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17/10/2020 O antiambientalismo de resultados.

Por Henri Acselrad | Combate Racismo Ambiental

O antiambientalismo de resultados. Por Henri


Acselrad
 19 de setembro de 2020 (https://racismoambiental.net.br/2020/09/19/o-antiambientalismo-de-

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O atual governo se posiciona escancarando que não está nem aí para as relações internacionais
multilaterais e que seu projeto é o de desmontar a máquina pública de regulação ambiental no plano
nacional

A  literatura explica que a política ambiental explícita – aquela que evocou esse nome por ocasião
da criação de uma Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA) – foi inaugurada no Brasil, nos
anos 1970, por duas razões: a de procurar ajustar o país à agenda internacional que se seguiu à
Conferência da ONU sobre Meio Ambiente Humano, em 1972; e a de tentar desviar as atenções
da opinião pública das ações de luta contra a ditadura, orientando o foco para um con ito 
aparentemente novo, de caráter ambiental, que opunha, em 1973, associações de moradores eTOP

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defensores do meio ambiente a uma empresa papeleira, responsável por forte poluição na
Região Metropolitana  de Porto Alegre[i]. A ditadura entendia, então, que as lutas ambientais
nada tinham a ver com lutas políticas, democráticas e de classe.

Hoje, cinquenta anos depois, o atual governo se posiciona escancarando que não está nem aí
para as relações internacionais multilaterais e que seu projeto é o de desmontar a máquina
pública de regulação ambiental no plano nacional. Sua rejeição à agenda ambiental global é parte
de uma recusa mais ampla – a recusa de considerar pertinente qualquer dimensão
supraindividual da experiência social – tudo que diga respeito a problemas vividos em comum
por grupos ou países, aquelas dimensões inevitavelmente compartilhadas pelos diferentes atores
no mundo social e biofísico. E isto vai desde a microbiologia viral da pandemia até eventos
atmosféricos; de vazamentos de petróleo em áreas pesqueiras até a contaminação mercurial dos
rios que atravessam terras indígenas. A unidade de referência da política é, para este governo, a
propriedade privada soberana – notadamente a dos proprietários de terras e de armas. Por
outro lado, no plano nacional, ao contrário do regime de 64 que lhes serve de modelo, os atuais
governantes dão mostras de entender a questão ambiental como uma questão de classe ou
coisa de comunista, como dizem seus ideólogos. Esse discurso não decorre de uma percepção
sociológica na, mas de sua adesão ao projeto de um individualismo possessivo[ii]  radical e
autoritário: só merece respeito o indivíduo proprietário da terra, do capital e das armas.

Enquanto a ditadura se “ambientalizou” por razões pragmáticas e pró-forma, o grupo hoje no


poder pretende uma “desambientalização” prática do Estado através do que podemos chamar de
um “anti-ambientalismo de resultados”[iii] – ou seja, um projeto em que todo e qualquer meio –
encenação, manipulação ou fraude – vale para instaurar um “liberou geral” na dominação do
território e seus recursos por grandes interesses econômicos em detrimento de trabalhadores
rurais, moradores de periferias urbanas, povos e comunidades tradicionais. Com uma esfera
pública degradada, o neofascismo não se sente comprometido com a necessidade de fornecer
nenhuma justi cativa para seus atos – importa apenas o resultado. Todo discurso e prática serve
para estimular a expropriação do ambiente dos despossuídos – recusar recursos do Fundo
Amazônia; receber representante da grilagem nos salões ministeriais; dar medalha a patrão de
garimpo; comprar equipamentos milionários para justi car que o governo ignore dados do INPE
sobre desmatamento; vetar artigo de lei que garantiria fornecimento de água a povos indígenas
durante pandemia, desmontar órgãos e dizer que estes órgãos “não têm pernas” para cumprir
suas tarefas de scalização. A literatura fala que, com o advento do neoliberalismo, há uma
captura das políticas ambientais pelos interesses que estão sendo regulados. Com o liberal-
autoritarismo, o anti-ambientalismo toma o posto de comando.

