Você está na página 1de 160

álgebra

resoluções
Sumário
1. representações antigas dos números.........04

2. Símbolos em ÁLGEBRA................................. 07

3. NÚMEROS e símbolos................................... 10

4. MENOR, IGUAL ou MAIOR............................ 13

5. Entre números e letras................................17

6. Ordenação de NÚMEROS............................. 21

7. SEQUÊNCIAS em situações reais.................. 26

8. ADIÇÃO em sequências................................ 30

9. Formação de SEQUÊNCIAS........................... 34

10. LETRAS que representam NÚMEROS............ 39

11. ADIÇÃO: igualdade e equilíbrio.................. 43

12. ADIÇÃO: desafios e curiosidades................49

13. Símbolos na ADIÇÃO................................... 59

14. Valor desconhecido em ADIÇÕES


e SUBTRAÇÕES............................................64

15. Máximo e mínimo......................................... 70

16. ADIÇÕES e SUBTRAÇÕES combinadas........... 74

17. ADIÇÕES e SUBTRAÇÕES: desafios


e curiosidades............................................ 79
18. DOBRO e TRIPLO.......................................... 85

19. MULTIPLICAÇÃO e ADIÇÃO...........................90

20. MULTIPLICAÇÃO: regularidades


e curiosidades............................................ 97

21. MULTIPLICAÇÃO: igualdades.....................103

22. MULTIPLICAÇÃO: cálculo mental.............. 109

23. DIVIDIR sem resto...................................... 113

24. Os termos da DIVISÃO................................ 119

25. PARTES do todo.........................................124

26. Números, letras e outros símbolos...........129

27. Compare, calcule, descubra...................... 135

28. Desafios e curiosidades............................ 140

29. Metade, terça parte, quarta parte......... 144

30. Tabelas e gráficos.................................... 149

31. Percursos e localização............................ 152

32. ÁLGEBRA é legal demais!........................... 157


representações antigas dos números
Nesse tema, vamos trabalhar com antigos sistemas de numeração para perceber que
seus símbolos e suas regras variam de acordo com os povos que os criavam e conforme
suas diferenças culturais, além de compreender as vantagens do sistema de numera-
ção indo-arábico.

Atividade 1
Nesta atividade, os símbolos egípcios bastão e calcanhar ( = 1 e = 10 ) serão sufi-
cientes para representar as quantidades de elementos de cada conjunto. No sistema
de numeração egípcio, os valores dos símbolos são simplesmente adicionados, sem
que importe a ordem em que os símbolos aparecem. Além disso, quando há 10 bas-
tões, troca-se por um calcanhar. Quando há 10 calcanhares, troca-se por uma corda
enrolada, e assim por diante.

• No conjunto de pássaros, há 6 deles. Então


o bastão (símbolo para o 1) é usado 6 vezes,
pois 6  1 = 6.

• No conjunto de cangurus, há 16 deles. Então


o calcanhar (símbolo para o 10) é usado 1 vez,
e o bastão (símbolo para o 1) é usado 6 vezes,
pois 1  10 + 6  1 = 16.

• No conjunto de bolas de bilhar, há 45 delas.


Então o calcanhar (símbolo para o 10) é usado
4 vezes, e o bastão (símbolo para o 1) é usado
1 vez, pois 4  10 + 5  1 = 45.

Atividade 2
O número 234 pode ser escrito como 200 + 30 + 4, ou seja, 2  100 + 3  10 + 4  1.

Além disso, o símbolo (corda enrolada) vale 100, o símbolo (calcanhar) vale 10 e

o símbolo (bastão) vale 1. Portanto, no sistema de numeração egípcio, o número 234

pode ser representado como: .

Resposta
A segunda opção é a representação do número 234 no sistema de numeração egípcio.

4
Atividade 3
0 1 2 3 4
O sistema de numeração maia é0um 0 11 22 vigesimal.
sistema 33 44 Os números, nesse sistema, são
representados por três tipos de símbolos: a concha, que vale 0; o ponto, que vale 1; e
5 6 7 8 9
0 1 525 636 747 88 99
a barrinha, que vale 5: .
10 11 12 13 14
Esses símbolos podem ser 6 10
5 usados
7 11 12
12 413
811 até
10 em 9 14
posições
13 14 na direção vertical a cada agru-
pamento e, quando um agrupamento atinge o valor 20, há uma nova ordem de repre-
sentação numérica. 15 16 17 18 19
10 11 1515 16
12 1316 1717 18
14 18 19
19

Observe, por exemplo, a representação do 19: . Perceba que esse valor é a soma
15 16 17 18 19
dos valores de três barras e quatro pontos, ou seja, 19 = 5 + 5 +5 + 1 + 1 + 1 +1.

A partir do 20, os números são representados a partir da posição dos algarismos, pare-
cido com o sistema de numeração que utilizamos, mas com uma diferença importante:
eram escritos na vertical. O número 20 é representado da seguinte maneira:
0 0 1 2 3
0 10 1 21 2 32 3 43 4 4
4
2ª posição  1  20 = 20 0 1 2 3 4
0 1 2 3 4 20 + 0 = 20
5 5 65 6676 71ª787posição
8 98
8 9 990  20 = 0 5 6 7 8 9

Resposta10 1011 5 6 147 8 9


101112
111213
1213 1314 14
10 11 12 13 14 10 11 0 12 1 13 2 14 3 4
15 17 19 21 25 34
15 1516 10
1516 161711
17 18 12
171819 13
1819 19 14
0 1 2 0 3 1 4 2 0 3 1 4 2 3 4
15 16 5 17 6 18 7 19 8 9
15 16 17 18 19 0 1 2 3 4
5 6 7 5 8 6 9 7 5 8 6 9 7 8 9
15 16 17 18 19
5 6 7 8 10 9 11 12 13 14
Tente escrever outros números com o sistema
10 maia.
11 Siga os
12 1013mesmos princípios.
1114 12 1013 1114 12 13 14
Mãos à obra! 10 11 12 13 1514 16 17 18 19
15 16 17 1518 1619 17 1518 1619 17 18 19

Atividade 4 15 16 17 18 19

O sistema de numeração romano é utilizado até hoje, por exemplo: nos relógios ana-
lógicos, em datas históricas, no registro dos séculos e muito mais.
A escrita dos números, no sistema de numeração romano, é muito curiosa. A seguir,
estão algumas de suas regras:
• As letras I, X, C e M (que valem 1, 10, 100 e 1000 respectivamente) só podem ser es-
critas por até três vezes seguidas. Além disso, quando há letras iguais juntas, adicio-
nam-se os seus valores, por exemplo: III = 3; XXX = 30.

5
• Antes do V e do X (que valem 5 e 10 respectivamente), utilizamos a letra I para indicar
que temos um a menos que 5 (V) ou um a menos que 10 (X), por exemplo: IV = 4; IX = 9.
• Antes do L e do C (que valem 50 e 100 respectivamente), utilizamos a letra X para indi-
car 10 a menos que 50 (L) ou 10 a menos que 100 (C), por exemplo: XL = 40; XC = 90.
• Do mesmo modo, a letra C (que vale 100) é utilizada antes do D e do M para indicar
100 a menos que 500 (D) e 100 a menos que 1 000 (M) respectivamente. Ou seja,
CD = 400; CM = 900.
• Se entre duas letras quaisquer existe outra de menor valor (por exemplo, XIX e LIV), o
valor da letra de menor valor é retirado do valor da letra seguinte a ela, por exemplo:
XIX = 19; LIV = 54.
Nas atividades apresentadas, é necessário relacionar os números em suas represen-
tações no sistema de numeração romano e no sistema de numeração decimal (o qual
utilizamos atualmente).

Respostas
Número de vezes que os símbolos aparecem no relógio:

I V X

17 5 4

Símbolos em vermelho, representados no sistema de numeração atual (decimal):

4 5 6 7 8

Números na tabela:

III V VIII XI XV XXVI LVI CLXV MMXXII DCCLX

3 5 8 11 15 26 56 165 2022 760

Número na fachada do prédio:

M D CCC L XXX IV

1 000 500 300 50 30 4

Os dois últimos algarismos do ano de inauguração do prédio são:

24 35 X 84 31 14

6
Símbolos em ÁLGEBRA
Nesse tema, o principal objetivo é associar diferentes símbolos algébricos às quantida-
des que eles representam em cada situação.

Atividade 1
Você pode escolher os símbolos que desejar para representar os pássaros. Porém, pre-
cisa observar que pássaros iguais devem ser representados pelo mesmo símbolo. Já
pássaros diferentes, por símbolos diferentes. A seguir, algumas possibilidades:
a) Com estrelas:

b) Com letras maiúsculas e minúsculas:


D   a   c   D   a   E   B   E   c   B
c) Com símbolos criados por você:

Perceba que você pode utilizar símbolos parecidos (por exemplo, somente letras)
ou não (por exemplo, misturar letras com estrelas – e muito mais) para representar
os pássaros.

d)
a a B B

Atividade 2
Essa atividade exigirá muita observação das joaninhas. Não deixe nada escapar!
Observando as Joaninhas, percebemos que elas têm asas vermelhas, seis pernas, duas
antenas e dois olhos cada. Elas também têm pintas pretas e amarelas nas asas, mas
nem todas as joaninhas têm a mesma cor de pinta na esquerda, bem como nem todas
as joaninhas têm a mesma cor de pinta na asa direita.
Mais algumas características das joaninhas:
1º) As pintas pretas em suas asas variam de 1 a 6 pintas.
2º) Quando há pintas pretas na asa esquerda de uma joaninha, elas existem em
quantidades ímpares.
3º) Todas as joaninhas têm pelo menos uma asa com uma só pinta.

7
Resposta

• V V F – Pois todas essas joaninhas têm 6 pernas, 2 olhos, mas não têm 4 antenas.

• V V – Pois todas essas joaninhas têm asas vermelhas e pintas pretas nas asas (na
realidade, elas possuem até mais: têm pintas pretas e amarelas nas asas).

• V – Pois todas essas joaninhas têm uma pinta amarela em uma de suas asas.

• F – Pois todas as joaninhas têm pelo menos uma asa com uma só pinta; e há uma
joaninha com 6 pintas numa de suas asas. Portanto, a quantidade de pintas
varia de 1 a 6.

• F – Pois há joaninhas cujas pintas amarelas estão em suas asas esquerdas.

• F – A 4ª joaninha, por exemplo, tem 1 pinta preta e sua pinta amarela na asa esquerda.

Atividade 3
Aqui é preciso relacionar a quantidade total de bichos, em cada caso, aos valores re-
presentados pelas estrelas, obedecendo à condição da atividade: usar até 2 estrelas
para cada quadro (ou seja, 1 ou 2 estrelas para cada quadro; não mais do que isso).
Vamos olhar as possibilidades para cada caso:

a) 7 GATOS: pegar uma estrela de 7 pontas. Ou, ainda, uma estrela de 3 pontas e uma
estrela de 4 pontas, pois 3 + 4 = 7.

b) 8 CANGURUS: podemos usar duas estrelas de 4 pontas, pois 4 + 4 = 2  4 = 8.


Ainda existe outra possibilidade: uma estrela de 3 pontas e uma estrela de 5 pontas,
pois 3 + 5 = 8.

c) 10 BORBOLETAS: podemos pegar duas estrelas de 5 pontas, pois 5 + 5 = 2  5 = 10,


ou uma estrela de 4 pontas e uma estrela de 6 pontas, pois 4 + 6 = 10. Ainda exis-
te outra possibilidade: uma estrela de 3 pontas e uma estrela de 7 pontas, pois
3 + 7 = 10.

d) 13 PEIXES: podemos pegar uma estrela de 5 pontas e uma estrela de 8 pontas, pois
5 + 8 = 13, ou uma estrela de 6 pontas e uma estrela de 7 pontas, pois 6 + 7 = 13.

8
Atividade 4
Sabendo que cada símbolo representa 10 casas (independentemente de sua cor),
basta adicionar de 10 em 10, de acordo com a quantidade de vezes que esse símbolo
aparece para cada mês (ou multiplicarmos 10 pela quantidade de vezes que o símbolo

aparece para cada mês). Dessa forma, obteremos a quantidade de casas construí-
das em cada mês.

Sendo assim, foram construídas 1  10 = 10 casas em julho; 3  10 = 30 casas em


agosto; 4  10 = 40 casas em setembro; 5  10 = 50 casas em outubro; 6  10 = 60
casas em novembro; e 3  10 = 30 casas em dezembro.

Desse modo, podemos ver que:


• julho foi o mês em que menos casas foram construídas (por isso, a letra J deve ser
circulada);
• o mês com mais casas construídas foi novembro (por isso, a letra N deve ser circulada);
• em agosto e dezembro, foi construída a mesma quantidade de casas (por isso, as
letras A e D devem ser circuladas).

Agora, se o símbolo representasse 4 casas, as quantidades de casas construídas


em cada mês seriam diferentes daquelas obtidas anteriormente. Em agosto, por exem-

plo, em que há 3 símbolos como esse , teriam sido construídas 3  4 = 12 casas.

E nos outros meses, quantas casas teriam sido construídas?

Mãos à obra!

9
NÚMEROS e símbolos
Nesse tema, você deverá utilizar os símbolos algébricos e os valores que eles represen-
tam em situações envolvendo igualdades.

Atividade 1
Para resolver esta atividade, você precisa observar os números que estão dentro da
caixa e verificar que são:
• números aleatórios de 1 a 60 (mas alguns deles estão faltando, como 2, 6, 15, 59...);
• o menor de todos é o 1 e o maior é o 60;
• qualquer número da caixa, retirando o primeiro e o último, está localizado entre ou-
tros dois números;
• entre eles, há 15 números pares e 15 números ímpares.

Lembre-se:
• números pares são aqueles que terminam em 0, 2, 4, 6 e 8; e números ímpares são os
que terminam em 1, 3, 5, 7 e 9;
• soma é o resultado de uma adição (o valor obtido quando se junta dois ou mais números);
• diferença é o resultado de uma subtração (o valor obtido quando se retira um número
de outro).
Depois, é só observar a ordem indicada para cada um dos símbolos e utilizar os núme-
ros da caixa como suporte para descobrir o valor de cada símbolo.
Observação: os números da caixa servirão como suporte para descobrir os valores de
cada símbolo. Isso significa que o valor de cada símbolo não é, necessariamente, um
número da caixa.

Resposta

1 = 1 5 = 16

2 = 4 6 = 2

3 = 41 7 = 74

4 = 23 8 = 14

10
Atividade 2
Nesta atividade, é preciso descobrir o valor total representado pelos símbolos nas cai-
xas. Sabendo o valor de cada símbolo, basta adicionar os seus valores para descobrir o
valor total em cada caixa.
Resposta

1 + 7 + 2 + 6 + 2 + 5 = 23 2 + 6 + 11 + 8 + 4 + 14 = 45

8 + 3 + 11 + 2 + 6 + 5 = 35 1 + 10 + 13 + 8 + 12 + 15 = 59

Atividade 3
Em cada um dos casos, é preciso encontrar um valor que torne a igualdade verdadeira.
Depois, é preciso procurar, entre os símbolos apresentados, aquele que corresponde
a esse valor encontrado. Finalmente, deve-se completar a igualdade desenhando esse
símbolo no espaço indicado.
Dica: pense em uma quantidade que, adicionada àquela que está na sentença, dará a
você o total. Ou, ainda, em duas ou mais quantidades que levem você ao total divul-
gado em cada sentença.

+ 9 = 15 É preciso pensar: qual número, adicionado a 9, resulta


em 15? Isso mesmo, é o 6, pois 6 + 9 = 15.

O símbolo que representa o 6 é (uma figura geométrica, com 6 lados iguais, cha-

mada hexágono). Portanto, completando a igualdade, temos: + 9 = 15

11
Para as demais igualdades:

Resposta

+ 9 = 15 + = 7

12 + = 19 + = 8

9 + 1 = + = 16

+ 11 = 14 3 + + 9 = 18

13 + = 21 + + 6 = 13

11 + = 15 + + = 12

Será que existe outra possibilidade para alguma das igualdades?


Tente descobrir!

12
MENOR, IGUAL ou MAIOR
Nesse tema, você deverá comparar os números e suas representações, como símbolos,
letras etc. Para tanto, deve levar em consideração as relações matemáticas “menor que”,
“igual” e “maior que”, expressas pelos símbolos <, = e >.

Atividade 1
Nesta atividade, é preciso observar os números que estão dentro da caixa e retirá-los
para cada caso, de modo que a relação numérica expressa pela linguagem matemática
seja obedecida.
Lembrando que os símbolos < (menor), = (igual) e > (maior), na linguagem matemáti-
ca, expressam uma relação de comparação entre números. Por exemplo, se tenho, no
conjunto dos números naturais, A < 4 (A é menor que 4) significa que A pode assumir
os valores 0, 1, 2 e 3 apenas, pois todos esses são menores do que 4.

Resposta

Números retirados da caixa

A>5 7, 8, 12, 15, 20, 24, 29, 33, 38 e 40

A > 26 29, 33, 38 e 40

A > 30 33, 38 e 40

A < 35 2, 4, 7, 8, 12, 15, 20, 24, 29 e 33

A < 27 2, 4, 7, 8, 12, 15, 20 e 24

A < 10 2, 4, 7 e 8

Atividade 2
Nesta atividade, você deve descobrir se a relação entre A e B, expressa em cada tabe-
la, é satisfeita nas suas colunas. Quando satisfeitas, você deve marcar com V (verdadei-
ro); e quando não satisfeitas, marque com F (falso).
Observe que essa comparação é feita entre as somas de cada coluna da tabela.

13
Resposta

• Primeira tabela: A > B (A maior que B).


A>B
A 3+4 7+9 19

B 1+5 5 + 12 13 + 4

V F V

Na primeira coluna: A = 3 + 4 = 7 e B = 1 + 5 = 6, portanto, A > B.


Na segunda coluna: A = 7 + 9 = 16 e B = 5 + 12 = 17, portanto, A < B.
Na terceira coluna: A = 19 e B = 13 + 4 = 17, portanto, A > B.

• unda tabela: A < B (A menor que B).


A<B
A 11 7 + 12 25

B 3+9 6 + 14 9 + 18

V V V

Na primeira coluna: A = 11 e B = 3 + 9 = 12, portanto, A < B.


Na segunda coluna: A = 7 + 12 = 19 e B = 6 + 14 = 20, portanto, A < B.
Na terceira coluna: A = 25 e B = 9 + 18 = 27, portanto, A < B.

Atividade 3
Para esta atividade, é preciso relembrar que números pares terminam em 0, 2, 4, 6 e
8, enquanto números ímpares terminam em 1, 3, 5, 7 e 9. Você também precisará re-
lemebrar que números em ordem crescente são organizados do menor para o maior,
enquanto números em ordem decrescente são organizados do maior para o menor.
Sabendo disso, você deve:
• descobrir quais são pares e organizá-los em ordem crescente;
• descobrir quais são ímpares e organizá-los em ordem decrescente.

14
Vamos lá?
Resposta: na caixa, há 18 números, dos quais 9 são pares e 9 são ímpares.

• Ordem crescente:

12 26 66 98
8 34 50 82 106

• Ordem decrescente:

89 57 45 5
111 23
101 73 19

Atividade 4
Desafio: “Espirais numéricas”.
Nesse desafio, a ordem crescente será expressa na espiral da esquerda (de dentro
para fora da espiral); e a ordem decrescente, na espiral da direita (de dentro para
fora da espiral).

Resposta

Na espiral da esquerda:

✔ a letra D está entre 8 e 23;


✔ a letra C está entre 23 e 34;
✔ a letra B está entre 68 e 83;
✔ a letra A está no fim da espiral, portanto, é o maior número da caixa.

A 95

B 77

C 29

D 15

15
Na espiral da direita:

✔ a letra A está no início da espiral, então é o maior número da caixa;


✔ a letra B está entre 73 e 54;
✔ a letra C está entre 54 e 36;
✔ a letra D, está entre 28 e 18.

A 87

B 63

C 45

D 25

16
Entre números e letras
Nesse tema, letras e números foram associados em listas e sequências que utilizam as
ordens crescente e decrescente.

Atividade 1
Aqui você vê uma lista de letras e outra de números, sendo as letras associadas aos
números:

A B C D E F G H
5 12 23 31 45 49 56 64

Algumas observações:

• Nessas listas, há 8 letras e 8 números.


• Cada letra está associada a somente um número.
• Da esquerda para a direita, a primeira letra da lista é A e a última letra da lista é H.
• Da esquerda para a direita, o primeiro número da lista é 5 e o último número da
lista é 64.
• As letras e os números da lista estão escritos em ordem “crescente”.

Resposta

31
• D =     64
H =     5
A =     49
F =     23
C =    

• Há 8 letras (ou números) nas listas.

• O último número à direita da lista é o 64.

• Entre B e G, há 4 letras: C, D, E e F.

• Entre C e F , há 2 letras: D e E.

• Entre D e H, há 3 números: 45, 49 e 56.

• Entre A e H, há 6 números: 12, 23, 31, 45, 49 e 56.

• Entre 31 e 64, há 3 letras: E, F e G.

17
Atividade 2
É dada uma sequência de números e de letras associados. Na primeira, temos as letras
do alfabeto de A a H. Na segunda, temos os números, a partir do 3, crescendo de 3 em 3.

A B C D E F G H
3 6 9 12 15 18 21 24

Numa sequência crescente, um número é sempre maior do que todos os anteriores.


Sendo assim, são verdadeiras as seguintes afirmações:

• D é menor que 15 (D < 15). V pois D = 12.

• G é menor que 24 (G < 24). V pois G = 21.

• B é maior que 3 (B > 3). V pois B = 6.

• F está entre 12 e 24 (12 < F < 24). V pois F = 18.

• 15 está entre D e G (D < 15 < G). V pois D = 12 e G = 21.

São falsas as seguintes afirmações:

• E é maior que 18 (E > 18). F

Justificativa: E = 15, que é menor que 18, portanto, E < 18.

• F é maior que H (F > H). F

Justificativa: F = 18, H = 24 e 18 é menor que 24, então F é menor que H: F < H.

• C + D é menor que F (C + D < F). F

Justificativa: C = 9, D = 12 e F = 18, a soma de C + D = 9 + 12 = 21.


Como 21 > 18, temos C + D > F.

18
Atividade 3
Em uma sequência numérica crescente, os valores aumentam do primeiro para o úl-
timo, e o sinal < (menor que) é utilizado para determiná-la. Observe uma sequência
crescente cujos termos crescem de 2 em 2 a partir do 0 (zero).

0 < 2 < 4 < 6 < 8 < 10 < 12


Assim, cada número que está entre outros dois é maior que o anterior (também chama-
do antecessor) e menor que o posterior (também chamado sucessor). Veja um exemplo:
2 < 4 < 6. Aqui temos 4 entre 2 e 6, ou seja, 4 é maior que 2 e 4 é menor que 6.
Em cada uma das relações seguintes, é preciso completar os espaços com os números
da caixa. Você poderá escolher qualquer número para preencher um espaço, desde que
ele satisfaça a relação estabelecida, ou seja, desde que esteja entre “o da esquerda e o
da direita”.
Note também que, na caixa, há mais números do que espaços a serem preenchidos, o
que significa que você não precisará utilizar todos os números e ainda poderá repeti-los,
se necessário.

Resposta

5 < 8 ou 15 < 16 9 < 15 < 18

34 < 38 < 41 35 < 38 < 45

3 < 4 < 7 6 < 8 < 14

Atividade 4
Em uma sequência numérica decrescente, os valores diminuem do primeiro para o
último, e o sinal > (maior que) é utilizado para determiná-la. Observe uma sequência
decrescente cujos termos diminuem de 5 em 5 a partir do 30.

30 > 25 > 20 > 15 > 10 > 5 > 0

19
Desse modo, cada número que está entre outros dois nessa sequência é menor que o
anterior e maior que o posterior. Por exemplo: 15 > 10 > 5. Aqui temos 10 entre 15 e
5, o que significa que 10 é menor que 15 e maior que 5.
Nesta atividade, você tem uma caixa com números e um esquema com círculos e qua-
drados ligados. Nesse esquema, os números da caixa devem ser associados às letras
maiúsculas de A até I. Você deve colocar números nos círculos e letras nos quadrados,
formando uma sequência: os números em ordem decrescente e as letras de A até I da
esquerda para a direita.
No tópico seguinte, observando a sequência formada, é preciso completar os espaços
que faltam.

Resposta

38 32 29 23 18 14 10 5 3

A B C D E F G H I

Observe que, para completar as relações expressas por números, usamos letras e, para
as relações expressas por letras, usamos números, de acordo com a sequência for-
mada. Você pode utilizar quaisquer letras ou números das sequências, desde que a
relação seja satisfeita. Uma possibilidade é verificar a relação de ordem nos elementos
mais próximos na sequência, mas também podemos buscar elementos maiores ou me-
nores mais distantes na sequência. Por exemplo, no primeiro modelo I < 5 < G, temos
a escolha de letras associadas aos números mais próximos do 5, mas também podería-
mos registrar I < 5 < E , porque 5 também é menor que 18. A letra E no lugar da letra
G também satisfaz a relação de ordem determinada.
Uma possibilidade de resposta é:

A < 32 < C 14 < G < 5

D < 18 < F 32 < C < 23

Existem outras possibilidades para cada relação. Que tal encontrar mais algumas?

20
Ordenação de NÚMEROS
Nesse tema, você colocará em prática tudo o que sabe sobre relação de ordem em
sequências numéricas.
Ao ordenarmos os números, podemos escolher se queremos fazer isso de acordo com
a ordem crescente ou decrescente. A ordem crescente é dada do menor número
para o maior número, e a ordem decrescente é dada do maior número para o me-
nor número.
Além disso, alguns números podem receber nomes especiais quando estão organi-
zados em listas. Para números organizados em ordem crescente ou decrescente, por
exemplo, quando um número está entre outros dois, o que vem antes é chamado an-
tecessor e o que vem depois é chamado sucessor.

Atividade 1
Nesta atividade, você deve organizar os números da lousa em ordem crescente e, a
partir da lista obtida, identificar os antecessores e sucessores daqueles mencionados.

Resposta
Lista dos números em ordem crescente:

7 14 19 24 29 37 42 53

• O antecessor de 19: 14 • O número sem sucessor: 53

• O sucessor de 37: 42 • O número sem antecessor: 7

Nessa lista, o antecessor e o sucessor do 29 são:

24 < 29 < 37

21
Atividade 2
Nesta atividade, você deve organizar os números da lousa em ordem decrescente e,
a partir da lista obtida, identificar os antecessores e sucessores daqueles mencionados.

Resposta
Lista dos números em ordem crescente:

64 51 47 31 25 18 14 4

• O antecessor de 47: 51 • O número sem sucessor: 4

• O sucessor de 18: 14 • O número sem antecessor: 64

Nessa lista, o antecessor e o sucessor do 25 são:

31 > 25 > 18

Atividade 3
Sequências numéricas são listas de números que podem obedecer a uma regra (tam-
bém chamada de “lei de formação”). Qualquer número de uma sequência pode ser
obtido a partir dessa regra.
Considere a sequência 0, 5, 10, 15, 20, 25, 30... É fácil observar que se trata de uma
sequência cujos elementos estão em ordem crescente e crescem de 5 em 5 a partir do
0 (zero). Para encontrar mais elementos dessa sequência, basta continuar adicionando
5 ao último elemento (por exemplo, o próximo elemento é o 35, pois 30 + 5 = 35).
Na sequência 36, 34, 32, 30, 28..., observamos que os números diminuem de 2 em 2
a partir do 30. Assim, é fácil determinar os próximos números que a compõem. Essa é
uma sequência decrescente.
Observe, agora, a sequência 8, 7, 9, 8, 10, 9, 11, 10... Consegue observar algum padrão?
Se olhar com mais atenção, perceberá que diminuiu 1 do 8 para o 7, e aumentou 2 do 7
para o 9. Além disso, diminuiu 1 do 9 para o 8, e aumentou 2 do 8 para o 10. Isso aconte-
ce com os demais elementos da sequência. Acabamos de verificar um possível padrão:
“subtrair 1 e, em seguida, adicionar 2”. Nesse sentido, o próximo número da sequên-
cia é 12, pois 11 - 1 = 10 e 10 + 2 = 12. Esse é um exemplo de sequência alternada.

22
Para fazer esta atividade, você precisará partir do número que está indicado na se-
quência e seguir o padrão dado para encontrar os demais números. Mas atenção, para
achar os antecessores daquele que tem, você precisará fazer a operação contrária da-
quela dada na regra.

