Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. OBJETIVO..................................................................................................................................................................... 3
2. ABRANGÊNCIA........................................................................................................................................................... 3
3. REFERÊNCIAS............................................................................................................................................................. 3
4. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES........................................................................................................... 3
5. INSTRUÇÕES...............................................................................................................................................................4
PRAZOS E PERIODICIDADES........................................................................................................................... 4
MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO................................................................................................................ 5
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO............................................................................................................................ 11
PRÉ TAREFAS....................................................................................................................................................... 11
ETAPAS DE INSPEÇÃO...................................................................................................................................... 19
6. DISPOSIÇÕES GERAIS......................................................................................................................................... 29
DEFINIÇÕES...................................................................................................................................................................... 31
ANEXOS............................................................................................................................................................................... 35
INFOR
MAÇÕES DE CONTROLE................................................................................................................................................ 44
1. OBJETIVO
Esta instrução de trabalho define os parâmetros mínimos a serem adotados para a inspeção de
tubulações industriais assegurando sua integridade física e garantindo o atendimento aos requisitos
de SSMA para assegurar a integridade de pessoas, processos e meio ambiente.
2. ABRANGÊNCIA
Esta instrução aplica-se a todo local de trabalho das Plantas de Polipropilenos, Polietilenos e Insumos
Básicos de São Paulo, Núcleo de Manutenção, Unidade PP3, PP4, PE7, PE8 e Q3.
3. REFERÊNCIAS
API-570 - Piping Inspection Code;
API-574 - Inspection Practices for Piping System;
ASME B31G – Manual for Determining the Remaining Strength of Corroded Pipelines;
ASME PCC2 - Repair of Pressure Equipment and Piping;
Norma Regulamentadora NR-13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e tubulações;
IBP – Inspeção de Equipamentos – Guia nº 6.
4. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
Inspeção de Equipamentos - Técnicos de inspeção
Avaliar o histórico de inspeção, participar do planejamento da inspeção, solicitar ao previamente a
área de planejamento de manutenção a contratação de serviços, executar a inspeção de
equipamentos embasado tecnicamente por esta instrução, acompanhar as intervenções de
manutenção, acompanhar a equipe contratada de inspeção e de ensaios não destrutivos END ´ s,
emitir os relatórios de inspeção e suas recomendações de inspeção.
Analisar os possíveis mecanismos de danos sujeitos aos equipamentos (quando solicitado) e subsidiar
os engenheiros de inspeção na definição do plano de inspeção e na tomada de decisão.
5. INSTRUÇÕES
As tubulações devem ser classificadas visando estabelecer seu nível de criticidade, bem como, a
estratégia de inspeção e manutenção. Esta classificação deve levar em consideração a caracterização
do fluido de processo de acordo com a norma NPFFA 704 e sua classificação conforme norma API-
570, sendo estes: Classe 1, 2 3 e classe 4.
Todos os itens de tubulação, depois de categorizados, devem ser inspecionados segundo um escopo
e frequência pré-definidos. Os registros dos resultados são introduzidos no Sistema de
Gerenciamento de Inspeção para serem gerenciados. O sistema possui uma metodologia para que
sejam rastreados os dados técnicos e inspeções realizadas, possibilitando a programação das
próximas inspeções e cálculo da vida residual do item inspecionado, baseado na avaliação de vida
residual de cada tubulação.
Prazos e periodicidades
As frequências das inspeções, externas e exames complementares devem ser definidas pelo
engenheiro de inspeção / P.H, em função das características, histórico e potencial de falhas,
constituindo assim o programa de prazos limites de inspeção.
Para as tubulações enquadradas na NR-13 a frequência de inspeção deve atender aos prazos
máximos da inspeção interna do vaso ou caldeira mais crítica a elas interligadas, podendo ser
ampliado a critérios do PH desde que essa ampliação não ultrapasse o intervalo máximo de 100%
sobre o prazo da inspeção interna, limitada a 10 anos.
Ao final de cada inspeção e em função dos resultados obtidos, é verificada a adequação das
frequências pré-estabelecidas, podendo a data da próxima inspeção ser definida num prazo igual ou
inferior ao do programa de prazos limites conforme a API-570. Inspeções extraordinárias devem ser
realizadas quando ocorrerem situações anormais ou a critério do engenheiro de inspeção / P.H.
