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AUTORES
Rogério Teixeira
Diagramação e editoração
Outubro de 2012
1.2 - Grafites
Os grafites podem ser classificados pela sua dureza,
Obs.: é importante deixar o
do mais suave ou macio (grafite tipo B), que resulta
grafite chanfrado com este
o traço preto, ao mais duro que resulta num traço
lado para fora, portanto
acizentado (grafite tipo H). com a ponta mais fina na
face interna para dar maior
precisão no traçado.
1.6 - Esquadros
Ângulo de 300
Linhas Perpendiculares
Ângulo de 600
Linhas Paralelas
1.7 - Escalímetros
Ângulo de 750
Além destes, existem outros equipamentos que você pode conhecer melhor ampliando seus estudos sobre
desenho técnico. É importante salientar que todo o material de desenho deve ser manuseado com cuidado,
sempre estar limpo e corretamente organizado, facilitando, assim, a sua utilização.
2.1 - Formatos
O desenho técnico deve ser feito em folha com formato padronizado pela NBR 10068/1987.
A tabela a seguir tem os tamanhos e leiaute das folhas do padrão “A”, formato mais indicado para o desenho
técnico.
MARGEM (mm)
DIMENSÕES (mm) ESPESSURA DA
PADRÃO “A” Esquerda
(Largura x Altura) Direita Superior Inferior LINHA
(Arquivo)
A0 1189 x 841 25 10 10 10 1,4
A1 841 x 594 25 10 10 10 1,0
A2 594 x 420 25 7 7 7 0,7
A3 420 x 297 25 7 7 7 0,5
A4 210 x 297 25 7 7 7 0,5
As dimensões apresentadas resultam da divisão em 2 partes iguais da folha maior, resultando na folha menor
da sequência do Padrão “A”, como se observa no desenho:
52 mm 105 mm
210 mm 420 mm
841 mm
74 mm
148 mm
297 mm
1189 mm
594 mm
A dobra da folha também segue um padrão, devendo ser feita de forma a resultar uma folha de rosto do
tamanho da A4, incluindo a margem de 25mm destinada a arquivamento. Nos desenhos seguintes se pode
observar o procedimento para a dobra como mencionado:
A folha com o desenho técnico deve ter, dentro do quadro e no canto inferior direito, um carimbo (ou
legenda), que deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A4, A3 e A2 e 175 mm nos formatos A1 e A0.
Da legenda podem constar as seguintes indicações, além de outras julgadas indispensáveis para um
determinado tipo de desenho.
2
3
5
6 4 6
Na elaboração de traçados à mão livre, deve ser levado em consideração o rigor das proporções e a correta
aplicação das normas e convenções de representação.
Não é necessário ser um exímio desenhista, basta praticar para que a habilidade seja adquirida naturalmente.
1. Um traçado inicial bem leve, para possibilitar correções e eventuais erros, após verificações. Estas
correções devem ser feitas com traços firmes e nítidos com pressão moderada.
3. Usar linhas de construção acessórias extremamente fracas, de forma que aos reforçar o desenho estas
percam ênfase.
5. Ao traçar um segmento de reta que une dois pontos, deve-se colocar a lapiseira ou o lápis em um dos
pontos e manter o olhar sobre o outro ponto (para onde se dirige o traço).
6. Ao traçar curvas faça amplos movimentos em torno da articulação do cotovelo e/ou do ombro, utilizando
pontos de referência previamente marcados. Um bom traçado de segmento de curva é aquele no qual
ocorre uma continuidade dos segmentos, de forma suave, como o exemplo a seguir.
1. Trace os segmentos de retas a mão livre, conforme os exemplos, completando os quadros a seguir:
a) Linhas horizontais
b) Linhas verticais
c) Linhas cruzadas
(A)
Na elaboração de traçados com instrumentos, são importantes, além da boa apresentação do desenho, o
rigor das proporções e a correta aplicação das normas e convenções de representação.
