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DO CONTRATO À CND

IN RFB no. 971


DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009

Martelene Carvalhaes Pereira e Souza


INTRODUÇÃO
• A Lei 8.212 de 1991
• A base de cálculo da Contribuição para a Previdência Social
desde 1998, passou a ser o total das remunerações pagas ou
creditadas à pessoa física, a qualquer título, decorrente das
relações de trabalho, não de emprego. O fato gerador é o
pagamento dessas remunerações.

• As empresas contribuem com a alíquota de 20% sobre o total


da remuneração. O Seguro de acidentes de trabalho foi
integrado à Previdência Social com a alíquotas de 1%, 2% e
3%, alterado pelo FAP desde de janeiro de 2009, e os
recolhimentos destinados a terceiros 5,8%, totalizando 28,8%
da remuneração do trabalhador.
INTRODUÇÃO
• A Construção Civil é um dos setores da
economia que mais emprega mão de obra sem
qualificação e um grande contingente de mão
de obra técnica, mas também tem um alto
índice de evasão fiscal.
• A informalidade do setor sempre dificultou a
verificação do cumprimento da obrigação,
levando o INSS a expedir instruções
normativas para regular a matéria.
CND – Certidão Negativa de Débito

•REGULARIZAÇÃO DA PROPRIEDADE.

-Transmissão da Posse - ISS

-Transmissão do Domínio – INSS

•CONCORRÊNCIAS

•FINANCIAMENTO
RECEITA FEDERAL DO BRASIL
A partir da Lei no. 11.457 de 2007 a Receita Federal
passou a denominar-se RECEITA FEDERAL DO
BRASIL, com ampliação da competência da Receita
Federal para também arrecadar, fiscalizar, administrar,
lançar e normatizar o recolhimento das contribuições
sociais destinadas à Previdência Social previstas no art.
11 da Lei no. 8.212 de 1991.

A mais recente alteração promovida pela Receita


Federal do Brasil quanto aos procedimentos para
obtenção da CND DE OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL
foi a IN RFB no. 971 de 13 de novembro de 2009, que
revogou a IN SRP no. 03 de 2005.
.
1. OBJETO DO CONTRATO
• 1)- Obra de Construção Civil: Considera-se obra de construção civil, a construção, a
demolição, a reforma, a ampliação de edificação ou qualquer outra benfeitoria agregada
ao solo ou ao subsolo

• 2)- A Demolição: É a destruição total ou parcial de edificação já existente, salvo a


decorrente da ação de fenômenos naturais.

• 3)- A Reforma: A Modificação de uma edificação, já existente, ou a substituição de


materiais nele empregados, sem acréscimo de área.

• 4)- A Ampliação ou Acréscimo: A obra realizada em edificação pré existente, que


acarrete aumento de área construída, conforme Projeto

• 5)- Serviços de Construção Civil: São considerados serviços de construção civil, aquele
prestado no ramo da construção civil, tais como os discriminados no Anexo VII (IN RFB
no. 829/2008.

• 6)- Casa Popular ou Conjunto Habitacional Popular: residencial unifamiliar com área
total até 70m2 e área privativa até 70 m2.

• 7)-Urbanização: Realização de obras de infra estrutura, próprios da zona urbana.


2. AS PARTES
CONTRATANTE
• Proprietário
• Dono da Obra
• Incorporador

CONTRATADA
• Empresa Construtora
• Empreiteira
Sub empreiteira
• De acordo com a Lei 4.591 de 64, a
construção pode ser contratada nas
modalidades de:

EMPREITADA ou

ADMINISTRAÇÃO.
3. ESPÉCIES DE EMPREITADA

1) – Empreitada Total: Contrato de execução de obra, quando


celebrado exclusivamente com empresa construtora, que assume a
responsabilidade direta pela execução de todos os serviços
necessários à realização da obra, compreendidos em todos os
projetos a ela inerentes, com ou sem fornecimento de material.

2) – Empreitada Parcial: Contrato celebrado com empresa


construtora ou prestadora de serviços na área de construção civil,
para execução de parte da obra, com ou sem fornecimento de
material.

•Terá tratamento de empreitada parcial, aquela realizada por


empresa construtora em que tenha ocorrido faturamento de sub
empreiteiros diretamente para o proprietário, dono da obra ou
incorporador, ainda que a sub empreiteira tenha sido contratada
pela construtora.
CONTRATO POR ADMINISTRAÇÃO

Contrato de execução de obra em que a empresa contratada


somente administra a execução da obra de construção civil e
recebe como pagamento uma percentagem sobre as despesas
realizadas na construção, denominada “taxa de administração”.

A lei 4.691 de 64 define claramente este tipo de contrato, onde


todos as aquisições de materiais e contratações de mão de obra
são feitas diretamente em nome do proprietário e não em nome da
construtora.

