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INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO

1 - Introdução ao Desenho Técnico


Grupo de estudo dE educação a distância - GEEaD
unidade de ensino médio e técnico

introdução ao desenho técnico

AUTORES

Márcio Lemos Filho

Rogério Teixeira

Sasquia Hizuru Obata

Diagramação e editoração

Sandra Regina Tonarelli Rodrigues

Outubro de 2012

2 - Introdução ao Desenho Técnico


SUMÁRIO

Introdução ao Desenho Técnico ....................................................................................................... 04


1. Instrumental básico e utilização ................................................................................. 05
1.1 - Lapiseira ou lápis ................................................................................................................... 05
1.2 - Grafites ..................................................................................................................................... 05
1.3 - Compasso ................................................................................................................................ 06
1.4 - Borracha para grafite ........................................................................................................... 06
1.5 - Papel ......................................................................................................................................... 06
1.6 - Esquadros ................................................................................................................................ 06
1.7 - Escalímetros ............................................................................................................................ 07
2. Folhas - formatos e dobramentos ............................................................................................... 09
2.1 - Formatos .................................................................................................................................. 09
2.2 - Dobramentos .......................................................................................................................... 10
3. Carimbo .............................................................................................................................................. 11
4. Traçados à mão livre e com instrumentos ................................................................................ 12
4.1 - Traçado à mão livre .............................................................................................................. 12
4.2 - Traçado com instrumentos ................................................................................................. 18
5. Caligrafia técnica e linhas padronizadas ................................................................................... 24
5.1 - Caligrafia técnica
27
5.2 - Linhas em Desenho Técnico ...............................................................................................
5.2 - Instersecções de linhas ........................................................................................................ 28
5.3 - Exemplo de Aplicações de linhas no Desenho Técnico .............................................. 29
6. Escalas ................................................................................................................................................. 31
7. Cotas .................................................................................................................................................... 34
8. Perspectivas ....................................................................................................................................... 38
8.1 - Classificação das perspectivas ........................................................................................... 39
8.2 - Perspectiva isométrica ......................................................................................................... 40
9. Projeções e vistas ............................................................................................................................ 46
10. Cortes e seções .............................................................................................................................. 51
10.1 - Cortes ................................................................................................................................... 51
10.2 - Principais tipos de corte ................................................................................................. 52
10.3 - Seções .................................................................................................................................. 54
Ampliando Horizontes ........................................................................................................................ 56

3 - Introdução ao Desenho Técnico


INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
5. Aprovação e envio da solução final do projeto
Ideias e pensamentos podem ser apresentados pela
para execução do desenho técnico definitivo pelo
escrita, descritos pela fala e representados pelo
desenhista técnico.
desenho, sendo o desenho uma forma importante
de comunicação ou expressão gráfica. O desenho técnico definitivo, também chamado de
desenho para execução, contém todos os elementos
O desenho técnico é um ramo especializado do
necessários à sua compreensão e tanto pode ser
desenho, caracterizado pelo emprego de linhas e
feito na prancheta como no computador e deve
números, símbolos e indicações escritas normalizadas
atender rigorosamente a todas as normas técnicas
internacionalmente.
que dispõem sobre o assunto.
Possui as seguintes características:
Quando o profissional lê e interpreta corretamente
1. É uma forma de representação
gráfica, o desenho técnico, é capaz de imaginar exatamente
usada, entre outras finalidades, para ilustrar como será o produto, antes mesmo de executá-
instrumentos de trabalho e produtos, como lo. Para tanto, é necessário conhecer as normas
edificações, máquinas, peças e ferramentas. técnicas em que o desenho se baseia e os princípios
2. É um tipo de representação utilizado por de geometria.
profissionais de uma mesma área. Cada área Para o bom desenvolvimento e progresso da
ocupacional tem seu próprio desenho técnico, de expressão gráfica do profissional, o conhecimento
acordo com normas específicas. básico sobre desenho técnico e a normalização
3. Tem o compromisso de retratar a realidade e específica é fundamental. Para tanto, o presente
transmitir com exatidão todas as características material aborda o seguinte conteúdo básico:
do objeto que representa. 1. Instrumental básico e utilização.
2. Folhas: formatos e dobramentos.
4. É normalizado, deve seguir regras estabelecidas
previamente, chamadas de normas técnicas. 3. Traçados a mão-livre e com instrumentos.
4. Caligrafia técnica.
5. Não transmite ideias e sentimentos de maneira
5. Escalas: natural, de ampliação, de redução e
pessoal, não é uma representação artística.
proporção.
A elaboração do desenho técnico envolve várias 6. Cotas em figuras planas.
etapas como:
7. Perspectivas
1. Imaginar como o produto deve ser; 8. Projeções e vistas.