Exercícios de aplicação:
b) Ângulo de 450
a)
b)
5. (Traçado com esquadros e compasso) Para a peça a seguir pede-se transferir os pontos de referência com
auxílio de esquadros e compasso, completando a simetria à mão livre.
Dica: construa um quadro envolvente e utilize o compasso para transferir as dimensões equivalentes.
As letras e algarismos técnicos são utilizados na caligrafia técnica aplicada em cotas, legendas e anotações,
na posição vertical ou inclinada.
Na posição inclinada, a inclinação da letra indicada é de 15 graus para a direita. Para obter este ângulo de
inclinação com o jogo de esquadros basta utilizar o ângulo de 30 graus somado ao de 45 graus em relação à
horizontal.
O tamanho deve ser proporcional ao desenho sendo que a aplicação simultânea de maiúsculas e minúsculas
deve ser sequencial e progressiva às dimensões fixadas na norma e nunca inferior a 2,5mm.
A norma 8402/94 da ABNT recomenda que sejam sempre empregadas apenas letras maiúsculas verticais e
algarismos verticais no desenho técnico.
• Para listas de materiais, peças, subtítulos no corpo do desenho, dimensões e notas em geral: 3mm.
Posição de Textos
Os tipos de linhas para uso em Desenho Técnico obedecem a norma 8403/83 da ABNT.
Aplicação
Linha Denominação
(observe o desenho da página 24)
Linhas de centro
Traço e ponto estreita Linhas simétricas
Trajetórias
Exercício de aplicação:
c) Quais desenhos possuem aplicações incorretas de intersecções de linhas e quais seriam estes tipos de
linhas? _________________________________________________________________________________
29 - Introdução ao Desenho Técnico
2. (Traçado à mão livre e linhas de Desenho Técnico) Considerando que a representação tenha simetria em
relação ao eixo vertical central, complete o traçado da peça e identifique os tipos de linhas utilizados.
Ao representar objetos através do desenho técnico, é importante estudar o seu tamanho real, ou seja, a
grandeza que possui na realidade.
Existem muitas representações, que por causa do tamanho real do objeto, sejam muito grandes para
caberem numa folha de papel ou muito pequenas para analisarem todos os detalhes, portanto devem ser
feitas em escalas.
a) de redução: é aquela em que o tamanho do desenho é menor que o tamanho real do objeto.
BANHEIRO
COZINHA
SALA
QUARTO
GARAGEM
c) de ampliação: é aquela em que o tamanho do desenho é maior do que o tamanho real do objeto.
1. (Cálculo de escala) Dado um desenho de ruas no qual a largura de todas as ruas seja de 10m e foram
representadas em 3 mm. Qual o tipo de escala e o valor da escala? Caso se queira saber a medida real de
uma quadra que no desenho possui 95mm, qual o procedimento de cálculo e valor?
Resposta: ____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
2. (Cálculo de escala) Dada uma representação de uma quadra de ruas, 8,0 cm X 5,1 cm, na escala de 1:
2580. Quais as medidas reais da quadra?
Resposta: ____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Considerando, ainda, que o furo ovalado do desenho acima tenha o raio igual a 12,5cm pede-se a escala
de representação.
Resposta: ___________________________________________________________________________
A cotagem dos desenhos tem por objetivos determinar o tamanho e localizar exatamente os detalhes da
peça. Para a sua representação, recomenda-se:
• Cotas parciais devem vir próximas ao desenho e cotas totais após as parciais.
• A cotagem pode estar em todo o contorno da peça, mas requer equilíbrio de distribuição na apresentação.
2. Apresentar as cotas das peças a seguir, conforme escala apresentada e indicar recomendações não
atendidas:
(A) 1:25 cm
ADDRESS
O desenho em perspectiva mostra em um plano de 2 dimensões (largura e altura) objetos que possuem 3
dimensões (largura, altura e comprimento).
Para que se possa representar a dimensão da profundidade, o objeto é desenhado em uma posição que
permita enxergar de maneira aproximada a percepção visual das três dimensões. Vejamos as representações
gráficas de um cubo em perspectivas:
Perspectiva cônica
Perspectiva isométrica
Perspectiva cavaleira
Podemos perceber que existem diferenças nas representações. Isso se dá porque podemos utilizar diferentes
tipos de perspectivas para representar um desenho.
Cada tipo de perspectivca mostra o objeto de um jeito, comparando as formas de representação, podemos
notar que a perspectiva isométrica é que memos deforma o objeto, por isso que recebe este nome: ISO, que
quer dizer mesma e MÉTRICA, que diz medida.
A perspeciva isométrica mantém as mesmas proporções de comprimento, largura e altura do objeto repre-
sentado, por tal razão, permite um traçado de desenho relativamente simples, vamos, mais adiante, nos
aprofundar nela.
CÔNICA
CAVALEIRA
OBLÍQUA
ISOMÉTRICA
Os três eixos axonométricos têm a mesma
inclinação de 120o ao quadro, com as dimensões
na mesma escala. Os coeficientes de redução
das escalas dos eixos são iguais.
PERSPECTIVAS
CILÍNDRICAS OU PARALELAS
DIMÉTRICA
Um dos eixos tem a inclinação diferente dos outros.
AXOMÉTRICA ORTOGONAL
TRIMÉTRICA
Os três eixos estão diferentemente inclinados
em relação ao quadro.
O desennho da perspectiva isométrica é baseado em 3 semiretas que possuem a mesma origem e forma
entre si, 3 ângulos de 120o.
Cada uma das semiretas é um eixo isométrico e o traçado de qualquer perspectiva isométrica parte sempre
dos eixos isométricos.
Veja:
u t é paralela ao eixo z;
u u é paralela ao eixo x.
1. (Traçado à mão livre) Vamos traçar, passo a passo, a perspectiva isométrica de um prisma retangular. É
interessante ter em mãos um modelo real para analisar e comparar com o resultado do desenho, neste
caso, pode ser uma caixa de fósforos, ou um objeto semelhante.
Para fins didáticos o traçado será praticado em 5 passos e com a ajuda de um gride reticulado que apre-
senta uma rede de linhas que formam ângulos de 120o, conhecido como papel isométrico.
Passo 1 - Traçar levemente os eixos isométricos, indicando o comprimento, a largura e a altura da caixa de
fósforos sobre cada eixo.
Passo 2 - A partir dos pontos de indicação de comprimento e altura, trace duas linhas isométricas que se
cruzam, determinando assim, a face frontal do objeto.
Passo 4 - Trace duas linhas isométricas a partir dos pontos de indicação de largura e altura, para encontrar a
face lateral.
Passo 5 - Apague excessos das linhas de construção e reforce os contornos da figura. Está pronta a perspectiva
isométrica.
Repita aqui todos os passos.
a)
d)
b)
Nos desenhos projetivos, a representação de qualquer objeto será feita por sua projeção sobre um plano.
Chamamos de vista um desenho que representa a visão de um observador como se ele estivesse vendo o
objeto de determinada posição. Existem basicamente 6 vistas que podem ser feitas a partir de um objeto.
A vista que apresenta o maior número de detalhes, melhor posição de uso, fabricação ou montagem e maior
área é denominada de vista frontal ou elevação do objeto.
O Exemplo a seguir mostra 6 vistas de um automóvel, sendo escolhida como vista frontal (VF), conforme
exposto acima, a lateral e não a frente do automóvel.
5
1
4
3
2
1
3 4
2 5
6
3 5
2 4
Por isso, é comum a representação de desenhos utilizando somente três vistas, suficientes para demonstrar
todas as características. Vejamos:
Exemplo:
a)
c)
Em desenho técnico, o corte de um objeto que permite ver suas partes internas, através de uma divisão ou
separação imaginária.
