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TABELAS
Números
Cardinais Ordinais
(árabes)
1 um primeiro
2 dois segundo
3 três terceiro
4 quatro quarto
5 cinco quinto
6 seis sexto
7 sete sétimo
8 oito oitavo
9 nove nono
10 dez décimo
11 onze décimo primeiro
12 doze décimo segundo
13 treze décimo terceiro
14 catorze décimo quarto
15 quinze décimo quinto
16 dezesseis décimo sexto
17 dezessete décimo sétimo
18 dezoito décimo oitavo
19 dezenove décimo nono
20 vinte vigésimo
21 vinte e um vigésimo primeiro
30 trinta trigésimo
40 quarenta quadragésimo
50 cinquenta quinquagésimo
60 sessenta sexagésimo
70 setenta septuagésimo
80 oitenta octogésimo
90 noventa nonagésimo
100 cem centésimo
200 duzentos ducentésimo
300 trezentos tricentésimo
400 quatrocentos quadrigentésimo
500 quinhentos quingentésimo
600 seiscentos seiscentésimo
700 setecentos septigentésimo
800 oitocentos octigentésimo
900 novecentos nongentésimo
1000 mil milésimo
10 000 dez mil dez milésimos
100 000 cem mil cem milésimos
1 000 000 um milhão milionésimo
GRANDEZAS PROPORCIONAIS
O que é grandeza?
Um forno tem sua produção de ferro fundido de acordo com a tabela abaixo:
Tempo
Produção (Kg)
(minutos)
5 100
10 200
15 300
20 400
Observe que uma grandeza varia de acordo com a outra. Essas grandezas são variáveis
dependentes. Observe que:
Quando duplicamos o tempo, a produção também duplica.
5 min --> 100Kg
10 min --> 200Kg
Quando triplicamos o tempo, a produção também triplica.
5 min --> 100Kg
15 min --> 300Kg
Assim:
Duas grandezas variáveis dependentes são diretamente proporcionais quando a razão
entre os valores da 1ª grandeza é igual a razão entre os valores correspondentes da 2ª
Verifique na tabela que a razão entre dois valores de uma grandeza é igual a razão entre
os dois valores correspondentes da outra grandeza.
Um ciclista faz um treino para a prova de "1000 metros contra o relógio", mantendo em
cada volta uma velocidade constante, obtendo assim um tempo correspondente, conforme a
tabela abaixo:
Observe que uma grandeza varia de acordo com a outra. Essas grandezas são variáveis
dependentes. Observe que:
Quando duplicamos a velocidade, o tempo fica reduzido à metade.
5 m/s --> 200s
10 m/s --> 100s
Quando quadriplicamos a velocidade, o tempo fica reduzido à quarta parte.
5 m/s --> 200s
20 m/s --> 50s
Assim:
Duas grandezas variáveis dependentes são inversamente proporcionais quando a
razão entre os valores da 1ª grandeza é igual ao inverso da razão entre os valores
correspondentes da 2ª.
Verifique na tabela que a razão entre dois valores de uma grandeza é igual ao inverso da
razão entre os dois valores correspondentes da outra grandeza.
RAZÕES
Podemos afirmar também que o kart tem a metade do comprimento do carro de
corrida.
A comparação entre dois números racionais, através de uma divisão, chama-se razão.
A razão pode também ser representada por 1:2 e significa que cada metro do kart
corresponde a 2m do carro de corrida.
Denominamos de razão entre dois números a e b (b diferente de zero)
o quociente ou a:b.
A palavra razão, vem do latim ratio, e significa "divisão". Como no exemplo anterior, são
diversas as situações em que utilizamos o conceito de razão. Exemplos:
Dos 1200 inscritos num concurso, passaram 240 candidatos.
Razão dos candidatos aprovados nesse concurso:
Observações:
1) A razão entre dois números racionais pode ser apresentada de três formas.
Exemplo:
Observe a razão:
3:5 =
Leitura da razão: 3 está para 5 ou 3 para 5.
Razões inversas
Considere as razões .
O inverso de
Razões equivalentes
O conceito é o seguinte:
Denomina-se razão entre grandezas de mesma espécie o quociente entre os números
que expressam as medidas dessas grandezas numa mesma unidade.
Exemplos:
1) Calcular a razão entre a altura de duas crianças, sabendo que a primeira possui uma
altura h1= 1,20m e a segunda possui uma altura h 2= 1,50m. A razão entre as alturas h1 e h2 é
dada por:
2) Determinar a razão entre as áreas das superfícies das quadras de vôlei e basquete,
sabendo que a quadra de vôlei possui uma área de 162m 2 e a de basquete possui uma área de
240m2.
O conceito é o seguinte:
Para determinar a razão entre duas grandezas de espécies diferentes, determina-se o
quociente entre as medidas dessas grandezas. Essa razão deve ser acompanhada da notação
que relaciona as grandezas envolvidas.
Exemplos:
1) Consumo médio:
Beatriz foi de São Paulo a Campinas (92Km) no seu carro. Foram gastos nesse percurso
8 litros de combustível. Qual a razão entre a distância e o combustível consumido? O que
significa essa razão?
Solução:
Razão =
Razão = (lê-se "11,5 quilômetros por litro")
Essa razão significa que a cada litro consumido foram percorridos em média 11,5 km.
2) Velocidade média:
Moacir fez o percurso Rio-São Paulo (450Km) em 5 horas. Qual a razão entre a medida
dessas grandezas? O que significa essa razão?
Solução:
Razão =
Razão = 90 km/h (lê-se "90 quilômetros por hora")
Essa razão significa que a cada hora foram percorridos em média 90 km.
