wouldn't a telephone help a poor community if a natural calamity,
20 like fire or flood, happened?
21 Technology can eliminate cultural barriers, affect economic inequalities, even compensate
22 for intellectual disparities. In short, high technology can put unequal human beings on an
23 equal footing, and that makes it the most potent democratizing tool ever devised.
extracted and reduced from an article by Sam Pitroda

48. The writer's life has


a) always been poor and difficult
b) gone from poverty into richness
c) never changed in any way.
d) shown a very poor development
e) become a sad and dull one

49. Some years after having become an American citizen, the writer
a) didn't even think about his village in India
b) decided to become a farmer in his village
c) chose not to think about the poor people's needs
d) decided to work only for the poor areas in the U.S.
e) began fighting for telecommunications in India

50. The writer's project for telecommunications in his native country is controversial because
a) people there really hate the leader of the project
b) the leader wants to receive a great amount of money
c) the propositions in the project seem inappropriate
d) the project will only protect the poorest people
e) the villagers consider the project unsophisticated

51. From the writer's viewpoint, telecommunications is


a) an ineffective tool for the the villagers' work
b) a superfluous economic tool for poor farmers
c) a disaster for democratic systems of government
d) a basic aid for socio-cultural and economic equality
e) a ridiculous element in the life of poor communities

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52. The expression at an increased pace (l. 7) indicates that the project in India is now being carried
out with
a) greater delay
b) weaker enthusiasm
c) fewer people involved
d) more rigorous control
e) greater speed

53. Technology can eliminate cultural barriers... (L. 18) – In this sentence, the modal verb can
indicates that the writer considers the elimination of cultural barriers
a) doubtful
b) impossible
c) hypothetical
d) unconvincing
e) probable

54. The writer's life has


f) always been poor and difficult
g) gone from poverty into richness
h) never changed in any way.
i) shown a very poor development
j) become a sad and dull one

55. Some years after having become an American citizen, the writer
e) didn't even think about his village in India
f) decided to become a farmer in his village
g) chose not to think about the poor people's needs
h) decided to work only for the poor areas in the U.S.
i) began fighting for telecommunications in India

56. The writer's project for telecommunications in his native country is controversial because
e) people there really hate the leader of the project
f) the leader wants to receive a great amount of money
g) the propositions in the project seem inappropriate
h) the project will only protect the poorest people
i) the villagers consider the project unsophisticated

57. From the writer's viewpoint, telecommunications is


f) an ineffective tool for the the villagers' work
g) a superfluous economic tool for poor farmers
h) a disaster for democratic systems of government
i) a basic aid for socio-cultural and economic equality
j) a ridiculous element in the life of poor communities

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58. The expression at an increased pace (l. 7) indicates that the project in India is now being carried
out with
a) greater delay
b) weaker enthusiasm
c) fewer people involved
d) more rigorous control
e) greater speed

59. Technology can eliminate cultural barriers... (L. 18) – In this sentence, the modal verb can
indicates that the writer considers the elimination of cultural barriers
a) doubtful
b) impossible
c) hypothetical
d) unconvincing
e) probable
Observe com atenção a lista de palavras abaixo. Todas elas iniciam com as letras ‘D e “E” e
foram extraídas de textos de concursos. Esta é a continuação da lista de palavras essenciais
para o vestibular.

D
Damage n. dano; v. danificar.
Data n. pl. (de datum) dados.
Deal (with) n. acordo; v. negociar (lidar com).
Dealing(s) n. negócio(s), procedimento.
Death n. morte.
Decrease n. decréscimo; v. diminuir.
Deep n. profundidade; adj. profundo, intenso.
Defeat n. derrota; v. derrotar.
Definetly adv. Definitivamente.
Degree n. grau, diploma.
Delay n. atraso; v. adiar.
Deliver(y) v. entregar, dar a luz (n. entrega).
Demand n. demanda; v. demandar.
Deny v.negar.
Depth n. profundidade.
Deserve v. merecer, ser digno de, ter direito a.
Design n. projeto, desenho, v. projetar, desenhar.
Desire n. desejo, vontade; v. desejar.

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Develop v. desenvolver.
Device n. dispositivo, aparelho.
Disease n. doença, enfermidade; v. infectar.
Display n. exibição; v. exibir.
Double n. dobro, duplo.
Doubt n. dúvida; v. duvidar.
Drop n. gota; v. gotejar, deixar cair.
Duty n. dever, taxa, imposto.
E
Each adj. cada (um), cada qual.
Earn v. ganhar, receber, merecer.
Ease n. sossego, facilidade; v. aliviar, abrandar.
Eastern n./adj. Oriental.
Edge n. extremidade, beira, limite, vantagem; v.
margear, avançar devagar.
Effect n. efeito, resultado; v. efetuar, causar.
Effort n. esforço, empenho.
Either adj. um ou outro; adv. também, em vez de; conj.
ou, senão.
Emphasize v. enfatizar.
Employ v. empregar.
Enable v. permitir, capacitar.
Enhance v. aumentar, melhorar.
Enough n. o suficiente;adj. bastante.
Entire adj. inteiro; n. o todo.
Establish v. estabelecer, determinar.
Eventually adv. eventualmente, finalmente.
Ever adv. sempre, alguma vez.
Excerpt n. excerto; v. extrair.
Exchange n. troca; v. trocar.
Expect v. esperar.
Expense n. despesa.
Explain v. explicar

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1. Jack doesn’t want to damage his reputation as a politician.

2. The proposal was defeated by just one vote.

3. The government has denied that there was a plot to kill the president.

4. Those workers deserve to make more than minimum wage.

5. We may be able to design a course to suit your particular needs.

6. All countries, it was predicted, would develop and develop fast.

7. Jack’s duty is to look after the animals.

8. We need helpers of all types, engineers, scientists (e.g. geologists), teachers, …

9. Each year, hundreds of animal are killed in tropical forests.

10. Companies must earn a reputation for honesty.

11. She passed her exam with ease.

12. That’s a typical eastern custom.

13. Don’t put that cup so near to the edge of the table – it will fall off!

14. The effort of climbing the hill made the old man very tired.

15. The money I inherited enabled me to go on a world cruise.

16. These clothes do nothing to enhance her appearance.

17. They enjoy playing tennis.

18. Men and Women should enjoy equal rights.

19. Don’t start it again! We have enough problems already.

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20. He had spent his entire life in China as a doctor.

21. If the warranty is limited, the term may entitle you to a replacement or a refound.

22. Pupils in our schools are taught in a safe, secure environment.

23. We have a duty to persuade others to respect the environment.

24. The UN has established detailed criteria for who should be allowed to vote.

25. The human race has enough weapons to annihilate itself.

26. The committee was established in 1912

1. Complete the sentences below by using the words from the box.

DELIVER ENOUGH DEFEAT DERIVE


DECREASE EVENTUALLY DELAY DESIGN
DEVICE DEPTH DATA ENCHANCE

a) The study was based on ………………………….. from 2,100 men and women.
b) You must gradually …….………………….. the amount of vitamin C you are taking.
c) Cesar’s guerrillas …………………… the colonial army in 1968.
d) For sentimental reasons I wanted to ………………………… my departure until February.
e) The Canadians plan to …………………. more food to southern Somalia next summer.
f) This is an opportunity to ………………….. the reputation of the company.
g) The smallest lake in this region ranges from ten to fifteen feet in .………………. .
h) The word Easter ……………….. from Eostre, the pagan goddess of spring.
i) They wanted to ……………………a machine that was both practical and attractive.
j) They were selling an electronic ……….……… that protects your vehicle 24 hours a day.
k) Is there …………….. room for me?
l) She hopes to get a job on the local newspaper and ………………...work for ‘The Times’.

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2. Match the columns. 57. The teacher disagrees with the methods
and approaches employed in this study.
f) develop
g) disease a) testados
h) display b) aplicados
i) distress c) direcionados
j) domain d) revisados
k) draft e) observados
l) drop
m) duty 58. The new test should enable doctors to
detect the disease early.
( ) angústia, aflição
a) capacitar – problema
( ) domínio, propriedade b) permitir – doença
( ) esboço, rascunho c) ajudar – doença
d) permitir – problema
( ) desenvolver e) avisar – doença
( ) doença
59. Large paintings can enhance the feeling of
( ) exibir, revelar space in small rooms.
( ) gota, gotejar a) favorecer
b) capacitar
( ) dever, obrigação c) aumentar
d) suportar
e) diminuir
TESTES
60. There are only ten airports in the entire
54. That’s a lovely way to earn a living. country.
a) perder a) metade
b) viver b) todo
c) ganhar c) completo
d) obter d) parte
e) vencer e) somente

55. I gave him some brandy to ease the pain. 61. That was a fantastic chance to .......................
her reputation.
a) reforçar
b) aumentar a) duty
c) recuar b) domain
d) abrandar c) demand
e) intensificar d) enhance
e) enable
56. We were on a hill, right on the edge of town.
a) início
b) meio
c) limite
d) fora
e) dentro

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Unidade 7
Utilizamos a estratégia de leitura chamada active reading para identificarmos o tópico do texto
e mapearmos as informações nele presentes sem nos preocuparmos com os seus detalhes. Para
tanto, devemos ler o primeiro parágrafo na sua totalidade e refletir sobre duas questões muito
simplres: Qualo assunto geral do texto? Qual aspecto desse assunto está sendo abordado?
Em seguida, observamos o texto rapidamente e prestamos atenção nas primeiras e últimas
orações de cada parágrafo, palavras e expressões em itálico e nos cognatos. Dessa forma,
podemos mapear o texto e as informações presentes em cada parágrafo.
Já a técnica de leitura conhecida como scanning pode ser extremamente útil quando
necessitamos identificar informações específicas no texto. Para executá-la, basta correr os
olhos no texto até localizarmos o trecho no qual se encontra o assunto procurado. É como
procurar um nome numa lista telefônica ou uma palavra no dicionário.
Podemos utilizar estas duas ferramentas para realizarmos as provas de Inglês dos concursos
com mais eficiência. Devemos lembrar que as questões de interpretação de texto exigem
do candidato a compreensão da idéia geral/principal do texto bem como a identificação de
detalhes específicos encontrados no mesmo.
Observe os textos abaixo e faça uma primeira leitura rápida dos mesmos, observando os títulos,
cognatos, referências e tópicos frasais. Em seguida, tente resumir, em apenas uma frase, a idéia
central de cada um deles.

