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LICENÇA DE SOFTWARE: ENTENDA COMO FUNCIONA

Dezembro 15, 2016


Licença de software é o documento que define os limites de uso que um usuário pode ter em relação a
um produto de terceiros. A origem do termo remonta ao uso de imagem e do som como compreendido
pelo Direito e pode restringir a cópia, a distribuição e a adaptação do produto.  Existem várias
categorias de licenças de software, desde as menos restritivas (software livre, software de código
aberto, copyleft, etc.) até as proprietárias.

Conheça melhor as diferenças entre elas e os principais benefícios de utilizar um software licenciado
em sua companhia!

QUAIS OS TIPOS DE LICENÇA DE SOFTWARE OU MODELOS DE


AQUISIÇÃO?

Existem cerca de nove modelos de licenciamento de software distribuídos pelo mercado. Entre licenças
perpétuas de aquisição, uso, manutenção e o conjunto delas, temos alguns dos formatos mais populares
adotados por companhias como Microsoft e IBM. Entenda alguns deles.

LICENÇA DE AQUISIÇÃO PERPÉTUA

Uma licença de aquisição perpétua é um do s modelos mais tradicionais de distribuição de aplicativos,


na qual a solução é comercializada como um ativo, e quem a adquire tem direito de beneficiar-se dela
pelo resto da vida. Essas licenças de aquisição  excluem manutenções e atualizações da equação, o que
pode adicionar custos  imprevistos no futuro.

LICENÇAS DE USO

Licenças de uso, por sua vez, permitem a utilização de um determinado


software em apenas uma máquina e incluem atualizações, mas também
não preveem o direito a manutenção. Essas licenças devem ser adquiridas
em conjunto ou isoladamente, compreendendo as taxas de administração
da plataforma adquirida.

ALUGUEL

Modelos de aluguel são também muito comuns no licenciamento de


software e denominados pela sigla ASP, do inglês Application Service
Provider (ou Provedor de Serviços de Aplicativos). Nesse caso, o software
não é hospedado nas máquinas e servidores da empresa, que paga uma
taxa mensalmente para usufruir de seus benefícios.

SAAS
O modelo SaaS (software as a service) funciona de uma forma similar,
mas nada é instalado localmente, e o cliente não precisa arcar com
aquisição ou aluguel, pagando pelo número de usuários ativos no serviço.

SOFTWARE LIVRE

Aqui, o usuário tem a total liberdade para copiar, distribuir, modificar e


estudar o código-fonte do software. Desse modo, ele está livre para
adaptar a aplicação às suas necessidades. No entanto, o fato de ser livre
não significa necessariamente que o software será gratuito.

Para garantir que o programa seja realmente livre desde o seu


desenvolvedor até o seu usuário final, entra a garantia legislativa do
copyleft, quando uma obra é completamente livre de direitos autorais,
diferindo do domínio público apenas por este último apresentar algumas
limitações quanto à propriedade intelectual.

SOFTWARE OPEN SOURCE

Software open source (ou de código aberto) é uma escolha que tende a
apresentar os custos mais competitivos por não ter valores atrelados ao
seu licenciamento. A empresa não arca com o custo de seu
desenvolvimento, mas pode ter que pagar taxas de manutenção ao
hospedar o serviço.

Nesse tipo de licença, o cliente é livre para personalizar a solução de


acordo com suas necessidades e alterar o código escrito por terceiros,
entretanto, os desenvolvedores podem definir restrições de uso — ponto
que o difere do software livre.

SOFTWARE GRATUITO OU FREEWARE

Software gratuito, por sua vez, designa aquele que pode ser distribuído e
utilizado gratuitamente, mas não necessariamente disponibiliza sua lógica
para personalização.

AUTOFINANCIAMENTO

Sua empresa pode ainda criar um software específico para atender as


demandas internas, sendo proprietária da solução. Caso se una a um
parceiro para dividir o ônus e as vantagens do desenvolvimento, o modelo
de licença aplicado é o de co-sourcing.

QUAIS OS MODELOS DE LICENCIAMENTO OFERECIDOS PELA


MICROSOFT?
A configuração dos modelos de licenciamento que a Microsoft oferece ao
público é fruto de décadas de experiência em desenvolvimento e
distribuição de software, de modo que a empresa consegue definir tipos
de licença que atendem as necessidades dos mais diversos perfis de
clientes e segmentos do mercado. Entenda:

OEM (ORIGINAL EQUIPMENT MANUFACTURER)

Esse é o tipo de licença para software que já vem pré-instalado nos


computadores antes da compra. Dessa forma, o conjunto de hardware
adquirido traz consigo uma ou mais licenças individuais.

