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Aula 07
Caros, alunos!
Esta é nossa sétima aula. É bastante coisa, né? Mas saibam que estudar para concurso
é como investir na bolsa: o retorno é mais garantido quando investimos no longo
prazo; no curto prazo o risco é bem maior.
O item gestão pública empreendedora cai para os concursos de AFRFB, AFT e CGU, mas
é importante também para o MPOG, pois trata-se de uma escola que se insere no
modelo pós-burocrático.
O conteúdo da aula de hoje não foi muito cobrado pela ESAF, por isso decidi incluir
algumas questões do CESPE e da FCC.
Bons estudos!
SUMÁRIO
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6 QUESTÕES ........................................................................................................... 59
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A partir desta noção de que empreendedor não é a mesma coisa que empresário, os
autores defendem que não se pode “governar como quem administra uma empresa”.
Os autores afirmam que o governo é uma instituição fundamentalmente diferente da
empresa. Os empresários são motivados pela busca do lucro; as autoridades
governamentais se orientam pelo desejo de serem reeleitas. As empresas recebem dos
clientes a maior parte dos seus recursos; os governos são custeados pelos
contribuintes. As empresas trabalham em regime de competição; os governos usam
habitualmente o sistema de monopólio.
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Portanto, cabe ao governo modelar a sociedade, dar o rumo a ela, definir a política a
ser seguida, manejar, o máximo que puder, instituições econômicas e sociais, enfim,
regular e cumprir a função regulatória. Catalisando a sociedade, o governo amplia sua
ação. Isso não significa que ele executa mais, mas que ele consegue chegar onde ele
estava ausente quando queria fazer tudo sozinho.
No entanto, é importante fazer uma observação. O fato dos autores defenderem que o
Estado não deve remar, isso não quer dizer que eles se enquadrem no managerialism.
A discussão de Osborne e Gaebler começa subvertendo o ideal que impulsionou o
gerencialismo na Grã-Bretanha no início da década. Em vez de propor o “rolling back
the state” thatcheriano, os autores propõem uma redefinição da atividade
governamental.
O intuito da noção de navegar ao invés de remar não é tornar o Estado mínimo, mas
redirecionar a atividade governamental. Inclusive, os autores renegam o conceitual
privatista, típico do neoliberalismo. “A privatização é uma resposta, não a resposta”,
afirmam Osborne e Gaebler.
A questão foi dada como certa no gabarito preliminar, mas foi anulada com a seguinte
justificativa:
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A maioria dos exemplos do livro de Osborne e Gaebler mostra que a melhor resposta
para tornar melhor um serviço público é chamar a comunidade a participar de sua
gestão, seja fiscalizando, seja trabalhando voluntariamente na prestação de serviços —
constituindo-se numa resposta adequada tanto para a questão da eficiência como para
o problema da transparência. Portanto, a modernização do setor público deve caminhar
pari passu com o aumento da accountability.
O princípio da competição nos serviços públicos tem como meta a competição não
apenas entre os setores público e privado, como por exemplo entre uma empresa
estatal e uma concessionária na área de limpeza pública, mas dentro de cada um
desses dois setores que operam na jurisdição de um dado governo. A questão não é
público versus privado, mas competição versus monopólio. Assim, podemos ter os
seguintes tipos de competição:
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A maioria das organizações públicas é orientada não por suas missões, mas por suas
regras e sua previsão orçamentária. Estabelecem uma regra para tudo que
eventualmente possa sair errado, com uma linha adicional para cada subcategoria de
gastos em cada unidade, de cada departamento. Em outras palavras, é como se uma
cola poderosa unisse todas as burocracias públicas. É como uma supercola: vem em
duas bisnagas diferentes. Em uma bisnaga, as regras; na outra, as contas separadas.
Misture tudo e o resultado será cimento.
Pouca gente no governo usa o termo cliente. A maioria das organizações públicas nem
mesmo sabe quem são seus clientes. Governos democráticos existem para servir aos
cidadãos. As empresas existem para gerar lucro. No entanto, quem mais se empenha
para servir ao povo, de maneira até obsessiva, são as empresas. A maioria dos
governos é absolutamente cega aos clientes, ao passo que o McDonald's está
totalmente voltado para eles.
Por que é assim? Para os autores é por que os órgãos públicos, via de regra, não obtêm
seus recursos diretamente dos clientes; as empresas sim. Se uma empresa satisfaz
seus clientes, as vendas aumentam. Os órgãos públicos recebem a maior parte dos
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Numa era em que as mudanças ocorrem com assustadora rapidez, a cegueira com
relação ao futuro é uma falha mortal. Os governos empreendedores passaram a atuar
de forma completamente diferente, fazendo da prevenção um tema central de sua
administração.
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Alguns governos estão tentando não apenas prevenir problemas, como também tentar
antecipar o futuro. Diz-se que há três tipos de pessoas: as que fazem as coisas
acontecerem, as que observam as coisas acontecerem e as que não sabem o que está
acontecendo. O mesmo se pode dizer dos governos; infelizmente a maioria está na
terceira categoria.
Não querem dizer que os mecanismos de mercado sempre funcionem. Muitos bens
coletivos fornecidos pelo governo – de parques à segurança pública – não são
negociados no mercado. E há muitos mercados com falhas fundamentais. No entanto,
os mecanismos de mercado têm muitas vantagens com relação aos sistemas
administrativos: os mercados são descentralizados, normalmente competitivos,
delegam a escolha aos interessados, e vinculam os recursos diretamente aos
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2 Mudança Organizacional
O conceito de mudança organizacional, bem como os estudos acadêmicos sobre esse
fenômeno, encontram-se em fase inicial de desenvolvimento. O que se tem é um
conceito em construção que se caracteriza por heterogeneidade de definições e pela
inexistência de consenso. Vejamos algumas definições:
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Incremental/Organizacional
Transformacional/Institucional
Aumento da eficiência e do uso dos
Questionamento e mudança da missão,
recursos, mudança na arquitetura da
natureza e objetivo da organização.
empresa.
