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Sumário
Antecedentes
5. Considerações Finais
6. Referências Bibliográficas
7. Referências Legais
1
Maria Gravina Ogata é Geógrafa, Advogada e Escritora, Mestre em Geografia Física pela Universidade São
Paulo (USP) e Doutora em Administração Pública pela Universidade Complutense de Madri (UCM). Atua
profissionalmente como consultora nas áreas de meio ambiente, recursos hídricos e ordenamento do território, na
empresa MGO Consultoria e Planejamento Ambiental Ltda. Contato: mgoconsult@yahoo.com.br
RESUMO
ABSTRACT
The Brazilian Public Administration has been changing over time, in order to keep up with
the State models that have been adopted throughout its history: from Welfare State to
Regulatory State. In this process of transformation, social participation becomes part of the
implementation practices of public policies. In this context, Brazil has instituted its National
Water Resources Policy issued by Law No. 9,433/97, fully conceived on a negotiation
between the Government and the representations of users of water resources and civil society.
The collegiate bodies established within the framework of this public policy are deliberative,
appellate, advisory, conflict arbitration, among other important competencies that have been
legally established. In spite of the difficulties encountered and the low performance of the
participatory processes instituted, they should be improved based on: the quality of social
representation; empowering society as a whole; in neutrality; the quality of technical
information; in the pursuit of efficiency and effectiveness of Public Administration; and in the
ability of actors to think about the common good.
Nessa época, os conceitos de “público” e “estatal” se confundiam, fato esse que passa a se
modificar, especialmente a partir dos anos 80, quando as publicações das referidas revistas
começaram a veicular matérias relacionadas com o conceito de “público”, enquanto interesse
público, não mais como sendo algo, necessariamente, “estatal”. Nessa ocasião, a sociedade
passa a participar da definição e da gestão de inúmeras políticas públicas, bem como passa a
fazer parte das ações públicas por meio de entidades e associações do Terceiro Setor.
Nos anos 90 construiu-se uma ampla relação entre Estado e Sociedade, período em que se
reconheceu como legítima a existência de um espaço ocupado por uma série de instituições
situadas entre o mercado e o Estado, cabendo, a este último, o papel de mediador entre
coletivos de indivíduos organizados e as instituições do sistema governamental. O conflito
social, nesse contexto, passa a ser reconhecido, ao invés de reprimido ou ignorado, já que era
posto e reposto continuamente em pautas das agendas de negociação.
Nessa década de 90, surgiram novas orientações voltadas para a desregulamentação do papel
do Estado na economia e na sociedade transferindo muitas de suas responsabilidades para as
comunidades organizadas, com a intermediação das organizações não governamentais
(ONGs), em trabalhos de parceria2. Nesse ambiente, o Plano Diretor da Reforma do Estado,
de 1995 definiu importantes funções para o Terceiro Setor, tendo sido criadas a Organização
Social (OS) e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Púbico (OSCIP) instituídas,
respectivamente, pelas Leis Federais nº 9.637, de 15 de maio de 1998, e nº 9.790, de 23 de
março de 1999. Esses instrumentos legais passaram a autorizar o Poder Executivo a
qualificar, como organizações sociais, pessoas jurídicas de direito privado, sem fins
2
BRESSER PEREIRA & GRAU (1999, p. 16) mencionam que o Terceiro Setor é denominado como “setor
produtivo público não-estatal”. Outros nomes que os autores lhe atribuem é “setor sem fins lucrativos” ou “setor
não governamental”.
lucrativos, cujas atividades sociais estivessem dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao
desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde,
ao combate a pobreza, aos direitos humanos, à cidadania, dentre outros relevantes temas de
cunho social.
É preciso falar sobre a democracia para poder entender essas relações entre o Estado e a
Sociedade. Há que se fazer um grande esforço para se desvendar ou, pelo menos, chegar a
conhecer parte dos seus mistérios. Alguns consideram a democracia como pressuposto do
neoliberalismo, outros, ao contrário, a vêm como uma ameaça ao próprio neoliberalismo. Às
vezes, é tratada como um tipo de governo ou teoria política, outras vezes, se constitui em um
simples método, ou ainda, um fim em si mesmo. Além disso, destaca-se que a democracia
tem sido resistente ao tempo: domina o mundo de hoje, assim como se constituiu em
referência, no passado.
3
Essas foram as expressões associadas à “Democracia” resumidas na Tese de Doutorado de OGATA (2013, p.
