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Conformação de Chapas
Prof.: Paulo Marcondes
DEMEC/UFPR
Fevereiro/2008
SEQUÊNCIA PARA A EXECUÇÃO DE PROJETOS DE FERRAMENTAS DE
ESTAMPAGEM
a) Dimensionar o produto com as especificações técnicas necessárias (material, espessura,
tolerâncias, eventual acabamento posterior);
b) Estudar o arranjo do produto na fita e do dispositivo de avanço, definindo a
esquematização do funcionamento do estampo (recortar, puncionar, seccionar, etc.)
* se necessário recortar em cartolina protótipos do produto;
c) Dimensionar a fita (quando necessário considerar a disposição de avanço);
d) Calcular o rendimento global (mínimo de 65%) e o rendimento específico para 1 m de
chapa.
* os itens c) e d) devem ser demonstrados para os dois melhores arranjos do produto,
destacando o considerado melhor;
e) Calcular a força de corte em kgf e a capacidade da prensa em toneladas;
O Calcular a folga de corte (O e prever o arredondamento quando necessário;
g) Determinar as dimensões do punção e da matriz para a confecção do (s) produto (s),
levando em consideração:
1) tolerância do produto;
2) folga de corte;
3) tolerância de usinagem (confecção) para matrizes e punções;
* esboçar em linhas gerais (esquemático com resultados dos cálculos) os punções e matriz,
quanto à forma e dimensões básicas;
h) Calcular a força de extração, definindo tipo e funcionamento do extrator;
i) Dimensionar guias da fita (somente dimensões básicas);
j) Dimensionar demais elementos e
k) Calcular localização da espiga quando pertinente (Xe, Ye).
CRITÉRIOS DE COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE
FERRAMENTAS
Basicamente os projetos serão compostos por:
1) Memorial técnico
Obs.: o memorial técnico deve registrar os cálculos e esquemas de idealização (projeto) da
ferramenta, como segue:
- em folha sulfite A lisa com legenda;
- com escrita técnica;
- desenhos esquemáticos a instrumento ou CAD e
- seqüência de cálculos (dimensionamentos mínimos).
- tabelas e/ou normas usadas;
- pesquisas de complementarão realizadas;
- cronograma do tempo gasto para a realização do projeto e
- estimativa do custo de fabricação.
2) Desenhos para fabricação (croqui e/ou desenho a instrumento ou CAD)
Obs.: os desenhos para a fabricação devem ser compostos de:
• Desenho de conjunto:
- deve ser representado com o numero de vistas e detalhes necessários a correta e rápida
identificação das pecas componentes do estampo, bem como ao entendimento do seu
funcionamento e montagem;
- deve ser representado em folha normalizada de tamanho mínimo A
- Deve ser respeitada a disposição das informações sugeridas, nos desenho a seguir, bem
como estar acompanhado das informações complementares (tabelas/desenhos) conforme os
desenhos.
• Desenhos dos componentes:
- os componentes, matriz e punções, devem ser de preferencia desenhados na mesma folha,
devendo esta ser de tamanho A e
- os demais componentes ficam com distribuição segundo critérios do projetista.
* o projeto deve ser entregue em pasta A devidamente identificada e as folhas dobradas
conforme norma
ABNT -NB8.
* deve ser respeitada a data de entrega.
NOMENCLATURA
COMPONENTES
A dureza dos punções e das matrizes depende dos esforços a que estarão
submetidos.
Maiores os esforços, menor a dureza.
A – CORTE
B – DOBRA
C – REPUXO
D – CUNHAGEM
F) C/2 OU 4 PINOS Série M/R
Áre
a Livre 1 1 2
b=
80±150 0 5 0 5 9 1
b=
151250 0 0 5 2 5 1
b=
251 400 5 0 2 0 4 4
A espessura s1, deverá ser igual ou maior que o diâmetro do pino guia.
COLUNAS DE GUIA
Para evitar montagem errada das ferramentas, costuma-se escolher as duas colunas
com ø diferentes.
