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SUMÁRIO
CONJUNTOS NUMÉRICOS ............................................................................................................................ 10
Conjunto dos números naturais (N) ........................................................................................................ 10
conjunto dos números inteiros (Z) .......................................................................................................... 11
subconjunto dos números inteiros.............................................................................................................. 11
Conjunto dos números inteiros não negativos........................................................................................ 11
Conjunto dos números inteiros não positivos ......................................................................................... 11
Conjunto dos números inteiros positivos não nulos ............................................................................... 11
Conjunto dos números inteiros negativos não nulos .............................................................................. 12
Conjunto dos números racionais (Q) ........................................................................................................... 12
Conjunto dos números IRRACIONAIS (IR).................................................................................................... 13
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (R) ......................................................................................................... 14
representação dos conjuntos ...................................................................................................................... 15
Operações com conjuntos ........................................................................................................................... 15
União de Conjuntos ................................................................................................................................. 16
intersecção de Conjuntos ........................................................................................................................ 16
Diferença de Conjuntos ........................................................................................................................... 17
conjunto complementar .......................................................................................................................... 17
subconjuntos ........................................................................................................................................... 18
Exercícios ......................................................................................................................................................... 19
critérios de divisibilidade ............................................................................................................................. 21
divisibilidade por 1................................................................................................................................... 21
divisibilidade por 2................................................................................................................................... 21
divisibilidade por 3................................................................................................................................... 22
divisibilidade por 4................................................................................................................................... 22
divisibilidade por 5................................................................................................................................... 22
divisibilidade por 6................................................................................................................................... 22
divisibilidade por 7................................................................................................................................... 23
divisibilidade por 8................................................................................................................................... 23
divisibilidade por 9................................................................................................................................... 23
divisibilidade por 10 ................................................................................................................................ 24
Exercícios ......................................................................................................................................................... 24
números inteiros ......................................................................................................................................... 25
módulo de um número inteiro ................................................................................................................ 26
números inteiros opostos ou simétricos ................................................................................................. 26
comparação de números inteiros............................................................................................................ 27
CONJUNTOS NUMÉRICOS
Também conhecido como conjunto dos inteiros não negativos, representado pelo
símbolo N, é a nosso principal ferramenta de contagem. Eles são basicamente “os números
que usamos para contar”.
O homem primitivo precisava de uma representação simbólica para contabilizar seus
elementos, objetos e tudo o que lhes pertenciam ou tinham a necessidade de administrar.
Neste caso, o número zero ainda não era descrito como numeral, afinal, demorou milhares de
anos até que por volta de 450 d.c, os hindus introduziram uma coluna vazia em seus ábacos
donde veio o conceito de uma representação do vazio numericamente.
O zero também um elemento de contagem, por isso ele faz parte dos números naturais.
Porém em matemática podemos trabalhar com os números naturais sem o zero, onde
simbolicamente representamos por:
N* = {1,2,3,4,5,6,...}
Ou também por:
N - {0} = {1,2,3,4,5,6,...}
Z+*={x∈Z/x>0}
Obs. Utilizar o (*) significa que o número zero não pertence ao conjunto.
Exemplo: Q* = {...+2,5; -2; -1,5; -1; +12, +1; +1,5; +2; + 2,5...}
Obs. O (*) significa que o zero não pertence ao conjunto por ser o elemento nulo.
O conjunto dos números irracionais é composto por todos os números que não são
possíveis de se descrever como uma fração. É o caso das raízes não exatas, como 2–√, 3–√, 5–
√, e do número π, do logaritmo neperiano, o número de ouro ϕ (fi), por exemplo.
Este conjunto não está contido em nenhum dos outros três, ou seja, nenhum número
irracional é racional, inteiro ou natural e nenhum número natural, inteiro ou racional é
irracional.
Há ainda alguns números que possuem representação decimal, porém não sabe-se, de
pronto, se ele pode ou não ser um racional. Vamos analisar o número √2, que possui o
seguinte valor aproximado.
√2 ≈ 1,414213562...
Ora, não podemos afirmar que o número possui uma dízima periódica, pois não sabemos
se a representação decimal irá repetir um padrão (isso pode ocorrer na 20ª casa decimal ou
na 100.000ª).
A representação das operações com conjuntos geralmente é dada por nomeação dos
elementos, mas além dessa outras duas são utilizadas com frequência:
Por compreensão - nesse modo de representação é expressa uma propriedade
característica comum aos elementos.
Exemplo: Cores
N = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
A Teoria dos Conjuntos estabelece alguns símbolos que são utilizados para indicar
relações entre elementos e utilizados em operações com conjuntos, sendo os principais
símbolos:
UNIÃO DE CONJUNTOS
A união de conjuntos corresponde a junção dos elementos dos conjuntos dados, ou seja,
é o conjunto formado pelos elementos de um conjunto mais os elementos dos outros
conjuntos.
Se existirem elementos que se repetem nos conjuntos, ele aparecerá uma única vez no
conjunto união.
Para representar a união usamos o símbolo U.
Exemplo:
Dados os conjuntos A = {a,b,c,d,e} e B = {a, e, i, o, u}, represente o conjunto união (AUB).
Para encontrar o conjunto união basta juntar os elementos dos dois conjuntos dados.
Temos de ter o cuidado de incluir os elementos que se repetem nos dois conjuntos uma única
vez.
Assim, o conjunto união será:
A U B = {a,b,c,d,e,i,o,u}
INTERSECÇÃO DE CONJUNTOS
Quando queremos a intersecção de dois conjuntos é o mesmo que dizer que queremos
os elementos que eles têm em comum.
Exemplo:
Dados dois conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5, 6} e B = {5, 6, 7}, a intersecção é representada pelo
símbolo ∩.
Assim, o conjunto intersecção será:
A ∩ B = {5, 6}, pois 5 e 6 são os elementos que pertencem aos dois conjuntos.
Obs: se dois conjuntos não possuem nenhum elemento comum, a intersecção deles será
sempre um conjunto vazio, nesse caso esses conjuntos são chamados de disjuntos.
DIFERENÇA DE CONJUNTOS
Exemplo:
Dados dois conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5, 6} e B = {5, 6, 7}, a intersecção é representada pelo
símbolo -.
Assim, o conjunto diferença será:
CONJUNTO COMPLEMENTAR
Exemplo:
Dados os conjuntos A= {a, b, c, d, e, f} e B = {d, e, f, g, h}, indique o conjunto diferença
entre eles.
Para encontrar a diferença, primeiro devemos identificar quais elementos pertencem ao
conjunto A e que também aparecem ao conjunto B. No exemplo, identificamos que os
elementos d, e, f pertencem a ambos os conjuntos. Assim, vamos retirar esses elementos do
resultado. Logo, o conjunto diferença de A menos B será dado por:
A – B = {a, b, c}
SUBCONJUNTOS
Exemplo:
Dados os conjuntos A= {a, b, c, d, e, } e B = {d, e}
Exemplo:
Em um colégio, de 100 alunos, 80 gostam de sorvete de chocolate, 70 gostam de sorvete
de creme e 60 gostam dos dois sabores. Quantos alunos não gostam de nenhum dos dois
sabores?
Neste tipo de questão sempre devemos buscar a intersecção entre os conjuntos, caso
tenha, e a partir dela ir abrindo os conjuntos levando em conta a subtração quando necessária,
para não contabilizar algo mais de uma vez, vejamos:
Como existe 60 alunos que gostam de ambos os sabores, agora temos que leva em conta
esses 60 na hora de contabilizar o restante sendo:
Portanto temos que efetuar a subtração para não contabilizar mais de uma vez.
Como a escola possui 100 alunos quando somamos todos ainda faltam 10, ou seja os que
não gostam de nenhum dos dois sabores.
EXERCÍCIOS
1. Sejam x e y números tais que os conjuntos {0,7,1} e {x,y,1} são iguais. Então podemos
afirmar que:
a) A=0 e y=5
b) x+y=7
c) x=0 e y=1
d) x + 2y = 7
e) x=y
Gabarito letra b.
Como o exercício citou que os conjuntos são iguais, então na mesma ordem
que estão escritos os elementos são iguais, portanto basta verificar que x=0 e y=7.
B U C= {0,1,2,3}
(A U B) ∩ (B U C)= {0,1,2}
3. Em uma academia de artes marciais que tem 288 alunos, 172 alunos praticam judô, 93
alunos praticam caratê e 72 alunos praticam ambas as modalidades. Com base nessa
situação hipotética, é correto afirmar que 96 alunos não praticam nenhuma das duas
modalidades:
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito: Errado
4. Numa pesquisa de mercado, verificou-se que 15 pessoas utilizam pelo menos um dos
produtos A ou B. Sabendo que 10 dessas pessoas não usam o produto B e que 2 dessas
pessoas não usam o produto A, qual é o número de pessoas que utilizam os produtos A
e B?
a) 0
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Gabarito: letra c
Como a questão falou que foram 15 pessoas que fizeram a pesquisa basta
subtrairmos 15 – 12 = 3 que usam os dois produtos ao mesmo tempo.
CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE
DIVISIBILIDADE POR 1
O critério de divisibilidade pro 1 é o mais trivial, visto que todo número inteiro é
divisível por 1.
DIVISIBILIDADE POR 2
MUDE SUA VIDA!
21
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32 : 2 = 16
DIVISIBILIDADE POR 3
Segundo esse critério, para encontrarmos os números que são divisíveis por 3, basta
somarmos os algarismos dos números e se o resultado for divisível por 3, certamente, o
número é divisível por 3.
Exemplos:
O número 14.321 é divisível por 3?
1 + 4 + 3 + 2 + 1 = 11
Nesse caso 11 não é um número divisível por 3, portanto 14.321 não é divisível por 3.
Para saber se um número é divisível por 4, temos duas opções: todo número terminado
em 00 é divisível pro 4; a segunda é que quando o número formado pelos dois últimos
algarismos dor divisível por 4, esse número também será divisível por 4.
Exemplos:
1.800 é divisível por 4, pois termina em 00.
DIVISIBILIDADE POR 5
DIVISIBILIDADE POR 6
O critério de divisibilidade por 6 são todos os números que são divisíveis por 2 e por 3
ao mesmo tempo. Lembrando que os números que são divisíveis por 2 são todos números
pares, isso já exclui os números ímpares da divisibilidade pro 6, e a soma os algarismos desses
números precisam ser divisíveis por 3.
Exemplos:
15.420 é divisível por 6?
É um número par (divisível por 2)
A soma dos algarismos 1 + 5 + 4 + 2 + 0 = 12 (é divisível por 3)
DIVISIBILIDADE POR 7
Esse critério é diferente dos demais, mas é bem simples. Para verificarmos se um
número é divisível por 7, basta multiplicar o último algarismo por 2 e com o resultado
subtrair dos números que sobraram (não incluir o último), se esse resultado for divisível por
7, o número é divisível por 7. Se o número foi grande, repetir o processo até conseguir
verificar se o número é divisível por 7.
Exemplo:
574 é divisível por 7?
4.2=8
DIVISIBILIDADE POR 8
Os números que são divisíveis por 8 são todos aqueles que possuem final 000 ou que os
três últimos algarismos sejam divisíveis por 8.
Exemplos:
14.000 é divisível por 8, pois termina em 000.
DIVISIBILIDADE POR 9
1 + 5 + 7 + 5 = 18
Como 18 é um número divisível por 9 então 1.575 também é um número divisível por 9.
DIVISIBILIDADE POR 10
EXERCÍCIOS
1. Determine o valor de X abaixo de forma que o número seja divisível por 3 e por 5.
16X
Gabarito: 165
A regra para que um número seja divisível por 3 é que a soma dos algarismos
seja divisível por 3 e a regra da divisibilidade por 5 é que o número seja final 0 e 5.
Então se utilizarmos o 0 teremos 160:
1 + 6 + 0 = 7 (não é um valor divisível por 3)
Então só nos resta utilizarmos o 5 e teremos 165:
1 + 6 + 5 = 12 (valor divisível por 3 e por 5)
Gabarito: letra C
A regra para que o número seja divisível por 3 é que a soma dos algarismos
seja divisível pro 3. Nesse caso chamaremos de X, então, temos a seguinte
situação:
7X4
Nesse caso, as possibilidades para que a soma seja divisível por 3 seriam:
7 + 1 + 4 = 12
7 + 4 + 4 = 15
7 + 7 + 4 = 18
Como o exercício pede a soma dos possíveis algarismos, temos:
1 + 4 + 7 = 12
Gabarito: Sim
Para que o número seja divisível por 6, é necessário que ele simultaneamente
divisível por 2 e por 3, ou seja precisa ser par (divisível por 2) e a soma dos
algarismos precisam ser divisíveis por 3.
É par.
1+2+3+4+1+1+5+7+1+2+0+0 = 27. Como 27 é divisível por 3, então o
número é divisível por 6.
4. Chamamos de ano bissexto os anos que são divisíveis por 4 e, terminando em dois
zeros, também devem ´ ser divisíveis por 400. Por, exemplo, 2000 e 2016 são bissextos, ˜
mas 2017 e 2100, não são. Quantos serão os anos bissextos no terceiro milênio?
Gabarito:
O terceiro milênio começou em 2001 e terminará em 2999. Neste intervalo,
temos:
o primeiro múltiplo de 4 é 2004
4 . 501 = 2004
4 . 749 = 2996
Portanto temos:
4 . 501 + 1 = 249
NÚMEROS INTEIROS
Passaram-se mais 1000 anos entre a aparição e a aceitação da ideia de número negativo.
Os hindus contribuíram bastante para que essa ideia fosse concebida ao desenvolverem um
novo tipo de símbolo para representar dívidas.
Antes da aceitação dos números negativos, quando se obtinham raízes negativas para
uma equação, esses valores eram “negados”. Acredita-se que esse fato tenha contribuído para
os valores negados serem posteriormente chamados de números negativos.
Alguns historiadores acreditam que problemas relacionados com dinheiro é que
acabaram contribuindo para que um número negativo fosse associado a ideia de perda.
Foi em 628 d.C., em uma obra do matemático hindu Brahmagupta, que as regras
utilizadas para operar com números negativos apareceram pela primeira vez. Brahmagupta
não só usou os negativos em seus cálculos, mas sistematizou a aritmética dos números
negativos. Depois disso. Muitos séculos se passaram para que o interesse por esse assunto
fosse retomado.
O conjunto dos números inteiros é representado pela letra maiúscula (Z). Em relação aos
números que compõem esse conjunto é importantes saber que:
Números inteiros positivos: são números naturais que podem ou não estarem
acompanhados com o sinal positivo (+). Na reta numérica os números positivos sempre
estarão à direita do zero quando a reta possuir o sentido horizontal. Caso a reta apresente o
sentido vertical, os números inteiros positivos estão representados na parte superior da reta
estando antes do número zero.
Números inteiros negativos: os números inteiros negativos sempre estão acompanhados
do sinal negativo (-). Na reta numérica com sentido horizontal, os números negativos sempre
estão à esquerda do número zero. Já na reta com sentido vertical, os números negativos
estarão localizados na parte inferior da reta, estando depois do zero
Número zero: o zero é um número neutro, então ele não é positivo nem é negativo.
O módulo de -3 é 3, e indica-se: | -3 |= 3
Exemplos:
Dentre os inteiros negativos, o maior é o de menor valor absoluto. Assim, -6 < -4, já
que |-6| = 6 > |-4| = 4.
O zero é maior do que qualquer número negativo e menor do que qualquer positivo.
Quando adicionamos números inteiros com o mesmo sinal, a soma é obtida adicionando
seus módulos e mantendo o sinal.
Exemplo:
Ao disputar um torneio de handebol, a equipe da Escola do Bairro perdeu 2 pontos no
primeiro turno e 4 pontos no segundo turno. Quantos pontos a equipe perdeu?
(-2) + (-4)= - 6
Exemplo:
Sidinelson entrou no elevador no andar térreo. Desceu, inicialmente, 2 andares e, em
seguida subiu 6 andares. Em qual andar o elevador parou?
(-2) + (+6)= + 4
PROPRIEDADES DA ADIÇÃO
1° propriedade:
A soma de dois números inteiros é sempre um número inteiro.
Exemplos:
2° propriedade:
A ordem das parcelas em uma adição não altera a soma.
Exemplos:
(+11) + (-9) = +2
(-9) + (+11) = +2
3° propriedade:
Associando-se as parcelas de maneiras diferentes, obtém-se a mesma soma.
Exemplos:
4° propriedade:
O número 0 é o elemento neutro da adição em Z.
Exemplos:
(+8) + 0 = 0 + (8) = 8
(-7) + 0 = 0 + (-7) = -7
Observação:
Além dessas propriedades da adição, que também são válidas para o conjunto N, o
conjunto Z apresenta uma nova propriedade: existência do elemento oposto.
Exemplos:
(-8) + (+8) = 0
(+13) + (-13) = 0
Subtrair dois números inteiros é o mesmo que adicionar o primeiro com o oposto do
segundo.
Exemplos:
ADIÇÃO ALGÉBRICA
Vamos considerar:
A adição em Z: (-7) + (+4)= - 3
A subtração em z: (-7) – (+4) = (-7) + (-4) = - 11
Como toda subtração em Z pode ser transformada em adição, dizemos que a adição e a
subtração de números inteiros podem ser consideradas uma única operação, chamada adição
algébrica, cujo resultado é denominado soma algébrica.
Exemplos:
8 – 10
-1 – 11
2+7–6
-13 + 2 + 6
-8 + 7 + 22 – 20
-7 + (-5 + 4)
= -7 – 5 + 4
= -12 + 4
=-8
10 – (-6)
= 10 + 6
= 16
-7 – (-5 + 4)
= -7 + (+5 – 4)
=-7+5–4
= 5 – 11
=-6
Observação:
As mesmas regras valem para as adições algébricas em que aparecem colchetes e
chaves, além dos parênteses.
Apesar da ideia de número negativo ser largamente utilizada desde o século XVII, ela so
foi plenamente aceita a partir do século XIX.
A multiplicação com números negativos foi mais difícil de ser aceita e compreendida
naquela época. Passou-se um longo tempo para que os matemáticos pudessem dar um
resultado para a multiplicação de dois números negativos.
1° caso:
Os dois fatores são números inteiros positivos.
(+6) . (+4)
=6.4
= 24
(+8) . (+15)
= 8 . 15
= 120
2° caso:
Um fator é número inteiro positivo e o outro é número inteiro negativo.
(+6) . (-4)
= - 24
(-6) . (+4)
= - 24
3° caso:
Os dois fatores são números inteiros negativos.
(-2) . (-3)
=+6
(-5) . (-3)
= + 15
Resumo:
Na multiplicação de números inteiros temos o chamado “jogo de sinal” sendo:
Sinais iguais: resposta será sempre positiva (+)
Sinais diferentes: resposta será sempre negativa (-)
PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO
1° propriedade:
O produto de dois números inteiros é sempre um número inteiro.
2° propriedade:
A ordem dos fatores não altera o produto.
(-9) . (+10) = - 90
ou
(+10) . (-9) = - 90
3° propriedade:
Associando-se os fatores de maneiras diferentes, obtém-se o mesmo produto.
4° propriedade:
O número +1 é o elemento neutro da multiplicação de números inteiros.
(+8) . (+1) = +8
(-10) . (+1) = - 10
5° propriedade:
Para multiplicar um número inteiro por uma soma algébrica, podemos multiplicar cada
parcela pelo número e adicionar, a seguir, os resultados obtidos.
EXERCÍCIOS
1. Pedro tirou menos de uma centena de fotos da festa de comemoração ao seu aniversário
e quer colocá-las todas num álbum de 20 páginas. Em cada página desse álbum cabem, no
máximo, 10 fotos. Inicialmente, Pedro tentou colocar 6 fotos em cada página. Ao final,
depois de preenchidas algumas páginas do álbum, ficou sobrando uma foto. Em nova
tentativa, dispôs 7 fotos por página e ainda assim sobrou uma foto. Finalmente, Pedro
conseguiu colocar todas as fotos, de modo que cada página contivesse o mesmo número de
fotos. Quantas páginas do álbum Pedro preencheu?
a) 9
b) 17
c) 18
d) 19
e) 20
Gabarito: letra b
Primeiramente devemos descobrir as duas equações que estão subentendidas
na pergunta, adotando as seguintes incógnitas:
X= números de páginas
Y= total de fotos
Z= números de páginas na nova tentativa
6 .𝑥 + 1 = 7.𝑧 + 1
𝑥 = (7,14) 𝑒 𝑧 = (6,12)
Para x= 7 e z =6
6 .𝑥 + 1 = 7.𝑧 + 1
6.7 +1 = 7 .6+ 1
42 + 1 = 42 + 1
43 = 43
Para x= 14 e z =12
6 .𝑥 + 1 = 7.𝑧 + 1
6 . 14 + 1 = 7 . 12 + 1
84 + 1 = 84 + 1
85 = 85
85 5
17 17
1
85 = 5 . 17 . 1
Portanto é possível ter: 5 fotos por páginas, 17 fotos por página ou 1 foto por
página e de todas as alternativas a única que é a resposta é 17, pois o álbum
possui somente 20 páginas.
a) 400
b) 260
c) 13
d) 20
e) 169
Gabarito: letra b
Adotando os números inteiros como X e Y. Em seguida, escreveremos as
equações descritas na pergunta.
A soma entre dois números inteiros é 33:
𝑥 + 𝑦 = 33
𝑥−𝑦=7
Solucionando temos:
𝑥 + 𝑦 = 33
𝑥−𝑦=7
𝑥 = 7+𝑦
𝑥 + 𝑦 = 33
7 + 𝑦 + 𝑦 = 33
2𝑦 = 33 − 7
2𝑦 = 26
26
𝑦=
2
𝑦 = 13
𝑥 = 7+𝑦
𝑥 = 7 + 13
𝑥 = 20
𝑥 .𝑦
20 . 13
260
Gabarito: -1
Como o exercício citou que é um produto de 15 fatores iguais então temos
uma potência com base (-1) e um expoente igual a 15.
(−1)15
Como o expoente é um número ímpar então sabemos que o sinal da resposta
será igual ao original ou seja negativo, e como é uma multiplicação por 1 será igual
a 1 com o sinal original sendo:
−1
Sidinilson comesse 3:
𝑥−3
Desse 2 para Sidinelma:
𝑥−2
𝑦+2
Temos a seguinte equação:
𝑥 + 𝑦 = 23
𝑥−5=𝑦+2
Substituindo temos:
𝑥 =𝑦+7
𝑥 = 8+7
𝑥 = 15
4.0=0
4.1=4
4.2=8
4 . 3 = 12
4 . 4 = 16
...
