Você está na página 1de 10

Garden Culture e desenvolvimeno de Open Spaces como parte de uma sociedade

democraticamente constituída – Dr. Gert Groening

PG 84 – Assim, para Lange, os seres humanos teriam se tornado fatores de perturbação


da natureza.

Pg 85 – Como no final dde do século XIX, alguns ecologistas do final do século XX e


início do XXI veem as grandes cidades como elementos destrutivos ao que eles
consideram como natureza.

Pg 85 – a importância de incluir as dimensões social, política e econômica da


civilização humana deve ser clara a todos que pensam em mudar a situação para melhor.
Assim que se compreenda que a mudança não pode se efetuar com base no indivíduo,
mas apenas com a reunião de forças, com a formação de coalizões e com o
desenvolvimento da atividade política, fica evidente a necessidade do conhecimento de
algo como a “ecologia” para os seres humanos.

Pg 87 – como os diferentes grupos de uma sociedade se apropriam e dominam a


natureza.

Pg 88 – então mesmo a natureza não humana, e também as plantas e animais, somente


podem ser compreendidos como um produto de troca social. As noções de “natureza”
são sempre formatadas pela percepção individual que é socialmente mediada.

Pg 90 – a natureza do espaço aberto que eles tem conhecido na escola e em museus de


arte como “paisagens” na pintura e na literatura dos séculos XVIII e XIX diferem em
muito das áreas agrícolas industrializadas próximas às cidades, onde vivem uma vida
relativamente confortável.

Pg 94 – estes níveis não se separam tão precisamente um do outro como o esquema


pode sugerir. O nível 1 se refere ao sistema de espaço aberto numa cidade ou unidade
política menor. O nível 3 está ligado a infraestrutura do espaço aberto: os elementos que
dão forma a um dado espaço aberto.

Nível 1 – como é o sistema de espaço aberto da cidade?

Nível 2 – como é o sistema/estrutura do espaço aberto da cidade?

Nível 3 – quais os elementos que dão forma ao espaço aberto?

Pg 96 – a área de um espaço aberto numa cidade deveria ser reduzida a menor qualidade
e menor quantidade? Uma cidade inteira deveria se tornar área de proteção a natureza?
Todos os espaços abertos disponíveis deveriam ser desenvolvidos para atividades
industriais e comerciais? Quem deveria decidir essas questões? Quais são os
questionamentos daquele espaço?

Pg 98 – onde quer que as atividades de cultura de jardim e desenvolvimento de espaço


aberto aconteçam, precisam considerar as condições sociais, econômicas e espaciais se
quiserem ter sucesso, estas metas e reivindicações devem ser apresentadas e discutidas
no contexto das ideias de governo a respeito da condição social, oportunidades iguais
para todos, justiça social, direito sociais constitucionalmente garantidos para todos, livre
escolha de profissão, direito a educação, educação livre, atividade comercial livre e
assim por diante. As condições sociais, econômicas e espaciais mudam e são mutáveis.

Impacto socioambiental em áreas urbanas sob a perspectiva jurídica – Edésio Fernandes

Pg 100 - Partindo do princípio de que, da mesma forma que é necessário promover a


incorporação sistemática de uma dimensão urbana no contexto mais amplo da agenda da
discussão, pesquisa e ação sócio-ambiental no Brasil, é também de fundamental
importância compreender melhor o papel que a ordem jurídica tem tido nos processos
de degradação e gestão socioambiental, bem como as possibilidades de mudança que a
ordem jurídico-ambiental oferece.

Partindo do suposto que é importante das condições as pessoas que moram naquele
espaço, também é necessário prever as condições ambientais e de preservação do
mesmo, já que as pessoas que moram lá serão diretamente impactadas.

Pg 101 - Conduzido principalmente por forças de mercado e pela ação elitista e


excludente do Estado, particularmente no que concerne às condições de acesso à terra
urbana e de produção de moradia, a urbanização no Brasil resultou em cidades
fragmentadas, onde, por força do processo de especulação, a vasta maioria dos grupos
pobres tem sido condenada a viver em favelas, cortiços, loteamento irregulares e
loteamentos clandestinos – em suma, em condições de habitações precárias em
assentamentos informais inadequados do ponto de vista das condições periféricas. A
combinação desse processo de segregação territorial com o processo de exclusão
socioeconômica provocado pelas desigualdades extremas na distribuição da riqueza e da
renda há tanto existentes no país resultou em um ciclo explosivo, e crescente, de
pobreza e violência.