3) Densidade demográfica:
O estado do Ceará no último censo teve uma população avaliada em 6.701.924
habitantes. Sua área é de 145.694 km2. Determine a razão entre o número de habitantes e a
área desse estado. O que significa essa razão?
Solução:
Razão =
Razão = 46 hab/km2 (lê-se "46 habitantes por quilômetro quadrado")
Essa razão significa que em cada quilômetro quadrado existem em média 46 habitantes.
4) Densidade absoluta ou massa específica:
Um cubo de ferro de 1cm de aresta tem massa igual a 7,8g. Determine a razão entre a
massa e o volume desse corpo. O que significa essa razão?
Solução:
Volume = 1cm . 1cm . 1cm = 1cm3
Razão =
Razão = 7,8 g/cm3 (lê-se "7,8 gramas por centímetro cúbico")
Essa razão significa que 1cm3 de ferro pesa 7,8g.
PROPORÇÕES
Exemplo: Rogerião e Claudinho passeiam com seus cachorros. Rogerião pesa 120kg, e
seu cão, 40kg. Claudinho, por sua vez, pesa 48kg, e seu cão, 16kg.
Observe a razão entre o peso dos dois rapazes:
Verificamos que as duas razões são iguais. Nesse caso, podemos afirmar que a
Dados quatro números racionais a, b, c, d, não-nulos, nessa ordem, dizemos que eles
formam uma proporção quando a razão do 1º para o 2º for igual à razão do 3º para o 4º.
Assim:
ou a:b=c:d
(lê-se "a está para b assim como c está para d")
Os números a, b, c e d são os termos da proporção, sendo:
b e c os meios da proporção.
a e d os extremos da proporção.
Exemplo:
Solução:
5 . x = 8 . 15 (aplicando a propriedade fundamental)
5 . x = 120
x = 24
Logo, o valor de x é 24.
Determine o valor de x na proporção:
Solução:
5 . (x-3) = 4 . (2x+1) (aplicando a propriedade fundamental)
5x - 15 = 8x + 4
5x - 8x = 4 + 15
-3x = 19
3x = -19
x =
Solução:
x = 56
Logo, o valor de x é 56.
Resolução de problemas envolvendo proporções
Exemplo:
Numa salina, de cada metro cúbico (m3) de água salgada, são retirados 40 dm3 de sal.
Para obtermos 2 m3 de sal, quantos metros cúbicos de água salgada são necessários?
Solução:
A quantidade de sal retirada é proporcional ao volume de água salgada. Indicamos por x a
quantidade de água salgada a ser determinada e armamos a proporção:
x = 50 m3
Logo, são necessários 50 m3 de água salgada.
Quarta proporcional
Exemplo:
Determine a quarta proporcional dos números 8, 12 e 6.
x = 9
Proporção contínua
Terceira proporcional
Dados dois números naturais a e b, não-nulos, denomina-se terceira proporcional desses
números o número x tal que:
Exemplo:
Determine a terceira proporcional dos números 20 e 10.
Solução:
Indicamos por x a terceira proporcional e armamos a proporção:
x=5
Logo, a terceira proporcional é 5.
Média geométrica ou média proporcional
5 . 20 = b . b
100 = b2
b2 = 100
b =
b = 10
Logo, a média geométrica positiva é 10.
1ª propriedade
Em uma proporção, a soma dos dois primeiros termos está para o 2º (ou 1º) termo, assim
como a soma dos dois últimos está para o 4º (ou 3º).
Demonstração:
Considere as proporções:
e
Adicionando 1 a cada membro da primeira proporção, obtemos:
Exemplo:
Assim:
2ª propriedade
Em uma proporção, a diferença dos dois primeiros termos está para o 2º (ou 1º) termo,
assim como a diferença dos dois últimos está para o 4º (ou 3º).
Demonstração:
Considere as proporções:
e
Subtraindo 1 a cada membro da primeira proporção, obtemos:
Exemplo:
3ª propriedade:
Em uma proporção, a soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes, assim
como cada antecedente está para o seu consequente.
Demonstração:
Considere a proporção:
4ª propriedade:
Exemplo:
5ª propriedade:
Em uma proporção, o produto dos antecedentes está para o produto dos consequentes,
assim como o quadrado de cada antecedente está para quadrado do seu consequente.
Demonstração:
Considere a proporção:
Assim:
Observação: a 5ª propriedade pode ser estendida para qualquer número de razões.
Exemplo:
Proporção múltipla
Ao somarmos as partes após a divisão temos que obter o número original correspondente
a 396. Observe:
66 + 132 + 198 = 396
Veja mais um exemplo:
Devemos dividir entre João, Pedro e Lucas 46 chocolates de forma diretamente
proporcional às suas idades que são: 4, 7 e 12 anos, respectivamente.
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João, Pedro e Lucas receberão respectivamente 8, 14 e 24 chocolates.
Veja outro exemplo:
O prêmio de um concurso no valor de R$ 392.000,00 deverá ser divido de forma
diretamente proporcional aos pontos obtidos pelos candidatos das três primeiras colocações.
Considerando que o primeiro colocado fez 220, o segundo 150 e o terceiro 120 pontos,
determine a parte do prêmio relativa a cada participante.
Depois de encontrado o valor da constante K, basta substituí-lo nas igualdades onde foi
utilizada e realizar as contas para identificar o valor de cada uma das partes.
Exemplos
Divida o número 248 em partes inversamente proporcionais a 3, 5, 7 e 9.
