FILOSOFIAS DE PROTEÇÃO

Proteção Diferencial e
Outras Funções de Proteção

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 Filosofias de Proteção

Proteção Diferencial e
Outras Funções de Proteção

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Proteção Diferencial e
Outras Funções de Proteção

• Princípios da Proteção Diferencial

• Aplicações da Proteção Diferencial
• Outras Funções de Proteção

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 Proteção Diferencial
(ANSI 87)
✓ Essa função é baseada na comparação entre as correntes elétricas
que circulam entre os dois terminais de um equipamento ou sistema
que se quer proteger (Lei de Kirchoff).

✓ A proteção opera caso haja diferença entre as correntes coletadas

nos dois terminais através de transformadores de corrente.

✓ A seção do sistema compreendida entre os TCs é chamada de zona

protegida. Qualquer defeito na região entre os TCs fará operar a
proteção.

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 Proteção Diferencial
(ANSI 87)

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 Proteção Diferencial
(ANSI 87)
✓ Principais Aplicações:
➢ Transformadores (87T)
➢ Geradores (87G)
➢ Conjunto Gerador-Trafo (87GT)
➢ Barramentos (87B)
➢ Linhas (87L)

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Proteção Diferencial de Transformadores
(ANSI 87T)

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 Proteção Diferencial de Transformadores
(ANSI 87T)
✓ Modelos de relés diferenciais x Tecnologia

Relé Estático Relés (IED)

SPAD 346C - ABB Linha 7UT - Siemens
Relé Eletromecânico
BDD - GE

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 Proteção Diferencial de Transformadores
(ANSI 87T)
✓ Princípio de funcionamento: Falta interna x Falta Externa

Falta Externa Falta Interna

Relé não opera Relé opera

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 Proteção Diferencial de Transformadores
(ANSI 87T)
✓ Defeito interno: Problema na Performance de TCs
Diferentes
➢ Toda proteção
diferencial tem de
ser segura na
presença de
elevadas faltas
passantes;
➢ Durante uma falta externa severa, um TC pode saturar e refletir uma
corrente menor no secundário;
➢ Neste caso, as correntes não se anulam completamente, e o
resultado é uma falsa corrente diferencial
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 Proteção Diferencial de Transformadores
(ANSI 87T)

Trafos Δ-Y: Introdução de defasagem de 30, compensada com a

inversão da ligação dos TCs.);

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 Proteção Diferencial de Transformadores
(ANSI 87T)
✓ Os relés diferencias são normalmente encontrados em duas versões:

➢ Relé Diferencial Amperimétrico: Relé de sobrecorrente

instantâneo conectado como diferencial

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 Proteção Diferencial de Transformadores
(ANSI 87T)
➢ Relé Diferencial Percentual: Esquema diferencial com maior restrição
para faltas externas, permite ajuste mais sensível e maior rapidez de
operação para faltas internas.

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 Proteção Diferencial de Transformadores
(ANSI 87T)
Corrente de Restrição:
✓ Restrição Percentual
Ir = (I1 + I2) / 2

Corrente Diferencial que circula na

bobina de Operação:
∆ Id = I2 – I1

Ajuste da Declividade Percentual

(Slope):
Ad = ∆ Id x 100
Ir

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 Proteção Diferencial de Transformadores
(ANSI 87T)
✓ Restrição Percentual
✓ Todas as fontes de erro são
acomodadas na região de
restrição.
✓ O relé opera quando:
Id > K.Ir onde
K = Ajuste de Slope
✓ O relé possui um ajuste de
corrente de pick-up,
normalmente muito baixo.

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 Proteção Diferencial de Transformadores
(ANSI 87T)
✓ Diversas condições de operação ou anormalidades podem
levar à operação indevida desta proteção, tais como:
➢ Correntes de magnetização de transformadores;
➢ Defasamentos angulares;
➢ Saturação de TCs;
➢ Diferenças de correntes introduzidas por erros de medição
dos TCs ou regulação de tapes de transformadores;
➢ Conexões incorretas (polaridade) dos TCs ou da fiação do
relés.

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 Proteção Diferencial de Transformadores
(ANSI 87T)
✓ Além da restrição percentual, os modernos relés diferenciais
utilizam funções de restrição por correntes harmônicas, para evitar
operações indevidas durante a energização ou quando o
equipamento é submetido a uma condição de sobrexcitação:
➢ Restrição por 2ª. harmônica;
➢ Restrição por 3ª. harmônica;
➢ Restrição por 5ª. harmônica.

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 Proteção Diferencial (ANSI 87T)
Corrente Inrush - Magnetização
✓ Regime permanente: < 5% → não afeta a proteção diferencial

✓ Na energização: corrente “inrush”, com altos valores e alto conteúdo

harmônico → pode provocar a atuação indevida da proteção
diferencial
✓ O valor e a duração depende de:
✓ Porte;
✓ Tipo de ferro utilizado;
✓ Fluxo residual;
✓ Instante da energização.

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 Proteção Diferencial 87T
Corrente Inrush - Magnetização
✓ Característica e valores típicos:

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 Proteção Diferencial 87T
Corrente Inrush - Magnetização
✓ Como contornar o problema?

➢ Desabilitar a proteção diferencial durante a energização.

➢ Aplicar proteção diferencial com restrição por

harmônicos

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 Proteção Diferencial (ANSI 87)
Roteiro Básico para Cálculo dos Ajustes

➢ Dados Necessários:
✓ Informações do transformador (Potência, relação de
tensões, relação de tapes do comutador, etc.).
✓ Relações dos TCs do primário e do secundário.
✓ Modelo do relé de proteção.

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 Proteção Diferencial (ANSI 87T)
Roteiro Básico para Cálculo dos Ajustes

1. Cálculo das correntes nos enrolamentos

2. Escolha das relações de TC do primário e do secundário.

3. Cálculo/Escolha dos Tapes do relé para a AT e BT.

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 Proteção Diferencial (ANSI 87T)
Roteiro Básico para Cálculo dos Ajustes

4. Cálculo dos Erros para escolha do Ajuste de Slope

✓ Erro de Relação: Diferença entre os tapes calculados e aqueles

efetivamente ajustados no relé;

✓ Erro introduzido pela comutação de tapes;
✓ Erro introduzidos pelos TCs (Normalmente 5%).
5. Outros Ajustes: Unidade Instantânea, etc.

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 Proteção Diferencial de Linha
(ANSI 87L)
✓ Aplicação à Proteção de Linhas de Transmissão
➢ A proteção diferencial de linha (87L) utiliza o mesmo princípio
aplicado à proteção de transformadores de potência. Dois relés
87L são aplicados nas extremidades da LT, interligados por um
meio de comunicação.

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 Proteção Diferencial de Linha
(ANSI 87L)
✓ Aplicação à Proteção de Linhas de Transmissão
➢ A proteção diferencial de linha (87L) é
aplicada para a proteção de linha curtas,
onde a aplicação da proteção de
sobrecorrente ou distância é normalmente
comprometida.
Relé Diferencial de Linha
➢ Os modernos relés diferencias de linha, de modelo SEL 387L
tecnologia digital, incorporam outras funções
como distância (21 – back-up), falha de
disjuntor (50BF), monitoramento do canal de
comunicação, etc.

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 Proteção Diferencial de Barramentos
(ANSI 87B)
✓ Aplicação à Proteção de Barramentos
➢ O princípio da proteção diferencial
também é aplicado para a proteção de
barramentos de subestações (função
87B).
➢ As falhas em barramentos de
Proteção Diferencial de
subestações são pouco frequentes mas, Barras Modelo
7SS52 Siemens
quando ocorrem, impactam fortemente
a confiabilidade do sistema.
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 Proteção Diferencial de Barramentos
(ANSI 87B)
✓ Aplicação à Proteção de Barramentos
➢ O projeto da proteção diferencial de barra leva em conta o tipo
de arranjo a ser protegido e a flexibilidade exigida em cada
projeto.
➢ A proteção diferencial aplicada a barramentos pode ser de dois
tipos:

▪ Proteção diferencial de barra de alta impedância

▪ Proteção diferencial de barra de baixa impedância

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OUTRAS FUNÇÕES DE PROTEÇÃO

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 Relés de Tensão
✓ Função:

✓ Operar quando a tensão do circuito protegido viola um limite

(mínimo ou máximo) pré-determinado

• Funções ANSI:

✓ 27: Subtensão
✓ 59: Sobretensão

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 Relés de Tensão - Aplicações
✓ Proteção contra sobretensões entre fases e de neutro

➢ Geradores
➢ Proteção contra subtensões em motores;

➢ Bancos de capacitores;

✓ Esquemas de transferência automática de alimentação;

✓ Esquemas de controle automático de tensão;

✓ Alarmes e supervisões de tensão;

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 Relés de Tensão - Aplicações
✓ Curvas de tempo

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 Relés de Religamento Automático
✓ Relé (Função) de Religamento (ANSI 79) é um relé de tempo que
ativa dispositivo de fechamento do disjuntor, após um tempo
ajustado (tempo morto).

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 Religamento Automático

✓ Religamento Automático (RA): ocorre quando um defeito (curto-

circuito) a proteção atua, espera-se um certo tempo, e religa-se o
sistema.

✓ E então se o:
➢ Curto-circuito for transitório, o sistema volta a operar
normalmente;
➢ Curto-circuito for permanente a proteção atuara novamente.

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 Religamento Automático
✓ O Religamento tem como objetivo eliminar no local do defeito, os
seguintes efeitos
➢ Extinção do arco elétrico;
➢ Deseionizar o ar no local do arco elétrico.

✓ Portanto o tempo morto é composto dos seguintes tempos:

➢ Tempo de extinção natural do arco elétrico;
➢ Tempo de deseionização (recuperação) da rigidez dielétrica
do ar;
➢ Tempo de segurança (folga), para estatisticamente não
haver reignição do arco elétrico neste período.

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 Religamento Automático

✓ O uso de um tempo grande de segurança, garante a não reignição

do arco elétrico, mas fere a continuidade do fornecimento de
energia.

✓ O ideal seria usar o menor tempo morto possível, mas

normalmente as empresas adotam um tempo morto de acordo
com dados levantados no campo e experiência obtida nas
análises das perturbações.

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 Relé de Religamento
✓ O relé de religamento, só entra em operação, após a abertura do
disjuntor:

✓ No caso dos relés digitais a informação de “Disjuntor Aberto” deve

ser levada até uma entrada digital (BI) do IED.

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 Religamento Automático Satisfatório

✓ Se a falta não for permanente (80% dos casos), o serviço é

restabelecido automaticamente sem a necessidade de trabalho das
equipes da empresa. Religamento com Sucesso - RAS

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 Religamento Automático Não Satisfatório

✓ Tempo Morto de cada ciclo (os períodos em que o Disjuntor

permanece aberto) também pode ser ajustado.

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 Outras Funções de Proteção e Controle

✓ Check de sincronismo (ANSI 25)

✓ Frequência (ANSI 81)
✓ Desequilíbrio de Tensão (ANSI 60)
✓ Sequência Negativa/Desequilíbrio de corrente (ANSI 46)
✓ Proteções térmicas diversas
✓ Etc.

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