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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - CCS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS - DCF

FISIOLOGIA DA DOR

Anna Rubia Cavalcante Brasileiro


Bruna Beatriz Pereira Macedo
Glauciane Andrade da Silva
João Victor Rodrigues Lira
Yasmin Freitas da Silva

João Pessoa, Março de 2023


FISIOLOGIA DA DOR

FISIOLOGIA DA DOR

POR QUE SENTIR DOR É DOR É ALGO BOM


SENTIMOS DOR? NECESSÁRIO? OU RUIM?
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FISIOLOGIA DA DOR

1. CONCEITO
❑ Dor
▪ Sensação desagradável
cuja experiência emocional
está associada com
estímulos de lesão tecidual
ou potencial.
▪ Sempre subjetiva e pessoal

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FISIOLOGIA DA DOR

CONCEITO
❑ Nocicepção
▪ Eventos neurais através dos
quais estímulos nocivos são
transmitidos da periferia
para o SNC, podendo ser
interpretados como dor.
▪ Sensação dolorosa
propriamente dita

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NOCICEPÇÃO

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FISIOLOGIA DA DOR

CONCEITO
❑ Nociceptores
▪ São terminações nervosas
amielínicas que convertem
uma variedade de estímulos
em impulsos nervosos.
▪ Estão presentes na pele,
nos músculos, nas
articulações e nas vísceras
em densidades variadas.

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FISIOLOGIA DA DOR

NOCICEPTORES

Silenciosos
Mecânicos Térmicos Polimodais
ou dormentes

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FISIOLOGIA DA DOR

NOCICEPTORES

Por que só estímulos mecânicos e térmicos intensos podem ativar os


nossos receptores?

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NOCICEPTORES

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NOCICEPTORES

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FISIOLOGIA DA DOR

3. TRAJETOS DA DOR

❑ Transdução
❑ Transmissão
❑ Modulação
❑ Percepção

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FISIOLOGIA DA DOR

TRAJETOS DA DOR

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Fonte: https://www.anestesiologiausp.com.br/wp-content/uploads/23_04_2014_Aula-de-
Introdu%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0-Fisiopatologia-da-Dor.pdf
FISIOLOGIA DA DOR

4. CIRCUITO NOCICEPTIVO

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MUIR, 2009 GOLAN, 2014


FISIOLOGIA DA DOR

RECEPTORES DA DOR

❑ Glutamato

❑ PRGC (Peptídeo Relacionado


ao Gene da Calcitonina)

❑ Bradicinina

❑ Vaniloides

❑ Substância P

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GOLAN, 2014
FISIOLOGIA DA DOR

RECEPTORES TÉRMICOS

❑ Potencial transitório

❑ TRPV1- pH baixo e capsaicina

❑ TRPA1- óleo de mostarda

❑ TRPV2- temperatura alta

❑ TRPV3- cânfora

❑ TRPM8- mentol

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Berne; Levy 2019


FISIOLOGIA DA DOR

RECEPTORES QUÍMICOS

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GOLAN, 2014
FISIOLOGIA DA DOR

FIBRAS NERVOSAS

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4971538/mod
_resource/content/3/Aula%2004%20Slides.pdf

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http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-rio.br/sistema-nervoso-
(introdu%C3%A7%C3%A3o).html
FISIOLOGIA DA DOR

SINAPSE

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GOLAN, 2014
FISIOLOGIA DA DOR

PRÉ-SINAPSE

❑ Neurotransmissores da dor

▪ Glutamato

▪ Substância P

▪ PRGC (peptídeo relacionado ao gene da calcitonina)

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GOLAN, 2014
FISIOLOGIA DA DOR

PÓS-SINAPSE

❑ Receptores Ionotrópicos

❑ Receptores Metabotrópicos

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GOLAN, 2014
FISIOLOGIA DA DOR

VIAS ASCENDENTES DA DOR

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KANDEL, 2014
FISIOLOGIA DA DOR

TRATO ESPINOTALÂMICO DIREITO

❑ NEO-ESPINOTALÂMICO

❑ Neurotransmissor da prmeira sinapse:


glutamato

❑ Direcionado ao córtex somatosensorial

Resultado: dor rápida e localizada

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KANDEL, 2014
FISIOLOGIA DA DOR

TRATO ESPINOMESENCEFÁLICO

❑ Paleo-espinotalâmico

❑ Neurotransmissor da primeira-sinapse: Substância P


e PRGC

❑ Direcionado a formação do mesencéfalo

Resulato: dor lenta e localizada

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KANDEL, 2014
FISIOLOGIA DA DOR

