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Volume 01 - Historia Da OAB - O IAB e Os Advogados No Imperio PDF
Volume 01 - Historia Da OAB - O IAB e Os Advogados No Imperio PDF
R ubens A p p ro b a to M a ch a d o
í
P re s id e n te d a O A B
H e r m a n n Assis Baeta
C oordenador
História da
O r d e m dos A d v o g a d o s do Brasil
CONSELHO C O N S U m V O
Rubens Approbato Machado - Presidente da OAB/ CF
Ivan AJkimin - Presidente do lAB
H erm ann Assis Baeta - C oordenador - Projeto H istória da OAB
José Geraldo de Sousa Júnior - Sociólogo
Anna Maria Bianchini Baeta - Pedagoga
9 à B
Voknm ' C) l A R (.■ ()>> A ( K () ^ .u l( )s n o I n í p c i io
História da
O r d e m dos A d v o g a d o s do Brasil
0 lAB E OS ADVOGADOS NO IMPÉRIO
•4 1
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
AS AUTORAS
SUMÁRIO
Apresentação ________________________________________________________________ 7
Prefácio_____________________________________________________________________ 10
In tr o d u çã o _________________________________________________________________ 13
Anexos
APRESENTAÇÃO
7
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
8
V'oluitK' 1 (.) ]/\B c os Ad\'()g,)fJo.s n o Im p é r io
H e rm a n n A ssis Baeta
C o o rd en a d o r
9
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
PREFÁCIO
Rubens Approbato Machado
Presidente da OAB
10 «áB
V o Il i u u ' ! C) l A B c o s / \ c l v o ; ^ i i d o s l u i l m [ ) c i ' i o
11
_____________ Historia da
Ordem dos Advogados do Brasil
72
V o lu m e 1 O lA B ü os Aclvoi^cidos n o h n p ó r io
INTRODUÇÃO
13
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
que o im perador D. Pedro II sem pre prestigiou o Instituto, co n ced en d o -lh e diversas
honrarias, in clusive a m ercê para que seus filiados trajassem vestes talares nas
cerim ônias públicas e tom assem assento dentro dos cancelos d os tribunais.
A ad vertência d e Spiller P en a e a con tra d ição d e N a b u c o a gu çaram nossa
curiosidade. Afinal, qual foi o papel d ese m p en h a d o p elo In stitu to d os A dvogados
Brasileiros n o Estado im perial? A p rivileg ia rm o s a o p in iã o d o au tor d e Um
estadista d o ImpériOy prevalecerá a m em ó ria e n ã o a h istória. N o s s o trabalho
p reten d e, p o rta n to , p en etrar na in tim id a d e da Casa d e M o n te zu m a . Rastrear os
freqü en tad ores, o c o tid ia n o e o s rituais e m b le m á tic o s, d e sc o b r in d o algu ns dos
seu s se g r e d o s. Id e n tific a r as q u e stõ e s m a is d isc u tid a s n a c o r p o r a ç ã o d o s
bacharéis. E n fim , n o ssa in te n ç ã o é analisar a trajetória c u m p r id a p e lo In stitu to
d o s A d v o g a d o s B r a s ile ir o s a o lo n g o d o S e g u n d o R e in a d o , n o p e r í o d o
c o m p r e e n d id o en tre 1843 e 1889.
A s balizas d esse co rte c r o n o ló g ic o d ecorrem da ab o rd ag em pretend ida. A
p rim eira data co rresp o n d e, natu ralm en te, à criação d o In stitu to d o s A dvog ad os
Brasileiros. O m a rco fm al refere-se à q u ed a d o re g im e m o n á r q u ic o a q u em o
In stitu to se m p re serviu d esd e a p rim eira hora, c o m o te n c io n a m o s dem onstrar.
A co m p r o v a r n o ssa s p rem issa s tra b a lh a m o s c o m a lg u n s c o n ju n to s d e
fo n tes básicas. A co m e ça r pela d o c u m e n ta ç ã o oficial d o In stitu to, form ada pelas
atas das sessões ordinárias, relatórios, corresp on d ên cia s c o m órgã os d o go vern o
e o u tro s textos afins, p u b lica d o s na R evista do In stitu to d a O rd e m dos Advogados,
d o ra va n te d e n o m in a d a ap en as Revista. Vale lem brar q u e o p e r ió d ic o c o m e ç o u
a ser e d ita d o e m 1862, p o r in iciativa d e A g o stin h o P erdigão M a lh eiro , que
p ro cu ro u resgatar to d o s o s registros anteriores d isp o n ív e is d esd e a fu n d ação
d o lA B . E n tretan to, nas p u b lica ções organizadas p o r P erdigão M a lh eiro e seus
sucessores n ã o h á regularidade na seq ü ên cia das atas, n e m d o s p areceres d os
ju risco n su lto s ali transcritos.
P lín io D o yle, na sua autobiografia, narra q u e p o r volta 1933, q u a n d o exercia
a fu n ç ã o d e p rim eiro -secretá rio d o In stitu to, n a gestão d e A sto lp h o V ieira de
R ezen d e, te n to u ord en ar a d o cu m e n ta çã o d o lA B , d esd e a m a is an tiga ata que
e n c o n t r o u , d a ta d a d e 1 9 0 8 . D o y le , p o r c o n s e g u in t e , n ã o t e v e a c e s s o à
d o c u m e n ta ç ã o relativa ao sé cu lo XIX. Lem bra, tod avia, q u e era im p ressio n a n te
a d esorga n iza ção n a secretaria d o Instituto. A s atas eram lavradas e m folhas
soltas. D o m e s m o m o d o , e n c o n tr o u as p rop o sta s d e a d m is sã o d o s só c io s, c o m
os resp ectivos pareceres. C en ten as d e p acotes d e d o c u m e n to s, em b ru lh a d o s em
jornal, ficavam co lo c a d o s n o alto de v elh o s arm ários. C o m e ç o u , en tão, a levar
14
V o k in u ' 1 (.) lAI^ o ()S/\(k'o,^afl()s n il [m péno
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_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
16 ttá i
V o lu m e 1 O !AB c’ os AdvogcKlo s n o I m p é r io
CAPÍTULO I
A C a s a de Montezuma
• à M 17
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
5 G a ze ta d o s T r ib u n a is c i r c u l o u n o R i o d e J a n e i r o e n t r e 1 843 e 1846.
6 V e r G a ze ta d o s T rib u n a is. R io d e J a n e ir o , 10 j a n . d e 1843, p . 1.
7 I d e m . R io d e J a n e i r o , 16 d e m a i o d e 1843, p . 1.
8 V eja -se J o s é M u r i l o d e C a r v a l h o , T ea tro d e s o m b ra s: a p o lític a im p e r ia l. S ã o P a u lo ; V é r ti c e ; R io d e J a n e iro :
lU P E R J , 1 9 8 8 , p p . 11-1 2.___________ ___________ ______________ _____________ ______________ ______
18 •àM
V o lu m e ’ 1 (') lAR OÍ A(lvo,^a(l()s n o io
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_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
20 màM
V o lu m e I ( ) lAR c os A d v o g a d o s n o I t n p c r io
16 Ver a esse r e s p e i t o L u c ía M a r i a P. G u i m a r ã e s , “D e b a i x o d a i m e d i a t a p r o t e ç ã o d e S u a M a j e s t a d e I m p e r i a l ;
I n s t i t u t o H i s t ó r i c o e G e o g r á f ic o B r a s il e ir o ” R e v is ta d o I H G B , R io d e J a n e i r o , n® 3 8 8 , p p . 4 5 9 - 6 1 3 , j u l ./
set. 1995. Ver, a i n d a , lA B , H is tó r ia dos 1 5 0 a n o s d o I n s tit u to d os A d v o g a d o s Brasileiros. OrienXAÇáo: A l b e r to
V e n â n c i o F ilh o e J o s é M o t t a M a ia ; p e s q u i s a e t e x t o b á s ic o , L a u r a F a g u n d e s . R io d e J a n e ir o : D e s ta q u e ,
19 95, p p . 8 -1 1 .
17 H o n ó r i o H e r m e t o C a r n e i r o L e ã o e J o a q u i m Jo sé R o d r ig u e s T o r r e s e r a m b a c h a r é is e m L eis p e l a U n iv e r s id a d e
d e C o i m b r a . P a u l i n o J o sé S o a r e s d e S o u z a in i c io u o c u r s o d e d i r e i t o e m C o i m b r a , m a s f o r m o u - s e e m
S ã o P a u lo , n o a n o d e 1831.
• à l 21
_____________ H istoriada
Ordem dos Advogados do Brasil
18 V er I l m a r R. d e M a t t o s . O t e m p o s a q u a r e m a .S z o P a u lo : H u c it e c ; B rasília; IN L , 1987, e J o a q u i m N a b u c o ,
U m esta d ista d o I m p é r io . 5* e d . R io d e J a n e iro : T o p b o o k s , 1997, v .l.
19 S o b r e o C o n s e l h o d e E s ta d o , v e r H a m i l t o n L e a l, H is tó r ia d a s in s titu i( õ e s p o lític a s d o B rasil. R io d e J an e iro :
I m p r e n s a N a c i o n a l , 19 62, p p . 3 2 9 -3 1 .
2 0 M a c h a d o d e A ss is , “O v e l h o S e n a d o ”. In : O b r a co m p le ta . R io d e J a n e i r o : N o v a A g u ilia r, 1994, v. I I , p p . 6 3 6 -
4 5 . ( C o l e ç ã o B ib lio te c a L u s o - B ra s ile ir a ).
21 F r a n c i s c o G ê d e A c a ia b a e M o n t e z u m a , “D is c u r s o p r o f e r i d o e m 7 d e s e t e m b r o d e 1 8 4 3 ”, R e v is ta d o I n s titu to
d a O r d e m d o s A d v o g a d o s B rasileiros. R io d e J a n e i r o , a n o I, t. I , j a n . , fev., m a r . d e 1 862, p. 6 8 .
22 màM
V o lu m e 1 O LAB (■ os A d \ i \ q j i l ( ) s tio h ií p c r io
A tran scrição é lon ga, p o rém necessária. E m face da situ a çã o calam itosa
acim a d escrita, o fu turo v is c o n d e d e J eq u itin h o n h a d eixa va en trev er q u e o
22 I d e m , p. 6 9.
23 I d e m , p.7 0 .
25 V e r a esse r e s p e i t o a s o b s e r v a ç õ e s d e M a n o e l Á Jv aro d e S o u z a S á V ia n n a . S e g u n d o S á V ia n n a , n a s d is c u s s õ e s
p r e l i m i n a r e s p a r a a c r i a ç ã o d o lA B , M o n t e z u m a m a n i f e s t a r a - s e c o n t r á r i o à i d é ia d e f u n d a r d e i m e d i a t o
a O r d e m , e m v i r t u d e d a f a l ta d e o r g a n i z a ç ã o j u r í d i c o - i n s t i t u c i o n a l d o p a ís . C f. M a n o e l Á lv a r o d e S o u z a
Sá V ia n n a , In s tit u to d a O r d e m d o s A d v o g a d o s Brasileiros - 5 0 a n o s d e e x is tê n c ia . R io d e J a n e i r o ; I m p r e n s a
N a c i o n a l, 18 94, p . 17.
• à l 23
_____________ História da
O rdem dos Advogados do Brasil
(...) Senhores, aberto está ao nosso Instituto o vasto cam po dos m elhoram entos
d e nossa Legislação. É tem po d e encetar o Brasil essas ^ a n d e s questões. Contando
hoje 21 anos d e existência, com o Povo livre e Independente, seria desairoso, que
en tran d o, p o r assim dizer, em sua Política M a io rid a d e, a in d a espaçasse o
c u m p r im e n to d a rigorosa ob rig a ç ã o e m q u e está d e p r o m u lg a r as Leis
indispensáveis à sua felicidade, e qu e fo r m a m sem co n tradita o com plem ento
d e sua majestosa, e m il vezes gloriosa Independência Politica.^^
2 6 F r a n c i s c o G è d e A c a i a b a e M o n t e z u m a , “ D i s c u r s o p r o f e r i d o e m 7 d e s e t e m b r o d e 1 8 4 3 ”, o p . cit-, p . 111.
2 7 C f. K eila G r i n b e r g , O f i a d o r d o s brasileiros. C i d a d a n i a , e s c r a v i d ã o e d i r e i t o civ il n o t e m p o d e A n t o n i o
P e r e i r a R e b o u ç a s . R io d e J a n e i r o : C iv iliz a ç ã o B ra s ile ir a , 2 0 0 2 , p . 28.
2 8 C f. V i s c o n d e d e U r u g u a i , E n s a io so b re o D ir e ito A d m in is tr a tiv o . R io d e J a n e i r o , 18 62, t . l , p . IV.
2 9 R e v is la d o I n s tit u to d a O r d e m dos A d v o g a d o s Brasileiros. R io d e J a n e i r o , a n o I» 1. 1 , j a n ., f ev ., m a r . d e 1862,
p . 113.
24 •àB
V o liim o I O !AB e os AcIv(),i4ckI()S n o Im p é rio
25
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
3 0 lA B , “ R ^ i m e n t o I n t e r n o ”. R e v is ta d o I n s tit u to da O r d e m d os A d v o g a d o s Brasileiros. R i o d e J a n e i r o , a n o I,
1.1 , n “ 1, j a n . , fev., m a r . d e 1 8 6 2 , p. 11.
31 I d e m , p . 14.
32 lA B , “A t a d a s e s s ã o d e 12 d e a b r i l d e 18 51”. R e v is ta d o I r u tit u to d a O r d e m d o s A d v o g a d o s B rasileiros. R io d e
J a n e i r o , a n o II, 1. 11, n ° 3, ja n ., fev. e m a r , d e 1863, p . 12.___________________________________________________
26 9àM
Vokm u' I O lA B c o í'A flv o í^a d d s n o l i u j i r r i o
27
_____________ Hi<;tnria da
Ordem dos Advogados do Brasil
3 3 F r a n c i s c o I n á c io d e C a r v a l h o M o r e i r a , “D a r e v is ã o g e r a l e c o d i f ic a ç ã o d a s le is civ is d o p r o c e s s o n o B ra s il”.
M e m ó r i a lid a e m s e s s ã o g e r a l d o I n s t i t u t o d o s A d v o g a d o s B r a s il e ir o s e m 7 d e s e t e m b r o d e 184 5. R evista
d o I n s tit u to d a O r d e m d os A d v o g a d o s B rasileiros. R io d e J a n e ir o , a n o I , t . I , n “ I , j a n . , fev., m a r. d e 186 2, p.
1 4 7 -1 6 9 . ( E d i ç ã o f a c -s im ila r .)
3 4 V er, p o r e x e m p lo , E d u a r d o S p ille r P e n a , P a jens d a casa im p e r ia l. Jurisco n su lto s, escravidão e a le i d e 1871.
C a m p i n a s (S P ): E d i to r a d % U N I C A M P , 2 00 1.
28
Volume I O lAB c os Advogadoi. no hnpcrio
29
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
37 I n t e g r a v a m a p r i m e i r a c o m is s ã o d e r e d a ç ã o d o p e r i ó d i c o o s a s s o c ia d o s U r b a n o S a b in o , J o a q u i m José
T e ix e ira , N a b u c o d e A r a ú j o , L a fay ette R o d r ig u e s P e r e ir a , B u s c h V arella, J o ã o d a R o c h a M i r a n d a e S ilva,
C a e t a n o A lb e r t o S o a r e s e J o a q u im I n á c io A lv a r e s d e A z e v e d o .
3 8 P o r t a r i a d e 2 9 d e m a i o d e 1849, a s s in a d a p e lo m i n i s t r o d a J u s t iç a E u z é b io d e Q u e i r o z M a to s o .
3 9 l A B , “A t a d a s e s s ã o d e 2 2 d e m a r ç o d e 1848". R e v is ta d o I n s tit u to d a O r d e m d o s A d v o g a d o s B rasileiros. R io
d e J a n e i r o , a n o 1 , 1.1 , n® 3 , o p . c it, p . 127.
4 0 A R e v o l u ç ã o P r a ie ir a é c o n s i d e r a d a p e l a h is to r i o g r a f ia c o m o o ú l t i n j o m o v i m e n t o r e b e ld e d a s e q ü ê n c ia
d e in s u r r e i ç õ e s q u e m a r c o u o p r o c e s s o d e c o n s t r u ç ã o d o E s t a d o i m p e r i a l . E c l o d i u e m P e r n a m b u c o e m
7 d e n o v e m b r o d e 184 8 . A esse r e s p e i to , v e r B a r b o s a L i m a S o b r i n h o , “A R e v o l u ç ã o P r a i e i r a ” R e v is ta do
In s titu to H is tó r ic o e G e o g r á f ic o B r a s il e ir o ,J i ã o d e ] a n e Í T O ,2 \ 0 : 1 0 2 - 1 1 9 .1 9 4 8 . V e r t a m b é m I s a b e l M a r s o n ,
A reb eliã o p r a ie ira . S ã o P a u lo : B ra s ilie n s e , 1981.
4 1 lA B , " A ta d a s e s s ã o d e 2 d e j u n h o d e 1 8 5 1 ”. R e v is ta d o I n s t i t u t o d a O r d e m d o s A d v o g a d a s Brasileiros. R io d e
J a n e i r o , a n o I I , t. I I . n ” 1. ja n ., fev., m a r . d e 1862, p p . I 3 e 14.
30
V o lu m e I (J lAB e ()sAtl\\)^A (k)s no Inip ório
•41 31
_____________ História da
O rdem dos Advogados d o Brasil
4 5 C f. F r a n c i s c o G ê d e A c a ia b a e M o n t e z u m a , “D is c u rs o " . R e v is ta do I n s t i t u t o d a O r d e m dos A d v o g a d o s
B rasileiros. R io d e J a n e ir o , a n o 1 , 1.1 , n® 3 ju l., ag o ., set. d e 186 2, p p . 1 8 2-8 3 .
4 6 J. C a p i s t r a n o d e A b r e u , E n saios e estudos: crítica e h is tó r ia . 2* s é r ie , n o t a p r e l i m i n a r d e José H o n ó r i o
R o d r ig u e s . 2 ° e d . R io d e J a n e ir o : C iv iliz a ç ã o B r a s ile ir a ; B rasília: I N L , 1 9 7 6 , p . 17.
4 7 C f. lA B , “A ta d a se s sã o e x t r a o r d i n á r i a d e 28 d e fe v e re ir o d e 18 5 0”, R e v is ta d o I n s tit u to da O r d e m dos
A d v o g a d o s Brasileiros. R io d e J a n e i r o , a n o I, 1.1, n “ 3 j u l , a g o , s e t. d e 186 2, p p . 1 8 2 -8 3 . ( E d i ç ã o fac -
s im ila r.)
32 màM
V o k iit K ' 1 O IAI5 o os A d v o g a d o s n o Im p é r io
4 8 I d e m , p. 185.
33
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
In stitu to. Frustrado o u d esg o sto so c o m a a titu d e d o s con frad es, n ã o se sab e ao
certo. F in alm en te e m 12 d e d ezem b ro d e 1850, ele ap resen tou u m p ed id o form al
d e d e m issã o da presidência, para to m a r a ssen to n o C o n se lh o d e Estado, na
q u alid ad e d e m e m b r o extraordinário^^. Justificou o a fa sta m en to , a lega n d o
in co m p a tib ilid a d e d o n o v o cargo c o m o exercício da p ro fissã o d e a d v o g a d o e,
p o r c o n s e g u i n t e , c o m o c a r g o q u e o c u p a v a n o g r ê m io . D e n t r e o u tr a s
h o m e n a g e n s , r e c e b e u o t ítu lo d e P r e sid e n te H o n o r á r io d o I n s titu to d o s
A d v o g a d o s Brasileiros^®.
C a b e a q u i a b rir u m b r e v e p a r ê n te s e s , t o m a n d o c o m o c a s o e x e m p la r
a a r g u m e n t a ç ã o d e M o n t e z u m a , para d e sta c a r a fa lta d e c o n s e n s o e n tr e o s
p r ó p r i o s j u r i s c o n s u l t o s s o b r e as s i t u a ç õ e s e m q u e o d e s e m p e n h o de
f u n ç õ e s p ú b lic a s era in c o m p a t ív e l c o m o o f í c i o d e a d v o g a d o . Q u a n d o
a s s u m iu a p r e s id ê n c ia d o I n s titu to , e m 1 8 6 6 , o D r. J osé T h o m á s N a b u c o
d e A r a ú jo já era c o n s e lh e ir o d e E sta d o e x t r a o r d in á r io , p o r t a n t o es ta v a n a
m e s m a c o n d iç ã o d e M o n t e z u m a . N o e n t a n t o n o d is c u r s o d e p o s s e N a b u c o
d e A r a ú j o f i r m o u p o s i ç ã o c o n t r á r ia a d e s e u a n t e c e s s o r , d e c l a r a n d o
te x t u a lm e n t e :
4 9 C f . I A B , “A ta d a s e s s ã o d e 12 d e d e z e m b r o d e 1 8 5 0 ”. I d e m , o p . c it., p . 187.
5 0 C f. I A B , " A . t a d a s e s s ã o d e 2 3 d e f e v e re iro d e 1 8 51 ”. R e v is ta d o I n s tit u to ã a O r d e m d o s A d v o g a d o s Brasileiros.
R io d e J a n e ir o , a n o II, t. I I , n ° 1, j a n . , fev., m a r . d e 186 3 , p. 11. ( E d i ç ã o f a c -s im ila r .)
51 Jo sé T h o m á s N a b u c o d e A r a ú jo , “D is c u r s o d e p o s s e , 8 d e n o v e m b r o d e 1 8 6 6 ”. lA B , R e v is ta d o I n s tit u to da
O r d e m d o s A d v o g a d o s B rasileiros. R io d e J a n e ir o , t. V I I I , n " 1, 1871 , p . 141. ( E d i ç ã o f a c - s i m il a r .)
34 màB
V o k iin c 1 (.) ÍAB r os A flv o i^ a d o s n o ini|.)óiio
d e 5 d e j u n h o d e 1 8 5 1 ” , q u a n d o da s e g u n d a d is c u s s ã o d a q u e la m a té ria ,
c o n sta ta -se q u e o a n te p r o je to da C o m issã o d e L eg isla ção d o S e n a d o h avia
in c o r p o r a d o b o a p a rte d a p a u ta ela b o rad a p o r M o n t e z u m a . S o b r e tu d o n o
q u e se refere à d e fin iç ã o d e fu n ç õ e s e em p re g o s p ú b lic o s q u e d e v e r ia m ser
c o n sid e r a d o s in c o m p a tív e is c o m o exercício da ad vo cacia, a saber; (...) todos
05 cargos d a o rd e m ju d ic iá ria , exceto “a d in te r im ’\ os ofícios d e escrivão, tabelião,
secretário d e trib u n a l, d istrib u id o r, solicitador, p r o c u ra d o r e agen tes com erciais;
os cargos a m o v ív e is ven cen d o sa lá rio pú blico; o m in isté rio sa g ra d o d e C uras
d'a lm a s; todos em p reg o s d e polícia . D a m e sm a m an eira p riv ileg ia v a o ite m q u e
ex igia a c o m p r o v a ç ã o d e p rática fo ren se, p o r p e lo m e n o s d o is a n o s, para q u e
o s b a ch a réis p u d e s s e m requerer a lic e n ç a para advogar, a lé m d o resp ectivo
d ip lo m a d e c o n c lu s ã o d e curso.
P o ré m , lo g o n o a rtig o P d o a n tep rojeto desferia u m g o lp e m o r ta l n a
p reten sã o d o lA B d e con verter-se na O rd em d o s A d v o g a d o s, a o determ inar;
(...) Fica criado nas ca pita is das províncias u m in stitu to com o títu lo d e In stituto
d a O rd e m dos A d v o g a d o s - d o qu al serão m em bros todos os q u e n a p ro vín cia
exercem legalm ente a advocacia. O Instituto d a ca pita l do Im p ério co m preen derá
ta m b é m a p ro v ín c ia d o R io d e Janeiro^^. Esses o rg a n ism o s d ev eria m reportar-se
às a u to rid a d es judiciárias loca is, e sua direção seria co n fia d a a u m co leg ia d o ,
d e n o m i n a d o C o n s e l h o D i s c ip l in a r e A d m in is t r a t iv o , c o m as s e g u in t e s
atribuições;
1^ Fazer a n u a lm e n te a m atrícu la da O rd em , a lista n d o to d o s o s a d vo g ad os
resid en tes e em ex e rc íc io legal n a resp ectiva p ro v ín cia , e ig u a lm e n te a d os
p ro cu ra d o res e so lic ita d o r e s da m e sm a , r e m e te n d o -a s c o m as n ecessárias
o b ser v a çõ e s á relação d o distrito, às câmaras m u n icip a is, a o s ju ize s d e d ireito, e
aos ju izes m u n ic ip a is da m e s m a província.
2® Inform ar, e m v ir tu d e d e portaria d o p resid en te da relação d o distrito,
sobre a falta d e b ach aréis fo rm a d o s, exigida p e lo § 4° d o art. 7° d o reg u la m e n to
das relações d o Im p é rio d e 3 d e janeiro de 1833 para se c o n c e d e r licen ça para
q u e a d v o g u e q u e m n ã o é form a d o .
y E xam in ar e atestar, e m v ir tu d e d e portaria d o p resid e n te da relação d o
d istrito , sob re a su fic iê n c ia e m ora lid a d e d o s q u e q u e rem ser n a p ro v ín cia
p rocu rad ores, solicita d o res e a d v og a d o s, n ã o sen d o gra d u a d o s n o Im pério.
4“ Velar p ela fiel ex e cu çã o das leis e das d elib era ções d o In stitu to , p elo q u e
5 2 B rasil, A n a i s d o S e n a d o , S es sã o d e 5 d e j u n h o d e 1851, p, 6 7 -8 0 .
53 I d e m .
•àl 35
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
54 Id e m .
5 5 Ver, d e n t r e o u t r a s , I A B ,“A ta d a se s sã o d e 13 d e m a i o d e 1 85 2 ”. R e v is ta d o I n s t i t u t o da O r d e m dos A d v o g a d o s
Brasileiros. R io d e J a n e i r o , a n o 1 . 1.1 , n " 3 jiü ., ag o ., set. d e 1862 , p p . 6 2 - 6 3 e 1 8 2 -8 3 .
36 •4B
V o k n iK ' 1 ü IAL5 c os Acfvogados n o I m p é r io
( ...) T r a ta m o s o n te m d o I n s tit u to d o s A d v o g a d o s e f i z e m o s a lg u m a s
considerações a respeito d a pou ca proteção qu e lhe tem d a d o o governo. (...)
O p rim eiro q u e colheria as vantagens dessa instituição seria o p ró p rio governo,
qu e teria u m corpo d e h o m en s práticos e en ten d id os a q u em consultasse nas
reformas im portantes da legislação, dispensando essas comissões onerosas para
0 tesouro p ú blico, e q u e são senão verdadeiras sinecuras.
5 6 I d e m , s e s s ã o d e 18 d e m a i o d e 186 5, p p . 1 9 1-9 2 .
5 7 D iá r io d o R io d e Ja n eiro , n ° 2 90. R io d e J a n e i r o , 2 4 d e o u t u b r o d e 1857, p . 1.
58 D iá r io d o R io d e ja n e ir o , n " 2 9 1 . R io d e J a n e i r o , 2 5 d e o u t u b r o d e 1857, p . 1.
37
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ hiisíQáa-da.
Ordem dos Advogados do Brasil
A justificativa d e A lencar con stitui u m a pista im p ortan te para com p reen der
o seu parecer n o C o n se lh o d e Estado, e m itid o e m 20 de o u tu b r o d e 1865:
38
V o lu m e I (,) lA B os A d v o g a d o s n o I m p c i io
39
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
40 9àM
V o lu m e 1 O lA B c os A d v o g a d o s n o Im p é r io
•àM 41
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
6 8 E d m u n d o C a m p o s C o e l h o , o p . cit., p p . 18 9 -90 .
