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INSTITUTO MÉDIO DE GESTÃO HOTELARIA E TURISMO –

FRANCISCO DOS SANTOS

A IMPORTÂNCIA DO ACTIVO IMOBILIZADO PARA O CONTROLO


INTERNO NA EMPRESA, ESTUDO DE CASO: EMPRESA ÁFRICA
BURGUER

Sala: 17

Classe: 12ª

Turma: 12ª CF

Período: Tarde

Curso: Contabilidade e Finanças

LUANDA, 2022
INSTITUTO MÉDIO DE GESTÃO HOTELARIA E TURISMO –
FRANCISCO DOS SANTOS

PRÉ-PROJECTO DE FIM DO CURSO

A IMPORTÂNCIA DO ACTIVO IMOBILIZADO PARA O CONTROLO


INTERNO NA EMPRESA, ESTUDO DE CASO: EMPRESA ÁFRICA
BURGUER

LUANDA, 2022
INTEGRANTES DO GRUPO

1- Kétura Lisboa nº 17
2- Luís Gaspar nº 18
3- Manuel Cavindja nº19
4- Márcio Gomes nº 20
5- Mariana Fernandoº 21
6- Mário Pascoal nº 22
7- Milany Paulo nº 23
8- Neusa Salvador nº 24
i
DEDICATÓRIA

Neste pequeno, mas sincero texto, primeiramente


dedicamos este trabalho a Deus, autor de maravilhas em
nossas vidas, abrindo caminhos e me segurando pela
mão, me dando confiança frente aos desafios e
adversidades, me acompanhando rumo à realização dos
meus sonhos. Sem Deus, nada disso seria possível.
Dedicamos também este trabalho ao nosso professor e
ao nosso tutor pela orientação, parceria, dedicação,
paciência e profissionalismo. Todo o apoio e atenção
dedicados a nós foram imprescindíveis para a conclusão
deste trabalho. Gratidão.

ii
AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiro a Deus por ter nos mantido na trilha certa durante este projecto de
pesquisa com saúde e forças para chegar até o final.
Somos gratos pela confiança depositada na proposta desse trabalgo pelo meu professor Bento
e ao orientador do nosso trabalho. Obrigado por nos manterem motivados durante todo o
processo.

Também quero agradecer ao Instituto Médio de Gestão Hoteleira e Turismo Francisco dos
Santos ( IMGHT ) e a todos os professores do meu curso Contabilidade e Finanças pela
elevada qualidade do ensino oferecido.

iii
EPÍGRAFE

O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.”

- Robert Collier

iv
RESUMO

No presente trabalho iremos abordar sobre o impacto ou importância que o activo imobilizado
apresenta nas empresas. Teremos por foco destacar como é feita a gestão interna dos mesmo
bens como a relevância da supervisão destes activos com base a teoria de diversos autores,
iremos relacionar a teoria e prática da gestão do activo imobilizado.

v
ABSTRACT

In the present work we will address the impact or importance that fixed assets have on
companies. We will focus on highlighting how the internal management of the same assets is
carried out as well as the relevance of the supervision of these assets based on the theory of
several authors, we will relate the theory and practice of the management of fixed assets.

vi
ÍNDICE

vii
INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa abordar acerca da importância do activo imobilizado para o controlo
interno na empresa ÁFRICA BURGUER, uma vez que ela constitui-se num elemento
fundamental para gestão diária das empresas, aumentar a lucratividade e minimizar os riscos
decorrentes nas actividades operacionais das empresas.

Nos dias atuais, a necessidade de se manter um controle patrimonial eficiente está cada vez
mais evidente na realidade das instituições, sejam elas particulares ou públicas. O activo
imobilizado engloba a maior parte do montante do activo de uma entidade e possui a
capacidade de contribuir com a geração de receitas e com a manutenção das actividades de
uma empresa, para que esta possa ter a habilidade de sobressair dentre seus concorrentes no
atual mercado econômico.

A escassez de recursos financeiros e o elevado custo dos mesmos aliados à falta de


planeamento e controlo, têm contribuído para que muitas empresas encerrem suas actividades.
As organizações estão hoje mais vulneráveis à agressividade do mercado, pelo que terão de
tomar decisões atempadamente para que possam sobreviver no futuro (Silva 2017).

Segundo Iudícibus (2010), a contabilidade é considerada uma ciência tão antiga quanto o
surgimento da própria civilização humana. A história revela que a contabilidade era utilizada
desde os primeiros povos para controlar o patrimônio de uma pessoa ou de várias pessoas de
uma sociedade.

De acordo com Iudícibus e Marion (1994), o activo evidencia onde os recursos de uma
entidade foram aplicados e configura as vantagens presentes e futuras para a empresa. As
contas do activo são classificadas de acordo com a velocidade com que estes se transformarão
em dinheiro, ou seja, de modo decrescente, e de acordo com seu grau de liquidez. O activo é
dividido em duas partes,o activo circulante e o activo não circulante.

De acordo com Garcia e Presses (2013), o activo imobilizado é disponibilizado no balanço


patrimonial no activo não circulante, abaixo do grupo Investimentos, e engloba, também,
todos os custos das melhorias realizadas em bens locados ou arrendados. Os direitos que
tenham por objecto bens corpóreos destinados à manutenção das actividades da companhia ou
da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controlo desses bens.

1
Segundo Silveira (2009), pontua que a forma de classificação dos bens no ativo imobilizado
está relacionada ao seu uso pela empresa. Bens que não estão sendo utilizados e não estão
gerando nenhuma benfeitoria à entidade deverão ser classificados no grupo do activo não
circulante, porém fora do ativo imobilizado.

Problema de pesquisa:

Controlar o activo imobilizado actualmente tornou-se extremamente relevante nas empresas


por evidenciar parte do seu patrimônio e contribuir para a formação dos custos, tendo isto em
conta surge o seguinte problema de questão:

Qual é a importância do activo imobilizado para o controlo interno na empresa África


Burguer ?

Objectivo Geral

Demonstrar a necessidade e a importância do controlo patrimonial do activo imobilizado


dentro da empresa África Burguer;

Objectivos Específicos

❖ Identificar a importância do controlo interno para a gestão e controlo do activo


imobilizado;
❖ Identificar quais as técnicas e regulamentações adequadas no controlo dos bens do
activo imobilizado na empresa;
❖ Mensurar quais os aspectos relevantes do ponto de vista de reposição para propor
controlo de forma a maximizar o tempo de utilidade dos bens em função da vida útil;

Hipótese

Se, se Identificar quais as técnicas e regulamentações adequadas no controlo dos bens do


activo imobilizado na empresa, reunira o máximo de informações factuais e sumárias
possíveis, melhorar-se-á o nível e qualidade de informação, e consequentemente tomar-se-á
decisões certeiras que possam cumprir com os seus objectivos em tempo útil.

