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EQUIPAMENTO TRIAXIAL CUBICO E TRIAXIAL DE

DEFORMAÇÕES PLANAS

Carlos Fernando Cogollo Aponte


cafecoa@hotmail.com

Angel Hugo Vílchez Peña


anhuvipe@hotmail.com

Rio de Janeiro, 16 de Novembro 2009


RESUMEN

O objetivo é apresentar os equipamentos de laboratório triaxial cúbico e triaxial com


deformações planas, como aparelhos destinados a simular melhor as condições de drenado e
Não-drenado dos solos em campo e baixo distintas situações de carregamento e drenagem em
ás obras da geotécnica.

No caso do traxial cúbico é possível analisar o comportamento tensão - deformação para o


controle independente das tensões principais σ1, σ2 e σ3, e poder projetar ás trajetórias de
tensões (Lambe) e estudar comportamentos anisotrópicos quando se trabalha em solos
saturadas.

Em caso do triaxial de deformações planas, analisa-se o comportamento deformabilidade e


resistência, é dizer compressão axial em ás condições de deformação plana, em o qual a
amostra não pode deformar em uma das direções principais (com dois faces do equipo fixos),
com esta condição verifica-se um maior angulo de atrito comparado com obtidos em
aparelhos triaxiales axi-simetricos.

Em conclusão apresenta, comparações de resultados em o comportamento de tensões e


deformabilidade em ruptura, usando aparelhos triaxiales axi-simétricos e os apresentados em
esta pesquisa, vantagem e desvantagem do equipamento e o modelamento do triaxial cúbico
em condições de deformação plana relacionados com a anisotropia de solos.

Palavras Chaves : Triaxial, anisotropico, axi-simetricos

ABSTRAC

The goal is to provide the laboratory equipment cubic triaxial and triaxial deformation plane,
such as appliances intended to simulate conditions for the better-drained and not drained soil
in different field and low load situations and drainage work on the geotechnical.

In the case of cubic traxial can analyze the stress - strain for independent control of the
principal stresses σ1, σ2 and σ3, and can design the stress paths (Lambe) and study
anisotropic behavior when working in saturated soils.

In the case of triaxial deformation plane, we analyze the behavior of deformability and
strength, that is in axial compression to the conditions of plane strain, in which the sample can
not deform in one of the main directions (with two sides of the line fixed) with this condition
there is a greater angle of friction compared with obtained in triaxial apparatus axi-symmetric.

In conclusion presents comparisons of results in the behavior of stresses and deformability


into rupture, using triaxial apparatus axi-symmetric and presented in this study, advantage and
disadvantage of equipment and computer modeling of cubic triaxial conditions of plane strain
related anisotropy of soils.

Keywords: triaxial, anisotropic, axi-symmetric


INTRODUÇÃO

As formações geológicas em geral originam as diferentes camadas ou estratos de solo, os


quais por ações de intemperismo físico (interno e externo) e químico, se manifestam em
composições isotrópicas, anisotrópicas e com variações de tensões em relação a sua
profundidade. Então, ás tensões reales provocadas por carregamento natural y artificial em
cima de um ponto ou partícula a uma profundidade “h” apresenta dificulta de para ser
simuladas em laboratório principalmente pelas condições de saturação y não saturação. A
partir dos aparelhos de cisalhamento direito ate os equipas triaxiais convencionais (axi-
simétricos) se já podido apresentar resultados do comportamento das tensões - deformações e
variação volumétrica axial, considerando algum tipo de falências, em equipamento do
cisalhamento direito (controle do drenagem), em triaxiais a consideração do esforço
intermédio σ2 diferentes aos σ1, σ3, sem embargo pesquisadores relacionados a estes temas,
como Kjellman (1936) lograrem desenhar um aparelho que considera a medição do esforço
intermédio σ2 e suas relações com a compressibilidade de solos em condições de saturação,
identificando-se triaxial verdadeiro.

Se deseja analisar um sistema (apare lho de dados) que apresente a aplicação de ás tensões
principais σ1, σ2 ,σ3 de jeito independente, favorecendo a uma simulação mais realista de ás
distribuição de tensões que existem em campo y de relacionarmos com os aspectos de
deformabilidade.

CRITERIOS DE EVALUAÇÃO DO APARELHO TRIAXIAL CUBICO

Muitas motivações de cientistas relacionados com o problema, tem levado a propuser células
de triaxial verdadeiro, com diferentes critérios, os quais também com muitos erros do tipo
experimental á analisar em forma particular e comportamento das tensões relacionados com
ós parâmetros de Tensão efetiva media (σ´m), razão de tensões principais (R), parâmetro de
tensão intermédia (b), direção da tensão principal (α) e ós do tipo de equipamento
relacionados a melhorar condiciones exigentes de drenagem e de distribuição de tensões em e
interior de tipo de aparelho. Então, uma das evacuações primordiais, encontram-se em la
medição do carregamento e a segunda seria as condições de anisotropia do solo (estrutura
granular ou coesiva).

DESCRIPÇÃO HISTORICA DE OS TIPOS DE TRIAXIAL CUBICO

Desde a construção da primeira célula triaxial Kjellman (1936), diversos equipes foram
construídos com uma serie de detalhes, axé como a aplicação de tensões através de
membranas flexíveis (Bell 1965; Ko e Scott 1967; Sture e Desai 1979), outros empleando
paredes de placas rígidas (Hambly 1969; Pearce 1972), e mediante la mistura das condições
(Shibata e Karube, 1965, Green 1971, Lade e Duncan 1973). Posterior a isso Ko e Scott
(1967) proporem uma célula para ensaiar amostras cúbicas de solo, conformada por seis
membranas colocadas en cada um de ás 6 faces, mediante os quares se aplicava ás tensões
principais ( σ1 ≠ σ2 ≠ σ3 ) com um manejo independente de cada um de elos. Green (1967)
e Arthur e Menzies (1968) aportaram que as estruturas rígidas separando as membranas
poderiam causar restrição nas arestas resultando deformações não uniformes nas amostras
consequentemente devido a altas resistências do solo relaciona os al aumento da tensão
intermediaria (b).
Sutherland e Mesdary (1969) desenvolveram um equipamento similar ao de Green com a
diferença que uma das tensões horizontais era aplicada por pressão de câmara, enquanto a
outra era aplicada por 2 câmaras de borracha cheias de água. A desvantagem do equipamento
era a dificuldade na aplicação precisa da tensão (σ2) e a possibilidade de interferência entre a
câmara de borracha e o topo e base do corpo de prova.

Resumindo, a interferência nos cantos e arestas de corpos de prova prismáticos é um dos


principais problemas dos equipamentos triaxiais cúbicos. Quando a aplicação de tensões nos
corpos de prova é feita através de placas rígidas, ocorrem deformações longitudinais
uniformes. Entretanto, a distribuição de tensões é não uniforme, devido à interferência das
placas. Nos equipamentos com membranas flexíveis, pode ocorrer uma não uniformidade de
deformações ao longo do corpo de prova, mesmo para pequenas ou médias deformações.
Sture e Desai (1979) recomendam que as membranas sejam mais rígidas nas arestas.

A célula triaxial cúbica de tensão controlada da PUC-Rio é semelhante à descrita por Sture
(1979). Este equipamento destinava-se originalmente ao estudo do comportamento tensão-
deformação de materiais granulares secos. Uma descrição detalhada do equipamento
encontra-se nos trabalhos de Farias (1986) e Farias e Azevedo (1986). O equipamento foi
posteriormente adaptado para ensaiar materiais coesivos saturados (Carpio, 1990). No
presente trabalho, o equipamento foi novamente adaptado para permitir a utilização de corpos
de prova de areia saturada

OBJETIVOS GERALES

Este trabalho tem como objetivos, o conhecimento do equipo triaxial cúbico para analisar a
melhor desempeno da célula triaxial cúbica em relação al comportamento de tensões,
mediante as medições independente de os esforços principais baixo as condições mas
representativas dos estúdios da Geotécnica, obtenção de parâmetros de deformabilidade
relacionados com as variações de cargas e principalmente de determinar as dificuldades
relacionadas com a medição de resultados. Assim como as vantagens y desvantagens do
equipo célula triaxial cúbico y triaxial de deformações planas.

MATERIAIS E METODOS

A partir dos resultados de um ensaio triaxial verdadeiro em laboratório PUC-RIO


desarrolhado por Carpio (1990), Quaresma (1997), Marconi (1998), é possível conhecer o
comportamento de solos através de suas características de tensão-deformação, variação de
deformação volumétrica e da resistência ao cisalhamento. Para tanto, as amostras de solos são
submetidas a solicitações que possam reproduzir, da melhor maneira possível, as condições
encontradas no campo

Os principais equipamentos utilizados em ensaios de cisalhamento em laboratório estão


apresentados na figura 1 (SAYÃO, 1989). Os ensaios (a) a (d) correspondem a equipamentos
onde a direção principal de carregamento (ângulo α) é fixa. O equipamento triaxial verdadeiro
ou triaxial cúbico (figura 3.1(c)) é capaz de realizar ensaios em corpos de prova cúbicos com
o controle independente das três tensões principais (σ1, σ2, σ3). Foi inicialmente reportado por
KJELLMAN (1936).
Figura 1 – Esquema dos ensaios de cisalhamento em laboratório (SAYÃO, 1989), com
direcao de carregamento fixa (α )

Um outro equipamento multiaxial onde é possível seguir diferentes trajetórias tridimensionais


é o cilindro vazado (Hollow Cilinder, figura 1(d)). As tensões confinantes interna (Pi) e
externa (Pe) são controladas, bem como a força axial. Neste caso, as tensões σr, σt e σz são
consideradas as três tensões principais. Dentre os trabalhos em areias com este equipamento,
destacam-se os de KIRKPATRICK (1957) e BROMS e RATMAN (1963).

Figura 2 (e,f,g,h) – A representacao dos ensaios (e) a (h) correspondem a equipamentos onde
os corpos de prova sofrem rotação gradual da direção (α) durante o carregamento.

O triaxial com torção (figura 2 (e)) impõe uma rotação da tensão principal maior durante o
carregamento. Este equipamento permite o controle da força axial, a tensão confinante e o
torque em relação ao eixo vertical. Os trabalhos de HABIB (1953) e ISHIHARA e LI (1972)
apresentam pesquisas detalhadas utilizando este equipamento, que também permite o controle
da trajetória de tensões no espaço tridimensional.

O equipamento de cisalhamento simples (figura 2 (f)) impõe à amostra uma rotação continua
das tensões principais sob condição de deformação plana. Uma importante limitação deste
equipamento (e do cisalhamento direto convencional) é a impossibilidade de controlar a
direção e magnitude das tensões principais. Com o objetivo de suprir estas limitações, foi
desenvolvida a Célula de Cisalhamento Direcional (DSC, figura 2(g)), através da qual são
controladas as tensões normal e cisalhante em um plano, sob condição de deformação plana (
ARTHUR et al, 1977 e STURE et al, 1987).
A célula triaxial cúbica de tensão controlada da PUC-Rio é semelhante à descrita por Sture
(1979). Este equipamento destinava-se originalmente ao estudo do comportamento tensão-
deformação de materiais granulares secos. Uma descrição detalhada do equipamento
encontra-se nos trabalhos de Farias (1986) e Farias e Azevedo (1986). O equipamento foi
posteriormente adaptado para ensaiar materiais coesivos saturados (Carpio, 1990) e no
presente o equipamento foi novamente adaptado para permitir a utilização de corpos de prova,
em areias saturadas (QUARESMA 1997) e solos residuais (MARCONI 1998).

MODELAMIENTO ESFORCO-DEFORMACOES

As celulas triaxiais de tipo convencionais, em geral, apresentan condicoes inicias de tensoes


os quales estan relacionados con a rigidez estructural do solo, cuya respuesta es mostrada com
relacoes de esforco desviador (σ1- σ3), deformacaoes axiais (ε1 ou εa) e deformacaoes
volumetricas (εv), em as condiciones drenada y nao drenada, os quales son apresetados em a
figura 3.

Fig. 3 : Typical results of convencional triaxial compression tests : (a) drained test and (b) undrained
test (Wood 1990).

EQUIPO EXPERIMENTAL DE UMA CELULA TRIAXIAL CUBICA

Farias (1986), construje e emplea em areias a primera celula triaxial cubico ou verdadeiro em
Brasil, PUC-RIO, logo os resultados obtivos Carpio (1990) em argilas normalmente
adensadas, Quaresma (1997) em areias saturadas e Marconi (1998) em solos residuaisas
saturadas e (1988), em cada pesquisa fueron modificando algunas partes do aparelho para
simular condiones mais apropiadas a cada tipo de solo. A Celula trixial Cubica da PUC-RIO,
tem similut com o modelo propuesto por Sture (1970).
EQUIPAMENTO
Para uma mehior explicacao posse-se separar em 03 sistemas fundamentais: 1)-Sistema da
Celula Triaxial Cúbico, 2)-Sistema de aplicacao de tensoes y 3)-Adquisicao de datos. Asi
mesmo, consideramos necesario apresentar os tipos de colocacao de os amostras de solos
granulares e solos argilosos. Asi mesmo os corpos de prova possen-sé amoldadas para solos
granulares e indisturbadas em solos argilosos, mediante as siguientes considercaoes. Em este
artigo, nao se apresentará a preparacao completa do corpo de prova, por ser un tema
facilmente ubicado em las pesquisas memcionadas.

PREPARAÇÃO DE CORPOS DE PROVA Para nao alterar la conformación anisotropica em


a estructura de areias se emplea o metodo da pluviacao a ar ou água figuras 5 (a, b) em solos
argilosos os apresentados em a figura 6 (a,b,c,d)

Fig. 4 : Principais tecnicas de moldagem de amostras reconstituidas em material granular


(TATSUOKA,1979).
Fig. 5 (a,b) : Tecnica de Pliviacao a Ar (a) ou areias submersa em agua (b)

Fig. 6 (a,b,c) : Amostras de argilas em campo (a), (b) y amodado em laboratorio (c)

Fig. 7 (a,b,) : Berco y Amostra de de argilas amoldada (b) dimensao (6cm x 6cm x 6cm)
a)-Sistema célula triaxial cúbico

A célula triaxial cúbica é composta por um quadro de reações e seis faces laterais nas quais se
encaixam as seis membranas de aplicação de pressão. O quadro de reação, feito de alumínio,
aloja a amostra cúbica e serve para fixar as seis faces que seguram as membranas. Na Figura 8
(a,b) mostra-se uma visão geral do quadro, podendo-se observar a cavidade cúbica com 6,0
cm de lado, local onde fica a amostra a ser ensaiada. Nota-se também uma depressão
cilíndrica, com 10,05 cm de diâmetro e 1,65 cm de profundidade, cuja função é comprimir as
bordas das membranas quando as faces laterais são aparafusadas no quadro de reação,
garantindo dessa forma a estanqueidade da cavidade.