Resposta
• Sequência crescente de 3 em 3, com o 29 escrito na 5ª posição. Para os antecesso-
res do 29, vamos subtrair 3 a cada posição à esquerda e, para os sucessores do 29,
vamos adicionar 3 a cada posição à direita:

-3

17 20 23 26 29 32 35 38 41 44

+3

• Sequência decrescente de 2 em 2 com o 15 escrito na 7ª posição. Para os números


que antecedem o 15, vamos adicionar 2 a cada posição à esquerda e, para os que
sucedem o 15, vamos subtrair 2 a cada posição à direita:

+2

27 25 23 21 19 17 15 13 11 9

-2

• Sequência alternada cuja regra é adicionar 2 e, em seguida, subtrair 3, com o 34


escrito na 3ª posição. Para encontrar o número na 2ª posição da sequência, basta
subtrair 3 de 34 (34 - 3 =31). Para encontrar o número na 1ª posição da sequência,
basta adicionar 2 a 31 (31 + 2 = 33). Para os números posteriores a 34 na sequência,
basta seguir a mesma regra: adicionar 2 e subtrair 3:

-2 +3

35 37 34 36 33 35 32 34 31 33

+2 -3 +2 -3 +2 -3 +2

23
Atividade 4
Para esta atividade, é preciso relembrar que:
• ao comparar números, estamos estabelecendo uma relação de ordem. Aqui utilizare-
mos os símbolos < (menor que) e > (maior que) para compará-los;
• números pares terminam em 0, 2, 4, 6 e 8;
• números ímpares terminam em 1, 3, 5, 7 e 9;
• estar posicionado entre um número e outro, na sequência numérica, significa que um
número é maior que seu antecessor e menor que seu sucessor.
Sabendo disso, basta escolher números da caixa que satisfaçam a relação de ordem
estabelecida em cada caso.

Resposta

• a é par e a > 26 (a é maior que 26), então a pode ser 28 ou 38.


• a é ímpar e a < 18 (a é menor que 18), então a pode ser 5, 15 ,17 ou 13.
• a é um número entre 18 e 26 (18 < a < 26), então a pode ser 20 , 23 ou 25.

Atividade 5
Dentro de uma sequência numérica, cada número está associado a uma posição e
pode ser identificado/localizado a partir dela. Nesta atividade, você completará uma
sequência numérica de ordem crescente, obedecendo a uma regra dada: os números
crescem de 5 em 5. Depois, vai observá-la e localizar/identificar alguns números de
acordo com sua posição.

Resposta

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

10 15 20 25 30 35 40 45 50 55

Podemos dizer que:


• nas posições ímpares, os números terminam em 0 (zero);
• nas posições pares, os números terminam em 5 (cinco);

24
• o número na 123ª posição da sequência termina em 0 (zero), pois 123 é um número
ímpar (já que termina em 3);
• o número na 62ª posição da sequência termina em 5 (cinco), pois 62 é um número par
(já que termina em 2).

Utilize o modelo para descobrir o valor do...

• 7º número da sequência: 40
7+1=8
82=4
posição ímpar termina em 0 (zero)

• 13º número da sequência: 70


13 + 1 = 14
14  2 = 7
posição ímpar termina em 0 (zero)

• O 19º número da sequência: 100


19 + 1 = 20
20  2 = 10
posição ímpar termina em 0 (zero)

• O 41º número da sequência: 210


41 + 1 = 42
42  2 = 21
posição ímpar termina em 0 (zero)

• O 263º número da sequência: 1 320


263 + 1 = 264
264  2 = 132
posição ímpar termina em 0 (zero)

25
SEQUÊNCIAS em situações reais
Nesse tema, você perceberá como as sequências estão presentes em nosso cotidiano
e fazem parte de muitas de nossas atividades.

Atividade 1
Sabendo que a atleta pula sobre um trampolim flexível e ganha impulso, projetando-se
para cima e depois, em movimento, gira o corpo e se posiciona na vertical, mergulhan-
do de cabeça na piscina, a sequência correta de movimentos é:

D C
A

B
E

Resposta

A B CD E E BC DA E BADC E DACB E DCBA


X

Atividade 2
Observando o valor atribuído aos anéis do alvo, podemos calcular a pontuação feita
por cada um dos jogadores de acordo com as marcações coloridas no alvo:

Ana Beto
Bia Luís

26
Resposta
• Ana fez 2 + 4 + 5 + 6 + 8 = 25 pontos.
• Beto fez 2 + 3 + 4 + 6 + 12 = 27 pontos.
• Bia fez 3 + 4 + 5 + 6 + 8 = 26 pontos.
• Luís fez 2 + 3 + 5 + 6 + 8 = 24 pontos.

As pontuações dos quatro amigos, em ordem crescente, são:

24 25 26 27

Luiz foi quem marcou menos pontos, 24 no total; e Beto foi o vencedor, com 27 pontos.

Atividade 3
Nesta atividade, você vai calcular as pontuações dos jogadores e, em seguida, colocar
seus nomes em uma sequência crescente, de acordo com suas pontuações.

Resposta

Pinos derrubados por jogada


1ª 2ª 3ª 4ª 5ª Total

Bia 5 9 5 6 4 29

Taís 10 9 zero 4 8 31

Luís 3 4 7 7 9 30

Bia < Luís < Taís

Atividade 4
Esta atividade é um desafio muito interessante, porque é preciso descobrir os elemen-
tos de uma sequência na qual eles se repetem ao longo das posições dessa sequência.

Desafio
É preciso descobrir os elementos das cinco primeiras posições da sequência (que se re-
petirão ao longo das demais posições). Dessa forma, será possível descobrir elementos
em quaisquer posições dessa sequência.

27
Uma maneira de fazer isso é contar de cinco em cinco (tanto para a esquerda quanto
para a direita) as posições em que determinado elemento aparece. Por exemplo, o
losango azul aparece na 8ª posição, portanto, ele deve aparecer na 3ª posição, pois
8 - 5 = 3.
Da mesma maneira, o círculo amarelo, que aparece na 10ª posição, também deve apa-
recer na 5ª posição, pois 10 - 5 = 5. Por fim, o quadrado laranja, que aparece na
12ª posição, também deve aparecer na 7ª e 2ª posições, pois 12 - 5 = 7 e 7 - 5 = 2.
Agora ficou fácil encontrar os elementos dessa sequência em qualquer que seja a sua
posição:

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª

...
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 1ª 2ª

Sabendo o padrão de repetição dessa sequência, podemos continuar escrevendo seus


próximos elementos.
A partir do primeiro elemento dessa sequência, temos o seguinte padrão de repetição:

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª

Se, a cada grupo de 5 elementos, temos uma repetição, vamos ter muitos grupos com
esse mesmo padrão ao longo da sequência. Portanto, para descobrir qualquer um de
seus elementos, pegamos o número que representa sua posição e dividimos por 5 (que
é a quantidade de elementos presentes num padrão de repetição). O resto dessa divi-
são representará a posição do elemento que a ocupa.

Veja
Para a 13ª posição, fazemos o cálculo 13  5, mostrado ao lado. O resto 3 nos diz que
o 13º elemento dessa sequência é igual ao 3º elemento da mesma sequência.

13 5
- 10 2
Resto: 3

28
Portanto, não é preciso contar as posições de todos os elementos para descobrir de
quais se tratam.

Para a 21ª posição Para a 35ª posição Para a 44ª posição Para a 50ª posição

21 5 35 5 44 5 50 5
- 20 4 - 35 7 - 40 8 - 50 10
1 0 4 0

Quando o resto é 0 (zero), significa Todas as posições cujos números são


que temos um grupo de 5 elementos múltiplos de 5 têm o círculo amarelo
já completo e o elemento nessa como elemento, pois a divisão desses
posição equivale ao elemento da números por 5 é sempre exata (ou
5ª posição da sequência. seja, tem resto zero).

13ª 21ª 35ª 44ª 50ª

... ...

Entre as posições 43ª, 81ª, 75ª, 64ª e 32ª, qual delas terá o elemento ?
Sabemos que esse elemento é o da 5ª posição, portanto, todos os múltiplos de 5
terão o mesmo elemento. Nesse sentido, ele estará na 75ª posição, porque 75 é múl-
tiplo de 5.

29
ADIÇÃO em sequências
Nesse tema, você verá que muitas sequências são formadas a partir de adições su-
cessivas com seus elementos. Entretanto, em algumas delas, será preciso descobrir
elementos em posições anteriores a um elemento já dado nessas sequências. Nesses
casos, ao percorrer o caminho contrário para descobrir quem são esses elementos em
posições anteriores, será preciso utilizar a operação contrária da adição: a subtração.

Atividade 1
Em cada espiral, temos uma sequência crescente de 7 números, que foi formada a par-
tir de uma regra do círculo central.

Resposta

7 • Inicia no 3.
11
3 • Cada número é igual ao anterior mais 2:
15 3 + 2 = 5; 5 + 2 = 7; 7 + 2 = 9; 9 + 2 = 11;
11 + 2 = 13; 13 + 2 = 15.
13 5

• Não temos o número do círculo central da es-


piral, só dois de seus elementos: 30 e 35. Então
30 temos que percorrer o caminho de fora para
dentro da espiral, a partir do 30, até chegar ao
25 primeiro elemento; e o caminho de dentro para
35 fora da espiral, a partir do 35, até chegar ao últi-
15 mo elemento.
45
• Se cada número é igual ao anterior mais (ou me-
40 20 nos) 5, a partir do 30, temos que diminuir de 5
em 5 e, a partir do 35, aumentar de 5 em 5:
30 - 5 = 25; 25 - 5 = 20; 20 - 5 = 15;
35 + 5 = 40; 40 + 5 = 45.

30
• Não temos o número central da espiral, mas te-
51 mos o último: 69. Então temos de percorrer o
caminho de fora para dentro da espiral até che-
45 gar ao elemento central. Lembrando que temos
57 de passar pelo 51, o qual também faz parte da
33 sequência.
69
• Ao percorrer o caminho de fora para dentro da
63 39 espiral, diminuímos de 6 em 6:
69 - 6 = 63; 63 - 6 = 57; 57 - 6 = 51;
51 - 6 = 45; 45 - 6 = 39; 39 - 6 = 33.

• Aqui temos o último número: 54 da espiral. En-


27 tão, temos de percorrer o caminho de fora para
dentro da espiral até chegar ao elemento cen-
18 tral. Lembrando que temos de passar pelo 9,
36 o qual já está marcado, pois também faz parte
0 dessa sequência.
54
• Ao percorrer o caminho de fora para dentro da
45 9 espiral, diminuímos de 9 em 9:
54 - 9 = 45; 45 - 9 = 36; 36 - 9 = 27;
27 - 9 = 18; 18 - 9 = 9; 9 - 9 = 0.

Atividade 2
Essa sequência tem uma regra especial: cada elemento é a soma do anterior com um
número que se altera à medida que a sequência cresce. Para saber que número é esse,
use as dicas com muita atenção!

Resposta
Observamos que:
• o 1º elemento da sequência é o 3;
• o 2º elemento é 3 + 2 = 5;
• o 3º é 5 + 3 = 8;
• o 4º é 8 + 4 = 12.

31
Percebe-se que cada elemento dessa sequência corresponde ao valor de sua posição
adicionado ao elemento anterior: por exemplo, o 2º elemento é 3 (elemento da 1ª po-
sição) + 2; o 3º elemento é 5 (elemento da 2ª posição) + 3, e assim por diante. Veja os
demais elementos dessa sequência:

5o 7o 54
3o
30 10o
17
8
1
o
45
3 9o

5 12 23 37
2o 4o
6
o 8o

Atividade 3
Desafio
Neste desafio, é preciso comparar as pontuações de Lucas e Pedro ao lançarem um dado:

Lançamentos 1º 2º 3º 4º 5º 6º

Lucas

Pedro

Observando os lançamentos dos dois, podemos concluir que:


• Lucas fez 3 + 1 + 5 + 4 + 3 + 6 = 22 pontos; e Pedro fez 2 + 6 + 1 + 3 + 5 + 3 =
20 pontos.
• Lucas fez mais pontos no 6º lançamento.
• Pedro fez menos pontos no 3º lançamento.
• Considerando apenas o 2º, 4º e 6º lançamentos, Lucas fez um total de 1 + 4 + 6 = 11
pontos; e Pedro fez um total de 6 + 3 + 3 = 12 pontos. Então, nesse caso, Pedro
fez mais pontos do que Lucas.

32
• Pedro fez mais pontos que Lucas no 2º e no 5º lançamentos.
• No 7º lançamento, Lucas joga o dado e obtém 2 pontos, totalizando 22 + 2 = 24
pontos (considerando os 22 pontos obtidos nos seus 6 primeiros lançamentos). Já
Pedro, que tem 19 pontos (obtidos com seus 6 primeiros lançamentos), pode
totalizar mais pontos do que Lucas, se obter mais 3 pontos no lançamento seguinte.
Nesse caso, ele teria que obter 4, 5 ou 6 pontos no lançamento do dado, representa-
dos pelas seguintes figuras:

X X X

33
Formação de SEQUÊNCIAS
Nesse tema, trabalharemos com sequências e suas leis de formação, ou seja, regras
matemáticas que nos mostram como as sequências se formam e como podemos en-
contrar seus elementos.

Atividade 1
Observando a lei de formação das sequências, podemos encontrar os elementos que
as compõem.
• Na primeira sequência, temos todos os números ímpares de 1 a 11. Bem, você já co-
nhece os números ímpares, então a sequência é: 1, 3, 5, 7, 9, 11.
• A segunda sequência é: 16, 14, 12, 10, 8, 6.
• A terceira sequência, por números que crescem de 5 em 5, iniciando no 10 e termi-
nando no 35. Por isso, a sequência é: 10, 15, 20, 25, 30, 35.
• Na quarta sequência, devemos encontrar os próximos seis elementos, partindo do 3
e adicionando 7 a cada elemento anterior. Isso equivale a dizer que se trata de uma
sequência cujos elementos crescem de 7 em 7 a partir do 3. Então, temos 3 + 7 = 10;
10 + 7 = 17; 17 + 7 = 24; 24 + 7 = 31; 31 + 7 = 38; e a sequência é: 3, 10, 17, 24, 31, 38.
• Na quinta sequência, temos adições alternadas de 2 e 3, nessa ordem, aos seus ele-
mentos. Para escrevermos os seis próximos números, partindo do 5, fazemos os se-
guintes cálculos: 5 + 2 = 7; 7 + 3 = 10; 10 + 2 = 12; 12 + 3 = 15; 15 + 2 = 17,
17 + 3 = 20. Portanto, a sequência é: 5, 7, 10, 12, 15, 17, 20.
• Na sexta sequência, vemos que, para encontrar cada número, é necessário adicionar
ao número da posição anterior o valor dessa posição. Por exemplo, 1 ao número
da 1ª posição para encontrar o número da 2ª posição; 2 ao número da 2ª posição
para encontrar o número da 3ª posição, e assim por diante. Partindo do 4 (número
da 1ª posição), temos: 4 + 1 = 5; 5 + 2 = 7; 7 + 3 = 10; 10 + 4 = 14; 14 + 5 = 19;
19 + 6 = 25; e a sequência é: 4, 5, 7, 10, 14, 15.

Atividade 2
Nesta atividade, o processo é contrário ao da atividade anterior. Temos as sequências
já exibidas e precisamos descobrir possíveis leis de formação, ou seja, regras que ser-
vem para descrever as sequências apresentadas. Para isso, vamos seguir alguns passos:
1º) observar cada sequência;
2º) identificar possíveis padrões de crescimento, decrescimento ou alternância;
3º) escrever uma regra que utilize esse padrão.

34
Resposta

• 1º) observar: sequência crescente que começa em 5;


segue para 6; depois, para o 7; finalmente, para o 8; e
termina no 9.
• 2º) identificar o padrão: os números são consecutivos
5 6 7 8 9 (ou seja, cada número difere do anterior em 1 unida-
de), partindo do 5 e chegando ao 9.
• 3º) escrever uma regra: números consecutivos de 5 a 9.

Observação: a regra dessa sequência também pode ser


escrita como: cada termo é igual ao anterior mais 1.

• 1º) observar: sequência crescente que se inicia em 10;


pula para o 20; depois, para o 30, o 40; e termina no 50.
• 2º) identificar o padrão: a cada número, é adicionado
10, partindo do 10 e chegando ao 50.
10 20 30 40 50
• 3º) escrever uma regra: adicionar 10 ao número anterior.

Observação: ainda podemos dizer que a regra poderia


ser: as cinco primeiras dezenas; ou ainda, pular de 10
em 10 até o 50.

• 1º) observar: sequência crescente que se inicia em 1;


pula para o 8; deste, pula para o 15; e então para o 22;
e deste, para o 29.
1 8 15 22 29
• 2º) identificar o padrão: vemos aqui que a diferença
entre dois números vizinhos é sempre 7.
• 3º) escrever uma regra: adicionar 7 ao anterior.

• 1º) observar: sequência decrescente iniciada em 25;


passando para o 20; depois, para o 15; e então para o
10; e por último, para o 5.
25 20 15 10 5
• 2º) identificar o padrão: a diferença entre dois números
vizinhos é sempre 5, partindo do 25 e chegando ao 5.
• 3º) escrever uma regra: subtrair 5 do anterior.

• 1º) observar: uma sequência crescente partindo do 1 e


passando para o 2; deste, para o 4; e então para o 8; e
por último, pulando para o 16.
1 2 4 8 16 • 2º) identificar o padrão: cada número é o dobro do
anterior.
• 3º) escrever uma regra: multiplicar o número anterior
por 2.

35
Atividade 3
Nesta atividade, vamos usar conhecimentos de geometria. O quadrado é uma figura
de quatro lados iguais. O perímetro é a medida do contorno de uma figura, dado pela
soma das medidas de seus lados.
Para completarmos as sequências pedidas, precisamos identificar um padrão e deter-
minar sua regra de formação.

• Observar: aqui temos uma repre-


sentação geométrica de quadrados
que vão ficando cada vez menores à
medida que seus lados diminuem de
tamanho. Todos eles estão dispostos
em uma malha quadriculada cujos
quadrados têm lados que medem 1.
• Identificar um padrão: a medida do
lado de cada quadrado menor é equi-
valente à metade da medida do lado
do quadrado maior anterior a ele.
• Regra de formação: a medida do
lado de cada quadrado equivale à
metade da medida do lado do qua-
drado anterior.

Vamos observar cada quadrado separadamente:

1º 2º


5º 6º

36
• No 1º, temos medida de lado igual a 16 unidades e perímetro igual a
4  16 = 64 unidades.
• No 2º, temos medida de lado igual a 8 unidades e perímetro igual a
4  8 = 32 unidades.
• No 3º, temos medida de lado igual a 4 unidades e perímetro igual a
4  4 = 16 unidades.
• No 4º, temos medida de lado igual a 2 unidades e perímetro igual a
4  2 = 8 unidades.
• No 5º, temos medida de lado igual a 1 unidade e perímetro igual a
4  1 = 4 unidades.
• No 6º, temos medida de lado igual a meia unidade (0,5) e perímetro igual a
4  0,5 = 0,5 + 0,5 + 0,5 + 0,5 = 1 + 1 = 2 unidades.

Resposta
A sequência decrescente das medidas dos lados dos quadrados é: 16, 8, 4, 2, 1, 0,5.
A sequência crescente dos perímetros dos quadrados é: 2, 4, 8, 16, 32, 64.

Atividade 4
Nesta atividade, vamos trabalhar com um triângulo muito interessante: o Triângulo de
Pascal. Nesse triângulo, exceto os números das beiradas (laterais do triângulo), todos
são o resultado da soma dos dois números que ficam sobre ele. Essa já é a regra de
sua formação, a qual nos ajuda a descobrir os números que faltam.
• Na 6ª linha do triângulo, temos os números faltando, que são as somas dos números
que estão em cima. Sendo assim, teremos: 4 + 6 = 10; 6 + 4 = 10 e 4 + 1 = 5.
• Na 7ª linha, temos a mesma situação: 5 + 1 = 6; 5 + 10 = 15; 10 + 10 = 20; 10 + 5 = 15;
5 + 1 = 6.

1ª 1
2ª 1 1
3ª 1 2 1
4ª 1 3 3 1
5ª 1 4 6 4 1
6ª 1 5 10 10 5 1
7ª 1 6 15 20 15 6 1

37
Resposta
• Na sequência laranja assinalada no triângulo, a soma dos dez primeiros elementos
será 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 = 55.
• Na sequência azul, as diferenças entre os números e seus antecessores são, respec-
tivamente, 2, 3, 4 e 5.
• A sequência das somas dos números que formam as sete linhas do triângulo é curio-
sa, a saber: 1, 2, 4, 8, 16, 32 e 64. Temos aqui uma descoberta: “as somas das li-
nhas do Triângulo de Pascal formam uma sequência cujos números são o dobro
de seu antecessor”.
• Sabendo disso, e sem conhecer os números da 8ª linha, podemos dizer que a soma
de seus números é 128, pois ele é o dobro de 64.

Existem outras curiosidades para você encontrar no Triângulo de Pascal.

Experimente!

38
LETRAS que representam NÚMEROS
Nesse tema, vamos ver que letras do alfabeto também podem fazer parte da lingua-
gem matemática, como muitos outros símbolos. Além disso, também podem assumir
diferentes valores, de acordo com a relação que lhes for atribuída.

Atividade 1
Nesta atividade, precisamos olhar para cada relação de ordem que a letra a assume,
retirando da caixa os números que satisfazem essa relação. Atenção: a letra a é um
símbolo que pode assumir diferentes valores nesse caso.

a<6 a < 11 a>9 a > 15

Para a < 11 Para a > 9


Para a < 6
(a menor que (a maior que 9), Para a > 15
(a menor que
11), temos: temos: 10, 11, (a maior que
6), temos: 1, 2,
1, 2, 3, 4, 5, 6, 12, 13, 14, 15 15), temos: 16.
3, 4 e 5.
7, 8, 9 e 10. e 16.

Atividade 2
Assim como na atividade anterior, vamos retirar da caixa os números que satisfazem a
relação de ordem dada pelas sentenças matemáticas da tabela abaixo:

Valores possíveis para a

a > 15 16, 17, 18, 19, 20

a < 11 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10

Se 8 é maior que a, os possíveis valores de a devem ser menores que 8:


8>a
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.

Se 18 é menor que a, os possíveis valores de a devem ser maiores que 18:


18 < a
19 e 20.

39
Nas próximas sentenças, temos adições que envolvem a e precisam atender às rela-
ções de ordem dadas. Nesses casos, vamos achar os números da caixa que podem
satisfazê-las:

Valores possíveis para a

Adicionando 1 à letra a, temos números maiores que 15, então a pode ser:
a + 1 > 15
15, 16, 17, 18, 19, 20.

Adicionando 5 à letra a, temos números maiores que 19, então a pode


a + 5 > 19
ser: 15, 16, 17, 18, 19, 20.

Adicionando 3 à letra a, temos números menores que 10, então a pode


a + 3 < 10
ser: 6, 5, 4, 3, 2, 1.

Adicionando 10 à letra a, temos números menores que 13, então a pode


a + 10 < 13
ser: 2 e 1.

Atividade 3
Nesta atividade, temos uma adição entre as letras A e B, que podem ser quaisquer
números das caixas azul e vermelha.

Resposta
Para A + B = 9, temos as seguintes possibilidades com os números das caixas:

A=1 B=8 1+8=9

A=2 B=7 2+7=9

A=3 B=6 3+6=9

A=4 B=5 4+5=9

Atividade 4
Nesta atividade, temos que encontrar números que podem tomar os lugares de a e b
nesta ordem – ou seja, o primeiro número do par oferecido precisa ser o valor de a; e
o segundo, o valor de b.

40
Resposta

3e4 4e4 1e3 9e9 9e6


•a=b
X X

1e4 9e6 6e9 3e6 4e7


•3+a=b
X X X X

7e1 9e2 8e1 13 e 5 7e0


•a=b+7
X X X

3e1 26 e 5 7 e 24 21 e 9 1 e 30
• a + b = 31
X X X

3e7 6 e 11 4e8 2e5 1e5


•a+7=b+3
X X X

3e4 2e3 3e5 1e0 3 e 67


•a+b=b+3
X X X

Atividade 5
DESAFIO!
Neste desafio, vamos olhar para cada adição a + b e, a partir do resultado a ser obtido
em cada caso, procurar valores para a e b nas caixas.

Resposta
a pode representar os números 1, 3, 5, 7 e 9; b pode representar os números 0, 2, 4,
6 e 8.

• Para a + b ter o menor resultado possível, basta tomar


a = 1 e b = 0, que são os menores valores para a e b nas caixas.

• Para a + b ter o maior resultado possível, basta tomar


a = 9 e b = 8, que são os maiores valores para a e b nas caixas.
Temos a + b = 9 + 8 = 17.

41
• Sendo a + b = 3 e a = 1, então b = 2.
Agora, se b = 0, a = 3.

• Se a + b = 5:
para a = 1, b = 4;
para a = 3, b = 2;
para a = 5, então b = 0.

• Se a + b = 13, temos:
para a = 5, então b = 8; ou
para a = 7, então b = 6; ou ainda,
para a = 9, então b = 4.

42
ADIÇÃO: igualdade e equilíbrio
Nesse tema, vamos trabalhar a ideia de igualdade por meio da ideia de equilíbrio em
uma balança de dois pratos. Numa balança nessas condições, tudo o que está em um
prato pesa o mesmo de tudo o que está no outro. Se tirarmos algo de um lado, aquilo
a ser retirado do outro deve pesar o mesmo, assim o equilíbrio será mantido. A balança
em equilíbrio é um dos principais contextos de igualdade.
Observando a relação existente entre dois pratos de uma balança, que pode estar em
equilíbrio ou não, podemos resolver as atividades desse tema.

Equilíbrio
1 2 3

B A B A
A B
A>B A=B A<B

Atividade 1
• 1º caso A = B 2 • 5º caso A = B 2
1+3+4=8 5 + 13 = 2 + 16, pois 5 + 13 = 18 e
2 + 16 = 18
• 2º caso A > B 1
• 6º caso A < B 3
17 > 3 + 5 + 7, pois 3 + 5 + 7 = 15
5 + 17 + 23 < 21 + 27, pois
• 3º caso A < B 3 5 + 17 + 23 = 45 e 21 + 27 = 48

5 + 7 + 11 < 24, pois 5 + 7 + 11 = 23 • 7º caso A < B 3


• 4º caso A = B 2 1 + 3 + 5 + 7 < 4 + 6 + 8, pois
1 + 3 + 5 + 7 = 16 e 4 + 6 + 8 = 18
33 = 3 + 5 + 12 + 13, pois
3 + 5 + 12 + 13 = 33 • 8º caso A < B 3
2 + 7 + 17 + 21 < 10 + 15 + 23, pois
2 + 7 + 17 + 21 = 47 e 10 + 15 + 23 = 48

43
Atividade 2
Observe que A e B representam os pratos das balanças em equilíbrio, pois os dois
pratos estão numa mesma altura em todos os casos. Isso significa uma igualdade entre
os pesos apoiados nos dois pratos em cada caso. Como consequência, uma igualdade
entre os cálculos escritos acima deles (usando símbolos: A = B). Por isso, em cada um
dos casos, precisamos encontrar qual é o valor desconhecido que mantém as igualda-
des verdadeiras entre os valores acima dos dois pratos.

Resposta

1ª balança

23 + 31 = +8

20 + 3 + 30 + 1 = +8

20 + 30 + 3 + 1 = +8

20 + 26 + 4 + 3 + 1 = +8

20 + 26 + 8 = +8

46 + 8 = +8

Isso significa que o número desconhecido é o 46.

2ª balança

10 + 13 + 32 = +5

10 + 10 + 3 + 30 + 2 = +5

10 + 10 + 30 + 3 + 2 = +5

50 + 5 = +5

Isso significa que o número desconhecido é o 50.

44
3ª balança

3+ + 12 = 11 + 19

15 + = 30

15 + = 15 + 15

Isso significa que o número desconhecido é o 15.

4ª balança

14 + 31 = 14 + + 12

14 + 30 + 1 = 14 + + 12

14 + 12 + 18 + 1 = 14 + + 12

14 + 12 + 19 = 14 + + 12

14 + 19 + 12 = 14 + + 12

Isso significa que o número desconhecido é o 19.

Atividade 3
Veículo Quilogramas
Nesta atividade, temos que descobrir qual a rela-
ção entre os pesos de diferentes veículos vazios. 10
Ou seja, temos que comparar os valores de quan-
to eles pesam em quilogramas (kg).
150
Observando a tabela, notamos que os valores, em
quilogramas (kg), para cada veículo, terminam em 1 500
0 (zero). Desse modo, a dica dada pelo Canguru
pode ser muito útil: os números são múltiplos. 3 000

Vamos relacionar, por exemplo, a bicicleta e a


15 000
moto. Temos 10 kg para a bicicleta e 150 kg para
a moto. Então podemos dizer que 1 moto pesa
o mesmo que 15 bicicletas, pois 150 = 15  10. 30 000

45
Resposta

10
• Um caminhão pesa o mesmo que        camionetes.
“1 Caminhão = ? camionetes”
30 000 =  3 000
30 000 = 10  3 000
Trinta mil é igual a dez vezes três mil, portanto, um caminhão pesa o mesmo que
10 camionetes.

