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Firmamos uma força quando, por exemplo, acendemos uma vela, essa é a
maneira mais simples de firmar força.
Ao acender tal vela, porém, há de se ter fé e força mental. Esse ato deve vir
com força e convicção do íntimo, do contrário é apenas e tão somente uma vela
acesa. Desse ato então dizemos que ali, naquela vela, uma força está firmada
porque firmar significa que tal força vibrará e repercutirá enquanto a vela estiver
acesa, finalizando sua tarefa quando se apagar.
A vela é um recurso de ligação nossa com o Orixá ou com o Guia Espiritual.
Potencializamos a firmeza da vela quando, por exemplo, escolhemos cores que
correspondem aos Orixás ou Guias Espirituais.
Pontos riscados potencializam ainda mais a firmeza da vela.
O “Otá” é muito usado, esta palavra significa “pedra” na língua Nagô Yoruba.
Daí, vemos que a ideia dos assentamentos, na Umbanda, é influência do
Candomblé.
Montar assentamento com “Otá” é bem simples, só vai exigir de você que busque a
pedra, seja dentro ou fora da natureza, no comércio, por exemplo.
Os cristais são bons Otás, basta que sejam correspondentes à força que se queira
assentar. E na pedra você vai construir o seu assentamento.
O mais simples é:
Existem assentamentos que são feitos para Orixá, como esse, que a gente
comentou e para os Guias e surgem muitas outras ideias de assentamento, por
exemplo, embaixo do altar, podemos construir um assentamento que é chamado de
“ponto radiante” ou “ponto irradiante” que seria um assentamento simbólico para as
sete vibrações de Umbanda, no qual se escolhem sete pedras semipreciosas,
consagra-se cada uma delas no seu local da natureza, das sete vibrações ou das
sete linhas, então, você escolhe sete Orixás, cada um em um dos sete campos e ali
você coloca essas sete pedras em cima de um disco de cobre ou de aço e no centro
do disco você põe uma vela, é uma forma de assentamento.
Vale lembrar que cada casa tem sua maneira e cada sacerdote, ou dirigente,
o seu conhecimento, não cabendo a ninguém o questionamento da fé alheia.