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AMAR DE

CORPO
E ALMA
EROS E ÁGAPE NA TOTALIDADE DO AMOR

Fernando Gomes
Índice
4 Introdução

6 Eros e Ágape: As Duas Faces do Amor

11 Eros e Ágape no Processo do Amor

20 Considerações Finais

22 O Autor

2
Introdução
Introdução

Graça e paz!

Fico muito feliz em poder compartilhar o conteúdo desse E-book com


você! Pois farei um breve comentário de alguns trechos da primeira parte da
Encíclica Deus Caritas est (Deus é Amor) do Papa Bento XVI.

E por que resolvi fazer isso? Porque é muito importante para você que
está estudando a Teologia do Corpo do Papa João Paulo II, também conhecer a
Teologia do Amor do Papa Bento XVI, dessa forma uni-las! E o próprio Papa
Bento XVI nos pede para fazer isso:

“Unir a teologia do corpo à teologia do amor, para encontrar a


unidade do caminho do homem: eis o tema que gostaria de vos
indicar como horizonte para o vosso trabalho.” (Bento XVI)

São João Paulo II na sua Teologia do Corpo resgata o corpo e a alma na


unidade da pessoa. E Bento XVI na Deus Caritas est nos ensinar a amar de
corpo e alma, levando-nos a entender sobre a natureza do amor. Pois, embora
o amor seja uma realidade espiritual, nós seres humanos somos chamados a
manifestá-lo através de nossos corpos. Assim, corpo e alma são inseparáveis,
eros e ágape também são. E isso que você aprender nesse E-book!

Portanto, seja muito bem-vindo (a)! Faça bom proveito desses


comentários e não deixe de fazer a leitura da encíclica na íntegra.

De seu irmão,

Fernando Gomes

4
Eros e Ágape:
As Duas Faces
do Amor

6
Eros e Ágape:
As Duas Faces do Amor
Uma dificuldade que enfrentamos é o entendimento do que é o amor.
Bento XVI já nos alertava que esse problema começa na linguagem. Segundo o
Papa “o termo 'amor' tornou-se hoje uma das palavras mais usadas e mesmo
1
abusadas, à qual associamos significados completamente diferentes” .
Segundo o Pontífice:

fala-se de amor da pátria, amor à profissão, amor entre amigos,


amor ao trabalho, amor entre pais e filhos, entre irmãos e
familiares, amor ao próximo e amor a Deus. Em toda esta gama
de significados, porém, o amor entre o homem e a mulher, no
qual concorrem indivisivelmente corpo e alma e se abre ao
ser humano uma promessa de felicidade que parece
irresistível, sobressai como arquétipo de amor por
excelência, de tal modo que, comparados com ele, à primeira
vista todos os demais tipos de amor se ofuscam. Surge então a
questão: todas estas formas de amor no fim de contas unificam-
se sendo o amor, apesar de toda a diversidade das suas
manifestações, em última instância um só, ou, ao contrário,
utilizamos uma mesma palavra para indicar realidades
totalmente diferentes?2

Retomando duas expressões gregas de amor: Eros e Ágape, Bento XVI


ajudou-nos a entender o amor em sua totalidade, especialmente o amor entre
homem e mulher.

Em termos simples, o Éros seria o amor de desejo, o amor erótico, que


busca e anseia. E Ágape seria o amor de doação, da entrega, do sacrifício de si

1 BENTO XVI, Deus caritas est, n. 2


2 IDEM, n. 2 (grifo nosso)

6
Eros e Ágape:
As Duas Faces do Amor
em prol do outro.

Diga-se desde já que o Antigo Testamento grego usa só duas


vezes a palavra eros, enquanto o Novo Testamento nunca a usa:
das três palavras gregas relacionadas com o amor — eros, philia
(amor de amizade) e agape — os escritos neo-testamentários
privilegiam a última, que, na linguagem grega, era quase
posta de lado. Quanto ao amor de amizade (philia), este é
retomado com um significado mais profundo no Evangelho de
João para exprimir a relação entre Jesus e os seus discípulos. A
marginalização da palavra eros, juntamente com a nova
visão do amor que se exprime através da palavra ágape,
denota sem dúvida, na novidade do cristianismo, algo de
essencial e próprio relativamente à compreensão do amor.3

Portanto, o Novo Testamento ao colocar em destaque a expressão


ágape, que era pouco usada pelos gregos, não estava menosprezando o eros,
o amor erótico, mas sim trazendo uma novidade: “o amor por completo não
é somente aquele que nasce do desejo, mas principalmente é aquele que
é pautado na razão e na vontade. É o amor que se esquece de si e se doa
em prol do outro”.