Vale lembrar que, nesse modelo, a licença de software é restrita à


máquina em que ele já veio instalado, não podendo ser reinstalado em
outro computador. Essa limitação obriga o detentor do programa a
comprar outra licença quando for substituir sua máquina.

LICENCIAMENTO DE CAIXA

O licenciamento de caixa — ou Full Packaged Product (FPP) — é


distribuído através de mídias físicas em caixas e incluem a licença de
software, a documentação, os direitos de uso e a instalação em apenas um
computador.

Esse tipo de licença é mais adequada para empresas de pequeno


porte que usam até três ou quatro computadores. A partir de cinco PCs, é
mais vantajoso adquirir um licenciamento em volume, que permite a
instalação em número maior de máquinas, como veremos a seguir.

LICENCIAMENTO EM VOLUME

Esse tipo de licenciamento é indicado para pequenas e médias empresas


que precisam de mais de cinco licenças ou que necessitam de mais de um
tipo de software.

O sistema de licenciamento por volume da Microsoft possui várias


modalidades, divididas em três programas: Open License, Open Value e
Open Value Subscription. Essas modalidades visam atender as
necessidades de diferentes perfis de pequenas e médias empresas.

A versão Open License exige um pagamento único para adquirir o direito


de uso perpétuo do software com um desconto significativo.

Apesar disso, alguns aspectos têm de ser levados em conta, como


o impacto financeiro que essa compra à vista terá na empresa. Além do
mais, como já explicado, a aquisição de uso perpétuo em si, não abrange
atualizações e suporte para manutenção.

Pensando nisso, a Microsoft oferece o Software Assurance, que garante o


direito a todas as atualizações do software no período de vigência do
contrato Open License e suporte técnico, sem a necessidade de novos
contratos.

No Open Value, a compra pode ser realizada com pagamentos parcelados


e já inclui o Software Assurance, com suporte técnico e treinamentos.

Caso os gestores desejem ter o software instalado em todas as máquinas


da empresa, eles poderão contar com o Open Value Company Wide, que
padroniza as licenças em todos os computadores da organização com
descontos na aquisição.

O Open Value Subscription é a versão em que o cliente não compra o


software, mas realiza a subscrição ou aluguel da licença. Essa modalidade
oferece um ótimo custo-benefício pelos baixos custos mensais envolvidos e
pelo elevado grau de flexibilidade.

Isso ocorre porque, no modelo Subscription, as licenças podem se adaptar


facilmente ao número de instalações. Dessa forma, se a quantidade de
funcionários mudar, por exemplo, os gastos podem facilmente ser
ajustados no dia de aniversário do contrato, de acordo com o volume de
licenças de que a empresa necessitar.

Para grandes corporações, a Microsoft fornece dois modelos de


licenciamento: Select Plus e Enterprise Agreement, ambos direcionados
para empresas com 250 ou mais computadores.

O programa Select Plus é adequado para organizações que podem prever


e programar a compra de suas licenças dentro de um período de até três
anos. Os preços de volume são selecionados de acordo com a categoria
dos produtos de software (servidores, aplicativos ou sistemas).

Já o Enterprise Agreement é ideal para empresas que desejam


padronizar os computadores de seu ambiente corporativo com um ou
mais produtos específicos da Microsoft, pagando um preço especial por
essa aquisição.

Independentemente da opção de licenciamento elegida para a sua


organização, o licenciamento trará grandes vantagens ao seu negócio.
Entenda os principais benefícios!
QUAIS VANTAGENS MINHA EMPRESA OBTÉM AO LICENCIAR
SOFTWARE?

O licenciamento de software traz estabilidade nas operações da sua


empresa. O software não licenciado pode parar a qualquer momento,
acarretando problemas no desempenho. Além disso, o software licenciado
é seguro; passou por certificações de segurança, auditorias e testes o
bastante para garantir sua eficiência.

No caso daqueles de código livre, oferecem transparência para que uma


ampla comunidade de usuários e desenvolvedores investigue seu
funcionamento criando uma auditoria orgânica.

Fugir das dores de cabeça operacionais não é o único motivo para


licenciar seu conjunto de software ou investir em soluções de código
aberto. Evitar o transtorno que as multas causamao negócio é o suficiente
para justificar o licenciamento.

Com o software registrado, o custo de manutenção é menor e o temor da


fiscalização deixa de fazer parte da rotina da empresa.

Suporte direto do fabricante e garantia contra defeitos de fabricação são


outras vantagens que se aplicam ao licenciamento adequado de
aplicativos.

