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Quem vê o título deste ensaio, "Segredos e mistérios do número 7", deve pensar que este
título é, apenas um "chamariz", para despertar a atenção e a curiosidade dos que nos
brindam com a sua leitura., Em parte, é verdade.
Muitos pensarão que se trata de um ensaio sobre Numerologia. Mas não é. Claro que
onde há número, a Numerologia está presente.
Na verdade, trata-se de um estudo sobre o "mundo" onde vivemos, que poderia ter um
título como "Mundo subjetivo e Mundo objetivo: constituição setenária do Mundo". É o de
que nós vamos tratar, falando sobre o sete dessa constituição setenária.
A Numerologia foi trazida, do Egito, para o Ocidente, pelo sábio grego Pitágoras. Ele
não divulgou essa complexa ciência; apenas ensinou-a a seus discípulos, que prestavam um
juramento de guardar absoluto segredo. Com o passar dos anos e dos séculos, muitos desses
ensinamentos foram "vazando" e surgiram várias versões e interpretações, hoje correntes,
sobre a Numerologia. Também a Aritmética e outros ramos da Matemática surgiram desses
ensinamentos.
Para estudar-se o 7, seria preciso estudarmos todos os números chamados "dígitos".
Mas como este não é um ensaio sobre Numerologia, vamos, apenas, apresentar o que
mais nos interessa: o 7 é uma combinação do 3 com o 4; o 3, representado por um
triângulo, é o Espírito; o 4, representado por um quadrado, é a Matéria. O 7, podemos dizer
que é Espírito, na Terra, apoiado nos quatro Elementos, ou a Matéria "iluminada pelo
Espírito". É a Alma servida pela Natureza.
O 7, também chamado o "setenário", é o número sagrado em todas as teogonias, em todas
as filosofias , em todas as religiões, desde a mais remota antigüidade.
Assim é que aparece, em todos os setores da atividado de humana, o número 7. Citemos
alguns: os 7 dias da semana, as 7 cores do espectro solar (Arco-íris), as 7 notas musicais, as
7 maravilhas do mundo antigo, os 7 planetas da Astrologia exotérica, os chamados 7
pecados capitais, os 7 dias da Criação etc.
A Bíblia cita o 7 em muitos dos seus versículos: "Os sete Espíritos aos pés do Senhor", os
7 anos que Jacó teve que servir a Labão quando pediu Raquel em casamento etc.
Um físico, matemático e astrônomo alemão, chamado Gauss, descobriu que todos os
fenômenos, sejam físicos ou psicológicos, acontecem, estatisticamente, conforme uma
curva, que ficou conhecida como "a curva de Gauss" ou a "curva do sino" ou a "curva
normal". Pois a "curva de Gauss" é a "cara" do número 7. Imaginem uma subida de três
degraus, a chegada a um patamar e uma descida de três degraus; os três degraus da subida
são o 1, o 2 e o 3; o patamar é o 4; os três degraus de descida são o 5, o 6 e o 7. A Evolução
também segue este esquema, em sentido contrário: a Vida ou Espírito desce três degraus até
chegar à Matéria mais densa e sobe, depois, três degraus, para voltar à sua origem.
Voltaremos a falar no 7, principalmente para separar o que, verdadeiramente, é místico e
até "sagrado", daquilo que não passa de superstições sem fundamento.
Vamos falar, agora, no tema principal deste ensaio:
O mundo em que vivemos, nós e os demais seres e coisas que, conosco, existem em nosso
planeta, tem sido estudado desde que surgiu a mente no ser humano.
Em todas as épocas, homens sábios desenvolveram as ciências para medir, contar, pesar,
analisar efeitos e estabelecer causas, examinando seres e coisas. Assim, através das idades,
o conhecimento do Homem, em relação ao mundo físico objetivo, o mundo onde existem
os seres e as coisas, o mundo onde se verificam as mudanças de estado das coisas e dos
seres, o mundo fenomênico, enfim, tem aumentado e continua crescendo, à medida em que
as ciências descobrem novos instrumentos para observar, criam novas teorias para explicar,
desenvolvem novos métodos e processos para investigar.
E o Homem tem verificado que, quanto mais aumentam seus conhecimentos sobre o
mundo objetivo, maior se torna o seu desconhecimento sobre aquela parte dos seres e das
coisas que não é mensurável; que existe, por que produz efeitos; mas que foge às leis
estabelecidas.
Assim, há um mundo subjetivo, um lado oculto do mundo objetivo, que, sabidamente,
coexiste com este. E é sobre esse mundo além do físico, que a ciência investiga com novos
métodos e, assim, surgem novas ciências, como a metafísica, a parapsicologia, a
metapsíquica etc.