2
• Uma camionete pesa o mesmo que        carros.
“1 Caminhão = ? carros”
3 000 =  1 500
3 000 = 2  1 500
Três mil é o dobro de mil e quinhentos, portanto, uma pesa o mesmo que 2 carros.

10
• Um carro pesa o mesmo que        motos.
“1 carro = ? motos”
1 500 =  150
1 500 = 10  150
Mil e quinhentos é igual a dez vezes cento e cinquenta, portanto, um carro pesa o
mesmo que 10 motos.

15
• Uma moto pesa o mesmo que        bicicletas.
“1 moto = ? bicicleta”
150 =  10
150 = 15  10
Cento e cinquenta é igual a quinze vezes dez, portanto, uma pesa o mesmo que
15 bicicletas.

10
• Um ônibus pesa o mesmo que        carros.
“1 ônibus = ? carros”
15 000 =  1 500
15 000 = 10  1 500
Quinze mil é igual a dez vezes mil e quinhentos, portanto, um ônibus pesa o mes-
mo que 10 carros.

46
2
• Um caminhão pesa o mesmo que        ônibus.
“1 caminhão = ? ônibus”
30 000 =  15 000
30 000 = 2  15 000
Trinta mil é o dobro de quinze mil, portanto, um caminhão pesa o mesmo que
2 ônibus.

Atividade 4
Nesta atividade, precisamos descobrir quanto pesa o rato Nico. Mas, para isso, será
necessário relacioná-lo ao peso do gato Ferrugem.

Resposta
O que sabemos é que o gato Ferrugem pesa 3 260 gramas e está em um prato da
balança. No outro prato, está o rato Nico com mais alguns pesos (representados pelas
letras correspondentes). Agora precisamos estabelecer uma relação de igualdade en-
tre eles e os pesos, pois os pratos da balança estão em equilíbrio. Assim sendo, temos:
Gato ferrugem: pesa 3 260 gramas.
Rato Nico + A + B + D + G + I: pesam 3260 gramas.
Porém, A + B + D + G + I = 2 000 + 1 000 + 200 + 20 + 5 = 3 000 + 200 + 25 =
3 225.
Como 3 260 = 3 000 + 200 + 60, é fácil descobrir que o rato Nico pesa
60 - 25 = 35 gramas.

Atividade 5
CÁLCULO MENTAL
Nesta atividade, precisamos descobrir regras de formação dos números nos seis qua-
drados (cada regra deve valer para todos eles). A partir dessas regras, devemos deter-
minar os números que estão faltando no quadrado e completá-lo.
Como a regra de formação é a mesma para os seis quadrados, se for verdadeira para
um, tem que ser verdadeira para os demais. Se encontrarmos uma regra que vale para
alguns, mas não vale para pelo menos um outro, significa que a regra de formação não
vale de forma geral

47
Resposta
Observar os quadrados para perceber um padrão:
• No primeiro, os números nas linhas e colunas parecem aumentar de 4 em 4.
• No segundo, parecem aumentar de 10 em 10.
• No terceiro, parecem aumentar de 10 em 10.
• No quarto, parecem aumentar de 5 em 5.
• No quinto, parecem aumentar de 1 em 1.
• E no último, parecem aumentar de 11 em 11.
• Nas linhas de cada quadriculado, quaisquer dois números vizinhos têm a mesma di-
ferença.
• Nas colunas de cada quadriculado, quaisquer dois números vizinhos têm a mesma
diferença.

Identificar a regra: a diferença entre dois números vizinhos no quadriculado é sem-


pre a mesma, e esses números crescem ao longo das linhas e colunas.

Determinar os números faltantes:

8 12 16 20 30 40

12 16 20 30 40 50

16 20 24 40 50 60

11 21 31 5 10 15 1 2 3 29 40 51

21 31 41 10 15 20 2 3 4 40 51 62

31 41 51 15 20 25 3 4 5 51 62 73

Será que você consegue observar outros padrões nesses quadrados?

Tente!

48
ADIÇÃO: desafios e curiosidades
Nesse tema, vamos trabalhar com situações-problema que envolvem adições, subtra-
ções e noções de igualdade em diferentes contextos.

Atividade 1
Nesta atividade, vamos precisar observar todas as balanças, bem como as relações
de igualdade entre os pratos em cada caso (já que eles estão em equilíbrio) e, dessa
forma, descobrirmos quantos círculos verdes devemos desenhar na terceira balança.
• 1ª balança – Temos três figuras: 1 quadrado, 1 retângulo e 1 triângulo em um prato
da balança; e 14 círculos no outro prato. Olhando para a balança, não conseguimos
determinar, num primeiro momento, uma equivalência entre as figuras, pois temos
símbolos diferentes no primeiro prato e não sabemos quantos círculos verdes vale
cada um deles. Vamos para a 2ª balança.
• 2ª balança – Nessa, temos 3 retângulos em um prato e 6 círculos no outro. Se 3
retângulos valem o mesmo que 6 círculos, cada retângulo vale 6  3 = 2 círculos.
• 3ª balança – Aqui temos 1 quadrado e 1 triângulo num prato. Comparando com
a 1ª balança, vemos que a diferença é de 1 retângulo no prato da esquerda. Como
cada retângulo vale 2 círculos, poderíamos retirar 2 círculos do total de 14 círculos
do prato da direita da 1ª balança e, ainda assim, ela se manteria equilibrada. Desse
modo, temos 12 círculos para o prato da direita da 3ª balança.

Resposta
No prato da direta da 3ª balança, devemos colocar 12 círculos.

49
Atividade 2
Nesta atividade, vamos observar o desequilíbrio nas balanças a partir de seus pratos.
Acompanhe o raciocínio:
1ª balança: o quadrado laranja pesa mais do que o quadrado amarelo:

>
2ª balança: o retângulo verde pesa mais do que o quadrado amarelo:

<
Vemos que o quadrado amarelo é o símbolo com o qual os outros dois são compara-
dos. Por isso:
• Se o quadrado laranja pesa mais do que o quadrado amarelo, o quadrado amarelo
pesa menos do que o quadrado laranja:

> é o mesmo que dizer <


• Se o retângulo verde pesa menos do que o quadrado amarelo, o quadrado amarelo
pesa mais do que o retângulo verde.

< é o mesmo que dizer >


• Se o quadrado amarelo pesa menos do que o quadrado laranja e pesa mais do que
o retângulo verde, o quadrado laranja pesa mais do que o retângulo verde.

Se > e > , então > > .

50
Resposta

Sendo o quadrado laranja mais pesado do que o retângulo verde: > ,

ao soltar a terceira balança, o prato que vai descer é o que suporta o quadrado laranja.

Mão
da
Júlia!

Atividade 3
Esta atividade é uma situação-problema. Primeiro, vamos ler e interpretar para, depois,
transcrevê-la na linguagem matemática.

INTERPRETANDO:

O que sabemos?
• Que Raul levou 80 reais.
• Que gastou 24 reis, mais 16 reais e mais 12 reais em alguns produtos.
• Que comprou 2 pedaços iguais de queijo (que não sabemos o valor).
• Que sobraram 14 reais de troco.

O que precisamos saber?


• Quanto custa cada pedaço de queijo.

O que precisamos fazer?


• Descobrir o valor total que ele gastou, juntar com o troco (que sobrou) e, depois, sub-
trair do total que ele levou ao mercado. Assim saberemos o valor gasto em queijo.
• Precisaremos repartir esse valor gasto em queijo em duas partes iguais, que corres-
pondem ao valor de cada pedaço de queijo. Dessa forma, obteremos a resposta.

51
NA LINGUAGEM MATEMÁTICA:
Total de gastos mais o troco  24 + 16 + 12 + 14 = 66.
Subtraindo do valor total levado ao mercado  80 - 66 = 14.
Dividindo em duas partes  14  2 = 7.

RESPOSTA
Cada pedaço de queijo custou 7 reais.

Atividade 4
Mais uma situação-problema para resolvermos. Para tanto, vamos seguir o mesmo prin-
cípio da atividade anterior: vamos ler, interpretar, usar uma linguagem matemática para
resolver e responder a situação-problema. Isso corresponde a elaborar uma boa estratégia.

INTERPRETANDO:

O que sabemos?
• Que três amigos vão atravessar o rio com uma canoa.
• Que a canoa só pode transportar 85 kg por vez (ou seja, é a sua capacidade máxima).
• Que o Diego pesa 60 kg, que Bianca pesa 40 kg; e que Bruna pesa 40 kg.
• Que os três juntos não conseguem atravessar o rio.

O que precisamos saber?


• Como eles atravessarão esse rio. Vamos procurar uma estratégia.
• O que precisamos fazer?
• Vamos encontrar uma estratégia válida para que eles possam atravessar o rio, respei-
tando a capacidade máxima da canoa.
• Se a canoa só pode transpor no máximo 85 kg, vamos precisar distribuir os pesos dos
amigos em algumas viagens, de modo que todos possam atravessar com segurança.
• Assim, devemos adicionar os pesos deles e verificar quem deve voltar para pegar
quem e quantas viagens serão necessárias para que todos atravessem.

NA LINGUAGEM MATEMÁTICA:
• Dois devem atravessar primeiro. Depois, um deles deve voltar para pegar quem fi-
cou. Mas, observando a carga máxima da canoa, precisamos verificar quantas traves-
sias devem ser feitas.

52
• Na primeira travessia, podem ir as duas mulheres: Bianca e Bruna.
Pesos: 40 + 40 = 80  80 kg.
• Segunda travessia: uma delas fica e a outra volta. Supomos que Bianca é aquela que volta.
Peso: 40 kg.
• Terceira travessia: Bianca fica e passa a canoa para Diego atravessar o rio com segurança.
Peso: 60 kg.
• Quarta travessia: Diego passa a canoa para Bruna, que volta para buscar Bianca.
Peso: 40 kg.
• Quinta travessia: as duas atravessam o rio juntas.
Peso: 40 + 40 = 80  80 kg.

Resposta
Todos atravessaram com segurança em cinco travessias.
Você consegue descobrir outra estratégia por meio da qual todos possam atravessar
com segurança?

Atividade 5
Nesta atividade, temos mais uma situação-problema para ser resolvida. Vamos partir
dos mesmos princípios que apresentamos nas situações anteriores.

INTERPRETANDO:

O que sabemos?
• Que um caminhoneiro faz entregas em diferentes cidades ao longo de uma estrada.
• As cidades são representadas por letras de A a F.
• A estrada começa em A e termina em F.
• Ele faz o percurso de ida e de volta por essa estrada durante o dia.
• O total do percurso entre as cidades A e F é de 470 km.
• Que entre algumas cidades há distâncias conhecidas:
• A e B: 80 km;
• A e C: 210 km;
• C e E: 80 km;
• D e F: 200 km.

53
O que precisamos saber?
• Determinar distâncias desconhecidas entre algumas das cidades.
• Saber a distância total percorrida pelo caminhoneiro ao final do dia.

O que precisamos fazer?


• Primeiro, precisamos encontrar as distâncias entre algumas cidades. Para isso, deve-
mos fazer cálculos com as distâncias já conhecidas.
• Depois, devemos determinar o percurso total do caminhoneiro durante o dia, con-
siderando que essa distância equivale à ida e à volta nessa estrada (que tem uma
distância de 470 km).

USANDO A LINGUAGEM MATEMÁTICA


Determinando as distâncias entre algumas cidades a partir das distâncias que já conhecemos:

A B C D E F
80 km 80 km
210 km 200 km

•BeC
Sabendo as distâncias entre A e B e entre A e C, podemos achar a distância entre B
e C. Veja a relação que podemos estabelecer no diagrama:
B
A 80 210 C
210 - 80 = 130
? km

B C
•CeD
Sabendo as distâncias entre A e F, entre A e C e entre D e F, podemos achar a dis-
tância entre C e D. Para isso, vamos adicionar as distâncias conhecidas entre A e C e
entre D e F. Depois, vamos subtrair esse valor da distância entre A e F para acharmos
a distância entre C e D:
A 470 km B C D E F

210 km ? km 200 km

210 + 200 = 410    470 - 410 = 60

54
•BeD
Sabendo as distâncias entre C e D e entre B e C, encontramos a distância procurada:
entre B e D. Veja no diagrama:

B C D
130 + 60 = 190
130 km 60 km

? km

•EeF
Sabendo as distâncias entre C e D e entre C e E, encontramos a distância procurada:
entre D e E. Basta calcular a diferença entre a maior e a menor. Depois, subtraímos a
distância entre D e E e entre D e F. Assim, encontramos a distância entre E e F. Veja
no diagrama:

C D E F
60 km ? km
200 km

? km
80 km

80 - 60 = 20    200 - 20 = 180

• Distância percorrida ao final do dia


Sabendo que a distância entre A e F é 470 km e que o caminhoneiro fez os caminhos
de ida e volta durante todo o dia, descobrimos que ele percorreu duas vezes essa
distância. Portanto:
470  2 = 470 + 470 = 400 + 70 + 400 + 70 = 400 + 400 + 70 + 70 = 800 + 140 = 940.

Respostas

• B e C 130 km • B e D 190 km

•CeD 60 km • E e F 180 km

A distância percorrida em um dia de trabalho foi de 940 km.

55
Atividade 6
Nesta atividade, vamos determinar o valor das estrelas nas igualdades, observando os
números que estão dentro da caixa.
Sabendo que tudo o que temos de um lado da igualdade equivale ao que temos
do outro lado, e usando o princípio da balança em equilíbrio – segundo o qual tudo
que fazemos nos dois lados da igualdade não a altera, como remover pesos iguais dos
dois pratos de uma balança –, resolveremos cada uma das sentenças a seguir:

1ª) 13 + = 27 14

Subtraímos 13 de ambos os lados para


13 - 13 + = 27 - 13 
manter a igualdade.

= 14  número que pertence à caixa

2ª) 5 + = 17 12

Subtraímos 5 de ambos os lados para manter


5 - 5 + = 17 - 5  a igualdade.

= 12  número que pertence à caixa

3ª) + 16 = 24 8

Note que sempre que retiramos o próprio


+ 16 - 16 = 24 - 16 
número o resultado é zero.

= 8  número que pertence à caixa

4ª) 22 + 11 = 33
Nessa sentença, bastou adi-
cionar as parcelas de um
33 =  número que pertence à caixa  lado da igualdade para en-
contramos o valor represen-
tado pela estrela.

56
5ª) + 7 + 12 = 25 6

+ 19 = 25

Aqui podemos adicionar 7 e 12, de soma 19,


+ 19 - 19 = 25 - 19 
antes de prosseguirmos.

= 6  número que pertence à caixa

6ª) 4 + + 15 = 23 4

+ 19 = 23

Aqui adicionamos 4 e 15, de soma 19, antes


+ 19 - 19 = 23 - 19 
de prosseguirmos.

= 4  número que pertence à caixa

7ª) 9 + 11 + = 33 13

20 + = 33

Aqui adicionamos 9 e 11, de soma 20, antes


20 - 20 + = 33 - 20 
de prosseguirmos.

= 13  número que pertence à caixa

8ª) 1 + 3 + 5 + 7 = 16

4 + 12 =

16 =  número que pertence à caixa

57
Atividade 7
Desafio
Este desafio consiste em encontrar, para cada caso, um par de números da caixa que
satisfaça a igualdade proposta:

Respostas Raciocínios e cálculos


Precisamos de dois números: um número que, adicionado ao 1,
1 + 4 = 2 + 3 seja igual a outro número adicionado ao 2. Nesse caso, temos
4 e 3, nesta ordem: 1 + 4 = 5 e 2 + 3 = 5

Quais dois números podem ser adicionados, um a 3 e outro a


5, respectivamente, de modo que suas somas sejam iguais?
3 + 6 = 5 + 4 Temos 6 e 4 na caixa.
3 + 6 = 9 e 5 + 4 = 9.

São dois números: um deles adicionado a 6 é igual ao outro


6 + 6 = 9 + 3 adicionado a 9. Nesse caso, são 6 e 3.
6 + 6 = 12 e 9 + 3 = 12.

Quais dois números adicionados, respectivamente, a 7 e a 11


7 + 5 = 11 + 1 resultam em somas iguais? São os números 5 e 1.
7 + 5 = 12 e 11 + 1 = 12

Precisamos de dois números, tais que: um deles, adicionado a


12, tem soma igual à do outro, adicionado a 17. Temos 7 e 2
12 + 7 = 17 + 2 na caixa.
12 + 7 = 19 e 17 + 2 = 19.

São dois números: um deles adicionado a 21 é igual ao outro


21 + 7 = 28 + 0 adicionado a 0. Nesse caso, são 7 e 0.
21 + 7 = 28 e 28 + 0 = 28.

58
Símbolos na ADIÇÃO
Nesse tema, vamos trabalhar com símbolos que repre-
sentam números, utilizando especialmente a operação
adição. A partir de diversas estratégias, seremos capa-
zes de descobrir os valores por eles representados.

Atividade 1
Sabendo que a quantidade de pontas representa o valor da estrela, podemos calcular
o total em cada uma das quatro caixas:

Na 1ª caixa, temos:

3 + 4 + 5 + 4 + 3 + 6

7 + 9 + 9

7 + 18

25

Na 2ª caixa, temos:

3 + 4 + 4 + 7 + 5 + 4

7 + 11 + 9

7 + 20

27

Na 3ª caixa, temos:

7 + 5 + 3 + 4 + 6 + 8 + 3

12  +  3 + 10 + 11

15 + 21

36

59
Na 3ª caixa, temos:

7 + 4 + 4 + 6 + 10 + 8 + 5

11 + 10 + 10  +  13

21 + 23

44

Observação: note que, em todas as caixas, realizamos as adições por partes, juntando
as parcelas estrategicamente para facilitar nosso cálculo. Essa é uma estratégia que
você também pode usar, pois, na adição, podemos associar as parcelas de diferentes
maneiras, ainda assim o resultado será sempre o mesmo. Você pode tentar fazer outras
associações com os valores das caixas anteriores.

Atividade 2
Nesta atividade, vamos descobrir o valor de quadrados coloridos nas sentenças, sa-
bendo do valor de apenas um deles.

Sabendo que é 4, vamos achar o valor dos quadrados , , e .

Sentenças + =9 + = 12 + = 18 + = 34

4+ =9 5+ = 12 7+ = 18 11 + = 34

Cálculo pelo 4-4+ 5-5+ 7-7+ 11 - 11 +


“princípio
da balança” =9-4 = 12 - 5 = 18 - 7 = 34 - 11

=5 =7 = 11 = 23

Quanto devo Quanto devo Quanto devo Quanto devo


Outra acrescentar ao 4 acrescentar ao 5 acrescentar ao 7 acrescentar ao 11
estratégia para obter 9? para obter 12? para obter 18? para obter 34?
4 + 5 = 9 5 + 7 = 12 7 + 11 = 18 11 + 23 = 34

Resultado =5 =7 = 11 = 23

60
Calculando as somas:

+ + = 16 + + = 23 + + = 41

4 + 5 + 7 = 5 + 7 + 11 = 7 + 11 + 23 =

    9 + 7 = 16 12 + 11 = 23 7 + 34 = 41

Atividade 3
Aqui vamos descobrir o valor dos triângulos nas adições.
Partindo de que = 4, vamos descobrir os valores dos demais triângulos utilizando
o princípio do equilíbrio da balança:

4+5+ = 17 4+5+8+ = 28
4+ =9
9+ = 17 17 + = 28
4-4+ =9-4
9-9+ = 17 - 9 17 - 17 + = 28 - 17
=5
=8 = 11

4 + 5 + 8 + 11 + = 46 4 + 5 + 8 + 11 + 18 + = 46

28 + = 46 46 + = 67

28 - 28 + = 46 - 28 46 - 46 + = 67 - 46

= 18 = 21

Resposta

=4 = 5 = 8 = 11 = 18 = 21

61
Atividade 4
Sabendo que números iguais são representados por símbolos iguais e que a adição de
números iguais pode ser representada pela multiplicação entre a quantidade de vezes
que o número aparece e o valor do número, podemos resolver esta atividade.
Precisamos descobrir quanto cada triângulo vale, pela relação estabelecida em cada
sentença matemática. Se necessário for, utilizaremos também o princípio do equilíbrio
da balança.
Note que a primeira já foi transcrita de acordo com a dica inicial. Precisamos descobrir
quanto vale cada triângulo azul dessa multiplicação. Encontrado o valor desse triângu-
lo, vamos achar os valores dos demais.

Se três triângulos azuis são iguais a


12, repartindo o 12 em 3 partes iguais,
• + + = 3  = 12
teremos o valor de um triângulo azul.
Assim, 12  3 = 4. =4

Aqui temos 4 + 2  = 16. Vamos utilizar o prin-


cípio do equilíbrio da balança. Sendo assim, vamos
retirar 4 dos dois lados da igualdade:
• + 2  = 16 4-4+2 = 16 - 4
2 = 12
Se dois triângulos amarelos valem 12, cada um vale
a metade de 12. Assim, 12  2 = 6. =6

Temos 2  6 + 2  = 28
2  6 = 12
12 + 2  = 28 (subtraindo 12 de cada lado)
•2  + 2  = 28
12 - 12+ 2  = 28 - 12
2 = 16
Se dois triângulos verdes valem 16, cada um vale
a metade de 16. Assim, 16  2 = 8. =8

62
Temos 6 + 8 + 2  = 34
6 + 8 = 14
14 + 2  = 34 (subtraindo 14 de cada lado)
• + + 2  = 34
14 - 14 + 2  = 34 - 14
2 = 20
Se dois triângulos vermelhos valem 20, cada um
vale a metade de 20. Assim, 20  2 = 10. = 10

Temos 8 + 2  10 + = 40
2  10 = 20
8 + 20 = 28
• + 2  + = 40
28 + = 40 (subtraindo 28 de cada lado)
28 - 28 + = 40 - 28
= 12

Temos 2  8 + 10 + = 40
2  8 = 16
16 + 10 = 26
•2  + + = 40
26 + = 40 (subtraindo 26 de cada lado)
26 - 26 + = 40 - 26
= 14

Resposta

= 4 = 6 = 8 = 10 = 12 = 14

63
Valor desconhecido em ADIÇÕES e SUBTRAÇÕES
Nesse tema, vamos descobrir relações existentes entre as operações de adição e sub-
tração, bem como representá-las numa linguagem algébrica da Matemática.

Atividade 1
Nesta atividade, vamos observar a relação dada no início de que a - b = c. Nas subtra-
ções com que trabalharemos, o minuendo é o número de maior valor, e o subtraendo
é o de menor valor. Por isso que, ao adicionar o subtraendo à diferença, encontramos
o minuendo:
a = c + b (o minuendo é encontrado ao adicionar o subtraendo à diferença).
Agora, podemos dizer que também é válida a relação: b = a - c (o subtraendo é en-
contrado retirando a diferença do minuendo).
Sabendo disso, podemos encontrar os valores desconhecidos nas sentenças matemá-
ticas a seguir:

Resposta

O valor de c é dado pelo valor da diferença


• 12 - 5 = c c= 7
entre 12 e 5.

Para achar o valor de a (o minuendo), é pre-


• a - 7 = 18 a = 18 + 7 = 25
ciso adicionar a diferença ao subtraendo.

Para encontrarmos b (o subtraendo), retira-


• 23 - b = 15 b = 23 - 15 = 8
mos o valor da diferença do minuendo.

O valor de c é dado pelo valor da diferença


• 34 - 11 = c c= 23
entre 34 e 11.

Para achar o valor de a (o minuendo), é pre-


• a - 25 = 5 a = 25 + 5 = 30
ciso adicionar a diferença ao subtraendo.

Para encontrarmos b (o subtraendo), retira-


• 41 - b = 35 b = 41 - 35 = 6
mos o valor da diferença do minuendo.

64
Atividade 2
Nesta atividade, vamos encontrar dois números a e b (das opções oferecidas) que sa-
tisfaçam a relação dada na sentença a - b = 8.
Para encontrarmos os dois números, vamos substituir os valores nesta sentença dada:
a - b = 8.

19 - 11 = 8 15 - 9 = 7 31 - 23 = 8 29 - 18 = 11 14 - 6 = 8 11 - 3 = 8

a = 19 a = 15 a = 31 a = 29 a = 14 a = 11
b = 11 b=9 b = 23 b = 18 b=6 b=3

X X X X

Atividade 3
Nesta atividade, vamos encontrar o número que falta para satisfazer cada sentença.
Para tanto, vamos utilizar as relações que já sabemos entre a adição e a subtração. Para
relembrar:

Sendo a - b = c , podemos afirmar que a = c + b e que b = a - c.

• + 5 + 2 = 17  + 7 = 17  = 17 - 7 = 10

RACIOCÍNIO: primeiro, adicionamos 5 e 2; depois, diminuímos de 17, encontrando


10. Assim, 10 + 5 + 2 = 17.

•7 + + 5 = 14  + 12 = 14  = 14 - 12 = 2

RACIOCÍNIO: como temos somente adições, juntamos 7 e 5 primeiro; depois, dimi-


nuímos o total de 14, encontrando 2. Assim, teremos 7 + 2 + 5 = 7 + 7 = 14.

• 8 + 10 + = 23  + 18 = 23  = 23 - 18 = 5

RACIOCÍNIO: primeiro, adicionamos 8 e 10; depois, diminuímos 23, achando 5.


Assim teremos 8 + 10 + 5 = 18 + 5 = 23.

65
• 12 + 9 - 3 =  = 21 - 3 = 18

RACIOCÍNIO: nessa sentença, temos adição e subtração. Quando isso acontece,


realizamos os cálculos na ordem em que eles aparecem. Então, teremos: 12 + 9 = 21
e 21 - 3 = 18.

• + 7 - 2 = 15  + 5 = 15  = 15 - 5 = 10

RACIOCÍNIO: aqui temos um valor desconhecido que, adicionado ao 7, e, desse


primeiro resultado, subtraído 2, obtemos 15. Isso é o mesmo que retirarmos 5 do
valor desconhecido (porque 7 - 2 = 5). Sendo assim, retiramos 5 do resultado para
encontrarmos esse valor desconhecido (10), pois 15 - 5 = 10. Desse modo, teremos
10 + 7 = 17 e 17 - 2 = 15.

•5 + - 4 = 6  5 + = 6 + 4  5 + = 10 - 5 = 5

RACIOCÍNIO: nessa sentença, temos um número desconhecido para adicionar a 5.


Depois, do total, retiramos 4 para encontrar 6. Nesse caso, se retiramos algum valor,
precisamos adicioná-lo para encontrar o que tínhamos antes; ou, se adicionamos
algum valor, precisamos retirá-lo para saber o que tínhamos. Por isso, adicionamos 4
a 6, encontrando 10, antes de retirarmos 5 desse resultado e obtermos 5. Assim tere-
mos 5 + 5 = 10 e 10 - 4 = 6.

•8 - 3 + = 9  5 + = 9  - 9 - 5 = 4

RACIOCÍNIO: aqui vamos, primeiro, fazer a subtração 8 - 3 para, depois, retirarmos


o valor 5 do resultado e encontrar 4. Assim, teremos 8 - 3 = 5 e 5 + 4 = 9.

• - 3 - 2 = 10  - 3 = 10 + 2  = 10 + 2 + 3 = 15

RACIOCÍNIO: temos que retirar 3 e depois 2 de um número que é desconhecido.


Então precisamos adicionar 3 e 2 ao resultado 10 para encontrarmos esse número,
que é igual a 15. Assim, teremos 15 - 3 = 12 e 12 - 2 = 10.

• 18 - - 7 = 9  18 - 7 - = 9  = 11 - 9 = 2

RACIOCÍNIO: nessa sentença, temos que retirar um número desconhecido e, de-


pois, retirar 7 de 18, encontrando 9. Nesse caso, os números que vamos retirar são

66
menores que 18. Sendo assim, primeiro, retiramos 7 do 18, encontrando 11; depois,
retiramos o resultado 9 desse valor (11) para encontrarmos o número desconhecido,
que é igual a 2. Assim, teremos 18 - 2 = 16 e 16 - 7 = 9.

• 23 - 8 - = 8  15 - = 8  = 15 - 8 = 7

RACIOCÍNIO: nessa sentença matemática, vamos resolver a primeira subtração 23 - 8


normalmente e encontrar 15. Como queremos achar o número desconhecido, que é
o subtraendo, vamos retirar o resultado 8 de 15 e encontrar o número desconhecido,
que é igual a 7. Assim, teremos 23 - 8 = 15 e 15 - 7 = 8.

