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Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A.

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Muros e Estruturas de Contenção

Principais tipos de estruturas de contenção: Utilização indicada


Materiais que não
Muros de gravidade (não armados - peso próprio anula tracções) resistem a tracções
Muros de betão armado em consola (com ou sem ancoragem) Muros com H < 6m
Muros de betão armado c/ contrafortes (em geral não ancorados) Muros com H > 6m
Muros tipo Berlim (painéis de betão armado ou madeira, em Acima do NF em zonas
geral ancorados ou escorados, com função resistente) urbanas (ex: caves)
Paredes moldadas em betão armado (em geral ancoradas Abaixo do NF em zonas
ou escoradas, com função resistente e impermeabilizante) urbanas (ex: caves)
Cortinas de estacas tangentes ou secantes (alternativa a Abaixo do NF em zonas
paredes moldadas em terrenos pedregosos) urbanas (ex: caves)
Muros de gabiões (muro de gravidade constituído por cestos, Quando o pré-esforço
em rede metálica, preenchidos com seixo ou pedra britada) não seja importante
Muros de terra armada (ele. de betão armado, ancorados Sol. flexível e ligeira –
através de armaduras de aço galvanizado ou alumínio) exige bom aterro tardoz
Cortinas de estacas prancha - perfis metálicos cravados Obras provisórias (com
(em geral ancoradas / escoradas ou encastradas) reutilização de perfis)

Cortinas de colunas de jet grouting (com ou sem armaduras - perfis) Solos arenosos

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Muros e Estruturas de Contenção

Projecto: Interfaces (i)


Fase Pré-Obra

Avaliação do cenário (condicionamentos:


geologia, condições de vizinhança, etc.)

Concepção Plano de Instrumentação e


Projecto + Observação

Fase Obra
Obra Observação do
comportamento
Retroanálise
do Projecto

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Muros e Estruturas de Contenção

Projecto: Interfaces (ii)

Cortinas de contenção: principais funções

Resistência
Deformabilidade
Elemento de contenção

Contenção
Elemento de fundação e recalce

Estanqueidade

Fundação

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Muros e Estruturas de Contenção

Projecto: Interfaces (iii)

Critérios de dimensionamento
Resistência: estados limites últimos

Deformabilidade: estados limites de utilização

Gerais
Aspectos de Permeabilidade
Rendimento
execução Verticalidade

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Muros e Estruturas de Contenção

Verificação da segurança:
Estados limites últimos Estados limites de utilização
• Rotura da fundação • Derrubamento (FS=SMestab/ SMinstab),
(ver fundações superficiais e profundas) FS (**) = 2,0 (solos coerentes)
• Flexão, corte e/ou punçoamento 1,5 (solos incoerentes)
(ele. de betão armado ou metálicos) • Deslizamento (FS=[SFvertxtand]/
s SFhoriz),
Estados limites últimos
FS (**) = 1,5
Estados limites de utilização
• Deformabilidade do coroamento

contrário adoptar Teoria M-B


d (**) - situações temporárias ou acção sísmica dividir por 1,4

(*) tardoz c/ talude horiz., caso


Impulsos - Teoria de Rankine (despreza atrito parede-solo)
• Impulso em repouso: ko = [1-sin(f)] (*), d max horiz. < 5x10-4 H
estrutura não se deforma d~0
d>5x10-5H
• Impulso activo: ka = [1-sin(f)]/[1+sin(f)] (*), d max > 0,001H, I a, I o
horizontal
H
estrutura impulsionada pelo terreno
• Impulso passivo: kp = [1+sin(f)]/[1-sin(f)] (*), Ip
d d max hor. para solos n.c.
estrutura impulsiona terreno d

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Muros e Estruturas de Contenção

Relação entre os impulsos e o movimento do muro (I)


Movimentos necessários para o
desenvolvimento de um estado de C
equilíbrio limite activo (terrenos não
Pressão no muro

coesivos medianamente densos) –


EC7:
• rotação em torno do topo: 0,02H
• rotação em torno do pé: 0,005H Estado passivo
• translacção: 0,001H
Estado repouso Pp d
d>0,001H Estado activo A d
H d<5x10-4H
B Po H
Pa
Movimento do muro na Movimento do muro na
direcção da escavação direcção do terreno

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Muros e Estruturas de Contenção

Relação entre os impulsos e o movimento do muro (II)


D H cot b

Movimento

W
W Pa
Solo incoerente
t

f b-f W
H

Pa R

b R

Movimento do muro na direcção da escavação para solos incoerentes


Estado activo

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Muros e Estruturas de Contenção

Relação entre os impulsos e o movimento do muro (III)


D H cot b

Movimento

W
Solo incoerente
Pp
t
H
PP f
b+f W

R R
b

Movimento do muro na direcção do terreno para solos incoerentes


Estado passivo

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Muros e Estruturas de Contenção

Impulsos em solos com coesão e atrito


2c ka

ht = 2c /(g ka)
ht

Fissura de HC – altura
tracção HC = 2ht teórica da
escavação
H auto-portante
Solo (c – f)

2c ka = g HC ka – 2c ka

g H ka – 2c ka
Distribuição de tensões

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Muros e Estruturas de Contenção

Impulsos:
Teoria de Rankine (impulsos estáticos, despreza atrito parede-solo)
Teoria de Muller-Breslau (M-B) (impulsos estáticos, contabiliza atrito parede-solo: d)
i
22
f, g ka = cosec (b) sin (b-f)
IaV Ia sin (b + d) + sin (f + d) sin (f - i)
h
d sin (b - i) c/: cosec(b) = 1/sin (b)
a b
IaH kaH = ka sin (b+d) IaH = 0,5 kaH g h2 IscH= kaH h sc
k =
kaHhg1 kaHsc aV aH k [1 / tg (b+d)] IaV = 0,5 kaV g h2 IscV= kaV h sc

Teoria de Mononobe - Okabe (impulsos dinâmicos - sismo, a partir da Teoria de M-B)


b máx = 0,16 a, coef. sísmico q imposição da rotação q: k’a = ka, com b’= b+q e i ‘= i+q
Dk
sH (diagrama de impulsos triângular invertido)
(Artº 31.2 REBAP)
a, coef. de sismicidade q sup= arctg [ch/(1-cv)] acel. baixo p/ cima: -cv DksH sup =(ksH sup- kaH)
(Artº 29.2 REBAP) k sup= [(1-c ) sin2(b+q)/ cos(q)sin2(b)] k’ Dk sup =(k sup - k )
s v a sV sV aV
Parâmetros sísmicos (ch, cv): q inf = arctg [ch/(1+cv)] acel. cima / baixo: +cv DksH inf =
(ksH inf- kaH)
ch = b e cv = [ch /3] ksinf= [(1+cv) sin2(b+q)/ cos(q)sin2(b)] k’a DksVinf = (ksVinf + kaV)

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Muros e Estruturas de Contenção

Impulsos “equivalentes” em paredes escoradas (Terzaghi)

Real

Situação real (obtida Solos


experimentalmente) Solos coerentes Solos coerentes
incoerentes
duros e moles rijos e fissurados

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Muros e Estruturas de Contenção

Impulsos em função das condições de vizinhança da escavação:


Impulsos - Manual Canadiano de Fundações

Tipo de impulso em
função da distância da
edificação ao muro
d

z sz = k (g z +sc)
coef. de impulso k:
h
k = ka - se forem tolerados
deslocamentos
k = [ka+ko]/2, se 0,5h < d < h
z’ k = ko , se d < 0,5h

FS = 1,5 - sit. provisórias


Ip= [kp/FS] g z’ I = k g z 3,0 - sit. definitivas

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Muros e Estruturas de Contenção

Modos Limites de Rotura por Estabilidade Global (EC7)

Modo de rotura que é evitado através de soluções que minimizem as deformações da contenção

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Muros e Estruturas de Contenção

Modos Limites de Rotura de Fundação de Muros não ancorados (EC7)

Modo de rotura que é evitado através da verificação da capacidade de carga e do deslizamento

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Muros e Estruturas de Contenção

Modos Limites de Rotura Rotacional de Cortinas (EC7)

Modo de rotura que é evitado através do incremento da ficha da cortina no terreno

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Muros e Estruturas de Contenção

Modos Limite de
Rotura Estrutural de
Estruturas de
Contenção (EC7) - I

Para cada estado limite


último deve ser
demonstrado que as
resistências podem ser
mobilizadas no terreno e
na estrutura com
deformações compatíveis
com a funcionalidade da
estrutura

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Muros e Estruturas de Contenção

Modos Limite de
Rotura Estrutural de
Estruturas de
Contenção (EC7) - II

Para cada estado limite


último deve ser
demonstrado que as
resistências podem ser
mobilizadas no terreno e
na estrutura com
deformações compatíveis

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Muros e Estruturas de Contenção

Estados limites de utilização - derrubamento e deslizamento:


sc Nota: diagramas de impulsos para soluções não escoradas
F dA MA sentido
w1 (B3+B5/2) estab. vertical
w1 f1, g1 estab. vertical
w2 (B1/2)
h f2, g2 w3
Isc
w3 (B1-2B2/3) estab. vertical
Ia Ia (h/3+hs) instab. horizontal
h/2

Isc (h/2+hs) instab. horizontal


h/3

Ip
hp/3

hp estab. horizontal
Ip (hp/3+hs)
hs (kp/3)hpg2 w2 kahg1 kasc
A
d (ângulo de atrito
Fvtan(d) SFv=(w1+w2+w3) SMestab=(w1dAw1+w2dAw2+w3dAw3)
solo-sapata)<f B3 B5 B2 SFh=(Ia+Isc-Ip) SMinstab=(IadAIa+IscdAIsc-IpdAIp)
B1
• Derrubamento - rotação em torno de A: • Deslizamento - base da sapata:
FS = [SMestab/ SMinstab] > 1,5 (s. incoerentes) ou FS = [SFvtan(d) / SFh] > 1,5
2,0