Classificação Medição de
Exame Externo
API Espessura
1 5 5
2 5 10
3 10 10
4 Opcional Opcional
Tabela 1 – Intervalos de Inspeção.
Mecanismos de deterioração
O conhecimento dos Processos de Deterioração é de grande importância para o pleno conhecimento
das causas de deterioração na qual as tubulações industriais estão sujeitas. As formas de
deterioração dos materiais utilizados em tubulação ocorrem devido a fenômenos de origem:
eletroquímica, química, mecânica, metalúrgica, ou uma combinação delas, podendo, inclusive, estar
associadas a alguma espécie de defeito, introduzido na fase de fabricação ou montagem da
tubulação. Para maiores detalhes vide tabela 5.
PRINCIPAIS
CONDIÇÕES
DANO CAUSA LOCAL MATERIAL
FAVORÁVEIS AO
DANO
Suportes, frestas e
Alvéolos e perda Corrosão
regiões com tendência Aço Carbono
de espessura atmosférica (1)
a danos na pintura.
Temperatura: -12 a
120°C (regime
constante).
Temperatura: > 25°C
Regiões com tendência
(regime intermitente).
a infiltração e acúmulo
Corrosão OBS: quando o regime
de água tais como
Alvéolos e perda atmosférica sob é constante a faixa de
pontos baixos, Aço Carbono
de espessura isolamento – CSI temperatura crítica se
suportes solidários aos
(1) situa entre 77 e
tubos, flanges em
110°C.
trechos verticais.
Isolantes com maior
concentração de sais
solúveis – poliuretano
expandido, silicatos e
lã de rocha.
Corrosão
Isolamento térmico
atmosférica sob Regiões soldadas ou Aço Inoxidável
Trincas e pites contendo cloretos,
isolamento – CSI tensionadas. Austeníticos
atmosfera marinha.
(1)
Quando submetida ao
carregamento
mecânico em
Ruptura Fratura frágil Aço Carbono temperaturas
inferiores às críticas,
normalmente na
presença de defeitos
subcríticos.
Quando submetida ao
carregamento
mecânico em
temperaturas
superiores às máximas
Aço Carbono
admissíveis podem
Ruptura Fratura dúctil Aço Inoxidável
ocorrer em regiões
Austeníticos
localizadas. Podem
ocorrer sobre
carregamentos
provocados por
congelamento e
expansão de fluidos.
Regiões da tubulação
Trincas e Aço Carbono onde o nível de
alterações Fluência Aço Inoxidável tensões e a
microestruturais Austeníticos temperatura são
suficientes para causar
fluência
Apresenta maior
suscetibilidade nestes
Aço Carbono
Alvéolos, pites e locais. O tipo de dano
Curvas, derivações e Aço Inoxidável
perda de Corrosão interna e os locais críticos
reduções Austeníticos
espessura serão muito
Alumínio
influenciados pela
combinação processo,
meio e temperatura.
Apresentam
Interface solo-ar em suscetibilidade quando
Alvéolos e perda tubulações enterradas não são protegidas
Corrosão externa Aço Carbono
de espessura no solo (~150 a 300 catódicamente ou
mm da interface) quando o sistema não
é adequadamente
monitorado.
Apresentam
Alvéolo, pites e
Interface concreto (ou suscetibilidade na
perda de Corrosão externa Aço Carbono
asfalto) X ar. região da interface
espessura
devido à infiltração de
água.
Apresenta maior
suscetibilidade nestes
locais. O tipo de dano
Alvéolos, sulcos e Aço Carbono
Corrosão-erosão Curvas, derivações e e os locais críticos
perda de Aço Inoxidável
interna reduções. serão muito
espessura Austeníticos
influenciados pela
combinação metal e
meio, velocidade e
temperatura.
Apresenta maior
suscetibilidade nestes
Curvas, derivações e
Alvéolos, pites e Aço Carbono locais. O tipo de dano
Corrosão- reduções, corpo de
perda de Aço Inoxidável e os locais críticos
cavitação interna válvulas rotores e
espessura Austeníticos serão muito
volutas de bombas
influenciados pela
combinação metal e
meio.
É possível somente
quando existem e
variações de
temperatura
significativas
Aço Carbono (localizadas ou
Regiões que contem Aço Inoxidável generalizadas).
Trincas Fadiga térmica
entalhes ou soldas. Austeníticos Ocorrem devido à
Alumínio dilatação térmica
restringida (falta de
liberdade para
dilatação ou
concentração),
gradientes térmicos ou
soldas dissimilares.
