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JOHN VOLTAIRE
Tolerância Religiosa
Ainda durante seu exílio na Holanda, John Locke escreveu “Cartas Sobre a
Tolerância”, na qual defende as ações dos cidadãos, principalmente no campo
religioso, que devem ser toleradas pelo Estado, desde que cumpram as
funções de defender a vida, a liberdade e a propriedade. Locke afirmava que a
reivindicação por tolerância tem como pressuposto a separação entre Estado e
Igreja, ideia revolucionária para o cenário político da época.
John Locke faleceu em High Lavre, Inglaterra, no dia 28 de outubro de 1704.
Seu corpo foi sepultado no cemitério da Igreja de Lavre, onde residia desde
1691.
VOLTAIRE
Introdução (quem foi)
Voltaire fazia parte de uma família nobre francesa. Estudou num colégio jesuíta da França,
onde aprendeu latim e grego.
Em 1713, foi designado como secretário da embaixada da França na cidade de Haia
(Holanda). Em 1726, em função de uma disputa com um nobre francês, foi preso na
Bastilha por cinco meses. Libertado, foi exilado na Inglaterra, onde viveu na cidade de
Londres entre os anos de 1726 e 1728.
Retornou para a França em 1728 e começou a divulgar ideias filosóficas, desenvolvidas na
fase que viveu em Londres. Estas ideias baseavam-se, principalmente, nos pensamentos
de Newton e John Locke.
Em 1734, publicou uma de suas grandes obras, Cartas Filosóficas, em que defende a
liberdade ideológica, a tolerância religiosa e o combate ao fanatismo dogmático.
Em 1742, viajou para a cidade de Berlim, onde foi nomeado historiógrafo, acadêmico e
cavaleiro da Câmara Real. Em função de conflitos, precisou sair da Alemanha e foi morar
na Suíça.
Retornou para Paris em 1778, onde morreu neste mesmo ano, no dia 30 de maio.
Pensamento e principais ideias defendidas
- Voltaire foi influenciado, no campo das ideias, pelo cientista Isaac Newton e pelo filósofo
John Locke.
- Defendia as liberdades civis (de expressão, religiosa e de associação).
- Criticou as instituições políticas da monarquia, combatendo o absolutismo.
- Criticou o poder da Igreja Católica e sua interferência no sistema político.
- Foi um defensor do livre comércio, contra o controle do estado na economia.
- Foi um importante pensador do iluminismo francês e suas ideias influenciaram muito nos
processos da Revolução Francesa e de Independência dos Estados Unidos.
Principais obras de Voltaire
- Édipo, 1718
- Epître sur Newton, 1736
- Tratado de Matafísica, 1736
- O infante pródigo, 1736
- Elementos da Filosofia de Newton, 1738
- A princesa da Babilônia, 1768
Exemplos de frases de Voltaire
Infância e Juventude
Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra, Suíça, no dia 28 de junho de
1712. Filho de um relojoeiro calvinista ficou órfão de mãe logo ao nascer. Em
1722 ficou órfão de pai, que não se preocupou com a educação do filho. Foi
educado por um pastor protestante. Em 1724, com 12 anos, iniciou seus
estudos. Nessa época, já escrevia comédias e sermões. Levava uma vida
errante na tentativa de afirmar-se numa profissão: foi relojoeiro, aprendiz de
pastor e gravador.
Em 1728, com 16 anos, Jean-Jacques Rousseau foi para Savóia, na Itália.
Sem meios para se manter, procura uma instituição católica e manifesta o
desejo de se converter. De volta a Genebra conhece Madame de Varcelli, uma
dama ilustre que cuida de sua manutenção. Com a morte dela, resolve
percorrer a Suíça em busca de aventuras.
Entre 1732 e 1740, viveu na França, quando se envolve com Madame de
Warens, em Cambéry, época em que conquistou, como autodidata, grande
parte de sua instrução. Em 1742, foi para Paris, onde conhece uma nova
protetora que o indica para secretário do Embaixador da França, em Veneza.