POR QUANTO TEMPO VALEM AS LICENÇAS ADQUIRIDAS?

A comercialização do software é algo que cabe apenas ao proprietário ou


a um distribuidor autorizado. A aquisição do programa não
necessariamente concede ao usuário amplos direitos sobre a obra, já que
o produto terá seu uso regulado pelos termos do licenciamento.

O entendimento legal é que a licença de software tem limite em sua


validade técnica, ou seja, diz respeito ao tempo de vida útil de uma versão
quando de sua publicação.

Você provavelmente já atualizou aplicativos no celular ou computador e


foi indagado a respeito da alteração dos termos de uso. Quando um
software é atualizado, a licença anterior perde a validade. Isso não altera
seu uso atual, já que a relação de compra é definitiva.

Sua empresa pode continuar se beneficiando de um software adquirido


legalmente de maneira vitalícia, embora deixe de contar com suporte
para uma determinada versão alguns anos após ela ser descontinuada.
As exceções ficam para os licenciamentos mistos, que incluem aquisição,
manutenção, atualização e para software não proprietário, ou instalado
em servidores de terceiros.

QUAIS OS RISCOS DE UTILIZAR UM SOFTWARE SEM


LICENCIAMENTO?

Deixar de licenciar o software utilizado em sua companhia pode ser um


problema no futuro. Software original pode custar caro, mas software
pirata é sinônimo de prejuízo. Entenda o porquê.

PROBLEMAS LEGAIS

Quebrar os termos da licença de software pode acarretar multas pesadas


para seu negócio. Auditoria de software é cada vez mais comum e arcar
com o impacto de não implementar soluções originais em suas máquinas
pode afetar seu desempenho no futuro.

Conforme explica o Dr. Manoel dos Santos, diretor jurídico do ABES,


dependendo do número de instalações ilegais de software encontradas no
ambiente corporativo, as ações indenizatórias já seriam suficientes para
fazer micro e pequenas empresas falirem. Além disso, essas multas
trazem não só prejuízos financeiros, mas também danos à imagem da
marca diante do público e de investidores.

Conhecer as regras e as boas práticas que orientam o setor é vantajoso e


pode ser feito através do website da Software Business Alliance.

INFECÇÃO POR VÍRUS E OUTROS TIPOS DE MALWARE

Além de se enquadrar como apropriação indevida, a solução pirata


carrega consigo riscos para a segurança do negócio.

Sem atender aos requisitos de manutenção e atualização de que sua


empresa necessita, esses aplicativos ilegais podem conter diversos tipos de
malware de origem desconhecida.

Segundo Emílio Munaro, diretor da Microsoft Brasil, o software pirata


abriu uma porta de fácil acesso para que hackers roubem informações
pessoais e corporativas, tanto de usuários domésticos como de pequenas
empresas.

O software não licenciado usa um tipo de programa conhecido como


cracker, que gera senhas falsas ou quebra o sistema de segurança do
software para permitir que ele seja usado na máquina.
O cracker pode conter códigos maliciosos que, com o acesso irrestrito ao
sistema, consegue instalar diversos tipos de malware (programas
maliciosos) que espionam o sistema e roubam dados do usuário sem que
ele perceba.

FALTA DE SUPORTE

Garantir a eficiência das suas operações com suporte em seu idioma é


outro benefício que só é possível com o licenciamento adequado. Os
usuários que usam o software pirata, portanto, não têm esse recurso,
estando sujeitos à longa indisponibilidade dos sistemas, o que pode trazer
grandes prejuízos financeiros à empresa.

BAIXO DESEMPENHO E INSTABILIDADE

Falta de suporte técnico e atualizações, infecções por vírus e modificações


no programa resultam no baixo desempenho e instabilidade do sistema e,
consequentemente, reduzem exponencialmente a produtividade dos
usuários.

Enquanto o software licenciado tem a garantia de qualidade por parte de


seus desenvolvedores e fornecedores, a versão pirata não fornece
nenhuma garantia de bom funcionamento e, caso haja problemas de
instabilidade, o usuário ficará sem ter a quem recorrer.

Existem diversos modelos de licenciamento de software disponíveis e,


certamente, algum deles vai atender as necessidades da sua empresa.
Saiba que todas elas são opções seguras que não trarão riscos, como
ocorre com as instalações de programas piratas.

Ainda restou dúvidas sobre os diversos modelos de licença de software?


Então, fique à vontade para comentar!

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AUTOR
EQUIPE DE REDAÇÃO

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