Regiões onde haja
nível de tensões Quando há contato
residuais, em contato com produtos em que
com atmosfera Aço Carbono seja possível a
Fragilização por
Trincas contendo hidrogênio, Aço Inoxidável migração do
Hidrogênio
como em conexões Austeníticos Hidrogênio Atômico,
forjadas, juntas inclusive associado a
soldadas sem alívio de processos ocorrendo
tensões. em baixa temperatura.
Determinadas
condições de fluxo,
geometria e material
(fatores
hidrodinâmicos, Tubulação de água e
Corrosão
velocidade e vapor em que haja a
Corrosão e Erosão acelerada por Aço Carbono
temperatura do fluxo, conjunção dos fatores
fluxo (FAC)
ph, concentração de destacados.
oxigênio, potenciais de
redução e oxidação,
teores de cromo como
elemento de liga).
Tabela 2 – Danos, causas e fatores que influenciam nos mecanismos de danos em tubulação.
Critérios de Aceitação
Devem ser levados em conta os critérios do código de projeto da tubulação previstos na norma
ASME B31.3, nos documentos D.E.P. Design and Engineering Practices, nos padrões “standards” da
Shell, da Montreal ou da Tecnimont e no API-570, entretanto, é importante considerar os parâmetros
envolvidos, tanto operacionais quanto técnicos, e utilizar o bom senso e a experiência adquirida,
bem como os conhecimentos da Mecânica de Fratura ou Análise de Tensões, para um bom
julgamento dos limites de deterioração admissível para cada caso.
Pré tarefas
A inspeção dos sistemas de tubulação deve ser realizada de acordo com o histórico, condições
operacionais e dados de projeto. Deve-se avaliar os riscos inerentes as atividades e ao processo e
planejar as ferramentas e equipamentos que serão utilizados durante a inspeção.
Atentar-se para o ambiente de trabalho nas proximidades das tubulações em operação e/ou
condições atmosféricas adversas.
Nota: A realização de inspeção sem a necessidade de remoção do isolamento é permitida
desde que empregadas técnicas de Inspeção definidas pelo PH. Na tabela 5 encontra-se a
extensão mínima para remoção de isolamento de acordo com os critérios de amostragem.
Probabilidade “B” e “C”: Remoção de trechos do isolamento por amostragem para inspeção
nas seguintes regiões:
Trechos retos em trechos verticais na interface tubo X isolamento;
Drenos e Vents;
Pontos baixos (como por exemplo: by pass de válvulas de controle, linhas de drenagens,
cavaletes, botas de condensação, etc.);
Regiões de suportes, ancoragens e tirantes.
Solicitar remoção de trechos do isolamento nas regiões que apresentarem danos no
isolamento. Caso seja confirmada a existência de CSI, e dependendo da condição física da
tubulação encontrada, recomenda-se o aumento da amostra de remoção de isolamento,
podendo estender até a remoção integral do isolamento térmico.
Drenos e Vents;
Regiões de suportes, ancoragens e tirantes;
Trechos retos em trechos verticais na interface tubo X isolamento;
Remoção de trechos do isolamento por amostragem para inspeção nas seguintes regiões:
Trechos de interligações (Tes, Boca de lobos e Cruzetas);
Curvas, flanges e reduções.
Solicitar remoção de trechos do isolamento nas regiões que apresentarem danos. Caso
seja confirmada a existência de CSI, e dependendo da condição física da tubulação
encontrada, recomenda-se o aumento da amostra de remoção de isolamento, podendo
estender até a remoção integral do isolamento térmico.
Etapas de Inspeção
Notas:
b) O teste pneumático é permitido, entretanto, deve ser evitado. Quando necessários deverá
c) P
esgaste no corpo e/ou tampa, vazamentos pelas juntas de vedação e gaxetas, estado
da pintura, componentes em desacordo com a especificação de projeto e danos no
volante ou alavanca. Atentar-se para a indicação do sentido do fluxo da válvula se está
de acordo com o fluxo da tubulação.
Verificar em Válvulas de Controle a ocorrência de trincas, processos corrosivos e
desgaste no corpo e/ou tampa, vazamentos pelas juntas de vedação, diafragma e
gaxetas, estado da pintura, componentes em desacordo com a especificação de projeto,
danos no volante ou alavanca e integridade das conexões pneumáticas ou elétricas.