No contrato por administração não há que se falar em cessão de


mão de obra para que não seja obrigatório a retenção de 11%
devida à previdência.
Consórcios

A construção pode ser contratada por mais de uma


construtora reunidas na figura do Consórcio de construção.

Consórcio é a associação de empresas, sob o mesmo controle


ou não, sem personalidade jurídica própria, com contrato de
constituição e suas alterações registradas em junta comercial,
formado com o objetivo de executar determinado
empreendimento.

A contratação de obra a ser realizada por consórcio


constituído de acordo com o disposto no art. 279 da Lei
6.404/76 será considerada de empreitada total, desde que pelo
menos a empresa líder seja uma construtora
Construção em Condomínio
Também chamada “Venda a Preço de Custo” onde o
adquirente da fração ideal do terreno é o
responsável integral pelo custo da construção.

Na legislação da previdência social o Condomínio de


Construção (não se trata do Condomínio Edilício) é
considerado uma pessoa jurídica, e neste sentido
deve ter contabilidade regular para evitar a sujeição
ao cálculo da aferição indireta da remuneração dos
trabalhadores da obra e evitar o custo do INSS bem
superior ao devido na forma da Lei 8.212 de 1991.
2. MATRÍCULA DE OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL
• O cadastro na obra no CEI tem por finalidade a administração dos recolhimentos do
INSS específicos por obra, definir o responsável pela matrícula e pelas contribuições
previdenciárias. O CEI da obra ficará vinculado ao CNPJ do responsável por ela.
• 1. Edificações: A matrícula de obra de construção civil deverá ser efetuada por
projeto, devendo incluir todas as obras nele previstas. O fracionamento do projeto e
em alguns casos especificados na lei.
• 2. Urbanização: Deverão ter matrículas próprias, distintas das edificações, exceto
quando a mão de obra utilizada na urbanização e nas edificações for de
responsabilidade da mesma pessoa física ou jurídica.

• 3. Matrícula por Contrato: Cada contrato será considerado como empreitada total,
quando celebrado com mais de uma construtora:
• a)-contratados com órgãos públicos, vinculados aos procedimentos licitatórios.
• b)-construção e ampliação de estações e de redes de distribuição de energia elétrica.
• c)- construção e ampliação de redes de água e esgoto.
d)- construção e ampliação de redes de transportes por dutos.
e)- construção e ampliação de rodovias e vias férreas...
2.3 - DISPENSA DE MATRÍCULA

a)- Serviços de Construção Civil, aqueles relacionados no


anexo VII da IN SPR no. 971 de 2009 ( IN MF/RFB no. 829 de
18.03.2008).

b)- Construção sem mão de obra remunerada: (proprietário


do imóvel ou dono da obra, pessoa física, que não possua
outro imóvel e a construção seja residencial unifamiliar,
com área total não superior a 70 m2, destinada a uso
próprio, do tipo econômica ou popular desde que seja
executada sem mão de obra remunerada.

c)- Reforma de Pequeno Valor: Obra de responsabilidade de


pessoa jurídica com escrituração contábil regular, sem
alteração de área, cujo custo estimado total não ultrapasse
20 vezes o salário de contribuição, na data do início da
obra.
2.4 – Responsáveis pela matrícula

• I – Na Empreitada Total: A responsabilidade é da


CONSTRUTORA, no campo “nome” constará a
denominação social da empresa construtora.

• 2)- Empreitada Parcial: A responsabilidade é o


CONTRATANTE (Proprietário, dono da obra, incorporador etc)

• 3)- Empresa contratada não construtora: A


responsabilidade é do CONTRATANTE(ainda que execute toda a
obra).

• 4– Edificação de construção em condomínio: No


campo “nome” do cadastro constará a denominação social ou
nome de UM DOS CÔNDOMINOS, seguido da expressão “e
outros” e a denominação atribuída ao condomínio. Sendo aquela
edificação executada na forma da Lei 4.591/64 sob a
responsabilidade dos condôminos.
5 – Construção em nome coletivo: No campo “nome”
deverá constar o nome de UM DOS PROPRIETÁRIOS seguido
da expressão “e outros”. Quando a obra for realizada por
conjunto de pessoas proprietárias do terreno.

6. Obra objeto de Incorporação Imobiliária: O


responsável é o INCORPORADOR, quando a responsabilidade
pela execução da obra compete a ele.