Conforme o explicado sabemos que:
p1 = K . 1/3
p2 = K . 1/5
p3 = K . 1/7
p4 = K . 1/9
p1 + p2 + p3 + p4 = 248
Para encontrarmos o valor da constante K devemos substituir o valor de p1, p2, p3 e p4 na
última igualdade:
Logo:
p1 = 315 . 1/3 = 105
p2 = 315 . 1/5 = 63
p3 = 315 . 1/7 = 45
p4 = 315 . 1/9 = 35
As partes procuradas são respectivamente 105, 63, 45 e 35.
Portanto:
p1 = 48 . 1/6 = 8
p2 = 48 . 1/4 = 12
p3 = 48 . 1/3 = 16
As parcelas procuradas são respectivamente 8, 12 e 16.
Depois de encontrado o valor da constante K, basta substituí-lo nas igualdades onde foi
utilizada e realizar as contas para identificar o valor de cada uma das partes.
Exemplos
Divida o número 1228 em partes diretamente proporcionais a 1, 2, 3 e 4 e inversamente
proporcionais a 5, 6, 7 e 8, respectivamente.
Conforme o explicado sabemos que:
p1 = K . 1/5
p2 = K . 2/6
p3 = K . 3/7
p4 = K . 4/8
p1 + p2 + p3 + p4 = 1228
Para encontrarmos o valor da constante K devemos substituir o valor de p1, p2, p3 e p4 na
última igualdade:
Logo:
p1 = 840 . 1/5 = 168
p2 = 840 . 2/6 = 280
p3 = 840 . 3/7 = 360
p4 = 840 . 4/8 = 420
As partes procuradas são respectivamente 168, 280, 360 e 420.
Portanto:
p1 = 540 . 2/5 = 216
p2 = 540 . 6/9 = 360
p3 = 540 . 3/4 = 405
As parcelas procuradas são respectivamente 216, 360 e 405.
Resposta:
Devemos calcular o fator de multiplicação referente a 30% e 45%.
Taxa de aumento 30% = 30 = 0,3
100
Taxa de aumento 45% = 45 = 0,45
100
Fator de multiplicação para 30% = 1 + 0,3
Fator de multiplicação para 30% = 1,3
Fator de multiplicação para 45% = 1 + 0,45
Fator de multiplicação para 45% = 1,45
Cálculo da composição de porcentagem = 1,3 x 1,45 = 1,885
Para sabermos a taxa de aumento que está embutida no valor da composição de
porcentagem, faça:
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1,885 = 1 + 0,885 = 1 + taxa de aumento
Taxa de aumento = 0,885 x 100 = 88,5%
Segundo problema
Encontre a taxa de diminuição, por meio do cálculo da composição de porcentagem, de
um produto que sofreu aumento de 25%, seguido de diminuição de 50%.
Resposta:
Taxa de aumento = 25% = 25 = 0,25
100
Taxa de diminuição/desconto = 50% = 50 = 0,5
100
Fator de multiplicação para 25% = 1 + 0,25
Fator de multiplicação para 25% = 1,25
Fator de multiplicação para 50% = 1 - 0,5
Fator de multiplicação para 50% = 0,5
Cálculo da composição de porcentagem = 1,25 x 0,5 = 0,625
Para sabermos a taxa de diminuição que está no valor da composição de
porcentagem, faça:
1 – 0,625 = 0,375, onde 0,375
Taxa de diminuição = 0,375 x 100 = 37,5%
Terceiro problema
Um produto sofre em janeiro uma inflação de 15% e em fevereiro, 20%. Qual a inflação
total nesses dois meses?
Resposta:
No início de janeiro o produto custava x reais. Já no início de fevereiro custava x reais
mais 15% de x. Podemos montar uma equação com essas informações.
Primeira equação
Primeira taxa de aumento = 15% = 0,15
y = x + 0,15x
y = 1,15x
Devemos montar outra equação, iremos obtê-la pensando no custo desse produto no
início de março.
Segunda taxa de aumento = 20% = 0,2
z = y + 0,2y
z = 1,2y
Obtemos as seguintes equações:
y = 1,15x
z = 1,2y
Pelo método da substituição de equações, temos que:
z = 1,2y
z = 1,2 . 1,15 x
z = 1,38x
Temos que 1,38 é o fator de multiplicação.Como a inflação é uma taxa de
aumento/inflação, para obtê-la faça:
1,38 = 1 + 0,38 = 1 + taxa de aumento
Taxa de aumento/inflação = 0,38 x 100 = 38%
A resposta final para essa questão é: A inflação total desse produto foi de 38%.
REGRA DE TRÊS
É um processo prático para resolver problemas que envolvam quatro valores dos quais
conhecemos três deles. Devemos, portanto, determinar um valor a partir dos três já
conhecidos.
Passos utilizados numa regra de três simples
1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma espécie em colunas e
mantendo na mesma linha as grandezas de espécies diferentes em correspondência.
2º) Identificar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais.
3º) Montar a proporção e resolver a equação.
Exemplos
1) Com uma área de absorção de raios solares de 1,2m2, uma lancha com motor movido
a energia solar consegue produzir 400 watts por hora de energia. Aumentando-se essa área
para 1,5m2, qual será a energia produzida?
Solução: montando a tabela:
Área (m2) Energia (Wh)
1,2 400
1,5 x
Identificação do tipo de relação:
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
Observe que, aumentando a área de absorção, a energia solar aumenta. Como as palavras
correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as grandezas são diretamente
proporcionais.
Assim sendo, colocamos uma outra seta no mesmo sentido (para baixo) na 1ª
coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Logo, a energia produzida será de 500 watts por hora.
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
Observe que, aumentando a velocidade, o tempo do percurso diminui. Como as palavras são
contrárias (aumentando - diminui), podemos afirmar que as grandezas são inversamente
proporcionais.
