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Palhoça
2019
GUILHERME MOREIRA MARTINS
Palhoça
2019
GUILHERME MOREIRA MARTINS
Palhoça, 2019
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Professor orientador: Mscº Cleo Marcus Garcia
Universidade do Sul de Santa Catarina
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The development of the aeronautics industry has boosted numerical models over the last few
years, both for fluid dynamics and for structural analysis. With this knowledge, the present
research aims to study and perform numerical computational analysis for aerodynamic fluids
to verify if it corresponds to the theoretical model described in the literature. In addition, this
work addresses the numerical analysis using computational fluid dynamics (CFD) solved by
the Reynolds averages equation for 2D airfoils. Two models of turbulence are used to
compare numerical and experimental results, such as the Spalart Allmaras model and model.
The work also addresses the process of creating the computational domain, as well as the
process of creating the mesh, and boundary conditions. A more careful analysis of the
phenomenon is made in the boundary layer region where the quality of the results and the
physics involved are explained. At the end, the numerical and experimental results are
compared, so that the numerical convergence for the support and drag is verified. The results
were satisfactory to estimate the coefficient of support of the profile, so that the values
approximated a lot of the experimental one with an error in the order of 10%, however, for
model estimates the model did not converge to the expected values, presenting percentage
errors in the order of tens. This is due to wall modeling conditions because the drag value is
intrinsically connected to the shear stress value on the wall of the aerofoil.
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 13
1.1 PROBLEMA DA PESQUISA......................................................................................... 14
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................... 14
1.2.1 Objetivo geral .............................................................................................................. 14
1.2.3 Objetivos específicos ................................................................................................... 14
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 15
1.4 NATUREZA DA PESQUISA..........................................................................................15
1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO...............................................................................15
2. REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................................... 16
2.1 AERODINÂMICA .......................................................................................................... 16
2.1.1 Física da Sustentação.................................................................................................. 16
2.1.2 Teoria do Perfil Aerodinâmico .................................................................................. 17
2.1.3 Forças Aerodinâmicas e Momentos em Perfis ......................................................... 20
2.1.4 Centro de Pressão ....................................................................................................... 21
2.1.5 Correções para Asas Finitas ...................................................................................... 22
2.1.6 Coeficiente de Pressão ................................................................................................ 23
2.1.7 Forças Aerodinâmicas em Asas Finitas .................................................................... 25
2.2 FLUIDODINÂMICA COMPUTACIONAL .................................................................. 25
2.3 MODELOS DE TURBULÊNCIA .................................................................................. 28
2.3.1 Importância dos Modelos ........................................................................................... 28
2.3.2 Reynolds Averaged Navier-Stokes ............................................................................ 31
2.3.3 Hipótese de Boussinesq .............................................................................................. 33
2.3.4 Spalart Allmaras ......................................................................................................... 34
1. INTRODUÇÃO
Com o decorrer dos anos, com o desenvolvimento dos primeiros aviões no século
XX, este desejo tomou forma e vem criando proporções cada vez maiores, seja como meio de
transporte, uso militar ou utilizado como forma de monitoramento. E com isso a previsão das
características aerodinâmicas de corpos imersos em escoamento é fundamental ao projeto de
veículos aéreos. De fato, o desenvolvimento e estudo, sobre como um aerofólio se comporta
quando submetido a um fluido se tornou um problema clássico para a aerodinâmica.
Ultimamente a aerodinâmica ganhou muita importância e vem auxiliando e
sustentando diversos projetos de desenvolvimento em veículos aéreos não tripulados
(VANTs) e máquinas de fluxo. A simulação de aerofólios pode ser feita por avaliação
experimental ou por modelos teóricos (métodos numéricos). O primeiro, para um alto grau de
precisão e fidelidade no comportamento real, necessita de testes em túnel de vento e
geometria de seção do aerofólio com boa acurácia e precisão na fabricação. Dessa forma,
exige um alto custo de execução da análise, pois necessita de uma boa infraestrutura. A
segunda maneira de simulação do aerofólio é o emprego de métodos numéricos, através da
teoria da dinâmica dos fluidos computacional (CFD). O uso do CFD é muito difundido na
engenharia, principalmente quando se trata de simuladores e cálculos em ambientes que
envolvam fluidos gasosos e líquidos. A sustentação dar-se-á pela diferença de pressão entre a
parte inferior e a parte superior da asa, essa diferença é suficiente para vencer o peso da
própria aeronave (RODRIGUES, 2013).