7. – Obra contratada por Consórcios: Requerimento


subscrito pelo representante legal e deverá constar os dados
cadastrais de todas as empresas consorciadas e a indicação da
empresa líder. No campo “nome” deverá constar a denominação
social da EMPRESA LÍDER seguida da expressão “e outros” e
CONSÓRCIO. Obra contratada por consorcio sempre será
EMPREITADA TOTAL desde que a empresa líder seja
CONSTRUTORA,
3– CÁLCULO DA AFERIÇÃO INDIRETA
• O enquadramento da obra de construção civil
será realizado de ofício e tem por finalidade
encontrar o CUB aplicável à obra e definir o
procedimento de cálculo a ser adotado para
apurar o custo total da obra e a parcela
referente ao Salário de Contribuição.
• 3.1 – Edificações Prediais: com base na
área construída e no padrão da obra.
• O enquadramento é feito de acordo com a
destinação do imóvel, o número de
pavimentos, e o padrão da obra.
CÁLCULO DA AFERIÇÃO INDIRETA

1o. Passo: Encontrar a área a ser


regularizada

Edificações, Ampliação de área e Reforma

Área do Projeto submetida a aplicação de redutores.


Cobertas = 50%
Descobertas = 70%
(quintal, playground, quadras, garagens, quiosques,
churrasqueiras, jardim, piscinas, estacionamentos,
terraços, varandas e sacadas).
2o. Passo – Enquadrar a obra

O enquadramento tem como objetivo encontrar o CUB a ser


aplicado.
a) - Destinação do Imóvel
b)- Número de Pavimentos
c) - Padrão da Obra

a) - Destinação do Imóvel
Residencial
Comercial – salas e lojas
Comercial – andares livres
Galpão Industrial
Projeto de Interesse Social
Projeto Comercial Andares Livres: Para os imóveis cujo
pavimento-tipo seja composto de hall de circulação, escada,
elevador e andar corrido sem a existência de pilares ou
qualquer elemento de sustentação no vão, com sanitários
privativos por andar

Projeto Comercial Salas e Lojas: Para os imóveis cujo


pavimento-tipo seja composto de hall de circulação, escada,
elevador, andar com pilares ou paredes divisórias de
alvenaria e sanitários privativos por andar ou por sala.
Projeto Galpão Industrial: Para os imóveis compostos de galpão
com ou sem área administrativa, banheiros, vestiário e depósito,
tais como: Pavilhão industrial, oficina mecânica, posto de gasolina
apenas com as especificações acima, pavilhão para feiras, eventos
ou exposições, depósito fechado, telheiro, silo, tanque ou
reservatório, barracão, hangar, ginásio de esportes e estádio de
futebol, estacionamento térreo e estábulo.

Projeto de Interesse Social: Casa Popular ou Conjunto


Habitacional Popular - Imóveis que se destinam a casa popular ou
conjunto habitacional popular, assim considerados: Casa Popular:
Construção residencial construída com mão de obra assalariada,
com área total de até 70 m2, classificada como econômica, popular
ou outra denominação equivalente nas posturas sobre obras do
município. Conjunto habitacional popular o complexo constituído
por unidades habitacionais com área de uso privativo não superior
a 70m2..
b)- Número de Pavimentos

R1 – Residencial unifamiliar
R8 – Até 10 pavimentos, incluindo garagens e pilotis.
R16 – Acima de 10 pavimentos
CAL-8 – Andares livres, qualquer número de pavimentos.
CSL-8 – Até 10 pavimentos
CSL-16 – Acima de 10 pavimentos
GI – Galpão Industrial
PIS – Casa Popular e Cj.habitacional Popular
d)- Padrão da obra

Residenciais: Baixo – até 2 banheiros


Normal – até 3 banheiros
Alto – 4 banheiros ou mais

COMERCIAL – ANDARES LIVRES – Normal

COMERCIAL – SALAS E LOJAS – Normal

Hotel, motel, spa, hospital – Tabela Comercial, podendo ser salas


e lojas ou andares livres.
CÁLCULO DA AFERIÇÃO INDIRETA DA MO

3o. Passo: Encontrar o CUB correspondente.

-Serão utilizadas as tabelas do CUB divulgados pelos Sindicatos


da Construção Civil do local da obra.
-Exemplo:
R-1 Normal 880,59
R-8 Normal 727,42
CAL Normal 842,48
CSL Normal 717,47
CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO

4o. Passo: Calcular o CGO –Custo Global da


Obra

Edifício Residencial com 10 pavimentos, padrão normal.

ÁREA DE 10.854,20m2 x 727,42 =CGO R$ 7.895.562,16


CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO

5o. Passo:TABELA DE MÃO DE OBRA


Para a aplicação da tabela de mão de obra, deverá ser
observado o

TIPO DA OBRA

11- Alvenaria
12 – Madeira ou Mista
12 – Pré moldado, pré-fabricado ou estrutura metálica.
CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO POR AFERIÇÃO
INDIRETA

Para apuração da remuneração dos trabalhadores


utilizados na execução de obra de construção civil,
serão utilizadas as tabelas do Custo Unitário Básico
(CUB) divulgadas mensalmente pelos Sindicatos da
Indústria da Construção Civil (SINDUSCON).