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Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A.
Verificação da segurança: 19/248

Muros e Estruturas de Contenção E.L. Último de


Instabilidade do Fundo da
Escavação por “heaving”
Fissuras (deslizamento profundo
do tipo rotacional em
solos argilosos)

Rio
NF B

Parede
Nb FS =(Nb Cu) / (gH + q) Rebaixamento
H
10
NF
9 B/L=1
8 B/L=0,5 Drenos
Parede

7 verticais
6 B/L=0
5
4 Base da escavação
H/B

Mestrado em da
Verificação Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 20/248

Muros e Estruturas de Contenção


segurança:

E.L. Último de
Instabilidade do Fissuras
Fundo da
Escavação por
erosão interna
“piping”
(associado a
processos de
fluxo de água em NF

solos arenosos)
Parede

Base da escavação

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Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A.
Verificação da segurança: 21/248

Muros e Estruturas de Contenção


E.L. Utilização –
Assentamento dos
edifícios vizinhos por
Fissuras
rebaixamento do nível
freático

NFinicial

NFfinal
Parede Moldada

Parede Moldada
Base da
Lentículas de areia escavação

Mestrado em da
Verificação Eng.ª Estruturas:
segurança: E.L. Edifícios
Utilizaçãoem– B.A. 22/248

Muros e Estruturas de Contenção


Assentamento dos
edifícios vizinhos
por variação da cota
do nível freático

NF final
NF inicial
NF final

Sentido do fluxo
Parede Moldada

Parede Moldada

Base da
escavação

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Verificação
Mestrado emda segurança:
Eng.ª Estruturas: Ultimo – Perda
E.L. Edifícios de resistência
em B.A. 23/248
das fundações dos edifícios vizinhos
Muros e Estruturas de Contenção
por variação da cota do nível freático

Edifício pré-existente

Posição inicial do NF
Posição modificada do NF

Paredes
moldadas
Fluxo da água
Zonas de
Areia siltosa
corrosão

Estacas madeira Argila rija


Estação Metro de
construção recente

Verificação
Mestrado emda segurança:
Eng.ª Estruturas: Ultimo – Deformação
E.L. Edifícios em B.A. da parede 24/248
abaixo da cota de escavação
Muros e Estruturas de Contenção

• Situação que
provoca
assentamentos Argila lodosa
à superfície
• Situação que
só pode ser
Deformação abaixo da
corrigida
cota final de escavação
incrementando Cortina flexível por falta de mobilização
a rigidez da
do impulso passivo
cortina ou
tratando o solo 200mm
abaixo da cota
de escavação

Maciço rochoso

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Verificação
Mestrado emda segurança:
Eng.ª Estruturas: Ultimo – Rebaixamento
E.L. Edifícios em B.A. do 25/248
nível freático
Muros e Estruturas de Contenção

Liquefacção por inadequada


Solos arenoso metodologia de rebaixamento do NF

Material drenante

Válvula de alívio

Solos argilosos

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 26/248

Muros e Estruturas de Contenção

Efeitos da vegetação na variação da cota do nível freático

Primavera
Outono Primavera
Outono

Rebaixamento máximo do nível freático

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Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 27/248

Muros e Estruturas de Contenção

Evolução tecnológica nos


processos construtivos

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 28/248

Muros e Estruturas de Contenção

Muros de gravidade:
Muros não
Dimensões correntes (a confirmar em cada situação particular): ancorados
Em geral com secção transversal trapezoidal, com base alargada de forma a permitir
a redução de tensões transmitidas ao terreno. Processo construtivo
1) Escavação
>0,20 >0,20
2) Execução da sapata de
fundação
3) Execução da parede, com as
H H duas faces cofradas
(solução em betão armado)
4) Aterro do tardoz, com
drenagem do mesmo
(solução drenada)
0,3 a 0,4 H Muro de
0,3 a 0,4 H
blocos de
Utilização cimento Muro de semi-gravidade
Materiais que não Incorporação de algumas
resistem a tracções: betão armaduras de forma a
simples ou pedra reduzir as dimensões
Muro de pedra

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Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 29/248

Muros e Estruturas de Contenção

Muros de betão armado em consola:


Muros em geral
Dimensões correntes ( a confirmar em cada situação particular): não ancorados
Solução condicionada pela deformabilidade do coroamento
>0,20 B4
Valeta de pé de talude Processo construtivo
>0,50

Material drenante 1) Escavação


1 2) Execução da sapata
Bueiros B2 = [(2/5) a (2/3)] H de fundação
H 50
B3 = (H/10) a (H/8)
>0,5 >0,2

Geodreno 3) Execução da parede,


B5 = (H/12) a (H/10) com as 2 faces
H/12 a H/10 cofradas. Se possível
a parede deverá ter
B3 B5 B2 espessura constante
B1 4) Aterro do tardoz com
material drenante e
Utilização drenagen do mesmo
Montagem de um muro em (através de geodreno
Muros com altura inferior a 6 a 7m consola pré-fabricado ou bueiros)

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 30/248

Muros e Estruturas de Contenção

Muros de betão armado em consola : Zona betonada

Muro em consola com sapata em “degrau”,


antes da realização do aterro a tardoz Zona por betonar

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Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 31/248

Muros e Estruturas de Contenção

Muros de betão armado em consola - pré-fabricados:

Base betonada
em obra

Armadura
Fundação complementar Fundação
betonada em da base betonada em
obra obra

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 32/248

Muros e Estruturas de Contenção

Muros de betão armado com contrafortes:


Muros em geral
Dimensões correntes ( a confirmar em cada situação particular): não ancorados
Solução a considerar como alternativa ao muro em consola
Processo construtivo
Alçado >0,20 B4 Valeta de pé de talude
1) Escavação
>0,50

Material drenante
2) Execução da sapata de fundação
Contraforte
H Bueiros 3) Execução da parede e contrafortes,
B3 = (H/10) a (H/8) com as 2 faces da parede cofradas.
>0,5 >0,2

Geodreno Se possível, a parede deverá ter


B5 < 0,4 (em geral)
espessura constante
H/12 a H/10 4) Aterro do tardoz com material
B3 B5 B2 drenante e drenagen do mesmo
B1 = [(2/5) a (2/3)] H
Planta B1 (através de geodreno ou bueiros)
Os contrafortes podem ser interiores
>0,2 (situação geral) ou exteriores
[(1/3) a (2/3)]H; min 2,5m
>0,2 >0,5 Utilização
Muros com altura superior a 6 a 7m

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Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 33/248

Muros e Estruturas de Contenção


Muros de alvenaria com contrafortes

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 34/248

Muros e Estruturas de Contenção

Muros de betão armado com contrafortes :


Fase de colocação do
terreno e do sistema de
drenagem a tardoz

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Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 35/248

Muros e Estruturas de Contenção


Muros de betão armado com contrafortes

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 36/248

Muros e Estruturas de Contenção


Muros de betão armado com contrafortes

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Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 37/248

Muros e Estruturas de Contenção

Muros de betão armado com contrafortes - pré-fabricados:

Vista frontal

Tirante pré-
fabricado
Rótula selada
com argamassa
Base betonada
em obra

Armadura
Fundação complementar
betonada em obra da base

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 38/248

Muros e Estruturas de Contenção

Estruturas de contenção – soluções com recurso a geotêxteis

Função de Função de Função de Função de


reforço separação filtragem drenagem
Devido à sua Pelas suas características Devido às suas Devido às suas
resistência à tracção geométricas e porosas características de características
e à sua ductilidade, permite a separação de porosidade, permite a drenantes permite a
reforçam os solos materiais com diferentes passagem de água sem absorção e a
brandos granulometrias arrastamento de finos drenagem de água

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Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 39/248

Muros e Estruturas de Contenção

Estruturas de contenção – soluções com recurso a geotêxteis

Sacos de geotêxteis preenchidos com material arenoso para


prevenção de assoreamento de areias em zonas costeiras

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 40/248

Muros e Estruturas de Contenção

Estruturas de contenção – soluções de drenagem


Tubo
geodreno –
drenagem do
terreno em
profundidade

Junta tipo “water- Tela Tardoz mal


stop” – drenante: compactado
impermeabilização drenagem
Solo
de juntas no
arenoso
estruturais e paramento
construtivas do tardoz
Dreno

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Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 41/248

Muros e Estruturas de Contenção

Estruturas de
contenção –
soluções de
drenagem através
de geodrenos

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 42/248

Muros e Estruturas de Contenção

Muros tipo Berlim (est. flexíveis em betão armado (def.) ou madeira (prov.)):
Painéis em betão armado ou madeira, apoiados lateralmente em perfis
metálicos ou microestacas e, em geral, ancorados ou escorados, com função
resistente de: fundação (transmissão de cargas verticais)
suporte (acomodação de impulsos horizontais)
Utilização: Processo construtivo
Acima do NF em zonas urbanas em 1) Execução de furos e colocação e selagem
terrenos com características médias/boas de perfis metálicos ou microestacas
2) Execução da viga de coroamento
1º nível 3) Escavação, betonagem e eventual
ancoragem ou escoramento dos painéis
primários do 1º nível, deixando banquetas
2º nível nas zonas dos painéis secundários
4) Remoção das banquetas e execução dos
3º nível painéis secundários do 1º nível, de forma
sapata idêntica aos painéis primários
5) Execução da parede até à cota de
perfis fundação, adoptando, em cada nível, os
procedimentos descritos em 3 e 4
Viga de Painéis Painéis 6) Escavação e execução das sapatas dos
coroamento primários secundários painéis correspondentes ao último nível