2. Representar suas ideias por meio de um esboço, 9. Cortes e seções.


isto é, um desenho técnico à mão livre;

3. Esboçar para a elaboração do desenho preliminar;

4. Executar o desenho preliminar que corresponde


a uma etapa intermediária do processo de
elaboração do projeto podendo sofrer alterações;

4 - Introdução ao Desenho Técnico


1. INSTRUMENTAL BÁSICO E UTILIZAÇÃO
São diversos os equipamentos e materiais utilizados 1.3 - Compasso
no desenho técnico. 1. Cabeça recartilhada para giro

Vejamos quais são os básicos e sua correta aplicação.


2. Articulação ajustável

1.1 - Lapiseira ou lápis

3. Ponta seca ou de metal 4. Ponta de grafite

São utilizados na construção do esboço ou do pré-


Recomendações para utilização do compasso:
projeto do desenho.
1. Ajuste o grafite de maneira que o seu comprimento
A lapiseira proporciona um traço mais uniforme em
seja similar ao da ponta seca (ponta metálica).
relação ao lápis e evita o serviço de preparo da ponta.
Encontramos lapiseiras com grafites nas espessuras
0.3, 0.5, 0.7 e 0.9 milímetros.

1.2 - Grafites
Os grafites podem ser classificados pela sua dureza,
Obs.: é importante deixar o
do mais suave ou macio (grafite tipo B), que resulta
grafite chanfrado com este
o traço preto, ao mais duro que resulta num traço
lado para fora, portanto
acizentado (grafite tipo H). com a ponta mais fina na
face interna para dar maior
precisão no traçado.

2. Com ajuda do escalímetro, ajuste a abertura do


compasso ao tamanho do raio na escala desejada.

Para desenho técnico é apropriado o uso de grafite


HB ou B.

Para simplificar o trabalho pode-se utilizar a lapiseira


0.5 mm com grafite HB (dureza média).

5 - Introdução ao Desenho Técnico


3. Firme a ponta seca na posição central da 1.5 - Papel
circunferência utilizando o dedo mínimo como
Usualmente são utilizados papéis especiais de
guia.
tamanhos normalizados. Os principais tipos são:
papel sulfite, papel vegetal, papel manteiga, papel
liso, papel milimetrado, entre outros.

Trataremos da padronização de folhas logo adiante.

1.6 - Esquadros

4. Realize o traçdo da circunferência girando a


cabeça recartilhada com os dedos.

Os esquadros, peças triangulares planas, são utilizados


para traçar linhas retas com ângulos definidos.

Em desenho técnico usa-se os esquadros com ângulos


fixos de 45°, 90°, 45° e 30°, 90°, 60°, conhecidos
simplesmente como esquadros de 45° e 30°/60°.
Ambos formam um conjunto em que a hipotenusa do
esquadro de 45° tem o mesmo comprimento que o
Para conhecer um pouco mais sobre o uso do compasso acesse cateto adjacente ao ângulo de 30° do outro esquadro.
; http://www.youtube.com/watch?v=7iHt0VjzoV4.
Utilização dos esquadros:

Podem-se utilizar os esquadros para linhas com


1.4 - Borracha para grafite os ângulos próprios descritos, ou outros ângulos,
quando estes forem combinados. A utilização dos
Recomenda-se que a borracha seja macia e suave,
esquadros também permite o traçado de linhas
o que possibilita sua aplicação em diversos tipos
paralelas ortogonais ou oblíquas.
de papel e para qualquer graduação de grafite. A
borracha pástica tem maior desempenho. As figuras constantes a seguir mostram algumas
possibilidades:

6 - Introdução ao Desenho Técnico


Ângulo de 450 Ângulo de 900

Ângulo de 300
Linhas Perpendiculares

Ângulo de 600

Linhas Paralelas

Ângulos de 150 e 1050

Para conhecer um pouco mais sobre o uso do esquadro acesse ;


http://www.youtube.com/watch?v=nEdN0wDml_w.

1.7 - Escalímetros

Ângulo de 750

O escalímetro é utilizado para desenhar os objetos


em diferentes tamanhos e também para facilitar
a leitura de desenhos representados em escalas
ampliadas ou reduzidas.

7 - Introdução ao Desenho Técnico


Cada unidade marcada na escala adotada coresponde a 1 (um) metro.

