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O ambiente escolar, que é a escola, é sem dúvida o cenário mais propício para a discussão
da temática dos problemas ambientais. É nos colégios que acontecem as influências
diretas na vida de todos os indivíduos inseridos nela, sendo necessário, nestes espaços,
estimular a prática da cidadania promovendo o desenvolvimento sustentável, trazendo a
discussão da conscientização da conservação dos recursos naturais e a melhoria das
condições de vida. Quando a comunidade escolar se envolve com a mudança das práticas
cotidianas, elas passam a fazer a diferença no seu entorno, e essa transformação é a base
para ajudar a transformar o futuro.
Hoje, é possível observar que a e energia é uma das maiores preocupações no mundo
atual. O consumo de energia elétrica vem aumentando com o advento das tecnologias e
com o consumo despreocupado da indústria e dos cidadãos. O tema abordado espera
complementar as informações sobre a produção energética, sua distribuição e sobre a
conscientização da comunidade escolar a respeito do impacto ambiental causado pelo
consumo desenfreado e imprudente do gasto desnecessário de energia, e espera também
trazer soluções para que haja a redução eficaz da energia elétrica nas escolas públicas de
Macaé.
Será tal ação possível, considerando que ele necessita da conscientização de que o mundo
de hoje vive uma crise ambiental e esta reflexão deve ser o impulso para que haja
mudanças de atitudes e para que todos possam compartilhar de um planeta e de um
ambiente preservado. Talvez, esta falta de compreensão esteja vinculada à falta de
informação e haja necessidade de ser desenvolvida de uma maneira onde as atitudes
realizadas cotidianamente possam mudar.
Assim, um trabalho de conscientização no espaço da escola que pode ser o mecanismo de
difusão deste conhecimento, pois a escola é, potencialmente, a instituição responsável
pela educação da sociedade e por tudo que nela é realizado, portanto, é neste local que
deve ser trabalhado o desenvolvimento sustentável de uma maneira que incentive a
comunidade escolar a ter mudanças de atitude. A redução dos gastos com a energia
elétrica é uma delas.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Desde o século passado, os ecologistas destacam o interesse pelos assuntos referente aos
problemas ambientais. Dos anos 80 até os tempos atuais, vários são os
documentos[1] elaborados na busca de um mundo consciente onde é preciso preservar
para durar. Por mais que os problemas ambientais sejam discutidos, que leis protegendo o
meio ambiente sejam elaboradas, as medidas têm sido paliativas e os problemas
persistem. (BRASIL, 2005).
Foi nos PCNS - Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997)) que foram
incluídos os assuntos inerentes à problemática ambiental, como Tema Transversal,
fazendo com que as escolas assumam o papel de também discutir sobre a temática
“Educação Ambiental”.
É por meio da educação que os povos se tornam mais perceptíveis, mais unidos, mas
humanitários. Vários são os esforços feitos para uma sociedade sustentável, porém é
preciso que os povos se tornem um só nas questões referentes a essas mudanças que estão
ocorrendo ao seu redor. Gadotti (2009, p. 12) mostra isso bem claro quando diz: “Toda e
qualquer pessoa é igualmente responsável pela comunidade da Terra como um todo,
mesmo que indivisivelmente, tenhamos diferentes ofícios, funções e responsabilidades”.
Como todo ser humano estabelece interações sociais, é preciso repensar as relações entre
sociedade e natureza. Com isso, não se pode pensar em um mundo sustentável, sem falar
na educação para o desenvolvimento sustentável (EDS), pois é através dela que o quadro
de degradação que se encontra o planeta será revertido. Quintas (2002) diz que,
historicamente:
[...] os seres humanos estabelecem relações sociais e, por meio delas, atribuem
significados à natureza (econômico, estético, sagrado, lúdico, econômico-estético,
etc.). Agindo sobre o meio físico-natural, instituem práticas e alteram suas
propriedades, garantindo a reprodução social de sua existência. Estas relações (dos
seres humanos entre si e com o meio físico-natural) ocorrem nas diferentes esferas
da vida societária (econômica, política, religiosa, jurídica, afetiva, étnica, etc.) e
assumem características específicas decorrentes dos contextos social e histórico
onde acontecem. Portanto, são as relações sociais que explicam as múltiplas e
diversificadas práticas de apropriação e uso dos recursos ambientais (inclusive a
atribuição deste significado eminentemente econômico). (QUINTAS, 2002, p. 10)
Esse é o grande questionamento para o qual muitos pesquisadores buscam resposta, o que
realmente fazer para minimizar essa quantidade de energia consumida? Existem muitas
maneiras de se utilizar a energia, e com isso, sua necessidade é cada vez maior, tornando
também os impactos ambientais bem graves. Dias (2000, p. 289) já comenta: “A
humanidade está, cada vez mais, dependendo da energia elétrica para processar as suas
atividades. Essa dependência crescente poderá levá-la a crises e situações
imprescindíveis, caso não utilize os recursos ambientais de que dispõe, de forma
sustentada”.
Na cidade de Macaé, os dados preliminares do Censo Escolar (INEP, 2010) revelam que
existe mais de 50.000 pessoas nas comunidades escolares tais como: docentes, alunos,
apoio, etc. E todo ano se matriculam mais de 5.000 alunos. Em uma cidade que tem
também revelado pelo Censo Populacional (IBGE, 2010) possuir 207.000 habitantes,
pode-se dizer que nas escolas há um quarto dessas pessoas, que passam uma boa parte do
dia nela. O edifício escolar é o meio físico construído que viabiliza a toda essa parcela da
população o acesso à educação. É nele que o consumo de energia é enorme, são luzes
acessas o dia inteiro. Com isso pode-se observar que tal característica torna este espaço
mais adequado para se elaborar um projeto que faça com que a comunidade escolar se
conscientize da necessidade de se economizar energia e, em decorrência, levar também
essa conscientização para todo o entorno dos indivíduos que estão inseridos nessa escola,
fazendo com que haja uma transformação de dentro para fora. A proposta firma-se pela
assertiva: “Se eu economizar na escola, vou economizar em casa, e também vou ensinar
o meu vizinho a economizar”, na verdade é um processo em cadeia onde todos irão
ganhar.
4 OBJETIVOS
4.1 GERAL
Reduzir o consumo de energia elétrica nas escolas pública de Macaé, levando os alunos a
refletirem sobre tal situação, despertando na comunidade escolar a consciência da
necessidade de economizar energia, considerando que a sustentabilidade se faz e urgente,
caso contrário, daqui a alguns poucos anos será catastrófico para a humanidade.
4.2 ESPECÍFICO
ES/PRAZOS
são da literatura X X X
ar disciplinas obrigatórias e/ou optativas X X X X
oração de projeto para qualificação X X X
me de qualificação X
ntamento de dados X X X X
se dos dados X X X X
ção da tese X X X
são e defesa da tese
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] A partir de 1980, a legislação ambiental teve maior impulso. Até então, a legislação
tinha o objetivo de proteção econômica, e não ambiental. A partir daí, foram aprovados
quatro marcos legislativos: a Lei nº. 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente; a Lei nº. 7.347/85, que disciplina a ação civil pública de
responsabilidade por danos causados ao meio ambiente; a Constituição Federal de 1988,
que abriu espaços à participação/atuação da população na preservação e na defesa
ambiental e a Lei nº. 9.605/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. (SILVA, 2012, p. 2)
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do Brasil Escola, através do canal
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