Você está na página 1de 18

UNIVERSIDADE UNOPAR

Unidade de Apoio Presencial – XXXXXXXXX

Curso de Tecnologia em Segurança Pública

– RA:

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

Rebelião no Complexo Penitenciário Jacob Éfeso

Belo Horizonte
2019
– RA:

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

Rebelião no Complexo Penitenciário Jacob Éfeso

Trabalho apresentado às disciplinas:


Consultoria em Segurança, Direito, Proteção e
Inclusão social, Gestão de riscos e desastres em
defesa civil, Negociação e Gestão de Conflitos em
negociação, Tecnologias Aplicadas ao Sistema de
Segurança, Seminário de Projeto Integrado IV

Professores: Hadassa de Oliveira Gomes


Gabillaud, Janaina
Tutor Eletrônico:
Belo Horizonte
2019

SUMÁRIO

SUMÁRIO.............................................................................................................................................3
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO.....................................................................................................................7
2.1 – CONSULTORIA EM SEGURANÇA.......................................................................................7
2.2 – DIREITO, PROTEÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL..................................................................10
2.3 – GESTÃO DE RISCOS E DESASTRES EM DEFESA CIVIL............................................11
2.4 – NEGOCIAÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS / TECNOLOGIAS APLICADAS AO
SISTEMA DE SEGURANÇA...........................................................................................................13
CONDISERAÇÕES FINAIS.............................................................................................................16
5

1 INTRODUÇÃO

No início dessa semana, a Secretaria de Administração Penitenciária (Sap)


confirmou a morte de sete detentos e um agente penitenciário durante uma rebelião
no Complexo Penitenciário Jacob Éfeso em São Paulo. E apesar de não ter
divulgado a quantidade, a Sap também confirmou a fuga de alguns detentos. A
Rebelião aconteceu no final desse mês, durante o horário de visita, causando
grande pavor entre familiares e amigos que foram retirados às pressas do complexo.

De acordo com a Polícia Militar (PM), os detentos mantiveram um agente


penitenciário como refém por 48 horas utilizando uma espingarda calibre 12. Na
ocasião, presos exigia presença de representantes da Comissão de Direitos
Humanos, a fim de denunciarem alguns transtornos que permeavam a vida dos
internos, tais como a superlotação e problemas na estrutura do prédio, que se
encontrava tomado por infiltrações, gotejamentos e umidade excessiva (sendo que o
contínuo escape de água do cano que era utilizado como chuveiro para o banho dos

detentos, contribuía para o aumento dessa umidade). Por esses e outros fatores,
diversos quadros médicos acometiam os cativos, tais como infeções oftalmológicas,
problemas respiratórios, pneumonias, micoses e um surto de escabiose -
popularmente conhecida como sarna - infecção que atingiu 98% da população
interna. Outro fator a ser denunciado, era a presença de um menor de 16 anos que
havia cometido ato infracional, e que, ao invés de estar detido em um complexo
destinado a menores infratores, encontra-se encarcerado naquele Complexo
Penitenciário.

Durante a rebelião, os presos atearam fogo nos colchões, causando uma


propagação das chamas, que logo alcançaram o sistema elétrico, já deficitário
devido a precariedade das instalações improvisadas.

Com a propagação das chamas, havia um grande risco de que o fogo se


alastra-se para as casas que ficavam nos arredores do presídio. Por esse motivo,
voluntários da Defesa Civil foram mobilizados para auxiliar o corpo de bombeiros no
combate às chamas e também para retirar os moradores das casas vizinhas até o
incêndio fosse combatido.
6

Equipes de negociação das polícias Civil e Militar foram acionadas, afim de


mediar os conflitos, porém sem sucesso, já que os detentos acabaram entrando em
confronto com a PM, resultando nas mortes já mencionadas acima.

Para a Secretaria de Comunicação do Governo de São Paulo, a rebelião foi


motivada por uma briga entre os internos pertencentes a diferentes facções. Porém,
os familiares contestavam essa teoria, alegando que o motivo foi a precariedade das
instalações, que gerava uma situação absolutamente insalubre, questão facilmente
comprovada pelo alto índice de epidemias e doenças adquiridas dentro da prisão. O
prédio, além de muito antigo e sem manutenções, enfrentava uma superlotação, já
que o local foi projetado para 200 pessoas e na ocasião abrigava pouco mais de 400
detentos, sendo que, entres eles, haviam presos temporários e até um adolescente
infrator.

