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Siurbprojetogeometrico 140528193526 Phpapp02 PDF
Siurbprojetogeometrico 140528193526 Phpapp02 PDF
Dp-p)$ diret
1. OBJETIVO
O objetivo deste documento é apresentar as diretrizes relativas ao projeto
geométrico de vias urbanas, a serem seguidas no desenvolvimento de projeto de vias
públicas na PMSP.
2. INTRODUÇÃO
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A(s) via(s) a ser (em) projetada (s) será (ão) inicialmente classificada (s) em uma
das categorias descritas a seguir, com o objetivo de fixar os parâmetros para locação
e projeto:
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Quadro 3.1
Via Arterial Principal >10.000 3.50-3,60 3.50 200 + 6% 5.50 Via Expressa
ou Expressa (transição)
Via Coletora 1 501 a 5.000 3,00-3,50 2.50 50 10% 4.50 Via Principal
Principal
Via Coletora 401 a 1.500 3,00 2.50 50 12% 4.50 Via Principal
Secundária
Via Local
Residencial com 100 a 400 2.70-3,50 1,50-2 00 20 15% (*) 4.00 Via Local
passagem
>500 - - 8% 4.50
Notas:
(1) As dimensões básicas indicadas no Quadro 3.1 foram ajustadas
(2) Conforme especificações do Código Nacional de Trânsito
(3) Rampa máxima, em tangente, para caminhões leves de até 16 t (160 kN)
(4) Vias oficiais estritamente locais, com Cadlog e arruamento aprovado, já implantadas, possuindo
rampas superiores a 15% e até o limite de 24% poderão, excepcionalmente, ser pavimentadas pela
PMSP, com pavimentação compatível com a declividade da via, a ser definida pelo projeto
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• bordas da pista;
• bordas do acostamento;
• eixo, com indicação do estaqueamento contínuo, de todas as vias;
• localização, estacas e coordenadas dos pontos notáveis do alinhamento horizontal
de todas as pistas (PC's, PT's, PI's, etc.);
• dados analíticos do alinhamento horizontal, tais como:
- raios das curvas circulares;
- parâmetros das clotóides;
- comprimento das curvas;
- ângulos centrais das curvas circulares;
- deflexões das clotóides;
- tangentes externas;
- coordenadas dos centros das curvas circulares;
- outros aplicáveis.
• dimensões planimétricas necessárias e suficientes para a definição das obras;
• localização e limites das obras de arte correntes e especiais, com suficiente
referência ao estaqueamento das vias, para permitir sua inequívoca identificação e
locação;
• localização e limites dos muros de arrimo, obras de contenção, etc;
• linhas aproximadas do limite externo de terraplenagem (pés de aterro e cristas de
corte);
• limites da faixa de desapropriação;
• coordenadas e igualdade de estacas para todas as interseções, inícios e términos
de eixos em planta;
• igualdade de estacas (e coordenadas, quando necessário) de pontos geométricos
notáveis, tais como:
- centro nos narizes físicos;
- início e fim dos "tapers";
- mudança de eixo;
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Nos cruzamentos, o raio mínimo das guias será de 3,0 metros e os raios
subseqüentes deverão ser múltiplos de 0,50 metro, sendo utilizados, sempre que
possível, os valores indicados no Quadro 3.2.
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Quadro 3.2
Curvas de concordância das ruas - padronização dos raios
ÂNGULOS RAIOS
De 00°00' a 15°00' 3,00
De 15°01' a 20°00' 4.00
De 20°01' a 30°00' 5,00
De 30°01' a 40°00' 5,50
De 40°01' a 45°00' 6,00
De 45°01' a 50°00' 6,50
De 50°01' a 60°00' 7,00
De 60°01' a 70°00' 7,50
De 70°01' a 80°00' 8.00
De 80°01' a 90°00' 9,00
De 90°01' a 100°00' 9,50
De 100°01' a 110°00' 10.00
De 110°01' a 120°00' 11.00
De 120°01' a 130°00' 11.50
De 130°01' a 135°00' 12,00
De 135°01' a 140°00' 12.50
De 140°01' a 150°00' 13,00
De 150°01' a 160°00' 13.50
De 160°01' a 180°00' 14.00
l2
S=
2R
sendo:
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5.2 PERFIS
Nos desenhos dos perfis longitudinais deverão constar, pelo menos, os seguintes
dados e indicações:
• perfil longitudinal do terreno original, na projeção horizontal do eixo que define o
alinhamento geométrico em planta;
• linha do greide acabado no ponto de aplicação do mesmo, como definido nas
seções transversais tipo;
• locação gráfica e indicação da estaca e cota dos PIV's, PCV's, PTV's e soleiras,
• indicação analítica de:
- comprimento das curvas verticais de concordância (L);
- rampa, em percentagem (i);
- parâmetro K das curvas verticais (K = L/A, sendo A a diferença
algébrica das rampas em percentagem);
- ordenada da curva vertical sob o PIV (e);
- cotas da linha do greide acabado em intervalos de 20 metros e em
estacas coincidentes com aquelas das seções transversais, mostradas
nos rodapés dos perfis;
- cotas das bordas livres do pavimento, quando o perfil deste não for
paralelo ao perfil da linha do greide, de modo que as cotas de bordo
estejam referidas às mesmas estacas onde estão fixadas as cotas do
greide;
- indicação dos eixos das vias transversais e inscrição de sua
denominação;
- indicação das soleiras das propriedades lindeiras com respectivas cotas;
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• O projeto de greide da via urbana deverá ser o mais uniforme possível, evitando as
constantes quebras do alinhamento vertical e os pequenos comprimentos de
rampas.