O CUB é a parte do custo por metro quadrado da


construção do projeto padrão considerado, pelos
Sindicatos de acordo com a Norma Técnica no. 12.721
de 1993 e a Emenda no. 1 de 1999, da ABNT, e é
utilizado para a avaliação dos custos de construção das
edificações.
TABELA DE MÃO DE OBRA

Área Tipo Tipo PIS - PIS -


11 12 11 12
Até 100 m2 4% 2%
Acima de 100 até 200 8% 5%
Acima de 200 até 300 14% 11%
Acima de 300 20% 15%
Casa Popular - PIS 12% 7%
AFERIÇÃO INDIRETA DA REMUNERAÇÃO

ÁREA CUB CGO %MO RMT

100,00m2 951,04 95.104,00 4% 3.804,16

100,00m2 951,04 95.104,00 8% 7.608,32

100,00m2 951,04 95.104,00 14% 13.314,56

17.854,50 951,04 16.680.343,68 20% 3.396.068,74

18.154,50 17.265.655,68 3.420.795,78

A partir da IN RFB no. 910 de 29 de janeiro de 2009


A aferição indireta somente se aplica às empresas sem
contabilidade regular e pessoas físicas.
• 2. Enquadramento com base nos contratos
(contratos para execução de obra que não
sejam de edificação predial.

A)- Contratos em que a utilização de equipamentos é


inerente ao serviço

- Pavimentação asfáltica 4%
- Terraplenagem, aterro sanitário e dragagem 6%
- Pontes e Viadutos 18%
- Drenagem 20%
- Demais serviços 14%
• 2a. Enquadramento com base nos contratos
(contratos para execução de obra que não sejam
de edificação predial.

a)- Outras obras com fornecimento de materiais


– cujo valor esteja expresso no contrato.

- O Valor da remuneração é 40% do valor dos serviços.

- Valor dos Serviços é o valor contratado ou faturado


deduzindo o valor dos materiais
• 2a. Enquadramento com base nos contratos
(contratos para execução de obra que não sejam
de edificação predial.

b)- Outras obras com fornecimento de materiais – cujo


valor NÃO esteja expresso no contrato.

- O Valor da remuneração é 40% do valor dos serviços.

- Valor dos Serviços é de 50% do valor faturado.


Cálculo com base nas notas fiscais
emitidas

Valor Contratado 100.000 100.000 100.000

(-) Materiais -80.000 -50.000

Valor dos Serviços 100.000 20.000 50.000

Remuneração =40% 40.000 8.000 20.000


5- CONTRIBUIÇÕES RECOLHIDAS DURANTE
A OBRA
• Todas as contribuições efetuadas durante a obra serão convertidos em área
regularizada, utilizando o CUB do mês da utilização da mão de obra.

• 1- Para utilização desses recolhimentos deve haver VINCULAÇÃO


INEQUÍVOCA À OBRA.

• Será comprovada a vinculação à obra, pela utilização do CEI específico da obra


na documentação pertinente. Até a expedição do CEI pode-se comprovar por
outros meios, como endereço da obra ou nome da obra, desde que não fique
dúvida quanto à vinculação.

• Para a utilização dos recolhimentos durante a obra para regularização da


área construída, há de se observar a legislação vigente na época em que
ocorreu o fato gerador.
• UTILIZAÇÃO DOS RECOLHIMENTOS DURANTE A
OBRA.

• Mão de Obra Própria – Contratada pelo responsável pela matrícula

• A partir de janeiro de 1999 – O valor da remuneração constante da GFIP


específica para a matrícula CEI e a GPS recolhida no CEI da obra.

• Documentos
GFIP completa
GPS quitada no CEI da obra.
EMPREITEIROS e SUBEMPREITEIROS

•Nota Fiscal emitida com a descrição dos serviços e


vinculação à obra – endereço e CEI.

•GFIP completa do mês da execução dos serviços,


identificada pelo CEI da obra na RE – Relação de
Empregados.

•GPS da retenção quitada de todas as notas fiscais

Somente serão consideradas as remunerações constantes da


GFIP específica por obra, tanto da empreiteira como da sub
empreiteira.
• Dispensa de GFIP por obra.
• Quando a tarefa ou serviço for executada por trabalhador ou
equipe de trabalho por vários estabelecimentos ou várias obras,
por etapas, alternadamente, numa mesma competência, e que
não envolvam serviços que compõem o CUB, desde que
devidamente comprovado pela contratada.