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Muros tipo
Mestrado emBerlim
Eng.ª Definitivo
Estruturas:(est. flexíveis definitivas
Edifícios em B.A.em betão 43/248
armado) – Faseamento Construtivo I/II
Muros e Estruturas de Contenção
1º nível 1º nível

Fase III: escavação e Fase IV: betonagem e


montagem das tensionamento das
Fase I: colocação Fase II: execução da armaduras dos ancoragens dos painéis
dos perfis verticais viga de coroamento painéis primários primários

1º nível 1º nível 2º nível

Fase V: escavação e Fase VI: betonagem e


montagem das armaduras tensionamento das ancoragens Fase VII: escavação e montagem das
dos painéis secundários dos painéis secundários armaduras dos painéis primários

Muros tipo
Mestrado emBerlim
Eng.ª Definitivo
Estruturas:(est. flexíveis definitivas
Edifícios em B.A.em betão 44/248
armado) – Faseamento Construtivo II/II
Muros e Estruturas de Contenção
2º nível 2º nível Sapata

Fase VIII: escavação e Fase IX: betonagem e


montagem das armaduras tensionamento das ancoragens Fase X: escavação e montagem das
dos painéis secundários dos painéis primários armaduras dos painéis primários

Sapata Sapata Sapata

Fase XI: betonagem dos Fase X: escavação e montagem das Fase XI: betonagem dos painéis
painéis primários armaduras dos painéis secundários secundários da sapata

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Muros tipo
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 45/248
Berlim Definitivo
Muros e Estruturas
(estruturas flexíveis de Contenção
definitivas em betão
armado):

Rotura por
incumprimento do
faseamento
construtivo

Muros tipo
Mestrado BerlimEstruturas:
em Eng.ª Definitivo (estruturas
Edifíciosflexíveis
em B.A.definitivas em betão 46/248
armado):
Muros e Estruturas de Contenção

Rotura por incumprimento do


faseamento construtivo

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Muros tipo
Mestrado BerlimEstruturas:
em Eng.ª Definitivo Edifícios em B.A. 47/248
(estruturas flexíveis definitivas em
Muros
betãoearmado):
Estruturas de Contenção

Rotura por incumprimento do


faseamento construtivo

Mestrado em Eng.ª
Muros tipo BerlimEstruturas: Edifíciosflexíveis
Definitivo (estruturas em B.A. definitivas em betão 48/248
armado):
Muros e Estruturas de Contenção

Incumprimento do
faseamento construtivo

Incumprimento
da solução

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Mestrado em Eng.ª
Muros tipo BerlimEstruturas: Edifíciosflexíveis
Definitivo (estruturas em B.A. definitivas em betão 49/248
armado):
Muros e Estruturas de Contenção

Incumprimento
de faseamento
construtivo

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A.


Muros tipo Berlim 50/248

Muros e Estruturas de Contenção Definitivo (estruturas flexíveis


definitivas em betão armado):

Troços do mesmo perfil


não soldados, sem
qualquer evidência de
rotura por corte

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Muros tipo
Mestrado BerlimEstruturas:
em Eng.ª Definitivo (estruturas
Edifíciosflexíveis
em B.A.definitivas em betão 51/248
armado):
Muros e Estruturas de Contenção

Paredes inclinadas e verticais

Murosem
Mestrado tipoEng.ª
BerlimEstruturas:
Definitivo (estruturas
Edifíciosflexíveis
em B.A.definitivas em betão52/248
armado):
Muros e Estruturas de Contenção

Soluções com perfis exteriores à parede:


maior deformabilidade vertical

26
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 53/248

Muros e Estruturas de Contenção

Contenções “Berlim Def.” - critérios de dimensionamento

Resistência: estados limites últimos Viga de coroamento em


betão armado:
Painéis em betão armado: Perfis verticais: flexão
fases construtivas e capacidade carga corte
definitiva encurvadura torção
flexão
punçoamento ou corte
Ancoragens e tirantes:
capacidade carga
Deformabilidade: estados limites de utilização tracção

Deformação: Fissuração: Escoras:


horizontal - coroamento elementos em encurvadura por
vertical - assentamento betão armado varejamento

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 54/248

Muros e Estruturas de Contenção

Contenções “Berlim Def.” - aspectos construtivos (i)


Resistência: estados limites últimos

Painéis em betão armado: Perfis verticais:


esp. usual: 0,25 e 0,30m f furação (tipo e secção do perfil)
painéis: 3x3m2 (geral); selagem (atrito lateral)
primários e secundários posição em relação ao plano da parede
juntas: empalmes (fmin) exigência de cap. carga: microestacas
ligação às lajes horizontais

Deformabilidade: estados limites de utilização  Viga de coroamento


em betão armado:
 largura = esp. parede
Deformação:  Fissuração:
 altura min=0,60m
afastamento dos apoios  tempo de aplicação
faseamento construtivo do PE
perdas de PE  pormenorização das Importância do
cumprimento do
armaduras faseamento construtivo

27
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 55/248

Muros e Estruturas de Contenção

Contenções “Berlim Def.” - aspectos construtivos (ii)


Faseamento construtivo - tipo de terreno

painelização (área de escavação)


betonagem contra o terreno - sobreconsumo de betão e atrito
intervalo entre escavação e betonagem: máximo 24 horas

Betões trabalhabilidade: slump > 15cm e inertes < 25mm


dosagem de cimento > 350 kg/m3

Armaduras armadura longitudinal: pormenorização idêntica à das lajes


fungiformes maciças (REBAP, EC2)
juntas de betonagem
armadura a repescar: aço macio - A235 NL
recobrimento mínimo: 4cm

Permeabilidade média: depende da escavação e juntas de betonagem

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 56/248

Muros e Estruturas de Contenção

Contenções “Berlim Def.” - aspectos construtivos (iii)

Junta e armaduras de espera

Janela de betonagem

Perfil vertical

28
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 57/248

Muros e Estruturas de Contenção

Contenções “Berlim Def.” - aspectos construtivos (iv)

Zona de ligação às lajes


(interrupção da betonagem só em
casos excepcionais)

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 58/248

Muros e Estruturas de Contenção

Contenções “Berlim Def.” - aspectos construtivos (v)

Exigência de capacidade de
carga: microestacas

29
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 59/248

Muros e Estruturas de Contenção

Contenções “Berlim Def.” - aspectos construtivos (vi)

Rotura por encurvadura dos


perfis verticais e
punçoamento das
ancoragens

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 60/248

Muros e Estruturas de Contenção

Contenções “Berlim Def.” - aspectos construtivos (vii)

Rotura por incumprimento do


faseamento construtivo

30
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 61/248

Muros e Estruturas de Contenção

Parque de Estacionamento Subterrâneo do Largo Luís de Camões - Lisboa

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 62/248

Muros e Estruturas de Contenção

Estádio Municipal de Leiria – Parede de Contenção inclinada

31
Muros tipo
Mestrado emBerlim
Eng.ª (est. flexíveis provisórias
Estruturas: Edifícioscom
emperfis
B.A. metálicos e 63/248
pranchas de madeira) – Faseamento Construtivo
Muros e Estruturas de Contenção

Fase II: colocação dos Fase IV: escavação


perfis horizontais da sintonizada com colocação
Fase I: colocação viga de distribuição do Fase III: execução das de pranchas de madeira
de perfis verticais 1º nível ancoragens do 1º nível entre perfis verticais

Fase V: colocação dos Fase VII: escavação sintonizada com


perfis horizontais da viga Fase VI: execução das colocação de pranchas de madeira
de distribuição do 2º nível ancoragens do 2º nível entre perfis verticais

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 64/248

Muros e Estruturas de Contenção

Solução escorada Solução ancorada junto à linha férrea

32
Mestrado em Eng.ª
Muros tipo BerlimEstruturas: Edifícios
(estruturas flexíveis em B.A.
e provisórias com perfis 65/248
metálicos e pranchas de madeira):
Muros e Estruturas de Contenção

Solução ancorada

Mestrado em Eng.ª
Muros tipo BerlimEstruturas: Edifícios
(estruturas flexíveis em B.A.
e provisórias com perfis 66/248
metálicos e pranchas de madeira):
Muros e Estruturas de Contenção

33
Mestrado em Eng.ª
Muros tipo BerlimEstruturas: Edifícios
(estruturas flexíveis emarmado):
em betão B.A. 67/248

Muros e Estruturas de Contenção

Soluções mistas: madeira


(zona superior) e betão

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 68/248

Muros e Estruturas de Contenção

Contenções “Berlim” - critérios de dimensionamento

Resistência: estados limites últimos Perfis horizontais:


flexão
Parede em barrotes Perfis verticais: corte
de madeira: capacidade carga encurvadura por
flexão flexão composta bambeamento
corte encurvadura
Ancoragens e tirantes:
capacidade carga
tracção
Deformabilidade: estados limites de utilização
Escoras:
Deformação: encurvadura por
horizontal - coroamento varejamento
vertical - assentamento

34
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 69/248

Muros e Estruturas de Contenção

Contenções “Berlim” - aspectos construtivos (i)


Resistência: estados limites últimos
Perfis horizontais:
Parede em barrotes de Perfis verticais: tipo e secção do
perfil (em geral
madeira: f furação (tipo e secção 2xUNP)
esp. usual: 0,06 a 0,10m do perfil)
vãomáx: 1,5m (afastamento mesa para apoio
selagem (atrito lateral) da ancoragem
entre perfis verticais) afastamento max 1,5m

Deformabilidade: estados limites de utilização Permeabilidade

Deformação: alta - solução drenada


afastamento dos apoios (quincôncio)
faseamento construtivo (escavação)
perdas de PE

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 70/248

Muros e Estruturas de Contenção

Contenções “Berlim” - aspectos construtivos (ii)

Barrotes de madeira
Perfis verticais

Vigas de distribuição
(perfis horizontais)

