POUSO ALEGRE 2014 13 Ferramentas de Gestão do Conhecimento As 13 ferramentas de Gestão do Conhecimento são: APIs – Aplicativos de Interfaces Padronizadas, BI – Business Intelligence, COINS – Communities of Interests Networks (Redes de Interesses de Comunidades), CRM – Customer Relationship Management, CSCW – Computer Supported Cooperative Work (Trabalhos colaborativos apoiados por computador), EIPs – Enterprise Information Portals, EISs – Executive Information System, ERP – Enterprise Resources Planning, ETD – Engagement Team Database (Banco de dados de comprometimento de grupos), GED – Gerenciamento de documentos, PdCCs – Portais de conhecimentos corporativos, SGC – Sistemas de Gestão de Conteúdos; Forecasting e Technology Assessment, entre tantas outras e Georreferenciamento . O APIs é um conjunto de instruções e padrões de programação para acesso a um aplicativo de software baseado na Web, ou ferramenta de Web. Permitem que profissionais de negócios administrem aplicativos de software. Eles servem para os aplicativos conversarem uns com os outros sem conhecimento ou intervenção dos usuários. Por exemplo: quando você compra ingressos de cinema online, o site de ingressos usa um API para enviar sua informação de cartão de crédito a um aplicativo remoto que verifica se os dados procedem. Assim que o pagamento é confirmado, o aplicativo remoto envia uma resposta ao site de ingressos liberando a emissão dos ingressos adquiridos. Uma API permite que um aplicativo se comunique com um segundo aplicativo em local remoto por meio de uma série de chamados via Internet. Com as APIs, o intercâmbio de informações entre os aplicativos é administrado por meio de algo conhecido como serviços de Web. Os serviços de Web representam uma coleção de padrões e protocolos tecnológicos, entre os quais a XML(Extensible Markup Language), linguagem de programação por intermédio da qual os aplicativos se comunicam na Internet. Seus usuários são desenvolvedores de softwares e programadores da web. Em uma tomada de decisões, digamos que uma empresa contrate um novo funcionário e precise fornecer a ele uma conta de e-mail, uma senha de rede, um crachá, uma apólice de seguro-saúde e assim por diante. Um estudo conduzido em 2006 pela Sociedade de Profissionais de Recursos Humanos constatou que as empresas gastam em média US$ 4.745 com cada novo funcionário contratado. Com software de administração de recursos humanos como o fornecido pela PeopleSoft e SAP, os departamentos de RH conseguem realizar mais (e gastar menos), com menor número de aplicativos. Ao integrar funções de conferência a esses programas, seria possível enxugar ainda mais o processo de contratação. Quando um novo funcionário é inscrito no sistema de RH, ele não só receberia uma conta de e-mail e crachá emitidos automaticamente mas também estaria registrado automaticamente com o serviço remoto de conferências. Um dos primeiros e-mails que o novo contratado receberia seriam as boas vindas da empresa de conferência online, contendo seu nome de usuário e uma senha temporária que permitiria que ele marcasse e participasse de conferências. Existem diversas vantagens na extensão do uso de uma API de conferência, para os criadores de software, empresas usuárias e as companhias que desenvolvem as APIs inicialmente - os criadores de software podem acelerar o processo de desenvolvimento ao integrar facilmente ferramentas e sistemas remotos; - as empresas não precisam pagar por diferentes aplicativos de software e por hardware separado para fazê-los funcionar; - ao integrar as funções de conferência aos aplicativos existentes, as empresas evitam a necessidade de treinar pessoal de informática e funcionários no uso e administração de novo software; - a empresa que abre seu API permite que os consumidores ganhem acesso aos seus serviços de conferência de maneiras mais novas e eficientes, o que reforça seu reconhecimento de marca e a fidelidade dos usuários. O futuro das APIs de conferência é o mashup. Ele é um aplicativo disponível na Web que aproveita a funcionalidade oferecida por outros dois ou mais aplicativos também disponíveis na Web. Os mashups de software são conhecidos por esse nome em função dos mashups musicais, que representam mixagens engenhosas de duas canções pop não relacionadas. A segunda ferramenta, o Business