1. ANIMAL MAGIC
Most animals have a better sense of smell than humans. Dogs, for example, are
renowned for their acute sense of smell – a hunting dog has around 220 million sensory
cells, 35 times more than a human. Horses also have highly developed noses, to make
up for their poor eyesight, and fish and water mammals also usually have a good sense
of smell. Sharks, in particular, can detect fresh blood at great distances. Smell can
ensure the survival of the species – male silkworm can locate a female five miles away
by her specific aroma. Some animals, however, can’t smell at all. Most underground
animals have an acute sense of vibration, but cannot detect any scent.
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2. NIGHT MOVES
No one knows why some people sleepwalk. But it tends to run in families and is much
more common in children than in adults. Although sleepwalkers are usually able to
guide themselves through doors and down stairs, they are infallible and can quite
easily hurt themselves by walking into things. It is difficult and not advisable to wake a
sleepwalker. Usually the best idea is simply to guide them back to bed. According to Dr
Hanning, the people most likely to sleepwalk – and to sleep talk – are those who tend
to be more deeply affected by outside events such as horror films and disturbing news
stories. This may well explain why children are more prone than adults.
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3. NUTRITION BARS: NOT WHAT THEY CLAIM
Many of the high-priced “nutrition bars” Americans wolf down aren’t what they
seem, a new study says. The gadflies at consumelab.com, a private organization that
evaluates health and nutrition products, tested 30 bars for level of fat, carbohydrates,
proteins, cholesterol and sodium. Only 12 conformed to their labels’ claims. Half had
up to 20 grams more of carbs, including sugar. The lab says people should be skeptical
of any bar claiming to have fewer than 15 grams of carbs. Four bars had at least twice
as much sodium as claimed. Two had more overall fat, and four had up to three times
the listed levels of saturated fat. But dieters rejoice: all calorie claims were accurate.
www.usatoday.com

4. CIGARETTE SMOKING DELAY CONCEPTION


Women who want to get pregnant delay their chances by about two months if they
smoke tobacco, a study finds. “The study clearly shows a link between smoking and
fertility problems,” says Marcus Munafo of the Institute of Health Sciences at the
University of Oxford in England. The study included 569 women – smokers, ex-smokers
and those who had never smoked – with an average age of 29. On average, smokers
took two months longer to conceive, but the scientists found no difference between
women who had never smoked and those who had quit at least a year earlier, says the
report in the Journal of Biosocial Science. In addition to delaying conception, smoking
during pregnancy is linked to higher infant mortality, an increased risk of respiratory
infection and lower-weight babies, scientific studies have shown.
www.usatoday.com

IDÉIA CENTRAL
1: ___________________________________________________________________
2: __________________________________________________________________
3: ___________________________________________________________________
4: ___________________________________________________________________

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Agora, vamos mapear o texto abaixo e Secondly, chemical structures


descobrir o seu tema principal: of forest organisms
30 sometimes serve as models from
The widespread destruction which cientists and researchers can
of tropical rainforest chemically synthesize drug compounds.
ecosystems and the consequent extinction For example, the blueprint for aspirin
of numerous plant and animal species comes from extracts of willow trees found
is happening before we know in the rainforest. Neostigmine, a chemical
even the most basic facts obtained from the Calabar bean and used to
about what we are losing. 35 treat glaucoma in West Africa,
5 Covering only 6 percent of also provides the blueprint for
the Earth's surface, tropical synthetic insecticides. However, the
moist forests contain at least half of all chemical structures of most natural
species. The abundant botanical resources of drugs are very complex, and simple
tropical forests have already extraction is usually less expensive
provided substantial medical than synthesis. Ninety percent of the
advances; yet only 1 percent of the prescription drugs that are based on
known plant and animal species 40 higher plants include direct extractions
10 have been carefully examined from plants.
for their medicinal potentials. Finally, rainforest plants provide aids for
Meanwhile, 2 percent of the research. Certain plant compounds enable
world's rainforests are irreparably scientists to understand how cancer cells
damaged each year. grow, while others serve as testing agents
Scientists estimate that, at the accelerating for potentially harmful food and drug
rate at which rainforests are now being products.
destroyed, as much as 20 or 25 percent of the
15 world's plant species will soon be 45 Tropical forests offer hope
extinct. for safer contraceptives for both
women and men. The exponential growth
Approximately 7,000 medical compounds of world population clearly demonstrates
prescribed by Western doctors are obtained the need for more reliable and effective
from plants. These drugs had an estimated birth control methods. Worldwide,
retail value of US$ 43 billion some years approximately 4,000 plant
ago. Seventy percent of the 3,000 20 species have been shown to
20 plants identified by the United 50 offer contraceptive possibilities. The
States National Cancer Institute rainforest also holds secrets for safer
as having potential anti-cancer pesticides for farmers. Two species of
properties are characteristic potatoes have leaves that produce a sticky
of the rainforest. Tropical forest species substance that traps and 35 k i l l s
serve Western surgery and internal predatory insects. This natural self- defense
medicine in three ways. First, extracts mechanism could potentially reduce the
from organisms can be used directly need 55 for using pesticides on potatoes.
25 as drugs. For maladies ranging from Who knows what other tricks the rainforest
persistent headaches to lethal contagions might have up its leaves?
such as malaria, rainforest medicines have
provided modern society with a variety htt p : / / w w w. r a n . o r g / i n fo _ ce nte r /
of cures and pain relievers. factsheets/05f.html 1995-2003
Rainforest Action Network

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Unidade 8

Observe com atenção a lista de palavras abaixo. Todas elas iniciam com as letras ‘’F’’, “G”, “H”,
“I”, “J” e “K” e foram extraídas de textos de concursos.

F
Face n. rosto; v. enfrentar
Fail v. fracassar
Failure n. fracasso
Fair n. feira; adj. justo
Faith n. fé
Fall (fell, fallen) n. queda, outono; v. cair
Far adj. distante
Fate n. destino, sorte; v. destinar, condenar
Fault n. culpa, defeito, falha; v. causar defeito
Fear n. medo; v. temer
Feature(s) n. (pl.) aspecto, característica; v. exibir
Field n. campo, área de atuação; adj. de campo
Figure (out) v. imaginar (deduzir, entender)
Fill v. preencher.
Fit adj. adequado; v. adequar-se, caber.
Fix v. consertar.
Foreign adj. estrangeiro.
Foreword n. prefácio, prólogo, introdução.
Forgive v. perdoar.
Former adj. primeiro, anterior, antigo, ex-
Fortunately adv. felizmente.
Found v. fundar.
Full(ly) adj. cheio (completamente).
Full-time n. tempo integral.
Further adj. mais distante, mais; adv. mais, além (disso).
G
Gender n. gênero, sexo.
General adj. geral; n. general.
Goal n. meta, objetivo, finalidade, fim.

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Good adj. Bom.


Goods n. pl. mercadorias, bens, artigos.
Grant n. doação; v. conceder, admitir.
Great(ly) adj. grande, ótimo (adv. grandemente, muito).
Gross n. grosso, total; adj. bruto, grosseiro.
Ground n. terra, base; v. estabelecer.
Growth n. crescimento, aumento.
Guess n. palpite; v. adivinhar, supor.
Guide n. guia, manual; v. guiar, conduzir, ensinar.
Guideline n. norma, orientação, instrução.
H
Half n. metade; adj. meio; adv. em metade.
Handle v. lidar com, manejar.
Hard adj. duro, difícil; adv. duramente.
Hardly (ever) Adv. dificilmente, quase nunca.
Harm(ful) n. dano, mal; v. prejudicar, fazer mal (adj.
prejudicial).
Height(en) n. altura, auge, cume (elevar).
Help(ful) n. ajuda; v. ajudar, evitar (adj. útil).
Hence Adv. consequentemente, portanto.
Highlight n. ponto culminante; v. focalizar, realçar, iluminar.
Highly Adv. altamente, muito.
Hinder v. impedir, obstruir, atrapalhar.
Hopefull(ly) adj. esperançoso (adv. esperançosamente).
However Adv. no entanto, entretanto Conj. porém,
contudo.
I
If conj. se, caso.
Ill n. mal; adj. doente, mal.
Imply v. insinuar, sugerir, dar a entender.
Improve(ment) v. melhorar, aperfeiçoar (melhoria).
Income n. renda.
Increase n. aumento, crescimento; v. aumentar.
Increasingly adv. de modo crescente.
Indeed adv. de fato, na verdade.

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in-depth adj. detalhado.
Infer v. inferir, deduzir.
Input n. contribuição, informações.
Inquire, enquire v. inquirir, investigar
J
Join n. junção;v. juntar, ligar, associar-se.
Joint n. junta, união; adj. ligado, comum.
Journal n.periódico, revista (técnica), diário.
Just adj. justo; adv. exatamente, quase, agora mesmo,
somente, há pouco.
Just as tal qual, no momento.
K
Keep (kept) v. manter, guardar, cumprir.
Key n. chave,código; adj. central, principal.
Kind n. tipo, classe; adj. amável, gentil.
Knowledge n. conhecimento, sabedoria.

Exemplos de uso.

1. Students can gain valuable experience by working on the campus radio or magazine.

2. Excessive weight gain doesn’t do you any good.

3. The figures show a general decline in employment.

4. John’s goal on life is to write a book.

5. That clothing store is specialized in leather goods.

6. Mr. Brown granted the man permission to leave.

7. Sally was awarded a grant for studying abroad.

8. The crowds behaved grossly during the whole match.

9. A strong wind was blowing right in my face.

10. You’ll face many challenges next year.

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11. He failed in his attempt to take control of the company.

12. Their marriage was a failure and they both wanted to be free of it.

13. The result of the contest was very fair according to specialists.

14. I ought to seal the boxes. I don’t want the books falling out from them.

15. I know a nice Italian restaurant not very far from here.

16. All that trouble was George’s fault.

17. It is a big fault to think that you can learn how to manage people in business school.

18. The spacious garden and the pool are special features of the house.

19. I watched an incredible movie which features a Spanish actor in the main role.

20. They went for walks together in the fields.

21. They’ve spent a lifetime fighting against prejudice and racism.

22. The new government figures predict that two in ten marriages will end in divorce.

23. They are trying to figure out the politician of this whole situation.

24. The government has files on people’s taxes and incomes.

25. Those pants were too small and didn’t fit his waist.

26. The president fulfilled his promise of announcing date for the referendum.

27. Without them you will not be able to fulfill the tasks you have before you.

28. Fortunately, our train arrived on time.

29. More than half of all households report incomes above $ 10,000.

30. You’ll have to be able to handle the whole situation.

31. If Mark asks what happened in court I think we should tell him the truth.

32. She was dressed in the height of fashion.

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33. What is the height of this building?

34. George is always very helpful to his mother.

35. The trade imbalance is likely to rise again in 2010. Hence anew set of policy actions will be
required.

36. I can’t carry this parcel. It is too heavy for me.

37. I‘m very worried about John’s heavy drinking.

38. The traffic along Trafalgar Square was really heavy.

39. Those children are nearly the same height.

40. What is the height of that mountain?

41. The highlight of our tour was seeing the palace.

42. Internacional’s match was one of the highlights of the championship.

43. I watched a TV program which was highlighting the problems of the unemployed.

44. Two events have highlighted the tension in recent days.

45. Mr. Smith is highly successful salesman.

46. The new laws will hinder rather than promote prison reform.

47. Laura hopes to find a new job within the next two weeks.

48. All the players felt incredibly ill after eating that meal.

49. His silence seemed to imply agreement.

50. We need to improve our performance on the next game.

51. It is our belief that improvements in health care will lead to a stronger, more prosperous
economy.

52. They’ll have to find a way to augment their income in order to buy the house of their
dreams.

53. The world population continues to increase.

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54. It became increasingly expensive to hire baby-sitters.