35
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 71/248

Muros e Estruturas de Contenção

Parque Estacionamento Covilhã

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 72/248

Muros e Estruturas de Contenção

Estação da Damaia

36
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 73/248

Muros e Estruturas de Contenção

Dimensões correntes dos painéis:


Paredes moldadas ou barretas em betão armado: • 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0m (espessura)
• 2,5 a 6,0 m (largura)
Painéis, sem continuidade horizontal, executados a partir da superfície, com recurso a lamas que
evitam o desmoronamento das valas e, em geral, ancorados ou escorados, com funções:
Equipament
resistente fundação (transmissão de cargas verticais) o de
suporte (acomodação de impulsos horizontais) escavação
impermeabilizante: corta ou diminui a percolação
Os painéis de parede
Utilização: podem ser pré-fabricados

Barretas
Abaixo do NF em zonas urbanas, em terrenos
escaváveis com o equipamento disponível
Processo construtivo
1-Execução dos 2-Escavação, sendo a vala 3-Colocação das 4-Betonagem, de baixo para
muretes guia estabilizada com lamas armaduras cima (tubos “tremie”)

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 74/248

Muros e Estruturas de Contenção

37
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 75/248

Muros e Estruturas de Contenção

3 4

1
Paredes Moldadas:
1 - Escavação com “grab”
hidráulico
2 - Tubos junta
3 - Colocação de armaduras
2 4 - Betonagem com tubo
“tremie”

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 76/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Faseamento (I)

Fase inicial da escavação com “grab” hidráulico (aplicável a solos brandos e


isentos de material pedregoso ) junto aos muretes guia

38
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 77/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Faseamento (II)

Escavação com “grab” hidráulico: aplicável


a solos brandos, isentos de materiais
pedregosos

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 78/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Faseamento (III)

Betonagem através de tubo tremie com


vista do funil no respectivo coroamento

Preparação das armaduras

39
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 79/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Faseamento


(IV): colocação de armaduras

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 80/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Barretas em “T”

40
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 81/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Rotura pelas juntas

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 82/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Rotura pelas juntas

41
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 83/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Rotura pelas juntas

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 84/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Rotura pelas juntas

42
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 85/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Faseamento (IV):


vistas da parede após escavação

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 86/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes moldadas - critérios de dimensionamento

Resistência: estados limites últimos Ancoragens e tirantes:


capacidade carga
Painéis em betão armado: Viga de tracção
fases provisórias e coroamento:
definitiva flexão
corte Escoras:
flexão unidireccional encurvadura por
punçoamento ou corte torção
varejamento
capacidade de carga

Deformabilidade: estados limites de utilização

Deformação: Fissuração:
horizontal - coroamento painéis e viga de
vertical - assentamento coroamento

43
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 87/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes moldadas - aspectos construtivos (i)


Resistência: estados limites últimos  Muretes guia em betão armado:
 afast. = esp. parede + 0,05m
Painéis em betão armado:  altura min= altura da viga de
espessura: resistência, deformabilidade e coroamento (min 0,80)
profundidade - 0,4; 0,5; 0,6; 0,8; 1,0; 1,2m  betonados contra o terreno,
paineis - comprimento: 2,5 a 6m interiormente travados e aterrados
paineis - juntas: arranque, continuidade e
fecho
ligação às lajes horizontais  Viga de coroamento
em b.a.:
 em geral ancorada
Deformabilidade: estados limites de utilização ou escorada

Deformação:  Fissuração:
afastamento dos apoios  tempo de aplicação do PE
faseamento construtivo  pormenorização das armaduras
perdas de PE  betonagem dos painéis de baixo para cima

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 88/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes moldadas - aspectos construtivos (ii)

Saneamento da cabeça dos paineis limpeza do betão contaminado


empalme das armaduras na viga de
coroamento

Betões trabalhabilidade: slump > 18cm e inertes < 25mm


relação a/c < 0,6
dosagem de cimento > 350 kg/m3

Armaduras
armadura longitudinal: pormenorização idêntica à das lajes
fungiformes maciças (REBAP, EC2)
armadura transversal: compatível com a colocação de tubos
tremie e com a operação de levantamento
armadura de ligação a repescar: aço macio - A235 NL
recobrimento mínimo: 7cm

Permeabilidade baixa: 1x10-8 m/s - porosidade do betão, verticalidade

44
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 89/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes moldadas - aspectos construtivos (iii)


Parede abaixo da cota do N.F. - caleira interior para drenagem e ventilação

Pano de alvenaria travado por


cintas e pilares de b.a.

Caleira interior

Geometria dos painéis (ex: com tubos junta)


Muretes guia

Painéis de arranque
Travamento

Painéis de continuidade

Painéis de fecho
Reaterro

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 90/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes moldadas - aspectos construtivos (iv)

Equipamento de furação

Tubos junta

45
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 91/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes moldadas - aspectos construtivos (v)


Equipamento de furação

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 92/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes moldadas - aspectos construtivos (vi)

Ancoragens na viga de
coroamento

Barreta

Futura caleira

46
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 93/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes moldadas - aspectos construtivos (vii)

Levantamento das armaduras

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 94/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas Pré Fabricadas

47
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 95/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas Pré Fabricadas

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 96/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas Pré Fabricadas

48
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 97/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas Pré Fabricadas

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 98/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas Pré Fabricadas

49
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 99/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas Pré Fabricadas

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 100/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Escavação com grab hidráulico – solos brandos

50
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 101/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Escavação com grab hidráulico em recintos


cobertos com pé direito mínimo de 6m – solos brandos

Grab para
escavação
de paredes
moldadas

Grab para
furação de
estacas

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 102/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Escavação com fresa hidráulica - maciços rochosos

Placa Dentes móveis


anti-
choque
Caixa de sucção

Solução de rodas cortantes dentadas

51
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 103/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Escavação com fresa hidráulica - maciços rochosos

Solução de rodas cortantes com tricones

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 104/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Escavação com fresa hidráulica - maciços rochosos

Rodas
dentadas

Rodas com
tricones

Resistência à compressão MPa


Rendimentos de escavação em rocha

52
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 105/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Escavação com fresa hidráulica - maciços rochosos

1 – Fresa hidráulica 6 – Material escavado


2 – Bomba 7 – Bomba centifugadora
3 – Desarenisador
8 – Central de bentonite
4 – Tanque bentonite
9 – Silo de bentonite
5 – Bomba centifugadora
10 – Água

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 106/248

Muros e Estruturas de Contenção

Paredes Moldadas – Escavação com fresa hidráulica - maciços rochosos

Controlo de verticalidade através de inclinómetros


electrónicos e placas guiadoras, incorporados no
equipamento de escavação

53
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 107/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas tangentes ou secantes:


Estacas em betão armado, executadas a partir da superfície, com eventual recurso a lamas
que evitam o desmoronamento dos furos e, em geral, ancoradas ou escoradas, com funções:
resistente fundação (transmissão de cargas verticais)
suporte (acomodação de impulsos horizontais)
impermeabilizante: corta ou diminui a percolação (estacas secantes)
Processo construtivo: ver capítulo
Utilização: relativo a fundações profundas
Abaixo do NF em zonas urbanas (ex: caves),
em terrenos difíceis de escavar, ou onde o
equipamento se revela mais indicado
Exemplo de estacas secantes
Tardoz
execução de estacas
Equipamento para

Cortina com
estacas
1 tangentes
1) Estaca armada
2
2) Estaca não armada (ou
coluna de jet-grouting) Poço com cortina
de estacas tangentes

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 108/248

Muros e Estruturas de Contenção

Soluções de cortinas de estacas tangentes:

54
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 109/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas tangentes revestidas com betão projectado

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 110/248

Muros e Estruturas de Contenção


Cortinas de estacas tangentes revestidas
com betão projectado

55
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 111/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas tangentes com vigas de distribuição ancoradas:


Maior capacidade de
redistribuição de esforços

Cabeça dos geodrenos

Mestrado em de
Cortinas Eng.ª Estruturas:
estacas tangentesEdifícios
com vigasem
de B.A.
distribuição: 112/248

Muros e Estruturas de Contenção

Maior capacidade de
redistribuição de esforços

56
Mestrado em de
Cortinas Eng.ª Estruturas:
estacas tangentesEdifícios
com vigasem
de B.A.
distribuição: 113/248

Muros e Estruturas de Contenção

Maior capacidade de
redistribuição de esforços

Mestrado em de
Cortinas Eng.ª Estruturas:
estacas tangentesEdifícios emancoradas:
com estacas B.A. 114/248

Muros e Estruturas de Contenção

Menor capacidade de
redistribuição de esforços

57
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 115/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortina de
Estacas

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 116/248

Muros e Estruturas de Contenção

Estação Aliados

58
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 117/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas - critérios de dimensionamento


Resistência: estados limites últimos Ancoragens e tirantes:
capacidade carga
Estacas em betão armado: Viga de tracção
fases provisórias e definitivas coroamento:
flexão unidireccional flexão
corte Escoras:
punçoamento ou corte encurvadura por
capacidade de carga torção
varejamento
Viga de distribuição
de ancoragens,
tirantes e escoras:
Deformabilidade: estados limites de utilização
flexão
corte Betão armado
Deformação: Fissuração: ou perfis
metálicos
horizontal - coroamento estacas, vigas de
vertical - assentamento coroamento e de
distribuição (b.a.)

