Outras opções de inventário Corte de cipós pré-exploratório no Inventário Florestal 100% e Corte de Cipó Pré-Exploratório

florestal 100% no manejo florestal inventário florestal 100%

C
onhecido também como GPS (Global Posicion Global A realização dessas atividades
Importante! Censo Florestal 100%, o Positioning System) tem sido exige mão de obra qualificada e
Metodologia com uso do GPS Inventário é uma etapa frequente em empreendimentos atenção à Segurança e Saúde no
São metodologias técnicas, com o propósito de fundamental para o planeja- florestais de médio e grande Trabalho, em virtude de riscos
acelerar o processo de execução das atividades. Como fazer? mento do manejo florestal. É porte. O sistema tradicional de quanto a se perder na floresta,
Com o advento tecnológico e melhorias da qualidade a partir desta fase que conhe- coordenadas X e Y é o primeiro ataque de animais peçonhentos,
de sinal dos GPS de navegação, os empreendimentos Deve ser realizado apenas nas árvores comerciais
Metodologia Direita/Esquerda cemos o potencial florestal, a ser considerado antes da ado- ferimentos ao utilizar ferramen-
florestais na Amazônia estão optando por delimitar a (DAP maior que 50 centímetros e com qualidade por meio de um levantamento ção de tecnologias mais avança- tas afiadas e queda de galhos e
Está é uma opção bem comum nos inventários flores- UT e coletar a localização espacial das árvores com au- de fustes tipos 1 e 2). Com isso, se diminui custos e detalhado na Unidade de Tra- das. Pois, a escolha de aberturas frutos quando estiver no inte-
tais 100% na Amazônia. Nesse sistema o responsável xílio de GPS. Neste sistema o caminhamento da equipe minimiza o impacto sobre a biodiversidade da floresta. balho (UT). Com essa atividade de trilhas na UT e a aplicação de rior da floresta. Portanto, estas
(coordenador) caminha pela trilha de orientação e o é o mesmo do sistema X e Y. Porém, o caminhamento Deve-se cortar o cipó a uma altura de 1 metro do solo. é possível saber o potencial coordenadas X e Y permite ele- atividades devem estar sempre
Isto impede que os cipós se reconectem às secções produtivo da floresta (madeira e vado conhecimento do interior acompanhadas de um coordena-
identificador botânico + ajudante (Plaqueteiro) cami- e definição das trilhas é realizado de forma virtual na
próximas ao solo após o corte. produtos não madeireiros como da UT, e portanto, recomenda- dor credenciado.
nham em sentido “ziguezague” para o lado direito e tela do GPS, assim como a informação das coordenadas espécies frutíferas, espécies que do para empreendimentos que
esquerdo da trilha de orientação em busca das árvores a Por que fazer?
das árvores também é obtida via GPS. produzem óleo, resinas, cascas estão começando na atividade
serem inventariadas, respeitando-se o limite de 25 me- Em algumas florestas da Amazônia, o corte de cipós e cipós). Todas as árvores de de manejo florestal.
tros para ambos os lados da trilha de orientação. Para antes da exploração é importante para diminuir os valor comercial são mensuradas Durante a realização do inven-
esse método, o espaçamento das trilhas é de 50 metros, impactos à floresta durante a atividade de corte e para (medidas) durante o inventário tário, também, é recomendado
porém a abertura da primeira trilha é nos 25 metros a florestal 100%, e são anotadas realizar a atividade de Corte de
aumentar o nível de segurança da equipe envolvida informações relevantes para a
partir do ponto 0 metro. nesta atividade. Isto ocorre porque, frequentemente, Cipós. O corte de cipós pode
etapa de exploração, como a ocorrer durante ou logo após o
algumas espécies de cipós conectam as copas das árvores ocorrência de grotas, de cursos inventario florestal 100%, cujo
umas às outras, de tal forma que uma grande quantida- d’água, existência de ninhos de objetivo é liberar dos cipós,
de de material vegetal é puxada e arrancada durante o pássaros, entre outras. as árvores selecionadas para o
tombamento da árvore no corte direcional. Quem irá fazer? Para a localização espacial das corte exploratório. Cortar cipós
arvores no interior da UT é reduz os índices de acidentes
É comum inserir mais dois trabalhadores florestais comum usarmos o sistema de durante a derruba das arvores
para caminharem junto com a equipe de inventário coordenadas cartesianas X e Y. e reduz danos na floresta rema-
para efetuar o corte de cipó. Entretanto, o uso de aparelho nescente.

execução das atividades de campo.