55. I was absolutely right. There was indeed a conspiracy.

56. The researchers will have to do an in-depth analysis of the figures.

57. I inferred from what you said that she has not been feeling well recently.

58. He was a man with considerable insight.

ATIVIDADES DE AULA

1. Match the columns.


( 1 ) FACE
( 2 ) FORBID
( 3 ) FARTHER
( 4 ) FIELD
( 5 ) FILE
( 6 ) FURTHERMORE
( 7 ) FIT
( 8 ) GENDER
( 9 ) GROWTH
(10) GOODS
(11) GROSS
(12) GRANT
(13) GO ON
(14) GIVE RISE
( ) ALÉM DISSO
( ) DAR ESPAÇO
( ) PROIBIR
( ) ADEQUAR-SE, AJUSTAR-SE
( ) SEGUIR
( ) ARQUIVO, ARQUIVAR

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( ) CONCEDER
( ) CAMPO, ÁREA DE ATUAÇÃO
( ) GROSSEIRO
( ) MAIS DISTANTE
( ) ENFRENTAR
( ) MERCADORIAS, BENS
( ) GÊNERO,SEXO
( ) CRESCIMENTO

2. Fill in the blanks by using the words from the box below.

HARM HANDLE HELPFUL HIGHLIGHT (N)


HARDLY EVER HARMFUL HIGHLIGHT (V) HOWEVER
HOPEFUL

a) She will never make a good teacher – she doesn’t know how to ………………….. children.
b) He normally stays home during the weekends. He ……………………….. goes out.
c) There’s no need to be frightened – they will do you no ………………….…….. .
d) Medicines can be ………………………… if you take too much of them.
e) You may find this book very ………………………….. to your research.
f) Seeing the palace was the …………………….. of our tour.
g) John’s comments served to ……………………… many points in our discussion.
h) His first response was to say no. Later, …………………….. he changed his mind.
i) I feel ………………….. that we’ll find a way to solve this problem very soon.

3. Supply he correct words for the definitions and examples below (letters “J” and “K”).
a) A ……………….. is a magazine, especially one that deals with a specialized subject. ex.: All the
results of this research will be published in Scientific …………………… .
b) If someone ……………………. in a particular state, they remain in it. ex.: All this noise will
…………………….. him awake.
c) A ……………………. is a part of the human body such as an elbow or a knee where two bones
meet and are able to move together. ex.: Her ……………………. ache if she exercises.
d) A …………………… is a specially shaped piece of metal that you place in a lock and turn in
order to open or lock a door, or to stop or start the engine of a vehicle. ex.: They put the
……………………… in the door and entered the room.

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e) ……………………… is information or understanding about a subject which a person has, or


which all people have. ex. The Minister told the parliament he had no ………………………...
about the affair.
f) If you talk about a particular ……………………….. of thing, you are talking about one of the
types or sorts of that thing. ex.: What ……………………….. of food do you like?

TESTES

62. The high walls are a special feature of the castle.


a) proteção
b) beleza
c) característica.
d) defesa
e) traçado

63. His long legs didn’t fit under the table.


a) cabiam
b) seguravam
c) serviam
d) dobravam
e) pregavam

64. The company is in urgent need to improve the quality of its services.
a) modificar
b) implementer
c) alterar
d) manter
e) melhorar

65. Tax is payable in all income over the specific amount.


a) dívida
b) receita
c) salário
d) renda
e) parcela

66. The rate of inflation has increased by 2%.


a) diminui
b) aumentou
c) declinou (D)inverteu-se
e) modificou-se

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67. There has been an increase of nearly 50% on oil prices over last year.
a) aumento
b) redução
c) diferenciação
d) moderação
e) recuo

68. Later, he admitted that the payments had indeed been made.
a) claramente
b) felizmente
c) não obstante
d) de fato
e) parcialmente

69. We will discuss these three areas in depth next week.


a) superficialmente
b) oralmente
c) em profundidade
e) com dedicação
e) indeterminadamente

70. We visited America and Australia, staying longer in the former than in the latter.
a) último
b) inicial
c) final
d) primeiro
e) antigo

71. You don’t have to be a detective to figure out some things.


a) deduzir
b) duvidar
c) roubar
d) desdenhar
e) figurar

72. They are late – something must have happened to them.


a) esquecido
b) permanecido
c) atrasado
d) acontecido
e) obstruido

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73. I can hardly carry this parcel. It’s too heavy.


a) suave
b) pesado
c) complicado
d) antigo
e) leve

74. We were very short of money, hence we had to spend the night in a cheap hotel.
a) por outro lado
b) depois
c) além disso
d) contudo
e) portanto

75. In French the adjective must agree with the noun in number and ……………….. .
a) gender
b) goods
c) gross
d) grant
e) growth

76. We are increasingly concerned about personal ………….…. and development.


a) gender
b) increase
c) growth
d) face
e) forbid

Unidade 9

Time to practice!!! 5 veterinary science at the University of


Zurich, he stated that the company
of cats and dogs is essential
PETS PROVIDE HEALING FOR THE XXI to human quality of life. He has been trying to
CENTURY convince authorities, from
By Margrit Oyens ministers of health of
First World countries to leaders
The Umbrella , Vol. X, Novembro de 2004 10 of small South African communities, to i
In an interview given by Dr. nvest in programs of Animal
Tennis Turner, president Assisted Therapy (AAT).
of the International Dr. Turner has stated that
Association of “the company of pets benefits not only
Human-Animal Integration
Organizations (IAHAIO) and professor for

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15 those physically or mentally them better. Only happy and healthy pets
ill, but also all ordinary can be good company for human beings
human beings, regardless and contribute to our quality of life. There
of their family income. are many kinds of benefits for people that
It is good not only for have pets. Imagine a normal itizen, meaning
the health of the individual someone healthy who needs some kind of
but for public health therapy. The presence of a pet can lower
as well. Animal his/her blood pressure, which is one of
20 Assisted Therapy represents the reasons for a pet guardian’s better
a tremendous economy to quality of life, one year after having a heart
public health, as it often succeeds in cases attack. Another explanation is obvious and
where traditional medical treatment applies to all guardians of dogs who wish
has failed.” In his quality of president to guard against heart disease: more daily
of IAHAIO, Dr. Turner organizes exercise due to the necessary dog walking.
conferences in major Pet guardians generally have a lower level
25 cities, which are attended by doctors of cholesterol and are therefore less prone
from all over the world, with the to heart attacks. A study published by
intention of divulging the results of the British Journal of the Royal Society of
studies and experiments where animals Medicine shows that pet guardians are
have acted as less likely to be bothered by small health
30 therapists to children, juvenile problems and enjoy a better quality of life
delinquents, the elderly, women suffering than people who have no pets.
from breast cancer, the mentally deficient,
and even couples undergoing a crisis in Companionship animals are also of help to
their relationship. children, both at home and in school. They
augment children’s self-esteem, improve
Knowing the physical and psychological their integration with other children and
needs of cats and dogs helps us to treat increase their performance in school.

77. Segundo o texto (linhas 1-18), o Dr. Turner exerce diversas atividades, EXCETO:
a) Presidente da IAHAIO.
b) Professor de veterinária .
c) Professor na Universidade de Zurich.
d) Líder de comunidades sul-africanas.
e) Organizador de congressos.

78. O Dr. Turner afirma que (linhas 8-12):


a) A terapia com animais sempre substitui com sucesso os tratamentos médicos convencionais.
b) A AAT é muito mais econômica para o governo, porque dispensa o uso de medicamentos.
c) Firmas que trabalham com gatos e cachorros contribuem para a saúde dos empregados.
d) As pessoas que têm animais em casa preocupam-se menos com seu nível de renda familiar.
e) Os animais de estimação podem ajudar pessoas com doenças físicas ou mentais.

79. Na linha 9, a expressão “ordinary human beings” refere-se a pessoas:


a) Comuns.
b) Vulgares.

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c) Inferiores
d) Medíocres.
e) De má índole.

80. No texto, encontramos várias palavras que têm significados opostos, por exemplo “succeeds”
(linha 12) e “failed” (linha 12). Nos pares de palavras abaixo, assinale aquele que NÃO representa
uma oposição.
a) health (10) >< illness
b) major (13) >< small
c) lower ( 28 ) >< higher
d) less ( 30 )>< more
e) improve (33) >< increase (34)

81. Os congressos patrocinados pelo IAHAIO têm o objetivo de (linhas 13-16):


a) Divulgar os resultados de pesquisas sobre a terapia realizada através da companhia de
animais.
b) Encorajar os médicos a estudarem as ações dos animais que participaram de experimentos
em laboratório.
c) Mostrar pesquisas sobre os animais em seu ambiente natural.
d) Criticar experimentos sobre o comportamento dos animais.
e) Falar sobre os animais que trabalham como atores.

82. Nas linhas 15-18, o autor diz que vários tipos de pessoas podem ser ajudados por animais de
estimação. Das opções abaixo, o único grupo NÃO mencionado no texto é o dos(das):
a) Idosos.
b) Crianças.
c) Criminosos.
d) Deficientes mentais.
e) Jovens delinqüentes.

83. A respeito das necessidades dos animais, o texto diz que “Knowing the physical and psychological
needs of cats and dogs helps us to treat them better” (linhas 19-20). Assinale a alternativa que
pode substituir, no mesmo contexto, a frase sublinhada.
a) We know what cats and dogs need but we don’t treat them better.
b) If we know the physical and psychological needs of cats and dogs, we will treat them better
.
c) If cats and dogs know their physical and psychological needs, we will be able to treat them
better.
d) Everyone knows the needs of cats and dogs because we treat them well.
e) We need to treat cats and dogs better so we can know their needs.

84. Indique a opção que expressa a idéia principal do quinto parágrafo do texto.
a) A AAT ajuda aqueles que tiveram um ataque cardíaco.
b) Os animais trazem vários benefícios para as pessoas.
c) Os animais são, em geral, mais saudáveis do que os seres humanos.

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d) O maior benefício de se ter um animal é o aumento do exercício físico.
e) Não se sabe exatamente como os animais ajudam as pessoas com a terapia.

85. A respeito da relação entre os animais e as crianças, o texto (linhas 32-34) diz que:
a) A companhia dos animais ajuda as crianças tanto na escola como em casa.
b) Os animais irritam as crianças, que perdem a auto-estima.
c) Os animais acompanham as crianças na escola e em casa.
d) Os animais se integram melhor com as crianças na escola.
e) As crianças nunca observam os hábitos dos animais.

86. Na linha 33, a palavra “They” se refere a:


a) Children.
b) Both at home and in school.
c) Companionship animals.
d) Children’s self-esteem.
e) Other children.

Gabarito: 1.
Gabarito: 1. A 2.
A 2. E 3.
E 3. A 4.
A 4. E 5.
E 5. D 6.
D 6. A 7.
A 7. D 8.
D 8. D 9.
D 9. C 10.
C 10. E 11.
E 11. D 12.
D 12. D 13.
D 13. C 14.
C 14. B 15.
B 15. C
C
16.
16. B 17. C 18. B 19. A 20. D 21. D 22. B 23. C 24. A 25. E 26.
B 17. C 18. B 19. A 20. D 21. D 22. B 23. C 24. A 25. E 26. E 27.
E 27. B 28.
B 28. E 29.
E 29. B 30.
B 30. EE
31.
31. C 32.
C 32. D 33.
D 33. B 34.
B 34. A 35.
A 35. C 36.
C 36. C 37.
C 37. C 38.
C 38. C 39.
C 39. B 40. E  41.
B 40. E  41. C 42.
C 42. E 43.
E 43. B 44.
B 44. B 45.
B 45. D
D
46. C 47.
46. C 47. A 48.
A 48. B 49.
B 49. E 50.
E 50. C 51.
C 51. D 52.
D 52. E 53.
E 53. E 54.
E 54. C 55.
C 55. D 5.
D 5. C 57.
C 57. B 58. B 59. C 60.
B 58. B 59. C 60. B
B
61.
61. D 62.
D 62. C 63.
C 63. A 64.
A 64. E 65.
E 65. D 66.
D 66. D 67.
D 67. A 68.
A 68. D 69.
D 69. C 70.
C 70. E 71.
E 71. A 72.
A 72. D 73.
D 73. B 74.
B 74. E 75.
E 75. A
A
76.
76. C 77.
C 77. D 78.
D 78. E 79.
E 79. A 80.
A 80. E 81.
E 81. A 82.
A 82. C 83.
C 83. B 84.
B 84. B 85.
B 85. A 86.
A 86. C
C

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PARTE II

Gramática

Unidade 1

Pronomes

Pronomes Pessoais (I, me; she, her,)


Em inglês, os pronomes pessoais dividem-se em subject e object pronouns. Observe no quadro
abaixo as diferentes formas dos pronomes pessoais em inglês.