Atividade 4
Temos quatro espirais com adições e subtrações, nas quais todas chegam ao resul-
tado 100. Precisamos encontrar o valor das letras, que são os números que iniciam
as sentenças matemáticas em cada espiral. Para isso, vamos usar as relações entre a
adição e a subtração que já conhecemos, ou seja, para encontrarmos o número inicial
das sentenças, vamos fazer o caminho inverso, iniciando no 100 e fazendo operações
contrárias até chegarmos ao número inicial desconhecido, representado pelas letras.

A + 80 - 10 - 20 = 100 B + 60 - 14 - 26 = 100

A = 100 - 80 + 10 + 20 B = 100 - 60 + 14 + 26

A= 20 + 30 B= 40 + 40

A = 50 B = 80

C + 50 - 21 - 19 = 100 D + 90 - 23 - 27 = 100

C = 100 - 50 + 21 + 19 D = 100 - 90 + 23 + 27

C= 50 + 40 D= 10 + 50

C = 90 D = 60

Resposta

A 50     B 80     C 90     D 60

67
Atividade 4
Nesta atividade, vamos ter que relacionar os números 1, 2, 3, 4, e 5 (e somente eles) no
esquema para que as contas fiquem corretas. Depois, responderemos quais números
devem ficar no lugar do círculo.

+ =

- =

Dos números 1, 2, 3, 4 e 5, dois são adicionados e chegam a um terceiro. Deste, é reti-


rado um quarto número que leva a um quinto número.

Resposta
• Nesse sentido, temos 1 + 4 = 5 e 5 - 3 = 2 (nessa última conta, podemos pensar
em 5 - 2 = 3).
• O número que ficará no lugar do círculo é o 5.

Atividade 6
Nesta atividade, temos que observar as jogadas de Ana e de Juca ao lançarem dois
dados. Sabemos que o total de pontos de cada um é dado pela adição das quantida-
des de pontos dos dados.
Olhando para as cinco jogadas, podemos determinar o total de pontos de cada joga-
dor em cada jogada.

Resposta

• Pontos de Ana e de Juca:

• Ana 5 9 3 11 10 38

• Juca 7 8 5 9 29

68
• Os resultados que fariam Juca ganhar o jogo, entre os disponíveis, são 10 ou 11, pois
29 + 10 = 39 e 39 > 38 e 29 + 11 = 40 e 40 > 38:
5+5 6+4 6+5

X X X

69
Máximo e mínimo
12 1
11 2

Nesse tema, vamos trabalhar com números e suas 10 3


operações envolvendo situações de valores máxi-
mo e mínimo. Para algumas dessas situações, há um 9 4
conjunto limitado de números, ou seja, de apenas
alguns números. 8 5
7 6

Atividade 1
Nesta atividade, vamos descobrir a pontuação dos quatro colegas (Bia, Nina, Beto e
Juca) ao girarem, três vezes cada um, a Roda das Cores, verificando quem fez maior e
menor pontuações no jogo.

Resposta

Bia Nina
12 11 1 10 8 6

24 pontos 24 pontos

Beto Juca
11 9 4 9 8 7

24 pontos 24 pontos

• O prêmio especial para quem fez mais pontos em uma das três jogadas foi para Bia,
pois ela fez 12 pontos na primeira jogada.

X Bia Nina Beto Juca

70
• O prêmio para quem fez menos pontos em uma das três jogadas também foi para
Bia, pois ela fez 1 ponto na terceira jogada.

X Bia Nina Beto Juca

• Não contando a jogada com menos pontos, mas só os pontos das duas melhores
jogadas, quem ficou com mais pontos foi Bia, com 12 + 11 = 23 pontos.

X Bia Nina Beto Juca

Atividade 2
Nesta atividade, observaremos a caixa de números e escolheremos aqueles que A
pode representar, dada a condição de cada situação.
Para tanto, vamos considerar os máximos e mínimos como valores que não podem ser
ultrapassados, ou seja, são os “limites” para cada situação.

Resposta

• A é, no máximo, 11.

A pode ser 1, 4, 5, 8 e 11.


Se o máximo é 11, ele faz parte do conjunto de valores para A, assim como
os números menores que ele.

• A é, no mínimo, 35.

A pode ser 35, 38, 39, 42, 44, 47 e 49.


Se A é, no mínimo, 35, significa que todos os números maiores que 35, in-
cluindo ele próprio, podem pertencer ao conjunto de valores para A.

• A é, no mínimo, 24 e, no máximo, 38.

A pode ser 24, 26, 29, 33, 35 e 38.


Ser no mínimo 24 e no máximo 38 significa que pertencem ao conjunto A
todos os números que estão entre 24 e 35, incluindo os dois extremos.

71
• A é ímpar, no mínimo, 33 e, no máximo, 47.

A pode ser 33, 35, 39 e 47.


Para pertencer ao conjunto A, os números devem ser ímpares (terminados
em 1, 3, 5, 7 ou 9) e precisam estar entre 33 e 47, incluindo os dois (pois eles
também são ímpares).

Atividade 3
Nesta atividade, vamos observar os pontos de altitude máxima e de altitude mínima
em que um montanhista esteve, associando algumas altitudes sugeridas aos pontos A,
B, C, D, E e F desse percurso. Depois, acharemos as diferenças entre as altitudes de
determinados pontos.
Para verificar as altitudes de cada um dos pontos, podemos traçar algumas retas para-
lelas que passem horizontalmente por eles. Observe no esquema do percurso:
D
E
F
C
A B

Olhando para o esquema, vemos que o ponto B é o ponto de menor altitude (entre os
destacados) e D é o ponto de maior altitude (também entre os destacados) no percur-
so feito pelo montanhista. Então, na ordem crescente de altitudes, os pontos são B, A,
C, F, E e D. Agora podemos associá-los às medidas das altitudes sugeridas.
Resposta
• Associando os pontos às altitudes:

3 180 m A

2 620 m B

1 910 m C

1 130 m D

670 m E

520 m F

72
• Calculando as diferenças de altitudes, entre os pontos indicados, e assinalando a maior:

Pontos AeB BeC DeE EeF


Altitudes 670 – 520 1 130 – 520 3 180 – 2 620 2 620 – 1 910
Diferença 150 m 610 m 560 m 710 m

A partir desses pares de pontos, podemos dizer que a maior diferença entre os pon-
tos E e F é de 710 m.

AeB BeC DeE X EeF

• Agora vamos verificar a diferença de altitude entre o ponto D (máxima altitude) e os


outros pontos especificados.

Pontos AeD BeD CeD DeF


Altitudes 3 180 – 670 3 180 – 520 3 180 – 1 130 3 180 – 1 910
Diferença 2 510 m 2 660 m 2 050 m 1 270 m

Vemos que a maior diferença está entre B e D, ou seja, entre o ponto de máxima alti-
tude e o ponto de mínima altitude, com uma diferença de 2 660 m.

AeD X BeD CeD DeF

73
ADIÇÕES e SUBTRAÇÕES combinadas
Nesse tema, vamos trabalhar situações que envolvem as operações de adição e subtra-
ção simultaneamente. Em algumas delas, seremos capazes de descobrir valores desco-
nhecidos de símbolos na Matemática.

Atividade 1
De acordo com os valores das figuras do quadro, calcularemos os valores das expres-
sões. Isso será feito ao substituirmos as figuras por seus respectivos valores:

= 3 = 5 = 9 = 15 = 20

Para calcularmos os valores das expressões, faremos as operações de adição e subtra-


ção na ordem em que elas aparecerem.

Resposta

5 + 15 + 3 = 23 5 + 9 - 3 = 11

9 + 3 + 15 = 27 15 + 3 - 5 = 13

15 + 5 + 20 = 40 15 - 9 - 5 = 1

20 + 9 + 3 = 32 20 - 15 - 5 = 0

74
Atividade 2
Nesta atividade, vamos descobrir o valor desconhecido em cada caso (exposto na cai-
xa de números) das igualdades matemáticas com subtrações. Para tanto, podemos
relembrar que:

a - b = c    b = a - c    a = c + b

9 - = 4  = 9 - 4 = 5 (pertence à caixa de números)

- 3 = 2  = 2 + 3 = 5 (pertence à caixa de números)

11 - = 6  = 11 - 6 = 5 (pertence à caixa de números)

19 - = 7  = 19 - 7 = 12 (pertence à caixa de números)

27 - = 3  = 27 - 3 = 24 (pertence à caixa de números)

21 - = 11  = 21 - 11 = 10 (pertence à caixa de números)

34 - = 22  = 34 - 22 = 12 (pertence à caixa de números)

- = 31  39 - 8 = 31 (pertence à caixa de números)

75
Atividade 3
Esta atividade é uma situação-problema. Precisamos encontrar uma resposta. Primeiro,
vamos ler, interpretar; depois, vamos transcrevê-la numa linguagem matemática para
que possamos resolvê-la.

INTERPRETANDO

O que sabemos?
• Que Gabi foi à feira com 60 reais.
• Gastou 16 reais, mais 20 reais e mais 8 reais.
• Comprou 4 pastéis.
• Sobraram 4 reais.

O que precisamos saber?


• O preço de cada pastel.

O que precisamos fazer?


• Descobrir o valor gasto por ela, juntar com o troco que sobrou e, depois, subtrair
esse valor do total que ela levou à feira. Assim saberemos o valor dos pastéis.
• Depois é só dividir o valor dos pastéis em 4 partes iguais e teremos o preço de cada um.

RESOLVENDO COM LINGUAGEM MATEMÁTICA


Assim:
Valor gasto + troco: 16 + 20 + 8 + 4 = 48.
Valor total - valor gasto: 60 - 48 = 12.
Valor de cada pastel: 12  4 = 3.

Resposta
O valor de cada pastel é 3 reais.

76
Atividade 4
Nesta atividade, vamos descobrir quantos quilogramas cada baú de tesouro guarda.
Depois, verificaremos quantos quilogramas a mais ele poderá levar, considerando que
a capacidade máxima é de 40 kg por baú.

12 + 10 + 8 = 30 18 + 9 + 9 = 36 13 + 5 + 10 = 28
40 - 30 = 10 40 - 36 = 4 40 - 28 = 12

O baú A, que já contém O baú B, que já contém O baú C, que já contém


30 kg, pode carregar
    36 kg, pode carregar
    28 kg, pode carregar
   
10 kg.
mais     4 kg.
mais     12 kg.
mais    

Atividade 5
Nesta atividade, devemos associar as adições com as mesmas somas.

Resposta

12 + 7 11 + 8 + 5 11 + 18 3 + 9 + 13 5+9 13 + 15 + 8

19 24 29 25 14 36

24 14 25 36 29 19
15 + 9 8+6 2 + 11 + 12 13 + 23 4 + 12 + 13 9+6+4

77
Atividade 6
Já nesta atividade, devemos associar as subtrações com as mesmas diferenças.

Resposta

15 - 7 27 - 13 12 - 5 - 3 28 - 17 15 - 7 - 8 17 - 8

8 14 4 11 0 9

4 11 9 14 8 0
25 - 18 - 3 33 - 22 19 -7 - 3 33 - 11 - 8 19 - 7 - 4 12 - 8 - 4

Atividade 7
Esta atividade é um desafio! Precisamos descobrir os valores de A, B, C e D, mantendo
a igualdade. Para tanto, utilizaremos as mesmas relações entre a adição e a subtração
que usamos na atividade 2.

a - b = c    b = a - c    a = c + b

3 + 4 = 12 - A  7 = 12 - A  5 = A

19 - B = 7 + 5  19 - B = 12  B = 9 - 12  B = 7

25 - 8 = 10 + C  17 = 10 + C  17 - 10 = C  7 = C

21 + D = 30 - 4  21 + D = 26  D = 26 - 21  D = 5

Resposta

A= 5 B= 7 C= 7 D= 5

78
ADIÇÕES e SUBTRAÇÕES: desafios e curiosidades
Nesse tema, as operações adição e subtração serão utilizadas para resolver desafios
diversos.

Cálculo mental

Atividade 1
Nesta atividade, precisamos preencher o único espaço vazio do círculo, que faz parte dos
cálculos que nos levam ao resultado de seu centro. Para isso, é muito importante prestar
atenção nos sinais que indicam as operações que devem ser feitas ao longo do círculo.
• Observe o primeiro círculo, começando pelo número 10 em azul.
Temos: 10 + 20 + 30 + 40 = 100. O 100 não tem espaço no círculo, mas é o resultado
parcial das adições.
• Em seguida, o sinal é de subtração, então temos o resultado parcial, que é o 100, e
precisamos continuar calculando, agora com a subtração 100 - 50 = 50. Assim, o
50 é nosso resultado parcial, que também não tem espaço no círculo.
• Finalmente, precisamos achar um número que, ao ser subtraído do último resul-
tado parcial que encontramos, resultará no 10. Isso pode ser representado por
50 - ? = 10, sendo ? uma representação do número a ser colocado no círculo vazio.
Temos que 10 + 40 = 50. Isso nos permite dizer 50 - 40 = 10, então o número que
completa o primeiro círculo é 40.

• No segundo círculo, as operações de adição e subtração se intercalam. Então temos


que resolver: 50 + 40 - 30 + 10 - 60 + ? = 30 (lembrando que os resultados serão
parciais, e o número que procuramos é o número do último círculo). Temos:
50 + 40 = 90
90 - 30 = 60
60 + 10 = 70
70 - 60 = 10
10 + ? = 30
A diferença entre 30, que é o número do centro do círculo, e 10, que é o nosso resul-
tado parcial, é 20, porque 30 - 10 = 20. Portanto, o número que preenche o segundo
círculo é o 20.

79
• No terceiro círculo, temos:
90 - 40 = 50
50 + 30 = 80
80 + 20 = 100
100 - 10 = 90
90 - ? = 50
50 + 40 = 90
Então o número, que adicionado ao último resultado parcial dará 50, é o 40. Portanto,
40 é o número que deve ser colocado no círculo vazio.

• Por fim, no quarto círculo, temos:


30 - 20 = 10
10 - 10 = 0
0 - 30 = 30
30 - 40 = 70
70 - ? = 70
Aqui 70 é o número do centro do círculo, mas também é o nosso resultado parcial.
Então, para chegar ao 70, o número que precisamos adicionar é 0, que não altera em
nada a adição.

Resposta

30 30 30 10
+ + - + + + - +
20 40 40 10 40 20 20 30
+ 10 - + 30 - - 50 - - 70 +
10 50 50 60 90 10 30 40
- + - -
40 20 40 0

Desafio

Atividade 2
Logo no início desta atividade, somos informados de que Pedro diz que, “adicionando
as patas das galinhas e das ovelhas de sua chácara, há um total de 120 patas”. Porém,
Pedro não informa quantas galinhas há, nem quantas ovelhas há.

80
• Sabendo apenas que cada galinha tem 2 patas e cada ovelha tem 4 patas, é impos-
sível saber quantas galinhas e quantas ovelhas há exatamente, pois, dentro do 120,
que é o total de patas, podemos encontrar diferentes números desses animais, que
totalizam 120 patas. Por exemplo, pode ser que Pedro tenha apenas uma ovelha, ou
seja, 4 patas de ovelha; e 58 galinhas, ou seja, 58  2 = 116 patas de galinhas (sendo
4 + 116 = 120); ou então 29 ovelhas, ou seja, 29  4 = 116 patas de ovelhas; e 2 ga-
linhas, ou seja, 2  2 = 4 patas de galinhas (sendo 116 + 4 = 120).
• Para completar o esquema, precisamos entender algumas coisas importantes:
• Cada galinha representa 2 patas, então o número de patas de galinha sempre será
o dobro do número de galinhas. Sendo assim, o número de galinhas sempre será
metade do número de patas.
• Cada ovelha representa 4 patas, ou seja, o número de patas de ovelha sempre será
4 vezes o número de ovelhas. Isso também significa que o número de ovelhas sempre
será a quarta parte do número de patas, que é o número de patas dividido por 4.
• Na primeira possibilidade, temos 40 galinhas. Isso significa que teremos 80 patas de
galinhas. O total de patas menos a quantidade de patas de galinhas é o total de pa-
tas de ovelhas: 120 - 80 = 40 patas de ovelhas. Se, das 120 patas, 40 são de ovelhas,
temos que pensar em quantos conjuntos de 4 patas cada um conseguimos formar
com 40 delas (na linguagem matemática: 4  ? = 40), sabendo que 4  10 = 40, 10
é o número de ovelhas que Pedro tem em sua chácara.
• Na segunda possibilidade, o número de ovelhas é 15. Se cada ovelha possui 4 patas,
temos 4  15 = 60 patas de ovelhas. Subtraindo do número total de patas a quanti-
dade de patas de ovelhas, temos 120 - 60 = 60 patas de galinhas. Como cada gali-
nha tem 2 patas, Pedro possui 60  2 = 30 galinhas.
• Na terceira possibilidade, não temos nenhuma informação sobre as galinhas, nem
sobre a quantidade de ovelhas: temos apenas a informação do número de patas de
ovelhas. Podemos pensar em quantas patas sobram para as galinhas: 120 - 32 = 88
delas. Logo, 88 é o número de patas de galinhas, e a metade de 88 é o número de
galinhas: 88  2 = 44. Resta então saber o número de ovelhas, que é um quarto do
número de suas patas. Como 32 = 8 + 8 + 8 + 8, ou seja 32  4 = 8, há 8 ovelhas na
chácara de Pedro nesse caso.
• Na quarta possibilidade, temos apenas o número de patas de galinhas: 32 patas. Isso
corresponde a 32  2 = 16 galinhas. Também sobram 88 patas para as ovelhas. Como
88  4 = 22, há, nesse caso, 22 ovelhas na chácara de Pedro.
• Na quinta possibilidade, temos apenas 20 galinhas. Reparem que, na primeira pos-
sibilidade, havia o dobro de galinhas (40 delas). Se 20 é metade de 40, o número de
patas de galinhas será metade do número das patas que havia na primeira possibili-
dade, ou seja, 40 delas. Sobram 120 - 40 = 80 patas de ovelhas. Como 80  4 = 20,
temos, para esse caso, 20 ovelhas na chácara de Pedro.

81
Resposta

Patas Patas Total


Galinhas Ovelhas
de galinha de ovelha de patas

1 40 80 10 40 120

2 30 60 15 60 120

3 44 88 8 32 120

4 16 32 22 88 120

5 20 40 20 80 120

Atividade 3
Para completar o tabuleiro da adição, é preciso observar que os números do tabuleiro
são formados pela adição dos números da primeira linha e da primeira coluna.
O quadradinho indicado pelas setas relaciona o 12 na primeira linha e o 18 na primei-
ra coluna. Isso significa que ele deve ser preenchido com o número 12 + 18 = 30. Se
tivéssemos o 30 e, porventura, quiséssemos descobrir o número associado a ele na
primeira coluna, nossa conta seria 30 - 12 = 18. Isso vai ser útil para determinar mais
valores do tabuleiro em questão.
Para o número que falta na primeira linha, podemos usar a seguinte representação ma-
temática: 18 + número = 41. Então precisamos achar um número que, adicionado ao
18, resulte em 41 ou, de maneira equivalente, achar a diferença entre 41 e 18, ou seja,
41 - 18 = 23.
Para o número faltante na primeira coluna: número + 45 = 77, ou seja, o número que
procuramos é a diferença entre 77 e 45, ou seja, 77 - 45 = 32.

Resposta

+ 12 23 45
18 30 41 63

32 44 55 77
40 52 63 85

82
Atividade 4
Com ajuda da atividade 3, podemos resolver a atividade 4. Porém, aqui, os números
do tabuleiro são as diferenças entre os números da primeira linha e os números da pri-
meira coluna.
Se na primeira linha e na primeira coluna temos 36 e 24, basta calcular 36 - 24 = 12,
que é o número que preenche o primeiro espaço em branco do tabuleiro, como mos-
trado na imagem.
Quando temos apenas o número da coluna e o resultado, utilizamos esses dois para
encontrar o número da linha. Precisamos encontrar um número que, subtraindo 24,
resulte em 4. Como 24 + 4 = 28 (que nos permite dizer que 28 - 24 = 4), o primeiro
número faltante na primeira linha é 28. Veja para as demais posições do tabuleiro:

Resposta

- 36 28 31

24 12 4 7

20 16 8 11
45 9 27 14

Atividade 5
Sabendo que cada disco assume o valor que aparece na imagem, para calcular o valor
total de cada pilha, temos que multiplicar o valor do disco pela quantidade de discos
em cada haste. Ou seja, temos que multiplicar o valor de cada disco de uma cor pela
quantidade de discos como esse nas hastes.
A primeira haste tem um disco azul, que vale 5, então temos: 1  5 = 5; e o número do
retângulo azul é 5.
Na segunda haste, temos 2 discos verdes, que valem 4 cada, ou seja, 2  4 = 8.
Na terceira haste, temos 3 discos amarelos, que valem 3 cada, então 3  3 = 9.
Na quarta haste, temos 4 discos laranja e cada um deles vale 2, então temos: 4  2 = 8.

83
Por último, na quinta haste, temos 5  1 = 5.
• Sabendo que há 5 hastes, a única cor que apareceria em todas as hastes é a verme-
lha, pois todas as outras cores possuem menos de 5 discos.
• A única cor que apareceria somente em duas hastes é a cor verde, pois há dois discos
dessa cor.

Respostas

5 8 9 8 5

84
DOBRO e TRIPLO
No tema em questão, os conceitos de dobro e triplo serão fundamentais para a solu-
ção de problemas diversos, inclusive aqueles com representações algébricas.

Atividade 1
Nesta atividade, primeiro você deve contar a quantidade de estrelas nas caixas A, B,
C e D; depois, associar uma dessas caixas com outra, abaixo, que possui o dobro da
quantidade de estrelas.
Na caixa A, contamos 9 estrelas. O dobro de 9 é 2  9 = 9 + 9 = 18, quantidade de
estrelas presente na 4ª caixa de baixo.
A caixa B tem 4 estrelas, e o dobro de 4 é 2  4 = 4 + 4 = 8. Na 3ª caixa de baixo,
contamos 8 estrelas.
A caixa C tem uma estrela, cujo dobro é 2 estrelas. Portanto, na caixa de baixo, com
duas estrelas, você deve escrever a letra C.
Na caixa D, contamos 5 estrelas, número cujo dobro é 2  5 = 10. A essa caixa, asso-
ciamos a 2ª caixa de baixo.

Resposta

C D B A

Atividade 2
Aqui você deve relacionar cada um dos números de cima aos seus triplos de baixo.
Lembre-se de que o triplo de um número é igual ao número multiplicado por 3. Por
exemplo, o triplo de 3 (primeiro número de cima) é 9, pois 3  3 = 3 + 3 + 3 = 9. Para
os demais:
• 3  9 = 9 + 9 + 9 = 27
• 3  20 = 20 + 20 + 20 = 60
• 3  32 = 32 + 32 + 32 = 96
• 3  12 = 12 + 12 + 12 = 36

85
• 3  8 = 24
• 3  100 = 300
• 3  15 = 45
• 3  53 = 53 + 53 + 53 = 50 + 3 + 50 + 3 + 50 + 3 = 50 + 50 + 50 + 3 + 3 + 3 =
150 + 9 = 159

Resposta

3 9 20 32 12 8 100 15 53

60 36 159 9 300 27 45 96 24

Cálculo mental

Atividade 3
Neste problema, devemos observar com atenção algo que é informado logo no início:
em 4 dias, o andarilho percorre 100 km.
Em seguida, é informado o percurso do 1º dia, que é igual a 8 km.
• No 2º dia, a distância percorrida foi o triplo da distância do primeiro dia, ou seja,
3  8 = 24 km.
• No 3º dia, a distância percorrida foi o dobro da distância do primeiro dia, ou seja,
2  24 = 48 km.
• Para descobrir a distância percorrida no 4º dia, vamos utilizar duas estratégias diferentes:
1. adicionar as distâncias percorridas pelo andarilho nos três primeiros dias e
subtrair o valor obtido da distância total, que é 100 km. Teremos, primeiro,
8 + 24 + 48 = 80 km, logo, 100 - 80 = 20 km percorridos no 4º dia;
2. subtrair, começando com os 100 km totais, os demais valores percorridos nos dias:
100 - 8 = 92 km; 92 - 24 = 68 km e 68 - 48 = 20 km.

Resposta

• No 2º dia, o andarilho percorreu 24 km. 24

86
• No 3º dia, o andarilho percorreu 48 km. 48

• No 4º dia, o andarilho percorreu 20 km. 20

Atividade 4
Para esta atividade, precisamos observar com muita atenção a organização do esque-
ma: a 2ª linha é formada pelos dobros dos números da 1ª linha; e a 3ª linha é formada
pelos triplos dos números da 1ª linha. Sabendo disso, basta usarmos os números em
cada coluna para completarmos os demais números da mesma coluna.
Primeiro: na 2ª coluna, a 1ª linha está vazia. Sabemos que o dobro do número que a preen-
che é 10, que está na linha abaixo (também na 2ª coluna). Se o número de baixo é o dobro
do de cima, o de cima é a metade do de baixo. Sabendo que, para encontrar a metade de
um número basta dividi-lo por 2, temos 10  2 = 5 como número da 2ª coluna e da 1ª linha.
Ainda na 2ª coluna, temos que encontrar um número para preencher a 3ª linha, que é o
triplo do número da primeira linha, ou seja, o triplo de 5. Então temos 3  5 = 15. Uma
outra estratégia para achar o triplo é adicionar o número da primeira linha ao número
da segunda linha: NÚMERO + DOBRO DO NÚMERO = TRIPLO DO NÚMERO, ou
seja, 5 + 10 = 15.
Segundo: para preencher a 2ª linha (de qualquer coluna), temos que encontrar os do-
bros dos números da 1ª linha. Por exemplo, 2ª coluna (na qual o número na 1ª linha é o
4), temos 2  4 = 8.
Terceiro: para as colunas da tabela em que temos apenas a informação do triplo do
número, podemos dividir esse triplo por 3. Por exemplo, para o 27 (na 3ª coluna), faze-
mos: 27  3 = 9, ou seja, o 9 é o número da 1ª linha e seu dobro é 2  9 = 18.
Sendo assim, podemos observar que as linhas da tabela têm relação de dobro e triplo,
mas também de metade e terço, como ilustra a imagem abaixo:

2 Número
2
3 Dobro 10 3
Triplo

Entender essa relação nos ajuda a marcar as opções corretas na seguinte parte da atividade:
• O dobro de um número par sempre é um número par, pois se trata do número multi-
plicado por 2 (que equivale ao número agrupado de dois em dois).

87
• O dobro de um número ímpar é um número par, pois se trata do número multiplicado
por 2 (que equivale ao número agrupado de dois em dois).
• O triplo de um número par também é um número par. Como a soma de dois números
pares é um número par, ao adicionarmos o terceiro número par, o resultado se mantém
como um número par.
• Porém, o triplo de um número ímpar corresponde à adição de 3 números ímpares,
portanto, um outro número ímpar. Veja um exemplo:

5 + 5 + 5 = 10 + 5 = 15
par + ímpar = ímpar

Respostas

Número 5 4 9 25 12 20 16 13 17

Dobro 10 8 18 50 24 40 32 26 34

Triplo 15 12 27 75 36 60 48 39 51

• O dobro de um número par:

X é um número par. é um número ímpar. pode ser par ou ímpar.

• O dobro de um número ímpar:

X é um número par. é um número ímpar. pode ser par ou ímpar.

• O triplo de um número par:

X é um número par. é um número ímpar. pode ser par ou ímpar.

• O triplo de um número ímpar:

é um número par. X é um número ímpar. pode ser par ou ímpar.

88
Atividade 5
Desafio
Para esta atividade, devemos encontrar os dobros dos números que estão no quadrado
e escrevê-los em ordem crescente nos círculos, ou seja, do menor para o maior número.
Primeiro, vamos escrever os números da caixa em ordem crescente: 1, 2, 5, 7, 11, 12,
14, 18, 21.
Isso nos ajudará, porque, se um primeiro número é menor do que um segundo, o do-
bro desse primeiro número também é menor do que o dobro desse segundo número
(estamos falando de números positivos).
Isso também vale para o triplo: se um primeiro número é menor do que um segundo, o
triplo desse primeiro número também é menor do que o triplo desse segundo número
(estamos falando de números positivos).
Agora ficou fácil escrever as sequências crescentes em que os números são os dobros
e os triplos dos números da caixa: basta multiplicar os números da caixa (que já foram
escritos em ordem crescente) por 2 e por 3, respectivamente:
• Sequência com os dobros dos números da caixa: 2, 4, 10, 14, 22, 24, 28, 36, 42.
• Sequência com os triplos dos números da caixa: 3, 6, 15, 21, 33, 36, 42, 54, 63.

Respostas
• O dobro dos números da caixa: 2, 4, 10, 14, 22, 24, 28, 36, 42.

36
4 14 24 42
2 10 22 28

• O triplo dos números da caixa: 6, 9, 15, 24, 30, 36, 45, 51, 60.