O problema é que criticaram o cristianismo de ter menosprezado o


Eros, de ter demonizado amor erótico, como se os desejos sexuais fossem
inimigos do ser humano. Mas isso não é verdade! Bento XVI indaga e
responde:

O cristianismo destruiu verdadeiramente o eros? Vejamos o

3 IDEM, n. 3 (grifo nosso)

7
Eros e Ágape:
As Duas Faces do Amor
mundo pré-cristão. Os gregos viram no eros sobretudo o
inebriamento, a subjugação da razão por parte duma « loucura
divina » que arranca o homem das limitações da sua existência e,
neste estado de transtorno por uma força divina, faz-lhe
experimentar a mais alta beatitude (...) Nas religiões, esta posição
traduziu-se nos cultos da fertilidade, aos quais pertence a
prostituição “sagrada” que prosperava em muitos templos. O
eros foi, pois, celebrado como força divina, como comunhão com
o Divino (...) A esta forma de religião, que contrasta como uma
fortíssima tentação com a fé no único Deus, o Antigo Testamento
opôs-se com a maior firmeza, combatendo-a como perversão da
religiosidade. Ao fazê-lo, porém, não rejeitou de modo algum
o eros enquanto tal, mas declarou guerra à sua subversão
devastadora, porque a falsa divinização do eros, como aí se
verifica, priva-o da sua dignidade, desumaniza-o. De fato, no
templo, as prostitutas, que devem dar o inebriamento do Divino,
não são tratadas como seres humanos e pessoas, mas servem
apenas como instrumentos para suscitar a “loucura divina”: na
realidade, não são deusas, mas pessoas humanas de quem se
abusa. Por isso, o eros inebriante e descontrolado não é subida,
“êxtase” até ao Divino, mas queda, degradação do homem. Fica
assim claro que o eros necessita de disciplina, de purificação
para dar ao homem, não o prazer de um instante, mas uma
certa amostra do vértice da existência, daquela beatitude
para que tende todo o nosso ser.4

Na verdade, foi o cristianismo que resgatou o Eros da perversidade,


da degradação. Pois muitos usavam a prostituição sagrada como forma de

4 IDEM, n. 4 (grifo nosso)

8
Eros e Ágape:
As Duas Faces do Amor
religião. Essa visão cristã é importante para o nosso tempo em que a
sociedade está idolatrando o sexo e com isso degradando o ser humano. O
cristianismo sempre propôs a humanização do Eros, ou seja, a dimensão
erótica integrada na totalidade da pessoa. Portanto, o Eros é importante, mas
precisa de disciplina! O desejo sexual é excelente, mas precisa ser orientado,
canalizado!

Sim, o eros quer-nos elevar « em êxtase » para o Divino, conduzir-


nos para além de nós próprios, mas por isso mesmo requer um
5
caminho de ascese, renúncias, purificações e saneamentos.

Por isso, Bento XVI compara o Eros como o amor de subida e a Ágape
como amor de descida. Amor ascendente e descendente, que precisam estar
unidos.

5 IDEM, n. 5 (grifo nosso)

9
Eros e Ágape
no Processo
do Amor

6
Eros e Ágape
no Processo do Amor
Na verdade, só quando resgatarmos o verdadeiro sentido do Eros e do
Ágape e integrá-los, conseguiremos chegar à totalidade do amor. Pois
“quando as duas dimensões se separam completamente uma da outra, surge
6
uma caricatura ou, de qualquer modo, uma forma redutiva do amor” . Por
isso, que continua ensinando o Papa:

Na realidade, eros e ágape — amor ascendente e amor


descendente — nunca se deixam separar completamente um do
outro. Quanto mais os dois encontrarem a justa unidade, embora
em distintas dimensões, na única realidade do amor, tanto mais
se realiza a verdadeira natureza do amor em geral. Embora o eros
seja inicialmente sobretudo ambicioso, ascendente — fascinação
pela grande promessa de felicidade — depois, à medida que se
aproxima do outro, far-se-á cada vez menos perguntas sobre si
próprio, procurará sempre mais a felicidade do outro, preocupar-
se-á cada vez mais dele, doar-se-á e desejará « existir para » o
outro. Assim se insere nele o momento da ágape; caso contrário,
o eros decai e perde mesmo a sua própria natureza. Por outro
lado, o homem também não pode viver exclusivamente no amor
oblativo, descendente. Não pode limitar-se sempre a dar, deve
também receber. Quem quer dar amor, deve ele mesmo recebê-
7
lo em dom (...)