Para desenhar uma projeção em corte é necessário indicar onde a peça foi imaginada cortada. A indicação é
feita por meio de setas e letras que mostram a posição do corte. A superfície imaginada cortada é preenchida
com hachuras na inclinação de 45o.
Corte AA
Corte BB
u Meio corte - Consiste em seccionar uma parte do objeto. Usa-se em objetos simétricos, possuindo a
vantagem de mostrar o exterior e o interior do objeto.
A seção é o modo de representação de partes internas de objetos, indicando apenas a região seccionada,
sem mostrar nenhum outro detalhe.
1. Dada a peça com indicação do plano de corte, desenhe a peça cortada na representação de perspectiva
isométrica.
INTRODUÇÃO marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
1 - O que é o desenho técnico? desenho-tecnico-aula-04/1305556/.
Videoaula Telecurso Profissionalizante – Desenho
Técnico – aula 01:
; https://www.youtube.com/
3 - Perspectiva isométrica: diversos
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
watch?v=nqRYZYIe7DE/.
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
2 - Figuras geométricas desenho-tecnico-aula-05/1305557/.
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante- PROJEÇÕES E VISTAS
desenho-tecnico-aula-02/1305554/. 1 - Projeção ortográfica de figura plana
Videoaula Telecurso Profissionalizante – Desenho
ESCALAS Técnico – aula 06:
1 - Escalas ; https://www.youtube.com/
Videoaula Telecurso Profissionalizante – Desenho watch?v=spVDqddSzLc&list=
Técnico – aula 23: PLAECCE33C9FC48FA5&index=6/.
; https://www.youtube.com/
watch?v=61NaSSSnTI0&list= 2 - Projeção ortográfica de sólidos geométricos
PLAECCE33C9FC48FA5&index=23/. ; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
COTAS desenho-tecnico-aula-07/1305563/.
1 - Cotagem de dimensões básicas
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
3 - Projeção ortográfica: paralelos e oblíquos
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-21/1305593/. marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-08/1305565/.
2 - Cotagem de elementos
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
4 - Projeção ortográfica: elementos diversos
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-22/1305594/. marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-09/1305566/.
3 - Cotagens especiais
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
5 - Projeção ortográfica e perspectiva isométrica
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-26/1305613/. marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-10/1305568/.
4 - Sistemas de cotagem
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
6 - Vistas auxiliares
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-27/1305614/. marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-18/1305590/.
PERSPECTIVAS 7 - Projeção com rotação
1 - Desenhando perspectiva isométrica ; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto- marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante- desenho-tecnico-aula-19/1305591/.
desenho-tecnico-aula-03/1305555/.
8 - Supressão: peças prismáticas e piramidais
2 - Perspectiva: paralelos e oblíquos ; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto- marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
CORTES E SEÇÕES
1 - Corte total
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-11/1305576/.
2 - Mais de um corte nas vistas ortográficas
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-12/1305577/.
3 - Corte composto
Videoaula Telecurso Profissionalizante – Desenho
Técnico – aula 13:
; http://www.youtube.com/
watch?v=FzH7EHRZvUU&list=
PLAECCE33C9FC48FA5&index=13.
4 - Meio-corte
Videoaula Telecurso Profissionalizante – Desenho
Técnico – aula 14:
; http://www.youtube.com/
watch?v=tIANt2QQoPY&index=
14&list=PLAECCE33C9FC48FA5.
5 - Corte parcial
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-15/1305581/.
6 - Seção e encurtamento
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-16/1305588/.
7 - Omissão de corte
Videoaula Telecurso Profissionalizante – Desenho
Técnico – aula 17:
; https://www.youtube.com/
watch?v=kUW0Rg6FP9c&list=
PLAECCE33C9FC48FA5&index=17.