SUBJECT OBJECT
Singular
1st person I Me
2nd person You You
3rd person He Him
She Her
It It
Plural
1st person We Us
2nd person You You
3rd person They Them

Estes pronomes são usados quando nos referimos a pessoas e coisas. Eles são utilizados quando
não é necessário repetir um substantivo ou noun phrase.
Peter has broken his leg. He will be in hospital for 3 days.
Tell Priscilla that I miss her.
I don’t want this dirty money. You can have it.
I never go to parties. I don’t like them.
Os subject pronouns são usados na frase como sujeito e aparecem antes do verbo.
I know Suzy.
They really want to watch that movie.
He wants the key.

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Os object pronouns funcionam como objeto nas orações e aparecem depois do verbo e/ou
após preposições.
Suzy knows me.
Linda never drinks milk. She doesn’t like it. I don’t like dogs. I’m afraid of them.
Who is that lady? Why are you looking at her.
Compare o uso dos pronomes nos exemplos abaixo.
•• I like dogs.
Dogs don’t like me.
•• They sent her some flowers.
She sent them some flowers.
•• We often see him on the bus.
He often sees us on the bus.

O Pronome It

1a. it referindo-se a nothing, everything, all


Além de referir-se a nomes de coisas, o pronome it pode ser usado para não repetirmos as
palavras nothing, everything e all.
I did all I could, but it wasn’t enough.
Everything is all right, isnt it?
Nothing happened, did it?

1b. it como ‘sujeito vazio’


O pronome it é usado como sujeito nas expressões de tempo, temperatura ou distância.
It’s nine o’clock.
It’s Friday again.
It rained for five days.
It’s twenty degrees.

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O Pronome One

1c. One
One pode ser usado para falar de pessoas em geral.
One always thinks other people’s lives are more interesting.
One can’t learn a language in three months.
One can usually find people who speak English in Brazil.

Pronomes Possessivos

(my, mine; her, hers; his, his)


Os pronomes possessivos dividem-se em possessive adjectives e possessive pronouns. Observe
no quadro abaixo as diferentes formas dos pronomes possessivos em inglês.

ADJECTIVES POSSESSIVES
Singular
1st person My Mine
nd
2 person Your Yours
rd
3 person His His
Her Hers
Its Its
Plural
1st person Our Ours
nd
2 person Your Yours
rd
3 person Their Theirs

Os possessive adjectives aparecem antes de substantivos e noun phrases.


They have lost their keys.
Sarah and her husband live in Kew York.
Have you seen my new coat?
Can you lend me your car?
Os possessive pronouns são usados para não repetirmos estruturas como my car, your keys,
their books.

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My flat is close to downtown. Where’s yours? (yours = your flat)
Our dog is smaller than theirs. (theirs = their dog)
Your house is older than mine. (mine = my house)
My car is faster than yours. (yours = your car)
Compare o uso dos diferentes pronomes possessivos nas frases abaixo.
My book is on her table. Hers is on mine.
Take a look at our car. It’s much nicer than yours.
The dog wags its tail when it sees its master.

Pronomes Reflexivos

(myself, herself, himself)


Na língua inglesa, os pronomes reflexivos são: myself, yourself, himself, herself, itself, oneself,
ourselves, yourselves, themselves. O uso mais comum destes pronomes é para falar de ações
onde o sujeito e o objeto são a mesma pessoa.
She cut herself last weekend.
I’m going to the mall to get myself some new clothes.
Pronomes reflexivos podem se referir a outras coisas além do sujeito:
His letters are all about himself.
I’ll tell her a few things about herself.
She loves him for himself, not for his money.

Uso enfático
Podemos usar pronomes reflexivos para enfatizar sujeitos ou objetos.
The manager spoke to me himself.
It’s quicker if you do it yourself.
The house itself is big, but the backyard’s very small.
I’ll go and see the Minister himself if I have to.

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Expressão
by oneself
By myself/yourself etc. pode ter dois sentidos: ‘alone, without company’ ou ‘without help’.
They often like to spend time by themselves.
‘Do you need any help?’ ‘No, thanks. I can do it by myself.

ATIVIDADES DE AULA

1. Substitua as palavras entre parêntesis por possessive pronouns.


a) Her house is bigger than (her house).
____________________________________________________________________________
b) Your watch is more expensive than (my watch).
____________________________________________________________________________
c) Our exams are more difficult than (their exams).
____________________________________________________________________________
d) Her job is harder than (his job).
____________________________________________________________________________
e) My father is stronger than (your father).
____________________________________________________________________________

2. Reescreva as frases abaixo substutuindo as palavras sublinhadas por pronomes.


a) Paul and I saw Peter yesterday. He bought Paul and me a cup of coffee.
____________________________________________________________________________
b) I’m looking for Sally. Have you seen Sally. Sally isn’t at home.
____________________________________________________________________________
c) Sally and Ie saw a film called ‘The Hedgehog’ yesterday. Have you seen this film?
____________________________________________________________________________
d) Paul and Ringo are meeting George today. George is having dinner with Paul and Ringo.
____________________________________________________________________________
e) Come to the garden with Susan and me. Susan and I are having fun here.
____________________________________________________________________________

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3. Assinale as frases onde as estruturas sublinhadas contenham erro e corrija.
a) Look at the sky. Its going to rain.
____________________________________________________________________________
b) Those tickets for the cinema are hers.
____________________________________________________________________________
c) Shall we give the cat it’s food.
____________________________________________________________________________
d) I can’t do this exercise. Its very difficult.
____________________________________________________________________________
e) I’ve just found this wallet. Is it yours?
____________________________________________________________________________

TESTES

1. Susan knows ……… lesson well.


a) hers
b) its
c) her
d) mine
e) she

2. I drove all the way to Chicago by ………….


a) yourself
b) me
c) hers
d) myself
e) mine

3. Each dog has ………. own dish for food and water.
a) its
b) theirs
c) his
d) hers
e) it

4. I miss Mary. I used to see ......…. everyday at school.


a) hers
b) her
c) me
d) it
e) him

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5. Paul knows both of ……. very well.


a) we
b) us
c) he
d) they
e) their

6. He wants to talk with …………


a) we.
b) I.
c) me.
d) yours.
e) his.

7. Na frase A scorpion comes along and asks the toad to take him to the other side of the pond, a
palavra sublinhada se refere a
a) scorpion
b) pond
c) toad
d) along
e) asks

8. Technology for young people today is new, …. is exciting, and … is the difference between
… and he older generation.
a) he – he – their
b) it – it – they
c) its – its – them
d) she – she – they
e) it – it – them

9. With Tel-net services a user could connect to another computer anywhere in the world and use
………. as if were sitting on …..… own desktop.
a) he – its
b) it – him
c) he – its
d) it – his
e) him – it

10. Doris hurt ……. on a piece of glass.


a) herself
b) itself
c) sheself
d) oneself
e) herself’s

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11. Every student should keep …… dictionary nearby for reference.
a) it
b) their
c) his
d) hers
e) its

12. ‘Is this John’s room?’ ‘Yes, it is ……..’


a) my.
b) hers.
c) they.
d) him.
e) his.

13. Tel .............. ................... gifts are on those shelves.


a) her – her
b) he – him
c) me – mine (
d) her – hers
e) them – them

14. These CDs aren’t …………… . They are ……………… .


a) their – ours
b) them – us
c) his – her
d) hers – mine
e) ours – them

Gabarito: 1. C  2. D 3. A 4. B 5. B 6. C 7. A 8. E 9. D 10. A 11. C 12. E 13. A 14. D

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Unidade 2

VERBOS

Presente Simples

(I go, I don’t go)


O presente simples é formado pela forma infinitiva dos verbos menos a partícula to. Na terceira
pessoa do singular acrescentamos o -s nos verbos. Observe no quadro abaixo a sua conjugação
na forma afirmativa.

I DRIVE
YOU DRIVE
HE/SHE/IT
DRIVES
WE DRIVE
YOU DRIVE

Nas formas negativas e interrogativas, usamos o verbo auxiliar do/does + verbo. Note que o
verbo principal permanece sempre no infinitivo.

I/WE/YOU/TH EY DON’T WORK


DO
DRIVE
HE/SHE/IT DOESN’T WORK
DO
DRIVE

DO I/WE/YOU/TH EY WORK?
DO?
DRIVE?

DOES HE/SHE/IT WORK?


DO?
DRIVE?

Os usos mais comuns do presente simples são os seguintes:

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•• Falar de ações habituais que acontecem o tempo todo ou repetidamente. Nestes
casos, é comum o uso de advérbios de freqüência ou locuções adverbiais de frequência
como :always; often;, usually; sometimes; seldom, never; every day; on Sundays; once
a week; twice a week; three times a week; etc.
I usually go to the beach on weekends. Sheila plays tennis twice a week.
They never drink coffee.
I always take a bus to come to school
The new treatment for influenza doesn’t appear to work.
The new science museum currently attracts 10,000 visitors a month. Their school uniform
consists of black trousers and a dark green jumper.
•• Verdades universais.
The sun sets in the west.
Water boils at 100º C.
•• Instruções.
A: How do I get to the nearest bus stop?
B: You go straight on to the traffic lights, then you turn right…

ATIVIDADES DE AULA

1. Coloque os verbos entre parênteses na sua forma correta.


a) Jane tea very often. (drink)
b) The sun in the east. (rise)
c) Peter French. (not/speak)
d) They in Ireland. (live)
e) Paul and George their homes at 7 a.m. every morning. (leave)
f) She to Sydney once a month. (fly)

2. Escreva perguntas no simple present com as palavras entre parênteses.

a) (They/listen/to the radio)


_________________________________________________________________________
b) (He/drink/tea)
_________________________________________________________________________

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TESTES

1. Chose the best alternative to complete the sentences below. Bad driving ……………. many
accidents.
Vegetarians …………………… eat meat. Peter never ………..……………….. beer. The world cup ………...
every four years.
a) cause – doesn’t – drink – take place
b) causes – don’t – doesn’t drink – takes place
c) causes – don’t – drinks – takes place
d) causes – doesn’t – drinks – take place.
e) caused – doesn’t – drinks – taken place

2. Chose the best alternative to complete the sentences below. That restaurant is very good. I
……………it.
My parents ………….. in a huge apartment. A catholic ……………. in God.
a) suggest – lives – believes
b) recommend – lives – believe
c) suggest – live – believe.
d) recommend – live – believes
e) recommend – lives – believes

3. Once a week, from eight till nine o’clock or later, Paul goes to Victor’s to watch television. A
ação descrita,
a) acaba de acontecer.
b) acontece regularmente.
c) vinha acontecendo.
d) aconteceu uma vez.
e) aconteceu no passado.