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Com base em dados e/ou conclusão dos estudos geotécnicos, serão definidos o
tráfego e outros aspectos pertinentes ou aplicáveis às características básicas da seção
transversal de todos os tipos de pistas incluídas no projeto. As características básicas a
serem definidas incluem, mas não se limitam, a:
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Entre outras, algumas das condicionantes que podem requerer seções especiais
são enumeradas a seguir:
Para melhor atender a sua finalidade, não será requerido que essas seções
especiais observem espaçamento definido, nem ortogonalidade, com respeito ao eixo.
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Assim sendo, as seções poderão ser oblíquas, meias seções, com defasagem entre as
duas meias seções, etc. O título da seção deverá conter os dados necessários para sua
correta interpretação, isto é, estaca no eixo, ângulo em relação à perpendicular, etc.
Eventualmente, será indicada em planta a situação dessas seções, atendo-se ao
mínimo necessário à compreensão do projeto.
A seção transversal da via, por definição, é caracterizada como sendo espaço físico
delimitado entre as partes fronteiriças das propriedades.
• deverá haver uma fixação de largura desejável para os passeios e largura máxima
para a área revestida dos mesmos, visando não onerar os custos da obra:
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• quando a seção transversal da via for superior à necessária para implantação das
faixas de pedestres e tráfego de veículos, deverá ser previsto o aproveitamento do
espaço excedente com a introdução de faixas de urbanização. Essas faixas de
urbanização, convenientemente dispostas, permitirão futuros alargamentos da
faixa de tráfego de veículo, sem demolição de passeios.
O eixo de simetria deverá ser o ponto mais alto da parábola que determinará o
abaulamento da via urbana. Considerar-se-á, como flecha, a altura entre a linha
horizontal que liga os fundos das sarjetas e o ponto de inflexão dessa parábola. A flecha
deverá ser calculada pela fórmula:
L(100) ⋅ (4 ⋅ i )
f = , sendo:
600
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6.2.2 Desenhos
6.3.2 Desenhos
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A via deverá ser desenhada de forma que a última estaca de uma prancha ou perfil
longitudinal seja a primeira estaca da prancha seguinte. Nenhum acidente topográfico
ou serviço proposto deverá aparecer além das linhas de corte.
Os PC's, PT's, TS's, SC's, CS, e STs do eixo e de todas as linhas básicas deverão
ser anotados por meio de círculo de 5 cm de diâmetro na escala correspondente ao
desenho, com setas indicativas localizadas no interior da curva, devendo esses pontos
ser identificados pela designação, o raio e o desenvolvimento, que deverão ser
anotados no interior da curva.
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Normalmente, a linha básica será o eixo. Quando a largura da via for variável, será
preciso fornecer várias dimensões, para que a executante das obras possa posicionar
corretamente as bordas do pavimento, as guias, os passeios, etc. Nas vias de largura
diferentes, mas uniformes, as dimensões deverão ser dadas no começo e no fim de cada
trecho e nos casos em que trechos de largura constante abranjam a prancha toda, essa
largura deverá ser anotada nos lados direito e esquerdo da prancha. Deverão ser
fornecidos os raios de todas as curvas, inclusive narizes, sendo que os PC's e PT's
deverão ser amarrados por estaca.
Se existir uma faixa de largura variável, com linhas básicas separadas para cada
pista. deverão ser desenhados dois perfis diferentes com as respectivas linhas do terreno.
Todo perfil longitudinal deverá ser desenhado em faixa reticulada, cujas quadrículas
deverão ter 1 cm de lado em escala natural.
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A ponta de flecha deverá apontar para a linha onde há mudança no greide, devendo
haver em uma seção transversal tantas flechas quantas forem as mudanças no greide.
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Quando as bordas de qualquer faixa (em geral das externas) forem arredondadas,
para melhorar a aparência, as cotas deverão ser fornecidas em intervalos regulares ao
longo das bordas da faixa, em complemento às flechas de declividade.
As cotas, tanto dos pontos altos como dos baixos, deverão ser anotadas na prancha
em suas respectivas posições.
As seções transversais deverão ser representadas por meio de linhas contínuas com
suas respectivas estacas devidamente anotadas.
Dever-se-á dispensar cuidado especial para que os eixos das seções resultem
centralizados numa mesma coluna.
O terreno deverá ser desenhado por meio de linhas contínuas de traço fino. Todos
os muros, tubulações transversais, estruturas, etc., porventura já existentes, deverão ser
desenhados por meio de linhas tracejadas.
De modo geral, o intervalo entre duas seções transversais consecutivas deverá ser de
20 m. Todavia, outras seções suplementares poderão ser desenhadas para esclarecerem
os elementos existentes ou projetados e para aumentarem a precisão dos cálculos de
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• Cota do greide;
• Gabarito projetado, incluindo:
- Guias, canteiros, muros e passeios;
- Declividade transversal dos taludes;
- Esboço para cota inferior do sistema de drenagem: entradas, muros de ala
poços de visita, tabulações, etc;
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