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Xavier Jorge
Da experiência (fruto de diagnósticos iniciais), temos comprovado que alunos novos, da oitava
classe, mormente se nos afiguram com graves deficiências no tangente a conhecimentos que julgamos
indispensáveis para o estudo de temas específicos nesta nova classe, relativamente a Física. São
conhecimentos de natureza aritmética e outros como as grandezas físicas, suas respectivas unidades e
símbolos. Daí, achamos oportuno trazer ao nosso texto de apoio estes instrumentos, para que ao entrar
em contacto com eles durante a exploração do fascículo no decorrer das aulas sistemáticas, o aluno
venha a apreendê-los com a eficácia desejavelmente necessária e suficiente, uma vez que tais
elementos constituem para nós linguagem própria.
a) A Soma – Indica-se com o sinal +, que se deve ler mais. Os elementos (números)
submetidos a tal operação designam-se parcelas e o resultado é a soma ou total.
b) A Subtracção – Indica-se com o sinal -, que se lê menos. Seja a um número
qualquer e b outro, na operação a – b = c, a é o aditivo e b designa-se subtractivo.
Ao resultado c podemos chamar diferença, resto, ou excesso.
c) A Divisão – Indica-se com o sinal :, que se lê a dividir por. Fazendo a : b = c, a
designar-se-á dividendo, b divisor e c quociente. (Pode dar-se o caso de haver
dividendos parciais e resto).
d) A Multiplicação – Indica-se com o sinal ×, ou ., que se lê a multiplicar por, ou
vezes. Na operação a × b = c, a é o multiplicando, b o multiplicador e c o produto
que pode ser parcial ou total. Ex.: na multiplicação de 45 por 3, 15 e 12 serão
produtos parciais e 135 o produto final.
e) O sinal =, lê-se igual.
f) O sinal >, lê-se maior que.
g) O sinal <, lê-se menor que.
Na tabela abaixo, a soma dos números encontra-se no cruzamento das duas linhas,
nomeadamente horizontal e vertical. Assim: 4 + 7 = 11; 8 + 2 = 10; 6 + 9 = 15, etc. Para se subtrair um
número de outro procedemos de modo inverso. O resto e o subtractivo encontram-se nas extremidades
das linhas em relação ao número considerado no cruzamento. Assim: 14 – 9 = 5; 13 – 10 = 3; 13 – 6 =
7, etc.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 4 5 6 7 8 9 10 11 12
3 5 6 7 8 9 10 11 12 13
4 6 7 8 9 10 11 12 13 14
5 7 8 9 10 11 12 13 14 15
6 8 9 10 11 12 13 14 15 16
7 9 10 11 12 13 14 15 16 17
8 10 11 12 13 14 15 16 17 18
9 11 12 13 14 15 16 17 18 19
10 12 13 14 15 16 17 18 19 20
I
Apêndice – Tabelas matemáticas e outras para apoio às lições diárias ____________________ Prof. Xavier Jorge
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
7 14 21 28 35 42 49 56 63 70
8 16 24 32 40 48 56 64 72 80
9 18 27 36 45 54 63 72 81 90
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
2.4 – Numeração Romana.
A numeração romana assim se chama pois dela fizeram uso os romanos nos seus tempos. Em
nossos dias, podemos verificar em mostradores de horológios, na numeração capitular de livros, na
datação de monumentos históricos, na indicação de séculos, designação de papas (por ex.: Papa Bento
XVI), etc.
Esta numeração escreve-se apenas com sete (7) caracteres, nomeadamente I, V, X, L, C, D, M;
equivalentes aos números 1, 5, 10, 100, 500 e 1000 respectivamente.
Para escrevermos um número qualquer temos que ter em conta as seguintes regras:
a) Um número formado pela repetição do mesmo sinal tem um valor igual à soma dos
valores de todos os seus sinais. Assim, II = 1 + 1 = 2; XX = 10 +10 = 20; CCC =
100 + 100 + 100 = 300.
b) Um sinal colocado à direita de outro de maior valor, junta a este o seu valor. Deste
modo, XI = 10 + 1 = 11.
c) Um sinal colocado à esquerda de outro de maior valor, subtrai deste o seu valor.
Ex.: IX = 10 – 1 = 9.
d) Um sinal colocado entre dois de maior valor subtrai do sinal da direita o seu valor.
Ex.: XIV = 10 + (5 – 1) = 10 + 4 = 14.
e) Um traço horizontal colocado sobre um número torna esse número mil vezes maior.
Assim, V = 5 x 1000 = 5.000; XIX = 19 x 1000 = 19.000.
f) Os sinais I, X, C e M, só podem repetir-se, seguidos, até três vezes. Deste modo,
escreve-se IV e nunca IIII; XL e nunca XXXX.
g) Os sinais V, L e D, não podem repetir-se nem escrever-se à esquerda dos sinais que
tenham maior valor.
Obs.: O professor sugere que, como exercitação, tu escrevas os números romanos de 1 até 100
com base nas regras apresentadas.