117), que trata da gestão participativa das águas no Brasil, defendida em 17 de setembro de 2013, na Faculdade
de Sociologia e Ciências Políticas da Universidade Complutense de Madrid (UCM). Mediante esse estudo, a
autora buscou conhecer os ganhos ambientais, sociais, tecnológicos, econômicos, eficiência da máquina pública,
dentre outros, trazidos pela gestão participativa dos recursos hídricos, de 1988 a 2008, acessível pelo link
http://eprints.ucm.es/23813/1/T34967.pdf. Ver, também, da mesma autora, o artigo Water Management in
Brazil: legal, institutional and political aspects 1988 – 2008 (OGATA, 2014).
Conforme WEFFORT (1994, p. 31-32), nesses casos, pode se falar em uma espécie diferente
de democracia: a “democracia de conflito”, que ele assim define: “Enquanto as democracias
sociais requerem o consenso a respeito das questões econômicas e sociais básicas, a
democracia de conflito depende da sólida legitimidade de regras e procedimentos, de modo a
tornar tolerável o intenso conflito sobre questões de substância social e econômica”. Esse
tipo de democracia se aplica perfeitamente à gestão dos recursos hídricos, instituída nos
termos da Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que instituiu a Política Nacional de
Recursos Hídricos, ao disciplinar o disposto no inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal
de 1988 (CF/88), que atribui à União “instituir sistema nacional de gerenciamento de
recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso”.
Diante desse marco constitucional de 1988, em que as águas passaram a ser públicas, da
dominialidade da União e dos Estados/Distrito Federal, foram previstos os fundamentos da
Política Nacional de Recursos Hídricos, nos termos do art. 1º da Lei nº 9.433/97, abaixo
transcritos:
IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das
águas;
Como se vê, a gestão dos recursos hídricos foi concebida mediante processos participativos,
em base negocial, com controle social, constituindo-se em algo extremamente razoável e
possível para a vida institucional do país.
Além desses eventos, muitíssimos outros se seguiram durante as quatro últimas décadas,
mostrando que essa crise não é recente e que vem se agigantando ao longo do tempo, fazendo
com que a temática hídrica nunca mais tenha deixado de ocupar um papel de destaque dentre
aqueles que representam riscos para as atividades produtivas, à manutenção e à reprodução da
vida humana e animal.
II - Até 2030:
Com base nas premissas apresentadas no item 2 deste artigo, referente à crise mundial das
águas, foi instituído o Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos
(SINGREH), com base nos objetivos elencados no art. 32 da Lei Federal nº 9.433/97, abaixo
transcritos:
Para tanto, o SINGREH se apoia na seguinte base institucional prevista no art. 33 da Lei
Federal nº 9.433/97 (com as alterações da Lei Federal nº 9.984/2000):
Através dos órgãos que integram o SINGREH, busca-se atender aos modernos pressupostos
da Administração Pública, na ótica de descentralização da gestão, onde os usuários da água
não são vistos somente como alguém sobre quem se exerce autoridade, mas, sim, com quem
se procura realizar a gestão de um recurso natural de cunho econômico, bem ao estilo
negocial, conforme foi formatada essa política hídrica nacional.
O que chama a atenção nesse novo aparato institucional é o caráter deliberativo dos
colegiados que o integram: conselhos nacional e estaduais de recursos hídricos e comitês de
bacias hidrográfica. Eles estabelecem diretrizes complementares para a implementação da
política hídrica; arbitram conflitos relacionados ao uso dos recursos hídricos; aprovam os
Planos de Recursos Hídricos; estabelecem critérios gerais para a outorga de direito de uso das
águas e para a sua cobrança; estabelecem critérios e promovem o rateio de custo das obras de
uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo, dentre outras atribuições. Ressalta-se, ainda,
que o Conselho Nacional de Recursos Hídricos e os Conselhos Estaduais de Recursos
Hídricos aprovam propostas de criação de comitês de bacias hidrográficas, bem como
autorizam a criação de Agências de Águas4.
4
As Agências de Água, também conhecidas por Agências de Bacia, exercem a função de secretaria executiva do
respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica. A aprovação dessas Agências somente ocorre quando fica
demonstrada a sua viabilidade financeira, que é assegurada pela cobrança do uso dos recursos hídricos, em sua
área de atuação.
Esse processo de discussão das regras de convivência reflete a desconfiança existente entre os
atores que integram esses colegiados. O Poder Público é visto pelos usuários dos recursos
hídricos como aquele que detém informações e não as compartilha com os demais atores,
colocando-se em situação privilegiada, em relação aos demais. Além disso, em alguns
colegiados, o Poder Público detém a maioria do número de membros, permitindo que,
sozinho, possa decidir sobre questões relevantes (como é o caso do Conselho Nacional de
Recursos Hídricos).