O fato é que nascemos para amar e ser amados! É possível ver nessa
explicação do papa a descrição concreta do amor entre o homem e a mulher.
Pois a experiência do amor humano está impregnada de desejo e de
admiração pelo outro, isso nos faz querer buscar o outro. No entanto, nesse

6 IDEM, n. 8
7 IDEM, n. 7 (grifo nosso)

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Eros e Ágape
no Processo do Amor
primeiro momento, não se busca o outro por “causa do outro”, mas se busca o
outro “por causa de mim”. Isso acontece, por exemplo, no início de uma
paquera ou um namoro, pois nessa fase do enamoramento é normal
estarmos envolvidos de uma carga emocional muito grande e pela atração
sexual! Pois estou vendo o outro como uma promessa de felicidade para mim!

Porém, quanto mais nos aproximamos dessa pessoa e convivemos com


ela, percebemos que o amor não é buscar somente a minha felicidade, mas a
felicidade do outro, então é nesse momento que nasce a ágape, ou seja,
doação para o outro.

Essa explicação torna-se mais clara com uma fala do Papa Bento XVI a
um grupo de casais de namorados em Ancona, quando ele disse:

Não vos esqueçais de que para ser autêntico, também o amor


exige um caminho de amadurecimento: a partir da atração inicial
e do «sentir-se bem» com o outro, educai-vos a «amar» o outro, a
«querer o bem» do outro. O amor vive de gratuidade, de sacrifício
de si, de perdão e de respeito do outro.8

Na realidade, o amor entre homem e mulher passa por um processo de


amadurecimento para tornar-se autêntico. É importante notarmos esse
caminho do amor, porque corremos o risco de ficarmos parados nas
sensações e sentimentos irracionais próprios do início de um enamoramento,
que sem dúvida se mostra muito prazeroso, mas que pode com o tempo
acabar em nada, se não permitirmos que esse amor amadureça. Porque
somente atingiremos a plenitude do amor quando amarmos não somente

8 BENTO XVI, Mensagem aos jovens casais de namorados no final do 25° Congresso Eucarís co
Italiano em Ancona, dia 11 de setembro de 2011.

12
Eros e Ágape
no Processo do Amor
com nossos sentimentos, mas também com a nossa inteligência e vontade, e
termos em conta a outra pessoa em si mesma, e não pelo que ela pode me
oferecer. E certamente o sacrifício fará parte desse processo.

"O eros sem ágape é um amor romântico, mais frequentemente


passional, até a violência. Um amor de conquista que reduz
fatalmente o outro a objeto do próprio prazer e ignora toda a
dimensão de sacrifício, de fidelidade e de doação de si. É aquele
que a linguagem comum compreende, geralmente, com a palavra
'amor'. Já o ágape sem eros aparece como um amar mais por
imposição da vontade que por íntimo impulso do coração; um
colocar-se dentro de um molde pré-concebido, ao invés de se
criar um próprio, irrepetível, como irrepetível é cada ser humano
diante de Deus.”9

Portanto, nem eros sem ágape e nem ágape sem eros, mas eros e
ágape unidos na integridade do amor.

Precisamos entender o Eros, como um processo de saída de nós


mesmos para ir ao encontro do outro, e não apenas o “puro sexo” ou “simples
genitalidade”. Não podemos ver nossas reações sexuais como um instinto
animalesco. Na verdade, o entendimento do ser humano como a unidade
perfeita de corpo e alma, é fundamental para compreender a
importância do Eros agora. Pois, de acordo com Bento XVI:

O eros degradado a puro “sexo” torna-se mercadoria, torna-


se simplesmente uma “coisa” que se pode comprar e vender;

9 RANIERO CANTALANESSA, Pregação no Re ro da Quaresma da Cúria Romana, 25 de março de


2011.