51
9 24 36 60
6 15 30 45

89
MULTIPLICAÇÃO e ADIÇÃO
Nesse tema, a operação multiplicação será relacionada à adição: a multiplicação pode
ser escrita como a adição de parcelas iguais.

Atividade 1
Nesta atividade, devemos associar cada uma das multiplicações aos quadriculados in-
dicados pelas letras A, B, C, D e E. Por exemplo, no quadriculado A, nós temos o total
de 6 quadradinhos e a multiplicação que resulta em 6, que é 2  3. Para descobrir
isso, podemos contar quadradinho por quadrado ou associar a quantidade de linhas e
de colunas aos fatores da multiplicação.
Veja um exemplo:
No quadriculado A, temos 2 linhas e 3 colunas, que representam a multiplicação 2  3:

A
2 linhas =23

3 linhas

No quadriculado B, temos 3 linhas e 3 colunas, que representam 3  3.


No quadriculado C, temos 4 linhas e 5 colunas, que representam 4  5.
No quadriculado D, temos 3 linhas e 6 colunas, que representam 3  6.
No quadriculado E, temos 5 linhas e 2 colunas, que representam 5  2.

Resposta

C E
A B D

C 45 E 52 A 23 B 33 D 36

90
Atividade 2
Nesta atividade, precisamos encontrar e registrar os fatores que, multiplicados, resultarão
no total de pedaços de pizza que Lucas serviu para seus amigos. Ao ler o enunciado com
atenção, podemos destacar as seguintes informações:
1º: Lucas fez 3 pizzas.
2º: Primeiro, cada pizza foi dividida em 8 pedaços.
3º: Antes de servir, Lucas dividiu cada um dos 8 pedaços em 2, ou seja, dobrou o
número de pedaços que havia.

Então, se 3 pizzas foram divididas em 8 pedaços e cada um desses 8 pedaços foi divi-
dido em 2, temos: 3  8  2 = 48 pedaços.

Resposta:

3 X 8 X 2 = 48 pedaços

Atividade 3
Cálculo mental
Na atividade 3, temos alguns cálculos incompletos. Com ajuda da tabela, que está ao
lado esquerdo, e com as outras informações do esquema, devemos encontrar os nú-
meros que estão faltando. Por exemplo:
• No primeiro cálculo incompleto, temos 3     = 24. Temos o fator 3 e o produto
24. Por isso, precisamos descobrir qual fator que, multiplicado por 3, resulta em 24.
Para isso, podemos consultar a tabela da esquerda, na qual os números nos quadra-
dos coloridos são os produtos das multiplicações entre os fatores na primeira linha e
na primeira coluna (roxas). Podemos encontrar o fator 3 em duas posições: na coluna
ou na linha. Agora, na linha ou na coluna do 3, precisamos encontrar o produto 24
e, em seguida, descobrir qual o outro fator que, multiplicado por ele, resulta em 24.
Como podemos ver na imagem a seguir, o fator que, multiplicado por 3, tem 24 como
produto é o 8.

91
 1 2 3 4 5 6 7 8 9

1 1 2 3 4 5 6 7 8 9

2 2 4 6 8 10 12 14 16 18

3 3 6 9 12 15 18 21 24 27

4 4 8 12 16 20 24 28 32 36

5 5 10 15 20 25 30 35 40 45

6 6 12 18 24 30 36 42 48 54

7 7 14 21 28 35 42 49 56 63

8 8 16 24 32 40 48 56 64 72

9 9 18 27 36 45 54 63 72 81

Dica: observe que, se usar como referência o 3 na linha da tabela, você encontrará o
produto (24) também na linha. Já o outro fator estará na coluna, como podemos ver
destacado em azul.
Quando a referência for um fator da coluna, como podemos ver destacado em vermelho,
o produto também estará na coluna. Já o segundo fator (o 8 nesse caso) estará na linha.

Para completar o restante do quadro, basta seguir a mesma estratégia.

• No segundo cálculo, temos dois fatores (5 e 8), ou seja, 5  8, e precisamos encontrar


o produto entre esses dois números. Aqui podemos procurar na linha do 5 e na coluna
do 8; ou na linha do 8 e na coluna do 5 (você perceberá que, nos dois casos, o produto
será o mesmo: 40, porque a ordem dos fatores não altera o produto na multiplicação).

• Depois, temos 7     = 21. Ao consultar a tabela, observamos que, na linha do 7,


o produto 21 está na coluna do 3, ou seja, 3 é o fator que estamos procurando.

• Para     9 = 63, ao consultar a tabela, descobrimos que 63 é o produto entre 9 e


7, então 7 é o fator que está faltando para completar o cálculo.

• Em     6 = 54, ao consultar a linha do 6, descobrimos o produto 54 na coluna do


9. Portanto, 9 completa o cálculo.

92
Em seguida, temos uma multiplicação sem nenhum fator escrito, apenas com o produto:

•        = 64. Porém, se consultarmos os quadradinhos coloridos da tabela, per-


ceberemos que o 64 aparece uma só vez: ele é o produto da multiplicação entre os
fatores 8 e 8, ou seja, 64 = 8  8. Logo, os dois fatores que estamos procurando são
iguais a 8.

• Para 6     = 48, o fator que, multiplicado por 6, resulta em 48 é 8: 6  8 = 48.

• Para 5     = 40, o fator que, multiplicado por 5, resulta em 40 é o 8, pois


5  8 = 8 + 8 + 8 + 8 + 8 = 40.

Atividade 4
Na atividade 4, há 6 tabuleiros cujos números em azul são o resultado da multiplicação
dos números em vermelho.
No primeiro esquema, temos 5 e 9 na primeira linha e os números 3 e 2 na primeira colu-
na. Portanto, na segunda linha, os números em azul (resultados das multiplicações 3  5
e 3  9 respectivamente) devem ser 15 e 27. Já na terceira linha, os números devem ser
os resultados das multiplicações 2  5 e 2  9 respectivamente, ou seja, 10 e 18.
Observação: o primeiro tabuleiro da página 67 do livro contém números equivocados:
30 e 41. Pedimos desculpas pelo ocorrido e reforçamos que, no lugar de ambos, deve-
riam estar 15 e 27 (nessa ordem).
No segundo tabuleiro, temos apenas um fator: o 2 na primeira linha. Temos alguns
produtos também: 14 na segunda linha e 10 e 45 na terceira linha. Podemos pensar da
seguinte maneira:
• Se na segunda linha, há 14 como produto de multiplicação entre 2 e um outro fator,
basta descobrir qual o outro fator, ou seja: 2     = 14. Sabendo que 2  7 = 14,
descobrimos que o segundo fator é o 7.
• Depois,     2 = 10. Sabendo que 2  5 = 10, descobrimos que o fator da terceira
linha e da primeira coluna é o 5.
• Podemos, agora, utilizar o 45 (produto no último quadradinho da terceira linha). Te-
mos 5     = 45. Pensando na tabuada do 5, lembramos que 5  9 = 45, por isso
o fator da primeira linha e terceira coluna é 9.
• Agora que encontramos o 9, basta multiplicá-lo pelo 7 para obtermos o número na
segunda linha e na terceira coluna, que é o 63, pois 7  9 = 63.
Para o terceiro esquema temos:
• 2     = 8. Sabendo que 2  4 = 8, o fator da segunda linha e primeira coluna é
o 4.

93
• 4     = 24. Sabendo que 4  6 = 24, o fator da primeira linha e terceira coluna é
o 6.
• Com os fatores 7 e 2, basta encontrar o produto da terceira linha e segunda coluna,
que é 7  2 = 14.
• E, para 7  6, o produto é 42.

Veja todos os tabuleiros completos.

Resposta

 5 9  2 9  2 6

3 15 27 7 14 63 4 8 24

2 10 18 5 10 45 7 14 42

 5 7  5 9  2 8

2 10 14 5 25 45 9 18 72

5 25 35 5 25 45 3 6 24

Você acha que é possível completar algum dos tabuleiros de alguma maneira diferente
das apresentadas? Tente!

Atividade 5
Para resolver esta atividade, primeiro, é preciso contar quantas patinetes de cada cor
há no estoque. Para isso, basta saber que cada caixa representa uma patinete. Temos,
portanto:
• 10 patinetes amarelas
• 12 patinetes verdes
• 15 patinetes laranja
• 20 patinetes azuis
A cada semana, a fábrica vende 5 patinetes, sendo 2 azuis, 1 amarela, 1 laranja e 1 ver-
de. Precisamos descobrir quais patinetes esgotarão primeiro, considerando suas cores.

94
Para isso, podemos organizar uma tabela com as quantidades de patinetes no início e
ao longo das semanas:

10 amarelas 12 verdes 15 laranja 20 azuis

1ª semana 9 11 14 18

2ª semana 8 10 13 16

3ª semana 7 9 12 14

4ª semana 6 8 11 12

5ª semana 5 7 10 10

6ª semana 4 6 9 8

7ª semana 3 5 8 6

8ª semana 2 4 7 4

9ª semana 1 3 6 2

10ª semana 0 2 5 0

Conforme podemos observar na tabela, as patinetes azuis e amarelas esgotarão no


mesmo dia. Isso acontece porque a quantidade total de patinetes azuis é o dobro da
quantidade de patinetes amarelas; e a quantidade de patinetes azuis vendidas por se-
mana também é o dobro da quantidade de patinetes amarelas vendidas por semana.
Outro jeito de resolver esse problema é pensando quantas semanas seriam necessárias
para esgotar cada estoque de patinete. Considerando a quantidade total de patinetes
de cada cor no estoque e a quantidade de vendas por semana, teríamos:
• 10 patinetes amarelas: sabendo que é vendida 1 por semana, em 10 semanas, seriam
esgotadas.
• 12 patinetes verdes: sabendo que é vendida 1 por semana, em 12 semanas, seriam
esgotadas.
• 15 patinetes laranja: sabendo que é vendida 1 por semana, em 15 semanas, seriam
esgotadas.
• 20 patinetes azuis: sabendo que são vendidas 2 por semana, em 20  2 = 10 semanas
estariam esgotadas.

95
• Para saber quantas restariam no estoque após 10 semanas de venda sem produção
de novas patinetes, basta subtrair o número total de patinetes vendidas em 10 sema-
nas da quantidade inicial de patinetes que havia no estoque. Por exemplo:
Patinetes amarelas: 10 - 10 = 0.
Patinetes verdes: 12 - 10 = 2.
Patinetes laranja: 15 - 10 = 5.
Patinetes azuis: 20 - 20 = 0.
Também podemos encontrar os resultados dos cálculos acima ao observar a décima
semana da tabela que construímos.

96
MULTIPLICAÇÃO: regularidades e curiosidades
A multiplicação é uma operação matemática que, ao ser usada tanto em situações pro-
blema quanto com números, apresenta diversas regularidades interessantes. O objetivo
deste capítulo é abordar alguns desses casos.

Atividade 1
No esquema, conseguimos ver as 3 opções de camisetas de Luís: laranja, roxa e verde.
Além disso, 3 opções de bermudas: laranja, roxa e verde. Mais ainda: o esquema traz
essas camisetas e bermudas formando conjuntos diferentes. Ao todo, são 9 conjuntos
diferentes, a depender das cores de camisetas e bermudas.
Em cada linha do esquema, todas as bermudas possuem a mesma cor. Em cada coluna
do esquema, todas as camisetas possuem a mesma cor. Para cada bermuda, é possível
fazer 3 conjuntos diferentes: cada um com uma cor de camiseta. O contrário também
vale, ou seja, para cada camiseta, é possível fazer 3 conjuntos diferentes: cada um com
uma cor de bermuda.
• Como são 3 bermudas e 3 camisetas, é possível fazer 3 + 3 + 3 = 3  3 = 9 conjuntos
diferentes com camisetas e bermudas.
• Desses conjuntos, 3 possuem uma só cor: são aqueles com bermuda e camiseta la-
ranja; bermuda e camiseta roxas; bermuda e camiseta verdes.
• Com uma camiseta amarela e uma bermuda vermelha a mais, o esquema (que repre-
senta os diferentes conjuntos que Luís pode formar com suas roupas) ganha mais uma
linha e mais uma coluna. Ao todo, serão 4 opções diferentes de bermudas e 4 opções
diferentes de camisetas. Para cada bermuda, será possível fazer 4 conjuntos diferentes:
cada um com uma cor de camiseta. O contrário também vale, ou seja, para cada ca-
miseta, será possível fazer 4 conjuntos diferentes: cada um com uma cor de bermuda.
Como serão 4 bermudas e 4 camisetas, será possível fazer 4 + 4 + 4 + 4 = 4  4 = 16
conjuntos diferentes com camisetas e bermudas.

Atividade 2
Nesta atividade, a tabela nos ajuda a entender um campeonato que acontecerá entre
11 escolas de 2 cidades diferentes. Para organizar os jogos e registrar os resultados,
usou-se um esquema de linhas e colunas, no qual a primeira linha representa as 6 es-
colas da cidade B e a primeira coluna representa as 5 escolas da cidade A. O esquema
indica todos os jogos que aconteceram, bem como seus resultados (isto é, quem ga-
nhou ou se houve empate).

97
Observe, por exemplo, a escola A1, no segundo quadradinho da segunda linha: houve
um empate entre A1 e B1 nesse jogo.

B1 B2 B3 B4 B5 B6

A1

A2

A3

A4

A5

Legenda:
A venceu B venceu Empate

A escola A1 participou de 6 jogos: A1  B1, A1  B2, A1  B3, A1  B4, A1  B5 e


A1  B6 (isso se repete para as demais escolas da cidade A). Enquanto isso, a escola B1
participou de 5 jogos: B1  A1, B1  A2, B1  A3, B1  A4 e B1  A5 (isso se repete
para as demais escolas da cidade B).
Por outro lado, temos que considerar que o jogo A1  B1 é o mesmo jogo que B1  A1,
por exemplo. Por isso, para descobrir o total de jogos do campeonato, podemos fazer:
escolas de A  escolas de B, ou seja, 5  6 = 30 jogos.
• Cada escola de A participou de 6 jogos, cada um contra uma escola diferente de B.
• Cada escola de B participou de 5 jogos, cada um contra uma escola diferente de A.
• Para descobrir qual foi a escola vencedora, podemos usar o quadro de jogos e con-
tabilizar os pontos, sabendo que:
• Vitória = 2 pontos.
• Empate = 1 ponto.
• Derrota = 0 ponto.
Basta, então, calcular a pontuação de cada escola e, depois, adicionar as pontuações
das escolas de cada cidade:
A1: 1 + 2 + 0 + 0 + 2 + 0 = 5
A2: 2 + 0 + 1 + 2 + 0 + 2 = 7
A3: 0 + 0 + 2 + 0 + 2 +2 = 6
A4: 2 + 2 + 0 + 1 + 2 + 0 = 7
A5: 2 + 0 + 2 + 0 +2 + 1 = 7

98
B1: 1 + 0 + 2 + 0 + 0 = 3
B2: 0 + 2 + 2 + 0 + 2 = 6
B3: 2 + 1 + 0 + 2 + 0 = 5
B4: 2 + 0 + 2 + 1 + 2 = 7
B5: 0 + 2 + 0 + 0 + 0 = 2
B6: 2 + 0 + 0 + 2 + 1 = 5

Ao todo, as escolas de A marcaram


5 + 7 + 6 + 7 + 7 = 12 + 6 + 14 = 12 + 20 = 32 pontos.

Ao todo, as escolas de B marcaram


3 + 6 + 5 + 7 + 2 + 5 = 9 + 12 + 7 = 21 + 7 = 28 pontos.

Portanto, a cidade A venceu o campeonato, pois suas escolas obtiveram uma pontua-
ção maior do que as escolas de B.

Atividade 3
Nesta atividade, começamos relembrando que o produto de dois números é um nú-
mero múltiplo desses dois fatores.
• Sabendo disso, precisamos completar o esquema com alguns dos múltiplos de 3,
encontrando o produto das multiplicações do esquema:
3  1 = 3; 3  2 = 6; 3  3 = 9; 3  4 = 12; 3  5 = 15; 3  6 = 18; 3  7 = 21;
3  8 = 24; 3  9 = 27; 3  10 = 30.
• Agora é preciso destacar, no esquema, com a cor de nossa preferência, os múltiplos
de 3 que também são múltiplos de 2. Entretanto, vale lembrar que números múltiplos
de 2 são pares. Isso significa que os múltiplos de 3 são, entre os calculados anterior-
mente, aqueles terminados em 0, 2, 4, 6 ou 8. São eles: 6, 12, 18, 24 e 30.
Outra forma de observar que são pares é percebendo que um dos fatores de cada uma
das multiplicações que têm 6, 12, 18, 24 e 30 como produto é um número par. Veja:
• 6 = 3  2, em que 2 é par.
• 12 = 3  4, em que 4 = 2  2, ou seja, par (isso também significa que 12 = 3  2  2).
• 18 = 3  6, em que 6 = 3  2, ou seja, par (isso também significa que 18 = 3  3  2).
• 24 = 3  8, em que 8 = 2  4 = 2  2  2, ou seja, par (isso também significa que
24 = 3  2  4 = 3  2  2  2).
• 30 = 3  10, em que 10 = 2  5, ou seja, par (isso também significa que
30 = 10 = 3  2  5).

99
• Para encontrar os múltiplos de 3 que também são múltiplos de 5, podemos seguir a
mesma estratégia: pensar em quais produtos também poderiam ser encontrados ao
se multiplicar algum número por 5.
• Então temos: 15 = 3  5.
• E temos o 30, pois sabemos que 30 = 5  6 = 5  3  2. Uma curiosidade é que
múltiplos de 5 terminam em 0 ou em 5. Como nenhum dos demais números termi-
na com 0 ou 5, concluímos que não há mais múltiplos de 5 entre os apresentados.
• Por fim, precisamos registrar os números que são múltiplos de 2, 3 e de 4 no espa-
ço, ou seja, são produtos que têm 3 e 4 (ou seus múltiplos) como fatores (lembre-se
de que um número múltiplo de 4 é também múltiplo de 2, pois 4 = 2  2, ou seja,
esse número possui 2 como um de seus fatores).
• Temos o 12, porque 12 = 2  6 = 2  2  3 = 4  3.
• E temos o 24, porque 24 = 2  12 = 2  2  6 = 2  2  2  3 = 2  4  3.

Atividade 4
Cálculo mental
Nesta atividade, encontramos uma tabela que mostra a quantidade de produtos em
um estoque. Além disso, somos informados de que, para instalar uma dobradiça, são
necessárias 6 arruelas e 6 parafusos.
Mais ainda, foram comprados:
• 200 pregos;
• 100 porcas;
• 100 dobradiças.

Além disso, foram comprados os materiais para instalar as dobradiças, ou seja:


• arruelas para 100 dobradiças;
• parafusos para 100 dobradiças.

Já sabemos que:
Para 1 dobradiça, são necessárias 6 arruelas e 6 parafusos. Logo, para saber o total de
arruelas e parafusos necessários para instalar as 100 dobradiças, basta calcular:
100  6 arruelas: 6  100 = 600 arruelas.
100  6 parafusos: 6  100 = 600 parafusos.

100
Agora que sabemos as quantidades de arruelas e parafusos vendidos, podemos des-
cobrir as quantidades dos itens que sobraram no estoque:
• Pregos: 500 - 200 = 300.
• Parafusos: 800 - 600 = 200.
• Porcas: 600 - 100 = 500.
• Arruelas: 900 - 600 = 300.
• Dobradiças: 400 - 100 = 300.

No geral, restam 300 + 200 + 500 + 300 + 300 = 500 + 500 + 600 = 1 000 + 600 =
1 600 peças.

Atividade 5
Desafio
Nesse tabuleiro, é preciso indicar os números com bolinhas coloridas, de acordo com
a seguinte regra:
• Bolinhas verdes nos múltiplos de 3.
• Bolinhas azuis nos múltiplos de 4.
• Bolinhas vermelhas nos múltiplos de 5.

Ao fazer isso, alguns números serão marcados mais de uma vez. Então, ao final do de-
safio, teremos marcado:
• com bolinhas verde e azul, os números que são múltiplos de 3 e 4;
• com bolinhas azul e vermelha, os números que são múltiplos de 4 e 5;
• com bolinhas verde e vermelha, os números múltiplos de 3 e 5;
• com bolinhas verde, azul e vermelha, os números que são múltiplos de 3, 4 e 5.

É importante lembrar que um produto, ou seja, um resultado de uma multiplicação, é


um múltiplo de todos os seus fatores. Alguns exemplos:
15 = 3  5 é múltiplo de 3 e de 5.
12 = 4  3 é múltiplo de 4 e de 3 .
20 = 4  5 é múltiplo de 4 e de 5.

101
Resposta

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

102
MULTIPLICAÇÃO: igualdades
Igualdade é um conceito muito importante para a Matemática. Numa igualdade ma-
temática, ambos os lados possuem o mesmo valor. Neste capítulo, as multiplicações
serão importantes para trabalhar situações de igualdade.

Atividade 1
Nesta atividade, precisamos circular quantidades diferentes de triângulos nas caixas.
No entanto, esses agrupamentos de triângulos não podem ser feitos de forma alea-
tória: devem ser feitos de 3 em 3 até os triângulos desses agrupamentos atingirem as
quantidades desejadas.
Na primeira caixa, precisamos formar grupos de 3 triângulos até atingir a quantidade
de 6 triângulos. Como 6 = 3 + 3 = 2  3, devemos formar 2 grupos com 3 triângulos
cada. Veja uma representação:

Na segunda caixa, precisamos formar grupos de 3 triângulos até atingir a quantidade de


18 triângulos. Como 18 = 6 + 6 + 6 = 3  6 = 6  3, bastam 6 grupos de 3 triângulos cada.
Na terceira caixa, precisamos formar grupos de 3 triângulos até atingir a quantidade de
21 triângulos. Como 21 = 7 + 7 + 7 = 3  7 = 7  3, bastam 7 grupos de 3 triângulos cada.

Atividade 2
Aqui os agrupamentos devem ser feitos de 4 em 4 até os triângulos desses agrupa-
mentos atingirem as quantidades desejadas.
Na primeira caixa, precisamos formar grupos de 4 triângulos até atingir a quantidade
de 12 triângulos. Como 12 = 4 + 4 + 4 = 3  4, devemos formar 3 grupos com 4 triân-
gulos cada.

103
Na segunda caixa, precisamos formar grupos de 4 triângulos até atingir a quantidade
de 20 triângulos. Como 20 = 4 + 4 + 4 + 4 + 4 = 5  4, devemos formar 5 grupos com
4 triângulos cada.
Na terceira caixa, precisamos formar grupos de 4 triângulos até atingir a quantidade
de 24 triângulos. Como 24 = 12 + 12 = 2  12 = 2  3  4 = 6  4, devemos formar
6 grupos com 4 triângulos cada.

Atividade 3
Aqui os agrupamentos devem ser feitos de 5 em 5 até os triângulos desses agrupa-
mentos atingirem as quantidades desejadas.
Na primeira caixa, precisamos formar grupos de 5 triângulos até atingir a quantidade
de 15 triângulos. Como 15 = 5 + 5 + 5 = 3  5, devemos formar 3 grupos com 5 triân-
gulos cada.
Na segunda caixa, precisamos formar grupos de 5 triângulos até atingir a quantidade
de 20 triângulos. Como 20 = 5 + 5 + 5 + 5 = 4  5, devemos formar 4 grupos com
5 triângulos cada.
Na terceira caixa, precisamos formar grupos de 5 triângulos até atingir a quantidade
de 30 triângulos. Como 30 = 15 + 15 = 2  15 = 2  3  5 = 6  5, devemos formar
6 grupos com 5 triângulos cada.

Atividade 4
Nesta atividade, temos que assinalar as multiplicações cujos produtos são determina-
dos números: primeiro 24, depois 36 e, por fim, 40.
• No primeiro caso, devemos assinalar as multiplicações que têm produto igual a 24:
3  4 = 12;
4  6 = 6 + 6 + 6 + 6 = 24;
3  8 = 8 + 8 + 8 = 24;
6  8 = 2  3  8 = 2  24 = 48;
2  12 = 12 + 12 = 10 + 2 + 10 + 2 = 10 + 10 + 2 + 2 = 20 + 4 = 24;
6  4 = 4  6 = 24.

Portanto:

24 34 46 38 68 2  12 64

X X X X

104
• No segundo caso, devemos assinalar as multiplicações que têm produto igual a 36:
3  12 = 12 + 12 + 12 = 10 + 2 + 10 + 2 + 10 + 2 = 10 + 10 + 10 + 2 + 2 + 2 =
30 + 6 = 36;
5  6 = 6 + 6 + 6 + 6 + 6 = 12 + 12 + 6 = 24 + 6 = 30
4  9 = 9 + 9 + 9 + 9 = 18 + 18 = 10 + 8 + 10 + 8 = 10 + 10 + 8 + 8 =
20 + 16 = 20 + 10 + 6 = 30 + 6 = 36
6  6 = 6 + 6 + 6 + 6 + 6 + 6 = 12 + 12 + 12 = 36;
2  18 = 18 + 18 = 36;
6  8 = 2  3  8 = 2  24 = 24 + 24 + 20 + 4 + 20 + 4 = 20 + 20 + 4 + 4 =
40 + 8 = 48.

Portanto:

36 3  12 56 49 66 2  18 68

X X X X

• No terceiro caso, devemos assinalar as multiplicações que têm produto igual a 40:
2  20 = 20 + 20 = 40;
2  4  5 = 2  20 = 40;
3  12 = 12 + 12 + 12 = 36;
4  10 = 40;
5  8 = 5  2  4 = 10  4 = 40;
2  3  5 = 2  15 = 15 + 15 = 10 + 5 + 10 + 5 = 10 + 10 + 5 + 5 =
10 + 10 + 10 = 3  10 = 30.

Portanto:

40 2  20 245 3  12 4  10 58 235

X X X X

105
Atividade 5
Nesta atividade, precisamos utilizar os números da caixa para preencher os espaços
vazios nas multiplicações.

• 3     = 21: precisamos encontrar, na caixa, um número que, multiplicado por 3, terá


como produto o 21. Sabendo que 3  7 = 21, o fator que estamos procurando é o 7.

3  7 = 21

• 4     = 24: sabendo que 4  6 = 24, o fator que estamos procurando é o 6.

4  6 = 24

• Agora temos apenas o produto 25. Precisamos encontrar 2 fatores que, multiplica-
dos, resultem em 25. Observando a caixa ao lado direito, encontramos o 5, que,
multiplicado por ele mesmo, dá 25. Então 25 = 5  5, e os dois fatores são iguais a 5.

5  5 = 25

• Novamente, temos apenas o produto, mas, agora, 64. Quais números da caixa pode-
mos multiplicar para que o produto seja 64? Pensando na tabuada do 8, lembramos
que 8  8 = 64, então utilizaremos o número 8. No entanto, há outras possibilidades.
Tente!

8  8 = 64

• 2  3     = 66. Sabemos que 2  3 = 6, por isso, precisamos pensar num número


que, multiplicado por 6, terá como resultado o 66. Também sabemos que 6  10 = 60
e, para 66, faltam 6 unidades, ou seja, 1  6. Como 66 = 60 + 6, ou seja, 10 vezes o 6
mais 1 vez o 6, temos que 66 é igual a 11 vezes o número 6. Em números, 66 = 6  11.
Portanto, o número que utilizaremos aqui é o 11.

2  3  11 = 66

•        = 44. Por outro lado, 4  10 = 40, então 4  11 = 44, e 4 é o fator que


estamos procurando.

4  11 = 44

106
• 2  4     = 24. Se 2  4 = 8, teremos 8     = 24. Como 24 = 8  3, 3 é o nú-
mero que vamos utilizar aqui.

2  4  3 = 24

• Para 2  3     = 54, temos que 2  3 = 6, logo, 6     = 54 é a multiplicação na


qual devemos pensar. Pela tabuada do 6, sabemos que 6  9 = 54, logo, utilizamos
o número 9 no espaço em branco.

2  3  9 = 54

• Para 3  3     = 90, uma boa estratégia é começar resolvendo a primeira multi-


plicação. Temos 3  3 = 9, assim, 9     = 90. Como 90 = 9  10, 10 é o número
utilizado nesse cálculo.

3  3  10 = 90

• Por último, é preciso encontrar 3 fatores que, multiplicados, resultem no 8:


           = 8. Como o 8 é um número pequeno, podemos eliminar os núme-
ros da tabela que possuem mais de 2 algarismos, como o 12, o 13, o 17 o 14 e o 15, além
daqueles maiores ou muito próximos do 8, como o 9, o 7 e o 6. Restam 1, 2, 3 e 4. Como
8 não é múltiplo de 3, temos 1, 2 e 4 como possíveis. Uma maneira é utilizando todos
eles: 1  2  4 = 8. Outra é utilizando apenas o 2, pois 1  2  4 = 2  4 = 2  2  2.