De acordo com Fagundes (2016) a dinâmica dos fluidos computacionais consiste
em união de técnicas computacionais e difere dos outros métodos anteriores de análise pois
resolve para as completas propriedades do campo de escoamento ao redor de um corpo, não
se atendo somente a superfície deste (RAYMER, 1992).
Esse método fornece resultados confiáveis e com fácil acesso aos pesquisadores.
Tendo em vista as vantagens do método CFD, esta ferramenta foi utilizada nos estudos
aerodinâmicos do presente trabalho, o qual tem como objetivo principal simular
numericamente uns 20 perfis aerodinâmico de alta sustentação e submeter este a testes de
modo a otimizar esse para futuras aplicações no seu campo de trabalho. Tendo ainda, como
objetivos, entender os fenômenos físicos envolvidos, validar as simulações em CFD
comparativamente com ensaios em túnel de vento e apresentar ganhos que podem ser obtidos
entre otimizar diferentes relações aerodinâmicas.
14
1.2 OBJETIVOS
a) Utilizar dois modelos de turbulência para a comparação dos resultados numéricos com
o experimental;
15
1.3 JUSTIFICATIVA
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 AERODINÂMICA
(
(1)
A linha de arqueamento média representa a linha que define o ponto médio entre
todos os pontos que formam as superfícies superior e inferior do perfil. O bordo de ataque e
de fuga representam o início e o final do escoamento ao redor da geometria respectivamente.
São os extremos da geometria. E a linha da corda representa o comprimento do perfil
(DONINI, 2014). Rodrigues (2010) em seu livro define bem alguns parâmetros tais como:
Ângulo de ataque (α): O ângulo de ataque α é o termo adotado pela engenharia
aeronáutica para definir o ângulo formado entre a linha da corda do perfil e a direção do vento
relativo. É um parâmetro decisivo na geração de sustentação da aeronave onde o aumento do
ângulo de ataque provoca um aumento na sustentação até determinado ponto, chamado ponto
de estol, onde a sustentação cai abruptamente. O ângulo de ataque também provoca um
aumento na força de arrasto da aeronave, sendo assim, o projetista precisa encontrar um ponto
ótimo entre sustentação e arrasto (RODRIGUES, 2010).
Ângulo de incidência (θ): O ângulo de incidência θ é o ângulo formado entre a
linha da corda e uma linha horizontal de referência. Pode-se observar na Figura 4 a diferença
entre o ângulo de ataque e o ângulo de incidência. Em geral as asas são montadas na
fuselagem para que formem um pequeno ângulo de incidência positivo (RODRIGUES, 2010).
19
(
(2)
pressão coincida com o centro de gravidade da aeronave, de forma que ela fique mais estável
e menos susceptível a variações de pressão conforme a Figura 8 (RODRIGUES, 2013).
(
(5)
enquanto para a asa essas representações são maiúsculas sendo , e , como será
apresentado posteriormente (RODRIGUES, 2010).
Com a pressão não é diferente. Pressão por ela mesma é definida no sistema internacional em
newtons por metro quadrado. Entretanto, é comumente utilizado o coeficiente de pressão
(6)
Onde;
(
(7)
ultrapassa 100 m/s, pode ser expresso em função da velocidade apenas. Como mostrado no
(
(8)
fuga (trailing edge). A variação representa a diferença entre a pressão para cada ponto na
asa finita também possui seus coeficientes, como dito anteriormente, e eles são: , e .
