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M
paz e para a superação do Capitalismo
fundamental considerar que a crise climática que enfrentamos é resultado diretodo
É
capitalismo,queexplorouomeioambienteeesgotouosrecursosnaturaisnabuscado
lucro, sem qualquer escrúpulo, discernimento ou cuidado com nossa casa comum, o
planeta Terra. Aqueles que são os maiores responsáveis pela gigantesca e cada vez
mais acelerada crise climática provocada pelo resultado da ação irresponsável do
capitalismo, ainda estão gozando do conforto que o dinheiro pode lhes proporcionar,
mas isso tem pouco tempo para se manter, pois os eventos climáticos cadavezmais
agressivos demonstram que não haverá lugar seguro diante de uma catástrofe
iminente.
s grandes capitalistas, protegidos pelos governos que financiam, por onde fazem
O
surgir as políticas de extrema direita mundo afora, deverão ser os principais
responsáveisporfinanciarassoluções,freareinvestiremrevertersuasconsequências
e dar fim aos ataques à vida que seguem avançando com essa agenda falida.
spaísesocidentaisindustrializados,quetêmumahistóriadeemissõesexcessivasde
O
carbono,criaçãodefalsasjustificativasparaguerrasgenocidasedestruiçãodedireitos
ara os povos do mundo, pois são estas as estratégias que os permitem seguir
p
ignorante alertas científicos esustentaremsistemasclassistasqueenriquecempoucos
e prejudicam todas, todos e todes.
stes gananciosos e irresponsáveis, precisam assumir suas reais intensões, sofrer a
E
responsabilização por seus atoseserconduzidospelaclassetrabalhadoraadarfima
tantos comportamentos econômicos, políticos e sociais danosos ao planeta.
guerra de extermínio imposta ao povo palestivo pelo governo de extrema direita de
A
Israel, conduzido pelos interesses dos Estados Unidos e das grandes corporações
bélicasedeexploraçãoenergética,émaisumafacedamesmairresponsabilidadeque
a ganância capitalista impõe ao mundo.
stainvasãoinjustaeassassinaéomodelodoquepodeestarguardadoparaofuturo
E
da Amazônia, no momento em que são discutidos modelos de exploração das suas
novas reservas de petróleo descobertas e ainda não exploradas.
transição do modelo energético de nossa sociedade, para além de um conjunto de
A
medidas urgentíssimas buscando frear a crise climática, é também uma necessidade
extrema para que cheguem ao fim as estratégias assassinas do capitalismo
internacional, conduzindo em consequência a uma relação humana muito mais justa,
ecologicamente responsável e socialmente pacífica,sememnadaprejudicaroavanço
econômico, tecnológico e, inclusive, financeiro, porém em condições completamente
diferentes e muito mais igualitárias.
esponsabilidade dos países ocidentais: Os países que mais se desenvolveram
R
explorando e destruindo, devem arcar com a maior parte dos custos da transição
energéticaglobalparacombaterasmudançasclimáticas.Elestêmobrigaçõesmoraise
éticas de financiar a mitigação e a adaptação em países em desenvolvimento, bem
como superar a pressão extremista e irresponsável.
ocialização da geração de energia: É fundamental acabar com os subsídios à
S
indústriadecombustíveisfósseisecriarumsetorpúblicodeenergiabaseadoemfontes
limpas, renováveis e acessíveis para o povo. Isso garantirá uma transição justa e
sustentável.
fetivaçãodosfundoseacordosjápactuados:Ospaísesocidentaisdevemcumprir
E
as suas responsabilidades históricas, fornecendo financiamento substancial aos
projetos,acordos,programasepolíticasdemitigação,pesquisaedesenvolvimento,que
ajudem os países no desenvolvimento a realizar a transição necessária.
olidariedade global: A crise climática não pode ser resolvida de forma universal.
S
Aqueles que mais explorarem os recursos globais deverão reduzir seu consumo, ao
mesmo tempo em que garantamquepaísesemdesenvolvimentopossamutilizarseus
recursos de maneira sustentável para o desenvolvimento social.
az como um direito inalienável: Nenhum interesse financeiro pode justificar
P
assassinatos, políticas genocidas e julgamentoscoletivos,umavezqueavidaémuito
mais preciosa que qualquer montante ou interesse, sendo portanto inaceitáveis as
artimanhas com as quais a grande mídia, braço comunicacional do capitalismo,
dissemina narrativas que sustentam suas guerras.
este VII Congresso da CMP, conclamamos todos os movimentos populares a se
N
unirem na luta pela justiça climática e social, ao combate às políticas genocidas do
extremismo, à luta pela reparação dos prejuízos provocados pelo capitalismo, à
superaçãodomodeloenergéticoatualatravésdatransiçãoenergéticaeàsolidariedade
internacional da classe trabalhadora, única capaz de conduzir este novo modelo de
sociedade.
omente através da solidariedade global e da transformação de nossos sistemas
S
sociais e econômicos poderemos enfrentar e vencer os desafios que humanidade
enfrenta por conta da ganância de poucos.