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Artigo Abralic 04 Memorias Da Borborema
Artigo Abralic 04 Memorias Da Borborema
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MEMÓRIAS DA BORBOREMA 4
Discutindo a literatura e seu ensino
Abralic
Campina Grande
2014
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Campina Grande, PB – ABRALIC - 2014
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parte desta publicação poderá ser reproduzida ou
transmitida, sejam quais forem os meios empregados,
sem permissão por escrito.
CDD: 809
CDU: 82.091
ABRALIC
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Universidade Estadual da Paraíba
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CEP: 58429-570 - Bairro Universitário (Bodocongó)
Campina Grande PB
E-mail: diretoria@abralic.org.br
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DISCUTINDO ALTERNATIVAS
NA FORMAÇÃO DE LEITORES
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ENSINO DA LITERATURA:
EXPERIÊNCIA ESTÉTICA
E FORMAÇÃO DO LEITOR
(Sobre a importância da experiência estética
na formação do leitor)
Annie ROUXEL1
Université Bordeaux 4
CELLAM Rennes 2
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“Os textos não foram escritos pelos filólogos, eles são
simplesmente experimentados. A interpretação refle-
xiva é uma atividade tardia e que tem tudo a ganhar,
se ela guarda na memória a experiência mais direta
que a precede.”
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2. A experiência estética
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propriação no texto do outro: ali ele furta, é transpor-
tado, ali ele se faz plural... Um mundo diferente (o do
leitor) se introduz no lugar do autor6.
o português.
8Tremblay M., Un ange cornu avec des ailes de tôle, Léméac, 1994,
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3.1 Suscitar a competência estética
10 Ibidem
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3.2 Os textos do leitor fontes da leitura literária
em sala de aula
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Porém, - ela acrescenta – para além da forma, nesses
livros de arquitetura repensada, as estruturas da nar-
rativa se reinventam e mudam a posição do leitor. Es-
sas obras exigem uma leitura ativa, frequentemente
lúdica, sempre sem preconceitos, revolucionando as
convenções da leitura, rompendo com o linear.
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Para concluir
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REFERÊNCIAS
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A FORMAÇÃO DO LEITOR NA
ESCOLA PÚBLICA BRASILEIRA:
UM JARGÃO OU UM IDEAL?
Introdução
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nica entre autores, obras e contexto social e político
(VIEIRA, 2008).
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épocas, à antiga noção oitocentista de humanização e
elevação do espírito. Entretanto, há muito não se lêem
na escola as obras literárias que fazem parte de seu
cânone (e que se mantêm na lista de alguns poucos
vestibulares de universidades públicas10), substituídas
por adaptações, por resumos e pela apresentação de
particularidades estilísticas generalizantes, associadas
à história da literatura – decerto incapazes por si só de
assumir papéis edificantes como o que se espera dessa
concepção de literatura (REZENDE, 2011).
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Formar um leitor
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12 Gracq J., En lisant en écrivant José Corti, 1980, p. 174. Cf. Capítulo
1 deste livro.
13 Renata Asbahr estudou a efemeridade desses componentes em sua
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Alunos: leitores?
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REFERÊNCIAS
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LEITURAS, ESCOLHAS E
PROCEDIMENTOS DE ENSINO:
REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO
DO PROFESSOR E DO LEITOR DE
LITERATURA1
1 Introdução
1
Esse artigo é uma versão modificada e ampliada do trabalho Com
que texto vou à aula: reflexões sobre as escolhas literárias em contexto
escolar, publicado, originalmente, nos anais do XIII Congresso In-
ternacional da ABRALIC, realizado em julho de 2013.
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3 Um caminho possível
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mesmo, constatação que, longe de problematizar o in-
teresse do ensino literário, ressalta-o.
