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“Não acredites em
tudo o que pensas”:
Criando um novo modelo de oportunidade
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Semana 2 · “Não acredites em tudo o que pensas”: criando um novo modelo de oportunidade
„Não acredites em
tudo o que pensas“:
Criando um Novo Modelo de Oportunidade
Vídeo 1
Podes realmente mudar:
A história das camareiras
Se estás presente, absorvendo a informação com atenção, construindo um
modelo de pensamento tão completo quanto possível e integrando as tuas redes
neuronais existentes, cada vez que expandes um pouco mais este novo
conceito, estás a fornecer mais conexões ao teu cérebro. Então, assim que toda
esta informação filosófica, teórica, intelectual for usada para criar uma nova
experiência, haverá uma maior intenção atrás dela. Pesquisas demonstram: ao
atribuir mais significado ao que se faz, melhores resultados se conseguem.
Então, se entendes o que estás a fazer e consegues construir um novo modelo
de pensamento, quando meditas nada é deixado ao acaso da especulação ou
dogma.
Consegues ser maior do que o teu ambiente e crescer para além dele?
Descreve o teu ambiente e como podes crescer para além dele!
Consegues ser maior do que o teu corpo? Como queres mudar o teu corpo
e através de que mudanças consegues crescer para além dele?
Consegues ser maior do que o tempo? Qual é o teu horário diário e que
mudanças consegues fazer para crescer para além dele?
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Semana 2 · “Não acredites em tudo o que pensas”: criando um novo modelo de oportunidade
Vídeo 2
Quem não queres mais ser?
Normalmente, é preciso uma crise, trauma, doença ou perda para as pessoas
acordarem e subitamente se aperceberem como estão condicionadas. Nestes
momentos, sentem-se diferentes e, como tal, conseguem olhar para si, pela
primeira vez, de uma forma nova. Em neurociência, este conceito chama-se
metacognição.
O lobo frontal ocupa 40% do cérebro. É lá que a tua autoconsciência reside.
Podes olhar para ti e pensar acerca do que estás a pensar. Isto significa que
podes mudar o estado de ser. Ter um pensamento não significa
necessariamente que ele seja verdade. Por outras palavras, não acredites em
tudo o que pensas.
Se observares os teus pensamentos, já não estás programado. És a consciência
que está a observar o programa e a separar-te deste estado de ser automático e
inconsciente. Para poder mudar um hábito, tens de olhar para o que te faz fazer
consecutivamente as mesmas escolhas.
Mentalmente, revê quem já não queres ser e, depois, observa o teu
comportamento. Podes tomar a decisão com uma intenção tão forte que a
amplitude dessa decisão tem energia suficiente para superar os programas
gravados no cérebro e o vício emocional ou memória no corpo. O corpo, então,
responde a uma nova mente, recebe uma explosão de energia e, assim, recebes
um gosto do futuro.
Observa agora as emoções, os sentimentos que já prevês que ocorram, como a
culpa, vergonha ou falta de autoconfiança. São-te tão familiares que nem te
apercebes que os estar a sentir, apenas parece o teu ego. Então decide: esta
emoção pertence ao meu futuro? Quero levar isto para o futuro? Porque
enquanto viveres com esta emoção, vives no passado.
Quando tomas a decisão diária acerca de quem não queres ser mais, aposentas
o teu velho ego e o corpo já não recebe as suas recompensas emocionais. É
como desistir de um vício. É a morte biológica, neurológica, química, hormonal,
fisiológica, genética do teu velho eu.
O modelo quântico da realidade diz: como pensas e sentes afetas o teu
ambiente externo. Quando decides que pensamentos queres ativar e ligar no teu
cérebro, entras num novo estado de ser e planeias o teu comportamento a partir
deste estado, em vez de imaginar compulsivamente o pior que te pode
acontecer. Começa por lidar com o que queres fazer com toda a riqueza, saúde
e vitalidade, toda a liberdade. Precisas de planear como te vais comportar e
praticar mentalmente o que vais fazer. O teu cérebro não consegue distinguir
entre uma experiência exterior ou interior porque se estiveres completamente
presente no que estás a fazer, o pensamento é a experiência.
O cérebro retém um pensamento como uma experiência. Esta habilidade faz
com que a humanidade seja o topo da criação. A partir daqui, tornas-te criativo.
Especula acerca da possibilidade, revê-a diversas vezes na tua cabeça, e o lobo
frontal silencia os circuitos no cérebro que têm a ver com toda a tagarelice na
cabeça. Conduz a orquestra, silencia as vozes e o barulho e escolhe novas
redes neuronais baseadas no que foi aprendido intelectualmente e no que foi
experienciado.