Observa as falhas do Governo de Veneza e passa a dedicar-se ao estudo e à
compreensão da política.
Iluminismo
Jean-Jacques Rousseau viveu em uma época em que o absolutismo dominava
toda a Europa e diversos movimentos buscavam uma renovação cultural.
O Iluminismo – nome dado ao movimento composto por intelectuais que
condenavam as estruturas de privilégios, absolutistas e colonialistas, e
defendiam a reorganização da sociedade, teve início na Inglaterra, mas
difundiu-se rapidamente na França, onde Montesquieu (1689-1755) e Voltaire
(1694-1778) desenvolviam uma série de críticas à ordem estabelecida.
Em 1745, Jean-Jacques Rousseau estava de volta a Paris, onde descobre o
“Iluminismo” e passa a colaborar com o movimento. Em 1750, participa do
concurso da Academia de Dijon: “As artes e as ciências proporcionam
benefícios à humanidade?”, que oferece um prêmio ao melhor ensaio sobre o
assunto. Rousseau, incentivado por seu amigo Diderot, participa com o
“Discurso Sobre as Ciências e as Artes”, recebendo o primeiro prêmio, além de
uma fama polêmica por afirmar em seu ensaio que as ciências, as letras e as
artes são os piores inimigos da moral. Como criadoras de novas necessidades,
tornam-se fonte de escravidão.
Biografia de Montesquieu
Montesquieu (1689-1755) foi um filósofo social e escritor francês. Foi o autor de
"Espírito das Leis". Foi o grande teórico daquilo que veio a ser mais tarde a
separação dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. É considerado
o autêntico precursor da Sociologia Francesa. Foi um dos grandes nomes do
pensamento iluminista, junto com Voltaire, Locke e Rousseau.
Montesquieu (1689-1755) nasceu no castelo de La Brède, perto de Bordeaux,
França, no dia 18 de janeiro de 1689. Filho de nobre, estudou no Colégio Juilly.
Com 16 anos de idade ingressou no curso de Direito da Universidade de
Bordeaux. Antes de se interessar por filosofia política, estudou filosofia natural.
Estudou Biologia, Geologia e Física. Com 27 anos de idade escreveu uma
dissertação sobre a política dos romanos na religião. Também escreveu sobre
ciências naturais e sobre doenças, como a função das glândulas renais.
Herdou o título de nobreza e uma propriedade rural produtora de vinho, que
manteve pelo resto da vida.
Montesquieu foi Presidente do Parlamento de Bordeaux e pertenceu à
Academia Francesa. Para conhecer de perto as instituições políticas dos outros
povos, percorreu diversos países em viagem de estudos. Morou dois anos na
Inglaterra, quando tomou contato com as ideias liberais naquele país. Fez parte
da Academia Real de Londres e da Academia Real de Ciências de Berlim.
Montesquieu era defensor da liberdade religiosa, embora não fosse religioso.
Porém, criticava o abuso da igreja, e o poder autoritário e os excessos
cometidos no reinado de Luís XVI, o que registrou no livro “Cartas Persas”
(1721).
O livro mais importante de Montesquieu é “O Espírito das Leis” (1748), onde
defendeu que toda forma de governo deveria obedecer às leis e não à vontade
do monarca e da religião. Elaborou nessa obra a divisão que existe em todos
os governos liberais e democráticos: os poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário.
Dessa forma, o governante seria um simples executor da vontade da
sociedade, conforme as leis redigidas por um corpo de legisladores e julgados
pelos tribunais, o que limitaria o poder absolutista dos reis. Também pregava a
necessidade de um conjunto de leis que expressassem os valores de toda a
sociedade e que fossem obedecidas inclusive pelos governantes: seria a
Constituição de um Estado.
Charles Louis de Secondat, Barão de La Brède e de Montesquieu faleceu em
Paris, França, no dia 10 de fevereiro de 1755.
DENIS DIDEROT
CONCLUSÃO