A baixa qualidade ambiental de vida nas cidades tem sido agravada ainda mais pela
diversidade de formas de poluição resultantes especialmente da produção industrial e do
sistema dominante de transporte por automóveis. Dentre muitos outros problemas
socioambientais existentes nas cidades, também devem ser mencionados os serviços
públicos insuficientes, a distribuição desigual de equipamentos urbanos e comunitários,
a falta de áreas verdes, os padrões inadequados de uso do solo e a baixa qualidade
técnica das construções.

Pg 110 – dentre outras implicações, uma tal discussão requer uma avaliação crítica
sobre o tipo de planejamento urbano e ambiental que tem sido feito no Brasil. Gostaria
de colocar duas ideias para reflexão: o planejamento seria mais efetivo se, ao invés de
partir de cenários ideias e negar os conflitos existentes, partisse do reconhecimento dos
conflitos, sobretudo dos conflitos de direito de propriedade, inclusive de forma a inserir
uma dimensão fundiária entre as variáveis utilizadas para a determinação das ações e
regras urbanísticas e ambientais, bem como uma avaliação do impacto de tais políticas e
regras nos mercados de terras e na utilização dos recursos naturais. A outra questão é:
como garantir que a participação de todos os interesses envolvidos se dê não só na
gestão, mas também no próprio planejamento? Participação da população – para
preservar.

Integração entre a preservação ambiental e a população.

Pg 115 - a urbanização crescente deverá ser acompanhada do aumento da pobreza e,


como já se sabe, os impactos da combinação de tais processos serão de toda ordem,
sobreturo ambiental e social.

Dados existentes revelam que, na falta de opções adequadas e acessíveis, entre 40% e
80% da população brasileira estão vivendo ilegalmente em áreas urbanas, se
consideradas condições de acesso ao solo e de produção de moradia.

O impacto desse processo sobre os grupos mais vulneráveis é certamente maior em


termos socais, políticas e ambientais, e como tal precisa ser urgentemente enfrentado.

Pg 116: Ilegalidade: o lugar dos pobres na cidade tem sido as áreas inadequadas para a
ocupação humana e, com frequência cada vez maior, áreas públicas e de preservação
ambiental.

Acirramento de um conflito entre valores ambientais e sociais (onde a natureza luta para
permanecer e a sociedade luta para possuir condições mínimas de moradias e
sobrevivencia) e, especialmente, de um conflito entre preservação ambiental e direito de
moradia, sobretudo no contexto dos programas de regularização fundiária de favelas e
loteamentos clandestinos que tem sido formulados pelos governos municipais de
algumas cidades.

Como conseqencia desse impasse, novas práticas de ilegalidade e novos processos de


degradação ambiental tem acontecido diariamente nas cidades brasileiras, alguns deles
sendo diretamente provocados pelo próprio poder público.

Pg 117 - mas será que existe mesmo um conflito entre preservação ambiental e direito
de moradia? Afinal, ambos são direitos sociais reconhecidos na Constituição e nos
tratados internacionais, por exemplo, na Agenda 21 e na Agenda Habitat, e ambos são
materializações do essencial direito à vida. Mais ainda, o Direito Ambiental e o Direito
Urbanístico tem a mesma origem, qual seja, o princípio da função social da propriedade.

E entre valores sociais e ambientais, ou seja, talvez não o cenário ideal, certamente não
um cenário inadmissível, mas seguramente um cenário possível.

Pg 120 - mas somente na 1988 encontrou uma fórmula consistente, que pode ser assim
sintetizada: o direito de propriedade imobiliária urbana é assegurado desde que
cumprida sua função social, que por sua vez é aquela determinada pela legislação
ambiental e urbanística, sobretudo no contexto municipal.
Teorias espaciais contemporâneas: o conceito de competitividad sistêmica e o
paradigma da sustentabilidade ambiental - Luis Lopes Diniz Filho / Yara Vicentin

Pg 142 - de outra forma, o enfoque ambiental também passa a expressar a temática e


meta de desenvolvimento urbano, metropolitano e regional e tem sido assimilado por
diferentes contextos, em uma difusão sem precedentes de um novo modo de planejar.
Não se trata de um modelo de intervenção hegemônico, mas de um modelo de
descentralização da gestão acrescido de políticas públicas sociais, econômicos e sociais.