Justificativa

No actual cenário em que a sociedade angolana com particular atenção ao sector privado se
debate com possíveis soluções para ultrapassar a crise económica e financeira que atravessa

2
urge uma necessidade cada vez mais gritante das empresas capacitar seu sistema de gestão
com procedimentos e ferramentas que possam dar respostas efectivas as indagações que se
remetem a nível mercadológico e reflectir sobre a sua posição do sector em que esta inserida.

Diante disto e sendo as pequenas empresas um dos o principais grupos impulsionador da


economia de mercado a análise económica e financeira destaca-se como um instrumento
capaz de contornar as debilidades e dar soluções estruturantes.

Para o pesquisador o presente trabalho representa um importante instrumento de estudo para


consolidação dos conhecimentos obtidos durante os anos de formação no curso de
contabilidade e finanças. Para a empresa, a importância do activo imobilizado para o controlo
interno pode ser tida como uma ferramenta de ampla importância e aplicação para o
diagnóstico e previsão da sua situação financeira e posicionamento mercadológico
propiciando base de informação para a tomada de decisões a nível de financiamento e
investimento bem como o aumento da quota de mercado no sector.

Estrutura do trabalho

O trabalho está estruturado da seguinte maneira:

Introdução. onde se apresenta o posicionamento metodológico (problema, objectivos,


hipótese e justificativa);

Capítulo I. aborda à fundamentação teórica, no qual são apresentados os principais autores


que retratam o tema abordado;

Capítulo II. é apresentada os materiais e métodos utilizados para a elaboração deste trabalho,
em que são enumerados os tipos de pesquisa utilizados e métodos;

Capítulo III. é apresentada a análise e interpretação dos resultados deste trabalho;

Conclusão.

Sugestões.

Referências bibliograficas.

Anexo.

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CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

1.1 Breve Historial da Contabilidade

De origem no latim, a palavra contabilidade apresenta o significado de computare que quer


dizer contar, computar, calcular. Neste sentido, a contabilidade busca ser empregada sobre a
perspectiva de controlo de valores (Silva, 2008). Em relação a sua utilização, a contabilidade
é empregada há muito tempo, já que são encontrados em diversos registos históricos, o seu
uso por pessoas em todo mundo, onde eram descritas anotações no que implicaria na
utilização do que hoje é considerado como contabilidade.

Desta forma, a contabilidade é uma ciência que inicialmente era empregada para computar a
fortuna particular que o indivíduo acumulava ao longo de sua existência, assim, a mesma não
era direccionado para os registos dos empreendimentos, a contabilidade estava preocupada
com a essência da riqueza individualizada e não com a forma de simplesmente registar e
informar (Sá, 2010).

Consequentemente, com o avanço desta ciência a mesma passou a ser usualmente empregada
no controlo financeiro das instituições, auxiliando os gestores das empresas através da
geração de informações úteis para as tomadas das decisões estratégicas referente ao emprego
dos recursos financeiros da empresa (Marion, 2009).

Para Freitas (2016), a Contabilidade é o grande instrumento que auxilia os gestores no


planeamento, controlo, bem como, tomar decisões. Na verdade, ela colecta todos os dados
económicos e financeiros, mensurando-os monetariamente, registando-os e sumarizando-os
em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobre maneira para a tomada de
decisões.

Segundo Freitas (2016), o uso da contabilidade no meio institucional se deve muito ao fato do
seu posicionamento para o mundo dos negócios, no que concernem as relações comercias
existentes no mercado económico global. Além disso, os empresários começaram a buscar
informações essenciais e úteis as tomadas de decisões necessárias referentes ao sector
financeiro da empresa, deste modo, com advento da contabilidade nas empresas, a mesma
veio a preencher essa lacuna que outrora existia no ambiente empresarial.

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1.2 Demonstrações Financeiras

A contabilidade serve-se de ferramentas próprias para mensurar e transmitir as informações


em torno da composição do património das entidades estas são designadas de demonstrações
financeiras.

Para Ribeiro (2013), defende que “as demonstrações financeiras são relatórios ou quadros
técnicos que contêm dados extraídos dos livros, registos e documentos que compõem o
sistema contabilístico de uma entidade. As demonstrações contáveis expressam o resultado do
período, a posição patrimonial das empresas e as oscilações das contas de activo, passivo,
património líquido, entre outras”.

Segundo Silva e Souza (2011), afirmam que “as demonstrações financeiras também são
chamadas de relatórios contabilísticos e são as fontes de informações para análise, servindo de
base, inclusive para avaliar possíveis investimentos”. Os autores defendem ainda que “as
demonstrações financeiras são utilizadas pela gestão da entidade para prestar contas e levar
informações sobre o aspecto económico-financeiro aos accionistas, credores, governo e outros
interessados e apresentam informações úteis que revelam suas operações durante um
determinado período de tempo, e quando analisadas facilitam a detenção dos pontos fortes e
fracos encontrados na realização da sua actividade quer operacional ou não operacional”.

Nessa conformidade com os autores citados percebe-se que as demonstrações financeiras são
os meios de transmissão de informação da posição financeira das entidades.

Existe uma variedade de demonstrações financeiras ao dispor dos interessados para a sua
análise, dentre estas se destacam o Balanço Patrimonial (BP), Demonstração de Resultado do
Exercício (DRE) e a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC).

De acordo com Marion (2012), “devem ser analisadas todas as demonstrações contáveis.
Entretanto, deve ser dada maior ênfase ao Balanço Patrimonial, no qual é evidenciada a
situação financeira, e à Demonstração do Resultado do Exercício, na qual é evidenciada a
situação económica em conjunto com o Balanço Patrimonial”.

De acordo Guerreiro (2018), as demonstrações financeiras são uma representação financeira


esquematizada da posição financeira e das transacções de uma entidade. O objectivo das
demonstrações financeiras (DFs) é de proporcionar informação acerca da posição financeira,
do desempenho e das alterações na posição financeira de uma entidade que seja útil a um
vasto leque de utentes na tomada de decisões.

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1. O Balanço

Segundo Ribeiro (2013), o (BP) é a demonstração financeira que apresenta de forma


resumida, o património da organização de forma quantitativa e qualitativa.