Portanto podemos dizer que o conjuntos dos múltiplos naturais de 4 é:
M(4) = {0, 4, 8, 12, 16, ...}
Exemplo:
132 : 11 = 12
EXERCÍCIOS
1. Quantos números naturais menores que 100 e múltiplos de 15 temos:
a) 7
b) 6
c) 15
d) 8
e) 9
Gabarito: letra b
Sabemos que os múltiplos de 15 são os resultados da multiplicação do
número 15 por todos os inteiros. Como o exercício pede para escrever os números
naturais menores que 100 e que são múltiplos de 15, devemos multiplicar o 15 por
todos os números maiores que zero, até encontrarmos o maior múltiplo antes de
100, assim:
15 . 1 = 15
15 . 2 = 30
15 . 3 = 45
15 . 4 = 60
15 . 5 = 75
15 . 6 = 90
15 . 7 = 105
Gabarito: 1000
Para determinar o maior múltiplo de 5 entre 100 e 1001, basta identificar qual
o primeiro múltiplo de 5 de trás para frente.
1001 não é múltiplo de 5, pois não existe inteiro que, multiplicado por 5,
resulte em 1001.
1000 é múltiplo de 5, pois 1000 = 5 · 200.
Portanto, o maior múltiplo de 5, entre 100 e 1001, é o 1000.
a) 74.
b) 88
c) 96
d) 102
e) 112
Gabarito: letra d
A quantidade máxima de itens em cada pacotinho para que eles tenham a
mesma quantidade de itens será dada pelo MDC entre o número de marcadores,
corretivos e blocos de rascunho.
140:4 = 35
120:4 = 30
148:4 = 37
35 + 30 + 37 = 102 pacotinho
𝑎 ∶ 24 = 201
𝑏 ∶ 201 = 24
201 . 24 = 𝑎
𝑎 = 4824
24 . 201 = 𝑏
𝑏 = 4824
24 . 201 + 12 = 𝑐
𝑐 = 4836
NÚMEROS PRIMOS
Um número é classificado como primo se ele é maior do que um e é divisível apenas por
um e por ele mesmo. Apenas números naturais são classificados como primos. Antes de saber
mais sobre o número primo, é importante relembrar algumas regras de divisibilidade, que
ajudam na identificação de quais números não são primos.
Divisibilidade por 2: todo número par é divisível por 2. Os números pares são
aqueles terminados em 0, 2, 4, 6 e 8.
Divisibilidade por 4: um número é divisível por 4 se ele for divisível duas vezes por
2 ou, então, se seus dois últimos algarismos forem divisíveis por 4.
Divisibilidade por 6: se um número for par e também divisível por 3, será divisível
por 6.
Essas são as principais regras de divisibilidade. Para encontrar cada número primo
menor do que 100, utilizamos o “Crivo de Eratóstenes”. Na figura a seguir, iremos cancelar os
números que não são primos seguindo esta ordem:
O número 1 estará fora, pois, pela condição inicial, os números primos são maiores
que um (será destacado de preto)
Os números cuja soma dos algarismos for 3 estarão fora por serem divisíveis por
três (serão destacados de laranja);
Os números que são divisíveis por 7 serão retirados também (serão destacados
de verde).
Os números destacados em amarelo são aqueles que só são divisíveis por 1 e por eles
mesmos, isto é, não obedecem a nenhum dos critérios de divisibilidade que comentamos
acima. Portanto, pelo “Crivo de Eratóstenes”, os números 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31,
37, 41, 43, 47,53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89 e 97 são os únicos números primos menores
que 100.
Vamos escrever alguns números naturais compostos como uma multiplicação de fatores
primos.
4=2.2
30 = 3 . 10
30 = 3 . 2 . 5
Todo número natural não primo maior que 1 pode ser escrito na forma de
multiplicação, que é chamada forma fatorada completa, em que todos os fatores
são números primos.
Exemplos:
Como escrever 110 na sua forma fatorada completa?
110 2
0 55 5
0 11 11
0 1
110 2
55 5
11 11
1
315 3
0 105 3
0 35 5
0 7 7
0 0
325 3
105 3
35 5
7 7
1
EXERCÍCIOS
1. Determine o produto dos cinco primeiros números primos, quando dispostos em ordem
crescente.
a) 2310
b) 210
c) 30030
d) 2520
e) 15015
Gabarito: letra a
Como o exercício pediu o produto dos cinco primeiros números primos em
ordem crescente então basta multiplicarmos: 2, 3, 5, 7 e 11, apenas lembrando
que o número 1 não é primo.
Portanto:
2 . 3 . 5 . 7 . 11 = 2310
a) 88
b) 19
c) 101
Gabarito: letra c
Para ser número primo, um número deve ser divisível apenas por 1 e por ele
mesmo. Em outras palavras, caso um número seja múltiplo de qualquer outro, ele
não é primo.
a) 88 é divisível por 2, 4, 8, 11, 22, entre outros. Logo, como existem
divisores diferentes de 1 e de 88, dizemos que 88 não é primo.
b) 19 não é divisível por qualquer número. Existem dois resultados para
facilitar os cálculos. O primeiro diz que o 19 não é divisível por nenhum número
maior que ele. O segundo afirma que, para testar se 19 é divisível por algum
número, é necessário tentar dividi-lo por todos os números entre 1 e metade de
19. Não é necessário tentar dividi-lo por qualquer número maior que sua metade.
Logo, 19 não é divisível por 2, nem por 3, nem por 5, nem por 7, nem por 11.
Como 11 já é maior que metade de 19, não é necessário tentar mais nenhuma
divisão.
c) 101 é primo porque não é divisível por nenhum número primo menor que
ele.
a) 3
b) 4
c) 8
d) 16
e) 24
Gabarito: letra d
3000 2
1500 2
750 2
375 3
125 5
25 5
5 5
1
3000 = 2³ . 3¹ . 5³
𝑛 = 32
𝑛 = 16
Gabarito: letra e
Vamos calcular a quantidade de divisores de cada um dos números. Para isso
precisamos fatorá-los:
252 2
126 2
63 3
21 3
7 7
2 . 2 . 3 . 3 . 7 = 2² . 3² . 7
1296 2
648 2
324 2
162 2
81 3
27 3
9 3
3 3
1 2 . 2 . 2 . 2 . 3 . 3 . 3 . 3 = 2 4 . 34
36 + 75
111
m.d.c(40,60) = 20
Dados dois ou mais números naturais, não simultaneamente nulos,
denomina-se máximo divisor comum desses números o maior dos seus divisores
comuns.
Outra forma e no caso a mais usual de encontrar o máximo divisor comum (m.d.c) é
fazer a decomposição simultânea dos números e considerar apenas os fatores primos comuns
de 40 e 60.
m.d.c. (40,60) = 2 . 2 . 5
m.d.c. (40,60) = 20
M(12)= {0, 12, 24, 36, 48, 60, 72, 84, 96, 108, ...}
M(15)= {0, 15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, ...}
M(12)= {0, 20, 40, 60, 80, 100, ...}
12, 15, 20 2
6, 15, 10 2
3, 15, 5 3
1, 5, 5 5
1, 1, 1
EXERCÍCIOS
1. Dois navios fazem viagens entre dois portos: o primeiro navio viaja a cada 24 dias, e o
segundo, a cada 30 dias. Se esses navios, em determinado dia, partirem juntos, depois de
quantos dias voltarão a sair juntos?
24, 30 2
12, 15 2
6, 15 2
3, 15 3
1, 5 5
1, 1 2 . 2 . 2 . 3 . 5 = 120
2. Vovó foi viajar com a turma da Melhor Idade do bairro. Quantos idosos havia na viagem
sabendo que eram menos de 60 e podemos conta-los de 8 em 8 ou de 10 em 10?
Gabarito: 40 pessoas
8, 10 2
4, 5 2
2, 5 2
1, 5 5
1, 1 2 . 2 . 2 . 5 = 40
3. Uma abelha rainha dividiu as abelhas de sua colmeia nos seguintes grupos para
exploração ambiental: um composto de 288 batedoras e outro de 360 engenheiras. Sendo
você a abelha rainha e sabendo que cada grupo deve ser dividido em equipes constituídas
de um mesmo e maior número de abelhas possível, então você redistribuiria suas abelhas
em:
a) 8 grupos de 81 abelhas.
b) 9 grupos de 72 abelhas.
c) 24 grupos de 27 abelhas
d) 2 grupos de 324 abelhas.
Gabarito: letra b
Para resolver essa questão devemos fatorar 288 e 360 simultaneamente.
Depois da fatoração iremos obter o seu m.d.c.
360, 288 2
180, 144 2
90, 72 2
45, 36 2
45, 18 2
45, 9 3
15, 3 3
5, 1 5
1, 1 2 . 2 . 2 . 3 . 3 = 72 abelhas
9 grupos
4. Um feirante deseja distribuir 576 goiabas, 432 laranjas e 504 maçãs entre várias famílias
de um bairro carente. A exigência do feirante é que a distribuição seja feita de modo que
cada família receba o mesmo e o menor número possível de frutas de uma mesma espécie.
A quantidade total de frutas recebida por cada família representa um número:
a) Divisível por 9
b) Múltiplo de 7
c) Múltiplo de 12
d) Entre 40 e 50
Gabarito: letra b
Primeiro passo é analisar qual será a situação que ficará com o feirante após
essa distribuição ou seja após distribuir as frutas o feirante ficará com uma
quantidade menor do que existia, portanto temos uma situação que envolve M.D.C:
O exercício pediu a quantidade de frutas que cada família irá receber portanto
se olharmos para o M.D.C conseguimos analisar que:
Serão 72 famílias e que cada família receberá:
8 goiabas
6 laranjas
7 maças
Ou seja 21 frutas que é um número múltiplo de 7.
FRAÇÕES
A IDEIA DE FRAÇÃO
As primeiras notícias do uso das frações vêm do antigo Egito. As terras que margeavam
o Rio Nilo eram dividas entre os grupos familiares em troca de pagamento de tributos ao
Estado.
Como o Rio Nilo sofria inundações periódicas, as terras tinham de ser sempre medidas
de remarcadas, já que o tributo era pago proporcionalmente à área a ser cultivada.
Fração é a representação de uma parte de algo inteiro. Assim, podemos dizer que a
fração representa uma quantidade, isto é, uma forma numérica. Sendo essa então
um número, é possível considerar as operações básicas da matemática,
como adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação.
O conjunto numérico no qual as frações estão contidas é chamado de conjunto
dos números racionais, que é representado geralmente da seguinte maneira:
CONHECENDO AS FRAÇÕES
Dobramos a tira ao meio e obtemos duas partes iguais, no caso cada parte obtida
1
representa a metade ou um meio da tira, sendo a representação numérica (um meio)
2
conforme figura abaixo.
Caso a tira seja dividida em três partes iguais, cada parte da tira inteira representa a
1
terça parte ou um terço da tira, onde a representação numérica é (um terço), conforme
3
figura abaixo.
Se a tira for dividida em quatro partes iguais, cada parte da tira inteira representa a
1
quarta parte ou um quarto da tira, onde a representação numérica é (um quarto), conforme
4
figura abaixo.
FRAÇÕES EQUIVALENTES
Frações equivalentes são aquelas frações que correspondem ao mesmo valor numérico,
1 2 4
isso significa que representam a mesma quantidade fracionária. Por exemplo , , . Como
2 4 8
pode ser observado na figura a seguir, essas frações são iguais, já que representam a mesma
quantidade.
Simplificar uma fração significa obter uma fração equivalente à fração dada, escrita com
termos menores.
Exemplo:
48 24 12 6 2
= = = =
72 36 18 9 3
Essa fração, cujos termos devem ser primos entre si, é chamada forma simplificada ou
forma irredutível da fração dada.
2 48
Assim, a fração é a forma irredutível da fração .
3 72
Outro caminho que podemos seguir para simplificar frações é efetuar um única divisão
pelo maior divisor comum dos termos da fração, no caso, pelo número 24.
48 2
=
72 3
A adição e a subtração de frações podem ser divididas em dois casos: o primeiro para
frações que possuem denominadores iguais e o segundo para aquelas que
possuem denominadores diferentes.
Para somar ou subtrair frações que possuem denominadores iguais, faça o seguinte:
Some (ou subtraia) os numeradores e mantenha o denominador das frações como
denominador do resultado. Observe o exemplo abaixo:
4 3 4+3 7
+ = =
2 2 2 2
Para somar (ou subtrair) frações com denominadores diferentes, é necessário substituí-
las por outras que possuam denominadores iguais, mas que sejam equivalentes às primeiras.
Para encontrar essas frações equivalentes, siga as instruções a seguir. Para melhor
compreensão do leitor, usaremos o exemplo abaixo para ilustrar uma soma/subtração de
frações por meio do passo a passo proposto.
2 10 3
+ −
4 12 6
4, 12 , 6 2
2, 6 , 3 2
1, 3, 3 3
1, 1, 1 12
O número 12 será o denominador das frações equivalentes, por isso podemos escrever:
2 10 3 ? ? ?
+ − = + −
4 12 6 12 12 12
Para encontrar o primeiro numerador, utilize a primeira fração da soma original. Divida
o MMC encontrado pelo denominador da primeira fração e multiplique o resultado pelo seu
numerador. O número obtido será o numerador da primeira fração equivalente.
Repita o procedimento anterior para cada fração presente na operação. Ao final, terá
encontrado todas as frações equivalentes.
Exemplo: Agora realizando o mesmo procedimento para as duas últimas frações,
encontraremos os resultados (12:12)·10 = 1 · 10 = 10 e (12:6)·3 = 2 · 3 = 6.
2 10 3 6 10 6
+ − = + −
4 12 6 12 12 12
Após encontrar todas as frações equivalentes, elas terão denominadores iguais e sua
adição ou subtração poderá ser feita exatamente como no primeiro caso de frações que
6 10 6 22
+ − =
12 12 12 12
MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES
𝑎 𝑐 𝑎 .𝑐
. =
𝑏 𝑑 𝑏. 𝑑
Observe que o produto é uma fração cujo numerador é obtido através da multiplicação
dos numeradores das duas frações e o denominador da fração resultante é obtido
multiplicando os dois denominadores das frações iniciais.
Exemplo:
4 7 28
. =
3 2 6
DIVISÃO DE FRAÇÕES
Dividir frações é tão simples quanto multiplicar. Já sabemos que frações são números
representados na forma de uma razão entre de dois números inteiros ou que simbolizam uma
proporção.
Para dividirmos as frações basta multiplicarmos a fração que está no numerador pelo
inverso da fração que está no denominador. Veja abaixo a regra:
𝑎 𝑐 𝑎 .𝑏
∶ =
𝑏 𝑑 𝑏 .𝑐
𝑏 𝑎 𝑎 𝑐 𝑎. 𝑐
𝑎∶ = 𝑐 = . =
𝑐 1 𝑏 𝑏
𝑑
𝑏 𝑏 𝑏 1 𝑏
∶𝑎= 𝑐 = . =
𝑐 𝑐 𝑎 𝑐 .𝑎
𝑎
EXERCÍCIOS
1. Um auxiliar de enfermagem deve trabalhar 30 horas semanais. Devido a um acúmulo de
serviço na semana passada, ele precisou fazer 12 horas extras. A fração que corresponde a
quanto ele trabalhou a mais do que o previsto é :
a) 1/4.
b) 1/5
c) 2/5
d) 2/3
e) 1/3
Gabarito: letra c
Na ordem que foi falada temos a fração que representa a hora extra em razão
12
da hora semanal .
30
Portanto basta simplificarmos essa fração dividindo por 6
12: 6 = 2
30: 6 = 5
2
5
2. Trinta alunos realizaram uma prova de Química. Deles, 2/5 tiraram a nota acima de oito,
1/3 tirou entre cinco e oito e o restante tirou abaixo de cinco. Calcule a quantidade de
alunos que tirou a nota da prova abaixo de cinco.
Gabarito: 8 alunos
Basta aplicarmos a fração 2/5 do total depois 1/3 do total e subtrair tudo.
2
. 30 = 12 𝑎𝑙𝑢𝑛𝑜𝑠
5
1
. 30 = 10 𝑎𝑙𝑢𝑛𝑜𝑠
3
12 + 10 = 22
30 – 22 = 8 alunos
3. Se Sidinelson gastou em compras 1/3 de 1/4 de R$300, quanto sobrou desse total?
Gabarito: 275
Como Sidinelson gastou 1/3 de 1/4 de R$300, basta fazermos o inverso da
questão 1/4 de 300 depois 1/3 desse valor ou lembrarmos que o DE vira uma
multiplicação então temos:
1 1
𝑑𝑒 𝑑𝑒 300
3 4
1 1
. . 300
3 4
1
. 300
12
300
12
25
300 − 25
275
4. Paula comprou dois potes de sorvete, ambos com a mesma quantidade do produto.
Um dos potes continha quantidades iguais dos sabores chocolate, creme e morango; e o
outro, quantidades iguais dos sabores chocolate e baunilha.
Então, é CORRETO afirmar que, nessa compra, a fração correspondente à quantidade de
sorvete do sabor chocolate foi:
a) 2/5
b) 3/5
c) 5/12
d) 5/6
Gabarito: letra c
Adotando que a quantidade de sorvete em cada pote é igual a Q, temos:
1° pote: Q/3
2° pote: Q/2
2𝑄 + 3𝑄
6
2𝑄
5𝑄
6
2𝑄
5𝑄 1
.
6 2𝑄
5𝑄
12𝑄
5
12
POTENCIAÇÃO
a) 2+2+2+2+2+2+2
b) 3+3+3+3+3
c) 4+4+4+4+4+4+4+4+4+4
No item a, se somarmos o número 2 com ele mesmo 7 vezes, obteremos o resultado 14.
Mas esse resultado poderia ter sido obtido mais rapidamente através do cálculo 2 x 7 = 14. No
item b, a soma do número 3 cinco vezes pode ser substituída pela multiplicação de 3 x 5, pois
em ambas obtemos o resultado 15. No item c, a soma do número 4 dez vezes pode ser
representada pela multiplicação de 4 x 10, que é igual a 40.
Assim como podemos expressar uma soma de fatores iguais através do produto desse
fator pela quantidade de vezes que é repetido, nós podemos substituir a multiplicação de
termos pela potenciação. Vejamos um exemplo:
3x3=9
3 x 3 x 3 = 27
3 x 3 x 3 x 3 = 81
Nos três exemplos acima, nós estamos multiplicando apenas o número 3. Vejamos agora
como ficaria a multiplicação repetindo o número 3 dez vezes.
3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3 = 59.049
3 x 3 = 32
3 x 3 x 3 = 33
3 x 3 x 3 x 3 = 34
3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3 = 310
𝑎 .𝑎 .𝑎 .𝑎…𝑎
= 𝑎𝑏
𝑏 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠
Assim como acontece com as demais operações, os termos de uma potência recebem
nomes específicos:
A leitura de uma potência também ocorre de uma forma particular. O exemplo acima é
lido como “três elevado a dois”, “três elevado à segunda potência” ou, mais
popularmente, “três ao quadrado” ou “três elevado ao quadrado”. Quando se trata do
expoente três, também há uma variação específica. A potência pode ser lida como “elevado ao
cubo”. Apenas os expoentes dois e três possuem essas variações, a leitura do restante dos
expoentes segue uma mesma ideia. Veja os exemplos a seguir:
Em geral, quando nos deparamos com uma potência, precisamos repetir o produto da
base quantas vezes indicar o expoente.
PROPRIEDADES DA POTENCIAÇÃO
Quando se multiplica potências de mesma base, têm-se uma nova potência onde a base é
igual a base das parcelas e o expoente é a soma dos expoentes das parcelas.
𝑎𝑚 . 𝑎𝑛 = 𝑎𝑚+𝑛
22 ⋅ 23 = 22+3 = 25 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2= 32
Quando se divide potências de mesma base, têm-se uma nova potência onde a base é
igual a base do divisor e dividendo e o expoente é a diferença dos expoentes do divisor e
dividendo.
𝑎𝑚 ∶ 𝑎𝑛 = 𝑎𝑚−𝑛 , 𝑎 ≠ 𝑜
47 : 45 = 47−5 = 42= 4 ⋅ 4 = 16
(𝑎𝑛 )𝑚 = 𝑎𝑛 .𝑚
Exemplo:
Nas potências com expoente negativo, devemos inverter a base e inverter o sinal do
expoente:
−𝑛
1 𝑛
𝑎 = ( ) ,𝑎 ≠ 0
𝑎
Exemplo:
1 2 1 1 1
3−2 = (3) = 3 . 3 = 9
(𝑎. 𝑏 . 𝑐)𝑛 = 𝑎𝑛 . 𝑏 𝑛 . 𝑐 𝑛
Exemplo:
(2⋅1⋅3)2=22⋅12⋅32=4⋅1⋅9 = 36
A divisão de dois fatores elevados a um dado expoente é igual a divisão desses fatores,
cada um elevado ao mesmo expoente.
𝑎 𝑛 𝑎𝑛
( ) = 𝑛 ,𝑏 ≠ 0
𝑏 𝑏
Exemplo:
2 3 23 2.2.2 8
(3) = 33 = 3.3.3 = 27
Exemplo:
3
2 2 2
42 = √43 = √4 . 4 . 4 = √64 = 8
𝑛 𝑚 𝑛
( √𝑎) = √𝑎𝑚
Exemplo:
2 3 2 2 2
( √4) = √43 = √4 . 4 . 4 = √64 = 8
(−3)2 = 9
−32 = − 9
O sinal de negativo (-) na frente do 3 só fará parte da potenciação quando estiver dentro
de um parêntese, caso contrário, ele continua no seu lugar no resultado.
Porém, no primeiro exemplo, o expoente é 2, número par, por isso o resultado final é
positivo. Se fosse um número ímpar, o resultado seria negativo:
se tirarmos os parênteses:
−33 = −3 . 3 . 3 = −27
EXERCÍCIOS
1. Qual o resultado da expressão numérica abaixo?
(5)3 ∶ 5 . 54 ∶ 5 . 55 ∶ 5 ∶ 56 − 5
a) 120
b) 1/5
c) 55
d) 25
e) 620
Gabarito: letra a
Seguindo as propriedades de potenciação temos:
(5)3 ∶ 5 . 54 ∶ 5 . 55 ∶ 5 ∶ 56 − 5
(5)3 ∶ 5−1 . 54 ∶ 5 . 55 ∶ 5−1 ∶ 56 − 5
(5)3−1+4−1+5−1−6 − 5
(5)3 − 5
125 − 5
120
2
a) √63
3
b) √62
2
c) √66
3
d) √32
Gabarito: letra b
Quando temos uma potência onde o expoente é uma fração, podemos
representa-la na forma de radical, onde o numerador será o expoente da base e o
denominador será o índice da raiz, ou seja:
2 3
63 = √62
Gabarito: 5
[42 + ( 5 − 3)2 ] ∶ (9 − 7)2
[16 + ( 2)2 ] ∶ (2)2
[16 + 4] ∶ 4
20 ∶ 4
5
a) 1
b) 0,1
c) 0,01
d) 0,001
e) 0,0001
Gabarito: letra c
Como no exercício temos apenas potência com base 10 ou seja mesma base
podemos aplicar as propriedades de potenciação ficando da seguinte maneira:
10−2+(−3)+(−4)
10−1+(−6)
10−9
10−7
10−9 ∶ 10−7
10−9−(−7)
10−2
1
102
1
100
0,01
RADICIAÇÃO
DEFINIÇÃO
A radiciação é a operação inversa da potenciação. É muito utilizada na obtenção de
solução de equações e na simplificação de expressões aritméticas e algébricas. Vamos definir
essa operação e analisar suas propriedades.