• Outros valores que serão considerados para a regularização da


área construída.
• Valores contidos em NFLD, LDC ou AUTO DE INFRAÇÃO ,
relativos à obra, quer seja apurado com base em folha de
pagamento ou resultante de eventual lançamento de débito por
responsabilidade solidária.

• Valor da mão de obra correspondente a 5% das notas fiscais de


aquisição de concreto usinado, de massa asfáltica ou de
argamassa usinada, independente de apresentação do
comprovante do recolhimento das contribuições sociais.
1º. – GPS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Campo Construtora Sub- GPS P.J. não Resp. da
ou Resp empreitada Retenção construtora P.F.
Matricula
1 Construtora ou Contratada Contratada Responsável Responsável
Resp p/ Contratante pela obra
matrícula
3 2208/2216 2100/2119 2631/2658 2208/2216 2208

5 CEI da obra CNPJ CNPJ ou CEI da obra CEI


CEI

6 Segurados + Segurados + Valor da Segurados + Segurado +


empresa – empresas – Retenção empresas – empresa –
deduções – deduções – deduções deduções
retenções retenções

9 Terceiros Terceiros Terceiros Terceiros


2º. GFIP da Construção Civil
• A GFIP gerada pelo SEFIP, é composta pela :
GRF: Guia de recolhimento
RE : Relação dos Trabalhadores
RET : Relação de Tomadores / Obra
REC : Relação de Estabelecimentos Centralizados

• Código de recolhimento: Os códigos a serem utilizados na GFIP são


os seguintes:

• 155 – Quando a construtora é responsável pela obra, empreitada


TOTAL ou Obra Própria corresponde à GPS 2208 identificada com o
número do CEI.

• 150 – Utilizado pelos prestadores de serviços com utilização de seus


funcionários em Obras de Construção Civil, quando não for construtora
responsável pela obra ou não for obra própria. GPS 2100 no CNPJ do
Prestador dos Serviços.
• 115 – Pessoal administrativo (CNPJ)– Não deve ser usado quando houver
recolhimento com os códigos 155 e 150.
• GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS: Sempre no CNPJ
6.A SOLIDARIEDADE NA CONSTRUÇÃO
CIVIL
• Ocorre a solidariedade passiva, quando havendo vários devedores, o
credor tem direito de exigir ou receber de um ou de alguns devedores a
dívida comum.

• A solidariedade passiva representa vantagem para o credor, que em vez


de acionar cada um de seus devedores em cobrança de uma fração de
crédito, reclama de um, de alguns ou de vários, o pagamento do todo. É
evidente que podendo escolher, selecionará o melhor para lhe endereçar
o pedido.

• São responsáveis solidários pelo cumprimento da obrigação


previdenciária principal na construção civil:

• A partir de janeiro de 1999

• O TOMADOR DOS SERVIÇOS para com o prestador dos serviços na


execução de obra contratada por EMPREITATADA TOTAL.
• a) PARA ELIDIR A RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA.
• (até a competência janeiro de 1.999 - todos os contratos)

- Nota Fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviço.


- Cópia da folha de pagamento
- Documento de arrecadação, com vinculação inequívoca
à obra.
- Quando o valor do INSS recolhido sobre remuneração for
inferior a 40% dos serviços constantes da nota fiscal.
- Cópia autenticada dos balanços encerrados.
- Para o ano em curso: Declaração, sob as penas da lei,
firmada pelo representante legal da empresa e pelo
contador, de que os valores apresentados estão sendo
contabilizados.
- Os programas de prevenção aos riscos ambientais de
trabalho – PCMAT, LTCAT, PPRA e PCMSO
Alternativamente, o contratante de empreitada
total, para elidir a responsabilidade solidária
poderá utilizar da faculdade da retenção,
prevista no art. 164 da IN RFB no. 971/09
• A partir de 21.11.1986:

• Os órgãos da administração pública


direta, as autarquias e fundações de
direito público.

• Na contratação de obra de construção


civil, qualquer que seja a forma de
contratação.
Contratante: Órgão público da
administração direta, autarquias e
fundações do direito público.

• Estão isentos de retenção de 11%


conforme parágrafo 3º do art. 164 e
Parágrafo único do art. 158 de IN RFB no.
971 de 13.11.2009
2ª. – DEMAIS CONTRATOS
( a partir da competência fevereiro de 1999)
Lei 8.212/1991

Art. 31. A empresa contratante de serviços executados


mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de
trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do
valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços
e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a
importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao
da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia
útil imediatamente anterior se não houver expediente
bancário naquele dia, observado o disposto no § 5º do art. 33
desta Lei.
§ 5º do art. 33: O desconto de contribuição e de consignação
legalmente autorizadas sempre se presume feito oportuna e
regularmente pela empresa a isso obrigada, não lhe sendo
lícito alegar omissão para se eximir do recolhimento, ficando
diretamente responsável pela importância que deixou de
receber ou arrecadou em desacordo com o disposto nesta
Lei.
7 - RETENÇÃO PARA A SEGURIDADE SOCIAL
NA CONSTRUÇÃO CIVIL
• A partir da competência de fevereiro de 1999, sujeita-se à retenção para
a seguridade social de 11% :

• - A empreitada parcial ou sub empreitada de OBRA de construção civil.