Nós nos relacionamos com o mundo objetivo através dos nossos sentidos; eles são como
cinco janelas, cinco vias de acesso para a nossa consciência. Nós sabemos que os nossos
instrumentos de percepção não são perfeitos e que muito do que acontece,
fenomenicamente, com as coisas e os seres, não são captadas pelos nossos sentidos e, por
isso, não são conscientizados. Mas sabemos do mundo subjetivo, por experiência própria;
podemos não conhecer a sua extensão, podemos nem imaginar que existam leis para esse
mundo subjetivo, mas participamos desse mundo subjetivo com um equipamento
apropriado, do mesmo modo que o nosso equipamento físico é apropriado para a nossa
participação no mundo objetivo.
O homem comum sabe usar o seu corpo físico para agir e atuar no mundo físico objetivo;
sabe, também, como deve usar seus instrumentos de percepção para captar os fenômenos
deste mundo: se conserva os olhos fechados, não vê; se usa luvas, seu tato quase
desaparece; se entope os ouvidos, quase não ouve; e assim por diante.
Entretanto o homem comum não sabe usar o equipamento de que dispõe para agir e atuar,
conscientemente no mundo subjetivo; apenas começa a vislumbrar a possibilidade de
captar, fenomenicamente, o mundo subjetivo, sensibilizando-se diferentemente na imediata
proximidade de diferentes pessoas ou de diferentes ambientes.
Também, buscando conscientemente o agradável, o desejável e a emoção que enleva, o
pensamento que deleita, o homem comum revela, ainda que nem se dê conta disso, que está
usando os seus "sentidos" subjetivos.
Já o homem incomum obtém, pelo adestramento e pelo conhecimento, vários níveis de
comandamento e controle sobre o seu equipamento subjetivo. O conhecimento e o
adestramento conseqüente, têm permitido, ao homem comum, tornar-se incomum, por que
o capacita, diferentemente de outros homens, a uma captação conscientemente dirigida para
o mundo fenomênico subjetivo e, também, para ser conscientemente ativo nesse mundo.
Todos os sistemas religiosos, sem exceção, desde o mais perfeitamente elaborado, como o
Budismo, o Cristianismo, o Judaísmo, até as religiões denominadas primitivas pelo
conhecimento moderno, invariavelmente têm dividido o mundo em duas áreas: uma
objetiva e perceptível pelos sentidos físicos, outra subjetiva, invisível.
Deus, a Hierarquia dos Anjos, as Almas dos Homens Santos, as Almas dos homens
encarnados, vários planos ou diferentes níveis de existência superior espiritual, evoluções
em curso de seres desprovidos de corpos físicos, espíritos que personificam forças da
Natureza, tudo isso tem uma existência proclamada, há milênios, pelas escrituras religiosas.
O Homem nunca pôde aceitar a idéia da morte como aniquilamento total. Muitas coisas
se opunham, no íntimo do ser humano, à aceitação de que a cessação da vida representava
o fim de tudo. Sempre persistia, no homem vivo, muitos vestígios dos mortos: suas
imagens perduravam, suas idéias e seus pensamentos não desapareciam e os sentimentos
que provocaram permaneciam longo tempo ainda atuantes.
É impossível determinar as origens dos ensinamentos esotéricos sobre a vida e a morte;
mas os ecos dessas instruções chegam de muitas partes e o homem pode ouvir que a vida
visível, terrestre, a vida observável é, somente uma fração de uma existência maior que lhe
cabe viver.
O nosso mundo físico é, apenas uma pequena parte de um todo absolutamente real, por
que também é constituído de matéria, ainda que essa matéria seja diferente daquela que
conhecemos no mundo físico, nos estados sólido, líquido e gasoso. A diferença é que é
muito menos densa, variando sua leveza em graus crescentes, à medida em que se afasta do
mundo físico; também é diferente em qualidades próprias.
Assim é que a matéria que nos envolve é dividida em sete níveis de densidade
denominados, modernamente:
1º - Plano Divino, o mais sutil de todos, dividido, por sua vez, em sete sub-planos de
densidades decrescentes.
2º - Plano Monádico, de densidade maior que o primeiro, e também dividido em sete
sub-planos.
3º - Plano Espiritual, cuja densidade é maior que a do segundo, sendo ,também dividido
em sete sub-planos.
4º - Plano Intuicional, com densidade maior que a do terceiro, também dividido em sete
sub-planos.
5º - Plano Mental, dividido em duas áreas com propriedades distintas: uma, com três sub-
planos, chamada mental abstrato ou superior e outra, com quatro sub-planos, chamada
mental concreto ou inferior.
6º - Plano Emocional ou Astral, também dividido em sete sub-planos.
7º - Plano Físico, também dividido em duas áreas distintas: uma, com quatro sub-planos
de matéria sutil, chamada físico etérico; outra, com três sub-planos, chamada físico denso,
que são os estados gasoso, líquido e sólido.