PINOS DE GUIA
O estampo deve ser projetado de tal maneira que o centro das forças coincida com o
centro da mesa da prensa.
Os pinos, afim de evitar trincas ou ruptura das matrizes, dever o ser colocados
oportunamente:
É aconselhável usar pinos cilíndricos para fixação da matriz à base afim de evitar
que, com a afiação da matriz, aconteça o que está ilustrado em figura.
PINOS CILÍNDRICOS
Série Métrica
PUNÇÕES
fêmeas.
Os punções e as matrizes so chamados também de machos e
Aço liga.
Placa Choque
O tipo mais usado é o retificado em esquadro (1); é o mais barato e sempre usado
para corte de chapas com e < 2mm.
Os punções com fio de corte inclinado diminuem a força de corte em até 60%,
porém curvam as peças cortadas; isto é, em alguns casos é até muito vantajoso.
Outro artifício para reduzir a força de corte é
o escalonamento dos punções.
Observe-se que os punções guiados podem ter maior comprimento real que
os simples.
Dados: e = 2,5mm
τc = 35 kg/mm²
Se o punção for livre numa extremidade e engastado na outra(1º caso), o seu
comprimento real poderá ser:
EXERCÍCIO
Isto é, tendo punção em questão, comprimento real inferior a 100mm, não haverá
perigo teórico de flambagem.
EXERCICIO PROPOSTO 1
Determ
e = 2mm
d = 5mm
τc = 50 kg/mm²
EXERCICIO PROPOSTO 2
e = 2mm
d = 0,48mm
τc = 9 kg/mm²
EXERCICIO PROPOSTO 3
Diâmetro: d = 10mm
Comprimento: ℓ = 200mm
MATRIZES
Matriz e punções constituem os elementos fundamentais das ferramentas.
Na matriz está recortado o formato negativo da peça a ser produzida.
A matriz é fixada rigidamente sobre a fase inferior com parafusos, porta-matriz ou
outro meio, sempre de modo a formar um conjunto bem sólido.
A matriz deverá ser confeccionada com material de ótima qualidade e com
acabamento finíssimo.
Para facilitar a saída das peças cortadas, é necessário que as matrizes vazadas
contenham paredes inclinadas 0,5º de cada lado.
As matrizes de REPASSO não apresentem conicidade nos furos; as paredes deverão
ser perfeitamente cilíndricas, por uma profundidade de pelo menos 25mm.
Por questões de economia e facilidade de trabalho geralmente limita-se o
paralelismo das paredes dos furos de repasso a apenas 5 ÷ 8 mm.
TIPOS DE MATRIZES DE CORTE
PRESSÃO DO SUJEITADOR
Em geral, nas operações de repuxo, os prendedores de chapas atuam com uma força
igual a 30% da força de repuxo.
EXEMPLOS DE ACIONAMENTO PARA EXTRATORES
FORÇA DE CORTE
Para levar em conta os atritos e a variação da espessura da chapa, aconselha-se
aumentar o valor de Fc de 10 ÷ 20%.
EXEMPLO
Determinar a força de cisalhamento para obter uma peça de aço inoxidável cru de
chapa de 2mm de espessura, conforme a figura
O esforço pode ser diminuído fazendo o punção ou a matriz com corte inclinado
(biselado ou côncavo)
Com punção reto, a energia de corte é dada por:
O fio facilita o corte, alivia os punções, silencia a operação, mas curva as peças.
Para evitar uma excessiva deformação das peças cortadas, é aconselhável que:
EXEMPLO
Calcular a força no exercício anterior supondo que o punção tenha fio de corte
inclinado de 1mm.
Outro artifício que também diminui o esforço de corte consiste em escalonar os
punções de forma a entrarem em ação por etapa.
Exemplo:
Primeiro deixar atuar os punções 2-3 e depois 1-4.
2° - FACA de avanço.