Para conhecer sobre o uso do escalímetro acesse ; http://www.


youtube.com/watch?v=BLO2cV_g3Xc&feature=related.

Além destes, existem outros equipamentos que você pode conhecer melhor ampliando seus estudos sobre
desenho técnico. É importante salientar que todo o material de desenho deve ser manuseado com cuidado,
sempre estar limpo e corretamente organizado, facilitando, assim, a sua utilização.

8 - Introdução ao Desenho Técnico


2. FOLHAS - FORMATOS E DOBRAMENTOS

2.1 - Formatos

O desenho técnico deve ser feito em folha com formato padronizado pela NBR 10068/1987.

A tabela a seguir tem os tamanhos e leiaute das folhas do padrão “A”, formato mais indicado para o desenho
técnico.

MARGEM (mm)
DIMENSÕES (mm) ESPESSURA DA
PADRÃO “A” Esquerda
(Largura x Altura) Direita Superior Inferior LINHA
(Arquivo)
A0 1189 x 841 25 10 10 10 1,4
A1 841 x 594 25 10 10 10 1,0
A2 594 x 420 25 7 7 7 0,7
A3 420 x 297 25 7 7 7 0,5
A4 210 x 297 25 7 7 7 0,5

As dimensões apresentadas resultam da divisão em 2 partes iguais da folha maior, resultando na folha menor
da sequência do Padrão “A”, como se observa no desenho:
52 mm 105 mm
210 mm 420 mm
841 mm
74 mm
148 mm
297 mm
1189 mm
594 mm

9 - Introdução ao Desenho Técnico


2.2 - Dobramentos

A dobra da folha também segue um padrão, devendo ser feita de forma a resultar uma folha de rosto do
tamanho da A4, incluindo a margem de 25mm destinada a arquivamento. Nos desenhos seguintes se pode
observar o procedimento para a dobra como mencionado:

10 - Introdução ao Desenho Técnico


3. CARIMBO

A folha com o desenho técnico deve ter, dentro do quadro e no canto inferior direito, um carimbo (ou
legenda), que deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A4, A3 e A2 e 175 mm nos formatos A1 e A0.

Da legenda podem constar as seguintes indicações, além de outras julgadas indispensáveis para um
determinado tipo de desenho.

2
3
5
6 4 6

1. Designação e emblema da empresa ou profissional que está realizando o Projeto;


2. Título do Projeto;
3. Número do Desenho, com o total de folhas que compõem o Projeto;
4. Escala Principal;
5. Executor do Projeto;
6. Datas e nomes dos responsáveis pela execução e revisão;

3.1 - Posição do carimbo:

11 - Introdução ao Desenho Técnico


4. TRAÇADOS À MÃO LIVRE E COM INSTRUMENTOS

4.1 - Traçado à mão livre

Na elaboração de traçados à mão livre, deve ser levado em consideração o rigor das proporções e a correta
aplicação das normas e convenções de representação.

Não é necessário ser um exímio desenhista, basta praticar para que a habilidade seja adquirida naturalmente.

Para o traçado à mão livre recomenda-se:

1. Um traçado inicial bem leve, para possibilitar correções e eventuais erros, após verificações. Estas
correções devem ser feitas com traços firmes e nítidos com pressão moderada.

2. Evitar o uso excessivo da borracha para não danificar o desenho.

3. Usar linhas de construção acessórias extremamente fracas, de forma que aos reforçar o desenho estas
percam ênfase.

4. Usar lapiseira com grafite 0.5 milímetros e macio.

5. Ao traçar um segmento de reta que une dois pontos, deve-se colocar a lapiseira ou o lápis em um dos
pontos e manter o olhar sobre o outro ponto (para onde se dirige o traço).

6. Ao traçar curvas faça amplos movimentos em torno da articulação do cotovelo e/ou do ombro, utilizando
pontos de referência previamente marcados. Um bom traçado de segmento de curva é aquele no qual
ocorre uma continuidade dos segmentos, de forma suave, como o exemplo a seguir.

12 - Introdução ao Desenho Técnico


Exercício de aplicação:

1. Trace os segmentos de retas a mão livre, conforme os exemplos, completando os quadros a seguir:

a) Linhas horizontais

b) Linhas verticais

c) Linhas cruzadas

13 - Introdução ao Desenho Técnico


2. Trace os segmentos de curvas a mão livre para completar o quadro abaixo:

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3. (Traçado à mão livre) Considerando que as representações a seguir tenham simetria em todos os
quadrantes, complete o traçado das peças.