Contínua Episódica
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2ª Ordem
1ª Ordem
re-enquadramento de pressupostos sobre
Não implica mudanças fundamentais nas
a empresa e o ambiente em que ela se
pressuposições dos funcionários
insere
Incremental/Contínua Descontínua
Continuação do padrão existente, Mudança do padrão existente
Este modelo é criticado por alguns autores, que afirmam que as empresas não podem
mais recongelar. Elas devem estar em permanente adaptação, uma vez que o mundo
está em constante mudança. Na literatura, existem duas visões acerca do processo de
mudança. Para entendê-las são usadas duas metáforas: a das águas calmas e a das
águas turbulentas.
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exatamente para onde estão indo. A mudança surge na forma de uma tempestade
ocasional, uma breve distração em uma viajem que, caso contrário, seria calma e
previsível. Em virtude da tempestade, o comandante deve realizar um desvio no
caminho, mas assim que tudo volta ao normal ele restabelece sua rota em direção ao
destino programado.
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Um dos principais fatores que justificam esse posicionamento das empresas modernas
é a necessidade constante de inovação. “Produtos e serviços inovadores dão
sustentação à empresa nas relações com seus clientes atuais e potenciais. Como os
produtos e serviços não duram para sempre, a inovação (em geral combinada com
velocidade) é um fator de competitividade (...) como a inovação de hoje é o trivial de
amanhã a busca de novas idéias é uma condição para a sobrevivência”.
A necessidade de inovação nos traz a habilidade cada vez mais cobrada de pessoas e
organizações de “aprender a aprender”. “Numa organização em mudança constante,
nenhum conhecimento ou habilidade técnica permanece estático. Reciclar-se passa a
ser obrigatoriamente a preocupação de qualquer empregado e propiciar oportunidades
para isso torna-se uma necessidade da organização. Empregados e empregadores
precisam aprender diferentes tarefas, e saber que devem aperfeiçoá-las de maneira
continuada e permanente. Assim, aprender a aprender passa a ser o grande
conhecimento e habilidade procurada em qualquer membro da organização”.
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O DO visa à clara percepção do que está ocorrendo nos ambientes interno e externo da
organização, a análise e decisão do que precisa ser mudado e a intervenção necessária
para provocar a mudança, tornando a organização mais eficaz, perfeitamente adaptável
às mudanças e conciliando as necessidades humanas fundamentais com os objetivos e
metas da organização. O DO exige a participação ativa, aberta e não-manipulada de
todos os elementos que serão sujeitos ao seu processo.
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Ao longo do tempo, foram sendo desenvolvidas atividades de DO. Vamos ver alguns
tipos de técnicas ou intervenções do DO para a realização das mudanças:
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O elemento em torno do qual o DI pode ser pensado é o papel que uma organização
pretende cumprir em determinado momento histórico e pelo qual deseja ser
reconhecida. Por meio do DI a organização poderá atualizar seus valores e sua missão,
analisar as parcerias desejáveis e que decisões devem tomadas no presente levando
em conta o que se quer alcançar no futuro previsto. Desta análise também decorrem
decisões que dizem respeito aos aspectos internos: pessoas, procedimentos, estruturas
de poder, recursos materiais etc.
Sob essas premissas, a promoção do DI deve ser pensada a começar pelas definições
de foco e estratégia que toda organização deve estabelecer. Toda organização é capaz
de determinar como deseja ser reconhecida e por quem. Também é capaz de
especificar o que deseja obter como impacto de seu trabalho e como vai dirigir seus
esforços para chegar lá.
Precisa, também, ser capaz de adotar uma postura crítica quanto a seus projetos e
formas de trabalho. Isto significa que deve encarar as mudanças que precisa promover
de maneira positiva: enfrentar seus pontos fracos e valorizar seus pontos fortes,
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Não basta falar de mudanças pontuais, destinadas a melhorar, aqui e ali, o trabalho
que já se realiza. Para que o desenvolvimento institucional seja fruto da vontade da
organização, precisa incorporar o longo prazo, o contexto institucional e suas relações,
assim como seu projeto político mais amplo.
O que se pode prever, a partir deste processo, é uma organização com mais clareza
quanto a suas possibilidades e restrições, menos exposta às variáveis sobre as quais
não tem controle e com alternativas para a construção de seu futuro.
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Gilbert, em 1978, foi um dos primeiros a discutir a utilização desse conceito, afirmando
que a competência humana é expressa em função do desempenho da pessoa no
trabalho, o que envolve não apenas o comportamento que o individuo adota, mas
também suas consequências, no tocante a realizações. A frequente utilizacão do termo
“competência” nas organizações fez com que surgissem duas grandes correntes:
Estas duas correntes se uniram. Uma definição que abrange ambas é a de Carbone:
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A competência não se completa apenas dentro da pessoa. Ela deve ser apresentada ao
mundo exterior. Competência significa a qualidade que uma pessoa possui e que é
percebida pelos outros. Não adianta possuir competências, é preciso que as outras
pessoas as reconheçam. A competência está associada às realizações da pessoa em
determinado contexto, ou seja, a aquilo que ela produz ou realiza no trabalho.
No entanto, outros autores utilizam outras dimensões. Ao invés de CHA, alguns autores
falam em CHAVE, incluindo Valores e Experiências. Outros autores colocam as atitudes
junto com valores, como sinônimos. Há uma predominância em torno dos seguintes
elementos que constituem a competência: conhecimentos, habilidades, experiência,
juízos de valor, atitudes, experiências e traços de personalidade.
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Agora que vimos os conceitos relacionados à competência, vamos ver como é a “gestão
por competências”.