A partir disto, podemos definir as Equações 9,10 e 11 referentes à força de sustentação,
arrasto e momento. (RODRIGUES, 2013).
(9)
(10)
(11)
É importante salientar que a solução via CFD não exclui uma análise experimental
do comportamento em questão, as duas se complementam. Com os recentes avanços
computacionais, tanto em métodos numéricos quanto em hardwares, as análises CFD se
mostram tão fidedignas quanto uma boa análise experimental. As vantagens no uso do CFD
são inúmeras, principalmente do ponto de vista financeiro pois seu uso minimiza ensaios
experimentais de difícil acesso e de grande custo para construção, como é o caso de ensaios
em túnel de vento (MALALASEKERA, VERSTEEG , 2007) e (SCHLICHTING, 1979).
Segundo Donini (2014) a indústria aeronáutica foi a indústria que alavancou o
desenvolvimento do CFD, minimizando custos e desenvolvendo produtos mais confiáveis.
27
Pode-se citar apenas algumas das várias aplicações tanto no setor aeronáutico quanto em
vários outros setores:
• Aerodinâmica de aviões e veículos: predição de arrasto e sustentação.
• Plantas de potência: motores a combustão interna, difusores, máquinas
rotativas, etc.
• Indústria aeronáutica: predição de formação de gelo em superfícies, análise de
geração de ruído, conforto interno, etc.
• Indústria de óleo e gás – Análises de risco, equipamentos separadores,
trocadores de calor, dissipação de poluentes, etc.
• Engenharia biomédica: fluxo de sangue através das artérias e veias.
• Indústria naval e offshore: Vibração por vórtices induzidos, sloshing em
tanques, sistemas de propulsão, estruturas marítimas, etc.
• Industria eletrônica: dissipação de calor através de placas e dispositivos.
O surgimento de vários softwares comerciais tem auxiliado o avanço e
desenvolvimento dos métodos de CFD, e o software comercial ANSYS Fluent foi empregado
nas análises deste trabalho.
As variáveis comumente processadas em CFD são pressão e velocidade.,
provenientes da equação da continuidade e da equação de Navier-Stokes para escoamento de
velocidade nas três direções. Com isso temos as Equações 12 e 13, e quatro incógnitas a
serem resolvidas, a saber: P (pressão), u (momento em x), v (momento em y), e w (momento
em z) (RODRIGUES, 2010).
(12)
(13)
(
(14)
escalas são modeladas. A malha para esse modelo é bastante refinada, aumentando assim o
custo computacional, e os casos devem ser rodados como transientes (ANSYS, Inc)
DNS: Aqui a solução é dada exclusivamente pelas equações de Navier-Stokes
mas para este caso a malha deve ser fina o suficiente para resolver todas as escalas de
turbulência. Isso implica em malhas impraticáveis para casos reais (ÇENGEL, CIMBALA,
2015).
É possível observar ver a diferença entre os métodos na imagem a seguir. Na
Figura 14 à esquerda podemos ver que as grandes escalas são modeladas, enquanto à direita,
no modelo LES elas são resolvidas.
Dentro da aba RANS, existem vários modelos que viabilizam a modelagem das
escalas turbulentas. Os mais usados são os modelos a duas equações. São os mais usados pois
tem um grande custo benefício entre custo computacional x resultados. Neste trabalho foram
utilizados dois modelos para comparação, e serão abordados adiante.
irregularidade pode ser representado pela sua forma média. Esse processo é análogo aos
filtros de sinais elétricos ou ondas sonoras (KESSLER, 2016).
Na equação 16 observa-se que a velocidade pode ser dividida entre a sua média e
seu valor flutuante no tempo.