A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil já


estava acompanhando as denúncias apresentadas pelos detentos, bem como já
havia elaborado um relatório destinado à Secretaria de Administração Penitenciária,
recomendando providências com relação à adequação do local, mas, infelizmente
nenhuma ação foi realizada a tempo.

Devido as grandes proporções do ocorrido, o Ministério dos Direitos Humanos


(MDH) aguarda informações do governo de São Paulo sobre a rebelião. O
esclarecimento sobre o número de vítimas e de fugitivos, e também quais as
possíveis violações de direitos humanos foi solicitado durante a visita de uma
comitiva do ministério ao local, nesta última segunda-feira.

O grupo formado por integrantes do MDH e do Ministério da Segurança


Pública realizou reuniões com familiares das vítimas, representantes da sociedade
civil, defensores públicos, promotores, o juiz de Execução Penal e a comissão dos
direitos humanos da OAB para coletar as primeiras impressões sobre o caso. Ao
final, o grupo entregou à Secretaria de Segurança Pública um ofício com as
principais demandas solicitadas, tais como: a lista de mortos, feridos, foragidos, o
estado da estrutura predial, a previsão de retornos dos detentos ao complexo
prisional e a reabertura das visitas.
7

Um outro grupo formado por engenheiro civil e integrantes da Coordenadoria


Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC) realizaram uma visita no presídio
e verificaram severos danos estruturais, afetando tanto a área administrativa quando
uma das alas onde se encontram as celas. Foi constatado um afundamento do piso
do banheiro, trincas, rachaduras e o desabamento de uma porção do teto e de uma
parede que separa as celas do pátio central.

Já com relação ao menor infrator que se encontrava detido junto aos demais
presos, inguém se pronunciou, nem sobre o encaminhamento do mesmo ou
qualquer justificativa sobre sua permanência ali.
8

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 – CONSULTORIA EM SEGURANÇA

PONTOS CRÍTICOS NA PREPARAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DE


CONSULTORIA NA SEGURANÇA PÚBLICA
1. Definição da metodologia: (Apresentar cada etapa da metodologia)
A presente proposta de consultoria em segurança pública, trata da
capacitação de guardas municipais para a atuação com mais eficiência em sua
dinâmica de trabalho. A Guarda Municipal (GM) ou Guarda Civil Municipal (GCM)
ou (GCMFRON) quando se tratar de guarda de fronteira é a denominação utilizada
no Brasil para designar as instituições que podem ser criadas pelos municípios
para colaborar na segurança pública, usando o poder policial delegado pelo
município através de leis complementares.
Algumas administrações locais usaram o nome Guarda Civil Municipal para
designar o órgão nas cidades do interior e Guarda Civil Metropolitana para as
principais capitais do Brasil. O nome "Guarda Civil" vem dos guardas civis
berrantes dos Estados Unidos, que durante o regime militar tiveram suas tropas
incorporadas às Forças Públicas até então existentes, quando ambas as
instituições foram renomeadas como "Polícia Militar". As guardas municipais se
apresentam como um complemento à segurança pública no Brasil. Em outros
países - como Argentina, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos e México,
entre muitos outros - as administrações municipais possuem forças locais que
atuam na segurança de seus cidadãos.
A metodologia que será base da estruturação dessa capacitação, parte nas
seguintes etapas:
 Analise das necessidades técnicas da cidade;
 Debate com a comunidade civil;
 Mapeamento das zonas de maior necessidade de serviço especifico;
 Analise das pautas de intervenção setoriais da integração da
segurança pública;
 Analise da proposta de promoção aos guardas capacitados;
 Seleção dos participantes;
 Formação;
 Execução do projeto piloto de inserção de políticas capacitarias nas
ruas.
2. Definição do produto ou serviço:
As agências de segurança pública enfrentam uma infinidade de problemas
diariamente. Como parte de seu dever de servir e proteger, eles precisam planejar
e criar estratégias para abordar essas preocupações. Recursos e mão de obra
podem ser limitados, portanto, a necessidade de empregar os métodos mais
eficazes e eficientes em sua missão para resolver os problemas de suas
respectivas comunidades.
Com maior acesso a informações precisas, policiais e membros da comunidade
têm o poder de desenvolver uma perspectiva baseada em fatos sobre as relações
entre polícia e comunidade, entendendo a real segurança pública e o crime.
problemas dentro de suas jurisdições e como a polícia está respondendo a esses
problemas.
9

