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Configurações do espaço e

representação do eu-peregrino na
Commedia de Dante Alighieri

Letícia Cristina Alcântara Rodrigues


Orientadora: Profa. Dra. Suzana Y. L. Machado Cánovas
Configurações do espaço e
representação do eu-peregrino na
Commedia de Dante Alighieri

Dante Alighieri nasceu em


Florença, entre maio e junho de
1265, e faleceu em Ravena, em 13
ou 14 de setembro de 1321;
Dante Alighieri
• Grande personalidade de sua época, foi exilado de sua pátria por questões
políticas;
• Inicia a escrita da Commedia, em 1307, finalizando-a em 1321;
• Assim como o autor torna-se um andarilho entre as comunas amigas, sempre em
busca de abrigo, o personagem principal da Commedia é um peregrino, perdido
em uma selva oscura, que recebe o auxílio de um guia, cuja missão é conduzi-lo à
salvação;
• É a principal obra de Dante Alighieri, mas não podemos esquecer dos primeiros
escritos, reunidos no libello, Vita Nova (1292/1293);
• É nessa obra que o autor se compromete a escrever de sua Beatrice – seu amor
juvenil – o que nunca foi dito de nenhuma outra figura feminina;
Beatrice
• Beatrice é o anjo juveníssimo, a donna gentile
de Dante Alighieri, o leit motiv do poeta
florentino. Na Commedia, é sua ficcionalização
quem intercede pelo peregrino, elegendo
Virgílio seu guia;
• Também é Beatrice quem nomeia o peregrino:

Não chores, Dante, à simples despedida


de Virgílio, não chores mais à toa,
guarda o teu pranto para outra ferida
(Purg., XXX, 55-57 – CM)
Cristobal Rojas
• Importante ressaltar a diferenciação entre Dante que
escreve, o qual chamamos de Dante-autor e o
personagem da Commedia, chamado de Dante-
peregrino;

Commedia • Na Commedia encontramos Dante-peregrino, que nos


narra sua história, já tendo retornado dessa viagem, ao
mesmo tempo que a reflete – temos um eu-narrante e
um eu-narrado;
• Dessa forma, nasce a Commedia, que para muitos
estudiosos é a síntese do mundo medieval e para outros
é o primeiro passo renascentista, apontando para a
modernidade;
• A Commedia está estruturada em três partes –
Inferno, Purgatório e Paraíso – que somam 100
cânticos e 14.333 versos em terza rima;
• Considerado por alguns como uma obra épica, por
outros como lírica, entendemos que a Commedia é
Commedia épico-lírica, pois além de ser a narrativa de um eu-
lírico – o herói nos narra sua jornada – apresenta
características da épica, uma longa narrativa com
episódios concatenados e que cantam fatos
gloriosos;
• Em cada uma das partes Dante-peregrino interage
com o espaço ao seu redor, reconhecendo
personalidades de sua época, apresentando
conceitos éticos e morais e a si próprio;
Inferno
• Local onde são punidos as almas
daqueles que cometeram pecados
contra a razão;
• Forte presença do aristotelismo;
• Dante-peregrino se coloca como
um dos grandes escritores;
• Figuras emblemáticas, como os
poetas e filósofos no Limbo;
Francesca di Rimini e Paolo no
círculo dos luxuriosos; Cérbero e
Lúcifer;
Purgatório
• As almas condenadas possuem
como esperança alcançarem a
beatitude;
• Há uma relação estreita entre o
mundo dos vivos e dos mortos;
• Dante-peregrino tem a fronte
marcada com 7 P;
• Paraíso Terrestre, onde se
encontra com Matelda e, depois,
Beatrice;
Paraíso
• Onde estão as almas benfazejas
dos mártires e santos;
• Segue o esquema ptolomaico;
• Não há uma estrutura física;
apenas a luminosidade;
• A Cândida Rosa, morada de
Beatrice;
• São Bernardo e Nossa Senhora são
intercessores de Dante-peregrino
para a visão glorisosa;
• Nosso interesse por Dante Alighieri e a Commedia deu-se
pela questão da beleza arquitetônica da obra, sua
complexidade e possibilidades de interpretações;
• Apesar de ser uma obra amplamente estudada, valemo-
nos dos dizeres de Jorge Luis Borges (2003), de que há
uma primeira leitura da Commedia, mas não uma última,
Justificativa uma vez que “a Divina Comédia é uma cidade que nunca
teremos explorado de todo” (p. 74);
• Outro fator foi a perspectiva espacial, que carece de mais
estudos, bem como o fato de haver poucos estudos que
buscam compreender os espaços da Commedia como
construções espaciais, que representam um pensamento
e uma estrutura vigente.
• Utilizamos a hermenêutica simbólica para o
estudo da imagética das selvas, dos rios e dos
quatro elementos para compreender o papel do
espaço físico externo e interno que são
Metodologia suscitados na Commedia;
• Buscamos suas dimensões míticas e subjetivas,
utilizando os estudos de Mircea Eliade, C. G.
Jung, entre outros, aliados às concepções de
espaço fornecidas por autores como Otto
Friedrich Bollnow e Margaret Wertheim;
• Geral:
• Investigar a construção do eu à medida que os
espaços são percorridos por Dante-peregrino – que
se equilibra entre o mundo material e etéreo.