O balanço patrimonial é a demonstração resumida da posição financeira da empresa em


determinada data (Gitman, 2002).

Para Guerreiro (2015), destaca que o balanço é uma demonstração contabilística destinada a
evidenciar, quantitativamente e qualitativamente, numa determinada data, a posição
patrimonial e financeira de uma entidade. Segundo autora está demonstração contempla as
seguintes massas patrimoniais:

1. Activo recursos (bens e direitos) controlados por uma entidade como resultado de
acontecimentos passados e dos quais se espera que fluam para entidade de benefícios
económicos futuros:
1.1. Activos não Correntes são activos que se esperam que permaneçam na posse da
entidade por um período superior a um ano;
1.2. Activos correntes são activos que se esperam que permaneçam na posse da
entidade por um período até um ano.
2. Passivos obrigações presentes da entidade provenientes de acontecimentos passados,
do pagamento, dos quais se espera que se resultem exfluxos de recursos da empresa
incorporando benefícios económicos. Estas obrigações podem dividir-se em duas
categorias principais:
2.1. Passivo não corrente que se espera que venham a ser pagos pela entidade num
período superior a um ano;
2.2. Passivo corrente que se espera que venham a ser liquidados pela entidade num
período até um ano.
3. Capital próprio é o Interesse residual no activo depois de deduzido o passivo. (ver
anexo I).

1.3 Activo Imobilizado

Nesta seção serão apresentados os conceitos relacionados ao grupo patrimonial do activo


imobilizado, sua importância em relação aos demais ativos da organização e o tratamento
contabilístico.

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De acordo com a NBC TG 27 (CFC, 2015), o activo imobilizado é um item corpóreo, de
natureza duradoura, que é utilizado para fabricação ou provimento de produtos, que a entidade
espera usufruir por mais de um período e que não se destinam à venda.

De acordo com Garcia e Presses (2013), o activo imobilizado é disponibilizado no balanço


patrimonial no activo não circulante, abaixo do grupo Investimentos, e engloba, também,
todos os custos das melhorias realizadas em bens locados ou arrendados. Os direitos que
tenham por objecto bens corpóreos destinados à manutenção das actividades da companhia ou
da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controlo desses bens.

Portanto, pressupõe-se que neste grupo de contas estão compreendidos todos os bens e
direitos tangíveis e permanentes, fundamentais para o desempenho das actividades da
entidade, como por exemplo: veículos, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios,
terrenos, edificações, dentre outros.

Segundo Silveira (2009), pontua que a forma de classificação dos bens no ativo imobilizado
está relacionada ao seu uso pela empresa. Bens que não estão sendo utilizados e não estão
gerando nenhuma benfeitoria à entidade deverão ser classificados no grupo do activo não
circulante, porém fora do ativo imobilizado.

A vida útil econômica do activo imobilizado é descrita por Oliveira et al., (2010), como sendo
o tempo que o bem irá gastar para se exaurir pelo seu uso na produção e o tempo gasto para
que esse activo venha a se tornar ultrapassado devido ao surgimento de novas tecnologias.

Dentro do contexto atual, a globalização, em conjunto com a internacionalização das normas


contábeis, forçou as empresas a se atualizarem. Como sendo o veículo principal das
informações financeiras dentro dessas organizações, a Contabilidade também teve que se
adaptar. Controlar o activo imobilizado, atualmente, tornou-se extremamente relevante nas
entidades por evidenciar seu patrimônio, principalmente quando essas informações são
transmitidas aos usuários externos, como por exemplo: fornecedores, investidores, etc. para
que, dessa forma, a capacidade de geração de lucros por esses activos seja demonstrada.

Conforme Futida (2016), a contabilidade, nos dias atuais, perante ao activo imobilizado, tem
como principais funções: seu registro econômico, seu controlo e o cálculo de sua depreciação
fiscal, para efeito de tributação de ganho de capital, quando for dada sua baixa pela venda etc.

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Para Dornelles (2011), “os activos imobilizados de uma empresa são caracterizados pela
possibilidade de gerarem benefícios futuros à organização”. Assim, para melhor
contextualização sobre as mudanças dos activos imobilizados a partir do CPC 27, serão
abordadas as formas de reconhecimento, mensuração, e divulgação dos activos imobilizados
nas demonstrações financeiras.

O activo imobilizado faz parte dos subitens do activo não circulante, que são considerados um
benefício futuro para a empresa, que não é destinado à venda (Almeida, 2010). Sua
contabilização influencia nas tomadas de decisõesda empresa, por isso é importante mostrar
claramente qual o valor real do bem especificado no Activo Imobilizado, respaldando a
tomada de decisão (Santoro, 2014).

Para Almeida (2010), o activo imobilizado na entidade deve ser percebido sob enfoque de “os
bens do activo imobilizado representam normalmente uma parcela significativa dos activos de
uma empresa, principalmente no caso da indústria. Esses bens tem uma permanência
prolongada na companhia, não são destinados à venda e são utilizados na manutenção das
suas actividades”.

1.4 Reconhecimento como Activo Imobilizado

Todo activo deve ser reconhecido no balanço pelo seu valor Só será reconhecido se, e apenas
se obtiverem os seguintes fatores:

a) For provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a
entidade;
b) O custo do item pode ser mensurado de maneira confiável (Unifenacon, 2011).

Esses factores funcionam como pilares, sustentando as tomadas de decisões da empresa no ato
do reconhecimento de um activo imobilizado. O reconhecimento de um item como Activo
Imobilizado, inicia-se com a apuração do custo consumido para a sua aquisição (Carvalho;
Lemes; Costa, 2009).

Também são alocados no activo imobilizado, peças de reposição, ferramentas e equipamentos


de uso interno quando a entidade espera usá-los por mais de um período ou que sejam
utilizados somente agregados a algum bem já existente do activo imobilizado (CPC 27, 2010).
Todos os gastos com transporte, e com alocação do item do activo imobilizado em
funcionamento na empresa devem ser considerado como um custo de aquisição.

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Segundo Santana (2011), já os gastos com reparos, consertos e reformas do bem devem ser
acrescentados ao activo imobilizado quando significarem um aumento na sua eficiência ou
produtividade, ou ainda um aumento da sua vida útil.

Um bem para ser classificado como activo imobilizado, deverá ser considerado um bem
corpóreo Porém, não há uma medida para ser classificado ou não como um activo
imobilizado, devendo ser analisado cada bem pela sua importância na entidade. Pode ser
apropriado a junção de itens individualmente insignificantes e aplicar os critérios ao valor do
conjunto (Andreatta, 2013).