A Capacitação para guardas civis municipais tem como principal objetivo, além de
inserir o profissional nas boas práticas de segurança pública:
 Estabelecer os aspectos éticos e legais inerentes aos deveres da Guarda
Municipal;
 Educar o servidor para aumentar a conscientização sobre a importância da
educação ambiental
 Incentivar o uso apropriado de técnicas e procedimentos de abordagem;
 Passar conhecimento ao servidor para trabalhar na prevenção e combate a
incêndios;
 Fornecer ao servidor conhecimentos básicos de primeiros socorros;
 Transmitir informações sobre direitos humanos e cidadania;
 Instruir a Guarda Municipal para a segurança de instalações e locais
públicos;
 Promover a filosofia do policiamento comunitário;
 Melhorar as relações interpessoais e intergrupais;
 Curso de aperfeiçoamento para inspetores, comandantes e diretores;
 Implementação de Gabinete de Gestão Municipal Integrada ao Estatuto;
 Adequação das Guardas Municipais ao Estatuto – Lei nº 13.022, DE 8 DE
AGOSTO DE 2014.
3. Definição das competências essenciais: (Justificar a escolha das
competências essenciais)
- Soft skills:
 Comunicação interpessoal
 Persuasão
 Proatividade
 Resiliência
 Resolução de Conflitos
 Liderança
 Confiança
 Criatividade
 Comunicação
 Organização
- Hard skills:
 Gestão de Projetos
 Mecânica de motores
 Programação
 Domínio de PHP
 Domínio de Excel avançado
 Contabilidade
 Gestão de Pessoas
 Inglês
 Operação de máquinas
10

2.2 – DIREITO, PROTEÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL

1. O que é ato infracional?

Se trata da conduta descrita como crime ou contravenção penal cometida por


criança ou adolescente. A imputabilidade penal tem início aos 18 anos de idade. Ao
ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas de proteção
previstas no artigo 101; ao adolescente infrator aplicam-se as medidas
socioeducativas previstas no artigo 112 do ECA.
Fundamentação: Artigos 103 a 105 do Estatuto da Criança e do Adolescente

2. Qual a medida socioeducativa que se aplicada ao menor impõe a total


restrição de sua liberdade? Explique suas regras legais.
11

Internação em estabelecimento educacional: A medida de INTERNAÇÃO em


estabelecimento educacional é uma medida socioeducativa privada de liberdade que
impõe ao adolescente infrator limitação ao direito de ir e vir. Essa medida deve ser
aplicada pela autoridade judicial, após o devido processo legal, no caso de uma
ofensa cometida por ameaça séria ou violência à pessoa, reiteração na prática de
outras ofensas graves ou não conformidade repetida e injustificável de um imposto
anteriormente imposto. a medida. Tal medida, como o regime de semi-liberdade, não
tem um prazo específico e deve respeitar os princípios do princípio da brevidade,
excepcionalidade e respeito à condição peculiar da pessoa em desenvolvimento.

3. O menor poderia ter sido apreendido e mantido em um sistema penitenciário


comum, isto é, poderia cumprir medida socioeducativa em estabelecimento
prisional/penal? Analise a situação à luz dos direitos aplicados às crianças e
adolescentes e com base na ideia de proteção integral.

Como dito acima, a pena pelo ato infracional deve ser cumprida em ambiente
educacional especifico para menores, então, não poderia cumpri ali sua pena.

2.3 – GESTÃO DE RISCOS E DESASTRES EM DEFESA CIVIL

 Qual a função de uma COMPDEC?