• - A empreitada total ou parcial ou sub empreitada de SERVIÇOS de


construção civil.

• - A empreitada total, quando no contrato houver cláusula de “faturamento


direto contra o cliente de sub empreiteiros”. (sujeita-se às mesmas
regras da empreitada parcial).

• O RESPONSÁVEL pela retenção é o CONTRATANTE, que não poderá


alegar nenhum fato ou situação para se eximir da obrigação,
permanecendo responsável pelo recolhimento das importâncias que
.
deixar de reter.
2 - BASE DE CÁLCULO DA RETENÇÃO

A Base de cálculo da retenção é o valor bruto da


nota fiscal. Serão deduzidos da base de
cálculo, desde que comprovados e
discriminados no contrato e na nota fiscal, os
valores de materiais e equipamentos
fornecidos pela contratada.
a) CONTRATO SEM FORNECIMENTO DE MATERIAL
OU UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS.

A retenção será efetuada sobre o valor bruto da nota fiscal.


Havendo discriminação de valores nas notas fiscais, a base de
cálculo será sempre o valor bruto.
2 - BASE DE CÁLCULO DA RETENÇÃO

b) CONTRATO COM FORNECIMENTO DE MATERIAL

Com os valores previstos em contrato. .

A retenção será efetuada com o abatimento deste


valor previsto em contrato, desde que esteja
discriminado na nota fiscal.

Sem os valores previstos em contrato.

No mínimo 50% do valor bruto da nota fiscal de


serviços .
A contratada manterá em seu poder,
para apresentar à fiscalização, os
documentos fiscais de aquisição de
material ou o contrato de locação de
equipamentos relativos ao material ou
equipamentos cujos valores foram
discriminados na nota fiscal.
DESTAQUE NA NOTA FISCAL
(O destaque da retenção é no corpo da nota fiscal)

Valor total da nota fiscal 100.000,00


Valor dos materiais (70.000,00)
VALOR DO SERVIÇOS 30.000,00
Retenção 3.300,00
RETENÇÃO DE 11% SOBRE O VALOR DOS SERVIÇOS
Considerado como 60% materiais e 40% o VALOR DOS
SERVIÇOS:
Temos: Valor Faturado 100.000,00
VALOR DO SERVIÇO 40% 40.000,00
Retenção de 11% 4.400,00
O valor retido será compensado com as contribuições devidas
sobre a remuneração dos trabalhadores da obra.
Parte empresa: 20%
SAT 3%
Parte empregado 8%
31%
Salários de R$ 14.200,00 = 35% do valor dos serviços
c)- Contratos onde a utilização de equipamentos for inerente à
execução de serviços - PREVISTOS EM CONTRATO e
discriminado em nota fiscal.

A Base de Cálculo da retenção é no mínimo:

10% nos contratos de pavimentação asfáltica


15% terraplenagem, aterro sanitário e dragagem.
50% drenagem
35% demais serviços
45% pontes e viadutos
e) Dedução da Base de Cálculo
-Custo da alimentação do trabalhador “in natura”, de
acordo com os programas de alimentação do
trabalhador. (discriminados em nota fiscal)
- O fornecimento do vale transporte. (discriminados em
nota fiscal).
2º. Destaque da retenção na nota fiscal
• Descrição dos Serviços –Valor Fat. 100.000,00
• No corpo da Nota Fiscal deverá ser destacada a retenção.

Valor dos Materiais 60.000,00


Valor dos Serviços 40.000,00

Retenção para a Previdência Social R$ 4.400,00


(-) Valores retidos de subempreiteiros (-R$ 1.200,00)