2  2  2 = 8

Atividade 6
Desafio
Para resolver este desafio, precisamos compreender o jogo que Pedro e Juca inventa-
ram. Em cada rodada do jogo, cada um lança dois dados, e as quantidades de pontos
que saírem nos dados serão multiplicadas. Isso significa que as quantidades de pontos
dos dados serão fatores de uma multiplicação, e a pontuação em cada rodada será o
produto. No final, adicionam-se as pontuações das rodadas para verificar as pontua-
ções finais dos jogadores.

Jogadas de Pedro:
• Na primeira rodada, Pedro fez 3  4 = 12 pontos.

107
• Na segunda rodada, Pedro tirou 2 e 5 nos dados, portanto, fez 2  5 = 10 pontos.
• Na terceira rodada, Pedro tirou 6 e 1 nos dados, portanto, fez 6  1 = 6 pontos.
• Na quarta rodada, Pedro tirou 4 e 5 nos dados, portando, fez 4  5 = 20 pontos.
• Na quinta rodada, Pedro tirou 6 e 4 nos dados, portanto, fez 6  4 = 24 pontos.
• No total, Pedro fez 12 + 10 + 6 + 20 + 24 = 72 pontos.

Jogadas de Juca:
• Na primeira rodada, Juca fez 15 pontos.
• Na segunda rodada, Juca tirou 5 e 6 nos dados, portanto, fez 5  6 = 30 pontos.
• Na terceira rodada, Juca tirou 2 e 2 nos dados, portanto, fez 2  2 = 4 pontos.
• Na quarta rodada, Juca tirou 2 e 5 nos dados, portanto, fez 2  5 = 10 pontos.
• Na quinta rodada, Juca tirou 3 e 1 nos dados, portanto, fez 3  1 = 3 pontos.
• No total, Juca fez 15 + 30 + 4 + 10 + 3 = 62 pontos.
• Quem ganhou o jogo foi Pedro, com 72 pontos.
• Agora temos que circular um dos dados de Juca, que perdeu o jogo, e pensar numa
outra quantidade de pontos que Juca poderia ter tirado para que o jogo terminasse
empatado. Antes de fazer isso, é importante descobrirmos a diferença de pontos
entre Pedro e Juca. Essa diferença é de 72 - 62 = 10 pontos.
Agora precisamos analisar os dados de Juca e pensar num fator que poderia ser
substituído, de maneira que ele ganhasse mais 10 pontos sem alterar os pontos que
já havia conseguido. Para isso, há inúmeras opções, por exemplo:
• Na primeira rodada, circular a face do dado em que há 3 pontos e substituir por
5 pontos, assim, o 3  5 = 15 seria substituído por 5  5 = 25, acrescentando mais
10 pontos ao total de Juca.
• Outra possibilidade é, na quarta rodada, substituir a face com 2 pontos por uma
com 4 pontos. Então, no lugar de 2  5 = 10, Juca teria 4  5 = 20 pontos, igualan-
do seu total de pontos ao de Pedro.

108
MULTIPLICAÇÃO: cálculo mental
Neste capítulo, a multiplicação será fundamental para os cálculos que você poderá
resolver mentalmente.

Atividade 1
Para responder às perguntas desta atividade, é muito importante ler o enunciado com
atenção para entender a organização dos assentos no avião. Esses assentos são locali-
zados por letras e números:
• As colunas são indicadas pelas letras A, B, C, D, E e F.
• As fileiras são indicadas pelos números de 1 até 24.

• Para calcular quantos assentos há nas 10 primeiras fileiras, é importante perceber que
todas elas possuem 6 assentos: cada um numa coluna (indicadas pelas letras A, B, C,
D, E ou F)
Se queremos saber quantos assentos há nas fileiras de 1 a 10, basta multiplicar a
quantidade de fileiras, 10, pela quantidade de colunas, que é 6. Então temos: 10  6
= 60 assentos nas primeiras 10 fileiras.
• Na região das asas, ficam os assentos das fileiras de 9 a 16, ou seja, são 8 fileiras. Para
saber a quantidade de assentos na região das asas, basta multiplicar o número de
fileiras pelo total de colunas do avião, que é 6. Então temos: 8  6 = 48 assentos na
região das asas.
• Para descobrir quantos assentos com janelas há nas fileiras de 1 a 8, é preciso perce-
ber que os assentos com janela estão posicionados nas extremidades das fileiras: no
1º e no 6º assentos de cada fileira, ou seja, nos assentos das colunas A e F. Sabendo
que cada fileira tem duas janelas, basta multiplicar a quantidade de fileiras por 2 (que
é o número de assentos com janela de cada fileira): são 8  2 = 16 assentos com
janelas nas 8 primeiras fileiras do avião.
• Agora, que compreendemos bem a organização dos assentos desse avião, é possível
calcular o total de assentos sem precisar contar um a um. Vamos identificar os cál-
culos que nos permitem descobrir o total de assentos do avião, considerando que o
avião tem 24 fileiras e cada uma delas tem 6 assentos:
• 6  24 é uma maneira, considerando que o fator 6 é o total de assentos por fileira
e o fator 24 é o número de fileiras.
• 8  3  2 não é uma maneira, pois o avião tem 24 fileiras com 6 lugares cada,
enquanto 8  3  2 é o mesmo que 8  6, ou seja, corresponde a um avião com 8
fileiras e 6 assentos cada. Não é o caso.

109
• 2  3  4  6, também é uma maneira de calcular o total de assentos do avião,
porque: 2  3  4  6 = 6  4  6 = 24  6 = 144, ou seja, 24 fileiras com 6 assen-
tos cada.
• Seria 2  72 uma forma de calcular o total de assentos desse avião?
Vamos considerar que as colunas de assentos são divididas por um corredor:
há 3 colunas de assentos do lado esquerdo e 3 colunas de assentos do lado di-
reito. Sabendo que há 24 fileiras, calculamos que, em cada lado do avião, há
3  24 = 72 assentos. Ou seja, nos dois lados do avião há 2  72 = 144 assentos.
• Para marcar os assentos 2F, 5D, 15B e 21E, é importante entender que cada número
indica uma fileira e cada letra indica uma de suas poltronas (de A a F, da esquerda
para a direita respectivamente).

C
O
R
R
E
1º assento 2º assento 3º assento D 4º assento 5º assento 6º assento
da fileira da fileira da fileira O da fileira da fileira da fileira
R

Sabendo disso, basta identificar a fileira pelo número e observar as letras da esquer-
da para a direita:
• O 2F será o 6º assento da fileira 2.
• O 5D será o 4º assento da fileira 5.
• O 15B será o 2º assento da fileira 15.
• O 21E será o 5º assento da fileira 21.

• Para que você e mais 3 amigos possam viajar atrás das asas desse avião, numa mes-
ma fileira, lado a lado, só há uma possibilidade: escolhendo os assentos B, C, D e
E da fileira de número 20. Em todas as outras fileiras, há assentos já ocupados, que
impedem outras 4 pessoas de se sentarem lado a lado.

Atividade 2
Cálculo mental
Para resolver as multiplicações utilizando o heptágono, é importante observar suas
cores: cada cor é representada por um número de 2 a 8. Por exemplo: rosa representa
o 7, e amarelo representa o 4.

110
Após observar o heptágono, precisamos completar o esquema a seguir com fatores
e produtos, sendo que os fatores dessas multiplicações são números representados
pelas cores do heptágono.
• Primeiramente, temos que a cor rosa representa o 7 e o amarelo, o 4. Portanto, a pri-
meira multiplicação tem como produto:
7  4 = 4  7 = 7 + 7 + 7 + 7 = 14 + 14 = 10 + 4 + 10 + 4 = 10 + 10 + 4 + 4 =
20 + 8 = 28. Logo:

 = 28

Considerando que roxo representa o 2; marrom o 3; laranja o 5; azul 6; e verde 8... Para
os demais casos, temos:

4 2  = 12
 = 12

 = 9
 2 = 16
7  7 = 49

7  = 35 3 7
 = 21

• Agora, para o quadro com fatores:

 7 6 5 4 2 3 8

8 56 48 40 32 16 24 64

2 14 12 10 8 4 6 16

3 21 18 15 12 6 9 24

6 42 36 30 24 12 18 48

7 49 42 35 28 14 21 56

5 35 30 25 20 10 15 40

4 28 24 20 16 8 12 32

111
Atividade 3
Agora precisamos escolher números do quadro para completar os espaços nas multi-
plicações.

• No cálculo da primeira linha, temos: 1         = 20. Sabemos que o 20 é múl-


tiplo de 4 e de 5, que estão no quadro. Então temos: 1  4  5 = 20.

1  4  5 = 20

• O segundo cálculo é     5     = 30. O número 30 é múltiplo de 5 e 6, conse-


quentemente é múltiplo de 3 e de 2, pois 3  2 = 6. Estes dois últimos estão no quadro.
Como sabemos que a ordem dos fatores não altera o produto, temos: 3  5  2 = 30
ou 2  5  3 = 30.

2  5  3 = 30

• No terceiro cálculo, temos:         4 = 40. Sabemos que 40 = 4  10, enquanto


10 = 2  5. Por isso, utilizando 2 e 5, que já estão no quadro, temos: 2  5  4 = 40.

2  5  4 = 40

• No quarto cálculo, temos         5 = 60, sendo que 5  12 = 60. Por outro lado,
12 = 6 + 6 = 2  6. Assim, utilizando 2 e 6 (números do quadro), temos: 2  6  5 = 60.

2  6  5 = 60

• No último cálculo, temos 2         = 70. Como 70 = 2  35, e 35 = 5  7,


temos: 2  5  7 = 70.

2  5  7 = 70

112
DIVIDIR sem resto
A divisão é uma operação muito importante para a Matemática. Ela é a operação inver-
sa da multiplicação. O objetivo deste capítulo é apresentar situações em que a divisão
seja exata, não havendo, portanto, resto.

Atividade 1
Ao ler o enunciado com muita atenção, encontramos duas informações bastante im-
portantes:
• Mariana tem 96 pins.
• Mariana quer repartir até metade deles com algumas amigas (o problema ainda
não especificou quantos pins ela quer repartir, mas essa quantidade não passará da
metade dos 96 pins).
O que a atividade quer dizer com até metade deles? O total de pins que Mariana tem é
96. No entanto, ela deseja dividir com suas amigas um valor que não ultrapasse a meta-
de desse total. Então precisamos descobrir a quantidade máxima de pins que Mariana
deseja repartir (que representa a metade dos 96). Como sabemos, para descobrir a
metade de um número, basta dividi-lo por 2. No caso em questão, encontramos a me-
tade de 96 dividindo 96  2. Como 96 = 90 + 6, podemos pensar da seguinte forma:
a metade de 90 é 45, pois 90 = 40 + 40 + 10 = 40 + 40 + 5 + 5 = 45 + 45, 2  45, e a
metade de 6 é 3, pois 6 = 3 + 3 = 2  3. Basta adicionar os dois valores, 45 + 3 = 48,
então 48 é a metade de 96.
Agora precisamos ajudar Mariana a descobrir quantos pins suas amigas receberiam nas
diferentes divisões:
• Para que cada amiga de Mariana receba 9 pins, ela deve doar 5  9 = 45 pins. Ob-
serve que esse valor é menor que metade da sua quantidade total de pins (45 < 48).
• Para completar o quadro, que mostra situações em que Mariana divide a metade
de sua quantidade de pins para diferentes números de amigas, precisamos relem-
brar que metade de sua coleção de pins representa 48 deles.
Para 3 amigas, temos 48  3. Para resolver essa divisão, Mariana pode começar
dando 10 pins para cada amiga (3  10 = 30 deles), e sobrariam 48 - 30 = 18 para
continuar dividindo. Quando pensamos na multiplicação, que é a operação inversa
da divisão, descobrimos que 18 = 3  6, e isso significa que 18 pins podem ser or-
ganizados em 3 grupos de 6 pins cada, ou seja, 6 pins para cada uma das 3 amigas.
Juntando, resulta em 10 + 6 = 16 pins para cada uma das 3 amigas. Para confirmar,
vamos multiplicar o que cada amiga ganhou para ver se chegamos ao valor inicial
(metade de sua coleção): 3  16 = 48.

113
• Para 4 amigas, temos que calcular 48  4. Para isso, poderíamos distribuir 10 pins
a cada 4 amigas, pois 4  10 = 40. Sobrariam então 8 pins, tais que 8  4 = 2.
Além disso, adicionados aos outros 10 já distribuídos para cada amiga, temos:
10 + 2 = 12, ou seja, 48  4 = 12 pins para cada amiga.
• Para 6 amigas, a divisão por 3 pode nos ajudar, pois 6 é o dobro de 3. Se dobrarmos
a quantidade de amigas que vão receber os pins, mantendo a quantidade de pins a
serem divididos, teremos que diminuir pela metade o que cada uma vai ganhar. En-
tão nosso resultado será metade do resultado do primeiro item, ou seja, 16  2 = 8.
Isso significa que, se 48  3 = 16, então 48  6 = 8. Para confirmar a resposta,
podemos multiplicar a quantidade de amigas pelo número de pins que cada uma
recebeu e ver se voltamos à metade do total, que era 48. Veja: 6  8 = 48.
• Para 8 amigas, também podemos nos apoiar na divisão por 4, pois 8 é o dobro de
4. Então, se 48  4 = 12, temos que: 48  8 = 6.
• Por fim, se precisamos dividir 48 pins para 12 amigas, podemos nos apoiar na di-
visão para 6 delas ou então calcular quantas vezes precisamos do número 12 para
formar o 48. Assim saberemos quantos pins cada uma receberia. Veja:

12 + 12 + 12 + 12 Cada número 12 usado no cálculo


representa 1 vez que cada uma
24 + 24 das 12 amigas recebeu um pin.
Ou seja, no total, cada uma
recebeu 4 pins, pois 4  12 = 48.
48

• Caso Mariana decida dar 6 pins a cada uma de suas 7 amigas, temos que calcular o total de
pins que Mariana distribuiu. Podemos resolver isso com uma multiplicação, 7  6 = 42,
em que 7 representa o número de amigas e 6 o número de pins que cada uma recebeu.
Temos que 42 é o total de pins que foram retirados da coleção de Mariana. Agora, para
saber com quantos pins ela vai ficar, basta calcular: 96 - 42 = 54. Portanto, Mariana vai
ficar com 54 pins.

Atividade 2
• Para A, temos que pensar num número que:
• dividido por 2 tem 12 como resultado;
• dividido por 3 tem 8 como resultado;
• dividido por 4 tem 6 como resultado;
• dividido por 6 tem 4 como resultado.

114
Observe que estamos falando de um único número. Para descobrir que número é
esse, a multiplicação (operação inversa da divisão) pode nos ajudar: você consegue
pensar num número que, dividido por 2, tem 12 como resultado? Isso significa que o
número que estamos procurando é o dobro do 12. Temos que: 2  12 = 12 + 12 = 24.
Para confirmar, podemos resolver os outros cálculos substituindo a incógnita (número
desconhecido) pelo 24, verificando se temos o mesmo resultado:
24  3 = 8
24  4 = 6
24  6 = 4
Como podemos perceber, todos os casos são satisfeitos com A = 24.

• Para B, temos que pensar num número que:


• dividido por 2 tem 15 como resultado;
• dividido por 3 tem 10 como resultado;
• dividido por 5 tem 6 como resultado;
• dividido por 6 tem 5 como resultado.
Novamente, estamos falando de um único número. Para descobrir que número é esse, a
multiplicação (operação inversa da divisão) pode nos ajudar mais uma vez: você conse-
gue pensar num número que, dividido por 2, tem 30 como resultado? Isso significa que
o número que estamos procurando é o dobro do 15. Temos que: 2  15 = 5 + 15 = 30.
Para confirmar, podemos resolver os outros cálculos substituindo a incógnita (número
desconhecido) pelo 30, verificando se temos o mesmo resultado:
30  3 = 10
30  5 = 6
30  6 = 5
Como podemos perceber, todos os casos são satisfeitos com B = 30.

• Para C, temos que pensar, num número que:


• dividido por 2 tem 42 como resultado;
• dividido por 4 tem 21 como resultado;
• dividido por 3 tem 28 como resultado;
• dividido por 7 tem 12 como resultado.
Novamente, estamos falando de um único número. Para descobrir que número é
esse, a multiplicação nos ajudará mais uma vez: você consegue pensar num número

115
que, dividido por 2, tem 42 como o resultado? Isso significa que o número que esta-
mos procurando é o dobro do 42. Temos que:
2  42 = 42 + 42 = 40 + 2 + 40 + 2 = 40 + 40 + 2 + 2 = 80 + 4 = 84.
Para confirmar, podemos resolver os outros cálculos substituindo a incógnita (número
desconhecido) pelo 84, verificando se temos o mesmo resultado:
• 84 = 80 + 4 = 20 + 20 + 20 + 20 + 1 + 1 + 1 + 1 = 20 + 1 + 20 + 1 + 20 + 1 + 20 + 1 =
21 + 21 + 21 + 21 = 4  21. Se 84 = 4  21. Isso significa que 84  4 = 21.
• 84 = 60 + 24 = 20 + 20 + 20 + 8 + 8 + 8 = 20 + 8 + 20 + 8 + 20 + 8 = 28 + 28 + 28 =
3  28. Se 84 = 3  28, isso significa que 84  3 = 28.
• 84 = 70 + 14 = 7  10 + 7 x 2. Isso significa que 7 vezes o 10 mais 7 vezes o 2 resul-
ta em 84. Isso equivale a 12 vezes o 7, portanto, 84 = 7  12. Consequentemente,
84  7 = 12.

Atividade 3
Na espiral da divisão, precisamos achar um número que substitui cada uma das letras,
dividindo o número que o antecede, por exemplo:
720     = 360. Podemos observar que 360 é metade do 720, pois 360 + 360 = 720.
Assim, 360 = 720  2, logo, A = 2.
Em seguida, temos 360  B = 180. Sabemos que 18 + 18 = 36, consequentemente
180 + 180 = 360. Logo, 180 é metade de 360, e isso significa que 360 foi dividido por
2. Substituindo B no cálculo, temos: 360  2 = 180, provando que B = 2.
Para 180  C = 90, também podemos observar uma relação de dobro e metade: saben-
do que 180 é o dobro de 90, pois 90  2 = 180, temos que C = 2, pois 180  2 = 90.
Continuando a espiral, 90  D = 45 e 45 + 45 = 90. Novamente, a relação de dobro e
metade aparece. Sabemos que, para encontrar a metade de um número, basta dividi-lo
por 2, ou seja, se D = 2, substituindo o D no cálculo, temos: 90  2 = 45.
Agora temos 45  E = 15, e 15 + 15 = 30. Isso significa que não há uma relação de
dobro e metade. Mas podemos pensar quantas vezes o 30 cabe no 45, assim, en-
contraremos o valor de E. Sabemos que 2  15 = 30, então não pode ser o 2, mas
30 + 15 = 15 + 15 + 15 = 3  15 = 45, ou seja, conseguimos formar o 45 adicionando
3 vezes o 45 (equivalente a multiplicar 3 e 15). Então E = 3, porque 45  3 = 15.
Para 15, temos F como divisor e resultado 5. Conhecemos bem a tabuada do 5 e sabe-
mos que 3  5 = 15, ou seja, 15  3 = 5. Logo, F = 3.
Para terminar a espiral, temos 5  G = 1. Sabemos que todo número natural dividido
por ele mesmo resultará em 1, então 5  5 = 1 e G = 5.

116
Resposta:

A 2 B 2 C 2 D 2 E 3 F 3 G 5

Observação: perceba que percorremos o caminho “de fora para dentro” da espiral,
utilizando a operação divisão. Poderíamos resolver a atividade percorrendo o caminho
inverso: “de dentro para a fora” da espiral. Nesse caso, deveríamos utilizar a operação
também inversa da divisão, ou seja, a multiplicação. Tente, você consegue!

Atividade 4
Para descobrir quantos quadrados de cada uma das cores caberiam na malha quadricula-
da, precisamos observar suas alturas e larguras, ou seja, calcular quantas fileiras e quantas
colunas de quadradinhos possuem para, depois, comparar com a malha quadriculada.
• Para o quadrado azul, que é o maior de todos, percebemos, ao contar suas fileiras
e colunas, que se trata de um quadrado 6  6, ou seja, tem 6 linhas e 6 colunas de
quadradinhos. Observando com atenção, percebemos que ele ocupa metade de um
lado da malha quadriculada e, ao contar, percebemos que a malha quadriculada é
um quadrado 12  12, ou seja, tem 12 quadradinhos na horizontal e 12 na vertical:
o dobro do quadrado azul para cada dimensão. Isso significa que seria possível en-
caixar outro quadrado azul ao lado e mais dois quadrados acima desses quadrados
azuis ocupando toda a malha quadriculada e totalizando 4 quadrados azuis.
• Para o quadrado cinza, vamos observar primeiro quantos quadrados como esse ca-
bem na horizontal da malha. Para isso, podemos dividir 12 (que é a quantidade de
quadradinhos na horizontal da malha) por 4 (que é o total de quadradinhos que há na
horizontal do quadrado lilás): 12  4 = 3. Em seguida, fazemos o mesmo na vertical:
12  4 = 3, ou seja, sabemos que cabem 3 quadrados na horizontal e 3 na vertical.
Ao todo, 3  3 = 9 quadrados cinza.
• Para o quadrado laranja, podemos seguir a mesma estratégia: descobrir quantos deles
cabem na horizontal e na vertical da malha. Para isso, 12  3 = 4, ou seja, cabem 4 qua-
drados na horizontal e 4 na vertical. Totalizando, temos 4  4 = 16 quadrados laranja.
• Para o quadrado verde, temos 12  2 = 6 na horizontal e 6 na vertical. Em toda a
malha quadriculada, cabem 6  6 = 36 desses quadrados verdes.
• Para o quadrado amarelo, que é formado por apenas 1 quadradinho, podemos pen-
sar da seguinte forma: sabendo que há 12 colunas e cada coluna tem 12 fileiras, bas-
ta multiplicar o número de fileiras pelo número de colunas: 12  12 = 144. Mas nós
também encontramos essa resposta no enunciado quando ele nos diz que a malha
quadriculada é formada por 144 quadradinhos iguais ao amarelo.

117
• Para saber quantos quadrados verdes cabem no cinza, assim como fizemos com a
malha quadriculada, precisamos descobrir quantos quadradinhos formam a vertical e
a horizontal do quadrado cinza, dividindo pela quantidade de quadradinhos que for-
mam a vertical e a horizontal do quadrado verde. Para isso, basta calcular 4  2 = 2.
Logo, cabem 2  2 = 4 quadradinhos verdes no quadrado cinza.
• O quadrado vermelho é formado por 5 colunas e 5 linhas de quadradinhos, enquanto
a malha quadriculada (como sabemos) tem 12 colunas e 12 linhas desses quadradinhos.
Quando dividimos 12 por 5, ou seja, 12  5, descobrimos que tanto na horizontal quanto
na vertical cabem apenas 2 quadrados, sobrando 2 deles em cada dimensão (trata-se de
uma divisão com resto). Ao multiplicar, temos 2  2 = 4, sobrando 2 colunas e 2 fileiras
vazias, a depender de como posicionamos os quadrados.

Respostas

4 9 16 36 44

• No quadrado cinza, cabem 4 quadrados verdes.


• Na malha quadriculada, cabem 4 quadrados vermelhos.

118
Os termos da DIVISÃO
Neste capítulo, a divisão será muito importante para a resolução de problemas. Aprofunda-
remos o estudo da divisão e conheceremos quais são os termos envolvidos em seu cálculo.

Atividade 1
Para esta atividade, precisamos encontrar os fatores que estão faltando nas multiplicações:
• Na primeira linha do quadro, temos 7     = 14. Precisamos encontrar o segundo
fator que, multiplicado por 7, terá o 14 como produto. Sabemos que 14 é o dobro de
7, então 7 é metade de 14 e, para dobrar um número, basta multiplicá-lo por 2. Ou
seja, 7  2 = 14, e o fator desconhecido é o 2.
• Para     3 = 24, precisamos encontrar um fator que, multiplicado por 3, resulta
em 24. Para isso, podemos pensar em quantas vezes é possível formar o 24 a partir
do 3. Sabemos que 4  3 é 12 e que 24 é o dobro de 12, ou seja, 24 = 2  12. Então,
se 12 = 3  4, temos 24 = 6  4.
• Na terceira linha, temos 9     = 36. Sabemos que 2  9 = 9 + 9 = 18.
Já 36 = 18 + 18 = 9 + 9 + 9 + 9 = 9  4. Portanto, o fator aqui é o 4.
• Na última linha, temos     5 = 30. Sabemos que 30 = 3  10, enquanto 10 = 2  5.
Por isso, basta escrever 30 = 3  2  5 = 6  5. Logo, o fator que falta é o 6.

Resposta

Fatores Produto
7  2 = 14

8  3 = 24

9  4 = 36

6  5 = 30

Atividade 2
Aqui precisamos completar cada uma das divisões (exatas) utilizando os dividendos e
os divisores que estão nas caixas, sem repetir os números escolhidos. Por isso, é impor-
tante marcar todos os números que você já utilizou para não se confundir.
• Na primeira linha, temos o cálculo        = 3. Precisamos achar um dividendo e um
divisor que tenham como quociente o número 3, sem deixar resto. Para isso, podemos
pensar na tabuada do 3: “Qual dos dividendos é o produto de uma multiplicação por 3?

119
O 24 = 8  3”. Há um 8 na caixa de dividendos, por isso podemos afirmar que o 24 é
o dividendo e o 8 é o divisor. Depois de preencher o cálculo, não podemos esquecer de
marcar nos quadros os números já utilizados.
• Na segunda linha, precisamos de um dividendo e de um divisor que resultem no 2.
Ao comparar os números disponíveis nas caixas, é possível concluir que o dividendo
é o 20 e o divisor é o 10, porque 20  10 = 2.
• Para o quociente 9, podemos pensar num número que seja múltiplo de 9. Para isso,
podemos pensar na tabuada do 9: “Há algum número na caixa de quocientes que
seja produto de uma multiplicação por 9?”. Sabemos que 45 = 9  5, então o divi-
dendo é 45 e o divisor é 5.
• Agora só restam 2 números em cada caixa. Precisamos achar um número múltiplo de 6.
Acontece que tanto o 24 quanto o 36 serviriam, pois 24 = 4  6 e 36 = 6  6, ou seja,
poderíamos colocar na resposta dessa linha: 24  4 ou 36  6. No entanto, para que
seja possível completar a última linha, precisamos de um dividendo que seja múltiplo
de 8 e, entre os dois números, apenas o 24 é, porque 8  3 = 24. Assim, podemos
afirmar, para a penúltima linha, que 36  6 = 6 e, para a última, que 24  3 = 8.

Atividade 3
Para completar os círculos vazios com os resultados das multiplicações e das divisões, pre-
cisamos ter muita atenção, porque um cálculo incorreto pode prejudicar todos os demais.
• Começando por 36  2. Lembre-se de que dividir por 2 é o mesmo que pensar na meta-
de do número. Para facilitar o cálculo, podemos decompor o 36 em 36 = 30 + 6. Agora
é só pensar na metade de cada parcela e, depois, adicioná-las. Como 30 = 15 + 15 e
6 = 3 + 3, temos que 36  2 = 15 + 3 + 18, ou seja, 36  2 = 18.
Veja como ficam os círculos completos:

36 2 18 4 72 3 24 6 4

INÍCIO 9

27 2 54 2 108 9 12 36

9 FIM 2

3 6 18 3 54 6 9 8 72

120
Atividade 4
Aqui precisamos completar o quadro com os termos que faltam para as divisões com
resto, de acordo com o modelo da primeira linha.
• Para a segunda linha, temos que encontrar um divisor que resulte no quociente 5 e
no resto 2. Para isso, podemos começar subtraindo o resto do dividendo, pois assim
será mais fácil encontrar o divisor. Como 17 - 2 = 15, sabendo que 15 = 3  5, fica
fácil descobrir que o quociente é 3.
• Para ____  3 = 9 e resto 1, podemos nos apoiar na multiplicação. Fazemos isso mul-
tiplicando o divisor pelo quociente e adicionando o resto. Dessa forma, encontrare-
mos o dividendo: 3  9 + 1 = 27 + 1 = 28.
• Em ____  4 = 6 e resto 3, para descobrir o dividendo, basta calcular
4  6 + 3 = 24 + 3 = 27.

Resposta

Dividendo Divisor Quociente Resto

34  5 = 6 4

17  3 = 5 2

28  3 = 9 1

27  4 = 6 3

Atividade 5
Aqui precisamos ler as informações do problema com muita atenção. Além disso, va-
mos retomar algumas informações importantes:
• O caminhante percorre 187 km em 5 dias.
• No 5º dia, ele percorre 7 km.
• Nos primeiros 4 dias, ele percorre distâncias iguais.