Verificar a existência de plaqueta ou adesivo de identificação do instrumento. Atentar-se
para a indicação do sentido do fluxo da válvula se está de acordo com o fluxo da
tubulação.
Verificar em Válvulas de Segurança a ocorrência de processos corrosivos, trincas e
desgaste nos componentes, vazamentos pelas juntas de vedação e orifício do castelo,
congelamento do corpo, estado da pintura, componentes em desacordo com a
especificação de projeto, rompimento de lacre de segurança e presença de parafuso
GAG. Verificar a existência de identificação TAG. Quando da existência de válvulas de
bloqueio antes e após as válvulas de segurança, verificar se as mesmas estão travadas
com cadeados ou lacres. Caso não esteja, deverão ser tomadas ações corretivas na
ocasião da inspeção.
Verificar em Filtros a ocorrência de trincas, processos corrosivos e desgaste no corpo
e/ou tampa, vazamentos pelas juntas de vedação, diafragma e gaxetas, estado da
pintura e componentes em desacordo com a especificação de projeto. Verificar a
existência de identificação (quando aplicável). Atentar-se para a indicação do sentido do
fluxo da válvula se está de acordo com o fluxo da tubulação.
Verificar nos Prisioneiros, Parafusos, Estojos e Porcas a ocorrência de processos
corrosivos e desgaste, engraxamento, padronização, “short bolt” ou “long bolt” e
desacordo com a especificação de projeto. Considera-se “short bolt” quando a porca
não está totalmente completada pelo estojo ou parafuso e com fios de roscas expostos.
Verificar nas Soldas e registrar a ocorrência de processo corrosivo e desgaste, trincas,
poros, mordeduras e deposição insuficiente. A critério do inspetor, a inspeção pode ser
complementada por ensaios não destrutivos aplicáveis.
A medição de espessura deve ser realizada nos pontos de controle durante a inspeção
inicial e/ou na data definida pelo programa de acompanhamento de vida residual
baseada em espessuras. Esta data é estabelecida em função de um prazo equivalente à
metade da vida residual baseada em espessuras, calculada em planilha
eletrônica/software de gestão.
A critério do engenheiro de inspeção / PH, a medição pode ser efetuada em
periodicidades menores, sendo que outros pontos também podem ser medidos, para
avaliação das condições físicas.
Os pontos de medição de espessura devem ser preferencialmente em regiões como
deadlegs, curvas, Tees, pontos de injeção e região de suportação.
Tubulações criogênicas ou com revestimentos internos podem, a critério do engenheiro
de inspeção / PH, ficar sem a medição nos pontos de controle em razão da baixa
incidência de perda de espessura.
As medições de espessura em curvas deverão ser efetuadas conforme orientações do
anexo 4 deste documento.
As medições em trechos retos deverão ser realizadas conforme orientações do anexo 4
deste documento.
A definição de quantidade e localizações devem ser avaliados caso a caso de acordo
com o processo de corrosão esperado e histórico de falhas.
Nos casos de mecanismos de falhas com perda de seção interna como FAC devem ser
efetuados a medição por grade onde deve ser definido conforme orientação do
engenheiro de inspeção / PH, a malha a ser efetuada devendo utilizar-se no mínimo
uma grade de 50 x 50 mm.
O mesmo procedimento deverá ser adotado nas medições de "Tês" e/ou "bocas de
lobo" conforme orientações do anexo 4 deste documento.
Caso seja necessário, podem ser adicionados outros locais de medições além dos já
mencionados acima. A inclusão deve ser avaliada em função do processo de
deterioração esperado.
Quando houver redução de Espessura localizada, deve-se seguir os critérios da tabela do anexo
1 (ASME B31G). Este critério está limitado à análise de tubulações soldadas construída em aço
carbon
o ou baixa liga, com deterioração provocada por corrosão e / ou erosão. Este critério está
formulado para áreas com corrosão alveolar, onde devem ser analisados os seguintes itens:
Profundidade máxima de corrosão: a profundidade do maior alvéolo na área corroída deve ser
quantificada; Espessura original do tubo, medida no momento da inspeção; Comprimento
longitudinal da área corroída e Raio do tubo.