VALOR RETIDO R$ 3.200,00

No caso de dedução de sub contratados, deverá ser anexado;


cópia da nota fiscal e comprovante de pagamento dos
valores retidos e a GFIP do subempreiteiro.
4º. Não se sujeitam à retenção
• O valor da retenção for até R$ 29,00.
• 1-Administração, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras.
• 2- assessoria ou consultoria técnicas;
• 3- controle de qualidade de materiais;
• 4- fornecimento de concreto usinado, de massa asfáltica ou de argamassa usinada ou
preparada.
• 5- jateamento ou hidrojateamento.
• 6- perfuração de poço artesiano;
• 7- elaboração de projeto da construção civil;
• 8-ensaios geotécnicos de campo ou de laboratório (sondagem de solo, provas de carga, ensaios
de resistência, amostragem, testes em laboratório de solos ou outros serviços afins).
• 9-serviços de topografia.
• 10-instalação de antenas (coletivas) ,
• 11 – Instalação de aparelhos de ar condicionado, de refrigeração, ventilação, de calefação ou de
exaustão;
• 12 – Instalação de sistemas de ar condicionado, de refrigeração, de ventilação, de calefação ou
de exaustão, quando a venda for realizada com emissão apenas da nota fiscal de venda
mercantil.
– QUANDO HOUVER EMISSÃO DE NOTA FISCAL RELATIVA À MÃO DE OBRA UTILIZADA NA
INSTALAÇÃO DO MATERIAL OU DO EQUIPAMENTO VENDIDO, INCIDE A RETENÇÃO
SOBRE O VALOR DOS SERVIÇOS.
• 13- Instalação de estrutura metálica, de equipamento ou de material, quando a venda for
realizada com emissão apenas da nota fiscal de venda mercantil.
– QUANDO HOUVER EMISSÃO DE NOTA FISCAL RELATIVA À MÃO DE OBRA UTILIZADA NA
INSTALAÇÃO DO MATERIAL OU DO EQUIPAMENTO VENDIDO, INCIDE A RETENÇÃO
SOBRE O VALOR DOS SERVIÇOS.
• 14-Locação de caçambas.
• 15 – Locação de máquinas, de ferramentas, de equipamentos ou de outros utensílios, sem
fornecimento de mão de obra, ou seja, sem operador.
• 16- Fundações especiais.
COMPENSAÇÃO E RESTITUIÇÃO
DA RETENÇÃO
As normas relativas à compensação e
restituição dos valores retidos nas notas
fiscais faturas são disciplinadas na
Instrução Normativa da RFB no. 900 de
30 de dezembro de 2008 com a mais
recente alteração promovida pela IN SRF
no. 973 de 30.11.2009.
Compensação da Retenção
O parágrafo 1º do art.31 da Lei 8.212/91 com a
nova redação dada pela Lei 11.941 de
27.05.2009 ficou assim:

§ 1º O valor retido de que trata o caput deste


artigo, que deverá ser destacado na nota fiscal
ou fatura de prestação de serviços, poderá ser
compensado por qualquer estabelecimento
da empresa cedente da mão de obra, por
ocasião do recolhimento das contribuições
destinadas à Seguridade Social devidas sobre a
folha de pagamento dos seus segurados.
Compensação da Retenção

IN RFB 973 DE DEZEMBRO DE 2009

A retenção eventualmente efetuada nas


notas fiscais de empreitada total (GFIP
155) podem ser compensadas por
estabelecimento e não mais por obra
de construção civil.
Restituição da Retenção

As contribuições previdenciárias retidas em


notas fiscais de serviços contratados
mediante contratos de cessão de mão de
obra e empreitada poderão ser objeto de
pedido de restituição através de
PERDCOMP. (art. 7º da IN RFB no.
900/08)
• Para a emissão da CND não poderá haver
nenhuma restrição no CEI da obra. Havendo
restrições será emitido pelo INSS o relatório de
restrições identificando as irregularidades para
que seja providenciada a sua regularização.

• As restrições no CEI da obra impedem a CND


da empresa responsável pela matrícula, mas as
restrições no CNPJ da empresa responsável
não impedem a emissão da CND da obra.

• As obras de construção civil encerradas, com


CND ou CPD-EN emitidas, não serão
impeditivas à liberação da CND do CNPJ a que
estiverem vinculadas.

8.1 – Relatório de Restrições

• Constando restrições, em decorrência da


verificação dos dados no Sistema do INSS.

• O relatório de restrição poderá ser obtido pela


Internet, mediante a senha de auto-atendimento ou
em qualquer Unidade Arrecadadora da Previdência
pelo representante legal da empresa, ao
responsável pela obra de construção civil ou à outra
pessoa mediante procuração.
8.1 – Relatório de Restrições

• 1. Não houve a entrega da GFIP


• 2. Há divergência entre os valores
declarados na GFIP e os efetivamente
recolhidos.
• 3. Há débitos que impeçam a emissão da
CND ou da CPD-EM
• 4. Erro de finalidade ou de dados
cadastrais.
8.2 – Requerimento da CND

A documentação que deverá ser apresentada à


fiscalização na repartição da RFB

• DISO –Declaração e Informação sobre


Obras.
• Planilha com Relação de Prestadores de
Serviços (Anexo da DISO).
• Comprovação da Escrituração Contábil
regular.
8.2 – Requerimento da CND
• Alvará de Construção.
• Contrato e a ordem de serviço ou autorização
para o início de execução da obra.
• Auto de Conclusão.
• Termo de Recebimento da Obra.
• Documentação referente à Mão de Obra Própria
• Documentação da Mão de Obra Terceirizada.
• Documentos do Responsável pela Matrícula
• Comprovação de escrituração contábil regular.
8.3 – Liberação da CND