4. She movies. She to the cinema five times a week.


a) love - go
b) hates - gos
c) loves - goes
d) loves - going
e) hated – go

5. A: Where you ? B: I at Royal school.


a) do – study – study
b) does – study – studies
c) do – studies – study
d) do – study – studys
e) does – studies – study

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6) he to drink beer?
a) Does – likes
b) Do – likes
c) Does – like
d) Do – like
e) Do – liking

7. I to go to the cinema but my father to go.


a) want – don't want
b) wants – doesn't want
c) want – don't wants
d) want – doesn't want
e) wants – don't want

8. Mary a big house but she a car.


a) have – doesn't have
b) have – doesn't has
c) has – doesn't have
d) have – doesn't have
e) has – doesn't has

9. Peter never his homework. He to .


a) does – doesn't like – studies
b) do – don't like – studies
c) does – doesn't like – study
d) does – don't like – studies
e) do – doesn't like – study

10. Os verbos TEACH, STUDY, PLAY, KISS e GO, na terceira pessoa do singular do simple present
ficariam, respectivamente:
a) teachs – studys – plays – kisses – goes
b) teaches – studys – plaies – kisses – goes
c) teaches – studies – plays – kiss – goes
d) teaches – studies – plays – kisses – goes
e) teaches – studys – plaies – kisses – gos

Passado Simples

(I played/I didn’t play)


O simple past é usado para falar de ações e acontecimentos no passado que já estão
encerrados. Os verbos são geralmente acompanhados de expressões temporais (advérbios)
que determinam quando tal ação aconteceu. Quando estas expressões não aparecem na
frase, os falantes sabem quando a ação do verbo ocorreu. As formas afirmativa, negativa e

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interrogativa do passado simplest estão no quadro abaixo. Note que nas estruturas negativas e
interrogativas, utilizamos o verbo auxiliar did e colocamos o verbo principal no infinitivo.

AFFIRMATIVE NEGATIVE INTERROGATIVE


I worked. Full form Short form Did I work?
You worked. I did not work. I didn’t work. Did you work?
He/She/It worked. You did not work. You didn’t work. He/ Did he/she/it work?
We worked. He/She/It did not she/it didn’t work. Did we work?
You worked . work. We didn’t work. You Did you work? Did they
They worked. We did not work. You didn’t work. They work?
did not work. They did didn’t work.
not work.

Os verbos do quadro abaixo são regulares. Eles formam o passado com o acréscimo da
terminação -ed no seu final.

Usos
Os usos mais comuns do simple past são os seguintes:
•• ação ocorrida em um tempo definido no passado. I studied English last year.
•• Did you see my sister yesterday?
•• ação que ocupou um certo espaço de tempo no passado. She studied here for 6 years.
•• Mr. Brown worked in New York from 1992 to 1996.
•• ações consecutivas no passado
•• When I went to New York, I visited Sarah.
•• para contar histórias e narrar eventos no passado (story-telling).

•• One morning, the prince decided that he didn’t like spending all day in the castle, so he
told his father that he wanted to start an adventure…

ATIVIDADES DA AULA
1. Leia o texto abaixo.
Charles Bukowski is a famous American writer. He was born in Andernach, Germany. His
father was an American soldier and he met his mother in Germany. His parents went to the
United States when he was three. He grew up in Los Angeles and lived there for fifty years. He
published his first story in 1944 when he was twenty-four and began writing poetry at the age
of thirty five. During his lifetime he published more than forty-five books of poetry and prose.
He died in San Pedro, California on March 9, 1994 at the age of seventy-three..
Adapted from: ‘Women’, ECCO.

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1. Reescreva as frases abaixo de acordo com o texto.
a) Charles Bukowski was Born in America.
He wasn’t born in America. He was born in Germany.
b) His father was German.
____________________________________________________________________________
c) He went to the United States when he was five.
____________________________________________________________________________
d) He grew up in Germany.
____________________________________________________________________________
e) He began writing poetry at the age of twenty-four.
____________________________________________________________________________
f) He died in Germany.
____________________________________________________________________________

2. Complete o texto com o passado dos verbos abaixo:

1. Love

2. Be

3. Have

4. Pass

4. Grow

5. Find
“I have always loved animals. I ......... them deeply, from the very first days of my life. When I
............. young, we always ......... many animals in our house, and so I used to spend most of my
days playing with them and taking care of them. As the years ...., I ....... into a quiet, gentle man,
and my love for animals ........ too. I ....... that they ....... more friendly, more honest than most
men. Animals ...... always my best friends.”
Adapted from: ‘Tales of Mystery and Imagination’, Oxford University Press

3. Escreva perguntas para as respostas abaixo.


Ex.
a) I went to Africa in 1997.
When did you go to Africa?
b) I stayed in the Dolphin Hotel.
Where ................................................................ ?

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c) We stayed there for one moth.


How long ............................................................ ?
d) It rained yesterday.
............................................................................ ?

TESTES

11. Chose the best alternative to complete the sentences below. She ……………… that cap when she
traveled to Europe.
John ……….…. his job at 9:00 last night. They both …..….…. the movie last night.
He’s not home. He ……… to the park one hour ago.
a) buys – leaves – watched – left
b) bought – left – saw – went
c) bought – left – watched – goes
d) bought – leaves – saw – went
e) buys – left – saw – went

12. Read what Suzy says about a typical day in her life:
Suzy: I usually get up at 8 o’clock and have breakfast. I take a bus to work and I arrive at the office
at 9 o’clock. I never have lunch. I finish work at 6 o’clock and I generally go to the University
after it. I go to bed around 10 o’clock every night.
Yesterday was a typical day for Suzy. Complete the sentences based on the information given.
She ....... up at 8 o’clock. She ....... a bus to work. She .......... there at 9 a.m.
She _____ lunch. She ______ work at 6 p.m. and probably ______to the University after it. She
_____to bed around 10 p.m.
a) got – took – arrived – had – finished – went – went
b) gets – took – arrive – has – finished – went – went
c) got – took – arrived – has – finished – gone – gone
d) got – taken – arrived – had – finished – gone – gone
e) got – took – arrived – has – finished – went – went

13. I was surprised because I …………….. to see him again.


a) don’t expect
b) expects
c) expecting
d) was expect
e) did not expect.

14. Assinale a alternativa em que todos os verbos estão no simple past.


a) bought – cut – see – sold

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b) said – put – ran – sell
c) drank – ate – slept – read
d) came – meet – saw – sold
e) won – wrote – has – gave

15. When I went to England I ……………. three English courses.


a) take
b) took
c) was take
d) taked
e) takes

16. The murderer ………………….. the room and …………………. the old woman.
a) enters – shot
b) entered – shooted
c) enter – shot
d) entered – shoots
e) entered – shot

17. We ……………….. to the cinema, but we ………………….. the movie.


a) didn’t go – enjoy
b) went – didn’t enjoy
c) goes – enjoyed
d) went – enjoy
e) went – didn’t enjoyed

18. I …………………. Rod was busy, so I ………………………. him.


a) know – disturbs
b) know – didn’t disturb
c) knew – don’t disturbed
d) knew – didn’t disturb
e) knew – didn’t disturbed

19. The hotel wasn’t expensive. It ……………………….. very much.


a) costed
b) cost
c) didn’t costed
d) didn’t cost
e) did costed

20. Sheila was very thirsty. She …………………… the water quickly
a) drank
b) drinks
c) didn’t drank
d) drink

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e) doesn’t drink

21. John ……………………….. the stairs and ……………………. his leg.


a) fall – broke
b) fell – breaks
c) fell – broke
d) fells – brokes
e) falls – broke

22. Assinale a alternativa em que todos os verbos estão no simple past.


a) drove – cut – got – put
b) kept – putted – said – taught
c) sang – sat – lose – paid
d) throw – thought – brought - cut
e) spent – sing – stood – blew

Presente Contínuo

(I’m driving, I’m not driving)

1. Formas To be + -ing

AFFIRMATIVA NEGATIVA INTERROGATIVA


I am working . I’m not working. Am I working?
You are working. You aren’t working. Are you working?
etc. etc. Etc

2. Usos

2a. temporary actions and situations that are going on ‘around now’: before, during and after
the moment of speaking.
Jill is waiting for you outside.
‘What are you doing?’ ‘I’m just looking at some porn magazines!’
I’m reading a very good book.
He’s working in Iraq at the moment.

2b. future
What are you doing Saturday night?

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I’m leaving the city tomorrow.

3. PRESENT CONTINUOUS X SIMPLE PRESENT


Permanent situations: it is preferable to use the simple present. Compare:
•• My brother is living in Paris now/at the moment.
You live in California, don’t you?
Repeated actions: the present continuous is more used in this case if the event is happening
around the moment of speaking. Compare:
•• Lucy is watching a lot of Friends these days.
Sarah goes to the cinema twice a week.

Translation
a) Some friends of mine are building their own house.
____________________________________________________________________________
b) Is your English getting better?
____________________________________________________________________________
c) Aunt Mary was always turning up and bringing us presents.
____________________________________________________________________________
d) They are having lunch outside.
____________________________________________________________________________
e) John is looking for the book which he lost.
____________________________________________________________________________
f) They are laughing at what you said.
____________________________________________________________________________

Passado Contínuo

(I was driving, I wasn’t driving)

1. Formas

AFFIRMATIVA NEGATIVA INTERROGATIVA


I was working. I wasn’t working. Was I working?
You were working. you weren’t working. Were you working?
He/she/it was working. He/she/it wasn’t working. Was he/she/it/working?
Etc. Etc. Etc.

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2. Usos
2a. say that something was in progress around a particular time in the past.
‘What were you doing at 9 o’clock yesterday night?’ ‘I was playing cards with John. I swear.’
When I got up this morning it was raining.

2b. say that something was in progress at every moment during a period of time.
I was studying all day yesterday.
They were arguing the whole time they were together.

2c. two events happening simultaneously in the past.


They were walking on the street while the girls were watching them.

3. PAST CONTINUOUS X SIMPLE PAST


It is often common to use the simple past with the past continuous. The past continuous refers
to an action or situation which was being developed; the simple past refers to an action or
event that happened in the middle of the other action or that interrupted it...
As I was running down the road, I met Peter.
Somebody knocked at the door while I was having lunch.
The man was making his speech in front of the church. The crowds were cheering.
Photographers were jostling each other for the best positions. Suddenly the man fell and a girl
screamed…

Translation
a) Two couples were playing cards when John accidentally dropped some cards on the floor.
____________________________________________________________________________
b) When he bent down under the table to pick up the cards, he noticed that Bill's wife was
cheating!
____________________________________________________________________________
c) The accident happened while they were traveling to Mexico.
____________________________________________________________________________
d) When I got up this morning, the sun was shining brightly.
____________________________________________________________________________
e) Peter was having dinner at 9 p.m. yesterday.

Gabarito: 1. C  2. D 3. B 4. C 5. A 6. C 7. D 8. D 9. C 10. D 11. B 12. A 13. E 14. C 15. B 
16. B 17.B  18. D 19. D 20. A 21. C 22. A

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Unidade 3

VERBOS II

Present Perfect
O present perfect é formado com o verbo auxiliar have / has e um verbo no particípio (done,
seen, put). Observe no quadro abaixo a conjugação do verbo work no present perfect.