Afinal de contas, do que adiantava o empregado realizar sua tarefa dentro dos padrões
e cumprir seu horário de trabalho regularmente se isso não estava contribuindo para a
melhoria do desempenho organizacional? É a partir dessa lógica que surgem os
modelos de gestão de pessoas por competências: vamos gerir a vida funcional de
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nossos empregados (ou servidores) de forma que possam agregar valor efetivo ao
nosso negócio e à nossa missão!
A primeira oração do item está correta. Percebam que existem inúmeros conceitos,
então não adianta decorar um conceito e achar que está resolvido na hora da prova.
Nessa questão, por exemplo, podemos relacionar “programa sistematizado” como as
“práticas de gestão de pessoas” ou com o próprio “modelo de gestão de pessoas”. Já os
perfis profissionais podem ser entendidos como o conjunto de conhecimentos,
habilidades, atitudes e características pessoais que a pessoa apresenta. E quando o
examinador diz “elevar a produtividade e a adequação ao negócio” não fica fácil
reconhecer a ideia de se alcançar os objetivos organizacionais?
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A segunda parte dessa questão contraria o que dissemos sobre o histórico do modelo
de gestão por competências, pois esse modelo é inovador, e não tradicional. O
levantamento de necessidades de treinamento era uma forma de diagnóstico de
modelos tradicionais de gestão de pessoas, com foco nos requisitos de cada tarefa e,
consequentemente, nos treinamentos necessários para que o ocupante do cargo
preencha plenamente os requisitos. Não havia correlação direta com os objetivos
organizacionais nem com as competências requeridas. No máximo buscava-se, por
meio de treinamentos formais, aperfeiçoar os conhecimentos e as habilidades dos
funcionários.
Vejam que para acertar essa questão bastava uma percepção aguçada de que os
objetivos e as abordagens do modelo de gestão por competências (método inovador)
não são os mesmos do TRADICIONAL levantamento de necessidades de treinamento!
Que tal fixarmos os pontos centrais no conceito de gestão por competências vistos até
agora?
Veja como esse segundo ponto foi cobrado na prova da Agência Nacional de Águas em
2006:
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3.3.2 Etapas
Já Carbone afirma que muitas empresas têm adotado a gestão por competências como
modelo de gestão, visando orientar seus esforços para planejar, captar, desenvolver e
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1. Definição da estratégia;
4. Desenvolvimento de competências;
5. Acompanhamento e avaliação.
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Já outros autores defendem que não é nem top-down nem bottom-up, mas circular,
como é caso de Brandão e Guimarães:
Vamos ver como a gestão por competências se aplica a alguns processos específicos de
administração (seleção, avaliação, remuneração).
Seleção é uma espécie de filtro de pessoas. É por meio delas que identificamos
indivíduos aptos ou que possuem o potencial para integrar a empresa e colaborar com
o alcance de determinados resultados. A seleção pode ser externa (por exemplo,
concurso público) ou interna (por exemplo, um processo seletivo entre os servidores
para identificar o que tem maior potencial para ocupar determinada função gerencial).
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Seleção por competências nada mais é do que incluir, nestes filtros, métodos, técnicas
e parâmetros que identifiquem os indivíduos que possuem as competências necessárias
para realizar determinado trabalho. Realizar a seleção por competências traz os
seguintes ganhos para a gestão de pessoas:
Aspectos
analisados na Seleção tradicional Seleção por competência
seleção
Análise da trajetória
Testes de conhecimentos,
Ferramentas de profissional para avaliar a
habilidades e atitudes
escolha maturidade profissional e o
necessárias para o cargo
ritmo de desenvolvimento
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Vocês já devem ter fixado a ideia de que os modelos mais modernos de gestão de
pessoas são estruturados em função das competências, certo? Pois é. Todo mundo que
já trabalhou sabe que um dos dias mais felizes na vida do funcionário é o dia do
pagamento! Mas é possível remunerar por competências? A resposta é simples: sim, é
possível!
Vimos que competência pode ser entendida como entrega. Esta entrega é realizada em
determinado nível de complexidade. Outro pressuposto é o de que a competência pode
ser mensurada. Assim, podem ser criados parâmetros para remunerar as pessoas em
função das competências.
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O Banco Central, o STJ e o TCU são exemplos de órgãos públicos localizados no nível
federal e que já implementaram modelos de gestão por competências. Como a
Administração Pública está sujeita a regras específicas e detalhadas para gerenciar a
pessoas, a implantação completa de um modelo de gestão por competências no setor
público ainda é um grande desafio.
No último concurso da CGU, o tema cobrado na discursiva foi gestão por competências.
Vamos dar uma olhada na questão:
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QUESTÃO
2. A justificativa da mudança;
Pesado né, gente? É no mínimo estranho eles cobrarem uma coisa tão específica na
discursiva, já que é fácil fazer com que alguns poucos saibam o que estudar. Mas, não
vamos entrar nesse mérito. Vamos analisar a questão.
A própria questão coloca a sua fonte, que é Joel Dutra. Segundo o autor, a forma como
as organizações efetuam a gestão de pessoas passa por grandes transformações em
todo o mundo. Essas transformações têm como fator motivador a inadequação dos
modelos tradicionais de gestão de pessoas. Tais modelos surgiram nos movimentos da
administração científica, “na busca da pessoa certa para o lugar certo”. As pessoas
eram responsáveis por um conjunto de atividades e funções e acreditava-se que a
forma de gerir as pessoas era uma só, adequada para todas as situações. Estudaremos
na Aula 09 a Estrutura organizacional e veremos que podemos classificar as
organizações em mecanicistas ou orgânicas. As mecanicistas são caracterizadas pela
centralização, padronização, especialização e falta de flexibilidade. Já as orgânicas
podem ser comparadas com os vegetais orgânicos, que se desenvolvem sem a
intervenção do homem, ou seja, são organizações em que as pessoas são pró-ativas,
autônomas, se adaptam mais facilmente às mudanças no ambiente.