Dado um número real não negativo x e um número natural n ≥ 1, chama-se raiz enésima
de x o número real não negativo y tal que yn = x.
𝑛
O símbolo utilizado para representar a raiz enésima de x é √𝑥 e é chamado de radical.
Nesse símbolo, x é o radicando e n é o índice.
NOTAÇÃO
PROPRIEDADES DA RADICIAÇÃO
1° PROPRIEDADE
n
√an = a
Se o radical possuir índice igual ao expoente do radicando, a raiz será igual à base do
radicando.
Podemos afirmar que essa propriedade será válida sempre que n for um número natural
e a for um número real não negativo.
Exemplo:
3
√53 = 5
2
√102 = 10
Mas nós podemos considerar ainda outra situação em que essa situação é válida. Quando
houver um radicando a negativo (a < 0) e n for ímpar, a propriedade também será válida.
Exemplo:
3
√(−1)3 = −1
5
√(−3)5 = −3
2° PROPRIEDADE
n. p n n∶ p n
√ am . p = √ a𝑚 e √ am ∶ p = √ a𝑚
Exemplo:
3 12
√562 = √568
2 4
√105 = √1010
3° PROPRIEDADE
n n n
√a . b = √a . √b
Exemplo:
2 2 2
√40 = √4 . √10
4 4 4 4
√360 = √4 . √9 . √10
4° PROPRIEDADE
n a ( n√a)
√b = n
√b
A quarta propriedade é válida desde que n seja maior do que 1. Além disso, a e b devem
ser reais, de forma que a seja maior do que zero, e b, maior do que
Exemplo:
2
2 10 ( √10)
√ = 2
5 √5
3
3 76 √76
√ = 3
67 √67
SOMA E SUBTRAÇÃO
A regra prática para realizar adição e subtração de radicais é a mesma, a única diferença
será o operador, ou seja, a operação poderá ser de adição ou de subtração. Para somar e
diminuir radicais semelhantes basta conservar o radical semelhante e realizar a adição ou
subtração dos coeficientes. No exemplo abaixo você entenderá melhor como realizar essas
contas.
Exemplo:
2 2 2
3 √2 + 5√2 = 8 √2
2 2 2
4 √5 − 5√5 = − √5
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
Exemplo:
3 3 3 3
√4 + √12 = √4 . 12 = √48
4
√49 4 49 4
4 = √ 7 = √7
√7
Exemplo:
2 3
√5 . √3
2 2 .5
√3 √3 10 35 10 243
5 = 5 .2 = √22 = √
√2 √2 4
EXERCÍCIOS
2 2 2
1. O valor de √2 + √3 . √18
2
a) √56
2
b) √108
2
c) √2 + 54
2
d) √6 + 6
2 2
e) √2. (1 + 3√3)
Gabarito: letra e.
Sabendo que uma das propriedades da radiciação garante que o produto de
raízes é igual a raiz do produto, temos:
2 2 2 2 2
√2 + √3 . √18 = √2 + √54
54 = 2 . 3 . 3 . 3 = 2 . 32 . 3
2 2 2
√54 = √2 . 3 √3
a) 0
b) −2√3
c) −4√3
d) −6√3
e) −8√3
Gabarito: letra c.
Se fatorarmos o 12 e o 75 podemos representar as raízes de outra forma:
a) 1
b) 2
c) 6
d) 36
Gabarito: letra b
Como a tem uma multiplicação entre duas raízes podemos reescrever tudo
em apenas uma raiz sendo:
𝐴 = √(√6 − 2) . (2 + √6)
𝐴² = [√(√6 − 2) . (2 + √6)]²
𝐴² = (√6 − 2) . (2 + √6 )
𝐴² = (√6 − 2 ) . (2 + √6)
𝐴² = 2√6 + √6 . 6 − 4 − 2√6
𝐴² = 2√6 + 6 − 4 − 2√6
𝐴² = 2
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Gabarito: letra b
Primeiro passo é tentar simplificar as raízes no caso a raíz de 8 e de 1024:
1024 2
512 2
256 2
128 2
64 2
32 2
16 2
8 2
4 2
2 2
1 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = 210
8 2
4 2
2 2
1 2 . 2 . 2 = 2³
Ficando:
√10 − √1 + 40. 2 .2
√10 − √1 + 80 . 2
√10 − √81 . 2
√10 − 9. 2
√1. 2
1. 2
RAZÃO E PROPORÇÃO
RAZÃO
A razão entre dois números é dada pela sua divisão obedecendo a ordem na qual eles
foram dados. Tal razão pode ser representada na forma fracionária, decimal e percentual. A
relação entre duas ou mais razões é uma importante ferramenta para solucionar problemas
práticos, essa igualdade é chamada de proporção.
O conceito de razão é a forma mais comum e prática de fazer a comparação relativa
entre duas grandezas. Ao dividir uma grandeza por outra, estamos comparando a primeira
com a segunda, que passa a ser a base da comparação. Por exemplo, se a área de um quadrado
mede 1000 cm² e a área de um outro quadrado mede 400 cm², ao fazermos a razão das áreas,
temos:
400 50 2
= = = 0,4 = 40%
1000 125 5
Em outras palavras temos: dois números reais a e b, com b diferente de zero, chamamos
de razão entre a e b ao quociente ab=k
Observe que k é um número real. O numerador a chamamos de antecedente, e o
denominador b chamamos de consequente dessa razão (lê-se “a está para b”). A razão k indica
o valor do número a quando comparado ao número b, tomando-o como unidade.
Exemplo:
Uma escola tem 1200 m² de área construída e 3000 m² de área livre. A razão da área
construída para a área livre é:
Isso significa que a área construída representa 25 = 0,4 ou 40%, da área livre.
RAZÕES ESPECIAIS
VELOCIDADE MÉDIA
É a razão entre a distância percorrida e o tempo total de percurso. A velocidade média
será sempre acompanhada de uma unidade, que depende das unidades escolhidas para
calcular distância e tempo. Alguns exemplos de unidades para a velocidade média são km/h,
m/s, cm/s etc.
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎
𝑉𝑚 =
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜
Exemplo:
A distância entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo é de, aproximadamente, 400
km. Um carro levou 5 horas para percorrer esse trajeto. Determine sua a velocidade média.
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎
𝑉𝑚 =
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜
400
𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 80 km/h
ESCALA
Ao compararmos mapas com os lugares a serem representados por eles, representamos
as distâncias em escala menor que a real. O conceito é dado pela seguinte razão:
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑚𝑎𝑝𝑎
𝐸=
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙
Exemplo:
A escala da planta de um terreno na qual o comprimento de 60 metros foi representado
por um segmento de 3 cm é:
Portanto,
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑚𝑎𝑝𝑎
𝐸=
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙
3
𝐸=
6000
1
𝐸=
2000
𝐸 = 1 ∶ 2000
DENSIDADE
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
𝐷=
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
Exemplo:
Uma quantidade de óleo de cozinha ocupava completamente uma jarra com 1 litro de
volume. Sabe-se que a densidade do óleo é de, aproximadamente, 0,86 g/cm³. Determine a
massa do óleo, em gramas.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
𝐷=
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
0,86 =
1000
𝑚 = 0,86 . 1000
𝑚 = 860 gramas
RAZÕES INVERSAS
5 8
. =1
8 5
Exemplos:
6 7
é
7 6
PROPORÇÃO
Quando duas razões possuem o mesmo resultado, dizemos que elas são proporcionais.
Se essas razões representam medidas de alguma grandeza, também dizemos que elas são
proporcionais.
Em outras palavras, essa igualdade significa que as variações que ocorrem em
uma grandeza influenciam – ou são influenciadas – pelas variações da segunda.
Exemplo de proporção
Formalmente, uma proporção é uma igualdade entre razões. Geralmente essa igualdade
é representada por frações, assim como no exemplo anterior. Então, dizemos que A, B, C e D
são proporcionais se a afirmação abaixo for verdadeira:
𝐴 𝐶
= =𝐿
𝐵 𝐷
Para identificar grandezas proporcionais, procure montar uma proporção entre elas. Se
for possível, elas serão proporcionais; caso contrário, não.
Exemplo:
40 80 1
= =
80 160 2
Um bom exemplo para grandezas não proporcionais é a relação peso e altura. É evidente
que uma grandeza não depende da outra, pois existem milhares de pessoas com determinada
altura e pesos diferentes.
Exemplos:
Exemplos:
Velocidade X Tempo
Imagine uma viagem feita a 60 km/h em 2 horas. Se dobrarmos a velocidade para 120
km/h, gastaremos metade do tempo, isto é, apenas 1 hora. Portanto, aumentando a grandeza
“velocidade”, diminuímos a grandeza “tempo”.
Qualquer que seja a proporção, o produto dos extremos é igual ao produto dos meios.
Assim sendo, dados os números a, b, c e d, todos diferentes de zero e formando nesta ordem
uma proporção, então o produto de a por d será igual ao produto de b por c:
𝑎 𝑐
= = 𝑎 .𝑑 = 𝑏 .𝑐
𝑏 𝑑
Qualquer que seja a proporção, a soma ou a diferença dos dois primeiros termos está
para o primeiro, ou para o segundo termo, assim como a soma ou a diferença dos dois últimos
termos está para o terceiro, ou para o quarto termo.
𝑎 𝑐 𝑎+𝑏 𝑐+𝑑
= = =
𝑏 𝑑 𝑎 𝑐
ou
𝑎 𝑐 𝑎−𝑏 𝑐−𝑑
= = =
𝑏 𝑑 𝑎 𝑐
ou
𝑎 𝑐 𝑎+𝑏 𝑐+𝑑
= = =
𝑏 𝑑 𝑏 𝑑
ou
𝑎 𝑐 𝑎−𝑏 𝑐−𝑑
= = =
𝑏 𝑑 𝑏 𝑑
Qualquer que seja a proporção, a soma ou a diferença dos antecedentes está para a soma
ou a diferença dos consequentes, assim como cada antecedente está para o seu respectivo
consequente.
𝑎 𝑐 𝑎+𝑏 𝑎
= = =
𝑏 𝑑 𝑏+𝑑 𝑏
ou
𝑎 𝑐 𝑎+𝑐 𝑐
= = =
𝑏 𝑑 𝑏+𝑑 𝑑
ou
𝑎 𝑐 𝑎−𝑐 𝑎
= = =
𝑏 𝑑 𝑏−𝑑 𝑏
ou
𝑎 𝑐 𝑎−𝑐 𝑐
= = =
𝑏 𝑑 𝑏−𝑑 𝑑
QUARTA PROPORCIONAL
𝑎 𝑐
=
𝑏 𝑥
TERCEIRA PROPORCIONAL
Em uma proporção onde os meios são iguais, um dos extremos é a terceira proporcional
do outro extremo:
𝑎 𝑏
=
𝑏 𝑐
Exemplos:
15 45
=
30 90
15 . 90 = 30 . 45
1350 = 1350
Observe que a igualdade é verdadeira, assim os números formam, nessa ordem, uma
proporção.
2 𝑥
=
4 32
2 . 32 = 4 . 𝑥
64 = 4 𝑥
64
𝑥=
4
𝑥 = 16
EXERCÍCIOS
1. Sabendo que a distância entre duas cidades num mapa, na escala 1 : 1 600 000, é de 8
cm, qual é a distância real entre elas?
a) 2 km
b) 12,8 km
c) 20 km
d) 128 km
e) 200 km
Gabarito: letra d
Como foi dada a escala no enunciado de 1: 1600 000, ou seja para cada 1
centímetro no mapa corresponde a 1 600 000 centímetros na realidade. Portanto
vamos pegar a medida de 8 e aplicar um proporção:
1 8
=
1.600.000 𝑑
1 . 𝑑 = 8 . 1600000
𝑑 = 12800000 𝑐𝑚
2. A razão entre a idade de duas pessoas é de 12 para 11. Sabe-se que a soma das idades é
115, determine a idade de cada uma dessas pessoas.
𝐴 12
=
𝐵 11
11𝐴 = 12𝐵
𝐴 + 𝐵 = 115
𝐴 = 115 − 𝐵
𝐵 = 55
𝐴 = 115 − 55
𝐴 = 60
3. Quatro números, todos diferentes de zero, 10, 8, 25 e x formam nesta ordem uma
proporção. Qual o valor de x?
Gabarito: 20
Utilizando a quarta proporcional temos:
10 25
=
8 𝑥
10 . 𝑥 = 8 . 25
8 . 25
𝑥=
10
𝑥 = 20
4. Uma empresa de transportes contratou os motoristas Abel, Bira e Celso. Para motivá-
los e também evitar problemas com multas de trânsito, a empresa prometeu que, no
final do ano, dividiria entre eles a quantia de R$ 10.000,00, em quantias inversamente
proporcionais ao número de multas recebidas por cada um. Com referência a essa
situação hipotética. Se, no final do ano, for verificado que Abel foi multado uma única
vez, Bira, 2 vezes e Celso, 3. Podemos afirmar que cada um receberá quanto, no final do
ano?
1 1
1+ +
2 3
6+3+2
6
11
6
10000
11
6
6
10000 .
11
60000
11
5454,54
Portanto nossa constante de proporcionalidade (k) é 5454,54, agora basta
aplicarmos a constante para cada situação:
Abel:
𝐴𝑏𝑒𝑙
= 5454,54
1
𝐴𝑏𝑒𝑙 = 5454,54
Bira:
𝐵𝑖𝑟𝑎
= 5454,54
1
2
1
𝐵𝑖𝑟𝑎 = 5454,54 .
2
𝐵𝑖𝑟𝑎 = 2727,27
Celso:
𝐶𝑒𝑙𝑠𝑜
= 5454,54
1
3
1
𝐶𝑒𝑙𝑠𝑜 = 5454,54 .
3
𝐶𝑒𝑙𝑠𝑜 = 1818,18
REGRA DE TRÊS
A regra de três é uma técnica usada para encontrar uma medida quando conhecemos
outras três, desde que essas quatro medidas formem uma proporção. Esse método, conhecido
como regra de três, faz uso de alguns conhecimentos importantes: propriedade fundamental
das proporções, grandezas e medidas, razões e proporções. Pode-se dizer que a união de
todos esses conhecimentos resulta, entre outras coisas, no que conhecemos como regra de
três. É uma ferramenta matemática que pode ser aplicada em diversos problemas do dia a dia.
Utilizamos a regra de três quando temos duas grandezas em que a variação no valor de
uma provoca a variação no valor da outra na mesma proporção, ou seja, as grandezas variam
na mesma razão.
A relação entre elas pode ser diretamente proporcional, quando uma aumenta a outra
também aumenta na mesma proporção ou inversamente proporcional, quando uma aumenta
a outra diminui na mesma proporção. A regra de três se divide em dois tipos:
Dentro do cálculo de regra de três simples temos duas situações de acordo com as
grandezas:
Exemplo:
Supondo que cada funcionário de uma microempresa com 35 integrantes gasta 10 folhas
de papel diariamente. Quantas folhas serão gastas nessa mesma empresa quando o quadro de
colaboradores aumentar para 50?
Funcionários Papéis
35 -------------------10
50 ------------------ x
Funcionários Papéis
35 -------------------10
50 ------------------ x
35 𝑥 = 50 . 10
35 𝑥 = 500
500
𝑥 = 35
𝑥 = 14,3 Papéis
Grandezas inversamente proporcionais
Exemplo:
Pedreiros Dias
7 --------------- 80
5 ---------------- x
Pedreiros Dias
7 --------------- 80
5 ---------------- x
________________________
5 --------------- 80
7 ---------------- x
5 𝑥 = 7 . 80
5 𝑥 = 560
560
𝑥= 5
𝑥 = 112 dias
Exemplo:
Uma loja demora 4 dias para produzir 160 peças de roupas com 8 costureiras. Caso 6
funcionárias estiverem trabalhando, quantos dias levará para a produção de 300 peças?
x 300 6
A analise das grandezas agora deve ser feita todas em relação a coluna de X por partes:
1° a quantidade de peças para produzir aumentou, portanto precisarão de mais dias.
Portanto temos grandezas diretamente proporcionais.
2° o número de costureiras diminuiu, portanto precisarão de mais dia para produzir,
então temos grandezas inversamente proporcionais.
Sendo assim as grandezas diretamente irei manter e as inversamente irei inverter.
x 300 6
________________________________________
4 160 6
x 300 8
4 160 6
= .
𝑥 300 8
4 960
=
𝑥 2400
960𝑥 = 2400 . 4
960𝑥 = 9600
9600
𝑥 = 960
𝑥 = 10 dias
EXERCÍCIOS
1. Uma usina produz 500 litros de álcool com 6000 Kg de cana-de-açúcar. Determine
quantos litros de álcool são produzidos com 15000 Kg de cana.
Kg litros de álcool
6000 500
15000 x
Kg litros de álcool
6000 500
15000 x
40 3 1000
= .
𝑥 6 2000
40 3 1
= .
𝑥 6 2
40 3
=
𝑥 12
3𝑥 = 480
480
𝑥=
3
𝑥 = 160 minutos
3. Um texto ocupa 6 páginas de 45 linhas cada uma, com 80 letras (ou espaços) em cada
linha. Para torna-lo mais legível, diminui-se para 30 o número de linhas por página e
para 40 o número de letras (ou espaços) por linha. Considerando as novas condições,
determine o número de páginas ocupadas.
Gabarito: 18 páginas
Primeiramente iremos colocar as colunas com as grandezas e seus respectivos
valores.
Páginas Linhas Letras
6 45 80
X 30 40
6 30 40
= .
𝑥 45 80
6 2 1
= .
𝑥 3 2
6 2
=
𝑥 6
2𝑥 = 36
36
𝑥=
2
𝑥 = 18 páginas
4. Para ler os 8 livros indicados pela professora para realizar o exame final, o estudante
precisa estudar 6 horas durante 7 dias para atingir sua meta.
Porém, a data do exame foi antecipada e, portanto, ao invés de 7 dias para estudar, o
estudante terá apenas 4 dias. Assim, quantas horas ele terá de estudar por dia, para se
preparar para o exame?
a) 10,5 horas
b) 12 horas
c) 12,5 horas
d) 13 horas
e) 13,5 horas
Gabarito: letra a
Primeiramente iremos colocar as colunas com as grandezas e seus respectivos
valores.
Livros Horas Dias
8 6 7
8 x 4
8 4 6
. =
8 7 𝑥
4 6
=
7 𝑥
4𝑥 = 42
42
𝑥= 4
𝑥 = 10,5 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
PORCENTAGEM
O cálculo de porcentagens é um dos temas que mais gera dúvidas quando se trata de
matemática. Muito cobrado em diversos tipos de provas, esses cálculos também são bastante
comuns no dia a dia, já que ajudam a calcular descontos de produtos, taxas de juros em
financiamentos e até os lucros em uma negociação importante, por exemplo.
O QUE É PORCENTAGEM?
O termo por cento é abreviado usando o símbolo %, que significa dividir por 100 e, por
isso, essa razão também é chamada de razão centesimal ou porcentual.
𝑎
𝑎% =
100
Exemplo:
Imagine um concurso cultural com 160 inscritos. O todo, neste caso, é representado por
todos os participantes da iniciativa, ou seja, corresponde a 100% das inscrições.
Agora, imagine que 25% das fichas de inscrição foi preenchida incorretamente. Como é
possível descobrir o total exato de inscrições com problemas?
25% 𝑑𝑒 160
25
. 160
100
4000
100
A porcentagem pode ser calculada também com uma regra de três, adotando o mesmo
problema temos:
Inscrições %
160 100
X 25
100𝑥 = 160 . 25
100𝑥 = 4000
4000
𝑥= 100
𝑥 = 40 incrições
Exemplo:
Em uma sala de aula com 40 alunos apenas 6 alunos conseguiram tirar nota acima da
média, Portanto qual o percentual de alunos que conseguiram tirar nota acima da média?
Toda vez que a questão pedir o percentual de algo basta utilizarmos a seguinte razão:
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜
𝑉=
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑉 = 0,15
𝑉 = 0,15 . 100
𝑉 = 15%
7% = 7/100 = 0,07
PORCENTAGENS ÚTEIS
Para calcular 10% de um valor, é necessário dividir seu total por 10, porque 10% =
10/100.
Neste caso, para descobrir quanto é 10% de 200, basta dividir o total. Por isso, 200/10 =
20.
Esse raciocínio tem origem na simplificação das frações e também vale para outras
porcentagens.
20% representa 20/100, ou seja, ?. Neste caso, 20% de 85 é 85/5 = 17
25% representa 25/100, ou seja, ¼. Neste caso, 25% de 8 é 8/4 = 2
50% representa 50/100, ou seja, ½. Neste caso, 50% de 64 é 64/2 = 32
Agora, basta multiplicar o valor de 1% pela porcentagem que deseja descobrir, porque
27% é 27 vezes 1%.
27 x 13 = 351
EXERCÍCIOS
1. Numa comunidade com 320 pessoas sabe-se que 25% são idosos e 40% são crianças.
Nessas condições o total de idosos e crianças dessa comunidade é:
a) 128
b) 112
c) 168
d) 208
Gabarito: letra d
Os idosos e as crianças representam 25% + 40% = 65% do total. Sendo
assim basta calcularmos a porcentagem no caso 65% de 320 pessoas.
𝑄 = 65% 𝑑𝑒 320
65
𝑄= . 320
100
20800
𝑄=
100
𝑄 = 208
2. A prefeitura de uma cidade anuncia que, no ano de 2017, recapeou 60% das avenidas
da cidade e se compromete a recapear, em 2018, 80% das avenidas restantes. De 2017 para
2018, a quantidade de avenidas dessa cidade não se alterou. Sendo assim, em 2018, do total
de avenidas da cidade, a prefeitura deverá recapear:
a) 80%
b) 32%
c) 56%
d) 42%
e) 20%
Gabarito: letra b
Adote um valor fixo como por exemplo 100 avenidas. Já foram recapeadas 60
delas. Sobraram 40 avenidas. Então a prefeitura deverá recapear 80% dessas 40.
𝑄 = 8% 𝑑𝑒 40
80
𝑄= . 40
100
3200
𝑄=
100
𝑄 = 32
a) 48,7%
b) 50,6%
c) 52,5%
d) 54,3%
e) 56,4%
Gabarito: letra a
O exercício citou que 40% dos homens e 60% das mulheres fazem anotações.
Então, 60% dos homens e 40% das mulheres NÃO fazem anotações, portanto
temos:
60% 𝑑𝑜𝑠 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑛𝑠 + 40% 𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟𝑒𝑠
60% 𝑑𝑒 65 + 40% 𝑑𝑒 85
60 40
. 65 + . 85
100 100
0,6 . 65 + 0,4 . 85
39 + 34
73
Portanto há 73 pessoas que não fazem anotações. O exercício quer saber qual
o percentual dessas pessoas em relação ao total.