intelligence (BI) é um termo de gerenciamento de negócios que se refere a aplicações e tecnologias empregadas para coletar, fornecer acesso e analisar dados e informações sobre as operações das empresas. Eles permitem que as empresas obtenham um conhecimento mais abrangente sobre os fatores que afetam os seus negócios, tais como métricas de vendas, produção, operações internas e eles podem contribuir para uma melhor tomada de decisões de negócios. Business Intelligence não deve ser confundido com Competitive Intelligence, que é um conceito de gerenciamento à parte. As aplicações e tecnologias de BI podem ajudar as empresas a analisar o seguinte: tendências de transformação do mercado, alterações no comportamento de clientes e padrões de consumo, preferências de clientes, recursos das empresas e condições de mercado. O BI pode ser utilizado para ajudar analistas e gestores a determinar quais os ajustes que apresentam maior probabilidade de afetar as tendências. Seus usuários são profissionais do universo "Business Intelligence". Na toma de decisões, com ações mais eficientes e resultados mais significativos da gestão de dados para tomadas de decisões, empresas passaram a investir em meios digitais e ações de BI para alcançar suas metas. Promover a compreensão do processo de captura e utilização de informações externas e internas à organização, para o desenvolvimento e monitoramento de estratégias coerentes ao momento competitivo. Com o crescimento exponencial do uso das redes sociais por grandes corporações nas suas estratégias de negócios, e BI também precisou se reinventar. Várias empresas estão desenvolvendo software para ter à disposição o seu histórico de interações e relacionamento na Internet. A partir dos resultados de uma pesquisa entre 510 empresas, que os benefícios do BI são a economia de tempo, versão única da verdade, melhores estratégias e planos, melhores decisões táticas, processos mais eficientes e a economia de custos. A terceira ferramenta o COINS (Communities of Interests Networks) é um serviço de rede privada projetada para fornecer dados de mercado e informações comerciais em tempo real para a indústria de valores mobiliários global. Ele pode entregar unicast ou multicast de conteúdo a partir de uma única fonte para um grande número de destinatários on-net. Utiliza nossa rede premiada para entregar “Cinco 9 da” disponibilidade para aplicações em tempo real. A rede é totalmente integrada com nossos centros de dados em os EUA, Europa e Ásia. Este serviço gerenciado pode suportar suas aplicações financeiras sem o custo de capital up-front ou honorários de consultoria tipicamente associados com implementações de dados financeiros. SAVVIS irá fornecer-lhe com o hardware, largura de banda, conhecimentos de engenharia, implementação e suporte contínuo que você precisa para uma taxa mensal simples. Seus usuários são indústrias de valores mobiliários global. Na tomada de decisão, é uma parte da SAVVIS portfólio integrado de rede gerenciada, hospedagem e soluções de aplicação. Você pode facilmente executar as suas aplicações financeiras e outros aplicativos de negócios em centros de dados Savvis e entregar esses aplicativos usando nossa comunidade de interesse da Rede. SAVVIS fornece serviços de rede e de conteúdos avançados para todas as suas aplicações financeiras e empresariais. A quarta ferramenta, o CRM (Customer Relationship Management) é uma abordagem que coloca o cliente como principal foco dos processos de negócio, com o intuito de perceber e antecipar suas necessidades, para então atendê-los da melhor forma. Serve como uma estratégia de negócio com o foco no cliente. Ou seja, as ações da empresa ficam voltadas para as necessidades dos clientes, ao invés dos próprios produtos. Engloba as áreas de marketing, vendas e serviços de atendimento. O CRM pode ser usado para analisar perfis de candidatos em geral. Entendendo melhor quem é o seu consumidor, pode-se aprimorar as estratégias de marketing direcionando suas ações para cada um de acordo com as necessidades identificadas. O que é importante deixar claro é que um sistema CRM é muito mais do que uma simples ferramenta para organizar dados de clientes e contatos. Essa solução é bem mais complexo do que isso, já que permite, por exemplo: - Funil de vendas: acompanhe os momentos de