6 9 B ra s il, im p e r ia is resoluções, o p , d t . , p. 1259.
7 0 D iá r io d o R io d e J a n e iro , n® 2 9 1 . R io d e J a n e i r o , 2 5 d e o u t u b r o d e 185 7, p . 1.
42 m àM
Volu n u .' 1 ( ) lA B o os A d v o g a d o s n o im p é r io
CAPÍTULO II
Magistrados e bacharéis:
as novas necessidades de ascensão social
#Á # 43
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
3 Jo sé M u r i l o d e C a r v a lh o , o p . cit., p p . 2 0 -2 1
44 •á l
V o lu m e 1 O lA B 0 os Aflv()gi.iclc)S n o I m p c r io
4 A i m a n a q u e L a e m m e r t , A d m in i s t r a t iv o , M e r c a n til e In d u s tr ia l d a C o r te e d a P r o v ín c ia d o R io d e Janeiro. R io
d e J a n e ir o ; L a e m m e r t , 1 8 60 e 1880.
5 O s d ic io n á r i o s m a is u t i liz a d o s f o r a m : A u g u s t o V ito r i n o S a c r a m e n t o Blake. D ic io n á rio Bibliográfico Brasileiro.
R io d e J a n e ir o : I m p r e n s a N a c i o n a l, 1902, 7 v o l.; A lf r e d o B a l th a z a r S ilv e ira . M e m ó r i a h is tó r ic a d e sua
fu n d a ç ã o e d e s u a vid a ( I n s t i t u t o d a O r d e m d o s A d v o g a d o s B r a s ile ir o s ) . R io d e J a n e ir o : s /e . 1944; S p e n c e r
V a m p r é . M e m ó r ia s p a r a a H is tó r ia d a A c a d e m ia d e São P aulo. S ã o P a u lo : S a r a iv a , 1924; Jo sé L u iz d e
A lm e id a N o g u e i r a . A A c a d e m ia d e S ã o P a ulo: tradições e rem in iscê n cia s. S ã o P a u lo : S a r a iv a . 1977.
màM 45
_____________ História da
O rdem dos Advogados do Brasil
46 #àm
V o lu m e I O l A l i (' os ArK'o^aclos n o lin p é t io
•ál 47
_____________ História da.
O rdem dos Advogados do Brasil
(...) A p rin cipa l reform a d evia ser a ju d iciária (1° d e ju n h o d e 1866), pode-se
d ize r m esm o qu e as outras são parte, com plem en to dela. A reform a corresponde
a três aspirações d e Nabuco: d e despertar e a lim en ta r a vocação d o M agistrado
d e e le v a r a m agistratura no Estado, d e cercar d e garan tias o cidadão.'^
J o a q u im N ab u co
48
V o lu n it* 1 O lA B c os Advogciclos n o I m p é r io
14 V er e m A u r é li o W , B a s to s , i d e m , ib id e m .
O Á I 49
_____________ Hif^tória da
Ordem dos Advogados do Brasil
Quadro 1
ESTUDANTES BRASILEIROS FO R M A D O S EM CO IM B RA
o u T e o lo g ia a s s u n to s
1 7 7 6 -7 8 66 3 4 8 10 91
1 7 8 1 -8 5 49 1 2 4 4 60
1 7 8 6 -9 0 46 3 1 14 5 69
1 7 9 1 -9 5 35 4 2 9 3 53
1 7 6 9 -1 8 0 0 40 8 1 2 4 55
1 8 0 1 -0 5 30 4 3 1 1 39
1 8 0 6 -1 0 34 0 3 2 2 41
1 8 1 1 -1 5 9 1 0 0 0 10
1 8 1 6 -2 0 44 1 1 1 1 48
1 8 2 1 -2 5 101 6 3 1 4 115
1 8 2 6 -3 0 35 31 2 0 1 41
FONTE: A p u d B A R M A N , R . & B A R M A N , J. ‘T h e R o l e o f t h e L a w G r a d u a t e i n t h e P o l i t i c a l o f
I m p e r i a l B r a z i l ”, i n J o u r n a l c f I n t e r a m e r i c a n S t u d i e s , v o l . 1 8 , n® 4 , 1 9 7 6 , p . 4 2 8 .
50 9àM
V o lu m e 1 ( ) lAI-S c o s / \ ( i \ ( ) ” <iclo? n o I m p é r io
A efetiva in d e p e n d ê n c ia d o m agistrado.
2 ') A separação d a justiça e da política.
3") A restrição e a fó rm u la precisa da liberdade provisória.
4®) A ex te n sã o e a facilidade da liberdade provisória.
5®) A ju risd içã o d efin itiva d o s juizes v italícios e m to d a s as cau sas cíveis,
cr im in a is e com erciais.
6®) A ju risd içã o co rrecion al m a is o u m e n o s restrita.
7 “) A c o m p e tê n c ia d o júri e m to d a s as cau sas políticas.'^
16 J o a q u i m N a b u c o . o p - c it., p . 555.
•4 1 51
_____________ História da.
Ordem dos Advogados do Brasil
52
V o lu m e 1 C) l A I ’. (' (X A f iv o ^ . id o s n o l m | ) r r i o
Quadro 2
SÓCIOS D O lAB EM CARGOS POLITICOS
DÉCADAS sócios D E P U T A D O S /S E N A D O R E S
1840 65 28
1850 145 56
1860 304 92
s. in d . 8 2
F o n t e ; A p u d E d u a r d o S. P e n a . P a j e n s à a c a s a i m p e r i a l , p . 3 9
S ó c io s D a ta S ó c io s D a ta
d a m a tríc u la d a m a tríc u la
C a e t a n o A lb e r t o d e F re ita s 2 2 /0 5 /1 8 4 4 José T h o m á s N a b u c o d e A ra ú jo 1 2 /1 1 /1 8 5 7
19 A l m a n a q u e L a e m m e r u I860» p p . 4 9 9 - 5 0 3 . E sta li s t a g e m in c lu i o s a d v o g a d o s r e s i d e n t e s n o m u n i c í p i o n e u t r o
d a C o r te .
53
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
S o u sa M enezes
F ra n c isc o O c ta v ia n o 0 7 /0 9 /1 8 4 7 Jo ã o d e C e rq u e ira L im a 2 4 /0 3 /1 8 5 8
d e A lm e id a R osa
C arlo s A n to n io C o rd eiro 0 7 /1 2 /1 8 4 7 J o a q u im M a n o e l G a s p a r 2 4 /0 6 /1 8 5 9
d e A lm e id a
I g n á c io M a n o e l A lv a re z d e A z e v e d o 0 4 /0 8 / 1 8 4 9 L a fa y e tte R o d r ig u e s P e re ira 1 4 /0 7 /1 8 5 9
J o a q u im )osé d e A z ev ed o 1 3 /0 8 /1 8 4 9 J o a q u i m I n á c io Á lv a re s 1 4 /0 9 /1 8 5 9
d e A zevedo
José J o a q u im M a c h a d o 1 6 /0 8 /1 8 4 9 M a n o e l P e ix o to d e L a c e rd a 1 4 /0 9 /1 8 5 9
W ern eck
F r a n c i s c o d e S a ll e s R o s a 1 7 /0 9 /1 8 4 9 J o ã o B a p tis ta P e reira 2 2 /0 7 /1 8 5 9
F r a n c i s c o F e r r e i r a d e P a iv a 2 7 /0 7 /1 8 5 1 J o ã o d a R o c h a M i r a n d a e S ilv a 1 3 /1 0 /1 8 5 9
M a lh e iro
F ra n c is c o d e A ssis e A lm e id a 1 7 /1 0 /1 8 5 2 L u ís J o a q u im D u q u e -E s tra d a 0 5 /0 7 /1 8 6 0
T e ix e i r a
C a r lo s A r t h u r B u s c h V a rela 1 7 /0 8 /1 8 5 4 F e lip p e d a M o t t a A z e v e d o C o r r ê a 1 2 /0 7 /1 8 6 0
C a s te llõ e s d e M e llo
L u í s A n t o n i o d a S ilv a N u n e s 2 3 /0 6 /1 8 5 7 M a n o e l I n á c io G o n z a g a 0 9 /0 8 /1 8 6 0
U r b a n o S a b i n o F tes s o a d e M e l l o 2 3 /0 7 /1 8 5 7 J o a q u im M e n d e s M a lh e iro s 3 0 /0 8 /1 8 6 0
J o s é M a r i a d a S ilv a V e l h o 3 0 /0 7 /1 8 5 7 J o a q u im C a rv a lh o M a lta 0 6 /0 6 /1 8 6 1
D . A n t o n i o M a r i a N e v e s d a S ilv e ir a 3 0 / 0 7 / 1 8 5 7 B e r n a r d o T e ix e ira d e M o r a e s 2 2 /0 8 /1 8 6 1
L e ite V e lh o
A n to n io L u iz S ayão 3 0 /0 9 /1 8 5 7 F ra n c isc o Ig n á c io M a rc o n d e s 2 9 /0 8 /1 8 6 1
H o m e m d e M e llo
L u iz A lv a re z d e A z e v e d o M a c e d o 0 1 /1 0 /1 8 5 7 F ra n c isc o Q u ir in o d a R o c h a 0 5 /0 9 /1 8 6 1
W em edc
C a r l o s F r e d e r i c o T a y lo r 0 1 /1 0 /1 8 5 7 J o ã o G a b rie l d e M o r a e s N a v a r r o 0 1 /1 0 /1 8 6 1
54
V n k in ic I ( ) IAÍ5 (' os n il ImpL'i'io
lo s é B a lth a z a r d e A b re u 0 1 /1 0 /1 8 5 7 Jo sé d e P a iv a M a g a lh ã e s C a lv e t 1 4 /1 1 /1 8 6 1
C a rd o s o S o d ré
A le x a n d re R o d rig u e s 0 8 /1 0 /1 8 5 7 M a n o e l Ja c in to N o g u e ira 2 8 /1 1 /1 8 6 1
d a S ilv a C h a v e s da G am a
J o a q u i m R u s s e ll 2 2 /1 0 /1 8 5 7 J o ã o M u n iz C o r d e ir o T a ta g ib a 2 0 /0 3 /1 8 6 2
C o u tin h o
L o p o D in iz C o rd e iro 2 2 /1 0 /1 8 5 7 Jo sé P e d ro d e F ig u e ire d o 2 7 /0 3 /1 8 6 2
C a rv a lh o
A n to n io M o r e ir a T avares 2 2 /1 0 /1 8 5 7 E d u a r d o L u iz V a ld e ta ro 2 7 /0 3 /1 8 6 2
F O N T E : A ta d a s e s s ã o d s 2 2 d e d e z e m b r o d e 1 8 6 2 . R e v is ta d o In s titu to d a O r d e m d a s A d v o g a d o s
B r a s ile ir o s , K i o d e J a n e i r o , L V I I , 1 8 7 0 , p p . 1 3 6 - 3 7 .
Quadro 3
A D V O G A D O S EM ATIVIDADE DE 1860
D e p u ta d o s G e rais 19 A d v o g ad o s n a C o rte 26 Im p re n sa 18
D e p u ta d o s d e P ro v ín c ia s 10 P ro cu rad o res 3 S ó c io s d o I H G B 10
P re s id e n te s d e P ro v ín c ia 12 C u r a d o r d o s A fric a n o s 1 S ó c io s d o lO A B 11
•àM 55
■H istória da
Ordem dos Advogados do Brasil
FONTES; Sacramento Blake, op. cit.; Vampré, op. cit.; BNM, A lm a n a q u e Laemmert.
56
Volume 1 O lAB e os Advogados no Im pério
□ São Paulo
□ Recife/Olinda
□ C o im b ra
B Sem dado»
FONTES: Spencer Vampré, op. cit.; Sacramento Hake, cit.; BNM; ANGH.
21 O a r t i g o a f i r m a ; “O I m p e r a d o r é o C h e f e d o P o d e r E « c u t i v o , e o e x e r c it a p e l o s s e u s m i n i s t r o s d e E s ta d o .
S u a s p r i n c i p a i s a t r i b u i ç õ e s s ã o : ... ( 1 1 ) C o n c e d e r tí tu lo s , h o n r a s , o r d e n s , o r d e n s m i l i t a r e s e d is ti n ç õ e s
e m r e c o m p e n s a d o s s e r v iç o s f e ito s a o E s t a d o ”. I n: R o d e r i c k B a r m a n . “ U m a n o b r e z a n o N o v o M u n d o : A
f u n ç ã o d o s t í t u l o s n o B r a s il I m p e r i a l ” . í n M e n s d r io d o A r q u iv o N a c i o n a i, j u n h o d e 1 9 7 3 , p p . 4 - 2 1 .
22 R o d e r i c k e J e a n B a r m a n . “ U m a n o b r e z a n o N o v o M u n d o : a f u n ç ã o d o s t í t u l o s n o B ra s il I m p e r i a l ”. In
M e n s á r io d o A r q u iv o N a a o n a l , j u n h o d e 1973.____________________________________________________________
57
_____________ História-da.
O rdem dos Advogados do Brasil
A te n d e n d o a q u e n ã o o b sta n te o h a v em os co n se rv a d o n o Im p é rio , c o m o
nacion ais, e destinadas a rem unerar serviços feitos ao Estado, as três O rdens
M ilitares da Cavalaria d e Cristo, São B en to d e A viz e S ã o T iago d e Espada,
e m v ir tu d e da a m p la d isp o siçã o da lei d e 20 d e o u tu b r o d e 1823 e da
prática co n sta n te e in alteravelm ente observada d e serem c o n c e d id o s os
diferentes graus dela p o r m im e p or m eu a u gusto pai, para o referido fim.^^
58
Volume 1 O lAB e os Advogados no Império
■ A d v o g ad o s com títulos
D A d v o g ad os s e m tituícs
59
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
2 4 U m a h o n r o s a ex c e ç ã o , A u g u s t o T e ix e ira d e F reitas, p o r e x e m p lo , f o i c o m s u c e s s o , d u r a n t e a l g u n s a n o s ,
a d v o g a d o m i l i t a n t e n a C o r t e , s e n d o d e p o i s n o m e a d o d e a d v o g a d o d o C o n s e l h o E s ta d o . C f. B la k e, o p .
cit., v o l. l . p p . 3 6 5 - 6 7 ; V a m p r é , o p . c it., p p . 2 1 1 - 1 3 ; e B ib lio te c a N a c i o n a l- S. M a n u s c r i t o s c 8 8 8 , 10.
2 5 O s m o t i v o s a l e g a d o s v a r i a v a m d e i m p o r t â n c i a p e s s o a l d o s u p l i c a n t e a o s im p l e s p e d i d o d e c o n c e s s ã o , p o r
m a g n a n i m i d a d e d o I m p e r a d o r , p a s s a n d o , in c lu s iv e , p o r falta d e r e c e b i m e n t o d e p r o v e n t o s e m fu n ç õ e s
p ú b li c a s j á e x e r c id a s . V er, p o r e x e m p lo , B N M 6 9 1 , 1 4 e A r q u iv o N a c i o n a l , G raças H onorífic a s: J o â o C a ld a s
V ia n n a e A n to n io Pereira R ebouças.
26 V er B N M c 4 0 6 ,1 9 e B N M c 7,34.
60 •à »
V o lu m e 1 ( ) IA13 e os A cIvo ^ ckI os n o I m p c r io
27 A i d a d e m i n i m a e r a q u i n z e a n o s , m a s v á r i o s d o c u m e n t o s m e n c i o n a v a m f a l s i f ic a ç õ e s d e c e r t i d õ e s d e
n a s c im e n to , e m e s m o p e d i d o s d ir e to s a o I m p e r a d o r f o r a m e n c o n t r a d o s s o lic ita n d o a is e n ç ã o d a
id a d e c ro n o ló g ic a d o c a n d id a to .
28 J o a q u i m N a b u c o . U m esta d ista cio Im p é r io . S ã o P a u lo : C ia . E d i to r a N a c i o n a l, p p . 11-23.
67
_____________ História da
O rdem dos Advogados do Brasil
Gráfico demonstrativo n° 3
H a v ia , p o r t a n t o , c o n d iç õ e s favoráveis a u m n ú m e r o m a is a b ra n g en te
d e p r o f is s io n a is q u e a p ó s c o n c lu íd o o c u r s o , e p o r p r o x im id a d e g eo g rá fica ,
v in h a m d e s e m p e n h a r su a s f u n ç õ e s na C o rte. P o r é m , e sta s itu a ç ã o ,
in ic ia lm e n te se g u r a q u a n d o à o b t e n ç ã o d e im p o r ta n t e s e m p r e g o s e ca rgo s
n o I m p é r io , s o b r e tu d o p o r p a rte d o s a d v o g a d o s f o r m a d o s e m S ã o P a u lo o u
m e s m o o s q u e v in h a m d e P e r n a m b u c o , n ã o se m a n t e v e in a lte r a d a a té o fim
d o Im p é r io . O a u m e n to d o n ú m e r o d e in g r e s s o s n e sse s c u r s o s e a
c o n s o lid a ç ã o d a s estr u tu r a s b u r o crá tic a s e p o lít ic a s n o I m p é r io im p e d ir a m
q u e t o d o s o s fo r m a d o s f o s s e m a b so r v id o s, p r in c ip a lm e n t e a p a rtir d o fim
d a d é c a d a d e 1 8 6 0 . A s m a io r e s t r a n s f o r m a ç õ e s p a s s a r a m a a c o n t e c e r ,
c r ia n d o - s e en tre o s e g r e sso s d o s c u rso s d e D ir e ito c o r r e n te s d issid e n te s, quer
p o r i n s a t is f a ç õ e s p o l í t i c a s o u p e s s o a i s , p a s s a n d o a lg u n s a c o n t e s t a r a
o r g a n iz a ç ã o im p e ria l e a b u sca r n o v a s s o lu ç õ e s q u e p e r m itis s e m su a a scen sã o
d e fo r m a m e n o s lim ita d a .
62 9A I
Volume 1 O lAB e os Advogados no Im pério
Gráfico demonstrativo n° 4
QAIcançarsm
peqüsnoa cargo»
□ Alcançarsin m*dios
cargos
O Alcançaram altos
csrQos. tsndo
passado por várioi
»e(ores d a uida
m s«m dadoi
sspsciricoí
« ▲B 63
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
Q A lcançaram p e q u e n o s
c a rg o s
□ A lc a n ç ara m m éd io s c a rg o s
■ s e m d a d o s e s p e c ífic o s
FONTES: Spencer \^ m pré, op. cit.; Sacramento Hake, cy. cit.; BNM
OBS: C onvém lem brar que m uitas vezes o m esm o advogado passou p o r vários
cargos, d aí o total não ser c o m p a tív e l c o m o n ú m e r o absoluto dos advogados
pesquisados (64). Os cálculos deste gráfico foram realizados de form a cum ulativa e
não em n ú m eros absolutos.
64 9ÂM
Volume 1 ü lA B o os Ac(v<jga(ic)s n o (m p õ r io
29 V e n â n c i o F ilh o . D a s a r ca d a s a o b a c h a r e I i s m o .p p .2 8 - \ i y , E u l S o o P a n g e R o n L . S e c k i n g e r ‘T h e M a n d a r i n s
o f I m p e r i a l B r a z il”. In : C o m p a r a tiv e S tu d ie s in S o c ie ty a n d H is to r y , v. X IV, n “ 2, m a r . 1972, p p . 2 1 9 -2 3 ;
R o d e r i c k B a r m a n e l e a n B a r m a n . “ T h e R o le o f t h e L a w G r a d u a t e i n t h e P o lit ic a l E lite o f I m p e r i a l B ra z il”
. In : Jo u r n a l o f A m e r ic a n S tu d i e s a n d W o r ld 's A ffa ir s , v. 18, n". 4 , n o v . 19 76, p p . 4 2 5 - 3 0 .__________________
•4 1 65
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
66
V n lu m i' I ( ) 1A1> (■ t>s Advo^ciclos ni) lm)x''rio
•4 1 67
_____________ üistória da
O rdem dos Advogados do Brasil
Gráfico demonstrativo n° 5
47
o R e c ife /O lin d a
■ S ã o P a u lo
□ Universidades E u n ^ w
p S a m datios i r t a É f i ã a á
66
V o lu m e 1 ü lA B e (js Acivcjgaclos n o I m p é r io
P ara c o n f ig u r a r a s it u a ç ã o p o d e m o s citar, d e n t r o d a m e t o d o l o g i a
prosop o g ráfica , casos isolados q u e exp ressem c o m o e x e m p lo s essa tendência;
A n t o n i o A q u ile s d e M ir a n d a V a rejã o, f ilh o d e c o m e n d a d o r , t o r n o u - s e
fu n cio n á rio p ú b lic o lo g o d ep o is d e receber se u d ip lo m a de b ach arel em d ireito
p o r São Paulo e m 1856. Seu p rim eiro trabalho foi o d e ch efe da Secção de
Estatística d a Secretaria d e Política, em seguid a foi para a Secretaria d e Estado
3 4 D a d o s e m P r e z a l i n o L ev y S a n to s , P a n th e o n fl u m i n e n s e . R io d e la n e i r o , 1 880, p p . 3 1 1 - 1 6 ; B ib lio te c a
N a c i o n a l, S e ç ã o d e M a n u s c r i t o s , D o c u m e n t o s B io g rá fic o s , c. 1 00 5 ,3 0 e A u g u s t o S a c r a m e n t o B lak e,
D id o iiíir io ..., vol. 3, p p . 6 2 -6 4 .
35 A p u d A u r é li o W a n d e r B asto s. O s cursos ju r íd ic o s c as elites p o lític a s brasileiras: e E n sa io s so b re ii criação dos
c u r s o í ju r íd ic o s . B rasília, C â m a r a d o s D e p u t a d o s , 1978, p, 2&____________________________________________
•Ál 69
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
70
Volume 1 O )AB e os Advogados no Im pério
Burocráticos (1S8P)
□ A lc a n ç a ra m so m e nte
p e q u e n o s ca rg o s
O A J ca n ça rsm méOlos
□ A lc a n ç a ra m a lto s
cargos, ten d o
p a s s a d o p o r vá rio s
s e to re s d a vid a
b u ro c rá lic s
■ S em tia d o s
e s p e c ífic o s
C a rg o s B u ro c rático s (1 880)
77
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil □
A s m o d if ic a ç õ e s n o ta d a s en tre a b iog rafia co letiv a d o 1° g r u p o (1 8 6 0 ) e
a d o y ( 1 8 8 0 ) d e ix a m p erceb er d iferen ças q u a n tita tiv a s e qualitativas: para
o s n o v e p o r tu g u e se s q u e a d v o g a v a m n o R io d e Janeiro ( 1 8 6 0 ) , e n c o n tr a m o s
s o m e n te d o is e m 18 80 , s e n d o q u e u m d ele s se fo r m o u p ela a c a d e m ia d e São
P aulo. A cria ção d o s cu rso s ju ríd ico s d e São P au lo e P e r n a m b u c o p e r m itiu a
fo r m a ç ã o u niversitá ria n o p r ó p r io p aís, o q u e fez d im in u ir as v ia g e n s ao
ex te rio r c o m fin a lid a d e d e fo r m a ç ã o e red u ziu sig n ific a tiv a m e n te a fo rm a çã o
n o exterior.
U m ou tro a sp ec to a destacar é o d o local d e n a sc im e n to d o s ad vogados. A
trad ição d e p articipação d e certas p rovín cias na vida p o lítica n a cio n a l podia
ser p ercebida p elo n ú m e r o d o s representantes d e cada u m a , inscritos n o s cursos
jurídicos. A pesar d o m u n ic íp io n eu tro da C orte se apresentar c o m o catalisador
d e atividades, verifica m o s q u e a m a io r parte dos a d vo g ad o s q u e n ele m ilitavam ,
n a é p o c a , era o rig in á ria da p ró p ria p r o v ín c ia flu m in e n s e , o q u e talvez se
ju stifiq u e pela p olítica de a p a d r in h a m e n to e filh o tism o facilitad o às fam ílias
in flu e n tes na p rov ín cia de origem , à p rox im id a d e geográfica e ao p restígio das
arcadas paulistas. O s totais en co n tra d o s e m relação ao local d e n a sc im e n to são
o s seguintes: 34 flu m in en ses, 11 b aianos, 10 p ern a m b u ca n o s, 5 m ara n h en ses, 4
ce a ren ses, 4 m in e ir o s , 2 g a ú c h o s, 2 s e r g ip a n o s , 2 p a u lista s, 1 p a ra en se , 1
p aran aen se, 1 m a to -g ro ssen se e 1 catarinense. O b serv e-se o Gráfico 7, leva n d o -
se e m co n ta q u e n ão o b tiv e m o s d a d o s d e 30 d o s 108 a d v o g a d o s estu d ad o s.
A p referência p elo curso da Faculdade de São P au lo é c o m u m aos d o is
gru p o s. Essa ten dência já aparecia n o p rim eiro g ru p o ex a m in a d o , a cen tu a n d o -
se n este g r u p o (1 8 8 0 ). D o s 108 advogados, 47 (43% ) cursaram a A cad em ia de
D ireito e m São Paulo, contra 29 (26% ) q u e fizeram o cu rso e m P ernam bu co,
en g lo b a n d o , aí, O lin d a e Recife, p o is n o a n o d e 1854 a facu ldad e m u d o u - s e do
sem in ário d e O lind a para Recife, a capital da província de Pernam buco. Portanto,
realizam u m total de 81 a d vo g ad o s c o m dados; n ão n o s esq u ec en d o , p o rém , de
m e n c io n a r c in c o q u e fizeram seus cu rso s n a E uropa.
Q u a n to ao prob lem a das relações familiares e da im p ortân cia da influência
paterna na escolh a d o curso, q u e se refletia ta m b é m na circulação p o lítico -
b urocrática d o n o v o ad vogado, p o d e m o s n o ta r q u e havia relação direta c o m a
situ a ção social d o p rofissional.
39 D o g r u p o l i s t a d o , c i n c o a d v o g a d o s f iz e r a m c u r s o e m C o i m b r a , d o i s e m P a r is , u m e m G e n e b r a e o u t r o e m
B ru x e la s . O s d a d o s e s tã o e m S a c r a m e n t o B lake, D ic io n á rio ...., p a s s im .
72
Volume 1 O lAB e os Advogados no Im pério
20
1S
10
•A B 73
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
Quadro 4
ORDENS HONORÍFICAS
O rdem da Rosa 30
O rdem de Cristo 16
O rdem do Cruzeiro 4
O rdem de Aviz 2
T ítd o do Conselho do Im perador 10
Título de Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial 6
Total 68
74
Volum e 1 O lAB e os Advogados no Im pério
•àl 75
_____________ H istória da
Ordem dos Advogados do Brasil
76 9AB
V o lu m e 1 O lA B c 05 Advoj^acios n o Im p é r io
77
_____________ Historia da
Ordem dos Advogados do Brasil
CAPÍTULO 111
A profissão e a riqueza
As escrituras e os negócios
Fonte: Eulália Maria Lahmayer Lobo. História ào Rio de Janeiro: do capital comercial ao capital
mercantil. Rio de Janeiro: IBMEC, 1978.
78
V o lu tu í' I O lA B c os A c ív o ^ a ílo s n o I n i p é i io
População da cidade
d o Rio de Janeiro População Rural TOTAIS
Livres e libertos de
um e outro sexo 154.649 30.640 185.289
Escravos de um e
ou tro sexo 36.353 13.739 50.092
População global 191.002 44.379 235..)8I
Fonte: Eulália Maria Lahmayer Lobo. História do Rio de Janeiro: do capital comt'rri ’! ao capita!
mercantil. R io de Janeiro: IBMEC, 1978.