1.5 Mensuração do Activo Imobilizado

Mensuração pode ser considerada uma aproximação dos valores contábeis de propriedades, de
bens e eventos como, por exemplo, compra, venda, depreciação, amortização, perdas e
ganhos. Sendo um conjunto de procedimentos que agrega números a itens e eventos do
patrimônio, com intuito de fornecer informações confiáveis, válidas e apropriadas
economicamente para as tomadas de decisões (CPC 27, 2010). Após o reconheicmento inicial,
o bem do activo imobilizado deve ser mensurado de duas maneiras, pelo método de custo ou
de reavaliação. Após a escolha de um desses métodos, a entidade deverá adotá-lo
permanentemente conforme a classe em que está o activo, definido pela sua política contábil.

O custo de um activo, de acordo com o item 16 do CPC 27 compreende:

1) Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não


recuperáveis sobre a compra, após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
2) Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o activo no local e condição
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela
administração;
3) A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração
do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em
que uma entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo
durante um determinado período para finalidades diferentes da produção de estoques
durante esse período (CPC 27, 2010).

Os custos de activos imobilizados são avaliados no momento em que eles são incorridos,
sendo para adquirir ou construir um item, e posteriormente também se pode avaliar o custo
pela sua substituição de partes, manutenção ou renovação do activo imobilizado (CPC 27,
2010).
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Nos custos subsequentes, a manutenção periódica não é reconhecida no valor contabilístico do
activo imobilizado, sendo estes geralmente custos com mão de obra e produtos consumíveis.
Estes gastos normalmente são reconhecidos como reparo e manutenção do item do activo
imobilizado.

Entende-se, então, a partir da teoria dos autores anteriormente citados, que o activo
imobilizado só pode ser reconhecido dessa forma, se este atender a três quesitos: não estar
destinado à venda, ter natureza relativamente permanente e ser capaz de gerar benefícios
econômicos à entidade.

De acordo com Raupp e Beuren (2004), quando agrupados no balanço patrimonial, os


recursos são divididos nos grupos do activo circulante, activo não circulante e activo
realizável a longo prazo, segundo seu grau de liquidez. No activo não circulante são
agrupados os activos de menor grau de liquidez, no activo realizável ao longo prazo estes
possuem um grau intermediário, já os bens destinados ao activo circulante são os bens com
maior grau de liquidez.

Para Menegat (2009), devido ao activo imobilizado não estar destinado à venda, as entidades
devem estar sempre atentas às mudanças que podem ocorrer devido às operações executadas
pela própria entidade, que podem levar um activo a não ser mais considerado como activo,
assim como podem fazer um não activo passar a ser qualificado como tal. Dessa forma, cada
entidade deve classificar os bens do activo imobilizado conforme suas necessidades.

Tabela 1. Procedimentos a serem realizados na gestão do activo imobilizado

Procedimentos a serem realizados

Gestor do Activo Imobilizado Demais áreas

Preenchimento do formulário de solicitação de compra


Entrada e registro do bem
de activo

Identificação dos bens Aprovação dos pedidos de compra


Controlos individuais e/ou colectivos Entrada dos bens na empresa
Cálculos matemáticos exigidos por lei Solicitação de transferência dos bens
Baixas e transferências Ordens de serviços
Guarda de documentação Solicitação de baixa e vendas

Fiscalização do cumprimento da Norma Utilização dos bens exclusivamente nos interesses da

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organização.

Inventário Físíco Ajustes contábeis se necessários

Fonte: Adaptado de Pereira e Araujo (2006)

Observa-se no quadro acima que o controlo e gestão dos activos fixos envolvem diversas
actividades e, que as mesmas devem ser segregadas de acordo com a actividade executada.

Depreciação

“A maior parte dos activos imobilizados (exceção feita praticamente a Terrenos e Obras de
Arte) têm vida útil limitada, ou seja, serão úteis à empresa por um conjunto de períodos
finitos, também chamados Períodos Contábeis.” (Marion; 2006). A depreciação nada mais é
do que o reconhecimento gradativo do custo com o ativo imobilizado como despesa.

De acordo com Iudicibus et. al. (2006), concorda com a afirmação de Marion (2006), ao
mencionar que a depreciação é um custo amortizado durante a vida útil produtiva do bem.

O cálculo da depreciação deve ser efetuado para cada componente com custo significativo em
relação ao custo total do item. O método de depreciação reflete os padrões de consumo da
entidade e deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e caso haja alterações
significativas deve ser modificado. Essa mudança de método deve ser registrada como
mudança de estimativa contábil.

Podem ser utilizados diversos métodos para alocação do valor depreciável dentre eles
incluem-se: o método linear que resulta em despesa constante ao longo da vida útil do bem; o
método dos saldos decrescentes que resulta em despesa decrescente ao longo da vida útil e o
método de unidades produzidas que é o método em que a depreciação é calculada de acordo o
número de unidades produzidas ou na quantidade esperada de produção.

O valor depreciável deve ser apropriado ao longo da vida útil estimada do bem, sendo os
valores residuais e a vida útil revisados pelo menos ao final de cada ano. Na determinação da
vida útil de um bem deverão ser considerados: a quantidade produzida, o desgaste físico
normal, obsolescência técnica ou operacional e limites legais no uso de activos.

Caso o valor residual exceda o valor contabilístico, a depreciação será cessada. Outras
possibilidades de cessação da depreciação são: quando o activo é classificado como mantido
para venda ou quando o activo é baixado.

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1.7 Breve Historial Entrono do Controlo Interno

Para que possamos entender o trabalho do controlo interno é necessário efectuar um breve
histórico a respeito das suas características intrínsecas e extrínsecas. No entanto, é importante
lembrar que tanto o processo de globalização como a evolução do sistema capitalista teve um
papel importante para a consolidação dessa ferramenta administrativa. De acordo com Heier,
Dugan e Sayers as questões relacionadas ao controlo interno passaram a ser discutidas no
início do século, primeiro no meio académico, mas logo em seguida também no meio
profissional.

Inicialmente, a discussão era apenas em nível conceitual, evoluindo e culminando com a


definição de estruturas ideais para avaliação e acompanhamento do Sistema de Controlo
Interno. Em 1929, o Federal Reserve Board, em concordância com o American Instituteof
Accountants (AIA), publicou o documento Financial Statements, queexpandiu a discussão
sobre controlo interno que havia sido iniciada anos antes no meio académico.

