Entende-se por projeto geométrico de uma estrada ao processo de correlacionar os seus elementos físicos com as características de operação, frenagem, aceleração, condições de segurança, conforto, etc.
Entende-se por projeto geométrico de uma estrada ao processo de correlacionar os seus elementos físicos com as características de operação, frenagem, aceleração, condições de segurança, conforto, etc.
Entende-se por projeto geométrico de uma estrada ao processo de correlacionar os seus elementos físicos com as características de operação, frenagem, aceleração, condições de segurança, conforto, etc.
Entende-se por projeto geomtrico de uma estrada ao processo de correlacionar os seus
elementos fsicos com as caractersticas de operao, frenagem, acelerao, condies de segurana, conforto, etc. Em todo projeto de engenharia, e em particular nos projetos de estradas, pode-se, em geral, optar entre diversas solues. decisivo para a escolha da soluo final o critrio adotado pelo projetista, a sua experincia e o seu bom senso. Dever ento o projetista escolher os traados possveis e, em seguida, compar-los entre si, atendendo a diversos critrios que sero apresentados ao longo desta disciplina, tais como raios mnimos de curvas horizontais, inclinaes de rampas, curvas verticais, volumes de cortes e aterros, superelevao, superlargura, etc.).Os critrios para o projeto geomtrico de estradas baseiam-se em princpios de geometria, de fsica e nas caractersticas de operao dos veculos. Incluem no somente clculos tericos, mas tambm resultados empricos deduzidos de numerosas observaes e anlises do comportamento dos motoristas, reaes humanas, capacidades das estradas j existentes, entre outras. A construo de uma estrada deve ser tecnicamente possvel, economicamente
vivel
socialmente
abrangente.
2. Perfil Longitudinal
O perfil longitudinal de um rio est intimamente ligado ao relevo, pois
corresponde diferena de altitude entre a nascente e a foz ou confluncia com outro rio. Por isso, ao analisar o perfil longitudinal, possvel constatar sua declividade ou gradiente altimtrico, pois se trata de uma relao visual entre a altitude e o comprimento de um determinado curso dgua. O traado em planta de uma rodovia permite que o movimento sobre o plano horizontal seja estabelecido, sendo compatveis as devidas condies de segurana e velocidade. A topografia e locais obrigados de passagem tambm impem condies no traado. Se a topografia montanhosa (ou escarpada) h a necessidade de estabelecimento de rampas mais ngremes e estabelecimento da via abaixo ou acima da superfcie natural (nas reas de corte e aterro).Para
uma melhor anlise dos fatores acima, utilizada a representao grfica do
perfil Longitudinal , o qual corresponde ao alinhamento espacial do eixo, inscrito em uma superfcie cilndrica vertical e aberta rebatida em um plano vertical. Sua diretriz o traado em planta e suas geratrizes so as linhas verticais. Perfis longitudinais so grficos, onde no eixo das ordenadas (y) so apresentadas as cotas altimetrias e, no eixo das abscissas (x) so representadas as estacas ou distncias
horizontais correspondentes (no
caminhamento do eixo da rodovia). (A escala do eixo das ordenadas , quase
sempre, dez vezes maior que a das abscissas). Destes valores permitem se obter as rampas, ou inclinaes, do terreno e das eventuais tangentes verticais que o perfil abriga. DN a diferena de nvel entre dois pontos, DH a distncia horizontal entre eles.
2.1 Interseces de um plano vertical com o terreno
2.2 Nivelamento do perfil
2.3 Estaqueamento
2.4 Nivelamento perfil caderneta
2.5 Desenho do perfil
Verificar a menor e maior cota calculada, para que todas se encaixem adequadamente no desenho. O desenho feito, em geral, em duas escalas, uma horizontal (H) e uma vertical (V). Sendo a Escala vertical igual a 10 vezes a escala horizontal. (Ex: sendo H = 1/1000, V = 1/100). As medidas horizontais so o estaqueamento ou distncias determinadas. As medidas verticais so as cotas. No papel milimetrado, colocar o referencial das medidas horizontais e verticais em linhas cheias; As cotas/altitudes devero ficar a esquerda do incio do desenho e identificadas a cada metro por valores inteiro.
3. Sees transversais
Uma seo transversal em rodovias e ferrovias caracterizada pela sua
plataforma, elemento principal, e elas linhas de talude, ou simplesmente taludes, de corte ou de aterro. Em terraplenagem pode-se ter trs tipos de sees transversais aps a execuo do servio:
seo em corte pleno, ou em corte;
seo em aterro pleno, ou em aterro; seo mista, com parte da seo em corte e parte em aterro.
4. 1 Transversal aterros
Na seo transversal em aterro, parte da sarjeta constituda de meio-fio, sem
apoio direto, devendo ser colocada uma leira de solo socado para prover este apoio. Para o clculo da largura da plataforma de terraplenagem do exemplo da figura 6, ser considerado que a leira tem 0,30 m em sua base, com espessura de pavimento de 0,80 m, sendo a declividade do talude de aterro de 2:3
3.2 Transversal em corte
Na seo transversal em corte, parte da sarjeta est apoiada diretamente no
talude ele corte. Sendo assim, para o clculo da largura da plataforma de terraplenagem tem-se de subtrair a largura correspondente a esta parte da sarjeta: na figura 5 foi considerado que esta parte da sarjeta tem 0,40 m e que o pavimento
tem a espessura de 0,80 m. Estando o pavimento apoiado
lateralmente no talude de corte.
3.3 Transversais mista
4. Exigncias Bsicas para a Seo Transversal
Dentro da rede de estradas, cada segmento deve preencher uma determinada
tarefa. As premissas de trfego e de trnsito para as sees transversais de estradas fora de reas urbanizadas devem respeitar metas de organizao de espaos. Dentro de reas urbanizadas, estas premissas devem, alm disto, ser obtidas dos planos de crescimento do trfego ou de planos equivalentes de instituies locais. Para escolha dos componentes das sees transversais de estradas, os fatores determinantes so: a segurana do trafego; a qualidade do desenrolar deste e tambm os custos de construo e manuteno. As metas de proteo da natureza e do paisagismo, do urbanismo e de proteo do meio ambiente devem tambm ser consideradas. Dentro de reas urbanizadas, as exigncias que o ambiente marginal impe ao espao das estradas (p. ex.: proporcionalidade e configurao urbana) devem ser ponderadas com relao s exigncias de trnsito.