(a) (b)

(c)

Fig. 8 (a,b,c,) : Sistema célula triaxial cúbico


b)-Sistema de aplicação de tensões
O sistema de aplicação de tensões consiste de um compressor de ar e um painel de controle. Na
realização dos ensaios, o corpo de prova é confinado através de membranas de borracha, por meio
de pressão de ar comprimido. A pressão aplicada é controlada por meio de válvulas reguladoras
com capacidade máxima de 700 kPa em cada face da amostra, sendo possível monitorar
independentemente a magnitude das três tensões principais. Membranas especiais de borracha
foram desenvolvidas para evitar a saturação do corpo de prova durante os ensaios.

(a) (b)
Ensaio de compressão triaxial saturado
O ensaio de compressão triaxial saturado é composto das seguintes etapas:
I) Percolação (início da saturação);
II) Saturação (leitura do parâmetro B);
III) Adensamento e
IV) Ruptura.
A fase de percolação é na realidade o início da saturação do corpo de prova. O tempo
necessário nessa etapa depende do tipo de solo. Nesse caso, notou–se que, após cerca de 1
minuto, já se observava que a água passava através do corpo de prova. Essa etapa consiste em
provocar um fluxo de água nos tubos flexíveis diretamente ligadas ao corpo de prova,
confinado na célula triaxial. Para isso, inicialmente, usa-se a água do reservatório que se
encontra sob uma pressão correspondente a cerca de 1,1 m de coluna de água. Como pode ser
observado na Figura (c), a água do reservatório percola os poros do corpo de prova em fluxo
ascendente, que facilita a retirada de bolhas de ar que porventura, estejam presas nos tubos
flexíveis e nos poros do corpo de prova. Pelas razões já mencionadas, aplica-se
simultaneamente uma pressão de confinamento, através das linhas de aplicação de pressão, 5
kPa maior que a pressão da água que circula pelo corpo de prova.

(c)
Tendo observado que todo o ar foi retirado do sistema, inicia-se o processo de saturação do corpo
de prova propriamente dito. Para isso, é necessário substituir a linha de aplicação de pressão da
água vinda do reservatório pela quarta linha de aplicação de pressão de ar usando, nesse caso, a
interface ar/água ,Figura (d)
Para realizar a saturação do corpo de prova é necessário fechar a saída de água para a atmosfera,
assim a água é forçada a entrar no corpo de prova através dos tubos flexíveis ligados na parte
inferior e superior. Para promover a saturação do corpo de prova é necessário dar incrementos de
pressão de ar na bexiga e manter uma pressão de confinamento cerca de 5 kPa maior que a
pressão da água. Assim, aplicam-se incrementos de pressão tanto na água quanto no confinamento
e espera-se a estabilização dos transdutores. Para saber se já ocorreu a saturação do corpo de
prova faz-se a leitura do parâmetro B, através do uso da equação.

Como se sabe, em condições não-drenadas, se a tensão de confinamento aplicada é aumentada ou


reduzida de um valor ∆σ conhecido e a variação correspondente de poro-pressão ∆u é medida no
transdutor de pressão, pode-se calcular o valor de B. Se o valor de B for igual a 1, a amostra pode
ser considerada saturada.
Uma vez saturado o corpo de prova, o ensaio prossegue para as próximas etapas. Os
procedimentos das etapas de adensamento e ruptura são iguais aos ensaios convencionais.

(d)
Fig. 9 (a,b,c,d,e,f,) : Sistema de aplicacao de tensóes, panel de presoes (a), face lateral (b), funcionamento da
célula triaxial cúbica na percolação (c) e momento de saturação do corpo de prova (d).
c)-Sistema de adquisicao de dados
Os deslocamentos das faces do corpo de prova são medidos individualmente através de seis
transdutores de deslocamento, do tipo LVDT (Linear variable differencial transformers), que
estão conectados ao ponto central das 6 membranas que envolvem o corpo de prova. Um corte
longitudinal da célula triaxial cúbica, com o detalhe do posicionamento de um LVDT, está
apresentado na figura 10 (b) Estes transdutores são excitados por uma voltagem de 24 V DC e
alimentados por uma fonte HP 6215, permitindo uma acurácia de 10-3 mm na medição dos
deslocamentos.

(a) (b)

(c)
Fig. 10 (a,b,c,) : Sistema de adquisicao de dados , LVDT (a), Panel electronico digital de trnasformacao de dados
(b)
ANALISE DOS RESULTADOS

El equipo de triaxial cubico, posse simular condicoes de carregamento em os tres ejes principais
de esforco e de forma independente, quando é aplicado (σ2 ≠ σ3 , σ1) é fixo uma modificacao de
tensoes em la estructura interna do solo e acarreando variacoes de volumen; entao “σ2” ejerce
uma influência da tensão principal intermediária variavel por lo que Bishop (1966), introdujo um
parametro adimensional (b), onde b= (σ2-σ3/ σ1-σ3). Este parâmetro apresenta um rango de
valor entre 0 a 1, sendo nulo no caso de ensaios triaxiais de compressão (convencionais), e 1,0 nos
ensaios triaxiais de extensão. Valores intermediários de “b” ocorrem quando as três tensões
principais apresentam magnitudes diferentes, entao provas em areias densas de monterrey (Lade y
Duncan, 1973) figura ...., consideran uma reorganizacao da fabrica estrutuctural de seus granos os
quales se manifestam em disminucao de “εa“ , um incremento de (σ1 – σ3 ) para uma
deformcao constante de “εv”.

Fig. 11 (a) : Ensaios triaxias cubicos em areia densa de Monterrey σ´c= 59 Kpa (Lade-Duncan 1973)
Reades-Green, (1976), realiza uma interpretacao del valor “b” em areias, considerando as
relacoes dos esforcos σa=σ1 e σb=σ2 respeto a esforco confinante σc=σ3 figura 12 (a) como
uma relacao lineal dependente da magnitud da carga impuesta ,oseja (σ´m=σ1+σ2+σ3), asi
tambem como um aumento de (εb= ε2) e εv respetivamente; entao considera a partir de
b=0.28 amostra-se entao cambios de estados de uma contracao a uma tendencia de expansao
em suas partículas.

Fig. 11 (a) : Stress-stain relationships for typical test, for dense samples (Reades-Green 1976)

Em a figura 13 (a) (Sayáo, 1989), em amostras de areias remoldedas, considera uma relacao
de angulo de atrito com parametro “b”, com b=0.0 (ensaio axi-simetrico σ1=σ2=σ3 ) e b=0.25
-0.50 (condicao de deformacoes planas εb=0); e para um valor b=0.50 considera que existe
una relacao de angulo de atrito e “b” lineal, parab>0.50, apresenta-se variacoes em os
comportamentos, tratandoce de as mesmas tipos de amostras de densidad diferentes, sim
embargo, estas variacoes, possem ser explicadas considerando os siguientes fatores: a)-
Constitucao de la esturcutura del solo en consicao anistropica, a tratar com areias, b)-
Colocaco do esforco vertical α=0°, e horizontal α=90° c)-Aplicacao de as cargas em os exes
principais relacionado com esforco efectivo meio (σ´m), d)-Erros em ensaios em aplicaco de
carrgemento y descarregamento e)-Erros de equipamento al conisderar os bordes rigidos.
Figura 13 (a) : Variacoes de φ´ com os valores do parámetro “b” em areias (Sayáo, 1989)

Outras relacoes som amostradas com (Wang-Lade, 2001) figura 14 (a) considerando a relacao
esforco-deformacao, deformacao volumetrica e deformacao de esforco axial em relacao aos
incrementos de cargas, condicionan um cambio de estado em la estructura de solo e de similar
interpretacoes aos propuestos por Reades e Green (1976), em relacao aos valores de “b”,
observa-se as tendencias um pouco mais definidas para este valor entre 0.20 a 0.30, similar
aos apresentados por Sayáo-Vaid (1996). Ultimas tesis PUC-RIO, tambem consideran valores
de “b” similares.
Figura 14 (a) : Stress-strain, volumetric strain, and principal strain relations (Wang and Lade, 2001)
Figura 15 (B) : Stress-strain, volumetric strain, and principal strain relations (Wang and Lade, 2001)
Figura 16 (a) : Comparison of stress-ratio-strain, characteristics (Wang and Lade, 2001)

QUARESMA(1997), apresentaron algumas interpretacoes do análises dos resultados en areias


saturadas, de acuerdo ás condiones de de solo e tambem são analisados os efeitos da tensão média
efetiva, razão de tensões principais, parâmetro de tensão intermediária e direção da tensão
principal maior ( σ´m, R, b e α , respectivamente)
Efeito da tensão efetiva média (σ´m)
Em condicoes drenados verifica-se que o aumento da tensão efetiva confinante acarreta um
aumento da rigidez do solo, tanto em termos volumétricos como cisalhante.

Figura 17 (a) : Efeito de tensao efetiva média nos ensaios drenados DCA1 e DCA4.

Em condicoes não drenados com b = 0,0 e α = 90 e tensão média total em aumento, devido ao
carregamento lateral (direção y) verifica-se que as poro-pressões geradas durante o
cisalhamento são significativamente diferentes, sendo bem maiores para uma tensão média
ascendente. Asi mesmo para um valor σ´m constante e em aumento se verifica uma trajetoria
similar do esforco desviador (Diagrama de Cambridge), e valor de rigidez dos corpos de
prova de areia, adensados para uma mesma condição inicial σ´mo, não depende da variação
de poro-pressão mas, que do valor da tensão efetiva média (σ´m).
Figura 18 (a) : Efeito de tensao principal média nos ensaios nao drenados UCL3 e UCL5.

Figura 19 (a) : Trajetorias de tensao dos ensaios nao drenados UCL3 e UCL5
Comparação entre os Ensaios de Carregamento e Descarregamento Lateral.
Uma amostra que faze carregamentos y descarregamentos pode-se representar mediante el
diagrama de Cambridge, em el qual os corpos de prova apresentam-se com resultados de
tensão idênticos ao final dos dois ensaios. A trajetória de descarregamento do ensaio DDL6
leva o solo a uma condição “pré-adensada”, ou seja, a um estado de tensão abaixo da
superfície limite de estado (“state boundary surface”, Hight et al, 1988). Nesta condição, as
deformações plásticas são bastante reduzidas e o solo apresenta, portanto, maior rigidez.

Figura 20 (a) : Comparacao entre os ensaios drenados DCA1-DDL6


Figura 21 (a) : Trajetorias de tensao dos ensaios DDL6 e DCA1

Efeito do parâmetro de tensão principal intermediária (b).


Para verificar a influência do parâmetro “b” de Bishop e estudidada por varios autores no
comportamento tensão-deformação da areia (Quaresma, 1997) que em corpos de prova
submetidos às seguintes condições: α=0, σ´m aumentando foram simuladas situações de
carregamento axissimétrico convencional (b = 0,0) e de deformação plana representadas para
(b=0,30).
Em condicoes drenadas, a figura, para um mesmo valor de R, as deformações cisalhantes e
volumétricas são sensivelmente menores no ensaio de cisalhamento com b = 0,3. Isto sugere que a
utilização de ensaios triaxiais convencionais axissimétricos conduz a erros na avaliação de
parâmetros de deformabilidade do solo para projetos usuais de deformação plana. No entanto, os
erros são para o lado conservativo e portanto com menor importância quanto à segurança destes
projetos.

Figura 22 (a) : Efeito de “b” aos ensaios drenados DCA1 e DCA2


Em condicoes de cillamento drenados foram também realizados para a condição b=0 e
valores constantes de b. Na figura 23 (a) estão apresentados os resultados dos ensaios UCA1
(b = 0,0) e UCA2 (b = 0,3) através das curvas R vs γmax e R vs µ . Verifica-se que o
comportamento da areia durante o cisalhamento é fortemente dependente do valor de b. Para
um mesmo valor de R, a deformação cisalhante máxima é maior no ensaio axissimétrico (b =
0,0). Para R até 2,5, as deformações cisalhantes são praticamente coincidentes. Para γmax=
1,0% esta relação é menos acentuada. Asi mesmo, pode-se observar um acréscimo de poro-
pressão nos dois ensaios, sendo porém mais acentuado no ensaio onde b = 0,3.

Figura 23 (a) : Efeito de “b” aos ensaios Nao drenados UCA1 e UCA2
Figura 24 (a) : Trajetorias de deformacoes dos ensaios Nao drenados UCA1 e UCA2

Efeito da Direção da Tensão Principal Maior (α)


O equipamento triaxial cúbico permite o cisalhamento do solo a partir de carregamento
uniaxial em qualquer das três direções principais x, y ou z. As diferenças no comportamento
tensão-deformação do solo, com carregamentos paralelos e perpendiculares à direção de
deposição do solo (α = 0 ou 90 ) foram investigadas a partir de ensaios de cisalhamento
drenados e não drenados.Em todos os corpos de prova foi mantida a condição de compressão
axissimétrica, correspondente a b = 0.
Em condicoes drenadas ás figuras 25(a ) e 26 (a) indicam o comportamento anisotrópico dos
corpos de prova de areia preparados por pluviação. As deformações volumétricas e
cisalhantes são maiores quando α = 90 ou seja, para carregamento horizontal. A explicação
para este resultado está relacionada com o método de deposição do solo (anisotropia inerente).
Na direção de deposição do solo, a resistência é maior e a deformabilidade é menor.