Assim, colocamos uma outra seta no sentido contrário (para cima) na 1ª
coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
A regra de três composta é utilizada em problemas com mais de duas grandezas, direta
ou inversamente proporcionais.
Exemplos
1) Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m3 de areia. Em 5 horas, quantos
caminhões serão necessários para descarregar 125m 3?
Solução: montando a tabela, colocando em cada coluna as grandezas de mesma espécie
e, em cada linha, as grandezas de espécies diferentes que se correspondem:
Hora Caminhõe Volum
s s e
8 20 160
5 x 125
Identificação dos tipos de relação:
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
A seguir, devemos comparar cada grandeza com aquela onde está o x. Observe
que, aumentando o número de horas de trabalho, podemos diminuir o número de caminhões.
Portanto a relação é inversamente proporcional (seta para cima na 1ª coluna).
Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o número de caminhões. Portanto,
a relação é diretamente proporcional (seta para baixo na 3ª coluna). Devemos igualar a razão
que contém o termo x com o produto das outras razões de acordo com o sentido das setas.
Montando a proporção e resolvendo a equação, temos:
Logo, serão necessários 25 caminhões.
3) Dois pedreiros levam 9 dias para construir um muro com 2m de altura. Trabalhando 3
pedreiros e aumentando a altura para 4m, qual será o tempo necessário para completar esse
muro?
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x. Depois colocam-
se flechas concordantes para as grandezas diretamente proporcionais com a incógnita e
discordantes para as inversamente proporcionais, como mostrado abaixo:
Exercícios complementares
Agora chegou a sua vez de tentar. Pratique tentando fazer esses exercícios:
1) Três torneiras enchem uma piscina em 10 horas. Quantas horas levarão 10 torneiras
para encher 2 piscinas?
Resposta: 6 horas.
2) Uma equipe composta de 15 homens extrai, em 30 dias, 3,6 toneladas de carvão. Se
for aumentada para 20 homens, em quantos dias conseguirão extrair 5,6 toneladas de carvão?
Resposta: 35 dias.
3) Vinte operários, trabalhando 8 horas por dia, gastam 18 dias para construir um muro de
300m. Quanto tempo levará uma turma de 16 operários, trabalhando 9 horas por dia, para
construir um muro de 225m?
Resposta: 15 dias.
4) Um caminhoneiro entrega uma carga em um mês, viajando 8 horas por dia, a uma
velocidade média de 50 km/h. Quantas horas por dia ele deveria viajar para entregar essa
carga em 20 dias, a uma velocidade média de 60 km/h?
Resposta: 10 horas por dia.
5) Com uma certa quantidade de fio, uma fábrica produz 5400m de tecido com 90cm de
largura em 50 minutos. Quantos metros de tecido, com 1 metro e 20 centímetros de largura,
seriam produzidos em 25 minutos?
Resposta: 2025 metros.
PORCENTAGEM
Calcular 25% de 200kg.
Fator de Multiplicaçao
Acréscimo ou Fator de
Lucro Multiplicação
10% 1,10
15% 1,15
20% 1,20
47% 1,47
67% 1,67
Descont Fator de
o Multiplicação
10% 0,90
25% 0,75
34% 0,66
60% 0,40
90% 0,10
JUROS
Juros Simples
Juros simples é uma remuneração dada a alguém pela aplicação de seu capital em um
determinando período. Esse regime de juros é calculado aplicando uma taxa em relação ao
capital aplicado inicialmente.
É muito utilizado do dia a dia quando emprestamos dinheiro a outra pessoa, por exemplo.
Ao emprestarmos queremos receber uma quantia a mais pelo empréstimo e isso nada
mais é do que uma vantagem que queremos pelo empréstimo. Uma espécie de: te empresto,
mas quero que me pague a mais por isso.
A pessoa que empresta a outra certa quantia, recebe uma remuneração a mais além do
valor emprestado, e isso é o que denomina juros.
Devemos aplicá-lo a uma transação considerando essas quatros variáveis:
Capital: é o valor aplicado;
Juros: é o acréscimo que recebe pelo valor aplicado;
Tempo: o tempo que é dado para receber o valor aplicado de volta mais os juros;
Taxa: taxa aplicada, em porcentagem, que determina a quantidade de juros incidente
sobre o capital inicial.
Para efeito de cálculo, os juros são diretamente proporcionais ao capital, ao tempo e a
taxa.
Fórmula
Vamos estabelecer que o capital será representado pela letra C, maiúscula, o tempo pela
letra t, minúscula, a taxa por i, também minúscula, e os juros pela letra J, maiúscula. Assim,
temos a seguinte fórmula:
Quando aplicamos esta fórmula, devemos ficar atentos aos seguintes casos:
Se a taxa for ao ano, o tempo deve ser reduzido à unidade de ano;
Caso seja ao mês, o tempo deve ser reduzido à unidade de mês;
Se a taxa for ao dia, o tempo deve ser reduzido à unidade de dia.
Observações:
A taxa i deve ser colocada na forma decimal.
Exemplo: se a taxa for 5%, então i = 0,05, que é a divisão de 5 por 100.
A taxa e o tempo devem está nas mesmas unidades.
Exemplo: se a taxa for 3% ao mês, o tempo também deve ser representado em meses.
Dessa forma, se o tempo estiver em ano, converta-o em meses.
Montante
Juros Compostos
Além dos juros estudados nesse artigo, temos também uma outra forma de calcular juros
que são os juros compostos.
Este tipo de correção financeira é usada com frequência nas instituições financeiras, pois
oferecem uma melhor rentabilidade.
Os juros compostos são aplicados no capital inicial mais os juros dos meses anteriores,
isto é, a partir do segundo mês a rentabilidade é calculada sobre o capital inicial mais os juros
dos meses anteriores.
