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engenharia@sindusconpr.com.br
ABNT
-Fundação: 1940
-Organização sem fins lucrativos
-Por meio da resolução nº 07 do COMETRO em 1992 tornou-se o único foro de
normalização nacional.
NBR-‐15575
NBR-15575
EDIFÍCIOS HABITACIONAIS DE ATÉ 5 PAVIMENTOS -
DESEMPENHO
NBR-‐15575
Objetivo
“Estabelecer uma sistemática de avaliação de tecnologias
e sistemas construtivos de habitações, com base em
requisitos e critérios de desempenho expressos em
normas técnicas brasileiras ABNT/Inmetro“ Pini
NBR-‐15575
Cronologia
Final da Década de 1970
IPT e a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo fazem os primeiros trabalhos sobre o conceito de
desempenho e testar inovações.
Início do ano 2000
Performance Based Building – PeBBu – consolidação de trabalhos anteriores sobre desempenho.
2000
CEF busca dinheiro junto ao Finep e contrata o IPT para a elaboração da Norma de Desempenho.
2008
Dia 12 de maio – Publicação da Norma de Desempenho.
2010
Dia 12 de maio – Norma entrou em vigor.
Dia 12 de novembro – prefeituras passariam a exigir que projetos protocolados atendessem às especificações da
Norma.
2011
Dia 20 de dezembro – Consulta Nacional para prorrogação da revisão até março/2012.
2012
Dia 18 janeiro – Resultado da Consulta Nacional favorável a prorrogação.
2013
12 de março – Norma de desempenho passará a ser exigida.
NBR-‐15575
NBR-‐15575
Período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às atividades para as
quais foram projetados e construídos considerando a periodicidade e correta execução dos
processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e
Manutenção (a vida útil não pode ser confundida com prazo de garantia legal e
certificada).
Nota - Interferem na vida útil, além da vida útil projetada, das características dos materiais
e da qualidade da construção como um todo, o correto uso e operação da edificação e de
suas partes, a constância e efetividade das operações de limpeza e manutenção, alterações
climáticas e níveis de poluição no local da obra, mudanças no entorno da obra ao longo do
tempo (trânsito de veículos, obras de infraestrutura, expansão urbana), etc. O valor real de
tempo de vida útil será uma composição do valor teórico de Vida Útil Projetada
devidamente influenciado pelas ações da manutenção, da utilização, da natureza e da sua
vizinhança. As negligências no cumprimento integral dos programas definidos no manual
de operação, uso e manutenção da edificação, bem como ações anormais do meio
ambiente, irão reduzir o tempo de vida útil, podendo este ficar menor que o prazo teórico
calculado como Vida Útil Projetada.
NBR-‐15575
Período estimado de tempo para o qual um sistema é projetado a fim de atender aos
requisitos de desempenho estabelecidos nesta norma, considerando o atendimento aos
requisitos das normas aplicáveis, o estágio do conhecimento no momento do projeto e
supondo o cumprimento da periodicidade e correta execução dos processos de
manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção (a
VUP não deve ser confundida com tempo de vida útil, durabilidade, prazo de garantia
legal e certificada).
Nota: A VUP é uma estimativa teórica de tempo que compõe o tempo de vida útil. O
tempo de VU pode ou não ser confirmado em função da eficiência e registro das
manutenções, de alterações no entorno da obra, fatores climáticos, etc.
NBR-‐15575
V.U.P
Tabela 14.1*
VUP mínima
Sistema
anos
Estrutura ≥ 50
Construtor e incorporador
Usuário
Sala de estar;
Dormitório;
≥ 60
Copa / cozinha;
Área de serviço.
Banheiro;
Corredor ou escada interna à unidade;
Corredor de uso comum (prédios); Não exigido
Escadaria de uso comum (prédios);
Garagens/estacionamentos
NBR-‐15575
Desempenho lumínico
áreas molhadas
áreas da edificação cuja finalidade de uso poderá resultar na formação de
lâmina de água (por exemplo box de banheiro e áreas descobertas).
áreas molháveis
áreas da edificação que recebem respingos de água decorrente da sua
finalidade de uso sem formação de lâmina de água (por exemplo banheiros,
exceto o box, cozinhas, sacadas cobertas e áreas de serviço cobertas).
áreas secas
áreas onde, em condições normais de uso, a utilização direta de água (por
exemplo, lavagem com mangueiras, baldes de água, etc.) não está prevista
nem mesmo durante a operação de limpeza.
NBR-‐15575
Sistema de piso
Sistema horizontal ou inclinado (Figura 1) composto por um conjunto
parcial ou total de camadas (por exemplo, camada estrutural, camada
de contrapiso, camada de fixação, camada de acabamento) destinado a
cumprir a função de estrutura, vedação e tráfego, conforme os critérios
definidos nesta Norma.