• A CND ou a CPD-EM de obra de


construção civil, sob responsabilidade de
pessoa jurídica, será liberada, desde que a
empresa apresente os documentos
relacionados e não possua restrições no
sistema da previdência.
8.3 – Liberação da CND
• Quando a empresa não apresentar escrituração contábil
no momento da regularização, a CND será liberada
mediante o recolhimento integral das contribuições sociais,
apuradas pela metodologia da aferição indireta.

• Com esta medida a Receita Federal do Brasil pretende


agilizar os processos de emissão de CND, principalmente
pela revogação do inciso III do caput e os parágrafos 1º e
2º do art. 477, que exclui a possibilidade da CND ser
emitida com 70% dos valores aferidos indiretamente e, no
caso de recolhimento inferior a 70%, a auditoria fiscal
específica da obra, se realizada em até dez dias.
8.4 - Regularização de obra pela
Aferição Indireta
De acordo com o artigo 431 da IN SRP no.
03/2005 alterado pela IN RFB no. 910 de
29 de janeiro de 2009, as pessoas
jurídicas sem contabilidade regular e a as
pessoas físicas somente poderão obter a
CND da obra após o pagamento ou
parcelamento do valor apurado pela
aferição indireta deduzido dos valores
comprovadamente recolhidos referentes
aos serviços e profissionais que compõe o
CUB.
Situações em que se aplica a AFERIÇÃO
INDIRETA
1. No exame da escrituração contábil ou de qualquer outro
documento do sujeito passivo, a fiscalização constatar que a
contabilidade não registra o movimento real da remuneração
dos segurados a seu ser serviço, da receita ou do
faturamento e do lucro;

2. A empresa recusar-se a apresentar qualquer documento


ou sonegar informação, ou apresenta-los deficientemente.

3. Faltar prova regular e formalizada do montante dos


salários pagos pela execução de obra de construção civil.
Considera-se forma regular e formalizada a escrituração
contábil em livro Diário e Razão, conforme previsto no
parágrafo 13 do art. 225 do RPS (Decreto 3048/99)
Situações em que se aplica a AFERIÇÃO
INDIRETA
4. As informações prestadas ou os documentos expedidos pelo
sujeito passivo não merecerem fé em face de outras informações,
ou outros documentos de que disponha a fiscalização, como por
exemplo;
Omissão de receita ou de faturamento verificado por
intermédio de subsídio à fiscalização;
Dados coletados na Justiça do Trabalho, Delegacias
Regionais do Trabalho, Secretaria da Receita Federal, ou junto a
outros órgãos, em confronto com a escrituração contábil, livro de
registro de empregados ou outros elementos em poder do sujeito
passivo.
Constatação da impossibilidade de execução do serviço
contratado, tendo em vista o número de segurados constantes em
GFIP ou folha de pagamento específica, mediante confronto desses
documentos com as respectivas notas fiscais, faturas, recibos ou
contratos.
AFERIÇÃO INDIRETA

Será deduzido do valor da remuneração calculada pela


aferição indireta a remuneração comprovada relativa aos
serviços e profissionais que compõe o cálculo do CUB.

Do valor remanescente será cobrada a contribuição


previdenciária de 36,8% sobre a remuneração, que
poderá ser quitada ou parcelada.
DISPENSA DE CND PARA AVERBAÇÃO DA
CONSTRUÇÃO
1º. – Quando se tratar de imóvel residencial unifamiliar do tipo
econômico, construído sem mão de obra remunerada.

2º. – Obra realizada por entidade beneficente ou religiosa por


intermédio de trabalho voluntário e não remunerado.

3º. – Obra de edificação de conjunto habitacional popular, realizada


com utilização de mão de obra não remunerada (mutirões), mesmo
que seja acompanhada por profissional especializado remunerado.
Exigências: Área privativa não superior a 70 m2, classificadas como
econômica ou popular.
REGULARIZAÇÃO DE OBRA

1 – CND PARCIAL

2 – CND DE OBRA INACABADA

3 – CND DE OBRA ONDE HOUVE RESCISÃO DE


CONTRATO (empreitada total)

4 – CND DE OBRA CONSTRUÍDA EM PERÍODO


DECADENCIAL

5 – REGUARIZAÇÃO DE OBRA DE OFÍCIO PELO INSS


Obrigado pela atenção
Martelene

Contato:
mlfconsultoria@terra.com.br
fone: (11) 3845-4387

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