Pg 143 - projeto de recuperação ambiental, que se expressa por extensivos


investimentos de saneamento em busca da qualidade socioambiental e seu recorte
territorial passa a configura, preferencialmente, bacia e sub-bacias hidricas.

Como é a nossa natureza hoje: A discussão atenta de Santos (1992), na busca da


compreensão teórica da questão, destaca a natureza como uma permanência, agora
compreendida como meio ambiente em uma proposta humanizada pelo homem.
Conforme o autor, realidade da industrialização produziu uma dimensão social da
natureza, na qual as concentrações urbanas tornaram-se o ambiente natural do homem,
em expressões necessárias a reprodução e a viabilização de sua estratégia e que se
apresentam encobertas pela naturalização do tema. Por sua vez, a naturalização do tema
produz o fechamento do universo de locução como condição para padronizar o humano
- o urbano como ambiente natural torna-se o ambiente natural do urbano.

Santos (1992) - A redescoberta da natureza. Revista Estudos avançados, São Paulo,


USP, v.6, n.14, jan./abr. 1992.

Santos, M. (1992). 1992: a redescoberta da Natureza . Estudos Avançados, 6(14), 95-


106. Recuperado de https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/9568

Impactos socioambientais urbanos - do risco à busca de sustentabilidade - Pedro Jacobi

Pg 169 – é cada vez mais notório a complexidade desse processo de transformação de


um cenário urbano crescentemente não só ameaçado, mas diretamente afetado por ricos
e agravos socioambientais.

Pg. 170 – isso implica a necessidade da multiplicação de práticas sociais pautadas pela
ampliação do direito à informação e de educação ambiental numa perspectiva
integradora. As pessoas devem possuir conhecimento para preservar.

Riscos: Cotidianamente a população, em geral a de mais baixa renda, está sujeita aos
riscos das enchentes, escorregamentos de encostas, contaminação do solo e das águas
pela disposição clandestina de resíduos tóxicos industriais, acidentes com cargas
perigosas, vazamentos em postos de gasolina, convivência perigosa com mineradores,
por meio do ultralançamento de fragmentos rochosos e vibrações provenientes da
detonação, etc.
Não há como negar a estreita relação entre riscos urbanos e a questão do uso do solo e
ocupação do solo, que entre as questões determinantes das condições ambientais da
cidade, é aquela onde se delineiam os problemas ambientais de maior dificuldade de
enfrentamento e, contraditoriamente, onde mais se identificam competências de âmbito
municipal. Mas a população dever dar o retorno também, através de práticas do
cotidiano que envolve a preservação do meio onde vivem – respeitando os espaços de
preservação, conservando os rios e destinando os resíduos sólidos de forma correta, por
exemplo.

Pg 171 – desde os anos 50 aobserva-se a mesma configuração de expansão urbana:


modelo de apropriação do espaço reflete as desigualdades socioeconômicas imperantes.

Omissão do poder público na prevenção das condições de vida da população, mas


também é reflexo do descuido e da omissão dos próprios moradores, inclusive nos
bairros mais carentes de infraestrutura, colocando em xeque aspectos de interesse
coletivo – por isso a vulnerabilidade socioambiental.

Pg 172 - A dinâmica da urbanização pela expansão de áreas suburbanas produziu um


ambiente urbano segregado e altamente degradado, com efeitos muitos graves sobre a
qualidade de vida de sua população. Espaços imprestáveis e inadequados para moradias
saudáveis foram usados, como morros, pântanos e área de proteção aos manaciais de
água doce, área de preservação permanente e de mata ciliar. Além disso, esta ocupação
frequentemente consistiu em habitações pobres em áreas com escassos serviços
urbanos.

PROBLEMÁTICAS:

No Brasil, em razão da insuficiência da rede de esgotos, há um montante significativo


de lançamento de esgotos a céu aberto, conexões clandestinas no sistema de águas
pluviais e lançamento direto nos rios. As cidades estão constantemente afetadas por um
número crescente de enchentes em pontos críticos das cidades-áreas de risco entre áreas
de enchentes e escorregamento.

A questão do despejo dos resíduos sólidos tem se tornado altamente problemática na


maioria das cidades, que não dispõem de espaços adequados para o despejo.

