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DAESTM010-17SA

Propriedades Mecânicas e Térmicas

Prof. Dr. Anibal de Andrade Mendes Filho


Apresentação
DAESTM010-17SA – Propriedades Mecânicas e Térmicas

TPI*: 3-1-4
Conforme agendamento
Turma: Noturno

Teoria Laboratório
Noturno – Sala 304 - 1 Noturno – Sala 505-01
2a feira (19:00 - 21:00) 2a feira (19:00 - 21:00)
4a feira (21:00 - 23:00)
• Nota (*): Cada disciplina possui uma carga horária semanal, que é informada por números entre parênteses no modelo (T-P-I), onde:
T = número de horas semanais de aulas teóricas presenciais; P = número de horas semanais de trabalho de laboratório, aulas práticas ou aulas de
exercícios, realizadas na Universidade, e I = estimativa do número de horas semanais de trabalho extraclasse, necessárias para o bom
aproveitamento da disciplina. A soma dos três dígitos representa a quantidade de horas semanais para se cursar determinada disciplina (H = T + P
+ I). A soma dos dois primeiros dígitos dá a quantidade de créditos de cada disciplina (C = T + P).
Objetivos
Reconhecer propriedades mecânicas e térmicas e métodos para medi-las. Correlacionar parâmetros estruturais e
microestruturais dos materiais com essas propriedades.

Programa
Principais propriedades térmicas dos materiais e sua relação com a microestrutura. Transições de fase,
temperaturas de transição, capacidade calorífica e condução de calor. Caracterização térmica de materiais. Relação
entre as propriedades mecânicas de materiais com suas características mecânicas. Caracterização mecânica dos
materiais. Mecânica de fratura.
Bibliografia básica
• HOSFORD, W. F.; Mechanical behavior of materials, Cambridge University Press 2nd edition 2010.
• GARCIA A ; GARCIA, A.; SPIM, J.A; SANTOS, C. A.; Ensaios dos materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
• MEYER, M.A.; CHAWLA, K.K.; Mechanical behavior of materials, editora Cambridge University Press;
• 2a. edição, 2008.
• G. E. DIETER, Metalurgia Mecânica, 2da Ed., COPPE/UFRJ-EE/UFRJ, 1976.
• SHINDÉ, S. L.; GOELA J. S.; High Thermal conductivity materials, Springer 2006.
Critério de avaliação
O conceito final será formado segundo:
• Duas avaliações e relatórios das atividades de laboratório;
(haverá avaliação substitutiva, conforme resolução CONSEPE no. 224.)
• Relatórios das práticas (MR = média aritmética dos relatórios) : 20% da nota total.
• Provas ( MP= (P1+P2)/2 ): 80% da nota total.
• Nota total = 0,80*MP+0,20*MR
• As faixas de aproveitamento, em %, correspondentes aos conceitos são:
*
*
A(10,0 - 8,5);B(8,4 - 7,5);C(7,4 - 6,0); D(5,9 - 5,0); F (4,9 - 0,0)
• Recuperação:
[(Média do quadrimestre + Nota de recuperação)/2]
Corresponderá a toda a matéria do quadrimestre.
P1: 11/11/19
P2: 11/12/19
Calendário SUB: 17/12/19
REC: 2o sábado do próximo quadri

X X

*
*
Data Aula Data Aula
23/09 SBPMat - Não haverá aula presencial 11/11 P1
Atividade extra classe 1: Leitura dos artigos
indicados no site 13/11 Mecânicas 4

25/09 SBPMat - Não haverá aula presencial 18/11 Mecânicas 5


Atividade extra classe 1: Leitura dos artigos
20/11 FERIADO
indicados no site
Prop. Mecânicas e Térmicas 25/11 Lab. 3 – Prop. Mec. 1 – Compressão e
30/09
Microdureza
02/10 Térmicas 1
27/11 Mecânicas 6
07/10 Térmicas 2
02/12 Lab 4 – Prop. Mec. 1 –
09/10 Térmicas 3 Fadiga – nano indent.

14/10 Térmicas 4 04/12 Mecânicas 7


16/10 Workshop das Engenharias 09/12 Mecânicas 8
21/10 Lab. 1 – Caract. Térmica 11/12 P2
23/10 Mecânicas 1 17/12 SUB

28/10 FERIADO
REC será no 2º sábado do próximo quadri.
30/10 Mecânicas 2

04/11 Lab. 2 – Prop. Mec. 1 - Tração

06/11 Mecânicas 3
Contato
Prof. Dr. Anibal de Andrade Mendes Filho

Sala 719-1 (7o andar, Torre 1), Bloco A

anibal.mendes@ufabc.edu.br

https://sites.google.com/view/anibalmendes/home

Horário de atendimento PMT-3Q.2019:

Terça –feira: 18:00 – 19:30


Quarta –feita: 18:00 – 19:30
Da aula passada...
Reações no estado sólido
O estado sólido quando aquecido...
TGA
Efeitos térmicos de
fenômenos de
interesse
Nesta aula...
• DTA e DSC
DTA (ANÁLISE TÉRMICA DIFERENCIAL / DIFFERENTIAL THERMAL ANALYSIS)

Princípio da técnica:
medida da diferença
de temperatura entre a
amostra e uma
referência em função
da temperatura,
enquanto ambas são
submetidas a uma
programação
controlada de
aquecimento ou
resfriamento
DTA (ANÁLISE TÉRMICA DIFERENCIAL / DIFFERENTIAL THERMAL ANALYSIS)
DTA
Ex. transição vítrea, Tg. São alterações da linearidade da

DTA curva em forma de “degraus” e/ou deslocamento da linha base. Não formam
picos,
calorífica,
apresentam
porém, sem
variação
variações
de
de
capacidade
entalpia.

Transição de
segunda ordem
DTA
Pico exotérmicos

Picos endotérmicos

Ex: Mudança de
fase cristalina
Ex: Decomposição
Ex: Fusão
Endo
• Área do pico x entalpia da transformação
DTA

Endo
DTA + TGA

Curva TG e de DTA de revestimento epóxi (Fonte: Progress in Organic Coatings 67 (2010) 339-347)
DTA + TGA
DTA

Curvas de DTA da albita (Na O-Al O -6SiO ) (Fonte: Thermochimica Acta 437 (2005) 134-139)
DTA
DTA
DSC (DIFFERENTIAL SCANNING CALORYMETRY / CALORIMETRIA EXPLORATÓRIA DIFERENCIAL)

Mede mudanças físicas ou químicas


de uma determinada substância
através da variação de entalpia a elas
associadas em função de uma
variação controlada de temperatura.
DSC
Princípio da técnica: mede a
diferença de energia necessária à
amostra e a um material de
referência, inerte termicamente,
enquanto ambos são submetidos a
uma variação controlada de
temperatura, de modo que a amostra
e a referência sejam mantidas em
condições isotérmicas uma em
relação à outra, independentemente
do evento térmico que esteja
ocorrendo na amostra.
DSC
DSC
Ex. transição vítrea, Tg. São alterações da linearidade da
curva em forma de “degraus” e/ou deslocamento da linha base. Não formam
picos, apresentam variação de capacidade
calorífica, porém, sem variações de entalpia.

Transição de
segunda ordem

Curva típica de DSC


DSC
Picos endotérmicos
Transição de
segunda ordem

Pico exotérmicos

Curva típica de DSC


DSC
Efeito da razão de aquecimento sobre a
temperatura do pico
DSC

Medida da Tg em curvas de DSC


DSC
DSC
CALORIMETRIA EXPLORATÓRIA DIFERENCIAL (DSC)

Representação da obtenção de OIT (tempo de indução


oxidativa)
CALORIMETRIA EXPLORATÓRIA DIFERENCIAL (DSC)
DSC

Curva a: panela vazia


Curva b: amostra
Curva c: referência
CALORIMETRIA EXPLORATÓRIA DIFERENCIAL (DSC)

Medida de capacidade calorífica

Hm
C  . .C
ps
r
pr
hms

Cps = capacidade calorífica da amostra


H = diferença de calor entre a amostra e a panela vazia
h = diferença de entalpia entre a referência e a panela vazia
mr = massa da referência
ms = massa da amostra
Cpr = capacidade calorífica da referência
CALORIMETRIA EXPLORATÓRIA DIFERENCIAL (DSC)

Influência do teor de plastificante sobre a temperatura de transição vítrea de um polímero


CALORIMETRIA EXPLORATÓRIA DIFERENCIAL (DSC)

Transições vítreas de diferentes termoplásticos por DSC


CALORIMETRIA EXPLORATÓRIA DIFERENCIAL (DSC)
CALORIMETRIA EXPLORATÓRIA DIFERENCIAL (DSC)
CALORIMETRIA EXPLORATÓRIA DIFERENCIAL (DSC)
Tabelas e dicas para
interpretação de
DSC
Tabelas e dicas para
interpretação de
DSC
Tabelas e dicas para
interpretação de
DSC
Tabelas e dicas
para
interpretação de
DSC
Tabelas e dicas
para
interpretação de
DSC
Tabelas e dicas
para
interpretação de
DSC
Leitura recomendada

- Capítulo 19 – Livro: W.D. Callister, Ciência e Engenharia de Materiais.


- Capítulo 17 – Livro: A.F. Padilha, Materiais de engenharia.

- Artigos discutidos em sala


• Fônons e vibrações atômicas; capacidade calorífica; condutividade térmica
• Difusividade térmica; expansão térmica; choque térmico
• Temperaturas de transição térmica
• DSC, TGA, Dilatometria, DMA
• Propriedades mecânicas em tração
• Torção
• Dureza
• Flexão
• Fluência
• Mecânica da fratura
• Fadiga
• Ensaios de impacto

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