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Eros e Ágape
no Processo do Amor
antes, o próprio homem torna-se mercadoria. Na realidade,
para o homem, isto não constitui propriamente uma grande
afirmação do seu corpo. Pelo contrário, agora considera o corpo e
a sexualidade como a parte meramente material de si mesmo a
usar e explorar com proveito.

O ser humano não é somente corpo, mas também não é somente


espírito. Portanto, o desafio do Eros, é conseguir unificar corpo e alma na
totalidade da pessoa. O ser humano não pode viver apenas de forma
animalesca, dando vazão a todos os seus instintos, pois ele possui inteligência
e vontade. Mas por outro lado, não pode viver de forma desencarnada, como
se fosse um anjo, pois suas reações sexuais se manifestam em seu próprio
corpo.

Sobre essa integração da pessoa, o Papa Bento XVI afirma que:

Isto depende primariamente da constituição do ser humano, que


é composto de corpo e alma. O homem torna-se realmente ele
mesmo, quando corpo e alma se encontram em íntima unidade; o
desafio do eros pode considerar-se verdadeiramente
superado, quando se consegue esta unificação (...)
Mas, nem o espírito ama sozinho, nem o corpo: é o homem, a
pessoa, que ama como criatura unitária, de que fazem parte o
corpo e a alma. Somente quando ambos se fundem
verdadeiramente numa unidade, é que o homem se torna
plenamente ele próprio. Só deste modo é que o amor — o eros
— pode amadurecer até à sua verdadeira grandeza.10

10 BENTO XVI, Deus caritas est, n. 5.

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Eros e Ágape
no Processo do Amor
Portanto, o Eros é promessa de Ágape! Pois somos chamados a amar
com todo o nosso ser: Amar de corpo e alma! Com tudo o que somos e
temos! Não devemos nos assustar com a nossa dimensão erótica, mas acolhê-
la como um dom e ao mesmo tempo assumir a tarefa canalizá-la e orientá-la.

O Eros não pode ficar apenas subindo, chega uma hora que ele precisa
começar o processo de descida e transformar-se em Ágape. Não podemos
ficar correndo somente atrás de sensações e de adrenalina. O amor
autêntico é decisão, é escolher amar para além dos meus sentimentos,
porém, sem desprezá-los.

Temos, portanto, uma dupla razão e uma dupla urgência de


redescobrir o amor em sua unidade original. O amor verdadeiro e
integral está completamente fechado dentro de duas conchas
que são o eros e o ágape. Não se pode separar essas duas
dimensões do amor sem destruí-lo, da mesma forma como não
se pode separar hidrogênio e oxigênio sem perder-se a própria
11
água.

A grande expressão desse amadurecimento do amor entre um homem


e uma mulher é quando ele assume o caráter definitivo e exclusivo:

Faz parte da evolução do amor para níveis mais altos, para as suas
íntimas purificações, que ele procure agora o caráter definitivo,
e isto num duplo sentido: no sentido da exclusividade —
“apenas esta única pessoa” — e no sentido de ser “para
sempre”. O amor compreende a totalidade da existência em toda

11 RANIERO CANTALANESSA, Pregação no Re ro da Quaresma da Cúria Romana, 25 de março de


2011.

15
Eros e Ágape
no Processo do Amor
a sua dimensão, inclusive a temporal. Nem poderia ser de outro
modo, porque a sua promessa visa o definitivo: o amor visa a
12
eternidade.

Na vida cristã esse amor amadurecido entre homem e mulher se realiza


na vivência do matrimônio. O matrimônio cristão é essa aliança de amor
exclusiva e definitiva entre homem e mulher!

Em uma cultura do provisório e do descartável como a nossa, essa


aliança de amor entre homem e mulher, sustentados pela graça de Deus, se
torna um grito profético! Pois um amor que não é “para sempre” não é amor.
Nenhum amor verdadeiro tem prazo de validade. “O verdadeiro amor
promete o infinito!”13 Por isso, não podemos ter medo de fazer escolhas
definitivas!