AFFIRMATIVE NEGATIVE INTERROGATIVE


I/we/you/they have worked. I/we/you/they haven’t worked. Have I/we/you/they worked?
He/she/it has worked. He/s/he/it hasn’t worked. Has he/she/it worked?

O present perfect é utilizado nas seguintes situações:

1. When we use the present perfect tense we are saying that a finished action or event is
connected with the present. When we say that something has happened we are thinking
about the present and the past at the same time.
•• ‘What is Ted doing?’ ‘He is looking for his key. He has lost it.’
•• I can’t go to the park with you because I’ve broken my leg. (my leg is broken now)
•• Susan has had a baby.
•• Our cat has died.
2. The present perfect is also used to give the idea of completion or achievement.
•• The maid’s finished all the housework.
•• Have you done all your homework?
•• I have mastered my English.
•• My mechanic has already fixed my car.
3. The present perfect can be used when we are referring to a period of time continuing up to
the present.
•• Have you ever seen the movie ‘Lethal Weapon’?
•• I’m sure we’ve met before.
•• He’s never apologized for anything in his life!
•• ‘Has Bob come yet?’ ‘Yes, and he’s already started to make trouble.’
•• ‘Have you told the whole story to Peter’ ‘No, I haven’t told him yet.’
4. It is also correct to use the present perfect to say that something has happened several
times up to the present.
•• I’ve been to Canada once/twice/three times.
•• I’ve already written ten e-mails to Anna and she hasn’t answered me yet.

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•• How often have you been in love in your life?


5. It is common to use the present perfect to say how long a present situation has lasted.
•• I’ve been a student since 1984.
•• They’ve studied hard for years.
•• ‘How long have you been a teacher?’ ‘I’ve been a teacher for seven years.’

NOTES

TESTES

1. I know now I shall never write a book better than the ones I ……………
a) did write
b) have written
c) had write
d) have writing
e) wrote

2. Choose the alternative which presents all the verbs in the past participle.
a) cut – readed – played – put
b) hung – read –put – come
c) cutted – putted – readed – came
d)read – put – come – sang
e) drank – read – come – put

3. Mexico …………... many difficult crisis in history, but now it …………… its own Future.
a) has faced – is shaping
b) faced – was shaped
c) have faced – shapes
d) have been facing – shaped
e) faces – has been shaped

4. Choose the alternative which presents all the verbs in the past participle
a) fed – fought – fall – hurted – taught
b) won – hurt – hit – let – sat
c) sat – slept – drunk – grew - taught

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d) hurt – led – made – set – sang
e) threw – letted – setted – hurt – fed

5. The word that could be placed between have and seen in the sentence I have seen that play
many times is
a) never
b) yet
c) still
d) ever
e) already

6. O tempo verbal expresso por She’s learnt many new words é


a) present continuous.
b) simple past.
c) past continuous.
d) present perfect.
e) simple present.

7. Among the magazines and newspapers that ………... electronic recently ………….. Time, The Los
Angeles Times and Wired.
a) have gone – are
b) have go – will be
c) have been going – been
d) had went – were
e) has gone – are

8. A resposta certa para a pergunta Have we reached the point where we can no longer be sure of
the security information? é
a) Yes, we had.
b) Yes, we have.
c) Yes, we has.
d) Yes, we did.
e) Yes, we could.

9. My mother has not visited us since we ……….. the new house.


a) had built
b) built
c) have built
d)building
e) having built

10. Escolha a melhor tradução para a frase Martha has gone crazy.
a) Martha foi uma louca.
b ) Martha foi para a loucura.
c) Martha enlouqueceu.

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d) Martha foi visitar uma louca.


e) Martha é louca.

11. He ................ home yet.


a) hasn’t’ arrived
b) has arrived
c) have arrived
d) has arrive
e) isn’t arrived

12. Assinale a alternativa onde todos os verbos encontram-se no particípio passado.


a) hurt – lent – founded – fell
b) hit – hid – costed – grew
c) hidden – cut – cost – bet
d) grown – hit – found – knew
e) hurted – hit – known - given

Past Perfect
O past perfect é formado com o verbo auxiliar had e um verbo no particípio (done, seen, put).
Observe no quadro abaixo a conjugação do verbo work no present perfect.

AFFIRMATIVE NEGATIVE INTERROGATIVE


I had worked. I hadn’t worked. Had I worked?
You had worked. You hadn’t worked. Had you worked?
Etc. Etc. Etc.

O past perfect pode ser utilizado nas seguintes situações:

1. The past perfect is used to talk about an action or situation which happened before another
one in he past. The past perfect is an ‘earlier past’.
•• When Mary arrived home, Peter had left.
•• She realized that they had met before.
•• When I got home, my sister had just left.
2. The past perfect is commonly used after verbs of saying and thinking, to talk about things
that had happened before that saying or thinking took place.
•• I told him I had sold the car.
•• I thought I had paid you.
•• I wondered who had left the window open.

PRESENT PERFECT X PAST PERFECT


Compare the sentences:

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•• Who is that woman? I have never seen her.
•• I didn’t know who that woman was. I had never seen her.
•• We aren’t hungry. We have just had lunch.
•• We weren’t hungry. We had just had lunch.

ATIVIDADES DE AULA
Complete the blanks in text below by using the verbs from the box. You may use each verb just
once and put them into the simple past tense or the past perfect tense.

BECOME BUY REALIZE


BE BEGIN

Paul Auster was born in Newark, New Jersey on 3 February 1947. He is a contemporary American
novelist of Jewish origin. His father, Samuel Auster, was a landlord, who owned buildings with
his brothers in Jersey City. His mother, Queenie Auster, was some 13 years younger than her
husband. The family was middle-class, the parents' marriage an unhappy one. Queenie
…………………………….., even before the end of the honeymoon, that the marriage
……………………….…….. a mistake, but her pregnancy made escape impossible.
Auster grew up in the Newark suburbs of South Orange and Maplewood. When he was 3½
years old, a younger sister was born. When she was five, her psychological instability
……………………….. apparent, and in later years she would be debilitated by mental breakdowns.
In 1959 his parents …………………... a large house in their town's most prestigious neighborhood.
It was here that Auster's uncle, the skilled translator Allen Mandelbaum, left several boxes of
books in storage while he traveled to Europe. The young Auster read the books enthusiastically.
Instead of attending his high-school graduation, Auster headed for Europe. He visited Italy, Spain,
Paris, and Dublin. While he traveled he continued working on a novel he …………………………..
some time before.

Futuro

Futuro Simples
O futuro simples (simple future) é formado com os verbos modais/auxiliaries shall e will
acrescido de um verbo na forma infinitiva (do, play, see, put). Observe no quadro abaixo a
conjugação do verbo put no futuro simples.

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shall / will + infinitive


AFFIRMATIVE NEGATIVE INTERROGATIVE
I will put you will put. I will not put you won’t put. Will I put? Will you put?
He/she/it will put. He/she/it won’t put. Will he/she/it put?
Etc. Etc. Etc.

O futuro simples é comumente utilizado nas seguintes situações:

1. Shall and will are used when we are simply giving information about the future, or predicting
future events which are not already decided.
•• It’s too cold here. I will light the fire.
•• In 2050, people will be able to fly.
•• I shall probably be at Mary’s late at night
•• I think Manchester United will win.
•• Maybe I’ll return later. I haven’t decided yet.
2. It can also be used for actions that we decide to do NOW, at the moment of speaking.
•• Considering these five options I think I’ll take the red one.
•• I like this red coat. I’ll buy it.

Be Going To
Também é possível referir-se ao futuro usando a seguinte estrutura: to be + going to + forma
infinitiva do verbo. No quadro abaixo, observe a conjugação do verbo leave com o going to.

be + going to + infinitive
AFFIRMATIVE NEGATIVE INTERROGATIVE
I’m going to work . I’m not going to work. Am I going to work?
You’re going to work . You’re not going to work. Are you going to work?
He/she/it is going to work. He/she/it isn’t going to work. Is he/she/it going to work?
Etc. Etc. Etc

O futuro com be going to pode ser utilizado nas seguintes situações:


Actions which have already been decided to do before we speak.
•• I’m going to stay three months in Canada.
•• They are going to get married next year.
•• We’re going to visit grandpa next month.
•• We’re going to have a baby.
•• They are going to move on the 1st of July.
It can also be used for something that we expect to happen because the situation now indicates
that it is going to happen.

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•• He is running towards the goal, and he’s going to score.
•• Look at the sky. It’s going to rain.
•• That little boy isn’t looking where he’s going. He’s going to walk into that tree.

TESTES (VERBOS – REVISÃO GERAL)

13. I’ve already bought our tickets. We ………………….. tomorrow.


a) are traveled
b) are going to travel
c) go travel
d) will go
e) will going.

14. I’m too tired to walk home. I think I ………………….. a taxi.


a) am getting
b) will got
c) will get
d) am going to get
e) shall getting

15. I’m worried about Paul. I wonder what ……………………. to him.


a) is going to happened
b) will happens
c) shall happened
d) will happen
e) is happened

16. ‘Let’s have a party?’


‘Great idea! We …...……. a lot of people.
a) will invite
b) invite
c) invited
d) have invited
e) are going to invite

17. Mary and I have decided to have a party. We …………..…………… a lot of people.
a) has invited
b) will invite
c) are going to invite
d) invite
e) shall invite

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18. They ……………….. the train at Grand Station two hours ago. We …..….. ….….. them if we run.
a) catch – will get
b) caught – will got
c) caught – may get
d)catch – may got
e) caught – will gotten

19. The bell ……………. 30 minutes ago. I’m pretty sure we ……….. late.
a) rung – are
b) rings – are
c) rang – is
d)rang – are
e) rings – will be

20. They ….………. to take their vacation in June. They …...…. ………. money so that they can go to
Thailand.
a) have planned – are saving
b) plan – are saves
c) intend – is saves
d) planned – are saving
e) intends – will save

21. We’d ………… a very good time at the pic nic before Kevin ………… us with his spoiled children.
a) have – join
b) had - joins
c) has - joined
d) had – joined
e) have – will join

22. Mr. Smith ……………. to China to work. Last week, I ………… his partner and he …………….. me that
he is going there too . There are rumors that Mr. Smith is becoming rich.
a) went – met – told
b) goes – met – told
c) went – meets – tells
d) has gone – met - tell
e) has gone – met - told

23. I first …………….. Music of Chance when I was in high school. I ……………… it several times since
then. I ………… ............... it again pretty soon. I love that book.
a) read – has read – am reading
b) read – have read – will read
c) have read – have read – will read
d) read – read – read
e) have read – read – will read

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24. When the bell ……. all the students ………… from their seats and ………….. towards the streets.
a) rang – jumped – ran
b) has rang – jumped – run
c) rings – jumps – has ran
d) rang – has jumped – run
e) rings – had jumped – runs

25. We are now ……………….. on 50th street where we ………………… since 2004.
a) living - live
b) living – have lived
c) living – left
d) live – have lived
e) living – had left

26. The first world war ……………… in 1914 and …………… in 1918.
a) begun – ends
b) begins – ends
c) began – ended
d) begin - ended
e) began – has ended

27. We …………… many new words in this course.


a) have learn
b) learnt
c) learn
d) had learn
e) have learned

28. Marianne says that she ………………. his pocketbook.


a) has lost
b) had lost
c) loses
d) lost
e) had lose

29. They ………………… in the restaurant on the corner when I saw …………….. .
a) were eating – him
b) ate – theirs
c) are eating – him
d) were eating – them
e) eat - theirs