Objetivos • Específicos:
• Detectar a visão medieval do poeta;
• Estudar a arquitetura da obra de Dante Alighieri;
• Demonstrar o significado simbólico e alegórico da
obra por meio do estudo da imagética da selva, dos
rios e dos quatro elementos;
Estrutura da Tese

01 02 03
Dante Alighieri: O espaço na O autor, o peregrino
época, formação e Commedia: e o narrador:
estilo artístico; trajetória de um eu corporeidade e
em construção; subjetividade;
01
• Panorama geral da Idade Média e de Florença dos séculos XIII e XIV,
buscando contextualizar as disputas políticas entre guelfos e gibelinos, e
a política papal, que envolveram Dante Alighieri, causando seu exílio da
cidade natal e sua peregrinação pelas comunas amigas;
• Procuramos compreender as conjunturas do Trecento, o surgimento e as
características da poesia do dolce stil nuovo, bem como a influência
exercida pelos Fedeli d’Amore sobre o poeta;
01
• Utilizamos os estudos de Hilário Franco Júnior, Haroldo de Campos,
Cristiano Martins, Antonio Gómez Robledo, Giorgio Petrocchi,
Eduardo Sterzi;

• Biógrafos do poeta florentino: R. W. B. Lewis, Barbara Reynolds,


Robert Bonnell, Paget Toynbee, Roberto Benigni e Eduardo Henrik
Aubert;
02
• Buscamos o espaço mítico recriado por Dante Alighieri, realçando as
imagens e as dimensões que esses mundos imprimem na sua construção;
• Na utilização feita pelo poeta da cultura pagã e dos deuses e na sua
transformação em demônios junto à cultura cristã detectamos a síntese
do homem medieval;
• Investigamos a estrutura matematicamente criada e espelhada que Dante
Alighieri concebeu na Commedia;
02
• Escolhemos as florestas que Dante-peregrino e Virgílio percorrem no Inferno
e no Paraíso Terrestre; os rios Aqueronte, Estige, Flegetonte, Cocito, Eunoé e
Lete e os elementos da natureza; e a própria configuração espacial
representada pelas estruturas dos três reinos;
• A partir do estudo dessas imagens, estabelecemos a relação entre o homem
e o medievo no tocante ao modo como o autor concebe o espaço da alma e
recria os mitos;
• Recorremos aos estudos de Jacques Le Goff, C. S. Lewis, Umberto Eco, Otto
Maria Carpeaux, Mircea Eliade, C. G. Jung, Otto Friedrich Bollnow e
Margaret Wertheim.
Florestas
03
• Tratamos sobre a descoberta do homem por si mesmo e de sua
capacidade criativa, bem como o papel do corpo no medievo e,
sobretudo, na obra do poeta florentino;

• Concentramos nossas análises em algumas passagens do Inferno e do


Purgatório, como por exemplo, no episódio de purificação a que o
peregrino é submetido ao necessitar ultrapassar o fogo;
03
• Acreditamos que durante a peregrinação, os espaços percorridos pelo
personagem-narrador representam não apenas o pensamento
medieval, mas refletem a individualidade que vai nascendo em e com
Dante Alighieri.

• Utilizamos os estudos de Karine Salgado, São Bernardo, São Tomás de


Aquino, Michael Foucault e Octavio Paz.
“Divina Comédia é [...] o início de toda a poesia
moderna, pela força e riqueza demonstradas na
descrição da natureza humana, em todas as formas e
atitudes”

Jacob Burckhardt (1991, p. 188)


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