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 118/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas - aspectos construtivos (i)


Resistência: estados limites últimos  Muretes guia em b.a.:
 afast. = f estacas +0,05m
 altura min= altura da viga de
Estacas em betão armado:
coroamento (min 0,80)
diâmetro: resistência, deformabilidade e
 betonados contra o terreno,
profundidade - 0,4; 0,6; 0,8; 1,0; 1,2m
interiormente travados e
tecnologia: geotecnia, comprimento e f
aterrados
afastamento: min 0,10m (geral)
ligação às lajes e espaço entre estacas  Viga de coroamento
em b.a.:
 em geral ancorada
Deformabilidade: estados limites de utilização ou escorada

Deformação:  Fissuração:
afastamento dos apoios  tempo de aplicação do PE
faseamento construtivo  pormenorização das armaduras
perdas de PE  betonagem das estacas de baixo para cima

59
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 119/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas - aspectos construtivos (ii)


Excentricidades construtivas excentricidade máxima admissível: 10cm

Saneamento da cabeça das estacas limpeza do betão contaminado


empalme das armaduras na viga de
coroamento

Betões trabalhabilidade: slump > 18cm e inertes < 25mm; 15mm (TC)
relação a/c < 0,6
dosagem de cimento > 350 kg/m3

Armaduras
armadura longitudinal: pormenorização idêntica à dos pilares
(REBAP, EC2)
armadura transversal: cintas helicoidais em aço macio, A235
NL, passo < 20cm
recobrimento mínimo: 7cm (estacas TC, entubadas), 4cm
(restantes tecnologias)

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 120/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas - aspectos construtivos (iii)


Cortinas impermeáveis - estacas secantes

Cortinas tipo “hard/hard”: Estaca fecho (1ª)


todas as estacas apresentam função resistente
Estaca principal (2ª)
tempos de betonagem e armaduras compatíveis

Cortinas tipo “hard/soft”:


estacas com função resistente e de selagem
geometria e aderência dos elementos de selagem Coluna de jet
(ex: colunas de jet grouting)
Estaca principal
Cortinas permeáveis estacas - afastadas

todas as estacas apresentam função resistente


afastamento entre estacas: geotecnia, min 0,10 Betão projectado
revestimento com betão projectado ou cofrado
Estaca

60
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 121/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas - aspectos construtivos (iv)

Ancoragens na viga
de coroamento

Revestimento em betão projectado,


armado com malhasol

Cortina permeável: estacas afastadas 15cm

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 122/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas - aspectos construtivos (v)

Ancoragens na viga de distribuição

Viga de distribuição

61
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 123/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas tangentes – soluções de revestimento (I):

Execução de 1º
revestimento com
betão projectado

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 124/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas tangentes – soluções de revestimento (II):

Execução de 2º
revestimento com tela
drenante

62
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 125/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas tangentes – soluções de revestimento (III):

Execução de 3º
revestimento com betão
armado cofrado

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 126/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas prancha:


Lackawanna b
h
Cortina que resulta da cravação de perfis metálicos, em geral: e
Processo construtivo Larssen
b
h e
1) Cravação dos perfis a partir da superfície
2) Escavação da frente da cortina, com Solução provisória
eventual ancoragem ou escoramento escorada

Funcionamento
a) Cortina ancorada ou escorada
Solução
0,65 kagH

definitiva
(areias)

Ia ou Io Utilização
• Em Portugal, é uma solução adoptada, em
geral, apenas em obras provisórias, onde é
b) Cortina encastrada, possível a reutilização dos perfis
estabilidade garantida pelo
comprimento de f • Obras marítimas (ex: ensecadeiras e cais),
encastramento (ficha - f) onde a versatilidade do equipamento e da
Ip Ia ou Io solução constitui uma vantagem

63
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 127/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas prancha :

Tratamento por pintura anti-corrosão


Pormenor das juntas

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 128/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas prancha – exemplos de aplicação:

Ensecadeira Muro ala no acesso a um viaduto

64
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 129/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas prancha – exemplos de aplicação:

Ensecadeira

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 130/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas prancha – exemplos de aplicação:

Ensecadeira

65
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 131/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas prancha: cravação por percussão com


recurso a bate-estacas e martelo

Martelo
Faseamento da cravação

Batente
Capacete

Estaca
prancha

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 132/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas prancha – aspectos construtivos:


Cravação por
ordem inversa Cravação por
para evitar ordem directa
empenamento das podendo
estacas determinar o
empenamento das
estacas

Direcção da cravação

Viga de guiamento das estacas prancha Perfil de fixação


e apoio da viga

66
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 133/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas prancha: cravação por vibração com


recurso a “vibro-fonceur”:

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 134/248

Muros e Estruturas de Contenção


“Vibro-fonceur”:

67
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 135/248

Muros e Estruturas de Contenção


“Vibro-fonceur”:

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 136/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas prancha – cravação com viga de guiamento

68
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 137/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas prancha – cravação com viga de guiamento

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 138/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas prancha – cravação com viga de guiamento

69
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 139/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de estacas prancha

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 140/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas em ensecadeiras – Ponte S. João: Porto

70
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 141/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas em ensecadeiras
– Ponte S. João: Porto

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 142/248

Muros e Estruturas de Contenção

Corpos de Jet Grouting como ele. de contenção - Projecto


Quantificação de impulsos: Teoria de Coulomb com d’ = ’

E.L. Último Resistência estrutural - flexão composta: s = N/A+-M/w


Compressão: sc < 2MPa (comb. rara de acções)
Tracção: st < 0,3MPa (comb. rara de acções) 
L

E.L.Ultimo de Capacidade de carga do terreno:


tc-s

Ponta: sc < 2MPa (comb. rara de acções) sc


Atrito lateral: L > NxF.S. / (pxxtc-s), método Bustamante

E.L.Utilização: deformação horizontal (igual a estacas)

71
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 143/248

Muros e Estruturas de Contenção

Corpos de Jet Grouting como estrutura de contenção

P.I. ao Caminho de Ferro, Telemark, Noruega – Solução de encontros em cortina de colunas

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 144/248

Muros e Estruturas de Contenção

Corpos de Jet Grouting como estrutura de contenção


Fase I – Execução
das colunas, a
partir da superfície

Fase II – Execução
do tabuleiro,
betonado contra o
terreno

Fase III –
Escavação até à
cota final

P.I. ao Caminho de Ferro, Telemark, Noruega – Solução de encontros em cortina de colunas

72
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 145/248

Muros e Estruturas de Contenção

Corpos de Jet Grouting como estrutura de contenção

Vista do
aspecto
final das
colunas dos
encontros

P.I. ao Caminho de Ferro, Telemark, Noruega – Solução de encontros em cortina de colunas

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 146/248

Muros e Estruturas de Contenção

Jet Grouting - Solução de cortina de colunas


Cortina de colunas de jet grouting
Armazéns 5,7m
Área escavada

0,0m Muro cais


-2,0m Aterro arenoso
Rio
-8,3m

-14,3m
Enrocamento Aluvião

Areias Miocénico

73
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 147/248

Muros e Estruturas de Contenção

Jet Grouting - Solução de cortina de colunas

Trabalhos de
furação e
injecção

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 148/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de jet grouting - critérios de dimensionamento

Resistência: estados limites últimos Ancoragens e tirantes:


capacidade carga
Colunas e painéis: Viga de tracção
fases construtivas e definitiva coroamento:
flexão composta flexão
corte Escoras:
corte encurvadura por
capacidade de carga torção
varejamento
Viga de distribuição
de ancoragens,
Deformabilidade: estados limites de utilização tirantes e escoras:
flexão
corte Betão armado
Deformação: Fissuração: ou perfis
horizontal - coroamento resistência à metálicos
vertical - assentamento tracção na flexão

74
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 149/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de jet grouting - aspectos construtivos (i)


Resistência: estados limites últimos

Colunas e painéis:
geometria: resistência e deformabilidade (dosagem de cimento e geotecnia)
tecnologia: geometria (jet grouting tipo 1, 2 ou 3)
continuidade: sobreposição de elementos adjacentes
encastramento: ficha ou colunas armadas com tubo de microestaca
ligação às lajes horizontais: estrutura interior

Deformabilidade: estados limites de utilização  Fissuração:


 limitar tracção
Deformação: na flexão:
aumento do atrito coluna-solo: diminuição dos impulsos dosagem de
inércia: limitar tracção na flexão cimento (sup. a
modulo de deformabilidade : tecnologia e cimento 200 kg/m)

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 150/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de jet grouting - aspectos construtivos (ii)


Tipo de jet grouting: 1, 2 ou 3 N SPT Solos incoerentes
30
Tipo 1 - simples:
injecção de cimento
20
Tipo 2 - duplo:
injecção de ar e cimento
10

Tipo 3 - triplo: 0
injecção de ar, água e
cimento f (m)
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5

Permeabilidade

Baixa: 1x10-8 a 1x10-11 m/s - condicionada pela geometria das colunas

75
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 151/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de jet grouting - aspectos construtivos (iii)


Parâmetros:
pressão e caudal do cimento
número e diâmetro dos

Jet 1
bicos de injecção

Jet 2
relação A/C
velocidade de subida e

Jet 3
rotação da vara
pressão e caudal do ar
comprimido
pressão e caudal da água
número e diâmetro dos
bicos de injecção de água

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 152/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de jet grouting - aspectos construtivos (iv)

Configuração e geometria de corpos de jet grouting

Perfis metálicos
Elementos jet-grouting

76
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 153/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de jet grouting - aspectos construtivos (v)

Colunas f1200mm // 1,0m (jet


grouting tipo 2)

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 154/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de jet grouting - aspectos construtivos (vi)

Coluna teste

Painel teste

77
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 155/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de jet grouting - aspectos construtivos (vii)

Cortina de colunas de jet grouting f1600mm

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 156/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de jet grouting - aspectos construtivos (viii)

Muro de gravidade em jet grouting

78
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 157/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cortinas de jet grouting - aspectos construtivos (ix)

Ensecadeira em colunas de jet grouting

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 158/248

Muros e Estruturas de Contenção

Jet Grouting como contenção - comparação com


soluções tradicionais
Jet grouting como contenção - comparação com solução de estacas prancha
Vantagens Limitações
 Maior facilidade de furação e maior  Reduzida resistência para esforços
rendimento de tracção
 Diminuição do impulso horizontal  Não reutilizável