Usada para chapas com e ≤ 2m
3° - ENCOSTO frontal ou lateral.
4° - Encosto INICIAL e dispositivo para Ferramentas Progressivas.
CENTRADORES OU PINOS PILOTOS
FERRAMENTAS DE CORTE
ESTAMPOS DE RESINA SINTÉTICA (ARALDITE)
Os estampos feitos com resina sintética diminuem o peso e o custo sem altera a
qualidade do produto.
A industria automobilística, para a fabricação dos elementos de carroceria, necessita
de grandes estampos, quando metálicos, ficam muito pesados e caros.
Em muitos casos o punção e a matriz são feitos com resinas sintéticas.
Exemplo 1
par
te
sup
eri
or
do
est
am
po
é
for
ma
da
pel
a
cha
pa
F,
sob
a
qua
l é fixado o prensa-chapa superior C (ferro fundido) entre a qual desliza a matriz A. nas
extremidades inferiores do prensa-chapa estão colocados 2 tasselos, para alinhamento com
a parte inferior do estampo.
Nota-se que a matriz A, é regulada pelos 4 parafusos H, a chapa I juntamente com a
haste L formam o extrator.
Na parte inferior há: o prensa-chapa E, na superfície superior α do prensa-chapa E
encontra-se o punção B fixado na base D.
NB. Os miolos da matriz e do punção são confeccionados com areia misturada com
resinas sintéticas.
As cascas são de Araldite com espessura de 15÷20 mm, e com tolerância de + ou –
0,25mm.
ABAULAMENTO
MOLAS HELICOIDAIS
Quando uma carga axial P é aplicada, a mola sofre, dependendo do sentido, uma
deformação que tende a alongá-la ou a encurtá-la. Esta deformação recebe o nome de
flecha f.
Tais molas são chamadas respectivamente de tracionada e comprimida, apesar das
espiras estarem em ambos os casos solicitados à torção.
A resistência e a flecha de um conjunto de mola podem se alteradas, mudando a sua
disposição: série ou paralelo.
No caso de serem MONTADAS EM SÉRIE, podemos aumentar a flecha
aumentando o numero de molas ou o numero de espiras. Nestas condições, a carga máxima
que o conjunto pode suportar é a correspondente à mola mais fraca.
Para atender com maior rapidez às solicitações e para melhor fixação, costuma-se
dar à mola um pré-carregamento, conforme mostra o gráfico abaixo:
EXERCÍCIO 2
Projetar uma mola de secção retangular equivalente a uma mola de secção circular
que tenha as seguintes características:
d = 13mm r = 40mm nc = 5 espiras dado: b = 2e
MOLAS PARA ESTAMPO
O repuxo simples pode ser feito sem sujeitador, porém, repuxos de precisão ou em
chapas finas poderão ser efetuados somente com prendedor de chapa. Nestas condições a
força de sujeição Fsj pode ser deter minada em função da pressão específica p.
p = 17—25 Kg/cm² para repuxo profundo
p = 19—29 Kg/cm² para chapa comum
p = 11—24 Kg/cm² para chapa de cobre
p = 14—24 Kg/cm² para chapa de lat
p = 5—8 Kg/cm² para chapa de aço
p = 8—11 Kg/cm² para chapa de alumínio e magnésio
p = 6—7 Kg/cm² para chapa de alumínio, magnésio e silício
b) Força no extrator: a força de extração Fex deve ser 10% da força de estampagem
F.
Pata obtermos cortes de aspecto bonito e sem rebarbas, é necessário que as trincas,
que se iniciam nos fios de corte, se encontrem.
Isto acontece se existir uma certa folga entre punção e matriz.
Esta folga varia em função do material e da espessura da chapa.
Terminada a operação de corte, as deformações elásticas desaparecem, isto é, as
partes contraídas voltam ao normal.
CONCLUSÃO:
As dimensões exatas dos punções e das matrizes serão deter minadas considerando:
própria matriz.