30. John …………….. us ……………. . Something …….……… to him.


a) has called – yet – must have happened

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b) hasn’t called – yet – must have happened


c) hasn’t called – already – must have happened
d) has called – already – happen
e) called – today – happen31. Observe the dialogue below:

The verbal form has vanished is an example of


a) simple past.
b) past perfect.
c) simple future.
d)present perfect.
e) simple present

32. She still …………….. her father £3 000.


a) owe
b) did
c) do
d) owes
e) love

33. The pound ………………. to its lowest recorded level against the dollar.
a) have sunk
b) are going to sink
c) had sink
d) will sinks
e) has sunk

34. For ten years she ………………… among the nomads of North America. She told me it was a great
experience.
a) dwelt
b) have dwelled
c) dwells
d) has dwelt
e) had dwell

35. Kate and Jack ..................... me lunch today.


a) cooks
b) were cooking
c) has cooked
d) cooked
e) is cooking

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36. At that time John ………………… England.
a) rules
b) is ruling
c) ruled
d) has rule
e) had rule

37. When he bought the book, he told that he …………….. for it everywhere.
a) had look
b) has looked
c) looks
d) had looked
e) have looked

38. Mary asked me why I ……………...…. the party so early.


a) had gone
b) had left
c) have leave
d) had leave
e) have left

39. What did she say she ………….. with the money?
a) had did
b) have done
c) has done
d) had done
e) had do

40. Peter wanted to know what ………….. to his car.


a) had happened
b) has happened
c) have happens
d) had happen
e) had happens

41. When I first saw Lucy, I ………….….. that I ……….….. her before.
a) feel – have met
b) felt – had met
c) had felt – have seen
d) feel – had met
e) had felt – met

42. It …….….. clear that Paul …………. us the wrong address.


a) is – had gave

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b) was – has given


c) were – had given
d) is – has gave
e) was – had given

43. When I got to the station I realized that I ……………… the front door opened.
a) leave
b) had left
c) has left
d) left
e) leaves

44. If I ..................... enough money, I would have flown to Florida.


a) had had
b) has
c) have
d) had
e) will have

45. If I ……………………… your message, I would have come at once.


a) receives
b) had received
c) have received
d) received
e) receive

46. We would have gone to the beach if the weather …………………. nice yesterday.
a) were
b) was
c) had been
d) is
e) are

Gabarito: 1. A 2. B 3. A 4. B 5. E 6. D 7. A 8. B 9. B 10. C 11. A 12. C 13. B 14. C 15. D 16. A 17. C
18. C 19. D 20. D 21. E 22. B 23. A 24. B 25. C 26. E  27. A 28. D 29. B 30. D 31. D 32. A 33. D 34. C
35. C 36. D 37. B 38. D 39. A 40. B 41. E 42. B 43. A 44. B  45. C

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Unidade 4

Verbos modais
Os verbos can, could, should, may, etc são chamados ‘verbos modais auxiliares’. Eles sempre
aparecem antes de outros verbos no infinitivo e adicionam diferentes significados como
certeza, obrigação, etc. Suas principais características são as seguintes:
a) não levam -s na terceira pessoa do singular. São invariáveis.
He may know our address.
b) não necessitam verbo auxiliar em frases negativas e interrogatives.
Can you swim?
Will you marry me?
You shouldn’t be doing that.
She can’t speak French.
c) devem ser sempre seguidos de um outro verbo o infinitivo sem a partícula to. We must
water the flowers.
exceções: os verbos modais have to e ought to são sempre seguidos de to.
People really have to work hard these days.
You ought to take the garbage outside.

Usos

Can, Could and (be) able to


We use can to say that something is possible or that somebody has the ability to do something.
•• They can see the bridge from their bedroom window.
•• I can come and see you next weekend if you like.
•• Can you speak English?
•• Mary can’t speak any foreign language.
When we talk about ability, could is the past of can.
•• Peter can swim very well.
Peter’s father could swim very well when he was younger.
(Be) able to is possible instead of can.
•• Are you able to speak English?
Can has only two forms: can (present) and could (past). When we want to express another
tense, it is necessary to use (be) able to.

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•• John can’t sleep.


John hasn’t been able to sleep recently.

Could (do) and could have (done)


We use could to talk about possible actions now or in the future.
•• Mary: What shall we do tomorrow?
Peter: We could go to the mountains.
•• When you go to Los Angeles next year, you could rent a car.
Can is also possible in the sentences above (we can go to the mountains). Could is less sure
than can.

Could (do) X could have (done)


•• Kim is really tired. I think he could sleep for a week.
•• Kim was really tired last weekend. He could have slept for a week.
We use could have (done) for things which were possible but did not happened
•• Why did you rent that car? You could have borrowed mine!

Must and can’t: deductions


We use must when we feel sure something is true.
•• You’ve been working hard. You must be tired.
•• What did you say? Spanish is a nice language? You must be kidding!
We use can’t when we feel sure something is not possible/true.
•• You have eaten five hamburgers. You can’t be hungry!
•• Mary is a very shy girl. She can’t know too many people.
The past form is must have (done) and can’t have done
•• The phone rang but I didn’t hear it. I must have been out.
Lucy didn’t look at me yesterday. She can’t have seen me.

Must and have to: obligation and necessity


When we know that it is necessary to do something we use must and have to.
•• I haven’t seen Ann for ages. I must pay her a visit.
•• Gina can’t come with us this evening. She has to work.
•• Bill is such a nice guy. You must meet him.
•• You can’t turn left here. You have to turn right.
It is possible to use ‘have got to’ instead of ‘have to’.
•• I’ve got to work Sunday morning. I have to work Sunday morning.

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Should and Ought to
We use should to give advices and opinions.
•• Do you want to take the medicine’s course? You should study much more.
•• Should I invite Lucy to go out?
•• The president should do more things to help poor people.
•• I think you should work harder.
We use should have (done) when we didn’t do something but we think it would have been the
right thing to do.
•• You missed a great party, Sarah. You should have come.
•• I’m not feeling right. I shouldn’t have drunk so much.
It possible to use ought to instead of should.
•• The president ought to do more things to help poor people.
•• I think you ought to work harder.

May and might


We use may and might to express possibilities.
•• Pete: Where’s Sue?
Linda: I don’t know. She may be in the office? Sarah: She might be home.
Liz: Ask Jill. She might know.
For the past we use may have (done) or might have (done)
•• Mary didn’t come to the party last night. She might have been sick.
•• Where’s my wallet? I may have left at Paula’s house.

Had better and would rather


When we use had better, we are saying that it is advisable to do something. If one don’t do it,
there will be a problem or a danger.
•• I have to catch the plane in ten minutes. I’d better go now.
•• You’d better take an umbrella. It might rain this afternoon.
The negative form is had better not.
•• I’m feeling ill. I’d better not study today.
•• The boss is very demanding. You’d better not be late.
We use would rather to state a preference: would rather = would prefer
•• I’d rather stay at home tonight than go to that boring party.
•• Would you rather have beer or wine?
The negative form is would rather not.
•• I’m feeling tired. I’d rather not go to the course this afternoon.
•• I’d rather not go out tonight.

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Can, could, may and would: invitations, requests, offers and permissions.
Offering and inviting.
•• Would you like some tea?
•• Would you like to go out with me tonight?
Offering to do things.
•• Can I help you?
•• Can I get you some medicine?
Requests.
•• Can you give me a hand, please?
•• Could you open the door, please?
•• John, would you do me a favor?
•• Will you please be quiet? I’m trying to concentrate.
Asking for and giving permission.
•• Can I come in?
•• Could I come in?
•• May I come in?

Used to (do) and (be) used to (doing)


We use used to (do) to say that something happened regularly in the past but no longer
happens.
•• Bob used to smoke forty cigarettes a day. Thank God he doesn’t smoke anymore.
•• Tina used to travel a lot when she worked at Varig.
•• Raphael used to have long hair when he was a teenager.
We use the structure (be) used to (doing) something when the thing is not strange or new for
me.
•• I’m used to eating spicy food because I lived in Mexico for three years.
•• Mary is used to working hard because she worked as a intern some time ago.

ATIVIDADES DE AULA

1. Fill in the blanks with the correct modal verb.


a) Paul......................................to study more for his tests. (sugestão)
b) Susan........................................see a movie tonight. (possibilidade)
c) ....................................I use your pencil? (permissão)
d) It.........................rain tonight. (possibilidade)
e) John...........................play soccer very well. (habilidade)
f) Paul............................run very fast when he was a child. (habilidade no passado)
g) ……………….. use your pen? (permissão informal)

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h) I …………………………. get up very early when I worked there. (passado habitual)
i) We …………………. at school at 7:45 every morning. (obrigação)
j) She ……………….. speak six languages. (habilidade)
k) I ……………………… play a lot of tennis when I was younger. (passado habitual)
l) I am ……………………. studying at weekends. (presente habitual)
m) She really …………………………… wash her hair. (recomendação, sugestão)
n) Students ………………………. use the staff car park. (proibição)

2. Relacione as colunas.
1 - SHOULD
2 - MAY
3 - MIGHT
4 - WOULD
5 - COULD
6 - MUST
7 - MUST NOT
8 - CAN
( ) ability in the past ( ) obligation
( ) recommendation
( ) ability in the present/informal permission ( ) prohibition
( ) weak possibility
( ) polite request (conditional) ( ) permission (formal)

TESTES

1. A frase excessive government spending may be the most important nos dá a idéia de
a) possibilidade.
b) certeza.
c) dúvida.
d) necessidade.
e) obrigação.

2. ……………. carry me to other side of the pond, please?


a) Should you
b) Must you
c) Are you

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d) Do you
e) Could you

3. By visiting colleges and writing to parents, the police will ………………… to help improve
surveilance.
a) can
b) be able
c) many
d) to be able
e) able

4. A frase I can’t speak French pode ser substituída, conservando o mesmo sentido, por
a) I mustn’t speak French.
b) I am not able to speak French.
c) I ought not to speak French.
d) I may not speak French.
e) I shall not speak French.

5. You ought to stay, means


a) You might stay.
b) You should stay.
c) You have to stay.
d) You must stay.
e) You may stay.

6. You must study, means


a) You have to study.
b) You ought to study.
c) You could study.
d) You should study.
e) You may study.

7. You may enter, means


a) You must enter.
b) You should enter.
c) You ought to enter.
d) You can enter.
e) You have to enter.

8. A frase I’d rather have my money back indica


a) imposição.
b) obrigação.
c) necessidade.
d) possibilidade.
e) preferência.

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9. The teacher helped the boy …….. the exercise because he ….…. it alone.
a) did – can’t do
b) to do – wasn’t able to do
c) to do – couldn’t to do
d) did – isn’t able of do
e) do – is able to doing

10. I ………….. a lazy student, but now I know I was just wasting my time.
a) was used to be
b) used to being
c) used to be
d) am used to be
e) use to

11. She ……. in the park every day when she was younger.
a) used to walk
b) was walking
c) has been walking
d) walks
e) has walked

12. She’s used to …… on the left because he lived in Britain.


a) drive
b) driven
c) drove
d) driving
e) drives

13. ………. you open the door, please?


a) Can
b) Might
c) Must
d) Would
e) A e D estão corretas.