TRATO ESPINORETICULAR

❑ Paleo-espinotalâmico
❑ Neurotransmissor da
primeira sinapse: substância P e
PRGC
❑ Direcionado a formação reticular

Resultado: dor lenta e localizada

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KANDEL, 2014
FISIOLOGIA DA DOR

DIVISÃO DO CÉREBRO

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SOBOTTA, 2018
FISIOLOGIA DA DOR

ARCO REFLEXO

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https://www.anestesiologiausp.com.br/wp-content/uploads/23_04_2014_Aula-de-
Introdu%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0-Fisiopatologia-da-Dor.pdf
FISIOLOGIA DA DOR

5. TIPOS DE DOR
❑ Dor nociceptiva aguda
Rápida
❑ Dor nociceptiva crônica
Lenta

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FISIOLOGIA DA DOR

TIPOS DE DOR
❑ Aguda - Rápida
➢ Dor fisiológica
▪ Ajuda a evitar uma
possível lesão .
▪ Estímulo nociceptivo
periférico, e reação
inflamatória (relação causa
efeito bem definida) .

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FISIOLOGIA DA DOR

TIPOS DE DOR
❑ Crônica - Lenta
➢ Caráter patológico

▪ Não apresenta
causa-efeito bem definido.

▪ Gradativamente incapacitante

▪ Alteração dos mecanismos centrais


de nocicepção.

▪ Pode existir e persistir na


ausência de lesão real.

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FISIOLOGIA DA DOR

6. SENSAÇÕES DOLOROSAS

❑ Nocicepção - estímulação
 Tecido normal é danificado por um estímulo (calor,
pressão ou corte)
 Constante e localizada, ativação de nociceptores.

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FISIOLOGIA DA DOR

SENSAÇÕES DOLOROSAS

❑ Nocicepção - dano tecidual


 Patologia provoca dano tecidual, associada a
inflação local.
 <Excitabilidade do sistema somatossensorial.

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FISIOLOGIA DA DOR

SENSAÇÕES DOLOROSAS

❑ Disfuncional

▪ Dor considerável na ausência de estímulos


nocivos ou de inflamação do SN.

▪ Função anormal do SN.

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FISIOLOGIA DA DOR

SENSAÇÕES DOLOROSAS

❑ Receptores de alto miliar amplamente distribuídos

▪ Ausente no SNC e polpa de vísceras (ex:fígado).

▪ Dor visceral quando afeta uma grande área.

▪ Dor neuropática injúria via de condução.

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FISIOLOGIA DA DOR

SENSAÇÕES DOLOROSAS
❑ Neuropática

▪ Injúria a nervos sensitivos da transmi


ssão neuronal dos tecidos periféricos
do SNC.

▪ Dor persistente após o desaparecime


nto da causa desencadeante.

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FISIOLOGIA DA DOR

SENSAÇÕES DOLOROSAS

❑ Receptores polimodais

▪ Estímulos térmicos, mecânicos e químicos.

▪ Fibras pouco mielinizadas (Aδ) dor rápida.

▪ Fibras não mielinizadas (C) dor lenta.

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FISIOLOGIA DA DOR

SENSAÇÕES DOLOROSAS
❑ Irritantes ambientais:

▪ Bradimicinas, histamina, prostaglandinas, K+ e H+.

❑ Ligantes endógenos:

▪ Mentol e veneno de artrópodes.

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FISIOLOGIA DA DOR

SENSAÇÕES DOLOROSAS

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FISIOLOGIA DA DOR

7. FORMAÇÃO RETICULAR

DEFINIÇÃO

Agregação mais ou menos difusa de


neurônios de tamanhos e tipos diferentes,
separados por uma rede fibras nervosas que
ocupa a parte central do tronco encefálico.

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FISIOLOGIA DA DOR

FORMAÇÃO RETICULAR

FUNÇÕES

Modulação do estímulo doloroso crônico

Inibição da transmissão álgica

Leva a estados afetivo-emocionais da dor

Leva a respostas autonômicas e motoras


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FISIOLOGIA DA DOR

FORMAÇÃO RETICULAR

Projeções para o
Neurotransmissor -
Núcleo magno da rafe córtex,hipotálamo,sistema
Fibras rafe-espinhais Serotonina (maior
(NMR) límbico,além do cerebelo e
quantidade e encefalinas)
da medula

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FISIOLOGIA DA DOR

Locus Cerúleos (LC)

Projeções para o prosencéfalo e médula

Neurotransmissor - noradrenalina
FORMAÇÃO
RETICULAR Núcleo reticular para gigantocelulat (NRPG)