Precisamos descobrir a distância percorrida no 4º e 5º dias juntos. Ao subtrair o que


ele percorre no último dia, temos 187 km - 7 km = 180 km, que foram percorridos
em 4 dias (em todos esses dias, a mesma distância). Para saber qual foi a distância
que ele percorreu em cada um dos quatro dias, basta calcularmos 180  4. Sabemos

121
que 18 = 9 + 9, logo, 180 = 90 + 90. Isso significa que 180 = 2  90. Por outro lado,
90 = 45 + 45, ou seja, 90 = 2  45. Portanto, 180 = 2  2  45 = 4  45. Consequen-
temente, 180  4 = 45. Isso significa que, em cada um dos quatro primeiros dias, o
caminhante percorreu 45 km, enquanto no último (5º dia), percorreu 7 km. Assim, nos
dois últimos dias, percorreu 45 + 7 = 52 km.

Resposta
Nos últimos dois dias de sua caminhada, o caminhante percorreu 52 km.

Atividade 6
Nesta atividade, precisamos descobrir quantos elementos há em cada um dos dese-
nhos e, em seguida, agrupá-los conforme indica o divisor, descobrindo o resto.
• No primeiro desenho, contamos 21 nuvens. Com 21  6, temos 6 grupos de 3 nuvens
cada, restando 3 nuvens.
• No segundo desenho, podemos contar 29 estrelas, com as quais é possível formar
5 grupos de 5 estrelas cada, sobrando 4 delas.
• No terceiro desenho, podemos contar 32 luas e agrupá-las em 4 grupos com 7 luas
cada, sobrando 4 delas.

Resposta

Nuvens: 21 Estrelas: 29 Luas: 32

Divisor: 6 Divisor: 5 Divisor: 7


Resto: 3 Resto: 4 Resto: 4

122
Atividade 7
Para completar a sequência desta atividade, é preciso atenção ao enunciado, que nos
informa:
• é uma sequência decrescente, ou seja, os números vão do maior para o menor (da
esquerda para a direita);
• cada número é a metade do anterior, ou seja, os antecessores sempre serão o dobro.
Por exemplo, o número seguinte ao 24 é metade de 24, ou seja, 24  2 = 12. Já o
número que antecede o 24 é o dobro do 24, ou seja, 24  2 = 48.

24

O antecessor será o O seguinte será


dobro do número que metade do número que
está no círculo vermelho. está no círculo vermelho.

Podemos, portanto, encontrar os elementos da sequência da seguinte maneira:

• À direita do 24:
24  2 = 12
12  2 = 6
62=3
• À esquerda do 24:
24  2 = 48
48  2 = 96
96  2 = 96 + 96 = 180 + 12 = 192

Resposta

192 96 48 24 12 6 3

123
PARTES do todo
O conceito de todo pode ser trabalhado em diversas situações: uma figura que pode
ser repartida em diversas partes; um número que pode ser repartido em parcelas me-
nores; entre outras. O objetivo deste capítulo é trabalhar situações do todo repartido
em partes.

Atividade 1
Para resolver esta atividade, é preciso levar em conta o preço de cada azulejo. Também
é necessário prestar atenção aos desenhos de cada um deles, pois um mesmo padrão,
mesmo que com cores diferentes e/ou em posições diferentes (de cabeça para baixo,
no sentido horário, no sentido anti-horário…), tem um só valor.
Cada composição tem 4 azulejos, ou seja, depois de descobrir quanto cada um dos 4 azu-
lejos custa, devemos adicionar os 4 preços para descobrir o valor total da composição.

Tabela de preços:

3 5 7 9 10 12

• Usando a tabela de preços, podemos calcular


o da primeira composição:
• o primeiro azulejo dessa composição custa
10 reais;
• o segundo azulejo (à direita) custa 5 reais; 10 5
• o terceiro azulejo, 12 reais; 39
12 12
• o quarto azulejo (à direita) tem o mesmo de-
senho que o terceiro, apesar de estar numa
posição diferente e ter cores diferentes,
logo, ele também vale 12 reais.

Portanto, temos: 10 + 5 + 12 + 12 = 39 reais.

124
• Para a segunda composição, seguimos a
mesma estratégia:
• o primeiro azulejo custa 7 reais;
• o segundo azulejo custa 9 reais; 7 9
• o terceiro azulejo custa 10 reais; 33
10 7
• o quarto azulejo tem o mesmo valor que
o primeiro: 7 reais.

Logo, temos: 7 + 9 + 10 + 7 = 33 reais.

• Na terceira composição:
• o primeiro azulejo custa 12 reais;
• o segundo azulejo custa 12 reais;
12 12
32
• o terceiro azulejo custa 3 reais; 3 5
• o quarto azulejo custa 5 reais.

Logo, temos: 12 + 12 + 3 + 5 = 32 reais.

• Na quarta composição:
• o primeiro azulejo custa 3 reais;
• o segundo azulejo custa 5 reais;
3 5
16
• o terceiro azulejo custa 5 reais; 5 3
• o quarto azulejo custa 3 reais.

Logo, temos: 3 + 5 + 5 + 3 = 16 reais.

• Já na quinta composição:
• o primeiro azulejo custa 7 reais;
• o segundo azulejo custa 12 reais;
7 12
36
• o terceiro azulejo custa 12 reais; 12 5
• o quarto azulejo custa 5 reais.

Logo, temos: 7 + 12 + 12 + 5 = 36 reais.

125
Respostas
Primeira composição: 10 + 5 + 12 + 12 = 39 reais.
Segunda composição: 7 + 9 + 10 + 7 = 33 reais.
Terceira composição: 12 + 12 + 3 + 5 = 32 reais.
Quarta composição: 3 + 5 + 5 + 3 = 16 reais.
Quinta composição: 7 + 12 + 12 + 5 = 36 reais.

Atividade 2
Para resolver esta atividade, precisamos contar quantos triângulos pequenos da malha
compõem cada figura do Tangram:

F G

A D

C
B

Figura A: 36 triângulos pequenos. Figura E: 9 triângulos pequenos.


Figura B: 36 triângulos pequenos. Figura F: 18 triângulos pequenos.
Figura C: 9 triângulos pequenos. Figura G: 18 triângulos pequenos.
Figura D: 18 triângulos pequenos.

Sabendo disso, podemos julgar cada uma das afirmações do quadro, considerando
que as letras representam as quantidades de triângulos pequenos que compõem cada
uma das figuras, como mostrado abaixo:

V A=B V C=E F F=C V D=F

V D=G=F F A=C+E V G=C+E V F+E=D+C

V A=2G F B=2C F F=B4 V E=D2

126
Atividade 3
Para resolver esta atividade, precisamos conside-
rar que azulejos com o mesmo padrão são aqueles
com o mesmo desenho. Além disso, precisamos
observar com muita atenção o painel apresentado.
• Para descobrir quantos azulejos formam o painel,
podemos contar os seus 16 azulejos.
• Para descobrir quantos padrões de azulejos di-
ferentes tem o painel, basta procurar os azulejos
iguais. Aqui, assim como na atividade 1, devemos
nos atentar ao fato de que um mesmo tipo de
azulejo, mesmo que em posições diferentes, tem
o mesmo padrão. Por exemplo, o primeiro azulejo da primeira fileira horizontal e o
último azulejo da última fileira horizontal têm o mesmo padrão. Ao todo, são 6 pa-
drões diferentes.
• A partir da observação feita no item anterior, podemos marcar azulejos iguais com a
mesma cor.

• Primeiro, vamos analisar as quantidades de cada tipo de azulejo que aparecem em


somente 1 painel. Depois, como se tratam de 6 padrões diferentes, basta multiplicar
essas quantidades por 6.

Este azulejo aparece 4 vezes em cada painel. Para revestir a parede,


precisaremos de 4  6 = 24 peças iguais a essa.

Este azulejo aparece 3 vezes em cada painel. Para revestir a parede,


precisaremos de 3  6 = 18 iguais a ele.

127
Este azulejo aparece 3 vezes em cada painel. Para revestir a parede,
precisaremos de 3  6 = 18 peças iguais a essa.

Este azulejo aparece 2 vezes em cada painel. Para revestir a parede,


precisaremos de 2  6 = 12 iguais a ele.

Este azulejo aparece 2 vezes em cada painel. Para revestir a parede,


precisaremos de 2  6 = 12 peças como essa.

Este azulejo aparece 2 vezes em cada painel. Para revestir a parede,


precisaremos de 2  6 = 12 iguais a ele.

Atividade 4
Desafio
Para resolver o desafio, primeiro precisamos descobrir que tipos de flores há no can-
teiro de Luísa:

Há 4 tipos diferentes de flores em seu canteiro.


Agora vamos descobrir quantas flores de cada tipo existem nos 4 canteiros:

10 10 10 10

Sabendo que Luísa tem 4 canteiros e quer a mesma quantidade de cada tipo de flor em
todos os canteiros, devemos dividir a quantidade de flores pela quantidade de cantei-
ros: 10  4, que tem 2 como resultado mais 2 de resto.
A partir desse cálculo, descobrimos que Luísa poderá colocar duas flores de cada tipo
em cada canteiro num primeiro momento. O cálculo também nos mostra que sobram
2 flores de cada tipo, e essas flores podem ser colocadas em 2 canteiros. Para com-
pletar os canteiros com menos flores, Luísa deverá comprar duas flores de cada tipo,
totalizando 2 + 2 + 2 + 2 = 8 flores.

128
Números, letras e outros símbolos
Na Álgebra, parte importante da Matemática, símbolos e letras são muito importantes
e utilizados para representar números. Aqui isso acontecerá a todo momento.

Atividade 1
Nesta atividade, basta substituir os símbolos pelos números que os representam a fim
de fazer os devidos cálculos:

1 2 3 4 5 6 7 8 9

+ + = 3 + 6 + 2 = 11

+ + = 1 + 8 + 9 = 18

+ + = 6 + 5 + 5 = 16

+ - = 9 + 6 - 2 = 13

- - = 5-3-1=2-1=1

+ + = 1 + 5 + 4 = 10

+ + = 2 + 4 + 7 = 13

+ + = 3 + 8 + 8 = 19

+ - = 8 + 5 - 9 = 13 - 9 = 4

- - = 7-2-4=5-4=1

129
Atividade 2
Ainda usando os valores dos símbolos, devemos calcular os produtos (resultado de
uma multiplicação) e os fatores nos quadros a seguir.
• Primeiro quadro
Resolveremos as multiplicações ao longo das linhas.
Na primeira linha:
• Para o primeiro cálculo, temos 4  3 = 12.
• Para o segundo cálculo, temos 4  5 = 20.
• Para o terceiro cálculo, temos 4  7 = 28. 
Na segunda linha:
12 20 28
• Para o primeiro cálculo, temos 8  3 = 24.
• Para o segundo cálculo, temos 8  5 = 40. 24 40 56
• Para o terceiro cálculo, temos 8  7 = 56.
6 10 14
Na terceira linha:
• Para o primeiro cálculo, temos 2  3 = 6.
• Para o segundo cálculo, temos 2  5 = 10.
• Para o terceiro cálculo, temos 2  7 =14.

• Segundo quadro
A fim de descobrir as figuras faltantes nas linhas e
colunas azuis, vamos fazer alguns cálculos iniciais.
Para descobrirmos qual é a primeira figura faltante

da coluna azul, sabemos que ?  9 = 18. Obser-
6 10 18
vando a tabela com os símbolos, identificamos que
o símbolo para o 2 (já que 2  9 = 18) é . 15 25 45

Agora, para descobrirmos as duas figuras faltan- 12 20 36


tes (uma na coluna azul e outra na linha azul), te-
mos ?  ? = 25. Como 5  5 = 25, o símbolo a ser
utilizado nessas duas posições é .

130
Podemos, agora, calcular as multiplicações ao longo das linhas.
Na primeira linha:
• Para o primeiro cálculo, temos 2  3 = 6.
• Para o segundo cálculo, temos 2  5 = 10.
• Para o terceiro cálculo, temos 2  9 = 18.
Na segunda linha:
• Para o primeiro cálculo, temos 5  3 = 15.
• Para o segundo cálculo, temos 5  5 = 25.
• Para o terceiro cálculo, temos 5  9 = 45.
Na terceira linha:
• Para o primeiro cálculo, temos 4  3 = 12.
• Para o segundo cálculo, temos 4  5 = 20.
• Para o terceiro cálculo, temos 4  9 = 36.

• Terceiro quadro
Aqui só temos uma figura marcada. Para desco-
brirmos as figuras faltantes nas linhas e colunas
azuis, vamos fazer alguns cálculos iniciais.

Rapidamente, podemos descobrir que a figura 9 18 24
no segundo quadrado da coluna azul é , pois
5  6 = 30. 15 30 40

No primeiro quadradinho da linha azul e no pri-


21 42 56
meiro quadradinho da coluna azul, temos ,
pois 3  3 = 9.

No último quadradinho da linha azul, uma vez que 3  8 = 24, temos .

No último quadradinho da coluna azul, temos , uma vez que 7  3 = 21.


Podemos, agora, calcular as multiplicações ao longo das linhas:
6  3 = 18; 5  3 = 15; 5  8 = 40; 7  6 = 42; 7  8 = 56.

131
Atividade 3
Mais uma vez, vamos utilizar os valores dos símbolos apresentados no quadro inicial:

 = 2 42=2

 = 3 93=3

Como 2  3 = 6, temos que 6  3 = 2, logo, o


 3 =
número que procuramos é o 3.

Como 2  4 = 8, temos que 8  2 = 4, logo, o


8  =
número que procuramos é o 8.

Como 3  3 = 9, temos que 9  3 = 3, logo, o


9  =
número que procuramos é o 9.

Como 4  2 = 8, temos que 8  2 = 4, logo, o


8  =
número que procuramos é o 8.

Atividade 4
• Para resolver esse primeiro item, podemos usar duas estratégias:
• contar quadradinho por quadradinho de cada uma das malhas;
• ou multiplicar as quantidades de quadradinhos de uma linha e de uma coluna
das malhas.

B
E
D
C

55= 22= 33= 44=


25 quadradinhos. 4 quadradinhos. 9 quadradinhos. 16 quadradinhos.

132
• Para resolvermos o segundo item, temos que a malha quadriculada A tem 100 quadra-
dinhos. Observe que seus lados têm 10 quadradinhos cada, o que totaliza 10  10 = 100
quadradinhos.
Agora precisamos saber quantas vezes poderemos colocar cada uma das demais ma-
lhas dentro da malha A. Para isso, calcularemos quantas vezes o lado de cada figura
cabe no lado da malha e então multiplicaremos. Depois, multiplicaremos esse resul-
tado por ele mesmo, uma vez que a malha quadriculada A vai ser preenchida tanto
horizontalmente quanto verticalmente pelas demais malhas.
• Figura B:
Sabemos que o lado horizontal da malha quadriculada é 10 e que o lado horizontal
da figura B é 5. Agora precisamos pensar em quantas vezes o 5 cabe em 10.
Como 5 + 5 = 10, cabe 2 vezes. Agora multiplicamos esse valor por ele mesmo:
2  2 = 4, ou seja, cabem 4 figuras B na malha quadriculada.
• Figura C:
Lado da malha: 10.
Lado da figura C: 2.
2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 5  2 = 10.
5 (lado horizontal)  5 (lado vertical) = 25, ou seja, cabem 25 figuras como a da
malha C na malha A.
• Figura D:
Lado da malha: 10.
Lado da figura D: 3.
3 + 3 + 3 = 3  3 = 9. Note que 3 é o limite de vezes que poderemos repetir a figu-
ra D na malha A. Além disso, restará 1 fileira vertical e 1 fileira horizontal na malha A.

Como 3  3 = 9, cabem 9 figuras D


A dentro da malha A.

3 3 3 1
9
10

133
• Figura E:
Lado da malha: 10.
Lado da figura E: 4.
4 + 4 = 2  4 = 8. Isso indica que sobram duas fileiras verticais e duas fileiras hori-
zontais na malha A.
Como 2  2 = 4, cabem 4 figuras E na malha A.

• Para esse último item, vamos usar as informações do item anterior.


Queremos saber quantos quadradinhos sobram ao preenchermos a malha com a
maior quantidade possível de cada figura.
Para as figuras B e C, nossa conta anterior foi exata: indicando que não sobram qua-
dradinhos.
Para calcular quantos quadradinhos sobram quando utilizamos figuras como D e E no
preenchimento da malha, basta notar quantos dos 10  10 = 100 quadradinhos da
malha já foram preenchidos.
• São usadas 9 figuras D, totalizando 9  9 = 81 quadradinhos. Restam 100 - 81 = 19
deles na malha.
• São usadas 4 figuras E, totalizando 4  16 = 64 quadradinhos. Restam 100 - 64 = 36
deles na malha.

Atividade 5
Desafio
Para resolver esse desafio, vamos, primeiro, divi-
dir a parede de acordo com o tamanho do pai-
A
nel ao lado.
Agora basta fazer uma projeção do painel já B
concluído nos espaços vazios: C
• A está na segunda linha e primeira coluna,
logo, ele é azul escuro. D
E
• B está na primeira linha e primeira coluna,
F
logo, é verde.
• C está na segunda linha e terceira coluna, logo, é vermelho.
• D está na primeira linha e segunda coluna, logo, é roxo.
• E está na segunda linha e segunda coluna, logo, é amarelo escuro.
• F está na terceira linha e segunda coluna, logo, é azul claro.

134
Compare, calcule, descubra...
Neste capítulo, você vai utilizar seus conhecimentos sobre igualdades e operações
matemáticas para fazer cálculos, resolver situações-problema e comparar resultados
em diversas situações.

Atividade 1
Nesta atividade, precisamos calcular os valores totais de A e B em cada linha e compará-los.
• Na primeira linha, temos:
2 + 4 + 6 + 8 = 20 e 1 + 3 + 5 + 7 = 16, tais que 20 > 16.

• Na segunda linha, temos:


24 + 18 + 12 - 14 = 24 + 16 + 2 + 12 – 14 = 24 + 16 + 14 - 14 = 40 e
20 + 16 + 24 - 10 = 36 + 24 - 10 = 60 - 10 = 50, tais que 40 < 50.

• Na terceira linha, temos:


38 - 14 - 8 + 4 = 24 - 8 + 4 = 16 + 4 = 20 e 5  4 = 20, tais que 20 = 20.

• Na quarta linha, temos:


72  3. Como 72 = 60 + 12 = 20 + 20 + 20 + 4 + 4 + 4 = 24 + 24 + 24 = 3  24,
temos que 72 ÷ 3 = 24. E 1  2  3  4 = 6  4 = 24, tais que 24 = 24.

Portanto:

A <, = , > B

2+4+6+8 > 1+3+5+7

24 + 18 + 12 - 14 < 20 + 16 + 24 - 10

38 - 14 - 8 + 4 = 54

72  3 = 1234

135
Atividade 2
Nesta atividade, os espaços devem ser completados de maneira que ambos os lados
da igualdade possuam o mesmo valor:

• 5 + 7 + 18 = 8 + 12 + 10

5 + 7 + 18 = 12 + 18 = 30, enquanto 8 + 12 = 20. Dessa forma, o espaço vazio deve


ser completado com 10, pois 20 + 10 = 30.

• 8  5 = 8 + 14 + 18

8 + 14 + 18 = 22 + 18 = 40. Dessa forma, o espaço vazio deve ser completado com


8, pois 8  5 = 40.

•2  3  4 = 7 + 8 + 9

2  3  4 = 6  4 = 24, enquanto 7 + 8 = 15. Dessa forma, o espaço vazio deve ser


completado com 9, pois 9 + 15 = 24.

• 28  2 = 9 + 5

9 + 5 = 14. Dessa forma, o número no espaço vazio, dividido por 2, resulta em 14.
Isso significa que ele é o dobro de 14, ou seja, 2  14 = 14 + 14 = 28.

•5  8 = 2  5  4

5  8 = 40, enquanto 2  5 = 10. Desse modo, o número no espaço vazio é tal que,
multiplicado por 10, resulta em 40. Esse número é o 4, pois 4  10 = 40.

•2  3  8 = 4  3  4

2  3  8 = 2  3  2  4, pois 8 = 2  4. Além disso, podemos reescrever a mul-


tiplicação como 4  3  2  2 = 4  3  4. Desse modo, o espaço vazio deve ser
preenchido com um 4, pois os dois lados da igualdade devem ser iguais.

136
•2  3  7 = 7  6

2  3  7 = 6  7 = 7  6. Logo, o espaço vazio deve ser preenchido com o 6, pois


ambos os lados da igualdade devem ter o mesmo valor.

• 3  7 = 63  3

3  7 = 21. Por outro lado, 63 = 60 + 3 = 20 + 20 + 20 + 1 + 1 + 1 = 21 + 21 + 21 =


3  21. Se 63 é o triplo de 21, então 63 dividido por 3 só pode ser 21. Portanto, 3 é o
número que completa o espaço vazio nesse caso.

Atividade 3
Para resolver esta atividade, precisamos nos atentar a duas informações importantes:
• Temos 2 grupos, cada grupo com 3 alunos (6 alunos no total).
• Todos os alunos possuem celulares iguais, com baterias idênticas cujos indicadores
são figuras diferentes.

As baterias dos celulares dos alunos do Grupo A são indicadas por


barras. E 6 barras representam a bateria em carga máxima.

As baterias dos celulares dos alunos do Grupo B são indicadas por


triângulos. E 6 triângulos representam a bateria em carga máxima (é
fácil notar que, com mais um triângulo, a bateria estaria completa).

• Se a carga máxima da bateria é de 12 horas, cada barra, bem como cada triângulo, re-
presenta 12  2 = 6 horas de bateria. Portanto, o grupo A possui 12  2 = 24 horas de
carga, enquanto o grupo B possui 11  2 = 22 horas de carga.
• Dessa forma, o grupo A tem mais carga para registrar o passeio.
• Se um aluno tira 20 fotos a cada hora, o grupo B pode tirar 22  20 = 22  2  10 =
44  10 = 440 fotos.

Observação: na página 90 do livro, os dois primeiros tópicos da atividade 3 foram in-


vertidos. Queremos nos desculpar e pedir que considerem o 2º tópico no início de sua
resolução.

137
Atividade 4
Para completar o quadro da pizzaria Redondas, precisamos ler atentamente o título de
cada coluna a fim de sabermos que informação os números trazem. Vale lembrar que,
na pizzaria Redondas, todas as pizzas têm 10 pedaços.
• No pedido 1, sabendo que cada pizza tem 10 pedaços, concluímos que o número
de pedaços é 10. Ao dividirmos o número de pedaços pelo número de pessoas, sa-
beremos quantos pedaços cada uma receberá. Como 10  3 resulta em 3 mais resto
1 (que já está indicado na tabela), descobrimos que cada pessoa recebe 3 pedaços.
• No pedido 2, temos o total de pedaços, que é 20. Sabendo que 20 é o dobro de
10 (e que 10 pedaços representam 1 pizza), concluímos que o número de pizzas é
20  10 = 2. Com 20 pedaços para 6 pessoas, cada uma recebe 3 pedaços, sobrando
2, pois 3  6 = 18 e 20 - 18 = 2.
Veja o quadro completo para os demais pedidos:

Número Total de Número Pedaços Pedaços


Pedido
de pizzas pedaços de pessoas por pessoa que sobram
1 1 10 3 3 1
2 2 20 6 3 2
3 3 30 8 3 6
4 3 30 9 3 3
5 2 20 10 2 Não sobram

• Observe que, no pedido 3, sobraram 6 pedaços, os quais, no dia seguinte, foram divi-
didos igualmente entre 4 pessoas, sem sobra. Como 6  4 é igual a 1 mais 2 de resto,
temos que cada uma das 4 pessoas recebe 1 pedaço, sobrando outros 6 - 4 = 2 peda-
ços. Esses 2 pedaços podem ser repartidos igualmente entre as 4 pessoas. No entanto,
cada uma delas receberá metade de um pedaço. Isso significa que, para 4 pessoas,
6 pedaços são divididos em 1 pedaço e meio.
Portanto, além dos 3 pedaços no dia anterior, cada pessoa envolvida no pedido 3
comeu mais 1 pedaço e meio no dia seguinte, totalizando 4 pedaços e meio.

Três pedaços Quatro pedaços


Três pedaços Quatro pedaços
e meio e meio

138
Atividade 5
Nesta atividade, é preciso escolher números das caixas A e B para completar as igual-
dades. Vale destacar que os números da caixa A podem ser representados pela letra a,
enquanto os números da caixa B podem ser representados pela letra b.
• Na tabela da esquerda:
• Se a = b + 3, isso significa que o número b, mais 3, é igual a a. Ou seja, a é 3 uni-
dades maior do que b. Uma opção é pegar o número 7 na caixa A e o número 4 na
caixa B. Outra, o número 6 na caixa A, e o número 3 na caixa B.
• Considere a + 5 = b + 3. Como 5 é duas unidades maior do que 3, temos que b é
2 unidades maior do que a. Uma possibilidade é pegar o número 3 na caixa A e o
número 5 na caixa B.
• Como a + 8 = b, b é 8 unidades maior do que a. Uma possibilidade é pegar 10 na
caixa B e 2 na caixa A.
• Para a + b = 17, temos a = 9 e b = 8, por exemplo.
• Para b = a - 7, podemos selecionar 5 para b e 12 para a, pois 5 = 12 - 7.

• Na tabela da direita:
• Se 2  a = b, b é o dobro de a. Uma possibilidade é pegar 4 na caixa B e 2 na caixa A.
• Para a  b = 9, podemos pegar 3 nas caixas A e B, pois 3  3 = 9.
• Para 5  a = 6  b, podemos pegar 6 na caixa A e 5 na caixa B, pois 5  6 = 6  5
(a igualdade é mantida).
• Se 3  a = b + 3, podemos ter a = 2 e b = 3, pois assim teremos 3  2 = 3 + 3.
• Se a + 5 = b, temos que b é 5 unidades maior do que a. Uma possibilidade é pegar
4 na caixa A e 9 na caixa B.

Há mais possibilidades para os itens. Tente encontrá-las!

139
Desafios e curiosidades
Seus conhecimentos em Álgebra serão muito utilizados aqui. Este capítulo está repleto
de desafios e curiosidades que envolvem símbolos, números e operações matemáticas.

Atividade 1
Nesta atividade, precisamos de algumas informações importantes:
• São produzidos 28 bolos, dos quais 16 são redondos e os restantes quadrados.
• Metade dos bolos é de chocolate, a outra metade é de frutas.
• Apenas 2 bolos quadrados não são de chocolate.

A seguir, algumas considerações:


• Se dos 28 bolos produzidos pela confeitaria, 16 são redondos, temos que 28 - 16 = 12
são quadrados.
• Metade dos bolos redondos é de chocolate. Se são 16 bolos redondos, 16  2 = 8
são de chocolate e 8 são de frutas.
• Dos bolos quadrados, somente 2 não são de chocolate, ou seja, somente 2 são de
frutas. Isso significa que, entre os 12 bolos quadrados, 12 - 2 = 10 são de chocolate.

Portanto, há 8 bolos redondos de frutas e 10 bolos quadrados de chocolate.

4 6 X 8 Y 10 12

Atividade 2
Nesta atividade, há um quadro que informa o peso aproximado de cães de algumas raças.

• Utilizando o quadro como referencial, devemos completar as frases da atividade.

• Um Fila Brasileiro pesa 50 kg e um Rottweiler pesa 50 kg. Juntos, eles pesam


50 + 50 = 100 kg, o mesmo que um São Bernardo.

• O Border Collie pesa 20 kg, o dobro disso é 2  20 = 40 kg. Isso significa que o
Pastor-alemão, com 40 kg, pesa o dobro do Border Collie (que, por sua vez, pesa
metade do Pastor-alemão).

140
• O Fila Brasileiro pesa 50 kg. Como 50 = 5  10, temos que ele pesa 5 vezes mais
que o Fox Paulistinha, com seus 10 kg.

• O Dogue Alemão pesa 70 kg, enquanto um Boxer pesa 30 kg. A diferença entre
ambos é de 70 - 30 = 40 kg, justamente quanto pesa um Pastor-alemão.

• A diferença entre os pesos de um Dogue Alemão e um Fox Paulistinha é de


70 - 10 = 60 kg. Esse valor coincide com os pesos de um Pastor-alemão e um Border
Collie juntos.

• Considerando os valores dos pesos dos cães de diferenças raças, vamos completar
algumas igualdades com as letras que representam esses pesos:

A = C + D = +

Como A = 100 kg, bem como C + D = 50 + 50 = 100 kg, note que B + F = 70 + 30 =


100 kg:

B = + +

B = 70 kg. Perceba que E + G + H = 40 + 20 + 10 = 70 kg.