14. They’re used to …………….. hard at weekends.


a) study
b) working
c) plays
d) traveling
e) got

15. I ……………. find my book. I ……...................... it on the bus.


a) may not – might buy

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b) will – will left


c) can't – must have left
d)can’t – shall left
e) may have – must have left

16. They don’t answer their telephone. They …………………. away somewhere.
a) must go
b) may have
c) must have gone
d)may have go
e) should go

17. They think now that the jewels ……………………….. by one of the servants.
a) might have been stolen
b) must steal
c) might have stole
d)may have stolen
e) may steal

18. George seems exhausted. He ……………………… a lot.


a) might have work
b) must have worked
c) might been working
d) may worked
e) may have been worked

Gabarito: 1. A 2. E 3. B 4. B 5. B 6. A 7. D 8. E 9. B 10. C 11. A 12. D 13. E 14. B 15. C 16. C 17. A
18. B

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Unidade 5

Linking Words

What Are Linking words?


They are words that link other words, phrases, or clauses.

linking word
I went to bed early because I was very tired.
clause clause

They not only join clauses. They also show how the meanings of the two clauses are related.
He was pure but he was honest. (contrast)
The boys brought the food and the girls supplied the drink. (addition)
I’ll phone you when I arrive. (time)
We can go to the beach or wee can stay here. (alternative).
Let’s have a look at a list of Linking words according to their meanings.

Time
As, when and while are used to refer to one action taking place at the same time as another.
•• When my alarm rings at 6 a.m. I immediately get up.
•• While you were out, John rang.
•• As I was looking out of the window, they arrived.
•• The play started as I got there.
•• All the jury’s eyes were on him as he continued speaking.
•• Paul had a heart attack while he was driving.
After, as soon as, before and when are used to refer to an action taking place immediately after
another.
•• As soon as I saw him on TV, I changed channel.
•• After I left high-school, I went abroad.
•• The customer left the store before I could give him an explanation.
•• When I finished doing the homework, I went out.
Until / till is used to refer to the length of time a situation continues.
•• I can’t go out until my parents return.
•• Stir with a metal spoon until the sugar has dissolved.
•• You shouldn’t change your car till you finish paying for it.
•• Why are you leaving? You’ve said you’d stay till tomorrow.

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Contrast
Although, though and even though are used before a subject and a verb to opposing or
contrasting statements.
•• Although he is a good writer, he’s never published a book.
•• Although the shooting has stopped for now, the destruction left behind is enormous.
•• Even though there’s a speed limit, drivers rarely respect it.
•• Even though we played well, we lost the game.
•• Though George studied hard last week, he didn’t manage to pass the exam.
•• George studied hard. He didn’t manage to pass his exam though.
Despite or in spite of are also used to opposing or contrasting statements, but they always come
before nouns, pronouns or gerunds.
•• Despite the traffic, we managed to reach the theatre on time.
•• In spite of the weather, we decided to go out anyway.
•• Despite his shyness, he invited Sally to go out.
•• I’m not hungry, in spite of not eating all day.
•• Mary didn’t call, in spite of being late.

NOTE
Notwithstanding can be used with the same meaning as in spite of.
• Notwithstanding a decline in numbers, the company has had a good year.
• The contract is invalid, notwithstanding the goods have been delivered.

While and whereas are used to refer to contrast between two statements.

•• It was raining in the city, while the weather was lovely in the country.
•• John loves to eat vegetables, while Linda hates it.
•• We can never agree on what film to watch. You like comedies, whereas I prefer thrillers.
•• My old flat was very old, whereas my new one is brand new.
But, however, nevertheless, nonetheless, yet and notwithstanding are used to give an idea of
contrast between clauses, sentences and words.
•• He not only wants to be taken seriously as a musician, but as a poet too.
•• I’m sorry, but I have to tell you something.
•• Sally said she would never meet Paul again. However, the next morning, she called him.
•• Most marriages fail after eight years. Nevertheless, people continue to get married.
•• There was still a long way to go. Nonetheless, a huge progress had been made.
•• It was a simple yet beautiful dress.
•• I couldn’t remember meeting him before, yet his face seemed familiar.

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Cause and Effect
Thus, hence, so, consequently, therefore and then are used to refer to the result of something.
•• Some people are more capable and thus better paid than others.
•• The Minister had to attend an urgent call. Hence, he had to cancel other appointments.
•• Paul has exams all next week, so he can’t go out in the mornings.
•• He was a careless driver. Consequently, he spent all his life in a wheelchair.
•• He is out of the country and therefore unable to attend the meeting.
•• My car broke down and consequently I arrived late.
Since, because, because of, as and for are used to refer to reasons for doing something.
•• Since I have nothing else to say, I shall leave now.
•• There are no workers in that company because of the strike.
•• As it was raining, I took an umbrella.
•• Since the president is abroad, the vice-president is taking his place.
•• We listened to him with attention, for he was bringing important news.
The expression due to is also used to give an idea of cause (= because of).
•• Peter is absent due to his illness.
•• The team’s success was largely due to John’s efforts.
•• Due to your help, I will survive.

Condition
The words if, whether, unless, otherwise and the expressions as long as and provided that are
used in sentences to give an idea of condition.
•• I don’t know whether I’ll be able to come.
•• We’ll be told tomorrow whether we are needed or not.
•• I’ll only stay if you offer me more money.
•• You’ll fail your exams unless you work harder.
•• Unless something unexpected happens, I’ll see you tomorrow.
•• I had no problem, otherwise I would have telephoned you.
•• As long as it doesn’t rain we’ll play outside.
•• I’ll agree to go provided that my expenses are paid.
•• Provided you have the money in your account, you may withdraw up to $ 1,000 a day.

Addition
Besides (that), furthermore, moreover, in addition to and beyond (that) are used to add
information.
•• There will be five of us for dinner, besides the children.
•• They knew the painting was a forgery. Moreover, they knew who painted it.
•• In addition to these arrangements, thirty ambulances will be on duty till midnight.
•• We shall not go inside. Furthermore, the boss claims that any interference will be
useless.

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And is used in the same meaning of in addition to / also.


•• You can find bread and butter in the kitchen.
•• Although she is a child, she’s able to read and write.
Too and as well are generally used at the end of sentences, while also is commonly used in the
middle. They all have the same meaning.
•• She speaks French and Portuguese and also a little Spanish.
•• They have a huge house and a castle too.
•• I’ve read the book and I’ve seen the film as well.

Purposes and Results

The expressions in order to / so as to + infinitive are used to talk about the purpose of an action.
•• John took those courses in order to get a better job.
•• Trees are being planted on the roadside so as to reduce traffic noise.
•• They are training hard in order to win the championship.
The expressions in order that / so that are also used to express purposes. They are followed by
a subject and a verb.
•• She stayed at work late in order that she could complete the report.
•• I hid the presents so that Judy wouldn’t find them.
•• Advice is given in order that students can choose the best course.
•• Edward cut the cake carefully into slices, so that everybody had their fair share.

Expressions

Both… and… is used to ‘include’ two things.


•• Sally is both pretty and clever.
•• Both Robert and Jimmy wanted to play together again.
•• I spoke to both the principal and the teacher.
The expression either… or… is used to express a choice of two alternatives.
•• She’s either Spanish or French.
•• You can either phone or send an e-mail to buy those books.
•• You can either have soda or beer.
The structure neither… nor… is used to join two negative ideas.
•• I neither smoke nor drink.
•• She neither smiled, spoke, nor looked at us.
•• Neither Paul nor George wanted to play together again.

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ATIVIDADES DE AULA

1. Choose the correct conjunction to complete the sentence.


a) Please sign the contract if/unless you’re happy with the conditions.
b) I don’t want to be disturbed, so don’t call me unless/if it’s something important.
c) There was still a long way to go. Nonetheless/Thus some progress has been made.
d) It’s completely waterproof, yet/hence light and comfortable.
e) The trade imbalance is likely to rise again next year. Hence/Furthermore a new set of policy
actions will be required soon.
f) Muscle cells need lots of fuel and therefore/although burn a lot of calories.
g) I like traveling by sea as long as/unless it is not rough.
h) We’re not very close friends despite/although we’ve known each other for a long time.
i) Although/Despite I was only six, I can remember that summer perfectly.
j) The National Health Service has clearly deteriorated, despite/although increased spending
from the government.
k) The other banks are going to be eager to help, provided that/unless they see the company
has a specific goal.
l) Enjoy the first hour of the day. This is important as/then it sets the mood for the rest of the
day.
m) The country’s economic problems are largely due to/in order to the weakness of the
government.
n) I think she has many qualities besides/despite being very beautiful.
o) Moreover/Despite his achievements, he remains sad and unhappy.
p) Please report to reception if/when you arrive.
q) Franklin told Rose to hurry; otherwise/as long as they’d miss their train.
r) Most schools are extremely unwilling to cut down on staff in order to/in order that reduce
costs.
s) According to/Beyond that his wife, Bill was at home when the accident happened.

TESTS

1. A expressão furthermore pode introduzir uma idéia de


a) resultado.
b) consequência.
c) condição.
d) oposição.
e) acréscimo.

2. Na frase Yet both species continue to be hunted, a melhor tradução para a palavra yet é
a) também.
b) apesar de.
c) já.
d) devido a.
e) contudo.

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3. Em despite official bans on the trade, a palavra sublinhada pode ser traduzida por
a) despeito.
b) desrespeitar.
c) despistar.
d)com respeito a.
e) a despeito de.

4. A palavra therefore pode ser substituída por


a) Moreover.
b) consequently.
c) however.
d)although.
e) nevertheless.

5. A expressão even though pode ser traduzida por


a) Embora.
b) mas também.
c) portanto.
d) mesmo assim.
e) a não ser que.

6. A expressão in order to introduz uma idéia de


a) comparação.
b) resultado.
c) sequência.
d) consequência.
e) finalidade.

7. .......... its stimulating effect on the central nervous system, coffee is a popular drink.
a) Although
b) Thus
c) However (
d) Nevertheless
e) Despite

8. I can’t travel this weekend ………… my parents are sick.


a) but
b) why
c) until
d) however
e) because

9. A expressão que completa corretamente a frase


Banners can injure spectators: …………….. they are offensive weapons, é

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a) even.
b) however.
c) despite.
d)unless.
e) thus.

10. In the sentence We came back home because we ran out of money, the underlined word could
be replaced without any change in meaning by
a) furthermore
b) and
c) nevertheless
d) for
e) although

11. A palavra hence pode ser substituída por


a) moreover.
b) consequently.
c) however.
d) despite.
e) yet.

12. Grandpa had sustained a broken back while working in the mines. ……………………. he spent the
rest of his life in a wheelchair.
a) beside
b) furthermore
c) nonetheless
d )yet
e) consequently

13. He said he had not discussed the matter with her. …………………….., he had not even contacted
her.
a) although
b) furthermore
c) in spite of
d) however
e) if

14. ………………………these arrangements, extra ambulances will be on duty until midnight.


a) in addition to
b) thus
c) however
d) but
e) even though

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15. We thought the figures were correct. ………………., we have now discovered some errors.
a) hence
b) so
c) if
d) however
e) consequently

16. …………………… the guitar was expensive, he decided to buy it.


a) If
b) Due to
c) Although
d) Despite
e) Because

Gabarito: 1. E 2. E 3. E 4. B 5. A 6. E 7. E 8. E 9. E 10. E 11. B 12. D 13. D 14. A 15. D16. C

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