Nota:
a) O gráfico está dividido em duas regiões, uma região de aceitação, onde nenhuma
intervenção em termos de caldeiraria necessita ser feita e outra de rejeição, onde alguma
intervenção se faz necessária, ficando a critério do Técnico de Inspeção e do Engenheiro de
Inspeção / PH o tipo de intervenção a ser feita.
Quando necessário definir a Espessura Mínima, o valor de espessura mínima aceitável deve ser
considerado como um guia conservativo, um ponto onde uma decisão deve ser tomada se o
ponto deve ser condenado ou se análise mais detalhada deve ser feita conforme no anexo 2
deste documento. Entretanto, o valor de espessura mínima mais conservativa é obtido
subtraindo-se à sobre espessura de corrosão da espessura nominal. Pontos com valores acima
desse limite podem ser considerados aprovados sem necessidade de considerações mais
abrangentes. Quando necessário a realização de cálculos para determinação da espessura
mínima, deve-se verificar que a espessura mínima para resistir aos esforços mecânicos será o
maior valor entre a espessura mínima calculada conforme ASME B31.3 ou a espessura mínima
estrutural recomendada pelo API 574. A espessura mínima necessária conforme critérios do
ASME B31.3 deve ser determinada utilizando a seguinte equação:
t = P*D
2*S*E
Onde:
t1 = espessura mínima requerida para pressão interna (mm);
P = pressão manométrica de projeto do tubo (kgf/cm²);
D = diâmetro externo do tubo (mm);
S = tensão admissível do material do tubo na temperatura de projeto (kgf/cm²);
E = eficiência de solda.
De acordo com o API 574, os valores de espessura mínima estrutural para sistemas construídos
em aço carbono e aços de baixa liga, que operem em temperatura abaixo de 205°C, sem
significativos carregamentos externos, carregamentos térmicos ou vibração excessiva estão
descritas no anexo 2 deste documento.
Quando requeridos, os Ensaios Não Destrutivos (END) devem ser executados de acordo com os
procedimentos internos específicos e das exigências do código ASME – Seção V. Para
tubulações fabricadas em aços inoxidáveis, materiais não ferrosos e revestidas, os END´s
aplicados deverão ser definidos de acordo com os critérios pré-estabelecidos pelo engenheiro
de inspeção / PH.
Quando aplicável, os Ensaios Mecânicos e análise de Laboratório deverão ser definidos pelo
técnico de inspeção e/ou do engenheiro de inspeção / PH na ocasião da inspeção ou do plano
de inspeção previamente definido.
Poderá ser efetuado o teste de martelo ”Teste sensitivo” em conexões de pequeno diâmetro de
tubulações. Atentar para que não se utilize força demasiada evitando deformações na
tubulação e/ou seus acessórios. Quando realizado o Teste Sensitivo, a tubulação estará
aprovada se a mesma não apresentar deformação sensível ou apresentar som característico de
O anexo FMG 5030-00764 – Check list de inspeção cadastrado no BDO apresenta um modelo
simplificado para uso durante a inspeção em campo.
6. DISPOSIÇÕES GERAIS
Os Integrantes são responsáveis por conhecer e compreender todos os Documentos Orientadores
que lhes forem aplicáveis. De forma similar, os Líderes são responsáveis por garantir que todos os
Integrantes de sua equipe compreendam e sigam os Documentos Orientadores aplicáveis da
Companhia.
Os Integrantes que tiverem perguntas ou dúvidas a respeito desta Instrução de Trabalho, incluindo
seu escopo, termos ou obrigações devem entrar procurar seus respectivos Líderes e, se necessário
Caso qualquer Integrante e/ou Terceiro tenha conhecimento de uma potencial conduta ilegal ou
antiética, incluindo potenciais violações às Leis Anticorrupção aplicáveis e/ou Documentações
Orientadoras da Braskem, incluindo este Documento, devem imediatamente reportar a potencial
violação ao Canal Linha de Ética ou a área de Compliance da Companhia. Todos os Líderes devem
continuamente encorajar seus liderados a reportar violações ao Canal Linha de Ética.
Nenhuma regra prevista nas Documentações Orientadoras da Braskem, incluindo esse Documento,
proibirá que Integrantes ou Terceiros possam reportar preocupações ou atividades ilegais para as
autoridades reguladoras correspondentes.
Leandro Pigatti
DEFINIÇÕES
Seguem abaixo as definições dos termos utilizados nesta Instrução de Trabalho iniciados com letra
maiúscula.