Observe as igualdades completas:

A = C + D = B + F 2  F + H = B

B = E + G + H A + C = 5  F

E + F + G + H = A A + E = 3  F + D

141
Atividade 3
• Uma estratégia para encontrar o caminho percorrido por João é partir da saída do
labirinto e caminhar até o ponto azul. Veja como esse trajeto pode ser representado:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

N
M
L
K
J
I
H
G
F
E
D
C
B
A
SAÍDA

• Para pensar em quais locais João muda de direção, precisamos ter como base o ca-
minho que desenhamos no item anterior. Uma mudança de direção ocorreu quando
João estava andando na horizontal e passou a andar na vertical; ou quando estava
andando na horizontal e passou a andar na vertical. Com isso, podemos ver que a
primeira mudança de direção aconteceu na casa 9D, onde ele estava na horizontal e
passou a andar verticalmente. Depois, ele mudou de direção novamente na casa 9F
e assim por diante.
Veja todas as casas nas quais João mudou de direção:

9D 9F 7F 7J 12J 12L 9L 9N 1N 1D 3D 3B 1B

Atividade 4
Esta atividade traz uma balança de 2 pratos em equilíbrio. Isso significa que, nos dois
pratos da balança, há o mesmo peso.

142
• No prato da direita, estão as letras A, C e D, que representam os pesos de 5 kg, 3 kg e
2 kg respectivamente. Isso significa que o prato da direita sustenta 5 + 3 + 2 = 10 kg.
Consequentemente, o prato da esquerda também sustenta 10 kg (uma vez que a ba-
lança está em equilíbrio). Nesse prato, além do gato Tictac, estão as letras B e E, que
representam os pesos de 4 kg e 1 kg respectivamente. Juntos, esses pesos acumulam
5 kg. Portanto, o gato Tictac tem 10 - 5 = 5 kg.
• Isso significa que o gato Tictac não está acima do peso, pois tem exatamente o peso
máximo de gatos como ele.

Sim X Não

Atividade 5
Nesta atividade, há três engrenagens acopladas. Isso significa que, quando uma delas
gira, as outras duas também giram. Mais ainda: se uma gira uma certa quantidade de
dentes, as outras também giram a mesma quantidade de dentes.
A quantidade de dentes de cada engrenagem está presente na atividade: A tem
14 dentes, B tem 28 dentes e C tem 42 dentes.
Observe que 28 e 42 são múltiplos de 14:
28 = 14 + 14 = 2  14.
42 = 14 + 14 + 14 = 3  14.
• Quando a engrenagem B dá 2 voltas, ou seja, gira 2  28 = 28 + 28 = 20 + 8 + 20 + 8 =
20 + 20 + 8 + 8 = 40 + 16 = 56 dentes, a engrenagem A dá 56  14 = 4 voltas (ob-
serve que 4  14 = 56).
• Quando a engrenagem C dá 2 voltas, ou seja, gira 2  42 = 42 + 42 = 40 + 2 + 40 + 2 =
84 dentes, as engrenagens A e C dão:
• A dá 84  14 = 6 voltas, pois 84 = 70 + 14 = 5  14 + 1  14, ou seja, 6  14.
• B dá 84  24 = 3 voltas, pois 28 é o dobro de 14, portanto, dá metade do número
de voltas de A.

Resposta:
• Se B dá duas voltas, A dá 4 voltas.
• Para duas voltas de C, B dará 3 voltas e A dará 6 voltas.

143
Metade, terça parte, quarta parte...
O conceito de fração e partes de um todo você já conhece. Algumas frações são bas-
tante conhecidas e representam a metade, a terça parte e a quarta parte de um todo.
Essas frações aparecerão neste capítulo em diversas situações-problema.

Atividade 1
Nesta atividade, é necessário relembrar o conceito de fração como parte de um todo.
No tabuleiro, podemos contar 6  5 = 30 maçãs.
• Para saber quantas maçãs cada cliente comprou, podemos pensar:
• Se o primeiro freguês comprou metade do total de maçãs, ele comprou 30  2 =
15 maçãs.
• O segundo freguês comprou um terço, ou seja, a terceira parte do total de 30 ma-
çãs. A terça parte de um número é igual ao número dividido por 3. Então o segundo
freguês levou para casa 30  3 = 10 maçãs.
• Como os dois primeiros fregueses levaram 15 + 10 = 25 maçãs para casa, restaram
30 - 25 = 5 delas para o terceiro freguês comprar.

1º 2º 3º

15 10 5

• O terceiro freguês levou 5 maçãs de um total de 30. Vamos pensar quantos conjun-
tos de 5 maçãs podem ser formados com esse número. Para isso, podemos calcular
30  5 = 6, já que 6  5 = 30. Já que esse total pode ser formado por 6 grupos de
5 maçãs cada, significa que o terceiro freguês comprou 1 das maçãs.
6

1 1 1 1 1
X
2 3 4 5 6

Atividade 2
Nesta atividade, é importante perceber que cada peça quadrada do mosaico é forma-
da por triângulos de diferentes tamanhos.

144
Entre os triângulos das peças quadradas, há amarelos, azuis, laranja e vinho, tais que:
• os triângulos amarelos representam metade de uma peça quadrada, portanto, são
necessários 2 deles para formar uma peça quadrada;
• os triângulos vinho representam metade de uma peça quadrada, portanto, são ne-
cessários 2 deles para formar uma peça quadrada;
• os triângulos azuis representam um quarto (metade da metade) de uma peça quadra-
da, portanto, são necessários 4 deles para formar uma peça quadrada;
• os triângulos laranja representam um quarto (metade da metade) de uma peça qua-
drada, portanto, são necessários 4 deles para formar uma peça quadrada.

Dessa forma, como há 8 peças quadradas no mosaico, vamos analisar quantas seriam
formadas com os triângulos de cada uma das cores e, assim, verificar as frações do
todo (mosaico) que os triângulos dessas cores representam.

• Há 6 triângulos amarelos no mosaico, os quais formam 3 peças quadradas. Logo, a


3
fração do mosaico representada pela cor amarela é .
8
• Há 2 triângulos vinho no mosaico, os quais formam 1 peça quadrada. Logo, a fração
1
do mosaico representada pela cor vinho é .
8
• Há 8 triângulos azuis no mosaico, os quais formam 2 peças quadradas. Logo, a fração
2
do mosaico representada pela cor azul é .
8
• Há 8 triângulos laranja no mosaico, os quais formam 2 peças quadradas. Logo, a fra-
2
ção do mosaico representada pela cor laranja é .
8

Atividade 3
Nesta atividade, é preciso decompor as figuras geométricas no quadriculado de forma
que as partes obtidas representem frações do todo. Para isso, é importante lembrar que:

• metade significa dividido em 2 partes iguais;

• terça parte significa dividido em 3 partes iguais;

• quarta parte significa dividido em 4 partes iguais.

145
Observe algumas maneiras de dividir as figuras apresentadas:

metades terças partes quartas partes

Observação: há mais maneiras de dividir as mesmas figuras de modo que elas ainda
representem as frações desejadas. Consegue descobrir mais algumas delas? Tente,
você consegue!

Atividade 4
O anúncio de uma bicicleta nos diz que é possível pagar metade do seu valor total na en-
trada da compra, sendo permitido pagar a outra metade em 5 parcelas iguais de 60 reais.
Por isso, vale uma importante consideração:
• Metade do valor corresponde a 5 parcelas iguais de 60 reais cada. Isso significa que me-
tade do valor da bicicleta é igual a 5  60 = 60 + 60 + 60 + 60 + 60 = 120 + 120 + 60 =
240 + 60 = 300 reais.
• Se metade do valor total da bicicleta é igual a 300 reais, o preço total da bicicleta é
igual a 2  300 = 300 + 300 = 600 reais (R$ 600,00).
• Metade do valor da bicicleta é pago em 5 parcelas. Isso significa que, se o valor total
da bicicleta (o dobro da metade) fosse dividido em parcelas, seria necessário, tam-
bém, o dobro do número de parcelas, ou seja, 10 delas. Portanto, 1 parcela corres-
ponde a 1 do valor total da bicicleta.
10

Observação: poderíamos comparar o preço de uma parcela e o preço total da bicicle-


ta. Enquanto cada parcela custa 60 reais, o preço total da bicicleta é 600 reais (10 vezes
o valor da parcela, já que 10  60 = 600). Novamente, verifica-se que cada parcela
representa 1 do preço da bicicleta.
10

146
Atividade 5
Observe o esquema que traz o percurso entre as cidades A e F, bem como as distân-
cias entre algumas das cidades que fazem parte desse trajeto. Veja que a distância
entre as cidades A e F é igual a 180 km.
• Veja como calcular as distâncias entre as cidades:
1
• De A a C, a distância é do valor total (ou seja, da distância entre A e F: 180 km).
2
A metade de 180 km é 180  2 = 90 km.
1
• A distância entre duas cidades vizinhas representa da distância total (ou seja, a
6
1
sexta parte de 180 km). Como 180  6 = 30 km, temos que do percurso vale 30 km.
6
• Observe que o trajeto de A a C (metade do trajeto total) tem a mesma distância
1
do trajeto de C a F. Isso significa que 3 trajetos de da distância total equivalem
6
1
à metade da distância total. Portanto, cada trajeto de vale 90  3 = 30 km.
6
• O trajeto de A a B tem uma distância igual a de 2 partes de 30 km cada, logo, tem
2  30 = 60 km.

• O trajeto de B a E tem uma distância igual à metade da distância total, portanto,


vale 90 km. Isso também vale para o trajeto de C a F.

AeC BeC AeB BeE CeF

90 km 30 km 60 km 90 km 90 km

Atividade 6
Cálculo mental
Para calcular o valor de cada uma das figuras e completar o quadro, é preciso lembrar
que nas frações:
• o número de baixo, chamado denominador, indica em quantas partes o todo foi dividido;
• o número de cima, chamado numerador, indica quantas partes, daquelas em que o
todo foi dividido, temos.
• quando o numerador é igual ao denominador, a fração é equivalente a 1, ou seja,
corresponde ao todo.

147
• No primeiro caso, o triângulo azul representa um número que, dividido por 2, resulta em
6. Esse número só pode ser o 12, porque sabemos que 2  6 = 12 (ou seja, 12  2 = 6).
• No segundo caso, o quadrado verde representa um número que, dividido por 3, re-
sulta em 9. Esse número só pode ser o 27, porque sabemos que 3  9 = 27 (ou seja,
27  3 = 9).
• No terceiro caso, o losango laranja representa um número que, dividido por 7,
resulta em 5. Esse número só pode ser o 35, porque sabemos que 5  7 = 35, pois
7 + 7 + 7 + 7 + 7 = 14 + 14 + 7 = 28 + 8 = 35 (ou seja, 35  7 = 5).
• No quarto caso, o pentágono amarelo representa um número que, dividido por 10,
resulta em 6. Esse número só pode ser o 60, porque sabemos que 10  6 = 60 (ou
seja, 60  10 = 6).
• No quinto caso, temos um numerador com figura e número. Esse conjunto repre-
senta um número que, dividido por 2, resulta em 4. Esse conjunto só pode ser o 8,
porque 8  2 = 4. Portanto, o círculo laranja mais 1 é igual a 8. Isso significa que o
círculo laranja vale 7.
• No sexto caso, temos um numerador com figura e número. Esse conjunto representa
um número que, dividido por 3, resulta em 5. Esse conjunto só pode ser o 15, porque
15  3 = 5 (já que 3  5 = 15). Portanto, o hexágono cinza mais 1 é igual a 15. Isso
significa que o hexágono cinza vale 14.
• No sétimo caso, temos um numerador com figura e número. Esse conjunto repre-
senta um número que, dividido por 4, resulta em 3. Esse conjunto só pode ser o 12,
porque 12  4 = 3. Portanto, o trapézio roxo menos 1 é igual a 12. Isso significa que
o trapézio roxo vale 13.
• No oitavo caso, temos um numerador com figura e número. Esse conjunto repre-
senta um número que, dividido por 5, resulta em 2. Esse conjunto só pode ser o 10,
porque 10  5 = 2. Portanto, o coração vermelho menos 20 é igual a 10. Isso significa
que o coração vermelho vale 30.

= 12 = 60 = 13

= 27 = 7 = 30

= 35 = 14

148
Tabelas e gráficos
Tabelas e gráficos são superúteis para representar informações de forma organizada,
facilitando a leitura e a compreensão. Na Álgebra, são fundamentais e aparecerem em
muitos problemas, como os deste capítulo.

Atividade 1
Observe com atenção as informações do gráfico de uma fábrica que mostra a quan-
tidade de carros produzidos por cor. O enunciado também traz informações que nos
permitem fazer as seguintes considerações:

• Cada quadrado do gráfico representa 10 automóveis produzidos. Para saber a quan-


tidade total de automóveis fabricados, basta contar a quantidade de quadrados e
multiplicar essa quantidade por 10. Temos 8 quadrados pretos, 6 cinza, 4 brancos e 2
de outras cores. Ao todo, são 8 + 6 + 4 + 2 = 20 quadrados, que indicam uma pro-
dução de 20  10 = 200 carros nesse mês.

• Utilizando os quadrados coloridos cujas quantidades verificamos no item anterior:


Preto: 8 quadrados, que indicam 8  10 = 80 carros dessa cor.
Cinza: 6 quadrados, que indicam 6  10 = 60 carros dessa cor.
Branco: 4 quadrados, que indicam 4  10 = 40 carros dessa cor.
Outras cores: 2 quadrados, que indicam 2  10 = 20 carros dessas cores.

• Para entender a relação entre os automóveis coloridos e os demais, podemos com-


parar as quantidades de quadrados coloridos do gráfico (também poderíamos com-
parar as quantidades de carros produzidos em cada uma das cores do item anterior).
Considerando que há 2 quadrados de outras cores no gráfico, enquanto há 8 pretos,
6 cinza e 4 brancos, temos que (em relação aos 2 quadrados coloridos):
• os quadrados pretos representam 4 vezes o número de quadrados de outras cores;
• os quadrados cinza representam 3 vezes o número de quadrados de outras cores;
• os quadrados brancos representam 2 vezes o número de quadrados de outras cores.

Portanto:

4
“A cada automóvel de outras cores, são fabricados        
3
pretos,         2
cinza e         brancos”.

149
Atividade 2
Para resolver esta atividade, precisamos saber quantas vezes o 50 cabe em 150, 200 e
250. Isso porque cada quadrado a ser pintado no gráfico representa 50 caminhões que
o pedágio de uma estrada registra ao longo da semana. Perceba que:
• 150 = 50 + 50 + 50 = 3  50  O 50 cabe 3 vezes dentro de 150.
• 200 = 50 + 50 + 50 + 50 = 4  50  O 50 cabe 4 vezes dentro de 200.
• 250 = 50 + 50 + 50 + 50 + 50 = 5  50  O 50 cabe 5 vezes dentro de 250.
Com essas informações, conseguimos pintar o gráfico:

X
X X
X X X X X
X X X X X
X X X X X X X
Dom. Seg. Ter. Qua. Qui. Sex. Sáb.

Atividade 3
Ao observarmos o gráfico, podemos notar que metade das cadeiras produzidas são
das cores branca e preta (juntas). A outra metade da produção corresponde às cadeiras
das outras 6 cores juntas.
• Para completar o quadro, podemos começar pelas cadeiras brancas:
• Sabendo que são produzidas as mesmas quantidades de cadeiras brancas e pretas,
conforme indica o gráfico, e que foram produzidas 45 cadeiras pretas, podemos
afirmar que também foram produzidas 45 cadeiras brancas (ou seja, metade da
produção equivale a 90 cadeiras).
• Sobram 180 - 90 = 90 cadeiras. Para distribuí-las igualmente nas 6 cores, podemos
dividir o número de cadeiras restantes pelo número de cores, ou seja, 90  6 =15.
Isso significa que foram produzidas 15 cadeiras de cada uma das demais cores.
• O gráfico indica que foram produzidas 45 cadeiras brancas e 15 cadeiras amarelas.
Isso diz que a quantidade de cadeiras brancas vendidas é o triplo da quantidade de
cadeiras amarelas, pois 3  15 = 45. Portanto, se fossem vendidas 10 cadeiras ama-
relas, seriam vendidas 3  10 = 30 cadeiras brancas.
• Se são produzidas 60 cadeiras pretas, são produzidas também 60 cadeiras brancas.
Até aqui, são 60 + 60 = 120 cadeiras, que equivalem à metade do estoque. A outra
metade do estoque corresponde a 120 cadeiras distribuídas nas demais cores. Inde-
pendentemente das cores, ao todo, serão 120 + 120 = 240 cadeiras produzidas.

150
Atividade 4
Nesta atividade, conhecemos o conceito amplitude térmica: a diferença entre as tem-
peraturas máxima e mínima durante um determinado período. Para descobrir as ampli-
tudes térmicas dos dias de uma semana, vamos fazer os seguintes cálculos:
• Domingo: 25 - 13 = 12 °C.
• Segunda-feira : 21 - 14 = 7 °C.
• Terça-feira: 26 - 12 = 14 °C.
• Quarta-feira: 23 - 11 = 12 °C.
• Quinta-feira: 19 - 9 = 10 °C.
• Sexta-feira: 20 - 18 = 2 °C.
• Sábado: 25 - 15 = 10 °C.

O maior resultado indica a maior amplitude térmica dessa semana, que foi de 12 °C na
quarta-feira.
O menor resultado indica a menor amplitude térmica dessa semana, que foi de 2 °C,
na sexta-feira.

151
Percursos e localização
Localizar-se e traçar percursos e rotas exige conhecimentos de Álgebra também. Para
determinar uma certa posição, podemos utilizar símbolos, letras e números.

Atividade 1
Para resolvermos esta atividade, precisamos entender que todas as letras correspon-
dem às linhas da malha quadriculada (mapa do zoológico), e os números correspon-
dem às colunas da malha.
Dessa forma, entendemos que: o jacaré está em 1C  linha C e coluna 1.
Veja as posições dos demais animais na malha:

Resposta

Zoológico
J T C

I R

H A

G E

F H

E M

D B

C J Z

B G

A L
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

152
Atividade 2
Para resolver esta atividade, é necessário considerar que cada lado de um quadradinho
é igual a 1. Em seguida, basta contar as quantidades de lados desses quadradinhos
para cada cor e, finalmente comparar os resultados:
• o caminho amarelo vale 27;
• o caminho vermelho vale 19;
• o caminho azul vale 21;
• o caminho laranja vale 21;
• o caminho verde vale 21.

Portanto, o caminho vermelho é o mais curto:

Atividade 3
Nessa atividade, a malha quadriculada possui dimensões 8  8, ou seja, 8 fileiras de
quadradinhos na horizontal e 8 fileiras de quadradinhos na vertical. Seus lados têm
comprimento 8. Isso nos permite descobrir que os quadradinhos da malha têm lados
de comprimento 1.
Além disso, há um trajeto indicado por linhas vermelhas (além de setas que indicam os
sentidos pelos quais esse trajeto será percorrido). Mais ainda: há formigas vermelhas e
verdes, que percorrem trajetos diferentes. Sabemos, ainda, que:
• uma formiga vermelha percorre o trajeto vermelho da malha;
• uma formiga verde percorre o perímetro da malha.

Lembrando que o perímetro é a soma das medidas dos lados de uma figura, temos
que o perímetro da malha vale 8 + 8 + 8 + 8 = 32.

Observe que o trajeto vermelho passa por 28 lados de quadradinhos. Cada lado mede
1, portanto, esse trajeto mede 28.

Descobrimos que = 28 e = 32.

153
Resposta

+ = 60 +4= - =4 -4=

X X X X

Atividade 4
Para esta atividade, precisamos lembrar que o perímetro é a soma das medidas dos lados
de uma figura. Além disso, conhecendo as figuras geométricas quadrado e retângulo, que
compõem o sítio de Juca, vamos preencher a figura a seguir com algumas medidas:

a b

b Horta b Cafezal b

a b

a Casa a Pomar a

a b

Agora podemos descobrir os perímetros no sítio de Juca:


• Perímetro da casa: a + a + a + a = 4a.
• Perímetro do cafezal: b + b + b + b = 4b.
• Perímetro da horta: a + a + b + b = 2a + 2b = 2b + 2a.
• Perímetro do pomar: b + b + a + a = 2b + 2a = 2a + 2b.

• A fim de responder quanto de arame Juca precisa comprar para cercar seu sítio, va-
mos calcular o perímetro do terreno: a + b + a + b + b + a + b + a = 4a + 4b.

4 a + 4 b

154
Atividade 5
Para resolver essa atividade, deve-se, inicialmente, observar as cartelas do jogo Batalha
Naval: trata-se de um quadriculado com linhas numeradas de 1 a 10 e colunas identifi-
cadas pelas letras de A a J. Cada quadradinho da cartela é descrito por um número e
uma letra, assim como se faz em quadriculados e tabelas. Por exemplo, para procurar
a casa 5H, basta olhar para aquela que está na linha 5 e na coluna H.

• Na cartela de Lucas (pontos de Luísa):

Cartela de Lucas
A B C D E F G H I J
1 X
2 X
5H 1J 6E 3F 9D
3 X
4 X
10F 4A 7J 2C 6G 5 X
6 X X
7 X
8
9 X
10 X

• Na cartela de Luísa (pontos de Lucas):

Cartela de Luísa
A B C D E F G H I J
1 X
2 X
7G 9C 3H 4J 8I
3 X
4 X
10H 1D 2G 6F 5A 5 X
6 X
7 X
8 X
9 X
10 X

155
• Para saber quem venceu o jogo, é preciso observar quais navios foram atingidos e
consultar, na tabela, quantos pontos valem cada um deles.
Luísa acertou 4 barcos de Lucas:
• 1 barco de 5 quadrados, que vale 50 pontos;
• 1 barco de 4 quadrados, que vale 40 pontos;
• 1 barco de 3 quadrados, que vale 30 pontos;
• 1 barco de 2 quadrados, que vale 20 pontos.
No total, Luísa fez 50 + 40 + 30 + 20 = 140 pontos.

Lucas acertou 4 Barcos de Luísa:


• 1 barco de 5 quadrados, que vale 50 pontos;
• 1 barco de 4 quadrados, que vale 40 pontos;
• 2 barcos de 2 quadrados, que valem 20 pontos cada.
No total, Lucas fez 50 + 40 + 20 + 20 = 130 pontos.

Portanto, Luísa ganhou o jogo.

• Para descobrir quantos pontos faltaram para Lucas empatar com Luísa, pode-se pen-
sar em quanto falta a 130 para chegar a 140 ou fazer 140 - 130. De qualquer modo,
chegaremos a 10 pontos.

• Para empatar, Lucas poderia ter acertado o navio que só tem 1 quadrado (e vale 10
pontos). Observando a cartela de Luísa, vemos que ele se encontra na linha 1, coluna
G, ou seja, posição 1G. Outra forma seria acertando um navio de 3 quadrados ao in-
vés de um navio de 2 quadrados.

156
ÁLGEBRA é legal demais!
Aqui todos os seus conhecimentos em Álgebra serão fundamentais para resolver diver-
sos problemas. Se você ainda não percebeu, agora é a hora de descobrir que Álgebra
é legal demais!

Atividade 1

• Para resolver este item, basta fazer a contagem Altura


dos quadradinhos em cada composição da se-
quência, lembrando que:
Base

A B C D E

...na base: 1 3 5 7 9

...na altura: 1 2 3 4 5

...no total: 1 4 9 16 25

• Para resolver este item, podemos observar algumas regularidades presentes na ta-
bela anterior, que mostra a quantidade de quadradinhos na base e na altura, assim
como o total deles nos triângulos que formam a sequência em questão.
• De uma figura para outra da sequência, a base aumenta em uma quantidade de 2
quadradinhos.
• De uma figura para outra da sequência, a altura aumenta 1 quadradinho de um triân-
gulo para outro.
• O total de quadradinhos das figuras na sequência também apresenta uma proprie-
dade muito interessante: ele corresponde ao número que indica a posição da figura
na sequência vezes ele mesmo, ou seja, a figura na primeira posição tem 1  1 = 1
quadradinho; na 2ª posição, tem 2  2 = 4 quadradinhos; na 3ª, 3  3 = 9 deles; e
assim por diante.

Portanto:
• a figura de altura 9 está na 9ª posição, portanto, possui 9  9 = 81 quadradinhos;

157
• a figura de altura 8 está na 8ª posição, portanto, possui 8  8 = 64 quadradinhos;
• a figura de altura 7 está na 7ª posição, portanto, possui 7  7 = 49 quadradinhos.

Alturas: 9 8 7

No total: 81 64 49

• A figura na 10ª posição da sequência tem altura 10 e, de acordo com o item anterior,
é formada por 10  10 = 100 quadradinhos. Além disso, como a base cresce de 2 em
2 quadradinhos, se na 5ª posição já tem 9 quadradinhos, na 10ª posição (5 posições
depois), terá 2  5 = 10 quadradinhos a mais, ou seja, 9 + 10 = 19 deles.

Base: 19      Altura: 10      Total: 100

Atividade 2
Nesta atividade, é necessário prestar muita atenção nas cores dos azulejos, porque um
mesmo azulejo pode aparecer posicionado de maneiras diferentes (pode-se girá-lo
nos sentidos horário e anti-horário, por exemplo).

• Observe, ao lado, o azulejo de Beto. Por isso, entre os azulejos apresentados:


• o primeiro é, de imediato, idêntico ao de Beto;
• o segundo azulejo é diferente do de Beto; mesmo se esse azulejo for girado, o qua-
dradinho verde jamais assumirá a primeira posição (verifique);
• o terceiro azulejo é idêntico ao de Beto e foi virado uma posição no sentido anti-horário;
• o quarto azulejo é diferente do de Beto; mesmo se esse azulejo for girado, os quadra-
dinhos azul e amarelo estarão em posições trocadas;
• o quinto azulejo é diferente do de Beto; mesmo se esse azulejo for virado, o quadra-
dinho verde jamais assumirá a primeira posição (verifique).

X X

158
• Aqui podemos observar todas as posições em que o azulejo de Beto pode aparecer
no painel:

Os lados desses azulejos foram identificados de forma que cada cor de contorno re-
presenta o azulejo de Beto numa determinada posição. Isso ajudará a perceber quais
painéis têm azulejos iguais aos de Beto. Veja:

Atividade 3
Nesta atividade, por meio de adições e subtrações, descobriremos os valores de cada
um dos símbolos nos cálculos da tabela.
• O valor do círculo azul mais 5 é igual a 12. Isso significa que o círculo azul vale 7, pois
5 + 7 = 12.
• O valor do círculo azul mais o valor do círculo vermelho é igual a 17. Como o círculo
azul vale 7, o círculo vermelho vale 10, pois 10 + 7 = 17.
• O valor do círculo vermelho mais o valor do círculo amarelo é igual a 19. Como o cír-
culo vermelho vale 10, o círculo amarelo vale 9, pois 10 + 9 = 19.
Veja o quadro completo com os valores de cada uma das figuras:

+ 5 = 12 = 7 + = 24 = 12

+ = 17 = 10 + + = 22 = 5

+ = 19 = 9 + = 8 = -4

+ = 22 = 13 + = 23 = 27

- = 2 = 15 - - = 20 = -20

- = 7 = 8 - = 6 = -26

- = 11 = 18 - - = 8 = -6

- - = 4 = 6 - - = 4 = 5

159
Atividade 4
Neste desafio, a partir das operações matemáticas que conhecemos, adição, subtra-
ção, multiplicação e divisão, descobriremos os valores de cada uma das letras envolvi-
das nos cálculos da tabela.
• Se 2  A = 8, A representa um número que, multiplicado por 2, resulta em 8. Portanto,
A só pode valer 4, pois 2  4 = 4 + 4 = 8.
• Se 5  B = 15, B representa um número que, multiplicado por 3, resulta em 15. Portanto,
B só pode valer 3, pois 5  3 = 5 + 5 + 5 = 15.
• Como A vale 4 e B vale 5, temos que A  B = 4  3 = 12. Isso significa que C + 2 = 12.
Dessa forma, C mais 2 é igual a 12, portanto, C só pode ser 10, pois 10 + 2 = 12.
• Como C vale 12, temos que C + 4 = 12 + 4 = 16. Isso significa que D representa
um número que, multiplicado por 2, resulta em 16. Portanto, D só pode ser 8, pois
2  8 = 8 + 8 = 16.
Esses primeiros casos nos mostram que podemos resolver cada lado da igualdade
separadamente. Você perceberá que, em cada caso, haverá uma letra cujo valor já foi
descoberto anteriormente. E lembre-se: ambos os lados devem ter o mesmo valor,
pois (novamente) se trata de uma igualdade.
Veja o quadro completo com os valores representados pelas demais letras:

A B C D E F G H I J K L
4 3 10 7 11 9 6 5 8 2 12 15

160

Você também pode gostar