Disso tudo, tiramos a seguinte conclusão: dos 49 sub-planos ou 49 estados de matéria, só
podemos captar 3, com nossos sentidos físicos. Os outros fazem parte do mundo subjetivo.
( OS MISTÉRIOS DO SETE )
Bibliografia:
Livros, revistas, jornais, artigos e trabalhos diversos.
É incrível como algumas coincidências (?) se apresentam de um jeito tão misterioso. Ainda mais sobre coisas
que nos parecem tão banais como um simples número. Nesse post, vou tomar como exemplo o número 7.
Para muitos, é só um número, como qualquer outro. Mas vou compartilhar com vocês umas curiosidades
sobre o número 7 que realmente, são bem estranhas.
7 são os orifícios do crânio humano: nariz (2), ouvidos (2), olhos (2), boca (1)
As 7 Trombetas do Apocalipse
• a) Pirâmides de Gizé
• b) Jardins suspensos da Babilônia em Semíramis, na Babilônia
• c) Farol de Alexandria
• d) Colosso de Rodes
• e) Mausoléu de Halicarnasso
• f) Estátua de Zeus em Olímpia
• g) Templo de Ártemis em Éfeso
• a) Violeta
• b) Amarelo
• c) Anil
• d) Verde
• e) Laranja
• f) Azul
• g) Vermelho
• Os 7 Pecados Capitais:
o a) Vaidade
o b) Avareza
o c) Violência
o d) Egoísmo
o e) Luxúria
o f) Inveja
o g) Gula
Os 7 Elementais:
• a) Arcanjos
• b) Anjos
• c) Devas
• d) Silfos
• e) Gnomos
• f) Salamandras
É isso, são alguns exemplos de curiosidades sobre o número 7. Espero que tenham
gostado. Obrigado desde já.
Vou acabar com uma frase de um quase chará meu ( o nome dele tem "c")
Victor Hugo
Numerologia
O sete é o número místico por excelência. Ele goza de uma série de privilégios,
não apenas entre os ocultistas como também em todas as religiões e seitas, das
mais primitivas as mais modernas.
“Assim foram acabados o céu e a terra e todos os seus ornatos. E Deus acabou
no sétimo dia a obra que tinha feito; e descansou no sétimo dia de toda a obra que
tinha feito. E abençoou o dia sétimo, e o santificou, porque nele tinha cessado de
todo a sua obra, que tinha criado e feito”. Gênesis, 2, 1-3.
São sete as ciências naturais, são sete as virtudes, são sete os pecados capitais,
assim como são sete os sacramentos, as notas musicais, os gênios persas, os
arcanjos judaico-cristãos.
7 - Livrai-nos do mal.
Como vemos, das sete petições presentes no padre-nosso as três primeiras são
dirigidas a Deus e as quatro seguintes ao homem. Isso nos remete a um outro
mistério que cerca o número sete enquanto número da Criação. O sete é a junção
do 3 (divino) e do 4 (físico e humano).
Essa divisão é válida e pode ser observada na maioria dos exemplos onde o sete
servir de base. Nas sete virtudes, três são sobrenaturais (fé, esperança, caridade)
e quatro são cardeais (prudência, justiça, fortaleza e temperança). Os sete
pecados capitais se dividem em três que pertencem ao espírito (soberba, ira,
inveja) e quatro que pertencem ao corpo (luxúria, gula, avareza e preguiça). Dos
sete sacramentos da igreja católica, três se referem a vida espiritual (batismo,
confirmação, eucaristia) e os quatro restantes referem-se á vida mundana
(penitência, ordem, matrimônio, extrema-unção). Portanto, para entendermos
totalmente o significado do número sete, temos que analisar anteriormente os
números 3 e 4, ou seja, o ternário e o quaternário.
Os gregos tinham ainda três destinos, três fúrias e três graças. Os deuses eram
sempre representados com um triplo instrumento de poder: o tridente de Netuno, o
raio triplo de Júpiter. Os antigos imaginavam o mundo composto de três partes:
céu, terra e subsolo. Assim, o homem tinha que ser dividido em três partes, a
saber: corpo, alma e mente. A mente se subdivide em consciente, subconsciente e
superconsciente (ego, superego e id).
Porém, o uso mais claro do poder divino do número três é a descrição que
normalmente se faz da divindade como sendo trina. No dogma cristão esse
aspecto aparece quando se afirma que Deus é Um na essência mas possui três
aspectos distintos, ou seja, Pai, Filho e Espírito Santo. Entre os nórdicos a
divindade também possuía o seu aspecto triplo: Har, Janfar, Thridi.