A origem do controlo interno, está acostumado a localizar-se no tempo com o surgimento da


partida dobrada, que foi uma das medidas de controlo, mas não foi até fins do século XIX que
os homens de negócios se preocuparam como formar e estabelecer sistemas adequados para o
amparo de seus interesses.

Posteriormente, com o incremento do comércio nas cidades italianas durante os anos 1400,
produziu-se uma evolução da contabilidade como registro aparecendo os livros de
contabilidade para controlar as operações dos negócios.

No século XVIII, com a revolução industrial, iniciada na Inglaterra, foram-se introduzindo as


máquinas para a produção de artigos industriais, fazendo-se cada vez mais complexos os
processos nos quais intervinham mais pessoas e como consequência surge a necessidade de
controlar as operações.

No final do século XIX os homens de negócios se preocuparam de como formar e estabelecer


sistemas adequados para o amparo de seus interesses como consequência do notável aumento
da produção, que previssem diminuir fraudes ou enganos. Devido a isto os contabilistas
planearam a comprovação interna, a qual era conhecida como: “a organização e coordenação
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do sistema de contabilidade e os processos adoptados, O termo controlo interno substituiu ao
de comprovação interna.

Tal como referido anteriormente o conceito de controlo interno tem evoluído aos longos dos
anos, com particular enfoque nas últimas décadas, dada a constante mutação das organizações
e da economia mundial.

O Controlo Interno é frequentemente definido como um processo, conduzido pela gestão de


topo e realizado por qualquer dos colaboradores de uma organização, desenhado de forma a
obter garantias de cumprimento de objectivos nas seguintes categorias:

❖ Eficácia e eficiências das operações;


❖ Fiabilidade do reporte financeiro;
❖ Cumprimento com leis e regulamentação aplicável.

A sua gênese data do século XX, embora durante um longo período estivesse exclusivamente
associado aos objectivos de natureza financeira. Em 1972, o American Institute of Certified
Public Accountants (AICPA), definiu o conceito de Controlo Interno, nas suas vertentes de
controlo administrativo (autorização das transacções pela gestão) e controlo contabilístico
(salvaguarda dos activos e confiança nos registos financeiros). Contudo, na década de 80, o
Institute of Internal Auditors (IIA) através do “Standards for the Professional Practice of
Internal Auditing”, complementado pelo “Statementon Internal Auditing Standards (SIAS)
n.º 1” em 1983 e pela monografia “Control: Its Meaning and Implications for the Professional
Pratice of Internal Auditing” em 1985, alargou o âmbito inicial, identificando cinco
objectivos primordiais do Controlo Interno:

Em 1985, cinco organizações patrocinaram formação da National Commision on Fraudulent


Financial Reporting, igualmente conhecida como a Tradeway Comission. Esta comissão
sugeriu, dois anos depois (1987), a definição de um comité que se dedicasse ao estudo do
Controlo Interno, tendo resultado no nascimento do Committee of Sponsoring Organizations
(COSO). Finalmente, em 1992, este comité emitiu o modelo “Internal Control – Integrated
Framework”, de onde provêm a actual definição de Controlo Interno.

1.7.1 Aspectos Conceituais Sobre o Controlo Interno

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A palavra controlo surgiu do termo francês “controle”, em que associavam está às finanças e
era encarada como uma forma de averiguar se as actividades efetivas estavam de acordo com
as actividades e projetos originais.

De acordo com Marques Madeira (1997), a administração de qualquer unidade económica


(pública ou privada) tem a responsabilidade de assegurar o funcionamento de um sistema de
controlo interno eficaz e adequado à sua realidade e às suas necessidades específicas, ainda
que sabendo que isso, só por si, não garante que não possam ocorrer irregularidades várias,
erros ou mesmo actividades fraudulentas.

A análise desse sistema é feita, por regra, no âmbito de qualquer auditoria, que o avalia tendo
em conta a organização formal e informal existente e o seu funcionamento (análise que pode
ir desde a planificação à execução), designadamente na perspectiva da segregação de funções,
da delegação de poderes, dos mecanismos de controlo previstos e das actividades de controlo
realmente exercidas.

A utilização dos controlos internos nas empresas teve início com a necessidade de maior
controlado operações realizadas, pois com a expansão dos mercados, crescimento das
empresas e o desenvolvimento das actividades, o relativo controlo dos seus diversos sectores
se tornou mais complexo. Mediante a complexidade do controlo destes sectores é que o
sistema de controlo interno foi criado, a fim de evitar erros e fraudes dentro das empresas,
seguindo métodos e procedimentos os quais irão auxiliar no controle das actividades da
empresa.

Segundo Baptista (2000), um sistema de controlo interno significa todas as políticas e


procedimentos (controlos internos) adoptados pelo órgão de gestão de uma empresa que
auxiliam a atingir o objectivo de gestão de assegurar, tanto quanto for praticável, a metódica e
eficiente conduta do seu negócio, incluído a aderência às políticas estabelecidas pelo órgão de
gestão, a salvaguarda de activos, a prevenção e detecção de fraudes e erros, a precisão e
plenitude dos registos contabilísticos e a preparação tempestiva de informação financeira
fidedigna.

De acordo com Franco e Marra (2000), comentam que os controles internos são todos os
instrumentos da organização destinados a vigilância, fiscalização e verificação administrativa,
que permitam prever, observar, dirigir ou governar verificando todos os acontecimentos
dentro da empresa e que provocam reflexos em seu patrimônio.

14
Para Boynton, Johnson e Kell (2002), controle interno é um processo operado pelo conselho
de administração, pela administração e outras pessoas, desenhado para fornecer segurança
razoável quanto a consecução de objectivos nas seguintes categorias: confiabilidade de
informações financeiras, obediência as leis e regulamentos aplicáveis, eficácia e eficiência de
operações.

Segundo Sena (2002), o controlo interno é uma actividade que teve origem com o
aparecimento das primeiras organizações, embora na altura fosse muito deficitária. Na
verdade, não havia mecanismos necessários que garantissem um controlo dinâmico e eficaz.
Mas com o passar do tempo surgiram novos instrumentos, que foram introduzidos nas
organizações contribuindo, assim, para o desenvolvimento do controlo interno dando mais
consistência e segurança às actividades da empresa.

A COSO (1992), definiu o controlo interno como “um processo levado a cabo pelo Conselho
de Administração, Direcção e outros membros da organização com o objectivo de
proporcionar um grau de confiança razoável na concretização dos seguintes objectivos:

❖ Eficácia e eficiência dos recursos;


❖ Fiabilidade da informação financeira;
❖ Cumprimento das leis e normas estabelecidas.