Jet grouting como contenção - comparação com soluções de betão armado


Vantagens Limitações
 Maior facilidade de furação e maior  Reduzida resistência para esforços
rendimento de tracção
 Diminuição do impulso horizontal  Menor esbelteza
 Maior estanqueidade  Menor capacidade de carga

79
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 159/248

Muros e Estruturas de Contenção

Rendimentos
Nº frentes / “Berlim Def.”
equip. furação
“Berlim” Cortina de estacas
3
Paredes moldadas
2 (geometria)

Cortina de jet
1 Trado contínuo grouting
Entubadas

Rendimento
0 20 40 60 80 100 120 140 [m2/dia]

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 160/248

Muros e Estruturas de Contenção

Ancoragens e escoramentos: Estabilização:


deformabilidade
Soluções provisórias ou definitivas: Objectivos:
esforços
Escoramentos - processo construtivo: ajustamento e aperto (podem ser pré-esforçados)
1 Ancoragem - constituição Ancoragem vertical
2 A Obturador para subpressões
3
A Bolbo de selagem
1 - Cabeça da ancoragem 1
2 - Placa de apoio
3 - Maciço de apoio 2 1 - Calda de selagem
2 - Bainha
3 4 3 - Injecção de protecção
Ancoragem - execução Corte A-A 4 - Cabo com cordões (máx 7)

Fase I - furação Fase III - injecção de protecção Fase V - tensionamento do cabo

Fase II - inserção do cabo Fase IV - injecção de calda Fase VI – protecção da cabeça

80
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 161/248

Muros e Estruturas de Contenção

Ancoragens e escoras - aspectos construtivos


Tirantes de canto
Escoras às lajes

Importância das
forças de desvio
no plano da parede Escoras ao solo

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 162/248

Muros e Estruturas de Contenção

Escoras metálicas (menor eficácia na resistência à encurvadura)

81
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 163/248

Muros e Estruturas de Contenção

Escoras em betão armado (maior eficácia encurvadura)

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 164/248

Muros e Estruturas de Contenção

Escoras em lajes de betão armado (estrutura definitiva)

82
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 165/248

Muros e Estruturas de Contenção

Escoramento
com
estrutura
metálica ao
longo do
alçado

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 166/248

Muros e Estruturas de Contenção

Escoramento com estrutura metálica ao longo do alçado

83
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 167/248

Muros e Estruturas de Contenção

Parede de
Travamento da contenção contenção
Treliça Metálica
Soluções de Escoramentos por

Maciço a
conter
bandas / troços de laje

Travamento da
contenção
Troços de Laje
Cota final da
escavação

Perfis verticais de apoio da Treliça


Metálica e dos Troços de Laje

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 168/248

Muros e Estruturas de Contenção


Soluções de Escoramentos por
bandas / troços de laje

84
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 169/248

Muros e Estruturas de Contenção


Soluções de Escoramentos por
bandas / troços de laje

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 170/248

Muros e Estruturas de Contenção


ao segundo menor vão da escavação
Soluções de Escoramentos de canto

85
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 171/248

Muros e Estruturas de Contenção

Tipos de Ancoragens
– vida útil

• Ancoragens provisórias:
vida útil máxima de 2 anos
• Ancoragens “definitivas”:
vida útil mínima de 2 anos

As ancoragens definitivas apresentam


maiores exigências de:
• Protecção contra a corrosão
• Instrumentação
• Acessibilidade para
retensionamento e/ou substituição

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 172/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cunhas Porca
Tipos de Ancoragens - constituição

Mesa Mesa
Negativo Negativo
(zona laje) (zona laje)
Comp. livre

Comp. livre

Bainha lisa

Bainha lisa
Calda de
preenchimento
Ancoragens de cordões

Ancoragens de varão

Obturador
Comp. selagem

Comp. selagem

Espaçadores

Varão
nervurado

86
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 173/248

Muros e Estruturas de Contenção


Tipos de Ancoragens – sistema SBMA

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 174/248

Muros e Estruturas de Contenção


Tipos de Ancoragens – sistema SBMA

87
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 175/248

Muros e Estruturas de Contenção

Tirantes ao solo: ancoragens e pregagens – aplicações em geotecnia


Ancoragens Pregagens para
para equilíbrio estabilização de
de sistemas escavações em
estruturais túnel

Ancoragens para Ancoragens e microestacas /


travamento de pregagens para transmissão
estruturas de ao terreno de forças de
contenção tracção e de compressão

Ancoragens e Ancoragens e
pregagens para microestacas /
estabilização pregagens para
de taludes resistência a
subpressões

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 176/248

Muros e Estruturas de Contenção

Ancoragens: aspectos a considerar no seu dimensionamento

• Condições geológicas -
geotécnicas existentes na área de
intervenção
• Durabilidade da ancoragem,
incluindo a agressividade química
do terreno e do meio envolvente
• Plataforma de trabalho para o
equipamento
• Nível de tensão permitido
• Condições de transporte e de
manuseamento
• Factores económicos

88
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 177/248

Muros e Estruturas de Contenção

Modos Limites de Rotura por Arranque de Ancorgens (EC7)

• a), b) e c): ancoragens activas


• d): ancoragens passivas (tipo placa)

Mestrado em da
Verificação Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 178/248
178/14
5
Muros e Estruturas de Contenção
segurança:

E.L. Último de
Resistência à Fissuras
Flexão e/ou
Corte da parede
da contenção

NF
Parede

Base da escavação

89
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A.
Verificação 179/248
179/14
5
Muros e Estruturas de Contenção
da segurança:

E.L. Último de
Resistência à
Tracção das
Ancoragens

NF
Nível intermédio

Parede Base da escavação

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 180/248

Muros e Estruturas de Contenção

Modos Limite de Rotura Vertical de Cortinas (EC7)


• Devem ser contabilizados
valores de cálculo máximos
das forças verticais, em
particular as componentes
verticais das ancoragens
• Este fenómeno pode ser
controlado através do
incremento do comprimento de
selagem dos perfis verticais
(contenção “Berlim”) ou da
ficha no terreno (paredes
moldadas, cortina de estacas,
estacas prancha)
• Necessário verificar se a
cortina também irá
desempenhar a função de
fundação da estrutura

90
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 181/248

Muros e Estruturas de Contenção

Rotura por
incumprimento
do faseamento
construtivo e
insuficiente
capacidade de
carga vertical

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 182/248

Muros e Estruturas de Contenção

Verificação da segurança de Ancoragens – EC7, EN1537 – Anexo D:


Resistência à tracção da armadura
• P < 0,65 Ptk, ao longo da vida útil da ancoragem, com P tk = valor característico da
carga de rotura do cordão (ex: aço 1670/1860 – Grade 270k c/ 0,60”, Ptk = 260 kN)
• Po < 0,60 Ptk, condição a aplicar à força de tracção de blocagem (P o)
• [Ed = gq Po] < [Rid = Rik / gR], com 0,8< gd <1,1; Rk =Ptk e gR > 1,35 – Resist. interna
Fluência da ancoragem – interface terreno / calda
• [Rad = Rak / gm] > Rid, com [Rak = Ram / z] ; z (função nº ensaios prévios) e gm = 1,25
(ancoragens provisórias) ou 1,50 (ancoragens definitivas) – Resistência externa

Capacidade de carga do terreno N – carga de dimensionamento


– Método de Bustamante FS – Factor de segurança
• Ls > N x FS / (p x a x d x tcalda-solo) a – coeficiente expansibilidade
d – diâmetro da furação
tcalda – solo – tensão de atrito calda-
solo

91
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 183/248

Muros e Estruturas de Contenção

Verificação da segurança de Ancoragens:

min = 5m
• Llivre final = Llivre das cargas estáticas x ( 1 + 1,5 x a),
H D min = 4 D
incremento de L em zonas sísmicas
a min = 4 D
D
min = a = 45 - f/2 Corrosão
[1,5m; Alçado Planta
0,15 H] de cunhas
e cordões

• Fluência do solo e da calda de cimento


• Blocagem da ancoragem – dispositivos de amarração
• Deformação da cabeça da ancoragem
• Relaxação do aço da armadura.
• Atrito desenvolvido pelas armaduras da ancoragem dentro da bainha. Perdas de
• Deformações provocadas pela componente vertical da ancoragem. carga em
• Efeito de grupo. ancoragens
• Fenómenos de corrosão a médio e longo prazo.