decisão de compra que um possível cliente atravessa dentro de sua organização em tempo real, desde o momento em que ele fornece seus dados para você até a efetivação da compra. Esse entendimento te permite automatizar suas ações; - Automação de processos: um sistema CRM é capaz de automatizar tarefas de forma inteligente e assertiva. Ações manuais como a geração de listas de ligação para o Call Center, direcionamento de um possível cliente para o setor responsável, envio de emails automáticos para pessoas específicas e em momentos específicos, etc. podem ser programadas de acordo com a sua realidade de trabalho. Isso contribui muito para o timing das suas campanhas; - Integração com as redes sociais: você consegue captar as informações de um possível cliente por meio das contas que eles tem nas redes sociais. Isso facilita e agiliza o cadastro; - Controlar oportunidades: ou seja, controlar contratos e negociações nos quais a sua equipe está trabalhando. Esse controle inclui informações sobre concorrentes que podem estar atrás do mesmo cliente, valores, histórico das negociações; - Criar relatórios: ou melhor, extrair diretamente do CRM informações que podem ser usadas para compreender melhor o trabalho do departamento de vendas, e então criar estratégias para otimizar esse trabalho; - Colaborar: o que quer dizer trabalhar junto com outras pessoas de um mesmo departamento e de outros setores da empresa na realização de tarefas através da ferramenta. Para que isso aconteça, o CRM permite que várias pessoas editem informações sobre clientes ou contratos. Outra função que também costuma estar disponível é a delegação de tarefas eletronicamente; Essas são apenas alguns dos principais recursos que um sistema CRM oferece. Ele também permite incluir informações como listagem de contatos realizados por data, o histórico financeiro de cada cliente, possíveis pendências com a empresa, os itens e quantidades que ele costuma comprar, os preços e descontos praticados… Enfim, trata- se de um verdadeiro registro do seu relacionamento com cada cliente. A maioria dos usuários de CRM que trabalham em equipe são representantes de vendas, equipe comercial interna ou outras funções de apoio. Na tomada de decisões, pode ajudar a reduzir custos e aumentar a lucratividade através da organização e automação dos processos de negócios que gerenciam a fidelidade e a satisfação do cliente nas áreas de vendas, marketing e atendimento ao cliente. A quinta ferramenta, CSCW – Computer Supported Cooperative Work são Sistemas de Informação que fornecem suporte computacional aos indivíduos que tentam resolver um problema em cooperação com outros, sem que todos estejam no mesmo local, ao mesmo tempo.Desempenham papéis fundamentais em qualquer tipo de organização. Dentre esses papéis, podemos destacar o suporte aos processos e operações, apoio à tomada de decisão por funcionários e gerentes de todos os níveis hierárquicos e suporte às estratégias competitivas da empresa. Em quaisquer desses papéis podemos encontrar a necessidade de fazer com que as pessoas trabalhem em equipe. Os sistemas colaborativos permitem a comunicação de ideias, compartilhamento de recursos e coordenação dos esforços de trabalho. Sua meta é permitir o trabalho em conjunto de maneira mais fácil e eficaz, ajudando a: comunicar, coordenar e colaborar. Pode ser utilizado para apoiar grupos de pessoas a realizarem qualquer tarefa ou meta em comum, mesmo trabalhando em localidades e horários distintos. O uso deste tipo de sistema para apoio ao desenvolvimento de software traz grandes vantagens já que este é, em sua maior parte, de caráter colaborativo. De modo geral, através da junção de conhecimentos, experiências, habilidades e esforços de um grupo, conseguem-se alcançar melhores resultados para um mesmo trabalho do que se este fosse executado individualmente. O trabalho colaborativo, além de estimular os participantes envolvidos no processo, propicia a resolução de problemas e desafios de forma mais rápida e eficiente, partindo do princípio de que as falhas/inconsistências de uma ideia ou proposta podem ser encontradas por outros integrantes do grupo durante a realização do trabalho. Seus usuários são indivíduos que tentam resolver um problema em cooperação com outros, sem que todos estejam no mesmo local, ao mesmo tempo. Na