Entre os babilônicos; Anu era o deus-chefe da trindade composta ainda pon Enlil
e Ea. Entre os egípcios, a trindade divina seguia o protótipo de uma outra espécie:
pai-mãe-filho, ou seja, Osiris, Isis e Hórus. Entre os etruscos, Tina, Cupra e
Menrva apareciam sempre juntas e representavam o fogo, a fertilidade e a
sabedoria.
Jachin e Boaz, os dois legendários pilares do Templo de Salomão. Entre ambos,
os sete pilares do tabernáculo, representando os sete planetas da astrologia
tradicional (gravura rosacruz).
Quanto aos hindus, todos sabem que eles adoravam separadamente as três
divindades distintas: Brahma, Siva e Vishnu. Porém, a primeira lição ensinada aos
discípulos na iniciação aos mistérios profundos era de que esta separação é
ilusória, sendo que os três representam aspectos do Uno.
Não podemos nos esquecer que são quatro as estações do ano (primavera,
verão, outono, inverno); são quatro as fases da Lua (crescente, minguante, nova e
cheia); são quatro as partes do dia (madrugada, manhã, tarde e noite); tudo isso
equivale as quatro fases da vida do homem (nascimento, crescimento, maturidade
e morte).
Mas enfim, seja qual for a sua forma, o número quatro se relaciona sempre ao
mundo físico (ou terrestre) em oposição ao número três, que se refere ao divino
(espiritual). Assim sendo, o número sete (3 + 4) é, sem dúvida alguma, o número
da Criação.
Os sete chacras, segundo a tradição da hatha-ioga. O iogue busca atingir cada
um dos chacras, até chegar ao sétimo - a perfeição.
O sete é o único número simples para o qual não existe regra fácil se quisermos
saber se ele é fator de um determinado número. O sete é um número primo e o
único a não ser aritmeticamente nem múltiplo nem divisor de um outro número
entre 1 e 10. 0 sete é, sem dúvida alguma, um número diferente. Parece que o
seu segredo é propriedade dos deuses.
A resposta pode ser encontrada na grande pirâmide de Quéops, não apenas pelo
seu significado esotérico mas também pelo fato de ser a mais pesquisada e
estudada. Em primeiro lugar, a pirâmide (não apenas a de Quéops, mas todas)
está relacionada ao sete em sua construção aparente, ou seja, sua base é
quadrada (quatro) e seu perfil é triangular (três), cujas figuras projetadas formam o
sete. Por outro lado, a grande pirâmide de Quéops possui três câmaras
escondidas em seu interior: a do rei, na parte mais alta da pirâmide, simbolizando
o mundo superior (o céu); a câmara da rainha, ao nivel do solo, simbolizando o
mundo terrestre (físico); e, finalmente, uma terceira câmara, situada bern abaixo
do nível do solo, simbolizando o mundo subterrâneo (inferior). Portanto temos,
claramente, o número três.
Entre os judeus, o sete adquire uma importância muito especial, não apenas para
os cabalistas (a cabala é a doutrina secreta do judaísmo), mas mesmo entre os
membros da religião oficial. O sete está presente em um dos principais objetos do
culto, ou seja, a menorah, o candelabro de sete braços. E o sete aqui possui uma
função bern definida. Acendem-se as sete velas do Candelabro antes da oração
do Shabat, isto é, quando tem início o descanso do sábado, o dia sagrado. A luz
da vela simboliza a consciência individual, em oposição a luz do sol (o Shabat tem
início quando surge a primeira estrela no céu da sexta-feira), que é o símbolo da
consciência universal. Assim, o candelabro de sete braços refere-se não apenas
aos sete dias da Criação (incluindo-se evidentemente o Shabat, dia do descanso),
mas também ao impacto que as leis divinas causaram sobre os homens. Sete são
os planetas da antigüidade. Assim, a luz da vela do braço central simboliza o
repouso com relação às seis luzes “planetárias” e significa a consciência que o
povo judeu tem acerca de Deus: “Estai quietos e ficai sabendo que Eu sou Deus”.
Esta ordem é a razão de ser do descanso sabático.
Por outro lado, é muito interessante o simbolismo numérico das seis luzes
exteriores. Essa disposição mostra que os defeitos dos três princípios da criação
se encontram polarizados no homem, uma vez que cada par de luzes ocupa
extremos opostos dos três ramos semicirculares. Isto significa que o princípio de
exteriorização pode manifestar-se como sociabilidade de um lado e como
agressividade do outro. Os princípios de reconciliação estão no único lugar onde a
polarização não aparece, ou seja, no centro. Mas o centro é o próprio homem.
Talvez seja por isso mesmo que François-Xavier Chaboche, em seu livro Vida e
Mistério dos Números, tenha chegado á seguinte conclusão: “Sete... a liberdade, a
luz, o sucesso e a alegria de viver!”.
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