Observações similares sobre anisotropia de areias não-calcáreas foram reportadas por Hight et
al (1988) e Sayão (1989). A conclusão de que solos depositados em camadas apresentam-se
menos deformáveis quando carregados verticalmente tem sido reportada também por outros
pesquisadores (Wong e Arthur, 1979; Yamada e Ishihara, 1981).

Condicoes não drenados, os resultados dos ensaios estão apresentados na figura 25(a)
Observa-se que, para um mesmo valor de R, a deformação cisalhante máxima (γmax) é menor
no ensaio onde α=0. A figura 26(a) pode-se observar que os corpos de prova nos dois ensaios
apresentaram variações positivas de poro-pressão, sendo entretanto maiores no ensaio onde
α= 90. Esta observação está também diretamente relacionada com a maior compressibilidade
volumétrica registrada no ensaio drenado com α= 90. Além disso, a redução acentuada das
poro-pressões, para R superior a 2,5 no ensaio onde α= 0 , corresponde à dilatância observada
no ensaio drenado com α=0 (figura 26 a).
Conclui-se que o comportamento tensão-deformação da areia é dependente da direção do
carregamento “α”. O efeito da anisotropia induzida é mais acentuado para valores de R
superiores a 2,0 (Arthur et al, 1977; Sayão, 1989)

Figura 25 (a) : Efeito de “α” nos ensaios drenados DCA1 e DCA3


Figura 26 (a) : Efeito de “α” nos ensaios nao drenados UCA1 e UCA3

Trajetórias de Tensão Efetiva dos Ensaios Especiais

Os ensaios especiais no equipamento cúbico, seguindo diferentes trajetórias de tensão, foram


plotados no gráfico vs (diagrama de Cambridge) e estão apresentados na figura 27(a) , para
valores de γmax entre 0 e 1 %. Neste diagrama, está plotada também a envoltória mobilizada
para γmax= 1%, referente aos ensaios axissimétricos e apresentada anteriormente na figura
5.7. Esta envoltória tem inclinação Mmob (1 : 0,94), que se relaciona com o ângulo de atrito
φ´mob (24°) através da seguinte relação :

Mmob = (6. sen (φ´mob)) / (3 - sen (φ´mob))


Figura 27 (a) : Trajetorias de tensao dos ensaios especias no triaxial cubico correspondentes a γmax entre
0 e 1%

Pode-se observar que as trajetórias de tensão dos ensaios especiais DCA2 e UCA2, com b =
0,3 (deformação plana), ultrapassam a envoltória mobilizada para γmax= 1 %. Isto indica uma
maior rigidez cisalhante, quando comparados aos ensaios com carregamento axissimétrico (b
= 0). Nota-se também que os ensaios com carregamento horizontal DCL3 e UCL3, com α=
90°, apresentam trajetória situada aquém da envoltória mobilizada para γmax= 1 %, o que
confirma as características anisotrópicas da areia calcárea fofa preparada por pluviação.

MARCONI (1998), Analisa os solos residuais ubicados em Tijuca, R.J, relacionando com as
direcoes das esquistocidades e permitiu a verificação dos efeitos da direção de carregamento
dos corpos de prova, do nível das tensões de confinamento, do grau de intemperismo, do
arranjo estrutural dos grãos e dos efeitos do grau de saturação.
Figura 28 (a) : Posição dos corpos de prova nos ensaios triaxiais cúbicos

Para os ensaios triaxiais cúbicos foram utilizados corpos de prova indeformados e


compactados de solos residuais jovem e maduro. Estes corpos de prova se encontravam na
umidade natural e saturados. Em nosso caso analizamos para a condicao do solos jovem e
maduro en condicao saturada em corpos de prova indeformada.

Analizando e efeito da tensao confinante (σ´c)

Na figura 29(a) são apresentadas as curvas tensão-deformação e variação volumétrica de


amostras compactadas e saturadas de solo residual maduro ensaiadas com a direção de
xistosidade paralela ao carregamento. Da mesma forma que para o solo jovem apresentado
anteriormente, o corpo de prova ensaiado com tensão de confinamento de 120 kPa mostrou
maior resistência e deformabilidade volumétrica que o corpo de prova com tensão de
confinamento de 30 kPa.
Figura 29 (a)- Ensaios triaxiais cúbicos em amostras indeformadas de solo residual maduro
saturadas, com carregamento paralelo à xistosidade

Efeito da Direção de Carregamento


Pode-se verificar assim, a influência ou não da anisotropia inerente do solo residual, compara-
se os ensaios feitos com a xistosidade ortogonal e paralelo à tensão cisalhante, para um
mesmo nível de tensão de confinamento. Como pode ser observado, a resistência em ambas as
direções se mostraram bem próximas, sendo que na direção ortogonal o solo apresentou um
pouco maior. Quanto às deformações, o solo na direção paralela mostrou maior
deformabilidade volumétrica que o solo na direção ortogonal. Assim, verifica-se que o solo
residual jovem, não apresenta anisotropia significativa quanto à resistência
Figura 30 (a)- Efeito da direção do carregamento em ensaios triaxiais cúbicos em amostras
indeformadas de solo residual jovem saturado.

Efeito do Grau de Saturação

Verifica-se que a resistência das amostras na umidade natural se mostrou maior que para as
amostras saturadas. Quanto às deformações, o solo na umidade natural mostrou maior
deformação volumétrica que o solo saturado. As amostras foram ensaiadas na direção paralela
para uma tensão de confinamento de 120 kPa. Da mesma forma que para o solo jovem,
verificou-se que a resistência das amostras na umidade natural se mostrou maior que para as
amostras saturadas.
Figura 31(a)- Efeito do grau de saturação em ensaios triaxiais cúbicos em amostras
indeformadas de solo residual jovem na umidade natural e saturado

Efeito do Arranjo Estrutural de Grãos

Verifica-se que a resistência do corpo de prova indeformado mostrou maior resistência inicial
que o compactado. No entanto, a resistência na ruptura do solo compactado foi maior que
parao solo indeformado. Quanto às deformações, o solo indeformado mostrou maior
deformação volumétrica que o solo compactado.
Figura 32 (a)- Efeito do arranjo estrutural de grãos em ensaios triaxiais cúbicos em amostras
indeformadas e compactadas de solo residual jovem saturado

Efeito do Grau de Intemperismo

As amostras foram ensaiadas com a direção da xistosidade ortogonal à tensão cisalhante para
uma tensão de confinamento de 120 kPa. Verifica-se que a deformabilidade cisalhante e
volumétrica foram maiores para o solo jovem. Com isso, a resistência do solo jovem mostrou
significativamente menor que a do solo maduro.
Figura 33 (a)- Efeito do grau de intemperismo em ensaios triaxiais cúbicos em amostras
indeformadas de solo residual jovem e maduro saturados

Efeito da Direção de Carregamento

Em o solo residual jovem com amostras saturadas. Nota-se que os parâmetros de resistência
apresentaram-se quase coincidentes, sendo que os solos carregados ortogonalmente à
xistosidade apresentaram uma resistência ligeiramente maior que no caso de carregamento
paralelo à xistosidade
Figura 34 (a)- Efeito da direção de carregamento na envoltória de resistência

Efeito do Grau de Saturação

Pode-se portanto concluir que é relevante a importância da sucção presente nos solos
residuais (jovem e maduro) sob as condições de umidade natural no campo. A perda de
sucção, causada pela saturação do solo, ocasiona uma redução importante em ambos os
parâmetros de resistência, e não somente no valor do intercepto coesivo (c).
Figura 35(a)- Efeito do grau de saturação na envoltória de resistência

Efeito do Arranjo Estrutural de Grãos


Neste caso o solo compactado apresentou menoresvalores de coesão e ângulo de atrito que o
solo maduro indeformado. A maior coesão do soloindeformado pode ter sido provocada pela
ação de agentes cimentantes e/ou ligantes, comuns nos solos residuais indeformados com
estruturação ainda remanescentes da rocha gnáissica original. Com o amolgamento total do
solo, previamente às operações de compactação, estas ligações ou cimentações entre grãos são
destruídas, resultando na menor coesão do solo compactado
Figura 36 (a)- Efeito do arranjo estrutural de grãos na envoltória de resistência.

Efeito do Grau de Intemperismo

O solo maduro apresentou maior coesão e ângulo de atrito que o solo jovem. Tal fato se deve
à maior porcentagem de argila presente no solo maduro, assim de uma maior concentracao
quimica da argila.
Figura 37 (a)- Efeito do grau de intemperismo na envoltória de resistência.
VANTAGENS DO EQUIPO CELULA TRIAXIAL CUBICO
• Controle da trajetória de tensões mediante a aplicação de tensões principias σ1≠ σ2 ≠ σ3
em forma independentemente.
• As deformações podem ser monitoradas a cada estágio do cisalhamento. É possível
definir o fim de cada estágio de carga em função da estabilização das deformações. No
caso de ensaios não drenados, o final do estágio pode ser definido através da
equalização das poros-pressão
• Incrementos das tensões podem ser selecionados, assim também a direção (α) da carga,
permitindo seguir as diversas trajetórias de tensões.
• Medição independi ente de deformabilidade em eixo “εy”.
• A duração de cada estagio pode ser controlada até garantir a estabilização de poro
pressão.
• Podem modelar ensaios de compressão hidrostática (σ1=σ2=σ3) em condições de
deformações planas (ε2= εy=0).
• Medição do parâmetro de Poros-Pressão “B”
• Analisar condições de Intemperisno e Anisotropia.
• Montagem, desmontagem do equipo y moldado de corpos de prova, mais facilmente, que
em equipes convencionais.

DESVANTAGENS DO EQUIPO CELULA TRIAXIAL CUBICO

• Ruptura de corpos de prova pode ser repentina, arestas expostos a mudanças de tensão.
• Incerteza em uma boa distribuição uniforme de as tensões em contacto membrana-solo.
• Para deformações maiores que 15% não devem ser permitidas devido a um alto grau de
não uniformidade nas deformações, com a conseqüente incerteza nas pressões aplicadas
pela membrana ao corpo de prova.
• Dentre as desvantagens destes equipamentos cúbicos, quando comparados com o
triaxial convencional, estão a menor simplicidade de instalação do corpo de prova e a
dificuldade de estudar o comportamento tensão-deformação pós-ruptura.
CONCLUSÕES

• Em o equipo traixial verdadeiro, posse-se controlar aos esforços principais de maneira


independente, relacionado com variação de “σ2” e que relacionada a parâmetro
adimensional Bishop ou parâmetro de tensão intermédia “b”, do esforço efetivo meio
“σm” e angulo de aplicação da tensão principal de carga “α”. Sim embargo el valor
“b” relacionado com e esforço σ2 tem um comportamento variável, apresentando em
uma faixa de 0.00 – 1.00; em o caso inicial e geral quando (b=0), e em condições
iguales de confinamento σ2=σ3, reproduzidos em ensaios de células triaxiales
convencionais, as relações som direitas em relação a esforços-deformação axial com
relação a ração de tensões (R=σ1/σ3) e com a deformação volumétrica (εv) vs
deformação intermédia (ε2 ou εb).

• Apartem do parâmetro com b>0, pesquisadores analisam valores para “b”, em relação
de resistência, tem um incremento de esforços de σ1,σ2 com respe to al confinamento,
logo mediante um incremento de σ2 se obtém um aumento de ε2 posto que seu
comportamento es lineal relacionado com um arranjo intergranular de as partículas em
relação a εv.

• Com valores de b=0.28 a 0.30, apresenta um incremento de esforços similar a anterior


e uma condição de ε2 mínima cerca no a 0,00, simulando una condição de
deformações planas com (ε2 = 0).

• Em relação a angulo de atrito, em areias, para valores de “b” maiores a 0.5 existem
comportamentos contraditoras do angulo de atrito que podem ser considerados por
algum fatores 1) Variação na constituição do solo ó fabrica, condições de anisotropia
2) Orientação vertical u horizontal de la carga aplicada (α), 3) Variação do esforço
efetivo meio (σm) 4) Dificultades na medição de parâmetros.

• Por lo tanto, condiciones no drenadas, um aumento da media normal σ´m esforço


provablemente daria lugar a excesso de poros de maior pressão de água em
deformação plana (b = 0,3 a 0,5) que baixo condiciones de esforço assimétrico (b = 0).
Em este caso, o uso de dados dos ensaios triaxiales convencionais requerera una
reflexão muito cuidadosa para evitar ás predições do esforço y deformabilidade.

• Quanto ao efeito da direção de carregamento, a resistência em ambas as direções se


mostraram semelhantes, sendo cerca de 10% maior na direção ortogonal à xistosidade.

• Em relação à deformabilidade, o solo carregado na direção ortogonal apresentou, em


média, uma rigidez de 30% maior que na direção paralela à xistosidade.

• Quanto ao grau de intemperismo, verificou-se que a resistência do solo maduro (mais


adensado) foi sempre maior que a do solo jovem para corpos de prova indeformados,
tanto na umidade natural quanto saturados. No entanto, nos ensaios com material
compactado, observou-se o oposto, ou seja, o solo jovem se mostrou com maior
resistência que o solo maduro. A deformabilidade volumétrica do solo jovem foi, em
geral, maior que a do solo maduro para o material indeformado, e menor para o
material compactado.
• Em relação à verificação da anisotropia inerente, pode-se concluir que apresentou
menores deformabilidade na direção z (ortogonal à xistosidade) que nas outras duas
direções ficando mais evidenciada no solo jovem indeformado um comportamento
anisotrópico. Já para o solo maduro indeformado, as deformações nas três direções
foram praticamente iguais, se comportando como um material isotrópico. Para os
solos jovem e maduro compactados, a anisotropia ficou mais evidenciada.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALCANTARINO, C.A S. Projeto e desenvolvimento de um equipamento de deformação


plana. Rio de Janeiro : PUC-Rio, 1986. Dissertação de Mestrado.

BETÂNIA S. B. (2007) “Equipamento triaxial cúbico para ensaios em solos saturados e


não-saturados com sucção matricial controlada” Dissertação Magister Scientiae
Universidade Federal de Viçosa.

CARPIO, G.W.T. (1990). “Ensaios Triaxiais Cúbicos e Axi-simétricos em Argila


Normalmente Adensada”, Dissertação de Mestrado, PUC-Rio, Rio de Janeiro.

HELENA D. Q. (1997) “Ensaios triaxiais cúbicos em areias saturadas”. Dissertação de


Mestrado, PUC-Rio, Rio de Janeiro

MARCONI S. A. (1998) “Comportamento tensão-deformação de solos residuais no


equipamento Triaxial” Dissertação de Mestrado, PUC-Rio, Rio de Janeiro

SAYÃO, J. – Y.P. Vaid “Effect of intermediate principal stress on the deformation response
of sand”. Can. Geotech. J. Vol. 33 1996. Canada, 1989.

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EQUIPAMENTO TRIAXIAL CUBICO E TRIAXIAL DE
DEFORMACOES PLANAS

Carlos Fernando Cogollo Aponte


cafecoa@hotmail.com

Angel Hugo Vilchez Peña


anhuvipe@hotmail.com

Rio de Janeiro, 16 de Novembro 2009


RESUMO

Muitos dos problemas geotécnicos com que o engenheiro civil tem que trabalhar diariamente
são problemas de deformação plana (barragens, obras subterrâneas como o metro, estabilidade
de taludes, estruturas de retenção e fundações). A isso deve ser acrescentado o fato de que a
formação da superfície de falha é um fenômeno espontâneo e intrínseco do solo que é muito
difícil de prever.

Na pesquisa de como achar do melhor jeito possível, os parâmetros que governam esses
problemas da engenharia, foram construídos aparelhos de deformação plana, com eles, os
engenheiros procuram modelar bem melhor os problemas apresentados nas obras e trabalhos
em execução.

Geralmente os ensaios triaxiais axi-simétricos foram o tipo de ensaio mais utilizado para
achar os parâmetros de estudo, mas a pergunta de sim eles forneciam os melhores dados
ajustáveis as condições de trabalho e problemas apresentados levaram a construção de um
grande numero de aparelhos de deformação plana cujo fim é fornecer melhores dados para os
engenheiros geotécnicos.

Palavras Chaves: Triaxial, axi-simétricos, deformação plana.

ABSTRAC

Many geotechnical problems with the civil engineer has to work daily are plane strain
problems (dams, underground works such as meters, slope stability, retaining structures and
foundations). To this must be added the fact that the formation of the surface of failure is a
spontaneous and intrinsic phenomenon of soil that is very difficult to predict.

In search of how to find the best way possible, the parameters that govern these engineering
problems were built plane strain apparatus, engineers seek to model better the problems
presented in the works and running jobs.

Generally, triaxial axi-symmetrical test is the type of test most often used to find the
parameters of the study, but the question but they provided the best data adjustable working
conditions and problems identified led to the construction of a large number of household
strain plane whose purpose is to provide better data for geotechnical engineers.
INTRODUCCION

Para avaliação do comportamento de uma massa de solo quando solicitada por cargas
externas faz-se necessária à determinação da relação tensão x deformação e resistência do
material.

Os ensaios de laboratório têm sido de grande importância no estudo do comportamento


mecânico de solos para obtenção de parâmetros que possam representar as características de
tensão x deformação e resistência do material, além de indicar os fatores que possam
influenciar na magnitude destes parâmetros.

Dessa forma, os equipamentos utilizados em laboratórios devem reproduzir de maneira mais


fiel possível um determinado estado de tensão obtendo-se parâmetros que permitam uma
análise realista de uma determinada situação de campo.

Muitos dos problemas geotécnicos com que o engenheiro civil tem que trabalhar diariamente
são problemas de deformação plana (barragens, obras subterrâneas como o metro, estabilidade
de taludes, estruturas de retenção e fundações). A isso deve ser acrescentado o fato de que a
formação da superfície de falha é um fenômeno espontâneo e intrínseco do solo que é muito
difícil de prever.

Apesar destes fatos, os ensaios de laboratório usados para determinar as propriedades


mecânicas de materiais e na calibração dos diferentes modelos constitutivos são baseados em
estados de esforço axi-simétricos (ensaio triaxial) ou pela formação de uma superfície
induzida de falha, na qual os parâmetros de resistência ao corte são medidos (ensaio de
cisalhamento direto).

Pode-se então observar que a maioria das obras de engenharia que exijam estudos de
resistência ao cisalhamento dos solos utiliza resultados de ensaios triaxiais. Então uma
dificuldade que se levanta sobre a utilização indiscriminada desses ensaios diz respeito à
diferença entre os estados de tensão e/ou deformação do corpo de prova submetido ao ensaio
triaxial e os estados de tensão e/ou deformação comumente encontrados no campo. No caso
do ensaio triaxial convencional os estados de tensão e deformação são de simetria axial; no
campo são encontrados estados de tensão e deformação diversos. Como foi dito acima, uma
situação comumente encontrada em problemas de Mecânica dos Solos é o chamado estado
plano de deformação onde as deformações são nulas ao longo de uma das direções principais.

Então temos que a partir destes ensaios triaxiais axi-simétricos são determinadas constantes e
propriedades dos solos que são utilizados em equações constitutivas de deformação plana, o
que provoca uma incompatibilidade entre os supostos do modelo, as condições de contorno e
estado de esforços.

Surgem nesse caso umas questões práticas: como utilizar os resultados de um ensaio cujas
condições não simulam ou duplicam as condições de campo? As extrapolações necessárias
são válidas? Todas essas questões podem ser resumidas na pergunta: qual a influência da
tensão principal intermediária?

Diversos pesquisadores têm observado que os parâmetros de comportamento tensão-


deformação e resistência do solo, decorrente de um estado plano de deformação, não
correspondem aos obtidos a partir de ensaios axi-simétricos.
No entanto, o problema acima apresentado, pode ser resolvido melhor se a amostra de solo e
submetida a um estado de deformação plana por meio de um aparelho triaxial de deformação
plana ou de compressão biaxial, que possa “simular” melhor as condições tensão x
deformação in-situ.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM


ENSAIOS DE CISALHAMENTO EM LABORATÓRIO
Os principais equipamentos utilizados em ensaios de cisalhamento em laboratório estão
apresentados na figura 1 (SAYÃO, 1989). Os ensaios (a) a (d) correspondem a equipamentos
onde a direção principal de carregamento (ângulo α) é fixa. Nos demais ensaios, os corpos de
prova sofrem rotação gradual da direção α durante o carregamento.

Figura 1. Representação esquemática dos ensaios de cisalhamento em laboratório (SAYÃO,


1989)

Os problemas de deformação plana são os comuns em geotecnia. Em função disto foram


desenvolvidos diversos equipamentos triaxiais de deformação plana (figura 1(b)).

O equipamento triaxial verdadeiro ou triaxial cúbico (figura 1(c)) é capaz de realizar ensaios
em corpos de prova cúbicos com o controle independente das três tensões principais (σ1, σ2,
σ3). Foi inicialmente reportado por KJELLMAN (1936). Outros equipamentos triaxiais
cúbicos foram desenvolvidos, com aplicação das tensões através de membrana flexíveis
(BELL, 1965; KO e SCOTT, 1967; STURE e DESAI, 1979), através de placas rígidas
(HAMBLY, 1969; PEARCE, 1972) ou através de uma combinação de ambas (SHIBATA e
KARUBE, 1965; GREEN, 1971; LADE e DUNCAN, 1973).
Um dos grandes problemas dos equipamentos triaxiais cúbicos é a interferência nos cantos e
arestas de corpos de prova prismáticos. Quando a aplicação de tensões nos corpos de prova é
feita através de placas rígidas, ocorrem deformações longitudinais uniformes. Entretanto, a
distribuição de tensões é não uniforme, devido a interferência das placas. Nos equipamentos
com membrana flexíveis, pode ocorrer uma não uniformidade de deformações ao longo do
corpo de prova, mesmo para pequenas ou médias deformações. STURE e DESAI (1979)
recomendam que as membranas sejam mais rígidas nas arestas.

A grande vantagem do equipamento triaxial cúbico, assim como todos os equipamentos de


tensão controlada, é a facilidade no controle da trajetória de tensões. As deformações podem
ser monitoradas a cada estágio do cisalhamento. É possível definir o fim de cada estágio
drenado em função da estabilização das deformações e, dos estágios não drenado, através da
equalização da poro-pressão. Dentre as desvantagens do equipamento cúbico, quando
comparado com o convencional, está a maior complexidade de operação e a dificuldade de
estudar o comportamento tensão deformação pós-ruptura.

Um outro equipamento multiaxial onde é possível seguir diferentes trajetórias tridimensionais


é o cilindro vazado (Hollow Cilinder, figura 1(d)). As tensões confinantes interna (Pi) e
externa (Pe) são controladas, bem como a força axial. Neste caso, as tensões σr, σt e σz são
consideradas as três tensões principais. Dentre os trabalhos em areias com este equipamento,
destacam-se os de KIRKPATRICK (1957) e BROMS e RATMAN (1963).

O triaxial com torção (figura 1(e)) impõe uma rotação da tensão principal maior durante o
carregamento. Este equipamento permite o controle da força axial, a tensão confinante e o
torque em relação ao eixo vertical. Os trabalhos de HABIB (1953) e ISHIHARA e LI (1972)
apresentam pesquisas detalhadas utilizando este equipamento, que também permite o controle
da trajetória de tensões no espaço tridimensional.

O equipamento de cisalhamento simples (figura 1(f)) impõe à amostra uma rotação continua
das tensões principais sob condição de deformação plana. Uma importante limitação deste
equipamento (e do cisalhamento direto convencional) é a impossibilidade de controlar a
direção e magnitude das tensões principais. Com o objetivo de suprir estas limitações, foi
desenvolvida a Célula de Cisalhamento Direcional (DSC, figura 3.1(g)), através da qual são
controladas as tensões normal e cisalhante em um plano, sob condição de deformação plana (
ARTHUR et al, 1977 e STURE et al, 1987).

Finalmente, a figura 1(h) mostra esquematicamente o equipamento de cilindro vazado


torsional onde quatro componentes de tensão podem ser controladas: as magnitudes de σ1, σ2,
σ3 e a direção (α) de σ1. A descrição e as aplicações deste equipamento estão apresentadas
em detalhe por HIGHT et al, 1983 e VAID et al, 1990.

Ensaios Triaxiais

A partir dos resultados de um ensaio de laboratório, é possível conhecer o comportamento de


um solo através de suas características de tensão-deformação e resistência ao cisalhamento.
Para tanto, as amostras são submetidas a solicitações que possam reproduzir, da melhor
maneira possível, as condições encontradas no campo.

O ensaio triaxial tem sido largamente utilizado por ser o mais versátil, possibilitando o
controle das condições de carregamento, deformação e drenagem. O equipamento possibilita a
medição da variação de volume e da poro-pressão durante os ensaios, nos casos de ensaios
drenados e não drenados, respectivamente.

A utilização do ensaio triaxial com solicitações axi-simétricas, ou seja, considerando σ2 = σ1


ou σ2 = σ3 , é bastante usual na pratica, apesar de sua limitação. Tal ensaio consiste de 2
etapas distintas: adensamento, com tensão confinante geralmente isotrópica, e cisalhamento,
onde é aplicada uma tensão desviadora.

Para a realização de ensaios triaxiais, existem equipamentos onde a aplicação da tensão


desviadora é feita por deformação controlada ou por tensão controlada. No primeiro caso, as
deformações axiais são impostas por uma prensa, normalmente a velocidade constante, e as
tensões desviadora são medidas ao longo do tempo. É o tipo empregado nos equipamentos
convencionais. No segundo, a tensão desviadora é aplicada em estágios sucessivos e as
deformações correspondentes a cada estagio são medidas durante o ensaio.

Quanto à trajetória de tensões totais, para a realização da segunda etapa do ensaio triaxial, os
ensaios podem ser de compressão ou de extensão, nas direções lateral ou axial. Condições de
carregamento axi-simétricas com direção fixa das tensões principais podem ser simuladas na
célula triaxial convencional.

Apesar da versatilidade, o equipamento triaxial tem duas importantes limitações: a tensão


principal intermediária é considerada com o mesmo valor que a tensão principal menor ou
maior. As trajetórias de tensão axi-simétricas (compressão e extensão) podem ser simuladas,
porém sem controle da rotação das direções principais.

Ensaios Triaxiais de Deformação Plana

Nos ensaios de deformação plana uma amostra prismática em forma de paralelepípedo reto é
ensaiada de maneira que em quatro das seis faces laterais, duas das três tensões principais são
controladas. Nas outras duas faces da amostra prismática, colocam-se anteparos de forma a
impedir deslocamentos na direção normal a elas (em geral direção principal intermediária).
Idealmente, ou seja: se os anteparos impedirem completamente o movimento e o atrito entre
eles e a amostra de solo for nulo, a amostra é ensaiada em condições de deformação plana.
Alcantarino (1986) apresenta uma revisão bibliográfica de diversos equipamentos de
deformação plana descrito na literatura que será reapresentada a seguir.

Imperial College

O projeto inicial do equipamento de deformação plana do Imperial College foi desenvolvido


por BISHOP e WOOD em 1958, e pode ser considerado como precursor em equipamento de
deformação plana. Em 1973, ele apresentava o “Layout” da figura 2.
Uma amostra com 5,08cm de espessura, 10,16cm de altura e 40,64cm de comprimento situa-
se no interior de uma câmara retangular. Uma das tensões principais é aplicada através de
uma haste fixa e uma placa rígida que age na face superior da amostra enquanto que a outra
tensão principal é aplicada através de fluido que age diretamente sobre as faces laterais da
amostra, de forma semelhante ao que é feito no ensaio triaxial convencional. Anteparos
rígidos impedem os deslocamentos da amostra na direção longitudinal. Nesta direção, a
tensão é medida através de uma célula de carga.

Figura 2 Equipamento de deformação plana do Imperial College (WOOD, 1958)

Norwegian Geotechnical Institute (NGI)

Desenvolvido em 1961 por BJERRUM e KUMMENCJE o equipamento de deformação plana


apresentada na figura 3 utiliza amostras prismáticas com 4 cm de espessura, 12cm de altura e
comprimento variando de 30cm a 60cm, envolvida por uma membrana de borracha, confinada
no topo e na base por placas rígidas. O procedimento de ensaio consiste na aplicação de vácuo
na amostra (aplicação de σ3) e aumento gradual da tensão axial.

Assumiu-se neste equipamento que a razão entre a espessura e o comprimento da amostra


seria suficientemente grande para criar um estado plano de deformação, portanto dispensando
anteparos laterais. Ainda assim pode-se dizer que ele é considerado um equipamento triaxial
convencional modificado para testar amostras prismáticas, representando dessa forma uma
combinação do estado plano de deformação e axi-simétrico de tensão.

Figura 3 Equipamento de Deformação Plana do Norwegian Geotechnical Institute


(BJERRUM e KUMMENCJE, 1961)
Technical University of Karlsruhe (TUK)

O equipamento de deformação plana desenvolvida por LEUSSINK e WITTKE (1964) da


TUK, na Alemanha (figura 4), que pode ser considerado uma versão otimizada do
equipamento desenvolvido pelo NGI, utiliza amostras prismáticas com 100cm de largura,
20cm de espessura e 60cm de altura.

A amostra é envolvida por uma membrana de borracha. A pressão confinante é aplicada


através de vácuo na amostra.

Placas rígidas no topo e na base conferem a tensão axial. A amostra é restringida nos lados
por placas flexíveis de alumínio, que durante os ensaios são impedidas de se moverem por
uma pressão aplicada na face oposta à de contato com a amostra, impedindo a deformação da
mesma e dessa forma medindo a tensão principal intermediária.

Figura 4 Equipamento de deformação plana da Technical University of Karlsuhe (LEUSSINK


e WITTKE, 1963)

University Of Califórnia

O equipamento de deformação plana da Universidade da Califórnia em Berkeley foi


desenvolvido por SMITE em 1963 e modificado por DUNCAN e SEED em 1966 (figura 5).
Utiliza amostras com 2,79cm de espessura, 7,06cm de altura e 7,06cm e largura. Duas placas
de Lucite (material tipo acrílico) restringem a amostra lateralmente. A tensão vertical é
aplicada da mesma forma que nos equipamentos descrito anteriormente, mas a tensão lateral é
aplicada por meio de membranas de borracha que são pressurizadas internamente por meio de
ar ou líquido.
Figura 5 Vista explodida do Equipamento de Deformação plana da Universidade da
Califórnia (DUNCAN E SEED, 1966)

Comisión Federal de Eletricidad

Considerado o maior equipamento de deformação plana até hoje desenvolvido. Projetado por
MARSAL em 1965 e construído na Comisión Federal de Eletricidade no México (figura 6).
Após diversas modificações o equipamento de deformação plana apresenta a seguinte
configuração: utiliza amostra de com espessura de 75cm, comprimento de 75cm e altura de
180cm. Normalmente executa ensaios com enrocamento. A tensão axial é aplicada através de
um macaco hidráulico com capacidade de 600 kN em uma placa rígida. Células hidráulicas
medem a tensão na base da amostra, objetivando quantificar a parcela de carga absorvida por
atrito lateral.

Placas rígidas impedem a deformação lateral da amostra. Essas placas estão ligadas entre si
por 20 barras cilíndricas. A deformação nessas barras é quantificada por “Linear Voltage
Displacement Transformer” (LVDT), medindo dessa maneira a tensão intermediária durante o
ensaio. A tensão confinante é aplicada por placas rígidas através de seis macacos hidráulicos.
Figura 6 Equipamento de deformação plana da Comisión Federal de Electricidad (MARSAL,
1965)

Massachusetts Institute of Technology (MIT)

O equipamento de deformação plana desenvolvido no MIT (DICKEY et al, 1968) foi


projetado para similar o máximo de versatilidade em tipos de ensaios (figura 7). Utilizam
amostras com 3,56cm de espessura, 8,89cm de largura e 8,89cm de altura.

Executa ensaios de compressão axial, extensão axial, compressão lateral e extensão lateral,
com deformação ou tensão controlada, podendo ser os ensaios de forma drenada ou não
drenada. A aplicação da tensão principal maior é através de placas rígidas e da tensão
principal menor por meio de uma membrana de borracha. Placas rígidas confinam a amostra
lateralmente, conferindo dessa forma uma condição plana estando localizado nessas placas
um dispositivo ligado a um transdutor de pressão que serve para medir a tensão principal
intermediária.

Figura 7 Equipamento de deformação Plana do MIT (DICKEY et al, 1968)


U.S. Army Corps of Engineer Waterways Experiment Station (WES)

O equipamento triaxial desenvolvido pela W.E.S. em 1971 (figura 8) utiliza amostras com
3,56cm de largura, 8,89cm de comprimento e altura variando entre 10,16cm a 12,70cm. Situa-
se no interior de uma câmara cilíndrica semelhante à utilizada em ensaios triaxiais
convencionais, porém, a base da amostra fica assente nas paredes laterais da câmara ao invés
de na base, permitindo dessa forma utilizar com maior comprimento, que conforme será visto
posteriormente, diminui os erros advindos do atrito lateral.

Possui controle das três tensões principais (logo, é um triaxial verdadeiro). A tensão principal
maior é aplicada por intermédio de placas rígidas com deformação controlada. A tensão
principal intermediária é também aplicada por placas rígidas e está conectada a um sensor que
permite assegurar o estado plano de deformação, ou seja, qualquer tendência da amostra em
deformar-se lateralmente o sensor induz a um aumento de tensão lateral não permitindo a
deformação e dessa forma medindo σ2.

A tensão principal menor é aplicada por meio de fluido, atuando diretamente sobre uma
membrana de borracha que envolve a amostra. O equipamento possui ainda um sensor para
medir a deformação na direção da tensão principal menor.

Figura 8 Equipamento de Deformação Plana do WES 9AL-HUSSANI, 1971)

University Of British Columbia

O equipamento de deformação plana da Universidade de British Columbia, projetado em


1972 (figura 9) utiliza amostras prismáticas de 10 cm de largura, 2,5cm de espessura e 5,75cm
de altura, é restringida lateralmente por duas placas rígidas, assegurando a condição de
deformação plana, sendo essas placas instrumentadas com células de carga, possibilitando
medir a tensão principal intermediária.

A tensão principal maior é transmitida à amostra por intermédio de um “loading cap” rígido e
a tensão principal menor por um par de membranas de borracha. Possui células de carga no
topo e base da amostra que permite medir diretamente a parcela de carga dispersa por atrito
nas placas laterais, à medida que esta se deforma na direção vertical.
Executando ensaios de compressão axial, extensão axial, compressão lateral e extensão
lateral, com deformação ou tensão controlada, podendo ser os ensaios drenados ou não
drenados.

Figura 9 Vista explodida do Equipamento de Deformação Plana da Universidade de British


Columbia (CAMPANELA e VAID, 1972)

Queen University

O equipamento de deformação plana desenvolvido por MITCHEL, R.J. em 1973 na Queen


University, no Canadá, pode ser convertido em triaxial verdadeiro com a substituição de
placas laterais fixas por placas que se movimentam na direção da tensão intermediária (figura
10). Utiliza amostras com 5 cm x 8cm de seção horizontal e 10cm de altura.

A tensão principal maior pode ser aplicada com tensão controlada ou com deformação
controlada através de placas rígidas. A amostra é impedida de se deformar lateralmente por
placas revestidas de borracha, associada a um sistema de molas, que deforma juntamente com
a amostra, evitando dessa forma o atrito lateral.
A tensão principal menor é transmitida à amostra por intermédio de uma membrana de
borracha

Figura 10 Equipamento de deformação Plana da Universidade de Queen (MITCHEL, 1973)

De maneira geral a discussão a respeito destes equipamentos relaciona-se com a uniformidade


das tensões e deformações nos diversos pontos da amostra. O atrito entre as paredes que
impedem a deformação longitudinal e a amostra é praticamente inevitável se as paredes forem
rígidas. Para sanar este problema alguns equipamentos têm aumentado o comprimento da
amostra de forma a ter seu terço médio longe da interferência das extremidades. Neste caso,
no entanto, o equipamento se torna muito grande e caro. Por outro lado, como a tensão
vertical é aplicada através de placas rígidas, elas impõem uma deformação uniforme no topo e
base da amostra e uma distribuição de tensões não uniforme nestas faces. Este problema
poderia ser solucionado aplicando-se a tensão axial também através de membrana flexíveis.
Neste caso, no entanto, se estaria praticamente diante de um tipo de equipamento triaxial,
chamado verdadeiro ou cúbico.

Apesar destas restrições, os equipamentos de deformação plana têm produzido resultados


bastante satisfatórios. São equipamentos que impõem uma condição de equilíbrio na amostra
semelhante àquela em que o solo é freqüentemente solicitado nas obras geotécnicas. Por estas
razões, é possível que no futuro eles venham a ser mais utilizado, sobretudo para se obter
características de deformabilidade.

RESULTADOS DOS ENSAIOS COM OS EQUIPAMENTOS TRIAXIAS DE


DEFORMAÇÃO PLANA OBTIDOS POR DIFERENTES PESQUISADORES.

A relação entre os ângulos de resistência ao cisalhamento dos solos em ensaios triaxiais


convencionais e de deformação plana obtido por diferentes pesquisadores estão resumidos na
tabela 1

Tabela 1 Resumo dos valores de ângulo de atrito observado por diversos pesquisadores em
ensaios axi-simétricos e de deformação plana, (Apud. ALCANTARINO, 1986)
EQUIPAMENTO DE DEFORMAÇÃO PLANA DESENVOLVIDO PELA PUC
(ALCANTARINO 1986) E PELA UFRJ (SOUZA 2005)

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ)

No equipamento de deformação plana desenvolvido por ALCANTARINO, em 1986 no


Laboratório de Geotecnia da PUC/RJ, o ensaio se realiza no interior de uma câmara triaxial,
com amostra prismática envolvida numa membrana de látex. A aplicação da tensão axial é
efetuada através de placas rígidas e a aplicação da tensão principal menor com utilização de
um fluido confinante. Um par de placas rígidas, cobertas por uma placa de teflon no contato
com a amostra, impede o deslocamento numa direção, garantindo, portanto o estado plano de
deformação. Células de cargas embutidas nas placas rígidas laterais permitem, sem
confiabilidade, a medição de σ2 (figuras 11, 12 e 13).

Figura 11 Vista Frontal e lateral do Equipamento de Deformação Plana da PUC-RJ


(ALCANTARINO, 1986)
Figura 12 Esquema de aplicação das tensões do Equipamento de Deformação Plana da PUC-
RJ (ALCANTARINO, 1986)
Figura 13 Aparelho de ensaios de deformação plana da PUC-RIO

Em qualquer equipamento, a escolha da maneira de aplicação das tensões principais é de


grande importância, sendo feito assim:

- Placas Rígidas: Deformações uniformes mais variação nas tensões principais, se tem a
presença de atrito entre as placas e a amostra.
- Membranas de borracha: As tensões principais se aplicam constantes, mais as deformações
podem variar em função da resistência oferecida.

Como foi dito acima, no equipamento da PUC-Rio, uma combinação de placas rígidas com
borracha resulta em um sistema de aplicação de tensão simples e ao mesmo tempo, evitando-
se os problemas decorrentes da interferência entre placas. As placas rígidas conferem à tensão
axial e impedem a deformação na direção da tensão principal intermediaria, a tensão principal
menor e aplicada através da membrana de borracha porque se optou .por colocar a amostra no
interior de uma câmara cilíndrica, aplicando a tensão principal menor por meio de fluido,
agindo diretamente em uma membrana flexível de borracha. Assim a deformação na direção
da tensão principal menor e medida de forma mais precisa.
Um dos problemas usuais neste tipo de equipamentos é o surgimento de tensões cisalhantes
conseqüentes do atrito entre os anteparos laterais e a amostra de solo a medida que esta se
deforma, essas tensões cisalhantes influenciam diretamente na tensão principal maior, fazendo
que as tensões aplicadas no topo sejam diferentes da base.

Apesar de o aparelho possuir células de carga no topo e na base, quantificando o valor dessas
tensõ- Revestiu-se a parte dos anteparos em contato com a amostra com teflon, os testes da
medição do coeficiente de atrito foram satisfatórios.
- Utilizou-se óleo de silicone durante os ensaios como lubrificante na interface de teflon para
diminuir o atrito com resultados satisfatórios.
- Procurou-se estabelecer as dimensões da amostra de solo com proporções tais que
reduzissem o efeito do atrito. (Diminuição do erro de forma acentuada a medida que as
dimensões longitudinais crescem em relação a espessura da amostra e a relação entre a altura
e a espessura diminui, ou seja a diminuição percentual da área de contato da amostra com os
anteparos laterais diminui os erros. Mais se tem dificuldade no moldagem dos corpos de
prova em alguns materiais).(7,5 cm comprimento, 6,0 cm de altura, 3,0 cm de espessura).

CARACTERISTICAS GERAIS DO EQUIPAMENTO PUC-RIO:

O equipo executa ensaios de compressão axial com deformação controlada em amostras de


7,5 X 3 X 6 cm (largura X espessura X altura), pode-se adaptar para executar ensaios com
tensão controlada.

A amostra de solo e fixada no interior de uma câmara de Perspex com 16,8 cm de diâmetro
interno.

No topo e na base da amostra localizam-se placas rígidas, cada uma dividida em duas partes,
uma faz contato com a amostra (topo interno e base interna) e as outras partes são as placas
superpostas chamadas de topo externo e base externa; este conjunto esta assente em uma
célula de carga na base da câmara.

Para garantir a condição de deformação plana duas placas rígidas paralelas restringem os
movimentos laterais, em uma das duas placas localiza-se um dispositivo objetivando medir a
tensão intermediaria principal, três barras de diâmetro 0,5 cm interligam os anteparos
auxiliando o deslocamento e assegurando o paralelismo.

A base da câmara tem uma entrada para o enchimento da câmara, duas entradas para permitir
a ligação com a base do corpo de prova, uma entrada conectada com o topo da amostra, uma
entrada para conexão com a célula de carga e outra para conexão com o dispositivo de
medição da tensão intermediaria principal.

No topo da câmara existe uma válvula para permitir saída do ar durante o enchimento da
câmara e em seu centro um orifício para passagem de um pistão que aplica carga axial,
provido de uma célula de carga em sua extremidade.

APLICAÇÃO E MEDIÇAO DAS TENSÕES:

Como o ensaio e de deformação controlada, a aplicação da tensão principal ocorre com o


deslocamento na vertical da câmara. O pistão permanece fixo, previamente em contacto com
o topo extremo, confere a tensão axial ao corpo de prova. A tensão é registrada em uma célula
de carga da extremidade do pistão e outra célula de carga na base. A diferença de tensão entre
as duas células é a carga dispersa pelo atrito. O equipamento é encaixado em uma prensa
convencional com capacidade de 10000 Kgf, dotada de motor elétrico que possibilita a
seleção da velocidade.

A tensão principal menor é aplicada com a pressão de fluido contido no interior da câmara;
agindo diretamente na membrana de borracha que envolve a amostra, a pressão é registrada
em um transdutor de pressão localizado fora da câmara. Para aplicar a pressão utilizou-se um
sistema de ar comprimido.

Todos os dados dos transdutores de pressão e as células de carga são registrados em um


sistema de aquisição de dados.

MEDIÇÃO DE DESLOCAMENTOS, VOLUMES E PRESSÃO NEUTRA.

A deformação axial é registrada em um extensômetro, cujas leituras são registradas no


sistema de aquisição de dados, a variação volumétrica do corpo de prova é registrada em uma
bureta graduada, com precisão 0,01 cm3; alternativamente podem ser mediadas as pressões
neutras no topo e base da amostra.

ENSAIOS DE LABORATORIO

O equipamento da PUC-RIO foi testado com um numero total de 21 ensaios dos quais
somente 8 chegaram ao fim, 4 com densidade relativa entorno de 86% e 4 com 58%. O
objetivo fora comparar os resultados de deformação plana com os do triaxial convencional
feitos por Pasquel (1984) com areia da escavação de Itaipú., Procuro-se então aproveitar os
resultados por ele obtidos e tentou-se reproduzir as densidades e pressões confinantes
ensaiadas no triaxial.

PROCEDIMENTO DE ENSAIOS

Moldagem do corpo de prova:

Calculado o peso necessário para atingir um volume determinado numa densidade especifica,
colocou-se a amostra num recipiente com água e levou-se ao fogo. Ferveu-se durante 10
minutos, mexendo com uma colher para liberar o ar, este processo de saturação foi eficiente
neste material (Pasquel 1984).

As pedras porosas foram também saturadas dessa forma e mantidas mergulhadas em água a
fim de preservar a saturação; depois o processo foi o seguinte:

- Seleção da membrana (Checa de imperfeições)


- Selamento de uma das extremidades da membrana, encaixamento da pedra porosa na base
interna, localizada no interior da membrana, ajustava-se os parafusos para vedar a entrada de
fluido.
- O conjunto se assentava na célula de carga inferior conectando os pinos e orifícios da base
externa com a célula de carga.
- Colocava-se o molde ao redor das bases e célula de carga, diretamente em contacto com a
base da câmara, ajustando os parafusos que unem as partes do molde.
O molde foi projetado para moldagem de solo não coesivo, e consiste de duas partes em
forma de L em acrílico que juntas entre si apresentam secção igual a da mostra.
-Dobrava-se a membrana na parte superior do molde.
- Conectavam-se as drenagens com a base externa, previamente saturada.
- Preenchia-se o interior da membrana com água ate o topo do molde evitando a presença de
ar.
- transferia-se a areia do recipiente para o interior da membrana com auxilio de uma colher.
- Quando a densidade era de 58% a cada 10 colheres, aproximava-se a membrana as paredes
do molde, especialmente nos cantos, com auxilio de uma haste metálica. Para densidade de
86%, a cada 10 colheres, compactava-se com um soquete, aplicando 30 pancadas na
superfície da amostra.
- Concluída esta fase, nivelava-se levemente a parte superior com uma espátula, de forma de
ficar plano.
- Assentava-se cuidadosamente o topo interno na superfície de solo, com a pedra porosa
previamente encaixada. Desdobrava-se a membrana do molde e a sobrepunha ao topo interno.
- Colocava-se o topo externo sobre o topo interno, uniendo-os com os parafusos, tendo
cuidado de não modificar a porosidade do corpo de prova.
- Conectava-se a drenagem previamente saturada ao topo externo.
- Colocavam-se esferas de aço sobre o topo externo.
Provocava-se uma sucção na amostra ligando uma drenagem da base a atmosfera.
- retira-se o molde cautelosamente, tomando as dimensões finais do corpo de prova. Foram
tiradas medidas de diferentes partes do corpo de prova, obtendo uma media final.
- a moldagem foi satisfatória porem não sendo ideal, pois as variações nas dimensões da
membrana resultavam em uma porosidade final diferente da desejada, a compactação com
soquete provocava duvidas quanto a homogeneidade da amostra.

FASE DE CONSOLIDAÇÃO E CISALHAMENTO:

Concluída a moldagem, lubrificava-se o revestimento de teflon dos anteparos laterais e as


faces de a amostra que ficariam em contacto com os anteparos. Encostavam-se os anteparos
laterais levemente no corpo de prova. Prendiam-se os anteparos com as barras circulares,
posicionava-se a câmara, enchendo-a sob pressão com glicerina, uma vez coberto o corpo de
prova com glicerina, fechava-se a torneira de sucção e enchia-se completamente a câmara,
evitando que bolas de ar permanecessem no interior da mesma.

Neste ponto o corpo de prova estava preparado para ser ensaiado.

Aplicava-se então a tensão confinante desejada, garantindo a saturação do corpo de prova


com uma conta-pressão equivalente, chegando ate 3 Kgf/cm2. Em seguida adensava-se
permitindo drenagem pelo topo e base da amostra no máximo por 30 minutos. Terminada a
fase de adensamento, cisalhava-se o corpo de prova a uma velocidade de 0,08 mm/min.

Um dos problemas críticos durante o adensamento e cisalhamento foi a medição de variação


de volume do corpo de prova.

Pelo próprio mecanismo do equipamento e o método de moldagem do CP, tornava-se difícil


obter amostras totalmente saturadas, incluso a presença de ar entre a membrana e as paredes
laterais do topo interno e base interna era visível constantemente. Dessa forma a medição do
volume do CP a traves da bureta graduada não foi considerada eficiente. Tentou-se a medição
da variação do volume do CP pela variação do volume da câmara também com resultado
pouco representativo. (Isso pela diferença de tamanho do CP e a câmara).

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS:

As seguintes figuras apresentam a relação tensão x deformação axial para as densidades


relativas de 58% e 86%, os valores de tensão desviadora foram plotados a partir da média
aritmética dos valores de tensão registrados pela célula de carga inferior e superior, que
diferiram em torno de 6 a 8%.

Figura 14 relação tensão x deformação para as diferentes DR

As figuras 15 e 16 apresentam o diagrama de Lambe (p x q), onde os valores de a e α foram


obtidos por regressão lineal levando a valores de ∅’=37,1 graus com densidade relativa de
58% e 41,44 graus com DR 86% e valor de C’=0.
Figura 15 Diagrama de Lambe com valores de α para DR = 58% C’=0 ∅’=37.1

Figura 16 Diagrama de Lambe com valores de α para DR = 86% C’=0 ∅’=41.44

A tabela 2 apresenta um resumo dos resultados obtidos.


Tabela 2 Resumo dos dados obtidos a partir das curvas tensão deformação para ensaios de DP

ANALISE DOS RESULTADOS:

Os comentários dos resultados se referem ao comportamento tensão x deformação e


resistência do material, comparam-se com os ensaios axi-simétricos executados por Pasquel
(1984). A seguinte figura 17 mostra a relação deformação x tensão para DR 58% e 86%; nos
ensaios de DP as curvas apresentam pico e patamar residual bem definido, mobilizados com
menor deformação axial do que os ensaios triaxiais convencionais. O valor do modulo de
deformação é mais elevado para DP, comportamento observado por Wood (1958) e Cornforth
(1964).

Cornforth (1964) nos resultados considera dois fatores que regem a relação tensão x
deformação, o acondicionamento estrutural dos grãos ou DR inicial e as condições das
tensões externas, particularmente σ2; isso porque em um ensaio axi-simétrico, se permite o
deslocamento dos grãos nas duas direções laterais, num ensaio DP σ2 aumenta porque os
grãos não podem deslocar nesse sentido, então se precisa de uma tensão desviadora maior
para mobilizar a resistência ao cisalhamento do solo.

O efeito de σ2 na deformação axial das curvas tensão x deformação pode observar-se na


figura 18.
DR 58% DR 86%

Figura 17 E deformação x tensão para DR 58% e 86%; nos ensaios de DP.

Os ensaios de DP apresentam menor deformação axial na ruptura que os ensaios triaxiais, a


diferença tende a diminuir com aumento de σ3 como mostra a Figura 18.

Figura 18 Relação deformação axial na ruptura vs σ3 nos ensaios axi-simétricos e de DP

Nas figuras 19, 20 e 21 apresentam-se cada uma das tensões principais maior, intermediaria e
menor vs deformação axial nos ensaios DP1, DP2 e DP4. Observa-se que no inicio do
cisalhamento, σ2 cresce até um valor correspondente de deformação axial ligeramente
superior do valor pico de σ1, e decresce ate atingir um patamar constante, a tendência da
curva σ2 e semelhante a σ1.

Figura 20 Relação Tensões principais e


Figura 19 Relação Tensões principais e deformação axial DP-3
deformação axial DP-4

Figura 21 Relação Tensões principais e deformação axial DP-1

Na figura 22 verifica-se que a partir de 0,2% da deformação axial a curva e praticamente


constante, indicando a semelhança da taxa de crescimento e diminuição entre σ1 e σ2. Este
tipo de comportamento típico para ensaios de DP em materiais não coesivos foi observado
também por Wade (1963), Al-Hussaini (1968 e 1971) e Cornfroth (1964).
Figura 22 σ2/σ1 vs ε1 nos ensaios DP1, DP3 e DP4

Nos resultados obtidos no trabalho de Alcantarino (1986) observou-se que os valores de σ2,
situaram-se abaixo da envoltória de Bishop (1966) (Alcantarino Pág. 82 e pág. 115), diversos
fatores podem gerar este tipo de ocorrência tais como não ter saturação total do dispositivo de
medição, presença de microvasamentos, comportamento do teflon como elemento sensível
com deformações, por isso no trabalho de Alcantarino, forma utilizados os valores de σ2 na
ruptura e foram comparados com os calculados pela envoltória de Bishop. Tabela 3

Tabela 3 Valores de σ2 observados experimentalmente vs os previstos por Bishop.


RESISTENCIA AO CISALHAMENTO

Pela teoria de Morh-Coulomb e comparando os resultados dos triaxiais axi-simétricos com os


ensaios de DP, verificou-se que ∅ não é constante, ele cresce com o aumento da densidade e
diminui com a pressão confinante σ3. (Figura 23), a diferença entre ambos diminui com o
aumento de σ3, Al-hussaini (1971) observou o mesmo comportamento.

Figura 23 relação entre ∅’ e σ3 pra os ensaios DP e axi-simétricos com a areia de Itaipú para
DR 58% e 86%.

Enquanto a os valores de ∅’ dos ensaios de DP, observou-se que a diferença entre o ângulo de
atrito dos ensaios DP e os triaxiais é de 4,5% para DR de 86% e 2,5% para DR de 58%
valores semelhantes para a tendência obtida por Conforth (1964). (Figura 24)
Na tabela 4 se tem a relação entre o ângulo de atrito interno de ensaios triaxiais e de DP
obtidos por diferentes pesquisadores.

Figura 24 Relação entre o ângulo de atrito interno ∅f ‘ e a DR para areia de Itaipú em ensaios
axi-simétricos e DP
Tabela 4 Resumo dos valores de ângulo de atrito observado por diversos pesquisadores em
ensaios axi-simétricos e de DP.

Os valores mais dispersos de ∅r foram aqueles que não utilizaram amostras retangulares
como Kjellman (1936) e Christen (1961), dessa maneira observa-se que o ângulo de atrito
interno dos ensaios de DP diferenciam-se dos triaxiais não só pela densidade relativa e
condição de deformação, mas pelo formato da amostra., a tabela 5 apresenta os valores de ∅r
para ensaios DP e triaxiais. A tabela 6 da um resumo dos valores de ângulo de atrito obtidos
no trabalho de Alcantarino (1986).

Tabela 5 Ângulo de atrito residual para ensaios axi-simétricos e de DP


Tabela 6 resumo dos valores de ângulo de atrito obtidos em ensaios axi-simétricos e de
deformação plana do trabalho de Alcantarino (1986).

Observa-se que os valores de ∅r são constantes para o estado de DP independendo do valor de


σ3 e da densidade relativa inicial. Os valores de ∅r em ensaios axi-simétricos acompanham a
tendência de ∅ ou seja, crescem com o aumento da DR e diminuição de σ3.

CONCLUSÕES ENSAIO DEFORMAÇÃO PLANA DA PUC-RIO

Em quanto os ensaios DP em materiais não coesivos como a areia de itaipú no trabalho de


Alcantarino (1986) pode-se concluir.

- A aplicação de σ1 e σ3 pela combinação de placas rígidas e membrana de borracha e o


impedimento de deformação da amostra é satisfatório, porém os problemas de interferência
entre as placas.
- Os estudos paramétricos para obter as dimensões da amostra mostravam erros de 1,53%
(expressão de Wood) ou 2,5% com elementos finitos, não obstante o erro foi de 6-8%; a
diferença pode atribuir-se a interferência entre as placas aumentando o atrito lateral, um atrito
entre a amostra e os anteparos que foi estabelecido pero pode ser maior que o calculado.
- A não saturação completa do aparelho de medição de σ2 ou microvazamentos no sistema
levaram a erros na medição de σ2.
- Problemas na montagem, o processo de fabricação das membranas, a medição da variação
do volume.
- A moldagem do corpo de prova com soquete leva a dificuldade na obtenção da DR, outro
tipo de compactação, como o uso de vibrador leva a obter amostras arredondadas nos cantos.
Respeito dos resultados obtidos com o equipamento de DP observou-se:
- As curvas tensão x deformação do aparelho de DP da PUC-RIO são típicas, apresentam pico
e patamar residual bem definidos, mobilizados com menor deformação axial que os triaxiais
convencionais, esta diferença diminui com aumento de σ3. A deformação axial na ruptura
aumenta com o aumento de σ3 e quando diminui a DR, bem como os ensaios axi-simétricos.
Os valores de E são maiores em ensaios de DP que em ensaios triaxiais.
- No critério de resistência de Morh-Coulomb, o comportamento típico observado foi:
O parâmetro ∅ cresce com o aumento de DR e com diminuição de σ3, ∅ e maior em ensaios
de DP que em triaxiais. A diferença entre ∅ de DP e axi-simétricos é da ordem 2,5% para DR
58% e 4,5% para DR 86%; os valores de ∅r são constantes para ensaios DP independendo de
σ3 e de DR.

EQUIPAMENTO TRIAXIAL PARA ENSAIOS DE SOLOS NA CONDIÇÃO DE


DEFORMAÇÃO PLANA UFRJ Renilson Sousa Costa (2005)

Diversos pesquisadores têm observado que os parâmetros de comportamento tensão-


deformação e resistência do solo, decorrente de um estado plano de deformação, não
correspondem aos obtidos a partir de ensaios axi-simétricos. Dentro deste contexto, foi
projetado e construído no laboratório de geotecnia da COPPE/UFRJ, um equipamento triaxial
de deformação plana, para ensaios de deformabilidade e resistência em solos.

O desempenho do equipamento foi verificado através de um estudo experimental do


comportamento tensão-deformação e resistência do solo, utilizando-se dois tipos de areia
seca, em ela foram executados ensaios drenados de DP. O aparelho de deformação plana da
UFRJ tem muitas semejanzas com o equipamento da PUC-RIO.

Para os ensaios se estudaram os principais fatores que influem no comportamento dos solos
granulares como no trabalho da PUC-RIO, isso é as propriedades associadas com a natureza
do material (propriedades-índice do material) e as propriedades relacionadas com seu estado
particular específico VARGAS (1982).

Influência das Propriedades da Natureza do Solo

As mesmas considerações foram feitas no ensaio de DP do aparelho de ALCANTARION


PUC-RIO (1986)

Índice de vazios inicial ou densidade relativa

A influência do índice de vazio inicial (e0) é um dos principais fatores. A figura 25 mostra os
resultados de dois ensaios triaxiais drenados típicos, com índices vazios iniciais diferentes.
Observam-se os seguintes comportamentos obtidos de ensaios triaxiais de compressão,
conforme preconizado por TAYLOR (1948).
Deformação axial %
Deformação axial %

Figura 25 – curvas típicas de tensão-deformação em ensaios triaxiais para areias fofas e


compactas (Apud TAYLOR, 1948; LAMBE e WHITMAN, 1969).

Então:

i) À medida que decresce o índice de vazios inicial (e0) aumenta a tensão desviadora na
ruptura (σ`1 – σ`3), o que significa um aumento na resistência ao cisalhamento drenada e é
também cada vez maior o módulo de deformação do solo (relação entre os incrementos da
tensão desviadora e da deformação especifica vertical);

ii) Como conseqüência de um módulo de deformação maior, o solo no estado mais compacto
apresenta uma deformação axial, na ruptura, menor que a do solo no estado fofo;

iii) Quanto ao comportamento pós-ruptura, observa-se que as curvas tensão x deformação de


solos no estado compacto e fofo são bastante diferentes. A amostra fofa exibe pouca ou
nenhuma redução da sua resistência ao cisalhamento drenada. A amostra compacta, por sua
vez, após atingir a ruptura, apresenta visível queda de resistência ao cisalhamento drenada,
resistência esta que tende a estabilizar-se com o aumento das deformações;

iv) A não-linearidade das curvas tensão-deformação para ambas as amostras é bastante clara,
sendo essa característica ligeiramente mais acentuada para a amostra no estado fofo;

v) Observa-se, também, que as variações volume associadas ao estado de compacidade das


duas amostras são bem características.
Distribuição granulométrica

Quanto melhor distribuído granulometricamente é uma areia, melhor será o entrosamento


existente entre as partículas e, conseqüentemente, maior o ângulo de atrito.

Tamanho dos grãos

Ao contrário do que se julga comumente, o tamanho médio das partículas, sendo constantes as
outras características, pouca influência tem na resistência ao cisalhamento dos materiais
granulares (Apud. LAMBE e WHITMAN, 1969).

Formato dos grãos

Três são os aspectos que descrevem a forma dos grãos: a esfericidade (relação média entre a
maior e a menor dimensão); o arredondamento (forma dos cantos) e a rugosidade da
superfície. Tem-se verificado que as areias constituídas de partículas esféricas e arredondadas
apresentam ângulo de atrito sensivelmente menor do que as areias de grãos angulares e/ou
muito alongados. Tal fato é devido ao maior entrosamento entre as partículas quando elas são
irregulares. (Apud SOUSA PINTO, 2002).

Resistência dos grãos

A resistência das partículas que constituem o solo granular interfere em sua resistência ao
cisalhamento, pois, embora o processo de cisalhamento da areia seja um processo
predominantemente de escorregamento e rolagem dos grãos entre si, se os grãos não
resistirem às forças a que estão submetidos e se quebrarem, isto se refletirá no comportamento
global da areia.

Arranjo Estrutural dos grãos - “fabric”

É de grande importância a escolha do método de preparação dos corpos de prova. Para


realização de ensaios de laboratório são adotadas frequentemente amostras reconstituídas
devido à dificuldade em se obter amostras indeformadas de solos arenosos. O método de
preparação de corpos de prova deve possibilitar a obtenção de índice de vazios e, se possível,
de arranjo estrutural dos grãos igual aos encontrados no campo.

Influência das Propriedades de Estado do Solo.

Tensão confinante

LEE e SEED (1967) destacaram a importância da tensão confinante no processo de rearranjo


de partículas do solo, estudando as características de resistência de areias na condição
drenada. Em ensaios sob tensões confinantes altas, deve-se considerar a quebra de grãos. Este
fenômeno será intenso dependendo do tipo de mineral constituinte do solo. Os resultados de
ensaios nas areias de Ottawa (Illinois) e do Rio sacramento (Califórnia), respectivamente
apresentaram:
Para a areia de Ottawa (constituídas por grãos de quartzo), por exemplo, o efeito da dilatância
bem mais acentuado que o da quebra de grãos. Este último é praticamente nulo para os níveis
de tensões usuais. A areia do Rio sacramento (Califórnia), devido à baixa resistência dos
grãos, é mais suscetível à quebra de grãos. O aumento da tensão confinante produz um
aumento da deformação axial de ruptura e uma diminuição gradativa da tendência à expansão.
Este fenômeno contribui substancialmente para a resistência ao cisalhamento dos
solos.(Figuras 26, 27 e 28)

Figura 26 Dilatância e quebra de grãos – areia de Figura 27 Dilatância e quebra de grãos – areia do
Ottawa (LEE e SEED, 1967) Rio Sacramento (LEE e SEED, 1967)

Figura 28 Ensaios triaxiais em areia compacta e (LEE e SEED, 1967)

Tensão principal intermediaria

A consideração do efeito da tensão principal intermediária, σ2, não é comum em engenharia


geotécnica. Considera-se apenas a tensão principal maior e a tensão principal menor, σ1 e σ3,
respectivamente. Nos ensaios triaxiais axi-simétricos de compressão, usualmente adotados
para estudo do comportamento tensão-deformação dos solos, considera-se σ2 = σ3. Esta
situação de simetria, entretanto, nem sempre ocorre no campo e as análises obtidas dos
ensaios convencionais tornam-se imprecisas.

A influência da tensão principal intermediária pode ser verificada a partir do parâmetro b


introduzido por HABIB (1953) e BISHOP (1966), onde b = (σ2 – σ3) / (σ1 – σ3). Este
parâmetro abrange uma faixa de valores de 0 a 1, sendo nulo no caso de ensaios triaxiais de
compressão e +1,0 nos ensaios triaxiais de extensão. Valores intermediários de b ocorrem
quando as três tensões principais apresentam magnitudes diferentes.

LADE (1972), através de ensaios triaxiais de compressão e de extensão (fig. 29), observou
que para valores constantes do índice de vazios inicial e de σ3, o aumento de σ2 produz:
aumento na tensão desviadora de ruptura, elevação do módulo de deformação inicial e
diminuição da deformação axial na ruptura. Com relação às deformações volumétricas,
observa-se que as amostras compactas tendem a ser menos expansivas e as fofas mais
compressivas.

Observa-se, também, na figura 29 que a “velocidade” de perda de resistência, após a ruptura,


aumenta com o incremento de σ2, mas o valor residual parece ser pouco afetado pela
magnitude de σ2.

Figura 29 Figura esquemática de la influencia de σ2 nas características de tensão x


deformação para solos granulares (Apud. LADE, 1972)

LEE (1970) previu esta tendência da curva tensão x deformação em um modelo em que
relacionava o módulo de deformação inicial em um estado plano de deformação e axi-
simétrico de deformação, para deformações inferiores à ruptura, pelas leis de Hooke, onde:

ε1=(1/ Ei) ( ∆σ1-µ∆σ2-µ∆σ3)

ε1= deformação principal maior; Ei = módulo de deformação inicial; µ=coeficiente de


Poisson; e σ1, σ2, σ3 = tensões principais.

Considerando-se que no estado plano de deformação ε2=0, a equação anterior apresenta-se,


da seguinte forma:
Pode-se então comparar a magnitude do módulo de deformação inicial quando no estado
plano de deformação e axi-simétrico de deformação:

Observa-se pela equação anterior que o valor do módulo de deformação inicial no estado
plano de deformação deverá ser para qualquer valor significativo do coeficiente de Poisson,
maior que módulo de deformação no estado axi-simétrico de deformação.

Esses primeiros resultados também sugerem que a influencia da tensão principal intermediaria
diminui com a diminuição da densidade relativa. CORNFORTH (1964) apresentou uma curva
referenciada por diversos pesquisadores da variação do ângulo de atrito drenado (φ’) em
função das tensões principais efetivas com a porosidade inicial para ensaios triaxiais axi-
simétricos e deformação plana, utilizando a areia de Brasted, mostrada na figura 30 que ilustra
essa tendência.

Figura 30 Relação entre o ângulo de atrito drenado e densidade relativa para areia de Brasted,
em ensaios de deformação plana e axi-simétrico (CORNFORTH 1964)

Na figura 31 (SAYÃO, 1989; SAYÃO e VAID, 1966) o ângulo de atrito drenado (φ`) está
relacionado com o parâmetro b. Observa-se que os valores mais baixos de φ` são encontrados
sob condição axi-simétrica onde b é igual a zero. Quando o valor de b está entre 0,2 e 0,4 ,
situação que é aproximadamente igual ao estado de deformação plana, φ` atinge o seu valor
máximo. Para valores de b > 0,5 , os resultados têm sido contraditórios.
Figura 31 Variações de ∅’ com o parâmetro b nas areias Sayão (1989)

Características do Equipamento de deformação plana desenvolvido na COPPE/UFRJ:

Conforme todo o descrito anteriormente os diversos equipamentos de deformação plana


apesar de se destinarem ao mesmo propósito apresentam características próprias de
funcionamento, diferenciando-se entre si principalmente pela maneira de aplicação e medição
das tensões principais.

Em qualquer equipamento, a escolha da maneira de aplicação das tensões principais é de


grande importância, sendo feita basicamente de duas maneiras; através de placas rígidas ou
através de membrana flexíveis:

(1) Placas Rígidas – as deformações nesse caso serão uniformes, no entanto, gera tensões
cisalhantes no contato com a face da amostra.
(2) Membranas flexíveis – por ser uma película flexível permite o controle de tensão sem
gerar atrito, no entanto, produz deformações não uniformes no contato com a amostra.

Na figura 32 apresenta-se o equipamento desenvolvido pela COPPE/UFRJ dessa dissertação.


Figura 32 Aparelho de deformação Plana COPPE/UFRJ Renilson Sousa Costa (2005)

Nesse equipamento triaxial de deformação a tensão axial é transmitida através de placas


rígidas e a aplicação da tensão principal menor é efetuada por um fluído confinante (água), a
exemplo do que ocorre com equipamentos triaxiais convencionas. Um par de placas rígidas
presas por quatro tirantes e cobertas com “free-end”, para minimizar o atrito no contato com a
amostra, impede o deslocamento numa direção, garantindo, portanto o estado de deformação
plana.

O ensaio se realiza no interior de uma câmara triaxial de perspex (20cm de altura, 18.1 cm de
diâmetro interno e 20.3 cm de diâmetro externo), com amostras prismáticas envolvidas em
uma membrana de látex.
Dimensões da Amostra

O estabelecimento das proporções entre as dimensões da amostra tem como objetivo principal
minimizar o efeito do atrito entre a amostra e as placas rígidas.

No desenvolvimento do equipamento triaxial de deformação plana do presente trabalho, este


critério foi adotado para a razão entre altura e a espessura da amostra. O efeito do atrito
mobilizado entre a amostra e os anteparos laterais, se reduz na medida em que o comprimento
aumenta em relação as largura e altura. A solução ideal parece ser aumentar as dimensões da
amostra de forma a ter o seu terço médio longe da interferência das extremidades. O
comprimento da amostra foi estabelecido em função do diâmetro interno da câmara triaxial e
o espaço necessário pra acomodar os anteparos laterais, resultando numa amostra de 10,5cm
de comprimento 5,0 cm de espessura e 10,0 cm de altura.

Aplicação e Medição de Tensões

Exatamente como nos ensaios triaxiais convencionais, a célula triaxial é encaixada em uma
prensa com capacidade para 10.000 kN, dotada de motor elétrico associado a um sistema de
engrenagens que possibilita a seleção da velocidade de ensaio.
Como características de ensaios triaxiais de deformação controlada, a aplicação da tensão
principal maior ocorre com o deslocamento na vertical da célula triaxial. Na medição da carga
vertical foi utilizada uma célula de carga externa com capacidade de 15 kN. O sistema de
aplicação da pressão confinante utilizado foi o dispositivo autocompensador de mercúrio, tipo
BISHOP, com capacidade de até 600 kN/m2. A tensão principal menor é aplicada à amostra
através da pressão do fluido (água destilada e deaerada) contido no interior da célula triaxial,
agindo diretamente na membrana de borracha que envolve a amostra. Para medir a tensão de
confinamento empregou-se um transdutor de pressão localizado fora da câmara.
As leituras correspondentes aos transdutores de pressão e célula de carga são registradas em
um sistema de aquisição de dados, estando os mesmos conectados a uma impressora
matricial, uma fonte regulável de tensão, e todo o conjunto ligado a um estabilizador de
tensão.

Medição de Deslocamentos e Volumes

A deformação axial é registrada em um extensômetro resistivo DC-LVDT, localizado fora da


célula triaxial, sendo a parte fixa do extensômetro presa à prensa e a parte móvel apoiada na
câmara. As leituras deste instrumento também são registradas no sistema de aquisição de
dados. As variações volumétricas do corpo de prova são medidas externamente a amostra e
para, isso foi feito a calibração da célula triaxial. As leituras são registradas por um medidor
de variação volumétrica.

SOLOS UTILIZADOS

Com enfatizado anteriormente foram utilizados dois tipos de areia seca nesta pesquisa, uma
com distribuição granulométrica uniforme e outro bem graduada.
METODOLOGIA ADOTADA

Lubrificação das Extremidades, moldagem do corpo de prova, confinamento da amostra e


cisalhamento.

RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS ENSAIOS DO APARELHO DE DP DA


COPPE/UFRJ:

Os resultados obtidos nos ensaios triaxiais de deformação plana serão comentados,


basicamente no que se refere ao comportamento tensão x deformação e resistência do
material, se correlacionado quase sempre com os resultados obtidos nos ensaios triaxiais
convencionais de diâmetro D = 10 cm. Comparações com resultados obtidos por outros
pesquisadores, em condições de deformação plana, também serão realizados. O equipamento
triaxial de deformação plana desenvolvido na COPPE/UFRJ foi testado efetuando-se ensaios
drenados de compressão axial com deformação controlada e com medição de variação
volumétrica externa, em amostras de dois tipos de areia seca: uma bem graduada e outra mal
graduada.

Os ensaios realizados pelo equipamento de deformação plana estão identificados pela letra P
(Plane-Strain) e, para diferenciar, os ensaios triaxiais convencionais pela letra A (Axi-
Simétricos), de acordo com o tipo de solo (SF = areia se São Francisco; QM = Quartzo
Moído) a pressão confinante em kPa ( 50, 100, 200 e 300 ) e a compacidade relativa (C =
compacto e F = Fofo).

No presente trabalho no que diz respeito às tensões principais σ1, σ2 e σ3 cabe ressaltar que
as mesmas referem-se respectivamente às tensões axiais, às tensões na direção impedida de
deformação pelos anteparos laterais e às tensões confinantes.

Na tabela 7 apresenta-se o resumo das propriedades índices e de estado do programa de


ensaios realizados com o aparelho de DP da COPPE/UFRJ.

Tabela 7
Na figura 33 apresenta-se graficamente as relações: tensão desviadora x deformação axial e
deformação volumétrica x deformação axial dos ensaios triaxiais de deformação plana
realizados, a figura 34 apresentam graficamente as relações: tensão desviadora x deformação
axial e deformação volumétrica x deformação axial dos ensaios triaxiais convencionais
realizados, para diferentes níveis de pressão confinante e compacidade relativa inicial (DR).

As curvas tensão desviadora x deformação axial dos ensaios de deformação plana estão
plotadas nas figura 35 juntamente com as curvas dos ensaios triaxiais convencionais para cada
solo e compacidade relativa inicial.

Observa-se, pelos gráficos, que para valores constantes de tensão confinante (σ3) e do índice
de vazios inicial (e0), o aumento de σ2 produz a elevação do módulo de deformação inicial, o
aumento da tensão desviadora de ruptura e a diminuição da deformação axial de ruptura.
Observa-se, também, que a “velocidade” de perda de resistência, após a ruptura, aumenta com
o incremento de σ2, mas o valor residual parece ser pouco afetado pela magnitude de σ2
(mantendo constantes as demais condições). As deformações volumétricas, também, são
afetadas pelo incremento de σ2, fazendo com que as amostras sejam menos expansivas
(amostras compactas) ou menos compressíveis (amostras fofas). Esses primeiros resultados
também sugerem que a influência da tensão principal intermediária diminui com a diminuição
da densidade relativa. Conforme preconizado por LADE (1972), LEE (1970) CORNFORTH
(1964).

O efeito da tensão principal intermediária na deformação axial da curva tensão x deformação


dos ensaios triaxiais de deformação plana pode ser mais bem observada quando plotadas
juntamente com os ensaios triaxiais convencionais, em função da pressão confinante, como
evidenciado na figura 36.
Figura 33 apresenta-se graficamente as relações: tensão desviadora x deformação axial e
deformação volumétrica x deformação axial dos ensaios triaxiais de deformação plana
realizados
Figura 34 apresenta graficamente as relações: tensão desviadora x deformação axial e
deformação volumétrica x deformação axial dos ensaios triaxiais convencionais realizados
Figura 35 Curvas tensão desviadora x deformação axial dos ensaios de deformação plana
plotadas juntamente com as curvas dos ensaios triaxiais convencionais para cada solo e
compacidade relativa inicial

Figura 36 Relação deformação axial vs σ3 nos diferentes solos e DR


Verifica-se que os ensaios de deformação plana realmente apresentam menor deformação
axial na ruptura que os ensaios axi-simétricos.
Pode-se notar também o efeito da pressão confinante e da compacidade relativa inicial, em
ambos os casos, a deformação axial na ruptura aumenta, com o crescimento da pressão
confinante e diminuição da compacidade relativa inicial. Conforme preconizado por LEE e
SEED (1967).

Obtenção de σ2

Optou-se no presente trabalho por inferir os valores de σ2 na ruptura via envoltória de


BISHOP (1966) (equação 1) e teoria da elasticidade (equação 2).

Estes valores estão apresentados na tabela 8

1
BISHOP

2
Teoria da elasticidade

Tabela 8 Valores da tensão intermediaria máxima σ2f prevista pela envoltória de Bishop e
pela teoria da elasticidade

Critérios de Ruptura

A expressão matemática que define os estados de tensão que aplicados a um elemento de solo
provocam ruptura, é usualmente conhecida como critério de ruptura e baseia-se em
determinada relação entre as tensões, deformação ou energia, que define uma superfície de
ruptura.

Usualmente, os critérios de ruptura são funções das tensões efetivas principais e podem ser
representadas graficamente em um sistema de eixo cujo domínio da função representa os
diferentes estados de tensão necessários para provocar ruptura do material.
Teoria de Mohr-Coulomb

A figura 37 apresenta os resultados obtidos nos ensaios triaxiais convencionais e deformação


plana, plotados juntos, em diagrama p’x q para cada solo e compacidade relativa inicial.
Considerando-se que facilita a utilização deste diagrama (Apud LAMBE, 1969) para
determinação dos parâmetros efetivos de resistência do critério de Mohr-Coulomb.

Figura 37 Envoltória p’ x q ensaios axi-simétricos e de deformação plana

Neste diagrama a envoltória é dada por:


q’ = a’ + p’ tanα’
onde a’ = c’cosα’ e tanα’ = senφ’

Verifica-se uma relação linear, com as curvas axi-simétricas apresentando menor ângulo que
as de deformação plana. Conforme preconizado por LADE (1972).

Os valores de φ` (ângulo de atrito drenado), que representam à inclinação ao longo da


envoltória obtidas nos ensaios de deformação plana estão plotados juntamente com os ensaios
axi-simétricos em função da pressão confinante na figura 38, para cada tipo de solo e
compacidade relativa inicial.
Figura 38 Relação entre o ângulo de atrito drenado ∅’ e σ3 para os ensaios axi-simétricos e
de deformação plana para os diferentes tipos de areia e DR

Verifica-se que φ` não é constante para os dois tipos de ensaio. Ele cresce com o aumento da
compacidade relativa inicial e diminuição da pressão confinante. Conforme preconizado por
TAYLOR (1948).

Observa-se, também, como esperado que φ`é maior nos ensaios de deformação plana que nos
ensaios convencionais. E a diferença entre ambos diminui com o decréscimo na compacidade
relativa inicial. Conforme preconizado por LADE (1972).

A relação entre φ` dos ensaios triaxiais convencionais e de deformação plana obtidas no


presente trabalho estão resumidas na tabela 9 e plotados na figura 39.
Tabela 9 Resumo dos parâmetros das curvas tensão deformação e diagramas p’ x q em
ensaios de DP e axi-simétricos para as areias ensaiadas no aparelho da COPPE/UFRJ

Figura 39 Diferença entre o ângulo de atrito ∅’ dos ensaios convencionais e dos de


deformação plana.

CONCLUSÕES ENSAIO COPPE/UFRJ

Nos dois tipos de solo ensaiados, as curvas tensão x deformação e variação volumétrica x
deformação obtidas apresentam uma condição típica de ensaios de deformação plana:

i)As curvas apresentaram picos e patamares residuais bem definidos, mobilizados com menor
deformação axial do que em ensaios axi-simétricos.

ii) A deformação axial na ruptura aumenta com o crescimento da pressão confinante e


diminuição da compacidade relativa, bem como nos ensaios axi-simétricos.
iii) Os valores de módulo de deformação são maiores para ensaios de deformação plana que
para ensaios axi-simétricos.
iv) Para as condições de compacidade analisadas obteve-se parâmetros de resistência ao
cisalhamento mais elevados nos ensaios triaxiais convencionais e de deformação plana com o
quartzo moído os correspondentes a areia de são Francisco.

Comportamento típico quanto à resistência também foi observado pelo critério de MOHR-
COULOMB:

Nos dois tipos de solo ensaiados verificou-se que φ` (ângulo de atrito drenado) não é
constante. Ele cresce com o aumento da compacidade e diminuição da pressão confinante e é
maior nos ensaios de deformação plana que nos axi-simétricos e a diferença entre ambos
diminui com o aumento da pressão confinante e diminuição da compacidade relativa.

O aumento nos valores dos ângulos de resistência ao cisalhamento drenado obtidos nos
ensaios triaxiais de deformação plana em relação aos encontrados nos ensaios triaxiais
convencionais, variou de 11 a 13% nos dois tipos de areia no estado fofo, de acordo com o
encontrado na literatura. Já nos dois tipos de solo no estado compacto, esse aumento variou de
17 a 22 %, superestimando o encontrado na literatura.

Os valores do parâmetro “b” nos dois tipos de solo analisados, principalmente com o quartzo
moído no estado compacto, estão abaixo ou no limite apresentados por outros pesquisadores
que esta entre 0,2 e 0,4 (Ensaio tipo “Hollow Cilinder” - SAYÃO, 1989; SAYÃO e VAID,
1966). Deve-se observar que os valores de σ2 determinados no presente trabalho e os
apresentados pelos referidos autores foram inferidos teoricamente.

OUTROS ASPECTOS E VANTAGENS E DESVANTAGENS

- Detendo-se para pensar um pouco, os ensaios de laboratório realizados para obter as


propriedades do solo utilizadas em diferentes modelos e leis constitutivas, são ensaios de
carga axial em que a amostra de solo é deformada em todas as direções. Esses testes são os
ensaios triaxial e de compressão inconfinada. O ensaio de cisalhamento direto é um ensaio de
deformação plana, mas tem a desvantagem de que força a superfície de falha, ou seja, ela tem
que ocorrer em um plano horizontal, no qual medimos a tensão normal e de cisalhamento.
Esta é a razão pela qual o ensaio não é adequado ou aplicável, porque o fenômeno da
ocorrência da falha é um dos aspectos mais intrigantes e que tem incertezas no
comportamento mecânico de solos.

-Com a realização do ensaio de compressão biaxial é verdade que o estado de deformação é


plano e o espécime apresenta na falha um plano espontâneo. Isto faz muito melhor a
aproximação para o problema real, isso devido a que as propriedades medidas no teste são as
constantes do material sob um estado de deformação plana. O anterior não acontece quando se
faz ensaios triaxiais de compressão inconfinada, nos quais se tem que passar de um ensaio
axi-simétrico a um de deformação plana.

- Com a construção de um aparelho de compressão biaxial (deformação plana) e executando


testes em amostras de solos diferentes podemos:
• Submeter a amostra a um estado de deformação plana, que é aplicável à maioria dos
problemas geotécnicos.
• Analisar o comportamento do solo antes da falha, medir os parâmetros de resistência
ao cisalhamento na falha e ver como é a situação pós-falha.
• Gerar superfícies de falha espontânea na amostra, medir diretamente o ângulo do
plano de falha e determinar o ângulo de dilatância do solo.
• O dispositivo de deformação plana combina as características de um ensaio de
cisalhamento direto e um ensaio de compressão biaxial.

- Uma desvantagem é que não todos os laboratórios têm equipamentos de deformação plana e
por isso à maioria dos ensaios para obtenção dos parâmetros do solo tem sido feitos nos
ensaios axi-simétricos convencionais, isto também faz que poucas pessoas sejam expertas na
execução dos ensaios de DP.

Neste trabalho somente trato-se de ensaios drenados em areias (PUC-RIO e COPPE/UFRJ),


Nos aparelhos de DP e possível executar ensaios (CD, CU, UU) com outros tipos de solos e
verificar a eficiência do equipamento com amostras de solo inderformadas. Um exemplo é o
aparelho da Universidad de Los Andes (Bogotá Colômbia) no qual W. Ruiz & A. Lizcano
(1993), fizeram o planejamento da construção de deformação Plana e apresentam o ensaio não
drenado.

Bibliografia:

ALCANTARINO, C. A. S. (1986), “Projeto e desenvolvimento de um equipamento triaxial


de deformação plana”. Rio de Janeiro: PUC-Rio, Dissertação de Mestrado.

Costa R. S. (2005) “UM NOVO EQUIPAMENTO TRIAXIAL PARA ENSAIOS DE SOLOS


NA CONDIÇÃO DE DEFORMAÇÃO PLANA” Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, Dissertação
de Mestrado.

W. Ruiz & A. Lizcano (1993) “Diseño de un aparato biaxial” Bogotá, Universidad de Los
Andes.

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