Materiais e equipamentos necessários:
GPS, trena métrica ou diamétrica, placa de alumínio,
pregos, prancheta, martelo, lápis com borracha, facão,
lima chata, clinômetro, hipsômetro, mapa da área, cole-
tor de dados, Kit de primeiros socorros e EPIs.
Notas...
Para garantir bom gerenciamento
de campo é necessário que o
responsável entenda e aplique
as ferramentas Gerenciais
(administrativas) e Operacionais.
Quando fazer?
Testes empíricos realizados em diferentes locais da Gerencial
Amazônia têm demonstrado que os melhores efeitos do
Ferramenta importante para
corte de cipós são obtidos quando esta atividade é exe- o planejamento adequado da
cutada pelo menos um ano antes da exploração. Portan- atividade, maximizando o
to, fazer simultaneamente ao inventário ou logo depois. desempenho e evitando acidentes e
contratempos. Entre tais aspectos,
estão:
•Elaborar um planejamento para a
Lembrete!
A condução das boas praticas do Manejo Florestal por meio da Exploração de Impacto Reduzido só é
possível com inventários confiáveis, detalhados e não inventados!
•Elaborar critérios e lista de
espécies a serem inventariadas.
•Gerenciamento da carga horária
do trabalho, evitando cargas
elevadas (> 8 horas por dia).
•Transporte adequado e seguro
para a distribuição de pessoal e
apoio à atividade.
•Disponibilidade de
equipamentos adequados e EPIs.
•Alimentação de qualidade.
•Alojamento adequado para a
equipe de campo.
•Gerenciar planilhas de produção.
•Gerenciar materiais e
equipamentos para que não falte
no ato da atividade de campo.
Operacional
Ferramenta composta por um
conjunto de responsabilidades que
a equipe de campo deve seguir, tais
como:
•Utilização do mapa da Unidade
de Manejo Florestal – UMF ou da
Unidade de Planejamento Anual –
UPA que permita um planejamento
operacional adequado;
•Controle dos materiais necessários
para a execução da atividade.
•Veículo de apoio durante a
atividade.
•Plano de ação de emergência em
caso de acidentes.

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 Fluxograma dos passos Operacionais do
Inventário Florestal 100%
O inventário florestal 100% pode
ser executado logo depois da
delimitação da UT e da abertura
das trilhas de orientação.
Inventário Florestal 100%
Atividade que visa localizar,
identificar, medir e avaliar as árvores
da Unidade de Trabalho (UT),
de acordo com as necessidades
e objetivos do Plano de Manejo
Florestal. Nesse levantamento
sistemático são quantificadas e
qualificadas 100% das árvores
ou atributos florestais a partir da
espécie e diâmetro pré-estabelecido.
Esse levantamento floristico irá dar
suporte para selecionar individuos
destinados para corte ou produção
florestal daqueles que permanecerão
na floresta como indivíduos
remanescentes, porta-semente,
matrizes e outos fins.
Recomendações para realizar um
bom planejamento e executar com
qualidade o inventário 100% na área
de manejo, são apresentadas abaixo:
1) Lista de Espécie: definir
as espécies que deverão ser
inventariadas. Faça uma lista que
defina o grau de importancia
quanto ao mercado madeireiro e
não madereiro. Escolha espécies de
valor comercial e potencialmente
comercial.
2) Equipe: A definição da equipe
dependerá da metodologia do inventário.
É comum utilizar 05 pessoas para o
metodo com as coordenadas X e Y.
3) Diâmetro à altura do peito
(DAP): definir o DAP mínimo a ser
inventariado a partir dos parametros da
legislação e operacionais. A legislação
permite o corte das arvores no manejo
florestal com o DAP maior ou igual
a 50 cm. Desta maneira, recomenda-se
inventariar as arvores a partir de DAP
com 40 cm, ou seja, 10 cm abaixo
do DAP de corte mínimo. Durante a
mensuração das arvores atentar para as
diferentes formas do tronco da árvore e
onde o DAP será medido.
4) Ficha de campo: definir uma
ficha de campo prática e objetiva
para obter boa produtividade e
qualidade dos dados. Escolha a opção
de material que melhor se adeque ao
seu empreendimento, ou seja, fichas
impressas em papel ou fichas eletrônicas
em coletores de dados.
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Técnicas de Inventário Florestal 100%
Encarte Técnico
5) Qualidade de Fuste (QF): definir os Passo 1 Posicionar os Passo 4 O identificador repassa Importante: Recomenda-se
parâmetros desejáveis para a árvore e/ou integrantes da equipe ao coordenador, o sistematizar o local e a altura de Autores
palmeira. Pode ser definido a qualidade na faixa de inventário (faixa de nome da espécie, a qualidade do fixação da placa na árvore na
de fuste (percentual de aproveitamento 50 m) na linha base a partir do fuste, o DAP e outras informações mesma posição da coleta do DAP e
do fuste) ou outros atributos que seja posicionada para o lado da trilha de César de Souza Pinheiro
piquete 0 metro. O método de que sejam necessárias.
do seu interesse (qualidade da copa, orientação, em que o lateral repassou Técnico Florestal
proporção de resina no fuste, qualidade posicionamento e caminhamento
na floresta será com 2 laterais nas as coordenadas. Com isso, facilitará Instrutor Sênior do IFT
de cachos de frutos, etc.)
a localização das plaquetas pelas
trilhas de orientação e coordenador
+ ajudante + identificador dentro da equipes das atividades subsequentes Antônio Hélio Vieira Lima
faixa de inventário. em especial a equipe de derruba.
Parataxonomista-Instrutor do IFT
Por fim, o coordenador
Passo 7 observa outras
Marcelo Galdino
características
locais (existência de ninhos, oco, Engenheiro Florestal
concentração de cipós, fauna, Coordenador Operacional e Instrutor do IFT
hidrografia, topografia, etc) e coloca
6) Altura Comercial(QF): medir a essas informações adicionais na ficha
O lateral após Iran Paz Pires
altura ou estimar a altura por meio Passo 5 solicitação do de campo, na coluna Observação. Engenheiro Florestal / Me. em Ciências Florestais
de projeções no fuste da árvore;
sempre coletando a altura comercial coordenador, estima as Gerente Técnico e Instrutor do IFT
da arvore. Existem medologias rústicas coordenadas X e Y de localização da
e equipamentos sofiscados para fazer árvore, e as repassa em voz alta para
medições de altura. Passo 2 Localização da árvore o coordenador. Projeto Gráfico e Editoração
mais próxima à linha Elias Serejo | Jornalista SRTE/PA - 2258
base pelo lateral, e depois chamar
o coordenador e identificador para
Ilustrações
iniciar a identificação e coleta de
dados da árvore escolhida. Acervo do IFT
Fotos
Acervo de imagens digitais do IFT
Adriano Gambarini
Exemplo de altura comercial em árvores com e sem sapopema.
Depois da coleta de
Passo 8 dados de uma árvore; Belém-PA, agosto de 2020
7) Indentificação botânica: fornecer os laterais se deslocam
informações corretas quanto ao nome
popular e/ou científico das espécies Passo 6 Após a coleta das pela trilha de orientação, localizando
www.ift.org.br
florestais de interesse econômico. A informações pelo a proxima árvore a ser inventariada.
partir da identificação botânica das coordenador; o ajudante fixa uma O caminhamento do coordenador + e-mail: geral@ift.org.br | Twitter: @IFTAmazonia
espécies será possível classificá-las para placa com numeração em ordem ajudante + identificador no interior Facebook:/institutoflorestatropical | Tel: +55 91 3202-8300 Travessa
uso em madeira em tora, artesanato, crescente para a identificação da faixa é no sentido ziquezague São Pedro, 566 - Batista Campos | Edifício Carajás, sala 602. CEP:
alimentício, medicinal, ornamental, numérica da árvore em campo. crescente, ou seja, do ponto 0 metro
66023-705 – Belém – Pará – Brasil
restritivas de uso (ameaçadas de Passo 3 O coordenador a 1.000 metros da primeira faixa.
extinção), etc. (anotador) se posiciona Ao concluir a primeira faixa, a
próximo à árvore para receber as equipe retorna na faixa dois, agora
informações repassadas pelo lateral e no caminhamento 1.000 para o APOIO
pelo identificador; 0 metros, e assim por adiante até
concluir a área da UT.
APOIO IN KIND