Exercícios resolvidos
(FEC) Um jovem que trabalha com artes gráficas decidiu comprar um computador para
que pudesse desenvolver melhor suas atividades. Ao decidir pela configuração que precisava
constatou que seriam necessários R$2.490,00 para adquirir o seu computador à vista. Como
isso estava totalmente fora do seu orçamento resolveu negociar a compra do equipamento a
prazo, o que só foi possível mediante acréscimo de juros de 30% ao ano, aplicado ao valor à
vista por oito meses. O pagamento foi feito em oito prestações mensais iguais, cada uma no
valor de:
A) R$ 373,50
B) R$ 498,00
C) R$ 2.988,00
D) R$ 1.992,00
Resolução:
Calculando o valor do acréscimo:
onde:
J: o valor dos juros a ser determinado
C: R$2.490,00 (valor do capital aplicado)
i: 30% a.a. (taxa percentual anual)
t: 8 meses (período de aplicação)
Nas fórmulas de matemática financeira, tanto o prazo da operação (t) como a taxa (i)
devem, necessariamente, está expressos na mesma unidade de tempo.
Assim, transformando a taxa percentual anual, em taxa percentual mensal, temos:
(30% a.a.) ÷ 12 = 2,5% a.m.
Então, temos que:
Resposta: A
Juros compostos são a aplicação de juros sobre juros, isto é, os juros compostos são
aplicados ao montante de cada período.
Juros compostos são muito utilizados pelo sistema financeiro, pois oferece uma
rentabilidade melhor. A taxa de juros é sempre aplicada ao somatório do capital no final de cada
mês.
Se você for uma pessoa disciplinada que consegue poupar uma certa quantia por mês,
terá tranquilamente, após os 60 anos, 1 milhão na conta. Mas é necessário começar a poupar
cedo.
É importante deixar claro que para isso acontecer, você deve procurar uma aplicação que
ofereça uma rentabilidade considerável. Não é difícil encontrar boas aplicações no mercado
para este tipo de aplicação. Um tipo de aplicação conservadora no Brasil é a renda fixa, como
o CDB, por exemplo.
Renda fixa é garantida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) contra falências de bancos
ou qualquer instituição que ofereça este tipo de aplicação, para aplicações até 250 mil reais. Isto
é, caso a instituição venha a falir, o fundo o reembolsa até o o limite de 250 mil reais por
CPF/CNPJ.
A família de renda fixa é grande, os mais conhecidos são: LCI (Letra de Crédito de
Imobiliário), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), CDB (Certificado de Depósito Bancário), LC
(Letra de Câmbio) e Tesouro Direto.
É importante ter disciplina para atingir um objetivo. Independente da profissão que você
tenha, reserve 20% do seu salário para aplicar em renda fixa.
Com apenas 20% do seu salário já é um ponto de partida para atingir os seu objetivo.
Essa porcentagem não é fixa, se no mês seguinte você conseguir colocar acima desse
percentual, ótimo, pois com os juros compostos, quanto maior o saldo, maior será o rendimento.
Caso você aplique um valor inicial de R$ 1.000,00 e fizesse um aporte mensal de R$
900,00, com uma taxa de juros anual de 6%, em 30 anos você chegaria a 1 milhão de reais.
Veja na tabela abaixo:
Juros
Mês Aportes Juros Total Acumulado
Mensal
0 1.000,00 0 0 1.000,00
1 1.900,00 4,89 4,88 1.904,89
2 2.800,00 9,33 14,22 2.814,22
3 3.700,00 13,78 28,00 3.728,00
4 4.600,00 18,26 46,26 4.646,26
5 5.500,00 22,76 69,02 5.569,02
6 6.400,00 27,28 96,30 6.496,30
7 7.300,00 31,83 128,13 7.428,13
8 8.200,00 36,39 164,52 8.364,52
9 9.100,00 40,98 205,50 9.305,50
10 10.000,00 45,59 251,09 10.251,09
— — — — —
378 341.200,00 4.813,61 646.884,04 988.084,04
379 342.100,00 4.841,61 651.725,65 993.825,65
380 343.000,00 4.869,74 656.595,39 999.595,39
O gráfico abaixo mostra os dados da tabela ao longo do tempo. Perceba que os juros (em
verde) começa a ter um crescimento ascendente e, após o 300º mês, o total em juros ultrapassa
o aporte mensal (em azul).
Dessa forma, o valor acumulado (em vermelho) já contém uma parcela muito significante
de juros do que do aporte mensal.
Diferença entre Juros Simples e Compostos
Juros Simples
Juros Compostos
Segundo mês:
Terceiro mês:
Quarto mês:
Quinto mês
E assim por diante. Para cada mês os juros são calculados em cima do capital inicial C,
mais os juros mês a mês. Esse tipo de remuneração em juros compostos com o passar do
tempo tende a ser muito rentável. Pois tem um crescimento exponencial.
Para simplificar, obtemos a fórmula a seguir que representa o montante, ou seja, o valor
final com o capital mais os juros aplicados:
Onde:
M é o montante final obtido na aplicação, ou seja, o saldo após a aplicação do juros;
i é a taxa de juros aplicada, em porcentagem;
C é o capital ou valor inicial aplicado;
t é o tempo total da aplicação.
A taxa de juros i deve ser escrita na forma decimal. Para transformar um número em
decimal, divida ele por 100, pois a taxa é em porcentagem.
O cálculo somente dos juros, ou seja, o rendimento que a aplicação obteve, é obtido pela
seguinte fórmula:
Onde:
J são os juros;
M é o montante que pode ser calculado pela fórmula do montante acima;
C é o capital ou valor inicial aplicado.