Portanto, o Controlo Interno é um conjunto de medidas de gestão que serve para proteger os
activos, além de verificar a exatidão e fidedignidade das informações financeiras,
administrativas e operacionais, e promover a eficiência e eficácia operacional, bem como
estimular a aplicação de normas e diretrizes da gestão (Morais e Martins, 2003).

É de se notar que o conceito de controlo interno é muito abrangente e realçar que o controlo
interno não se refere apenas aos aspetos diretamente relacionados às funções de contabilidade
e finanças, mas também a todos os aspetos de uma organização.

Segundo Almeida (2003), defende que o controlo interno são todos os procedimentos,
métodos ou rotinas, que tem como objectivo proteger os activos da empresa, proporcionando
a integridade e confiabilidade dos registros contábeis, representados nas demonstrações
financeiras e auxiliando a administração em suas negociações. Portanto o controlo interno
são todos os processos e rotinas de natureza contábil e administrativo, que tenha como
propósito de manter a organização em um patamar respeitável perante seus colaboradores. O
controlo é de todo importante e necessário, pois o indivíduo está sujeito a factores adversos
tais como fraquezas, e incapacidade.
15
O controlo interno é o processo concebido e posto em vigor pelos responsáveis pela
governação, gestão e outro pessoal para proporcionar segurança razoável que permita atingir
os objectivos da entidade relativamente à credibilidade do relato financeiro, eficácia,
eficiência das operações e cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis. O (CI) é
concebido e implementado para atingir riscos do negócio identificados que ameaçam a
realização de tais objectivos (Costa, 2007).

Segundo o autor acima citado, refere ainda que o controlo interno compreende o controlo de
organização e todos os métodos e medidas adoptadas numa entidade para:

❖ Salvaguardar os seus activos;


❖ Verificar a exactidão e a fidedignidade dos seus dados contabilísticos;
❖ Promover a eficácia operacional;
❖ Encorajar o cumprimento das políticas prescritas pelos gestores.

Ele aponta ainda 4 pontos fundamentais em que consiste o controlo interno:

a) No plano da organização que proporciona segregação de responsabilidades funcionais;


b) Num sistema de autorização e procedimentos de registos a fim de proporcionar um
controlo contabilístico razoável sobre os activos, passivos, créditos e gastos;
c) Em sãs práticas a serem seguidas no desempenho dos deveres e das funções de cada
um dos departamentos de uma empresa;
d) Em existir pessoal de qualidade compatível com as respectivas responsabilidades.

De acordo com Morais e Martins (2007), American Institute of Certified Publics Accountants
(AICPA) foi o primeiro organismo a definir o controlo interno nosseguintes termos:

Controlo interno compreende um plano de organização e coordenação de todos os métodos e


medidas adoptadas num negócio a fim de garantir a salvaguarda de activos, verificar a
adequação e confiabilidade dos dados contabilísticos, promover a eficiência operacional e
encorajar a adesão políticas estabelecidas pela gestão (Morais e Martins, 2007).

O controlo interno representa em uma organização o conjunto de procedimentos, métodos ou


rotinas com os objectivos de proteger os activos, produzir dados contábeis e ajudar a
administração na condução ordenada dos negócios da empresa (Almeida. 2009).

De acordo com Pereira (2009), quanto maior se tornar a empresa, mais complexa será a
estrutura organizacional necessária para controlar as operações de forma eficiente, se fazendo
relevante a criação de relatórios, indicadores e analise consistentes, os quais darão ao

16
administrador uma visão geral dos processos da empresa, facilitando, assim, a tomada de
decisão por parte dos mesmos.

Segundo Almeida (2010), o controlo interno constitui o conjunto de medidas, métodos ou


rotinas com a finalidade de proteger os activos, produzir dados de contabilidade confiáveis e
dar auxilio a administração na condução ordenada dos negócios da empresa.

Segundo Oliveira (2005), apud Suéli Maria Gomes (2013), controlar é comparar os padrões
preestabelecidos e o propósito de corrigi-las, caso necessário, com resultado das acções. A
palavra controlo é originária do latim rotulum, que consistia na relação dos contribuintes, a
partir dos quais se contratava a operação do cobrador de impostos.

1.7.2 Objectivos do Controlo Interno

Para Fayol (1981), o controlo tem por objectivo “assinalar as faltase os erros a fim de que se
possa repará-los e evitar sua repetição”.

• Do ponto de vista administrativo: é necessário assegurar-se de que oprograma


existe, é aplicado e está em dia, e de que o organismo social estácompleto, o comando
exercido segundo os princípios adoptados, asconferências de coordenação se realiza;
• Do ponto de vista comercial: é preciso assegurar-se de que os materiais que entraram
e saíram são exatamente considerados no que toca à quantidade, à qualidade e ao
preço, se os inventários estão correctos, os contratos são perfeitamente cumpridos.
• Do ponto de vista técnico: é preciso observar a marcha das operações, seus
resultados, suas desigualdades, o funcionamento do pessoal.
• Do ponto de vista financeiro: o controlo se estende aos livros, ao caixa, aos recursos
e às necessidades, ao emprego de fundos;
• Do ponto de vista de segurança: é necessário assegurar-se de que os meio adoptados
para proteger os bens e as pessoas estão em bom estado de funcionamento;
• Do ponto de vista contabilistico: é preciso verificar se os documentos necessários
cheguem rapidamente, se eles proporcionam visão clara da situação da empresa, se o
controlo encontra nos livros, nas estatísticas e nos diagramas bons elementos de
verificação e se não existe nenhum documento ou estatística inútil.

17
1.8 A Importância do Controlo Interno

A importância do controlo interno cresce de acordo com sua relevância para a empresa. Esse
aspecto é determinado pela crescente demanda de informação. A importância do controlo
interno fica patente a partir do momento em que se torna impossível conceber uma empresa
que não disponha de controlo que possam garantir a continuidade do fluxo de operações e
informações proposto. (Attie, 2000).

Segundo o autor acima citado, afirma que para se obter confiabilidade dos resultados gerados
pelos dados que se transformam em informações a partir das quais os empresários utilizando
suas experiências administrativas tomam decisões com vista no objectivo da empresa e
assume vital importância do controle interno.

Ainda para o mesmo autor, deve ser analisado o crescimento e a diversificação de uma
empresa, para certificar-se que existe um controle eficiente, é preciso também a existência de
relatórios, indicadores e outros índices que reflitam a gestão das operações pelos funcionários
contratados e o atendimento aos planos e metas traçados, visando melhores resultados na
empresa.