II
Apêndice – Tabelas matemáticas e outras para apoio às lições diárias ____________________ Prof. Xavier Jorge
Números árabes Números romanos Numerais cardinais Numerais ordinais Numerais multiplicativos
1 I Um Primeiro
2 II Dois Segundo Dobro
3 III Três Terceiro Triplo
4 IV Quatro Quarto Quádruplo
5 V Cinco Quinto Quíntuplo
6 VI Seis Sexto Sêxtuplo
7 VII Sete Sétimo Séptuplo
8 VIII Oito Oitavo Óctuplo
9 IX Nove Nono Nónuplo
10 X Dez Décimo Décuplo
20 XX Vinte Vigésimo
30 XXX Trinta Trigésimo
40 XL Quarenta Quadragésimo
50 L Cinquenta Quinquagésimo
60 LX Sessenta Sexagésimo
70 LXX Setenta septuagésimo
80 LXXX Oitenta Octogésimo
90 XC Noventa Nonagésimo
100 C Cem ou Cento Centésimo Cêntuplo
200 CC Duzentos Ducentésimo
300 CCC Trezentos Tricentésimo
400 CD Quatrocentos Quadringentésimo
500 D Quinhentos Quingentésimo
600 DC Seiscentos Sexcentésimo
700 DCC Setecentos Septigentésimo
800 DCCC Oitocentos Octingentésimo
900 CM Novecentos Nongentésimo
1.000 M Mil Milésimo
10.000 X Dez mil Décimo milésimo
100.000 C Cem mil Centésimo
1.000.000 M Um milhão milésimo
Milionésimo
III
Apêndice – Tabelas matemáticas e outras para apoio às lições diárias ____________________ Prof. Xavier Jorge
2.7 – Medidas.
2.7.1 – De tempo.
As principias unidades de tempo estão representadas na tabela que se segue:
Ângulos.
A unidade principal das medidas de arcos ou ângulos é o grau. O grau resulta da divisão da
circunferência em 360 partes iguais. O grau divide-se em 60 minutos e o minuto em 60 segundos:
2.7.3 – De Comprimento.
Servem para avaliarmos as extensões que têm apenas uma dimensão, nomeadamente o comprimento, e
estão entre si na razão de 1 para 10, isto é, cada unidade é 10 vezes maior que a sua imediatamente inferior e 10
vezes menor que a sua imediatamente superior:
2.7.4 – De Superfície.
Permitem-nos avaliar as extensões que têm duas dimensões – comprimento e largura. Estas medidas
estão, entre si, na razão de 1 para 100:
Unidade Abreviatura Equivalência Classificação
Quilómetro quadrado Km² 100 hm²
Hectómetro quadrado Hm² 100 dam² MÚLTIPLOS
Decâmetro quadrado dam² 100 m²
Metro quadrado m² 100 dm² Unidade principal
Decímetro quadrado dm² 100 cm²
Centímetro quadrado cm² 100 mm² SUBMÚLTIPLOS
Milímetro quadrado mm² 0,01 cm²
IV
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2.7.5 – Agrárias.
Servem para avaliarmos as superfícies dos campos. Equivalem às unidades de superfície, estando na
razão de 1 para 100:
2.7.7 – De Capacidade.
Servem para medirmos os líquidos e, estão entre si na razão de 1 para 10:
2.7.8 – De Massa.
Estas unidades servem para avaliarmos os pesos dos corpos, mediante a utilização de instrumentos
específicos denominados balanças. Estão, entre si, igualmente que as anteriores, na razão de 1 para 10:
V
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fascículo
Altura Escalar h O mesmo para comprimento
Raio Escalar r O mesmo para comprimento
Distância Escalar r ou d O mesmo para comprimento
Espaço percorrido Escalar s O mesmo para comprimento
Área Escalar A ou S Ver tabela do ponto 2.7.4
Tempo Escalar t Ver tabela do ponto 2.7.1
Velocidade angular Vectorial ω
Aceleração angular Vectorial α
Aceleração Vectorial a
Aceleração gravitacional Vectorial g
Massa Escalar m Ver tabela do ponto 2.7.8
Força Vectorial F Newton ( N )
Peso Vectorial P O mesmo para força
Pressão Vectorial p
Coeficiente de atrito μ ou f
Trabalho Escalar W Joule = 107ergs.
Energia E ou W O mesmo para trabalho
Energia potencial Ep O mesmo para trabalho
Energia cinética Ec ou k O mesmo para trabalho
Potência Escalar P Joule/seg = Watt
Carga elementar e
Carga eléctrica q
Capacidade eléctrica C
Potencial eléctrico V
Diferença de potencial ΔV
eléctrica
Campo eléctrico E
Resistência eléctrica R
Resistividade eléctrica ρ
Campo magnético B
Quantidade de calor Escalar Q Caloria (cal)
Calor específico Escalar c Cal/g ׺c.
VI