(
(16)
Fonte: ESSS
(
(17)
(
(18)
33
(
(19)
(
(21)
(
(22)
De modo geral os modelos à uma equação não é muito utilizada pois deixam a
desejar nas aplicações industriais. Mas alguns modelos apresentam bons resultados para
aplicações especificas, pois são desenvolvidos e calibrados para tal. É o caso do modelo
Spalart-Allmaras, um modelo uma equação, que apresenta ótimos resultados para aplicações
aerodinâmicas. Este modelo é relativamente simples, e modela a equação de transporte para a
viscosidade cinemática turbulenta (ANSYS Inc., 2009).
Em sua forma original, o modelo Spalart-Allmaras é efetivamente um modelo de
baixos números de Reynolds, exigindo que a região da camada limite afetada pela viscosidade
seja resolvida. Entretanto, no software ANSYS FLUENT®, o modelo foi implementado para
ser usado com função de parede, isso é, modelando a camada limite quando a malha não está
refinada o suficiente (ANSYS Inc., 2009).
O modelo é dado pela Equação 23: (RUMSEY, 2017)
(
(23)
(24)
(25)
35
(26)
2.3.5 Modelo
(
(27)
(
(28)
(
(29)
36
(
(30)
turbulência, e por último os termos e que são os termos fonte (ANSYS Inc., 2009).
(
(31)
E é fácil obter:
(
(32)
Utilizando uma admensionalização por velocidade de atrito na forma:
(
(33)
(
(34)
Temos que:
(
(35)
e
(
(36)
3. METODOLOGIA COMPUTACIONAL
3.1.1 Geometria
Os perfis NACA são uns dos mais comuns perfis aerodinâmicos tanto para
aplicações aeronáuticas quanto automobilísticas. Os quatro números presentes no nome de
39
cada perfil têm significados específicos de sua geometria, e são derivados de fórmulas
matemáticas para sua posição. Entretanto, é fácil encontrar tabelas na internet com os valores
dos pontos para a posição espacial da geometria. Um exemplo é o Airfoil Tool, uma
calculadora online para gerar os pontos de perfis NACA 4,5 e 6 dígitos. (UIUC APPLIED
AERODYNAMICS GROUP, 1996).
Para entender o significado de cada número, vamos considerar um perfil genérico
NACA MPXX:
• M é o arqueamento máximo com relação a linha da corda, dividido por 100, ou
seja, é uma porcentagem da corda. M=2 então o arqueamento de 0,02 ou 2%.
• P é a distância do bordo de ataque da posição de máximo arqueamento,
dividido por 10. Por exemplo, P=4 significa que a posição de máximo arqueamento é a 40%
da corda.
• XX é a espessura máxima do aerofólio na unidade de centésimos.
Um ponto importante sobre os perfis NACA 4 dígitos é que sempre que seus dois
primeiros dígitos são iguais a zero, esse perfil é simétrico. Existem também perfis NACA de 5
e 6 digitos, além de outras classes como Clark, Selig, Eppler, etc. cada um com aplicações
diferentes. Desde aplicações aeronáuticas, até turbinas e geradores.
Outlet Pressure-Outlet
A malha do modelo foi gerada a partir dos dados teóricos fornecidos por Aguirre e
Américo (2009) e caracteriza-se como um dos mais importantes passos em uma simulação
CFD, visto que nossa região de interesse se encontra na parede do domínio, que é a região
onde ocorrem as forças cisalhantes e os gradientes de pressão e velocidade. Por isso a malha
pode ser um fator crucial na obtenção de bons resultados.
Para o processo de geração de malha, opta-se pela malha quadrilátera, com um
refinamento alto na região de parede, e com crescimento ao longo do domínio computacional
à medida que vai se distanciando da parede, como pode ser visto nas Figuras 21 e 22.
Com relação à esteira, região à montante do perfil forma uma pequena linha de
baixa velocidade saindo do bordo de fuga do perfil, e tem uma direção ascendente em relação
ao eixo y, devido ao ângulo de ataque 6º. Pela escala apresentada conseguimos validar o
comprimento do perfil de 1m.
