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Escoliose

→ Escoliose → Um desvio tridimensional no eixo da


coluna deum indivíduo
→ Rotações e inclinações
→ Curva em “S” e “C”
→ Escolioses leves geralmente são assintomáticas

Tipos
→ 60% Idiopáticas
→ Neurológicas → paralisia cerebral,
mieolomeningocele, distrofias, seringomielias
→ Musculoesqueléticas → discrepância entre os
membros, displasia de quadril, osteogênese
imperfeita
→ Problemas do tecido conjuntivo → síndrome de
Marfan, homocistinúria, Sindrome de Ehlers-
Danlos
→ Congênita → falha na segmentação vertebral
80% em adolescentes

Considerações
→ Determinar origem da escoliose (idiopática ou não);
→ Determinar se existe chance do aumento da curvatura;
↳ Sexo → 80-90% dos pacientes com curvaturas maiores do que 30º
são mulheres
↳ Potencial de crescimento → maturidade óssea / classificação de
Risser
↳ Magnitude da curvatura no momento do diagnóstico;

Avaliação
Classificação de Risser
A classificação de Risser é usada para classificar a maturidade esquelética com
base no nível de ossificação e fusão das apófises da crista ilíaca. O seu uso
clínico é importante no acompanhamento de crianças e adolescentes com
escoliose. Neste sistema, quanto maior o estágio de Risser, maior a
probabilidade de ossificação das cartilagens de crescimento, especialmente da
coluna vertebral, menor a velocidade de crescimento e menor chance de
acentuação da curva da escoliose.

Mensuração → Ângulo de Cobb


é a técnica mais adotada para quantificar a magnitude das deformidades da
coluna, especialmente no caso da escoliose, em radiografias simples em AP e
perfil. Também é utilizada para avaliação do plano sagital da escoliose e para a
medição de cifose e lordose.

Radiografia
1. Definir vértebras limites que são mais inclinadas
nas extremidades da curva;
2. Traçar linhas;
3. Medir ângulo resultante;
Avaliação
→ Medida bidimensional;
→ Considerada escoliose um Cobb > 10º
→ Estruturada ou não;
→ Exame Físico;
→ Giba ou gibosidade;
→ Teste de Adam;

Sintomas
→ Geralmente assintomático;
→ Deformidade visível / cosmético;
→ Dor;
→ Limitação da mobilidade articular;
→ Alterações cardíacas e respiratórias/pulmonares nos casos severos;
História Natural:
→ Curva não costuma progredir em pacientes com escoliose idiopática de
até 30º que já estejam em fase de maturação óssea completa;
→ Curvas maiores do que 50º costumam progredir; 1º por ano;

Tratamento
→ Wait and see (<25º);
→ Uso de coletes para impedir progressão da curva (Milwalkee, Boston) →
20º e 50º que tenham potencial de crescimento;
→ Exercícios para melhora da função muscular;
→ Relaxamento muscular → manobras miofasciais
→ Artrodese → curva superior a 45-50º em pacientes com maturação óssea;

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