Importante:
Quando aplicarmos esta fórmula devemos ficar atentos as seguintes regras:
Se a taxa i for ao ano, o tempo t deve ser reduzido à unidade de ano;
Caso a taxa i for ao mês, o tempo t deve ser reduzido a unidade de mês;
Se a taxa i for ao dia, o tempo t deve ser reduzido a unidade de dia.
Caso haja a necessidade de fazer a conversão da taxa de juros para o período desejado,
podemos utilizar algumas fórmulas.
Taxas proporcionais:
Quando trabalhamos com taxas proporcionais, a conversão pode ser feita utilizando
algumas das fórmulas a seguir:
Exemplos:
Converter de taxa diária para anual:
Taxa anual = taxa diária x número de dias em um ano
Converter a taxa de mensal para anual:
Taxa anual = taxa mensal x números de meses em um ano
Converter a taxa de anual para mensal:
Taxa mensal = taxa anual / números de meses em um ano
Converter de taxa mensal para diária:
Taxa diária = taxa mensal / número de dias do mês
Converter de taxa anual para diária:
Taxa diária = taxa anual / número de dias do ano
Taxas efetivas ou equivalentes:
Quando trabalhamos com taxas efetivas ou equivalentes, a conversão da taxa deve ser
feita utilizando a seguinte fórmula:
Onde:
iq: é a taxa equivalente;
it: a taxa atual de juros;
Q: é o período da taxa equivalente;
T: é o período da taxa atual.
Exemplos:
Converter a taxa anual de 24% para mensal:
iq = (1 + 0,24)^(1/12) – 1 = 0,018 ou 1,81%
Converter a taxa mensal de 2% para anual:
iq = (1 + 0,02)^12 – 1 = 0,2682 ou 26,82%
CAPITAL MONTANTE
2º
R$ 1.020,00 × 1,02 = R$ 1.040,40
período:
3º
R$ 1.040,40 × 1,02 = R$ 1.061,21
período:
4º
R$ 1.061,21 × 1,02 = R$ 1.082,43
período:
5º
R$ 1.082,43 × 1,02 = R$ 1.104,08
período:
onde:
M é o montante final;
i é a taxa de juros aplicada;
C é o capital ou valor inicial.
Foi o que fizemos acima no cálculo dos rendimentos em cada período.
Para calcular os juros total basta diminuir o montante principal pelo capital aplicado.
MÉDIAS
MÉDIA PONDERADA
p =
Ou seja, somamos os produtos dos valores pelos seus pesos e dividimos o resultado
pela soma dos pesos.
Exemplo:
Alcebíades participou de um concurso, onde foram realizadas provas de Português,
Matemática, Biologia e História. Essas provas tinham peso 3, 3, 2 e 2, respectivamente.
Sabendo que Alcebíades tirou 8,0 em Português, 7,5 em Matemática, 5,0 em Biologia e 4,0 em
História, qual foi a média que ele obteve?
p =
Portanto, a média de Alcebíades foi de 6,45.
MÉDIA GEOMÉTRICA
A média geométrica é definida, para números positivos, como a raiz n-ésima do produto
de n elementos de um conjunto de dados.
Assim como a média aritmética, a média geométrica também é uma medida de
tendência central.
É usada com mais frequência em dados que apresentam valores que aumentam de
forma sucessiva.
Fórmula
Onde,
MG: média geométrica
n: número de elementos do conjunto de dados
x1, x2, x3, ..., xn: valores dos dados
Exemplo: Qual o valor da média geométrica entre os números 3, 8 e 9?
Como temos 3 valores, iremos calcular a raiz cúbica do produto.
Aplicações
Sabendo que os lados de um retângulo têm 3 e 7 cm, descubra qual a medida dos lados
de um quadrado com a mesma área.
Uma outra aplicação muito frequente é quando queremos determinar a média de valores
que alteraram de forma contínua, muito usada em situações que envolvem finanças.
Um investimento rende no primeiro ano 5%, no segundo ano 7% e no terceiro ano 6%.
Qual o rendimento médio desse investimento?
Para resolver esse problema devemos encontrar os fatores de crescimento.
1.º ano: rendimento de 5% → fator de crescimento de 1,05 (100% + 5% = 105%)
2.º ano: rendimento de 7% → fator de crescimento de 1,07 (100% + 7% = 107%)
3.º ano: rendimento de 6% → fator de crescimento de 1,06 (100% + 6% = 106%)
Exercício Resolvido
MÉDIA HARMÔNICA
A busca por um valor que representa todo o conjunto é bastante comum, na estatística,
para tomadas de decisões. No entanto, há várias opções para representação de um valor
central, sendo elas: a média aritmética ponderada, a média aritmética simples, a média
geométrica, a mediana e a moda, e a própria média harmônica.
Cada uma delas é conveniente em uma determinada situação. Perceba que não existe
uma medida central universalmente mais precisa para representar o valor central do conjunto,
o que precisamos levar em consideração é a situação que estamos analisando para fazer a
melhor escolha de medida central.
A escolha pelo uso da média harmônica para representação da média de um conjunto
está ligada a situações que envolvem grandezas inversamente proporcionais, por exemplo a
velocidade média, a vazão da água, a densidade, entre outras aplicações na física e na
química. Algumas fórmulas da física, na verdade, surgem da média harmônica.
Mh: média harmônica
n: quantidade de elementos
Como se calcula a média harmônica?