Deus chama para escolhas definitivas, Ele tem um projeto para


cada um: descobri-lo, responder à própria vocação significa
caminhar na direção da realização jubilosa de si mesmo. Alguns
são chamados a se santificar constituindo uma família através do
sacramento do Matrimônio. Há quem diga que hoje o casamento
está “fora de moda”; Está fora de moda? Na cultura do provisório,
do relativo, muitos pregam que o importante é “curtir” o
momento, que não vale a pena comprometer-se por toda a vida,
fazer escolhas definitivas, “para sempre”, uma vez que não se
sabe o que reserva o amanhã.

12 BENTO XVI, Deus Caritas est, n. 6 (grifo nosso)


13 BENTO XVI, Mensagem aos jovens casais de namorados no final do 25° Congresso Eucarís co
Italiano em Ancona, dia 11 de setembro de 2011.

16
Eros e Ágape
no Processo do Amor
Em vista disso eu peço que vocês sejam revolucionários, eu peço
que vocês vão contra a corrente; sim, nisto peço que se rebelem:
que se rebelem contra esta cultura do provisório que, no fundo,
crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades,
que não são capazes de amar de verdade. Eu tenho confiança em
vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de “ir contra a
corrente”. E também tenham a coragem de ser felizes!14

Os homens e mulheres do nosso tempo precisam ter a coragem de ser


felizes! Mas para isso terão que nadar contra a correnteza. Essa tarefa cabe
principalmente às novas gerações que são mais afetadas pela cultura do
descartável.

Sendo assim, exortamos aos jovens que: ”Não tenham medo! Não
tenham medo de amar! Pois a Palavra de Deus diz que “no amor não há
temor, pois, o perfeito amor lança fora o temor. Pois o temor envolve
castigo, e quem teme, não é perfeito amor”.15

Acredite na força do amor! Você é capaz de amar. É possível um amor


que seja para sempre! E não queira nada menos do que um amor assim.
Recuse as caricaturas de um amor passageiro. Não fique parado em miragens.
Viva a realidade do amor, que precisa ir além dos sentimentos, e ser vivido com
muita inteligência, força de vontade, coragem, esforço, dedicação, renúncia e
sacrifício. Pois a nossa sociedade esqueceu-se dessas palavras..., mas você já
sabe que tudo o que vale a pena na vida, necessita de sacrifício! Quanto mais
ainda na aventura do amor!

14 FRANCISCO, Mensagem aos voluntários da JMJ, 28 de julho de 2013.


15 I João 4, 18 (grifo nosso)

17
Eros e Ágape
no Processo do Amor
Pois o amor é um dom, mas ao mesmo tempo uma tarefa! Uma tarefa
realizadora e que plenifica a vida! Seja um revolucionário do amor! O
casamento não está fora de moda! É possível viver um amor de verdade! Basta
você ser uma pessoa integra, ou seja, inteira! Unindo corpo e alma, eros e
ágape, amor e verdade! E assim viver um amor que seja autêntico!

18
Considerações
Finais
Considerações Finais

Espero que tenha aproveitado essas reflexões! Agora você já conhece


um pouco mais sobre o amor Eros e Ágape, e tenho certeza que já tem
condições de relacionar tudo isso com a Teologia do Corpo com a Teologia do
Amor.

Se você quiser aprofundar um pouco mais nesse assunto, recomendo


que você leia, assim que puder, ao menos a primeira parte da Encíclica Deus
Caritas Est do Papa Bento XVI. Pois dessa forma, você terá acesso a outras
reflexões e aprofundamentos que fizeram parte do escopo desse e-book.

Que Deus te abençoe!

Fernando Gomes

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O Autor
Fernando Gomes

Casado com Lucilene Gomes. Membro da Comunidade Católica


Presença com sede em São José do Rio Pardo/SP. Graduado em Filosofia e
Teologia. Escritor e conferencista católico internacional. Tendo influenciado e
contribuído na formação e evangelização de milhares de jovens e líderes
católicos. Já ministrou palestras nos EUA, Espanha, Polônia, Bolívia, e em todo
o Brasil.

É idealizador do Projeto Amor Autêntico, que estimula jovens e


adultos a viveram a sua afetividade e sexualidade de forma positiva e
responsável, à luz do pensamento cristão católico. Atualmente é uma das
principais referências do Brasil no ensino da Teologia do Corpo de São João
Paulo II.

NÃO PERCA NENHUM DOS NOSSOS CONTEÚDOS:

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