COMPDEC, é o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil, um Órgão
colegiado integrante do Ministério da Integração Nacional. Esse órgão busca
Segundo Mazzilli (2018), auxiliar na formulação, implementação e execução do
Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil, propor normas para implementação e
execução da PNPDEC, expedir procedimentos para implementação, execução e
monitoramento da PNPDEC, propor procedimentos para atendimento a crianças,
adolescentes, gestantes, idosos e pessoas com deficiência em situação de desastre,
observada a legislação aplicável, acompanhar o cumprimento das disposições legais
e regulamentares de proteção e defesa civil.
12

 Quem são os integrantes de uma COMPDEC?

I - Coordenador;
II - Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil;
III - Secretaria Executiva;
IV - Setor de Prevenção de desastres; e
V - Setor de Resposta a Desastres.

 Quais municípios necessitam estabelecer uma COMPDEC?


Todos municípios, grandes ou pequenos estão sujeitos a efeitos de eventos
adversos.
 Quem pode se tornar um voluntário da Defesa Civil para atuar em situações
como essa?
 PESSOA JURÍDICA
São empresas que possuem recursos e serviços que possam auxiliar a Defesa Civil
no atendimento as famílias afetadas. Doam e/ou disponibilizam materiais,
equipamentos e pessoal no atendimento dos vitimados.

 PESSOA FÍSICA
Indivíduo que se coloca a disposição para desempenhar atividades de auxílio
à Defesa Civil. São empregados principalmente na montagem de materiais de ajuda
humanitária, carregamento, descarregamento e entrega de materiais para
população. Podem participar das capacitações destinadas aos voluntários
cadastrados no sistema.

 RADIOAMADOR
Voluntário que possui conhecimento, capacitação e liberação da Anatel para
restabelecer a comunicação em situações de desastres. Alguns, integram a REER –
Rede Estadual de Emergência de Radioamadores.
13

2.4 – NEGOCIAÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS / TECNOLOGIAS APLICADAS


AO SISTEMA DE SEGURANÇA

Negociação e Gestão de Conflitos

A Negociação ocorre nos mais diversos planos da vida de um indivíduo, a nível


pessoal, económica, social e organizacional. Trata-se do processo através do qual
as partes que se encontram em disputa tentam alcançar uma decisão conjunta nos
assuntos em questão. Originado do latim “conflictus”, de “confligere”, é empregado
na linguagem jurídica para indicar “embate”, “oposição”, “encontro”, “pendência”,
“pleito”.

Devemos entender que as negociações tem objetivos como:

 Ganhar tempo
14

 Abrandar as exigências
 Colher informações
 Facilitar a penetração clandestina
 interesses (do representado e da parte contraria);

Interesse é o resultado que se quer obter com a negociação. Posição é a


decisão adotada em conformidade com os interesses. Para cada interesse temos
várias posições. Como negociamos para atender aos interesses, e a negociação -
uma das definições – é o uso de poder, tempo e informação, devemos otimizar ao
máximo o processo de negociação.

 informações a serem levantadas; proposta (se houver) e opções;

Deve-se coletar as informações pessoais, levando em conta todos os aspetos da


pessoa. Isso é importante por que ajuda a conhecer não apenas a pessoa, mas
também a situação.

 critérios de legitimidade de eventual proposta;

Na elaboração dos critérios, devemos ter em mente o equilíbrio e a


imparcialidade, estar abertos para diferentes formatos e não ceder a pressões no
que diz respeito aos princípios. Se os critérios forem objetivos, claros e imparciais, a
negociação é facilitada e o estresse e os riscos são reduzido, preservando o
relacionamento e possibilitando futuros sucessos.

 tópicos a serem destacados na comunicação.


 Assegure que, qualquer que tenha sido os atos do meliante, o que importa é
o que vai acontecer para frente;
 Deixe o bandido falar;
 Não ofereça nada ao sequestrador;
 Seja tão honesto quanto possível e evite truques;
 Não deixe de atender exigência, por menor que seja;
 Nunca diga Nunca diga “NÃO”, diga que entendeu, anotou e repassará;
 Nunca faça sugestões alternativas;
 Não envolva pessoas não-policiais na negociação; e
 Não permita a troca de reféns.
15

Tecnologias aplicadas ao sistema de Segurança

As tecnologias que podem ser usadas estão em um extenso leque, por


exemplo a analise dos dados de outros crimes, analise de câmeras de segurança,
analise de informações ou necessidades pessoais.