Condições precárias de habitações em favelas e loteamentos periféricos aumentam o


déficit de infraestrutura urbana; sua localização em áreas críticas de riscos e barrancos
multiplicam as condições predatórias à urbanização existente e seu impacto de
degradação ambiental.

Pg. 175 – a poluição das águas e do solo é o mais significativo.

Pg 177 – provocada pela ocupação irregular, por transações clandestinas de terras, pelo
lançamento maciço de esgoto, pela destruição de matas ciliares, pelo assoreamento e
pelo lançamento de lixo.
Pg. 178 – a principal fonte da poluição dos cursos de água são os esgotos domésticos,
responsáveis pó 2/3 da contaminação.

Falta de áreas verdes - Criando um aumento permanente do escoamento máximo de


drenagem, diminuindo o tempo de concentração das águas.

Pg 179 – dificuldades da administração do lixo sólido e interferência crescente do seu


descarte inadequado em áreas potencialmente degradáveis, e mesmo um impacto ainda
maior da poluição atmosférica sobre a saúde da população.

Pg 180 - As possíveis mudanças que minimize o impacto ambiental: quais as mudanças


que se esperam e que fere a qualidade de vida das pessoas?

Assim, a coleta seletiva pode potencializar o envolvimento da população com a gestão


integrada dos resíduos sólidos, sendo a separação do lixo na fonte geradora como
indicador para a população do desperdício e da possibilidade de reaproveitamento dos
materiais descartados como matéria prima. Isto pode possibilitar o desenvolvimento
socioambiental por meio do apoio do poder público à criação de cooperativas de
catadores e de Programas de Coleta Seletiva com Organizações não governamentais.

SAU – sistema ambiental urbano: uma abordagem dos problemas socioambientais da


cidade – Francisco Mendonça.

Pg 185 – o jogo de forças entre o natural e o social na constituição do espaço geográfico


do presente.

Pg 185/186 - A cidade, aspecto mais eloquente da referida imagem, não é somente uma
construção urbana, ela é esta construção somada a todo o suporte que a precedeu –
natureza – mais as atividades humanas. Da interação entre estas dimensões da realidade
produzem-se ambientes aprazíveis e com ótimas condições para o desenvolvimento da
vida do homem, porém, em grande parte, ambientes desagradáveis, degradados e
altamente problemáticos são também produzidos. Uma quantidade de seres humanos
vivem nestes últimos e é preciso buscar formas de melhorá-las.

Pg 187 – para situar a discussão sobre a problemática ambiental – dois conceitos de


meio ambientes:

a) “[...] conjunto de elementos físicos, químicos e sociais que caracterizam um espaço e


influenciam a vida de um grupo humano”

b) ...] a noção de meio ambiente não recobre somente a natureza, ainda menos a fauna e
flora sozinhas. Este termo designa as relações de interdependência que existe entre o
homem, as sociedades e os componentes físicos, químicos, bióticos do meio integrando
também seus aspectos econômicos, sociais e culturais (VEYRET, 2001).

COMPLEXIDADE – QUANDO O MESMO PASSA A ENVOLVER A SOCIEDADE.


Pg 188 – fato que coloca a sociedade em condições de risco e vulnerabilidade quando a
dinâmica dos processos naturais é bruscamente alterada pelas atividades humanas.

Pg 189 – torna-se muito difícil defender a natureza em seu estado natural na cidade,
assim como também acreditar que um determinado contexto urbano apresentaria boas
condições de vida destituído de elementos naturais na sua formação. A história das
cidades, exemplifica, de maneira clara, a necessária e rica imbricação e completaridade
entre natural e o artefato humano na composição dos mais diversos entre o natural e o
artefato humano na composição dos mais diversos ambientes urbanos do planeta
(MUNFORD, 1998).

Pg 194 – Envolvido na concepção de que a sociedade e natureza se complementem e


interagem na construção dos ambientes urbanos, o Guia UNOPS considera:

Del lado del ambientalismo lós primeros intentos de definir al medio ambiente urbano
partieron de las características próprias de lós ecosistemas naturales. Por supuesto a esta
interpretación se presentó rapidamente, primero porque La ciudad es obviamente um
producto social (etimológicamente, ciudad tiene La misma raiz latina que civilización);
segundo porque el ser humano no tiene um nicho ecológico (y la ciudad no lo es), por
cuanto su presencia em el ciclo de vida no es sólo adaptativa y evolutiva, sino
substancialmente transformadora; y, tercero, porque se dejaban de lado lãs recíprocas
determinaciones de ló natura y ló social (PNUD/UNOPS, 1997, P. 59-60)