A Figura 24 mostra o contorno de pressão, e de acordo com a teoria apresentada
na primeira parte do trabalho, temos um gradiente de pressão entre o intradorso e extradorso,
dando assim a força de sustentação almejada.
0 1 0
2 0,999390827 0,034899496
4 0,997564050 0,069756473
6 0,994521895 0,104528463
8 0,990268068 0,139173100
10 0,984807753 0,173648177
12 0,978147600 0,207911690
14 0,970295726 0,241921895
Para os cálculos numéricos realizados, o solver considera até a 17º casa decimal,
diminuindo-se assim o erro associado ao valor de entrada da velocidade.
O coeficiente de sustentação pode ser calculado através da seguinte equação:
(
(37)
pontos aproximados que foram utilizados na comparação desse trabalho. A Tabela 3 mostra a
comparação entre os dados de cada modelo numérico e o resultado experimental.
(
(38)
31% 32%
10% 12%
6% 8%
3% 5%
3% 5%
3% 6%
1% 6%
5% 0%
Assim como foi feito para o cálculo do coeficiente de sustentação, podemos obter
o coeficiente de arrasto através da seguinte fórmula.
(
(39)
Onde é a força de arrasto dada pela Equação 3. Com isso obtemos a Tabela 5 de
valores para arrasto em função do ângulo de ataque.
Tabela 5. Comparação entre arrasto experimental e numérico
Spalart
AoA (α) Experimental κ-ω SST
Allmaras
0° 0,0069 0,0062922 0,005248329
2° 0,0069 0,0066547 0,005512537
4° 0,0078 0,007286 0,00604915
6° 0,0103 0,0086948 0,006887342
8° 0,0139 0,0105713 0,008199093
10° 0,0173 0,0122899 0,010518934
12° 0,0213 0,015319 0,015207707
14° 0,0277 0,0237827 0,028247158
8,8% 23,9%
3,6% 20,1%
6,6% 22,4%
15,6% 33,1%
23,9% 41,0%
29,0% 39,2%
28,1% 28,6%
14,1% 2,0%
Cl exp
1,5
Cl SA
Cl SST
Lift coefficient
1,0
0,5
0,0
0 5 10 15
AoA
0,05
Cd exp
Cd SA
0,04 Cd SST
Drag coefficient
0,03
0,02
0,01
0,00
-2 0 2 4 6 8 10 12 14 16
AoA
Com base no gráfico da Figura 26 pode-se dizer que o modelo se mostrou muito
satisfatório para estimar o coeficiente de sustentação do perfil, de forma que os valores se
aproximaram muito do experimental com um erro na ordem de 10%.
Por outro lado, para estimativas do arrasto o modelo não convergiu para os
valores esperados, apresentando erros percentuais na ordem de dezenas. Isso é devido a
condições de modelagem de parede, pois o valor de arrasto está intrinsecamente ligado ao
valor da tensão cisalhante na parede do aerofólio. Como a física do problema está diretamente
ligada ao fenômeno de parede, é necessário resolver o escoamento na subcamada viscosa, o
que corresponde a um valor para o primeiro elemento da malha na parede de
para . Com o auxílio do CFD POST, foi possível obter um contorno de que se dá
apenas para o primeiro elemento da malha na região da parede, e é mostrado na Figura 27.
49
à está região acaba estando errado. Por outro lado, se analisarmos o para o bordo de fuga,
Para trabalhos futuros, pode-se avaliar e otimizar a razão lift over drag de forma a
obter o valor máximo otimizado pela ferramenta Adjoint do Fluent, e com isso obter uma
nova configuração de perfil segundo esse dado de otimização.
Para computadores com maior capacidade de processamento, obter os parâmetros
estudados no presente trabalho para asas em 3D, assim como do corpo do avião.
5. CONCLUSÃO
a ferramenta CFD é bastante poderosa para resolver diversos problemas da indústria em geral
e também de pesquisa, pois é fiel em seus resultados e condizente com a física em geral.
52
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