73
𝑄=
150
𝑄 = 0,4867
𝑄 = 48,67%
a) R$ 2.205,00
b) R$ 2.520,00
c) R$ 2.835,00
d) R$ 2.913,00
e) R$ 3.050,00
Gabarito: letra b
Como o funcionário recebeu R$315,00 a mais no seu salário referente ao
aumento de 12,5% então podemos escrever a seguinte regra de três:
Salário %
315 12,5
X 100
12,5𝑥 = 31500
31500
𝑥=
12,5
𝑥 = 2520
Questões sobre juros simples e juros composto costumam ser cobradas com frequência
por envolverem situações do cotidiano como compras a prazo, financiamentos e aplicações
bancárias.
Vamos primeiro analisar alguns conceitos para entender melhor como funcionam juros
simples e composto.
JURO
Quando a gente empresta dinheiro para alguém, sempre tem aquela brincadeira de falar
que vamos cobrar juros, não é mesmo? Pelo fato de você ter emprestado, no final de um
determinado período, é comum receber um prêmio por isso. Esse prêmio, na matemática
financeira, chama-se juro. Nas fórmulas, ele aparece representado pela letra j.
O valor que você empresta recebe o nome de capital ou principal e aparece sempre
indicado pela letra C.
MONTANTE
Quando você soma o capital (C) e o juro (j), você obtém o montante, indicado pela
letra M.
Por isso, a fórmula usada é a seguinte:
𝑀 =𝐶+𝑗
TAXA DE JUROS
Você sempre vai encontrar a taxa referente a um intervalo de tempo sendo denominada
taxa de juros. Normalmente, ela aparece em formato de porcentagem e é representada pela
letra i.
PERÍODO
O tempo que esse dinheiro fica aplicado se chama período. Ele pode aparecer nos
exercícios em dias, meses ou anos e é indicado pela letra t.
Lembre-se sempre de que a taxa de juros (i) e o tempo de aplicação (t) devem estar na
mesma unidade de tempo. Se a taxa de juros for de 3% a.m (ao mês), o período também deve
estar em meses.
Depois de entender um pouco mais sobre esses conceitos, chegou a hora de saber como
se calculam juros simples e composto.
Se você aplicar um capital por um período, considerando uma taxa de juros, esse
montante pode aumentar de duas formas: por meio dos juros simples e composto.
Enquanto nos juros simples a correção aplicada em todo o período leva em consideração
apenas o valor inicial envolvido, nos juros compostos a correção é feita em cima de valores já
corrigidos.
Por isso, os juros compostos também são chamados de juros sobre juros, ou seja, o valor
é corrigido sobre um valor que também já foi corrigido.
Sendo assim, para períodos maiores de aplicação ou empréstimo a correção por juros
compostos fará com que o valor final a ser recebido ou pago seja bem maior que o valor
inicialmente aplicado ou emprestado.
JURO SIMPLES
𝐽 = 𝐶 .𝑖 .𝑡
Sendo:
J = Juro
C = Capital
i = taxa de juro
t = tempo
Podemos ainda calcular o valor total que será resgatado (no caso de uma aplicação) ou o
valor a ser quitado (no caso de um empréstimo) ao final de um período predeterminado.
Esse valor, chamado de montante, é igual a soma do capital com os juros, ou seja:
𝑀 =𝐶+𝐽
𝑀 = 𝐶(1 + 𝑖. 𝑡)
A fórmula que encontramos é uma função afim, desta forma, o valor do montante cresce
linearmente em função do tempo.
Exemplo:
Uma pessoa aplicou R$1.200,00 a uma taxa de 2% ao mês durante 14 meses. Determine
os juros e o montante dessa aplicação.
Capital = R$ 1.200,00
Tempo = 14 meses
Taxa = 2% ao mês = 2/100 = 0,02
𝐽 = 𝐶 .𝑖 .𝑡
𝐽 = 1200 . 0,02 . 14
𝐽 = 336
Montante:
𝑀 =𝐶+𝐽
𝑀 = 1200 + 336
𝑀 = 1536
JURO COMPOSTO
O atual sistema financeiro utiliza o regime de juros compostos, pois ele oferece uma
maior rentabilidade se comparado com o regime de juros simples, em que o valor dos
rendimentos torna-se fixo.
O juro composto incide mês a mês de acordo com o somatório acumulativo do capital
com o rendimento mensal, isto é, prática do juro sobre juro. As modalidades de investimentos
e financiamentos são calculadas de acordo com esse modelo de investimento, pois ele oferece
um maior rendimento, originando mais lucro.
A fórmula para calcular o juro composto é:
𝑀 = 𝐶 . (1 + 𝑖)𝑡
Sendo:
M = Montante
C= Capital
i =Taxa de juro
t = Tempo
Exemplo:
Uma aplicação especial rende 1,5% ao mês em regime de juros compostos. Certa pessoa
deseja aplicar a quantia de R$620,00 durante 2 anos. Determine o montante gerado por essa
aplicação.
Capital = 620
Tempo = 2 anos = 24 meses
Taxa de juros = 1,5% = 1,5/100 = 0,015
𝑀 = 𝐶 . (1 + 𝑖)𝑡
𝑀 = 620 . (1 + 0,015)24
𝑀 = 620 . (1,015)24
𝑀 = 620 . 1,429503
𝑀 = 886,29
EXERCÍCIOS
1. Quanto receberá de juros, no fim de um semestre, uma pessoa que investiu, a juros
compostos, a quantia de R$5.000,00, a taxa de 1% ao mês em um sistema de juros
compostos.
Gabarito: R$ 307,60
Substituindo temos:
𝑀 = 𝐶 . (1 + 𝑖)𝑡
𝑀 = 5000 . (1 + 0,01)6
𝑀 = 5000 . (1,01)6
𝑀 = 5000 . 1,0615
𝑀 = 5307,60
Para encontrar o valor devemos diminuir do montante o valor do capital,
assim:
𝐽 =𝑀−𝐶
𝐽 = 5307,60 − 5000
𝐽 = 307,60
2. Qual capital deve ser aplicado a uma taxa de juros compostos de 6% ao mês, de forma
que o montante seja de R$9.941,20 em 36 meses?
Gabarito: R$1.220,20
𝑀 = 𝐶 . (1 + 𝑖)𝑡
9941,20 = 𝐶 . (1 + 0,06)36
9941,20 = 𝐶 . (1,06)36
9941,20 = 𝐶 . 8,15
9941,20
𝐶=
8,15
𝐶 = 1220,20
Gabarito: 4 anos
Ao extrair os dados da questão temos:
𝐽 = 𝐶 .𝑖 .𝑡
𝑀 − 𝐶 = 𝐶 .𝑖 .𝑡
720 = 180 𝑡
𝑡=4
Gabarito: 2%
Capital (c) = 500
Montante (M) = 560
Tempo (t) = 6 meses
𝐽 =𝑀−𝐶
𝐽 = 560 − 500
𝐽 = 60
Aplicando a fórmula 𝐽 = 𝐶 . 𝑖 . 𝑡
60 = 500 . 𝑖 . 6
60 = 3000 . 𝑖
60
𝑖=
3000
𝑖 = 0,02
𝑖 = 2%
MÉDIA
Esse tipo de média funciona de forma mais adequada quando os valores são
relativamente uniformes.
Por ser sensível aos dados, nem sempre fornece os resultados mais adequados.
Isso porque todos os dados possuem a mesma importância (peso).
A média aritmética simples é obtida dividindo a soma de todos os valores que temos
pela quantidade de valores. Geralmente expressamos a média pelo símbolo
A média aritmética simples é calculada através da fórmula:
𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 + ⋯ + 𝑥𝑛
=
𝑛
Sendo:
= Média
x1, x2,... xn = valores dos dados
n = quantidade de dados
Exemplo:
Sabendo que as notas de um aluno forma 8,2; 7,8; 10,0; 9,5; 6,7; qual a média que ele
obteve no curso?
x1 + x2 + x3 + ⋯ + xn
=
n
42,2
=
5
= 8,4
A média ponderada (Mp) é uma extensão da média simples e considera pesos para as
informações do conjunto de dados. É feita por meio da soma do produto de uma informação
pelo seu respectivo peso e, em seguida, a divisão desse resultado pela soma de todos
os pesos usados.
Para cálculo da média aritmética ponderada utilizamos a seguinte fórmula:
Sendo:
= Média
x1, x2,... xn = valores dos dados
p1, p2,...pn = peso de cada item
Exemplo:
Uma aluna fez uma prova e obteve nota 9.1 e um trabalho, com nota 8,7. A média
considera que a prova tenha peso 6 e o trabalho peso 4. Assim, a média dessa aluna será:
(9,1 . 6) + (8,7 . 4)
=
6+4
(54,6) + (34,8)
=
10
(89,4)
=
10
= 8,94
MÉDIA GEOMÉTRICA
Nas médias ariméticas, nós somamos os valores e dividimos a soma pela quantidade de
valores somados. Na média geométrica, nós multiplicamos os valores disponibilizados e
extraímos a raiz de índice igual à quantidade de números multiplicados.
É muito comum se fazer uso das Médias Geométricas em geometria plana e espacial:
Podemos interpretar a Média Geométrica de três números a, b e c como a
medida l da aresta de um cubo, cujo volume é o mesmo de um prisma retangular
reto, desde que este tenha arestas medindo exatamente a, b e c.
A média geométrica é definida, para números positivos, como a raiz n-ésima do produto
de n elementos de um conjunto de dados.
Assim como a média aritmética, a média geométrica também é uma medida de tendência
central.
É usada com mais frequência em dados que apresentam valores que aumentam de forma
sucessiva, e com a seguinte fórmula:
𝑛
= √𝑥1 . 𝑥2 . 𝑥3. … 𝑥𝑛
Sendo:
= média geométrica
X1, x2, ...,xn
n= número de elementos do conjunto de dados
Exemplo:
Qual a média geométrica de 2 e 8?
2
= √𝑥1 . 𝑥2 . … 𝑥𝑛
2
= √2 . 8
2
= √16
=4
MÉDIA HARMÔNICA
Médias Harmônicas são usadas quando temos que lidar com uma série de valores
inversamente proporcionais como um cálculo de uma velocidade média, um custo médio de
compras com uma taxa fixa de juros e resistências elétricas em paralelo, por exemplo.
Podemos as Médias Harmônicas da seguinte forma:
Sendo n o número dos elementos e ( a1+ a2 + a3 + a4 +… + an ) o conjunto de elemento
envolvidos na média, temos:
𝑛
𝑀ℎ =
1 1 1 1
𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 + ⋯ 𝑥𝑛
Sendo :
Exemplo:
Qual a média harmônica entre 2, 5 e 10?
3
𝑀ℎ =
1 1 1
2 + 5 + 10
3
𝑀ℎ =
5 2 1
10 + 10 + 10
3
𝑀ℎ =
8
10
30
𝑀ℎ =
8
𝑀ℎ = 3,75
MODA
A moda de um conjunto de dados pode ser definida como o valor que ocorre com mais
frequência dentro deste conjunto. Por isso, é possível descobrir a moda de uma sequência de
valores facilmente, apenas observando o número que mais aparece nela.
Exemplo:
Vamos analisar o conjunto de dados formado pela idade dos meninos de uma turma de
alunos:
13, 16, 15, 17, 13, 16, 15, 15
Analisando brevemente esta sequência, podemos perceber que o número que aparece
com maior frequência é o 15.
Então, nesta sala de aula, a idade mais frequente é 15 anos.
MEDIANA
Chamamos de mediana o elemento que está no centro do rol, ou seja, o elemento que o
divide ao meio. Caso o rol tenha um número par de elementos, a mediana ocorrerá pela média
aritmética dos dois elementos centrais, lembrando que o rol é a organização dos elementos
em ordem crescente.
Exemplo:
2, 3, 4, 5, 5, 6, 6, 7, 7, 8
Como temos um rol com quantidade par de elementos então iremos pegar os dois
termos centrais e calcular a média aritmética simples entre eles:
5 + 6 11
= = 5,5
2 2
EXERCÍCIOS
1. Quais valores são, respectivamente, a moda, média e mediana dos números da lista a
seguir?
133, 425, 244, 385, 236, 236, 328, 1000, 299, 325
a) 236; 361,1 e 312
b) 244; 361 e 312
c) 236; 360 e 312
d) 236; 361,1 e 310
e) 236; 361,1 e 299
Gabarito: letra a
A moda será o número que aparece com a maior frequência, portanto temos
que é o 236.
A média quando o exercício não específica será média aritmética simples
portanto temos:
136 + 425 + 244 + 385 + 236 + 236 + 328 + 1000 + 299 + 325
𝑀𝑠 =
10
3611
𝑀𝑠 =
10
𝑀𝑠 = 361,1
133, 236, 236, 244, 299, 325, 328, 385, 425, 1000
Como temos um rol com 10 valor ou seja, quantidade par, temos que pegar
os dois termos centrais e calcular a média sendo:
299 + 325
𝑀𝑠 =
2
624
𝑀𝑠 =
2
𝑀𝑠 = 312
a) ½
b) 1/3
c) ¼
d) 2/3
e) ¾
Gabarito: letra d
Para iniciar o exercício iremos adotar que cada etapa será representada pelas
letra A, B, C, D, E, F.
Agora adotando o conceito de média aritmética simples temos que:
𝐴+𝐵 𝐶+𝐷+𝐸+𝐹
=4.
2 4
𝐴+𝐵
= 𝐶+𝐷+𝐸+𝐹
2
𝐴+𝐵
+ (𝐴 + 𝐵) = (𝐶 + 𝐷 + 𝐸 + 𝐹) + (𝐴 + 𝐵)
2
𝐴 + 𝐵 2(𝐴 + 𝐵)
+ = (𝐴 + 𝐵 + 𝐶 + 𝐷 + 𝐸 + 𝐹)
2 2
3
(𝐴 + 𝐵). = (𝐴 + 𝐵 + 𝐶 + 𝐷 + 𝐸 + 𝐹)
2
𝐴+𝐵+𝐶+𝐷+𝐸+𝐹
(𝐴 + 𝐵) = 3
2
3. Nos quatro primeiros dias úteis de uma semana o gerente de uma agência bancária
atendeu 19, 15, 17 e 21 clientes. No quinto dia útil dessa semana esse gerente atendeu n
clientes. Se a média do número diário de clientes atendidos por esse gerente nos cinco dias
úteis dessa semana foi 19, a mediana foi:
a) 21.
b) 19
c) 18
d) 20
e) 23
Gabarito: letra b
Para calcularmos a média aritmética, somamos os valores e dividimos pela
quantidade de termos:
19 + 15 + 17 + 21 + 𝑛
𝑀é𝑑𝑖𝑎 =
5
19 + 15 + 17 + 21 + 𝑛
19 =
5
19. 5 = 19 + 15 + 17 + 21 + 𝑛
95 = 72 + 𝑛
𝑛 = 95 − 72
𝑛 = 23
a) 14,6%
b) 18,2%
c) 18,4%
d) 60%
Gabarito: letra d
55 + 61 + 58 + 66 + 60
𝑀é𝑑𝑖𝑎 =
5
300
𝑀é𝑑𝑖𝑎 =
5
𝑀é𝑑𝑖𝑎 = 60%
HISTÓRIA
INCÓGNITAS E COEFICIENTES
A EQUAÇÃO DE 1° GRAU
0x + 9 = 0, como 0 . x = 0 temos
0 + 9 = 0.
5 1 5
( ) =
3 3
10001 = 1000
X1 = X
Por definição, todo número elevado à primeira potência resulta nele próprio. Sendo assim,
omite-se o expoente 1, pois sua ausência, nesse tipo de situação, não desequilibra a sentença
matemática.
𝑎𝑥 + 𝑏 0
=
1° 𝑚𝑒𝑚𝑏𝑟𝑜 2° 𝑚𝑒𝑚𝑏𝑟𝑜
PRINCÍPIO ADITIVO
PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO
3𝑥 + 4 = 𝑥 + 10
3𝑥 + 4 − 4 = 𝑥 + 10 − 4
3𝑥 = 𝑥 + 6
3𝑥 − 𝑥 = 𝑥 − 𝑥 + 6
2𝑥 = 6
1 1
2𝑥 . =6.
2 2
𝑥=3
REGRA PRÁTICA
Existe um mecanismo prático para solucionar equações. Basta que sigamos algumas
dicas:
Reservaremos o primeiro membro (lado esquerdo da igualdade) somente para os
valores desconhecidos (incógnitas);
Ao segundo membro pertencerão os números não acompanhados da incógnita;
Quando mudarmos um número ou uma incógnita de um membro para o outro
inverteremos seu sinal.
5𝑥 + 16 = 4𝑥 + 12
5𝑥 − 4𝑥 = 12 − 16
𝑥 = −4
EXERCÍCIOS
1. Existem três números inteiros consecutivos com soma igual a 393. Que números são
esses?
Gabarito: 130, 131, 132
Como os números são desconhecidos temos que um deles adotaremos
qualquer letra no caso X, portanto temos:
X
X+1
X+ 2
Quando somamos todos os trem resulta em 393, sendo assim:
𝑥 + (𝑥 + 1) + (𝑥 + 2) = 393
3𝑥 + 3 = 393
3𝑥 = 393 − 3
3𝑥 = 390
390
𝑥=
3
𝑥 = 130
pontos. Determine o número de acertos e erros que um candidato obteve considerando que
ele totalizou 35 pontos.
3 . 𝑥 − 2 . (20 − 𝑥) = 35
3𝑥 − 40 + 2𝑥 = 35
5𝑥 = 75
75
𝑥=
5
𝑥 = 15
3. Roberta é quatro anos mais velha que Bárbara. A soma das idades das duas é 44.
Determine a idade de Roberta e Bárbara.
Adotaremos:
Roberta = R
Bárbara = B
Portanto:
𝑅 =𝐵+4
𝑅 + 𝐵 = 44
𝐵 + 4 + 𝐵 = 44
𝐵 + 𝐵 = 44 − 4
2𝐵 = 40
40
𝐵=
2
𝐵 = 20
4. Uma agência de turismo vende pacotes familiares de passeios turísticos, cobrando para
crianças o equivalente a 2/3 do valor para adultos. Uma família de cinco pessoas, sendo
três adultos e duas crianças, comprou um pacote turístico e pagou o valor total de R$
8.125,00. Com base nessas informações, calcule o valor que a agência cobrou de um
adulto e de uma criança para realizar esse passeio.
Gabarito:
Adotando adultos como X temos:
Adulto=x
Criança=2/3 x
2
3𝑥 + 2 . 𝑥 = 8125
3
4
3𝑥 + 𝑥 = 8125
3
9𝑥 + 4𝑥 24375
=
3 3
9𝑥 + 4𝑥 = 24375
13𝑥 = 24375
24375
𝑥=
13
𝑥 = 1875
EQUAÇÕES DO 2° GRAU
A equação do segundo grau recebe esse nome porque é uma equação polinomial cujo
termo de maior grau está elevado ao quadrado. Também chamada de equação quadrática, é
representada por:
𝑎𝑥² + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0
Equações incompletas
Equações completas
EQUAÇÕES INCOMPLETAS
𝑎𝑥² + 𝑏𝑥 = 0
ou
𝑎𝑥² + 𝑐 = 0
Exemplo:
𝑥² + 4𝑥 = 0
𝑥. (𝑥 + 4) = 0
Quando fatoramos temos dois termos que quando multiplicados entre si resulta em
zero. Portanto adotaremos as seguintes situações:
1° termo igual a 0
𝑥. (𝑥 + 4) = 0
2° termo igual a 0
(𝑥 + 4) = 0
𝑥 = −4
Um dos métodos para resolver equações nesta forma incompleta e tratando a mesma
com os princípios de equação de 1° grau, ou seja isolando a incógnita de maneira q depois
aplicaremos propriedade de radiciação.
Exemplo:
𝑥² − 25 = 0
𝑥² = 25
√𝑥² = √25
𝑥 = ±5
EQUAÇÕES COMPLETAS
MÉTODO DE BHASKARA
∆= 𝑏² − 4𝑎𝑐
−𝑏 ± √∆
𝑥=
2𝑎
Exemplo:
Encontrar coeficientes:
a= 2
b= -3
c= -5
∆= −32 − 4 .2 . (−5)
∆= 9 + 40
∆= 49
−(−3) ± √49
𝑥=
2. 2
3 ± 7
𝑥=
4
10
𝑥′ =
4
𝑥′ = 2,5
Ou
−4
𝑥" =
4
𝑥" = −1
Soma:
𝑏
______ + ______ = −
𝑎
Produto:
𝑐
_______. ______ =
𝑎
Exemplo:
𝑐
_____. ______ =
𝑎
14
7 . 2=
1
14
Agora a soma:
−9
______ + ______ = −
1
9
7 +2=
1
X’ = 7
X” = 2
EXERCÍCIOS
1. Resolva a equação do 2° grau 2x² + x – 3 = 0.
∆= 1² − 4 .2 . (−3)
∆= 1 + 24
∆= 25
− 𝑏 ± √∆
𝑥=
2.𝑎
− 1 ± √25
𝑥=
2.2
−1 ± 5
𝑥=
4
−1−5
𝑥=
4
6 3
𝑥=− 𝑜𝑢
4 2
−1+5
𝑥=
4
𝑥=1
2. Se você multiplicar um número real x por ele mesmo e do resultado subtrair 14,
você vai obter o quíntuplo do número x. Qual é esse número?
𝑥² − 14 = 5𝑥
𝑥² − 5𝑥 − 14 = 0
Aplicando Bhaskara temos:
∆= 5² − 4 . 1 . (−14)
∆= 81
− 𝑏 ± √∆
𝑥=
2.𝑎
− (−5) ± √81
𝑥=
2 .1
5 ± 9
𝑥=
2
14
𝑥′ =
2
𝑥′ = 7
−4
𝑥" =
2
𝑥" = − 2
3. A soma de um número racional não inteiro com o dobro do seu inverso multiplicativo
é 33/4. Esse número está compreendido entre:
a) 5e6
b) 1e5
c) ½e1
d) 3/10 e ½
e) 0 e 3/10
Gabarito: letra e
Adotando por X o número que estamos procurando, seu inverso será 1/x. Se
a soma de X com o dobro do seu inverso multiplicativo é 33/4 teremos:
1 33
𝑥 + 2. =
𝑥 4
4𝑥² + 8 = 33𝑥
4𝑥² − 33 + 8 = 0
∆= 𝑏² − 4𝑎. 𝑐
∆= (−33)2 − 4 . 4 . (8)
∆= 1089 − 128
∆= 961
− 𝑏 ± √∆
𝑥=
2.𝑎
−(−33) ± √961
𝑥=
2 .4
33 ± 31
𝑥=
8
64
𝑥=
8
𝑥′ = 8
2
𝑥=
8
𝑥" = 0,25
Encontramos duas raízes para a equação, mas observe que o exercício refere-
se apenas à raiz que é um número racional não inteiro, portanto, o primeiro
resultado não é interessante, pois 8 é um número inteiro. Sendo assim,
utilizaremos o valor de x'', uma vez que ¼ = 0,25.