1°) — tolerância do produto;
2°) — folga de corte;
3°) tolerância de acabamento do próprio punção e da
NOTA:
a) CORTE: se a peça tiver reentrâncias, a matriz nas partes reentrantes funcionará como
punção de furação, portanto, as reentrâncias do verdadeiro punção ter as dimensões
acrescidas da folga.
Em geral:
Determinar as dimensões dos punções e das matrizes para obter arruelas de latão
doce com 3mm de espessura.
MATRIZES COM ÂNGULOS DE SAÍDA
Todas as matrizes de corte, sem extrator, deverão ser vazadas com conicidade de 0,5
÷ 10, a fim de facilitarem a saída das peças cortadas. Este artifício, porém, apesar de ser
mais econômico, acarreta complicações. De fato, à medida que a matriz passa a ser afiada,
à parte vazada fica maior, aumentando conseqüentemente as medidas das peças e a folga
entre o punção e a matriz.
A afiação retira em média uma camada de 0,3 ÷ 0,5 mm.
A folga máxima para se ter corte, apesar de grosseiro, é de 0,le =10%e.
Para se contornar os inconvenientes do ângulo de saída, a matriz é confeccionada
com as mínimas dimensões toleráveis da peça. O limite superior da tolerância da peça será
assim atingido depois de um certo número de afiações.
A conicidade das matrizes representa um inconveniente apenas nas ferramentas de
corte; nas de furar a afiação da ferramenta não altera as dimensões dos furos, pois estes
dependem dos punções.
Usando matriz com extrator, não teremos ângulo de saída e, portanto o problema se
limita a estabelecer apenas a folga em função da dureza e da espessura do material.
FERRAMENTAS DE CORTE
Seja qual for a disposição, para se ter um bom produto e um bom funcionamento, é
necessário que a separação entre uma peça e outra, assim como a largura da sobra lateral,
obedeça à condição:
Não observando a condição acima, pode acontecer que a sobra ceda ao arrasto do
punção provocando interferência e suas inevitáveis conseqüências: produto incompleto ou
mal acabado, engripamento ou ruptura da própria ferramenta, etc.
Boa economia de material se obtém usando tias mais estreitas possíveis e passos de
avanços mínimos.
As ilustrações abaixo mostram tiras nas quais se procurou gastar o mínimo de
material.
Porcentagem de retalhos:
3 – Disposição inclinada:
AB = 10 +1 =11mm
BC = 12,5 +10 + 1 = 23,5mm
tang. α = BC/AB = 23,5/11 = 2,13636
CICLO DE OPERAÇÕES
Na maioria dos casos o produto não é obtido de uma vez cm um único golpe de
estampagem e sim progressivamente após uma certa série de operações simples ou
combinadas.
Para darmos uma idéia, apresentaremos aqui alguns exemplos que queremos outras
operações além do corte:
Disposição progressiva de furos e cortes.
DESENHO DAS FERRAMENTAS
Para se representar uma determinada peça é necessário que o seu desenho seja
dotado de todas as medidas indispensáveis.
Estas mesmas medidas, porém, perdem a importância na representação gráfica da
matriz que é cotada levando em consideração as operações de usinagem a que será
submetida.
Os círculos traçados com linhas finas representam a ferramenta que irá abrir os
furos que darão início ao vazamento da matriz.
O procedimento é o seguinte:
1° - Coordenamos a peça em relação à x e y.
EXERCÍCIO
RAIOS DE CURVATURA
Nas operações de dobra deverão ser evitados os cantos vivos, pois é imprudente
executar raios de curvatura internos inferiores à espessura da chapa; as fibras externas
seriam tracionadas e o material acabaria rasgando.
Para se dobrar com cantos vivos, sem solicitar excessivamente o material e com
pressão relativamente baixa, recorre-se ao artifício em figura:
O raio mínimo de dobra depende do material e da espessura da chapa:
em que:
O retorno elástico depende do material e da relação r/e. É maior nos materiais mais
duros.