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alteração no perfil das pessoas exigido pelas empresas: deixa-se de lado o perfil
obediente e disciplinado para ser adotado um autônomo e empreendedor. A
cultura organizacional precisa estimular e apoiar a iniciativa das pessoas, a
criatividade e a busca autônoma de resultados;
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Vamos ver agora como as mudanças estão influenciando esses processos na resolução
da questão discursiva:
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mensagem (ou sinal) ao receptor (ou decodificador), através de um canal (ou meio). O
receptor interpretará a mensagem que pode ter chegado até ele com algum tipo de
barreira (ruído, bloqueio, filtragem) e, a partir daí, dará o feedback ou resposta,
completando o processo de comunicação. Podemos observar estes elementos na figura
abaixo.
FONTE RECEPTOR
Ruído
Feedback
d) A redundância é um recurso que pode ser usado para anular ruídos. Redundância
é todo o elemento da mensagem que não traz nenhuma informação nova. É um
recurso utilizado para chamar à atenção e eliminar possíveis ruídos. Nesse
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CURSO
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Esses canais não estão focados em um único receptor, usam dicas limitadas de
informação e não permitem feedback.
Algumas coisas podem prejudicar o processo de comunicação, como o ruído que vimos
acima. São as barreiras a uma comunicação eficaz. Algumas dessas barreiras são:
divergências de valores e crenças, desinteresse, palavras ambíguas, indisponibilidade
física, como o cansaço, utilização de linguagem que o outro não entende. Stephen
Robbins enumera as seguintes barreiras para uma comunicação eficaz:
Filtragem: A manipulação da informação pelo emissor para que ela seja percebida de
maneira mais favorável pelo receptor é a filtragem. Quando um funcionário diz ao chefe
exatamente o que ele quer ouvir, temos um caso de filtragem. O mesmo também
ocorre nos outros fluxos de comunicação. Quanto maior o número de níveis
organizacionais, mais oportunidades para a ocorrência da filtragem.
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Direção da Comunicação
A maioria dos autores coloca que a comunicação nas organizações pode fluir em dois
sentidos: vertical e horizontal. O vertical ocorre entre níveis hierárquicos diferentes,
seguindo a cadeia de comando, do funcionário para o chefe ou do chefe para o
funcionário. Já o horizontal se dá entre membros de um mesmo grupo ou de grupos do
mesmo nível.
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Contudo, a questão não estará errada se falar que a comunicação nas organizações se
dá em três fluxos: ascendente, descendente e horizontal. Esses são os canais formais
de comunicação dentro da organização. Veremos mais a frente que toda organização
possui uma comunicação formal e outra informal.
A comunicação descendente flui dos níveis mais altos para os mais baixos. Ela é usada
pelos executivos e líderes para atribuir tarefas, fornecer instruções de trabalho,
informar aos subordinados sobre políticas e procedimentos, identificar problemas que
necessitam de atenção e fornecer feedback sobre desempenho.
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Já a comunicação informal não possui regra alguma, passando até mesmo por cima dos
níveis da autoridade. É por meio desta comunicação que o funcionário transmite sua
satisfação ou insatisfação em relação à instituição. Um dos tipos de comunicação
informal mais conhecido é o famoso “boato”, a rádio corredor.
Embora seja informal, isso não significa que não seja importante para a organização.
Ela não é controlada pela direção da empresa, mas é tida pela maioria dos funcionários
como mais confiável e fidedigna do que os comunicados formais. Além disso, os
dirigentes, apesar de não controlá-la, podem utilizá-la a seu favor. Eles devem saber
trabalhá-la para atingir seus objetivos.
As redes formais na organização podem ser muito complexas. Elas podem incluir, por
exemplo, centenas de pessoas e dezenas de níveis hierárquicos. Para simplificar,
podemos condensar estas redes em pequenos grupos, em alguns tipos comuns.
Podemos dividir esses tipos em dois grupos: redes centralizadas e descentralizadas.
Nas primeiras, os membros da equipe precisam se comunicar por meio de um indivíduo
para resolver os problemas ou tomar decisões. Já nas últimas, os indivíduos
conseguem se comunicar livremente com os outros membros da equipe. Eles
processam as informações igualmente entre si, até que todos concordem com uma
decisão.
A rede em roda, ou círculo, depende do líder para agir como conduto central de toda a
comunicação do grupo. O líder centraliza as comunicações. Na rede em Y a
comunicação faz-se nos dois sentidos aos diversos níveis da hierarquia. Já na rede em
cadeia segue rigidamente a cadeia formal de comando, cada indivíduo comunica
apenas com o que o antecede e o precede. Na comunicação em círculo, o último
indivíduo comunica com o primeiro.
Por fim, a rede de todos os canais permite que todos os membros do grupo se
comuniquem ativamente uns com os outros. É encontrada geralmente em equipes
autogerenciadas, nas quais todos os membros do grupo têm liberdade para contribuir e
ninguém assume o papel de líder.
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Em Y Cadeia Roda
Nas redes Y e Roda, um dos participantes fica na posição central. Todas as informações
passam por ele e, por isso, chamamos de redes centralizadoras. Alguns colocam a rede
em cadeia como de centralização moderada, outros como descentralizada, junto com a
rede em círculo e a em todos os canais. As redes em Cadeia e Círculo são
descentralizadas, mas se os membros não tiverem contato uns com os outros, pode
haver isolamentos. No caso da rede Círculo, se houver divisórias e cada elemento
estiver na sua sala, sem frequência na comunicação, não se torna a rede ideal.
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branca”, para tentar passar sua ideologia para a sociedade, defender seus valores, sua
visão de mundo.
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Pierre Zemor afirma que as finalidades da Comunicação Pública não devem estar
dissociadas das finalidades das instituições públicas, ou seja, do interesse público.