A alternativa correta é a letra e, pois ¼ é maior que zero e é menor que 3/10,
que equivale a 0,3.
4. Se você multiplicar um número real x por ele mesmo e do resultado subtrair 14,
você vai obter o quíntuplo do número x. Qual é esse número?
Gabarito:
Adotando o número como X temos a seguinte equação:
𝑥² − 14 = 5𝑥
𝑥² − 5𝑥 − 14 = 0
∆= 𝑏² − 4𝑎. 𝑐
∆= (5)2 − 4 . 1 . (−14)
∆= 25 + 56
∆= 81
− 𝑏 ± √∆
𝑥=
2.𝑎
− (−5) ± √81
𝑥=
2 .1
5 ± 9
𝑥=
2
14
𝑥=
2
𝑥′ = 7
−4
𝑥=
2
𝑥 = −2
EQUAÇÕES BIQUADRADAS
𝑎𝑥 4 + 𝑏𝑥² + 𝑐 = 0
Note que uma equação biquadrada é muito semelhante com uma equação do segundo
grau 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0. Esta semelhança será crucial para que possamos solucionar uma
equação biquadrada.
Para encontrarmos raízes para este tipo de equação é necessário fazer uma troca de
variáveis. Como já vimos que ela é muito semelhante a uma equação quadrática comum,
podemos transformá-la em uma.
𝑎𝑥 4 + 𝑏𝑥² + 𝑐 = 0
𝑎𝑥 4 + 𝑏𝑥² + 𝑐 = 0
2
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥² + 𝑐 = 0
𝑎𝑦² + 𝑏𝑦 + 𝑐 = 0
Com esta substituição, nos basta resolver a equação do segundo grau encontrada e
depois disso, substituir o valor de y na igualdade 𝑥² = 𝑦 e verificar se as raízes encontradas
também são soluções para equação biquadrada
Exemplo:
Resolva a equação: 𝑥 4 − 6𝑥 2 + 9 = 0
y² − 6𝑦 2 + 9 = 0
∆= (−6)² − 4. 1.9
∆= 36 − 36
∆= 0
− 𝑏 ± √∆
𝑦=
2 .𝑎
− (−6) ± √0
𝑦=
2 .1
6 ± 0
𝑦=
2
𝑦=3
𝑥² = 3
𝑥 = ±√3
Agora iremos verificar se essa raiz é também raiz da equação biquadrada, fazendo a
substituição.
𝑥 4 − 6𝑥 2 + 9 = 0
(±√3)4 − 6(±√3)2 + 9 = 0
9 − 18 + +9 = 0
0=0
EXERCÍCIOS
𝑦² − 5𝑦 + 4 = 0
∆= 𝑏² − 4𝑎. 𝑐
∆= (−5)2 − 4.1.4
∆= 25 − 16
∆= 9
− 𝑏 ± √∆
𝑦=
2 .𝑎
− (−5) ± √9
𝑦=
2 .1
5 ± 3
𝑦=
2
5 + 3
𝑦′ = =4
2
5−3
"′ = =1
2
Revertendo a substituição:
y’= 4
𝑥² = 𝑦
𝑥² = 4
𝑥 = ±2
y’= 1
𝑥² = 𝑦
𝑥² = 1
𝑥 = ±1
a) S = {-3, -2, 0, 2, 3}
b) S = {-3, -2, 2, 3}
c) S = {-2, -3}
d) S = {0, 2, 3}
e) S = {2, 3}
Gabarito: letra b
Primeiramente vamos reescrever essa equação para convertê-la em uma
equação do segundo grau. Portanto temos:
𝑧2 = 𝑥
Então nossa nova equação será:
𝑥 2 − 13𝑥 + 36 = 0
∆= 𝑏² − 4𝑎. 𝑐
∆= (−13)2 − 4.1 . 36
∆= 169 − 144
∆= 25
− 𝑏 ± √∆
𝑥=
2.𝑎
− (−13) ± √25
𝑥=
2 .1
13 ± 5
𝑥=
2
13 + 5
𝑥′ =
2
18
𝑥′ =
2
𝑥′ = 9
13 − 5
𝑥" =
2
8
𝑥" =
2
𝑥" = 4
Para x=9
𝑧2 = 9
𝑧 2 = √9
𝑧 = ±3
Para x=4
𝑧2 = 4
𝑧 2 = √4
𝑧 = ±2
Gabarito: ±2 ; ±3
𝑥 4 − 12𝑥 2 − 𝑥 2 + 12 + 24 = 0
𝑥 4 − 13𝑥 2 + 36 = 0
𝑦² − 13𝑦 + 36 = 0
∆= 𝑏² − 4𝑎. 𝑐
∆= (−13)2 − 4.1.36
∆= 169 − 144
∆= 25
− 𝑏 ± √∆
𝑦=
2 .𝑎
−(−13) ± √25
𝑦=
2 .1
13 ± 5
𝑦=
2
18
𝑦=
2
𝑦′ = 9
8
𝑦=
2
𝑦" = 4
Revertendo a substituição:
y= 9
𝑥² = 𝑦
𝑥² = 9
𝑥 = ±3
y= 4
𝑥² = 𝑦
𝑥² = 4
𝑥 = ±2
Gabarito: ±1 ; ±2
𝑦² − 5𝑦 + 4 = 0
∆= 𝑏² − 4𝑎. 𝑐
∆= (5)2 − 4.1.4
∆= 25 − 16
∆= 9
− 𝑏 ± √∆
𝑦=
2 .𝑎
− (−5) ± √9
𝑦=
2 .1
5 ± 3
𝑦=
2
8
𝑦=
2
𝑦′ = 4
2
𝑦=
2
𝑦=1
Revertendo a substituição:
y= 1
𝑥² = 𝑦
𝑥² = 1
𝑥 = ±1
y= 4
𝑥² = 𝑦
𝑥² = 4
𝑥 = ±2
EQUAÇÕES IRRACIONAIS
EQUAÇÕES IRRACIONAIS COM UM RAÍZ
Quando dizemos que uma equação é irracional significa que ao menos uma de suas
variáveis estão no radicando. Em outras palavras, as variáveis estão dentro de uma raiz de
qualquer índice.
A resolução de uma equação irracional deve ser efetuada procurando transformá-la
inicialmente numa equação racional (utilizando algumas propriedades de radiciação), obtida
ao elevarmos ambos os membros da equação a uma potência conveniente.
Em seguida, resolvemos a equação racional encontrada e, finalmente, verificamos se as
raízes da equação racional obtidas podem ou não ser aceitas como raízes da equação
irracional dada (verificar a igualdade).
É necessária essa verificação, pois, ao elevarmos os dois membros de uma equação a
uma potência, podem aparecer na equação obtida raízes estranhas à equação dada.
Exemplo:
√𝑥 + 6 = 8
(√𝑥 + 6)² = 8²
𝑥 + 6 = 64
𝑥 = 64 − 6
𝑥 = 58
Verificação da raíz:
√𝑥 + 6 = 8
√58 + 6 = 8
√64 = 8
8=8
O processo de resolução é o mesmo, mas como citado anteriormente temos que testar
todas as raízes.
Exemplo:
√𝑥 + 9 = 𝑥 − 3
𝑥 + 9 = 𝑥² − 2. 𝑥 . 3 + 3²
𝑥 + 9 = 𝑥² − 6𝑥 + 9
𝑥² − 6𝑥 − 𝑥 − 9 + 9 = 0
𝑥² − 7𝑥 = 0
𝑥² − 7𝑥 = 0
𝑥. (𝑥 − 7) = 0
𝑥′ = 0
𝑥−7=0
𝑥" = 7
Para x = 0, temos:
√𝑥 + 9 = 𝑥 − 3
√0 + 9 = 0 − 3
√9 = −3
3 = −3
Para x = 7, temos:
√𝑥 + 9 = 𝑥 − 3
√7 + 9 = 7 − 3
√16 = 4
4=4
Portanto podemos perceber que a solução da equação irracional é apenas o 7.
EXERCÍCIOS
1. A equação irracional √9𝑥 − 14 = 2 resulta em X igual a:
a) -2
b) -1
c) 0
d) 1
e) 2
Gabarito: letra e
Como toda equação irracional para iniciarmos, temos que transforma-la em
uma equação racional, portanto temos:
(√9𝑥 − 14)² = 2²
9𝑥 − 14 = 4
9𝑥 = 4 + 14
9𝑥 = 18
18
𝑥=
9
𝑥=2
√9. 2 − 14 = 2
√18 − 14 = 2
√4 = 2
2=2
𝑥 = √6 − 𝑥
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
Gabarito: letra b
Para iniciar a equação irracional devemos transformá-la em uma equação
racional, portanto:
𝑥 = √6 − 𝑥
𝑥² = (√6 − 𝑥 )²
𝑥² = 6 − 𝑥
𝑥² + 𝑥 − 6 = 0
𝑥² + 𝑥 − 6 = 0
∆= 𝑏² − 4𝑎. 𝑐
∆= 1² − 4 . 1 . (−6)
∆= 1 + 24
∆= 25
− 𝑏 ± √∆
𝑥=
2.𝑎
− 1 ± √25
𝑥=
2.1
−1 ± 5
𝑥=
2
𝑥′ = 2
𝑥" = −3
Gabarito: N=971
Para que Sidinelson e Sidinelma consigam pegar a bandeira eles precisam
encontrar as raízes da equação irracional, no caso transformando-a em uma
equação racional:
√2𝑥² + 3𝑥 + 5 = 𝑥 + 3
(√2𝑥2 + 3𝑥 + 5 )² = (𝑥 + 3)²
2𝑥² + 3𝑥 + 5 = 𝑥² + 6𝑥 + 9
2𝑥² − 𝑥 2 + 3𝑥 − 6𝑥 + 5 − 9 = 0
𝑥² − 3𝑥 − 4 = 0
∆= 𝑏² − 4𝑎. 𝑐
∆= 3² − 4. 1. (−4)
∆= 9 + 16
∆= 25
− (−3) ± √25
𝑥=
2 .1
3 ± 5
𝑥=
2
−2
𝑥′ =
2
𝑥 ′ = −1
8
𝑥" =
2
𝑥" = 4
𝑁 = (16 + 1 + 13)2 + 34 − 10
𝑁 = 30² + 34 − 10
𝑁 = 900 + 81 − 10
𝑁 = 971
4. Resolva a equação: 𝑥 − √𝑥 − 2 = 0
Gabarito: 1
Primeiramente temos que isolar os radicais:
√𝑥 = 2 − 𝑥
√𝑥 = 2 − 𝑥
(√𝑥)² = (2 − 𝑥)²
𝑥 = 2² − 2.2. 𝑥 + 𝑥²
𝑥 = 4 − 4𝑥 + 𝑥²
𝑥² − 5𝑥 + 4 = 0
𝑥² − 5𝑥 + 4 = 0
∆= 5² − 4.1.4
∆= 25 − 16
∆= 9
− 𝑏 ± √∆
𝑥=
2 .𝑎
− (−5) ± √9
𝑥=
2 .1
5 ± 3
𝑥=
2
8
𝑥=
2
𝑥′ = 4
2
𝑥=
2
𝑥" = 1
Para x=1
√1 = 2 − 1
1=1
Para x=4
√4 = 2 − 4
2 = −2
Podemos resolver um sistema de equações do 1º grau, com duas incógnitas, usando três
métodos:
Método da substituição
Método da adição.
Método da comparação
MÉTODO DA SUBSTITUIÇÃO
Esse método consiste em escolher uma das equações e isolarmos uma das incógnitas,
para determinar o seu valor em relação a outra incógnita. Depois, substituímos esse valor na
outra equação.
Desta forma, a segunda equação ficará com uma única incógnita e, assim, poderemos
encontrar o seu valor final. Para finalizar, substituímos na primeira equação o valor
encontrado e, assim, encontramos também o valor da outra incógnita.
Exemplo:
𝑥+𝑦 =4
{
2𝑥 − 3𝑦 = 3
𝑥+𝑦 =4
𝑥 = 4−𝑦
2𝑥 − 3𝑦 = 3
2(4 − 𝑦) − 3𝑦 = 3
8 − 2𝑦 − 3𝑦 = 3
−5𝑦 = 3 − 8
−5𝑦 = −5
−5
𝑦=
−5
𝑦=1
Agora encontramos o valor de uma incógnita basta escolher qualquer uma das
duas equações originais e substituirmos o valor dessa incógnita.
𝑥+𝑦 =4
𝑥+1=4
𝑥 = 4−1
𝑥=3
Portanto a solução do sistema e dada em forma de par ordenado (3,1).
MÉTODO DA ADIÇÃO
Exemplo:
𝑥 + 𝑦 = 12
{
3𝑥 − 𝑦 = 20
𝑥 + 𝑦 = 12
+ {
3𝑥 − 𝑦 = 20
_______________________
4𝑥 + 0𝑦 = 32
4𝑥 = 32
32
𝑥=
4
𝑥=8
𝑥 + 𝑦 = 12
8 + 𝑦 = 12
𝑦 = 12 − 8
𝑦=4
Obs: O par ordenado deve ser sempre escrito nessa ordem (x, y)
Exemplo:
3𝑥 + 𝑦 = 24
{
5𝑥 + 2𝑦 = 20
Agora temos uma situação na qual os coeficientes não são opostos, neste caso,
devemos multiplicar por algum número que transforme o coeficiente em um
número oposto do coeficiente escolhido. Nesse caso iremos anular o Y portanto
iremos multiplicar por (-2)
3𝑥 + 𝑦 = 24 . (−2)
{
5𝑥 + 2𝑦 = 20
Portanto o novo sistema após multiplicar toda a equação por (-2) será:
−6𝑥 − 2𝑦 = −48
{
5𝑥 + 2𝑦 = 20
_________________________
−𝑥 + 0𝑦 = −28
−𝑥 = −28 (−1)
𝑥 = 28
3𝑥 + 𝑦 = 24
3. (28) + 𝑦 = 24
84 + 𝑦 = 24
𝑦 = 24 − 84
𝑦 = −60
MÉTODO DA COMPARAÇÃO
Exemplo:
𝑥 + 𝑦 = 12
{
3𝑥 − 𝑦 = 20
1° equação:
𝑥 + 𝑦 = 12
𝑦 = 12 − 𝑥
2° equação:
3𝑥 − 𝑦 = 20
− 𝑦 = 20 − 3𝑥
− 𝑦 = 20 − 3𝑥 (−1)
𝑦 = −20 + 3𝑥
𝑦 𝑑𝑎 1° 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 = 𝑦 𝑑𝑎 2° 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜
12 − 𝑥 = −20 + 3𝑥
−𝑥 − 3𝑥 = −20 − 12
−4𝑥 = −32
−32
𝑥=
−4
𝑥=8
𝑦 = 12 − 𝑥
𝑦 = 12 − 8
𝑦=4
CONCLUSÃO
EXERCÍCIOS
1. Uma garrafa PET (politereftalato de etileno) com sua tampa custa sessenta centavos.
Sabendo que a garrafa custa cinquenta centavos a mais que a tampa, quanto custa só a
tampa.
a) R$0,05
b) R$0,15
c) R$0,25
d) R$0,35
Gabarito: letra a
Considerando X o valor da garrafa e Y o valor da tampa, temos o seguinte
sistema:
𝑥 + 𝑦 = 0,60
{
𝑥 − 𝑦 = 0,50
2𝑥 = 1,10
1,10
𝑥=
2
𝑥 = 0,55
𝑥 + 𝑦 = 0,60
0,55 + 𝑦 = 0,60
𝑦 = 0,60 − 0,55
𝑦 = 0,05
2. Se eu leio 5 páginas por dia de um livro, eu termino de ler 16 dias antes do que se eu
estivesse lendo 3 páginas por dia. Quantas páginas tem o livro?
a) 120
b) 125
c) 130
d) 135
Gabarito: letra a
Considerando X a quantidade de dias na 1° situação e Y a quantidade de dias
na 2° situação, e que em ambas situações o número de páginas lidas é o mesmo,
podemos formar o seguinte sistema:
5𝑥 = 3𝑦
{
𝑥 = 𝑦 − 16
5𝑥 = 3𝑦
5(𝑦 − 16) = 3𝑦
5𝑦 − 80 = 3𝑦
5𝑦 − 3𝑦 = 80
2𝑦 = 80
80
𝑦=
2
𝑦 = 40
Como o número de paginas do livro será dado por 3y, então o livro terá 120
páginas
3. Em sua rua, André observou que havia 20 veículos estacionados, dentre motos e carros.
Ao abaixar-se, ele conseguiu visualizar 54 rodas. Qual é a quantidade de motos e de
carros estacionados na rua de André?
Gabarito: 13 motos e 7 carros
𝑀 + 𝐶 = 20
{
2𝑀 + 4𝐶 = 54
𝑀 = 20 − 𝐶
Substituindo na outra equação temos:
2𝑀 + 4𝐶 = 54
2(20 − 𝐶) + 4𝐶 = 54
40 − 2𝐶 + 4𝐶 = 54
2𝐶 = 54 − 40
2𝐶 = 14
14
𝐶=
2
𝐶=7
𝑀 = 20 − 7
𝑀 = 13
a) 5e7
b) 4e8
c) 6e6
d) 7e5
e) 8e4
Gabarito: letra e
Adotanto:
X= número de moedas de 50 centavos
Y= número de moedas de 1 real
0,5𝑥 + 𝑦 = 8
{
𝑥 + 𝑦 = 12
0,5𝑥 + 𝑦 = 8 (−1)
{
𝑥 + 𝑦 = 12
−0,5𝑥 − 𝑦 = −8
{
𝑥 + 𝑦 = 12
0,5 𝑥 = 4
4
𝑥=
0,5
𝑥=8
𝑥 + 𝑦 = 12
8 + 𝑦 = 12
𝑦 = 12 − 8
𝑦=4
Exemplo:
𝑥² + 𝑦² = 20
Resolva o sistema {
𝑥+𝑦 =6
𝑥+𝑦 =6
𝑥 =6−𝑦
𝑥² + 𝑦² = 20
(6 − 𝑦)² + 𝑦² = 20
6² − 2. 6. 𝑦 + 𝑦² + 𝑦² = 20
36 − 12. 𝑦 + 𝑦² + 𝑦² = 20
36 − 12. 𝑦 + 2𝑦² = 20
2𝑦 2 − 12𝑦 + 16 = 0
𝑦 2 − 6𝑦 + 8 = 0
∆= 𝑏² − 4𝑎. 𝑐
∆= 6² − 4. 1.8
∆= 36 − 32
∆= 4
−𝑏 ± √∆
𝑦=
2 .𝑎
−(−6) ± √4
𝑦=
2 .1
6 ± 2
𝑦=
2
8
𝑦′ =
2
𝑦′ = 4
4
𝑦" =
2
𝑦" = 2
𝑥 = 6−𝑦
𝑥 = 6−4
𝑥=2
𝑥 = 6−𝑦
𝑥 = 6−2
𝑥=4
EXERCÍCIOS
𝑥 = 2𝑦
1. Resolva o sistema de equação {
𝑥 + 𝑦² = 35
𝑥 + 𝑦² = 35
2𝑦 + 𝑦² = 35
𝑦² + 2𝑦 − 35 = 0
𝑦² + 2𝑦 − 35 = 0
∆= 𝑏² − 4𝑎. 𝑐
∆= 2² − 4. 1. (−35)
∆= 4 + 140
∆= 144
−𝑏 ± √∆
𝑦=
2 .𝑎
−2 ± √144
𝑦=
2 .1
−2 ± 1 2
𝑦=
2
10
𝑦=
2
𝑦′ = 5
14
𝑦=−
2
𝑦 = −7
Para y= 5
𝑥 = 2𝑦
𝑥 = 2. 5
𝑥 = 10
Para y= -7
𝑥 = 2𝑦
𝑥 = 2. (−7)
𝑥 = −14
2. A soma das áreas de dois quadrados é 52cm². Sabendo que a diferença entre as
medidas dos quadrados é 2 cm, calcule a área de cada quadrado.
Gabarito: (6,4); (-4,-6)
Adotando dois quadrados com medidas diferentes um com lado X e outro com
lado Y. Portanto temos que a área de um será X² e o outro y², montando o sistema
temos:
𝑥² + 𝑦² = 52
{
𝑥−𝑦=2
𝑥 = 2+𝑦
𝑥² + 𝑦² = 52
(2 + 𝑦)² + 𝑦² = 52
2² + 2.2. 𝑦 + 𝑦² + 𝑦² = 52
2𝑦² + 4𝑦 − 48 = 0
𝑦² + 2𝑦 − 24 = 0
∆= 𝑏² − 4𝑎. 𝑐
∆= 2² − 4. 1. (−24)
∆= 4 + 96
∆= 100
−𝑏 ± √∆
𝑦=
2 .𝑎
−2 ± √100
𝑦=
2 .1
−2 ± 10
𝑦=
2
8
𝑦=
2
𝑦′ = 4
12
𝑦=−
2
𝑦 = −6
Para y= 4
𝑥 = 2+𝑦
𝑥 = 2+4
𝑥=6
Para y= -6
𝑥 = 2+𝑦
𝑥 = 2 + (−6)
𝑥 = −4
3. A diferença entre a idade de Sinelson e Sidinelma é 5 anos, e o seu produto é 84. Qual a
idade de cada um?
𝑥−𝑦=5
{
𝑥𝑦 = 84
𝑥 = 5+𝑦
𝑥𝑦 = 84
(5 + 𝑦). 𝑦 = 84
5𝑦 + 𝑦² = 84
𝑦² + 5𝑦 − 84 = 0
∆= 𝑏² − 4𝑎. 𝑐
∆= 5² − 4. 1. (−84)
∆= 25 + 336
∆= 361
−𝑏 ± √∆
𝑦=
2 .𝑎
−5 ± √361
𝑦=
2 .1
−5 ± 19
𝑦=
2
14
𝑦=
2
𝑦′ = 7
24
𝑦=−
2
𝑦 = −12
Para y= 7
𝑥 = 5+𝑦
𝑥 = 5+7
𝑥 = 12
𝑥 + 𝑦 = 28
{
𝑥² − 𝑦² = 56
𝑥 = 28 − 𝑦
𝑥² − 𝑦 2 = 56
(28 − 𝑦)² − 𝑦 2 = 56
28² − 2.28. 𝑦 + 𝑦² − 𝑦 2 = 56
784 − 56𝑦 + 𝑦² − 𝑦 2 = 56
−56𝑦 = 56 − 784
−56𝑦 = −728
−728
𝑦=
−56
𝑦 = 13
Encontrando X temos:
𝑥 = 28 − 𝑦
𝑥 = 28 − 13
𝑥 = 15
MATRIZES
CONCEITO DE MATRIZ
Para compreendermos a conceituação de matriz, precisamos aderir à convenção dos
matemáticos em que a ordenação das linhas de uma matriz seja dada de cima para baixo, e a
ordenação das colunas, da esquerda para a direita.