VALORES DE k
Exemplo:
A experiência aconselha
considerar a linha neutra localizada à:
Exemplo 1
Determinar a posição da linha neutra no caso de se enrolar uma chapa de aço com
e = 6mm e r = 24mm.
A força necessária para efetuar dobras em ângulo reto, em prensas, depende de:
Para dobrar em ângulo reto uma tira de 1m, com espessura e = 3mm e σr =
40kg/mm² e a abertura do V de 50mm, é necessário uma força:
Fd =
Exemplo 2
Determinar a força de dobra da peça em figura, com ferramenta cujo V tem abertura
de 16mm.
Neste caso:
CASO II
A peça a ser dobrada se considera como uma viga engastada com balanço
Exemplo
Fd =
FORÇA DE DOBRA para chapas de aço com σr = 40kg/mm²
CASO III
NOTA:
a — Se o extrator for acionado por molas a força de dobra deverá ser aumentada da
força de deformação elástica das molas do extrator, que em geral é da ordem de 0,1 Fd.
b — Nas ferramentas de dobra as bordas da matriz deverão ser arredondadas para
permitirem o livre escorregamento da chapa. Este particular proporciona um melhor
produto com menor esforço.
Segundo Kaczmareck o valor da força de dobra é:
Exemplo 1
B – força de extrator
C – força total
Exemplo 2
e = 4mm
b = 20mm
σr = 40kg/mm²
DIMENSIONAMENTO DA MATRIZ DE DOBRA
1 – Força de dobra:
É aconselhável separar as partes dobradas das partes retas com pequenos entalhes.
Se a dobra for em curva, aconselha-se estampar duas peças juntas por vez e depois
separa-lás por meio de corte. Assim evitam-se escorregamentos irregulares.
No caso de dobra de chapa furada, para que os furos não fiquem ovalizados,
devemos respeitar o seguinte:
NERVURAS DE REFORÇO
FERRAMENTAS DE DOBRA
DOBRA E CURVA COM MATRIZES DE BORRACHA
Estampos de dobrar
Estampos de curva
Os elementos destes estampos são iguais ao exemplo acima.
Desejando-se uma curvatura exata colocam-se enxertos de aço D.
PROJETOS
Projeto 1
Projetar a ferramenta para a peça abaixo:
Projeto 2
1° exemplo:
DIÂMETROS DOS DISCOS DE REPUXO
SUPERFÍCIES DE ALGUNS ELEMENTOS
Exemplo 1
A— REPUXO CILÍNDRICO
d3 = k’ d2
dx ≤ d
COEFICIENTES DE REPUXO
NÚMERO DE OPERAÇÕES, DIÂMETROS E PROFUNDIDADE DE
REPUXO (para chapas de aço)
Exemplo 1
Diâmetro do disco:
A partir de teremos:
Nesta 1ª operação:
2ª operação:
Material de flandres
1 – cálculo do disco:
2 – Número de estágios:
Sendo o material da folha de flandres:
Na 1ª operação repuxemos um cilindro com o canto de fundo chanfrado com e =
6mm.
B – REPUXO CÔNICO
Exemplo 2
h ≈ 6r
A experiência sugere:
Em geral, na 1ª operação:
Pelo prospecto da pág. 17.34 ou pelo diagrama da pág. 17.35 conclui-se que para se
chegar a d = 10mm são necessária 6 operações.
NOTA:
A folga entre punção e matriz das ferramentas de repuxo deverá permitir o escoamento
uniforme da chapa sem formação de rugas ou diminuição da espessura. Teoricamente a folga deverá
ser igual à espessura. Isto é válido para as chapas finas.
Para as chapas grossas a folga deverá ser igual à espessura máxima da chapa, aumentada de
20% da tolerância máxima de laminação.
Pela “Resistência dos Materiais” sabemos que um corpo metálico submetido a esforços
crescentes se deforma primeiro elasticamente e depois permanentemente.