NBR-‐15575
Tabela 5 — Coeficiente de atrito dinâmico do piso
> 0,85 ou
3 % < Declividade £ 10 % > 0,70
> 0,70 com faixa antiderrapante > cada
Escadas > 0,70 > 0,70 ou com com faixa antiderrapante > 0,85 por degrau
Ensaio
de
Resistência
ao
Escorregamento
Produto:
Cerâmica
Referencia:
Porcelanato
Esmaltado
Brilhante
Medida
Seco
Medida
Molhado
0,6
0,5
0,3
0,2
0,5
0,5
0,2
0,2
0,5
0,5
0,2
0,2
0,5
0,5
0,2
0,2
0,5
0,2
NBR-‐15575
CONSIDERAÇÕES SOBRE COEFICIENTE DE ATRITO
v Produtos com coeficiente de atrito superior a 0,7 são ásperos e não são de
fácil manutenção (limpabilidade).
NBR-‐15575
Resistência a impacto
Energia de impacto
de corpo duro Critério de desempenho
J
Piso
Nº
2
Ac
Lác<co
Atacou
rejunte
Ac
Cítrico
Atacou
rejunte
Ac
Acé<co
Atacou
rejunte
Hidr.
sódio
Atacou
rejunte
NBR-‐15575
Desempenho acústico
Critério e nível de pressão sonora de impacto padrão ponderado,
L’nT,w
L’nT,w
Elemento
dB
Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas posicionadas em
≤80
pavimentos distintos
Sistema de piso de áreas de uso coletivo (atividades de lazer e esportivas, como
home theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e
≤55
vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas) sobre unidades habitacionais
autônomas
Premissas de projeto
O projeto deve mencionar a função estrutural ou não das vedações verticais internas
ou externas, indicando também, no caso daquelas com função estrutural, as normas
utilizadas.
NBR-‐15575
0,4kN
NBR-‐15575
Durabilidade e manutenibilidade
Manter a capacidade funcional durante a vida útil de projeto, desde que submetidos às
intervenções periódicas de manutenção especificadas pelos respectivos forncedores.
NBR-‐15575
• Zonas 1 a 7 Zona 8
Nota: nas zonas de 1 a 6 as áreas de ventilação devem ser passíveis de serem vedadas durante o período de
frio.
NBR-‐15575
Transmitância térmica
Transmitância Térmica U
W/m2.K
Zonas 1 e 2 Zonas 3, 4, 5, 6, 7 e 8
U ≤ 3,7 U ≤ 2,5
a α é absortância à radiação solar da superfície externa da parede.
Capacidade térmica ou capacidade calorífica é a grandeza física que determina o calor que é necessário fornecer
a um corpo para produzir neste uma determinada variação de temperatura.
Tabela 15 — Capacidade térmica de paredes externas
Classe de
Localização da habitação D2m,nT,w [dB]
ruído
*Em regiões de aeroportos, estádios, locais de eventos esportivos, rodovias e ferrovias há necessidade de estudos
específicos
NBR-‐15575
y1
Diferença de nível padronizada de acordo com ISO 140-5
Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo de elementos de fachada
Produto: Amostra A – Apto 12, Dormitório 1 com janela 3 folhas persiana vazada
D2m,nT,w = 16 dB
Avaliação baseada nos resultados de medições de campo obtidas em bandas de terço de oitava pelo método de engenharia
D2m,nT,w : 23 dB
Avaliação baseada nos resultados de medições de campo obtidas em bandas de terço de oitava pelo método de engenharia
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com ABNT-NBR 15575-4
Avaliação baseada nos resultados de medições de campo obtidas em bandas de terço de oitava pelo método de engenharia
Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com ABNT-NBR 15575-4
Avaliação baseada nos resultados de medições de campo obtidas em bandas de terço de oitava pelo método de engenharia
DnT,w
Elemento
[dB]
Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), nas situações onde não
≥40
haja ambiente dormitório
Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação), caso pelo menos um
≥45
dos ambientes seja dormitório
Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito eventual,
≥40
como corredores e escadaria nos pavimentos
Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito
≥30
eventual como corredores e escadaria dos pavimentos
Parede cega entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de pessoas,
atividades de lazer e atividades esportivas, como home theater, salas de ginástica, salão de ≥45
festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas
Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall (DnT,w obtida entre as
≥40
unidades).
NBR-‐15575
Alguns valores de isolamento acústico em vidros
Fonte: IPT
NBR-‐15575
Fonte: IPT
NBR-‐15575
Fonte: IPT
NBR-‐15575
Fonte: IPT
NBR-‐15575
Fonte: IPT
NBR-‐15575
ACÚSTICA
L’nT,w
Sistema
dB
Classe de
Localização da habitação D2m,nT,w [dB]
ruído
*Em regiões de aeroportos, estádios, locais de eventos esportivos, rodovias e ferrovias há necessidade de estudos
específicos
NBR-‐15575
Verificação da resistência ao impacto em
telhados
1,50 1,0
2,30 1,5
Corpo-duro (esfera de aço maciça) 65,6
3,80 2,5
NBR-‐15575
Determinação de resistência da platibanda
NBR-‐15575