Portanto, suas funções seriam de:
Na segunda função, percebe-se que a comunicação pública não ocorre numa via só. Ao
Estado não cabe apenas informar, convencer, mas também ouvir. O Brasil sempre
pensou comunicação do governo como comunicação social, ou seja, de doutrinação. O
governo tinha que convencer as massas do que era correto. Já na Europa dos anos 80,
começou a ser trabalhado o conceito de comunicação pública. Este conceito se remete
ao processo de comunicação instaurado em uma esfera pública que engloba Estado,
governo e sociedade, um espaço de debate, negociação e tomada de decisões relativas
à vida pública do país. Segundo Zemor:
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uso e aplicação de informação e conhecimento, cuja base material está sendo alterada
aceleradamente por uma revolução tecnológica concentrada na tecnologia da
informação e em meio a profundas mudanças nas relações sociais, nos sistemas
políticos e nos sistemas de valores.
Vimos que Castells defende que os membros da rede devem compartilhar os mesmos
códigos de comunicação. A necessidade de compartilhar é a base da formação das
redes, tanto na natureza quanto na sociedade. Para Viviane Amaral,
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No entanto, cada ator possui uma linguagem própria, modelos mentais, visões de
mundo, interesses e outras características particulares que dificultam a comunicação e
a compreensão mútua entre eles. Então, para que esses atores possam se comunicar e
trabalhar juntos, são necessárias muitas traduções, que são difíceis e trabalhosas.
Segundo Eni Aparecida:
Aqui estudaremos dois tipos de redes. Primeiro a formação de redes nas empresas, nas
organizações. As organizações estão se estruturando em forma de rede tanto
internamente quanto externamente. Veremos esses dois aspectos. Depois, veremos a
formação de redes de políticas públicas, ou seja, a atuação do Estado em conjunto com
outros atores da sociedade na consecução de um objetivo da sociedade.
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Por outro lado, as transformações recentes no papel do Estado e em suas relações com
a sociedade, impõem novos modelos de gestão que comportem a interação de
estruturas descentralizadas e modalidades inovadoras de parcerias entre entes estatais
e organizações empresariais ou sociais.
Todos estes fatores têm confluído para gerar a proliferação de redes gestoras de
políticas públicas, especialmente no campo das políticas sociais, no qual incidem
fortemente. Neste sentido, as redes têm sido vistas como a solução adequada para
administrar políticas e projetos onde os recursos são escassos, os problemas são
complexos, existem múltiplos atores envolvidos, interagem agentes públicos e
privados, centrais e locais, há uma crescente demanda por benefícios e por participação
cidadã.
No entanto, a gestão de redes, está longe de ser algo simples, o que tem implicado,
muitas vezes, no fracasso de programas e projetos sociais, apesar das boas intenções
dos atores envolvidos. Esse caráter transnacional, ao passo que favorece o encontro,
também desvela antagonismos. O contexto econômico em que se inserem as
sociedades policêntricas é caracterizado pela complexidade e incerteza nas relações
sociais, que manifesta, de um lado, a aproximação, a integração e o diálogo, e de
outro, o individualismo, a competição e a intolerância.
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Nesse aspecto, a formação das estruturas policêntricas, que configuram uma nova
esfera pública plural, advém tanto de um deslocamento desde o nível central de
governo para o local quanto da esfera do estado para a sociedade. Processos como a
descentralização e o adensamento da sociedade civil convergem para formas
inovadoras de gestão compartida das políticas públicas.
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Sônia Maria Fleury Teixeira aponta as seguintes características vantajosas das redes de
políticas:
D. devido à flexibilidade inerente à dinâmica das redes elas seriam mais aptas a
desenvolver uma gestão adaptativa que está conectada a uma realidade
social volátil, tendo que articular as ações de planejamento, execução,
retroalimentação e redesenho, adotando o monitoramento como instrumento
de gestão, e não de controle.
No entanto, algumas das características das redes são também apontadas como
limitadoras de sua eficácia ou gerando problemas e dificuldades para sua gestão, tais
como:
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Se as redes são formadas por atores, recursos, percepções e regras, estes são
elementos chave a serem considerados não apenas na análise como também na gestão
das redes.
A habilidade para estabelecer este mega-objetivo, que implica uma linha básica de
acordo, tem a ver com o grau de compatibilidade e congruência de valores entre os
membros da rede. Para chegar a este tipo de acordo é necessário desenvolver arenas
de barganha, onde as percepções, valores e interesses possam ser confrontados e
negociados. A estruturação destes espaços e processos de negociação faz parte da
dimensão da estrutura da rede, que diz respeito à institucionalização dos padrões de
interação. O estabelecimento de regras formais e informais são um importante
instrumento para a gestão das redes porque especifica a posição dos atores na rede, a
distribuição de poder, as barreiras para ingresso, etc.
Na gestão das redes o foco está colocado nos processos de interação entre os
diferentes atores e os meios pelos quais estes processos podem ser estimulados,
mantidos ou mudados, quando necessário. O conflito entre as organizações é visto
como um produto inevitável das interdependências entre elas e deve ser ativamente
gerenciado. O apoio a uma política que favoreça os objetivos de vários atores é uma
estratégia da gerência das redes, assim como a ativação seletiva por meio do uso de
incentivos para desenvolver arranjos organizacionais – coalizões - e interações entre os
atores.
Como uma das características das redes é o fato de serem policêntricas, também
encontraremos que a gerência não é mais uma estratégia exclusiva para um ator. O
papel do gestor das redes de políticas é, portanto, um importante aspecto a ser
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pensado, já que ele pode ser desempenhado por cada um dos atores, por vários deles
simultaneamente, ou mesmo por um mediador externo ou facilitador.
6 Questões
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c) ser gerenciada como uma empresa que visa maximizar o lucro, aqui medido sob a
forma de arrecadação.
Gabarito: C.
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e) tal como ocorre na iniciativa privada, incentivos econômicos são o principal fator
motivacional de gerentes e chefes.
As empresas recebem dos clientes a maior parte dos seus recursos; os governos
são custeados pelos contribuintes.