Por sua vez, os usuários dos recursos hídricos, sejam os de usos consuntivos (irrigação,
indústria, saneamento, etc.) quanto os de usos não consuntivos (energia hidrelétrica,
navegação, pesca, etc.)5, alegam que não têm tempo para atuar nos processos participativos,
constatando-se que a maioria dessas representações nem conhece a linguagem utilizada
nesses processos de participação social. Mesmo assim, esse setor (usuários da água) vem se
esforçando para atuar nos colegiados, de modo tecnicamente qualificado, especialmente
quando se depara com a possibilidade de ver implantada a cobrança pelo uso dos recursos
hídricos, fato esse que afeta, diretamente, esse setor.
5
Conforme definições apresentadas na Portaria ANA nº 149/2015, que traz a lista dos termos para Thesaurus
de Recursos Hídricos dessa Agência, entende-se por “usos consuntivos”, aqueles que implicam em
consumo de água e, por “usos não consuntivos”, os usos que não impactam significativamente a disponibilidade
quantitativa da água.
coletivos (e não a serviço dos interesses individuais ou de governantes); e a capacidade
educativa dos cidadãos nos valores e nas práticas democráticas, de acordo com o estudo de
FONT & BLANCO (2001, p. 225).
Vale ressaltar que, caso haja manipulação política ou midiática, falta de informação, baixa
representatividade social e pouca capacidade de pensar no bem comum, não se conseguirá
instituir processos participativos eficazes. A questão da neutralidade, portanto, é um ponto de
extrema relevância nos processos participativos.
Ainda que os processos participativos se desenvolvam dentro do marco legal, e que sejam
essenciais para a implantação das políticas públicas, grandes têm sido as dificuldades
políticas, econômicas e operacionais para compreendê-los. Conforme estudos realizados na
Europa, desde o final do século passado, os processos participativos padecem de grandes
dificuldades, fato esse que os tornam pouco eficazes. O estudo de SUBIRATS (2001, p. 37),
aponta que os processos participativos, da forma como vem sendo implementados:
a) aumentam a lentidão para se tomar decisões;
b) aumentam os custos da tomada de decisão;
c) não agregam valor às decisões, uma vez que participam pessoas leigas, que não
conhecem os complicados problemas analíticos que rodeiam as decisões
públicas;
d) provocam um excesso de particularismos, visto que, quem participa, o faz no
sentido de defender seus interesses particulares;
e) levam em conta, principalmente, os aspectos de curto prazo;
f) erosionam a legitimidade e a autoridade das instituições representativas e dos
partidos políticos, pois coloca em cheque a capacidade de representação.
Quem trabalha com processos participativos sabe que os cidadãos aproveitam a oportunidade
para ampliar o rol interminável de demandas, com pleitos difíceis de serem atendidos.
Ressalta-se que, os que se encontram em condições de participar, são sempre os mesmos,
sendo que, na maioria das vezes, participam quando existe algum tipo de conflito, em
momentos de crise.
Muitas vezes, não fica claro, também, que tipo de cidadãos interessa que participem ou, ainda,
quais são as vozes a serem ouvidas no processo de participação da sociedade. Não se sabe,
também, se aqueles que não participam, não o fazem por que não têm interesse no assunto ou
por que não têm os recursos necessários para participar. Nesse caso, poder-se-ia estar
marginalizando os cidadãos com menos capacidade de se fazerem ouvir, pois, claramente, se
privilegia a participação de grupos organizados, em detrimento daqueles não organizados.
Isso significa que, a representação social por meio de associações, por si só, não tem
conseguido a eficácia e a eficiência que a Administração Pública necessita para por em
marcha uma política pública. A tudo isso se agrega o risco de os processos participativos se
submeterem à agenda e aos interesses dos representantes políticos, uma vez que é a
Administração Pública que decide quando, com quem e sobre o quê se organizam os
colegiados, ainda que apoiada em base legal.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como se vê, a participação social passa a fazer parte das práticas de implementação das
políticas públicas, estimulada pela pressão interna, em que a sociedade civil sempre busca a
ampliação de seus espaços participativos; e pela pressão externa, desempenhada pelos bancos
internacionais de desenvolvimento, que objetivam implementar novas institucionalidades em
busca da governança demandada pelo mundo globalizado. Nesse processo, a democracia
participativa passou a ser vista como um método para se conseguir minimamente obter a
governança.