−1 2 0
𝐴=( )
5 3 1
B= [2 3 7]
2
𝐶=‖ 5 ‖
−1
A matriz A possui duas linhas e três colunas, logo, sua ordem é dois por três → A2x3.
A matriz B possui uma linha e três colunas, logo, sua ordem é um por três, por isso
recebe o nome de matriz linha → B1x3.
A matriz C possui três linhas e uma coluna, e por isso é chamada de matriz
coluna e sua ordem é três por um → C3x1.
Podemos representar genericamente os elementos de uma matriz, isto é, podemos
escrever esse elemento utilizando uma representação matemática. O elemento genérico será
representado por letras minúsculas (a, b, c…), e, assim como na representação de matrizes, ele
também possui índice que indica sua localização. O primeiro número indica a linha em que o
elemento está, e o segundo número indica a coluna na qual ele se localiza.
4 16 25
𝐴=( )
81 100 9
a11 = 4
a12 =16
a13 = 25
a21 = 81
a22 = 100
a23 = 9
De modo geral, podemos escrever uma matriz em função de seus elementos genéricos,
essa é a matriz genérica.
Uma matriz de m linha e n colunas é representada por:
TIPOS DE MATRIZES
Algumas matrizes merecem uma atenção especial, veja agora esses tipos de
matrizes com exemplos.
MATRIZ QUADRADA
2 6
𝐴2𝑥2 = ( )
8 5
4 2 4
𝐵3𝑥3= (0 1 5)
8 9 7
MATRIZ IDENTIDADE
A matriz identidade é uma matriz quadrada que possui todos os elementos da diagonal
principal iguais a 1 e os demais elementos iguais a 0, sua lei de formação é:
1, 𝑠𝑒 𝑖 = 𝑗
𝑎𝑖𝑗 {
0, 𝑠𝑒 𝑖 ≠ 𝑗
Denotamos essa matriz por I, em que n é a ordem da matriz quadrada, veja alguns
exemplos:
1 0
𝐼2𝑥2 = ( )
0 1
1 0 0 0
0 1 0 0
𝐼4 ( )
0 0 1 0
0 0 0 1
MATRIZ UNITÁRIA
É uma matriz quadrada de ordem um, ou seja, possui uma linha e uma coluna e,
portanto, apenas um elemento.
A = [-1]1X1,
B = I1 = (1)1X1
C = || 5||1X1
Essas são exemplos de matrizes unitárias, com destaque para matriz B, que é uma matriz
de identidade unitária.
MATRIZ NULA
Uma matriz é dita nula se todos os seus elementos são iguais a zero. Representamos uma
matriz nula de ordem m por n por Omxn.
0 0
0=( )
0 0
MATRIZ OPOSTA
MATRIZ TRANSPOSTA
Duas matrizes A = [aij]mxn e B = [bij]nxm são transpostas se, e somente se, aij = bji , ou
seja, dado uma matriz A, para encontrar sua transposta, basta tomar as linhas como colunas.
A transposta da matriz A é denotada por AT.
ADIÇÃO
𝐴+𝐵 =𝐶
Exemplo:
Seja as matrizes:
1 4 7
𝐴=( )
5 3 3
5 1 9
𝐵=( )
0 2 8
𝐴+𝐵 =𝐶
1 4 7 5 1 9
( )+( )
5 3 3 0 2 8
6 5 16
𝐶=( )
5 5 11
Exemplo:
Seja as matrizes:
2 1
𝐴2𝑋2 = ( )
6 5
𝐵 = 3 .𝐴
2 1
𝐴2𝑋2 = 3. ( )
6 5
3. 2 3 .1
𝐴2𝑋2 = ( )
3 .6 3 .5
6 3
𝐴2𝑋2 = ( )
18 15
MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
A multiplicação de matrizes não é tão trivial quanto a adição e subtração delas. Antes de
realizar a multiplicação, uma condição deve também ser satisfeita em relação à ordem das
matrizes. Considere as matrizes Amxn e Bnxr.
Para realizar a multiplicação, o número de colunas da primeira matriz deve ser igual ao
número de linhas da segunda. A matriz produto (que vem da multiplicação) possui ordem
dada pela quantidade de linhas da primeira e quantidade de colunas da segunda.
Para efetuar a multiplicação entre as matrizes A e B, devemos multiplicar cada uma das
linhas por todas as colunas da seguinte maneira: o primeiro elemento de A é multiplicado pelo
primeiro elemento de B e, em seguida, somado ao segundo elemento de A e multiplicado pelo
segundo elemento de B, e assim sucessivamente.
Exemplo:
Seja as matrizes:
1 4 3
𝐴2𝑋3 = ( )
2 7 5
1 6
𝐵3𝑋2 = (2 3)
5 4
𝐶 = 𝐴.𝐵
24 30
𝐴2𝑋2 = ( )
41 53
A matriz inversa ou matriz invertível é um tipo de matriz quadrada, ou seja, que possui o
mesmo número de linhas (m) e colunas (n).
Ela ocorre quando o produto de duas matrizes resulta numa matriz identidade de
mesma ordem (mesmo número de linhas e colunas).
Assim, para encontrar a inversa de uma matriz, utiliza-se a multiplicação.
A . B = B. A = In
Quando a matriz B é inversa da matriz A
Relembrando que matriz identidade é definida quando os elementos da diagonal
principal são todos iguais a 1 e os outros são iguais a 0 (zero).
Sabemos que se o produto de duas matrizes é igual a matriz identidade, essa matriz
possui uma inversa.
Observe que se a matriz A for inversa da matriz B, utiliza-se a notação: A-1.
𝐴 . 𝐴−1 = 𝐼𝑑𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
Exemplo:
3 5
𝐴2𝑋2 = ( )
1 2
Qual a inversa de A?
𝐴 . 𝐴−1 = 𝐼𝑑𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
3 5 𝑎 𝑏 1 0
( ) .( )=( )
1 2 𝑐 𝑑 0 1
3𝑎 + 5𝑐 53𝑏 + 5𝑑 1 0
( ) =( )
𝑎 + 2𝑐 𝑏 + 2𝑑 0 1
3𝑎 + 5𝑐 = 1
{
𝑎 + 2𝑐 = 0
𝑎 = −2𝑐
Substituindo:
3𝑎 + 5𝑐 = 1
3(−2𝑐) + 5𝑐 = 1
−6𝑐 + 5𝑐 = 1
−𝑐 = 1 (−1)
𝑐 =−1
Encontrando a:
𝑎 = −2𝑐
𝑎 = −2(−1)
𝑎= 2
3𝑏 + 5𝑑 = 0
{
𝑏 + 2𝑑 = 1
𝑏 = −2𝑑 + 1
Substituindo:
3𝑏 + 5𝑑 = 0
3(−2𝑑 + 1) + 5𝑑 = 0
−6𝑑 + 3 + 5𝑑 = 0
−𝑑 = −3 (−1)
𝑑=3
Encontrando b:
𝑏 = −2𝑑 + 1
𝑏 = −2(3) + 1
𝑏 = −5
Portanto a matriz inversa será:
𝑎 𝑏
𝐴2𝑋2 = ( )
𝑐 𝑑
2 −5
𝐴2𝑋2 = ( )
−1 3
DETERMINANTE
Exemplos:
det X = |8| = 8
det Y = |-5| = 5
As matrizes de Ordem 2 ou matriz 2x2, são aquelas que apresentam duas linhas e duas
colunas.
O determinante de uma matriz desse tipo é calculado, primeiro multiplicando os valores
constantes nas diagonais, uma principal e outra secundária.
De seguida, subtraindo os resultados obtidos dessa multiplicação.
Exemplo:
3 5
𝐴2𝑋2 = ( )
2 6
det 𝐴 = 18 − 10
det 𝐴 = 8
A matrizes de Ordem 3 ou matriz 3x3, são aquelas que apresentam três linhas e três
colunas, iremos calcular o determinante pelo Regra de Sarrus.
Exemplo:
4 2 4
𝐵3𝑥3= (0 1 5)
8 3 7
4 2 4 4 2
𝐵3𝑥3= (0 1 5) 0 1
8 3 7 8 3
det 𝐵 = 108 − 92
det 𝐵 = 16
EXERCÍCIOS
Gabarito:
4 9 16
𝐴3𝑥3= (6 16 25 )
7 7 36
4 9 16
𝐴3𝑥3= (6 16 25 )
7 7 36
2 1 1 𝑦 3 0
𝐴=( ),𝐵 = ( ) 𝑒 𝐴.𝐵 = ( )
𝑥 2 1 2 5 𝑧
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Gabarito: letra c
Aplicando os conhecimentos de multiplicação de matrizes temos:
𝐶12 = 2𝑦 + 1.2
0 = 2𝑦 + 2
2𝑦 = −2
𝑦 = −1
𝐶21 = 𝑥. 1 + 2.1
5 =𝑥+2
𝑥 = 5−2
𝑥=3
𝐶22 = 𝑥. 𝑦 + 2.2
𝑧 = 3. (−1) + 4
𝑥 = −3 + 4
𝑥=1
Assim temos:
𝑥+𝑦+𝑧
−1 + 3 + 1
3. Na matriz A, cada elemento é obtido através de aij=3i-j. Logo, o elemento que está na
segunda linha e segunda coluna é:
a) 7
b) 5
c) 4
d) 1
e) 2
Gabarito: letra c
Para calcularmos cada elemento aij de A, onde i representa a linha e j a
coluna onde o elemento está localizado, basta utilizarmos a fórmula do enunciado:
𝑎𝑖𝑗 = 3𝑖 − 𝑗
𝑎𝑖𝑗 = 3𝑖 − 𝑗
𝑎22 = 3.2 − 2
𝑎22 = 6 − 2
𝑎22 = 4
4. Considere as seguintes matrizes abaixo, sendo “a” um número real, para que tenhamos
A . B = C, o valor da variável “a” deverá ser:
1 0 0 1 2 1 2
𝐴=( 𝑎 2 1 ) , 𝐵 = (0 1 ) 𝑒 𝐶 = ( 9 16)
−1 3 𝑎 2 0 13 1
Gabarito: 7
O objetivo da questão é encontrar o valor do número real “a”, que faz com
que a multiplicação A . B= C seja válida.
9= 𝑎+0+2
𝑎 = 9−2
𝑎=7
Se aplicar o mesmo cálculo para C21, C22, C31 e C32 terá o mesmo valor
para “a”
ANÁLISE COMBINATÓRIA
Disciplina usada para “contar” de quantas maneiras determinado evento pode acontecer
sem que seja necessário demonstrar todas essas maneiras.
Exemplo:
quantas senhas de 4 dígitos podemos formar com os algarismos?
FATORIAL (!)
Operação matemática que consiste na multiplicação de um número (natural) por todos
os seus antecessores em ordem até o número 1.
Exemplo:
5! = 5x4x3x2x1 = 120
Obs.:
1! e 0!, ambos são iguais a 1(convenção).
Quando uso?
Como uso?
E = multiplicação
OU = soma
Exemplo:
As placas dos veículos serão codificadas 3 letras do alfabeto e 4 algarismos.
26 e 26 e 26 e 10 e 10 e 10 e 10 =
26 . 26 . 26 . 10 . 10 . 10 . 10 = 175.760.000
ARRANJO
𝑛!
𝐴𝑛𝑝 =
(𝑛 − 𝑝)!
Sendo:
Exemplo:
Campeonato com 8 participantes, quantas possibilidades de ter a classificação final dos 3
primeiros participantes?
8!
𝐴83 =
(8 − 3)!
8.7.6.5!
𝐴83 =
(5)!
COMBINAÇÃO
𝑛!
𝐶𝑝𝑛 =
𝑝! (𝑛 − 𝑝)!
Sendo:
Exemplo:
Em uma sala de aula com 40 alunos, quantas comissões de formatura de 5 alunos são
possíveis de formar, para representar os alunos, nas decisões da formatura dos mesmos?
40!
𝐶540 =
5! (40 − 5)!
40.39.38.37.36.35!
𝐶540 =
5! (35)!
𝐶540 = 39 . 38 . 37 . 12
𝐶540 = 658.008
PERMUTAÇÃO SIMPLES
𝑃𝑛 = 𝑛!
Sendo:
Exemplo:
Qual anagrama da palavra AMOR.
𝑃4 = 4!
𝑃4 = 4.3.2.1
𝑃4 = 24 𝑚𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠
𝑘,𝑗 𝑛!
𝑃𝑛 =
𝑘! 𝑗!
Exemplo:
7!
𝑃72,2 =
2! 2!
7.6.5.4.3.2.1
𝑃72,2 =
2.1.2.1
𝑃72,2 = 1260
EXERCÍCIOS
1. De quantas maneiras diferentes, uma pessoa pode se vestir tendo 6 camisas e 4 calças?
Gabarito: 24 maneiras diferentes
𝑐𝑎𝑚𝑖𝑠𝑎𝑠 𝐸 𝑐𝑎𝑙ç𝑎𝑠
6. 4
24
15!
𝐶615 =
6! . (15 − 6)!
15 . 14 . 13 . 12 . 11 .10 . 9!
𝐶615 =
6! . (9)!
15 . 14 . 13 . 12 . 11 .10 .
𝐶615 =
6. 5.4.3.2.1
𝐶615 = 5005
a) 800
b) 1000
c) 720
d) 300
e) 400
Gabarito: letra c
Considerando que a ordem importa, temos um anagrama simples com 10
atletas, tomados 3 a 3 ou seja:
10!
𝐴10
3 =
(10 − 3)!
10!
𝐴10
3 =
7!
10.9.8.7!
𝐴10
3 =
7!
𝐴10
3 = 10 . 9 . 8
𝐴10
3 = 720
4. Dez policiais federais — dois delegados, dois peritos, dois escrivães e quatro agentes —
foram designados para cumprir mandado de busca e apreensão em duas localidades
próximas à superintendência regional. O grupo será dividido em duas equipes. Para
tanto, exige-se que cada uma seja composta, necessariamente, por um delegado, um
perito, um escrivão e dois agentes.
Considerando essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.
Se todos os policiais em questão estiverem habilitados a dirigir, então, formadas as
equipes, a quantidade de maneiras distintas de se organizar uma equipe dentro de um
veículo com cinco lugares — motorista e mais quatro passageiros — será superior a
100.
Gabarito: Certo
Temo uma permutação de 5 pessoas para 5 lugares ou seja permutação
simples:
𝑃𝑛 = 𝑛!
𝑃5 = 5.4.3.2.1
𝑃5 = 120 𝑚𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠
PROBABILIDADE
Conceitos:
Experimento aleatório.
Cálculo de probabilidade
𝑒𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑃=
𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑜 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑙
𝑄𝑈𝐸𝑅
𝑃=
𝑇𝐸𝑀
Exemplo:
Qual a probabilidade de tirar uma carta do nipe de copas em um baralho.
Baralho= 52 cartas
Cartas de copas= 13 cartas
13
P=
52
1
P=
4
P = 0,25 ou 25%
PROBABILIDADE COMPLEMENTAR
Obs.:
os valores de probabilidade variam de 0 (0%) – chamado evento impossível – a 1
(100%) – chamado de evento certo ou garantido. Qualquer valor entre 0 e 1 é a probabilidade
de um evento qualquer.
PROBABILIDADE CONDICIONAL
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃 𝐴/𝐵 =
𝑃(𝐵)
Cujo:
P A/B = probabilidade de acontecer um evento sabendo que já aconteceu outro;
𝑃𝐴 ∪ 𝐵 = 𝑃𝐴 + 𝑃𝐵 − 𝑃𝐴 ∩ 𝐵
PROBABILIDADE BINOMIAL
Obs.: o fracasso, no caso da probabilidade binomial, não quer dizer algo ruim, é apenas o
complementar do sucesso (sucesso = acontecer; fracasso = não acontecer).
EXERCÍCIOS
1. Qual é a probabilidade de, no lançamento de 4 moedas, obtermos cara em todos os
resultados?
a) 2%
b) 2,2%
c) 6,2%
d) 4%
e) 4,2%
Gabarito: letra c
2.2.2.2 = 16
1
𝑃=
16
𝑃 = 0,0625
𝑃 = 0,0625 . 100
𝑃 = 6,25%
3
𝑃=
12
1
𝑃=
4
𝑃 = 0,25
𝑃 = 0,25 . 100
𝑃 = 25%
3. Pedro pergunta a Paulo se ele pode trocar uma nota de R$ 100,00 por duas notas de R$
50,00. Paulo responde que tem exatamente R$ 200,00 na carteira em notas de R$ 50,00,
R$ 20,00 e R$ 10,00, mas não sabe quantas notas tem de cada valor. Sabe apenas que
tem pelo menos uma de cada valor. Considere que todas as distribuições possíveis de
notas de R$50,00, R$20,00 e R$10,00 que podem ocorrer na carteira de Paulo sejam
igualmente prováveis. A probabilidade de que Paulo possa fazer a troca pedida por
Pedro é de:
a) 2/13
b) 4/13
c) 5/13
d) 6/13
e) 7/13
Gabarito: letra d
Como ele tem pelo menos uma nota de cada, então ele consegue formar
80,00 com uma de 10, uma de 20 e uma de 50.
Temos que saber como podemos formar os outros 120,00. Vamos dividir em
casos:
Se ele não possuir mais notas de 50, teremos que formar 120,00 com notas
de 10 e 20:
São 7 opções: 12 notas de 10; 1 de 20 e 10 de 10; 2 de 20 e 8 de 10; 3 de
20 e 6 de 10; 4 de 20 e 4 de 10; 5 de 20 e 2 de 10; 6 de 20.
– Se ele possuir mais uma nota de 50, teremos que formar 70,00 com notas
de 10 e 20:
São 4 opções: 7 notas de 10; 1 de 20 e 5 de 10; 2 de 20 e 3 de 10; 3 de 20 e
1 de 10.
– Se ele possuir mais duas notas de 50, teremos que formar 20,00 com notas
de 10 e 20:
São 2 opções: 1 de 20 ou 2 de 10.
4. Uma moeda não tendenciosa é lançada até que sejam obtidos dois resultados
consecutivos iguais. Qual a probabilidade de a moeda ser lançada exatamente três
vezes?
a) 1/8
b) 1/4
c) 1/3
d) 1/2
e) 3/4
Gabarito: letra b
Primeira jogada: qualquer resultado serve (probabilidade igual a 1)
Segunda jogada: só serve o resultado que não aconteceu da primeira vez
(probabilidade igual a ½)
Terceira jogada: só serve o mesmo resultado que aconteceu na segunda
jogada (probabilidade igual a ½)
Logo:
1 1
1. .
2 2
1
4
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
Exemplo:
Todos nós sabemos que o Brasil é penta campeão mundial de futebol e os anos, em ordem
cronológica, em que ele foi campeão mundial são: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Essas datas
formam um conjunto com os elementos dispostos numa determinada ordem.
O estudo de sequência dentro da matemática é o conjunto de números reais dispostos em
certa ordem. Assim chamado de sequência numérica.
Exemplo:
O conjunto ordenado (0, 2, 4, 6, 8, 10,...) é a sequência de números pares.
O conjunto ordenado (2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, 200) é uma sequência de números
que começa com a letra D.
Exemplo:
(2, 4, 6, 8, 10)
a1 =2;
a2 =4;
a3 =6;
a4 =8;
a5 =10
CLASSIFICAÇÃO
O último termo de uma sequência é chamado de enésimo termo, sendo representado por
na.
PROGRESSÃO
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
A Progressão Aritmética (P.A.) é uma sequência de números onde a diferença entre dois
termos consecutivos é sempre a mesma. Essa diferença constante é chamada de razão da P.A..
Sendo assim, a partir do segundo elemento da sequência, os números que surgem são
resultantes da soma da constante com o valor do elemento anterior.
Isso é o que a diferencia da progressão geométrica (P.G.), pois nesta, os números são
multiplicados pela razão, enquanto na progressão aritmética, eles são somados.
As progressões aritméticas podem apresentar um número determinado de termos (P.A.
finita) ou um número infinito de termos (P.A. infinita).
Para indicar que uma sequência continua indefinidamente utilizamos reticências, por
exemplo:
a sequência (4, 7, 10, 13, 16, ...) é uma P.A. infinita.
a sequência (70, 60, 50, 40, 30, 20, 10) é uma P.A. finita.
Cada termo de uma P.A. é identificado pela posição que ocupa na sequência e para
representar cada termo utilizamos uma letra (normalmente a letra a) seguida de um número
que indica sua posição na sequência.
Por exemplo, o termo a4 na P.A (2, 4, 6, 8, 10) é o número 8, pois é o número que ocupa a
4ª posição na sequência.
PROPRIEDADES DA P.A.
1ª PROPRIEDADE:
Em uma P.A. finita, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos
extremos.
2ª PROPRIEDADE:
Considerando três termos consecutivos de uma P.A., o termo do meio será igual a média
aritmética dos outros dois termos
3ª PROPRIEDADE:
Em uma P.A. finita com número de termos ímpar, o termo central será igual a média
aritmética do primeiro termo com o último termo.
Na progressão aritmética (PA), cada termo a partir do segundo é determinado pela soma
do anterior por uma constante chamada de razão. Para determinar os termos da sequência,
aplica-se a seguinte fórmula:
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟
Sendo:
𝑎𝑛 = enésimo termo da sequência.
𝑎1 = primeiro termo
𝑛 = posição do termo na sequência
𝑟 = razão
(𝑎1 + 𝑎𝑛 )
𝑆𝑛 = 𝑛 .
2
Sendo:
𝑆𝑛 = soma dos n primeiros termos de uma PA.
𝑎1 = primeiro termo
𝑛 = posição do termo na sequência
𝑎𝑛 = enésimo termo da sequência
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Uma progressão geométrica (PG) é uma sequência numérica onde cada termo é igual ao
produto de seu antecessor com uma constante, chamada razão da PG. Em outras palavras, a
diferença entre dois termos quaisquer e consecutivos de uma PG é uma constante.
Exemplo:
(1, 3, 9, 27, 81, …)
Cada termo dessa PG, exceto o primeiro, é resultado de um produto de seu antecessor
por 3, pois 3 = 3·1, 9 = 3·3 e assim por diante.
A razão de uma PG é representada pela letra “q”. E seus elementos são representados
por uma letra minúscula seguida de um número que indica a posição do número.
Por exemplo, na PG acima, o termo a1 é o primeiro termo e é igual a 1. O termo a4 é o
quarto termo e é igual a 27. Dessa forma, é costume indicar o enésimo termo de uma PG por
an.
Fazendo uso da definição de PG, podemos escrever o enésimo termo como um produto
de seu antecessor an – 1 pela razão.