Eclesiásticos 424
Militares 7.646
Empregados públicos 3.066
Profissionais liberais 2.806
Comerciantes 21.583
Capitalistas 245
Proprietários 1.562
Lavradores 13.560
Pescadores 1.393
M arítimos 1.603
M anufaturas, artes e ofícios 44.381
Agências 3.275
Serviços domésticos 53.160
Sem profissão conhecida 80.717
TOTAL 235.421
Fonte: Eulália Maria Lahmayer Lobo. História do Rio de Janeiro: do capital comercial ao capital
mercantil. R io de Janeiro: IBMEC, 1978.
3 Cf. R e c e n s e a m e n t o d e 1920. R e s u m o h is tó r i c o d o s in q u é r i t o s c e n s i tá r i o s re a liz a d o s n o B rasil. R io d e Ja n e iro :
M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , I n d ú s t r i a e C o m é r c i o / D i r e t o r i a G e r a l d c K statística , 1922. v. 1, I n t r o d u ç ã o .
•4 1 79
_____________ H istoria da
Ordem dos Advogados do Brasil
4 D o c u m e n t a ç ã o d a S e ç ã o d o P o d e r J u d ic i á r io d o A r q u iv o N a c i o n a l. A p a r t i r d a q u i c i t a d a c o m o A N - S P /.
V cr t a m b é m T o b i a s M o n t e i r o . F u n c io n á rio s e d o utores. R io d e J a n e i r o : F r a n c i s c o A lv es. 1917. I n t r o d u ç ã o .
5 A ié m d a s i n f o r m a ç õ e s d o c u m e n t a i s j á c i ta d a s n o t e x to , p a r a a c o m p l e m e n t a ç â o d o s d a d o s b io b i b lio g r á f ic o s
f o r a m u s a d o s o s s e g u in t e s d ic io n á r i o s ; Jo sé L u iz d e A lm e id a N o g u e ir a . A A c a d e m ia d e S ã o P aulo: tradições
e rem in iscê n cia s. L isb o a : T i p o g r a f ia A E d i t o r a , 1 9 0 7 /1 9 1 2 , 9 v.; C ló v is B e v i lá q u a . H is tó r ia d a F a c u ld a d e
d e D ir e ito d e Recife. Brasilia; I N L , 1977; A u g u s t o V ic t o r in o A lves S a c r a m e n t o B lake. D iciortário bibliográfico
brasileiro. R io d e J a n e i r o : I m p r e n s a N a c i o n a l, 19 02, 7 v.; R. M . G a la n ti. B io g ra fia s d e brasileiros ilustres.
S ã o P a u lo : D u p r a t & C ia ., 1911; P r e z a lin o L e r y S a n to s . Partteon F lu m in e n s e : esboços biográficos. R io d e
J a n e i r o : T i p o g r a f i a G . L e u z in g e r & F ilh o s , 1880; J o a o G u a l b e r t o O liv e ir a . H is tó r ia dos ó rgãos d e classe dos
ad vo g a d o s. S ã o P a u lo : lA S P . 1968; L u iz M a r q u e s P o lia n o . O r d e n s h o n o rífica s n o B ra sil. R io d e Jan e iro ;
I m p r e n s a N a c i o n a l, 1943; A lf re d o B a l th a z a r d a S ilv eira. M e m ó r ia histó ric a d a s u a fu n d a ç ã o e d e s ua vida.
( I n s t i t u t o d a O r d e m d o s A d v o g a d o s B ra s ile iro s ). R io d e J a n e i r o , 1944; S. A . S is so n . G a le r ia dos brasileiros
ilustres. B ib lio te ca H is t ó r i c a B ra s ile ira . S ão P a u lo : M a r t i n s E d i t o r a S. A ., 1948; S p e n c e r V a m p r é . M e m ó r ia s
p a r a a h is tó r ia d a A c a d e m ia d e S à o Paulo. B rasília; IN L , ] 9 7 7 , 2 v.
80 •ÂM
V o t i in u ' 1 O lA B o os A d v o g a d o s n u I m p é r io
87
_____________ Historia da
Ordem dos Advogados do Brasil
Fonte: Tania Maria Tavares Bessone. Palácio de destinos cruzados: bibliotecas, homens e livros no
R io de Janeiro (1870-1920). Rio de Janeiro; Arquivo Nacional, 1999.
8 V er A N - S P j. C a r l o s F e r r e i r a F r a n ç a . C x . 106, n “ 8 4 5 ,1 8 6 8 .
82 •4 1
VoluO K' 1 <) lAB e os A dvo ^.id os no Im pério
9 I d e m , ib i d e m , 18 68, fl.3.
10 C f. A N -S P I . I n v e n t á r i o d e ) o s é M a r t i n i a n o d e A le n c a r , 1860, L is t a g e m d o s B e n s , p . 20.
83
_____________ H istória da
Ordem dos Advogados do Brasil
Bens de Raiz u m sítio com engenho de açúcar e aguardente denom inado Alagadiço Novo
na Província do Ceará,Termo de Mecejana
quatro sítios de plantações tam bém no Cèará
um a fazenda de criação no Ceará
um a légua de terras na Ribeira do Priangé na mesm a Província
cento e cinqüenta palmos de terreno na Praça das Trincheiras, cidade do
Ceará, com mais de duzentos palmos de terreno aforado
treze casas construídas sobre os m encionados terrenos
mais quatro casas em construção no dito terreno
duas casas na Vila de Mecejana
um a casa na cidade de Crato
84 9ÁB
V o lu m e I O IAH o os A ( lv 0^jc!<js n o lin p c c io
Bens Valor
Em casas 26.000$000
Em escravos 4.750$000
Móveis, louças, roupas e pertences da casa 9755000
Em prata e jóias 3.173$000
Em carros lentos 700$000
5 apólices da Dívida Pública no valor de conto de réis, juro de 6% ao ano 4.450$000
91 ações do Banco do Brasil no valor de 74$000 cada, s ^ n d o cotação 15.834$000
Dinheiro encontrado quando faleceu o inventariado 54$000
Total 55.9365000
85
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
86 «ái
V olum e 1 O lAB 0 os A(1voj;.k1os no In-iju-no
Bens Avaliações
20 ações da C om panhia M elhoramentos São fòulo,
cautela n° 205 cotadas a 7.500$ ISOSOOO
50 ações da C om panhia Estrada de Ferro Quilombo,
cautela n° 28 cotadas a 100$ 5$000
75 ações da mesm a Companhia, cautela n° 29 75500
15 e u m terço (15 1/3) de ações do Banco Iniciador
d e M elhoramentos, certificado n° 79, cotadas a 500$ 7$655
87
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
Herdeiros A finidade
M aria Eudóxia Malheiro filha
João Baptista Malheiro filho
Maria Olivia Malheiro filha
88
V o lu m e 1 O lA B c os A d v o g a d o s n o Im p é r io
89
_____________ Hisfóría da
Ordem dos Advogados do Brasil
À m e d id a q u e o s é c u lo a v an ça va s as d ife r e n ç a s r e p r e s e n ta d a s p elas
a va lia çõ es ap resen tav am valores d esto a n tes seja e m razão das várias crises
f in a n c e ir a s , a d e s v a lo r iz a ç ã o d a m o e d a p e la in f l a ç ã o , a i n f l u ê n c i a d o
E n cilh a m e n to e ou tros tip o s d e d esvalorização da m o ed a . A lg u n s h istoriad ores
d eb a te m se h o u v e m e s m o u m a estabilidade d a m o e d a , m a s r e co n h e ce m q u e o
cu sto d e v id a sofria variações n o s índices, d esd e 1829 até 1900. Para o u tro s
a u to r e s h o u v e fa to r es q u e in flu e n c ia r a m na in fla ç ã o e t a m b é m nas
tra n sfo r m a ç õ es so c io e c o n ô m ic a s, w m o o a u m e n to d a p o p u la ç ã o e a rápida
u rb anização n o s su b ú rb io s d o R io d e Janeiro. N o p e r ío d o d e 1820 a 1850, q u e
fo g e u m p o u c o à p erio d iza çã o d o n o s s o trabalho, m a s que p o d e ser to m a d o à
g u is a d e in f o r m a ç ã o , o s sa lá r io s d o n ív e l d e r e n d a m a is a lta, is t o é, d e
p ro fissio n a is liberais e, n o caso, o q u e n o s interessa esp e cific a m e n te, d o s
a d vo g ad os, sofreram u m a considerável baixa d e p o d e r aquisitivo, se co m p a ra d o
c o m o u tr o s ao lo n g o d o p erío d o , m a s p erm a n eceram c o m o u m d o s m a is altos,
se n d o , n o en ta n to , inferiores à renda rea l.' ^
16 C f. R a i m u n d o F a o r o . M a c h a d o d e Assis: a p i r â m id e e o tr a p ézio . S ã o P a u lo : C o m p a n h i a E d i t o r a N a c i o n a l,
1976, p . 181.
17 I d e m , i b i d e m , p . 235.
90 màB
V o lu r n e 1 O lAlS c os AfKoL^.ickis n o Im |jé n 'o
Bens Valor
U m prédio de sobrado de três andares à rua 1" de Março, 31 110:0005000
U m prédio de sobrado de três andares à rua do Rosário, n^ 42 80:0005000
U m prédio térreo à rua da Alfândega, n® 138 6:000$000
U m prédio térreo à rua do Senhor dos Passos, n“ 51 12:0005000
U m prédio assobradado à rua da Lapa, n®76 8:0005000
Um prédio de sobrado à m a da Lapa,n^ 80 (com terreno
n o fundo que serve de quintal, com várias “meia-águas”) 22:0005000
U m prédio à m esm a rua, n ^ 8 l (téireo) 10:0005000
Ura prédio à m esm a rua, n^ 83 (térreo) ) 0.0005000
Um prédio térreo, à mesm a rua, n^ 87 (com terreno no fundo) io-.ooo$ooo
Ura prédio térreo, à rua da Glória, i f 04 8:000$000
Um prédio térreo, à mesm a rua, n°-06 7:0005000
U m prédio de sobrado à rua São José, n“ 05 25:0005000
U m prédio de sobrado à rua d ’Ajuda, n° 25 30:0005000
U m prédio assctiradado à rua Conde de Lages, r f 16 12:0005000
U m prédio assobradado, à m esm a rua n^ 14 15:0005000
U m prédio assobradado, à m esm a rua n^ 12 12:0005000
U m prédio de sobrado à Praia da Lapa, n^ 28 27:0005000
U m prédio térreo à rua Marquês de São Vicente, n“ 8-A 5:5005000
•Al 97
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
92 •A i
V o lu m e 1 O !AB c> os A d v o g a d o s n o Im p é r io
19 A N -S P ). R e s p e c tiv a m e n te os c ita d o s n o s in v e n tá r io s n “ 4.5 10, C x . 4 . l 2 4 ; n “ 693, C x . 4.029; n " 255, Cx. 4.121
93
_____________ Históriajda
Ordem dos Advogados do Brasil
O utros indivíduos tinham recursos m ais m odestos e alguns exem plos servirão
para fundam entar nossa argumentação. O Dr. Francisco da C osta Guimarães^”
tin h a u m ú n ic o herdeiro, seu irm ão, A lfredo da C osta G u im arães, q u e foi o
inventariante, e d eixou c o m o bens apenas u m a im portância, e m dinheiro, a que o
f a le c id o t in h a d ir e ito c o m o g ra v a d o r d a Im p r e n sa N a c io n a l, n o t o t a l d e
Rs. 1:840$602, além d e u m a caderneta da Caixa E co n ô m ica Federal d e n - 400.619,
n o valor d e Rs. 480 S 9 45 , perfazendo u m total d e Rs. 2;321S547. T a m b ém b i
m o d e sto o inventário d e José Joaquim R odrigues Lopes^', cujo inventariante foi
Pedro A ffo n so d os Santos, seu sogro. Faleceu n o dia 8 de ju n h o de 1905, se n d o a
ú nica herdeira sua filha, p o r é m n ão d eixou b en s d e espécie a lg u m a e reduzidos
cu sto s d e inventário a Rs. 200$000.
O in ven tá rio d o d esem b a rg a d or Izidro B orges M o n te ir o falecid o e m 16
d e m a io d e 1 8 9 0 , t a m b é m n ã o tin h a b e n s s ig n if ic a tiv o s , e o s h e r d e ir o s,
n u m e r o so s, abriram m ã o da herança e m b e n e fíc io d o m e n o r A lfred o B orges
M o n teir o (1 5 a n o s), filh o d o falecid o, q u e d eixo u testa m e n to . A d esistên cia d os
h erd eiro s d ev eu -se à alegação d e q u e o s b en s n ã o ch ega ria m para o p a g a m e n to
d o s credores, p o is o cita d o m o rr eu e m estad o d e p o b reza , situ a çã o descrita
c o m o p ú b lica e n otó ria . O s b en s se resu m iam a u m a m o b ília que, apesar de
estar p en h o r a d a para p a g a m e n to d o s a lu gu éis da casa, foi in d e n iza d a para ser
avaliada e revertida e m p a g a m e n to d o s credores.
Já o Dr. A n to n io M a n o el d e S ouza e Oliveira^^ fa leceu e m 15 d e o u tu b r o
d e 1885, em casa d e p en sã o , n a m a d o R esend e n® 6 1, e n ã o se e n c o n tr o u em
se u e s p ó lio q u an tia a lg u m a q u e p erm itisse realizar u m féretro c o m “d ecê n c ia ”,
s e g u n d o d o c u m e n t o s d o inventário, Foram loca lizad as a lgu m as jó ia s em seu
a p o se n to e, p o r su g estã o d o Dr. A velino G urgel d o M arel, foram p en h o ra d a s
para a realização d o enterro.
Relação d o s o b je to s en co n tra d o s n o a p o sen to n o qual Dr. A n t o n io M a n o el
faleceu:
20 A N . F r a n c i s c o d a C o s t a G u i m a r ã e s , n “ 4 8 6 , C x . 4 .1 9 3 .
2 1 A N - S P J . I n v e n t á r i o d e F r a n c is c o d a C o s t a G u i m a r ã e s , n “ 4 8 6 , C x . 3 .8 8 1 .
22 A N - S P J . D e s e m b a r g a d o r I z i d r o B o r g e s M o n t e i r o . n “ 2 4 7 , C x . 3 .8 9 2 .
23 A N - S P J , A n t o n í o M a n o e i d e S o u z a O liv e ir a , n® 2 1 5 , C x . 504.
94
V o lu m e I O lA B e os Actvog.iclos n o Im p c 'tio
95
___________ Históriaxia.
Ordem dos Advogados do Brasil
96
V o lu m e I (') IA15 c os A flv o g iic lo s n o Im p é r io
1 terreno vendido a 22 de maio de 1858, paga a quitação, pelo preço de um conto de réis, à razão
de 250 mil-réis por braça.
1 terreno vendido, paga a quitação em a 28 de m aio de 1858, pelo preço de u m conto e duzentos
e cinqüenta mil-réis.
1 terreno vendido a 27 de maio de 1858, pela quantia de oito contos e oitocentos mil-réis^^.
27 A N - S P J , E s c r i t u r a d e c o m p r a e v e n d a , 1“ O f íc i o , L, n . 2 7 5 , p p . i 3 3 - 3 8 .
28 I d e m , 3“ O f íc i o , L, n . 2 5 9 , p p . 3 2 - 3 3 .
97
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
A D. Maria Rosa do Amaral, em usufruto, o prédio da Praça Tiradentes, n® 55, passando por sua
m orte a seus dois filhos (Anira e Albertina).
Todos os móveis e alfaias que guarnecem as suas residências pertencem exdusivamente a Maria
Rosa do Amaral.
A livraria que existe no seu prédio à rua do Lavradio, n° 15 pertence a seus três filhos (Francisco,
Américo e Augusto).
Bens Valor
Dinheiro em poder da inventariante 4;302$000
Dinheiro existente nu m a caderneta do Banco do Brasil 600*000
Dinheiro recebido do Mosteiro de São Bento
e d o com endador José Monteiro P in h eira sendo 300$000
do dito Mosteiro e 2:000$000 do comendador 2:3005000
Em dinheiro recebido de aluguéis de casas 378$000
Escravos (105 ao todo) 74:2005000
Deduz-se desta quantia os falecidos e doados 67:5005000
98
V o lu n u ’ I ( } lA l i V os Ad vo g .iclo s n o h n p c i io
“D iz o D r. Jo ã o C a ld a s V ia n n a q u e e le c o m p r o u a J o a q u im P in h e ir o d e
C a m p o s , as ca sa s d a n ia d a C o n c e iç ã o n® 16. . D o c u m e n t o n ° 1:
“C o m o e sta s casas e s tã o a lu g a d a s p e lo T e so u ro P ú b lic o N a c io n a l para
a A u la d o C o m é r c io , p o r c e m c o n t o s d e réis a n u a is, p a g o s a q u a r té is
v e n c id o s , v e m a S up . req u erer a V.M.J se d ig n e m a n d á -la s p ô r e m se u
n o m e , e o r d e n a r q u e se p a g u e a o Sup. o 3^ q u a r te l d o c o r r e n t e a n o ,
v e n c id o h o je , e q u e se lh e c o n t in u e a pagar p e la r e sp e c tiv a f o lh a o s q u e
se fo r e m v e n c i d o s ”.
O r e g i s t r o d e a l u g u é i s n ã o era d e p r a x e , m a s o s e x e m p l o s s ã o
a b u n d a n t e s e d e m o n s t r a m o h á b it o d e a lu g a r i m ó v e i s u r b a n o s c o m o
o r ig e m d e m u it a s d a s r e n d a s m e n c io n a d a s . P o d e m o s d e s t a c a r o c a s o da
e s c r itu r a d e d e s t r a t o e a r r e n d a m e n t o d o p r é d io e ch á ca r a n - 3, 1^ A , da
rua d a E strela , q u e f iz e r a m e n tr e si o D r. L u iz P e ix o to d e L a cerd a W e r n e c k
e o D r. B e r n a r d o T e ix e ira d e M o r a e s L eite V e lh o , a 2 4 d e j a n e ir o d e 1 8 7 0 .
A q u a n tia d o a r r e n d a m e n t o era d e u m c o n t o e s e is c e n t o s m i l - r é i s a n u a is ,
s e n d o q u e n a in ic ia l o c o n t r a t o rezava u m p r a z o d e 4 a n o s e, c o m o o
32 Ver B ib lio te c a N a c i o n a l , S e ç ã o d e M a n u s c r i t o s . í n d i c e d e D o c u m e n t o s B io g r á f ic o s ( J o ã o C a l d a s V i a n n a ) ,
C . 1 6 4 , 6 I , C . 8 1 6 , 2 8 , C . 1023,27.
99
__________________Ü i5 tá ría _ d a _
Ordem dos Advogados do Brasil
o u t o r g a n t e p r e c is a v a se retira r d a C o r t e p a ra su a s fa z e n d a s , p r o p ô s o
d e s t r a t o d o arrendam ento.^^
U m se g u n d o ex e m p lo p o d e ser to m a d o d e u m a escritura d e a rren d am en to
d o p réd io da rua d o Teatro, n^ 25, q u e faz o Dr. A n to n io Luiz Sayão^ a João
D u a r te P im en ta e m 31 d e o u tu b r o d e 1882
33 C f. A N - S P J . E s c r i tu r a s , 3® O fíc io , L , n “ 2 5 9 , fl. 9 6 (v e rs o ).
3 4 Cf. A N - S P J . A n t o n i o L u iz S ay ão . E s c r i tu r a s , 2® o f íc io , 31 d e o u t u b r o d e 1 8 8 2 , L i v r o n“ 2 5 1 , fl. 63.
3 5 C f. A N - S P J . L iv ro s d e D i s t r i b u i ç ã o , L i v r o n “ 2 0 , 6 “ D i s t r i b u i d o r , 2 2 d e n o v e m b r o d e 1 8 6 9 a 2 9 d e o u t u b r o
d e 1870.
100 •àM
V o lu m e 1 O iA15 e os A d v o j^ íu lu s n o I m p ó r io
U m a o u tr a fo rm a d e tra n sa çã o , ta m b é m c o n sid e r a d a r e n d o sa e
d is s e m in a d a , era a v e n d a , a lu g u e l e p e n h o r a d e e s c r a v o s, m a s o s liv ros
registram u m n ú m e r o m u ito m a is sig n ific a tiv o d e a tiv id a d e s m o b iliá ria s.
P o d e m o s citar u m a escritu ra d e d ív id a e p e n h o r d e escrav o s feita p e lo D r.
P a u lo José Pereira d e A lm e id a Torres^^ a o Dr. F ran cisco G u erreiro d a R och a
W ern eck n o dia 9 d e abril d e 1870> q u e d izia resp eito a três escravas e a q u a n tia
da p e n h o r a era d e trê s c o n t o s e q u in h e n t o s m il- r é is , o r d e m sa c a d a em
P etró p o lis a favor d o o u to r g a n te.
Para ven d a de escravos há o registro que fez o Dr. João Caldas V ianna para o
Dr. João Pantaleão Vega (u m escravo)’^ o u ainda, d o m esm o , a hipoteca d e três
escravos ao C om endador C ândido Ruiz Torres^®. N ovos registros indicavam a venda
de u m a escrava que fez o conselheiro Zacharias d e G óes e Vasconcelos ao Dr. João
A ntonio de Araújo Vasconcelos-^^ A escritura d e venda d e u m a escrava'*'^, d e n o m e
Esperança, natural da Angola, que fez o Dr. A ugusto Teixeira de Freitas às m enores
D. Maria Amélia da Glória e Santos e D. Emilia Roza dos Santos e Mello, representadas
por seu pai, José C ardoso de M ello, em 7 de novem bro de 1860, pela quantia de 1
con to e novecentos m il-réis, cedend o para o com prador todos os direitos'” . A lém
disso, os inventários m en cion am freqüentemente o n úm ero de escravos, tendo alguns
advogados escravos de ganho, em alguns casos, e m n ú m ero s que ultrapassaram a
centena. Tam bém n o s inventários havia m uita incidência d e vendas d e escravos
para p agam ento de despesas relativas ao processo.
N a análise da docu m entação foi possível dem onstrar que as atividades dos
advogados d o m un icíp io neutro da Corte envoK'iam negócios, exercício da profissão
e v ín cu los c o m a burocracia imperial de forma coerente c o m as origens sociais e
consistente c o m o argum ento que apresentam os até agora. Havia, p orém , aqueles
que p or ausência d e herança familiar, interesses voltados para a burocracia, o u para
a inserção em cargos da hierarquia imperial, procuravam m ais veem en tem en te n o
em prego público u m a maneira de exercer tarefas e conseguir u m padrão de vida
melhor, o que já se antevia c o m a obtenção da “carta”, segu n d o Tobias M onteiro.
Essa ex cessiv a p r o d u ç ã o d e “h o m e n s fo r m a d o s ” n ã o p o d ia d e ix a r de
acarretar g ra v íssim o s resultados. Se o fu n d o d e cu ltura d esses d o u to re s n e m
3 6 A N - S P l. E s c r ú u r a s , 3“ O f ic i o , L i v r o n - 2 6 0 , fl. 31 (fTente e v e r s o ) .
3 7 A N - S P J . L iv ro d e D i s t r i b u i ç ã o n “ 7, 6“ D i s t r i b u i d o r , d e 2 2 d e n o v e m b r o d e 1 8 6 9 a 2 8 d e o u t u b r o d e 1870.
3 8 I b i d e m . )a i\e iro d e 1864.
39 Ib id e m .
4 0 A N - S P ) . E scT iturns. \'^ O f í c i o d e N o t a s . L i v r o n'* 2 8 1 . fl. 8 9 ( f r e n te ) .
41 I b i d e m , (1.89 (v e r s o ).
•à i 101
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
102 •A l
V o lu m e ! O IAI3 (■ os Aclvo^^aclos n o lm p cri< j
4 3 B ib l io te c a N a c i o n a l . S e ç ã o d e M a n u s c r i t o s . í n d i c e d e D o c u m e n t o s B io g r á f ic o s ( A g o s t i n h o M a r q u e s
P e r d i g ã o M a l h e i r o ) , C . 5 6 1 - 7 , D o c . l c 2,
4 4 I d e m . I b i d e m . F e liz a rd o P i n h e i r o d e C a m p o s . C. 2 4 8,9; C . 3 1 5 ,1 6 ; C. 1.008, 8 9 c C . 4 3 3 ,2 5 .
4 5 I d e m . I b i d e m . C . 1 .007,12; C 1.0 07, 14; C. ).0 1 2 ,3 4 .
103
_____________ História da.
Ordem dos Advogados do Brasil ]
sécu lo XIX, p o rta n to , enquadrado n a listagem d o 2^ g ru p o (1 8 8 0 ), n o v o s fatores,
c o m o excesso d e co n tin g en te, críticas à fo rm a d e o rg a n iza ção p o lítica levada a
e fe ito p e lo s se u s p r ó p r io s r e p r esen ta n te s e n o v a s in flu ê n c ia s id e o ló g ic a s ,
d im in u e m a segurança e a estabilidade d o g ru p o , p r o m o v e n d o o su rg im en to
d e facçõ es rivais q u e passaram a d isputar ob jetivos diversos.
A partir d e u m es tu d o d a biografia coletiva d o s a d v o g a d o s lista d o s n o
A lm a n a q u e L a em m ert, m u it o s d ele s v in c u la d o s a o lA B , e e m ex ercício n o
m u n ic íp io n eu tro da C orte e m 1860 e 1880, é p o ssív e l resp o n d er p arcialm en te
a p erg u n ta sobre q u e m eram e quais eram as o rig en s so cia is d o s ad vo ga d o s
b rasileiros. O m é t o d o p ro so p o g rá fico u tilizad o p r iv ile g io u q u a n tific a çõ e s e
características q u e b u sca ram u m m aior c o n h e c im e n to d o h o m e m o u , c o m o
d isse Lefebvre: “N o sen tid o corrente da palavra, a história é certa m en te a façanha
d o h o m e m . É ev id en te q u e teve o u tros m o to r es, c o m o , por e x e m p lo , o clim a, a
repartição das terras e d o s m ares [...] M as to d o s estes fatores a tu a m u n ic a m e n te
p o r in te r m é d io d o h o m e m , e e m ú ltim a análise, d o se u p ró p rio espírito.”'^^
É im p o r ta n te q u e se en fatize a partir d essa afirm ativa q u e o interesse
p red o m in a n te n o presente trabalho foi a d im en sã o d o h o m e m n a socied ade, não
o ser h u m a n o in dividu al visto p or si m e sm o , m as dentro do p rocesso h istórico e
de suas relações sociais. A análise d ocu m en tal p rocu rou am pliar-se d o particular
para o geral e d ev id o a sua riqueza quantitativa e qualitativa to rn o u -se, dentro do
co r p o de trabalho, u m elem en to-chave para a exem plificação d o s casos. O estu do
específico d o s advogados d o R io d e Janeiro foi realizado para contextualizar a
participação deles na vida política d o Im pério e para am pliar as in form ações
sobre a inserção destes profissionais na socied ade brasileira n o sécu lo XIX, além
d e descortinar q u e m eram e c o m o viviam os in d ivíd u o s que lutavam para se
organizar profissionalm ente.