Durante o repuxo, que é uma operaç5o plástica, o material escoa adquirindo novo formato.
O contrário acontece com as forças de atrito: no início são nulas, mas no fim da
operação, devido à pressão elástica que a peça repuxada exerce contra as paredes da matriz,
atinge o valor máximo.
em que:
Nota:
Para o cálculo da força de repuxo para peças nâó cilíndricas, usar a fórmula
acima substituindo πd pelo valor do perfmetro da seção da peça.
FORÇA DO SUJEITADOR
Número de operações:
Pelo diagrama concluímos que são necessárias 2 operações:
Na 1ª operação: d1 = 94mm h1 = 42mm
Na 2ª operação: d2 = 75mm h2 = 62mm
Faremos 2 operações:
Arredondamento do punção:
rp = r – e = 5 – 2 = 3mm
Força de repuxo:
Força do sujeitador:
Escolha da prensa:
Com uma margem de segurança de ±10 ÷ 20, teremos que as capacidades das
prensas de simples efeito, deverão ser respectivamente:
1ª operação:
NOTA:
As peças obtidas por este processo apresentam espessura uniforme e podem ser
obtidas com menos etapas que no repuxo normal.
Este processo dispensa o recozimento intermediário das peças, especialmente se o
material for bastante maleável.
REPUXO COM ESPESSURA VARIÁVEL — TREFILAÇÃO
A trefilação consiste no adelgaçamento da espessura das paredes cilíndricas de uma
cápsula previamente repuxada, por meio de sucessivas passagens através de matrizes com
furos menores do que o diâmetro extremo da cápsula. Esta operação é efetuada a frio.
DIÃMETRO DO DISCO D
Para evitar rugas é necessário que e > (0,04 ÷ 0,05) D.
NÚMERO DE ESTÁGIOS
1° estágio: Para evitar rugas
d1 = kD em que k = 0,75 ÷ 0,85
FORÇA DE TREFILAÇÃO
Indicando com:
Para que o fundo não se separe das paredes laterais, é necessário que:
Quanto maior for a plasticidade do material, tanto mais fácil será a extrusão.
O Pb, Sn, Al, Cu, Ni e suas ligas são ótimos materiais para extrusão.
Condição fundamental para se obter a extrusão é que a força seja aplicada
rapidamente.
FORÇA DE EXTRUSÃO
Para cada material Rd não tem valor constante. Varia com a intensidade da
deformação, com a velocidade da deformação e com a temperatura alcançada pelo metal
durante a deformação.
REPUXO HYDROFORM
Os estampos não têm arestas e no interior da matriz forma-se uma pressão óleo
dinâmica variável e regulável capaz de provocar a deformação e a adaptação do disco
metálico ao estampo conduzido por um pistão.
Essa característica evita a formação de pregas, rachaduras superficiais, rupturas e
permite realizar com uma única operação a estampagem de formas complicadas.
Para estas operações são necessárias prensas próprias.
O estampo é composto de 2 partes:
A parte inferior tem o corpo A de ferro fundido, a chapa circular B e o punção C
que pode ser de Alumínio, Latão ferro e plástico ou outro material porque não sofre
abrasão.
A parte superior câmara da matriz elástica tem o corpo D com a parede cilíndrica e
teto esférico com um furo para a entrada e saída do óleo, ligado à uma bomba de pressão
variável, regulada conforme o trabalho, a pressão máxima alcança 10 kg/mm².
A membrana elástica E é de borracha macia, com grande elasticidade, resistente à
tração, aos óleos e aos ácidos.
É presa ermeticamente ao corpo D, por meio de uma arruela F e de um anel G
expansível de aço.
Següência das Operações:
REPUXO PROFUNDO
PROJETOS
14 – placa de choque:
Colocamos uma placa inteiriça para os punções, com espessura de 5mm.
Calcular e projetar as ferramentas progressivas para cortar a peça em figura.
PROJETOS PROPOSTOS:
A – Dureza e Tração