TERMO GERAL DE UMA P.G
O termo geral de uma PG é uma expressão que pode ser usada para encontrar um termo
qualquer de uma progressão geométrica. Esse termo também é expresso por an e a
expressão/fórmula utilizada para determiná-lo é:
𝑎𝑛 = 𝑎1 . 𝑞 (𝑛−1)
Sendo:
𝑎1 = primeiro termo
𝑛 = posição do termo na sequência
𝑞 = razão
Existem duas possibilidades para o cálculo da soma dos termos de uma PG. Ela pode ser
finita ou o problema pode exigir a soma de uma quantidade finita de termos de uma PG
infinita. Em ambos os casos, usamos a fórmula:
𝑎1 . (𝑞 𝑛 − 1)
𝑆𝑛 =
𝑞−1
Se for necessário encontrar a soma dos termos de uma PG infinita, a fórmula a ser
utilizada é:
𝑎1
𝑆𝑛 =
𝑞−1
Sendo:
𝑆𝑛 = soma dos n primeiros termos de uma PA.
𝑎1 = primeiro termo
𝑛 = posição do termo na sequência
𝑞 = razão da progressão
PROPRIEDADES DA P.G.
1ª PROPRIEDADE:
Em uma P.G com número ímpar de termos, o quadrado do termo médio é igual ao
produto dos extremos.
Exemplo:
Na P.G (3, 6, 12), temos:
6² = 3.12
36 = 36
2ª PROPRIEDADE:
O produto dos termos equidistantes dos extremos de uma P.G é igual ao produto desses
extremos.
Exemplo:
Na P.G (4, 8, 16, 32, 64), temos:
4 . 64 = 8 . 32
256 = 256
3ª PROPRIEDADE:
A sequência (a, b, c) com a ≠0, se, e somente se, o quadrado do termo médio é igual ao
produto dos extremos, isto é:
𝑏² = 4𝑎𝑐
EXERCÍCIOS
1. Encontre o termo geral da progressão aritmética (PA) abaixo:
𝐴 = (3, 7, … )
Gabarito: an = 4n -1
Apesar de a sequência apresentar dois elementos, já podemos destacar dois
termos importantes, o primeiro termo e a razão.
𝑟 =7−3
𝑟=4
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟
𝑎𝑛 = 3 + (𝑛 − 1). 4
𝑎𝑛 = 3 + 4𝑛 − 4
𝑎𝑛 = 4𝑛 − 1
2. A soma dos 20 termos de uma P.A é 500. Se o primeiro termo dessa P.A é 5, qual é a
razão dessa P.A?
Gabarito: r ≅ 2
De acordo com a fórmula da soma dos termos de uma progressão aritmética
é:
(𝑎1 + 𝑎𝑛 )
𝑆𝑛 = 𝑛 .
2
(5 + 𝑎20 )
500 = 20 .
2
500 . 2 = 20 . (5 + 𝑎20 )
900 = 20 . 𝑎20
900
𝑎20 =
20
𝑎20 = 45
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟
45 = 5 + (20 − 1). 𝑟
45 − 5 = 19 𝑟
40
𝑟=
19
𝑟≅2
3. A sequência seguinte é uma progressão geométrica, observe: (2, 6, 18, 54...). Determine
o 8º termo dessa progressão.
Gabarito: 4374
Como a razão da progressão é:
6
=3
2
𝑎𝑛 = 𝑎1 . 𝑞 (𝑛−1)
𝑎8 = 2. 3(8−1)
𝑎8 = 2. 3(7)
𝑎8 = 2. 2187
𝑎8 = 4374
4. Várias tábuas iguais estão em uma madeireira. Elas deverão ser empilhadas
respeitando a seguinte ordem: uma tábua na primeira vez e, em cada uma das vezes
seguintes, tantas quantas já estejam na pilha, como mostra figura abaixo, Determine a
quantidade de tábuas empilhadas na 12° pilha.
𝑎12 = 1. 2(12−1)
𝑎12 = 1. 2(11)
𝑎12 = 1. 2048
𝑎12 = 2048
GEOMETRIA PLANA
A geometria plana ou euclidiana é a parte da matemática que estuda as figuras que não
possuem volume. A geometria plana também é chamada de euclidiana, uma vez que seu nome
PONTO
Conceito adimensional, uma vez que não possui dimensão. Os pontos determinam uma
localização e são indicados com letras maiúsculas.
RETA
A reta, representada por letra minúscula, é uma linha ilimitada unidimensional (possui o
comprimento como dimensão) e pode se apresentar em três posições:
Horizontal
Vertical
inclinada
Dependendo da posição das retas, quando elas se cruzam, ou seja, possuem um ponto
em comum, são chamadas de retas concorrentes.
Por outro lado, as que não possuem ponto em comum, são classificadas como retas
paralelas.
SEGMENTO DE RETA
Diferente da reta, o segmento de reta é limitado pois corresponde a parte entre dois
pontos distintos.
A semirreta é limitada somente num sentido, visto que possui início e não possui fim.
PLANO
Os ângulos são formados pela união de dois segmentos de reta, a partir de um ponto
comum, chamado de vértice do ângulo. São classificados em:
ÁREA
A área de uma figura geométrica expressa o tamanho de uma superfície. Assim, quanto
maior a superfície da figura, maior será sua área.
PERÍMETRO
NOMENCLATURA DE POLÍGONOS
Assim, temos:
3 lados - Triângulo
4 lados – Quadrilátero
5 lados – Pentágono
6 lados – Hexágono
7 lados – Heptágono
8 lados – Octógono
9 lados – Eneágono
10 lados – Decágono
12 lados – Dodecágono
20 lados - Icoságono
FIGURAS GEOMÉTRICAS
Definimos que um polígono é côncavo quando é possível traçar um segmento de reta tal
que ele comece e termine dentro do polígono, mas parte dele passa por fora da figura. Caso
isso não seja possível, o polígono é convexo.
Além disso, um polígono convexo pode ser classificado como regular. Um polígono é
regular quando ele for equilátero (possuir os lados iguais) e equiângulo (possuir os ângulos
iguais).
TRIÂNGULOS
Triângulos são polígonos formados por três lados. Os polígonos, por sua vez, são figuras
geométricas formadas por segmentos de reta que, dois a dois, tocam-se em seus pontos
extremos, mas que não se cruzam em qualquer outro ponto. Sendo assim,
os triângulos herdam dos polígonos algumas características e propriedades básicas.
ELEMENTOS DE UM TRIÂNGULO
Os triângulos possuem os mesmos elementos dos polígonos, com exceção das diagonais.
Os outros elementos dos polígonos que os triângulos possuem são:
Lados: são os segmentos de reta que formam o polígono;
Vértices: são os pontos de encontro entre os lados;
Ângulos internos: são os ângulos que podem ser observados entre dois lados
adjacentes de um triângulo;
Ângulos externos: são os ângulos que podem ser observados entre um lado de
um triângulo e o prolongamento do lado adjacente a ele.
CLASSIFICAÇÕES DE TRIÂNGULOS
Os triângulos podem ser classificados quanto aos lados ou quanto aos ângulos:
Podemos classificar um triângulo de acordo com a medida de seus lados. Temos três
possíveis combinações em relação ao tamanho dos lados: ou todos os lados são iguais, ou dois
lados são iguais e um diferente, ou todos os lados são diferentes.
TRIÂNGULO EQUILÁTERO
O triângulo equilátero possui todos os lados congruentes, isto é, todos os lados do
triângulo possuem a mesma medida.
TRIÂNGULO ISÓSCELES
O triângulo isósceles possui pelo menos dois lados congruentes, ou seja, possui dois
lados iguais e um diferente.
TRIÂNGULO ESCALENO
O triângulo escaleno possui todos os seus lados diferentes, ou seja, cada lado tem uma
medida diferente.
TRIÂNGULO ACUTÂNGULO
O triângulo acutângulo possui todos os seus ângulos internos menores que 90°, ou seja, a
medida de cada ângulo interno é um ângulo agudo.
TRIÂNGULO RETÂNGULO
TRIÂNGULO OBTUSÂNGULO
O triângulo obtusângulo possui um dos seus ângulos internos com medida maior que
90° e menor que 180°, ou seja, um ângulo obtuso.
PROPRIEDADE 1:
Exemplo:
Vamos determinar a medida dos ângulos de um triângulo retângulo com dois ângulos
agudos iguais.
Como temos um triângulo retângulo, logo um de seus ângulos é igual a 90°. Como os
demais ângulos agudos são iguais, podemos chamá-los de x. Sabemos também que a soma dos
ângulos internos de qualquer triângulo é igual a 180°, assim:
90° + x + x = 180°
2x = 180° – 90°
2x = 90°
x = 45°
PROPRIEDADE 2:
x + x + x = 180°
3x = 180°
x = 60°
PROPRIEDADE 3:
PROPRIEDADE 4:
EXERCÍCIOS
1. Determine os valores de X e Y sabendo que o triângulo é equilátero.
Gabarito: X= 3 e Y = 18
Como o triângulo é equilátero, todos os seus lados são iguais, sendo assim:
6𝑥 − 12 = 30
6𝑥 = 30 − 12
6𝑥 = 18
18
𝑥=
6
𝑥=3
12𝑦 − 18 = 30
12𝑦 = 30 + 18
12𝑦 = 48
48
𝑦 =
12
𝑦 =4
Gabarito: x= 12
Como se trata de um triângulo isósceles. Assim os lados AB e AC são
congruentes, ou seja, suas medidas são iguais, portanto temos:
2𝑥 − 7 = 𝑥 + 5
2𝑥 − 𝑥 = 5 + 7
𝑥 = 12
a) 100°
b) 180°
c) 90°
d) 40°
e) 30°
Gabarito: letra e
Temos um exercício que envolve soma dos ângulos internos de um triângulo e
a regra é a soma dos ângulos internos de qualquer triângulo será sempre igual a
180° portanto:
80 + 70 + 𝑥 = 180
150 + 𝑥 = 180
𝑥 = 180 − 150
𝑥 = 30
a) 80°
b) 100°
c) 50°
d) 130°
e) 200°
Gabarito: letra d
Precisamos dividir esse quadrilátero em dois triângulos, de acordo com a
figura a seguir:
Observe que o ângulo a pode ser obtido pela soma dos ângulos internos de
um triângulo:
𝑎 + 30 + 70 = 180
𝑎 + 100 = 180
𝑎 = 180 − 100
𝑎 = 80
O ângulo b, por sua vez, é adjacente ao ângulo a, logo, sua medida é dada
por:
𝑎 + 𝑏 = 180
80 + 𝑏 = 180
𝑏 = 180 − 80
𝑏 = 100
O ângulo c é adjacente a x, logo, c + x = 180. Para descobrir c, basta fazer a
soma dos ângulos internos do triângulo pequeno:
100 + 30 + 𝑐 = 180
130 + 𝑐 = 180
𝑐 = 180 − 130
𝑐 = 50
Então:
50 + 𝑥 = 180
𝑥 = 180 − 50
𝑥 = 130
QUADRILÁTEROS
Quadriláteros são figuras geométricas planas que possuem quatro lados. Podem ser
divididos em três grupos (paralelogramos, trapézios e outros) e também podem ser
classificados com relação ao formato.
ELEMENTOS DE UM QUADRILÁTERO
Todo quadrilátero é polígono, que, por sua vez, é uma figura geométrica plana formada
por segmentos de reta que se encontram pelas extremidades. Ele é uma figura fechada e os
segmentos que o compõem não se cruzam. Sendo assim, os quadriláteros possuem os mesmos
elementos que os polígonos:
Diagonais: são segmentos de reta que unem dois vértices não consecutivos;
Existem três grandes grupos de quadriláteros, que são divididos assim de acordo com a
quantidade de lados paralelos que possuem. Essa é classificação mais importante para eles.
PARALELOGRAMOS
Trapézio isósceles: é um trapézio que possui dois lados que não são paralelos e
congruentes. Assim como no triângulo isósceles, os ângulos da base são congruentes.
Atenção:
A soma de todos os ângulos internos de qualquer quadrilátero será sempre igual a 360°.
EXERCÍCIOS
1. Determine o valor de x e y na figura abaixo.
Gabarito: x= 5 e y=28
Como a soma dos ângulos internos será sempre igual a 360° que dizer eu
cada ângulo é igual a 90° portanto temos a seguinte equação:
12𝑥 + 2 + 5𝑥 + 3 = 90
17𝑥 + 5 = 90
17𝑥 = 90 − 5
17𝑥 = 85
𝑥 = 85/17
𝑥=5
4𝑥 + 112 = 360
4𝑥 = 360 − 112
4𝑥 = 248
248
𝑥=
4
𝑥 = 62°
𝑥 + 37 = 99°
𝑥 + 45 = 107°
𝑥 + 13 = 75°
9𝑦 + 16 = 7𝑦 + 40
9𝑦 = 7𝑦 + 40 − 16
9𝑦 = 7𝑦 = 24
2𝑦 = 24
24
𝑦=
2
𝑦 = 12
𝑥 = 180 − 124
𝑥 = 56
𝑥 + 117 = 180
𝑥 = 180 − 117
𝑥 = 63°
𝑦 + 34 + 90 = 180
𝑦 + 124 = 180
𝑦 = 180 − 124
𝑦 = 56
CIRCUNFERÊNCIA
ALGUMAS DEFINIÇÕES
Assim, para medir a maior distância entre dois pontos de uma circunferência, deve
medir o diâmetro, ou seja, o seu instrumento de medida (régua, trena ou fita métrica) deve
passar pelo centro da circunferência. Em alguns casos, porém, apenas uma parte da
circunferência é utilizada.
Tangente – é a reta que tem um único ponto comum à circunferência, este ponto é
conhecido como ponto de tangência ou ponto de contato.
Secante – é a reta que intercepta a circunferência em dois pontos distintos, se essa
reta intercepta a circunferência em dois pontos quaisquer, podemos dizer também
que é a reta que contem uma corda.
Para simbolizar a corda que une os pontos P e Q, utilizamos a notação de segmento de
reta, ou seja, corda PQ.
Por outro lado, o arco também começa em P e termina em Q mas, como você pode ver, a
corda e o arco são diferentes e por isso a simbologia também deve ser diferente. Para o arco,
usamos PQ.
Da mesma forma que a maior corda é o diâmetro, o maior arco é aquele que tem as
extremidades em um diâmetro. Esse arco é chamado semicircunferência, e a parte do
círculo correspondente é chamada semicírculo.
EXERCÍCIOS
1. Determine a medida do raio de uma praça circular que possui 9420 m de comprimento (Use
π= 3,14.).
Gabarito: 1500m
Utilizando a fórmula para cálculo do comprimento da circunferência temos:
𝐶 =2 𝜋𝑟
9420 = 2 . 3,14 . 𝑟
9420 = 6,28 . 𝑟
9420
𝑟=
6,28
𝑟 = 1500
2. Uma pista de atletismo tem a forma circular e seu diâmetro mede 80 m. Um atleta treinando
nessa pista deseja correr 10 km diariamente. Determine o número mínimo de voltas completas
que ele deve dar nessa pista a cada dia.
Gabarito: 39,8
Se a pista é circular e possui 80 m de diâmetro podemos dizer que possui raio
de 40 e determinar:
𝐶 = 2 𝜋 40
𝐶 = 80 𝜋
125
𝑛=
𝜋
125
𝑛=
𝜋
125
𝑛=
3,14
𝑛 = 39,8
a) 6h
b) 9h
c) 12h
d) 18h
e) 20h
Gabarito: letra c
Ao contrário do que muitos fariam, deduzir que um terreno com o dobro de
raio equivale ao dobro do tempo de limpeza está errado, uma vez que o cálculo da
área de uma circunferência não é linear.
O primeiro passo para a resolução desse exercício é encontrar a área do
terreno de 6 metros de raio que o trabalhador limpou. Conhecendo o valor do raio,
podemos aplica-lo na fórmula:
𝐴 = 𝜋. 𝑟²
𝐴 = 𝜋. 6²
𝐴 = 36𝜋
𝐴 = 𝜋. 𝑟²
𝐴 = 𝜋. 12²
𝐴 = 144𝜋
36𝜋 3ℎ
144𝜋 𝑥
36𝜋 . 𝑥 = 144𝜋 .3
36𝜋 . 𝑥 = 432𝜋
432𝜋
𝑥=
36𝜋
𝑥 = 12
4. Donato, patrulheiro militar, utiliza uma bicicleta no exercício da sua função, que é
patrulhar uma região turística de Vitória-ES. Sabe-se que o pneu dessa bicicleta possui
𝐶 = 2𝜋𝑟
𝐶 = 2.3.35
𝐶 = 210 𝑐𝑚
𝐶 = 210 𝑚
Como em uma volta ele anda 2,1 metros, e no total ele andou 21400 metros,
basta efetuar a divisão:
21400
2,1
10190,4 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑠
A área de uma figura é a medida da superfície dessa figura, ou seja, é o espaço que ela
ocupa.
Considere, por exemplo, que em uma sala tem um tapete redondo, com forma de círculo.
Qual o espaço que esse tapete ocupa no piso da sala? Para responder essa pergunta, basta
calcular a área de um círculo com as mesmas medidas do tapete.
Como saber quantos metros quadrados de grama são necessários para cobrir um
canteiro triangular? Essa pergunta também pode ser respondida a partir do cálculo da área.
Nesse caso, é a área de um triângulo com as mesmas medidas do canteiro.
𝑏. ℎ
𝐴=
2
𝑃 = 𝑎 .𝑏 .𝑐
RETÂNGULO
𝐴=𝑏. ℎ
𝑃 = 2. 𝑏 + 2. ℎ
QUADRADO
𝐴 = 𝐿²
𝑃 = 4𝐿
CÍRCULO
O círculo é uma figura fechada, limitada por uma circunferência de raio r. O valor
de nas fórmulas abaixo é aproximadamente 3,14.
𝐴 = 𝜋𝑟²
𝑃 = 2𝜋𝑟
𝐷 = 2𝜋
TRAPÉZIO
O trapézio é um polígono de quatro lados. Dois desses lados, chamados de base maior e
base menor, são paralelos.
(𝐵 + 𝑏). ℎ
𝐴=
2
𝑃 = 𝐵 + 𝑏 + 𝑙1 + 𝑙2
LOSANGO
O losango é um polígono de quatro lados, em que os lados opostos são paralelos e todos
os lados têm o mesmo tamanho, são congruentes. A diferença entre um losango e um
quadrado, é que no losango os ângulos internos não são ângulos retos como no quadrado.
𝐷 .𝑑
𝐴=
2
𝑃 = 4𝐿
EXERCÍCIOS
1. Sabendo que o perímetro de um hexágono regular é 48,6 cm. Qual é a medida de cada
lado do hexágono?
Gabarito: 8,1cm
Como o hexágono regular possui seis lados de mesma medida, e o perímetro
é a soma desses lados. Portanto, para saber a medida de cada lado basta
dividirmos o perímetro pela quantidade de lados.
𝑃 = 𝑙 .6
48,6 = 𝑙 . 6
48,6
𝑙=
6
𝑙 = 8,1𝑐𝑚
Gabarito: 8 cm
Um retângulo possui lados paralelos de medidas iguais, ou seja, dois lados
medem 22cm, portanto iremos adotar os outros lados como X, então temos:
𝑃 = 22 + 𝑥 + 22 + 𝑥
60 = 44 + 2𝑥
2𝑥 = 60 − 44
16
𝑥=
2
𝑥 = 8 𝑐𝑚
3. Calcule a área e o perímetro do losango de diagonal maior 8cm e diagonal menor 4cm.
𝐷 .𝑑
𝐴=
2
8 .4
𝐴=
2
32
𝐴=
2
𝐴 = 16𝑐𝑚²
𝑙² = 4² + 2²
𝑙² = 16 + 4
𝑙² = 20
√𝑙² = √20
𝑙 = 4,47
𝑃 = 4 . 4,47
𝑃 = 17,88𝑐𝑚
4. Sidinelson irá construir uma cerca com 8 fiadas de um fio que custa R$12,50 o metro
sabendo que o terreno que ele irá cercar possui 35 metros de largura e 60 de
comprimento quanto Sidinelson irá gastar com fio para construir essa cerca?
Gabarito: R$19000
Como ele falou que o terreno tem 35 metros de largura e 60 de comprimento
trata-se de um retângulo então temos que encontrar o perímetro deste apenas
somando todos os lados:
𝑃 = 35 + 35 + 60 + 60
𝑃 = 190 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠
𝑃 = 190 . 8
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 = 19000
CUBO
𝑉 = 𝐴𝑏. ℎ
𝑉 = 𝐿². 𝐿
𝑉 = 𝐿³
PARALELEPÍPEDO
𝑉 = 𝐴𝑏. ℎ
𝑉 = 𝑎 . 𝑏. 𝑐
PRISMA
𝑉 = 𝐴𝑏. ℎ
PIRÂMIDE
1
𝑉 = . 𝐴𝑏. ℎ
3
CONE
1
𝑉 = . 𝐴𝑏. ℎ
3
CILINDRO
𝑉 = 𝐴𝑏. ℎ
𝑉 = π . 𝑟². ℎ
EXERCÍCIOS
1. Uma pirâmide reta de base quadrada foi soldada sobre um prima reto de bases
congruentes a base da pirâmide, formando um sólido geométrico parecido com o da figura.
Sabendo que a aresta da base do prisma mede 6 cm e que sua altura e a altura da pirâmide
medem o dobro da aresta da base do prisma, qual o volume do sólido geométrico formado
nessa construção?
a) 144 cm³
b) 256 cm³
c) 288 cm³
d) 432 cm³
e) 576 cm³
Gabarito: letra e
O volume desse sólido geométrico é dado pela soma do volume da pirâmide
(V1) e do volume do prisma (v2).
𝑉 = V1 + V2
Calculando V2 temos:
𝑉2 = Ab . h
𝑉2 = l² . h
𝑉2 = 6² . 12
𝑉2 = 36 . 12
𝑉2 = 432 cm³
Calculando V1 temos:
𝑉1 = Ab . h
Ab . h
𝑉1 =
3
6² . 12
𝑉1 =
3
36 . 12
𝑉1 =
3
432
𝑉1 =
3
𝑉1 = 144 cm³
𝑉𝑡 = V1 + V2
𝑉𝑡 = 144 + 432
𝑉𝑡 = 576 cm³
2. Um copo tem o formato de prisma cuja base é um octógono regular. As arestas da base
desse copo medem 2 centímetros e ele possui 15 centímetros de altura. Sabendo que o
apótema desse octógono mede aproximadamente 2,5 cm, qual é o volume desse copo em
centímetros cúbicos?
a) 120,6
b) 200,6
c) 207,6
d) 300
e) 0,6
Gabarito: letra d
Um octógono regular pode ser dividido em 8 triângulos isósceles, cada um
deles com base de 2 centímetros e 2,5 cm de altura. Se a área do triângulo
isósceles é:
b. h
𝐴=
2
Então, a área da base é oito vezes a área do triângulo isósceles.
b. h
𝐴=8
2
8.2.2,5
𝐴=
2
40
𝐴=
2
𝐴 = 20
Multiplicando a área da base pela altura do copo, teremos:
𝐴 = 15 . 20
𝐴 = 300 𝑐𝑚³
3. Um bloco retangular possui como base um retângulo com área de 120 cm2. Sabendo
que o volume desse bloco é de 480 cm3, qual é sua altura em centímetros?
a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
e) 8
Gabarito: letra a
O volume de um prisma é a área da base multiplicada pela altura. Os blocos
retangulares são prismas, por isso, basta calcular:
𝐴 = Ah
480 = 120h
480
ℎ=
120
ℎ = 4 𝑐𝑚
4. Uma lata de tinta, com a forma de um paralelepípedo retangular reto, tem as dimensões,
em centímetros, mostrados na figura abaixo. Será produzida uma nova lata, com os
mesmos formato e volume, de tal modo que a s dimensões de sua base sejam 25%
maiores que as da lata atual. Para obter a altura da nova lata, a altura da lata atual deve
ser reduzida em:
a) 14,4%
b) 20%
c) 32%
d) 36%
e) 64%
Gabarito: letra d
O volume da lata atual é:
𝑉 = Ab . h
𝑉 = 40. 24.24
𝑉 = 23040 cm³
25
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑛𝑜𝑣𝑎 = 24 + . 24
100
1
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑛𝑜𝑣𝑎 = 24 + . 24
4
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑛𝑜𝑣𝑎 = 24 + 6
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑛𝑜𝑣𝑎 = 30
O novo volume deve ser igual ao volume atual. E adotaremos h a nova altura
assim teremos:
30 . 30 . ℎ = 23040
23040
ℎ=
30. 30
ℎ = 25,6
14,4
𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 =
40
𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 = 0,36
𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 = 36%
Polígonos inscritos são aqueles que estão no interior de uma circunferência, de modo
que todos os seus vértices são pontos dela. Já os polígonos circunscritos estão no exterior de
uma circunferência e apresentam todos os seus lados tangentes a ela. Observe as seguintes
imagens:
Veja que todos os vértices do hexágono acima também são pontos pertencentes
à circunferência ao seu redor. É nessa situação que dizemos que o hexágono é inscrito na
circunferência ou que a circunferência circunscreve o polígono.
É o centro da circunferência onde esse polígono está inscrito. Pode ser encontrado a
partir do ponto de encontro entre duas mediatrizes de lados distintos do polígono.
É o elemento que parte do centro de um polígono regular até um de seus vértices e tem a
mesma medida do raio da circunferência na qual o polígono regular está inscrito.
APÓTEMA
PROPRIEDADES
As propriedades a seguir são válidas apenas para polígonos regulares, isto é, polígonos
que possuem todos os lados com a mesma medida e todos os ângulos congruentes.
Todo polígono regular pode ser inscrito em uma circunferência;
Todo polígono regular pode ser circunscrito em uma circunferência;
As mediatrizes dos lados de um polígono regular encontram-se no centro da
circunferência que o circunscreve;
Em outras palavras, se um polígono regular está inscrito em uma circunferência, as
mediatrizes de seus lados encontram-se no centro da circunferência, também chamado centro
do polígono inscrito. A imagem a seguir ilustra essa situação:
O cálculo de algumas medidas de polígonos regulares, como lado e apótema, pode ser
realizado com a ajuda de uma circunferência. Para eventuais cálculos o polígono deve estar
inscrito na circunferência, onde determinaremos a medida do lado e do apótema em função da
medida do raio.
Lado:
𝑙 = r √2
Apótema
r √2
𝑎=
2
Lado:
𝑙6 = r
Apótema
r √3
𝑎=
2
Lado:
𝑙 = r √3
Apótema
r
𝑎=
2
EXERCÍCIOS
1. Um hexágono regular, de lado 10 cm, inscrito em uma circunferência, possui apótema
igual a aproximadamente 8,65 cm. Quantos centímetros mede o apótema de um hexágono
regular de lado 6 cm, também inscrito em uma circunferência?
a) 4,32 cm
b) 4,89 cm
c) 4,93 cm
d) 5 cm
e) 5,19 cm
Gabarito: letra e
Primeiramente vamos descobrir a medida dos perímetros dos polígonos e usar
regra de três para descobrir a medida do apótema.
𝑃1 = 6 .10
𝑃1 = 60 𝑐𝑚
𝑃2 = 6 .6
𝑃2 = 36 𝑐𝑚
𝑃1 𝐴1
=
𝑃2 𝐴2
60 8,65
=
36 𝑥
60𝑥 = 36 . 8,65
60𝑥 = 311,4
311,4
𝑥=
60
𝑥 = 5,19 𝑐𝑚
𝑙 = 𝑟√2
𝑙 = 8 √2 . √2
𝑙 = 8 .2
𝑙 = 16 𝑐𝑚
8 √2 . √2
𝑎=
2
8.2
𝑎=
2
𝑎 = 8 𝑐𝑚
a) 1 cm
b) √2 cm
c) √3 cm
d) 0,5 cm
e) 2 cm
Gabarito: letra d
Para calcular a medida do apótema, é necessário conhecer a medida do raio
do triângulo e, consequentemente, a do raio da circunferência. Para encontrar a
medida do raio, conhecendo-se a medida do lado do triângulo, podemos usar a
fórmula:
𝑙 = 𝑟√3
√3 = 𝑟 √3
√3
𝑟=
√3
𝑟=1
𝑟
𝑎=
2
1
𝑎=
2
𝑎 = 0,5
a) 20,95 cm
b) 30 cm
c) 25,95 cm
d) 25 cm
e) 30,95 cm
Gabarito: letra c
Para descobrir a medida do lado de um triângulo equilátero inscrito em uma
circunferência, basta usar a seguinte fórmula:
𝑙 = 𝑟√3
𝑙 = 15 √3
𝑙 = 15 . 1,73
𝑙 = 25,95 𝑐𝑚
SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
Os triângulos são polígonos que possuem o menor número de lados, portanto, é possível
criar estratégias para diminuir o trabalho de verificar a semelhança entre eles. Essas
estratégias são conhecidas como casos de semelhança de triângulos.
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, seus três ângulos são congruentes (na
mesma ordem) e seus lados homólogos são proporcionais.
 = 𝐷 𝐴𝐵 𝐵𝐶 𝐴𝐶
∆𝐴𝐵𝐶 ~∆𝐷𝐸𝐹 { 𝐵 = Ê , = =
𝐷𝐸 𝐸𝐹 𝐷𝐹
𝐶= 𝐹
RAZÃO DE SEMELHANÇA
A razão entre dois lados homólogos ou entre dois triângulos semelhantes (k) é chamada
de razão de semelhança.
𝐴𝐵 𝐵𝐶 𝐴𝐶
= = =𝐾
𝐷𝐸 𝐸𝐹 𝐷𝐹
Exemplo:
Por exemplo, os triângulos abaixo são semelhantes:
Note que
𝐴𝐵 𝐵𝐶 𝐴𝐶 4 8 6
= 𝐸𝐹 = 𝐷𝐹 = 2 = 4 = 3 = 2 .
𝐷𝐸
A razão de semelhança será k = 2. Podemos dizer que o triângulo ABC é 2 vezes maior
que DEF ou que DEF é duas vezes menor que ABC.
PROPRIEDADES
∆𝐴𝐵𝐶 ~∆𝐴𝐵𝐶
TEOREMA FUNDAMENTAL
Se houver uma reta paralela a um dos lados de um triângulo e ela intercepta os outros
dois lados em pontos distintos, dois triângulos serão formados e eles serão semelhantes.
CASOS DE SEMELHANÇA
Para se verificar que dois triângulos são semelhantes, não é necessário conferir se todos
os lados homólogos são proporcionais e que todos os ângulos são congruentes. Há alguns
casos em que a detecção da semelhança é facilitada.
Sejam dois triângulos ABC e DEF. Eles serão semelhantes se, e somente se, dois de seus
ângulos forem congruentes.
𝐵=𝐸
{ ↔ ∆𝐴𝐵𝐶 ~∆𝐷𝐸𝐹
𝐶=𝐹
Dois triângulos serão semelhantes se, e somente se, eles tiverem dois lados
respectivamente proporcionais e se os ângulos formados por esses lados forem congruentes.
𝐴𝐵 𝐵𝐶
{𝐷𝐸 = 𝐸𝐹 ↔ ∆𝐴𝐵𝐶 ~∆𝐷𝐸𝐹
𝐵=𝐹
Dois triângulos serão semelhantes se, e somente se, eles tiverem os três lados
respectivamente proporcionais.
𝐴𝐵 𝐵𝐶 𝐴𝐶
= = ↔ ∆𝐴𝐵𝐶 ~∆𝐷𝐸𝐹
𝐷𝐸 𝐸𝐹 𝐷𝐹
A razão entre as áreas de dois triângulos semelhantes é dada pelo quadrado da razão de
semelhança entre eles.
EXERCÍCIOS
1. Qual o valor de X nos triângulos a seguir?
a) 48 cm
b) 49 cm
c) 50 cm
d) 24 cm
e) 20 cm
Gabarito: letra a
Como os dois triângulos são semelhantes pelo caso AA. Temos que descobrir
o lado semelhante ao lado de x por teorema de Pitágoras.
30² = 18² + 𝑦²
900 = 324 + 𝑦²
𝑦² = 900 − 324
𝑦² = 576
𝑦² = √576
𝑦 = 24 𝑐𝑚
18 24
=
36 𝑥
18𝑥 = 36 . 24
18𝑥 = 864
864
𝑥=
18
𝑥 = 48 𝑐𝑚
a) 210 m
b) 220 m
c) 230 m
d) 240 m
e) 250 m
Gabarito: letra e
Quando um é cortado por um segmento de reta paralelo a um de seus lados,
esse segmento forma um segundo triângulo menos e semelhante ao primeiro.
Portanto basta aplicar a proporção:
400 160
=
𝑥 100
160 𝑥 = 40000
40000
𝑥=
160
𝑥 = 250 𝑚
conforme figura abaixo. Neste mesmo instante, a sombra projetada pelo edifício onde
mora o soldado Ryan é igual a:
a) 7m
b) 8m
c) 9m
d) 10m
e) 11m
Gabarito: letra b
Temos que Ryan mora no 13º andar e que a distância do seu piso até o piso
térreo é de 39 metros.
Considerando que cada andar é da mesma altura, temos 12 andares mais o
térreo, ou seja, 13 pavimentos.
Se são 39 metros, e 13 pavimentos, cada pavimento mede 3 metros de
altura. Somando-se as alturas dos andares 13, 14 e 15, temos que o edifício mede
48 metros.
Sabendo que o sol forma o mesmo angulo com o prédio e com a pessoa,
podemos calcular usando semelhança de triângulos.
48 1,8
=
𝑥 0,3
1,8 𝑥 = 0,3 . 48
1,8 𝑥 = 14,4
14,4
𝑥=
1,8
𝑥 = 8𝑚
a) 6 cm
b) 7,2 cm
c) 8 cm
d) 8,4 cm
e) 9 cm
Gabarito: letra a
Aplicando a semelhança de triângulos temos:
4 ℎ
=
ℎ 9
ℎ. ℎ = 4 .9
ℎ² = 36
ℎ = √36
ℎ=6
TEOREMA DE TALES
Tales de Mileto foi um importante filósofo, astrônomo e matemático grego que viveu
antes de Cristo. Ele usou seus conhecimentos sobre Geometria e proporcionalidade para
determinar a altura de uma pirâmide. Em seus estudos, Tales observou que os raios solares
que chegavam à Terra estavam na posição inclinada e eram paralelos, dessa forma, ele
concluiu que havia uma proporcionalidade entre as medidas da sombra e da altura dos
objetos, observe a ilustração:
Com base nesse esquema, Tales conseguiu medir a altura de uma pirâmide com base no
tamanho da sua sombra. Para tal situação ele procedeu da seguinte forma: fincou uma estaca
na areia, mediu as sombras respectivas da pirâmide e da estaca em uma determinada hora do
dia e estabeleceu a proporção:
“Se duas retas são transversais de um feixe de retas paralelas, então a razão entre dois
segmentos quaisquer de uma delas é igual à razão entre os segmentos correspondentes da
outra”.
TEOREMA DE TALES NA PRÁTICA
𝐴𝐵 𝐴′ 𝐵 ′
=
𝐵𝐶 𝐵 ′ 𝐶 ′
razões forma uma proporção, cujo cálculo é feito através da multiplicação cruzada ou de
acordo com a propriedade das proporções.
EXERCÍCIOS
1. Calcule o valor de X na figura abaixo:
Gabarito: x = 9
Aplicando o Teorema de Tales pode-se montar a seguinte proporção:
2𝑥 − 2 4
=
3𝑥 + 1 7
7 . (2𝑥 − 2) = 4 . (3𝑥 + 1)
14𝑥 − 14 = 12𝑥 + 4
14𝑥 − 12𝑥 = 4 + 14
2𝑥 = 18
18
𝑥=
2
𝑥=9
2. Três terrenos têm frente para a rua A e para a rua B, como na figura. As divisas laterais
são perpendiculares à rua A. Qual a medida de frente para a rua B de cada lote, sabendo que
a frente total para essa rua tem 180m?
𝑥 𝑦 𝑧 𝑥+𝑦+𝑧 180
= = = = =2
40 30 20 40 + 30 + 20 90
𝑥
=2
40
𝑥 = 2 . 40
𝑥 = 80 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠
𝑦
=2
30
𝑦 = 2 . 30
𝑦 = 60 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠
𝑧
=2
20
𝑧 = 2 . 20
𝑧 = 40 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠
3. A sombra de um poste vertical, projetada pelo sol sobre um chão plano, mede 12 m.
Nesse mesmo instante, a sombra, de um bastão vertical de 1 m de altura mede 0,6 m.
Qual a altura do poste?
Gabarito: 20 metros
𝑥 1
=
12 0,6
0,6𝑥 = 12 . 1
0,6𝑥 = 12
12
𝑥=
0,6
𝑥 = 20 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠
a) 5
b) 1
c) 10
d) 8
e) 6
Gabarito: letra a
Como a questão mencionou que as retas são paralelas então podemos aplicar
o Teorema de Tales, onde teremos a seguinte proporção:
4 10
=
2 𝑥
4𝑥 = 2 .10
4𝑥 = 20
20
𝑥=
4
𝑥=5
TEOREMA DE PITÁGORAS
𝑎² = 𝑏² + 𝑐²
DEMONSTRAÇÃO
Existem muitas demonstrações para o Teorema de Pitágoras. Aqui, vamos explorar uma
demonstração que toma como base as relações métricas num triângulo retângulo:
𝑏² = 𝑎 . 𝑛
𝑐² = 𝑎 . 𝑚
𝑏² + 𝑐² = 𝑎𝑛 + 𝑎𝑚
𝑏² + 𝑐² = 𝑎(𝑛 + 𝑚)
Observe que n + m = a, assim:
𝑏² + 𝑐² = 𝑎(𝑛 + 𝑚)
𝑏² + 𝑐² = 𝑎 2
𝑏² + 𝑐² = 𝑎²
TERNO PITAGÓRICO
A sequência numérica 3,4 e 5 é um dos mais conhecidos, pois, a partir deles, outros trios
foram criados. Eles são nomeados de trio pitagórico primitivo.
𝑎² = 𝑏² + 𝑐²
Substituindo:
5² = 4² + 3²
25 = 16 + 9
25 = 25
Por meio da multiplicação do trio primitivo com números naturais é possível determinar
novos ternos. Dessa forma, se escolhemos multiplicá-los por 3, obtemos o trio 9,12 e 15.
Caso multiplicássemos o 9,12 e 15 por outro número natural encontraríamos outro trio
e assim sucessivamente. Por isso, existe uma infinidade de ternos pitagóricos:
6, 8, 10
12, 16, 20
20, 21, 29
13, 84, 85
11, 60, 61
O trio primitivo (3,4,5) é o único formado por números consecutivos. Os demais são
considerados ternos primitivos raros – dois primeiros algarismos naturais consecutivos ou
sequências de números primos.
A partir desse impasse iniciou-se os estudos para uma nova classificação dos números, os
irracionais.
EXERCÍCIOS
1. Na figura abaixo, que representa o projeto de uma escada de 5 degraus de mesma altura,
o comprimento total do corrimão é igual a:
a) 1,8 m
b) 1,9 m
c) 2,0 m
d) 2,1 m
e) 2,2 m
Gabarito: letra d
Observe que a altura entre o primeiro degrau e o corrimão é de 90 cm.
Somando o comprimento de cada degrau tem-se 120 cm.
Podemos observar que será formado um triângulo retângulo portanto
podemos aplicar o Teorema de Pitágoras.
𝑎² = 𝑏² + 𝑐²
𝑎² = 90² + 120²
𝑎² = 8100 + 14400
𝑎² = 22500
𝑎 = √22500
𝑎 = 150 𝑐𝑚
𝑑² = 25² + 50²
𝑑² = 625 + 2500
𝑑² = 3125
𝑑² = √3125
𝑑² = 25√5
5000² = 3000² + 𝑥²
25.000.000 = 9.000.000 + 𝑥²
25.000.000 − 9.000.000 = 𝑥²
𝑥² = 16.000.000
𝑥² = √16.000.000
𝑥 = 4000
c) 60 cm²
d) 70 cm²
e) 80 cm²
Gabarito: letra b
Representando o enunciado temos:
10² = 8² + 𝑥²
100 = 64 + 𝑥²
𝑥² = 100 − 64
𝑥² = 36
𝑥 = √36
𝑥=6
𝐴 = 𝑏. ℎ
𝐴 = 8.6
𝐴 = 48
O triângulo é o polígono com menor número de lados, mas é uma das formas
geométricas mais importantes no estudo da geometria. Sempre intrigou matemáticos desde a
Antiguidade. Triângulo retângulo é aquele que apresenta um ângulo interno medindo 90o.
Esse tipo de triângulo apresenta propriedades e características muito relevantes. Faremos o
estudo das relações entre as medidas dos lados do triângulo retângulo.
a: hipotenusa;
b: cateto;
c: cateto;
m: projeção do cateto b sobre a hipotenusa;
n: projeção do cateto c sobre a hipotenusa;
h: altura relativa à hipotenusa.
Com essas informações iniciais é possível entender e encontrar quatro das relações
métricas no triângulo retângulo.
São elas:
1º a está para c, assim como b está para n, ou seja;
𝑎 𝑏
=
𝑐 𝑛
𝑎 .ℎ = 𝑏 .𝑐
ℎ 𝑚
=
𝑛 ℎ
ℎ² = 𝑚 . 𝑛
𝑐² = 𝑎 . 𝑚
𝑏² = 𝑎 . 𝑚
EXERCÍCIOS
1. Quando a hipotenusa de um triângulo retângulo for 64 cm e uma de suas projeções
medir 16 centímetros, qual será a medida do cateto adjacente da projeção?
Gabarito: 32 cm
Como a questão tratou da hipotenusa e de uma projeção basta aplicarmos:
𝑏² = 𝑎 . 𝑚
𝑏² = 64 . 16
𝑏² = 1024
𝑏² = √1024
b = 32 cm
a) 10√2
b) 15√2
c) 17√2
d) 14√2
e) 9√2
Gabarito: letra a
Como o enunciado falou q o triângulo é retângulo em A, então temos os dois
catetos que são iguais basta descobrirmos a hipotenusa sendo:
ℎ² = 𝑎² + b²
ℎ² = 10² + 10²
ℎ² = 100 + 100
ℎ² = 200
ℎ² = √200
h = 10√2
Gabarito: 40
A relação que deve ser aplicada nesse triângulo é que o quadrado da altura e
igual ao produto das projeções sendo assim temos:
ℎ² = 𝑚 . n
𝑧² = 16 . 25
𝑧² = 400
𝑧 = 40
𝑧 = 10
𝑐² = 𝑎 . 𝑚
𝑥² = 10 . 2
𝑥² = 20
𝑥² = √20
𝑥 = 2√5
ℎ² = 𝑚 . 𝑛
𝑦² = 8 . 2
𝑦² = 16
𝑦² = √16
𝑦=4
SENO
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
𝑠𝑒𝑛 𝑄 =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
𝑎
𝑠𝑒𝑛 𝑄 =
𝑐
COSSENO
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑐𝑜𝑠 𝑄 =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
𝑏
𝑐𝑜𝑠 𝑄 =
𝑐
TANGENTE
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
𝑡𝑔 𝑄 =
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑎
𝑡𝑔 𝑄 =
𝑏
Vale lembrar que pelo conhecimento de um ângulo agudo e a medida de um dos lados de
um triângulo retângulo, pode-se descobrir o valor dos outros dois lados.
É de extrema importância compreender os ângulos notáveis, esse tipo de ângulo possui
valores fixos e são determinantes em casos de aplicações cotidianas. Os ângulos de 30º, 45º e
60º. Os valores das relações envolvendo esses ângulos são representados por uma tabela de
razões trigonométricas sendo ela:
CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO
1
𝑠𝑒𝑐 𝑄 =
𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑛𝑜
COSSECANTE
1
𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 𝑄 =
𝑠𝑒𝑛𝑜
COTANGENTE
𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑛𝑜
𝑐𝑜𝑡𝑎𝑛 𝑄 =
𝑠𝑒𝑛𝑜
EXERCÍCIOS
1. No triângulo retângulo da figura abaixo, determine as medidas de X e Y indicadas (Use:
sem 65° = 0,91; cos 65° = 0,42; tg 65° = 2,14)
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
𝑠𝑒𝑛 65 =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
𝑥
0,91 =
9
x = 0,91 . 9
x = 8,19
Para encontrarmos o valor de y temos a relação do Cosseno portanto:
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑐𝑜𝑠 65 =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
𝑥
0,42 =
9
x = 0,42 . 9
x = 3,78
2. Um avião levanta voo sob um ângulo constante de 20°. Após percorrer 2000 metros em
linha reta, qual será a altura atingida pelo avião, aproximadamente? ( Utilize: sen
20°=0,342; cos20°=0,94 e tg20°= 0,364)
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
𝑠𝑒𝑛 20° =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
ℎ
0,342 =
2000
ℎ = 0,342 . 2000
ℎ = 684 metros
a) 10 cm
b) 15 cm
c) 20 cm
d) 25 cm
e) 30 cm
Gabarito: letra b
Aplicando o Teorema de Pitágoras temos:
25² = x² + 20²
652 = x² + 400
x² = 625 − 400
x² = 225
x² = √225
x = 15 cm
a) 0,333 km
b) 0,625 km
c) 0,5 km
d) 1,3 km
e) 1 km
Gabarito: letra b
Como ele tem velocidade média de 900 km/h, e uma hora possui 3600
segundos, temos que a velocidade em km/seg é de 900/3600 = 0,25 km/seg.
Como queremos saber a distância após 5 segundos, ele viajou 0,25 x 5 = 1,25 km.
Temos que:
cateto oposto
sen30° =
hipotenusa
x
0,5 =
1,25
x = 1,25 . 0,5
x = 0,625 km