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Parasitologia
Adriana Martins
Ulbra Canoas
Novembro 2011
Índice
I - Organograma .............................................................................................3
II- Protozoários
II.1 - Intestinais
1 - Entamoeba histolytica ................................................................................. 4
2 - Giardia lamblia ........................................................................................... . 7
III- Helmintos
Parasitas
Protozoários Helmintos
Sanguíneos e
Intestinais Platelmintos Nematelmintos
Teciduais
Ancyslostom
a duodenale
-1 -
Entamoeba
hystolitica
1. Entamoeba histolytica
1.1 - Cistos
núcleo
extremidades rombas;
•Possui de 1 a 4 núcleos com
cariossomo nítido e grânulos
pequenos de cromatina
distribuídos na cariomembrana.
1.3.Modo de Contaminação
•Contaminação fecal da água de consumo humano e alimentos com cistos (são
relativamente resistente à cloração).
•Contato direto de mãos contaminadas ou objetos sujos, bem como, sexualmente pelo
contato oral-anal.
-2-
Giardia
lamblia
*imagem capturada em
sala de aula, durante
aula prática
2. Giardia lamblia
2.1. Cistos
Morfologia de cisto de G. lamblia
•Oval
•2 ou 4 núcleos
•Axonemas
•Corpos parabasais
•Membrana externa bem
destacada do citoplasma Fig. 2.1.1: Cisto de G.
•12 x 8 μm lamblia: desenho
esquemático
endossomos
axonema
Corpos
parabasais
núcleos (1 & 2)
Fig. 2.1.3: Cistos de G.lamblia
Cisto
2.3.Modo de Contaminação:
•Ingestão de cistos maduros encontrados na água (mesmo que clorada) e alimentos contaminados
•Em alguns casos a transmissão pode se dar por meio de mãos contaminadas.
.
-3-
Trichonomas
vaginalis
3. Trichonomas vaginalis*
*Não apresenta cisto, somente fase de trofozoítos
3.1.Trofozoítos
Morfologia dos Trofozoítos de T. Fig. 3.1.1. Trofozoíto de T.
vaginalis desenho
vaginalis:
esquemático
[nu] núcleo
•Elipsóides, piriformes ou ovalados. [fg] flagelos
[ax] axóstilo /
•Possuem quatro flagelos anteriores, [um] membrana ondulante
uma membrana ondulante e um [cs] cistosoma
[cy] sulco cistosomal
axóstilo (que se projeta através do [bb] blefaroplasto
centro do organismo, até a
extremidade posterior). Fig. 3.1.1
Flagelos
Blefaroplasto
Axóstilo
Núcleo
3.2.Modo de Contaminação
•O contágio sexual é a forma primária de contaminação (é uma DST).
•Outras formas foram relatadas como roupas, piscina e etc...mas é limitado pela labilidade da forma
trofozoíta.
-4-
Plasmodium
vivax
4. Plasmodium vivax
4.1 Estágios de desenvolvimento
Legenda:
E – eritrócito normal
G – gametócito
N – núcleo
SH – esquizonte
T – grânulos de Schuffner
Fig. 4.2.1. Fases do Plasmodium
vivax no sangue
4.2.2. Trofozoíto de P.vivax apresentando o anel em um único glóbulo vermelho a partir de um esfregaço de sangue humano.
Grânulos de Schuffner
Núcleo do parasita
4.3.Modo de Contaminação
A malária pode ser transmitida acidentalmente por transfusão de sangue (sangue contaminado com
plasmódio), pelo compartilhamento de seringas (em usuários de drogas ilícitas) ou por acidente com
agulhas e/ou lancetas contaminadas. Há, ainda, a possibilidade de transmissão neonatal.
-5-
Trypanossoma
cruzi
5. Trypanossoma cruzi *
*T. cruzi é um organismo unicelular que existe em três formas distintas, a
saber, a infecciosa tripomastigota encontrado na corrente sangüínea, o
intracelular amastigota encontradas em tecidos, e
os epimastigota (reprodutivos).
As forma natural ou primária, é vetorial (penetração dos tripomastigotas metacíclicos através da pele
ou mucosa) a partir da picada do barbeiro.
Transfusão sanguínea, transmissão congênita, e mais recentemente, as que ocorrem via oral, pela
ingestão de alimentos contaminados.
Morfologia geral:
•Mede cerca 50 μm;
•Cor castanha;
•Envolvidos por três membranas protetoras: uma
interna, impermeável, constituída por 25% de
proteína, 75% de lipídeos; uma membrana média,
constituída por quitina e proteínas e a membrana
externa, constituída por mucopolissacarídeos,
manilonada (que confere grande resistência ao ovo
contra dessecação).
Fig. 6.1.1. Ovo fértil de A. lumbricoides
Ovos férteis: arredondados, envolvidos por uma membrana de duplo contorno, rodeados
por uma camada albuminosa rugosa com aspecto mamilonado, com projeções na
superfície semelhante a um “abacaxi arredondado” e medem cerca de 60µm de
comprimento por 35µm de largura.
Fig. 6.1.2, 6.1.3, 6.1.4, 6.1.5 - Ovos férteis
Ovos férteis decorticados: são ovos férteis normais, mas não tem membrana mamilonada
(diagnóstico mais difícil).
Fig. 6.1.6, 6.1.7, 6.1.8, 6.1.9 - Ovos férteis descorticados
Ovos inférteis: mais alongados, maiores que os férteis (85-95µm por 33-37µm) e com a
membrana mamilonada irregular mais delgada e massa germinativa granulada.
Fig. 6.1.15, 6.1.16, 6.1.17, 6.1.18 - Ovos inférteis:
Fig. 6.2.1. Eclosão da larva infectante Fig. 6.2.2. Larva adulta de A. lumbricoides Fig. 6.2.3. Extremidade anterior do Ascaris
lumbricoides mostrando boca, esôfago e intestino.
Fig. 7.2.2, 7.2.3, 7.2.4, 7.2.5, 7.2.6 Ovos de Taenia são esféricos e morfologicamente indistinguíveis entre as espécies.
Ao diagnóstico relata-se: “presença de ovos de Taenia spp.”). Internamente, encontra-se o embrião hexacanto ou
oncosfera, provido de três pares de acúleos e dupla membrana.
7.2 – Forma adulta
7.3.Modo de Contaminação
•Teníase: Ingestão de carne crua ou mal cozida contendo cisticercos (C. bovis/ C. cellulosae)
•Mecanismos:
Hetero-infecção ou primoinfecção
Auto-infecção interna
Auto-infecção externa
-8-
Hymelopis
nana
8. Hymenolepis nana
8.1 – Ovos de H. nana
Morfologia
• Oval ou arredondado - 40
μm • 2 mamelões polares
• transparentes • Filamentos polares
• Memb. Interna e Externa • Conhecido como “chapéu
• Oncosfera de mexicano”.
Morfologia:
ovóide ou elipsóides (forma de barril)
casca fina e transparente; entre a casca e a célula-
ovo há sempre um espaço claro;
de 60-65µ por 36-40µ.
• 4 a blastômeros em fezes secas, e mais células se as
fezes ficarem à temperatura ambiente após a sua
coleta, mesmo por poucas horas.
Fig. 9.1.5 - Ovo de A. duodenale em mórula Fig. 9.1.6 - Ovo em método de Fig. 9.1.7 - Ovo em preparação de Kato-Katz
concentração M.I.F.
Morfologia
•elíptico característico com poros salientes
e transparentes em ambas extremidades,
preenchidos por material lipídico.
• 50-55µm por 22-24µm.
•A casca é formada por uma camada
vitelínea interna, uma quitinosa
Fig. 10.1.1. - Ovo típico de Trichuris trichiura
intermediária e uma lipídica interna
Fig. 10.1.2 - Ovo típico de T. trichiura Fig. 10.1.3 - Ovo larvado de T. Fig. 10.1.4 - Ovos atípicos de T. trichiura
trichiura
Passivo oral: ovos contendo larva infectante no seu interior são extremamente resistentes no meio
ambiente, assim tendo a chance de serem disseminados pela água e mais raramente por manipulação
destes locais ou pelo vento, contaminando alimentos e ou água, sendo então ingeridos.
- 11 -
Schistossoma
mansoni
11. Schistosoma mansoni
11.1 – Ovos de S. mansoni
Morfologia
•forma elipsoíde irregular
•duas membrana envoltórias
•150x60µm
•sem opérculo
•epísculo lateral Fig . 11.1.1 e 11.1. 2.
Ovos de S. Mansoni
•presença de um miracídio formado
•(ovo maduro) (encontrado nas
fezes)
Forma cilíndrica
Cílios para movimento no meio
aquático
Terebratorium que serve para
ser estimulado pelos
quimiotáticos do muco do
molusco e sua
adesão por terem glândulas de
penetração
Fig . 11.2.1 e 11.2. 2. Miracídeo de S. Mansoni
Cauda bifurcada
Ventosa oral e ventral, na qual a
ventral é mais desenvolvida, pois é a
que gruda na hora da
fixação da penetração
1) Macho
•Mede 10 mm
•Tem cor esbranquiçada e tubérculos no tegumento
•Dividido em parte anterior onde tem ventosa oral e ventosa
ventral (acetábulo), mais desenvolvidas que na fêmea já que é o
macho que faz a movimentação até o local onde a fêmea vai
liberar os ovos
•Parte posterior onde tem o canal ginecóforo (dobras laterais do
corpo no sentido longitudinal para albergar a fêmea e fecundá-la)
2) Fêmea
•Mede 15 mm
•Tem cor escura e tegumento liso
•Na parte anterior tem ventosa oral e ventral
•Na parte posterior tem órgãos sexuais
Fig . 11.4.1 e 11.4.2.
S. Mansoni
Macho e fêmea.
A fêmea tem
coloração mais
escura devido ao
ceco com sangue
digerido
Morfologia:
•possuem um dos lados achatado e o outro
convexo (em forma de um “D”) e uma membrana
dupla, lisa e transparente.
•Casca lisa e transparente, e já contém uma larva
formada no momento da postura.