(A)

15 - Introdução ao Desenho Técnico


(B)

16 - Introdução ao Desenho Técnico


(C)

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4.2 - Traçado com Instrumentos

Na elaboração de traçados com instrumentos, são importantes, além da boa apresentação do desenho, o
rigor das proporções e a correta aplicação das normas e convenções de representação.

Os instrumentos devem ser utilizados seguindo suas recomendações de uso.

Exercícios de aplicação:

1. Com a utilização de esquadros, trace os segmentos de retas, completando os quadros a seguir:


a) Ângulo de 300

b) Ângulo de 450

18 - Introdução ao Desenho Técnico


c) Ângulo de 600

19 - Introdução ao Desenho Técnico


2. Com a utilização de esquadros, reproduza as figuras nos quadros ao lado:

a)

b)

20 - Introdução ao Desenho Técnico


2. Com o uso do compasso trace uma rosácea. Uma rosácea é uma espécie de estrela dentro de um círculo.
Veja o desenho abaixo, ele servirá como exemplo para o exercício.

1. Regule o compasso com diâmetro qualquer.


2. Desenhe um círculo.
3. Sem alterar o diâmetro do compasso, posicione a ponta seca na linha do círculo e trace um meio círculo.
4. Posicione a ponta seca do compasso numa das extremidades do meio círculo traçado e trace um outro.

5. Repita a operação até formar a rosácea de 6 pétalas.

21 - Introdução ao Desenho Técnico


4. (Traçado com esquadros) Considerando a representação da esquerda, utilize o par de esquadros e realize
as hachuras da representação da esquerda transferindo os ângulos aplicados.

5. (Traçado com esquadros e compasso) Para a peça a seguir pede-se transferir os pontos de referência com
auxílio de esquadros e compasso, completando a simetria à mão livre.

Dica: construa um quadro envolvente e utilize o compasso para transferir as dimensões equivalentes.

22 - Introdução ao Desenho Técnico


6. (Traçado com Instrumentos) Considerando que a representação tenha simetria em relação ao eixo central
vertical, complete o traçado da peça, utilizando-se de compasso, esquadros e régua.

23 - Introdução ao Desenho Técnico


5. CALIGRAFIA TÉCNICA E LINHAS PADRONIZADAS

5.1 - Caligrafia técnica

As letras e algarismos técnicos são utilizados na caligrafia técnica aplicada em cotas, legendas e anotações,
na posição vertical ou inclinada.

Na posição inclinada, a inclinação da letra indicada é de 15 graus para a direita. Para obter este ângulo de
inclinação com o jogo de esquadros basta utilizar o ângulo de 30 graus somado ao de 45 graus em relação à
horizontal.

O tamanho deve ser proporcional ao desenho sendo que a aplicação simultânea de maiúsculas e minúsculas
deve ser sequencial e progressiva às dimensões fixadas na norma e nunca inferior a 2,5mm.

A norma 8402/94 da ABNT recomenda que sejam sempre empregadas apenas letras maiúsculas verticais e
algarismos verticais no desenho técnico.

Os formatos recomendados são:

• Para títulos: 6mm

• Para subtítulos e números: 5mm

• Para cabeçalhos e notas importantes: 4mm

• Para listas de materiais, peças, subtítulos no corpo do desenho, dimensões e notas em geral: 3mm.

Posição de Textos

24 - Introdução ao Desenho Técnico


Exercícios de aplicação:

1. Observe os modelos de caligrafia técnica a seguir e pratique.

25 - Introdução ao Desenho Técnico


5.1 - Tabela de Linhas - NBR 8403/84

26 - Introdução ao Desenho Técnico


5.2 - Linhas em Desenho Técnico

Os tipos de linhas para uso em Desenho Técnico obedecem a norma 8403/83 da ABNT.

Aplicação
Linha Denominação
(observe o desenho da página 24)

Contínua larga Contornos e arestas visíveis

Linhas de interseção imaginárias


Linhas de cotas
Linhas auxiliares
Contínua estreita Linhas de chamadas
Hachuras
Contornos de seções rebatibas na própria vista
Linhas de centros curtas

Limites de vistas ou cortes parciais ou interrom-


Contínua estreita a mão livre pidas se o limite não coincidir com limhas traço
e ponto