As políticas amazônicas e do Pantanal, por exemplo, são entendidas como pura guerra
psicológica, forma típica do reducionismo militar no trato do campo político. O general
responsável pelo Conselho da Amazônia chama de “nossa propaganda” a peça publicitária paga e
elaborada pelos pecuaristas do Sul do Pará dizendo que “está tudo em ordem na região, pois os
grandes proprietários preservam as matas”. Assim expôs o general a largueza de seu
pensamento estratégico: “eles têm a propaganda deles; nós temos a nossa”. Com o Pantanal em
chamas, em grande parte provocadas, o presidente da república congratula-se: “O Brasil está de
parabéns; é o país que mais preserva o meio ambiente”. Enquanto isso, no terreno, vigora a TOP
ordem do garimpo, da grilagem e da queimada. Na guerra – não apenas psicológica – engajada

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pelo governo e pelos ruralistas, o inimigo não é exatamente Leonardo dei Caprio, mas os
indígenas, os quilombolas e os pequenos agricultores que sofrem a grilagem, as queimadas e
demais agressões a seus direitos.

Mas este antiambientalismo autoritário de classe termina por trazer problemas para o setor mais
modernizado do agronegócio, pressionado indiretamente a partir do exterior. Estes exportadores
parecem nem conseguir acompanhar a radicalidade da ação desregulatória de seus
representantes dentro do estado. Alguns prefeririam cultivar uma fachada ambientalizada,
aderindo à retórica do capitalismo de “partes interessadas” que vem acompanhando o discurso
internacional do Green New Deal. O presidente do Forum Econômico Mundial acabara de
anunciar: “A proteção da natureza fará parte do ‘grande reinício’, incluindo um novo contrato
social e uma mudança do capitalismo de acionistas para um capitalismo de partes
interessadas”[iv]. Mas, por aqui, é difícil não se ver a conexão lógica – mesmo que diferida no
tempo – entre o agronegócio moderno, com seus acionistas, e os agentes da expropriação direta
na fronteira de expansão do capitalismo no campo. As áreas invadidas, as matas derrubadas e
queimadas, ao m e ao largo, acabarão integrando o mercado de terras.

A questão ambiental é hoje central para a a rmação ou a crítica do extrativismo autoritário que
vigora hoje na América Latina. Há uma a nidade eletiva entre o modelo de desenvolvimento
neoextrativista – a saber, da reprimarização nanceirizada da economia – e o autoritarismo. É
que as atividades rentistas não têm necessariamente que enfrentar os desa os – próprios às
práticas produtivas – de subordinar os trabalhadores tentando motivá-los e buscando associá-
los, psicológica e disciplinarmente, ao projeto dos negócios patronais. Trata-se basicamente de
evitar que eles atrapalhem o seu acesso às fontes de recursos e a uidez das vias de circulação
de materiais. As comunidades são, em geral, na lógica empresarial extrativa, consideradas
“interferências” na rede de infraestruturas e uxos em direção aos portos exportadores. O que
estas corporações esperam do Estado é que ele proteja a monopolização dos espaços de
extração – seja de minérios, seja da fertilidade dos solos e das fontes de água – e assegure a
uidez do trânsito em suas redes. A lógica autoritária de tais práticas de controle territorial – já
expressas nas tecnologias políticas desenvolvidas pelas grandes corporações em suas áreas de
implantação, in ltra-se quase naturalmente dentro do Estado, quando este é tomado pelas
forças do liberalismo autoritário. O projeto é o de retirar ou neutralizar as “interferências” do
caminho, codi cando a violência se possível sob formas legais; senão, estimulando o exercício
ilegal da força ou adotando as práticas da chamada “responsabilidade social empresarial”, que
buscam, através de políticas sociais privadas, antecipar e neutralizar os con itos nos territórios
de seu interesse.