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Considerações finais
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LEITURA DE LITERATURA
NA FORMAÇÃO INICIAL DE
PROFESSORES1
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
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2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
DA EXPERIÊNCIA
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3. CONTEXTUALIZAÇÃO DA PROPOSTA DE
TRABALHO E SUA ARTICULAÇÃO COM OS
DEMAIS COMPONENTES CURRICULARES
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Seminários individuais sobre textos literários (inte-
grais, com referências bibliográficas completas) nos
quais haja a presença de professores, alunos, escolas
e/ou situações de ensino-aprendizagem. Espera-se a
realização de uma leitura compreensiva e crítica, que
dialogue com a formação teórico-prática no Estágio
Supervisionado (atividade oral individual, a ser socia-
lizada com a turma, com o envio do texto literário por
e-mail – em caso de texto longo – ou entrega impressa
para a professora e a turma). (NOTA A – até 1,0 pon-
to). Parâmetro do tempo esperado para a parte oral:
entre 20min e 30min (PLANO..., 2012).
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seja um leitor assíduo e contumaz, capaz de partilhar de modos
significativos suas experiências de leitura.
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Introdução
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4 Entre ataduras e diabruras: o texto literário na
formação do leitor
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2 Klauss Ribeiro Vianna (Belo Horizonte, 1928 - São Paulo, 1992) foi
preparador corporal e introdutor de um método voltado para a
corporalidade expressiva de atores e bailarinos. Trabalhou em
torno do princípio de que toda pessoa traz dentro de si a sua dança
e o professor funciona como aquele que deve trazê-la à tona, incen-
tivando no aluno a pesquisa do movimento, obtida por meio da
profunda consciência do próprio corpo - músculos, articulações,
ossos. Trabalhou como ator e como proparador corporal em diver-
sos, ganhando prêmios tais como o Prêmio Molière, em 1971. As-
sumiu, ainda na década de 1970, a direção da Escola de Teatro
Martins Pena, integrando alunos e professores em uma "escola
aberta". A partir de 1981, transferiu-se para São Paulo. Fundou, em
1992, juntamente com Rainer Vianna, seu filho, e Neide Neves,
esposa dele, a Escola Klauss Vianna.
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que para escutá-lo, no nível do texto, da percepção co-
tidiana, ao som dos seus apetites, de suas penas, de
suas alegrias: contração e descontração dos músculos,
tensões e relaxamentos internos, sensações de vazio,
de pleno (ZUMTHOR, 2000, p.28-29)
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3 Vale ressaltar aqui que Jussara Miller realizou uma oficina inten-
siva de formação com o grupo de professores, técnicos e discentes
que participaram do curso de extensão “Leitura e expressão corpo-
ral“. Jussara Miller é graduada, mestre e doutora em Dança pela
Universidade Estadual de Campinas/SP – UNICAMP – Brasil,
onde ministrou aulas como professora convidada no ano de 2003 e
2011. Em 1988, iniciou sua pesquisa sobre o movimento consciente,
tendo como professores: Klauss Vianna e seu filho Rainer Vianna.
Atualmente, é diretora/fundadora e professora do Salão do Movi-
mento (www.salaodomovimento.art.br), um espaço de pesquisa e
criação em Dança e Educação Somática em Campinas/SP que,
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COTA ZERO
Stop.
A vida parou
Ou foi o automóvel?
(Carlos Drummond de Andrade)
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Mas o ponto chave desse dia foi a forma como fomos
orientados a trabalhar o poema de Carlos Drummond
de Andrade “COTA ZERO”. Foi incrível como cada
aluno presente interpretou de forma diferente, houve
até uma aluna que imitou voz de robô, foi muito en-
graçado. Um poema tão curto, mas inúmeras repre-
sentações e interpretações diversas, que me fez repen-
sar: Será que estamos permitindo que o nosso aluno
fique livre para expor suas interpretações? Ou quere-
mos todos com pensamentos iguais? Diante disso, le-
vei este poema para as duas modalidades que leciono:
Ensino Médio e Ensino Fundamental II, e cada turma
teve uma realidade diferente para recitar o poema.
[diário 29/05/2012, Profa.3]
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Concluindo
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