Projeções para o prosencéfalo,NMR e médula

Neurotransmissor – acetilcolina

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FISIOLOGIA DA DOR

8. MESÉNCEFALO

Modulação descente da transmissão dolorosa

Organização sensório-motora dos olhos e cabeça

Substância cinzenta periaquedutal

Projeções para o prosencéfalo ,NMR e médula

Neurotransmissor – encefalinas

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FISIOLOGIA DA DOR

MESÉNCEFALO

 Área Pré tectal e colículos superiores


 Projeções para o proséncefalo,médula e núcleos cranianos

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FISIOLOGIA DA DOR

9. ANALGÉSICOS E TÉCNICAS PARA O TRATAMENTOS DA DOR

❑ Fisioterapia
❑ Analgésicos endógenos
❑ Analgésicos exógenos
❑ AINEs

❑ Medicina integrada

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FISIOLOGIA DA DOR

10. TENS - ESTIMULAÇÃO NERVOSA ELÉTRICA TRANSCUTÂNEA

❑ Teoria do fechamento das comportas medulares


▪ Fibra Aβ
▪ Fibra C

❑ Receptores
▪ Meissner
▪ Merkel

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FISIOLOGIA DA DOR

ANALGÉSICOS OPIOIDES EXÓGENOS

❑ São derivados do ópio


▪ Codeína ▪ Morfina

❑ Receptores opioides

▪ Mu(μ)

▪ Kappa(k)

▪ Delta(Δ)

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FISIOLOGIA DA DOR

ANALGÉSICOS OPIOIDES EXÓGENOS

❑ Efeitos Colaterais

❑ Sistema nervoso central

▪ Pode causar: Analgesia, sedação,


euforia/disforia, alucinações, tolerância e
dependência.

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FISIOLOGIA DA DOR

ANALGÉSICOS OPIOIDES EXÓGENOS

❑ Efeitos colaterais

❑ Sistema cardiovascular

▪ Vasodilatação periférica

▪ Hipotensão

▪ Discreta bradicardia

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FISIOLOGIA DA DOR

ANALGÉSICOS OPIOIDES EXÓGENOS

❑ Efeitos colaterais

❑ Sistema respiratório

▪ Depressão respiratória

▪ Supressão do reflexo da tosse

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FISIOLOGIA DA DOR

ANALGÉSICOS OPIOIDES EXÓGENOS

❑ Efeitos colaterais

❑ Sistema endócrino

▪ Inibição da secreção de ACTH (Adrenocorticotrófico),


prolactina e hormônios gonadotróficos

▪ Aumento na secreção de ADH


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FISIOLOGIA DA DOR

ANALGÉSICOS OPIOIDES EXÓGENOS

❑ Efeitos colaterais

❑ Sistema gastrointestinal

▪ Pode desencadear náuseas e vômitos

▪ Aumento do tônus da musculatura lisa e redução da


motilidade
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FISIOLOGIA DA DOR

ANALGÉSICOS OPIOIDES EXÓGENOS

❑ Mecanismo de ação

1- Ligação do opióide ao GPCR

2- Via da ciclase de adenilil é inibida

3- Fechamento de canais de cálcio no


neurônio pré-sináptico

4- Abertura de canais de potássio no


neurônio pós-sinaptico
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FISIOLOGIA DA DOR

ANALGÉSICOS OPIOIDES ENDÓGENOS

❑ Via descendente de inibição da dor

❑ Analgesia

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FISIOLOGIA DA DOR

ANALGÉSICOS NÃO OPIOIDES

❑ Não possuem uma grande força analgésica sendo indicados


para dores leves e moderadas e como antitérmicos

❑ Exemplos de analgésicos não opioides:

▪ Dipirona

▪ Paracetamol

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FISIOLOGIA DA DOR

ANALGÉSICOS NÃO OPIOIDES

❑ Dipirona

❑ Características

▪ Inibe a COX-3

▪ Atua no sistema canabinoide

▪ Estimulaepióides endógenos locais

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FISIOLOGIA DA DOR

ANALGÉSICOS NÃO OPIOIDES

❑ Paracetamol

❑ Características

▪ Possui afinidade pela COX-3

▪ Inibi a COX-1

▪ Eleva o limiar do impulso doloroso na periferia

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FISIOLOGIA DA DOR

AINES - ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES

❑ Sistema Nervoso Periférico (SNP)

 Atua em inflamações e como analgésico

❑ Sistema Nervoso Central (SNC)

▪ Atua como antipirético e como analgésico

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FISIOLOGIA DA DOR

AINES - ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES

❑ Têm três efeitos principais:

▪ Analgésico
▪ Antipiréticos
▪ Anti-inflamatórios

❑ Mecanismo de ação

❑ Consiste na inativação das enzimas que degradam o ácido araquidônico

❑ Inibem as isoenzimas COX, COX-1 e COX-2

❑ Inibe também a via da LOX

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FISIOLOGIA DA DOR

AINES - ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES

❑ Sistema Nervoso Periférico (SNP)

▪ Atua em inflamações e como analgésico

❑ Sistema Nervoso Central (SNC)

▪ Atua como antipirético e como analgésico

❑ Exemplos de medicamentos

▪ Diclofenaco
▪ Ibuprofeno
▪ Naproxeno
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FISIOLOGIA DA DOR

AINES - ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES

❑ Efeitos adversos

▪ Irritação gástrica
▪ Fluxo renal comprometido
▪ Tendência a prolongar o sangramento

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FISIOLOGIA DA DOR

ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS (ADT)

❑ Características

▪ Bloqueiam a recaptação da serotonina e noradrenalina

▪ Causa hiperalgesia induzida pelo agonista NMDA


Nortriptilina
▪ Bloqueiam os canais de sódio

Amitriptilina 61
FISIOLOGIA DA DOR

ANTICONVULSIVANTES

❑ São usados no tratamento da neuralgia do trigêmeo que


causa dor crónica na face geralmente causada por um
estímulo sensorial, como um toque.

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FISIOLOGIA DA DOR

MEDICINA INTEGRATIVA

❑ A medicina integrativa é uma prática médica focada em

cuidar do paciente como um todo.

❑ Acupuntura

▪ Na acupuntura agulhas são inseridas em pontos com


terminações nervosas sendo capazes de promover alívio
de dores.

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FISIOLOGIA DA DOR

OBRIGADO !

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FISIOLOGIA DA DOR

6. REFERÊNCIAS
GOLAN,DAVID e et. Princípios de Farmacologia.A Base Fisiopatológica da Farmacologia.Editora Guanabara Koogan, 3ª edição, 2014.

SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana:UmaAbordagem Integrada. Ed. Guanabara Koogan. 2ª ed, 1996,7ª Edição,Artmed,.2017.
TRIVEDI, M.; SHAIKH, S.; GWINNUTT, C. Para receber o WFSA --TAS por correio eletrônico: envie mensagem para TUTORIAL DE
ANESTESIA DA SEMANA FARMACOLOGIA DOS OPI IDES (PARTE 1). [s.l: s.n.]. Disponível em:
<https://tutoriaisdeanestesia.paginas.ufsc.br/files/2013/03/Farmacologia-dos-opi%C3%B3ides-parte-1.pdf>.
SILVA, L. S. D.; CRUZ, F. S. F. D. ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS: NÃO SELETIVOS OU SELETIVOS, QUAL O MELHOR? Salão do
Conhecimento,8 set. 2016.
PINHEIRO, D. P.; CAMPOS, D. R. O que são medicamentos anti-Inflamatórios (AINES)? Disponível em:
<https://www.mdsaude.com/reumatologia/anti-inflamatorios-aines/>.
SANAR. AINEs: o que são os anti-inflamatórios não esteroides? Disponível em: <https://www.sanarsaude.com/portal/residencias/artigos-
noticias/aines-tudo-que-voce-precisa-saber>.
Tipos de Analgésicos - Mecanismos de Ação e Indicações.Disponível em:<https://victorbarboza.com.br/tipos-de-analgesicos/>.
PAI, D. M.; PORTIOLLI, D. C. Y. Acupuntura: como funciona e qual o seu papel no sistema cerebral. - Ceimec. Disponível em:
<https://www.ceimec.com.br/acupuntura/acupuntura-como-funciona-e-qual-o-seu-papel-no-sistema-cerebral/>.

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FISIOLOGIA DA DOR

6. REFERÊNCIAS
Guia da medicina integrativa:entenda o que é | Amplimed. Disponível em:<https://www.amplimed.com.br/medicina-integrativa/>.
WATSON, J. C. Tratamento da dor. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-
neurol%C3%B3gicos/dor/tratamento-da-dor#:~:text=Analg%C3%A9sicos%20opioides%20e%20n%C3%A3o%20opioides>.
Dor Crônica e Antidepressivos - Qual a Relação Entre Eles? | Saúde Coletiva (Barueri). Disponível em:
<https://revistas.mpmcomunicacao.com.br/index.php/saudecoletiva/announcement/view/232#:~:text=Os%20antidepressivos%20s%C3%A3o%20rem%
C3%A9dios%20considerados>.Acesso em: 21 mar.2023.
HENNEMANN-KRAUSE,L.; SREDNI,S. Systemic drug therapy for neuropathic pain.Revista Dor, v. 17,2016.

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