tomada de decisões, através do trabalho em grupo podem-se produzir melhores resultados do que se os membros do grupo trabalhassem individualmente, já que há a possibilidade da complementação de conhecimentos e do surgimento de pontos de vistas diferentes. Com isso, a identificação de falhas na maneira escolhida para a resolução de problemas torna-se muito mais rápida e eficaz. Outra grande vantagem do trabalho colaborativo é a motivação que este pode trazer aos membros participantes do grupo, já que cada pessoa será observada e criticada pelos que se encontram envolvidos no trabalho em comum. A sexta ferramenta, EIPs – Enterprise Information Portals é uma classe de aplicativos que permite que as organizações possam desbloquear informações interna e externa, armazenado e fornecer aos usuários uma única porta de entrada para a informação personalizada necessária para tomar decisões mais informadas. Integração Portal trabalha para consolidar, gerenciar, analisar e distribuir informação através de e fora da empresa. Os portais corporativos estão interligados com bases de dados, fornecem maneiras de integrar os mais diversos sistemas e processos existentes dentro da corporação e oferecem aos usuários um caminho único para personalizar as informações necessárias para a tomada de decisões. As aplicações dessa tecnologia são inúmeras. Uma das mais populares, e já bem desenvolvida no Brasil, é o chamado RH self-service, no qual os funcionários podem controlar diretamente os pedidos de reembolsos, prestação de contas, viagens e outras pendências com o departamento de recursos humanos. Num passo mais adiante, esse sim ainda longínquo, o B2E vai permitir que os funcionários tenham sua própria página pessoal dentro dos EIPs, com todas as suas características pessoais e informações de interesse profissional. Será uma total personalização da tecnologia, com possibilidades infinitas de funcionalidades, como convidar parceiros para oferecer produtos e serviços ligados a um assunto da preferência do funcionário, recomendar sites importantes para seu desenvolvimento profissional, sugerir a leitura de determinados relatórios, trocar informações com colegas e por aí vai. Seus usuários são empresa. Na tomada de decisões, a maioria das empresas não sabe dizer quanto dinheiro já economizou. Isso sem falar nos ganhos intangíveis, como os de produtividade, que só o tempo dirá se vão aparecer mesmo nas contas da empresa. De acordo com Jean-Gabriel Bankier, analista da Jupiter Media Metrix, as aplicações de recursos humanos disponibilizadas nos EIPs são as mais fáceis de comprovar a redução de custos. “Companhias com dezenas de milhares de empregados podem explicar rapidamente a economia com passagens aéreas e outros processos burocráticos que foram transferidos para o portal. Isso sem falar que, com muitas pessoas acessando os sites, podem receber receitas extras de propaganda e parceiros comerciais”, diz Bankier num artigo publicado no ano passado. E completa. “Na perspectiva do pessoal de TI, existe a possibilidade de consolidar bancos de dados, tecnologias e até mesmos vários websites num só EIP, o que reduz custos com hardware, manutenção e suporte”. A sétima ferramenta, EISs – Executive Information System é uma poderosa ferramenta de trabalho para os executivos e gerentes de uma empresa que desejam ver sua organização sempre no ranking das empresas vencedoras. O EISs é um sistema usado para obter e avaliar informações de diferentes áreas de uma empresa e seu ambiente. As fontes dessas informações podem ser, entre outras, o Sistema de informação financeira (ou seja, contabilidade externa e contabilidade de custos), o Sistema de informação HR e o Sistema de informação para logística. As informações fornecidas servem tanto à administração como aos empregados na Contabilidade. As principais funções e características desses sistemas são: - Projetados para atender executivos. - Gerar mapas, gráficos e dados que possam ser submetidos à análise estatística para suprir os executivos com informações comparativas, fáceis de entender. - Fornecer dados detalhados sobre passado, presente e tendências futuras das unidades de negócios em relação ao mercado para auxiliar o processo de planejamento e de controle da organização. - Possibilitar a análise das informações obtidas. - Permitir