104
V o lu m e í O lA B c 05 A ck-ogiiíiofi n o la í p c r io
CAPÍTULO IV
A Maçonana de Honra
N a r e u n iã o o r d in á r ia d e 19 d e d e z e m b r o d e 1 8 7 1 , p r e s id id a p e lo
co n selh eiro N a b u co d e Araújo, o s â n im o s pareciam exaltad os n o In stitu to d o s
A dv og a d os Brasileiros. A leitura da ata revela q u e a querela já se arrastava p or
a lg u m a s se ssõ e s. D is c u t ia m -s e as m e d id a s d íscíp lin a r es q u e n a fo rm a d o s
Estatutos a corporação deveria to m a r contra u m v elh o associad o, o juiz su p len te
da 3^ vara crim in a l da C orte, D r. L o p o D in iz C o r d e ir o ', o qual fora a cu sa d o de
ofen d er algu ns con frad es e m au d iên cia n o foro. Em m e io aos acirrados debates,
u m jo v em a ssociad o, o ad vogado D r. Joaquim N a b u co, p e d iu a palavra para
ex ig ir m a io r c o m p o s t u r a d o s c o n fr a d e s, n a q u e la d is c u s s ã o sa lie n ta n d o a
natureza em b le m á tic a da co rp o raçã o d o s bacharéis, q u e q u a lific o u c o m o a
m a ço n a ria d e honra
A n o s m a is tarde, n o livro Um estadista d o Im pério, Joaq uim N a b u co seria
b e m m e n o s g en er o so para c o m a sua m açonaria. A firm a q u e o In stitu to (...)
nunca prosperara e nesse te m p o era apenas u m a trad ição m a n tid a p elo zelo e
dedicação d e alguns d e seus fun cionários, qu e se g lo ria va m do títu lo d e a d vog a d o^ .
Ju stificando, a ssim , o m a lo g ro das gestões efetuadas p o r seu pai - o senad or
N a b u co d e A raújo, para in stitu ir a O rd em d o s A d vo g ad o s. A ssu n to d o q ual já
se tratou n o p rim eiro cap ítulo desta obra.
Todavia, lo g o a d ian te n a q u ela m e sm a obra, N a b u c o cai e m c o n tr a d iç ã o e
revela a o s leitores q u e o im p e ra d o r D. Pedro II sem p re p restigiou a associação,
c o n c e d e n d o -lh e diversas h onrarias, in clusive a m ercê para q u e seus filiados
• áb 705
_____________ História da
O rdem dos Advogados do Brasil
4 Idem .
5 A g o s t i n h o M a r q u e s P e r d ig ã o M a l h e i r o , “ D is c u r s o p r o f e r i d o n a sessão m a g n a d e a n i v e r s á r io d e 7 d e s e t e m b r o
d e 1 8 6 3 ”. R e v is ta d o I n s tit u to d a O r d e m do s A d v o g a d o s Brasileiros. R io d e J a n e i r o , t. V I I I , 1 8 7 1 -1 8 8 0 ,
p. 148.
6 C ló v is B e v i lá q u a ,“ E v o l u ç ã o j u r i d i c a d o B rasil n o S e g u n d o R e i n a d o ”. R ev iifo d o I n s tit u to H istó rico e Geográfico
Brasileiro , R io d e J a n e i r o , 9 8 ( 1 5 2 ) ; 4 4 7 , 1925.
7 C f. F r a n c i s c o C ê d e A c a i a b a e M o n t e z u m a , “ D i s c u r s o p r o f e r i d o e m 7 d e s e t e m b r o d e 1 8 4 3 ”, R e v is ta do
h s t i t u t o d a O r d e m d o s A d v o g a d o s Brasileiros. R io d e J a n e i r o , a n o 1, t.I , ja n . , fev,, m a r . d e 1 862, p . 68. Ver
t a m b é m F r a n c i s c o I n á c i o d e C a r v a l h o M o r e i r a , “ D a r e v i s ã o g e r a l e c o d i f ic a ç ã o d a s leis c i v is d o p r o c e s s o
n o B r a s il”. M e m ó r i a lid a e m s e s s ã o g e r a l d o I n s t i t u t o d o s A d v o g a d o s B r a s il e ir o s e m 7 d e s e t e m b r o d e
1845. I d e m , p p . 14 7-69.
106
V t) liin ir I O lA Ii o os A d v o g iic lo s n o Im p c r io
8 lA B , “A ta s d a s ses sõ e s d e 24 d e o u t u b r o c 12 d e n o v e m b r o d e 1 8 5 1 ”. R e v is ta d o I n s t i t u t o d a O r d e m dos
A d v o g a d o s B rasileiros, o p . cit., t. II, 1 863, p . 17.
9 Ver S h e ila d e C a s t r o F aria , “T a rifa A lv e s B r a n c o ” D ic io n á r io d o B r a s il I m p e r ia l. O r g a n i z a ç ã o d e R o n a j d o
V ain fa s. R io d e l a n e i r o : O b j e t i v a , 2 0 0 2 , p p . 6 8 8 -8 9 .
10 Jo rn a l d o C o m m e r c io , R io d e ) a n e i r o , 2 d e m a r ç o d e 1 851, p . 1._____________________________________ _____
107
_____________ Hístóría_da.
Ordem dos Advogados do Brasil
11 S e g u n d o J o r g e C a l d e i r a , o s u b s t i t u t i v o a p r o v a d o n o S e n a d o f o i r e d i g i d o n a c a s a d o n e g o c i a n t e I r i n c u
E v a n g e lis ta d e S o u s a , f u t u r o v i s c o n d e d e M a u á , p o r u m g r u p o d e p o l í t i c o s e a d v o g a d o s , c o n s t i t u í d o p o r
E ü i é b i o d e Q u e i r o z , José C l e m e n t e P e r e i r a , N a b u c o d e A i a ú j o , C a r v a l h o M o r e i r a e C a e t a n o A lb e r t o
S o a r e s , a l é m d o p r ó p r i o I r i n e u . E s te c ó d i g o v i r o u le i d e p o i s d e a p e n a s d u a s s e s s õ e s n o S e n a d o , ta l a
p r e s s ã o e x e r c id a p e l o g a b i n e t e c o n s e r v a d o r , q u e n a é p o c a e s ta v a n o g o v e r n o . Cf. J o r g e C a l d e ir a , M a u á ,
e m p r e s á rio d o I m p é r io . S ã o P a u lo : C o m p a n h i a d a s L e tr a s ,1 9 9 5 , p p . 1 9 8 -2 0 0 .
12 C ló v i s B e v i lá q u a , “ E v o l u ç ã o j u r í d i c a d o B rasil n o S e g u n d o R e i n a d o ” R e v is ta d o I n s t i t u t o H is tó r ic o e
Geográfico B ra sileiro, R io d e J a n e ir o , 9 8 ( 1 5 2 ) , 1 925, p. 4 49,
13 D iá r io d o R io d e Ja neiro , n “ 2 9 1 . R io d e J a n e i r o , d e 2 5 d e o u t u b r o d e 1 957, p . I.
108
V o lu m e 1 O lA B o os A d v o g a d o s n o in í p c n o
•AB 109
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
d o lA B p a s s o u a n o m e a r p e r i o d i c a m e n t e c o m i s s õ e s d e s ó c i o s q u e se
encarregavam da tarefa. C um pre assinalar que o su cessor d o D r. Pessoa d e M ello,
A g o stin h o M arques Perdigão M alheiro, durante o p erío d o em q u e esteve à frente
d o lA B ( 1 8 6 1 -1 8 6 6 ) , o p ô s-se a essa prática p o r co n sid erá -la in co e re n te c o m a
linh a de atuação q u e ten cio n a \^ im prim ir às atividades d o g rêm io. A rgu m entava
q u e o p r o p ó sito d o In stitu to n ã o era o exercício da ad vocacia, m a s sim o estu do
da ciên cia da jurisprudência. P ortanto, n ã o cabia im p o r a o s asso cia d os este
tip o d e in c u m b ê n c ia . Todavia, sem pre q u e havia p e d id o s d o Tribunal, n ã o se
esquivava d e responder. C o m m u ita elegância, fazia u m co n vite aos seus colegas
a exercerem o ato d e h u m a n id a d e e caridade, defendendo os presos p o b res n o j ú r i ^^.
A idéia seria reto m a d a c o m m a io r vig o r n a gestão d e N a b u c o d e A raújo
(1 8 6 6 -1 8 7 3 ) , q u e ap resen to u u m p la n o para a r e g u la m e n ta çã o da assistência
judiciária gratuita a o s réus carentes. Pretendia ex p a n d ir esse serviço, p o r m e io
da p u b lica çã o d e u m edital em q u e co n sta sse q u e a co rp o ra çã o oferecia:
O plano n ão foi avante, apesar d o apoio que mereceu dos sócios. Para concretizá-
lo, havia necessidade de aprovação d o poder Legislativo, u m a vez que envolvia tam bém
isenção das custas d os processos e d o p ag am en to d o s respectivos im postos. A
corporação dos advogados, entretanto, continuou a prestar assistência jurídica gratuita,
concedendo patronos para defender os réus pobres^°. Esta prática foi incorporada
form alm ente às finalidades d o lA B e m 1888, por ocasião da reíbrma d o Regimento^'.
110 •ài
V o k im c I O lA B c os A d v o g a d o s n o In íp c rio
«ál 111
______________ H istoria da
I Ordem dos Advogados do Brasil
772
V ü liiin c I O IA13 c os A d v o g n d o s n o I m p ó r io
28 lA B- F o r m a v a m a d e p u t a ç ã o d o lA B o s s ó c io s A g o s t i n h o M a r q u e s P e r d i g ã o M a l l i e i r o , D u q u e - E s t r a d a
Teixeira, J o a q u i m l o s é T e ix e ira , L u iz A lv a r e z , Jo ã o B atis ta P e r e i r a , T a ta g i b a e C o s t a G u i m a r ã e s . “A ta d a
se s sã o d e 2 7 d e o u t u b r o d e 1864". I d e m , p. 191.
2 9 Cf. R a u l F l o r i a n o , E x - p r e s id e n te s d o I n s titu to cios A d v o g a d o s Brasileiros, d e s d e M o n t e z u m a , a p u d E d u a r d o
S p ill e r P e n a , o p . cit-, p. 79.
3 0 R e v is ta d o h i s t i t u t o d a O r d e m dos A d v o g a d o s Brasileiros. R io d e ]aneÍTO, t. V, 1 868, p p . 1 97-98.
31 R e f e r i m o - n o s a q u i a o s t s l a t u t o s d e 18 4 3 , q u e v i g o i a r a m a t é 1R80.
3 2 A g o s t i n h o M a r q u e s P e r d ig ã o M a l h e i r o . “ D i s c u r s o p r o f e r i d o n a s e s sã o m a g n a d e 7 d e s e t e m b r o d e 1862",
R e v is ta d o I n s tit u to d a O r d e m d os A d v o g a d o s B rasileiros. R io d e J a n e i r o , t. V, 1868, p. 147.
•A l 113
_____________ História da
O rdem dos Advogados do Brasil
3 3 S o b r e o c o n c e i t o d e fa s to s im p e r ia is, v e r L u c ia M a r i a P a s c h o a l G u i m a r ã e s , D ic io n á r io d o B r a s il I m p e r ia l,
o p . cit., p p . 2 6 7 - 6 9 .
3 4 lA B , “A ta d a s e s s ã o d e 3 d e a b r i l d e 1 8 6 2 ”, R e v is ta d o I n s t i t u t o d a O r d e m d o s A d v o g a d o s Brasileiros. R i o d e
J a n e i r o , t . V , 1 868. p p . 13 9-40.
114 •41
V o lu m e 1 ( ) lA B V os A c K o g a d o s n o In ip c tt o
Quadro n° 1
INSTITUTO DO S A D V O G A D O S BRASILEIROS:
PRESIDENTES (1843-1889)
3 5 I d e m , p. 6 9 7 .
3 6 E d u a r d o S p ill e r P e n a , P ajens d a c a s a im p e r ia l: ju r is c o n s u lto s, e s cra vid ã o e a lei d e J 8 7 i . C a m p i n a s (S P):
E d i t o r a d a U N I C A M P . 2 0 0 1 . p . 52._________ __________ _________
115
_____________ História da
O rdem dos Advogados do Brasil
776
V ( ) ÍL I t 1 U - I C) lA I) (' os A d v o g a d o s n o I m p é r io
3 7 C a e t a n o A l b e r t o S o a r e s , “ m e l h o r a m e n t o d a s o r t e d o s es c r a v o s n o B r a s il”, M e m ó r i a lid a n a s e s s ã o g e r a l d o
I n s t i t u t o d o s A d v o g a d o s B r a s il e ir o s n o d ia 7 d e s e t e m b r o d e 1845. R e v is ta d a O r d e m d o I n s tit u to dos
A d v o g a d o s B rasileiros. R io d e J a n e i r o , a n o !. 1.1, n “ 1. ja n . , fev., m a r . d e 1862, p p . 1 9 5 -22 9 .
38 P a r a o p r e s e n t e t r a b a l h o foi c o n s u l t a d a a r e e d i ç ã o d e 1976. Ver P e r d i g ã o M a l h e i r o , A e s cra vid ã o no B ra sil
- e n s a i o histó rico , ju r íd i c o e social. P e tr ó p o l is ; Vozes; B rasília : I n s t i t u t o N a c i o n a l d o L iv ro , 1 976, 3v.
39 lA B , H is tó r ia d o s 1 5 0 a n o s d o I n s t i t u t o d os A d v o g a d o s B rasileiros. O r i e n t a ç ã o : A l b e r t o V e n â n c i o F ilh o e
l o s e M o t t a M a ia ; p e s q u i s a e t e x t o b á s ic o , L a u r a F a g u n d e s . R io d e J a n e i r o : D e s t a q u e . 1 9 9 5 . p . 105.
40 E d u a r d o S p ill e r P e n a , o p . cit., p p . 2 8 6 - 8 7 . H á q u e m s u s p e ite , c o m o o n o r t e - a m e r i c a n o R o b e r t C o n r a d ,
q u e 0 d i s c u r s o d e P e r d i g ã o M a l h e i r o n o lA B t e n h a s i d o o r i e n t a d o p e l o p r ó p r i o i m p e r a d o r D. P e d r o II.
C f. R o b e r t C o n r a d , O í ú ltim o s a n o s d a es c r a v a tu ra n o B r a s il 1 8 5 0 - I 8 8 8 . R io d e J a n e i r o : C iv iliz a ç ã o
B r a s ile ir a , 1 978, p . 92.
41 Cf. lA B , H is tó r ia d o s 1 5 0 a n o s d o I n s t i t u t o dos A d v o g a d o s Brasileiros, o p ci t., p p . 3 5 - 3 6 . Ver t a m b é m K eila
G r i n b e r g , O fia d o r dos brasileiros. C id a d a n ia , escravidão e d ireito civil no te m p o d e A n t o n io Pereira Rebouças.
R i o d e J a n e i r o ; C iv i liz a ç ã o B r a s il e ir a , 2 0 0 2 , p p . 2 1 3 - 1 6 .
•A l 117
_____________ Historiada.
O rdem dos Advogados do Brasil
C orte e aca b o u p o r desvend ar algu ns segredos da m a çon aria d e honra, cau san do
u m a cisã o n o s se u s q u a d ro s“^:
(...) Sendo m u ito usual en tre nós d eix a r q u a lq u e r e m seu solene testam en to
escravos forros com obrigação d e servirem a a lg u m a pessoa, en q u a n to esta
f o r viva, ou p o r certo espaço d e tem po; e não m en os fre q ü e n te d e ix a r escravos
p a r a servirem te m p o ra ria m en te a alguém , e se lhes d a r a carta d e liberdade,
f in d o esse p ra zo , pergun ta-se: 1 °) N a p rim e ir a h ipótese, se f o r escrava, e tiver
filh o s d u ra n te o tem p o q u e era obrigada a p r e s ta r serviços, os filh o s serão
livres, o u escravos? Se livres, eles serão ta m b é m obrigados a p re sta r serviços?
Se escravos, a q u em pertencerão? 2°) N a segunda h ipótese e verificadas as
m esm a s circunstâncias, terá lugar a m e sm a decisão ou diversa?^^
118
V o lu m o J ( ) lAI-i o os A (lv (\^ a d o s n o ln i]) c rio
4 5 C f . lA B , “C o n f e r ê n c i a d e 19 d e m a i o d e 1 8 5 9 ”. R e v is ta da I n s titu to d a O r d e m d os A d v o g a d o s Brasileiros.
R i o d e J a n e i r o , t. V, n ‘ 1, ja n . , fev., m a r . d e 18 62, p p . 4 1 0 - 1 1 .
4 6 I d e m , p . 416.
4 7 E d u a r d o S p ill e r P e n a , o p . c i t , p . 228.
4 8 lA B , "A ta d a s e s s ã o d e P d e s e t e m b r o d e 18 8 7”, R evista d o I n s tit u to d a O r d e m d os A d v o g a d o s Brasileiros,
o p . ci t., t. V I I I , 1 8 8 7 , p . 3 2 0 . ________________________________________
119
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
120 •ál
V olum e I ü lA B e os A d v o g .u lo s n o Im p é r io
727
_____________ História da.
Ordem dos Advogados do Brasil
5 5 É i n t e r e s s a n t e n o t a r q u e a r e f o r m a b a n c á r i a d e I 8 6 0 a u t o r i z o u o f u n c i o n a m e n t o d e b a n c o s e m i s s o r e s de
p a p e l - m o e d a e / o u t í t u l o s , n a r a z ã o d o d o b r o d o la s t r o e m o u r o a m o e d a d o o u e m b a r r a s , f a c u l t a n d o
p a r a esse f i m a c o n v e r s ã o d e a ç õ e s d a s e s t r a d a s d e f e r r o e o u t r o s t í t u l o s e m a p ó l i c e s d a d í v i d a p ú b li c a .
V e r A. d e B. R a m a l h o O r t i g a o , “A c ir c u la ç ã o . C r is e d o ‘X e m - X e m ’. E v o l u ç ã o d a s le is m o n e t á r i a s . C r is e s d e
1 8 5 7 e 1 8 6 4 ”. Í H G B , A n a i s d o P r im e ir o C ongresso d e H is tó r ia N a c io n a l. R i o d e J a n e i r o : I H G B : I m p r e n s a
N a c i o n a l , 1916, p a r t e IV, p p . 4 6 5 - 5 4 7 .
5 6 C f. M a x F le iü ss , o p . c it., p p . 2 9 0 - 9 1 .
57 C f. l A B , “A ta d a s e s s ã o d e 2 2 d e s e t e m b r o d e 1 8 64 ”. R e v is ta d o I n s t i t u t o d a O r d e m d os A d v o g a d o s Brasileiros.
R i o d e J a n e ir o , t. V III, 1 8 7 ] - 1 8 8 0 , p . 186.
722
V o lu m e 1 O lAB e os AcKo^aclos no Im pério
Quadro n° 2
INSTTTUrO DOS ADVOGADOS BRASILEIROS:
SÍMTÍSE DAS QUESrÕESJURÍD10\S DECORREMTíS CA PROMULGAÇÃO
DOS DECRETOS DE SETWBROOLÍTUBRO DE 1864
Sobre o Decreto n° 3.308 de 17 de setembro de 1864, devem ser protestadas no dia do vencimento
neles estipulado, ou no dia do vencimento legal, marcado no dito artigo, isto é, depois dos 60 dias?
As letras de que trata o art. l^ d o citado decreto devem ser pagas logo que finalizar o frazo de 60 dias
ou quando completarem-se os 60 dias mntados da época do seu vencimento estipulado?
As concordatas de que trata o art. 2^do mesmo decreto, outorgadas pelos credores, que representem
2/3 do valor da totalidade dos créditos,obrigam tam bém os demais credores?
Qual é a autoridade com petente para tom ar conhecimento nos termos de queixa o u denúncia?
(Decreto n° 3.308 de 17 de setembro de 1864)
Qual a forma do processo? A indicada no Código do Processo do Regulamento de 31 de janeiro
de 1842, a do Regulamento de 9 de outubro de 1850 ou a do art. 818 do Código Comercial?
O exame dos livros como base do processo e o corpo de delito podem ser decretados pela autoridade
criminal que conhecer da queixa ou denúncia, ou essa verificação ofende o disposto nos arts. 17,
18 e 19 do Código Comercial?
É o juiz municipal a autoridade competente para a formação da culpa dos crimes de bancarrota
nos casos dos Decretos de 17 e 20 setembro de 1864? A form a d o processo é, cm tais casos, a
estabelecida no Decreto de 9 de outubro de 1850?
Fonte: Q uadro elaborado a partir das atas das sessões do lAB, publicadas na Revista ào
In sn tu to d a O rdem dos Advogados, t .Y U ,a n o 1870,pp. 187-93.
A e s se s q u e s ito s s o m a r a m -s e m u ito s o u tr o s q u e fo ra m se n d o
p r o g r e s s iv a m e n t e p r o p o s t o s a o l o n g o d o a n o d e 1865^®, e n q u a n t o n o s
tr ib u n a is as d e m a n d a s se m u ltip lic a v a m . A fin a l, e r a m d e z m il cr ed o re s! É
d e se im a g in a r q u e o s litíg io s d e v e m ter se a rr a sta d o p o r u m b o m t e m p o .
N o I n s titu to d is c u t iu - s e , in c lu siv e , a le g a lid a d e d o s d e c r e t o s d e s e te m b r o ,
fa c e a o C ó d i g o C o m e r c ia l. S o b r e t u d o a p r o b l e m á t i c a d a a u t o r i d a d e
c o n c e d i d a a o j u iz m u n i c i p a l p a ra a f o r m a ç ã o d e c u lp a n o s c r im e s d e
bancarrota. A lg u n s associad os c o m o o Dr. D uque-E strada Teixeira a fir m a v a m
q u e se g u n d o a h erm en êu tica a m ed id a era injurídica e m e s m o in co n stitu cio n a l,
p o is n ã o se p o d ia revogar o d is p o s to n o C ó d ig o d o C o m é r c io . O u tr a co r re n te ,
lid e r a d a p e lo D r. C a e ta n o A lb e r to S o ares, d e fe n d ia p o s iç ã o o p o s t a . A fin a l
c o n c l u i u - s e q u e o ju iz m u n ic ip a l era a a u to r id a d e c o m p e t e n t e , m a s q u e a
123
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
f o r m a d o p r o c e s s o d ev er ia re sp e ita r o e s t a b e le c id o n o D e c r e t o d e 9 d e
o u tu b r o d e 1850''^.
M as o s abalos financeiros d e 1864 ainda teriam o u tros desd obram entos.
Trouxeram n o v a m e n te para a o rd em d o dia alguns assuntos q u e aparentem ente
p ertenciam ao d o m ín io da esfera privada e, d e u m a hora para outra, caíram n o
espaço público, diante d o co n te x to d e crise q u e se abatera sobre a sociedade carioca.
O tem a d o d o te havia sid o in tr o d u zid o para reflexão n o In stitu to p elo
a sso c ia d o Dr. D u q u e-E stra d a Teixeira, em 1863, a p r o p ó sito d o tratam en to
d isp e n sa d o à q u estão d o registro da escritura a n tin u p cia l, ex ig id o n o C ó d ig o
C om ercial^ °. N a q u e la o p o r t u n id a d e , a s u g e s t ã o n ã o m e r e c e u tr a t a m e n t o
p rioritário na p le n á r ia , em b o ra fo sse recon h ecid a a sua relevância. Pois, c o m o
se sabe, n o sé cu lo X IX q u a n to m a is elevada a p o siç ã o das fam ílias na escala
social, m ais c o m u m era a antiga prática d e q u e a aliança m a tr im o n ia l fosse
c o m b in a d a entre as fam ílias, se m m aiores interferências d o s in teressados, c o m o
u m co n tra to c o m e r c ia l S o m e n te d ep o is d e acertadas certas c o n d iç õ e s - em
e s p e c ia l, a n te c e d e n t e s fa m ilia re s, p r o fissã o e fo r tu n a o s p a is d a m o ç a
c o n se n tia m q u e o rapaz se ap roxim asse, d an d o in íc io a o n o iv a d o ^ '.
N a s n eg o cia çõ e s n up ciais, o s paren tes esta b eleciam o s d o te s d o s futuros
e sp o so s. N o ca so da noiva, o s b en s in co m u n ic á v eis q u e a m u lh er, o u seus pais
o u ter ce iro s, d e v e r ia m tra n sferir a o fu tu r o m a r id o p a ra c o m o s fr u to s e
r e n d i m e n t o s d e le s a j u d á - l o n a s a t is f a ç ã o d o s e n c a r g o s f in a n c e ir o s d o
m a tr im ô n io , so b cláusula d e restituição d e tais b en s se h o u v esse d isso lu çã o da
so c ied a d e c o n j u g a l" .
A pesar d o ro m a n tis m o d o s n o sso s literatos o ito ce n tista s, q u e cultivavam
0 ideal d o ca sa m e n to p o r am or, o m a is verdadeiro e san to a m o r, b e m ao m o d o
d o s folhetins q u e celebrizaram a p en a d e José d e Alencar, o c o s tu m e d o s arranjos
m a tr im o n ia is c o n tin u a v a p revalecen do entre o s m e m b r o s da boa sociedade.
C onsta que o visco n d e de M auá, pai zeloso e adepto das práticas m ais tradicionais,
co stu m a v a d izer às filhas (...) Q u e m tira o bilhete d e loteria com a p ró p ria m ão
não p o d e se q u eix a r d a sorte.
5 8 O D r . C a r l o s A r t h u r B u s c h V arela, p o r e x e m p l o , a p r e s e n t a r i a o u t r a s t a n t a s q u e s t õ e s r e l a t i v a s a o c r i m e d e
b a n c a r r o t a e s e u p r o c e s s o , e m f a c e d o s d e c r e t o s d e s e t e m b r o d e 1 864. D o m e s m o m o d o , o s a d v o g a d o s
D r . L u iz A lv a r e z e D u q u e - E s t r a d a T eixeira a r g ü í r a m s o b r e a f o r m a ç ã o d a c u l p a p o r b a n c a r r o t a .
5 9 I A B , “A ta d a s e s s ã o d e 18 d e m a i o d e 1 8 6 5 ”, R e v is ta d o I n s tit u to d a O r d e m d o s A d v o g a d o s B rasileiros. R io
d e J a n e i r o , ! . V I I I , 1 8 7 1 - 1 8 8 0 , p . 186. ( E d i ç ã o fa c -s i m il a r .)
6 0 Cf. lA B , “A ta d a s e s sã o d e 22 d e o u t u b r o d e 1 8 73 ”. I d e m , o p . cit., t. V I I , p . 173.
61 A esse r e s p e i t o v e r a i n t e r e s s a n t e a n á lis e d o h i s t o r i a d o r P e t e r G ay . C f. P e te r G ay, O século d e S c h n itz le r . A
fo r m a ç ã o d a c u l tu r a d a classe m éd ia . S ã o P a u lo : C o m p a n h i a d a s L e t r a s , 2 0 0 2 , p p . 7 8 - 8 0 .
124 «ál
V o lu m e I C) IAH e os A d v o ^ . u lo s n o In ip ú i io
•AB 125
_____________ H istória da
Ordem dos Advogados do Brasil
126 •4 1
V o lu m e I O !AB V os Aclvo^culob n o I m p é r io
727
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
6 9 C a e t a n o A l b e r t o S o a r e s , “O m i s s õ e s d e n o s s a le g is la ç ã o s o b r e o c a s a m e n t o , e p r o v i d ê n c i a s a a d o t a r p a r a
s ü p n - l i s ’’. R e v is ta d a O r d e m d os I n s tit u to d o A d v o g a d o s Brasileiros, o p .c i x ., t . I , 1 862, p. 113.
7 0 lA B, “A ta d a s e s sã o d e 28 d e m a i o d e 1877". I d e m , t. IX , 1 880, p . 223.
71 Ver, d e n t r e o u t r a s , a r e s p o s t a à q u e s t ã o s u b m e t i d a a o I n s t i t u t o p e l o S u p r e m o T r i b u n a l d e Ju stiç a s o b r e a o
c o m e r c i a n t e q u e c o m e t e o c r i m e d o a r t . 2 6 5 d o C ó d i g o C r i m i n a l . lA B , “A ta d a s e s s ã o d e 8 d c j u l h o d e
I8 8 2 T I d e m , t. !X, 1880, p . 3 3 5 . ___________
128 •A l
V o lu m e I O lA H c os A d v o ^ . i d o s n o I m p c i io
72 Cf. lA B , “ P r o g r a m a d a s q u e s t õ e s p a r a as m e m ó r i a s e m o n o g r a f i a s q u e d e v e m a p r e s e n t a r a o I n s t i t u t o d a
O r d e m os A d v o g ad o s os c a n d id a to s q u e a s p ir a r e m p e r t e n c e r ã o re sp e c tiv o q u a d ro " . Id e m , p p . 298-301.