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Gabarito: D.
b) substituição do foco no controle dos inputs pelo controle dos outputs e seus
impactos.
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A letra “B” é certa, está no princípio V. Inputs são entradas e outputs são saídas.
Assim, deixa de haver um controle sobre as entradas, os meios, para se controlar os
resultados.
A letra “C” é certa, está no princípio III. Vimos que podemos ter os seguintes tipos de
competição:
A letra “D” é errada, está no princípio VIII. Vimos que Osborne e Gaebler defendem o
governo preventivo, a prevenção no lugar da cura.
Gabarito: D.
a) Patrimonialista.
b) Governança Corporativa.
c) Reinventando o Governo.
e) Pós-Burocrático.
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Gabarito: C.
( ) Os clientes de órgãos públicos que possuem uma gestão tradicional não são vistos
com a mesma atenção que é dada a eles no setor privado, pois caracteristicamente tais
órgãos não obtêm seus recursos diretamente de seus clientes e a quantidade desses
recursos independe do nível de satisfação desses clientes.
a) V, F, V, F, V
b) F, V, V, V, F
c) V, F, V, V, F
d) V, F, F, V, V
e) V, V, F, F, V
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Portanto, cabe ao governo modelar a sociedade, dar o rumo a ela, definir a política a
ser seguida, manejar, o máximo que puder, instituições econômicas e sociais, enfim,
regular e cumprir a função regulatória. Catalisando a sociedade, o governo amplia sua
ação. Isso não significa que ele executa mais, mas que ele consegue chegar onde ele
estava ausente quando queria fazer tudo sozinho. Os governos empreendedores
separam crescentemente o navegar do remar, o que torna o governo basicamente “um
comprador habilidoso, influenciando os vários produtores, de modo que possam
cumprir seus objetivos”. Liberados para buscar no mercado serviços mais eficientes e
baratos, os administradores governamentais podem dar maior produtividade aos seus
recursos disponíveis utilizando a competição.
“A crise dos impostos chegou para ficar. Para garantir receitas futuras,
precisamos criar novas fontes de receitas”.
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Gabarito: C.
d) O princípio da competição nos serviços públicos tem como meta a competição não
apenas entre os setores público e privado, mas dentro de cada um desses dois setores
que operam na jurisdição de um dado governo.
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A letra “E” é certa. Como vimos, o governo empreendedor financia resultados e não
recursos.
Gabarito: C.
I. A gestão empreendedora preocupa-se com o cidadão como cliente, mas não tem
como premissa básica o gerenciamento eficaz dos recursos tributários coletados.
II. A administração, quando voltada para o interesse dos usuários de seus serviços,
deve buscar sempre alcançar a eficiência e, ao priorizá-la, deverá atender a demanda
por seus produtos e serviços, ainda que os custos incorridos possam superar os
benefícios proporcionados.
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Gabarito: E.
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e) Mesmo organizações públicas, com suas amarras legais e burocráticas, são passíveis
de mudanças causadas pelo ambiente.
A letra “A” é certa porque quando a organização se fecha e não traz novas entradas ela
se desorganiza, gera entropia.
A letra “E” é certa, apesar da rigidez característica das organizações públicas, estas
também mudam.
Gabarito: C.
a) humana e política.
b) cultural e política.
c) humana e estrutural.
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d) cultural e estrutural.
e) humana e cultural.
Gabarito: E.
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A letra “C” é certa. Tanto o indivíduo como a organização podem impor resistências às
mudanças.
Gabarito: E.
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Estão corretas:
b) apenas I e III.
d) apenas I, II e III.
e) apenas I e II.
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2003_TR0702_1103.pdf
Na realidade, estas fases aparecem como comuns aos vários autores que tratam do
Planejamento Estratégico, não necessariamente do PDI. As fases são:
1. Diagnóstico estratégico;
2. Missão da empresa;
3. Instrumentos prescritivos e quantitativos;
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4. Controle e avaliação
Percebemos que as fases estão invertidas nos dois modelos: primeiro define-se a
missão para depois realizar o diagnóstico; primeiro realiza-se a análise interna e
externa para depois definir a missão. Vimos na aula passada que Djalma de Oliveira faz
essa diferenciação dos dois modelos.
Gabarito: A.
Assinale:
Gabarito: D.
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A letra “C” é errada porque as competências gerenciais são uma dimensão individual, e
não coletiva.
A letra “D” é errada. Não deu para entender direito o que a ESAF quis dizer com
“imediatíssimo”, mas esse termo não está ligado à idéia de estratégico, porque este
seria de longo prazo.
Gabarito: E.
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http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=2528
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A letra “E” é certa, esse método corresponde ao momento em que são identificadas as
competências essenciais necessárias e seu desdobramento nas competêncais
organizacionais e pessoais.
Gabarito: A.
15. (ESAF/STN/2008) Entre as opções abaixo, selecione aquela que melhor explicita
os conceitos de competências humanas e organizacionais, respectivamente.
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Gabarito: B.
Gabarito: B.
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Gabarito: A.
a) Quanto mais alto o nível hierárquico do cargo a ser ocupado, mais habilidades
técnicas serão requeridas.
b) Habilidades humanas são requeridas mais intensamente dos gerentes que ocupam
os cargos de gerência tática e intermediária.
c) Quanto mais operacional o cargo a ser ocupado, mais habilidades conceituais serão
requeridas.
e) Quanto mais operacional o cargo a ser ocupado, mais habilidades técnicas serão
requeridas.
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Vimos nos conceitos do CHA das competências que as Habilidades podem ser
classificadas em:
Os gerentes do nível tático são os gerentes responsáveis por determinado setor, como
os gerentes de RH, marketing, etc. E eles precisam ter habilidade humanas. No
entanto, erm todos os níveis organizacionais é fundamental saber trabalhar com as
pessoas e por intermédio delas. A letra “B” é errada porque não são requerias mais
intensamente neste nível.