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 184/248

Muros e Estruturas de Contenção

Ancoragens – aspectos construtivos Equipamento


de furação
sobre
plataforma
suspensa em
grua

Preparação das
ancoragens

Tensionamento
das ancoragens

92
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 185/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cabeças das ancoragens de cordões


1 e 2 - Mesa da ancoragem
3 - Chapa de apoio das cunhas (“estrela”)
4 - Cunhas

Cunhas

Aço 1670/1860 =
Grade 270k (ASTM 416)

Aço f A Fyd Ftk


[MPa] [“] [mm2] [kN] [kN]
1670/1860 0,50 100 167 186
1670/1860 0,60 140 234 260
1670/1860 0,62 150 251 269

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 186/248

Muros e Estruturas de Contenção


Ancoragens – Cabeças de Protecção

93
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 187/248

Muros e Estruturas de Contenção


Ancoragens – Cabeças de Protecção

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 188/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cabeças das ancoragens de cordões: chapas, mesas e estrelas

Chapa

Estrela para 7 cordões Mesas

94
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 189/248

Muros e Estruturas de Contenção

Cabeças das ancoragens de varão

Porca Mesa de apoio da


Porca sextavada
sextavada
Placa de apoio da ancoragem
ancoragem
Aço f Fyd Ftk
[MPa] [mm] [kN] [kN]
835/1030 26,5 460 568
835/1030 32,0 671 828
835/1030 36,0 850 1048
900/1030 26,5 496 568
900/1030 32,0 724 828
900/1030 36,0 916 1048
1080/1230 26,5 595 678
1080/1230 32,0 868 989
1080/1230 36,0 1099 1252
500/550 40,0 628 691
500/550 50,0 982 1080
500/550 63,5 1758 2217

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 190/248

Muros e Estruturas de Contenção

Injecção de ancoragens – funções (EN1537):


• A formação do bolbo de selagem da
ancoragem de forma a que a força
aplicada na armadura possa ser
transmitida ao terreno
• A garantia de protecção da armadura da
ancoragem contra a corrosão
• O alargamento das paredes do furo na
zona do comprimento de selagem da
ancoragem, de forma a aumentar a sua
capacidade de carga
• O tratamento do terreno nas imediações
na zona de selagem da ancoragem, de
forma a limitar a perda de calda

95
Mestrado
Ancoragens – Injecção
em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 191/248
IRS com tubo manchete
Muros e Estruturas de Contenção
(TM) e obturador duplo
1 – Furo
2 – Tubo TM com válvulas
manchete
3 – Válvula manchete
4 – Obturador (zona superior)
5 – Tubo injector
6 – Calda de cimento com presa já
ganha, pois a injecção é
realizada das válvulas
inferiores para as superiores
7 – Terreno tratado pela injecção
O sistema de injecção IRS é o que
permite a realização de injecções mais
controladas e mais eficazes

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 192/248

Muros e Estruturas de Contenção

Ancoragens – obturadores
• Injecção IRS
• Injecção IGU Obturador superior

Tubo injector
com obturador
duplo – permite
injecção tipo
IRS

Obturador simples – a colocar


na transição da zona do
comprimento livre para o
comprimento de selagem
Obturador inferior

96
Tipos deem
Mestrado injecção
Eng.ª Estruturas: Edifícios emdoB.A. 193/248
Esqueleto bolbo de selagem
a) Injecção de permeação: após injecção por fracturação
Muros e Estruturas de
tratamento do terreno por
Contenção
preenchimento dos vazios com
calda de cimento a pressão
moderada a alta (adoptada em
geral em ancoragens e
microestacas)
b) Injecção de fracturação:
melhora as características do
terreno por injecção de calda de
cimento a alta a muito alta
pressão que induz primeiro a
fracturação do terreno, e
determina depois o
preenchimento das mesmas
fissuras pela calda de cimento
c) Injecção de compensação:
permite compensar
assentamentos através do
empolamento do terreno por
aumento de volume, provocado
por injecção tipo permeação

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 194/248

Muros e Estruturas de Contenção


Ancoragens – Sistema de reinjecção
multi tubo

97
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 195/248

Muros e Estruturas de Contenção

Ancoragens – acessórios
Bombas
hidráulicas
para
accionamento
dos macacos

Macaco para tensionamento das ancoragens

Central de mistura de
calda de cimento

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 196/248

Muros e Estruturas de Contenção


Ancoragens – Aplicação de Pré Esforço

98
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 197/248

Muros e Estruturas de Contenção

Ancoragens – acessórios

Furação à rotação sem Furação à rotação com Furação à rotopercussão


vibrações: carotagem trado com martelo

Equipamento de furação de pequeno diâmetro (inf. a 300mm)

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 198/248

Muros e Estruturas de Contenção

Ancoragens – Ensaios de Carga Todas as ancoragens


executadas numa obra
devem ser ensaiadas

Tipos de ensaios (EN1537):


• Ensaios prévios (EP): em
ancoragens experimentais
• Ensaios de verificação -
recepção detalhados
(ERD): em ancoragens a
incorporar na obra, em
geral as instrumentadas
com células de carga
• Ensaios de recepção
simplificados (ERS): em
Ensaio prévio de uma ancoragem ancoragens a incorporar
na obra

99
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 199/248

Muros e Estruturas de Contenção


Ancoragens – Ensaio Prévio

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 200/248

Muros e Estruturas de Contenção


Ancoragens – Ensaio Prévio

100
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 201/248

Muros e Estruturas de Contenção


Ancoragens – Ensaio Prévio

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 202/248

Muros e Estruturas de Contenção


Ancoragens – Ensaio Prévio

101
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 203/248

Muros e Estruturas de Contenção


Ancoragens – Ensaio Prévio

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 204/248

Muros e Estruturas de Contenção

Ancoragens – Ensaios de Carga (EN 1537)


% Carga de ensaio
% Carga de ensaio

Pp
Pp

a
Pa Pa

Deslocamento Deslocamento

Método 1 Método 2

102
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 205/248

Muros e Estruturas de Contenção

Ancoragens – Ensaios de Carga (EN 1537 – Anexo E)

Pt0,1k Pt0,1k
Pp
Força aplicada em função de Pt0,1k

Força aplicada em função de Pt0,1k


Pp

Ensaio de
Recepção Ensaio
Detalhado Prévio

Deslocamento Deslocamento
Método 3

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 206/248

Muros e Estruturas de Contenção

Ancoragens – Ensaios de Carga (EN 1537 – Anexo E)


Desloc. de fluência - a
Desloc. no patamar de fluência

Carga
Tempo aplicada

Determinação do deslocamento de fluência, a, a Determinação da carga crítica, Pc e da


partir dos dados de um ensaio de ancoragens, carga limite de fluência, Ra, a partir
realizado segundo o método 3 dos dados obtidos num ensaio realizado
segundo o método 3
Método 3

103
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 207/248

Muros e Estruturas de Contenção

Ancoragens – Ensaios de Carga (EN 1537 – Anexo E)

Exemplo de
resultado de um
ensaio prévio

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 208/248

Muros e Estruturas de Contenção

Ancoragens – Ensaios de Carga (EN 1537 – Anexo E)

Exemplo de
resultado de um
ensaio prévio

104
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 209/248

Muros e Estruturas de Contenção

Ancoragens – Ensaios de Carga (EN 1537 – Anexo E)

Exemplo de
resultado de um
ensaio prévio

Ancoragens
Mestrado em provisórias de cordões
Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 210/248

Muros e Estruturas
Chapa dede Contenção
apoio da estrela

Cordões protegidos
por bainha lisa de
polietileno na zona do
comprimento livre
Tubo de injecção

Estrela para
Calda de
cravação das
cimento
cunhas

Espaçadores e
Características de 1 cordão centralizadores

Tipo de aço Diâmetro Secção Carga rotura


1670/1860 0,60” 140mm2 260 kN
1670/1860 0,62” 150mm2 279 kN

105
Mestrado em Eng.ª
Ancoragens Estruturas:
definitivas Edifícios
de cordões em B.A.
com dupla protecção 211/248

Muros e Estruturas de Contenção


Cabeça Estrela para
protecção cravação das
cunhas Produto
anticorrosão

Bainha de
polietileno
corrugada

Chapa de apoio Espaçadores e


Calda de
da estrela centralizadores
cimento
Cordões engraxados e protegidos
por bainha de polietileno (PE) liso
na zona do comprimento livre

Cordões engraxados
com produto anti-
corrosão

Ancoragens
Mestrado definitivas
em Eng.ª de cordões
Estruturas: com isolamento
Edifícios em B.A. eléctrico 212/248

Muros e Estrela para


Estruturas de Contenção
cravação das Chapa de apoio Bainha corrugada
Cabeça
cunhas da estrela em HDPE
protecção
Anel isolante

Tamponamento
Bainha lisa em polietileno de alta densidade (HDPE)
Cordões engraxados e protegidos por bainha PE
Anel de
redistribuição Bainha corrugada em HDPE
de cargas
Espaçadores e
Válvulas de
centralizadores
protecção
Calda de
cimento

Dispositivos
para a cabeça
da ancoragem

106
Ancoragens
Mestrado definitivas
em Eng.ª de varãoEdifícios em B.A.
Estruturas: 213/248

Muros e Estruturas de Contenção


Porca de
plástico
Porca do Chapa de apoio
varão da estrela
Cabeça protecção
em plástico
Chapa de apoio
Produto anticorrosão Dispositivos para a
cabeça da ancoragem
Varão nervurado
Calda de cimento
Bainha lisa
Bainha corrugada

Espaçador

Cabeça

Ancoragens
Mestrado provisórias
em Eng.ª de varão
Estruturas: Edifícios em B.A. 214/248
Porca de e Estruturas de Contenção
Muros
plástico
Porca do
varão
a) b) c)
Cabeça protecção
Exemplos de centralizadores:
em plástico
a) – ancoragens provisórias;
Chapa de apoio b) – ancoragens definitivas - solos;
c) – ancoragens definitivas - rochas

Bainha lisa

Varão nervurado

Espaçador

Conector de Obturador na transição para


troços de varão o comprimento de selagem

107
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 215/248

Muros e Estruturas de Contenção

Instrumentação e Observação de Estruturas de Contenção

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 216/248

Muros e Estruturas de Contenção

Inclinómetros (desloc.
horizontais)

108
Mestrado em Eng.ª
Instrumentação Estruturas: Edifícios em B.A.
e Observação: 217/248

Muros e Estruturas
Inclinómetros de Contenção
(desloc. horizontais)

Unidade de leitura

Calha inclinométrica
inclinómetrica

Torpedo

Calda de preenchimento
do espaço anelar
Calha

Uniões dos troços de


calha inclinométrica

Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 218/248

Muros e Estruturas de Contenção

Instrumentação e Observação: Inclinómetros (desloc. horizontais)

109
Deslocamentos [mm]
Mestrado em Eng.ª
Instrumentação Estruturas: Edifícios em B.A.
e Observação: 219/248

Muros e Estruturas
Inclinómetros de Contenção
(desloc. horizontais)

Profundidade [m]
Torpedo

Mestrado em Eng.ª
Instrumentação Estruturas:Inclinómetros
e Observação: Edifícios em B.A. 220/248

Muros e Estruturas de Contenção

Inclinómetros sub verticais

110
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 221/248

Muros e Estruturas de Contenção

Calha inclinométrica flexível em ABS

Instrumentação e Observação: Deflectómetro


Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em
BaseB.A.
de apoio
222/248
Extensómetros de varas com Cabeça das varas
Muros e Estruturas de Contenção
ancoragem cimentada Placa de nivelamento
(medição deslocamentos
verticais a uma determinada Terreno
profundidade)
Tubo revestimento das varas

Varas

Ancoragens dos
extensómetros

Cabeça tripla de leitura


mecânica, pode ficar
embutida numa caixa
com tampa de protecção
Cabeça de 5 varas e deflectómetros

111
Mestrado em Eng.ª
Instrumentação e Estruturas: Edifícios em B.A. 223/248

Muros e Estruturas de Contenção


Observação:
Extensómetros de
varas com ancoragem
cimentada
(medição deslocamentos verticais
a uma determinada profundidade)

Instrumentação
Mestrado em Eng.ª e Estruturas: Edifícios em B.A. 224/248
Observação:
Muros e Estruturas de Contenção
Piezómetros (medição
do nível de água – N.A.)