Linhas: Parte integrante de um sistema de tubulações e que interliga geralmente dois equipamentos,
um equipamento e uma tubulação ou duas tubulações diferentes.
Nomenclatura de linhas: Consiste em um código que pode ser alfa-numérico composto, que
identificam a linha.
Pontos de injeção de produto: Ponto de injeção de produto na linha da tubulação.
Purgadores de vapor stream-traps: São dispositivos automáticos que separam e eliminam o
condensado formado nas tubulações de vapor e aparelhos de aquecimento, sem deixar escapar o
vapor.
Reparo: Podemos classificar como “reparo” toda a intervenção executada numa tubulação com o
propósito de recolocá-la nas suas condições de projeto.
Sistema de tubulações: Conjunto de tubulações usadas para conduzir fluidos, interligadas entre si
e/ou equipamentos estáticos ou dinâmicos e sujeitas às mesmas condições de projeto (temperatura e
pressão) ou as mesmas condições de deteriorações.
Steam-trace (traço de vapor): Sistema de aquecimento empregado em conjunto com isolamento
térmico, é utilizado nas tubulações para compensar as perdas térmicas, e manter os líquidos de alta
viscosidade em condições de fluir, evitar a condensação de determinadas substâncias, ou manter a
temperatura do fluido transportado.
Suportes de tubulação: Suportes de tubulação “pipe-supports” são os dispositivos destinados a
suportar os pesos e os demais esforços exercidos pelos tubos ou sobre os tubos, transmitindo esses
esforços diretamente ao solo, às estruturas vizinhas, a equipamentos ou, ainda, a outros tubos
próximos. Existe uma grande variedade de tipos e modelos diferentes de suportes de tubulação. De
acordo com a função principal que podem exercer, os suportes podem ser classificados em:
Dispositivos que absorvem as vibrações – dispositivos absorvedores de vibrações - amortecedores
dampers; Suportes destinados a limitar os movimentos dos tubos “restraints”; Dispositivos de fixação
total – ancoragens “anchors”; Dispositivos que permitem apenas movimentos em uma direção –
guias “guides”; Dispositivos que impedem o movimento em um sentido – batente “stops”;
Dispositivos que impedem os movimentos laterais – contraventos “bracing”; Suportes destinados a
sustentar pesos (Fixos; Semimóveis “pipe-hangers”; Móveis - suportes de mola “spring-hangers” e
suportes de contrapeso).
Tubo: Conduto de seção circular, resistente a pressão.
Válvulas: São componentes de tubulações que servem para atuar no fluxo do fluido transportado,
ou seja, bloqueando-o, permitindo-o ou controlando-o. Quanto à sua função, as válvulas podem ser
classificadas como:
Válvulas auto-operadas - São as que apresentam o elemento sensor integrados internamente ao
corpo da válvula. Apresentam-se em diversos tipos construtivos, específicos para cada
finalidade. A auto-operação pode ser feita através de sensores integrados à válvula,
transmitindo energia ao elemento controlador, ou através do próprio elemento controlador, que
se desloca sob efeito direto das variações das condições controladas. Enquadram-se neste
grupo, por exemplo, as válvulas termostáticas, pressostáticas, de alívio, de retenção,
reguladoras de pressão, etc.
Válvulas combinadas - são as que devido à sua forma construtiva, podem apresentar, durante o
seu funcionamento, características relativas ora a um grupo, ora a outro.
Válvula de controle de fluxo com retenção incorporada.
Válvula de Segurança e ou/Alívio - responsável pela proteção de equipamentos.
Válvulas de bloqueio - são as que trabalham, geralmente em condições de abertura ou
fechamento total das passagens do fluido, bem como em posições intermediárias de abertura,
fixados através de comando externo. Como exemplo, podemos citar as seguintes válvulas:
Gaveta; Globo; Agulha; Borboleta; Esfera; Macho; Diafragma; Direcionais; Pneumática e
hidráulicas; Solenóide.
Válvulas de controle - são as que apresentam capacidade inerente para modulação de
características do fluxo, como vazão, pressão e temperatura, sem intervenção manual.
Zona / pontos mortos (deadlegs): regiões da tubulação que normalmente não apresentam fluxo.
Exemplos: Drenos; Vents; Conexões não utilizadas normalmente e Trechos finais de tubulações.
ANEXOS
INFORMAÇÕES DE CONTROLE
Controle de alterações:
Idiomas:
Idioma(s):