As letras “C” e “D” tratam da habilidade conceitual, que é mais necessária nos níveis
mais altos. Ambas as alternativas estão erradas.
A letra “E” é a correta, pois a habilidade técnica é mais necessária nos níveis mais
baixos.
Gabarito: E.
b) redigir com clareza é condição suficiente para que a comunicação seja bem-
sucedida.
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A letra “A” foi dada como certa. Não concordo muito, pois quando pensamos na
comunicação como um processo, estamos tentando colocar no papel, de forma
estática, algo que é dinâmico. Assim, ao representarmos os elementos do processo de
comunicação, a fonte é o emissor. O receptor também pode ser uma fonte de
comunicação, pois normalmente a comunicação envolve uma conversa, duas pessoas
se comunicando. Porém, nesse caso, ele não será mais o receptor, mas sim o emissor.
Mas, eles consideraram como certa, e é isso que vocês devem guardar.
A letra “B” é errada, são muitos os fatores que podem prejudicar a comunicação.
A letra “C” é errada. O fluxo descendente é dos níveis hierárquicos superiores para os
inferiores. Normalmente é uma comunicação formal, mas não obrigatoriamente.
A letra “E” é errada, pois o ruído é algo que praticamente não pode ser eliminado,
apenas reduzido.
Gabarito: A.
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A letra “A” é errada. A comunicação deve sim levar em consideração os interesses dos
demais grupos.
A letra “B” é certa. A comunicação tem que levar em consideração a cultura, que
estudaremos na Aula 09.
Gabarito: B.
(D) incentivar a comunicação formal e escrita entre os altos dirigentes dos setores de
marketing e RH.
Gabarito: C.
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I. Para ser efetivo o feedback dever ser descritivo ao contrário de ser um processo de
avaliação.
II. O feedback é mais útil quando solicitado e oportuno, isto é, quando feito no
momento do comportamento ou do fato em questão.
III. Deve ser compatível com as motivações e objetivos do emissor, mesmo que seja
expresso na forma de um desabafo.
(A) II e V.
(B) I, III e V.
(C) I, II e V.
(D) III, IV e V.
A segunda afirmação é certa. Para que um feedback se torne eficaz, deverá ser:
Aplicável.
Neutro.
Oportuno.
Solicitado.
Objetivo.
Direto.
Específico.
Comprovado.
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A quarta afirmação é errada. O feedback seve ser objetivo, neutro, não relacionado a
aspectos pessoais.
A quinta afirmação é certa, ele deve ser específico, abordar um ponto determinado.
Gabarito: C.
A letra “C” é errada. Segundo Andrew Dubrin, a comunicação esférica é a que ocorre
entre membros de equipes diferentes, na organização em rede. Ela também ocorre
entre membros de mesmas equipes de organizações diferentes.
A letra “D” é errada, ela ocorre entre os níveis mais altos e os mais baixos.
Gabarito: B.
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Gabarito: B.
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A letra “B” é certa, quanto mais as pessoas confiarem na informação, mais efetiva será
a comunicação.
A letra “C” é errada. Os meios eletrônicos deixam a comunicação mais eficiente, mas
não necessariamente mais efetiva.
Gabarito: C.
A letra “D” é certa, traz uma das quatro funções básicas da comunicação definidas por
Stephen Robbins:
Controle;
Motivação;
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Expressão emocional;
Informação.
A comunicação facilita a motivação por esclarecer aos funcionários o que deve ser feito,
qual a qualidade de seu desempenho e o que fazer para melhorá-lo. O estabelecimento
de metas específicas, o feedback do progresso em relação a elas e o reforço do
comportamento desejável estimulam a motivação e requerem comunicação.
Para muitos funcionários, seu grupo de trabalho é sua fonte primária de interação
social. A comunicação que ocorre dentro do grupo é um mecanismo fundamental para
que seus membros expressem suas frustrações ou seus sentimentos de satisfação. A
comunicação, portanto, fornece o meio para a expressão emocional de sentimentos e
para satisfação de necessidades sociais.
Gabarito: E.
27. (ESAF/AFT/2003) Assinale como verdadeira (V) ou falsa (F) as definições sobre
as características da comunicação na gestão pública. A seguir, indique a opção correta.
( ) O servidor público deve satisfação apenas ao seu superior imediato, que deve
arbitrar que informações podem ser passadas para a comunidade.
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a) V, F, V, V, F
b) F, V, F, V, V
c) V, V, F, F, F
d) V, F, V F, V
e) F, F, V, V, F
Gabarito: E.
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Questão tirada do texto de Sonia Maria Fleury que vimos na aula e que está
na leitura sugerida. Só há uma alternativa com uma coisa ruim, que é a letra “D”. As
demais alternativas são certas, mas são vantagens das redes.
Gabarito: D.
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provenientes de uma produção em si, mas estão ligados aos custos decorrentes
da negociação de contratos no mercado entre os agentes econômicos. De
acordo com JL Pondé, J Fagundes, M Possas, a teoria dos custos de transação
demonstra que movimentos de integração vertical e práticas contratuais que
organizam as interações dos agentes nos mercados geram inovações
institucionais que buscam gerar ganhos de eficiência. Porém, este não é o único
fator que fomentou a formação de redes, há outras questões mais importantes,
como a complementaridade.
Gabarito: B.
a) tornam a ação pública mais facilmente gerenciável, visto que reduzem os obstáculos
para o controle e coordenação das interdependências.
e) preconiza a existência de uma gerência social adaptativa para elevar a eficácia das
políticas públicas que lidam com problemas de grande complexidade em contextos de
instabilidade institucional e turbulência política.
Está questão também foi tirada do texto da Sônia Maria Fleury Teixeira. Vimos
algumas características limitadoras da eficácia das redes, sendo que uma delas era:
Portanto, como os diversos atores são interdependentes, têm uma autonomia grande, é
difícil coordená-los, por isso que a gestão das redes está longe de ser algo simples. A
letra “A” é errada.