Esta linha destina-se a desenhos confecciona-


Contínua estreita em ziguezague
dos por máquinas

Tracejada larga Contornos e arestas não visíveis

Tracejada estreita Contornos e arestas não visíveis

Linhas de centro
Traço e ponto estreita Linhas simétricas
Trajetórias

Traço e ponto estreita, larga nas


extremidades e na mudança Planos de cortes
de direção

Indicação das linhas ou superfícies com


Traço e ponto larga
indicação especial

Contornos de peças adjacentes


Posição limite de peças móveis
Traço e dois pontos estreita Linhas de centro de gravidade
Cantos antes da conformação
Detalhes situados antes do plano de corte

27 - Introdução ao Desenho Técnico


5.3 - Intersecções de linhas

Descrição Forma da Intersecção

Quando uma aresta invisível termina perpendicu-


larmente ou angularmente em relação a uma aresta
visível, toca a aresta visível.

Se existir uma aresta visível no prolongamento de


uma aresta invisível, esta não toca a aresta visível.

Quando duas ou mais arestas invisíveis terminam


num ponto, devem se tocar.

Quando uma aresta invisível cruza outra aresta, visí-


vel ou invisível, não devem se tocar.

Quando duas linhas de eixo se interceptam, devem


se tocar.

28 - Introdução ao Desenho Técnico


5.4 - Exemplo de aplicações de linhas no desenho técnico

Exercício de aplicação:

1. Analise as representações a seguir:

(a) (b) (c) (d)

Agora, responda as questões:

a) Quais possuem linhas de eixos? ___________________________________________________________

b) Quais possuem arestas não visíveis?_________________________________________________________

c) Quais desenhos possuem aplicações incorretas de intersecções de linhas e quais seriam estes tipos de
linhas? _________________________________________________________________________________
29 - Introdução ao Desenho Técnico
2. (Traçado à mão livre e linhas de Desenho Técnico) Considerando que a representação tenha simetria em
relação ao eixo vertical central, complete o traçado da peça e identifique os tipos de linhas utilizados.

30 - Introdução ao Desenho Técnico


6. ESCALAS

Ao representar objetos através do desenho técnico, é importante estudar o seu tamanho real, ou seja, a
grandeza que possui na realidade.

Existem muitas representações, que por causa do tamanho real do objeto, sejam muito grandes para
caberem numa folha de papel ou muito pequenas para analisarem todos os detalhes, portanto devem ser
feitas em escalas.

Escala é a relação entre a dimensão do desenho e a dimensão real do objeto.

As escalas podem ser:

a) de redução: é aquela em que o tamanho do desenho é menor que o tamanho real do objeto.

BANHEIRO

COZINHA

SALA

QUARTO
GARAGEM

Escala 1:50 (indica que o desenho


é 50 vezes menor que o tamanho
real do imóvel)

b) natural: é aquela em que o tamanho do desenho é igual


ao tamanho real do objeto.

Escala 1:1 (indica que o desenho é do


mesmo tamanho real do objeto)

c) de ampliação: é aquela em que o tamanho do desenho é maior do que o tamanho real do objeto.

Escala 2:1 (indica que o tamanho do desenho


é o dobro do tamanho real do objeto)

31 - Introdução ao Desenho Técnico


Exercícios de aplicação:

1. (Cálculo de escala) Dado um desenho de ruas no qual a largura de todas as ruas seja de 10m e foram
representadas em 3 mm. Qual o tipo de escala e o valor da escala? Caso se queira saber a medida real de
uma quadra que no desenho possui 95mm, qual o procedimento de cálculo e valor?

Resposta: ____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

2. (Cálculo de escala) Dada uma representação de uma quadra de ruas, 8,0 cm X 5,1 cm, na escala de 1:
2580. Quais as medidas reais da quadra?

Resposta: ____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

32 - Introdução ao Desenho Técnico


3. (Traçado à mão livre e escala) Considerando que a representação tenha simetria em relação ao eixo
central horizontal, complete à mão livre o traçado da peça.

Considerando, ainda, que o furo ovalado do desenho acima tenha o raio igual a 12,5cm pede-se a escala
de representação.

Resposta: ___________________________________________________________________________

33 - Introdução ao Desenho Técnico


7. COTAS
São medidas reais colocadas próximas ao objeto no desenho.

A cotagem dos desenhos tem por objetivos determinar o tamanho e localizar exatamente os detalhes da
peça. Para a sua representação, recomenda-se:

• Não encostar linha de chamada no objeto cotado.

• Não encostar as cotas na linha de cota.

• Cotas em letra técnica e com a mesma altura.

• Obedecer às distâncias entre linhas de cotas (independentemente da escala).

• Cotas parciais devem vir próximas ao desenho e cotas totais após as parciais.

• Uniformizar o tipo de cotagem.

• Não repetir cotas.

• As linhas de chamadas são contínuas.

• A cotagem pode estar em todo o contorno da peça, mas requer equilíbrio de distribuição na apresentação.

34 - Introdução ao Desenho Técnico


Exercícios de aplicação:

1. Circular as cotagens executadas de modo incorreto.

2. Apresentar as cotas das peças a seguir, conforme escala apresentada e indicar recomendações não
atendidas:

(A) 1:25 cm

35 - Introdução ao Desenho Técnico


(B) 5:1 mm

36 - Introdução ao Desenho Técnico


3. (Escala e cotagem) Considerando que a caixa de “Fusing Control” tenha a largura de 12mm determine a
escala de representação e cote todas as caixas.

ADDRESS

37 - Introdução ao Desenho Técnico


8. PERSPECTIVAS

O desenho em perspectiva mostra em um plano de 2 dimensões (largura e altura) objetos que possuem 3
dimensões (largura, altura e comprimento).

Para que se possa representar a dimensão da profundidade, o objeto é desenhado em uma posição que
permita enxergar de maneira aproximada a percepção visual das três dimensões. Vejamos as representações
gráficas de um cubo em perspectivas:

Perspectiva cônica

Perspectiva isométrica

Perspectiva cavaleira

Podemos perceber que existem diferenças nas representações. Isso se dá porque podemos utilizar diferentes
tipos de perspectivas para representar um desenho.

Cada tipo de perspectivca mostra o objeto de um jeito, comparando as formas de representação, podemos
notar que a perspectiva isométrica é que memos deforma o objeto, por isso que recebe este nome: ISO, que
quer dizer mesma e MÉTRICA, que diz medida.

A perspeciva isométrica mantém as mesmas proporções de comprimento, largura e altura do objeto repre-
sentado, por tal razão, permite um traçado de desenho relativamente simples, vamos, mais adiante, nos
aprofundar nela.

38 - Introdução ao Desenho Técnico


8.1 - Classificação das perspectivas

CÔNICA

Pode ter um, dois ou três pontos de fuga, conforme


a consideração do objeto e as direções dominantes,
paralelas ao quadro.

CAVALEIRA
OBLÍQUA

As faces paralelas ao quadro permanecem em


verdadeira grandeza e as perpendiculares ao
quadro sofrem distorção e sua projeção.

ISOMÉTRICA
Os três eixos axonométricos têm a mesma
inclinação de 120o ao quadro, com as dimensões
na mesma escala. Os coeficientes de redução
das escalas dos eixos são iguais.
PERSPECTIVAS

CILÍNDRICAS OU PARALELAS

DIMÉTRICA
Um dos eixos tem a inclinação diferente dos outros.
AXOMÉTRICA ORTOGONAL

TRIMÉTRICA
Os três eixos estão diferentemente inclinados
em relação ao quadro.

39 - Introdução ao Desenho Técnico


8.2 - Perspectiva isométrica

O desennho da perspectiva isométrica é baseado em 3 semiretas que possuem a mesma origem e forma
entre si, 3 ângulos de 120o.

Cada uma das semiretas é um eixo isométrico e o traçado de qualquer perspectiva isométrica parte sempre
dos eixos isométricos.

Para traçar a perspectiva, é importante conhecer e aplicar o conceito de linha isométrica.

Qualquer reta paralela a um eixo isométrico é chamada de linha isométrica.

Veja:

As retas r, s, t e u são isométricas, pois:

u r e s são paralelas ao eixo y;

u t é paralela ao eixo z;

u u é paralela ao eixo x.

40 - Introdução ao Desenho Técnico


Exercícios de aplicação:

1. (Traçado à mão livre) Vamos traçar, passo a passo, a perspectiva isométrica de um prisma retangular. É
interessante ter em mãos um modelo real para analisar e comparar com o resultado do desenho, neste
caso, pode ser uma caixa de fósforos, ou um objeto semelhante.

Para fins didáticos o traçado será praticado em 5 passos e com a ajuda de um gride reticulado que apre-
senta uma rede de linhas que formam ângulos de 120o, conhecido como papel isométrico.

Passo 1 - Traçar levemente os eixos isométricos, indicando o comprimento, a largura e a altura da caixa de
fósforos sobre cada eixo.

Passo 2 - A partir dos pontos de indicação de comprimento e altura, trace duas linhas isométricas que se
cruzam, determinando assim, a face frontal do objeto.

41 - Introdução ao Desenho Técnico


Passo 3 - Trace outras duas linhas isométricas que se cruzam a partir das marcações de comprimento e lar-
gura, determinando, agora, a face superior.

Passo 4 - Trace duas linhas isométricas a partir dos pontos de indicação de largura e altura, para encontrar a
face lateral.

Passo 5 - Apague excessos das linhas de construção e reforce os contornos da figura. Está pronta a perspectiva
isométrica.
Repita aqui todos os passos.

42 - Introdução ao Desenho Técnico


2. Esboce as perspectivas isométricas tendo sido c)
dadas as perspectivas a seguir:

a)

d)

b)

43 - Introdução ao Desenho Técnico


44 - Introdução ao Desenho Técnico
45 - Introdução ao Desenho Técnico
9. PROJEÇÕES E VISTAS

Nos desenhos projetivos, a representação de qualquer objeto será feita por sua projeção sobre um plano.

Chamamos de vista um desenho que representa a visão de um observador como se ele estivesse vendo o
objeto de determinada posição. Existem basicamente 6 vistas que podem ser feitas a partir de um objeto.

A vista que apresenta o maior número de detalhes, melhor posição de uso, fabricação ou montagem e maior
área é denominada de vista frontal ou elevação do objeto.

O Exemplo a seguir mostra 6 vistas de um automóvel, sendo escolhida como vista frontal (VF), conforme
exposto acima, a lateral e não a frente do automóvel.

46 - Introdução ao Desenho Técnico


Vejamos outro exemplo:

5
1
4
3
2

1
3 4

2 5
6

3 5
2 4

47 - Introdução ao Desenho Técnico


Todo desenho em projeção tem como características construtivas a simplicidade e a precisão, de modo que
deve ser traçado somente o necessário para a sua compreensão. Assim, deve-se representar um objeto com
o mínimo de vistas possível, porém apresentando o desenho de forma precisa.

Por isso, é comum a representação de desenhos utilizando somente três vistas, suficientes para demonstrar
todas as características. Vejamos:

48 - Introdução ao Desenho Técnico


Exercícios de aplicação

Dadas as perspectivas, desenhe as projeções conforme o exemplo. Considere as dimensões proporcionais


aos desenhos.

Exemplo:

a)

49 - Introdução ao Desenho Técnico


b)

c)

50 - Introdução ao Desenho Técnico


10. Cortes e Seções
10.1 - Cortes

Em desenho técnico, o corte de um objeto que permite ver suas partes internas, através de uma divisão ou
separação imaginária.

Para desenhar uma projeção em corte é necessário indicar onde a peça foi imaginada cortada. A indicação é
feita por meio de setas e letras que mostram a posição do corte. A superfície imaginada cortada é preenchida
com hachuras na inclinação de 45o.

Vejamos o exemplo do corte de um tijolo vasado.

51 - Introdução ao Desenho Técnico


10.2 - Principais tipos de corte

u Corte total - Consiste em seccionar o objeto de lado a lado.

Corte AA

Corte BB

Observa-se a ocorência de dois cortes para representar detalhes diferentes da casa.

52 - Introdução ao Desenho Técnico


u Corte composto - Consiste em seccionar o objeto utilizando mais de um plano, de forma a mostrar
detalhes não alinhados.

u Meio corte - Consiste em seccionar uma parte do objeto. Usa-se em objetos simétricos, possuindo a
vantagem de mostrar o exterior e o interior do objeto.

53 - Introdução ao Desenho Técnico


10.3 - Seções

A seção é o modo de representação de partes internas de objetos, indicando apenas a região seccionada,
sem mostrar nenhum outro detalhe.

54 - Introdução ao Desenho Técnico


Exercício de aplicação:

1. Dada a peça com indicação do plano de corte, desenhe a peça cortada na representação de perspectiva
isométrica.

55 - Introdução ao Desenho Técnico


Para um maior aprofundamento, segue abaixo uma relação de videoaulas do Programa Telecurso
Profissionalizante que abordam de forma detalhada e contextualizada os assuntos estudados.