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Semana 2 · “Não acredites em tudo o que pensas”: criando um novo modelo de oportunidade
O que farias com toda essa riqueza, essa saúde e vitalidade? Pratica e
planeia mentalmente o que queres fazer.
Vídeo 3
O fenómeno da viagem escolar
Não és tu, mas um espírito superior que organiza a experiência. E da forma que
menos esperas.
No campo quântico há potencial infinito e esse potencial resulta em experiências
infinitas. E se há uma quantidade infinita de experiências, não haverá também
uma quantidade infinita de emoções?
Estas novas experiências não têm nada a ver com culpa, vergonha ou falta de
autoconfiança, mas com profundo respeito, maravilha, magia e mistério. Se
criares o teu futuro – porque a melhor forma de prever o futuro é criá-lo dia a dia,
não a partir do conhecido, mas a partir do desconhecido – o teu corpo acordará
em cada manhã como antes de uma viagem da escola e dirá: hoje vamos
experimentar algo! E é precisamente esta energia de expectativa que acolhe o
desconhecido, o mistério, o milagre na vida.
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Semana 2 · “Não acredites em tudo o que pensas”: criando um novo modelo de oportunidade
Vídeo 4
Imprimindo no campo da possibilidade
Tens de adaptar o teu comportamento às tuas intenções, as tuas ações aos
teus pensamentos. Podes criar algo e transformá-lo num estado de ser, mas se
as tuas decisões não corresponderem a este estado de ser, irás duvidar da tua
criação. Se estás a viver nesse futuro e fazes algumas escolhas, entras no
desconhecido e estás, nesse momento, mais vivo do que alguma vez antes;
irás ter vontade de criar porque sabes que se parares, a magia perde-se.
Quando tens uma visão, voltas a essa visão todos os dias. Deixas o teu estado
de repouso cheio de inspiração e energia. Estás num estado de gratidão. O teu
corpo acredita que já é uma realidade porque a assinatura emocional da
gratidão significa que já aconteceu. Alinhas o teu comportamento com as tuas
intenções, escolhes não fazer a mesma coisa todos os dias.
Recorda uma altura na vida em que decidiste fazer algo e não chegaste a fazer.
O que aconteceu? Perdeste a ideia de vista porque te importaste com outras
pessoas. Focaste-te no teus problemas e no teu passado em vez de te focares
diariamente no teu futuro.
Ao ficares preso às emoções da vida e às experiências do teu mundo exterior,
essas emoções turvaram a tua visão. Não deixaste o teu estado de inércia
porque não acreditaste que o teu desejo se pudesse tornar realidade, porque
não escolheste uma possibilidade e deixasses que ela acontecesse diariamente
na tua mente até o teu corpo reagir a um novo espírito. Ficaste satisfeito com a
mediocridade, com o que tens e que está definido pelo teu passado em vez do
teu futuro.
Recorda uma altura da vida em que fizeste algo excelente. Que qualidades
mostraste?
Vídeo 5
Não te intrometas nos detalhes
O corpo observa. É voltado para o futuro, presta atenção a todos os teus
pensamentos e prepara-te antes de saberes o que fazer.
No momento em que tomas uma decisão, os pelos atrás do pescoço arrepiam-
se e dizes: Olá mundo exterior, não importa o que está a acontecer na minha
vida neste momento ou o que as pessoas pensam... Olá corpo, não importa
como me sinto... Olá tempo, não importa quanto vai demorar. Vou fazer isto! E,
nesse momento, tiveste um sentimento criador.
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Vídeo 6
Preso no Passado
Quando entras na tua vida, na tua vida rotineira, bem organizada, não deixas
muito espaço para o desconhecido se mostrar.
Podemos dizer que, quando te encontras com as mesmas pessoas, fazendo
sempre as mesmas coisas nos mesmos momentos, o mundo exterior ativa todos
os tipos de circuitos no teu cérebro e faz com que estimes pensamentos que
correspondem ao que já tens e conheces. Enquanto pensares de acordo com o
mundo exterior, estás a reforçar a mesma realidade pessoal consecutivamente.
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Semana 2 · “Não acredites em tudo o que pensas”: criando um novo modelo de oportunidade
O teu cérebro contém um software que é uma gravação do passado. Assim que
ligas esse programa, os teus padrões de pensamento emergem do passado.