Ao longo dos anos 1980, montou-se todo um arcabouço legal no campo ambiental que logo
deixou de ser aplicado, dada a crise scal do Estado e, a partir dos anos 90, em razão das
pressões crescentes pela liberalização da economia e a exibilização das normas. A questão que
se colocou, então, foi a de como fazer política pública com o que o sociólogo Francisco de Oliveira
chamou de “Estado-anão” no que diz respeito às políticas redistributivas sociais, regionais e
ambientais. É aí que começou a aparecer o vocabulário expressivo da presença dos interesses do
complexo extrativo agro-mineral dentro do Estado: estes passaram a reclamar do “cipoal de 
regulações”, do “travamento da economia” e dos “obstáculos ao desenvolvimento”. As reformasTOP
liberais e as pressões pela desregulação surgiram, assim, praticamente ao mesmo tempo em que
estava sendo concluída a montagem do arcabouço regulatório para o meio ambiente. Podemos
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dizer, portanto, que o processo de “ambientalização” do Estado brasileiro foi truncado, uma obra
interrompida, deixada incompleta ou impedida de ser levada a cabo. Ele resultou,
consequentemente, na validação de uma crescente concentração do uso dos recursos hídricos
em favor de grandes hidrelétricas e projetos de irrigação; destinou regiões ricas em minerais
para grandes empresas mineradoras; favoreceu a incorporação de vastas porções de terras de
fronteira a frentes especulativas.

Fato é que o avanço do processo de globalização recon gurou a correlação de forças pertinentes
aos processos decisórios, afrouxando as condições de vigência de regulações do respeito aos
direitos sociais e às normas ambientais. As reformas liberais favoreceram concretamente, para
os interesses das grandes corporações, ganhos de mobilidade que foram sendo decisivos para a
prosperidade capitalista em sua etapa exível em detrimento do ambiente das populações mais
despossuídas. Com a desregulamentação, caiu consideravelmente o custo de deslocamento das
unidades de produção de um ponto para outro do espaço produtivo mundial. As grandes
corporações passaram a escolher com maior liberdade – ou a impor através da chantagem
locacional dos investimentos – as condições político-institucionais que lhes parecessem mais
favoráveis a sua implantação espacial. Os agentes econômicos mais móveis absorveram, assim,
muito do poder antes detido por atores sociais menos móveis – como governos locais e
sindicatos, responsáveis pelo estabelecimento de normas e direitos, de limites aos ímpetos
predatórios do mercado. A força econômica das grandes corporações transformou-se
diretamente em força política: elas habilitaram-se praticamente a ditar a con guração das
políticas urbanas, ambientais e sociais, obtendo a exibilização das normas com o argumento de
sua capacidade de gerar empregos e receitas públicas. Ao mesmo tempo, os Estados nacionais,
esvaziados em sua capacidade regulatória, concentraram-se em assegurar a entrada de capitais,
estabilidade monetária e “sustentabilidade” nanceira aos bancos, oferecendo como atrativos as
reformas trabalhistas e a exibilização das normas ambientais. Con gurou-se então uma espécie
de “Tapeçaria de Penélope”[v] – aquilo que se fazia de dia, se desfazia à noite, sob a ação dos
lobbies pró-desregulação. O mote era o de substituir os chamados “instrumentos de comando e
controle” – normas que estabelecem limites às práticas predatórias – por instrumentos de
mercado, estímulos econômicos destinados a fazer da questão ambiental uma oportunidade de
negócios.

O antiambientalismo de resultados, que se instalou com a chegada da extrema direita ao poder,


tem uma vertente liberal, que procura hoje desconstituir a questão pública do meio ambiente, e
uma vertente autoritária racializada, que visa a expropriação de povos indígenas e quilombolas.
Tal projeto busca atender as pressões pela liberalização radical das práticas do grande negócio
agropecuário e minerário pela punição administrativa dos que aplicam as leis, pela liberação
maciça do uso de agrotóxicos, pela reconstituição das condições vigentes no capitalismo liberal
originário — o Estado garantindo o exercício de relações desiguais de força no uso dos espaços
comuns das águas, ar e sistemas vivos e na subordinação dos mais despossuídos.