que o executivo se comunique com o mundo interno e externo através de interfaces amigáveis (correio eletrônico, teleconferências, etc.) que sejam flexíveis a ponto de se ajustarem ao seu estilo pessoal. - Oferecer ao executivo ferramentas de organização pessoal (calendários, agendas eletrônicas, etc.) e de gerenciamento de projetos, tarefas e pessoas. - Informações de nível estratégico – indicadores de desempenho. - Complemento dos SI atuais através da facilitação do acesso aos bancos de dados existentes (data warehouse, por exemplo). - Capacidade de navegar do sintético para o detalhe. O objetivo de um EIS, portanto, é prover informações deforma acessível e em formato interativo, sem forçar que os executivos tornem-se especialistas em análise e modelo de dados. Seus usuários são Executivos e Gerentes de uma empresa. Em uma tomada de decisão, quanto aos resultados para a empresa decorrentes da efetiva utilização do EIS, alguns são mais facilmente enumeráveis, outros menos. Entre os observáveis desde as primeiras semanas de uso estão a padronização dos conceitos e o término da redundância e desencontro de valores e indicadores. Com a adoção de um EIS, todos têm acesso aos mesmos conceitos e aos mesmos números. Outro resultado observável é a facilidade e rapidez no acesso às informações, seja pelo caráter amigável do sistema, seja pela integração de informações antes dispersas em vários sistemas ou papel. Obviamente, este resultado depende de um bom trabalho preliminar de mapeamento das informações relevantes e depende também, na continuidade do processo, da constante e correta atualização das bases de dados. Um EIS é uma solução em termos de informática que disponibiliza informações corporativas e estratégicas para os decisores de uma organização de forma a otimizar sua habilidade para tomar decisões de negócio importantes. Ou seja, o objetivo mais importante de um EIS é otimizar a performance de uma organização. A oitava ferramenta ERP – Enterprise Resources Planning são softwares que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. É uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações de negócios; o ERP possibilita um fluxo de informações único, contínuo e consistente. O ERP controla a empresa, manuseando e processando suas informações. Todos os processos são documentados e contabilizados, gerando regras de negócio bem definidas e permitindo maior controle sobre alguns pontos vulneráveis do negócio, como a administração de custos, controle fiscal e estoques. A adoção desses sistemas põe fim aos vários sistemas que funcionavam de forma isolada na empresa, com informações redundantes e não confiáveis. Seus usuários são empresas. Na tomada de decisão, com a utilização deste sistema as empresas incluem a integração entre as informações dos diversos setores da organização, processos operacionais bem definidos e padronizados. Tudo isso faz com que a empresa possa se beneficiar de informações para uma boa tomada de decisão. A nona ferramenta ETD – Engagement Team Database, é um recurso estratégico inserido nas empresas e no cotidiano das pessoas, ela não é mais uma moda de eficiência operacional. Faz parte da estratégia empresarial. Estamos na era do conhecimento, sabemos que, num processo lógico, toda experiência e informação gerada pelo ser humano em sociedade torna-se em conhecimento, conhecimento presente nas bancas acadêmicas, nos livros e nas enciclopédias virtuais. ETD vai além da simples utilização de ferramentas de TI, deve ocupar-se de outros fatores intrinsecamente ligados a características humanas, muitas das quais impenetráveis pela tecnologia, apesar de ainda pouco exploradas. E é utilizada como meio para gerenciar recursos que envolvem principalmente pessoas e tecnologias. Seus usuários são empresas. Na tomada de decisão, os resultados obtidos nos principais estudos, permitem concluir que ela deve ser vista ao mesmo tempo como brotando da melhoria dos processos e como suportada pelos arranjos organizacionais funcionais. Contudo, é importante a realização de pesquisas empíricas, capazes de esclarecer como os processos geradores de conhecimento, ao nível horizontal, podem integrar-se ao conhecimento gerado verticalmente, de modo que ela seja exercida sem que se abra mão da estratégia. Tal complexidade merece novas pesquisas, embora