Por exemplo, dado um conjunto A (2, 3, 5, 6, 9), como ele possui cinco elementos, a
média harmônica de A é calculada por:
O m.m.c (2, 3, 5, 6, 9) é igual a 90, logo, é possível realizar a soma das frações no
denominador:
Aplicações da média harmônica
De forma geral, a média harmônica pode ser aplicada em qualquer conjunto numérico de
dados, porém existem situações específicas em que ela se torna a melhor opção a ser
utilizada. Vale ressaltar a importância de analisar se os dados que estamos trabalhando na
situação são inversamente proporcionais.
Segue alguns exemplos de situações-problemas envolvendo média harmônica.
Nesse caso é necessário tomar bastante cuidado, pois 8 horas é o tempo, em média, de
cada uma das duas torneiras. Como elas serão ligadas simultaneamente em um único tanque,
precisamos dividir esse tempo por 2, pois cada torneira leva, em média, 8 horas, então
podemos concluir que o tempo de espera com as duas torneiras ligadas seria de 4 horas.
8 ÷ 2 = 4 horas
Exercícios resolvidos
Questão 1 - Para evitar o rompimento de uma barragem, foi desenvolvido um plano de
drenagem para escoar todo os resíduos que estavam nela. Para o escoamento, existem dois
tipos de dreno. Um deles é movido a gás e leva 144 horas para escoar todos os resíduos, o
outro é movido à bateria e leva 240 horas para a mesma ação. Sabendo-se que os dois
sistemas de drenagem trabalham com um escoamento constante e que, numa hipótese de
ação emergencial, eles sejam ativados simultaneamente, qual será o tempo gasto, em dias,
para escoar-se todo o resíduo?
a) 7 dias e 12 horas
b) 3 dias e 6 horas
c) 8 dias
d) 10 dias
e) 6 dias e 4 horas
Resolução
1º passo:
Como há dois tipos de dreno, chamaremos de t 1 o tempo de escoamento do primeiro e
de t2 o tempo de escoamento do segundo. Como o tempo gasto está dado em horas, e a
questão o pediu em dias, t 1 e t2 serão divididos por 24 horas, para sabermos quantos dias cada
um deles levaria.
t1 = 144 : 24 = 6 dias
t2 = 240 : 24 = 10 dias
2º passo:
Calcular a média harmônica:
3º passo:
Dividir a média harmônica por dois e transformar a parte decimal em horas:
7,5 dias é o tempo médio, mas, como os dois drenos funcionarão simultaneamente, o
tempo gasto será metade desse valor.
7,5 : 2 = 3,25 dias. Sabemos que 3,25 é o mesmo que 3 dias e 0,25 de um dia. Para
converter em horas: 24 . 0,25 = 6 horas, então o tempo gasto será de 3 dias e 6 horas.
Alternativa E
A MÉDIA, MODA E A MEDIANA
Onde:
n é o total de números somados.
A média também pode ser simbolizada pelo somatório:
Onde:
n é o número total de elementos
Exemplo:
Considere o conjuntos de dados:
A = {2, 4, 12, 54, 3}
Assim, a média para o conjunto acima é:
(2 + 4 + 12 + 54 + 3)/5 = 15
A média pode nem sempre representar o conjunto de dados, pois, em alguns casos, em
que os elementos estejam distribuídos de forma não uniforme, podemos ter uma situação
atípica.
Exemplo:
Seja o conjunto de dados referente as idades de 6 pessoas:
A = {2, 3, 5, 7, 2, 90}
Esse é um conjunto de dados em que 5 pessoas são crianças e um adulto (idoso).
Assim, a média de idade é: (2 + 3 + 5 + 7 + 2 + 90)/6 = 18,17
Então, calculando a média de idade do conjunto, encontramos uma média de idade de 18
anos, porém a grande maioria das pessoas do conjunto é de crianças. 18 anos é idade de um
adolescente.
Moda
A Moda (Mo) é o valor que aparece com mais frequência em um conjunto de dados, ou
seja, o valor que aparece um maior número de vezes.
Como Calcular a Moda?
Para calcular a moda de um conjunto de dados só é preciso observar os dados que
aparecem com maior frequência no conjunto.
Exemplos:
Considere o conjunto de dados abaixo:
A = {2, 23, 4, 2, 5}
A moda para esse conjunto é: Mo = 2. É o número que aparece o maior número de vezes.
B = {17, 21, 2, 21, 8, 2}
Neste exemplo, a moda é: Mo = 2 ou 21. Então, podemos dizer que o conjunto B é
bimodal (possui duas modas).
Mediana
A Mediana (Md) é o valor de centro de um conjunto de dados. Para calcular, primeiro
devemos ordenar o conjunto de dados.
Para calcular a mediana:
Devemos ordenar o conjunto de dados em ordem crescente;
Se o número de elementos for par, então a mediana é a média dos dois valores centrais.
Soma os dois valores centrais e divide o resultado por 2: (a + b)/2.
Se o número de elementos for ímpar, então a mediana é o valor central.
Exemplo:
Sejam os conjuntos de dados a seguir:
A = {3, 1, 8}
B = {6, 4, 7, 2}
C = {6, 7, 2, 1, 8}
Vamos seguir os passos para calcular a mediana para o conjunto A:
Ordenar o conjunto: A = {1, 3, 8}
O número de elementos é ímpar, a mediana é o valor central: Md = 3
Vamos, agora, calcular a mediana para o conjunto B:
Ordenar o conjunto: B = {2, 4, 6, 7}
O número de elementos é par, então a mediana são os dois valores centrais dividido por
2: Md = (4 + 6)/2 = 5
Por fim, vamos calcular a mediana do conjunto C:
Ordenar o conjunto: C = {1, 2, 6, 7, 8}
O número de elementos é ímpar, então: Md = 6
Exercício Resolvido
40 20 10 20 70 60
90 80 30 50 50 70
50 20 50 50 10 40
30 20 60 60 10 20
A média das notas é: 90 + 80 + (70 x 2) + (60 x 3) + (50 x 5) + (40 x 2) + (30 x 2) + (20 x
5) + (10 x 3 ) / 24 = 42,1
A moda é: Mo = 50 ou 20
A frequência relativa da moda é: 5⁄24 = 0,21 = 21⁄100 = 21%
24 é o somatório das frequências e 5 a frequência da nota que mais aparece na tabela.