Em que pese se tratar de uma moderna gestão pública, inúmeros tem sido os problemas que
estão sendo evidenciados no exercício dos processos participativos, tanto na Europa como no
Brasil. Com base no baixo rendimento e no alto custo desses processos participativos, foi
editado pelo Governo Federal, o Decreto nº 9.759, de 11 de abril de 2019, alterado pelo
Decreto nº 9.812, de 30 de maio de 2019, que extinguiu e estabeleceu diretrizes, regras e
limitações para colegiados da Administração Pública Federal. Esses instrumentos legais
extinguiram os colegiados instituídos por decreto; por ato normativo inferior a decreto; e por
ato de outro colegiado. Como exemplo, podem ser mencionados os conselhos; os comitês; as
comissões; os grupos; as juntas; as equipes; as mesas; os fóruns; as salas; e qualquer outra
denominação dada ao colegiado. Com a edição desses Decretos, foram extintos 65 colegiados
que integravam a estrutura administrativa da Administração Pública Federal.
A exposição de motivos por parte do Executivo Federal, que justificou a retirada dos referidos
colegiados da sua estrutura administrativa, apresentando as seguintes razões para isso:
a) racionalização dos gastos com diárias, passagens dos membros dos colegiados;
b) gasto de grande quantidade de h/h do agente público em reuniões;
c) elevado número de normas produzidas;
d) grupos de pressão que se utilizam dos colegiados para pleitos não compatíveis
com o governo eleito.
Vale ressaltar que os colegiados instituídos por Lei, no âmbito federal, não foram extintos, a
exemplo do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) e do Conselho Nacional do
Meio Ambiente (CONAMA). Isso significa que suas respectivas competências foram
mantidas nos termos estabelecidos pelas Leis nº 9.433/97 e nº 6.938/81, que dispõem,
respectivamente, sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos e a Política Nacional do
Meio Ambiente.
Como decorrência desse novo modo de entender o papel dos colegiados, foram alterados os
decretos que regulamentaram essas leis tendo sido reduzida a quantidade de membros que
integram o CONAMA (em razão da edição do Decreto Federal nº 9.806/2019), cuja
composição foi reduzida de 96, para 23 membros. Quanto ao CNRH (em virtude da edição do
Decreto Federal nº 10.0000/2019), deu-se a redução de 53, para 38 membros, com a extensão
dos seus mandatos, de 3 para 4 anos.
Independente das alterações que se encontram em andamento no âmbito federal, e com base
nas dificuldades apontadas neste artigo, há a necessidade de se aprimorar os processos
participativos, que devem primar pela:
Os pressupostos acima apontados são apenas alguns dos aspectos a serem considerados na
moderna gestão dos recursos hídricos, não se podendo perder de vista que o cenário é crítico,
tanto interna quanto externamente, sendo que o Brasil exerce importante papel nesse cenário
da crise mundial da água, por ser um dos maiores produtores de commodities, que utiliza a
água como insumo produtivo.
Em que pesem as dificuldades aqui apontadas para se implementar a política hídrica nacional,
não se vislumbra outra forma que não seja a do engajamento das partes interessadas, a partir
de processos participativos, buscando aportar qualidade e racionalidade à Administração
Pública. Assim, cabe a ela, neste novo momento, aprimorar os mecanismos participativos,
pois, sem eles, não conseguirá implementar essa política pública, de modo a garantir o uso
dos recursos hídricos, com a racionalidade necessária, com vistas ao atendimento daqueles
que dependem, econômica e socialmente, desse bem vital.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos & GRAU, Nuria Cunill (orgs.). O publico não-estatal na
Reforma do Estado. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1999, p. 16.
FONT, Joan & BLANCO, Ismael (2001). Conclusiones. In: FONT, Joan, Ciudadanos y
Decisiones Públicas. Barcelona: Ariel Ciencia Política, p. 219-235.
GOMÁ, Ricardo & REBOLLO, Oscar. Democracia local y ciudadanía activa: reflexiones en
torno a los presupuestos participativos. In: FONT, Joan, Ciudadanos y Decisiones Públicas.
Barcelona: Ariel Ciencia Política, 2001, p. 202.
OGATA, Maria Gravina. La Gestión Participativa del agua en Brasil: aspectos legales,
institucionales y políticos (1988 a 2008). Tese de Doutorado defendida em 17 de setembro de
2013, na Faculdade de Sociologia e Ciências Políticas da Universidade Complut nse de
Madrid (UCM), 555 p. Acesso pelo site: http://eprints.ucm.es/23813/1/T34967.pdf
OGATA; Maria Gravina. Participatory Water Management in Brazil: Legal, institutional and
political aspects (1988 – 2008). In: Gestión y Análisis de Políticas Públicas – GAPP, Madrid.
Nueva Época nº 11, enero-junio 2014, p. 93-104. Acesso pelo site
http://revistasonline.inap.es/index.php?journal=GAPP&page=article&op=view&path%5B%5
D=10180
WEFFORT, Francisco Correia. Qual Democracia? São Paulo: Companhia das Letras, 1994, p
31-32.
7. REFERÊNCIAS LEGAIS
Legislação Federal, apresentada em ordem hierárquica: