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MANUAL DE INSTALAÇÃO

E MANUTENÇÃO

TRANSFORMADOR A SECO

WEG INDÚSTRIAS S.A. - Transformadores

1
ÍNDICE

1 - INTRODUÇÃO............................................................................................................................................... 3
2 - INSTRUÇÕES BÁSICAS.............................................................................................................................. 3
2.1. Instruções gerais ......................................................................................................................................................... 3
2.2. Fornecimento ............................................................................................................................................................... 4
2.2.1. Local de recebimento ............................................................................................................................4
2.2.2. Descarregamento e manuseio ................................................................................................................4
2.2.3. Inspeção de recebimento .......................................................................................................................4
2.3. Armazenagem .............................................................................................................................................................. 4
3 - INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADORES A SECO ................................................................................ 5
3.1. Considerações gerais ................................................................................................................................................. 5
3.2. Condições especiais ................................................................................................................................................... 5
3.3. Requisitos básicos para a Instalação....................................................................................................................... 5
3.4. Altitudes ........................................................................................................................................................................ 6
3.5. Distâncias necessárias para operação .................................................................................................................... 6
3.6. Ligações ........................................................................................................................................................................ 7
3.7. Energização .................................................................................................................................................................. 7
3.8. Proteção e equipamento de manobra ...................................................................................................................... 8
4 - MONTAGEM DO TRANSFORMADOR ....................................................................................................... 8
5 - MANUTENÇÃO .......................................................................................................................................8
5.1. Inspeções periódicas .................................................................................................................................................. 8
5.1.1. Registros operacionais...................................................................................................................................... 8
5.1.2. Inspeção termográfica ....................................................................................................................................... 8
5.1.3. Inspeções
visuais.......................................................................................................................................................9
5.2. Limpeza .......................................................................................................................................................................10
6 - ACESSÓRIO INDICADOR DE TEMPERATURA (T 154) ........................................................................... 10
6.1 - Potência de Alimentação .................................................................................................................................10
6.2 - Conexões de controles elétricos de alarmes e ventiladores .......................................................................10
6.3 - Conexões dos sensores termométricos ........................................................................................................11
6.4 - Transporte de sinais medidos .........................................................................................................................11
6.5 - Sensor diagnóstico termométrico ...................................................................................................................11
6.6 - Diagnóstico de temperatura .............................................................................................................................11
6.7 - Controle de resfriamento dos ventiladores ....................................................................................................11
6.8 - Teste de ventiladores .......................................................................................................................................12
6.9 - Modo de display ................................................................................................................................................12
6.10 - Trabalho do programa de controle ................................................................................................................12
6.11 - Teste da lâmpada ............................................................................................................................................12
6.12 - Relé de teste alarme .......................................................................................................................................12
6.13 - Exclusão do relé de alarme ............................................................................................................................12
6.14 - Programação: led program desligado: visualização do programa ...........................................................13
led program ligado: entrada para o programa
6.15 - Programa de reabilitação no caso de bloqueio ( prg no ) ..........................................................................14
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1 - INTRODUÇÃO
Este manual visa dar informações necessárias ao transporte, armazenagem, instalação e
manutenção de transformadores a seco WEG. O atendimento a estas instruções proporcionará um melhor
desempenho do transformador, além de prolongar a sua vida útil.
Os transformadores WEG são projetados e construídos rigorosamente segundo normas
ABNT em suas últimas edições, estando, por isso, os dados deste manual sujeitos a modificações sem
prévio aviso.
Recomendamos àqueles que desejarem aprofundar-se no assunto, a leitura das
seguintes normas:
NBR 10295 - Transformadores de Potência Secos.
NBR 5416 - Aplicação de Cargas em Transformadores de Potência.
É muito importante ainda ter em mãos as publicações sobre instalação de
transformadores emitidas pelas concessionárias de energia da região, visto que muitas delas têm caráter
normativo. Para maiores esclarecimentos, consulte nosso Departamento de Assistência Técnica.

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2 - INSTRUÇÕES BÁSICAS

2.1. Instruções gerais


Todos que trabalham em instalações elétricas, seja na montagem, operação ou
manutenção, deverão ser permanentemente informados e atualizados sobre as normas e prescrições de
segurança que regem o serviço, e aconselhados a segui-las. Cabe ao responsável certificar-se, antes do
início do trabalho, de que tudo foi devidamente observado e alertar seu pessoal para os perigos inerentes
à tarefa proposta. Recomenda-se que estes serviços sejam efetuados por pessoal qualificado.
Equipamento para combate a incêndios e avisos sobre primeiros socorros não devem faltar no local de
trabalho, sempre em lugares bem visíveis e acessíveis.

2.2. Fornecimento
Os transformadores após testados e liberados, são embalados na fábrica de forma
adequada ao seu transporte, garantindo, assim, o seu perfeito funcionamento. Além disso, devem estar
protegidos durante o transporte evitando sua exposição a intempéries. Sua amarração e fixação para o
transporte são de responsabilidade do transportador. No recebimento, recomendamos cuidadosa
inspeção, verificando se o transformador está devidamente protegido e também a existência de
eventuais danos provocados pelo transporte. Caso eles tenham ocorrido, notificar imediatamente o
representante Weg mais próximo e a empresa transportadora para que não haja problemas com a
empresa seguradora.

2.2.1. Local de recebimento


Sempre que possível, o transformador deve ser descarregado diretamente sobre sua
base definitiva, quando for necessário o descarregamento em local provisório, deve ser verificado se o
terreno oferece plenas condições de segurança e distribuição de esforço, bem como se o local é o mais
nivelado e limpo possível. E conveniente não retirar a proteção de plástico até que o transformador esteja
em seu lugar definitivo.

2.2.2. Descarregamento e manuseio


Todos os serviços de descarregamento e locomoção do transformador devem ser
executados e supervisionados por pessoal especializado e atendendo os cuidados que uma carga de
peso significativo requer, obedecendo-se as normas de segurança e utilizando-se os pontos de apoio
apropriados.
O levantamento ou tração deve ser feito pelos pontos indicados nos desenhos, não
devendo utilizar-se outros pontos que, se usados, podem acarretar graves danos ao transformador. Em
caso de deslocamento por arraste ,o mesmo deverá ser feito sobre as rodas (bidirecionais), fornecidas
com o transformador. A movimentação do transformador com empilhadeira não é recomendado, caso
necessário, deverá ser feito com os devidos cuidados com relação ao seu posicionamento.
Para direcionar o transformador, fazer esforços somente sobre as vigas de prensagem do
núcleo ou da base.
Importante: Transformadores providos de cubículos (caixas de proteção) não devem
ser suspensos por eventuais olhais neles existentes. Içar o transformador sempre pelos olhais
existentes nas vigas superiores do transformador (internamente ao cubículo).
Todos os cuidados devem ser tomados para que não existam esforços em locais
inadequados, como nos barramentos e nas bobinas, o que pode causar dano irreversível e
comprometendo o funcionamento do transformador.

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2.2.3. Inspeção de recebimento
Antes do descarregamento, deve ser feita, por pessoal especializado, uma inspeção
preliminar no transformador, na qual devem ser verificadas as suas condições externas, acessórios e
componentes quanto a deformações e estado da pintura. A lista de materiais expedida deve ser
conferida. Caso sejam evidentes quaisquer danos, falta de acessórios e componentes ou indicações de
tratamento inadequado durante o transporte, o fabricante e o transportador devem ser comunicados.

2.3. Armazenagem
Os transformadores, quando não instalados imediatamente, devem ser armazenados,
preferencialmente com sua embalagem original de fábrica, em lugar abrigado, seco, isento de poeiras e
gases corrosivos, colocando-os sempre em posição normal e afastados de área com muito movimento ou
sujeito a colisões. Se necessário, recomenda-se a utilização de uma proteção de plástico para evitar
deposição de sujeira, assim o mesmo poderá ser armazenado por um longo tempo sem sofrer alteração
de suas características de isolação.
Os componentes e acessórios, quando retirados do transformador para transporte ou
para armazenamento, devem ser armazenados em locais adequados.
Após o período de armazenagem , onde não é necessário prever nada a mais do que o
descrito acima, o transformador a seco poderá ser energizado seguindo as respectivas instruções, não é
necessária uma secagem prévia dos enrolamentos, visto que os mesmos não absorvem umidade.

3. INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADORES A SECO

3.1. Considerações gerais


Os transformadores a seco WEG são projetados de forma a operarem a temperatura
ambiente máxima de 40°C e a altitude máxima de 1000m, exceto quando diferentemente solicitado .O
ambiente de instalação deve ser em um local abrigado com ventilação necessária para a sua correta
refrigeração. Embora resistentes, transformadores secos não podem ser diretamente expostos a
intempéries. Antes de qualquer providência para montagem do transformador, deve ser verificada a
disponibilidade de pessoal qualificado, assim como de equipamentos e ferramentas adequadas. A
montagem deve ser executada em conformidade com as normas técnicas específicas para
transformadores a seco. Não é recomendável a montagem dos transformadores em dia chuvoso.
Antes da montagem do transformador, deve ser feita uma verificação constando de:
a) inspeção visual principalmente quanto ao correto nivelamento da base;
b) fixação correta do transformador;
c) inspeção visual, a fim de constatar a não-ocorrência de danos durante o manuseio;
d) confirmação de que os dados de placa estão compatíveis com a especificação técnica do
equipamento;
e) avaliação das conexões de aterramento do transformador.

3.2.Condições especiais
Constituem condições especiais de funcionamento, transporte e instalação as que podem
exigir construção especial, e a revisão de alguns valores nominais, cuidados especiais no transporte e
instalação ou funcionamento do transformador.
Constituem exemplos destas condições especiais:
1) Instalação em altitudes superiores a 1000m e temperaturas superiores a 40°C;
2) Instalação em que as temperaturas do meio de resfriamento sejam superiores às especificadas;
3) Exposição à umidade excessiva, atmosfera salina, gases ou fumaça prejudiciais ao equipamento;
4) Exposição a pós prejudiciais;
5) Exposição a materiais explosivos na forma de gases ou pó;
6) Exigência de isolamento diferente do especificado para o equipamento;
5
7) Limitação do espaço de instalação;
8) Transporte, instalação e armazenagem em condições precárias, além de sujeição a vibrações
anormais e choques ocasionais.
Estes fatores devem sempre ser verificados a fim de obtermos um melhor funcionamento
do mesmo e como fator de prevenção para eventuais acidentes ou danificação do equipamento. (A
eventual exposição a estes fatores causará perda de rendimento do transformador, conforme classe de
temperatura do material, rigidez dielétrica a altitudes superiores a 1000m, entre outras).

3.3.Requisitos básicos para a instalação


Os transformadores a seco deverão ser instalados sobre fundações adequadamente
niveladas e resistentes para suportar o peso. Quando os transformadores forem dotados de rodas,
confirmar que o equipamento esteja apoiado por igual nos pontos de base, a fim de garantir sua
estabilidade e evitar deformações.
Nas instalações dos transformadores, devem ser considerados cuidadosamente os seguintes fatores:
a) Deve haver um espaçamento mínimo de 0,5m entre transformadores e entre estes e paredes ou
muros, proporcionando facilidade de acesso para inspeção e ventilação, dependendo,
entretanto, das dimensões de projeto e das tensões;
b) O recinto no qual será colocado o transformador deve ser bem ventilado, de maneira a ser
assegurada uma ventilação natural apropriada, vendo que este é um parâmetro fundamental ao
correto funcionamento do transformador a seco. Neste sentido, é importante que as entradas do
ar sejam localizadas na parte inferior do transformador e, as de saída, estejam localizadas na
parte superior do transformador com aberturas suficientes para que possam circular
aproximadamente 2,5 metros cúbicos de ar por minuto/kW de perda.

3.4. Altitudes
Os transformadores são projetados conforme ABNT, para instalações até 1.000m acima
do nível do mar. Em altitudes superiores a 1.000m o transformador terá sua capacidade reduzida ou
necessitará de um sistema de refrigeração mais eficaz, assim teremos um fator de correção, tendo em
vista o abaixamento da rigidez dielétrica do ar com a altitude, conforme a tabela a seguir:

Altitude (m) Fator de Correção


1000 1,00
1200 0,98
1500 0,95
1800 0,92
2100 0,89
2400 0,86
2700 0,83
3000 0,80
3600 0,75
4200 0,70
4500 0,67
Tabela 1: Correções de rigidez dielétrica do ar para altitudes acima de 1000m.

3.5. Distâncias necessárias para operação


Os transformadores devem ser instalados e seus cabos ligados, observando-se os
afastamentos dielétricos necessários, previstos por norma para cada classe de tensão. Devem estar
afastado de paredes, grades, eletrodutos, cabos e outros dispositivos conforme os valores especificados
na tabela a seguir, estas distâncias também são importantes a fim de termos o atendimento da ventilação:

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Classe de Tensão do Tensão de Impulso Espaçamento Mínimo Espaçamento Mínimo
Equipamento Atmosférico FASE-TERRA FASE-FASE
[kV](eficaz) [kV] [mm] [mm]
0,6 ---- 25 25
1,2 ---- 25 25
40 45 60
7,2
60 65 90
95 130 160
15
110 150 200
125 170 220
24,2
150 200 280
150 200 280
36,2 170 240 320
200 300 380
Tabela 2: Espaçamentos externos mínimos para transformadores secos.

3.6. Ligações
As ligações do transformador devem ser realizadas de acordo com o diagrama de
ligações de sua placa de identificação. É importante que se verifique se os dados da placa de
identificação estão coerentes com o sistema ao qual o transformador vai ser instalado.
As terminações devem ser suficientemente flexíveis, a fim de evitar esforços mecânicos
causados pela expansão e contração, que poderão quebrar os isoladores, quando existentes. Estas
terminações admitem consideráveis pesos de condutores, mas devem ser evitadas longas distâncias sem
suportes. Os cabos ou barras devem estar corretamente dimensionados e as conexões devidamente
apertadas a fim de evitar sobreaquecimento. Transformadores a seco WEG possuem marcação dos
terminais conforme norma .
O circuito de proteção térmica, quando existente, deve ser conectado conforme manual de
ligação para o mesmo.
A malha de terra deverá ser ligada a esses conectores por meio de cabo de cobre nú,
com seção adequada.
Os terminais de alta tensão do transformador a seco são em cobre estanhado.
Os terminais de baixa tensão são em alumínio de liga especial para garantir qualidades
mecânicas recomendáveis à boa conexão (excepcionalmente esses terminais são de cobre).
A conexão de alumínio requer alguns cuidados, como segue:
- (Preparação da Superfície) Antes de realizar qualquer ligação ou conexão, as superfícies de
alumínio devem ser limpas, a fim de retirar a fina camada de óxido que se cria espontaneamente ao
contato com o ar, e que é péssima condutora. A remoção desta camada de óxido pode ser feita com
escova de aço, lixa fina, raspagem, etc.. É importante que esta operação seja feita com rapidez, e
imediatamente após a mesma deverá ser untada com inibidor adequado.
- (Conexão Alumínio-Alumínio) Os terminais do transformador já estando devidamente preparado e o
barramento a ser conectado a ele sendo de alumínio, deve ser tratado de modo idêntico.
- (Conexão Alumínio-Cobre) Superfície do condutor nu: limpar;
Superfície do condutor de cobre: a) Cobre nu: limpar,
Cobre com recobrimento de prata, estanho ou níquel: limpar ou limpar e colocar placa de cobre nu ou
Cupal. Após limpeza, untar com inibidor.
- (Material empregado para a conexão) Todas as peças ,porcas, parafusos, arruelas lisas devem ser
protegidas contra corrosão.
Os parafusos devem , de preferência, ser apertados com uma chave com um dinamômetro ou chave
limitadora de torque, para se obter uma distribuição uniforme de pressão contato.

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Obs: É recomendado realizar um reaperto dos parafuso após algumas semanas de uso, a fim de
equalizar eventuais acomodações, conforme valores sugeridos a seguir.

Parafusos (classe 8.8) M8 M10 M1 M16


Momentos de aperto [Nm] 20 40 75 140
Tabela 3: Momentos recomendados.

3.7.Energização
A energização do transformador deverá ser feita após a verificação dos ítens relacionados
a seguir:
1) Verificar se as tensões da placa estão de acordo com as previstas para o local;
2) Para a operação de transformadores em paralelo, verificar se estão ligados com a polaridade correta;
3) Verificar se as conexões dos cabos ou barras estão corretamente ligados, posicionados de forma
adequada;
4) Verificar as ligações no painel de mudança de derivações, devem estar firmes e na mesma posição
nas três fases;
5) Se o aterramento está corretamente conectado ao parafuso previsto para esta finalidade, além de
verificar se o aterramento foi executado em local previsto no projeto e mostrado no desenho;
6) Para transformadores com dispositivo de proteção térmica, conferir a ligação do circuito, notando se a
tensão está de acordo e se os contatos do alarme e do desligamento estão ligados aos respectivos
circuitos;
7) Verificar se não existem materiais, equipamentos ou outras impurezas sobre o transformador, entre as
bobinas ou impedindo a ventilação nos canais de resfriamento. A limpeza deverá ser feita conforme
ítem 5.2;
8) Sempre é recomendável fazer uma verificação da resistência do isolamento, fazendo medições entre
os enrolamentos AT e BT e dos enrolamentos contra a terra.

3.8. Proteção e equipamento de manobra


Os transformadores devem ser protegidos contra sobrecargas, curto-circuito e surtos de
tensão através de chaves fusíveis, disjuntores, seccionadores, pára-raios, etc., que deverão ser
adequadamente dimensionados para serem coordenados com o transformador e testados antes de fazer
as conexões.

4 - MONTAGEM DO TRANSFORMADOR
A montagem do transformador deve ser efetuada conforme as instruções específicas do
fabricante.
Sendo este já recebido montado os maiores cuidados devem estar na correta fixação e
ligação do mesmo, também é importante verificar a placa de identificação, circuito de proteção e a
existência de avarias.

5. MANUTENÇÃO
Sendo uma das grandes vantagens deste tipo de transformador, os transformadores a
seco WEG necessitam de pouca manutenção. Contudo, é necessário fazer um acompanhamento
constante a fim de se evitar problemas como acúmulo de sujeira, (o que pode causar perda na
capacidade de refrigeração e conseqüente perda de potência), deformações de sua estrutura e
verificação das ligações, entre outras .
Itens de manutenção:
1) Inspeção visual do local;
2) Limpeza conforme especificado a seguir no item 5.2, verificação de entradas e saídas de ar;
3) Verificar se não houve sobreaquecimento nos terminais de ligação;
8
4) Verificar o funcionamento do conjunto de proteção térmica;
5) Verificação da pressão nos contatos dos terminais, painel de comutação.

5.1. Inspeções periódicas

5.1.1. Registros operacionais


Os registros operacionais devem ser obtidos através das leituras dos instrumentos
indicadores, das ocorrências extraordinárias relacionadas com o transformador, bem como todo evento
relacionado, ou não, com a operação do sistema elétrico, que possa afetar o desempenho e/ou
características intrínsecas do equipamento. É recomendável a leitura diária dos indicadores de
temperatura (anotar temperatura ambiente), carga e tensão do transformador.

5.1.2. Inspeção termográfica


Estas inspeções devem ser realizadas periodicamente nas instalações, objetivando,
principalmente, detectar aquecimento anormal nos conectores.

5.1.3. Inspeções visuais


Devem ser feitas inspeções visuais periódicas, seguindo-se um roteiro previamente
estabelecido, que deve abranger todos os pontos a serem observados.
Alguns defeitos normalmente ocorridos podem ser relacionados com sua sugerida
solução, como mostra a tabela abaixo.

ITEM ANORMALIDADES CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


Sobreaquecimento nos
terminais AT, BT e pontos de Limpeza de áreas de contatos .
1 Mal contato.
conexão e painel de Apertar porcas/parafusos.
comutação.
Diminuir Carga.
Sobrecarga acima do previsto.
Aumentar a refrigeração.
Limpar canais de ar de refrigeração do
transformador.
Circulação de ar de refrigeração Verificar dutos/aberturas para
Sobreaquecimento do
2 insuficiente. circulação de ar de refrigeração,
transformador
quanto ao dimensionamento e a
obstruções.
Diminuir carga.
Temperatura do ar de refrigeração
Aumentar a circulação de ar da
acima da temperatura prevista.
refrigeração.
Sobreaquecimento do Transformador. Conforme item 2.
Verificar tensão de alimentação no
Atuação do relé de proteção
3 relé.
(alarme e/ou desligamento). Falta de tensão de alimentação do relé.
Verificar funcionamento correto do relé
e fiação,

9
Descarga entre terminais AT Redução da resistividade superficial do Limpeza geral, com remoção dos
material isolante por existência de corpos estranhos depositados na
Descarga entre AT e massa corpos estranhos . superfície.
4
Descarga entre AT/BT Destruição do material isolante devido a Substituição ou reparo da peça
sobretensões, sobreaquecimento ou danificada.
Descarga entre BT/massa esforços mecânicos acima do previsto.
Tensão mais elevada que a prevista. Verificar a tensão correta e ajustar ao
Tap mais adequado.
Assentamento não uniforme da base do Verificar a existência de superfícies
transformador. metálicas (painéis, armários, dutos,
5 Ruído excessivo Ressonância com superfícies ao redor portas, etc.) soltas com possibilidade
do equipamento. de vibrações.
Instalação de elementos flexíveis
Ressonâncias transmitidas pelas
entre os terminais do transformador e
ligações.
os condutores da instalação.
Tabela 4: Análise de anormalidades.

5.2.Limpeza
Um importante fator para um melhor funcionamento deste tipo de transformador é a
constante e eficiente limpeza do mesmo para que não ocorra prejuízo de importantes características do
transformador. Por esse motivo, indicaremos procedimentos de limpeza para os tipos de impurezas
relacionadas a seguir:

Tipo de sujeira encontrada Procedimento utilizado


Pó seco em geral 1e4
Pó úmido 3e4
Maresia (salinidade) 1e4
Pó metálico (pó industrial) 1e4
Óleos em geral 2,3e4
Grafite ou similares 1e4
Tabela 5: Procedimentos de limpeza para transformadores secos.

1)Com auxílio de um aspirador de pó ou um espanador e pano seco, remover a poeira


depositada no transformador. Em seguida, use ar comprimido para remover os resíduos de poeira e fazer
a limpeza dos canais de ventilação das bobinas e entre a bobina e o núcleo. A injeção do ar nos canais de
ventilação deve ser feita de baixo para cima. A pressão do ar deve estar limitada a aproximadamente 5
atm. Para finalizar, use um pano seco e limpo para remover resíduos que ainda permanecem nas bobinas,
principalmente em volta dos terminais e nos isoladores.
2)Com auxílio de um pano umedecido com benzina, remova as impurezas do núcleo,
ferragens e bobinas; repita com um pano seco e limpo. Observe se os canais foram obstruídos. Se as
impurezas nos canais estiverem secas, adote o procedimento (1) nesta limpeza. Caso contrário,
identifique a sujeira existente e faça contato com a fábrica para verificar o melhor procedimento. A
utilização de benzina ou outro produto requer cuidados especiais em seu manuseio.
3)Com o auxílio de um pano umedecido em água, com pequena concentração de
amoníaco ou álcool, remova impurezas do transformador. A limpeza pode ser complementada utilizando
um dos procedimentos anteriores dependendo do tipo de sujeira a ser removida.
4)A finalização deverá sempre ser feita com um pano limpo e seco, devendo-se limpar
toda a superfície, principalmente na região dos terminais de ligação.

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6. ACESSÓRIO INDICADOR DE TEMPERATURA (T 154)

6.1. Potência de alimentação:


O T-154 possui alimentação universal de potência: ela pode ser fornecida para 24 e 240
Vca-cc indiferente externamente a respeito das polaridades. Esta particularidade é obtida na aplicação
experimentada de alimentação de potência para qualquer instalação livre de preocupação relativa a
correta Vca ou Vcc de alimentação. O cabo de terra deve ser fixado com um parafuso 41. Quando a
unidade é alimentada diretamente pelo secundário do transformador protegido, ele pode ser atingido por
uma elevada e excessiva voltagem(>270 Vca-cc- limite máximo). Isto acontece quando a carga é
conectada por meio de uma trava ao interruptor de comando. Isto é mais evidente quando temos 220 Vca
que é obtida diretamente das barras do secundário do transformador e esta é fixada como fase de
ajustamento concentrada no mesmo transformador.

6.2. Conexões de controles elétricos de alarmes e ventiladores:


Conduzindo para a saída as conexões elétricas e extraindo as bordas do terminal após
gerar a partida do instrumento. Relés de ALARM e TRIP energizam somente quando o prefixo da
temperatura limite é alcançado. Relé de FAULT energiza quando o instrumento é alimentado e
desenergiza quando o Pt100 sofre um dano ou quando neste ponto não tem nenhuma alimentação. Relé
de FAN pode ser utilizado para o controle de resfriamento do ventilador ou senão ele pode ser inserido
condicionalmente na caixa do circuito do transformador.

6.3. Conexões dos sensores termometricos


Cada sensor Pt100 possui três condutores: 1 branco e 2 vermelhos(CEI 75.8). A figura 1
apresenta a disposição das bordas do terminal para a conexão de cabos na unidade. O canal CH2
sempre deve ser colocado no núcleo do transformador ou senão no ambiente do sensor Pt 100, se você
procura proteger o controle térmico na caixa do transformador pela unidade T – 154.

6.4. Transporte de sinais medidos


Todos os cabos de transporte do Pt 100 devem medir sinais absolutos:
- Sendo dividido conforme a potência única.
- Sendo realizado pela blindagem de cabos e pelo enrolamento de condutores.
- Tem uma secção mínima de 0.5 mm².
- Sendo enrolado se você não tem qualquer blindagem.
- Tem prateamento na ponta dos condutores.
Todas as unidades da série “T” tem sensores lineares com um máximo de 0.5% v.f.s.

6.5. Sensor diagnóstico termométrico


No caso de estrago de um sensor termométrico que são instalados na proteção de
máquinas, o relé de falta energiza imediatamente, o led de alarm e trip no canal de dano (Chn) acende e o
led de falta é acendido. Automaticamente no Display ele aparecerá a classe do sensor com dado o qual
pode ser:
- Fcc se o sensor é de curto-circuito;
- Foc se o sensor é desconectado.
Durante o trabalho normal da unidade, se você programar Fcd / yes o display pedirá o sinal Fcd aquele do
sensor de dano e o led, o qual corresponde ao respectivo canal deseja acender (Chn).
O relé de falta energiza mostrando um sinal para o operador. Após a substituição do sensor dano, você
pode resetar o alarme apertando reset até que no display apareça RST.

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6.6. Diagnóstico de temperatura.
Quando um sensor termométrico vistoria uma temperatura a qual é superior a 1oC do
limite do alarme, após 4 segundos o relé de alarme irá energizar e o led do alarme no respectivo canal
(Chn) irá ligar. Nós temos a mesma situação quando a temperatura limite do trip é vistoriada. Nós temos a
energização do relé trip e o acendimento do led trip em seu respectivo canal (Chn). Quando a vistoria da
temperatura de falta for 1 oC na comparação um pouco do limite prefixado do alarm e trip ligados, os relés
desenergizarão e os respectivos leds apagarão.

6.7. Controle de resfriamento dos ventiladores


A unidade T-154, se adequa ao programa, pode controlar o ON-OFF do transformador no
terra e estabelecendo temperaturas. Os ventiladores da máquina podem ser controlados de dois
difererentes modos:
- Usando as temperaturas vistoriadas pelos sensores nas três colunas: CHF 1.2.3.
Alarm e trip led CH 1.2.3 ligado (ex. ON até 80oC - OFF até 70oC ).
- De um sensor adicional (ch4/yes) para temperatura ambiemte na caixa do trafor: CHF 4.
Alarm e trip led CH 4 ligado (ex. ON até 40oC – OFF até 30oC).
Você pode selecioná-los apertando os botões UP e DOWN.

6.8. Teste de ventiladores


Da programação (hxx) você pode estabelecer sendo os ventiladores marcados por 5
minutos sempre “xx” horas, independente de colunas e valores de temperaturas ambientes. A função tem
o propósito de verificar periodicamente o trabalho dos ventiladores, quando eles não são utilizados.
Estabelecemos h00 para função de exclusão.

6.9. Modo do display


Pressionando o modo display você estabelece a visualização dos modos do display:
- AUTO:A unidade visualiza autocaticamente o canal de teste mais quente.
- MAN: Leitura manual do canal de temperatura do UP e DOWN apertando os botões.
- T.MAX:A unidade visualiza a temperatura máxima atingida no sensor e o ligamento do alarme pelo
último reset.

6.10. Trabalhando o programa de controle


Na ordem do controle de valores programados de temperatura, você tem de acionar
restritamente o prg. Acionando o prg. Repetindo os valores estabelecidos precedentes de aparecimento
na seqüência dos display. Na ordem o fim da visualização você tem de acionar ENT.

6.11. Teste da lâmpada


Ele é apropriado para levar a uma regularidade o led de teste na saída da unidade. Para
esta operação você tem que acionar TEST. Se um dos leds não funciona, por favor torne a unidade em
ordem para ser reparado.

6.12. Relé de teste alarme


Esta função permite o teste de funcionamento do relé externamente a qualquer
instrumento adicional. O carregamento da saída do teste você tem de acionar test por 5 segundos: todos
os leds irão ligar e o display irá aparecer TST aceso: Liberando ele quando o relay test led deseja ser
aceso.
O primeiro relé de teste deseja ser indicado pelo display e o respectivo led deseja ser
aceso. Os relés de teste devem ser indicados no display:
- “FAN”: Relé de resfriamento;
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- “FLT”: Relé de falta Pt 100;
- “ALR”: Relé de alarme;
- “TRP”: Relé de trip.
Selecione o relé de teste pelo UP e DOWN acionando SET e desenergiza acionando RESET. Na ordem
de parada deste procedimento, você tem de acionar novamente TEST e todos os relés serão restaurados
no início da configuração. Após 5 minutos de inatividade do teclado, o TEST RELAY procede sendo
automaticamente interrompido.

6.13. Exclusão do relé de alarme


Se você excluir o sinal de alarme, você tem de acionar RESET: O relé desenergiza e o
respectivo led, qualquer um sendo aceso, começando iluminado. Se a temperatura do transformador é
ainda aumentada, o relé de alarme vai energizar novamente até que a temperatura tenha um valor de 5 oC
menor que o limiar trip. No momento do uso pode excluir novamente o alarm, porém nesse caso, ele não
aparecerá com qualquer outra indicação em consideração ao relé de alarme. A exclusão do sistema
deseja ser automaticamente desconectada quando a temperatura de falha for menor que o limiar do
alarme.

6.14. programação: led program desligado: visualização do programa


led program ligado: entrada para o programa

Nº Pressionando efeito notas


Passos os botões
01 PRG/SET Começo da programação Impedir o aperto do botão de
do grupo de ALARM acionamento PRG/SET por 7 segundos
Aparece no display Tº para parada e acendimento da entrada
do programa
02 UP ou DOWN Grupo que estabelece
limites
03 PRG/SET Grupo TRIP aparecendo

04 UP ou DOWN Grupo que estabelece
limites
05 PRG/SET Aparece “FAN”
06 UP ou DOWN Grupo de FAN YES: ventiladores conectados
YES ou NO NO: ventiladores desconectados
07 PRG/SET Dentro do display aparece
oFF
08 PRG/SET Aparece no display oFF Tº
09 UP ou DOWN Grupo da Temperatura Somente se no passo 6 você estabelecer
YES
10 PRG/SET No display aparece on
11 PRG/SET Aparece no display o on

12 UP ou DOWN Grupo da Temperatura Somente se no passo 6 você estabelecer
YES
13 PRG/SET No display aparece CH4

13
14 UP ou DOWN Grupo CH4 YES: CH4 conectado
YES ou NO NO: CH4 desconectado
15 PRG/SET Modo de controle FAN
ligado
No display aparece CHF
16 UP ou DOWN Grupo CH1,2,3 ou CH4 Respectivo led acende
17 PRG/SET Modo de controle FAN
teste
Aparece no display h00
18 UP ou DOWN Grupo do número de Somente se no passo 6 você estabelecer
horas YES h00:função desconectada
19 PRG/SET No display aparece Fcd
20 UP ou DOWN Grupo Fcd Fcd YES: controle de erro(dano)
YES ou NO Pt100 conectado
21 PRG/SET No display aparece Prg
22 UP ou DOWN Grupo Prg Prg NO:programação é bloqueada
YES ou NO
23 ENT Saída da programação Lâmpada teste
PRG/SET Retornar passo 1

6.15. Programa de reabilitação no caso de bloqueio (prg no)


Se a programação for bloqueada (passo 22), a ordem para entrada novamente no
programa da unidade, é necessário o carregamento de saída do seguinte bloco de procedimentos:
- entrar no programa visualizando o modo de acionar Prg.
- Impedir o acionamento de TEST até que Prg pare e acenda.(led PROGRAM aceso).
Durante o bloco, apertando Prg por 2 segundos, dentro do display aparecerá “noP” indicando a
impossibilidade do programa de dados.

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