73 M a n u e l Á l v a r o d e S o u s a S á V i a n n a , I n s titu to d a O r d e m d o s A d v o g a d o s S ras iíc íro s . C i n q ü e n ta a n o s d e
e x istên c ia . R io d e J a n e i r o : I m p r e n s a N a c i o n a l , 1 894, p . 57.
129
_____________ Historia da
Ordem dos Advogados do Brasil
o In stitu to deveria (...) ocupar-se seria m en te d a s questões ju rtd ico -so cia is que
m a is interessam a o país, tra ta r d e f ir m a r e m bases só lid a s a ciência d a s leis, a
ju rispru dên cia, representar aos poderes do Estado p o r b em q u e sejam a d o ta d a s as
m e d id a s in disp en sáveis à e s ta b ilid a d e dos direitos, e à p roscrição d o s abusos.
Pensava a asso cia ção c o m o esp a ço de a p erfe iço a m en to d o D ireito, p o r é m , (...)
colocan do-o nas condições d e bem satisfazer as necessidades p o lítica s e sociais do
p a í s . Estaria o rep u b lica n o Saldanha M a rin h o , n a s en treh n h a s, p rep aran d o
a tran sição d o In stitu to para o s n o v o s tem p os? T u d o leva a crer q u e sim .
R ev e n d o a d o c u m e n ta ç ã o d o exercício d e 1880, e m esp ecia l das sessões
e m q u e foi ex am in a d a , a p e d id o d o M in isté rio da Justiça, a co n v en iê n c ia da
in stalação d e trib un ais correcionais n o Im pério, id e n tific a m o s a ú n ic a pista de
q u e a co rp o ra çã o d o s bacharéis estaria p a ssa n d o p o r u m a m eta m o r fo se. Pela
p rim eira v ez e m t o d o o p e r ío d o c o b er to p o r este tra b a lh o n u m a fo n te d o
I n s t it u t o , a o la d o d a s c o s t u m e ir a s j u s t if ic a t iv a s j u r íd ic a s , e n c o n t r a m o s
a rg u m en to s d e natureza política: a ata d a co n ferên cia d e 3 0 d e o u tu b r o d e 1880.
A d escoberta m erece reflexão. Sabe-se, d e u m lado, que a estabilidade das
in stituições m onárquicas, desde a questão religiosa, v in h a se d eterioran do a olh os
v isto s. P o r o u tr o , a c o m p a n h a n d o as a tiv id a d e s d o I n s titu to p e r c e b e -s e na
d o cu m e n ta çã o u m sin tom ático silên cio acerca d o s a co n tec im e n to s m arcantes
d o s ú ltim o s a n o s da m onarquia. N ã o há m en çã o so b re as divergências entre os
m ilitares e a C oroa, n e m sobre as p u n içõ e s aplicadas a o s oficiais d o Exército
durante a ch am ada questão militar'^^. E n ã o se p o d e e s q u e c e r q u e o In stitu to
em itiu o p in iã o e ap resentou em end as ao C ó d igo d a Justiça MiHtar! D o m e sm o
m o d o , o s a v a n ço s d o m o v im e n t o a b o lic io n ista n ã o g a n h a r a m se q u er u m a
anotação. Por sua vez, a assinatura da Lei Áurea recebeu apenas singela m en ção ,
c o m atraso d e quase u m mês^^. N e n h u m a palavra foi d ita s o b r e a P roclam ação
da República!
M a s v o lte m o s à con ferên cia d e 30 d e o u tu b r o d e 1880. N a tran scrição da
faia d o Dr. F ran cisco Álvares d e A ze v ed o M en d es, lê -se q u e o jurisconsulto:
130 •ÂM
Y o k n iU ' I ( ) l / \ l ) I ' OS A ( K ( ) ü ,.u I o s 11(1 I m p e l i t )
D a a r g u m e n t a ç ã o e x p o s t a d e d u z - s e q u e a s o lu ç ã o d o p r o b le m a da
in sta la çã o d o s tr ib u n a is co rrecio n a is n ã o d everia ser c o n d u z id a se g u n d o a
c o n c e p ç ã o c e n tr a liz a d o r a d a p o lít ic a d o s g a b in e te s c o n s e r v a d o r e s . N e m
ta m p o u c o gu iada p elas idéias d e descen tralização ad m in istrativa, o principal
estandarte d o s m in isté r io s liberais. N a ótica d o D r. Álvares M en d es, a q u estã o
só p o d e ria ser e n c a m in h a d a p o r p rin cíp io s igualitários, d e m o d o a resp o n d er
ao elem en to p o p u la r. D o n d e se p o d e inferir q u e a Casa d e M o n te z u m a já n ã o era
m a is a m e sm a . O s v e n to s rep u b lican os há u m b o m t e m p o so p ra v a m p elo s seus
lad os. Resta in dagar se o C o n se lh o D iretor d o In stitu to , sem p re tã o c io s o das
suas a trib u ições, d e ix o u passar de p ro p ó sito a In co n fid ên cia . O u , o q u e é m ais
provável, se foi o ato falho d o revisor q u e p erm itiu transpirar u m seg red o b e m
gu ard ado d a m a ç o n a ria d e honra. Fica a pergunta n o ar.
77 l A B , “A t a d a s e s s ã o d e 3 0 d e o u t u b r o d e 1 8 8 0 ”, I d e m , o p . ci t., t. IX , 1 8 8 3 , p . 3 0 8 .
131
_____________ Historia da.
Ordem dos Advogados do Brasil
CONSIDERAÇÕES FINAIS
132 «ái
V o lu ffif I ü IAI3 c 05 A d v o g a d o s n o I m p é r io
•Á l 133
_____________ História da
O rdem dos Advogados do Brasil
134
V d k iiiic 1 (} V os A(l\'o;^ 0(l()s n o In íp c n o
ÍNDICE
ONOMÁSTICO E REMISSIVO
A . ) . A . S o u t o & C o m p a n h i a , 1 2 0 , 12 1
A c a d e m ia Im p e ria l d e M e d ic in a , 1 1 2 ,1 3 3
a d v o g a d o s p r o v is io n a d o s , 1 7 ,3 3
a d v o g a d o s s o lic ita d o r e s , 17
A g u ia r, F a u s to d e , 2 9
A lb u q u e r q u e , F elip e J a n s e n d e C a s tr o e, 102
A le n c a r, Jo sé M a r ti n ia n o d e , 15, 3 7 ,3 8 , 3 9 ,4 2 , 5 8 ,6 5 ,8 3 ,1 0 8 ,1 3 2
A lm a n a q u e L a e m m e rt, 15, 4 5 ,4 8 , 5 1 ,5 3 , 5 5 ,5 6 , 5 9 ,6 5 , 6 6 ,6 7 , 6 8 ,7 4 , 7 9 ,8 1 , 8 5 ,1 0 4
A Jv arez, L u iz , 1 1 3 , 1 2 4 ,1 2 9
A n a is d o S enado, 3 4 ,3 5
A s s o c ia ç ã o d e A d v o g a d o s n a C o r t e , 18
A z e v e d o , J o a q u i m I n á c io Á lv are s, 3 0 , 5 4 ,1 0 8
b a c h a ré is,8 ,1 2 ,1 3 ,1 4 ,1 5 ,1 6 ,1 7 ,1 8 ,1 9 ,2 0 ,2 1 ,2 5 ,2 7 ,2 8 ,3 0 ,3 1 ,3 5 ,3 8 ,4 3 ,4 4 ,4 5 ,4 6 ,4 7 ,4 8 ,
4 9 , 5 1 , 6 0 , 6 1 , 6 3 , 6 5 . 6 6 , 6 7 , 6 9 , 7 3 , 7 6 , 7 7 , 8 2 , 8 3 , 9 5 , 97,1 0 5 , 1 0 8 , 1 1 1 , 1 1 3 , 1 1 9 , 1 2 0 , 1 2 9 , 1 3 0 , 1 3 3
B a rre to , T o b ias, 6 6 , 67
màB 135
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil ]
B u e n o , José A n t ô n i o P i m e n t a , 8 7 , 8 8
C a m p o s , F e li z a r d o P i n h e i r o d e , 103
C a p is tra n o d e A b re u , 32
C a s a d e M o n te z u m a , 13, 1 4 ,1 5 , 1 7 , 1 9 , 2 7 , 2 8 , 2 9 , 3 6 , 3 7 , 1 0 7 , 1 1 0 ,1 1 3 , 1 1 9 , 1 3 1 ,1 3 2
C a s a d e S u p lic a ç ã c ^ 18, 78
C ó d ig o C o m e rc ia l, 3 1 ,1 0 7 , 1 0 8 ,1 2 3
C ó d i g o C iv il, 9 7 , 1 0 6 , 1 0 7 ,1 0 8 , 109
C ó d ig o C r im in a l, 19, 1 0 9 ,1 2 8
C ó d ig o d o P ro c e s s o , 19, 22
C o n fe rê n c ia s d o lA B , 10, 1 2 ,2 6 ,2 7 ,2 8
C o n s e lh o d e E sta d o , 2 2 ,3 7 , 3 8 ,3 9 , 4 1 ,6 0 , 1 2 6 ,1 4 5
C o n s e l h o D i r e t o r , 2 0 , 2 5 , 2 6 , 2 7 , 2 9 , 3 2 , 3 3 , 4 0 , 1 0 9 , 1 1 4 , 1 1 8 , 131
C o n s e lh o F e d e ra l, 8 ,1 0
C o n s e lh o s D is c ip lin a re s, 3 3 ,3 5 ,4 0
C o n s t i t u i ç ã o , 7 , 1 2 . 36 ,5 7 , 1 0 8 , 1 2 5 , 1 2 6 , 1 2 7
C o rd e iro , L o p o D in iz , 5 5 ,1 0 5
C o rte , 1 6 ,1 7 ,2 6 ,2 7 ,3 0 ,3 1 ,3 7 ,4 5 ,4 7 ,5 2 ,5 3 ,5 5 ,5 7 ,6 0 ,6 1 ,6 2 ,6 3 ,6 6 ,6 7 ,7 4 ,7 6 ,7 8 ,8 3 ,1 0 0 ,
1 0 1 ,1 0 3 ,1 0 4 ,1 0 5 ,1 0 7 ,1 0 8 , 1 1 3 ,1 1 8 , 1 1 9 ,1 2 0 , 121, 1 3 3 ,1 4 5 , 1 4 7 ,1 4 9
C u n h a , Jo sé M a r ia L e itã o d a , 1 1 0 ,1 1 1
C u r s o s J u r íd ic o s n o B ra sil ( S ã o P a u lo , O li n d a - R e c i f e ) , 17, 2 0 , 4 4 , 4 8 , 4 9 , 5 0 , 5 6 , 6 7 , 7 2
D. P e d ro I, 1 8 ,5 8 , 1 1 4 ,1 4 4 , 145
D i á r i o d o R i o d e J a n e ir o , 1 5 , 3 7 , 1 0 8 , 1 2 1
D ia s d a M o tta , 20
D u q u e - E s t r a d a T e ix e ira , 5 4 , 1 1 3 , 1 2 3 , 1 2 4 , 1 2 5
136
V o lu n K ’ 1 ( ) lA l) f os A cív()” i k I c) s n(j im p é r io
e n t i d a d e d e classe, 1 7 ,2 4 , 3 9 ,4 2 ,1 3 3
E s ta tu to s . 18, 1 9 , 2 0 , 2 1 , 2 5 , 3 6 , 4 0 , 4 8 , 1 1 3 ,1 2 8 , 129
F ao ro , R a im u n d o , 43 , 90
fa s to s im p e r ia is, 16, 1 14
filh o tis tn o , 6 0 , 6 3 , 6 8 , 72
1 4 9 ,1 5 1
G a m a , A n to n io S a ld a n h a d a , 9 3 ,9 6
G a z e ta d o s T rib u n a is , 1 8 , 1 4 4
g ra ç a s h o n o rífic a s , 5 7 ,5 8 , 5 9 ,6 0 , 6 5 ,7 4 , 102
G u im a r ã e s , F ra n c is c o d a C o sta, 55, 9 4 ,1 1 3
H o m e m d e M e llo , F ra n c isc o I n á c io M a rc o n d e s , 5 4 , 1 1 1 ,1 1 2
I C o n g re s s o J u ríd ic o A m e r ic a n o (1 9 0 0 ), 1 8 ,1 9
137
_____________ História da
O rdem dos Advogados do Brasil
26, 2 7 ,2 8 , 2 9 ,3 0 , 3 2 ,3 3 , 3 4 ,3 5 ,3 6 , 3 7 ,3 8 ,3 9 .4 0 .4 1 .4 2 ,4 4 ,4 8 ,5 2 ,5 3 ,5 6 ,6 4 .6 7 ,7 4 .7 5 .7 8 .8 2 ,9 6 .
9 7 ,1 0 2 ,1 0 4 ,1 0 5 ,1 0 6 ,1 0 7 ,1 0 8 ,1 0 9 ,1 1 0 ,1 1 1 ,1 1 2 ,1 1 3 ,1 1 4 ,11 5 ,1 1 6 ,1 1 7 ,1 1 8 ,1 1 9 ,1 2 0 ,1 2 2 ,1 2 3 ,
1 2 4 ,1 2 5 , 1 2 7 ,1 2 8 ,1 3 2 ,1 3 3 ,1 3 4 ,1 4 3 ,1 4 4 ,1 4 5 ,1 4 6 ,1 4 7 ,1 4 8 , 150
145, 1 4 6 ,1 4 7 ,1 4 9
J
J o r n a l d o C o m m e rc io , 107
L
la ic iz a ç à o , 128
L eão, H o n o r a to H e r m e to C a rn e iro (m a rq u ê s d e P a ra n á ), 2 1 ,2 2 , 3 2 ,4 8
Lei Á u re a , 1 1 9 ,1 3 0
L e i E u z é b i o d e Q u e i r o z , 31
L e i d e T e r r a s , 31
L e i s E x t r a v a g a n t e s , 19
L e ite , N i c o l a u R o d rig u e s d o s S a n to s F ra n ç a , 2 0
L iv ro d e M a tríc u la , 26
L o b a t o , F r a n c i s c o d e P a u l a N feg reiro s d e S a y ã o , 1 0 9
L o b o , L u iz P a u lin o d a C o s ta , 2 6
M
M a c h a d o d e A ssis, J o s é M a r i a , 2 2 , 4 8 , 5 9 , 6 5 , 7 3 , 9 0
m a ço n aria, 7 0 ,1 0 5 ,1 2 6 ,1 2 7
m a ç o n a r ia d e h o n m , 1 0 5 ,1 1 3 , 1 1 8 ,1 2 2 , 1 2 7 ,1 3 1 , 134
M a lh e iro , C a rlo s C a n u to , 8 2 ,8 8
M a r in h o , J o a q u im S a ld a n h a , 3 9 ,4 0 , 1 1 5 ,1 2 7 , 1 2 9 ,1 3 4
M e lo , M a n u e l F e liz a rd o d e S o u z a e,3 1
M e n d e s , F r a n c is c o Á lv are s d e A z e v e d o , 1 3 0 ,1 3 1
M o n te iro , Iz id ro B orges, 94
138
V o lu m e I ( ) i.AB r os Ack'O^culos n o l n i p ( ’n o
Nabuco, Joaquim, 13, 14,37 ,39,41, 47,48, 51,61, 82,105, 114,115, 116,133, 151
Nabuco de Araújo, José T hom ás,30,34,38,3 9 ,4 1 ,5 1 ,5 3 ,8 1 ,1 0 5 ,1 0 8 ,1 0 9 ,1 1 0 ,1 1 2 ,1 1 3 ,
115,129,133,150
Nazareth, Luiz Antonio da Siíva, 20
Neves, Francisco Tomás de Figueiredo, 20
paróquias, 78,121
Partido Conservador, 22, 38,39
Perdigão Malheiro, v^ostinho Marques, 14,29,30,36,54,82,102,103,106,110,112,113,
114,11 5 ,1 1 6,117,118,129,149
Pereira, João Baptista, 39,54, 110,111, 113
Pereira, Lafayette Rodrigues, 30,54
Pinto, José Maria Frederico de Souza, 20
Política Regalista, 127
Primeiro Reinado, 18
províncias, 17,25,27,30, 31,33,35, 39,41,45,50, 52,55,60, 61,6 2 ,6 3 ,7 0 , 72,73,93, 146
#à# 139
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
Q
Queiroz, José de Siqueira, 20
questão militar, 130
questão religiosa, 120, 125,127,128,130, 146,152
T
Taylor, Carlos Frederico, 54,91, 92,93
Teixeira, Joaquim José, 113
Teixeira de Aragão, Francisco Alberto, 18,19, 20,25, 29,143
títulos nobiliárquicos, 57, 58,59,73,74
Torres, Joaquim José Rodrigues, 21, 22,31, 48
Torres, Paulo José Pereira de Almeida, 101
140 9àB
V o lu m e 1 O lA B (■ os Aclvogculos n o im p é r i o
•4B 141
_____________ Historia da
Ordem dos Advogados do Brasil
ANEXOS
BIOGRAFIAS DOS PRESIDENTES D O INSTITUTO DOS
ADVOGADOS BRASILEIROS
142 màM
V o Iliihc' I ( ) I'M') c os Ac!\c)J4,1(I()S n il I m p i'i'io
143
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
144 9àM
Voknne I O I / M i (í o s A d v o g a d o ^ n o I m p é r i o
145
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
146 «41
X 'o lu n K ' i (.) IA I’> os A cK () l;<h 1()> iu ) I m p r i it)
147
_____________ Historia da
Ordem dos Advogados do Brasil
A fm a l, o c o n tr a to f o i r e sc in d id o e o C ó d ig o p e r m a n e c e u in c o m p le t o , m as
exerceu e co n tin u a a exercer gran d e in flu ên cia n o p la n o d o u trin ário. Para além
das fron teiras b rasileiras su as c o n c e p ç õ e s se p ro p a g a ra m . E m 186 5, V eiez
Sarsfield in sp ir o u -se nelas para elaborar o p rojeto d o c ó d ig o civil argentino.
N o en ta n to a elaboração d o có d ig o civil só fo i a b an d o n a d a p e lo jurista em
1867 p o r q u e stõ e s q u e n ã o ficaram d e v id a m e n te esclarecidas, isto é,T eixeira de
Freitas a le g o u in co m p a tib ilid a d e entre sua co n ce p ç ã o jurídica e a d o governo,
e n q u a n to o u tr a s v e r sõ e s d e fe n d e m q u e este ato v in c u lo u - s e ao d e sâ n im o
p ro v o ca d o p o r a lgu m as m a n ifesta çõ es de lo u cu ra q u e so freu o jurista. U m a
o u tra p erspectiva ressalta as p ro fu n d as d ivergências teó r ic o -id e o ló g ic a s entre
Freitas e o u tr o s a d vog ad os da ép oca, so b retu d o c o m C aeta n o A lb erto Soares,
ta m b é m p resid en te d o Instituto.
148 9àM
V o lu m e ' I O i/\i> ( ’ Ob A(fvi)i;<iclc)S 111) Iin | jc i'( f)
José T h o m á s N a b u c o d e A raújo
P re sid en te d o I n s titu to d o s A d v o g a d o s B rasileiros e n tr e 1 8 6 6 e 1873.
•4 1 149
_____________ H istótiada
Ordem dos Advogados do Brasil
J o aq u im S aldan ha M arin ho
P r e sid e n te d o In stitu to d o s A d v o g a d o s Brasileiros* (1 8 7 3 -1 8 9 2 )
750 «41
V o lu m e ' ] O l A l i c os Aclvoi^adn^ n o In tp úi io
151
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
P rim eira
D a autoridade da coisa julgada; seus efeitos e in fluência n o cr im e e n o cível.
S^unda
D a ação pauliana; seu princípio fundamental, condições e m o d o d e seu exercício.
Terceira
A h ip o tec a estatuída pela Ord. Liv. 4 “Tit. 90 reú n e t o d o s o s caracteres da
h ip o tec a c o n v en cio n a l e c o n fo r m a -se c o m o m o d e r n o reg im e hipotecário? Q u e
c o n c e ssõ e s sã o precisas para q u e p o ssa valer con tra terceiro?
Q u a rta
A d ecisã o proferida p e lo S u p rem o Tribunal d e Justiça, seja d en eg a n d o ,
seja c o n c e d e n d o a revista, ain da m e s m o que c o m ela se c o n fo r m e a relação
revisora, é u m o b stá c u lo à ação rescisória?
Q u in ta
E m q u e casos a ação da justiça crim inal p o d e ficar su sp en sa p o r em ergência
d e q u e stõ e s prejudiciais, cuja d ecisão é da c o m p e tê n c ia d a ju risd içã o civil?
* A p a r t i r d e 2 7 d e s e t e m b r o d e 1 88 8, d e n o m i n a d o o f ic ia l m e n t e I n s t i t u t o d a O r d e m d o s A d v o g a d o s B rasileiro s,
* F o n te : lA B , “A ta d a se s sã o d e 2 7 d e s e t e m b r o d e IBSO”, R e v is ta do In s titu to d a O r d e m do s A d v o g a d o s Brasileiros,
t. IX , 188 3 , p p .2 9 8 - 3 0 1 .
152 •à l
V o lu m e I (.) IA13 c os Aclv'og.ulos no Im p c rio
Sexta
A d o u tr in a co n sa g r a d a n o art. 10 § 2“ d o C ó d ig o C r im in a l p o d e ser
su stentad a e m vista d o s p rin cíp io s da ciên cia n o p o n to relativo às m o léstia s
m entais? Ela c o m p re en d e , p o r e x e m p lo a m o n o m a n ia h om icid a?
S étim a
A p en a d e m o r te é u m a co n se q ü ên cia lógica d o direito d e punir? S en do
a s s im n ã o é u m a r g u m e n to co n tr a e s se d ir e ito d e p u n ir? Se n ã o é u m a
c o n se q ü ê n c ia ló g ica d o d ireito d e p u n ir q ual é en tã o o fu n d a m e n to racional
d este direito?
O itav a
A d iv isã o da a çã o cr im in a l e m p ú b lica e particular assenta n o s p rin cíp io s
n a cio n a is e m q u e se b aseia o direito d e punir? Q u a is são esses princípios?
N ona
É racion al a teoria das circun stân cias agravantes e aten u an tes d o crim e?
Essa m o d if ic a ç ã o n a g ra v id a d e d o cr im e p o d e ser o b je to d e regras fixas,
invariáveis, preestabelecidas? O u d ep en d e d e circunstâncias subjetivas e objetivas
q u e p rec ed em e a c o m p a n h a m o ato c r im in o so e p o rta n to d eve ser o b je to de
u m a ap reciação d iscricion ária d o ju iz na o casiã o d o julgam en to?
Se é verd ad eira a teo ria d o n o s s o C ó d ig o C rim in a l, q u e v a lo r tê m as
circu n stân cias co m p ara d as, u m a s co m outras, q uer em relação a o seu n ú m er o ,
q u e r à su a q u a lid a d e? N a s im u lta n e id a d e d e c ir c u n s tâ n c ia s a g ra v a n tes e
aten u an tes te m o ju iz a faculdade discricionária d e apreciar o se u valo r moral?
D é c im a
O sistem a d e preferências n a graduação d os créd itos d o d o m ín io , ad m itid o
p e lo C ó d ig o co m ercia l c o n fo r m a -se c o m o s p rin cíp io s da ciê n c ia e aten d e à
igu ald ade entre o s cred ores da m e sm a espécie?
D é c im a p rim eira
A a ção q u e c o m p e te a o s credores n ã o c o n te m p la d o s e m rateio p o r n ão
terem e m te m p o reclam ad o con tra a sua n ão a d m issã o ao p assivo da m assa
d ev e ser p r o p o s ta co n tr a t o d o s o s cred o res in c lu siv e o s p r iv ile g ia d o s , o u
u n ic a m e n te co n tra o s quirografários? Q u al a natureza d essa ação?
#1# 153
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
D é c im a se g u n d a
F ica n d o o s b en s q u e o falido ven h a a adquirir d e fu turo su jeitos às dívidas
co n traíd as a n terio rm en te a o fa lecim en to, q u a n d o o s credores lh e n ã o p assam
q u ita çã o , qual a a çã o c o m p e te n te q u e cabe a o c r ed o r e m c u m p r im e n t o da
d isp o siç ã o d o art. 872 d o C ó d ig o do C om ércio?
A arrecadação requerida p or ad m in istrad ores, para esse fim n o m e a d o s
(art. 8 0 8 d o C ó d ig o C o m e rc ia l) p r o c e d e n d o -se a d istrib u içã o , c o n f o r m e a
classificação já feita, o u ação ord in ária d e cad a credor, p ro sse g u in d o -se n o s
te r m o s das e x e cu çõ e s ordinárias?
D é c im a terceira
Q u a l o ju íz o co m p e te n te para julgar da validad e d o s atos relativos a b en s
im ó v e is d o fa lid o p raticad os p e lo cu rad or-fiscal o u p elo s a d m in istrad ores da
m assa n o exercício d e suas funções?
D é c im a quarta
Quais os caracteres peculiares de seguro terrestre diferem tão substancialmente
d o seguro m arítim o, que se tornem necessárias disposições especiais? Quais?
Sala das se ssõ es d o C o n se lh o D iscip lin a r d o In stitu to , d o s A d vo ga d os, 27
d e S etem b ro d e 1880. - Baptista Pereira. - M a n o e l I. G on za ga . - Dr. Liberato
Barroso.
754
Volum e 1 O lAB e os Advogados no Im pci io
155
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
0 « S E » D * 0 . * . J C S O t «H B 1S T O .
P . I. 1. Gran-Cruz. + i . Gran-Crux.
1. G ran-C ruí.
P . I. 2. Comniendadoi' w 2. Cooimemlador. 4* 2. Commcndadoí.
P. r. 3. Cavalleiro. ^ 3. Cavalleiro. + 3. Cavalleiro.
iKSiantAs B MSaAutiks.
C. C. i . — Medalha da Campanha Cisplatina ctti MonieTídéo de
4811 e 1812, e da de 1815 o 1820.
C. C. 2. — Medalha da Camp. Cispl, sim e n te de 1811 e 1812.
C. €. —. Medalha da Campanha Cisplatifta cm 31oníevidéo
do 1817 a 1822 pela esquadra e exercito.
0. O. — Jledallw da Divisão ooopcradora da Boa Ordem. -
B. O. C. — A mesma com a lejrenda— C o^stascia e BiurvRA.
G. f. — íled allia da guorra da Indcpcndencia (Bahia].
D. em C. — Insígnia do ouro dc Distlncçuo em combate.
U. —U edaU tadocxcrcito noEstado Orieüt.doüruguay(fitavei-de).
31. C. — Medalhn da primeira divisão que assistio á batalha do dia
5 de FôTereiro do 1852 em Monto Caseros (fita azul).
R P .— Medalhadasop«í»çüea<lac«<p.'>a<lp{\noRiodaPrata(fitaTerde).
T .— Med. polo combato da esquadra na p a s« g . doTonclero (fita azul).
* II. O. 1 Medalha crcada em 14 de Março de 1855 p o r serviços ex-
oit V irao rdinanospi‘P5iados A Humanidade, dc ouro oo p ra ta,
II. P ) eom fita verdo-mni', côr do fogo o aam arella.
CONDECORAÇÕES SSTRAWGEtRAS.
QWMBi Q t « . jAnVARtO. o m s u i DA L C G fA O D C B W R A . ORoaa BB ». «BA. »A eoit-
a u f i o B E V I U A V fÇ O M .
Só tem uma clasM. 1. Gran-Crux.