112
Tampa de protecção Maciço de encabeçamento
Instrumentação
Mestrado em Eng.ª e Estruturas: Edifícios
do tubo em B.A.
piezométrico (cimento) 225/248
Observação – Piezómetro
Muros e Estruturas de Contenção
de tubo aberto simples
(medição do N.A. num
determinado troço)

Tubo piezométrico

Material de preenchimento:
calda de bentonite + cimento

Isolamento da
câmara piezométrica

Maciço filtrante Câmara piezométrica

Tampa de protecção Maciço de encabeçamento


Instrumentação
Mestrado em Eng.ªe Estruturas: Edifícios
do tubo em B.A.
piezométrico (cimento) 226/248
Observação – Piezómetro
Muros e Estruturas de Contenção
de tubo aberto duplo
(medição do N.A. em dois
troços) Tubo piezométrico

Piezómetro com duas


Maciço filtrante
câmaras piezométricas

Material de preenchimento:
calda de bentonite + cimento

Isolamento da
câmara piezométrica
Câmara piezométrica

Base do filtro
(calda de cimento)

113
Mestrado em Eng.ª
Instrumentação Estruturas: Piezómetros
e Observação: Edifícios em(medição
B.A. N.A.) 227/248

Muros e Estruturas
a) Piezómetros de Contenção
crepinados b) Piezómetros de c) Piezómetros de
em toda a altura câmara simples câmara dupla
Parede do Nível de Água
furo não (N.A.)
entubada
Calda de Parede
cimento Rolhão de
Maciço do furo bentonite
filtrante Rolhão de não
bentonite entubada Piezómetro
Ranhuras
Parede do furo
não entubada

Maciço
filtrante

Altura N.A. = 19m Altura piezométrica do Pressões piezométricas:


(equivalente ao NF). Pressão nível A = 11m, pressão • Piez. 1: 50 kN/m2 (0,5kg/cm2)
piezométrica = N.A., apenas piezométrica = 110 kN/m2
nestas condições (1,1 kg/cm2) • Piez. 2: 10 kN/m2 (0,1kg/cm2)

Instrumentação
Mestrado em Eng.ª e Estruturas: Edifícios em B.A. 228/248
Observação –
Muros e Estruturas de Contenção
Piezómetro com
tomada de pressão e
entrada para limpeza
e/ou medição de
níveis

114
Instrumentação
Mestrado em Eng.ª e Estruturas: Edifícios em B.A. 229/248
Observação –
Muros e Estruturas de Contenção
Piezómetro com
tomada de pressões
e saída alternativa
para medição de
caudais

Instrumentação
Mestrado em Eng.ªe Observação:
Estruturas:Células de em
Edifícios Pressão
B.A.Total 230/248
(medição de tensões)
Muros e Estruturas de Contenção

Unidade leitura

Elemento de
transmissão do sinal
Mercúrio

Transdutor de pressão
(pneumático, hidráulico
Célula pressão total ou eléctrico)

115
Instrumentação
Mestrado em Eng.ªe Observação:
Estruturas:Células de em
Edifícios Carga em Ancoragens 231/248
B.A.
(medição da variação de carga nas ancoragens)
Muros e Estruturas de Contenção

Instrumentação
Mestrado em Eng.ªe Observação:
Estruturas:Células de em
Edifícios Carga em Ancoragens 232/248
B.A.
(medição da variação de carga nas ancoragens)
Muros e Estruturas de Contenção
Leitura eléctrica

Leitura manométrica

Leitura manométrica

116
Instrumentação
Mestrado em Eng.ªe Observação:
Estruturas:Células de em
Edifícios Carga em
B.A. 233/248
Ancoragens (medição da variação de carga nas ancoragens)
Muros e Estruturas de Contenção

Cabeça de
protecção de
célula com
leitura
eléctrica

Instrumentação
Mestrado em Eng.ª Estruturas:– Edifícios
e Observação Alvos Topográficos
em B.A. 234/248
(medição de deslocamentos tridimensionais)
Muros e Estruturas de Contenção

Estação total Alvos no interior de um Túnel


manual

Alvos
topográficos

Estação total
robotizada

117
Mestrado em Eng.ª Estruturas: Edifícios em B.A. 235/248

Muros e Estruturas de Contenção


Alvo topográfico reflector

Instrumentação
Mestrado em Eng.ªe Observação:
Estruturas:Alvos Topográficos
Edifícios em B.A. 236/248
(medição de deslocamentos tridimensionais)
Muros e Estruturas de Contenção

A ligação à estrutura
pode ser realizada por
chapa ou varão

118
Instrumentação
Mestrado em Eng.ª e Estruturas: Edifícios em B.A. 237/248
Observação – Réguas de
Muros e Estruturas de Contenção
nivelamento topográfico
de superfície (medição
desloc. verticais)

Régua topográfica
numa fachada

Instrumentação
Mestrado em Eng.ª Estruturas:– Edifícios
e Observação Marcas deem B.A. 238/248
nivelamento topográfico de superfície (I)
Muros e Estruturas de Contenção
(medição de deslocamentos verticais)

Marca topográfica no
pavimento

119
Instrumentação
Mestrado e Estruturas: Edifícios em B.A.
em Eng.ª 239/248
Observação: Marcas
Muros e Estruturas de Contenção
de nivelamento
topográfico de
superfície (II)
(medição
deslocamentos
verticais)

Marcas de nivelamento em aterro

Instrumentação
Mestrado em Eng.ª Estruturas:– Edifícios em B.A.
e Observação 240/248
Marcas Topográficas de
Muros e Estruturas de Contenção
nivelamento de superfície
Bench-Mark: marca de
referência, a instalar em
local não perturbado
pela obra

120
Instrumentação
Mestrado em Eng.ªe Observação:
Estruturas:Fissurómetros
Edifícios em B.A. 241/248
(medição da evolução da abertura de fissuras)
Muros e Estruturas de Contenção

Fissurómetro mecânico Fissurómetro mecânico Fissurómetro mecânico


tipo “Tell Tale” tipo “Tell Tale” tipo “Tell Tale”
(movimentos no plano (movimentos dos (movimentos entre
perpendicular às paredes) cantos de paredes) paredes e pavimentos)

Fissurómetro mecânico
tipo “Tell Tale”
(fissuras standard)

Instrumentação
Mestrado e Observação:
em Eng.ª Estruturas:observação de um
Edifícios em B.A. 242/248
fissurómetro do tipo “standard”
Muros e Estruturas de Contenção

121
Instrumentação
Mestrado em Eng.ªe Observação:
Estruturas:Sistema deem
Edifícios nivelamento
B.A. 243/248
hidráulico em estruturas (medição de deslocamentos verticais)
Muros e Estruturas de Contenção

1 - Datalogger
2 - Estabilizador de corrente
NH - Célula de nivelamento hidráulico
- Tubo hidráulico
- Cabos de ligação ao datalogger

Instrumentação
Mestrado e Estruturas: Edifícios em B.A.
em Eng.ª 244/248
Observação: Sistema de
Muros e Estruturas de Contenção
nivelamento hidráulico
em estruturas (medição
de deslocamentos
verticais com grande
precisão)

122
Instrumentação
Mestrado em Eng.ªe Observação:
Estruturas:Tiltmeters
Edifícios (medição
em B.A. inclinações) 245/248
Muros e Estruturas de Contenção

Unidade de leitura
portátil

Tiltmeter
portátil

Instrumentação
Mestrado em Eng.ªe Observação:
Estruturas: Tiltmeters (medição
Edifícios em B.A. de 246/248
inclinações)
Muros e Estruturas de Contenção

123
Instrumentação
Mestrado em Eng.ªe Observação:
Estruturas:Extensómetros
Edifícios em B.A. 247/248
(medição de extensões)
Muros e Estruturas de Contenção

Strain Gauge

Armadura

Exemplo de
Mestrado emuma Planta
Eng.ª de um Plano
Estruturas: de Instrumentação
Edifícios em B.A. e Observação
248/248

Muros e2xEstruturas
2x de Contenção
2x 2x 2x 2x 2x
Túnel M.L
2x 2x 2x 2x 2x
2x 2x
S2 S3 S4 S5 S6 S7
S1
Avenida

4x
(12 pisos elevados +

Jardim

Inclinómetros
EDIFÍCIO VIZINHO

2x 2x Marcas topográficas
5 caves)

Células de carga 4x
2x 2x
Réguas topográficas
2x 2x
2x Alvos topográficos
Piezómetro
2x 3x 2x 2x 2x

Edifício antigo com


Rua 5 pisos elevados

124

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