não seja assunto novo. Em 1976, o general Clausewitz, famoso estrategista de guerra, segundo Mukherji e Mukherji, já reconhecia que “tudo em estratégia é muito simples, mas isto não significa que tudo seja muito fácil”. A décima ferramenta GED – Gerenciamento de documentos, é um conjunto de tecnologias que permite a uma empresa gerenciar seus documentos em forma digital. Esses documentos podem ser das mais diversas origens, tais como papel, microfilme, imagem, som, planilhas eletrônicas, arquivos de texto etc. Funciona com softwares e hardwares específicos que permitem a captação, o armazenamento, a localização e o gerenciamento das versões digitais das informações. Todos os documentos são digitalizados em scanners especiais, depois conferidos e gravados em meios magnéticos ou discos ópticos. Relacionamos aqui algumas aplicações GED disponíveis. Existem diversas outras, para as mais variadas finalidades. E o mais importante é que GED é, antes de tudo, um conceito que pode ser aplicado em todos os segmentos de negócios. - Ações de apoio ao gerenciamento do conhecimento, ERP, CRM, comércio eletrônico e outras tecnologias - Ações de apoio aos processos de fiscalização - Atendimento às obrigações impostas pela Lei de Acesso à Informação (organizações públicas). - Apoio documental a sistemas de GIS - Atendimento a clientes de bancos: extratos de conta-corrente, aplicações etc. - Atendimento a clientes de serviços utilitários: telefonia, energia elétrica e outros - Automação de cartórios - Bibliotecas digitais - Cartões de assinatura - Catálogos de produtos - Clipping - Arquivos de recortes de jornais e revistas; etc. Seus usuários são Empresas. Na tomada de decisões, com a implantação do Gerenciamento Eletrônico de Documentos em sua empresa os benefícios são inúmeros. Listamos abaixo os benefícios mais significativos onde, considerando-se a particularidade de um negócio, torna-se perceptível e vantajoso sua implantação em praticamente todos os seus departamentos. Precisão e rapidez na localização de documentos: com o sistema de organização e as ilimitadas possibilidades de indexação que o GED proporciona, a localização de documentos torna-se muito mais rápida e eficiente. Redução de custos: com a redução de impressões e cópias desnecessárias, além de manter um ambiente mais organizado, os custos no investimento de insumos e no desgaste de hardware para esta finalidade serão reduzidos. Mais espaço físico para seu negócio: com a Gestão Eletrônica de Documentos o espaço físico antes destinado ao armazenamento de papéis poderá ser utilizado em atividades produtivas que priorizem o "core business" de seu negócio. Automatização de processos documentais: com a Gestão Eletrônica de Documentos você poderá focar em seu negócio, visto que o GED propicia respostas rápidas e precisas minimizando recursos humanos e aumentando a produtividade. Contribuir com o meio ambiente: A redução do fluxo de papel é uma ação sustentável, com isso sua organização automaticamente contribui com a preservação do meio ambiente. Experimente a vantagem competitiva sustentável desta ação. A décima primeira ferramenta PdCCs – Portais de conhecimentos corporativos é um conjunto de processos apoiados por ferramentas de Tecnologia da Informação, voltados a capturar, organizar, armazenar, proteger e compartilhar o conhecimento das pessoas sob duas formas: conhecimento explícito (dados e informações) e conhecimento tácito (habilidade e experiências). Podem ser utilizados como infra-estrutura para a Gestão do Conhecimento, disponibilizando informações estratégicas que alavanquem a competitividade das organizações. O Portal Corporativo é uma forma de fazer os diversos subsistemas de uma organização trocarem informações e trabalharem em conjunto. Trata-se, essencialmente, de uma ferramenta de colaboração, um recurso que facilita a gestão do conhecimento e ajuda a transmitir em tempo real, para toda a organização, informações pertinentes. A função dos Portais Corporativos é integrar e-mails, banco de dados, e serviços internos da empresa com a Internet, desde um site de notícias até os próprios clientes. O usuário pode acessar um fórum de discussão e descobrir algo que não sabia, ou ainda conversar, usando o chat, com outro funcionário, sobre um trabalho em conjunto. O portal corporativo tornou-se