^ 1 . G raa-C ru z. 2. GraníJe OOTicial. 1. Gran-Crux.
O R sm DC f , rcnrAjiDOi >Í< 5. Commendador. i§i 2. Commendador.
►2« íi. OíTiciol. t p 3. Cavalleiro.
• X A t M e n DB K . » . J B C S
0S 1. G ru n -C ruz. >J« 5. Cavalleiro.
C H K 19T O I r — T M IL ).
S 2. C o m m o n d a d o r. A « C I T O K M R E B A W tlC A
i de P. G ran-C ruí.
<6 5. C avalleiro.
M SSM B B im M IC U C O ! •
M UDSA B A t D K M l U P A B A D O
^ 1. Gran-Crur..
2 de P. Commend.
VAIO», tCALBAT: BMBmive.
^ 3 dc P. Cavalleiro.
iR»Ai.eA ;mn«iLL
f
"B 1 G ran -C ru i. ^ 2. Commendador. © G. P . .— Medalha
@ 2. C o m m en d a d o r. # 3. Oíílcíal. da grande Gncrra
0 3. Caralk-iro. ^ Cavallcirn. Peninjular.
K- 8 A i oulfoi nndtccrafõet uirangeiTai vão mencionadas por extenso.
156 9àM
Volume 1 O lAB e os Advogados no im pério
AD.VOaAD.Oi.
PROFISSÕES
Advogados habilitados legalmente para
0 exercício da adTocacia.
Dr. A g o s tin h o Marques P erd ig ã o M alK eiro, praça da C o Q stitn iç S o , 1.
^ u t o r da obra so b re StuxesMO dcs filhos naturaex, e d o M anual do
P r o c u r e n t o r Hos F e i i o s . ) ( * )
D r. A l b e i l o A n to n io Soarns, r. dp S ab ão, 7 1 .
Dr. A lb in o d o s S a n to s P ereira, filho. F id algo C avalleiro da C asa I m
p e r ia l, r. d o H o s p ic io . 1 6 A.
D r . A o d r é A u g u sto de Padua F leun *, r. d ’O u r id o r , 3 1 , 2" a n d ar, re
sid e n a r. do R c í c n d c , 4 5 .
A ndré P ereira L im a , pi-aca d a C o o stitu içã o . 1 6 , reside r. F o r m o s a , 66-
A n t ô n io C aetan o d e A lm e id a Baljia, r. d o H o s p íc io , 7 8 A.
A n t o n io F erreira Vianiia, r. D ireita , 14.
Dr. A n to n io J o sé d e A z e v e d o , r. dn T h c a tr o , 2 0 .
A n tô n io L u i i S a y Ú o , r. d o Cano.
C on selh eiro A n to n io M anoel d e Cam pos M ello, 5. Andarahy, fabrica
dn ch ita , c r. d o Hospij>io, 2 9 .
D r . D. A n to n io M aria N c t c s do S i lv e ir a , ' F id algo C avalleiro da Casa---
Ttnperlal, e script, r. do C o n d e , 3 5 , resid e r. do P rin c ip e , 1 6 4 (Caj.)
A n t o n lo P ereira R e b o u ç a s , ^ 3 , r. dc S . P e d r o , S 4 , 1" an d ar d o 2*
sob ra d o ã e s q u e r d a , reside r. d o S e n a d o , e m frente 4 tra v . d i S eo.*
A n to n io R ib eiro d c M nura, r. d u S a c r a m e n to , 1 0 , 2° andar, escrip to r io
p raça da C onatitniçâo. 5 6 . (A u to r da ôbra i M a na a í do E difican tcf
tio Proprielario e do Inquilino. ( * )
Dr. A n to n io R o d rig u es P io , r. d o R o fa H o , 3 8 , 1 “ an d ar, r e s id e r. dc
S anto A m a r o , chacara d o B o s í j u c . Encnrrcga-sc dc q u aesq u cr causas.
D. A n to n io do S aldanha da G am a, 2 , <^6; 2 , e s c r ip to r io praça
d a C on stiíu içjrt, 12, loja, resid e r. d o i ’o r m d i o , 462.
.Vrlindo C arn eiro da Fiiva B rag a, r. do H o s p ic io , 3 9 , 1 " andar.
Dr. A u g u s t o T eixeira d e F r e ita s , ^ 5 , r. d o S a b ã o , 7 3 , so b rad o. ( A u
tor da Confolii/açriu ria» Leia C iv is , ob ra imprc5.«a p o r o r d e m do
G o v e r n o I m p e r ia l c revista p o r u m a C om m iss« o n o m e a d a p elo
m e s m o G o T e m o , cujo p arecer fo i a p p r n v a d o p e lo D e c r e to d c 2 2 d e
D eze m b ro d c 1 8 5 8 , ) ( * )
B e n e d ic to J o sé da S ilva F ranpa, na cid a d c d e Cuyabíi ( p r o v ín c ia dc
M atto-G rossn].
B ernardo T eix eira d c.^ lorats Leite V e lh o , escrip to rio r. D irm ta, 6 1 .
Dr. C aetano A lb erto S'% ^ 4 , r. do S a b ã o , 7 1 , res' nti r. d e S . A m ’. 6 0 .
Caetano A ir e s do Sr..' F itguoiras, r. de S . P e d ro , 8 5 , e í í . do C o n d e , 5 5 .
Caetano Evavisto Vieira d e S á , v. d o H o s p íc io , 2 7 .
#àm 757
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
300 I
l>i% C m idid o M en d es d’A T n u *.À i>. r. ilii C arm rt.iS. res. i \ L ap a, 9 3 .
Cjirlíis A n t o n i o CorQeiro, r. dò CoiííIc, 36*
C arlos ;\r ih u r B u scli Varcllft, r.’ d o Siibuo, i 07.
D r . A. J. Fernandes do S;’í. r. d o ítnsarfo, 88.
C arlos F en -cira Frauç;i. r. d o L a v r ., 1 1 3 , «K:ri^L r. d o H o s p . , 7 8 A.
Dl'. Gai:Kts d c 'F lg u elfcd o M u n iz, r. dò S a b ã o , 7 3 , «obràdo.
C a rlo s F c«d«rico Taytop, v. JaQuiiUtvda, I t õ , réRidü n a r. ^\^ L apu, S 8 .
D r . Carlos Marques Lisboa, r. d o Sabilo, TS, ; o b i? d o .
Dr. C G. dc V. G u a o ^ a r a , r. do Hosi»icio, 1.
D r Ç a s i n w o J o sé d e M oraos-Sorm unto, «J» 2 . r. d c S. C lc D ie n lr . 60.
í>«-. Clrnstòrrio M iranda da N o b r c j a A ndrade, r. N o v a d o O u v id o r , 1.
D arlo Rapliael Collado, r. d_«s O urives,õQ .res. r. L. d e S . < 9 i.
Dr. D o m in g o s Slanoel d e Ò lívcira Q nintãna, r. Foi*mo.«a. 6^.
D o m in g o s M on teiro P e ix o to , r. d ’A llan d ega, 6 1 , 1* a«d .
D,r. E r n e s w Ferreira F ran ça, i*. d o Hosario.
F elip p e da Motta do A zeved o Convés, r. do C a m io , 1 8 B.
F ern an d o S eliasiíão Dias da M otla, 8 , ^ ft, »*. D i r e i t a . 1 4 . jóbrad»»
F ir m o d e A ÍI> uqucrqueD inii, « v r i y t o i io r . d o Cai»o. 4&. ' » “ *•
Bla^no FarnèsCj r, da A lfa n d o p i, 9ft.
Dr. Francisco Á n to n io Pcreira lloülia, r. Dicoila 56 •. ,
Francisco d e Assis Vieira B n c n » , r. dosPcscad*'' * «n. ar.
Dr. F rancisco C ândido M arciano Fonioitra ' ' i « •
c io , 8 9 , 1 -a u d a r . "
. .. U 05 w g w i , s , ii o .
Dr. F ran cisco L," '’
^ l i d a S ilv a , K. H osp . ,S 9 ,r c s . r. d e S . C i e m . , 1 1 0 A.
D r. F . O c l í '
s oh' 10 d e A lm eid a U . o s a. , ' ^ 5 ., escrip torio r. da Q u ita n d a , 5 3 ,
.>iano
y, .l a d o , reside na rua d c Santa T h eresa, 9.
• F ran cisco R ib eiro da Pjilva Q u e ir o z , r. d o Cano, 23.
D r. F ran cisco d c S a l lt » d * R o s a , escrip torio r. do Sai»âo, 7 1 , 1“ andar,
d c la itle , e r. d o s P e sc a d o r e s , 6 1 ; reside na lad. d o C astello, 2fl, e r.
d r S . C h ristorão, 61.
Dr. Gaspar da C u o b a P in to F alcu o, e s c r ip to r io r. d o R o s a r io , 52.
G u ilh e rm e B an d eira d e G ouvG a, r. d osJL alociros, S9.
Dr, H en riq u e Corr*M ot‘, r. da Q u ita n d a , 8 1 , s o b r a d o , c r . d o Sahrto,73.
Ig n a c io A ccioli d e C e r q a c ir a e S ‘, 2 , r. do P e d r e g i i l. . 5 0 (S. C hrist.)
I g n a c io U a n o e l A lvares d’A i e v c d o , 5 , escrip torio r. do H o s p í c i o , 13.
Dr. J. M e n d e s M alb ciros, r. da Q u itan d a, 55.
Dr. J o u o Affonso Lim a N o ç t t c ir a , r. d c í>. J o s é . 8.
Dr. Joiío A lv es da Silva O liveira, r. d o S a b ií o , 7 5 , .^oiirado.
D esem b argad or J ou o A n tô n io do, M iranda, 2 , e s c r ip to r io r. D ir e it a ,
1 5 , resid e r. do S e n a d o , 11 &.
D r. J o ã o Baptists P ereira, r. d o S a b ü o. 6 5 , 2 ' a n d ., « irav. d u P a ç o ,2 G
Josio Caldas V ianna, ‘f ' S , 5 , r. d» ll c g e n t e , ü 2 .
J o ã o d c Curqueira L im a . r. de S. P i.slm , 1 9 . Kidal^o C a v a lle ir o da
Caji;i I m p e r ia l, reside r. de S an ta T h e r e sa . üA.
JoSo3 o F elip p e «Ia C««iliu lljim lfinuli; Mídlo, e.ii;rip. r. da Quilaiid;», HW|.
158 9Á I
Volum e 1 O lAB e os Advogados no Im pério
AD.Y-aGA09S.
Joiíií F»irlmi0 lo ilc Bfiíò jibrcn Sousa u Wcnw.CN í?. dc S. Pctíru, N5,
«Tstjúina Jn r. í l c í c o s u l c r . deMatai;!ivaHus,’38.
Dl*. Joâo Ncpomuccno MacHádo, 'r. dc S, Pedro, 3A, ros. r. do C yl.,yü.
Dl. Joilo da lVc>cha Mirauída, o Silva, r. do Sabíío, 7S, sobrado.
Jütío dc Siqueira Q.ufeiro'*, 3 , r. do Otiyjdor, 167;
Joaquim ftaptísta dc Souza C asi«llõ«, oscriptorio r. dc S. P edro, i&.
Jo aquim Cornclib dns Sanfos. r. do Rosario. 52.
Joaquim Josú dc A*ovcdo, ^ 2 dc P ., r. RÍrcita, 61.
Desembargador Jonqnim Jrieu Pacdieco, t*. do Hospício, 1.
Dr. Joaquim Josô Polbares, r. dü Sabão, 65, sobrado.
Jo aquim José T e iv , ^ 5, r. dc S. Pvdro, reside r. do Caltctc, 157.
Joaqoim Manoel Gaspar ile Almeida, $, r. do Rosario, 123.
Jo aqu im RusscH, i . do Rnsni io, 50.
Josú Francisco da Silva Amaral» r. do >kispicio, 78 A.
Jusé Joaquim Barbosa dc Araújo, r. do H ospic'o, 37.
José Joaquim <!«•» C am iu, r. OircHo, 86.
Dr. Josú Joaquim F w r d ra Vollc. r. do.C anno, l á B .
José Joaquim Macííado, pr. da Conslituiyão, 3, rcsid? cm S. (Jlirisluv.
Josc Julio dc Fi cilos Coutinbo, escrijitorio r. dc S. P edro, 5 1 , reside
r. da ím p e m tiii, 95.
Josc Mnria d» SilraViilho, r. dos Ouri<r«s, 59, c llio-Conipridy. 30 A.
Dr. Josú U artiniano dc A lcncar, praça da C oustituicão. 73.
Josc M oreira Barbosa> r. dc S. Pedro, 45.
Josc Pcdi '0 Carlos da Fouscca, r. do C a n o , 2 i , c r. A juda, 5'i.
Josc Soares da S i l t a , r. dos Pescadores, 4 2 , 1 'a u d a r.
Dr. Josc Thomaz d’Aquiui*, S, ^ 6, © G. I .. r. da Carioca. 75.
Conselheiro "Josc Xbomaz Nabuto dc Araujo. *5* ^ 5, r. do O uvi
d o r, 31, 2- and., c r. do Caitctc. 171.
Dr JoséVicenlB dç Azeredo Coutioho, r. do Uos.irio, ’25.
Dr. LatayeUo Rodrigues Pereira, r. du Sabíío. 73, sobrado.
Dr. Lopo Dinia Cordeiro, " 0 escripL daádvocaoia , r. do Cano, Íi3.
Luiz Antonio RnpUsta, r. das Violas, 6.
L u ll Antonio da Silva Nazareth, r. do Espirito Santo, 12.
Luiz Antonio da Silva Nunes, r. dos Ourives, 59, c r. dc S. Amaro, 10.
Desembargador Luiz Fortunato de Brito Abreu Souza e M cneics, ^ 2,
c Commcndador da Ordem Romana dc Gregorio M agn o , cscriplorio
r. de S. Pedro, 85, esq. da r. dos Ourives, reside r. do C onde. 55.
Íj Uís Gonzaga de Souza f)astos, cscrip. r. do Hospício, 15, reside r. dc
S. Clemente, 95.
Luiz Joaquim dc Oliveira c Castro, Ri«>Compridc>.
Manool Ignacio Goniaga, esvriptorio bccco dos Barbeiros, J, reside na
praia du Boinfogn, IA.
Mauocl Maria Modesto Góes dc Lacerda, r. da Carioca, 7U.
'liircos Antonio Rilwtvo Monteiro dc Barros, r. do Cano, 24.
Miguel Borges dc Cíisiro Azevedo c Mello, r. di» Espirito S anto. 3ü.
!)r. Paulo Josc Pcrelni de Almeida Torres, r. Diruita. l ü .
P íu lin o Fr«ncisco dc Amuriui, becco do Suspiro. 16, sobrado.
Dr. Paulino Josc Sourcs dc S o iu a, r. do ?abão, 73, reside ua r. dc
Saulo A m aro, 3.
759
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
sos PR0FI8SÕEB.
D f ' P e d r o de Alcanlara S a r d en b erg . r. d ó H o sp id io , 1 6 A. •
P e d r o V c l l o s o R a b eV o, v.,d o O u v id o r, 3 4 . 2*
CoDSclheit '0 D r . S o u s a F i'a o c o . p ia y a da CoMSÜtuiçKo, ‘1 8-
D r . P e d r o A n lo u io d e O liv e ir a , v. do Cainio,. 4 1 9 .
D r . T h o i i i a i J o s é P lu to do C c r q u c i r a , ^ 3 , r. d o s P c g e a d o r e s , à 2 , 1*
au ü ar , resid e r. d o s ü cn ed ic tln o » . 4.
U rb an o S a b in o P e ss o a d e M e llo , ^ 5 , r. do R o f a r iv , 5 5 . r e s id e i*. d e
M atacavaU os, 2 3 .
O r. V icttü ie d e A serv d o C o u tin b o . v. d*> R o s a r io . 2 5 .
V icto r J o s é N e l t o , r. D i r c l a , 17.
C on se lh eir o Zucharias d e G oes e V a s c b n o e llo j . ^ 5 . r. d o H o s p íc io .
2 6 , 1* andar.
160 OAB
Volume 1 O lAB e os Advogados no Império
ADV0G4008. B03
0 SOLtClTADOU
MANOEL HIBEIRO PESSOA
24 Rua da Assembléa 24
K ncarre^A -sc uesta eôrte d c tr a to r ^6 r|uaesr|uer caLisH« eiveis,
i;r::nc8, u u u o in m erciaw ; iuveutnrios, appeibvçííes o g rá o d e vc-
vi*ta : ti r a r p a te u te í i' 'juswsquer outros titulos.
Promove u a s d iversas ropartiçõee tnBo o <j«e ffir p e rleu cso to í ç u a
p:yâs8ão ; e aerti wncontrado todos os d ia s n a casa da su a resido ti-
i;ia H'^ui iud icad a.
mÀ# 161
_____________ Historia da
Ordem dos Advogados do Brasil
762 Q 4I
Volume 1 O lAB e os Advogados no Império
PROFISSÕES.
Advogaâos habilitados legalmeate piu’a o ezoroioio da
adrocaola. [t\ui
Dr. Aoaciopol^roorjjo Figueira tio Agnlnr, r. LoopoUlina, ft, sobrado.
Dr. Aocioli (fo Brito, r. d«) KonArlo, 83. (Euro{>o,)
Dr. Adolpbo dc Barros Cuvnlcanti de Lucordo, v. do Carmo, h l .
Dr. ÂiToiiso Arthur Pcroira ftlontoiro, 2 do P., r. do Carmo, 6 0 ; reside r.
do Hesende, 1!Í2.
Conicliieiro Dr. AíTonso Celso dc Assis Figueiredo, r. do Lnvradio, i hZ.
Dr. Agostinho Marqfucs Fcrdigüo Mallieii'o, * 2 ; Pclropolis. (Autor das
obras sohro Suecsssão ríos fiütns m U iroíti tio Mctnual 'lo Procuvador fio/
f*l\o iy ícpundíi edição dc 1872, eto.) [*)
Dr. Agostinho Máximo ííogneÍr.T Peuido, r Primeiro dc Março, 50.
Dr. Âlbcrio dcCarvolho, i . dnQuitunda, 66, u r. da BOa-Vísia, 38, Gár&u.
Dr. Alberto Fialho, r do Fíullio, 2.
D r. Albino dns Santos Pcrdra,'‘ r. do Senhor dos Passos, i5 .
Dr. Aleoc»! Junior, r. do Csrntu, &7.
Dr. Alexandre Cardoso Fontes, f. do Rosário. 37, e r . Bell o da Princeui,
Cattete-
Dr Alfredo ClanJio da Silva, hecco das Canccilas, c r. I). Bíbi&na, ú B.
Dr. Alfredo de Queiroz, ^ 6, r. Sete d« Setembro, 25, sobrado; reside
r. do Aqiieducto, 5.
Dr. Alvaro Caminha Tavares da Silva, 5, r. do Rosario, (ti, o r. do Sena
dor Pompeu, 194.
Dr. Américo de Moura Marcondes de Andrade. (Presidente da provincia do
Rio do Janeiro.)
Conselheiro Dr. Aodré Aogustu do Padua Floury, r. do Rosario, 66, e r. da
85-
Dr. André Cordeiro de Araujo Lima, r. do Rosurlo, 47, o r. da Pedreira da
Gloria, 38.
Dr. André Pereira Lima (Juix de Djr«ito arulso), r. do Lnvradio, 39.
Dr. Antonio Achilles de Miranda Varejão, ^ 6, i~. d o O u tid b r ,6 1 , e r. Leite
Leal, 18, esquina da do Leão.
Dr. Antonio Alves de Soiizn Cnrralho, ^ 5, r. do líuspicio, 26, e r. dí>
Evaristo da Veiga. 80.
Dr. Antonio Dias de Pinna Ju nior, r. d'&lfandega, 27.
Dr. Antonio Eulnlío Monteiro, «scnptorío, r. d’Airandega, 27 ; reside
r. do Conde dc Bomíim, 86.
Dr. Antonio Feireira Yiaana, r. da Quitanda, Ü3 ; reside r. de Santa
Christina, 1.
Dr. Antonio Francisco Villaça de Aífivedn, r dn General C am ara, 6 2 ; resi
de r. do Visconde d i Uruguay, Nitherohy.
Dr. Antonio Joaquimi Fernandes dc Oiiveira, r. d» Quitanda, 78, 2* andar.
Conselheiro Dr. Antonio Joaquim Iliba#, 2, ^ 6, r. do S. Pedro, h k ,‘ resido
r. Bumaità, 17.
{•) Á v enda na Livra ria Universal d e E. & H. Lacm m cri, r , do O uvidor, 66.
763
_____________ Historia da
Ordem dos Advogados do Brasil
A O V O O A D O I. ■
!Dr. Antonio Jonü Uodrlgiio» ilu Ollvoii’n r. do TlioojiiiUoOUcitii) lOA.
Dr. AiUonio Jn;6 UodHgucs TorroB NuUo, r. dn Gonorai Camnra, SO, o r. dc
Soinlo Ámoi'0t7^i,
Dr. Antonín Lulx SayKo Junior, prnpa cia ConstituipHn, S4. ( N íls o d r o ^ a .)
Lofonibargodor ür, Aatonin Moiiool Fornniulo«, ^ 5, dos Miirre<’(i8,13.
D r. Antotilft Mnnoal do S o m a Olivoiro, r. (lo Vlscondô do Hio-Brimco, 6.
D r. A n l '» n : o M o re icii T o T a r a s , ^ 5, o a o r i p t o H o , r . d o I \ o» op 1o , 2 5 ; r e s i d o
r . d o SiMtfidor K u s u b i o , 3 0 2 .
Dr. Antonio do Poida R ouiob Junior, r. d'Airondoga, 28 ; rcsído r. do Gene-
ral CiiUlweU, 107.
Dr. Antoiilo t*aulliio Soaros de Soutu, Deputodo Provincial polo 2" distriotii da
prov. do Rio de Jnneiro, cscrlploHa, r. do Lavradio, IS , e r. do Calielc, 8.
Dr. Antonio I’cdro dc Aleno!«slro i'linior,'reside r. du Passagem, 1.
Consclhfiii'o Dr. Antonio Pedro da Costa PIntn, r.'Humail&, 10,
Conselheiro Antonio Porcira Rcboiiyom, @*3, r. do Paswio, 6Ó. (N?!o advoga.)
Dr. A ntoniol\ibciro SilTt Porto, r. do Senado i t , sobrado, e r. do General
Pidydoroi 92.
Dr. Antonio do Souta Lcüúo Hnldonado, r. do Hosario, 57, o r . dos Ou
rives, 15â.
Dr. Anjrsio Sabthiol Carneiro da Cunhn, ^ 5, escrlptorio, r. do HospiciOt
82, Í ondi»r; reside r. db Leiio, A.
Dr. ArftMjo FUgueiras Junior (Jos4 Anlonio), r. d'Alfandega, 8S ^ r<*s«<l«
r. do flewnde, 4 AS A.
Dr. Arislides da Silveira Loho, r. dosOurivcs, 37.
Dr. Augnslo Alvorei de Azevedo, r. Primeiro.de Março, 13, I* audar; rciidc
proia do FJamengo,2.
Dr, Aitgnsto Toixeiru de Freitas Junior, ^ 5 ; S Dumingos, NilheroIi;f.
Dr. Augusto Teixeira de Freitas Senior, ^ 5, escriptorio, r. da Misericórdia,
8 ; reside eoi S. Domingos, r. da Praia, 13.1. (Aulor da ConsoUcUição dat
Lei* C'aU, obra improssa por ordeoi do Governo Im perial, e vcvista por um a
commissão,cujo parecer foi approvodo pelo mesmo Governo, impressa em
3* ediçlío, e consideravelmente augmentada de notas {*) c do Codigo Civil.)
Dr. Ba]itista Pereira (Jo3o), r. Primeiro de Msrço* 12.
Dr. Bento Pinto Ribeiro Pereira de Sampaio, ^ 6 , r. do Bispo, 29, c r. do
Carmo, 57.
Dr. Busch Varella (Carlos Arthur), cscríptorio, r. da Quitanda, 123; reside
r. das Larangeiras, 3.
Dr. C s i d í D o de Cunha Figueiredo, r. do Hospicio, 30, e r do Cattetc, 13ü.
Dr. CamilloJosé Pereira de Faro, r. do Uosurio, 66 ; reside r. da Ptedode, 8.
Dr. Cândido Fernandes da Cosia ObimariSes Ju nior, praya da Areiam., i'21.
flenador, Dr. Cândido Mendes de Almeida? 5» + 3, r N ota do Ouvidor, 33;
reside r. do Torres, 3.
Dr. Carlos Alberto de Bulhões Ribeiro, escriptorío, r. do General Cam ara,05;
reside r. Paysaodú, 7.
Dr. C.'irlos Antônio de Carvalho, r. do Marquez de Abianter, 70.
D r. Carlos A ntooiodaFraaça Carvalho, r. da Qiiilanda, 37, e r. do Uiu-
chuelo, 3&8.
764 9AB
Volume 1 O lAB e os Advogados no Im pério
004 ADVOGADOS.
Ui‘. Gnrlog A tiR iiíl» tiu CiirvnUio, r. i a Hiiii>)uU>, 31, a r. tl» lm [)cruti'lx, 100,
De, CorliiH (Iniin(« «Mollioíc», i \ ih> íih, 1* «ucIaí’.
Dv. C nv lt« lM'oiU‘i'!i’tuMní'ii(ieh P o rillp rm , o»in']j»tovlo, r . d o C a n i l o , Íi2 *, voíUlo
V. ilo Cusmo-Vcllid, 50. (Uoilno<rI5n ilii C«ííía Juridiea.)
D r. Cnrlos Tuyloi-, osuiipluriu, r, 1’iÍin ciroU c Mur^o, 7 6 , i ' aiular,
e f. (Ia D<>h- V í s I íi , 20,
D r. IloiMHÚo d c F i ^ i i o i r c í l o , V. ilo S c n o i l o r P o m p o i i , i Q 2 , s o l t r a d o .
D r. Cni-los T i l o C u lla ilo j v. 1 'i 'im c iro <lc M u r ç o , 7 i ; r c s itlc v. (Ío S. Jo f> -
(piini, 197.
JDr. C ííJm i í h o G o» i {>! d c OJivcic », r . S c l c <le S c l e m b r o ^ 2 2 .
Dl'. C c s u f io Aiig(i8io <lo M e l l o . ^ 6 , r. ü o Geiicr& l C a m a r a , 1 7 , o U i t l c i r a d o
A s c ' i r r a , 5. C o > m c V c llu '.
Dr. C h rJ slü v r iu M ir a n d ii d o N o b r c g o A n d r n c lc , li, r . N o v a d o O u r i d o i ' , 1 ,
0 r.d a Am erica, 176. (Provisioiiado.J
Dl-, Cnnjia S n lles, r. tio Cnrm o, 18.
D r. C i i s l o d i o M arcio llin o tlc M a g u llià a * , r . d o R o s a T i o , 7 íj, 1* andni-, a r . do
S , C a r l o s , 7 , N i t h « r o l iy .
C o n s e l l i e i r u D r D i o g o V e l h o C h » o lc ü tili d c A lb u f j u c r t j u c , • J ' 2 ; i $ i l , e t c . ,
r . ilo l í o s p i c i o , 3 2 , 1* aiuU ir; r e s i d e r . d o S e n a d o r V c r g u u i r o , úO.
D r . D o m i n g o s d e A n d r a d e F i g u e i r a , r. d o H o a p . , 3 0 , e r . d e S a n t a T l i e r c s . i , 3 2 .
D r . D o m i n g o » J o s ò íla C ü i i h a , r. P i - i m e i r o d c M a r ç o , 4 3 .
D r . E d u a r d o d c A n d r a d e P i n t o , r. d o R i u c i m o l o , 1 2 4 .