Por seu discurso discriminatório e sua prática de desconstrução de direitos, o governo reconhece
aquilo que os movimentos sociais de justiça ambiental vinham há muito apontando: a
lucratividade dos negócios agrominerais passa pela degradação das condições ambientais de 
TOP
vida e trabalho de trabalhadores rurais, pequenos produtores, moradores de periferias urbanas,
comunidades tradicionais e povos indígenas. Não há oposição, mas sim convergência entre as
lutas sociais e ambientais. Os tão criticados instrumentos de comando e controle, antes
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demonizados pelos ideólogos da desregulação ambiental, são hoje utilizados internamente ao


Estado para desmontar a máquina pública de proteção do meio ambiente. O anti-ambientalismo
de resultados – e de classe – integra hoje essa espécie de Tapeçaria de Penélope à luz do dia, que
busca atingir o conjunto dos direitos civis, políticos e sociais, consagrando a desigualdade
ambiental ao favorecer o direito exclusivo à propriedade privada, posto acima de tudo e de
todos.

A desigualdade ambiental é a condição resultante da ação de uma soma de mecanismos


inigualitários – o funcionamento do mercado da terra, decisões de localização de instalações
poluentes e perigosas, a indisponibilidade de moradia segura para os grupos sociais de baixa
renda, em grande proporção não-brancos. Estes mecanismos que destinam os males da
produção de riquezas para negros, indígenas e moradores das periferias urbanas é constitutivo
do capitalismo liberalizado em todo o mundo. Lawrence Summers, economista-chefe do Banco
Mundial, já havia escrito num memorando interno ao Banco em 1992: do ponto de vista da
racionalidade econômica dominante – ou seja dos dominantes – é racional transferir todas as
práticas danosas para localidades habitadas por gente de baixa renda, onde os custo da vida e da
morte são menores[vi]. Trata-se, pois, de uma economia política da vida e da morte operada a
partir dos centros decisórios que con guram a arquitetura locacional global do capitalismo
liberalizado.

Para se combater as situações de desigualdade ambiental, o que se requer são políticas públicas
que forneçam, como nos termos da Constituição brasileira de 88, proteção igual para todos –
transformando o meio ambiente em “bem de uso comum do povo”, e fazendo do “ambiente
sadio” um direito de todos, sem discriminação de classe e cor da pele. Os movimentos por justiça
ambiental sustentam que enquanto for possível destinar as fontes de risco para os mais
despossuídos, nada mudará no modelo de desenvolvimento, do ponto de vista das escolhas
técnicas e locacionais e das dinâmicas inigualitárias do mercado de terras[vii]. Ou seja, a predação
continuará enquanto os que sofrem seus efeitos forem os menos representados nas esferas do
poder. Para combater degradação ambiental em geral, portanto, haveria que começar
protegendo os mais despossuídos no campo e nas cidades.

-.

*Henri Acselrad é professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da


Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPPUR-UFRJ).

Notas

[i] Roberto Guimarães, Ecologia e Política na Formação Social Brasileira, Dados: Revista de


Ciências Sociais, 31 (2) Junho 1988.

[ii] C. B. Macpherson, A Teoria política do individualismo possessivo – de Hobbes a Locke, Paz e Terra,
Rio de Janeiro, 1979.

[iii] Expressões análogas foram já utilizadas para quali car dinâmicas pragmáticas de outra

ordem, como nas noções de “sindicalismo de resultados” ou “ecologismo de resultados”.
TOP
[iv] Klaus Schwab, Apresentação do relatório “O Futuro da Natureza e os Negócios”, Forum
Econômico Mundial, Genebra, 17/7/2020.
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[v] Na mitologia grega, Penélope, sem notícia de seu marido Ulisses, foi instada a se casar
novamente. Fiel a seu marido, ela resolveu aceitar a corte dos pretendentes à sua mão,
estabelecendo a condição de que o novo casamento somente aconteceria depois que terminasse
de tecer um tapete, que costurava de dia e descosturava à noite.

[vi] Let Them Eat Pollution., The Economist, February 8, 1992

[vii] Robert D. Bullard, Confronting Environmental Racism: Voices From the Grassroots. South End
Press, Boston, MA, 1993.

Menina da etnia indígena Kaiapó . Foto de Ricardo Moraes, Reuters

comunidades tradicionais fascismo neoliberalismo

Políticas Públicas povos indígenas


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