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Portanto, a letra “B” é errada porque os critérios não são explícitos e universais,
permitindo que alguns grupos se apoderem da política.
Se fosse dessa forma seria fácil gerencial uma rede. Contudo, elas são muito difíceis de
serem administradas, justamente porque não existe instrumentos amplamente aceitos,
nem tantos estudos assim. A letra “D” é errada.
Aqui temos uma das possíveis soluções apontadas pela Sônia Fleury:
Gabarito: E.
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Coluna A
A2 - Estabelecimento por governos locais de suas próprias bases para atuação a partir
de funções delegadas normativamente.
Coluna B
B4 - Modelo de jurisdição
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Gabarito: A.
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Gabarito: C.
6.6 Gabarito
1. C 7. E 13. E 19. A 25. C 31. A
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a) Patrimonialista.
b) Governança Corporativa.
c) Reinventando o Governo.
d) Administração Pública Societal.
e) Pós-Burocrático.
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missões são menos racionais, eficazes, criativas, embora possuam maior flexibilidade
operativa e moral mais elevado.
d) O princípio da competição nos serviços públicos tem como meta a competição não
apenas entre os setores público e privado, mas dentro de cada um desses dois setores
que operam na jurisdição de um dado governo.
e) O princípio do governo de resultados privilegia os resultados a atingir e não
simplesmente os recursos. Isso significa dispor de um efetivo sistema de avaliação das
ações do governo, que considere não apenas a concretização física e financeira dos
projetos, mas também o seu sucesso no cumprimento dos objetivos socialmente
colimados.
I. A gestão empreendedora preocupa-se com o cidadão como cliente, mas não tem
como premissa básica o gerenciamento eficaz dos recursos tributários coletados.
II. A administração, quando voltada para o interesse dos usuários de seus serviços,
deve buscar sempre alcançar a eficiência e, ao priorizá-la, deverá atender a demanda
por seus produtos e serviços, ainda que os custos incorridos possam superar os
benefícios proporcionados.
III. O conceito de empreendedorismo público implica uma relação de risco e
recompensa análoga à de empreendedorismo privado.
Em relação a essas afirmações pode-se dizer que:
a) estão todas corretas.
b) apenas a I está correta.
c) apenas a II está correta.
d) apenas a III está correta.
e) estão todas incorretas.
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a) humana e política.
b) cultural e política.
c) humana e estrutural.
d) cultural e estrutural.
e) humana e cultural.
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15. (ESAF/STN/2008) Entre as opções abaixo, selecione aquela que melhor explicita os
conceitos de competências humanas e organizacionais, respectivamente.
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a) Quanto mais alto o nível hierárquico do cargo a ser ocupado, mais habilidades
técnicas serão requeridas.
b) Habilidades humanas são requeridas mais intensamente dos gerentes que ocupam
os cargos de gerência tática e intermediária.
c) Quanto mais operacional o cargo a ser ocupado, mais habilidades conceituais serão
requeridas.
d) Habilidades conceituais são requeridas na mesma proporção nos três níveis
hierárquicos.
e) Quanto mais operacional o cargo a ser ocupado, mais habilidades técnicas serão
requeridas.
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I. Para ser efetivo o feedback dever ser descritivo ao contrário de ser um processo de
avaliação.
II. O feedback é mais útil quando solicitado e oportuno, isto é, quando feito no
momento do comportamento ou do fato em questão.
III. Deve ser compatível com as motivações e objetivos do emissor, mesmo que seja
expresso na forma de um desabafo.
IV. Deve ser direcionado às características pessoais, idiossincrasias, limitações de
raciocínio e outras manifestações individuais que podem ser apontadas como falhas.
V. Deve ser específico ao contrário de verbalizar uma generalização.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II e V.
(B) I, III e V.
(C) I, II e V.
(D) III, IV e V.
(E) II, III, IV e V.
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27. (ESAF/AFT/2003) Assinale como verdadeira (V) ou falsa (F) as definições sobre as
características da comunicação na gestão pública. A seguir, indique a opção correta.
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a) tornam a ação pública mais facilmente gerenciável, visto que reduzem os obstáculos
para o controle e coordenação das interdependências.
b) são constituídas a partir de critérios explícitos e universais de participação, o que
reduz consideravelmente a concentração das decisões nas mãos de uma elite.
c) estabelecem metas compartilhadas e preenchem os vazios estruturais existentes na
administração pública.
d) são conduzidas a partir de instrumentos de gestão estratégica amplamente aceitos,
advindo de um vasto acervo de estudos sobre modelos de comportamento inter-
organizacional.
e) preconiza a existência de uma gerência social adaptativa para elevar a eficácia das
políticas públicas que lidam com problemas de grande complexidade em contextos de
instabilidade institucional e turbulência política.
Coluna A
A1 - Construção conjunta de instrumentos de planejamento, implementação e
avaliação e gestão a partir da negociação entre as partes.
A2 - Estabelecimento por governos locais de suas próprias bases para atuação a partir
de funções delegadas normativamente.
A3 - Manutenção do controle pela esfera federal e emprego de normas e instrumentos
padronizados de regulação e avaliação de resultados.
A4 - Estabelecimento de bases colaborativas e estratégicas, intensificando as relações
de interdependência entre as partes.
Coluna B
B1 - Modelo de cima para baixo (top-down)
B2 - Modelo de gestão de redes
B3 - Modelo de trocas mútuas
B4 - Modelo de jurisdição
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7 Leitura Sugerida
O desafio da gestão das redes de políticas – Sonia Maria Fleury Teixeira
www.lead.org.br/filemanager/download/375/O_Desafio_da_Gestão_de_Redes_de_Políti
cas.pdf
8 Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.
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PAULA, Ana Paula Paes de. Por uma nova gestão pública. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2007.
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