Se não criares nada, se não imaginares novas possibilidades, não aprenderes
nada e não pensares acerca de resultados novos e diferentes, o teu cérebro não
trabalha de uma forma nova. Assimilar informação nova, ler algo relevante e
perceber o modelo quântico da realidade, olhar para ele, revê-lo uma e outra vez
consecutivamente e acrescentar novas redes neuronais ao teu cérebro - isso é
a matéria prima para uma forma nova de pensar.
Através de um pensamento novo, ativas e ligas novos circuitos e estes tornam-
se a plataforma da tua identidade, o teu futuro. O cérebro vai deixar de morar no
passado, e passar ao futuro. Agora tens um novo sistema de circuitos para usar,
que continuas a ativar, o que faz com que o teu cérebro evolua e pareça que
determinado acontecimento já ocorreu.
Se tiveres mantido este ciclo de pensar e sentir, sentir e pensar durantes anos e
ele se torne tão familiar que, por exemplo, nem sequer saibas que te sentes
culpado, não saberias como seria viver sem esse peso no peito. Apenas parece
certo e familiar. É assim que o corpo se torna no cérebro culpado. Transforma-
se num programa de computador subconsciente. E, assim que o corpo
interiorizar o sentimento de culpa mais do que a mente consciente, então o
corpo opera e controla a mente.
Nesse ponto, o que constitui 95% do que és, a mudança necessária significa
tornares-te maior do que o teu corpo. O corpo foi quimicamente condicionado ao
espírito da culpa, o espírito da vergonha, o espírito da carência ou o espírito da
dúvida e falta de autoconfiança. Porque o corpo teve estas experiências, tens de
te elevar a elas para fazer mudanças. Assim que deixares de satisfazer o vício
das reações químicas do corpo – ou seja, assim que deixares de te dar fardos,
de culpar, de desistir ou de sentires pena de ti – tudo muda. Entras no fluxo da
mudança.
Vídeo 7
O cavalo e o cavaleiro
Quando o cavalo desiste, cavalo e cavaleiro são um. Mente e corpo trabalham
juntos. Quando entras no fluxo da mudança, o corpo comporta-se como um
garanhão indomado. São as tuas reações emocionais que mantiveste sobre
controlo para teres uma razão pela qual não mudaste. E acreditaste nessas
emoções mais do que nas possibilidade.
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Semana 2 · “Não acredites em tudo o que pensas”: criando um novo modelo de oportunidade
Vídeo 8
Faz a viagem comigo
Pensamentos afetam as nossas vidas. Emoções estão no passado. Se estás
preso nas emoções dos teus problemas, a analisar a tua vida a partir da
perspetiva dessa emoção, nesse estado de ser não irás encontrar uma resposta.
Emoções são gravações do passado que ativam constantemente os mesmos
circuitos no cérebro. Apenas quando deixas o teu ser emocional para trás, irás
ver as soluções para os teus problemas.
Quantos de nós passam grande parte da vida analisando os problemas dentro
dos limites da emoção a que estamos a reagir, dentro dos limites das nossas
condições de vida e, consequentemente, desequilibrando ainda mais o cérebro?
E, de repente, apercebes-te que esta análise é o teu estado normal. Apenas
quando deixares a emoção para trás, consegues ver as possibilidades.
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Vídeo 9
Stressado? A Resposta ao Stress - Parte I
Vivemos em dois estados mentais: sobrevivência e criação. Viver em modo
sobrevivência significa stress. Num estado stressado, o corpo deixa de estar em
homeostasia, fica desequilibrado. E, com a reação ao stress, o corpo quer
restaurar a ordem de uma forma natural.
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Semana 2 · “Não acredites em tudo o que pensas”: criando um novo modelo de oportunidade
Vídeo 10
Stressado? A Resposta ao Stress - Parte II
Se continuas a ativar a reação ao stress e a desequilibrar o corpo, este desequilíbrio
torna-se o teu novo equilíbrio e estás a caminho da doença.
Cortisol e hormonas de stress minam o sistema imunitário. A maior parte das
doenças em adultos é inicialmente originado por hormonas de stress. Quando o
modo lutar ou fugir do sistema nervoso é ativado, toda a adrenalina flui para os
braços e pernas. Mas quando não lutas ou foges de todo, essa energia assenta nos
tecidos e chama-se dor. Não é mais do que emoções armazenadas.
Então, quando ativas o modo lutar ou fugir todo o dia no sistema nervoso e a maior
parte do sangue é direcionada para o cérebro occipital, afastando-se do cérebro
frontal, não consegues pensar, apenas reagir. Isto restringe muito a tua perceção.
Todo o stress na vida acaba por ser stress emocional. As emoções que são
produzidas pelas hormonas do stress têm sempre a ver com fúria, frustração,
hostilidade, agressão, ódio, condenação, medo, insegurança, falta de autovalor,
tristeza, dor, sofrimento, culpa, depressão - todas estas emoções derivam das
hormonas do stress. Em psicologia estas emoções são chamadas estados “normais”
de consciência! Quando tu e eu vivemos as nossas vidas com hormonas de stress,
tornamo-nos muito egoístas por causa destas substâncias químicas, ocupamo-nos
apenas com nós mesmos, autocentrados, desleixamo-nos, tornamo-nos arrogantes,
complacentes, com pena de nós mesmos - é tudo acerca do ego. E estas
substâncias químicas confirmam o ego ao focar-se no corpo, ambiente e tempo.
Quando a nossa vida é determinada pelas hormonas do stress, ocupamo-nos
obsessivamente com o nosso corpo – como é o nosso visual, que corte de cabelo
temos, quanto pesamos. Tornamo-nos obcecados com o ambiente exterior – os
problemas e circunstâncias da vida. Ficamos também obcecados com o tempo. E é
essa a nossa realidade – ou seja, o corpo, o mundo exterior e tempo. Por causa das
hormonas do stress, definimos a realidade através dos nossos sentidos e
acreditamos que o mundo exterior é mais real que o mundo interior porque temos de
focar toda a nossa atenção na ameaça exterior e, como tal, não é uma boa altura
para virar para dentro, criar e confiar. Quando o inimigo está à espreita atrás da
esquina, não é uma boa altura para agir como criadores.
Quando definimos a realidade através dos nossos sentidos, porque somos
materialistas e os nossos sentidos estão esculpidos por estas hormonas, focamo-nos
na matéria em vez das possibilidades. Um átomo é 99.999999999% nada; é energia,
é informação. Apenas 0.000000001% é partícula e apenas existe temporariamente.
Mudas para o campo quântico e regressas oito vezes por segundo. Consistes mais
de energia do que de matéria. As pessoas que vivem em stress e com hormonas de
stress focaram toda a sua atenção na partícula em vez de na onda de possibilidades.
Por causa destas hormonas do stress, sentimo-nos isolados, separados das
possibilidades, definimos a realidade através dos sentidos, ao redor de todos os
objetos da vida, pomos o foco no mundo exterior. Quando isto acontece, tentamos
forçar resultados, competir, fazer a diferença por causa destas hormonas. Sentimo-
nos matéria a querer mudar matéria.
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Semana 2 · “Não acredites em tudo o que pensas”: criando um novo modelo de oportunidade
Observa com que frequência te queixas de algo que não podes mudar.
Deixa de te queixares de cada vez que o vês. O que é que isto muda na
tua vida?
Vídeo 11
Viver num estado de criação
Se vives num estado de emergência e alerta, tens de te concentrar inteiramente
no mundo exterior. Com o decorrer do tempo, defines-te como um corpo no
mundo exterior e sentes-te separado das possibilidades. Sentes-te mais a
partícula do que a onda, mais como matéria do que energia. Através das
hormonas do stress, condensamos e, quando nos tornamos mais matéria e
tentamos mudar matéria a partir desse estado, temos capacidade limitado para
o fazer. Como tal, tentamos alcançar o que queremos na vida com a ajuda do
nosso ego e da nossa personalidade. Competimos uns com os outros,
exercemos coerção, tentamos atingir algo ou agarramo-nos a alguma coisa para
conseguirmos o que queremos.
Se queres mudar, mudar algo no teu corpo, no teu mundo exterior, no futuro,
tens de esquecer o teu corpo. Tens de esquecer os teus problemas. Tens de
esquecer o tempo para poderes exercer controlo sobre ele. Tens de te tornar
pensamentos e possibilidades.
Temos o equipamento biológico e neurológico para isto porque o tamanho do
lobo central é 40% do cérebro. Mas, o que é realmente único, é o tamanho do
lobo central em relação ao resto do cérebro. E este cérebro anterior, o mais
recente da nossa máquina neurológica, é o controlador de volume. Quando
estamos absorvidos num pensamento, o lobo frontal, como um maestro, desliga
os circuitos no cérebro que processam o tempo e o espaço.
Quando estamos plenamente presentes no que estamos a fazer ou pensar, o
lobo frontal não quer ser distraído por estímulos externos. Quando estamos com
real atenção, o lobo frontal desliga o volume dos circuitos cerebrais que estão
acostumados a sentir o corpo.
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Semana 2 · “Não acredites em tudo o que pensas”: criando um novo modelo de oportunidade
E se sentimos o corpo, o cérebro não está ativo. Não há corpo porque não há
mente que possa processar o corpo.
