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Bebê

Do nascimento aos 3 meses

CONFIANÇA BÁSICA X DESCONFIANÇA (Erickson)


ESPERANÇA X RETRAIMENTO

TIMBRE(voz da mãe)
EXPRESSÕES
VOCAIS

O grito do nascimento

Fisiologicamente é um espasmo expiratório; acompanha o


primeiro reflexo respiratório, no instante em que os próprios
pulmões devem lhe assegurar a respiração
Nascimento
Cinco tipo de Choro
https://www.youtube.com/watch?v=2fUItrVFuqc

➢ Choro fome – né (reflexo da sucção)


➢ Choro de gases – é explosivo
➢ Choro de sono- aaau (bocejo)
➢ Choro desconforto – sons mais frequentes - héh
➢ Choro de dor/cólica – é (agudo longo).
CHORO

Espacialidade x Intensidade

NECESSIDADE ATENDIDA

CONFIANÇA BÁSICA X DESCONFIANÇA (Erickson)


ESPERANÇA X RETRAIMENTO
TATILIDADE
SONORA
Primeiro Mês
Audição: 0-3 meses: assusta, chora ou acorda com sons intensos, e acalma-se ao
ouvir a voz familiar.

Sons Instrumentais – sobressalto, atenção

Distingui a voz da mãe de uma pessoa estranha logo ao nascer (3 primeiros dias a
distingue melhor quando filtrada)

Prefere a voz materna e humana


Primeiro Mês
▪Temporalidade – Pulso Orgânico (sensação visceral)

Coordenação Sonoro Motora – Manipula o choro para solicitar a presença materna.

Desenvolve as primeiras relações:


Espaço- tempo
X
Presença-Ausência
Primeiro Mês

Lateralidade Auditiva: procura os sons com giro de cabeça para direita e esquerda mas
não localiza a fonte sonora com exatidão.

Expressão Sonora (voz): ampliação da variação de choro, respiração e sonoridades da


degustação.
Primeiro Mês
Vínculo: Tempo-espacial

a) Temporal orgânico - corpo da mãe e corpo do bebê (ressonância respiratória)

b) Temporal Ambiental (rotina do cotidiano)


* Experimentações de tempo social
Primeiro Mês (sonoridades)
Rotinas musicalizadas (presença x ausência e temporalidade)

Sons sentidos como componente vegetativo (canto respiração)

Canto (tempo orgânico)


Segundo Mês
Segundo Mês

Voz

Expressão Vocal: choro, respiração, vagidos e sorriso

Sete em cada dez bebês emitem sons como "he", "hu“

Vagidos – diferente dos gritos mas não chega a ser vocalises.


Segundo Mês
1. Expressão Sonora Corporal

Raspar

Ao se mexer, o bebê “arrasta” o corpo na superfície de


contato (roupas, travesseiros, pele) produzindo “sons por
textura de tatilidade”
Raspar
como arquétipo

Na natureza:
atrito,
aquecimento,
fogo
Segundo Mês
Receptividade à música

Música de memória fetal - reconhece

Música como simbiose (fase simbiótica autística).


Terceiro mês
Terceiro mês
Expressão Motora: gesto motor
As mãos são a grande descoberta dessa fase e ele as mantém bem abertas. A
grande maioria deles segura com firmeza um objeto.

Aprende que, mesmo sem querer, batendo em um móbile consegue como


resultado um som ou um movimento.
Terceiro mês

Audição Visão

Reage a barulhos arregalando os olhos e


parando de mamar. Também a visão está melhorando.
A partir de agora, enxerga em
Ao ouvir o chocalho, pode franzir a cores.
testa.
Terceiro mês

Percepção Sensorial periférica – desloca das sensações viscerais para a pele


(tatilidade).

Canto pele – gesto temperatura


Terceiro mês
Deslocamento espaço-temporal como prazer sensorial: tempo na pele
(balanço corporal, embalo)

Contenção “colo”

Temperatura como destaque de contorno da pele


Terceiro mês
Expressão - brinquedos

O bebê começa a manipulá-los ativamente e descobre que diferentes


esquemas motores sensoriais produzem diferentes sons. Estas conexões
primitivas meio/fim eventualmente levam a um comportamento intencional e
dirigido.
O mais importante elemento musical neste contexto é o timbre (o som em si)

Bruscia, 1991.
BIBLIOGRAFIA

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