PG 195 – “El ambiente urbano ES El resultado de diversos procesos de interacción entre


três instancias o subsistemas: La humana o social, La natura y La constrida. La instancia
natura (o território) está compusets por lós elementos físicos de La naturaleza; La
humana (o social) por lós indivíduos y SUS distintos niveles de organización así como
por SUS múltiples formas de interrelación; y La construída está formada por lãs formas
y estructuras Del espacio que son, a La vez, resultantes de La dinâmica social sobre El
território urbano. (PNUD/UNOPS, 1997, P. 59-60)

Pg 196 – a condição biológica do homem impõe-lhe a necessidade da convivência


com/dos elementos da natureza em seu estado não degradado, pois a vida humana se
realiza, particularmente, com muitíssima dificuldade em condição do ar, água e solo
deteriorados e na ausência do relevo e da vegetação – retorno para o homem.

Pg 202 – os problemas relacionados a qualidade da água, ao abastecimento,


esgotamento sanitário, poluição, etc, desse subsistema demanda ações sociais e políticas
públicas que, embasadas em estudos e propostas de planejamento e gestão poderão
encaminhar a solução do problema. Parece obvio, mas não é demais ressaltar que a água
na cidade, ainda que elemento da natureza, é ali fortemente alterada, mas precisa
apresentar condições mínimas de potabilidade para o suo residencial e industrial; ela é
sempre um exemplo didático, isso para não falar dos outros elementos da natureza na
cidade, que evidenciam a necessidade de compreender que a tecnologia ainda não
subverteu a condição humana do homem.
Pg 203 – Exemplos: por na metodologia

- degradação/poluição do relevo, ar, água, solo e vegetação;

Resíduos sólidos urbanos

Inundações, deslizamentos/solifluxão, erosão;

Ocupações irregulares, invasões, favelamentos;

Fome, miséria, doenças transmissíveis, parasitas, neoplasias

PG 204 – O termo socioambiental passou a ser empregado para evidenciar que alguns
problemas ambientais têm forte conotação social, e que devem, portanto, serem tratados
levando-se em consideração tanto os elementos naturais quanto os sociais que os
constituem.

Os problemas ambientais que ocorrem nas cidades são, por princípio, problemas
socioambientais, pois a cidade é o mais claro exemplo de espaço onde a interação
Natureza e a Sociedade se concretizam.

Pg 205 – eles são muito mais marcantes e expressivos que naqueles dos países ricos

Sociedade e natureza, apareceu como uma possibilidade de tratá-los de forma interativa

Transformação em curso nas cidades brasileiras e seus impactos na qualidade da água


no meio urbano – Ricardo de Sousa moretti

Oque observar em campo:

Efeitos da expansão periférica na qualidade das águas

- aumento da vazão nos períodos de chuva, em decorrência da impermeabilização;

- redução da vazão dos cursos de água nos períodos de estiagem, em função da redução
da infiltração de água no solo;

- Aumento da erosão e da quantidade de sedimentos sólidos presentes na água;

- Presença de lixo lançado diretamente nos cursos de água ou carreado pelos sistemas de
captação de águas pluviais

Presença de esgotos, oriundos das redes de coleta de esgotos, dos lançamentos em valas
a céu aberto que desembocam nos cursos de água e dos lançamentos irregulares nos
sistemas de drenagem de águas pluviais;
Mas é importante salientar que a área de estudo teve uma expansão urbana intensa e
sem qualquer infraestrutura, ocupação do espaço em área frágil, a ocupação em espaços
desse tipo são muito mais marcantes e expressivas.

MUNFORD, L. A cidade na história – suas origens, tranformações e perspectivas. 4,.


Ed. Belo horizonte: Martins Fontes, 1998.

PIGEON, P. Ville et environnment. Paris: Nathan-Université, 1994. (Geographie


d’Aujourd’hui).

PNUD – Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo. UNOPS – Oficina de


Servicios para Prevenciones de lãs Naciones Unidas, Proyecto regional de capacitación
em gestion ambiental urbana. Guía metodológica de capacitación em gestion ambiental
urbana para universidades de América Latina y El Caribe. Nova York: UNDP/UNOPS,
1997.

VEYRET, Y. géo-environnement. Paris: Armand Colin, 2001.

Você também pode gostar