D r. EIíqb F r e d e r i c o d e A f o ie id a A l b u q u e r q u e , r. d o H o s p i c i o , 1, 1* a n d a r ,
e r. d e S . L u í i , 1 1 , B o ta fo g o .
D e s e m b a r g a d o r Dr. Ei n e a t o P c r r e i i o F r a n p a , 3, r. d o S « u a d O i 1 1 , s o b r a d o .
Dl’. C r n c í t o Josfi d o s S a n t o s o S iW a , r. d o R o s á r i o , 8 9 , 1* a n d a r , e r . d e
S a n ta A ie x an d rin a , S3.
D r. F . M . d c Sfi e B c n c v i d ç s , r. d a Q u i t a n d o , 1 2 3 .
D r . F e l i p p c J a n s c i i d c C a s i r o A l b u q u e r q u e J u n i o r , r . N o r a d o O u v i d o r , 2,
D r . FcH x A n t o n i o P e r e i r a L i m a , r. d o -Genera l C u m a r a . 6 9 .
D r . Fe)Jx José d o Coata e S o u z a , r. d o G e n e r a l C a l d ^ eH, 3 9 .
D r. F e liia r d o P in lieiro de C a m p o s, ^ 5 , c h io n is ta dos sessões do S u p r e m o
T r i b u n a l d a R e l a p ü o e d n J u r y , e a e r i p t o r i o , r. d ’ A jn d a , 19.
D r. F ir m o dc A lb u q u e rq u e D i n b , . | è S ; C a r a llc iro da O r d e m R e a l . d a C o r ô a
d a P r u ss ia , F idalgo C araH eiro d a C asa I m p e ria l; e sc rip ío rio , r . d o H o sp íc io
9 s reside r. das L ara o g e ira s, 50.
Dr. Francisco Antonio P«'ssoa de Barros, r. dos O utívcs, 87.
D r . F r a n c i s c o A i a r i a s d c . Q u e i r o í D o l ^ h o , r. P r i m e i r o d e M a r ç o , 1 1 7 .
D r. F r a n c i s c o DopWsla M a i q u c s P in lie ir» ', r. iln s O m i v e a , 15 3 .
D r. Fran cisco C ândido de B u lh õ e s R ib e iro ,|r. d o H o s p i o i o , Íi2.
D r. F ran c isco C ân d id o C ardoso, r t do C arm o , 1 8 .
D r. F r a n c i s c o d e C a r v a l l i o F i g u e i r a d e M d l o , e ; c n p ( o r i o , r . d a Q u i t a n d a , 1 2 3 ;
reside r . d o C a tte te ,1 9 2 .
D r. F r a n c i s c o d « C o s ta C h a v e s F a r i a , r, d o C a r m o , 6 5 , e E s t r a d o d a T i j o c a , 1 5,
C o n s e l h e i r o D r . F r a n c i s c o J a n u a r i o da G&ma C e r q u e i r a , r . d o C a r t ã o , 39.
D r . F r a n c i s o o J o s é f e r r e i r a B m p tista , r. d e S . P e d r o , 3 1 1 .
D r . F r a n c i s c o J o s é d e L e m o s , r. d o R o s á r i o , 1 1 8 , 1* a n d a r , c r . d a P r a i a , 5 5 .
D r. F ran c isco J o s á d o O liv e ira T o s ta , b ? cc o d a s C a n c v i f a s , 3 ; r e s i d e r. das-
L a r a n g e ir a S ) 2 5 .
•A l 765
_____________ Historia da
O rdem dos Advogados do Brasil
AOrOQADOS. Qgg
Dr. FrnnolKfl Müiuloa (IoPulrn> r . l ’i'lmolro do Hurpn, A5, a r. Oi.
SonAilor, Consülliuiro D i. Fronuisuo Oclnvlono do A lm eida Ro*n, @ 2, r. de
H a r lt 0 Bnri'0 1 , 28,
Dr. Pronoiioo cio Pnulü GiilrnarUoi, ± 4, 3 ; C om m on ila d or <la Ordotn
(Io S.PDrnoiulo du N opo Iob, r. dot Ourlvo», 147,
Dr, FraooisDO Paulino Snoros do Souta. bocco dasCancuIlai, o r, do Co#n)@
Volho, 12.
I>r. Francisco do Sallcs Rona, r, do Lurrndio, 15, sobrodo; cuaide ladciru
do Ctitlcllo,22. (No CIvtl, Commercial o Ecclesioetiuo.)
Dl'. Francisco Tci^oiro du Souza Alves, r. da Quitooda, 7 9 , o r. do
D. Mnrionno, /i.
ConsclUciro Dr. Francisco Xavier Pinto tlm o, r. do Rosai io, 54; resido r. do
Cattotoi 134.
Dr. FiantUn Amoi-ico dc M«nci<í6 Docia, g) c. do GennraV Camara, Ôíi; r e
sido praia da Lapa, 28, clialct.
Dl*;'Frederico dc Almelíla Ucgo.r. do Ci. Cam., 65; reside r. de S. Joaquim,!
Dr. Galdino dc Freitas Travassos, r. do Rosario, 36, c r. dc José Bonifácio,
3. Domingos.
Dr. Guilbormo Dundeiru dc GouvGa, r. dos Ourives.
Dr. Hcniiquo CoirOa Moreira, I*. da Qultandu, 89, c Iravcssa do Marquez dc
Paraná; 2.
Dl . Henrique Linjpn de Abrou, proça do Duque de Caxias, 21.
Dr. RcraciJto de Aleiioaslro Pereira da Graça, r. Guanabara, *8.
Dr. Hcroiogene; Pereira de Q ueiror e Silvo, r. do Uetarjo, 64; reside r. do
D. Csrinta, 11.
Dr. Ilonorio Augusto Ribeiro, ^ 6; 3, escriptorio) r. Municipal, 15; resida
r. dos Arcos, 20.
Dr. Horta dc Aroujo, h o ld dc Santa Thcrczu.
Desembargador Dr. h id ro Borges Monteiro, ^ 5 ; # 2, r. do Rosário, 8 1 ;
e r. do Desembargador Iridro, 20.
Dr. l . A. Pereira C a rta llio , r. d o H o sp ício , 88.
Dr.-Jeronymo Bandnira de MoIIo, r. dos lavalidos, 115. (>*5o advoga.)
B r Jeronymo Maximo Nogueira Penido, ^ 3 , ^ 5 , r do Bosarío, 66; reside
largo de S.Dom ingos, Palacete.
Dr. Jeronymo Maximo Nogueira Penido Junior, r. Primeiro de Março, 50 ;
reside r. de José Bonifácio, 23, S. Domingos.
D r. JoSo Alves da SiUa Oliveira, r. do Hospicio, 83.
Dr. João Antonio de Araújo Vasconcellos, r. do Hospício» 26, e r. do Conde
d'Eu, 275.
Dr. João Antonío' de Segado» Yianna Janior, r. da Aafembléa, 6 8 , e r. do
Senador Vergueiro, 28.
Dr, Jo3o Aaloniüdc Souza Ribeiro, f- do Rosário, 38, e r. do Bar3o da Guara«
tiba, 11 B, Cattete.
Dr. 'Jo&o Cario# G^rcU da Almeida, r. Sete de Setembro, 61, e r. de Santo
Ignocio, 20 ; reside r. das Larangelras, 159,
Dr. Jo io Carlos de OHva 31aiõ, r. do Carmo, 26; (Especialidade, questões
commerciaes.)
Dr. JoSo EvangelistaSayúo de BulhSfs Catvíilhoj f. do Rosario, 6 7 , e r.**dO'
Passeio, 7.
166
Volume 1 O lAB e os Advogados no Im pério
A o r o a u r /o í.
Dr. I q^ o Frnnolico DIngn, r. (rAllkndvgo, M,@r, (Sfurl-in ilii V nlp, 36.
Dr. JoTIo Vriiuklin do Alonont* LInio, r. ilo Hnsnrlo, o r , do BUpo, M A.
Dr, Joflo ó o m r í G uoítu dfl A^juiniv ij» 3» Fldalffo Cnralloiro rtn Cuin Impo»
rial, i'. do Lnvrftdio, 87, o v. cloi tnrnngolro», 37.
Dl. JoUo Gonçolvoa da Sllta Monlari*oyoa, r. do S. l‘oili'o, 31, o.Loopoldo ,
Aiitlaroliy.
Df, JoSo Guocleí <Ia CarralJio, r. íJ»» OuriTOí, &fl, sobrndo.
Dr. Joílo José do MoiUu, r. dn» Andindo», 12D.
Dr. João Monteiro (In Lux^if 6; *0* 3, r.du Quitanda, 39, o v. Marlins Loge.
Dr. João Munis Cordoiro ia ta p b a , v. da Vrniniia, 150.
Dl . Joãrt P. S. CftnUHonliim, r. do RoAArio, S3.
Dr. João Peilrti Dclforl Vieira, r. dn Rosario, 83.
Dr. João Pereira Monteiro, r. do Carmo, 65.
Dr. João da Uooha Mit-undo o Silva, r. do Uosnrio, 50, e r. do Cottcic, 71.
Dr. Jo«<iU(in ds Silra, r. Jj* Quitanda, e t . do Sonatlor Cawiano, 5.
l)r. Joaquim Antonio Foviiando» dc Oliveira (1* Promotor Pubiioo), recrip-
torio, r, IMmoiro dc Morço, 10; reside r. do Conde do Boinlim, 3D À.
Dr. Joaquim Avelino d? Ca»tro Carneiro Leüo, r. de D. Marianna, 8,
Dr. Joaquim Baptists Ilodri^ucs da Silra, r. ào Sonado, 11, «ohraJo; resido
r. de S. Ijcopoldo, 413.
Dr. Joaquim Baptista de SouiaCastcllões, escriptorio, r. do Hospício, d; re>
side r. do Eiigenho-Novo* 13 k.
Sen a d o r Joaquim }eron yn } 0 Fernandes da Cunha, ^ 5, praia daiPJocJiai, 7,
8. Domiiigoa.
P r. Joaquim Jo&ide Cfírquoira Pilho, r. de S. Pedro, ü, e r. do RíachuelOf 29*
Desembargador Joaquim José-Paoheco, r. de S. Christovtío, 105 A.
Dr. loaquim José Palbarcf, * 2 de P ., r. do* O urlrci, 78.
Dr. |o«quim I om Teixeira, ^ f>, r. de Carvolho de Sá, 12.
Pr. loaqiitin Siattosd Ditqne-J^sii-ada Gamara, r. d'AlJ'andcga, 2, sobrado,
c r, de Santa Rosa, i , Nitliprolij.
Or, Jo9qi4l(U Pii'cs MstJjado Poitclla, ^ S, r. do Marquet de Ahranfcs, lih D.
Conselheiro Pr. Joaquim Saldanha Marinho, Advogado do Conselho du Estado,
r. (ia Carmo, W , onde é cnnsultado das 10 horas da manhã 6s h da
tardo, »i> recohendo atú às 2 horas ns pessoas «{ue o procurarem para ne
gocio: Ue sua proflííSo; reside r. da I{eal‘Grond«ía, 27.
Dr. loaftuim dc Som a Reis (Hemljro «íTectivo do Conselho Naval), r. de
Carvalho de Sá, 10.
P r. Jorge Dornellas Ribeiro Pessoa, r. dm Passagem, 29.
Dr. JoiO A lrei Poreira U« Carvalho, r. do Hospicío, 88, e r . da Miseric. 90.
Drr José Anlonio de AíCv«do Castro, 2, ^ 5, Procurador dos Feitos da Fa-
>end«t r. da Cnnstituiçilo, 18; reside r. de Santo Ignacio, 11.
Dr. José Anionio Pinienla Bijeno, r. do Cosme-Velho.
Dr. /oȎ Caetano dc Paiva Pareira Tavares, r. do Ouvidor, 44, o r .d e S.Chrie-
tOTHO, i^ll.
Dr. José Carlos Pereira do Almeida Torres, r. do Regente, A3.
ConseUiciro José Fernandes da Costa Pereira, r. do Hoepicio, 98, e Boule
vard, 60, Villa-Uabel.
Dr. Joȏ Ferreira dc Menezes, r. do Rnsaiio, 68.
OÁl 167
_____________ História da
O rdem dos Advogados do Brasil
A D V O G A D O 8, QQ7
Dr. Forrolrn ífobro, oscriju oiln, r. ün Uosui-lo, 1 1 0 , 1* ondnr, o r . da
A u rora, S l , S. Cliriatovilo,
D r. JoiA Flgiiolrodo (]o Ã()drodtí, osoilptnrio, r. do C"i'mn, U7; rosido r. do
S u n lo G hriitina, 5 0 , m o ir n do Sanlu Tlioi-uzn.
Súnndor, Conaolhoíro Dr. Jusó Ignacio Silveira dn M otto , ^ 5 , r. d o Gormo,
30, rcsitlu iUio dn* Flftr«s.
Dr. Jítíé Jonquim <lo Cfirmo, r. do Q n iiam lo, S7.
Dr, jom6 Jvnquim do Ollvoíia c Stlvu, i-. <]q G onitiiuiçlio, AO.
M o n w n b o i'P re b e n ila d o <\a CapoUa I m p c i í a t Jn;6 Joar|iiÍrn P ereira Oa S ilra^
2; 2, r. <la AsscmbKa, i 8 - (Advoxudo no Pt'iro Eccle'^iuslico.)
Jfl»é Joaquim Rndrlgu»# Lopcn, 3 d« P . , SLoço Piclalgü c o m ux«rcioio no
Casa Im perial c Kidulgo Cnvoltciro clu C a s a U e a l d o P o r tu g a l , r. do P ào
F'jrro, 2S, S. Cln-isiovão-
Dr. J o sé Leandro do Godoy ViisconcelloB, uscriptorio, r. da Quít&nda, 34 ;
resido i'. Focuní, 1 9, Botaíbgo.
Consclliciro D i . Josó Libornlo Bnn-oso, G rnn-G niz da O rdem Erncslinft da
Casa Ouc&l <leSaxor\ift, i . An H o sp iriu , !2&j B r. dcCarTalho d e S á , 20.
Dr. Jiisíi Manoel Dnarle Limo, r. d olU i» ario , 57-
Dr. J o sé H aria ile A icredo V elho, r. do Corm o, 2 6, e r. dc Lima Barros, 5,
8. Ciiristovão.
Dr. Jiisè Maria L eilão da Cuolia, r. d ’AlTandcga, 4 , e r. do Gosme VcIIin, 21 .
Dr. J osé Maximo Nogueira P en id o, r. do Uos&río, 6(i, c r. Sorocaba, S2.
Dr. J o sé Pedro d e Piiiiicirciio Carvallio, r. do R osario, 83.
I)r. Jo sé (ib Sã Carvallio, r. da A ssem bléa, 1 8 ; resido r. do V iscond e dó
Itabnraiiy, 60.
Dr. J o sé <!a Silva Costa, 3 , r. do B o s a H o , 8 8 ; reside praia de B o
ta fogo, 204,
Dr. 3oaú da SiWa Matlos, escriplorío, r. do Marq nez de Abrantos. 6 0 .
José da SllTpira Torres, r. do Ri>sario, 5 3 , c r. d o H addock L o b o , 97. (Pro-
Tisionado.)
Dr. Josó Soares da S ilv o , v. P rimeiro de Março, 7 5 , so b ra d o , e r. da C o n -
ciliação, 2 1 , Rio-Conip rido.
Dr. José Thomaz de Aquino, 3, @ G. 1.. r. <la Carioca, 57, 2* andar.
Dr. Jo.sé Viriaio Ue Freitas, escriptorio, r. da Q uitanda, 1 2 5 ; reside r. do
L avradio, 61,
Ct>Q66ÍbeÍTo Dr. Josin o do Niiscimonto S ilva , ^ r. do U ia ch u elo , 192.
Dr. Josin o do Nascimento S ilv a .F illio , escriptorio, r. do R osario, Ul \ reside
r. d o V isc o nd e do Uruguay, 1 0 9 , Nitherohy.
Dr. JuUo A d o lp h o llib a s , c s c r ip t.,r . de S. P ed ro, Uh; reside r. H umaità, 17.
Dr. Ju lio Gesar Augusto do Carm o, escrlptorio, r, cio H o sp ício , 7 reside r.
de S . Christovão, 105 A.
Dr. J u l i o Cesar d e Freitas Coutiiiho, cscriptorio, r. d ’AJfaodega, 1 1 ; reside
prapa do C a slcllo , 8.
Dr. L e o p o ld o Victor Dwque-Esiraia d e F ig u e ir e d o , r. do H o sp ício , 29; reside
r. da D. Ribiana, 17.
Dr. Lo p o D inic Cordeiro, 4 ) 6; 4* 3 d e P ., 2 , Fidalgo CaTaüeiro dfl Casa
Im p e r i a l , r. de D . Luira, 6.
Dr. Lu iz Alvares de Azevedo Macedo, S, r. do R osario, 8 ü ; reside praí»
de Botafog o , 0 6 .
168 9Á 1
Volum e 1 O lAB e os Advogados no Império
00$ ADV00AD08.
Cc>íUclli«l/’{' í)i’. J-«Ja *Jtf Silwi NiiiJOí, JJpiJiJí) link (JonuwÜM, 3 ; m i d o
r. (lua Lnrnngolrnut 25,
DüBuinlírtrgftilor Dr. IaiU. Foi'Uiunlo tia IJrllo Al»'u\í Suu«n ü Munctos, *5*2 ,
:J: 3, r. tio S. I’wli'O, 73 : rcsltlo r. (In lloíoiulo, hh.
Dl'. lAil* ForniiiHlM tio Ihlto Alu ou S diízh cMciicíos Flliw ,r. do S. Pcilro, 75;
roside r, tl« HrzoiuW, fiíi.
Dl'. X.UÍX UonHíiuu Peichn Cnmpos, Fjrialgo QOin cxcixjt;ic> na Cosa
Im p críal; 3 {)« P,, r. PeUorHílij», iO, ScniaTÍi«icai>.
Dr. Luii Joiu|HÍui DiKiuc-KslraJo Teixeira, t;*cviiUoi lü, l‘. do Uosai'io, 8 6 ;
resido r . <lc Currallio <Ic Sõ, 13.
Pi'. Luiz Josõ do CnrTDlliu 0 Mellu Aíâttos, r. do llosai'io, 3^, c |U'apt( da
Àrclom»Ç"0 , 36.
D r. L n U d a 1’ o i U u l U b i ; i r ü , r . dus O urives, ; resido r. B ^m b ln a, 23.
ConsclhoÍM Dr. ílnnoel Anfonío Dunrtc clc Azevedo, if. 1, c C rH -C ru íd a
fniporial Ordem Russian.» rffl Sant’.Aima, r. d'Alfaiidpga, 2 6; rW dc ào
Coiido d'Eu, 28S.
Dr. ll.inoel Antonio da Foiiscca Cosia, r. Primeiro dc Março, 7ft, 1®andar.
Dr. Manoel Anlonto dc I’ossos, r. do Rosnrio. 75, c Nova-Friburgo.
Dr. Manoel Aulonio Uoiirijjiitis 'forres, r. de S. Joaquim, 1Ú8.
Dr. Manoel do Araújo dos Santos, r. do Conde dc lioinfim, 1S4.
Dr. Manoel da Costa Hcnorato, 9, Vigário. Conegti da Cop«lla Iinpciial,
Bacharel cm dircífo, Copelí3o-Cnjiit5o honorário do K.vereíto» cm cxerflc!»
no 1" baialliHo de inlantaria, socio do Inslilulo flistoriuu, Professor dc pro-
paraiorios, Larangeiias, 6. {Advogado no Fòro J%cclc»io»tico.)
Dr, Waoocl Ignaeio Goniaga, r. do Bospicio, 1 .
Dr. Munocl do Nascimento Silva, r. Bulla de S. Joüo, 103.
Dr. Manoel de Oliveira Fouslo, ^ 6, r. doSenudur Vergueiro. Íi6 A.
Dr. Manool da Silva Mafra, r. do General Camara, 23, e r. ilo Grüg^oatà,23,
S. Domingos.
Dr. Manoel Víceole de Magalhães, r. de Marfi c Barros, 28.
Dr, Manoel Vjcior de Soüza Stonteirü, 4) 6; r. Viníc e Qunlro dc Maio, 107.
Dr. Mizael Ferreira Penna, r. do Hospicio 98, e r- d o S. Luii Goníoga, 269.
Dr. Nicolau Rudrigucs Pereira Keis, r. da Consiituiçãn, 32, c r . do
Hospício, 289.
Dr. Oliveira da Silva, r. da Constiluição, iO, sobrado.
Dr. Otympio Giflcníg von Nicmeycr, 3, escrípiorio, r. do tiospicio, 12, c
r. da Sapração, 5, Icaraliy,
Dr. Panio Francisco da Cosia Vianna, r. Poysandi'i, A.
Dr. Pedro de Barros Cavalcanti de A l b u c j n e r q u e ,3, 6 c 9 ; - # 3^ v.
do Carmo, ú7. :
Dr. Pedro Ferreira Vianna, r. do Gcccral Camora, 62; resido r . do’BarSo
d t Ilapagipe, 39.
Dr. Petíro í-eSo Veüoso, r, do Roscrío, 39.
Comtnendador Pedro Leüo Velloso, r. do Rosário, 39, e r. de S. Clemeftte,' 1&.7.
CoDSclheiro Dr. Polycarjjo Lopes de L íão, r. do 5 . Salvador, 5, Caticic.
Dr. Praiccdes Theodulo da Silva, r. do'H«8«rio, 4‘i .
Conselheiro Dr, Raymundo Ferreira dcA raujaL im a, 5, escciptorlo, r. do
Rosário, Íi8, l ‘ andar ; reside praia dO flam engo, iO.
Dr. Rajznundo de Sá Valle, r, P r i m e Í T O üc Março, 7/i, e r . jdas Laratigcrraa»5.
•A l 769
_____________ fcüstóría da
Ordem dos Advogados do Brasil
SOLIQITAOOBB». QQQ
Dr. Rndrieo Octnvln (lii Ollvolra Monetes, ig" 9; r. Primeira do Março, 56,
0 p. do Sonndop Vorguoiro, fiS.
Dr. llomuuldü ilo Amh'fttic Baono, p, A pm W el 7 , Sonlo Thoretft,
Dr. Soluriiino do Souza o Ollvolra, osoripiorio} r, SaCo do Sotombru, 65, o
r. do Sont'Annu, Niilioi-oliy.
Dr. Silverio Gonzago d« Csrvollio Âmorira, r, do Carmo 38, o r. do
S. J o a q u i m . 127.
Dr. Sittio Komoro, r. do 8. Prdro, 28,
Dr. Siecnondo Darroto Nabuco do Aroojo, ^ $, r. do Visconde de
Mmmoguape, SO.
Dr. Theodorvto Carlos de Faria Soulo, r. do Carmo, 53, e r. Humaità^ Ifi.
Dr. Tlieopbilo Ribeiro dc Rezc<)de Junior^ r. do Genoral Cotnnra, 23, e r. do
Conde de DornUm, 4Q2.
Dr. Thomaz A.Itci , 2, ^ 3, cscrlptorio, r. da Qaiiondo, 95, e praia dc Bo-
tafofo, 258.
Dr, Tliomò Furnandcs Madeira de Caslru, r. do Rosário, 5ü.
Conselheiro Dr. Tito- Franco tie Almeida, escriptorin, r. do Carmo, c r.
de Santo Amaro.
Dr. Torquato Jo5c Fernandes Couto, 5 ; ifi 2, r. du General Câm ara, 17,
D r. d o C oítnc- V e l h o , 27.
Dr. Dbaldtno do Amaral Fontoura, «scriptorio, becco dai Cancellas, 1 ; re
side r. de S. SaWador, 19, Catteta.
Dr. Venancio José.de Oliveira Lisbóa, ^ 6, r. dos Onrives, 159, e r. do
Resende.
BdWiptorlos de oonanlt&s em negooWs fdreiues. [M8
A^tonio-José Rodrigne»de OliTcira, 3, A 6; r. de Theophilo Otlooi, lOâ,
e travessa do Campo-Alegre, 20. (Autor do P foetito (Us Q u $ ir v $ do For-
mulío-io para J u ii t i d t P at, publioados por E. & H . Laemm ert, r. do
O ufidór, 60.j
Dr. Joaquim Joié de Siqueira Filho, ^ 5, r. de Sv Pedro, e r. do
Riachuelo, 29.
Escriptorios de Redaeç&o, Traâito{õ0S e ig en clw . [kli9
DCk Joaqu im : Joȏ de Siqueira. Pilho, ^ 5 , r. de>S. PedrO) 6, e ir v do
Riaohuclo, 39.
JdhaDoesJoobim CbristíBo V oigt,..r. d’Alfandega,, 1, sobrado; re sid o ,r..
Aurea, 10, praia das Flechas.
Escriptíimi da FolltiOA,. LUtentara., SclenoUs e Artes. em. geraL [449^ 8,
D r. Erftorto <le Souia « OlUeíi» CoutínHo, 0 9 * Moço Fidalgo coía“
exeroicio na Casa Imperial, Serrado Sf&thens^ Engenho-KoTo.
D r, 'Joaquim José de Siqueira' FilKo,' ^ ' 5, f. do S. Pedroy e<f; ddi
kt^Riochaelo, 39)
(Luii AAtQnio.#a?arroide Aodrkde, 2 de>P,, r. do' Watbow, 5.,
170
V o k u iK ’ I ( ) IA!J os A tK í)í;.u lí)s n o Itn p õ r io
FONTES E BIBLIOGRAFIA
1. M ANUSCRITOS
1.1. A R Q U IV O N A C IO N A L
T itu lares
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• M arinho, Joaquim Saldanha
• Sih'a, Joaquim Caetano
• Vianna, A ntonio Ferreira
•A M 171
_________________H i< fn rÍA Ha
Ordem dos Advogados do Brasil
172 9àM
V o lu m e 1 O lA B c os A d v o g .iflo s n o I m p é r io
•Á l 173
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O rdem dos Advogados do Brasil
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• Barreto, Amália Régis Moniz
• Freire, Francisco Gabriel da Rocha
• Mello, Emilia Moncorvo Bandeira de
• Rebouças, Carolina Pinto
• Varella, Carlota Frederica Budii
C a tá lo g o d e Leitores. R io d e Janeiro, 1 8 5 3 -1 8 5 5
C o le ç ã o F ran cisco R a m o s P a z
D o c u m e n t o s B iográficos
A dvogados
• Albuquerque, Felipe Jansen de Castro e
• Alves, Francisco Teixeira de Souza
• A (^ino, José Thom ás d ’
• Bueno.José Antonio Pimenta
• Campos, Felizardo Pinheiro de
• Carvalho, A ntonio Alves de Souza
• Costa, José da Slva
• C outinho, José Júlio de Freitas
• C unha Junior, Domingos José da
• Falcão, Gaspar da Ganha Pinto
• Faro, José k re ira de
• Fausto, Manoel de Oliveira
• Fernandes, A ntonio Manoel
• Figueiredo, Carlos Honório de
• Filgueiras, Caetano Alves de Souza
• Franca, Ernesto Ferreira
• Freitas, Augusto "Eixeira de
774 «sál
V'oiunK' I ( ) l A l ) <■ os A ( ' l \ ( \ q , i ( l n s n o l n i | ) ó i i o
C o le ç õ e s
• H. Leal
• Instituto H istórico e Geográfico Brasileiro
■ José Carlos Rodrigues
775
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
• Marquês de Olinda
• M ax Fleuiss
• O urém
•Ramiz Galvão
2. IMPRESSOS
2.1 PERIÓDICOS;
2.1.1 Revistas
2.1.2 Jornais
776
V o lu m e I O lA B e os Acivogaclob n o I m p é r io
2.3 OUTRAS
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de laneiro: NcvaAguillar, 1958.4 v.
•A n a is d a C â m a r a d o s D e p u t a d o s d o I m p é r io , 1851-1860.