Os circuitos para o motor do cérebro também estão desligados. E, quando não
há atividade cerebral na central de motores, atinge-se um estado de
relaxamento. Os circuitos no lobo parietal, onde o tempo linear e a associação
entre corpo e mundo exterior são processados, são também desligados e, de
repente, não há mais tempo. Também no lobo temporal, onde a tua identidade
está localizada, as pessoas que conheces, os teus problemas, a tua morada, as
tuas posses, são desligados os circuitos e entram em descanso e, de repente,
não és ninguém! Estes centros emocionais no sistema límbico são também
desligados e, nesse momento, o que estás a pensar torna-se literalmente uma
experiência na mente, torna-se consciência pura. O cérebro captura esse
pensamento e religa-se porque a experiência é tão real como uma experiência
efetivamente real.
O ecrã do teu mundo interior torna-se mais real do que o mundo exterior e este é
o estado em que crias. Em vez de te concentrares nos teus problemas e
pensares acerca do que estás a fazer para fortalecer as emoções envolvidas,
focas-te nas possibilidades. Apenas quando és pura consciência atravessas a
porta do campo quântico. Não podes passar esta porta como alguém com um
corpo, mas apenas como um ninguém sem corpo. Tens de desistir da tua
egocentricidade e tornar-te sem ego.
Se queres mudar o teu corpo, tens de crescer para além do teu corpo, deixá-lo
para trás. Se queres alterar a tua identidade, tens de crescer além da tua
identidade. Se queres mudar um problema na vida, tens de crescer para além do
pensamento que corresponde a este ambiente. Se queres mudar e criar um
futuro, tens de deixar o tempo para trás. Se queres criar algo a partir do nada,
tens de chegar ao nada.
Quando já não pensas e sentes e sentes e pensas no mesmo ciclo e deixas de
apoiar estas hormonas do stress, tornas-te pura consciência. A energia nestes
centros baixos move-se para outro lado porque já não está a ser fortalecida. E
então apaixonas-te pela tua criação e queres que esse momento dure.
Quando o pensamento se torna uma experiência e o produto final da experiência
é uma emoção e sentes que isso está realmente a acontecer, pensas e sentes
de forma diferente. Em vez de estares no passado, já estás no futuro e, de
repente, deixas de forcar a tua atenção na partícula e de te sentir apartado das
possibilidades, para passar a focar a tua atenção na onda de possibilidades.
Sentes-te conectado a algo maior e confias que irá acontecer. Não sabes como
ou quando, mas não precisas de saber porque já aconteceu para ti e ninguém te
pode demover disso.
Se confiares no resultado final, tens de desistir do que tens tentado conseguir,
do que querias toda a tua vida. Só então, algo maior acontece. É nessa altura
que constróis a ponte para a divindade. Se viveres num estado de criação todos
os dias, mas estiveres controlado pelas hormonas do stress e estiveres viciado
nas emoções, és matéria a tentar mudar matéria. Os recursos necessários para
isto são limitados porque o cérebro e o corpo estão no passado. Mas, se
puseres o corpo de lado por um certo período de tempo todos os dias, já não és
definido pelo teu corpo.
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Semana 2 · “Não acredites em tudo o que pensas”: criando um novo modelo de oportunidade
Vídeo 12
O Propósito da Meditação
Se te sentes diferente quando te levantas da meditação do que quando te
sentaste, estás num estado de ser. Isto não é o fim, mas o princípio. O propósito
da meditação é mudar o teu estado de ser, condicionar o teu cérebro e corpo a
um novo estado de ser e, então, levantar e manter este alterado estado mental
e físico durante todo o dia, ser desafiado pelas adversidades da vida, mas
abordar a vida a partir de um novo nível mental.
Quando crias, instalas novos circuitos no cérebro e condicionas
emocionalmente o corpo para uma nova mente. Quando te levantas, manténs
este alterado estado mental e físico, o que significa que estás a enviar um nova
assinatura eletromagnética.
Quando sais para a vida e envias uma nova assinatura, estás a dizer ao campo:
“eu sou merecedor de receber isto e aquilo. Este sou eu, este é o meu novo
estado de ser. Por favor, organiza isto de uma tal maneira que me surpreenda”.
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Semana 2 · “Não acredites em tudo o que pensas”: criando um novo modelo de oportunidade
Assim que sentires que estás com stress ou raiva, para, pausa e
torna-te consciente que o stress que estás a sentir agora apenas está
a vir do exterior e está a impedir-te de ser o criador.
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