O uso de drones, uso de armas de precisão (se for o caso), tudo isso é
englobado nas tecnologias de segurança pública, além de armas não letais e demais
acessórios de controle.

Rebeliões no Complexo Penitenciário

Na região não se tem informação de rebeliões, mas a todo momento vemos


na televisão informações de rebeliões lideradas por facções criminosas, muitas
acabam em chacinas, o que mostra a dificuldade e a falta de capacitação na
formação de muitos agentes, além de uma política publica de segurança pautada no
bem estar da população.

Entendemos que uma rebelião se origina de um sentimento de indignação e


desaprovação de uma situação e depois se manifesta pela recusa em submeter ou
obedecer à autoridade responsável por essa situação. A rebelião pode ser individual
ou coletiva, pacífica (desobediência civil, resistência civil e resistência não - violenta)
ou violenta (terrorismo, sabotagem e guerra de guerrilha), em presídios, locais de
contenção, isso se agrava.
16

CONDISERAÇÕES FINAIS

Diante da crescente sofisticação dos criminosos, cada vez mais preparados


para empreender vários tipos de ações, a sociedade tem respondido recorrendo a
vários meios também. Afinal, como nem sempre é possível contar com a ação
efetiva das forças públicas, com o objetivo de obter proteção física e patrimonial,
melhorando a sensação de segurança, muitas pessoas e empresas buscam
alternativas para prevenir e combater os bandidos. oferecido pelo setor privado.
Felizmente, nesse segmento há investimentos constantes, tanto para o
desenvolvimento tecnológico quanto para a adoção de novos equipamentos.

Estabelecer a segurança pública em uma comunidade não precisa ser algo


que acontece ao longo dos esforços de desenvolvimento da comunidade. Em todo o
país, organizações locais estão trabalhando com a polícia para incorporar a
segurança pública na mistura de questões abordadas em uma iniciativa abrangente
de desenvolvimento comunitário. Este artigo mostra como esses esforços podem
resultar em uma queda notável nas taxas de criminalidade - e em um bairro mais
saudável e em crescimento.

Quando desenvolvedores e planejadores da comunidade falam sobre


segurança pública, geralmente usamos palavras como "sustentação" e
"fundamento". Lidar com o crime é, em nossa opinião, um precursor necessário dos
esforços de revitalização da vizinhança. Em certo sentido, estamos certos. É muito
difícil atrair empresas, proprietários de imóveis ou outros investidores para bairros
que apresentam crimes significativos ou que são considerados inseguros. Pode ser
igualmente difícil envolver os vizinhos na visão de um futuro positivo para uma
comunidade, quando eles estão desgastados pela desordem e pela praga a todo
momento ou desiludidos pelos esforços de controle do crime que falharam no
passado.

Mas há uma falha no ponto de vista de que a segurança deve vir antes de
grandes investimentos no desenvolvimento da comunidade: posiciona a polícia e os
desenvolvedores da comunidade em papéis muito tradicionais, implicando que a
17

polícia pode (e deve) criar estabilidade por meio da aplicação da lei antes de
avançarmos na construção social. capital e oportunidade econômica.
18

4- REFERÊNCIAS

ANDREUCCI, Ricardo Antonio. Legislação penal especial. 7. ed. São Paulo:


Saraiva, 2010.

GAWRYSZEWSKI, Vilma Pinheiro et al. Informações sobre homicídios e sua


integração com o setor saúde e segurança pública. Revista de saúde pública, v.
39, p. 627-633, 2005.

LEWICKI, Saunders Barry, Negociação, McGraw-Hill, 2014

MAZZILLI, Hugo Nigro. AÇÕES DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL. São Paulo,


2018.

PORTO, Maria Stela Grossi. Mídia, segurança pública e representações


sociais. Tempo social, v. 21, n. 2, p. 211-233, 2009.

SAPORI, Luís Flávio. Segurança pública no Brasil: desafios e perspectivas. FGV


editora, 2007.

ZALUAR, Alba. Democratização inacabada: fracasso da segurança


pública. Estudos avançados, v. 21, n. 61, p. 31-49, 2017.

Você também pode gostar