importante ferramenta para as empresas, principalmente as grandes, que competem em mercados globais onde o acesso eficiente a informações é requisito básico. Na tomada de decisões, os Portais Corporativos estão sendo considerados pelos especialistas em Gestão do Conhe-cimento como a revolução que faltava nas empresas. Isso porque permitem uma redução nos custos e uma melhoria nas relações com os clientes, por meio do auto-atendimento e da troca de informações. Outro tipo de benefício é na relação entre os funcionários da empresa, que podem trocar experiências entre si, personalizar o acesso às informações, automatizar funções de geração de conhecimento e promover o intercâmbio de informações. A décima segunda ferramenta SGC – Sistemas de Gestão de Conteúdos; Forecasting e Technology Assessment é um aplicativo usado para criar, editar, gerenciar e publicar conteúdo de forma consistentemente organizada permitindo que o mesmo seja modificado, removido e adicionado com facilidade São frequentemente usados para armazenar, controlar, prover documentação, empresariais tais como notícias, artigos, manuais de operação, manuais técnicos, guias de vendas e brochuras de marketing. O conteúdo pode incluir arquivos de computador, imagens, áudios, vídeos, documentos eletrônicos e conteúdo Web. Sua aplicação é tornar mais ágil o processo de atualização de ambientes web, permitindo que colaboradores da empresa atualizem diretamente suas respectivas áreas de responsabilidade em sites internet e intranet. Ampliando esta experiência na busca pela agilidade nas atualizações, sistemas SGC de qualidade não devem requerer habilidades além dos conhecimentos necessários para um usuário. Seus usuários são Empresas. Na tomada de decisão, o principal intuito de uma empresa optar pelo uso de um SGC é tornar mais ágil o processo de atualização de ambientes web, permitindo que colaboradores da empresa atualizem diretamente suas respectivas áreas de responsabilidade em sites internet e intranet. Ampliando esta experiência na busca pela agilidade nas atualizações, sistemas SGC de qualidade não devem requerer habilidades além dos conhecimentos necessários para um usuário de um simples editor de texto. Sistemas SGC de qualidade devem permitir ainda a alteração da aparência de um website por meio da utilização de temas. Estes temas são pacotes que contemplam imagens e estilos de fonte que podem ser facilmente mudados, duplicados e alterados conforme a necessidade de cada website. Altera-se a aparência de um site meramente com a alteração do tema utilizado pelo site. A última ferramenta é o Georreferenciamento, é um processo de levantamento do perímetro dos imóveis, obrigatório para a identificação e localização da propriedade rural. O trabalho de georreferenciamento envolve, além do levantamento de dados, cálculos, análises documentais, projetos e desenhos, em consonância com o disposto na legislação federal e na norma técnica do INCRA. O trabalho possui estreita relação com o processo gerencial da propriedade, pois é através deste que o proprietário atualiza a situação cartorial e cadastral da propriedade. Além disso, é com base nestes dados que o proprietário unificará e gerenciar de forma mais eficiente às informações da propriedade no que diz respeito INCRA, Receita Federal e cartório. Criado para eliminar as falhas de levantamentos antigos, feitos de forma não convencional, o processo de georreferenciar um imóvel torna conhecida a localização geográfica do mesmo, transportando coordenadas GPS de forma a amarrar o levantamento aos marcos homologados pelo IBGE. Esse transporte é feito através de softwares específicos para o ajustamento dos dados GPS cedidos através da internet pelo IBGE, com os dados GPS colhidos in loco nos marcos de base implantados no interior do imóvel. Seus usuários são as empresas privadas, em especial de transportes, seguros e bens imobiliários; Governo, tanto a União como Estados e Municípios e pessoas físicas. Na tomada de decisão, além de possivelmente aumentar o valor da sua propriedade, você também terá a oportunidade de saber, com maior precisão, de informações vitais da mesma como a área e o perímetro, bem como a localização geográfica exata, evitando sobreposições e sanando quaisquer dúvidas a respeito de suas divisas para futuras alterações na documentação.