De acordo com Boyton (2002), as empresas possuem controlos internos, a diferença é que
podem ser adequados ou não. Analisando assim a eficiência dos fluxos de operações e
informações e os seus custos/benefícios, a implantação ou aprimoramento de um tipo de
controlo interno é tanto viável quanto positiva for sua redação custo/beneficio. Ao beneficio
deve ser atribuído à importância e qualidade da informação a ser gerada. Já o custo deve-se
lembrar sempre que possível o conceito de custo de oportunidade em sua amplitude.

O custo do controlo interno não deve exceder aos benefícios que dele se espera obter. Isso
quer dizer que os controlos mais sofisticados (normalmente mais onerosos) devem ser
estabelecidos para transações de valores relevantes, enquanto os controlos rígidos devem ser
implantados para as transações menos importantes (Almeida, 2003).

1.9 Tipos de Controlo Interno

De acordo com Floriano e Lozeckyi (2008), nenhuma organização, por mais pequena que
seja, consegue desempenhar as suas actividades operacionais de forma eficiente e eficaz sem
ter implementado um bom SCI. O controlo interno implementado e acompanhado de forma
contínua na organização tem um efeito preventivo sobre os procedimentos por ela adotados.
18
Neste sentido, o SCI pode ser de natureza preventiva, detetiva e corretiva. Embora Morais e
Martins (2007), acrescentam que também pode ser diretivos ou orientativos e compensatórios.

➢ Preventivos: servem para impedir que factos indesejáveis ocorram, conduzindo o


processo de execução ou na definição e atribuição das tarefas. Têm aplicabilidade
imediata, impedindo a ocorrência de determinadas transações;
➢ Detectivos: serve para identificar factos indesejáveis ou problemas que já tenham
ocorrido nos processos;
➢ Directivos: servem para encorajar a ocorrência de factos desejáveis;
➢ Corretivos: serve para retificar problemas identificados;
➢ Compensatórios: servem para compensar eventuais fraquezas de controlo noutras
áreas da organização.

Portanto, tanto o CI preventivo como o detetivo asseguram a salvaguardar os activos da


organização e promovem a eficácia do negócio, salvaguardando não só o negócio como,
também, as pessoas afetas a organização.

Segundo o American Institute of Certified Public Accoumtants (AICPA) apud Baptista da


Costa (2010), o controlo interno subdivide-se em dois grandes tipos:

I. Controlo interno administrativo

De acordo com Costa (2000), o controlo interno administrativo inclui todos os planos da
organização e os métodos relacionados com os processos de decisão que conduzem à
autorização das transacções pelo órgão da administração. Este tipo de controlo abrange todas
as actuações e os procedimentos implementados pela administração que visam uma realização
eficiente de todas as operações da entidade.

Segundo o mesmo autor o controlo interno administrativo constitui o ponto de partida para o
controlo interno contabilístico. Isso acontece porque só a partir do planeamento e da
autorização de transacções que se pode efectuar os seus registos e fazer uma fiscalização de
forma apropriada.

Ou seja é após a realização dos factos e não só que afectam o controlo do património. Alguns
exemplos deste tipo de controlo:

❖ Controlo de qualidade;
❖ Treinamento de pessoal;
❖ Estudo de tempos e movimentos;

19
❖ Análise de variações entre os valores orçamentados e os ocorridos;
❖ Análise estatística de rentabilidade.

O controlo interno administrativo adopta métodos que permitem de certa forma que todas as
operações das entidades sejam executadas de forma eficiente. O propósito deste tipo
decontrolo é o cumprimento na íntegra, do regulamento interno na realização das actividades
da organização.

Este corresponde aos planos e políticas da organização, bem como os métodos e


procedimentos a serem utilizados no alcance da eficiência e eficácia operacional.
Normalmente, se relacionam de forma indireta aos registos financeiros. Para Baptista da
Costa (2010), admite que os registos e procedimentos conduzem os gestores na tomada de
decisão, o que faz com que estes fiquem dependentes daqueles.

Pode-se dizer que o controlo administrativo é o ponto de partida para o controlo interno
contabilístico.

O processo de controlo administrativo, segundo Lemes e Reis (SD) apud Gomes (2013), deve
conter os seguintes factores:

❖ Estrutura organizacional: identificar as áreas responsáveis na hierarquia


organizacional e a descrição de suas funções;
❖ Racionalização de processos: simplificar os processos e operações, no sentido de
permitir a administração concentrar esforços nos aspetos realmente pertinentes á
gestão;
❖ Integração dos processos de planeamento e orçamentos: esta tarefa pressupõe por
um lado, uma função de planeamento, capaz de conciliar os interesses das áreas com
objectivos e as metas da organização como um todo; de outro lado, a integração dos
processos de planeamento e do plano orçamentário, de tal forma que os planos
operacionais anuais sejam condizentes com os objectivos e metas estabelecidas a
médio e longo prazo.

20
II. Controlo interno contabilístico

O controlo interno contabilístico corresponde aos planos da organização e todos os métodos e


procedimentos relacionados de forma direta com a salvaguarda dos activos e a fidedignidade
dos registos financeiros. Ou seja, compreende os planos da organização, os registos e
procedimentos relativos a salvaguardar o património da organização, confiança e integridade
dos dados contabilísticos. Como tal, nos trabalhos da auditoria interna e externa, o controlo
interno contabilístico é merecedor de uma atenção especial pois, este pode afetar
significativamente os registos contabilísticos e consequentemente as demonstrações
financeiras finais (Baptista da Costa, 2000).

Segundo o autor acima citado, os registos contabilísticos devem proporcionar uma razoável
certeza de que:

1. As transações são executadas de acordo com uma autorização geral ou específica do


órgão de gestão;
2. As transações são registadas de modo a:
❖ Permitem a preparação de demonstrações financeiras em conformidade com princípios
contabilísticos geralmente aceites ou com qualquer outro critério aplicável a tais
demonstrações;
❖ Manterem um controlo sobre os activos;
3. O acesso aos activos é apenas permitido de acordo com autorização do órgão de
gestão;
4. Os registos contabilísticos dos ativos são periodicamente comparados com esses
mesmos ativos sendo tomadas acções apropriadas sempre que se encontrem quaisquer
diferenças.

Ainda segundo o autor citado anteriormente admite que, em princípio, o controlo interno
contabilístico influi nas demonstrações financeiras e como tal, podendo afetar
significativamente os registos contabilísticos (e consequentemente as demonstrações
financeiras finais), quer o auditor interno quer, sobretudo, o auditor externo devem ter uma
atenção muito especial sobre elas.