INTRODUÇÃO marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
1 - O que é o desenho técnico? desenho-tecnico-aula-04/1305556/.
Videoaula Telecurso Profissionalizante – Desenho
Técnico – aula 01:
; https://www.youtube.com/
3 - Perspectiva isométrica: diversos
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
watch?v=nqRYZYIe7DE/.
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
2 - Figuras geométricas desenho-tecnico-aula-05/1305557/.
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante- PROJEÇÕES E VISTAS
desenho-tecnico-aula-02/1305554/. 1 - Projeção ortográfica de figura plana
Videoaula Telecurso Profissionalizante – Desenho
ESCALAS Técnico – aula 06:
1 - Escalas ; https://www.youtube.com/
Videoaula Telecurso Profissionalizante – Desenho watch?v=spVDqddSzLc&list=
Técnico – aula 23: PLAECCE33C9FC48FA5&index=6/.
; https://www.youtube.com/
watch?v=61NaSSSnTI0&list= 2 - Projeção ortográfica de sólidos geométricos
PLAECCE33C9FC48FA5&index=23/. ; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
COTAS desenho-tecnico-aula-07/1305563/.
1 - Cotagem de dimensões básicas
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
3 - Projeção ortográfica: paralelos e oblíquos
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-21/1305593/. marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-08/1305565/.
2 - Cotagem de elementos
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
4 - Projeção ortográfica: elementos diversos
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-22/1305594/. marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-09/1305566/.
3 - Cotagens especiais
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
5 - Projeção ortográfica e perspectiva isométrica
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-26/1305613/. marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-10/1305568/.
4 - Sistemas de cotagem
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
6 - Vistas auxiliares
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-27/1305614/. marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-18/1305590/.
PERSPECTIVAS 7 - Projeção com rotação
1 - Desenhando perspectiva isométrica ; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto- marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante- desenho-tecnico-aula-19/1305591/.
desenho-tecnico-aula-03/1305555/.
8 - Supressão: peças prismáticas e piramidais
2 - Perspectiva: paralelos e oblíquos ; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto- marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-

56 - Introdução ao Desenho Técnico


desenho-tecnico-aula-24/1305597/.
9 - Supressão de vistas em peças compostas
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-25/1305599/.
10 - Representações especiais
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-20/1305592/.

CORTES E SEÇÕES
1 - Corte total
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-11/1305576/.
2 - Mais de um corte nas vistas ortográficas
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-12/1305577/.
3 - Corte composto
Videoaula Telecurso Profissionalizante – Desenho
Técnico – aula 13:
; http://www.youtube.com/
watch?v=FzH7EHRZvUU&list=
PLAECCE33C9FC48FA5&index=13.
4 - Meio-corte
Videoaula Telecurso Profissionalizante – Desenho
Técnico – aula 14:
; http://www.youtube.com/
watch?v=tIANt2QQoPY&index=
14&list=PLAECCE33C9FC48FA5.
5 - Corte parcial
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-15/1305581/.
6 - Seção e encurtamento
; http://globotv.globo.com/fundacao-roberto-
marinho/telecurso/v/telecurso-profissionalizante-
desenho-tecnico-aula-16/1305588/.
7 - Omissão de corte
Videoaula Telecurso Profissionalizante – Desenho
Técnico – aula 17:
; https://www.youtube.com/
watch?v=kUW0Rg6FP9c&list=
PLAECCE33C9FC48FA5&index=17.

57 - Introdução ao Desenho Técnico


ExcelÊncia no Ensino Profissional

Administrador da maior rede estadual de educação profissional do país,


o Centro Paula Souza tem o papel de destaque entre as estratégias do
Governo de São Paulo para promover o desenvolvimento econômico
e a inclusão social do Estado, na medida em que capta as demandas
das diferentes regiões paulistas. Suas Escolas Técnicas (Etecs) e
Faculdades de Tecnologia (Fatecs) formam profissionais capacitados
para atuar na gestão ou na linha de frente de operações nos diversos
segmentos da economia.
Um indicador dessa competência é o índice de inserção dos profissionais
no mercado de trabalho. Oito entre dez alunos formados pelas Etecs
e Fatecs estão empregados um ano após concluirem o curso. Além
da excelência, a instituição mantém o compromisso permanente
de democratizar a educação gratuita e de qualidade. O Sistema
de Pontuação Acrescida beneficia candidatos afrodescendentes e
oriundos da Rede Pública. Mais de 70% dos aprovados nos processos
seletivos das Etecs e Fatecs vêm do Ensino Público.

O Centro Paula Souza atua também na qualificação e requalificação


de trabalhadores, por meio do Programa de Formação Inicial e
Educação Continuada. E ainda oferece o Programa de Mestrado
em Tecnologia, recomendado pela Capes e reconhecido pelo MEC,
que tem como área de concentração a inovação tecnológica e o
desenvolvimento sustentável.

58 - Introdução ao Desenho Técnico

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