Para calcular a mediana temos que organizar as notas em ordem crescente:
(10, 10, 10, 20, 20, 20, 20, 20, 30, 30, 40, 40, 50, 50, 50, 50, 50, 60, 60, 60, 70, 70, 80,
90)
Como o conjunto de elementos é formado por um número par de elementos, então a
mediana é soma dos dois valores centrais dividido por 2.
A mediana é: Md = (40 + 50) / 2 = 45
PROBABILIDADE
Introdução
A história da teoria das probabilidades teve início com os jogos de cartas, dados e de
roleta. Esse é o motivo da grande existência de exemplos de jogos de azar no estudo da
probabilidade. A teoria da probabilidade permite que se calcule a chance de ocorrência de um
número em um experimento aleatório.
Experimento aleatório
É aquele experimento que, quando repetido em iguais condições, pode fornecer
resultados diferentes, ou seja, são resultados explicados ao acaso. Quando se fala de tempo e
possibilidades de ganho na loteria, a abordagem envolve cálculo de experimento aleatório.
Espaço amostral
É o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório. A letra que
representa o espaço amostral é S.
Exemplo:
Lançando uma moeda e um dado, simultaneamente, sendo S o espaço amostral,
constituído pelos 12 elementos:
S = {K1, K2, K3, K4, K5, K6, R1, R2, R3, R4, R5, R6}
Escreva explicitamente os seguintes eventos:
A={caras e um número par aparece}
B={um número primo aparece}
C={coroas e um número ímpar aparecem}
Idem, o evento em que:
a) A ou B ocorrem;
b) B e C ocorrem;
c) Somente B ocorre.
Quais dos eventos A, B e C são mutuamente exclusivos?
Resolução:
Para obter A, escolhemos os elementos de S constituídos de um K e um número par:
A={K2, K4, K6};
Para obter B, escolhemos os pontos de S constituídos de números primos:
B={K2,K3,K5,R2,R3,R5};
Para obter C, escolhemos os pontos de S constituídos de um R e um número ímpar:
C={R1,R3,R5}.
(a) A ou B = AUB = {K2,K4,K6,K3,K5,R2,R3,R5}
(b) B e C = B C = {R3,R5}
(c) Escolhemos os elementos de B que não estão em A ou C:
B Ac Cc = {K3,K5,R2}
A e C são mutuamente exclusivos, porque A C =
Conceito de probabilidade
Propriedades importantes:
1. Se A e A’ são eventos complementares, então:
P(A) + P(A') = 1
2. A probabilidade de um evento é sempre um número entre 0 (probabilidade de evento
impossível) e 1 (probabilidade do evento certo).
Teoria da Probabilidade
É o ramo da Matemática que estuda experimentos ou fenômenos aleatórios e através
dela é possível analisar as chances de um determinado evento ocorrer.
Quando calculamos a probabilidade, estamos associando um grau de confiança na
ocorrência dos resultados possíveis de experimentos, cujos resultados não podem ser
determinados antecipadamente.
Desta forma, o cálculo da probabilidade associa a ocorrência de um resultado a um valor
que varia de 0 a 1 e, quanto mais próximo de 1 estiver o resultado, maior é a certeza da sua
ocorrência.
Por exemplo, podemos calcular a probabilidade de uma pessoa comprar um bilhete da
loteria premiado ou conhecer as chances de um casal ter 5 filhos todos meninos.
Experimento Aleatório
Um experimento aleatório é aquele que não é possível prever qual resultado será
encontrado antes de realizá-lo.
Os acontecimentos deste tipo quando repetidos nas mesmas condições, podem dar
resultados diferentes e essa inconstância é atribuída ao acaso.
Um exemplo de experimento aleatório é jogar um dado não viciado (dado que apresenta
uma distribuição homogênea de massa) para o alto. Ao cair, não é possível prever com total
certeza qual das 6 faces estará voltada para cima.
Fórmula da Probabilidade
Sendo:
p(A): probabilidade da ocorrência de um evento A
n(A): número de casos que nos interessam (evento A)
n(Ω): número total de casos possíveis
Exemplos
1) Se lançarmos um dado perfeito, qual a probabilidade de sair um número menor que
3?
Solução
Sendo o dado perfeito, todas as 6 faces têm a mesma chance de caírem voltadas para
cima. Vamos então, aplicar a fórmula da probabilidade.
Para isso, devemos considerar que temos 6 casos possíveis (1, 2, 3, 4, 5, 6) e que o
evento "sair um número menor que 3" tem 2 possibilidades, ou seja, sair o número 1 ou o
número 2. Assim, temos:
2) O baralho de cartas é formado por 52 cartas divididas em quatro naipes (copas, paus,
ouros e espadas) sendo 13 cartas de cada naipe. Dessa forma, se retirar uma carta ao acaso,
qual a probabilidade de sair uma carta do naipe de paus?
Solução
Ao retirar uma carta ao acaso, não podemos prever qual será esta carta. Sendo assim,
esse é um experimento aleatório.
Neste caso, o número de cartas corresponde ao número de casos possíveis e temos 13
cartas de paus que representam o número de eventos favoráveis.
Substituindo esses valores na fórmula da probabilidade, temos:
Espaço Amostral
Tipos de Eventos