21
1.10 Conceitos e Definições

Empresa - É uma organização que realiza atividades econômicas com finalidades comerciais,
por meio da produção e venda de bens ou serviços.

Activo - Em contabilidade, activo é um termo básico utilizado para expressar os bens, valores,
créditos, direitos que formam o patrimônio de uma pessoa singular ou coletiva e que são
avaliados pelos respectivos custos-

Imobilizado – São todos aqueles bens que uma empresa possui e que são essenciais para o
seu funcionamento e manutenção formam o ativo imobilizado da companhia.

Activo imobilizado - É formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção


das suas actividades, sendo caracterizados por apresentar-se na forma tangível ( palpável ).

Demonstrações financeiras - São apresentações capazes de informar a situação financeira


geral de uma empresa. Esses relatórios contábeis são muito úteis para auxiliar uma empresa a
organizar o orçamento e tomar decisões de gestão.

Balanço - É uma demonstração contábil que tem, por finalidade, apresentar a posição
contábil, financeira e econômica de uma empresa em determinado momento.

Reconhecimento- é o processo que consiste na incorporação de um item ao patrimônio da


empresa

Mensuração - É o processo que determina os valores pelos quais os elementos devem ser
reconhecidos e apresentados nas demonstrações contábeis.

Depreciação - É a perda de valor de um bem decorrente de seu uso, do desgaste natural ou de


sua obsolescência.

Controlo interno - É o conjunto de atividades administrativas, planos, métodos e


procedimentos interligados, estabelecidos para assegurar que os objetivos da empresa sejam
alcançados, de forma confiável, concreta, eficiente e eficaz, evidenciando eventuais desvios
ao longo da gestão até a consecução dos objetivos fixados.

22
CAPÍTULO II: CASO PRÁTICO

2.Apresentação da empresa

A empresa ÁFRRICA BURGUER, situada no município de Belas, propriamente na Ponte


molhada, foi fundada no ano de 2018, em Janeiro, onde teve como objectivos inicial firmar-se
no ramo comercial oferecendo um novo quadro de hambúrguer a mercê das pessoas.

A empresa é de nome individual, tendo como proprietário o Sr. Délcio Vemba, formado em
Ciências de Comunicação, tendo ele feito um curso semestral de empreendedorismo com vista
a ganhar experiência no mundo empreendedor. O mesmo tem 30 anos de idade e tem como
objectivo dar emprego a mais jovens tal como ele.

Na criação da sua empresa, teve como estratégia inicial trazer os conceitos africanos em um
produto já existente, foi muito bem recebido pelas pessoas não só a nível do município como
também a nível da capital de Luanda.

A empresa ÁFRICA BURGUER conta apenas com 1 sede, tem a sua disponibilidade serviços
de entrega, conta também com 15 funcionários sendo eles 5 do sexo Feminino e 10 do sexo
Masculino, a faixa etária dos funcionários vária dos 25 à 30 anos de idade.

Caracterização da empresa

Historial da empresa

Objecto social

Missão

Visão

Valores

Objectivos estratégicoa

Estrutura organogânica da empresa

Caracterização da força de trabalho

Caracterização por género

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Presidente

Vice-presidente

Gerente de Gerente Coordenador de


markenting departamento vendas
Gerente Financeiro
pessoal

Assistente Publicitário Assistete de


financeiro departamento
pessoal

Assistente de
marketing

Assistente de
vendas
Comprador

24
Respostas do Questionário

1) R: Os activos imobilizados na empresa são aqueles que através deles conseguimos


realizar a actividade operacional da empresa, permitindo com que tenhamos lucro.

2) R: É importante que se faça a gestão dos imobilizados para que se saiba a capacidade
de continuidade produtiva da empresa, fazendo uma avaliação do que precisa ser
substituído, auxiliando nas decisões estratégicas.

3) R: Todo imobilizado possui um tempo de vida útil, a medida que ele será usado vai
depreciando considerando assim amortização do mesmo.

4) R: Com a auditoria, torna-se possível identificar problemas e avaliar os riscos que eles
trazem, sejam motivados por erros ou fraudes. Trata-se de um procedimento que
garante à gestão uma melhor compreensão a respeito da realidade da empresa e da
eficácia dos diferentes processos que fazem parte da rotina dela.

5) R: O activo imobilizado na empresa tem uma enorme importância porque é composto


por todos os móveis, equipamentos e utensílios necessários ao funcionamento de uma
empresa. São itens essenciais à execução das atividades da empresa e são usados por
diversos períodos. O activo imobilizado representa capital investido, sendo, portanto
essencial o controle e conservação.

25
CAPÍTULO III: DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS DADOS

3.1 Apresentação e Análise de Resultados da Informação Financeira

26
CONCLUSÃO

Com a realização deste trabalho, podemos concluir que controlar o activo imobilizado,
actualmente, tornou-se extremamente relevante nas entidades por evidenciar seu patrimônio,
principalmente quando essas informações são transmitidos aos usuários externos.

Concluimos também que o ativo imobilizado segundo autores anteriormente citados,só


pode ser reconhecido se este atender a três requisitos:

• Não estar destinado à venda ;


• Ter natureza relativamente permanente ;
• Ser capaz de gerar benefícios económicos à entidade.

Constatamos também que o controlo e gerenciamento dos activos imobilizados usam à


proteção desses bens de forma a garantir que os valores contantes em seus demonstrativos
reflitam a real situação dos bens.

27
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exercícios resolvidos. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003.

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SENA, J. A. (2002). Auditoria e Controlo Interno. Estudo de caso Enapor. Monografia,


Universidade de Jean Piaget, Praia, Cabo Verde.

30
ANEXO

O questionário elaborado pelo grupo para a empresa África Burguer

1- Quais são os activos imobilizados na empresa ?


2- Qual a importância da gestão de activo imobilizado na empresa ?
3- Como é a depreciação do activo imobilizado ma empresa ?
4- Porquê que a auditoria dos imobilizados é importante para a empresa ?
5- Qual é a importância do activo imobilizado na empresa ?

31
1. Relatório de actividades

Actividades Meses
- SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL
Solicitação do X
tutor
Pesquisas X X X
bibliográficas
Contacto com X
as instituições
Consulta com o X
tutor
Aplicação dos X X
questionários
Colecta de X
dados
Análise de X
dados
Elaboração do X
relatório
Apresentação e X
defesa

32
2. A empresa África Burguer:

33

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