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ELEMENTOS BÁSICOS DO
PROJECTO GEOMÉTRICO
RECONHECIMENTO
(i) a delimitação dos locais convenientes para a passagem da
rodovia, a partir da obtenção de informações básicas a
respeito da geomorfologia (topografia, hidrologia, geologia e
geotecnia) e das condições sócio econômicas da região; e,
RECONHECIMENTO – TAREFAS
1. Coleta de dados sobre a região (mapas, cartas, fotos aéreas,
topografia, dados sócio-econômicos, tráfego, estudos geológicos e
hidrológicos existentes, etc);
2. Observação do terreno dentro do qual se situam os pontos obrigatórios
de passagem de condição (no campo, em cartas ou em fotografias
aéreas);
3. A determinação das diretrizes geral e parciais, considerando-se apenas
os pontos obrigatórios de condição;
4. Determinação dos pontos obrigatórios de passagem de circunstância;
5. Determinação das diversas diretrizes parciais possíveis;
6. Seleção das diretrizes parciais que forneçam o traçado mais próximo
da diretriz geral;
7. Levantamento de quantitativos e custos preliminares das alternativas;
8. Avaliação dos traçados.
Fig.01-Reconhecimento
TIPOS DE RECONHECIMENTOS
Terrestre ou Directo;
Cartas e Fotos;
Aerofotogramétricos.
EXPLORAÇÃO
Tomando como base a diretriz escolhida na etapa de reconhecimento,
nesta etapa, é realizado um levantamento mais preciso, mais detalhado,
que busca melhorar o traçado inicialmente proposto. A exploração
obedece seguintes fases:
• Levantamento Planimétrico (distâncias e ângulos);
• Medidas de distâncias (estacas);
• Medidas de ângulos (azimutes, rumos e deflexões);
• Levantamento Altimétrico Longitudinal – determina a cota de todas as
estacas e pontos de interesse;
• Levantamento Altimétrico Transversal – altura dos pontos de interesse
localizados lateralmente a linha da poligonal;
PROJECTO
Memória de cálculo;
Justificativa de soluções e processos adotados;
Quantificação dos serviços e orçamento;
Especificações dos materiais;
Processos executivos dos serviços.
O Projecto divide-se em duas partes:
1. Projecto em Planta
Eixo da estrada, com estaqueamento e curvas de nível a cada metro;
Bordas da pista, pontos notáveis e elementos das curvas;
Localização de obras de arte corretes e especiais;
Offsets de terraplenagem;
Limites da faixa de domínio;
Propriedades, culturas e acessos;
Benfeitorias existentes.
Fig.05- Projecto em planta
2. Projecto em perfil
Perfil Longitudinal
O perfil do terreno;
A linha de greide(inclinação vertical da estrada);
As estacas e as cotas dos pontos notáveis;
O comprimento das curvas de concordância;
As rampas;
As cotas do greide em estacas inteiras e em seções especiais;
Localização das obras de arte.
Fig. 06.-Perfil Longitudinal
Perfil Transversal
Definição da plataforma (acostamento, faixas de tráfego, etc);
Taludes de corte e/ou aterro;
Obras de Arte, dispositivos de drenagem e obras de proteção;
Áreas de corte e/ou aterro;
Off-sets(linhas de encontro dos taludes com o terreno natural) de
terraplenagem e faixa de domínio;
Informações complementares
Fig.07-Perfil Transversal
Fig.08-Perfil Transversal
DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS
No lançamento de traçados para as estradas, estes devem ser
considerados como entidades tridimensionais contínuas, com mudanças
de direção fluentes e gradativas. Assim, é sempre necessário buscar a
continuidade espacial dos traçados, mediante intencional e criteriosa
coordenação dos seus elementos geométricos constituintes, em especial
dos elementos planimétricos e altimétricos, visando ao adequado
controle das condições de fluência ótica e das condições de dinâmica
de movimento que o traçado imporá aos usuários.
Fig.09-Representação esquemática
Fig.10-Pistas Sem e com curva óptica