•A n a is d o S f . n a d o d o ! m p P .r io , 1851-1855
• A lm a n a q u e la em m e rt. Adm inistrativo, M ercantil e Industrial. Rio de laneiro; Tipografia
Laemmert, 1844-1890.
• DOYLE, Plínio, Um a vida. 2® ed. Rio de Janeiro: Casa da I^lavra: Fundação Casa de
Rui Barbosa, 1999.
• FREITAS. Augusto Teixeira de. Codificação do Direito Civil: (carta de 1867 ao Ministro
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Janeiro: Ministério da Justiça/Arquivo Nacional, 1977.
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■ ViANNA Manoel Álvaro de Souza Sá,A ugustoTeixeira de Freitas. Traços biográficos. Rio de
Janeiro: Typographia HildáDrandt, 1905, p. 47.
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Rio de Janeiro, Livro do centenário dos Cursos } u r íd ic o s { lS 2 7 -\9 2 7 ),\.] , Rio de Janeiro;
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\'< )lu n u ’ I O IAI3 e os AcKo.^ados n o l in p c i io
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_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
184
Volume 1 O lAB e os Advogados no Im pério
•4 1 185
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
186 •A B
Volume 1 o lAB e 05 Advogados no Im pério
•àl 187
_____________ História da
O rdem dos Advogados do Brasil
188 •A l
Volume 1 O lAB e os Advogados no Im pério
5. Teixeira de Freitas
Presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (1857)
«41 189
_____________ História da
O rdem dos Advogados do Brasil
A g o s t in h o M a w q u is TtButGÂo M a l h e ir o
I80y/l866
190
Volum e 1 O lAB e os Advogados no Im pério
•A l 191
_____________ Historia da
Ordem dos Advogados do Brasil
fT I . . M , ,, p . |f- «— —
JoAOt-M M S a i .o a m m a M a u in m o
W 7 J / 1892
792 9A I
Volume 1 O lAB e os Advogados no Im pério
• à l 193
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
794
Volum e 1 O lAB e os Advogados no Império
— 69 —
K 11» Verdade. a>sim , nm o fl vida ile tO()ns '>s sen's anim ados.
♦ m seu s pí imeiros passos, e cercada dos m aiores obstáculos,
•A l 195
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
— 70 -
196 9A I
Volume 1 O lAB e os Aclvo^acios no Im pério
— T i
197
_____________ História da
O rdem dos Advogados do Brasil
— T2 —
198
Volum e 1 O lAB e os A d v o g a d o s no Im pério
— 73 —
•A l 199
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
- 74 —
200
Volum e 1 O lAB e os Advogados no Im pério
— 75 —
5' -Não semto nngfd íim f<\z«‘i-a hisloria da Ju risp ru d ência Ro-
•Hana. uà» «' liciio iin’iiriouar aqui iodos os Ju ris-
dislinelos d«> Uniiia r m as diíTereiifop cpo<-as df»sie Povo
‘ eJchi ; I- p,„- iggQ paraiíius on> J uImi (!<'*ar.
#à# 207
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
- 76 —
202 9A B
Volume 1 O lAB e os Advogados no Im pério
— 77 —
[oroinio d o s F rancos, o q ue te v e la g a r em q u an to d u r o u a
'imeira raça d o s R eis da F rança.
As C athedrees, as A bbadias, o s grandes M osteiros, íbrào
o s prim eiros q u e procuráràp ter d efen sores d e seu s d ir e ito s :
é sua im itaçfio, e lo n g o tem p o d ep o is, o reciam árào as c o r
porações não ecclesiasticas, as C idades, as C om m unas» as P r o
víncias, d o q u e s e encoD trão provas até a o 13* S e c u lo . M is,
seod o até en tâ o d iversos o s n o m e s d ad o s a esse^ deC ensoresl o
Rei S . Luiz é o prim eiro, n o s se u s E stab elecim entos d e 1 9 7 0 ,
q u e lh e s dá o n o m e d e — avocat — ou — a v a á t parliers (8).
I Esta é p o c a , p o r é m , n ão é a m ais brilhante d a A dvocacia
^ ranceza. E da instituição d o Parlam ento c o m o T rib u n al d e
Justiça em 7 5 1 p or P ep in o , q u e verdadeiram ente d e v e dajar
a parte m ais b rilh an te da historia desta O rdem eg reg ia d e
h o m e n s illu strad os. D e certo, c o m o descortinar a verd ad e
, objecios in teiram en te co n ten cio so s, se m q u e as a lieg a çõ es
d e u m a parte, sejào exam in ad as, im p ugnadas o u co n fessa
das pela o u tra ? E is, porla^ito, demrinstrada a n ecessid a d e dos
A dvogados, isto é , d e pessoas q u e , versadas na le gislação,
nos co stu m es, u sos, e sly lo s, ír^dições e areslos, e fazen d o
d e tal o b jeclo a su a esp ecial profissão, estejào e m estado d e
‘ p reen ch er tão im portante m inistério.
Nessa celeb re ordenança do S . Luiz d ep a rà o -se com m u itas
T oUi' 5 pnmu'
ililT F' rli < noiH' s tiiiliào por objoeio rvprimii'
"jtn‘ .'Vão i'U''5 qiii' laltavíMi ;!u juljjniisiMii'', si.‘ndu laiubi'iu
l)oníoro:s «>u iüu.ill' iros di' l.oi,
K n i r r iis p i rsono^^tMis i l l n s i t f s i |i : r p r r1 í ‘u ri)r;io á O r d c i i i * o s
r\>nfu-s- S . C .-n iia n o . S . C y p r ia A o .
* í^ütn A.i^ofítinh.'. S miío Ailiaiiaíio. S. e San<o Am-
'íbro»in.
• ▲I 203
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
—— 70 —
Q u e a o r e c o n h e c e r e m d e p o is q u e o s i o , a s ab an d o n a rjõ
im m e d ía ta m e n te :
204 9à!Ê
Volume 1 O lAB e os Advogados no Im pério
— 79 —
n os:
Que pelas ca u sa s nicnon% , e pelas mais p eq u e n a s rece-
I m uito m en o s. seg u n d o a q u alidade d a cau sa e d t s
jsoas.
Q ue Dão larào pacto algum f>ara ter um a parte d o q o e
h o u v e r d e ob ter em virtude d o p r o c e s s e :
Pela m e sm a ord enança erâo o b rigad os o s Á d r o g a d o s as
ítentes o a q u alid ad e d e c o n se lh e ir o s , isto é , c o o so lta n te s ,
a prestar o m e s m o ju ra m e n to e m a is o s ^ í n i e :
Q ue e lle s com p areceráò ced o o a s au d iên cias, e farão q u e
a : a s partes co m p areçào igu alm en te.
-' Q ue nAo im pediráft d e ad vogar a s suas cau sas áq u elles
a q u em a A udiência tiver sid o dada.
4 Que n à o s e collocaráô n o prim eiro b a n co :
r Q ue q u a n d o h o u v e r m ais d e u m advogado n a ca n sa , u m
T-3, s6 ia lla r á ;
Que nào proporáõ factos in ú te is ;
. Q ue nào s e retiraráô em q u an to oi Ju ize s estiverem m
‘V .- .sala d as Audieticias
A antiguidade con tava-se do tem p o da rec e p ç ã o , ou
iü‘icula.
Kstava, ]iorém , reservad o, Sonhon^s, á O n iem d o s Ad
iados I'm França u m a g r o m le catastrophe. F ilha primo*
^ i t a d o P arlam ento, 0 sua e x lln c ç à o era natural c o n s e -
Uencia i.lji e x lin cçâ o d a q u clle V enerando 12wpo d e Magis-
^ura. A ssim , n m»'sino dm reto q u o e m 2 d e Setem bro
It
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_____________ História da
O rdem dos Advogados do Brasil
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Volum e 1 O lAB e os Advogados no Im pério
— 81 —
I-
it
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O rdem dos Advogados do Brasil
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Volum e 1 O lAB e os Advogados no Im pério
_ 88 -
•Á l 209
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
— 84 —
■ 22) Antigam ente, (diz Mr. d'Ar^fis, quí- escreve em 1753). &
qualidade de Advogado ancião para apresAniar um L i c e n c i a d o
210 e>Ai
0 o mÍDÍsteri'> Fttblíoo Á q u e m c o m SDÜcipaçáo s ã o « p r e -
' tadas s s s u a s carlas, presta o j u r a m e n t o , q u e j á r e f e h .
Cada T ríbuoal d'A ppeU açáo, ou d e p r i m e i r a losU iocia, te m
: iim q u ad ra d o s A d vogad os, q u e r esid em d o se u D istrícto, s e n -
j o porém liv re b o je (23) lanto a u n s , c o m o á o a tr o s , a d v f^ a -
re m perante tod os o s T rib u n aes d o R e in o , sem n ecessita r d e
^ ^ th o risa ç ã o d o G overn o ( 2 4 ^ sa lv o o c a so d o Art. 2 9 5 d o
Codigo d ’ln str u c ç ã o (2 5 , q u e u m a O rdenança n á o podia dcr-
rogar. (26)
A corporação, S e n b o r e s, form ada d o s A dvogad os inscriptos
era u m m e s m o Q u ad ro, era an tigam en te presidida pelo seo
j)e à o ( 2 7 ) : b o je não só o s e o P resid en te, c o m o o s m e m b r o s
do CoQselbo d e D iscip lin a, sito d ire ctam eote e le ito s to d o s os
an n o s p ela A ssem b léa da O rde m , com p osta dy tod os o s A dvo-
j^ d o s inscritos n o Q uadro As attrib uiçôes d o C onselh o
277
______________ Hifstnria da
O rdem dos Advogados do Brasil
212 9AB
Volume 1 O lAB e os Advogados no Império
— 87 —
(3á) O r d . d e 3 0 d e N o verab n * d e ! 8 2 i , a r i . 30 e s e g u i n t e s .
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____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
—' 8 S —
214 9á U
Volum e 1 O lAB e os Advogados no Im pério
— W —
? í- i >
o faz descoberiu. E igualmente estão descoberto? quando os
Juizes pronunciào sua sentença, n io lhes sendo licito interrortl-
pel-oê por motivo algu m .
t!
\36) Barristers em inglez. Eduardo I foi o Hei que primeiro
Jíassin» os nom eou. Ord. feita no segundo auno do seu reinado.
215
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Brasil
— 90 —
216 9àM
Volume 1 O lAB e os Advogados no Império
~ 9i ~
oa iD g iA te r r a , assim c o m o e m R om a, é m u t o
d e g a n h a r h on rosa reputação» e credito p o p a la r , d o q o e
d e riquezas, q u e d irige o A dvogado n o e x e r cício d e so a
P r o fissío . U m A d vo gad o, S e n h o r e s, n ã o p oderia, sera
le n d e r , e m u ito , a su a reputação, sustentar em J u íz o uma
A cçio p ed in d o o p agam en to d e s e o s d esp a c h o s foren ses, os
quaes para m e servir das e x p r e ss õ e s dc u m a d a s L um inarias
dft Ju risp ru dência ingleza ( i 3 ) n ào são pagos, c o m o locaU o
Del t o n d u c l i o ; m a s sim c o m o q u id d a m h o n o r a r i u m ; o í o
oom o sallario, o u o rd en a d o : m a s c o m o m ero acto d e esp o n ta -
nea lib erd ad e.
S e d u m la d o a h on ra, e a delicadeza da Profissão d 'A d vo-
gad o, o á o p erm ittem , q u e ellos sejâo ob rigados a fazer declara
ções relativas a o s n e g o c io s, q u e lh e s cooA ão as Partes na qua
M a d e d e s e o s P a t r o n o s ; n e m passar recib os d e D ocu m en to s,
ou honorários, q u e d ella s r e c e b e m , n e m tam b em p o d em reter
em sua m ão o s papeis d e s e o s c lien tes por falta d e p agam en to ;
.%mo é p r a x e con stante (44) nas N ações civiiisad as ; d e outro
< W o , S e n h o r e s, a m a is p len a liberdade é garantida p elas Leis
aos A dvo g a d os polo q u e 0 relativo á d efensa legal d o s direitos
^ d o s se o s clie n tes. E em o r d e m á a co ro ç o a r q u a n to fôr p ossív el
^ lib erd a d e ; e a o m esm o tem p o lim itar, refrear d e u m m o d o
ícaz, a rep reh en siv el licença d a q u elles q u e h o u v e r em de
ísar d o m a is hn nroso d o s m in istérios, q u al o d o A dvogad o :
277
_____________ História da
O rdem dos Advogados do Brasil
218 9AM
1 c p o íf» q iw m h provar q u e o b io u c o m em g#oo,
ou o on loio.
r y g a Ofl Fraoçft a id v o c a c te c o o stitu e um a O rdem e o à o u m
C p fp o , c o m o d íz Mr. d ’A rgis, q u e tem se o C hefe, m m d isc ip li-
iu » @0OS d ire ito s, e prerogatÍT«s ; o a lo g U ter r a U n ^ m a Ad
#àm 279
_____________ História da
Ordem dos Advogados do Btasil
— 94 —
\ ■!
I j v o c w ia form a um a O rdem , b em q o e e m » q w , oatra
I j, d ifferenças e x is U o , q u e p le n a m e o te a s d is tj^ g a e m .
: S e n h o r e s, em qu en to o d ireito P alrio, f h o q » e na Ingíater-
j j ra s e c o n h e c e pelo n o m e d e — Comrnorf C aw — efa a p eq a s for-
j I m o d o d e um a coHecçào d e m s i i m s s n S o e s c r ip U s , © c o stu m e s,
j ^ e n tr e g u e s, para assim d iz e r , d e m á o e m m á o , és G erações pela
I ; ji tradicçáo, p e lo u s o . e pela e ip e r ie n c ia : e vivia b a n id o das
II U n iv ersid a d es, o n d e a p e n a s se en sin a v ã o o Direito Civil, e
1 J C anoiiico i6 ), a Á dvocacia ingleza participando d e u m a láo
I! notável anom alia b em lo n g e esla v a d o caracter n a c io n a l, q u e «
d istin gu io d ep o is.
________________________________
220 9AM
V olum e 1 O lAB e os Advogados no Im pério
— 95 —
as b o k s v ig a s . Esta peuuiào, S e n h o r e s , de
"" jrços sp ien lificoi pela p ro U ic^ o , nunca íd u ü I d o
beraoo (4 ^ » b em d ep yA sa elev o u ao a u g e d e perfeiçáo, em
hoje s e ach a o Direito P atrio, ou a Lei C om m um o e ste Paiz
Itílassico (la ü h e r d a d e
J |O b r ig a d o , S e n h o n is, ú con form a r-m e com os lim ites inciíS'
P^isaveis d o presente d iscu rso, d evo notar sd m e nto, q u e aq u et-
la reunião d e sab ios coiislituio^se em p ou co tem p o u m a Ordem
collegial, (50) com prou edifícios vastos, nos q u a e s estabeleceo
u.T)a Dova U niversidade destinada a o e n sin o d o Direito, e P r « e ,
debaixo d e certos, e determ in ad os R egu lam en tos, e on d e (51)
•4 I 221
______________ Hi«itnria da
Ordem dos Advogados do BtBsii
— M — 1
se d sü , com o nas ou tra s lju iv e r sid « d « s. gráos d e q u e voü j
te n h o h l k d o , d e B a r r ú te r s ^ q u e c o r r esp o n d e m aoan ossos^
B a c h a r e if, e d e S w ^ e a n ís a o s D o sío s D o u lg r e s. Para a l i !
em 6m correrão á m atricu la r-se toda a nobreza e fidaiguÍA do |
R e in o . 0 em in en te caracter. S e n h o r e s , da A dvocacia ingleza, j
assim co m o da d e q u a lq u e r outra N açáo, c a m elh o r gsr&otia '
das L eis, d iz c o m to d o fu n d a m e n to o A utor d a R evista d a A m e
rica d o N orte.
0 -m eüm o espirito d e associaçào q u e e le v o u o D ireito Com-
m u m a o g r á o d e e sp le n d o r , q u e h o je o d is tin g u e (5 2 ) na lo g i s -
terra, fez c o m q u e n a E soossia s e cria sse a F acu ld ad e d o s Ad
v ogad os E sco sse z e s. Ella fu n d o u e m 1 6 6 0 a su a celeb re Livraria
sob re um p lan o e x te n s iss im o su g g e r id u p o r S ir J o r g e Mc. Keo>
zíe d o R o s e -h a u g b , A d v o g ad o d e Carlos 2.'* e J a c q u e s S .* , o
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_____________ História da
O rdem dos Advogados do Brasil
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í ;i« «■> I n u s r in n r ia . »
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_____________ Hi«;tória da.
Ordem dos Advogados do Brasil
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______________ História da.
I Ordem dos Advogados do Brasil
- iw —
iMCQtu q u e c ie r c tõ Q d u r a a t« d p z a n u o s a A d v o c a c i a « e r ã o d is-
p e n s a f lo s d e e x a m c q u a n d o o n lr a v á o p a ra a M a g istra tu ra , i g u a l
in e n le o A d v o g a d rf que* a d v o g a viulo. a n n o s c s l á h a b ilit a d o para
síT — M a iire de Reqxiiten — sem lo r s i d o í l o n s e l h e i r o , a s s im c o i n o
para o e c u p a r o lu g a r « m in c n ifi d o P r e sid P iilo d u m T r ib u n a l So-
bpraoo.
A O rd. L. 1 T- 4A in pr. prohibt- aos Bacharoi? <iue tiverom
a cabado o spu lompo a c a d rm ir o , e oblido suas carlas, o advo
g aram a ié passart-in dous a nnos.— N a m esm a O rd. 4.® ordriia
q u f SC nào passaráô ílarfas ou Provisões p ara advogar aos qu<
não (orem g raduados, srn(lo p ara i s s o aptos, som q m * p r i n M ’ i r o
Sir haja iníofm afóe* d r q u a n io i li a , i' dos íjijc são nccrssario^
nos lu g a re s p ara onde s r ppdfi a lire n r a para advogar. Q u a l <'•
porém. 0 Corpo q u f pôdf e ^ olirigado d a r l a p s i n f o r n i a o ô P 5 •
232 9Á I
Volum e 1 O lAB e os Advogados no Im pério
— lOT
exarado n o Art. 1 5 1 da Puiidam enlal d o im -
. ggm um F o r u m nas Capita es e <irandes Povoaçõfts,
^ d e estejôo todos os Cartorios ; sem que se torne a reviver
^ lío tig o estylo de assistirem os Advogados ás Audiências,
a tó á possível fazer reforma alguma judicial, estável e pro
^ B Ítosa, qualquer que seja sua natureza.
% , Ató aqui tenho mostrado. Senhores, o que foi, e é a
0fdem dos Advogados enlre n ó s, sua honrosa posição,
seus serviços, vastidão d e suas luzes, seus deveres, seus
direitos. Um facto ficou igualm ente provado, e é o isola-
'fiiento em q u e sem pre vivêrâo. DesUí isolamento. Senhores,
nfio podia nascer senão inconvenientes. A elle sem duvida,
deve 0 nosso Fôro quer antes, quer depois da nossa se-
fáíaçào de Portugal, o seu estado estacionário ; essa phy-
^ n o m ia . p erm itia-se-m e a expressáo. 'peculiarmente do
mestica, que 0 distingue, e faz que rarissimas cousas se
-L. toptmn entre n ós das Nações mais adiantadas na civili-
, , ^ 0 . E esse isolamento q ue. mais que nenhum a ou-
^^^Irar^ircumstancia. tem obstado a que d e n tr e os Advoga-
nacionaes, eruditos e realmente doutos, com o tem os
^ fe to . muitos não figurem n^i Hepuldica das Letras, como
^ ^ P c r ip to r e s distinctos nos diversos Ramos d o s conhecim en-
hum anos. Km geral apenas escrevera sobre o
p trift, e Praxe, lendo m enos por fim o aperfeiçoamento
de nossa Legislação, do que o commentario quasi servil da
íslaçào e Praxe do Foro
t ; olam enio ein r e l a t o Ás sciencias deve produzir os
jmos resultados q»p em relação á industria. A expe-
jencia demonstra, o soria absurdo revoltante contestçl-o,
a acrumulação do capitaes formada pc!o espirito de
•(‘v ;ho ó n nnico meio di* dar á industria todo o dftS-
•à l 233
______________História da
Ordem dos Advogados do Brasil
í64) E lp m p n s íI p D r o i i P u b l ic fti A d m in is ir a l i f . T o m .
299
234
Volum e 1 O lAB e os Advogados no Im pério
— 109 —
'^ b je c to s d o F ôro.
x k ' S en h o res, se é preciso algu m a prova mais da utilidade
'd o Instituto q u e h o je installam os, q u e s e attente pari o
fc sla d o d e co n fu sã o em q u e so acha toda n ossa legislação,
S-lí»»!, crim in al, m ercantil e adm inisirativa, e sobretu do a
■? Í ^ a x e d o n o sso F ôro. na q ual se tem introduzido m il abu-
q u e 0 tornâo disform e Oriundo o n o sso Direito Patrin
Ida ííaçào d e quem nos se p a r á m o s, e o b rigad os a fazer
%Qlle as alterações q ue a occasião tem reclam ad o, sem a
'-; ;!conveiüente opp ortu n id ad e para o rever inteiram ente, e for-
^ b a r d elle um corp o de legislação consoan te e m tinlas as
suas Partes, e d ign o d as lu ze s d o secu lo e m q u e vivenaos,
è d e accord o co m o s m elh oram en tos h oje ad op lad o s p ela s
a çõ es m a is adiantadas n a escala da c iv ilis a ç á o ; o paiz.
S en h o re s, p ód e d iz e r -se q u e n ào tem It^ s la ç á o propria,
tudo está por fazer. Ainda n o s rege, com o v ó s sa b e is, o
'ntigo Direito L usitano. Em si m esm o d esp id o d e u n id ad e,
% ln q u e respeita á duutrina, p do uniform idade relati-
vBÍm»'nte aos d iversos pontos do Im pcrio IV^rlugnoz, cu m -
235
______________ História da_
O rdem dos Advogados do Brasil
— i\% —
'67) Xãn porquí' fosse rlli' /• primeiro t|iji- reinou ; mas sim
porqiit- muiU) ililalon ,,s liiuih s do Império, o (|ua) comprohcn-
<lla a Oalisci. a f.usilatiin , r. fpiasi lod^ a ll 's p a i ih a . ,-m
fn m rç a n d o L^ovigilrin a rrin ar em 56ÍÍ,
236 9ÁB
Volum e 1 O lAB e os Advogados no Im pério
— 111 —
•á l 237
_____________ História ck
Ordem dos Advogados do Brasil
- tu —
p r a n u lg a d a s eo|i o s R e in M o s s u c c c s s ít o ^ lJ it ò l e n d o - j is a is
sido d e v id w o e o le revisto, e o o n r e a ie n te m e a te o o m p ilo d o ;
se o d o seo ob jeclo o d eseaT oh ioaen to, e su sten tação d e uca R e-
g im e a politicQ m u i p ou co hocoo^^Deo c o m o q u e actiiolm enie
n o s r w ; u g i S |p W a _ W d 6 -L e g K k ç a o , G eohorea, pâO póde
prodozir sen ão m ales gra v íssim o s n a adm inistraçic da Jua-
tical
S e n h o r e s, o ob jecto, e fim da scieocía da J a risp rid eo cia ^
defioe 0 preclaro n r . M ui, é a P roteogio d e D iceitos. 0 prim einj
instrum ento para reaUsar essa Protecção é a e ta c ta definição
d esses m e a n o s Direitos ; asjntn c o m o o â . * é a defiDiçÂo dos
Actos p elos q uaes o s d ireitos s l o v i o l a ^ ;|.a js ü p p l i c a ^ , d cs
m otivos preventivos é outro in stru m en to d e ProtecçAo. Ora
poderá o Paiz obter essa I ^ t e c ç í o in d isp en sá v el i su a fe liâ -
d a d e, so b a inQuencia d um a I^ gislaçáo absoluta, con fu sa, an-
tinom iea. s e m -Oeio &m u ita s v e s c s a b su r d a ?
A d eôniçâo dos Direitos con stitu o aq u ella parte da I^ i, g e
ralm ente c o n b e c id ) pelo n o m e d e Codigo C v il. K d e f i o i ^ das
offeosiis, e castigo?, coostitu e o C o d ig o C r ír u n a l; assim com o,
Codigo u o P rocesk) d e v e ser o q u e trata da Judicatura, define
o s se u s poderes, determ ina o m o d o p orq u e s e d e v e exercer a
Auctoridade» co m p reb en d en d o a s regras prescriptas M&tiva-
m en te á fôrm a, e pratica d o s T ftb u o a e s, e í u i r n s , N em k - n o £ -
sas O rdenações se p od em dizer o C odigo Civil de q u e necessi
tam os, adaptado ás nossas círcum stancias, oem o q u e s e acba
e sc r ip t) sobre o Processo, e sp a lh a d o por todas ellasl pódp
m erecer o n om e d(».Xodigo d o ^A-occsso. T ouos n ó s sakem os
quanta influencia tem n o Fôro a opinião d o s P r a ib ia s , e com -
DMDtadores peto q p e con cern e á esta Parto d o n osso Díreifo
Publico Interno. t J I estado d e (OUsas é perniciosíssim o
S q riâü sou, Senhorêí), d o s m aniacos por Codigos, isto é,
238
Volum e 1 O lAB e os Advogados no Im pcrio
- 113 -
som Cod
estável L egislação Sào A Inglaterra e sem^SUtn^aJp- ^
vi«e Terdadeirameote de recorda tos ü -
N as é » la g ía íe r rê , P o r o cujas virtud
!racter oacionai, cujo discernim ento, Senhores, não pÃde
la r d e s e t ' adm irado por nquelles q u e o tem sé r ia m e n te (^ sr <
ndo- j
E se tc id o d e v e m o s W r , j w r g n i s . n ^ ^ i r t m ç * t ^ e o s | ^ _
tema da C odificaçio ?
Id ftDte omnia tigito, a\que opus ejusmodi opus tteioi-
cum esto. )»
Quem inMfeor do qüc o I n s t it u t o - p Ó d c a u ^ lia r t t o T w u s
ipresasT
"Senhores, aberto está ao o osso [ostituto o rasto cam po d os
lhorànientos d e nossa L e g id a ç io . E tem po d e encetar o
prasil e s s ã s ^ a n d e s questões. C ontando boje 21 annos d e e i i s -
tencía, com o P ovo livre, e [o d ep en d en te ; seria desaiftiso, m e
trando, por mssim dizer, e m sua P<^itica Maioridade, a i ^
spaçasse 0 cum prim ento da r ig o r o ^ obriga'’<to.OT ç s t f ..
Tie promulgar as Leis indispensavw s A sua felicidade» e q u e for*
W o sem ooatradita o oom plem eoto d e sua zjM gestau, e ^d1
vezes gloriosa In d ep en d en cia Política. j
I tá . hoje—twmos vivido sob a iiiÜueasia de Íítüz L cgisbçíc,
parte esti|&ngeira, e parte nacional, heterogeoea ás lo stitaiçd e
oradas pjela Nação, própria só por isso mesnto para demorar
%Ksa ctv|U5açío, retíjrdsr o engrjndocim eoto de nossa indjO®-
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_____________ História da
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História da_
O rdem dos Advogados do Brasil
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A Ordem dos Advogados do Brasil é detentora de uma
história que não pode perder-se nas dobras do tempo.
Mostrar a história da advocacia e da Ordem aos próprios
advogados em todos os seus aspectos e faces, é dever
inquestionável e necessidade inadiável.
Exibir o nosso passado à sociedade brasileira constitui sinal
de que atuamos com a consciência de receber dela a influência
natural, pois os advogados são, antes de tudo, cidadãos e entes
sociais, e, ao mesmo tempo, queremos contribuir para sua
transformação rumo à plenitude democrática.
A nossa história é, por isso mesmo, um facho de luz na história
geral da democracia brasileira.